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Regulamento do Fundo Social dos funcionários do Serviço de

Migração e Fronteira

CAPÍTULO I
Disposições Gerais

Artigo 1.º
Denominação e Natureza Jurídica

O Fundo Social dos funcionários do Serviço de Migração e Fronteira é um fundo particular de


solidariedade social sem fins lucrativos, regida pelo presente regulamento e pela legislação que
lhe for aplicável.

Artigo 2.º
Objectivos

São objectivos do fundo:


a) Promover o intercâmbio social, desportivo, artístico e cultural.
b) Propiciar aos associados mais benefícios financeiros.

Artigo 3.º
Associados

1. Podem ser associados, pessoas singulares ou colectivas que se proponham, mediante


pagamento de quotas, contribuir para a realização dos fins do fundo.
2. A qualidade de associado prova-se pela inscrição em registo apropriado que a
associação obrigatoriamente possuirá.
3. A qualidade de associado é intransmissível.

Artigo 4.º
Categorias

1. Haverá duas categorias de associados:


a) Efectivos;
b) Honorários.
2. Associados Efectivos, são as pessoas singulares ou colectivas, que se proponham
colaborar na realização dos fins da associação obrigando-se ao pagamento da quota
mensal, nos montantes fixados pela Assembleia Geral;
3. Associados Honorários, são as pessoas, singulares ou colectivas, que adquiram essa
qualidade em virtude das relevantes contribuições ou através de serviços prestados a
favor da instituição e cuja proposta seja aprovada na Assembleia Geral, por pelo menos
dois terços dos membros.
Artigo 5.º
Candidatura e decisão de admissão

1. O interessado em se tornar associado efectivo do fundo social deve solicitar nos


serviços administrativos do SMF o processo de candidatura.
2. A decisão de admissão e consequente inscrição é da competência da Direcção.
3. A Direcção decide e dá conhecimento ao interessado no prazo máximo de 5 dias úteis a
contar da data da inscrição do mesmo.
4. Para a admissão exige-se o pagamento do valor da quota correspondente a dois meses.
5. Qualquer admissão ao fundo ocorrerá após a devida aprovação do relatório e contas de
exercícios do ano anterior, salvo o pagamento do valor correspondente a quota existente
na altura de sua entrada.

Artigo 6.º
Direitos e deveres

1. São direitos dos associados:


a) Participar nas reuniões da Assembleia Geral;
b) Eleger e ser eleito para os cargos sociais;
c) Requerer a convocação da Assembleia Geral extraordinária, nos termos do presente
diploma;
d) Examinar os livros, relatórios e contas e demais documentos, desde que o requeiram
por escrito com antecedência mínima de 10 dias e se verifique um interesse pessoal,
directo e legítimo.
2. São deveres dos associados:
a) Pagar pontualmente as suas quotas, tratando-se de associados efectivos;
b) Comparecer às reuniões da Assembleia Geral;
c) Observar o presente regulamente e as deliberações da Direcção;
d) Desempenhar com zelo, dedicação e eficiência os cargos para que foram eleitos.
e) Zelar pelo bom nome do fundo e do SMF.

Artigo 7.º
Sanções

1. A violação dos deveres estabelecidos no presente diploma ficam sujeitas as seguintes


sanções:
a) Repreensão escrita;
b) Suspensão de direitos referentes ao ano da infracção;
c) Demissão.
2. São demitidos os associados que por actos dolosos tenham prejudicado moral ou
materialmente a associação.
3. As sanções previstas nas alíneas a) e b) do n.º1 são da competência da Direcção.
4. A suspensão de direitos não desobriga o associado do pagamento de titularidade da
quota e demais débitos até essa data.
5. A demissão é sanção da exclusiva competência da Assembleia Geral, sob Proposta da
Direcção.
6. A aplicação das sanções previstas no n.º1 só se efectivará mediante audiência
obrigatória do associado.
Artigo 8.º
Condições do exercício dos direitos

1. Os associados efectivos só podem exercer os direitos referidos nos presentes estatutos,


se tiverem em dia o pagamento das suas quotas.
2. Só são elegíveis para os órgãos sociais, os associados que cumulativamente estejam há
um ano no pleno gozo dos seus direitos associativos e dois anos como funcionário do
SMF.

Artigo 9.º
Perda da qualidade de associado

1. Perdem a qualidade de associado:


a) Os que pedirem o seu afastamento;
b) Os que deixarem de pagar as suas quotas durante seis meses;
c) Os que forem demitidos nos termos previstos no presente diploma.
2. O associado que por qualquer forma deixar de pertencer à associação não tem direito a
reaver as quotizações que haja pago, sem prejuízo da sua responsabilidade, por todas as
prestações relativas ao tempo em que foi membro da associação.

CAPÍTULO II
Dos Órgãos Sociais

Secção I
Disposições gerais

Artigo 10.º
Órgãos sociais

1. São órgãos sociais do fundo:


a) Assembleia Geral;
b) Direcção;
c) Conselho Fiscal.
2. Os órgãos sociais do fundo têm um mandato de três anos e são compostos por três
membros.
3. As deliberações dos órgãos sociais são tomadas, por regra, por maioria simples.
4. Os actos eleitorais são calendarizados pela Direcção em exercício e decorrem no SMF.
5. Todos os membros dos órgãos sociais conservar-se-ão em função até a tomada de posse
de novos membros.
6. O exercício de qualquer cargo nos órgãos sociais é gratuito.

Artigo 11.º
Incompatibilidade

O membro eleito para um órgão social do fundo, e em efectividade de função, não pode ser
simultaneamente eleito para o outro órgão social do fundo.

