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Física

Sumário
Escolas Militares

PROFESSOR PAULO LEMOS

AULA 17................................................................................................................................................................5

AULA 18................................................................................................................................................................8

AULA 19.............................................................................................................................................................. 11

AULA 20..............................................................................................................................................................16

AULA 21..............................................................................................................................................................19

AULA 22..............................................................................................................................................................22

AULAS 23 E 24...................................................................................................................................................26

PROFESSOR ARTUR HENRIQUE

GASES PERFEITOS...........................................................................................................................................33

LENTES ESFÉRICAS........................................................................................................................................37

PROFESSOR EDUARDO CAVALCANTI

AULA 10..............................................................................................................................................................41

AULA 11..............................................................................................................................................................43

AULA 12..............................................................................................................................................................46

AULA 13..............................................................................................................................................................48

AULA 14..............................................................................................................................................................50

AULA 15..............................................................................................................................................................53
Módulo de Física– FB Mil
Características do movimento de uma esfera em queda livre que
PROFESSOR PAULO LEMOS atinge uma mola, deformando-a, até que a esfera pare.


AULA 17 P 
V1
ENERGIA MECÂNICA

P 
V2 
Energia mecânica (Em) – é a energia total do sistema, ou P
seja, a soma das energias e onde energia cinéticas (Ec) com a  V3 = Vmax 
Fe  P
energia potencial (Ep), sendo que esta pode ser energia potencial P > Fe Fe P = Fe V4 = 0
gravitacional ou energia potencial elástica, ou ambas. 
Fe P < Fe

I II III IV
Em= Ec+ Ep
I – a esfera é abandonada do repouso (Vo = 0) e cai
Sistemas conservativos – São aqueles onde não ocorre sujeita apenas à força peso, com velocidade de intensidade V1,
dissipação de energia e onde a energia cinética (Ec) e a energia que vai aumentando devido apenas à aceleração da gravidade,
potencial (Ep) são variáveis, mas sua soma, que é a energia até atingir a mola;
mecânica é constante (é sempre a mesma em cada ponto), desde II – ao atingir a mola, começando a comprimi-la, surge


que ele se mova sob ação de forças conservativas (força peso,
elástica, elétrica, etc.)
( )
a força elástica F2 que se opõe ao peso ( P ).




A intensidade de F2 vai aumentando, diminuindo a intensidade
Em todo sistema conservativo a energia total (mecânica) da força resultante que é para baixo, fazendo com que V2 aumente
permanece constante. cada vez menos, até chegar à situação III;
III – nesta situação as intensidades das forças elásticas e
É importante lembrar que o trabalho das forças conservativas, peso tornam-se iguais (P = Fe), quando a velocidade de queda
como, por exemplo, as forças peso e potencial elásticas não torna-se máxima;
dependem da trajetória, mas apenas das posições inicial e final IV – entre III e IV,a velocidade da esfera vai diminuindo,
da mesma. pois Fe vai ficando cada vez maior que o peso, até que a esfera
pare, com V4 = 0, e toda a energia mecânica do início, que é a
potencial gravitacional, se transforma em elástica.
C
• Um sistema massa-mola constitui um oscilador harmônico
II simples com amplitude (máxima deformação) A, de
B características:
III
h Ec = máxima
h1 Ep = 0
V = máxima
I
A Ec = 0
Ep = máxima
V=0
Assim na figura acima, o trabalho da força peso da borboleta,
que é uma força conservativa é o mesmo na ida de A até B por Ep = máxima
qualquer uma das trajetórias I, II ou III. Ec = 0
V=0
O QUE VOCÊ DEVE SABER
–A 0 A x

Em= Ec+ Ep A energia mecânica é sempre constante no MHS e vale


Em= kA2/2 ou Em= Ec + Ep ou Em=kx2/2 + m.v2/2
Em – energia mecânica (J) – Ec– energia cinética (J) – Ep – energia
potencial “gravitacional ou elástica” (J) Nos extremos onde v = 0 e o módulo de x é A, temos que ---
Em= Ec + Ep --- Em= 0 + kA2/2 --- Em= kA2/2 = constante
Em todo sistema conservativo a energia total (mecânica) No ponto médio 0, onde o módulo de v é máximo e x = 0, temos
permanece constante. que --- Em= Ec + Ep --- Em= mv2/2 + 0 --- Em= mv2max/2 = const.
Gráficos das energias cinética, potencial gravitacional e mecânica
O trabalho das forças conservativas, como, por exemplo, as para um corpo de massa m, quando lançado verticalmente para
forças peso e potencial elástica não dependem da trajetória, mas cima, a partir da superfície da Terra, tomada como referencial
apenas das posições inicial e final da mesma. e desprezando-se as forças resistivas.

5 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
Em 2. (ITA-SP) Um bungee-jumper de 2,0 m de altura e 100 kg
Energia Mecânica
de massa pula de uma ponte usando uma bungee-cord de
subida descida 18 m de comprimento quando não alongada, constante
elástica de 200 N/m e massa desprezível, amarrada aos
Ep seus pés. Na sua descida, a partir da superfície da ponte,
a corda atinge a extensão máxima, sem que ele toque nas
rochas embaixo. Das opções abaixo, a menor distância entre
Ec
a superfície da ponte e as rochas é: (adotar g = 10m/s2.)
tinicial tmédio tfinal tempo a) 26 m d) 41 m
t +t b) 31 m e) 46 m
t médio = inicial final c) 36 m
2
Durante todo o movimento, conclui-se que, à diminuição de 3. Uma pedra Q, de massa igual a 2,0 kg, está presa a um fio
energia cinética corresponde um aumento de energia potencial elástico que possui constante elástica
K = 2,0 · 10 N/m. A
2

gravitacional e vice-versa, mantendo-se constante a totalidade da pedra é projetada com velocidade VQ de módulo 20 m/s,
energia mecânica: formando um ângulo de 60º com a horizontal. No instante
do lançamento, o fio elástico estava esticado de 0,20 m.
Observe que as representações gráficas das energias cinética e Desprezando a influência do ar e considerando g = 10 m/
potencial gravitacional correspondem à duas parábolas invertidas s2, calcule o módulo da velocidade da pedra, em m/s, no
de modo que, em cada ponto, a soma dessas duas energias instante em que ela atinge a posição P.
corresponda à energia mecânica, que é constante. Observe
também que o tempo de subida é igual ao tempo de descida. 
Vo P
Q 60º
SISTEMAS DISSIPATIVOS
Sistemas dissipativos – surgem quando o trabalho é realizado por 
forças dissipativas (força de atrito, força de resistência do ar, etc) 1,2 m g
3,0 m
no qual, parte da energia mecânica do sistema é dissipada nas
formas de energia térmica, sonora, etc. Assim a energia mecânica
do sistema, diminui.

