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NORMAS RELACIONADAS:

ALVENARIA ESTRUTURAL

Prof. Dr. Alexandre Marques Buttler

ALVENARIA
NORMA DE DESEMPENHO:

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NORMA DE DESEMPENHO: NORMA DE DESEMPENHO

• A NBR 15575 apresenta a definição de


componente, elemento e sistema que será de valia
para o estudo da alvenaria estrutural

• Componente: unidade integrante de determinado


sistema da edificação, com forma definida e
destinada a atender funções específicas (por
exemplo: bloco de alvenaria, telha, folha de porta)

ALVENARIA ALVENARIA
NORMA DE DESEMPENHO NORMA DE DESEMPENHO:

• Elemento: parte de um sistema com funções


específicas. Geralmente é composto por um
conjunto de componentes (por ex, parede de
vedação da alvenaria, painel de vedação pré-
fabricado, estrutura de cobertura)
• Sistema: maior parte funcional do edifício.
Conjunto de elementos e componentes destinados
a atender uma macrofunção que o define (por ex,
fundação, estrutura, piso, vedações verticais, etc)

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ALVENARIA ALVENARIA
NORMA DE DESEMPENHO: NORMA DE DESEMPENHO:

ALVENARIA
NORMA DE DESEMPENHO:

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NBR 15220:2-2005:
Zoneamento Bioclimático NBR 15220:2-2005:
Zoneamento Bioclimático

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ALVENARIA
NORMA DE DESEMPENHO:

ALVENARIA ALVENARIA
ESCOLHA DOS MATERIAIS:
NORMA DE DESEMPENHO:
• Escolha deve ser feita buscando o atendimento às
exigências pré-estabelecidas. Fatores a serem
considerados:
a. Natureza do material
b. Seu peso próprio
c. Dimensões e forma
d. Disposição dos furos
e. Propriedades físicas (porosidade, capilaridade,
propriedades térmicas, propriedades acústicas,
etc)
f. Propriedades mecânicas (resistência, módulo de
elasticidade, etc)

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ALVENARIA ALVENARIA ESTRUTURAL


CONCEITO ESTRUTURAL BÁSICO
ESCOLHA DOS MATERIAIS:
• Escolha deve ser feita buscando o atendimento às • Transmissão de ações através de tensões de compressão
exigências pré-estabelecidas. Fatores a serem • Tensões de tração devem preferencialmente se restringir a
considerados: pontos específicos da estrutura com valores baixos
• Sistema construtivo desenvolveu-se inicialmente através do
empilhamento puro e simples dos componentes (vãos
g. Durabilidade de acordo com a condição de
pequenos – necessidade de peças auxiliares – vigas de
exposição madeira ou pedra)
h. Resistência à ação de agentes agressivos • Com o desenvolvimento do sistema construtivo, uma
i. Precisão dimensional e estabilidade dimensional alternativa viável para a execução dos vãos seriam os arcos
(qualidade significativa para o sistema construtivo). Ex:
catedrais góticas do final da Idade Média e começo do
Renascimento

ALVENARIA ESTRUTURAL
ASPECTOS HISTÓRICOS E DESENVOLVIMENTO DO
SISTEMA

Pirâmides de Guizé

• Construídas em blocos de pedra (2600 a.c)


• Grande pirâmide: 147 m de altura e base quadrada de 230 m
• Usados 2,3 milhões de blocos, com peso médio de 25 kN
• Do ponto de vista estrutural, não apresentavam nenhuma
inovação, sendo construídas através da colocação de blocos,
uns sobre os outros

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


ASPECTOS HISTÓRICOS E DESENVOLVIMENTO DO ASPECTOS HISTÓRICOS E DESENVOLVIMENTO DO
SISTEMA SISTEMA
Coliseo
Farol de Alexandria • Anfiteatro para 50.000 pessoas
• 280 a.c • 500 m de diâmetro e 50 m de altura
• Construído em mármore branco, com 134 m de altura • Construído em 70 d.C
• Foi destruída por um terremoto no século XIV • Teatro era suportado por pórticos formados por pilares e
arcos. Maior liberdade em termos de localização, podendo
estar situado nos centros das cidades

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


ASPECTOS HISTÓRICOS E DESENVOLVIMENTO DO ASPECTOS HISTÓRICOS E
SISTEMA DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
Catedral de Reims
• Catedral gótica construída entre 1211 e 1300 d.C
• Aprimorada técnica de se obter vãos grandes usando Edifício Monadnock
estruturas comprimidas • Construído em Chicago de 1889 a 1891
• Interior é amplo, com os arcos que sustentam o teto sendo • 16 pavimentos e 65 m de alura
apoiados em pilares esbeltos que são contraventados por
• Símbolo clássico da moderna alvenaria
arcos externos
estrutural
• Métodos empíricos de dimensionamento:
paredes de 1,80 m de espessura
(procedimentos atuais – 0,30 m)

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


ASPECTOS HISTÓRICOS E DESENVOLVIMENTO DO ASPECTOS HISTÓRICOS E DESENVOLVIMENTO DO
SISTEMA SISTEMA

Alvenaria não-armada na Suiça Hotel Excalibur em Las Vegas

• Construído na Basiléia em 1950 • Edifício mais alto em alvenaria estrutural


• 13 pavimentos e 42 m de altura • 4 torres com 28 pavimentos (1008 apartamentos)
• Alvenaria estrutural não armada • Paredes em alvenaria armada de blocos de concreto com
• Paredes internas: 15 cm; Paredes externas: 37,5 cm resistência de 28 MPa
(conforto térmico)

