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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA E CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS

CURSO DE MEDICINA

CAMPUS DE MARABÁ, PARÁ

LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL

COORDENADOR PROF. DR. DANILLO SILVA

DISCENTE: LUCAS RIBEIRO SILVA SODRÉ

ROTEIRO RESPONDIDO (QUESTOÕES DESCRITIVAS)

PROFESSOR DANILLO SILVA

MÓDULO 5: ASE5.

PROBLEMA 2
B – Descrever as três principais modificações do intestino delgado: pregas
circulares (valvas de Kerckring), as vilosidades e as microvilosidades.
O intestino delgado apresenta várias adaptações que aumentam a superfície de
absorção: a mucosa e a submucosa formam pregas, com até 8mm de altura e 5cm de
comprimento; o epitélio e o conjuntivo projetam-se nos vilos (ou vilosidades), que
medem 0,5 a 1,5mm, e as células epiteliais possuem microvilos, de 1 a 3μm de
comprimento.
As vilosidades ou vilos são projeções alongadas formadas pelo epitélio intestinal,
possuem cerca de 0,5 a 1,5 mm de comprimento. No início do intestino delgado
(duodeno) possui uma forma semelhante a uma folha de árvore, a medida que se
aproxima do final do intestino delgado (íleo) começa a assumir forma de dedos. O
epitélio dessas vilosidades é formado por células absortivas e algumas células
caliciformes, trata-se de um epitélio cilíndrico simples. Na membrana plasmática na
parte superior das células absortivas encontramos as microvilosidades que também são
chamados por alguns autores de borda em escova. Pregas circulares (valvas de
Kerckring); são dobras transversais que envolvem a mucosa e submucosa (3x a área
de absorção)
Pregas, vilosidades e microvilosidades aumentam muito a superfície de revestimento
intestinal. Calcula-se que as pregas aumentem a superfície intestinal em cerca de 3
vezes, as vilosidades, em 1 O vezes e as microvilosidades, em cerca de 20 vezes. Em
conjunto, esses processos são responsáveis por um aumento de aproximadamente 600
vezes na superfície intestinal, resultando em uma área aproximada de 200 m²
E – Descrever as criptas de Lieberkühn, a submucosa, a muscular externa.
A mucosa intestinal contém glândulas em toda a sua extensão. As glândulas intestinais
ou criptas de Lieberkühn são glândulas tubulosas simples, que se estendem por toda a
espessura da mucosa e abrem-se para a luz intestinal na base dos vilos. O epitélio que
reveste o intestino é cilíndrico simples e a lâmina própria contém folículos linfóides
isolados e na porção mais distal (íleo) há agregados de folículos, denominados placas
de Peyer.
A submucosa consiste numa camada de tecido conjuntivo fibroelástico contendo vasos
sangüíneos e nervos. Ela é o componente mais resistente da parede intestinal e,
portanto, precisa ser incluída nas suturas anastomóticas. Ela contém redes elaboradas
de linfáticos, arteríolas e vênulas e um extenso plexo de células ganglionares (plexo de
Meissner). Além de possuir glândulas túbulo-alveolares compostas (duodenais ou de
Brünner), contendo células do tipo mucoso com secreção alcalina. Encontradas apenas
no duodeno e nódulos linfáticos (Placas de Peyer) estão presentes apenas no íleo.
A camada muscular é constituída por duas subcamadas de músculo liso: a circular
(interna) e a longitudinal (externa). Entre essas duas subcamadas, há o plexo nervoso
mioentérico (ou de Auerbach), que controla o peristaltismo.
2- DESCREVER A ATIVIDADE IMUNOLÓGICA DA LÂMINA PRÓPRIA do ID

A lâmina própria é uma camada de tecido conjuntivo entre as células epiteliais e a


muscular da mucosa que contém uma variedade de células, incluindo plasmócitos,
linfócitos, mastócitos, eosinófilos, macrófagos, fibroblastos, células musculares lisas e
tecido conjuntivo não-celular.
A lâmina própria, a base na qual as células epiteliais se apoiam, atua como um papel
protetor no intestino para combater os microorganismos que penetram no epitélio
sobrejacente, secundariamente a um rico suprimento de células imunes. Os plasmócitos
sintetizam ativamente as imunoglobulinas e outras células imunes na lâmina própria e
liberam vários mediadores (ex., citocinas, metabólitos do ácido araquidônico e
histaminas) que podem modular diversas funções celulares do epitélio sobrejacente.