O QUE VOCÊ DEVE SABER 4. Um partícula, saindo do repouso do ponto A, percorre a guia
representada no esquema, disposta em um plano vertical:
Em todo sistema dissipativo, o trabalho das forças não
conservativas (força de atrito, força de resistência do ar, etc.) A
é igual à energia total dissipada, ou seja, é igual à variação da
energia mecânica – Emfinal – Eminicial = Wforças dissipativas O

h
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO B d
Solo
1. Na figura, tem-se um cilindro de massa 5,0 kg, dotado
de um furo, tal que, acoplado à barra vertical indicada,
pode deslizar sem atrito ao longo dela. Ligada ao cilindro, Sendo h a altura do ponto A em relação ao solo e d o
existe uma mola de constante elástica igual a 5,0 · diâmetro do arco de circunferência indicado, calcule o
102 N/m e comprimento natural de 6,0 cm, cuja outra máximo valor admissível à relação d/h para que a partícula
extremidade está fixada no ponto O. Inicialmente, o sistema consiga chegar ao ponto B sem perder o contato com a guia.
encontra-se em repouso (posição A) quando o cilindro é Despreze os atritos e a resistência do ar.
largado, descendo pela barra e alongado a mola. Calcule o
módulo da velocidade do cilindro depois de ter descido 15 5. O pêndulo esquematizado na figura é constituído de uma
cm (posição B). Adote nos cálculos g = 10 m/s2. paquena esfera de massa m e de um fio leve e inextensível
que pode suportar uma tração máxima de intensidade m g,
12 cm em que g é o módulo da aceleração da gravidade local.

O A
A

16 cm 45º 
g

B B

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Nas posições A e C, o fio apresenta-se, respectivamente, na 4. (IME-RJ) Um bloco de 4 kg e velocidade inicial de 2
horizontal e na vertical. m/s percorre 70 cm em uma superfície horizontal rugosa
Admita que o pêndulo parta do repouso da posição A. até atingir uma mola de constante elástica 200 N/m.
Desprezando o efeito do ar, você poderá afirmar que: A aceleração da gravidade é 10 m/s2 e o bloco comprime
a) o fio se romperá entre as posições A e B. 10 cm da mola até que sua velocidade se anule.
b) o fio se romperá na posição B. Admitindo que durante o processo de compressão da mola
c) o fio se romperá entre as posições B e C. o bloco desliza sem atrito, o valor do coeficiente de atrito
d) o fio se romperá na posição C. da superfície rugosa é:
e) o pêndulo permanecerá oscilando indefinidamente. a) 015 d) 0,30
b) 0,20 e) 0,35
EXERCÍCIOS PROPOSTOS c) 0,25

1. Um pequeno bloco de gelo parte do repouso do ponto A da 5. (UF-PB) Uma esfera metálica está suspensa por um fio com
superfície hemisférica representada na figura e desce sem massa desprezível. A esfera, inicialmente em repouso, é
sofrer ação de atritos ou da resistência do ar: largada de uma posição em que o fio faz um ângulo de 60º
com a vertical, conforme a figura.
A 
g
60º
R 
g

Solo O

Sendo R o raio do hemisfério, calcule a que altura h do Considerando que o fio tem 0,4 m de comprimento, conclui-se
solo o bloco perde o contato com a superfície, que a esfera atinge o ponto mais baixo de sua trajetória com
 passando a
se mover sob a ação exclusiva da gravidade g . uma velocidade de:
a) 6 m/s
2. (ITA) Um pêndulo simples é constituído de um fio de b) 4 m/s
comprimento L, ao qual se prende um corpo de massa m. c) 1 m/s
Porém, o fio não é suficientemente resistente , suportando d) 2 m/s
no máximo uma força tensora de intensidade 1,4 mg, sendo e) 3 m/s
g a intensidade da aceleração da gravidade local. O pêndulo
é abandonado de uma posição em que o fio forma um ângulo 6. (AFA) Um bloco ligado a uma mola presa a uma parede
α com a vertical. Sabendo que o fio se rompe no instante oscila em torno de O, sobre uma superfície sem atrito, como
em que o pêndulo atinge a posição vertical, calcule o valor mostra a figura.
de cos α.

3. (ITA) Uma haste rígida, de comprimento L e massa


desprezível, é suspensa numa das extremidades de tal
maneira que oscila sem atrito. Na outra extremidade da
haste está fixado um bloco de massa m = 4,0 kg. A haste é
abandonada do repouso, fazendo um ângulo θ = 60º com a
vertical. -x x
0 +x
m O gráfico que melhor representa a energia cinética Ec em
função de x é:
θ
a) Ec c) Ec


T -x 0 +x x -x 0 +x x
b) Ec d) Ec

Nessas condições e adotado g = 10,0 m·s·2, a tração T sobre -x
a haste, quando o bloco passa pela posição mais baixa, vale: 0 +x x
a) 40 N d) 190 N -x 0 +x x
b) 80 N e) 210 N
c) 160 N

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7. (AFA) Uma partícula é abandonada de uma determinada Desprezando-se quaisquer resistências, ao passar pelo ponto
altura e percorre o trilho esquematizado na figura abaixo, B, simétrico de A em relação à vertical, sua energia cinética
sem perder contato com ele. vale:
a) 2qEsenθ
b) (mg + qEsenθ)
c) 2(mg cos θ + qEsenθ)
d) qEcosθ