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


ASPECTOS HISTÓRICOS E DESENVOLVIMENTO DO TIPOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL
SISTEMA
ALVENARIA NÃO ARMADA
Edifícios residenciais no Brasil
• Tipo de alvenaria em que os reforços de aço (barras, fios e
• São Paulo, 1966 (4 pavimentos) telas) são usados apenas por razões construtivas (vergas de
• 12 pavimentos, 1972 (alvenaria armada de blocos de portas, vergas e contravergas de janelas e outros reforços
concreto) – Central Parque Lapa construtivos para aberturas) e para evitar patologias futuras
(trincas e fissuras provenientes da acomodação da estrutura,
• Edifício Muriti, São José dos Campos, 16 pavimentos
movimentação por efeitos térmicos, vento e concentração de
(alvenaria armada de blocos de concreto)
tensões)
• Alvenaria não armada – primeiros edifícios em 1977 (9
pavimentos em blocos sílico-calcáreos, com 24 cm de
espessura)

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ALVENARIA ESTRUTURAL
TIPOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL

ALVENARIA ARMADA OU PARCIALMENTE ARMADA

• Tipo de alvenaria que recebe reforços em algumas regiões,


devido a exigências estruturais
• São usadas armaduras passivas de fios, barras e telas de
aço dentro dos vazios dos blocos e posteriormente
grauteados, além do preenchimento de todas as juntas
verticais

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ALVENARIA ESTRUTURAL
TIPOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL

ALVENARIA PROTENDIDA

• Alvenaria reforçada por uma armadura ativa (pré-tensionada)


que submete a alvenaria a esforços de compressão
• Pouco usada, pois os materiais, dispositivos e mão obra tem
custo muito alto

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


TIPOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL TIPOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL
Como podemos denominar essa alvenaria estrutural?
ALVENARIA PROTENDIDA

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ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL
• Entende-se por componente uma entidade básica, ou seja,
algo que compõe os elementos que, por sua vez, comporão
a estrutura
• Componentes principais:
Blocos ou unidades
Argamassa
Graute
Armadura
• Elementos
Paredes
Pilares
Cintas/vergas/contra-vergas

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA


COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL (BLOCOS) TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS
• Unidades são responsáveis pela definição das PRODUÇÃO:
características resistentes da alvenaria • Podem ser prensados ou extrudados (caso mais frequente)
• Unidades mais usadas em ordem decrescente (concreto, • Extrusão --- Secagem ---- Queima entre 900 a 1000ºC
cerâmicas e sílico-calcáreas) CARACTERÍSTICAS:
• As unidades podem ser maciças ou vazadas (maciças: • Resistência à compressão entre 1 a 10 MPa (mínimo 1,5
índice de vazios de no máximo 25% da área total)
MPa)
• Tensão que se refere a área total da unidade,
• Peso de até 131 kg/m2
desconsiderando-se os vazios, é chamada tensão em
relação à área bruta • Detém 90% do mercado de blocos
• Tensão calculada descontando-se os vazios é chamada de • Blocos com dimensões modulares e submodulares
tensão em relação à área líquida • Blocos com formatos diversos (tipo canaleta e para
• Resistência à compressão mínima de 3,0 MPa instalações elétricas e hidráulicas)

ALVENARIA ALVENARIA
TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS

VANTAGENS: ÍNDICES DE QUALIDADE DOS BLOCOS:


• Leveza • Regularidade de formas e dimensões
• Isolamento térmico e acústico • Arestas vivas e cantos resistentes
• Propicia a construção racionalizada • Inexistência de fendas, trincas, cavidades
• Decréscimo na espessura de revestimento • Cozimento uniforme (produzir som metálico quando
• Permite a utilização de componentes pré-moldados percutido)
• Facilita a execução de instalações hidrosanitárias e elétricas, • Facilidade de corte
para blocos especiais • Características geométrica
• Resistência à compressão

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ALVENARIA
TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS

Propriedade Blocos de vedação (NBR Blocos estruturais


15270-1:2005) (NBR 15270-2:2005)
Tolerâncias dimensionais +- 5 mm +- 5 mm
Espessura septos Mín. 6 mm Mín. 7 mm
Espessura paredes ext. Mín. 7mm Mín. 8 mm
Desvio em relação ao Máximo de 3 mm Máximo de 3 mm
esquadro e planeza
Resistência à compressão Furos na hor.: mín 1,5 MPa Mín 3,0 MPa
Furos vert.: mín 3,0 MPa

Absorção de água 8% a 22% 8% a 22%

ALVENARIA
TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS - NORMAS

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ALVENARIA ALVENARIA
TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS – CONFORMIDADE TIJOLOS/BLOCOS CERÂMICOS – CONFORMIDADE

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ALVENARIA
TIJOLOS/BLOCOS DE CONCRETO

PRODUÇÃO:

• Mistura de cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água


• Fabricado com agregado normal ou leve
• Vibro-prensa para moldagem e compactação
• Cura úmida a vapor durante tempo padronizado –
Preferível!!!
• Exigem rigoroso controle da cura para evitar retração por
secagem excessiva e sua consequente fissuração
• Qualidade depende do equipamento de vibro-prensagem e
das condições de cura

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ALVENARIA ALVENARIA
TIJOLOS/BLOCOS DE CONCRETO - NORMAS TIJOLOS/BLOCOS DE CONCRETO

• Requisitos para o recebimento de blocos vazados de


concreto destinados a alvenaria com ou sem função
estrutural (NBR 6136/2007)

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ALVENARIA ALVENARIA
TIJOLOS/BLOCOS DE CONCRETO (NBR 6136)
CLASSIFICAÇÃO

