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COLABORAÇÃO
Eduardo Bertolli
Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Residente de Cirurgia Geral pela PUC-SP. Título de Especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasi-
leiro de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer A. C. Camargo,
onde atua como médico titular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele. Título de
Especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Membro titular
do CBC e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Instrutor de ATLS® pelo Núcleo da
Santa Casa de São Paulo.
Rogério Bagietto
Graduado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Cirurgia Geral pela Uni-
versidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer de São
Paulo.
Fábio Carvalheiro
Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho (IAVC) e
em Cirurgia Geral pela Santa Casa de São Paulo.
ATUALIZAÇÃO 2014
Eduardo Bertolli
Direção Medcel
A medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.
ÍNDICE
lugar!
3. Avaliação radiológica ................................................... 63 4. Tratamento .................................................................. 88
4. Conduta terapêutica .................................................... 63 5. Resumo ........................................................................ 90
5. Síndromes medulares .................................................. 64
Capítulo 12 - Trauma vascular ....................... 91
6. Lesões específicas........................................................ 65
7. Resumo ........................................................................ 66 Pontos essenciais............................................................. 91
1. Introdução ................................................................... 91
Capítulo 8 - Trauma musculoesquelético ......67
2. Etiologia ....................................................................... 91
Pontos essenciais............................................................. 67 3. Avaliação inicial ........................................................... 91
1. Introdução ................................................................... 67 4. Conduta ....................................................................... 92
2. Avaliação inicial ........................................................... 67 5. Lesões vasculares específicas ...................................... 93
3. Princípios de tratamento ............................................. 68 6. Resumo ........................................................................ 95
4. Lesões de extremidades que implicam risco de óbito ..... 68
Capítulo 13 - Trauma de face ......................... 97
5. Lesões associadas ........................................................ 71
6. Resumo ........................................................................ 71 Pontos essenciais............................................................. 97
1. Introdução ................................................................... 97
Capítulo 9 - Trauma pediátrico .......................73
2. Avaliação inicial ........................................................... 97
Pontos essenciais............................................................. 73 3. Exames de imagem ...................................................... 97
1. Introdução ................................................................... 73 4. Principais lesões .......................................................... 98
2. Diferença da criança em relação ao adulto ................. 73 5. Resumo ........................................................................ 99
3. Especificidades do atendimento inicial da criança ...... 74
4. Resumo ........................................................................ 78
Capítulo 14 - Trauma da transição
toracoabdominal ...........................................101
Capítulo 10 - Queimaduras ............................79
Pontos essenciais........................................................... 101
Pontos essenciais............................................................. 79 1. Introdução ................................................................. 101
1. Introdução ................................................................... 79 2. Limites anatômicos .................................................... 101
2. Classificação ................................................................ 79 3. Etiologia ..................................................................... 101
3. Fisiopatologia das lesões térmicas .............................. 80 4. Avaliação inicial ......................................................... 102
4. Avaliação inicial ........................................................... 81 5. Condutas ................................................................... 102
5. Tratamentos específicos .............................................. 84 6. Resumo ...................................................................... 104
6. Tipos específicos.......................................................... 85
7. Transferência para centro especializado em
Capítulo 15 - Trauma na gestante ...............105
queimados .................................................................. 85 Pontos essenciais........................................................... 105
8. Resumo ........................................................................ 85 1. Introdução ................................................................. 105
Capítulo 11 - Lesões cervicais ....................... 87 2. Alterações anatômicas e fisiológicas na gravidez ...... 105
3. Mecanismo de trauma .............................................. 106
Pontos essenciais............................................................. 87
4. Atendimento à gestante traumatizada ...................... 106
1. Introdução ................................................................... 87
5. Resumo ...................................................................... 107
2. Anatomia ..................................................................... 87
3. Diagnóstico e avaliação inicial ..................................... 88 Casos Clínicos ...............................................109
QUESTÕES
COMENTÁRIOS
Cap. 1 - Atendimento inicial ao politraumatizado ......... 193
Cap. 2 - Vias aéreas e ventilação ................................... 197
Cap. 3 - Trauma torácico................................................ 198
Cap. 4 - Choque ............................................................. 207
Cap. 5 - Trauma abdominal ........................................... 210
Cap. 6 - Trauma cranioencefálico .................................. 219
Cap. 7 - Trauma raquimedular ....................................... 222
Cap. 8 - Trauma musculoesquelético ............................ 223
Cap. 9 - Trauma pediátrico ............................................ 224
Cap. 10 - Queimaduras .................................................. 226
Cap. 11 - Lesões cervicais .............................................. 233
Cap. 12 - Trauma vascular ............................................. 234
Cap. 13 - Trauma de face ............................................... 234
Cap. 14 - Trauma da transição toracoabdominal........... 235
Cap. 15 - Trauma na gestante ........................................ 236
Outros temas ................................................................ 236
1
Atendimento inicial ao
politraumatizado
José Américo Bacchi Hora / Eduardo Bertolli
21
4. Exame primário e reanimação – o
ABCDE do trauma
Durante o exame primário, o socorrista deve identificar
e tratar as lesões com risco iminente de morte. O ATLS® pro-
põe um atendimento padronizado, cuja sequência adota o
método mnemônico do ABCDE do trauma.
