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"Desde 1984 ensinando a arte marcial chinesa"

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I Ching

Sobre o I Ching por Constantino K. Riemma


O I Ching, ou Livro das Transmutações, é um texto de sabedoria incomparável. De origem chinesa,
ele integra o restrito grupo de livros que constituem o mais elevado nível do patrimônio espiritual da
humanidade. Mas esse Livro tem um diferencial notável: é utilizado, desde a Antigüidade, como
oráculo e orientação para os mais variados assuntos que desafiam o cotidiano dos homens.

O I Ching nos ajuda a esclarecer até as menores questões práticas, porém, sua função mais nobre -
como fonte inesgotável de ensinamentos - é a de nos despertar e guiar na busca do conhecimento
superior. Seu nome, Livro das Transmutações ou das Mutações, ou ainda das Transformações, já
indica que seu conteúdo contém as leis fundamentais dos movimentos cósmicos, nos quais se incluem
a vida e o destino dos homens.

O I Ching é também portador do segredo da longevidade. Seus símbolos básicos, tirados da própria
natureza - céu e terra, fogo e água, lago e vento, montanha e trovão - são facilmente transmitidos
através das gerações e tornam-se mais compreensíveis quando traduzidos para outras línguas.

O Livro está constituído essencialmente de 64 conjuntos de símbolos, que revelam detalhadamente as


64 etapas dos ciclos universais, tais como os santos sábios observaram no céu e na terra. Traduzidos
genericamente por hexagramas, cada um desses conjuntos ou seções contém os seguintes elementos:

· o ideograma, isto é, a escrita do nome chinês, por si só repleto de significados


simbólicos. O exemplo ao lado é Tai, o nome do Hexagrama 11, que se traduz por
Paz.

· o hexagrama propriamente dito, que é a representação abstrata, geométrica, de


cada estágio de transmutação. Recebeu esse nome, nas línguas européias, por ser
constituído de 6 linhas. Ao lado o Hexagrama 37 - A Família.
o texto, também chamado julgamento ou oráculo, que revela em linguagem simbólica o significado
do hexagrama. Cada julgamento vem acompanhado de comentários e interpretações que ajudam a
traduzir o ensinamento do texto.
· a imagem ou símbolo, que consiste em um modelo de conduta, um verdadeiro conselho estratégico,
para lidar com a situação indicada pelo hexagrama.

· o texto das linhas, em número de seis, que indicam as alternativas de transformação das condições
retratadas no hexagrama.

Nota sobre o Nome:


I Ching é a grafia corrente no Brasil. Aparece também Yi King em algumas transliterações francesas e
inglesas. No entanto, a melhor grafia seria Yìjïng, segundo a transcrição oficial chinesa, denominada
Pinyin, que é utilizada atualmente pela ONU, UNESCO e demais organismos internacionais.

A História do Livro

O I Ching é considerado o mais antigo livro da


China. Sua origem, ou pelo menos a de seus oito
símbolos fundamentais, denominados trigramas, é
atribuída a Fu Xi, que teria vivido por volta de 5500
anos antes de Cristo, para alguns, ou 2850 a.C., para
outros. É pela combinação dos 8 trigramas que se
formam os 64 hexagramas, portadores do corpo de
ensinamentos do Livro.

Fu Xi, esse lendário imperador, também é representado como um deus-montanha. A fonte inspiradora
do Livro remonta à Era de Ouro da humanidade, durante a qual se diz que os guias e instrutores
bebiam direto da fonte da consciência.

O segundo personagem ligado ao I Ching é o Rei Wen, fundador da Dinastia Chou (1121-256 a.C.), a
quem se atribui a autoria dos 64 Julgamentos, ou seja, os textos que explicam os hexagramas.
Decorridos 4400 anos desde os tempos de Fu Xi, e estando mais afastados da fonte, mesmo os
buscadores do conhecimento tinham necessidade de maiores ajudas e orientações para compreender
os símbolos primordiais que começavam a parecer herméticos.

Ao Duque Chou, filho do Rei Wen, são atribuídos os textos das 6 linhas de cada um dos 64
hexagramas, num total de 384 "Julgamentos das linhas". Com ele completaram-se os textos
tradicionais do Livro, que hoje contam mais de 3000 anos.

Finalmente, coube a Confúcio (551-479 a.C.) dar ao I Ching a feição que conhecemos modernamente.
Seus comentários, registrados em 7 obras, boa parte das quais agregadas ao corpo do próprio Livro,
facilitam a aproximação aos ensinamentos esotéricos dessa corrente de transmissão espiritual .

O contato do mundo ocidental com o I Ching se estabelece a partir do final do século XVII, através
dos relatos dos jesuítas que residiam na corte de Pequim. A primeira tradução completa do livro para
o latim, feita pelo Padre Regis, surgiria apenas em 1834. No final do século XIX outras duas versões,
de Legge e Filastro, ampliam a divulgação do livro na Europa.

Atualmente, a mais respeitada versão ocidental do I Ching é a feita por Richard Wilhelm, um pastor
protestante que viveu muitos anos na China. Feita de início para o alemão, foi a seguir traduzida para
praticamente todas as línguas ocidentais. As principais publicações disponíveis em português são
apresentadas na Bibliografia.

É um acontecimento extraordinário que religiosos católicos e protestantes tenham reconhecido a


profundidade dos ensinamentos do I Ching e enfrentado todas as dificuldades que trazem a tradução
de um clássico chinês. Trata-se de mais uma evidência do poder incomparável desse legado para a
humanidade, que encontrou uma linguagem a tal ponto universal, que não levanta reações de natureza
religiosa nem obstáculos culturais intransponíveis para tocar a alma de todos os seres que buscam
qualidade.
Os Hexagramas

Hexagrama é o nome dado, nas versões ocidentais, a cada um dos 64 símbolos que constituem
o I Ching. É um símbolo abstrato, mas que com o tempo vai se tornando compreensível. O
hexagrama é formado por seis linhas superpostas, contadas de baixo para cima, que podem ser
inteiras ( ) ou partidas ( ).

Essa combinação de linhas inteiras e partidas tem uma característica notável: constitui talvez a mais
antiga estrutura simbólica a utilizar o sistema binário, que, modernamente, é aplicada na linguagem
dos computadores. A linha inteira, ou cheia, , representaria o algarismo 1, a passagem da
corrente, o sim, o positivo, enquanto que a linha interrompida, ou quebrada, , representaria o
algarismo 0, a interrupção da corrente, o não, o negativo.

O número máximo de combinações possíveis dos dois tipos de linhas em seis posições é 64.

Na verdade, quando se estudam os 64 hexagramas não se parte da simples combinação dos dois tipos
de linha, mas sim de um arranjo ternário, denominado trigrama por ter três linhas. É a partir
desses símbolos básicos, oito no total, que se constroem os hexagramas (8 x 8 = 64)

As linhas

Nos trigramas e hexagramas do I Ching, as linhas inteiras, , simbolizam as qualidades do


chamado princípio yang, ou seja, ativo, positivo, céu, homem, luminoso, quente, firme. As linhas
interrompidas, , simbolizam o princípio yin, cujos atributos são: receptivo, negativo, terra,
mulher, sombrio, frio, maleável.

Tal como aparece descrito no Gênesis da tradição judaico-cristã, a criação se faz por um processo de
polarização, ou seja, de uma particular separação das energias adormecidas sem forma no Caos
primordial. E toda manifestação se processa mediante a dança ou luta infindável entre as duas
polaridades - yang e yin, positiva e negativa, masculina e feminina, diurna e noturna, e assim por
diante.

Esse jogo de forças está representado no conhecido símbolo chinês do Tai Chi,
no qual a parte branca simboliza a força criativa, masculina, ativa, yang, e a
parte negra a força receptiva, feminina, negativa, yin. Os dois pequenos círculos
de cor oposta, na porção mais larga de cada metade, revela que a intensificação
máxima de um pólo já traz o germe da forma oposta complementar. Nada
permanece estático no mundo da manifestação. Quando uma qualidade se
intensifica, ela tende a se transformar (ou se mover) em direção à qualidade
oposta, gerando a eterna dança das polaridades.

Tal situação de intensidade que gera a mutação para a qualidade oposta é representada, no caso do I
Ching, pelas linhas móveis ou linhas em mutação. Estas podem ser tanto yin quanto yang. Uma
linha yang móvel é representada por , e uma linha yin móvel por .

As duas forças primordiais do universo - o yang e o yin - estão sempre presentes, em proporções
variáveis, em todas as coisas existentes. Qualquer fenômeno ou acontecimento contém essa polaridade
fundamental, que vai se modificando no tempo e no espaço. A própria vida resulta do jogo dessas
forças em permanente processo de transformação.