AULA 18
2R 3R
R EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. (AFA) Duas esferinhas A e B, de massas 2 m e m,


Considere que não há atrito entre a partícula e o trilho, que respectivamente, são lançadas com a mesma energia cinética
a resistência do ar seja desprezível e que a aceleração da do ponto P e seguem as trajetórias indicadas na figura abaixo.
gravidade seja g. Nessas condições, a menor velocidade
possível da partícula ao terminar de executar o terceiro V oA Trajetória
looping é: de A
P
a) 3Rg VoB
b) 7Rg
c) 15Rg
Trajetória
d) 11Rg de B

8. (AFA) A figura abaixo representa três formas distintas para


um bloco entrar em movimento:

F2 F3
Sendo a aceleração da gravidade local constante e a
F1 θ θ
resistência do ar desprezível, é correto afirmar que a
V 
(1) (2) (3) razão  A  entre as velocidades das esferinhas A e B
 VB 
imediatamente antes de atingir o solo é:
Sabe-se que as forças F1 , F2 e F3 são constantes e de mesma a) igual a 1.
intensidade. Desprezando-se qualquer resistência, pode-se b) maior que 1.
afirmar que, depois de percorrida uma mesma distância, a c) menor que 1.
energia cinética, E1, E2 e E3, adquirida em cada situação, é d) maior que 2.
tal que:
a) E1= E2 = E3 2. (AFA) De acordo com a figura abaixo, a partícula A, ao ser
b) E1 > E2 = E3 abandonada de uma altura H, desce a rampa sem atritos
c) E1 < E2 < E3 ou resistência do ar até sofrer uma colisão, perfeitamente
d) E1 = E2 > E3 elástica, com a partícula B que possui o dobro da massa de
A e que se encontra inicialmente em repouso. Após essa
9. Uma esfera de massa m, eletrizada positivamente com carga colisão, B entra em movimento e A retorna, subindo a rampa
q, está fixada na extremidade de um fio ideal e isolante de e atingindo uma altura igual a:
comprimento . O pêndulo, assim constituído, está imerso
em uma região onde além do campo gravitacional g atua A
um campo elétrico horizontal e uniforme E . Este pêndulo
é abandonado do ponto A e faz um ângulo θ com a vertical
conforme mostra a figura. H

g B
 θ θ
E 
H
a) H c)
3
H H
A
b) d)
B 2 9

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3. (AFA) Durante uma manobra, ao atingir velocidade nula, EXERCÍCIOS PROPOSTOS
um avião desliga o motor e após queda livre realiza um
looping, conforme indica a figura. 1. (AFA) Um corpo de massa m se movimenta num campo de
v=O forças conservativas e sua energia potencial (Ep) varia com
o tempo de acordo com o gráfico abaixo.
EP

R t2
0 t1 t3 t4 t5 t

O gráfico que melhor representa a variação da energia


Desprezando-se a resistência com o ar e considerando-se mecânica (Em) do corpo com o tempo (t) é:
Em Em
a trajetória do looping circular de raio R, a menor altura h
para que o avião consiga efetuar esse looping é:
a) 1,5 R a) c) 0 t1 t2 t3 t4 t5 t
0 t1 t2 t3 t4 t5 t
b) 2,0 R
c) 2,5 R
d) 3,0 R Em Em

4. (AFA) Duas crianças estão brincando de atirar bolas de t1 t3


gude dentro de uma caixa no chão. Elas usam um brinquedo b) d) 0 t2 t4 t5 t
que lança as bolas pela descompressão de uma mola 0 t1 t2 t3 t4 t5 t

que é colocada horizontalmente sobre uma mesa onde o


atrito é desprezível. A primeira criança comprime a mola 2. (AFA) Dois carrinhos A e B, de massa 2 kg cada, movem-se
2 cm e a bola cai a 1,0 m antes do alvo, que está a 3,0 m sobre trilhos retilíneos horizontais e sem atrito. Eles se
horizontalmente da borda da mesa. A deformação da mola chocam e passam a se mover grudados. O gráfico representa
imposta pela segunda criança, de modo que a bola atinja a posição de cada carrinho em função do tempo, até o
instante da colisão.
o alvo é:
s (m)

40 A
30
B

3.0 m
0 10 t (s)
a) 1,7 cm
b) 2,0 cm A energia dissipada com o choque, em joules, é igual a:
c) 3,0 cm a) 8 c) 0
b) 32 d) 40
d) 9,0 cm
3. (Unicamp) Um carrinho de massa m = 300 kg percorre uma
5.. (AFA) A figura representa uma pista pertencente ao plano montanha-russa cujo trecho BCD é um arco de circunferência
vertical. O raio R da parte circular vale 4 m. Um corpo parte de raio R = 5,4 m, conforme a figura. A velocidade do carrinho
do repouso no ponto A. Desprezando o atrito e a resistência no ponto A é VA = 12 m ⋅ s–1. Considerando g = 10 m ⋅ s–2 e
do ar e considerando que, em B, a força que comprime o desprezando o atrito, calcule:
móvel contra a pista vale 1/4 do seu peso, pode-se afirmar a) a velocidade do carrinho no ponto C.
que, a sua velocidade em B vale, em m/s, aproximadamente: b) a aceleração do carrinho no ponto C.
a) 3,2 A c) a força feita pelos trilhos sobre o carrinho no ponto C.
B
b) 7,1 C
R B D
c) 5,5
d) 6,3
A

9 OSG.: 081104/14
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4. (Unicamp) Um bloco de massa = 0,5 kg desloca-se sobre 8. (FEB-SP) Um bloco de 500 kg é solto de uma altura de 2 m
um plano horizontal, cujo coeficiente de atrito µ vale 0,4, e sobre uma estaca de 10 cm de altura, enterrando-a no solo.
comprime uma mola de constante elástica k = 16 ⋅ 102 N ⋅ m–1. Assinale a altura, enterrando-a no solo. Assinale a alternativa
Sabendo que a máxima compressão da mola pela ação do que indica, em newtons, a força média constante exercida
bloco é x = 1,0 m, calcule: pelo bloco sobre a estaca, considerando que a aceleração
a) o trabalho da força da atrito durante a compressão da da gravidade é 100 m ⋅ s–2.
mola. a) 500 Bloco


b) a velocidade do bloco no instante em que ele tocou a b) 1000
mola. c) 10000
2m
d) 100000
Estaca
5. (UFSC) Uma formiga de massa m encontra-se no topo de uma e) 1000000