ALVENARIA ALVENARIA

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ALVENARIA ALVENARIA
TIJOLOS/BLOCOS CONCRETO – CONFORMIDADE

Desvio Desvio
Ensaios a serem executados: Padrão Padrão
desconhecido conhecido
• Resistência à compressão
• Análise dimensional, absorção e área líquida
• Retração linear por secagem (facultativo)
• Permeabilidade (blocos aparentes)

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ALVENARIA ALVENARIA
TIJOLOS/BLOCOS DE SOLO-CIMENTO TIJOLOS/BLOCOS DE SOLO-CIMENTO

PRODUÇÃO: CARACTERÍSTICAS:

• Mistura de solo + cimento + água • Capacidade térmica e acústica


• Proporções determinam a sua resistência de acordo com a • Equipamentos simples e de baixo custo
sua utilização • Alvenaria de tijolos à vista
• Prensagem em moldes • Regularidade de dimensões (revestimentos de pequena
• Cura essencial para a qualidade (mínimo de 7 dias) e evitar a espessura)
retração por secagem • Instalações dentro dos furos
• Na mistura podem ser acrescentados aditivos • Tijolos assentados com cola
impermeabilizantes • Maior produtividade no canteiro de obras
• Preferencialmente uso de solos arenosos
• Incorporação de resíduos de construção/demolição

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ALVENARIA ALVENARIA
NORMAS TIJOLOS/BLOCOS DE SOLO-CIMENTO

NBR 8491 – TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO


• Execução de alvenaria sem função estrutural

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ALVENARIA
TIJOLOS/BLOCOS DE SOLO-CIMENTO • Para a execução da alvenaria, os
tijolos devem ter no mínimo 14 dias
NBR 10834 – BLOCOS DE SOLO-CIMENTO de idade
• Execução de alvenaria sem função estrutural
• Tolerâncias dimensionais de +- 1 mm

• Resistência à compressão média >


2,0 MPa (valores individuais > 1,7
MPa)

• Absorção de água média inferior a


20% (valores individuais inferior a
22%)

ALVENARIA ALVENARIA
BLOCOS SÍLICO-CALCÁRIOS BLOCOS SÍLICO-CALCÁRIOS

PRODUÇÃO: CARACTERÍSTICAS

• Mistura de cal virgem, areia fina quartzoza e água • Material bem compactado: resistência entre 4,5 e 15 MPA
• Prensagem em moldes (alta pressão) • Alta precisão dimensional
• Desmolde • Arestas bem definidas
• Colocação em autoclaves e cura sob alta pressão de vapor • Textura suave, pouca rugosidade e alta absorção de água
por várias horas (16 atm, 200ºC, 5 horas) – Forma-se C-S-H • Coloração variada por meio de adições de pigmentos
• Método patenteado em 1880 na Alemanha • Fabricante Prensil
• Exigem rigoroso controle da cura para evitar retração por
secagem excessiva e consequente fissuração

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ALVENARIA ALVENARIA
BLOCOS SÍLICO-CALCÁRIOS BLOCOS SÍLICO-CALCÁRIOS

• Absorção entre 10% e 18%

ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL
(ARGAMASSA)

• Função básica de solidarizar as unidades, transmitir e


unifomizar as tensões entre as unidades de alvenaria,
absorver pequenas deformações, garantir o monolitismo e
solidez da parede, prevenir a entrada de água e vento nas
edificações
• Deve reunir boas características de trabalhabilidade,
resistência, plasticidade e durabilidade para o desempenho
de suas funções
• A resistência à compressão da argamassa não é tão
significativa para a resistência à compressão das paredes
(plasticidade – permitir que as tensões sejam transferidas de
uma unidade à outra)

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ALVENARIA

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ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL
(ARGAMASSA) – MATERIAIS CONSTITUINTES

Cimento
• Cimento Portland comum, mas também o pozolânico e o
alto-forno
• Aumento do teor de cimento (estado fresco): maior
exsudação, menor tempo de endurecimento e aumento da
retração e coesão
• Aumento do teor de cimento (estado endurecido): aumenta a
resistência à compressão, aderência e diminuição da
capacidade de acomodar deformações

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL
(ARGAMASSA) – MATERIAIS CONSTITUINTES (ARGAMASSA) – MATERIAIS CONSTITUINTES

Cal Areia
• Normalmente é usada a cal hidratada • Agregado inerte na mistura e tem a função de reduzir a
• Cal no estado fresco resulta em aumento da trabalhabilidade, proporção dos aglomerantes e de diminuir os efeitos nocivos
retenção de água e coesão do excesso de cimento
• Cal no estado endurecido resulta em aumento na aderência • Influência nas propriedades da argamassa no estado fresco,
superficial, capacidade de deformação e da resistência no tais como, consistência, coesão e retenção de água
tempo • Influência no estado endurecido, tais como, porosidade,
permeabilidade e densidade

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL
(ARGAMASSA) – TIPOS DE ARGAMASSAS (ARGAMASSA) – TIPOS DE ARGAMASSAS

Argamassa de Cal Argamassa de Cimento


• Argamassa mais tradicional da alvenaria (usada em • Mistura de cimento e areia
construções históricas) • Adquire resistência com rapidez
• Mistura de cal e areia • Adequadas para o assentamento em regiões em contato
• Endurecimento ocorre devido à carbonatação da cal com a água e para o nivelamento da primeira fiada da
• Desenvolvimento da resistência à compressão é lento e pode alvenaria
durar anos • São antieconômicas e podem facilitar o desenvolvimento de
• Valores de resistência inferiores a 2,0 MPa fissuras por retração

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL
(ARGAMASSA) – TIPOS DE ARGAMASSAS (ARGAMASSA) – TIPOS DE ARGAMASSAS