Os santos sábios que promoveram as civilizações humanas compreenderam as leis da transmutação


que atuam igualmente no céu, na terra e no homem. É por isso que eles podiam prever os
acontecimentos e agir de modo adequado, no momento oportuno. Eles são exemplos e modelos para o
nosso esforço evolutivo.
Os Trigramas

Os oito trigramas - os símbolos formados por três linhas - são os


componentes básicos dos hexagramas. É a partir de seus atributos
que se deduzem o sentido e os diferentes significados de cada um
dos 64 hexagramas.

Os trigramas não são considerados apenas para traduzir o conteúdo


dos hexagramas. Os mestres chineses são hábeis para compreender
os ciclos e deduzir seus aconselhamentos a partir de diferentes
distribuições circulares dos oito trigramas.

Nomes e alguns exemplos de atributos de cada trigrama

Céu. Criador, forte. É espacial, invisível e ilimitado.


Representa o pai. Parte do corpo: cabeça. Símbolo animal: cavalo. span>
Terra. Receptivo, maleável, dedicado. É formal, visível e limitado.
Representa a mãe. Parte do corpo: ventre. Animal: vaca. span>
Montanha. Quietude. É o concreto, o sólido e acumulação sólida.
Representa o filho mais novo. Parte do corpo: mão. Animal: cão. span>
Lago. Alegria, jovialidade. É a incógnita, a acumulação líquida.
Representa a filha mais nova. Parte do corpo: boca. Animal: carneiro. span>
Trovão. O que desperta e movimenta. Desperta o mundo interior.
Representa o filho mais velho. Parte do corpo: pé. Animal: dragão.
Vento. Madeira, suave, penetrante. Desperta o movimento exterior.
Representa a filha mais velha. Parte do corpo: coxa. Animal: galo.
Fogo. Sol. Luminoso, aderente. É o impulso ascendente.
Representa a filha do meio. Parte do corpo: olho. Animal: faisão.
Água. Nuvens, abismo, perigo. É o impulso descendente.
Representa o filho do meio. Parte do corpo: ouvido. Animal: porco.

Formulação das perguntas

O I Ching é a representação viva e generosa do Velho Sábio, ao qual podemos recorrer sempre que
necessitarmos. Não cabe diante dele qualquer sentimento de apreensão ou de respeito exagerado, que
acabariam nos afastando e nos privando de sua boa influência. Para esse mestre compassivo e justo,
qualquer interrogação, mesmo a de aparência mais banal, terá boa acolhida se for sincera.

Embora seja uma grande fonte de ensinamentos e de conselhos estratégicos, o I Ching é


principalmente utilizado por sua função oracular.

Como a linguagem do livro é simbólica, suas respostas às nossas perguntas deverão ser interpretadas
em função do assunto que estamos tratando. Muitos iniciantes sentem dificuldade para entender a
reposta porque viciam a consulta com perguntas tipo "sim ou não". Na verdade, na maior parte das
vezes a resposta do oráculo consiste mais em orientar o consulente para chegar a um bom resultado, e
não simplesmente em responder com um sim ou não. Uma pessoa, por exemplo, pode estar doente e,
nesse caso, a resposta mais útil para uma pergunta sobre saúde será a orientação para encontrar a cura
e não apenas para confirmar, com um sim ou não, que de fato ela se encontra doente, o que
provavelmente ela já deve estar sabendo.

A postura mais eficaz para a consulta, portanto, é a de expor a questão da maneira mais clara possível
e pedir uma orientação ou prognóstico, de acordo com o que for mais importante naquele determinado
momento.

O I Ching não exige ritos ou complicações. É preferível imaginá-lo como um bom e sábio avô que,
sem formalidades, está antes de mais nada interessado em dar a melhor ajuda possível.

Não existe, porém, qualquer contra-indicação para rituais, se isso fizer bem ao consulente. Acender
incenso, fazer orações ou meditação constituem para algumas pessoas recursos benéficos para abrir
a receptividade. É bom lembrar, porém, que as forças de ajuda celeste estão sempre disponíveis. Elas
não precisam ser seduzidas ou compradas. O que estabelece uma conexão verdadeira é o nosso
desejo de compreender a situação.

As formas de sorteio

Para se obter do I Ching uma orientação específica, existem várias maneiras de sortear o hexagrama
que responderá à nossa questão. Alguns recorrem ao modo direto e simples de abrir o Livro das
Transmutações ao acaso, enquanto outros preferem um sistema mais elaborado, que exige o manuseio
de 50 varetas.

A forma mais comum utiliza três moedas para o sorteio. Que moedas usar? Quaisquer que tivermos.
Os chineses usam moedas chinesas porque são para eles as que se encontram à mão. No Brasil, o
simples e óbvio será utilizar as nossas moedas. Muitas pessoas, porém, se confundem e deixam de
consultar o livro porque não têm moedas chinesas. Não devemos cair nesse equívoco. Se o mais
importante, o texto, já é uma versão brasileira, por que não as moedas?

Para sortear as respostas do I Ching, no entanto, faz sentido para muitas pessoas guardar moedas
exclusivas para isso, ou usar moedas que tenham alguma história pessoal, porque podem ajudar a
estabelecer um vínculo. Mas a criatividade poderá dar outras soluções, como a utilização de medalhas
ou moedas antigas.

Todas as possibilidades de sorteio funcionam bem. O I Ching, tal como os textos sagrados, está acima
das formalidades.

O sorteio é simples: lançamos as três moedas 6 vezes, uma vez para cada linha. As linhas sorteadas
são yin ou yang, dependendo das combinações de cara e coroa das moedas.

O sorteio com moedas

Explicar por escrito é sempre mais complicado que demonstrar. Com um pouco de paciência, porém,
seguindo passo a passo as instruções, logo se aprende.

Como o hexagrama tem seis linhas, é preciso lançar seis vezes as três moedas escolhidas para o
sorteio.

Em primeiro lugar precisamos convencionar com clareza qual é a cara e qual é a coroa das moedas, ou
seja, qual é a face yang e qual a yin. Como sugestão, vamos considerar que a face na qual está
cunhado o valor da moeda, a cara, é o lado yin. A face com o brasão ou qualquer outro elemento
decorativo, a coroa, é o lado yang.

Podemos também acolher a explicação de Blofeld, que considera a face com o valor inscrito como
sendo yin (2), porque o yin é receptivo, isto é, "recebe e grava a cunhagem do valor", enquanto que a
outra face, que em muitas moedas antigas era lisa, representa o yang (3).

O consulente, com as três moedas na mão, mantém em mente o assunto para o qual deseja obter
orientação. A seguir, lança as três moedas ao mesmo tempo. A primeira jogada revela a linha inferior
do hexagrama; a segunda jogada indica a segunda linha de baixo para cima e, assim por diante, até a
sexta e última jogada, que indica a última linha superior.

Há quatro combinações possíveis de coroa-yang e cara-yin nos lançamentos das três moedas, e cada
uma delas indica um tipo de linha, como pode ser visto na tabela que se segue:

Tabela das moedas

Na tabela, a cara da moeda está representada pelo valor 50, e a coroa pelo desenho. O lado com o
valor inscrito é yin; o lado com o desenho é yang.

1 yin e 2 yang = linha yin, em repouso, valor 8

2 yin e 1 yang = linha yang, em repouso, valor 7

3 yin = linha yin móvel, valor 6

3 yang = linha yang móvel, valor 9

Cada linha também pode ser designada por um número específico, que se obtém pela soma dos
valores atribuídos às faces yin e yang da moeda. O lado yin vale 2 e o lado yang vale 3.

Exemplo: se saírem duas moedas com a face yang e uma com a face yin, somaremos 3 + 3 + 2 = 8.
Isso quer dizer que obtivemos uma linha 8, ou seja, uma linha yin em repouso, ou estática, .

Não precisamos nos preocupar inicialmente com esses valores. Eles estão sendo mencionados porque,
nos livros, as linhas são indicadas; por exemplo: "9 na primeira posição", "6 na quarta posição" e
assim por diante.

Exemplo de um sorteio

Para facilitar a compreensão, vamos imaginar um sorteio em que as moedas deram os seguintes
resultados:

6ª linha: 3 yang =
5ª linha: 2 yang, 1 yin =
4ª linha: 2 yang, 1 yin =
3ª linha: 1 yang, 2 yin =
2ª linha: 1 yang, 2 yin =
1ª linha: 2 yang, 1 yin =

Esse hexagrama é formado pelos seguintes trigramas:

o trigrama Vento (as três linhas inferiores)

e o trigrama Montanha (as três linhas superiores).

Para encontrar no I Ching o texto correspondente a esse símbolo, basta procurar, na Tabela a seguir, o
número do hexagrama sorteado, ou seja, o número de ordem em que se encontra no Livro.

