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ESCOLA BÁSICA INTEGRADA MANIQUE DO INTENDENTE - CURSO VOCACIONAL ECO-TURISMO

MÓDULO 7 -
NORMAS DE DESENHO TÉCNICO
A normalização do desenho técnico tem como objetivo uniformizar o desenho por meio de um
conjunto de regras ou recomendações que regulamentam a execução e a leitura de um desenho
técnico, permitindo reproduzir várias vezes um determinado procedimento em diferentes áreas,
com poucas possibilidades de erros.
Cada país elabora as suas próprias normas, mas cada vez mais estas respeitam as recomendações da
ISO (International System Organization). Para além as NORMAS PORTUGUESAS – NP, em Portugal
são também conhecidas as normas DIM (Deutsch Industrie Normen) - normas alemãs e as normas
ASA (American Standart Association) – normas americanas.

Normas Portuguesas no DT
Na área do Desenho Técnico as Normas Portuguesas mais relevantes e de aplicação geral são:

• NP-48 (1968) – Formatos de papel


Formato A Dimensões das folhas

Os tamanhos das folhas seguem os formatos da série “A”, e o desenho deve ser executado no
menor formato possível, desde que não comprometa a sua interpretação.

Folha de desenho
As folhas podem ser utilizadas tanto
na posição vertical como na
horizontal.

• NP-718 (1970) – Esquadrias


As margens
As margens são limitadas pelo contorno externo da
folha e quadro. O quadro limita o espaço para desenho
de acordo com as seguintes dimensões. A margem
esquerda serve para ser perfurada e utilizada no
Modulo 7 – NORMAS DE DESENHO TÉCNICO - 1
arquivamento.
• NP-204 (1968) – Legendas
A legenda é um elemento obrigatório e deve conter todos os dados para identificação do desenho
(número, origem, título, executor etc.). Está situada no canto inferior direito da folha. A legenda
deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175 mm nos formatos A0 e A1.

• NP-49 (1968) – Dobragem do papel


A dobragem do papel recomenda procedimentos para que as cópias sejam dobradas de forma que
estas fiquem com dimensões equivalentes às dimensões de folhas tamanho A4. Esta padronização
faz-se para melhor se arrumarem.

• NP-62 (1968) – Natureza e espessura dos vários traços (As mais utilizadas)

• NP-89 (1963) – Letras e algarismos


Toda a informação inscrita num desenho, sejam
algarismos ou outros caracteres, devem ser
apresentados em escrita normalizada.
 Objetivos: Uniformidade, legibilidade e a
reprodução de desenhos sem perda de qualidade.

Modulo 7 – NORMAS DE DESENHO TÉCNICO - 2


• NP-297 (1968) – Cotagem
A correta representação geométrica não é suficiente para o fabrico de peças.
Além da representação da forma é necessário quantificá-la, definir com exatidão as dimensões dos
diferentes elementos da peça. A esta informação chama-se cotagem.
A cotagem requer conhecimentos das normas, técnicas e princípios a ela associados.
Uma cotagem incorreta ou ambígua pode causar grandes prejuízos no fabrico de um produto.

Elementos da cotagem
Cotas – números que indicam as dimensões lineares do elemento. A unidade é o milímetro.
Linhas de chamada – Linhas de traço contínuo fino, perpendiculares à linha de cota, que a
ultrapassam ligeiramente e que têm origem no elemento a cotar.
Linhas de cota - Linhas retas ou arcos com setas nas extremidades, a traço contínuo fino, paralelas
ao contorno do elemento que definem.
Símbolos -

Seta Linha de cota Extremidades da linha de cota

• NP-717 (1970) – Escalas


A escala é a relação entre a dimensão do objeto representado no papel e a dimensão real do
mesmo. É desejável representar as peças à escala real. Na prática, tal não é possível, pelo que se
têm que utilizar escalas de conversão da dimensão real para a dimensão de representação. As
escalas estão normalizadas (norma ISO 5455) e devem ser indicadas na zona da legenda reservada
para o efeito.
Escala de redução – Quando a dimensão do objeto no desenho é menor que a sua dimensão real.
Escala de ampliação – Quando a dimensão do objeto no desenho é maior que a sua dimensão real.

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