Argamassas Mistas Argamassas industrializadas


• Cimento, cal e areia
• São mais adequadas para o uso em alvenaria estrutural • Cal é substituída por aditivos, plastificantes ou
• Apresentar a combinação das vantagens das argamassa de incorporadores de ar
cal e das argamassas de cimento • Resulta numa menor resistência de aderência e compressão
• Atualmente, uso de argamasas industrializadas cujos comparativamente às produzidas com cal
materiais estão prontos e apenas se adiciona água na • Devem-se verificar os ensaios de desempenho do produto,
mistura principalmente para obras de maior responsabilidade
estrutural

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL
(ARGAMASSA) (ARGAMASSA)
• Argamassa tipo M: recomendada para alvenaria em contato
com o solo, tais como, fundações e muro de arrimo. Possui • Conforme NBR 15821-1:2010: Alvenaria Estrutural – Blocos
alta resistência à compressão e durabilidade Cerâmicos, com relação a resistência à compressão da
• Argamassa tipo S: recomendada para alvenaria sujeita aos argamassa, deve ser atendido o valor mínimo de 1,5 MPa e
esforços de flexão. Boa resistência à compressão e tração o máximo limitado a 0,70.fbk referida à área líquida
quando confinada entre as unidades
• Argamassa tipo N: recomendada para alvenarias expostas, • Conforme NBR 15961-1:2011: Alvenaria Estrutural – Blocos
sem contato com o solo. É de média resistência à de concreto, com relação a resistência à compressão da
compressão e boa durabilidade. Essa argamassa é a mais argamassa, deve ser atendido o valor máximo limitado a
usada 0,70.fbk referida à área líquida
• Argamassa tipo O: usada em alvenarias de unidades
maciças onde a tensão de compressão < 0,70 Mpa e não
exposta a meios agressivos

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ALVENARIA ESTRUTURAL
COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL (GRAUTE)
• Concreto com agregados de pequenas dimensões e
relativamente fluido, eventualmente necessário para o
preenchimentos dos vazios dos blocos
• Propicia aumento da área da seção transversal das unidades
ou promover a solidarização dos blocos com eventuais
armaduras nos vazios
• Pode-se aumentar a capacidade portante da alvenaria à
compressão ou permitir que as armaduras colocadas
combatam tensões de tração que a alvenaria não seria
capaz de resistir
• Considera-se que o conjunto bloco, argamassa e graute
trabalhe monoliticamente, de maneira análoga ao que ocorre
com o concreto armado

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL (GRAUTE) COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL (GRAUTE)

Principais propriedades do graute: • Conforme NBR 15821-1:2010: Alvenaria Estrutural – Blocos


• Consistência: a mistura deve apresentar coesão e, ao Cerâmicos, a avaliação da influência do graute na
mesmo tempo, ter fluidez suficiente para preencher todos os compressão deve ser feita mediante o ensaio de compressão
furos dos blocos de prismas. Esse elemento deve ser grauteado e
argamassado com os mesmos materiais e da mesma forma
• Retração: a retração não deve ser tal que possa ocorrer
separação entre o graute e as paredes internas dos blocos a ser empregada na edificação
• Resistência à compressão: a resistência do graute,
combinada com as propriedades mecânicas dos blocos e da • Para a NBR 15961-1: Alvenaria Estrutural – Blocos de
argamassa, definirá as características à compressão da Concreto, a influência do graute deve ser feita mediante o
alvenaria ensaio de compressão de prismas, pequenas paredes ou
paredes. Para elementos de alvenaria armada, a resistência
a compressão característica mínima deve ser de 15 MPa

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL (GRAUTE) COMPONENTES DA ALVENARIA ESTRUTURAL
(ARMADURAS)

• São as mesmas usadas no concreto armado e estão


presentes na forma de armadura construtiva ou de cálculo
• Tipos (de cálculo, construtivas)
• Funções
Absorver esforços de tração e/ou compressão
Cobrir necessidades construtivas

ALVENARIA ESTRUTURAL
ELEMENTOS DA ALVENARIA ESTRUTURAL (PRISMAS)

• São elementos obtidos pela superposição de um certo


número de blocos, normalmente dois ou três, unidos por
junta de argamassa e destinados ao ensaio de compressão
axial
• Denomina-se eficiência a relação entre a resistência do
prisma e do bloco
0,5 a 0,9 para blocos de concreto
0,3 a 0,6 para blocos cerâmicos
• Eficiência tende a ser menor quando se aumenta a
resistência do bloco
• Relação entre a resistência da parede e do prisma situa-se
por volta de 0,7 (maior número de juntas da parede)

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


NORMAS TÉCNICAS PONTOS POSITIVOS DO SISTEMA:

Economia de fôrmas
• Quando existem, as fôrmas de limitam as necessárias para a
concretagem das lajes
Redução significativa dos revestimentos
• Por se utilizar blocos de qualidade controlada e pelo maior
controle na execução, a redução dos revestimentos é
significativa
Redução nos desperdícios de material e mão-de-obra
• O fato de as paredes não admitirem intervenções posteriores
significativas, como rasgos ou aberturas para a colocação de
instalações hidráulicas e elétricas é uma importante causa da
eliminação de desperdícios

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


PONTOS POSITIVOS DO SISTEMA: PONTOS NEGATIVOS DO SISTEMA:

Redução do número de especialidades Dificuldade de se adaptar a arquitetura para um novo uso