Procure o trigrama inferior na coluna à esquerda (o 6º de cima para baixo, no exemplo), e o trigrama
superior na fila de cima da Tabela (o 4º da esquerda para a direita, no exemplo); no cruzamento da
coluna com a linha está o número do hexagrama procurado (no nosso caso, o 18).
Tabela dos hexagramas

Superior W
Rs Inferior
1 34 5 26 11 9 14 43
25 51 3 27 24 42 21 17
6 40 29 4 7 59 64 47
33 62 39 52 15 53 56 31
12 16 8 23 2 20 35 45
44 32 48 18 46 57 50 28
13 55 63 22 36 37 30 49
10 54 60 41 19 61 38 58

A leitura

Caso não ocorram linhas móveis durante o sorteio, os textos do hexagrama obtido (Julgamento,
Comentários e Imagem) contêm todos os elementos para orientar a questão formulada.

No caso de saírem linhas móveis, deve ser traçado um segundo hexagrama resultante da mutação
destas linhas. A linha yang móvel, , transforma-se numa yin em repouso, , e a linha
yin móvel, , numa yang em repouso, .

Em nosso exemplo, só a sexta linha é móvel, fazendo com que o hexagrama 18 dê


origem ao 46.

Quando existem linhas móveis, além da leitura do Julgamento e Imagem do


hexagrama inicial, devemos ler também os textos referentes a essas linhas móveis (que no nosso
exemplo seria a sexta linha do hexagrama 18) e, a seguir, completar com a leitura do Julgamento,
Comentários e Imagem do hexagrama final (46, no exemplo). Deste último, por ser a conclusão e não
ter mais linhas móveis, não precisaremos ler os textos referentes às linhas.

O conjunto desses textos representa a resposta do I Ching ao consulente.

A Interpretação

Quanto mais utilizamos o I Ching, para nós próprios ou ajudando outras pessoas, tanto mais rápido
compreendemos as respostas e confiamos nelas. A convivência é a via mais eficaz para a
aprendizagem e serve para demonstrar na prática o poder magnífico do Livro.

Uma dúvida muito comum entre os iniciantes, quando interessados em previsões, refere-se ao tempo
em que ocorrerão os prognósticos dados pelo Livro. De um modo geral, podemos considerar que
existe uma seqüência temporal que começa com o hexagrama inicial, passa pelas linhas móveis e
conclui com o hexagrama final.

Com um pouco de prática, e à medida que deixamos bem clara a pergunta para nós próprios,
aprendemos a identificar qual passagem dos textos se refere ao nosso presente. Não existe uma regra
fixa para isso: às vezes, o presente é retratado pelo hexagrama inicial, enquanto que o futuro fica
indicado pelas linhas móveis e pelo hexagrama final. Outras vezes, no entanto, poderemos reconhecer
que o hexagrama inicial e as linhas falam dos antecedentes de nossa questão e que o hexagrama final
retrata o presente ou o futuro imediato.

Bibliografia

1. Richard Wilhelm. I Ching, o Livro das Mutações. Ed. Pensamento.


É considerada a melhor versão do texto chinês, feita originalmente para o alemão. Tem mais de 500
páginas; a parte essencial para consultas, no entanto, está entre as páginas 29 e 196, e apresenta todos
os hexagramas.
Livro indispensável para quem quiser conhecer a fundo a simbologia do I Ching.
Para o iniciante, a dificuldade está em encontrar, no meio do livro, as instruções para sorteio.

2. John Blofeld. I Ching, o Livro das Transmutações. Ed. Record.


Tradução simplificada, cujo valor principal está na introdução acessível e didática para utilização
do livro. A apresentação da edição brasileira traz uma visão geral dos princípios yin-yang, que pode
ser muito útil aos iniciantes.
Tome cuidado com um ponto: a tabela de sorteio com moedas, na página 75, está incorreta.

3. Carol Anthony. O Guia do I Ching. Rio de Janeiro, Ed. Nova Fronteira.


Um bom livro de estudo de cada hexagrama, que discute a compreensão dos significados práticos
dos símbolos e imagens do texto traduzido por Wilhelm.

4. Wu Jyh Cheng. I Ching, a Alquimia dos Números. Editora Objetiva.


Livro que estuda elementos simbólicos do I Ching sob vários ângulos, inclusive o numerológico.
Seu autor, radicado no Rio Janeiro, traduziu material diretamente do chinês para o português e dá uma
ótima contribuição para os estudos do Livro.
Não está voltado para o iniciante que quer aprender a utilizar o I Ching como oráculo, mas é
indispensável aos estudiosos brasileiros.

5. Richard Wilhelm. A Sabedoria do I Ching. Mutação e Permanência. Ed. Pensamento.


Estudo do próprio tradutor do I Ching ao alemão, que trata dos princípios filosóficos do Livro.

6. James Legge. I Ching, o Livro das Mutações. Hemus, Livraria Editora


Uma tradução clássica, que ajuda os estudiosos a encontrarem alternativas dos significados dos
hexagramas. Sua leitura, entretanto, é muito confusa para os iniciantes.

7. Pe. Joaquim A. de Jesus Guerra. O Livro das Mutações (Yeg Keq). Macau, Jesuítas Portugueses,
1984.
Apresenta a mesma dificuldade de leitura que a tradução de Legge, agravada pela edição mal
cuidada. Pode ser muito útil, contudo, para o estudioso examinar outras possibilidades de
compreensão do original chinês.

Associação Pak Shao Lin de Kung Fu


www.pakshaolin.org

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"O kung fu é o esporte mais completo que existe. Prepara a mente, o corpo e o
espírito."
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Indice - compilado por Beraldo Figueiredo
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210.7 - RUNAS
ORIGEM:
A origem
histórica das
runas
permanece
envolta em
profundo
mistério
fazendo jus à
sua etimologia.
Encontra-se a
palavra runa
nas línguas
germânicas e
celtas,
conhecida
como um
termo arcáico,
cujo significado
era um
conceito
abstrato de
“mistério”e que
somente
depois se
tornou
sinônimo a
uma letra de
um alfabeto
antigo. Run em
norueguês
antigo
significava
“escrita
secreta”, o
islandês runar
e o gótico runa equivaliam a “sussurro” e “segredo” enquanto em irlandês e
galês antigo run e rhin representavam “mistério ou segredo”.Todos estes
termos derivam da raiz indo-européia ru, indicando “algo misterioso e secreto”.
Enquanto a origem transcendental é atribuída unanimemente ao deus Odin
(através de um ato de sacrifício voluntário em benefício da humanidade, a
quem doou os mistérios revelados), historiadores e arqueólogos divergem
quanto às épocas e lugares onde teria surgido os misteriosos sinais. Uma teoria
recente lhe atribui a mesma origem das inscrições rupestres e dos símbolos
ideográficos europeus, da época neolítica e da idade de bronze.

Antigas inscrições de runas entalhadas em pedra existem em vários lugares:


na Europa de Norte (Noruega, Suécia, Islândia), central (Dinamarca, atual
Alemanha e Áustria), na Grã Bretanha e ao longo do rio Danúbio até o Mar
Negro. Porém a mais antiga inscrição rúnica descoberta foi a gravada sobre um
broche, descoberto no pântano da Dinamarca e datada do século I. Foram
encontradas nas escavações, nos pântanos e nos túmulos runas gravadas
sobre uma grande variedade de objetos como armas (espadas, flechas,
escudos), broches, amuletos (em osso, madeira, pedra, metal), ferramentas,
pentes, anéis, chifres para beber, estatuetas, caixas, medalhas, fivelas e
diversos adornos, todos originários do primeiro e segundo século.Além dos
objetos móveis acima citados existem gravações rúnicas sobre objetos fixos
como rochas, pedras pictográficas, monumentos, paredes de fiordes e grutas.

As primeiras referências sobre o uso oracular e mágico das runas foram feitas
pelo historiador romano Tácito e pelo imperador Julio César. Eles mencionam e
descrevem estacas de madeiras sagradas gravadas com símbolos rúnicos
usadas pelos xamãs e chefes tribais para fins oraculares e mágicos.

Por terem sido os países nórdicos cristianizados muito mais tarde do que o
resto da Europa as runas foram usadas livremente para fins religiosos, mágicos
e profanos ( em inscrições sobre monumentos e nas casas, nos manuscritos,
calendários agrícolas e documentos) até os séculos X e XII, dependendo do
pais. Apesar da sua posterior perseguição e proibição pela igreja cristã, que as
considerava sinônimos de magia negra, o uso das runas e a reverência às
antigas divindades continuou entre a população das regiões mais remotas de
Suécia até o século XVII. Na Islândia, após sua interdição no século X,
qualquer transgressão era punida com a prisão e até mesmo a morte.
Fragmentos do conhecimento oculto antigo foram preservados em mitos,
lendas, folclore, tradições populares, “superstições” e práticas de cura natural.
Mas a verdadeira sabedoria e os rituais ancestrais não sobreviveram devido às
perseguições religiosas e ao posterior surgimento da sociedade e cultura
racional, materialista e tecnológica.