10 cm
bola de bilhar rigidamente presa ao solo, conforme a figura.
A bola possui um raio R e superfície altamente polida.
Considere g a aceleração da gravidade e despreze os 9. (PUC-SP) Um corpo de massa 2,0 kg é amarrado a um
possíveis efeitos dissipativos. A formiga começa a deslizar elástico de constante elástica 200 N/m que tem a outra
na bola com velocidade inicial nula. extermidade fixa ao teto. A 30 cm do teto e a 20 cm do
chão, o corpo permanece em repouso sobre um anteparo,
com o elástico em seu comprimento natural, conforme
representado na figura.
R
30 cm
a) Calcule o módulo da velocidade da formiga no ponto
em que ela perde contato com a bola.
b) Calcule a altura, a partir do solo, em que a formiga perde 20 cm
contato com a bola.

6. (ITA) Uma haste rígida, de comprimento L e massa


desprezível, é suspensa numa das extremidades de tal Retirando-se o anteparo, qual será o valor da velocidade do
maneira que oscila sem atrito. Na outra extremidade da corpo, em m/s, ao atingir o chão?
haste está fixado um bloco de massa m = 4,0 kg. A haste é a) 0
abandonada do repouso, fazendo um ângulo q = 60º com a b) 1,0
vertical. c) 2,0
m d) 3,0
e) 4,0
θ
10. (UFJF-MG) Um garoto brinca com uma mola helicoidal.
Ele coloca a mola em pé em uma mesa e apoia sobre ela
um pequeno disco de plástico. Segurando a borda do disco,
L ele comprime a mola, contraindo-a de 5 mm. Após o garoto
soltar os dedos, a mola projeta o disco 100 mm para cima
(contados do ponto de lançamento, veja a figura).


Nessas condições, e adotando g = 10,0 m ⋅ s–2, a tração T
sobre a haste, quando o bloco passa pela posição mais baixa,
vale:
a) 40 N
b) 80 N
c) 160 N
d) 190 N
e) 210 N

7. (ITA) Um pêndulo simples é constituído de um fio de


comprimento L, ao qual se prende um corpo de massa m. Considerando-se a mola ideal e desprezando-se a resistência
Porém, o fio não é suficientemente resistente, suportando no do ar, quanto subiria o disco se o garoto contraísse a mola
máximo uma força tensora de intensidade 1,4 mg, sendo g a de 10 mm?
intensidade da aceleração da gravidade local. O pêndulo é a) 400 mm
abandonado de uma posição em que o fio forma um ângulo b) 200 mm
α com a vertical. Sabendo que o fio se rompe no instante c) 100 mm
em que o pêndulo atinge a posição vertical, calcule o valor d) 80 mm
de cos α. e) 90 mm

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11. (ITA-SP) Um pêndulo de  AULA 19
comprimento l é abandonado da 
m Quando se aplica sobre um corpo uma força F e, em
posição indicada na figura e, π 
2 consequência ele sofre um deslocamento d, dizemos que foi
quando passa pelo ponto mais
realizado um trabalho sobre o corpo. 
baixo da sua trajetória, tangencia
Da mesma maneira, quando uma força F age sobre um corpo
a superfície de um líquido,
num determinado intervalo de tempo ∆t, fazendo-o mover-se,
perdendo, em cada uma dessas
dizemos que esse corpo ficou sobre a ação de um impulso.
passagens, 30% da energia
Observe as figuras abaixo:
cinética que possui. Após uma
oscilação completa, qual será, aproximadamente, o ângulo
que o fio do pêndulo fará com a vertical?
a) 75º c) 55º
b) 60º d) 45º

12. (Unip-SP) No esquema da figura, uma pequena esfera


desliza em uma trajetória sem atrito de A para B e, em
seguida, fica sob a ação exclusiva da gravidade, descrevendo
um arco de parábola de vértice C. O referencial para medir Para que cada bola adquira determinada velocidade
as energias é o solo e a trajetória parabólica não está na precisa-se aplicar-lhe certa força através de determinado
escala correta. elemento (pé, taco, raquete, mão, etc.) durante um curto intervalo
 de tempo. Observe que se você aumentar a força, pode diminuir o
A Vo tempo de contato e vice-versa e essa relação força-tempo recebe
 C o nome de impulso.
g 
H VB IMPULSO DE UMA FORÇA CONSTANTE
60º
B hc
H O ponto material da figura abaixo está sob ação de uma
2 força constante
 (mesma intensidade, mesma direção e mesmo
sentido) F durante um determinado intervalo de tempo ∆t.
Solo horizontal ∆t

  
A esfera foi lançada, a partir do ponto A, com velocidade de F F F

intensidade
 V0 e, ao abandonar o trilho em B, sua velocidade
V B forma ângulo de 60º com a horizontal. 
Sabendo que no ponto A a energia mecânica da esfera vale Definimos impulso da força F no intervalo de tempo ∆t
700 J e a energia cinética vale 100 J, podemos concluir que como sendo a grandeza vetorial:
 
a altura do ponto C: I = F ⋅ ∆t
a) é igual a H. Unidades no SI:
b) é menor que H. I. intensidade do impulso – medido em newton ⋅ metro
c) é maior que H. (N⋅m)
3 F. intensidade da força – medida em newton (N)
d) vale H.
4 ∆t. intervalo de tempo – medido em segundo (s)
e) não pode ser obtida em função de H com os dados 
apresentados. Como ∆t é uma grandeza escalar positiva, o impulso
 I
tem sempre a mesma direção e mesmo sentido que a força F.
13. Na figura, tem-se um cilindro
de massa 5,0 kg, dotado de i Intensidade → I = F ⋅ ∆t
 