Secção II
Assembleia Geral

Artigo 12.º
Constituição e Competência

1. A Assembleia Geral e o órgão soberano, representa a universalidade dos seus


associados e as suas deliberações são obrigatórias para todos, desde que tomadas em
conformidade com a lei e pelo presente regulamento.
2. A Assembleia Geral do Fundo Social e constituída por todos os associados admitidos,
que tenham as suas quotas em dia e não se encontrem suspensos.
3. A assembleia e dirigida pela respectiva mesa que se compõe de um presidente, um
primeiro secretário e um segundo secretário.
4. Compete a Assembleia Geral deliberar sobre as matérias não compreendidas nas
atribuições dos outros órgãos.

Artigo 13.º
Reuniões da Assembleia Geral Ordinária

1. A Assembleia Geral reunirá obrigatoriamente:


a) Em Outubro para aprovação do relatório e contas, bem comoa aprovação do
parecer do Conselho Fiscal;
b) Em Dezembro para apreciação e votação do orçamento e do programa de acção
para o ano seguinte;
c) No final de cada mandato para eleição dos titulares dos órgãos associativos.

Artigo14.º
Reuniões da Assembleia Geral Extraordinária
A Assembleia Geral reunirá em sessão extraordinária quando convocada pelo presidente da
mesa da Assembleia Geral, por iniciativa deste, a pedido do órgão executivo ou do Conselho
Fiscal ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos associados no pleno gozo dos seus
direitos.

Artigo 15.º
Convocatória

1. A Assembleia Geral é convocada com 30 dias de antecedência pelo presidente da mesa.


2. A convocatória é obrigatória e processa-se através de correio electrónico do
funcionário, na sua falta, por meio considerado adequado.
3. Da convocatória, constará obrigatoriamente o dia, a hora, o local e os pontos a discutir.

Artigo 16.º
Deliberações e Votações

1. As deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria simples, não contando as
abstenções.
2. O direito de voto efectiva-se mediante a retribuição de um voto a cada associado.
Secção III
Da Direcção

Artigo 17.º
Composição e Funcionamento

1. A Direcção da associação é composta por:


a) Um presidente
b) Um secretário
c) Um vogal.
2. O cargo de presidente deverá ser exercido pelo inspector do Serviço de Migração e
Fronteiras com nomeação não inferior a 3 anos.
3. A Direcção reúne-se ordinariamente de três a três meses e extraordinariamente por
convocatória do seu presidente.
Artigo 18.º
Competência

Compete à Direcção gerir a associação e representá-la, incumbindo-lhe designadamente:

a) Garantir a efectivação dos direitos dos beneficiários;


b) Elaborar anualmente e submeter ao parecer do Conselho Fiscal o relatório e contas de
gerência, bem como o orçamento e programa de acção para o ano seguinte;
c) Representar a fundo em juízo ou fora dela;
d) Orientar as actividades no sentido da prossecução dos objectivos do fundo;
e) Zelar pelo cumprimento do regulamento e das deliberações dos órgãos sociais.

Secção IV
Do Conselho Fiscal

Artigo 19.º
Composição e Competência

1. O Conselho Fiscal é composto por três membros, dos quais um presidente e dois vogais.
2. Compete ao Conselho Fiscal o controlo e fiscalização do fundo, podendo, nesse âmbito,
apresentar à administração e a mesa da Assembleia Geral as recomendações que
entenda adequadas com vista do presente regulamento, e designadamente:
a) Fiscalizar a Direcção, podendo, para o efeito, consultar a documentação necessária;
b) Dar parecer sobre o relatório e contas do exercício, bem como sobre o programa de
acção e orçamento para o ano seguinte;
c) Dar parecer sobre quaisquer assuntos que a Direcção ou a mesa da Assembleia
Geral submeterem a sua apreciação;
d) Verificar o cumprimento do regulamento.

CAPÍTULO III
Regime Financeiro

Artigo 20.º
Património

O património do fundo é constituído pelos bens expressamente afectos pelos associados


fundadores bem como pelos bens ou equipamentos doados por entidades públicas ou privadas e
pelos demais bens e valores que sejam adquiridos pela mesma.

Artigo 21.º
Receitas

São receitas da associação:

a) O produto de jóias e quotas dos associados, e as eventuais contribuições


complementares pagas pelos associados;
b) Os rendimentos de bens e capitais próprios;
c) As doações, legados e heranças e respectivos rendimentos;
d) Outras receitas.

Artigo 22.º
Quotas, serviços e donativos
1. Os associados pagam uma quota mensal de valor fixado pela Direcção e ratificado em
Assembleia Geral
2. Havendo lugar a prestação de donativos ou serviços, compete à Direcção, propor à
Assembleia Geral a aprovação dos mesmos.

CAPÍTULOIV
Disposições Finais

Artigo 23.º
Extinção

1. O fundo extingue-se mediante:


a) Por deliberação da Assembleia Geral convocada para o efeito;
b) Quando o seu fim seja sistematicamente prosseguido por meios ilícitos ou
imorais;
c) Quando constatada a impossibilidade de sua sobrevivência, face a
impossibilidade de manutenção de seus objectivos;
d) Por carência de recursos financeiros e humanos.
2. Em caso de extinção os bens serão partilhados a favor dos associados, consoante o valor
da sua quota.

Artigo 24.º
Casos omissos

Os casos omissos serão resolvidos pela Assembleia Geral, de acordo com a legislação em vigor.

São Tomé, de 2018

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