LANÇAMENTO DE RUNAS:
Existem várias maneiras de se lançar as runas, mas o mais comum é lançar 3
runas, que representam o passado, o presente e o futuro do assunto que o
consultante perguntou.
1 Runa: Feoh (fehu)
Deus regente: Freyr

Significado: Gado

Mensagem: Enriquecimento

Associada ao gado, que era o dinheiro dos


antigos nórdicos, ela sempre se relaciona
com a matéria, dinheiro, prosperidade,
enriquecimento mesmo nos aspectos não
materiais, aumento dos sentimentos e
amor, conclusão de projetos e recompensa
pelos esforços.

Invertida: significa pobreza material ou


espiritual, problemas financeiros,
encerramento de projetos, frustração e
instabilidade física e emocional.

2 Runa: Ur (uruz)
Deus regente: Tyr

Significado: Bisão

Mensagem: Passagem

O bisão sempre foi um animal sagrado, relacionado aos testes iniciáticos que
traziam os meninos para a posição de guerreiros. Esta runa representa testes
(de força, de integridade, de coragem), responsabilidades e consciência,
sucesso profissional, oportunidades que surgem em meio a dificuldades.

Invertida: gasto inútil de energia, estar imerso em batalhas perdidas, falta de


preparo para enfrentar uma situação, estar numa posição vulnerável.

3 Runa: Thorn (porn)


Deus regente: Thor
Significado: Deus Thor

Mensagem: Vencer dificuldades

Representando a própria pessoa do deus Thor, traz para a mesa do oráculo um


protetor invencível, que proporciona o conhecimento prévio do perigo, ajuda a
transpor obstáculos e anuncia sorte em todos os assuntos, temperamento
explosivo e atitudes impensadas (que, se for mal administrada, pode levar a
perdas posteriores).

Invertida: egoísmo, dificuldade de ouvir conselhos e aceitar ajuda, teimosia,


dificuldade de enxergar os riscos da situação em que se encontra.

4 Runa: Ansur (ansuz)


Deus regente: Bragi

Significado: Boca

Mensagem: Aprendizado

Representando uma boca, ela se refere à fala, comunicação, transmissão de


conhecimentos, estudos, trabalho mental e administrativo bem sucedido,
intermediários, advogados e parceiros. Anuncia sucesso em exames,
entrevistas, teses e reuniões, ampliação da cultura e conhecimentos técnicos.

Invertida: anuncia o mau uso da palavra e do conhecimento: fofocas,


mentiras, falta de comunicação, discussões, falsificação de documentos, provas
falsas, perda de documentos, fracasso em entrevistas e trabalhos mentais.

5 Runa: Rad
Deus regente: Nornes

Significado: Roda

Mensagem: Mudança

Representando uma roda, num contínuo movimento, ele imprime a


característica de movimento ao assunto em questão, mudanças, evolução,
mudanças de local ou cidade, estações do ano, situações que, embora possam
melhorar, podem ser transitórias, pois a roda sobe mas depois tem que descer
para iniciar uma nova volta.

Invertida: podem ser mudanças infrutíferas, ou para pior; falta tempo para
finalizar o ciclo de instabilidade em que o consultante está vivendo, pode faltar
objetividade, mas o tempo todo existe a consciência de que a sorte vai mudar
brevemente.

6 Runa: Ken (kano)


Deus regente: Loki

Significado: Tocha

Mensagem: Criatividade

Representando uma tocha, a doadora de luz e calor através do fogo, traz


mensagens de abertura, visualização, criatividade, convites, novas realidades
e situações ou a compreensão clara de situações que antes nos angustiavam .
É uma runa excelente nos casos em que se pergunta sobre saúde, pois sempre
anuncia a cura e reinício da vida normal. No caso de relacionamentos afetivos,
pode representar uma nova pessoa que ilumina os dias do consultante.

Invertida: a chama apagada deixa apenas um rastro de fumaça indicando a


direção, torna difícil visualizar o problema com clareza, falsas oportunidades
aparecem, relacionamentos se esfriam e o vigor físico diminui.

7 Runa: Gueofu
Deus regente: Freyja

Significado: União

Mensagem: Amor

Representa um nó que ata duas pessoas, união, sociedade, companheirismo,


partilha, relações amorosas, todas positivas e bem sucedidas. No entanto,
deve-se ter cuidado para ver se, na questão do consultante, existe algum
assunto relativo à dependência, pois esta runa indica coisas que as pessoas só
conseguem fazer em parceria.
Invertida: falha em todo tipo de parcerias: perdas através de sócios, falência
do casamento, falta de cumprimento de contratos, falta de cooperação das
pessoas próximas.

8 Runa: Winn (wunjo)


Deus regente: Weiland

Significado: Glórias

Mensagem: Alegria

Representa a coroa da vitória, glórias, sucesso, fama e honrarias. Representa


também sabedoria, discernimento e poder de decisão sobre suas próprias
questões. Para qualquer tipo de pergunta, uma resposta de sucesso, vitória e
realização de desejos, ganhos, situações em que se vence pelo raciocínio e
sabedoria, e não pela intuição/ coração.

Invertida: sensação de impotência, situações sem solução, sentir-se preso ou


restringido, frustração e atraso, desfecho negativo para qualquer pergunta que
o consultante tenha feito.

9 Runa: Hagall (Hegl)


Deus regente: Gigantes

Significado: Granizo

Mensagem: Interrupção

Representa flocos de neve /granizo, traz a simbologia das restrições que o


inverno impõe no hemisfério norte, anuncia restrições, obstáculos, lutar contra
forças superiores, sofrer interrupções ou complicações legais. Em geral, são
situações em que não se tem qualquer domínio sobre a evolução das coisas, e
se é forçado a resignar ou ter paciência devido à demora.

Invertida: anuncia a necessidade de retirada, ou recuo num projeto,


temporariamente, devido a circunstâncias desfavoráveis; aprender a ceder e a
perder fazem parte desta mensagem.
10 Runa: Nied (Nid)
Deus regente: Hella

Significado: Necessidade

Mensagem: Pobreza

Representa a pobreza, a necessidade. Esta, entre todas, é a runa que mais


atrasa qualquer projeto, ou mais indica dificuldades na solução de problemas,
embora ainda existe uma possibilidade remota de que o projeto do consultante
se desenvolva posteriormente; as maiores chances são de desistência total ou
fracasso. No corpo físico, anuncia baixa vitalidade e queda de resistência.

Invertida: esta é sua forma mais negativa, a mais negativa de todas as runas,
anuncia pobreza, carência, necessidade, falta, doenças crônicas, sofrimento e
aprisionamento em situações extremamente restritivas.

11 Runa: Is (Isa)
Deus regente: Mimir

Significado: Gelo

Mensagem: Atraso, espera

Representa a neve , o gelo. Esta é uma runa neutra, que indica atrasos e
congelamento de planos, limitações de espaço, local, casa ou imóvel; se o
assunto é um relacionamento, esta runa significa que a outra pessoa não está
interessada ou engajada nesta relação . Períodos de inatividade, dormência,
atrasos temporários e retardamento de planos podem ocorrer.

Invertida: perdas, falhas, falência, desistir de um objetivo, porque se cansou


de nadar contra a corrente.

12 Runa: Jara (Jera)


Deus regente: Martelo de Thor

Significado: Colheita

Mensagem: Justiça
Representa a colheita, abundância, o que se obteve através do trabalho, o que
se mereceu. Pode aparecer quando o assunto envolve justiça, juiz, karma, mas
note que nem sempre quer dizer que o consultante terá sucesso, ele terá
justiça (se não fez por merecer a recompensa, sairá perdendo de alguma
forma). Anuncia o encerramento de qualquer disputa, processo, pendência e
divergência.

Invertida: pode ser necessário contratar um advogado por qualquer motivo,


alguém a quem pedimos que obtenha o que é do nosso direito. Em relação a
relacionamentos, pode significar descobrir coisas sobre a outra pessoa que nos
desencantam.

13 Runa: Yr (eihwaz)
Deus regente: Sacrificio de Odin

Significado: Teixo

Mensagem: Reflexão, morte

Representa uma árvore, o teixo, sob a qual se alojavam os sábios que iam
lançar as runas, e cuja madeira era usada em rituais, armas, construções e
objetos artísticos. Esta runa tem o significado simbólico da reflexão,
abnegação, sacrifícios por causas importantes, ou o aparecimento de um sábio
que irá nos instruir, orientar ou organizar nosso trabalho para que os
problemas sejam contornados. Toda vez que a pergunta envolve questões
espirituais, esta runa aparece, pois ela representa a sabedoria e a experiência.