um furo, tal que, acoplado à I i direção − mesma que de F
barra vertical indicada, pode  
deslizar sem atrito ao longo i sentido − mesma que de F
dela. Ligada ao cilindro,
existe uma mola de constante Em todo gráfico força x tempo, a intensidade do impulso
elástica igual a 5,0 ⋅ 102 N/m é fornecida pela área compreendida entre a reta representativa
e comprimento natural de e o eixo do tempo, no intervalo pedido.
8,0 cm, cuja outra F F
F

extremidade está fixada no ponto O. Inicialmente, o sistema


encontra-se em repouso (posição A) quando o cilindro é
A1
largado, descendo pela barra e alongando a mola. Calcule A
t A t
t
A2
o módulo da velocidade do cilindro depois de ter descido 1–A 1–A
16 cm (posição B). Adote nos cálculos g = 10 m/s2. 1 – A,– A1 + A2

11 OSG.: 081104/14
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QUANTIDADE DE MOVIMENTO E • sobre ele agem forças externas, mas a intensidade da força
TEOREMA DO IMPULSO resultante (soma vetorial de todas as forças externas que
Considere um corpo de massa m, sob a ação agem sobre ele) é nula – exemplo – um corpo se deslocando,
  de uma força sem atrito, sobre uma superfície plana horizontal e em
resultante F R que lhe imprime uma aceleração a , de forma que,
movimento retilíneo e uniforme e nessecaso
 não existem
V0 V
forças horizontais (MRU) e as verticais P e N se anulam.
∆V = V – V0 FR
FR

t0 ∆t = t – t0 t

aplicando a Segunda Lei de Newton, teremos


       
F R = m ⋅ a; F R = m ⋅ ∆ V /∆t; m ⋅ a = m ⋅ ∆ V/∆t; F R ⋅ ∆t = m ⋅ ∆ v ;
       
 
(
 
)
F R ⋅ ∆t = m ⋅ V − V 0 ; F R ⋅ ∆t = m ⋅ V − m ⋅ V 0 mas, F R ⋅ ∆t = I
Q = m ⋅ V ; e, Q0 = m ⋅ V 0 são, por
 definição, denominados de
quantidade  de movimento
     ( )
final Q e quantidade de movimento

• as forças externas existem, mas suas intensidades são muito
pequenas (praticamente desprezíveis) quando comparadas
inicial ( )
Q 0 ; I = Q − Q0 sendo Q − Q0 = ∆Q denominado de
com as forças internas, que são muito grandes. – exemplos
variação de quantidade de movimento. – explosões, disparos, choques, etc.
A expressão acima corresponde ao teorema do impulso,
de definição:

Q0 Q

V0 V
FR FR
m m

t0 t

“O impulso da força resultante de um sistema de forças


que age sobre um corpo é igual à variação da quantidade de
movimento do corpo”
      
I = ∆Q ou I = Q − Q0 ou FR ⋅ ∆t = m ⋅ ∆t
  
(
ou ainda FR ⋅ ( t − t 0 ) = m ⋅ V − V0 )
Unidades no SI:
Impulso – newton vezes segundo (N.s)
Quando um sistema é isolado de forças externas, sua força
Quantidade de movimento – quilograma vezes metro por
resultante tem intensidade nula e consequentemente o impulso
segundo (kg ⋅ m/s)
dessa força é nulo, pois I = F­R ⋅ ∆t = 0, ∆t = 0. Como I = Qdepois –
Qantes; 0 = Qdepois – Qantes; Qantes = Qdepois. Sendo a quantidade de
CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO
movimento grandeza vetorial, a relação abaixo representa o
Sistema isolado de forças externas - Um sistema formado princípio da conservação da quantidade de movimento.
 
por vários corpos ou pontos materiais é considerado isolado, quando: Qantes = Qdepois
• sobre ele não atuam forças externas – exemplo – um
astronauta no espaço, fora do campo de ação gravitacional
COLISÕES MECÂNICAS
de qualquer corpo celeste (força peso nula) e no vácuo (não
existem forças resistivas). Choques mecânicos unidimensionais – são choques que
ocorrem quando os centros de massa dos corpos que interagem
entres si situam-se sobre uma mesma reta, ou seja, estão sempre
na mesma direção, antes e depois do choque. Se as direções
forem diversas o choque será oblíquo.
Coeficiente de restituição (e): É definido pela relação:

módulo da velocidade relativa depois do choque


e=
módulo da velocidade relativa antes do choque

12 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
Cálculo do módulo da velocidade relativa: velocidade
a) velocidades em sentidos contrários Vr = Vx + VY Vx
 
VX VY V
Y
X

 
VY VX VY
Y
X
0
tempo
antes durante depois
b) velocidades no mesmo sentido: Vr = VY – VX, com
V Y > VX (fase de deformação)

CHOQUE PARCIALMENTE ELÁSTICO


Nesse tipo de choque o sistema é dissipativo com
a energia sendo parcialmente dissipada e o coeficiente de
restituição está compreendido entre 0 e 1 (0 < e < 1). Como em
qualquer tipo 
de choque
 a quantidade de movimento do sistema
(
se conserva Qantes = Qdepois . )
Observações:
GRÁFICOS DE UMA COLISÃO PARCIALMENTE
* O resultado Vr obtido é sempre em módulo.
ELÁSTICA
* Se houver colisão e os corpos permanecerem unidos após a
mesma, ou, se eles se moverem na mesma direção e sentido
tem-se evidentemente que VX = VY e que Vr = 0. fase de deformação
V
Principais tipos de choques VP fase de restauração
Principais Coeficiente '
tipos de de Energia
Quantidade de
Sistema
V Q
movimento
choques restituição
choque constante
totalmente  
perfeitamente e = 1
conservada Qantes = Qdepois
conservativo VQ 0
elástico t
VP'
choque constante antes durante depois
dissipação  
parcialmente e<1
parcial Qantes = Qdepois
dissipativo VP VQ = 0 VP' VQ'
elástico
P O P O P O
constante
choque
e=0
máxima   dissipativo antes durante depois
inelástico dissipação Qantes = Qdepois
fase de deformação
fase de restauração
V
CHOQUE INELÁSTICO VP
VQ'
Neste tipo de choque a dissipação de energia é máxima,
o coeficiente de restituição é nulo, e, após o choque, os corpos
obrigatoriamente se juntam e se movem unidos com a mesma 0 t
velocidade. Lembre-se de que em qualquer tipo de choque a VP'
quantidade de movimento sempre se conserva. VQ
Gráfico da velocidade em função do tempo para a colisão antes durante depois
VP VQ VP' VQ'
inelástica das figuras abaixo.
VY Vx VY Vx P O P O P O
antes durante depois