• Deixam de ser necessários profissionais como armadores e • Fazendo as paredes parte da estrutura, não existe a
carpinteiros possibilidade de adaptações no arranjo arquitetônico
Redução de custos
• De até 30% devido a simplificação das técnicas de execução Interferência entre projetos de
e economia de formas e escoramentos arquitetura/estruturas/instalações
• Interferência entre projetos é muito grande quanto se trata de
Maior racionalidade do sistema executivo, reduzindo-se o uma obra em alvenaria estrutural. A manutenção do módulo
consumo de materiais e desperdícios afeta de forma direta o projeto arquitetônico e a
impossibilidade de se furar as paredes, condiciona de forma
marcante os projetos de instalações elétricas e hidráulicas

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


PONTOS NEGATIVOS DO SISTEMA: IMPORTÂNCIA DA MODULAÇÃO:

Necessidade de uma mão-de-obra bem qualificada • O comprimento e também a largura definem o módulo
horizontal, ou módulo em planta
• Exige uma mão-de-obra qualificada e apta a fazer uso de Comprimento e largura sejam ou iguais ou múltiplos
instrumentos adequados para sua execução (amarração das paredes será simplificada ---
racionalização)
• Necessário treinamento prévio da equipe contratada para
sua execução • A altura define o módulo vertical a ser adotado nas elevações
• Modular um arranjo arquitetônico significa acertar suas
dimensões em planta e também o pé-direito da edificação,
em função das dimensões das unidades, de modo a não
necessitar cortes ou ajustes necessários à execução das
paredes

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


IMPORTÂNCIA DA MODULAÇÃO: IMPORTÂNCIA DA MODULAÇÃO:

• Procedimento absolutamente fundamental para que uma


edificação em alvenaria estrutural possa resultar econômica
e racional
• Dimensões não moduladas levará a execução de
enchimentos com custo maior e racionalidade menor para a
obra
• O efeito também será negativo no dimensionamento da
estrutura (paredes trabalhando isoladamente --- prejudicando
a distribuição das ações)

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


ESCOLHA DA MODULAÇÃO A SER USADA: MODULAÇÃO HORIZONTAL:
• Módulo – M: comprimento real do bloco mais a espessura de
• Arquitetura é um ponto muito importante no módulo a ser uma junta, chamada de J
adotado • Dimensões reais entre as faces dos blocos, ou seja, sem se
• Principal parâmetro a ser considerado para a definição da considerar os revestimentos, serão sempre determinados
distância modular horizontal é a largura do bloco a ser pelo número de módulos e juntas que se fizerem presentes
adotado no intervalo
Ideal é que o módulo longitudinal dos blocos a serem
usados seja igual à largura a ser adotada
• Modulação vertical: situação mais simples. Ajustar a
distância de piso a teto para que seja um múltiplo do módulo
vertical a ser adotado, normalmente 20 cm

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


MODULAÇÃO HORIZONTAL: MODULAÇÃO HORIZONTAL:
• Quando a dimensão entre blocos de canto ou borda vizinhos • Quando a dimensão entre blocos de canto ou borda vizinhos
é um número par vezes o módulo, os blocos se apresentarão é um número ímpar vezes o módulo, os blocos se
paralelos apresentarão perpendiculares

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


MODULAÇÃO HORIZONTAL (MÓDULO E LARGURA
IGUAIS):
• O valor pode ser de 12, 15 ou 20 cm
• Para os cantos, são necessárias apenas duas fiadas para a
modulação

Podem ocorrer problemas em cantos e bordas, apenas


quando o módulo adotado não for o mesmo valor da largura

ALVENARIA ESTRUTURAL
MODULAÇÃO HORIZONTAL (MÓDULO E LARGURA
IGUAIS):

• O valor pode ser de 12, 15 ou 20 cm


• Para as bordas, são necessárias apenas duas fiadas quando
se dispõe de um bloco especial de três módulos. Quando
esse bloco não é usado, serão necessárias quatro fiadas
para esclarecer a modulação

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ALVENARIA ESTRUTURAL
MODULAÇÃO HORIZONTAL (LARGURA MENOR QUE O
MÓDULO)
• Uso de blocos especiais para a solução de cantos e bordas
• Um dos furos é especialmente adaptado para a dimensão da
largura do bloco, enquanto o outro é um furo com as
dimensões normais

Situação não usual: bloco de 3 furos


de 55 cm (poucos fabricantes e
pesado)

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


MODULAÇÃO VERTICAL COORDENAÇÃO DE PROJETOS:

• Na alvenaria estrutural existe uma forte interdependência


entre os vários projetos que fazem parte de uma obra
(arquitetônico, estrutural e instalações)
• Projeto deve ser racionalizado e compatibilizado
• Coordenador de projetos devem indentificar as interferências
e as inconsistências entre todos os projetos, resolvendo
conflitos de maneira que não haja improvisações na fase de
execução da obra

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ALVENARIA ESTRUTURAL
FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DA ALVENARIA:

RESISTÊNCIA DAS UNIDADES

RESISTÊNCIA DA ARGAMASSA

QUALIDADE DA MÃO-DE-OBRA

ESBELTEZ DO ELEMENTO

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DA ALVENARIA: FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DA ALVENARIA:
RESISTÊNCIA DAS UNIDADES
• Principal fator que determina a resistência final da alvenaria RESISTÊNCIA DA ARGAMASSA
• Fator de eficiência da parede: relação entre a resistência da
alvenaria e a resistência da unidade
• Conforme cresce a resistência das unidades, o fator de • Resistência da argamassa e da alvenaria estão fracamente
eficiência diminui relacionadas quando se trabalha com unidades de
resistência relativamente baixas
• A medida que esta aumenta, a argamassa passa a exercer
influência na resistência final da alvenaria