Invertida: situações onde se é forçado a fazer sacrifícios, ou aceitar perdas


irreversíveis, luto, encerramento, a lição do desapego.

14 Runa: Peorth (perth)


Deus regente: Nornes

Significado: Revelação

Mensagem: Revelação

Representa a revelação de mistérios ou segredos, o conteúdo oculto das


coisas, a essência das coisas, ao contrário das aparências. Pode significar
notícias agradáveis, ou "coincidências" que têm papel importante na resolução
dos problemas do consultante; ganhos e presentes, loterias, sorte. Notícias
agradáveis.

Invertida: surpresas desagradáveis podem ocorrer, ou pessoas que tiveram


atitudes desonestas podem ser desmascaradas e expostas. Podem haver
perdas financeiras ou de reputação.

15 Runa: Eolh (algiz)


Deus regente: Thor

Significado: Alce

Mensagem: Espiritualização

Representa os chifres de um alce, um órgão de defesa num animal imponente,


que representava o chefe da tribo nos sacrifícios sagrados. Em geral, anuncia
proteção divina ou um protetor que nos aparece; as coisas se resolvem
sozinhas num fluxo de energia positivo que nos envolve mas não está sob
nosso controle.

Invertida: nossa proteção se retirou; se fizemos escolhas erradas, é hora de


pagar o seu preço; se trilhamos caminhos tortos, é hora de se redimir e voltar
ao caminho reto. Indica uma situação em que se está em desvantagem,
vulnerável, ou se é obrigado a fazer sacrifícios.

16 Runa: Sigel
Deus regente: Baldur

Significado: Sol

Mensagem: Vitória completa

Representa o Sol, doador de luz, calor e vida. Em geral, anuncia vitória, fama,
reconhecimento, recompensas, sorte e saúde. Tudo é motivo de alegria: amor,
dinheiro, amigos e festas; pode ser o final de um ciclo de problemas, a solução
que traz alívio.
Invertida: pode significar muita atividade ou dispersão de energia em
objetivos simultâneos e incompatíveis, stress, problemas por assumir mais
responsabilidades do que se pode dar conta.

17 Runa: Tyr (teiwaz)


Deus regente: Deus Tyr

Significado: Guerreiro

Mensagem: Coragem

Representa um guerreiro, a forma mais forte e ágil do homem, o homem em


seu estado mais saudável, viril e competitivo. Em geral, aparece nos casos em
que é necessário ter muita coragem e ousadia para vencer problemas; em
relacionamentos afetivos indica uma paixão incontrolável e sensual, ou uma
pessoa de caráter forte, personalidade que se impõe e físico saudável.

Invertida: fraqueza física, ou de caráter; falta de empenho para resolver


problemas ou obter sucesso; personalidade auto indulgente.

18 Runa: Beorc
Deus regente: Frigg

Significado: Gestação

Mensagem: Fecundidade

Representa a gravidez, a geração, a fecundidade. Anuncia aumento,


crescimento, multiplicação, abundância, realização de desejos e projetos. Pode
representar uma mulher (mãe, irmã, esposa) ou um casamento.

Invertida: dificuldades relacionadas a gastos imprudentes, multiplicação de


defeitos ou problemas (como os juros bancários), aborto, esterilidade,
mulheres dominadoras ou tiranas, situações em que não se tem como ganhar.

19 Runa: Eoh (ehwaz)


Deus regente: Valkyrias
Significado: Cavalo

Mensagem: Viagem

Representa um cavalo, a forma primária de mobilidade dos vikings. Anuncia


viagens,mudanças de local ou cidade, coisas que se movem ou nos levam a
mudanças de vida que ocorrem de forma rápida, e sem que possamos fazer
nada. Pode significar notícias, cartas, formas de comunicação ou mensageiros,
ou envolvimento com meios de comunicação.

Invertida: imobilidade, restrições, prisão ou laços sufocantes. Mudanças para


pior, ou de resultado neutro após muito trabalho.

20 Runa: Mann
Deus regente: Homens

Significado: Humanidade

Mensagem: Ajuda, altruísmo

Representa o homem, a espécie humana, a humanidade. Sempre aparece nas


questões que exigem racionalidade, superioridade de julgamento, altruísmo,
serviço social, atitudes imparciais em prol do coletivo. Pode representar grupos
dos quais fazemos parte: raça, religião, nação, bairro, órgãos de classe. Indica
que é necessário ter uma atitude superior e praticar a caridade para vencer o
problema em questão.

Invertida: egoísmo, individualismo, boicotes, falsos amigos, greves, falta de


colaboração por parte das pessoas do grupo, relacionamentos que não
sobrevivem devido ao egocentrismo.

21 Runa: Lagu (leguz)


Deus regente: Sacerdotisas

Significado: Água

Mensagem: Intuição

Representa um lago, a água calma e profunda. Os lagos representam o


inconsciente, os aspectos psicológicos, os poderes de clarividência e magia.
Nos casos em que esta runa aparece, o melhor é se guiar pela intuição, pois
existe uma corrente espiritual em contato com o consultante. Pode representar
uma figura feminina de grande poder psíquico, uma sacerdotisa ou bruxa, ou,
simplesmente, uma mulher sábia e madura.

Invertida: perder-se em meio a mares confusos, ilusão, falsas imagens ou


valorização de aparências. Pessoas que canalizam forças negativas, ou
praticam cultos perigosos. Se representar uma mulher, ela pode ser falsa,
interesseira ou fraca de saúde.

22 Runa: Ing ( Inguz)


Deus regente: Freyr

Significado: Herói, lenda

Mensagem: Conclusão

Representa o herói lendário Inguz, e traz para a leitura a necessidade de


atitudes heróicas, corajosas e de franca generosidade altruísta. Em geral,
anuncia o fechamento de ciclos de problemas e um recomeço bem sucedido,
acerto de pendências antigas, ou desaparecimento de pessoas que nos
incomodaram durante muito tempo; a conotação em termos de sentimento é
de alívio.

Invertida: pode significar pendências que não se consegue resolver, atrasos,


necessidade de soluções urgentes que implicam em perdas, ou ciclos que não
terminaram de forma bem definida (relacionamentos que terminam sem uma
finalização definida e geram pendências).

23 Runa: Odal (Othel)


Deus regente: Heimdall

Significado: Velho

Mensagem: Tradição, herança

Representa um homem velho, e traz a temática da autoridade, do


conservadorismo e da necessidade de soluções formais, legais, hierarquia ou
aspectos legais. Pode significar separações ou divisões, ou retorno de situações
do passado mal resolvidas. Pode significar cobranças por falta que cometemos:
irresponsabilidade, falta de decoro ou usar as pessoas, e seremos forçados a
abandonar este tipo de atitude.

Invertida: postura pedante ou autoritária, sem, no entanto, haver sabedoria


de fato. Pessoas que acham que sabem tudo, ou são donas da verdade.
Posturas antiquadas, problemas com homens autoritários ou autoridades.

24 Runa: Daeg (Dagaz)


Deus regente: Baldur

Significado: Dia

Mensagem: Esperança

Representa o dia, o nascer do sol, a chegada da luz depois das longas noites de
inverno. Sempre que aparece, revela uma mensagem de esperança, fé, ajuda,
a certeza de que o tempo cura tudo e que um dia sempre nasce depois do
outro. Otimismo e confiança, situações que caminham seguramente para a
solução.

Invertida: situações que se arrastam por muito tempo, sem que possamos
fazer nada, ou sem que percebamos; coisas que são estáveis, mas ao mesmo
tempo promovem estagnação em nome da segurança. O ultimo período de
tensão que falta sobrepujar para vencer um obstáculo.

25 Runa: Wird
Deus regente: Odin

Significado: Em branco

Mensagem: Precipitação do destino

Representa o nada, a runa ausente, sem símbolo, chamada a runa do


destino. Quando aparece, significa que o homem faz seu próprio destino, tem
em suas mãos o poder de decidir e agir, mas é sempre uma escolha delicada,
uma situação de risco. Em geral, quer dizer que as circunstâncias que afetam o
projeto ainda estão em aberto, não foram definidas. Pode-se relacioná-lo a
situações cármicas, acontecimentos predestinados.
Esta runa não tem forma invertida, e pode ser interpretada como um alerta de
que o consultante não deve saber a resposta à sua pergunta ainda neste
momento.

Fonte:

http://sitioremanso.multiply.com/journal/item/34/34 - Sítio Remanso

http://www.brazilsite.com.br/mistiscismo/oraculos/runas/runas02.htm - Brazil
Site

210.8 - I CHING - ORÁCULO


O I Ching ou
Livro das
Mutações, é um
texto clássico
chinês composto
de várias camadas,
sobrepostas ao
longo do tempo. É
um dos mais
antigos e um dos
únicos textos
chineses que
chegaram até
nossos dias.
Ching,
significando
clássico, foi o
nome dado por
Confúcio à sua
edição dos antigos
livros.
Antes era
chamado apenas
I: o ideograma I é
traduzido de
muitas formas, e no século XX ficou conhecido no ocidente como "mudança" ou
"mutação".