antes durante CHOQUE PERFEITAMENTE ELÁSTICO


V Toda energia do sistema é a mesma antes e depois do
choque (sistema conservativo) e o coeficiente de restituição vale
e = 1. Como em topo tipo de
 choque,
 a quantidade de movimento
(
do sistema se conserva Qantes = Qdepois . )
depois

13 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 4. (UFV-MG) Dois blocos, A e B,
feitos de materiais idênticos, um
1. (AFA) Um projétil de massa m incide horizontalmente sobre com massa M e o outro com massa
uma tábua com velocidade v1 e a abandona com velocidade, 2 M, encontram-se inicialmente
ainda horizontal, v2. Considerando-se constante a força em repouso sobre uma superfície
exercida pela tábua de espessura d, pode-se afirmar que o plana e com atrito, separados por
tempo de perfuração é dado por:
uma carga explosiva de massa desprezível. A situação inicial
do sistema está ilustrada na figura acima.
V1 V2
Após a explosão da carga, o bloco A percorre uma distância
L, deslizando pela superfície até parar. É correto afirmar que
a distância percorrida pelo bloco B será:
a) 4 L
d b) 2 L
c) L
2d d L
a) c) d)
v1 + v 2 2 ( v1 + v 2 ) 2
L
2d d e)
b) d) 4
v1 − v 2 2 ( v1 − v 2 )
5. (Unesp-SP) A figura representa duas esferas, 1 e 2, de massas
m1 e m2, respectivamente, comprimindo uma mola e sendo
2. (AFA) Analise as afirmativas abaixo sobre impulso e mantidas por duas travas dentro de um tubo horizontal.
quantidade de movimento.
I. Considere dois corpos A e B deslocando-se com
quantidade de movimento constantes e iguais. Se a massa
de A for o dobro de B, então o módulo da velocidade de
A será metade do de B;
II. A força de atrito sempre exerce impulso sobre os corpos
em que atua;
III. A quantidade de movimento de uma luminária fixa
no teto de um trem é nula para um passageiro, que Quando as travas são retiradas simultaneamente, as esferas
permanece em seu lugar durante todo o trajeto, mas não 1 e 2 são ejetadas do tubo, com velocidades de módulos
o é para uma pessoa na plataforma que vê o trem passar; v1 e v2, respectivamente, e caem sob a ação da gravidade.
IV. Se um jovem que está afundando na areia movediça de A esfera 1 atinge o solo num ponto situado à distância
um pântano puxar seus cabelos para cima, ele se salvará. x1 = 0,50 m, t1 segundos depois de abandonar o tubo, e
a) apenas I, II e III. a esfera 2, à distância x2 = 0,75 m, t2 segundos depois de
b) apenas I e III. abandonar o tubo, conforme indicado na figura seguinte.
c) apenas III e IV.
d) todas as afirmativas.

3. (AFA) Um atirador utiliza alvos móveis. Em um treinamento,


deixa cair um bloco de massa m, a partir de uma altura h.
Ao final do primeiro segundo de queda, o bloco é atingido
horizontalmente por uma bala de massa m e velocidade v.
A bala se aloja no bloco e observa-se um desvio horizontal
x na sua trajetória em relação ao ponto que tocaria o chão,
caso não houvesse acontecido a colisão. O valor de x é dado
por: Desprezando a massa da mola e quaisquer atritos, determine:
1 t v
a) as razões 2 e 2 ;
a)  2h  [ m ]v
2
t1 v1
 g  ( M + m) m2
1 b) a razão .
m1
b) [ 2h  − 1][ m ]v
2

 g  ( M + m) EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1

c) [ 2h  − 1][ (M + m) ]v
2
1. Na situação esquematizada na figura, um garoto de massa
 
 g  m 40 kg está posicionado na extremidade A de uma prancha
1 de madeira, de massa 120 kg, dotada de rodas, que tem
 2h  2 sua extremidade B em contato com um muro vertical.
d)   (M + m) v
 g  O comprimento AB da prancha é igual a 6,0 m.

14 OSG.: 081104/14
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4. (PUC-SP) O rojão representado
na figura tem, inicialmente, ao
cair, velocidade vertical de
módulo 20 m/s. Ao explodir,
divide-se em dois fragmentos
de massas iguais, cujas
velocidades têm módulos
iguais e direções que formam
entre si um ângulo de 120°.
Dados: sen 30° = cos 60° = 0,50; cos 30° = sen 60° ≅ 0,87.
O módulo da velocidade, em m/s, de cada fragmento,
Em determinado instante, o garoto começa a caminhar de imediatamente após a explosão, será:
A para B com velocidade de módulo 1,2 m/s em relação à a) 10
prancha. b) 20
Admitindo que o sistema garoto-prancha seja isolado de c) 30
forças externas e que o garoto pare de caminhar ao atingir d) 40
a extremidade B, calcule: e) 50
a) o módulo da velocidade da prancha em relação ao solo
enquanto o garoto caminha de A para B; 5. (Unisa-SP) Um navio que se encontra inicialmente em
b) a distância x entre a extremidade B da prancha e o muro repouso explode em três pedaços. Dois dos pedaços, de
no instante em que o garoto atinge a extremidade B. massas iguais, partem em direções perpendiculares entre
si, com velocidades de módulo 100 km/h. Supondo que a
2. Um barco de massa M, pilotado por um homem de massa massa do terceiro pedaço seja o triplo da massa de um dos
m, atravessa
 um lago de águas tranquilas com velocidade outros dois, qual o valor aproximado do módulo de sua
constante V 0. velocidade imediatamente após a explosão?
Em dado instante, pressentindo perigo, o homem atira-se
à água, desligando-se do barco com velocidade −2 v 0 , 6. Uma partícula A colide frontalmente com uma partícula B,
medida em relação às margens do lago. Nessas condições, na ausência de forças externas resultantes. A respeito dessa
a velocidade do barco imediatamente após o homem ter-se situação, indique a alternativa correta:
atirado à água é mais bem expressada por: a) A energia cinética da partícula A aumenta.