Tabela 3 - ABCDE do trauma
A Vias aéreas com proteção da coluna cervical (Airway)
B Respiração e ventilação (Breathing)
C Circulação com controle da hemorragia (Circulation)
D Incapacidade, estado neurológico (Disability)
Figura 3 - Escala START E Exposição com controle do ambiente (Exposure)
Também cabe à equipe do pré-hospitalar e de regulação Na vida prática, essas etapas podem ser realizadas simul-
médica determinar as chamadas zonas quente, morna e fria. taneamente. Entretanto, o socorrista que conduz o atendi-
Tabela 1 - Zonas quente, morna e fria
mento deve ter em mente que a sequência deve ser respei-
tada. Ou seja, só se passa para o próximo passo (a próxima
Epicentro do acidente, onde se deve evitar o exces-
Zona
so de pessoas e de recursos, pelo risco de novos
“letra”) após o anterior ser completamente resolvido. Ao tér-
quente mino do atendimento, o doente deve ser reavaliado.
eventos adversos.
Região segura mais próxima do evento, onde se
Zona
deve montar o posto médico avançado para trata- A - Manutenção das vias aéreas com controle da
morna coluna cervical
mento inicial das vítimas mais graves.
Região mais segura, onde se deve concentrar a A permeabilidade das vias aéreas é a 1ª medida do aten-
Zona fria maior parte dos recursos humanos e materiais para
o atendimento.
dimento. Enquanto o simples ato de conseguir falar indica
que a via aérea está pérvia naquele momento, pacientes
Estabelecida a gravidade das vítimas, é importante ava- com respiração ruidosa ou roncos e os inconscientes apre-
liar se os recursos humanos e estruturais são suficientes sentam maior risco de comprometimento. Corpos estra-
para atender a todos. Quando o número de vítimas excede nhos e de fraturas faciais, mandibulares e traqueolaríngeas
a capacidade de atendimento, aquelas com maiores chan- também podem comprometer a permeabilidade.
ces de sobrevivência são atendidas prioritariamente, pois A retirada de corpos estranhos e a realização de mano-
demandam menor gasto de tempo, de equipamentos, de bras simples para a estabilização das vias aéreas, como a
recursos e de pessoal. Quando o número de vítimas não elevação do queixo (chin lift) e a anteriorização da mandí-
excede a capacidade de atendimento, os pacientes com bula (jaw thrust), devem ser feitas imediatamente, sempre
maior risco e considerados mais graves são atendidos pri- com proteção da coluna cervical (Figura 4). Em alguns ca-
meiramente. sos, essas medidas não são suficientes para uma via aérea
É importante ressaltar que crianças, idosos e gestantes pérvia, tornando-se necessária uma via aérea definitiva,
apresentam peculiaridades, mas não são, per se, prioridade por meio de intubação oro ou nasotraqueal ou de cricoti-
no atendimento em situações de múltiplas vítimas. reoidostomia.
3. Avaliação inicial
A avaliação inicial do doente politraumatizado, de acor-
do com o ATLS®, é um processo dinâmico em que as lesões
são diagnosticadas e tratadas simultaneamente. Dessa ma-
neira, a falta de um diagnóstico definitivo não impede a in-
dicação do tratamento adequado.
Tabela 2 - Etapas
- Exame primário e reanimação;
- Medidas auxiliares ao exame primário;
- Exame secundário e história;
- Medidas auxiliares ao exame secundário;
- Reavaliação e monitorização contínua; Figura 4 - Estabilização das vias aéreas: (A) chin lift e (B) jaw
- Cuidados definitivos. thrust; em ambas, deve-se evitar a extensão cervical
22
CIRURGIA DO TRAUMA
CAPÍTULO
14
Trauma da transição toracoabdominal
Eduardo Bertolli
101
Figura 2 - Hérnias diafragmáticas: (A) raio x com perda do contorno do diafragma à direita, associado a hemotórax; (B) intraoperatório
confirmando a laceração diafragmática e (C) raio x com hérnia diafragmática esquerda confirmada em (D) tomografia evidenciando
estômago e baço herniados
No trauma penetrante por arma branca, é comum lesão os mesmos passos, sempre com a necessidade de avalia-
combinada do tórax e do abdome. A exploração digital com ção precoce. A avaliação neurológica pode estar alterada
técnicas de assepsia e antissepsia pode auxiliar no diagnóstico. na presença de outras lesões associadas. A exposição do
Nos ferimentos por projétil de arma de fogo, os orifícios de doente com avaliação completa do dorso é importante para
entrada e saída podem sugerir a lesão de diafragma. Quando evitar lesões despercebidas.
não há orifício de saída, radiografias com marcação do orifício
de entrada podem contribuir na determinação dos trajetos.