O "I Ching" pode ser compreendido e estudado tanto como um oráculo quanto
como um livro de sabedoria. Na própria China, é alvo do estudo diferenciado
realizado por religiosos, eruditos e praticantes da filosofia de vida taoísta.

Filosofia e cosmologia no I Ching


As oito figuras que formam o I Ching estão na base da cultura que se
desenvolveu na China durante milênios. Para os chineses a ordem do mundo
depende de se dar o nome correto às coisas, portanto o significado de "I"
sempre foi objeto de discussão.

Alguns vêem o ideograma I como semelhante ao desenho de um camaleão,


representando o movimento (como o lagarto) e a mutação (como o mimetismo
do camaleão). Outros afirmam que o ideograma é formado pelo do Sol em
cima e o da Lua embaixo, a mutação sendo simbolizada pelo movimento
incessante destes astros no céu.

Para o pensamento chinês, não há o que mude, há apenas o mudar. A mutação


seria o caráter mesmo do mundo. Mas a mutação é, em si mesma, invariável,
ela sempre existe. Portanto, "I" significa mutação e não-mutação. Subjaz, à
complexidade do universo, uma 'simplicidade' que consiste nos princípios que
estão por trás de todos os ciclos. Ao fluir com as circunstâncias se evita o atrito
e portanto a resistência: esse é o caminho do homem sábio.

Tanto o taoísmo como o confucionismo, as duas linhas da filosofia chinesa,


beberam da fonte do I.

Tudo que ocorre no céu e na terra tem sua imagem nos oito trigramas, que
estão continuamente se transformando um no outro. Têm várias camadas de
significados, e representam processos da natureza. São, portanto, o mundo
arquetípico, ou o mundo das idéias de Platão. É usada para ilustrá-los a
analogia com a família:

o pai é forte
a mãe é maleável
os três filhos são as três fases do movimento:
início, perigo e repouso
as três filhas são as três etapas da devoção:
suave penetração, clareza e tranqüilidade
Em Heráclito, e mais tarde na dialética
européia, encontramos os ecos da fluidez que é
a base do I Ching.

O uso oracular do I Ching


A ênfase no aspecto oracular do "I" variou com
o tempo. No século VI a.C. era visto mais como
livro de filosofia, ao passo que na dinastia Han,
quando a magia teve grande papel, era visto
como oráculo.

Como todo oráculo, exige a aproximação


correta: a meditação prévia, o ritual, e a
formulação precisa da pergunta. O oráculo
nunca falha, quem falha é o consulente: se a
pergunta não foi clara e precisa, isto indica que
a pessoa não tem clareza sobre o que deseja
saber. O ritual tem a função psicológica de
focar a atenção da pessoa na consulta.

A consulta oracular é feita com 50 varetas


(originalmente de mil-folhas, uma planta
sagrada), das quais uma é separada e as
outras 49 manuseadas, seguindo seis vezes a
mesma operação matemática, para a obtenção
da resposta. Dessa manipulação resulta uma
linha firme ou uma linha maleável, que podem
ser móveis. As linhas firmes são resultado da
obtenção dos números 7 ou 9, e as maleáveis
vêm dos números 6 ou 8. Destes, 6 e 9
correspondem a linhas móveis que, por
estarem prestes a mudar, têm importância na
interpretação.

O I Ching, por ser um livro sagrado, e as varetas usadas na consulta, eram


guardados em uma caixa de madeira virgem, embrulhados em seda também
virgem.

No Japão, a consulta é feita com o uso de três moedas.

AS TRÊS MOEDAS:
Esta é a tradução para o português dos nomes atribuídos aos 64 hexagramas
do I Ching:

I-Ching, é um livro oráculo mais antiga e respeitada antiga chinesa. Existem


muitas pessoas a consultar o oráculo, em busca de orientação ou inspiração. O
princípio fundamental é baseada na crença de que todas as actividades são o
resultado da interação entre o positivo, criativo, as forças masculinas e
negativa, passiva forças yin femine.

O I-Ching é composto de 64 hexagramas formada por seis partidos ou sólidos


(inteira), linhas, textos e comentários. Yang é representado pelas linhas
inteiras e yin pelas linhas quebradas.

A unidade básica simbólico é um trigrama. O número máximo de trigramas


formados por várias combinações de três linhas, sólidos ou quebradas - -, é
oito. Ao combinar trigramas indidviual o hexagrama é formado o total máximo
é 64.

A força yin refere-se à negativa passiva fraco, e destrutiva. Ele é dócil e


fe
mi
nin
a.

A
for
ça
ya
ng
se
ref
ere
ao
ati
vo
po
siti
vo,
fort
e,
con
str
uti
va,
é
viril e masculino. em grupos de seis linhas simbolizam todas as situações
possíveis, de formas de mudança e de instituições.

Tudo que você precisa é de três moedas é a tabela a seguir para decodificar e
ter acesso a uma fonte de sabedoria profunda, assim como entretenimento
fascinante. O I-Ching texto descreve essas alterações e as relaciona com as
questões humanas.

Passo 1: Como começar? Pegue três moedas semelhantes, pode decidir um


lado voltado para o yin eo yang outros. Por exemplo: Deixar o "head"(Cara) é
o yang e o "Tail"(coroa) é o ying:
Passo 2: Faça três moedas em conjunto, observe o lado enfrentando. Primeiro
joga-se a linha de fundo. Repita 6 vezes. Maioria de yang rostos: Todos
yang três faces-o-Todas as três faces yin-x-Depois de ter jogado as moedas e
chegou ao seu hexagrama, leia o texto várias vezes e dar uma atenção
especial para mover as linhas. Eles são a essência do I-Ching.

O I-Ching 'Grid' é uma combinação de ambas as redes horizontais e verticais


formando um total de 64 praças.

Para procurar o significado de um número especial sobre o I-Ching de mesa,


por exemplo, apontam para um número específico 34. e `hold 'lá por alguns
segundos, você começará a ver uma caixa de texto que diz:" Sucesso através
da Paciência ".

Esta é uma breve interpretação do I-Ching. Há muitos I-Ching livros


disponíveis no mercado, se você quiser saber o significado detalhado de cada
uma dessas praças. Alguns I-Ching livros também subdividir este em
diferentes categorias, por exemplo, Pessoas, Lugares, Profissões, artigos,
Alimentos, Animals, Plantas, Época, Tempo, Cores, direção e diversos.

Como jogar:

Consiste basicamente em jogar moedas e registrar o resultado (cara ou coroa)


e daí consultar um padrão já definido de conselhos e/ou orientações.
Usam-se 3 moedas comuns e joga-se 2 vezes gerando 64
possibilidades.(primeira jogada para formar o hexagrama vertical, segunda
jogada para formar o hexagrama horizontal):
É simples O I Ching. Apanhe três moedas pequenas e iguais.

Dê à “cara” o valor 3 e à “coroa” o valor 2.

Junte as mãos em concha e sacuda delicadamente as moedas na concavidade


formada pelas palmas das mãos. Ao mesmo tempo, pense no caso para o qual
precisa de orientação. Se não houver uma questão em particular, a orientação
se aplicará à situação do próprio momento. Quando achar que sacudiu as
moedas o suficiente, deixe-as cair suavemente sobre uma superfície plana.
Quando elas pararem, examine sua face superior, contando o número total de
pontos. Há somente quatro possibilidades, pois não importa a ordem em que
as moedas sejam examinadas.

Esse primeiro
lançamento formará a
linha inferior do
hexagrama de seis
linhas que você está
construindo, O
hexagrama é uma
representação
simbólica da sabedoria
do I Ching.

Se o lançamento deu o número 6 (três coroas=2+2+2) ou 8 (duas caras e


uma coroa= 3+3+2), trace uma linha partida assim --- --- (Figura ao lado)
Se o lançamento deu o número 7 (duas coroas e uma cara) ou 9 (três caras),
trace uma linha contínua, assim ---------
Para completar o hexagrama, sacuda novamente as mãos e repita o
lançamento das moedas, com os mesmos pensamentos em mente,
estruturando-o da linha de baixo (a primeira) para a de cima (a sexta);
marque as linhas móveis, quando houver. Com o primeiro hexagrama
completo, o padrão a ele referente procurado no quadro que se segue. Há
somente sessenta e quatro possibilidades de
arranjo das linhas.

Identifique as linhas mutáveis, com asterisco


como mostra a figura ao lado, no caso o 6 ou 9,
Esses números podem ser linhas continuas ou
linhas interrompidas. Isso pode gerar dois
hexagramas como mostra figura abaixo.