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ALVENARIA ESTRUTURAL
FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DA ALVENARIA:
QUALIDADE DA MÃO-DE-OBRA
• Grande influência na resistência final
• Fatores que devem ser controlados na execução:
Controle da argamassa: o traço da argamassa deve ser
mantido o mesmo durante a execução
Juntas: preencher completamente as juntas, evitando
reentrâncias. Espessura o mais uniforme possível
Assentamento: evitar a perturbação das unidades logo
após o assentamento (condições de aderência entre
unidade e argamassa)
Prumo da parede: surgimento de excentricidade
adicionais de carregamento (solicitações não previstas)

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DA ALVENARIA: FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DA ALVENARIA:
QUALIDADE DA MÃO-DE-OBRA
QUALIDADE DA MÃO-DE-OBRA

• Treinamento é diferente de formação


• Economicamente importante
• US Bureau of Standards, mostra que ocorreram variações de
30% a 62% na resistência das paredes quando o trabalho é
executado por pedreiros com e sem supervisão

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE
(NBR 15961-2: Blocos de concreto) (NBR 15961-2: Blocos de concreto)

REQUISITOS DO SISTEMA DE CONTROLE REQUISITOS DO SISTEMA DE CONTROLE


1. PLANO DE CONTROLE DE QUALIDADE
2. PROJETO EXECUTIVO
O executor deve estabelecer um plano de controle de qualidade • Execução da alvenaria só pode ser realizada com base em
onde devem estar explícitos: um projeto estrutural, devidamente compatibilizado com os
• Responsáveis pela execução do controle demais projetos complementares
• Responsáveis pelo tratamento e resolução de não
conformidades
• Forma de registro e arquivamento das informações

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE
(NBR 15961-2: Blocos de concreto) (NBR 15961-2: Blocos de concreto)
REQUISITOS DO SISTEMA DE CONTROLE REQUISITOS DO SISTEMA DE CONTROLE

3. PROCEDIMENTOS DO PLANO DE CONTROLE 3. PROCEDIMENTOS DO PLANO DE CONTROLE


a. Blocos de concreto
b. Argamassa de assentamento h. Controle sistemátio da argamassa e do graute
c. Graute i. Controle sistemático da resistência do prisma
d. Prisma j. Controle dos demais materiais
e. Recebimento e armazenamento dos materiais k. Controle da locação e elevação das paredes
f. Controle de produção da argamassa e do graute l. Controle de execução dos grauteamentos
g. Controle sistemática da resistência do bloco ou certificações m. Controle de aceitação da alvenaria
de qualidade acreditados pelo INMETRO

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE
(NBR 15961-2: Blocos de concreto) (NBR 15961-2: Blocos de concreto)
MATERIAIS
MATERIAIS 3. ESPECIFICAÇÃO PRÉVIA DO GRAUTE
1. ESPECIFICAÇÃO PRÉVIA DO BLOCO DE CONCRETO • Resistência do prisma grauteado atinja a resistência
• Devem atender às especificações da norma, além das especificada pelo projetista
resistências especificadas no projeto • Completo preenchimento dos furos e não apresentar
2. DEFINIÇÃO PRÉVIA DA ARGAMASSA DE retração que provoque descolamento do graute das paredes
ASSENTAMENTO • Ensaios realizados com antecedência se o graute for
• Sua definição deve ser feita através de ensaios prévios com produzido em obra
os mesmo materiais dos mesmos fornecedores selecionados • Pode-se empregar argamassa de aasentamento para
para a obra preenchimento dos vazados sem qualquer tipo de armadura,
• Requisitos do projeto devem ser atendidos desde que os ensaios de prisma atendam os requisitos de
projeto

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE
(NBR 15961-2: Blocos de concreto) (NBR 15961-2: Blocos de concreto)
RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA
CONTROLE DA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS E DAS
ALVENARIAS À COMPRESSÃO AXIAL
• Caso o fornecedor dos materiais já tenha realizado a
caracterização da alvenaria dentro do prazo de 180 dias
antes do início da obra, pode ser usado os resultados desta
caracterização anterior
• O objetivo da caracterização prévia é evitar que os primeiros
pavimentos dos edifícios em alvenaria estrutural, que
suportam maiores tensões sejam construídos com maiores
incertezas, evitando situações de inconformidades ou
medidas de reforço nesses pavimentos

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


EXERCÍCIO RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE
(NBR 15961-2: Blocos de concreto)
1. Na construção de um edifício de 10 pavimentos, foram
executados 6 prismas de blocos de concreto para o primeiro CONTROLE DOS MATERIAIS E ALVENARIA EM OBRA
pavimento do edifício. Os resultados das amostras foram os
seguintes: • Para obras com menor exigência estrutural aceitam-se
7,0 MPa; 7,2 MPa; 8,0 MPa; 6,5 MPa; 6,7 MPa, 9,0 Mpa somente os ensaios de caracterização, desde que atendidas
as seguintes condições:
No projeto foi especificada a resistência característica de 6,5 a. Fpk,projeto <= 35%.Fbk ou Fpk,proj < 50% Fpk eq anterior
MPa. Verifique se a resistência característica do projeto foi ou Fbk > 3.Fpk,projeto / Fpk = 2.Fpk,proj
atendida. a. Não seja prescrito o preenchimento dos furos dos blocos
para aumentar a resistência da alvenaria

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE
(NBR 15961-2: Blocos de concreto) (NBR 15961-2: Blocos de concreto)

CONTROLE DOS MATERIAIS E ALVENARIA EM OBRA - CONTROLE DOS MATERIAIS E ALVENARIA EM OBRA –
Obras com menor exigência estrutural OBRAS DE MAIOR EXIGÊNCIA ESTRUTURAL