5. Condutas
4. Avaliação inicial A conduta a ser seguida dependerá, principalmente, da
O atendimento dos pacientes com trauma na TTA segue estabilidade do paciente e do mecanismo de trauma. Pa-
as mesmas prioridades propostas pelo ATLS®. A via aérea cientes estáveis dos pontos de vista respiratório e hemodi-
deve estar livre, e, sempre que necessário, deve ser obtida nâmico permitem a realização de exames complementares
uma via aérea definitiva. A coluna cervical deve estar prote- antes que se decida pela necessidade ou não de cirurgia. Já
gida desde o início do tratamento. aos pacientes instáveis e com trauma penetrante está indi-
Na avaliação da ventilação, são possíveis hemo e/ou cada cirurgia, que pode acontecer por vias torácica, abdo-
pneumotórax, que devem ser tratados no exame primário. minal ou combinada.
É importante ressaltar que, quando há diminuição do mur-
múrio vesicular à esquerda, a hérnia diafragmática deve ser A - Paciente estável hemodinamicamente
excluída para evitar drenagem iatrogênica do tórax com es-
truturas abdominais herniadas. Como preconizado pelo ATLS®, o raio x de tórax deve ser
O doente pode apresentar-se instável hemodinamica- o 1º exame na avaliação. Já pelo raio x, associado ao quadro
mente por diversos motivos. A reposição volêmica segue clínico, é possível determinar a conduta (Figura 3).
102
CASOS CLÍNICOS
CASOS CLÍNICOS
118
CASOS CLÍNICOS
Caso 7 Caso 11
a) - Espaço hepatorrenal (espaço de Morrison); a) O quadro descrito de dor associada a movimentação
- Espaço esplenorrenal; dos dedos, empastamento muscular e diminuição de
- Saco pericárdico (acesso subxifoide); pulso, com raio x sem evidência de fratura nos ossos do
- Fundo de saco. antebraço, é fortemente sugestivo de síndrome com-
partimental. A conduta terapêutica imediata envolve
b) Como a paciente está estável hemodinamicamente, fasciotomia no antebraço acometido para a liberação
sem sinais de irritação peritoneal, é possível realizar o do compartimento muscular e do fluxo sanguíneo.
tratamento não operatório após a confirmação de lesão
de víscera oca por tomografia. A paciente deve ser in- b) A conduta terapêutica, neste momento, é iniciar trata-
ternada e monitorizada preferencialmente em ambien- mento não operatório da lesão hepática, internando o
te de terapia intensiva para controles hemodinâmico e paciente em ambiente onde possa ser monitorizado do
hematimétrico e avaliação seriada da dor abdominal. ponto de vista hemodinâmico e, preferencialmente, em
esquema de avaliação seriada pelos mesmos examina-
Caso 8 dores.
a) Inicialmente, deve-se realizar a ultrassonografia na sala de c) O tratamento não operatório no trauma fechado de vís-
emergência (FAST) para avaliar sangramento abdominal. ceras parenquimatosas depende de condições clínicas
Não havendo sangramento, os próximos exames são as ra- e estruturais da instituição onde será realizado. Está in-
diografias de coluna cervical e bacia. Após esses exames, dicado a pacientes estáveis hemodinamicamente, com
se o paciente está estável hemodinamicamente e ainda nível de consciência preservado, sem evidências clínicas
sem indicação cirúrgica, o próximo passo é a tomografia de peritonite. Além disso, deve ser conduzido onde se-
computadorizada, pelo menos de tórax, mas, se possível, jam possíveis controle clínico do padrão hemodinâmico,
acrescentam-se tomografia de crânio e abdome total. controle laboratorial de índices hematimétricos e centro
cirúrgico com equipe disponível em tempo integral. Pelo
b) Hipertensão arterial secundária a hipertensão intracra- enunciado, o paciente apresenta as condições clínicas
niana (tríade de Cushing); uso de drogas previamente ao citadas e encontra-se em um hospital terciário, onde se
acidente. deduz que haja as condições estruturais mencionadas.
Logo, é possível instituir o tratamento não operatório.