O livro I Ching Iluminado de Judy Fox, Karen Hughes e John Tampion é


bastante recomendado pela sua objetividade. O I Ching nos oferece conselhos
para nos conduzirmos melhor na condição presente em acordo com as
inevitáveis forças da natureza.
No mundo do I Ching não podemos fugir dos nossos problemas. Devemos
suportar nossas cargas e agir de acordo com nossas responsabilidades.

Tabela de Leitura:
01.qián _____O Criativo
02.kūn _____O Receptivo
03.zhūn _____A Dificuldade Inicial
04.mēng _____A Insensatez Juvenil
05.xû _____A Espera
06.sòng _____O Conflito
07.shī _____O Exército
08.bì _____A Solidariedade (A União)
09.xiǎo chù _____O Poder de Domar do Pequeno
10.lǚ _____A Trilha (A Conduta)
11.tài _____A Paz
12.pǐ _____A Estagnação
13.tóng rén _____A Comunidade com os Homens
14.dà yǒu _____Grandes Posses
15.qiān _____A Humildade (Modéstia)
16.yù _____O Entusiasmo
17.suí _____O Seguir
18.gǔ _____O Trabalho sobre o Deteriorado (O Trabalho sobre o
Corrompido)
19.lín _____A Aproximação
20.guān _____A Contemplação
21.shì kè _____O Morder
22.bì _____A Graciosidade (Beleza)
23.bō _____A Desintegração
24.fù _____O Retorno (O Ponto de Mutação)
25.wú wàng _____A Inocência
26.dà chù _____O Poder de Domar do Grande
27.yí _____O Prover Alimento (As Bordas da Boca)
28. dàguò _____A Preponderância do Grande
29.kǎn _____O Abismal (A Água; O Insondável)
30.lí _____O Aderir (O Fogo)
31.xián _____A Influência (O Cortejar)
32.héng _____A Duração
33.dùn _____A Retirada
34.dà zhuàng_____O Poder do Grande
35.jìn _____O Progresso
36.míng yí _____O Obscurecimento da Luz
37.jiā rén _____A Família
38.kuí _____A Oposição
39.jiǎn _____O Obstáculo (A Obstrução)
40.jiě _____A Liberação
41.sǔn _____A Diminuição
42.yì _____O Aumento
43.guài _____A Determinação (O Irromper)
44.gòu _____Vir ao Encontro
45.cuì _____A Reunião
46.shēng _____A Ascensão
47.kùn _____A Opressão (A Exaustão)
48.jǐng _____O Poço
49.gé _____A Revolução
50.dǐng _____O Caldeirão
51.zhèn _____O Incitar (A Comoção; O Trovão)
52.gèn _____A Quietude (A Montanha)
53.jiàn _____O Desenvolvimento (O Progresso Gradual)
54.guī mèi _____A Jovem que se Casa
55.fēng _____A Abundância (A Plenitude)
56.lǚ _____O Viajante
57. xùn _____A Suavidade (O Penetrante; O Vento)
58.duì _____A Alegria (O Lago)
59.huàn _____A Dispersão (A Dissolução)
60. jié _____A Limitação
61.zhōng fú _____A Verdade Interior
62.xiǎo guò_____A Preponderância do Pequeno
63.jì jì _____Após a Conclusão
64.wèi jì _____Antes da Conclusão
OCIDENTE x ORIENTE
Assim como você conciliar duas culturas, com 5 elementos diferentes?
Você tem o Druida, Terra Religiões:
Fogo - Ar - Terra - Água - Spirit (Energia Cósmica)

E você tem filosofia chinesa:


Fogo - Metal - Terra - Água - Madeira

1. Identificar as diferenças:
Ar - Spirit (energia vital) - Metal - Madeira

2. Olhe para o simbolismo de raiz:


Ar - Intencionalidade, concentrar-se através da respiração, o ar sai e se move
na água, árvores ...
Spirit (energia vital) - Englobando a energia, força viva, contendo todos os
elementos e transcende ...
Metal - Vontade (Will), forjada a partir de fogo e água, pedaços de metal
através de levar a mente por diante ...
Madeira - Vida, o crescimento, o elemento orgânico entrelaçamento com os
outros ...

3. Vejam as semelhanças:
Ar - Fogo & Água fazer Ar, Intencionalidade, Vento - Vento da mente (Wind of
the Mind) (respiração)
Metal - Fogo e Água (Fire & Water) forjar Metal, vontade (Will) é intencional,
Espada da Mente (Sword of Mind )
Spirit - A força vital que os elementos unificam
Madeira - Força viva que faz com que o ar, bebe água, come terra, e dá ao
fogo ...

4. Note as diferenças:
No modelo do Druida de 5 Elementos, o Espírito é transcendente dos
Elementos de outros ...
No modelo chinês os 5 Elementos, de madeira é igual a todos os outros
elementos ...
Druidas são referentes ao real físico formas elementares: sólido, líquido,
gasoso, etc ..
Chineses são referentes a vibrações de energia, as qualidades de Chi (Força
Vital) ...

5. Reconciliar:
Se os chineses estão a dizer que estes 5 elementos são qualidades de um Chi
ou energia vital, do que o Chi é "transcendente" dos 5 elementos, assim como
o Spirit (energia cósmica) é transcendente para os 4 Elementos Física no
modelo Druida. Isto significa que se você olhar para cada um destes sistemas
lado a lado, o modelo Druid é um elemento de 4 + 1 modelo transcendente da
experiência física, enquanto que o modelo chinês é um elemento 5 + 1 modelo
transcendente da experiência emocional ou energético.

6. Conclusão:
Druidas - 5 Sistema de descrever a experiência física
Chinês - 6 Sistema descrevendo sutil, emocional ou energético experiência

7. Outras Desenvolvimento:
Reconhecendo que o sistema chinês com um elemento Spirit (Chi), permite
uma tradução clara para a compreensão plena do sistema 8 Element Pakua
chinês. Como dois dos 8 elementos são infinitas (Heaven - Infinite
Yang(positivo), Earth - Infinite Yin(negativo)), o Sistema 6, agora podem
mostrar as permutações reais e interações entre estas duas polaridades
Infinito.

8. Modelo Final:
(concluído após o desenho acima, Montanha e Terra mudaram ... e também a
vontade, o amor, a mente está se referindo a cada uma das Trindades
transcendente ... modelo final abaixo ... em termos de tradução de madeira ao
lago, e ao Espírito Trovão (Thunder) só pedir!)

Druida 5
Fogo - Ar - Terra - Água - Spirit (Energia Vital)

Chinês 6
Fogo - Metal - Terra - Água - Madeira - Spirit (energia vital)

Chinês 8
Fogo - Vento - Montanha - Água - Lago - Trovão - Céu (Heaven) - (Terra)
Estrutura do I Ching
A estrutura formal do I Ching é uma linguagem em que linhas, trigramas e
hexagramas se combinam de uma forma matématica e precisa, informando
àqueles que a estudam, os processos da Mudança. Não há o que mude, só há a
Mudança.

Como um único ponto pode representar a unidade?


Como linhas firmes e maleáveis podem nos informar sobre a combinação da
força Yin e Yang quando formam a vida?
Como podemos decifrar esta linguagem e receber revelações sobre a vida e o
“acontecer”?
Como estas revelações podem transformar vidas e restituir a sabedoria aos
homens?

Pontos e linhas formam a base essencial de qualquer linguagem escrita.


A partir do ponto formamos linhas.
Destas linhas formamos letras.
Das letras formamos frases e textos.
De maneira semelhante, a estrutura formal do I Ching representa o código das
Mudanças.
Aprenda aqui os primeiros passos para entender esta linguagem.

Interpretação do I Ching
Encontrar o significado de uma resposta do I Ching é fazer uma investigação
minuciosa nos seus textos, na sua forma gráfica e na relação das linhas no(s)
hexagrama(s) sorteado(s).

Este significado é transmitido através de uma linguagem propria, simbólica e


cheia de metáforas com diversos sentidos.

O sentido da resposta depende do ponto de vista de quem interpreta.


Se este ponto de vista for rígido e por demais pessoal, a resposta será
interpretada de forma incorreta.

Quanto mais universal e amplo for o nosso ponto de vista, mais próxima as leis
que determinam as mudanças e mais coerente e benéfica será a interpretação.
Nosso ponto de vista sobre a vida e suas mudanças, é condicionado pela
educação que recebemos, cristaliza-se durante o nosso crescimento através da
aprendizagem.

Precisamos desenvolver um novo ponto de vista, menos pessoal e mais amplo


para interpretarmos coretamente uma resposta do I Ching que será sempre
baseada nas leis universais que governam as mudanças e nunca em nossos
desejos e espectativas pessoais.