Ex: Conjunto de casas térreas onde o projeto indicou • Para obras de maior exigência estrutural, não enquadrável
necessidade de fpk > 1,0 Mpa e essa obra será executada com na classe anterior, deve-se controlar o recebimento dos
blocos de fbk = 3,0 Mpa. Como fbk = 3 x fpk, não há blocos e a produção da argamassa, graute e alvenaria
necessidade de ensaio de prisma
• Alvenaria deve ter resistência à compressão controlada pelo
ensaio de prismas, que pode ser padrão ou otimizado

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE
(NBR 15961-2: Blocos de concreto) (NBR 15961-2: Blocos de concreto)
CONTROLE DOS MATERIAIS E ALVENARIA EM OBRA – CONTROLE DOS MATERIAIS E ALVENARIA EM OBRA –
OBRAS DE MAIOR EXIGÊNCIA ESTRUTURAL (Argamassa OBRAS DE MAIOR EXIGÊNCIA ESTRUTURAL (Argamassa
e Graute) e Graute - Aceitação)

• Considera-se lote para argamassa e graute o menor dos • Aceitação da argamassa: coeficiente de variação < 20% e
seguintes limites: valor médio > valor projeto
500 m2 de área construída em planta (por pavimento)
dois pavimentos • Aceitação do graute: Fgraute,k > Fprojeto
argamassa ou graute fabricado com matéria-prima de
mesma procedência, mesma dosagem e preparo
• A amostra de argamassa e graute deve ser de 6 exemplares

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE
(NBR 15961-2: Blocos de concreto) (NBR 15961-2: Blocos de concreto)
CONTROLE DOS MATERIAIS E ALVENARIA EM OBRA – CONTROLE DOS MATERIAIS E ALVENARIA EM OBRA –
OBRAS DE MAIOR EXIGÊNCIA ESTRUTURAL (Prisma – OBRAS DE MAIOR EXIGÊNCIA ESTRUTURAL (Prisma –
Controle-Padrão) Controle Otimizado)

• Cada pavimento constitui um lote para coleta de amostras • Deve ser feito em função do tipo de empreendimento
• O número de amostras de cada lote é constituído de 12 • Dividem-se em: edificação isolada e conjunto de edificações
prismas (6 para ensaio e 6 para contraprova) iguais (um único empreendimento, mesmo projetista,
• Vantagem: menor necessidade de consulta ao projetista da mesmas resistências de projeto e mesmos materiais e
estrutura. Desvantagem: número de ensaios relativamente procedimentos de execução)
alto • Beneficiar obras que, pelo uso de blocos de melhor
qualidade, com menor dispersão de resultados de resistência
e procedimentos padronizados de execução e controle,
possam usar um menor número de CPs

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE
(NBR 15961-2: Blocos de concreto) (NBR 15961-2: Blocos de concreto)
CONTROLE DOS MATERIAIS E ALVENARIA EM OBRA – CONTROLE DOS MATERIAIS E ALVENARIA EM OBRA –
OBRAS DE MAIOR EXIGÊNCIA ESTRUTURAL (Prisma – OBRAS DE MAIOR EXIGÊNCIA ESTRUTURAL (Prisma –
Controle Otimizado – Edificação isolada) Controle Otimizado – Edificação isolada)

• Cada pavimento = lote


• Primeiro lote: 12 prismas (6 para contraprova)
• Após ensaios, calcular C.V dos prismas para definição do
número de amostras do próximo lote
• A cada novo lote, recalcular o C.V e o fck,est. adicionando os
resultados dos lotes anteriores

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ALVENARIA ESTRUTURAL
RECOMENDAÇÕES QUANTO À EXECUÇÃO E CONTROLE
(NBR 15961-2: Blocos de concreto)

CONTROLE DOS MATERIAIS E ALVENARIA EM OBRA –


OBRAS DE MAIOR EXIGÊNCIA ESTRUTURAL (Prisma –
Controle Otimizado – Edificações iguais)
• Pelo menos uma das edificações deve seguir o controle
para edificação isolada (1a edificação – controle padrão)
• Cada pavimento das demais edificações constitui um lote.
Todos os resultados dos pavimentos das edificações devem
ser usados para atualizar o coeficiente de variação e o fpk
(mesmos materiais e procedimentos)

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


EXECUÇÃO DA ALVENARIA (REQUISITOS CONFORME EXECUÇÃO DA ALVENARIA (Equipe de obra – abril/2013)
NBR 15961-2:2011)
• Locação, esquadros e nivelamento da base
• Posicionamento de reforços metálicos e tubulações conforme
projeto
• Limpeza do pavimento quanto a materiais que possam
prejudicar a aderência
DURANTE A ELEVAÇÃO:
• Blocos não sejam movidos de sua posição para não perder a
aderência com a argamassa
• Paredes sejam executadas com blocos inteiros e seus
complementos. Peças cortadas, pré-fabricadas devem estar
previstas no projeto de produção
• Paredes não estruturais sem amarração direta com as
paredes estruturais

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ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


CONFORME NBR 15961-2:2011: TIPOS DE JUNTAS DE ARGAMASSA CONFORME NBR
15961-2:2011:
Junta deve ser côncava para alvenarias não revestidas
(Frisador usado quando a argamassa ainda está fresca, sem
arrastá-la para fora da junta)
Para alvenarias revestidas, a argamassa deve ser rasada após
o assentamento dos blocos, sem apresentar rebarbas ou
saliências

ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL


JUNTAS DE ARGAMASSA CONFORME NBR 15961-2:2011: PRUMO, NÍVEL E ALINHAMENTO CONFORME NBR 15961-
• A menos que especificado no projeto, deve ser executado: 2:2011:
Juntas horizontais devem ser feitas com a colocação de
argamassa sobre as paredes longitudinais e transversais
dos blocos
Juntas verticais devem ser preenchidas mediante a
aplicação de dois filetes de argamassa na parede lateral
dos blocos
• Argamassa não pode obstruir os blocos
• Argamassa em contato com o chão e andaime deve ser
descartada e não pode ser reaproveitada
• Alvenarias recém-elevadas devem ser protegidas da chuva,
evitando remoção da argamassa das juntas
• Prever escoramento lateral de alvenarias recém-elevadas e
não travadas