a) 2m v 0 b) O módulo da quantidade de movimento da partícula B
M aumenta.
m c) A energia mecânica (total) do sistema formado pelas
b) v0
M partículas A e B permanece constante no ato da colisão.
(M + 3m)  d) A quantidade de movimento total do sistema formado
c) v0
M pelas partículas A e B permanece constante no ato da
( M − m)  colisão.
d) v0
M e) As partículas A e B adquirem deformações permanentes
( M + 2m)  devido à colisão.
e) v0
M
7. (Cesgranrio-RJ) Duas bolas de gude idênticas, de massa m,
3. Na figura, o bloco A (massa 4M) e a esfera B (massa M) movimentam-se em sentidos opostos (veja a figura) com
encontram-se inicialmente em repouso, com A apoiado em velocidades de módulo v:
um plano horizontal:

Indique a opção que pode representar as velocidades ∆ das


bolas imediatamente depois da colisão:
a)

b)
Largando-se a esfera B na posição indicada, ela desce,
c)
descrevendo uma trajetória circular ( 1 de circunferência)
4 d)
de 1,0 m de raio e centro em C. Desprezando todos os
atritos, bem como a influência do ar, e adotando |g| = 10 m/s2,
determine os módulos das velocidades de A e de B no e)
instante em que a esfera perde o contato com o bloco.
15 OSG.: 081104/14
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8. (UFPB) A figura a seguir apresenta os gráficos da velocidade AULA 20
versus tempo para a colisão unidimensional ocorrida entre REVISÃO DE IMPULSO E
dois carrinhos A e B: QUANTIDADE DE MOVIMENTO

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Realiza-se, no laboratório, um experimento em que são


utilizados dois pêndulos iguais, A e B, em cujos fios estão
presas esferas de massa de vidraceiro. Inicialmente, os
pêndulos encontram-se em repouso, dispostos conforme
ilustra o esquema:

Supondo que não existam forças externas resultantes e que


a massa do carrinho A valha 0,2 kg, calcule:
a) o coeficiente de restituição da colisão;
b) a massa do carrinho B.

9. Considere a montagem experimental representada a seguir, Largando-se o pêndulo A, ele desce sem sofrer os efeitos do ar,
em que a esfera 1 tem massa 2 M e as demais (2, 3, 4 e 5) indo colidir de modo totalmente inelástico com o pêndulo B.
têm massa M: Podemos afirmar que o percentual de energia mecânica
dissipado nesse experimento, por efeito da colisão, vale:
a) 10%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 100%

2. (UFBA) Um bloco A, de massa 2,0 kg, deslocando-se sem


atrito sobre uma superfície horizontal plana, com velocidade
de módulo igual a v, atinge em uma colisão frontal um bloco B,
Abandonando-se a esfera 1 na posição indicada, ela desce, de massa 3,0 kg, inicialmente em repouso. Após a colisão, A
chegando ao e B deslocam-se unidos, com velocidade de módulo igual a
 ponto mais baixo de sua trajetória com 6,0 m/s. Admita agora que a colisão ocorra, nas mesmas
velocidade V 0. Supondo que todas as possíveis colisões
condições da colisão anterior, entre o bloco A e uma mola
sejam perfeitamente elásticas, podemos afirmar que, após
ideal. A mola tem constante elástica igual a 5,0 · 105 N/m e
a interação:
 foi colocada no lugar de B, com uma das extremidades fixa.
a) a esfera 5 sai com velocidade 2 V 0. Determine a deformação máxima da mola, em unidades

V0 do SI e em notação científica. Despreze qualquer perda de
b) as esferas 2, 3, 4 e 5 saem com velocidade .
 2 energia mecânica na interação entre o bloco A e a mola.
c) as esferas 4 e 5 saem com velocidade V 0.

d) as esferas 2, 3, 4 e 5 saem com velocidade V 0. 3. (Unip-SP) Na figura, temos um plano horizontal sem atrito
e um bloco B, em repouso, com o formato de um prisma.
e) todas as esferas permanecem em repouso.
Uma pequena esfera A é abandonada do repouso, da
10. Duas partículas 1 e 2, de massas respectivamente iguais posição indicada na figura, e, após uma queda livre, colide
elasticamente com o prisma. Despreze o efeito do ar e adote
a 3,0 kg e 2,0 kg, percorrem uma mesma reta orientada
g = 10 m · s–2.
com velocidades escalares v1 = 2,0 m/s e v2 = –8,0 m/s.
Supondo que essas partículas colidam e que o coeficiente
de restituição do impacto seja 0,5, determine:
a) as velocidades escalares de 1 e de 2 imediatamente após
o impacto;
b) a relação entre as energias cinéticas do sistema
(partículas 1 e 2) imediatamente após e imediatamente
antes do impacto.