3 - DESCREVER A ATIVIDADE SECRETORA DO ID


O epitélio do intestino é simples colunar com microvilos e células caliciformes. Há ainda
as células enteroendócrinas e, na base das glândulas, as células de Paneth e as células-
tronco
As células caliciformes, espalhadas por todo o epitélio do tubo gastrointestinal,
produzem muco secretado diretamente na superfície, que funciona como lubrificante e
protetor. No intestino delgado, é característica a presença das profundas criptas de
Lieberkühn, que contêm células secretoras especializadas. Ainda há, no duodeno, as
glândulas tubulares submucosas (ou glândulas de Brünner).
Entre o piloro e as papilas de Vater, encontram-se inúmeras glândulas de Brünner na
camada submucosa. Essas glândulas secretam grande quantidade de muco de
características alcalinas, que protege a parede duodenal e aumenta o pH, muito ácido
em função do suco gástrico. Elas respondem a estímulos irritantes e táteis na mucosa
além do estímulo do nervo vago e de hormônios, como a secretina.
Em meio às vilosidades do intestino, observamos as criptas de Lieberkühn, compostas
por células caliciformes e enterócitos, que, nas criptas, secretam água e eletrólitos. Essa
secreção age praticamente "lavando" as vilosidades e criando um veículo para a
absorção das substâncias do quimo encontradas nessas regiões.
Enterócitos da mucosa do intestino delgado são capazes de produzir enzimas, que ao
invés de serem secretadas, funcionam no interior da célula, digerindo as substâncias
enquanto elas são absorvidas pelo epitélio. Diversas peptidases, sucrase, maltase,
isomaltase e lactase são encontradas nessas células. Ainda uma pequena quantidade
de lipase intestinal pode ser observada
As células enteroendócrinas são morfologicamente semelhantes àquelas do estômago.
Secretam vários hormônios peptídicos, como enteroglucagon, somastostatina,
colecistoquinina, serotonina, secretina, gastrina, motilina e VIP. As células de Paneth
possuem núcleo basal e grandes grânulos de secreção eosinófilos, que correspondem
à lisozima e às defensinas. Estas, por romperem a membrana dos micro-organismos,
controlam a flora intestinal.
B – Descrever a histofisiologia do da região do cólon.
O cólon absorve água e eletrólitos ( — 1.400 ml/dia) e compacta e elimina as fezes
(—100 ml/dia). As fezes são compostas por água (75%), bactérias mortas (7%),
fibras (7%), gorduras (5%), substâncias inorgânicas (5%) e proteínas não digeridas,
células mortas e pigmento biliar (1%). O odor das fezes varia com o indivíduo e é função
da dieta e da flora bacteriana, que produz quantidades variáveis de indol, sulfeto
de hidrogênio e mercaptanas. Produtos derivados das bactérias incluem riboflavina,
vitamina B I 2 e vitamina K. A ação bacteriana no cólon produz gases, liberados
como flatos, compostos por C 0 2 , metano e H 2 > que são misturados com o
nitrogênio e o oxigênio do ar ingerido. Este gás é combustível e pode explodir durante
uma sigmoidoscopia na qual seja feita cauterização elétrica. O intestino grosso
contém 7 a 10 L de gases a cada dia, dos quais somente 0,5 a 1 L é expelido como
flato; o restante é absorvido pelo epitélio que reveste o cólon. O cólon também
secreta muco e HC03. O muco não somente protege a mucosa do cólon, mas
também facilita a compactação das fezes^ois é o muco que torna possível a adesão
dos resíduos sólidos para formar uma massa compacta. O HC03 - adere ao muco
e age como um tampão protegendo a mucosa contra os subprodutos ácidos do
metabolismo bacteriano dentro das fezes.
6 – DESCREVER A MUCOSA ANAL, A SUBMUCOSA ANAL E MUSCULAR
EXTERNA
O epitélio da mucosa anal é cubóide simples, do reto até a linha pectinada
(situada ao nível das valvas anais), pavimentoso estratificado não queratinizado
da linha pectinada até o orifício anal externo, e pavimentoso estratificado
queratinizado (epiderme) no ânus. A lâmina própria, constituída por tecido conjuntivo
fibroelástico, contém as glândulas anais, na junção retoanal, e as glândulas
perianais, na extremidade distai do canal anal. Além disso, folículos pilosos e
glândulas sebáceas estão presentes no ânus. A muscular da mucosa é constituída
por uma camada circular interna e uma camada longitudinal externa de músculo
liso. Estas camadas musculares não se estendem além da linha pectinada.
Submucosa Anal e Muscular externa:
A submucosa do canal anal é constituída por tecido conjuntivo fibroelástico. E l a
contém dois plexos venosos, o plexo hemorroidário interno, situado acima da linha
pectinada, e o plexo hemorroidário externo, situado na junção do canal anal com
o orifício externo, o ânus. A muscular externa é constituída por uma camada
circular interna e outra longitudinal externa de músculo liso. A camada circular interna
torna-se mais espessa ao circundar a região da linha pectinada formando o músculo
do esfíncter anal externo. As células musculares lisas da camada longitudinal
externa continuam como uma lâmina fibroelástica envolvendo o esfíncter anal
interno. O músculo esquelético do soalho da pelve forma o músculo do esfíncter
anal externo, que envolve a lâmina fibroelástica e o esfíncter anal interno. O
esfíncter anal externo está sob controle voluntário e possui um tônus constante.