Uma interpretação mais avançada, requer um conhecimento mais profundo das


fases dos cinco elementos e seus ciclos, e de todo um conhecimento do
pensamento chinês e seu conceito de Tempo.
Utilizando O I Ching como Instrumento
de Cura
por Ely Britto

O livro das Mutações - I Ching é um dos dois livros mais antigos do mundo o
outro é a Bíblia. Algumas pessoas leigas acreditam ser o I Ching um destes
livros que ensinam a "adivinhar o futuro". Quão longe desta visão infantil e
primária da Sabedoria Chinesa se encontra os tesouros que este livro encerra!
Sua filosofia profunda e abrangente trata da linguagem da natureza, do modelo
primordial dos padrões orgânicos que atuam como leis gerando a vida e as
mudanças. Vida é mudança, não há o que mude só há a mudança. A mudança
cria e destrui vidas, acontecimentos, estrelas, planetas e tudo o mais que há
sob o céu e sobre a terra. A natureza tem estas leis fixas que regulam a vida,
observando o padrão destas leis os sábios da antigüidade construíram O I
Ching. Observaram o movimento do sol, da lua, o decorrer das estações o
nascer e o morrer dos seres vivos e assim criaram esta linguagem gráfica
binária composta por duas linhas; uma Yin aberta a outra Yang fechada, uma
em movimento e a outra em repouso. Uma obscura e a outra luminosa. estas
linhas se combinando numa progressão matemática perfeita geram um
hexagrama, seis linhas. Continuam se combinando e temos o total de 64
hexagramas ou 64 combinações possíveis geradas pelo movimento e repouso
destas duas linhas primas. Tudo que acontece e vive sobre a terra e o céu
podem ser compreendidos pela leitura deste mapa simples e perfeito da
dicotomia entre a vida e a morte.

O que difere o I Ching de qualquer outro mapa é o fato dele nos advertir,
apontar soluções, ensinar caminhos, ampliar nossa concepção de mundo, enfim
nos ensinar as rotas da sabedoria, da harmonia de se viver uma vida plena
com a natureza, do céu da terra e do homem. Muitas pessoas que já conhecem
e utilizam o livro para consultas ignoram o poder curativo que ele proporciona,
este artigo pretende ensinar a estes, uma forma simples e eficiente de utilizar
o I Ching como instrumento de cura, de auto-cura.

Para a filosofia da Medicina Chinesa estar doente é estar dissociado dos


padrões orgânicos harmoniosos que criam a vida, a natureza e o homem. É
resistir ao fluxo interrupto das mudanças que geram esta mesma vida. Estar
doente é estar com o fluxo das energias corporais, mentais e emocionais
bloqueados. Dentro desta visão o homem moderno tão separado dos processos
naturais é um homem doente nos três níveis, mental, corporal e emocional. A
gravidade desta doença depende da profundidade com que esta separação
afeta a cada um de nós. Todas as doenças psicológicas, emocionais e todas as
corporais são enquadradas nesta mesma causa prima. Curar é restabelecer um
fluxo normal desta energia primordial Chi, é restabelecer novamente uma
harmonia com a natureza, é retornar à vida. Mesmo doenças como o câncer ou
a AIDS acontecem por estes mesmos motivos, embora nestes casos mais
graves o bloqueio e a separação atingem níveis realmente alarmantes levando
quase sempre a morte. Do ponto de vista da Medicina Chinesa qualquer
doença, mesmo as graves ou terminais podem ser curadas e a única coisa
necessária para que esta cura ocorra é a vontade a disciplina e a compreensão
dos processos naturais e o retorno do doente aos mesmos; ao fluxo das
mudanças.

Vamos então aprender a usar este maravilhoso livro como medicina preventiva
ou como instrumento curador.
Para curarmos a mente:
A pior doença da mente são as crenças. Aquelas opiniões que cultivamos como
nossas, sem nunca nos perguntarmos de onde vêm e onde aprendemos a
acreditar que a realidade se comporta daquela forma. Estas crenças formam
nosso modelo de realidade, de mundo. Para nos curarmos desta doença
precisamos desafiar este nosso modelo de mundo e substitui-lo por um modelo
mais harmonioso e orgânico. A qualidade necessária
para conseguirmos curar a mente é a sinceridade para conosco mesmo.
Podemos começar esta grande tarefa fazendo uma simples pergunta ao I Ching
nos momentos que nos sentirmos inadequados na vida: O que há de errado
comigo? Os hexagramas e linhas sorteadas mapearão estas crenças e nos
dirão quais as que estão em harmonia quando recebemos um julgamento como
"boa fortuna", "sem culpa" ou "sucesso", e quais os que estão nos adoecendo
que virão acompanhados pelos veredicto de "infortúnio", "não aja assim" ou
"humilhação". Nossa tarefa após identificarmos as crenças positivas e as
negativas consiste em nos empenharmos em seguir as positivas e evitarmos as
negativas.

Para curarmos o emocional:


A pior doença da alma é o apego, aos nossos desejos e à vontade de possuir só
para nós: coisas, pessoas, riquezas e estados de alma. Escondido atrás de
nossa infelicidade, nossos problemas com a vida e as pessoas vamos sempre
encontrar algum apego. A qualidade necessária para curarmos nosso
emocional é a coragem de desafiar nossos desejos e preferências. Para nos
curarmos desta doença devemos fazer uma simples pergunta ao I Ching. Como
transformar este sentimento? O hexagrama e as linhas sorteadas nos
mostrarão onde estes desejos e apegos estão escondidos e o que devemos
fazer para transformá-los.

Para curarmos nosso corpo:


A pior doença do corpo em primeiro lugar são os pensamentos e sentimentos
negativos que alimentamos no nosso dia a dia, por isso só devemos cuidar do
corpo depois que tivermos cuidado da mente e do campo emocional. Aí então
podemos nos preocupar com os males que se manifestam no corpo. A outra
pior doença do corpo são os hábitos, os costumes e uma má alimentação. A
qualidade necessária para curarmos nosso corpo é a disciplina. Para nos
curarmos das doenças do corpo devemos perguntar ao I Ching: Como manter
o meu corpo saudável? As linhas e hexagramas sorteados apontarão que
hábitos precisam ser modificados e devemos usar nossa disciplina para
transformá-los em outros hábitos mais saudáveis e naturais.

Quando estes três níveis estiverem bem cuidados, seremos indivíduos plenos,
felizes e inteiramente em harmonia com os processos naturais. Entraremos no
fluxo das mudanças, e quem muda não fica doente e tem uma vida longa e
cheia de acontecimentos simples e interessantes. A saúde é o resultado de
uma harmonia entre os níveis mental, emocional e físico e os processos
naturais que regulam a vida.
Esta é a maneira simples e eficiente de utilizarmos o I Ching como instrumento
de cura. Experimente e escreva contando os progressos que realizou na
construção de sua saúde e cura. Você saberá quando estiver totalmente
curado. A cura nos redesperta para o amor, para a vida e a felicidade natural.

Bibliografia
•A Filosofia da Medicina Oriental - George Osawa - Associação Macrobiótica de
Porto Alegre- 1969
•Zhao Bichen- Tratado de Alqimia y Medicina taoista. 1974. Editora Paidos
•O Segredo da Flor de Ouro- Tradução Richard Wilhelm. Editora Vozes
•A Estrutura da Magia- Um livro sobre linguagem e terapia- Richard Bandler,
John Grinder- Zahar Editora
•I Ching - O Livro das Mutações- tradução Richard Wilhelm - Editora
Pensamento
•I Ching - The Book Of Changes and the Unchanging Truth- HUa-Ching Ni -
Shrine of the Eternal Breath of Tao
•Taoist Way to Transform Stress Into Vitality- Mantak Chia- Healing Tao Books
Inc- New York
•Awaken Healing Energy Through the Tao- Mantak Chia - Aurora Press- Usa
•Fusion of the Five Elements I - Mantak Chia and Maneewan Chia - Healing Tao
Books - New York.
•Healing Love Trought The Tao- Cultivating Female Sexual Energy - Mantak
and Maneewan Chia - Healing Tao Books Inc.
•Taoist Secrets of Love - Cultivating Male Sexual Energy - Mantak Chia and
Michael Winn- Aurora Press
•The Multi- Orgasmic Man - Mantak Chia and Douglas Abrams Arava - Harper
Collins - San Francisco
(Estes livros podem ser pedidos pela internet, através do site Amazon. Books)
•I Ching- Um Novo Ponto de Vista - Ely Britto - Editora Cultrix - São Paulo

Fonte: Wikipedia
http://www.healing-tao.com.br/iching/index.htm
http://adamapollo.info/sacred_knowledge/i-ching/ - Site Traduzido
http://www.geomancy.net/resources/fst/fst-iching-intro.htm - Site Traduzido
http://agrandefraternidadebrancauniversal.blogspot.com/2009/07/i-ching.html

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Indice - compilado por Beraldo Figueiredo
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