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PRUMO, NÍVEL E ALINHAMENTO CONFORME NBR 15961-
2:2011:

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VIGAS, CONTRAVERGAS E CINTAS CONFORME NBR GRAUTEAMENTO CONFORME NBR 15961-2:2011:
15961-2:2011:
• Furos devem estar alinhados e desobstruídos antes do
• Podem ser executadas com canaletas preenchidas com lançamento do graute
graute e armadura, peças moldadas no local ou peças pré- • Altura máxima de lançamento deve ser de 1,6 m (situações
fabricadas especiais até 2,80 m)
• Na fiada de respaldo, preferencialmente, deve ser executada • Antes do lançamento, molhar os vazados
uma cinta contínua, solidarizando todas as paredes
• Permitido adensamento manual
• Grauteamento dessa cinta deve preceder a montagem da • Prever janelas de visita nos pontos a grautear para limpeza e
laje inspeção
• Não é permitido o contato de metais de natureza diferente
(fios, barras e telas de reforço nas juntas devem ser de aço
galvanizado ou de metal resistente à corrosão)

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CORTES EM PAREDES CONFORME NBR 15961-1:2011: JUNTAS DE DILATAÇÃO CONFORME NBR 15961-1:2011:

• Não é permitido corte individual horizontal superior a 40 cm • Juntas no máximo a cada 24 m da edificação em planta
em paredes estruturais • Absorver os movimentos que possam surgir na estrutura,
• Não são permitidos cortes horizontais em uma mesma devido variações de temperatura e retração
parede, cujos comprimentos somados ultrapassem 1/6 do • Evitar fissuras em razão da variação volumétrica
comprimento total da parede
• Deve se estender por toda a estrutura, dividindo a edificação
• Não são permitidos condutores de fluidos embutidos em em duas ou mais partes
paredes estruturais, exceto quando a instalação e a
manutenção não exigirem cortes

ALVENARIA ESTRUTURAL
JUNTAS DE CONTROLE:

• Juntas verticais de controle de fissuração em elementos de


alvenaria, com a finalidade de prevenir fissuras provocadas
por variação de temperatura, retração, variação de
carregamento e variação da altura ou espessura da parede

Fonte: PARSEKIAN, G. A. (2012). Parâmetros de projeto de alvenaria estrutural


com blocos de concreto. Editora Edufscar, UFSCAR

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ALVENARIA ESTRUTURAL

Conforme Parsekian (2012), a armadura horizontal pode ser


colocada nas juntas horizontais ou em canaletas. Blocos de
14 cm, taxa de 0,56 cm2 ou barra de 4,2 mm a cada 20 cm

Fonte: PARSEKIAN, G. A. (2012). Parâmetros de projeto de alvenaria estrutural


com blocos de concreto. Editora Edufscar, UFSCAR Fonte: PARSEKIAN, G. A. (2012). Parâmetros de projeto de alvenaria estrutural
com blocos de concreto. Editora Edufscar, UFSCAR

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DETALHES DE CONSTRUÇÃO
1. Encontro entre paredes
• L, T ou cruz
• Objetivo de evitar o destacamento entre panos de alvenaria
por meio de amarração
• O ideal é a utilização de blocos especiais

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ALVENARIA ALVENARIA
DETALHES DE CONSTRUÇÃO DETALHES DE CONSTRUÇÃO
2. Juntas de Controle 2. Juntas de Controle

ALVENARIA
DETALHES DE CONSTRUÇÃO
3. Regiões das aberturas

• Reforçadas com vergas e contravergas


• Alvenaria deve ser elevada até uma fiada antes da altura do
peitoril
• Devem estender-se no mínimo 20 cm além da abertura
• Verga contínua para aberturas sucessivas com
distanciamento inferior a 60 cm
• Caso a altura da abertura atinja a face inferior da viga ou laje,
a verga é desnecessária
• Seção transversal deve se no mínimo igual à seção
transversal dos blocos/tijolos

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ALVENARIA
DETALHES DE CONSTRUÇÃO
4. Embutimento das instalações

a. Forma Tradicional: embutimento é feito posteriormente à


elevação da alvenaria, por meio de cortes e rasgos na
parede
• Implica em elevado desperdício de tempo e materiais
• Cuidado: redução excessiva da seção do bloco torna-se
necessário o reforço com tela metálica no revestimento
• Corte de paredes deve ser feito com auxílio de serra de
disco de corte

ALVENARIA ALVENARIA
DETALHES DE CONSTRUÇÃO DETALHES DE CONSTRUÇÃO
4. Embutimento das instalações 5. Cuidados para evitar fissuração nos últimos pavimentos

b. Forma racionalizada: emprego de Shafts


c. Instalações hidráulicas distribuídas ao longo da parede:
emprego de paredes duplas de pequena espessura
d. Instalações elétricas: passagem de eletrodutos por dentro
dos furos dos componentes
e. Prumadas de luz, telefone, gás e sanitárias: prever emprego
de Shafts

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ALVENARIA
MEDIDAS PARA RACIONALIZAÇÃO

• Estoque organizado dos blocos


• Projeto para transporte dos blocos e execução da alvenaria
• Blocos moduláveis e seccionáveis adequados a todo tipo de
obra
• Modulação do projeto de alvenaria
• Ferramentas especiais para execução
• Acondicionamento de blocos para transporte (paletização)

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