B – FAZER A DIFERENÇA ENTRE O PÂNCREAS EXÓCRINO E ENDÓCRINO.

O pâncreas, como glândula que é, consta essencialmente de células epiteliais.


Podemos dividir as células pancreáticas em dois grupos: as que formam ácinos
pancreáticos, e as ilhotas de Langerhans.

Os Ácinos são grupos de células destinadas a fabricar o suco pancreático. Cada ácino
tem um canal excretar; os canais excretares dos diferentes ácinos, reunindo-se entre si,
formam tubos cada vez mais calibrosos, que terminam desembocando em dois
condutos: o canal de Wirsung, que percorre o pâncreas em todo o comprimento, e
desemboca na empola de Vater no duodeno, 8 a 10 centímetros após o piloro,
juntamente com o colédoco, do fígado; e o canal acessório, muito menor, indo do próprio
canal de Wirsung ao duodeno, no ponto correspondente à carúncula maior. Ao canal de
Wirsung cabe a missão de verter no intestino o suco pancreático. O canal acessório,
como o nome indica, só excepcionalmente desempenha essa função.

As Ilhotas de Langerhnas são corpúsculos arredondados ou ()vaiares, disseminados


sem ordem entre os ácinos. Representam tecido glandular, e, de fato, fabricam uma
substância de grande importância, a insulina. Mas, não possuindo canais excretores, as
ilhotas de Langerhans são forçadas a despejar o seu produto diretamente no sangue.

O pâncreas, como se vê, é ao mesmo tempo glândula de secreção externa ou exócrina,


pelos seus ácinos, e glândula de secreção interna ou endócrina, pelas ilhotas de
Langerhans.