Caso 9
Caso 12
a) Coagulopatia de consumo, provavelmente agravada
pela acidose e pela hipotermia (tríade letal). a) De acordo com a fórmula de Parkland, a reposição volê-
mica no grande queimado deve ser feita com 2 a 4mL de
b) Abreviação da cirurgia com controle temporário das lesões
cristaloide x porcentagem de superfície corpórea com
mais graves (damage control), fechamento temporário e
queimaduras de 2º e 3º graus x peso em kg, metade
encaminhamento do paciente para cuidados intensivos,
desse volume infundida nas primeiras 8 horas após a
com reoperação programada entre 48 e 72 horas.
queimadura e a outra metade nas 16 horas seguintes,
c) Acidose metabólica e hipocalcemia (consequente à monitorizando o débito urinário para avaliar se a repo-
transfusão maciça). sição está adequada. Para estimar a porcentagem de
superfície corpórea queimada, utiliza-se a regra dos 9,
Caso 10 conforme a Tabela a seguir:
122
QUESTÕES
2009 - UEL 2008 - UFRJ
249. Uma mulher de 27 anos sofre uma queda de cavalo Enunciado para as próximas 2 questões:
com trauma de crânio, mas sem outras lesões. Chega ao Severino, 45 anos, funcionário da construção civil, etilista de
pronto atendimento letárgica e logo fica comatosa, não longa data, foi atendido em via pública após queda de laje,
mexe o lado direito, e a pupila esquerda dilata e fica pouco com lesão traumática de crânio. No hospital, seus amigos
responsiva. Diante desse quadro clínico, suspeita-se de hi- disseram que, depois da queda, ele perdeu a consciência
pertensão craniana. Qual é a conduta imediata mais eficaz por 3 minutos, e, ao recobrá-la, permaneceu levemente
enquanto se define a conduta definitiva? confuso. Não se lembrava da queda e referia muita cefaleia.
a) corticoide e punção intracraniana para monitorizar a O exame físico era normal. Os sinais vitais estavam estáveis,
pressão a escala de coma de Glasgow era 15, e não havia sinais focais.
b) hiperventilação, corticoide e manitol
c) manitol e punção intracraniana para monitorizar a pressão 2008 - UFRJ
d) furosemida intravenosa e corticoide 252. A conduta adequada, nesse momento, é:
e) máscara de oxigênio, furosemida e corticoide a) marcar retorno à Emergência em 24 horas para reavalia-
ção, prescrever analgésico e colocar-se disponível para
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
atendê-lo a qualquer momento
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
b) manter em observação na Emergência, repetir o exame
neurológico em algumas horas, avaliar Glasgow periodi-
2009 - PUC-RS camente e medicar com analgésico
250. Qual é a medida mais rápida e efetiva, na sala de emer- c) admitir na enfermaria para observação prolongada e ini-
gência, para a redução inicial da pressão intracraniana em ciar fenitoína intravenosa
paciente com TCE grave e grau 5 na escala de Glasgow? d) admitir na UTI, monitorizar a pressão intracraniana e ini-
a) manitol intravenoso ciar manitol intravenoso
b) furosemida intravenosa Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
c) dexametasona intravenosa Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
d) hipotermia e diuréticos tiazídicos
e) hiperventilação controlada 2008 - UFRJ
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão 253. Quatro meses depois, Severino foi atropelado. Aten-
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder dido em via pública, chegou à Emergência com colar cer-
vical. Havia fratura de costelas à esquerda com hemop-
2008 - FMUSP - RIBEIRÃO PRETO neumotórax, fratura do fêmur direito e escoriações no
251. Um paciente de 15 anos chega à sala de emergência braço direito e na parede anterior do tórax. O escore de
após acidente automobilístico, apresentando-se torpo- Glasgow para o coma era 10 (2 - 4 - 4). Sinais vitais: PA =
roso, com dificuldade respiratória, pulso fino e hipotenso, e 115x90mmHg, FC = 98bpm, FR = 18irpm. Foi realizada res-
com diagnóstico clínico de pneumotórax hipertensivo à es- sonância nuclear magnética, demonstrada a seguir:
querda. Na avaliação secundária, após estabilização inicial,
verificou-se que o paciente apresentava turvação da visão.
Observaram-se trauma na região cefálica à esquerda, assi-
metria facial e paralisia completa dos músculos da mímica,
além de ferimento cortante profundo de 5cm de extensão,
com perda tecidual. As pupilas estavam isocóricas, e, ao ilu-
minar o olho direito, ambas reagiam com miose. Ao alternar
o estímulo luminoso para o olho esquerdo, sua pupila se di-
latava. A otoscopia mostrava hemotímpano à esquerda. Em
relação ao exame oftalmológico, pode-se concluir que:
a) trata-se de defeito pupilar eferente por lesão do 3º ner-
vo esquerdo
b) há um defeito pupilar aferente com lesão das fibras pu-
pilomotoras direitas
c) o nervo óptico direito não está conduzindo adequada-
mente os estímulos luminosos
d) trata-se de defeito pupilar aferente com lesão de nervo
óptico esquerdo
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
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