8 – DESCREVER A MACROESTRUTURA DO FÍGADO HUMANO


É a víscera mais volumosa do corpo humano, com um peso aproximado de 1 500 g no
adulto. Está situado na parte superior direita da cavidade abdominal, por baixo do
diafragma e protegido pelas últimas costelas. De uma cor vermelha escura, consistência
mole e superfície lisa, está envolto por uma fina membrana fibrosa, denominada cápsula
de Glisson, e pelo peritoneu.
Embora seja um órgão compacto, podem-se distinguir no fígado diversas partes ou
lóbulos. O maior é o lóbulo direito, separado do lóbulo esquerdo por uma prega do
peritoneu denominada ligamento falciforme; na parte inferior, verificam-se outros dois
mais pequenos: o lóbulo caudado e o lóbulo quadrado.
Pela parte inferior do fígado, através de um sulco denominado hilo hepático, penetram
no órgão dois grandes vasos: a artéria hepática e a veia porta, que transporta o sangue
vindo do tubo digestivo e do baço. Estes vasos ramificam-se repetidamente no interior
do fígado, formando uma rede extremamente complexa de capilares sanguíneos, que
entram em contacto com cada uma das células hepáticas, com as quais mantêm um
abundante intercâmbio de substâncias para, finalmente, confluir e constituir as veias
supra-hepáticas - estas emergem na parte superior do órgão e trazem o sangue vindo
do fígado para a veia cava inferior.
C – DESCREVER A HISTOFISIOLOGIA DO FÍGADO
O fígado pode exercer até 100 funções diferentes, a maioria das quais é exercida
pelos hepatócitos. Cada uma destas células do fígado produz não somente uma
secreção exócrina, a bile, mas também várias secreções endócrinas. Os hepatócitos
metabolizam os produtos finais provenientes da absorção do canal alimentar, os
armazenam como inclusões e os liberam em resposta a sinais hormonais e nervosos.
As células do fígado também desintoxicam drogas e toxinas (protegendo o corpo contra
seus efeitos deletérios) e transferem IgA secretora do espaço de Disse para a bile.
Além disso, as células de Kupffer fagocitam partículas estranhas presentes no sangue
e hemácias não funcionantes. O fígado produz aproximadamente 600 a 1.200 ml
de bile/dia. Este fluido, constituído principalmente por água, contém sais biliares
(ácidos biliares), glicuronato de bilirrubina (pigmento biliar), fosfolipídios, lecitina,
colesterol, eletrólitos plasmáticos, (especialmente sódio e bicarbonato) e IgA. Ele
absorve gordura, elimina aproximadamente 80% do colesterol sintetizado pelo fígado
e excreta produtos do catabolismo transportados pelo sangue, como a bilirrubina.
Os sais biliares constituem quase metade dos componentes orgânicos da bile. A maioria
dos sais biliares é absorvida pelo intestino delgado, dirige-se ao fígado pela veia porta,
é endocitada pelos hepatócitos, transportada para os canalículos biliares e,
subsequentemente, lançada de novo no duodeno (recirculação enterepátíca dos
sais biliares). O restante dos sais biliares é conjugado, no R E G dos hepatócitos,
com o ácido eólico, um subproduto do metabolismo do colesterol, para a produção de
taurina (ácido tauricólico) ou glicina (ácido glicocólico). A bilirrubina, um pigmento
verde-amarelado, insolúvel em água, é o produto tóxico da degradação da
hemoglobina. Quando hemácias não funcionantes são destruídas por macrófagos
do baço e pelas células de Kupffer do fígado, a bilirrubina é liberada no sangue e
se liga à albumina plasmática. Sob esta forma, denominada bilirrubina livre, ela é
endocitada pelos hepatócitos. A enzima glicuroniltransferase, localizada no R E L
do hepatócito, catalisa a conjugação da bilirrubina com o glicuronídio levando à
formação do glicuronídio de bilirrubina (bilirrubina conjugada), hidrossolúvel. Uma
parte do glicuronídio de bilirrubina é liberada no sangue, mas a maior parte é
excretada pelos canalículos biliares e levada para o canal alimentar e eliminada
com as fezes.

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