16 OSG.: 081104/14
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Sabe-se que, imediatamente após a colisão, a esfera A tem
velocidade horizontal. A massa do prisma B é o dobro da
massa da esfera A. A velocidade adquirida pelo prisma B,
após a colisão, tem módulo igual a:
a) 2,0 m/s
b) 4,0 m/s
c) 8,0 m/s
d) 16 m/s
e) 1,0 m/s

4. (EN-RJ) Uma partícula de massa 2,0 kg, que se desloca


para a direita com velocidade de 9,0 m/s, colide de
modo totalmente inelástico com outra partícula de massa
4,0 kg, que se desloca para a esquerda com velocidade de a) Determine a velocidade v com que as duas bolas
6,0 m/s. O módulo do impulso, em unidades do SI, aplicado grudadas devem sair da extremidade B do tubo para
à partícula de 2,0 kg durante a colisão é: atingir a extremidade A.
a) 12 b) Determine o valor de H para que o desafio seja vencido.
b) 16
c) 18 2. (AFA-SP) Num circo, um homem-bala de massa 60 kg é
d) 20 
disparado por um canhão com velocidade V 0 de módulo
e) 24
25 m/s, sob um ângulo de 37º com a horizontal. Sua parceira,
5. (UFF-RJ) No brinquedo ilustrado na figura, o bloco de massa cuja massa é 40 kg, está em repouso numa plataforma
m encontra-se em repouso sobre uma superfície horizontal e localizada no topo da trajetória. Ao passar pela plataforma,
deve ser impulsionado para tentar atingir a caçapa, situada o homem-bala e a parceira se agarram e vão cair em uma
a uma distância x = 1,5 m do bloco. Para impulsioná-lo, rede de segurança, na mesma altura que o canhão. Veja a
utiliza-se um pêndulo de mesma massa m. O pêndulo é figura fora de escala a seguir.
abandonado de uma altura h = 20 cm em relação à sua
posição de equilíbrio e colide elasticamente com o bloco no
instante em que passa pela posição vertical. Considerando-se
a aceleração da gravidade com módulo g = 10 m/s2, calcule:

Desprezando-se a resistência do ar e considerando-se sen


37º = 0,60, cos 37º = 0,80 e g = 10 m/s2, pode-se afirmar
que o alcance A atingido pelo homem é:
a) 60 m
a) a intensidade da velocidade da esfera do pêndulo b) 48 m
imediatamente antes da colisão; c) 36 m
b) a intensidade da velocidade do bloco imediatamente após
d) 24 m
a colisão;
c) a distância percorrida pelo bloco sobre a superfície
horizontal, supondo que o coeficiente de atrito cinético 3. Um automóvel (A) e um caminhão (B) colidem no ponto O
entre o bloco e essa superfície seja µ = 0,20. Verifique indicado, após o que prosseguem unidos, deslocando-se na
se o bloco atinge a caçapa. direção OP. A massa do caminhão é quatro vezes a do carro e
sua velocidade, imediatamente antes da batida, valia 30,0 km/h.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. (Fuvest-SP) Um brinquedo é constituído por um cano


(tubo) em forma de 3 de circunferência, de raio médio R,
4
posicionado em um plano vertical, como mostra a figura.
O desafio é fazer com que a bola 1, ao ser abandonada de
certa altura H acima da extremidade B, entre pelo cano em
A, bata na bola 2 que se encontra parada em B, ficando nela
grudada, e ambas atinjam juntas a extremidade A. As massas
das bolas 1 e 2 são M1 e M2, respectivamente. Despreze os
efeitos do ar e das forças de atrito.

17 OSG.: 081104/14
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Ao narrar a colisão à Polícia Rodoviária, o motorista do Após a colisão, A e B adquirem,
 respectivamente,
carro argumentou que, antes do choque, a velocidade de velocidades iguais a v A e v B , que formam entre si um
seu veículo era inferior à máxima permitida (80,0 km/h). ângulo α. Ignore o movimento de rotação das bolas.
a) Verifique, justificando, se a afirmação do motorista do a) Calcule o ângulo α. 
carro é falsa ou verdadeira. b) No caso em que v A e v B têm mesmo módulo v, calcule v.
b) Calcule a velocidade do conjunto carro-caminhão
imediatamente após a batida. 7. Na situação da figura a seguir, as massas do bloco B e
do carrinho C valem 2,0 kg e 3,0 kg, respectivamente. C
4. (ITA-SP) Na figura a seguir, temos uma massa percorre o plano horizontal com velocidade constante de
M = 132 gramas, inicialmente em repouso, presa a uma módulo 10 m/s, enquanto B está fixo por um fio no suporte
mola de constante elástica K = 1,6 · 104 N/m, podendo indicado:
deslocar-se sem atrito sobre a mesa em que se encontra.
Atira-se um projétil de massa m = 12 gramas, que encontra
o bloco horizontalmente, com velocidade v0 = 200 m/s,
incrustando-se nele.

Desejando-se encaixar o bloco dentro do carrinho, corta-se


o fio num instante adequado e B passa a cair verticalmente
com aceleração de módulo 10 m/s2. Decorridos 2,0 s da
queda de B, calcule:
Qual é a máxima deformação que a mola experimenta? a) o módulo da velocidade do centro de massa do conjunto
B + C;
5. Um índio lança uma flecha de massa igual a 200 g b) o módulo da aceleração do centro de massa do conjunto
verticalmente para cima num local em que g = 10 m/s2. B + C.
O gráfico abaixo mostra a variação da intensidade da força
total do arco sobre a flecha durante o lançamento, que teve 8. (ITA-SP) As massas m1 = 3,0 kg e
início no instante t0 = 0 e término no instante t1 = 1,0 s: m 2 = 1,0 kg foram fixadas nas
extremidades de uma haste
homogênea, de massa desprezível e
40 cm de comprimento. Esse sistema
foi colocado verticalmente sobre uma
superfície plana, perfeitamente lisa,
conforme mostra a figura, e
abandonado.
A massa m, colidirá com a superfície a uma distância x do
Desprezando o efeito do ar, determine: ponto P dada por:
a) o instante em que a velocidade da flecha tem intensidade a) x = 0 (no ponto P). d) x = 30 cm
máxima; b) x = 10 cm e) x = 40 cm
b) a intensidade da velocidade da flecha no instante c) x = 20 cm
t1 = 1,0 s.
9. (Cesgranrio) Um carrinho de massa M = 3,0 KG move-se em
6. Na figura a seguir, vemos duas bolas de boliche A e B linha reta sobre um piso horizontal sem atrito. A velocidade
iguais, livres para se moverem num plano horizontal liso. do carrinho é de 6 m·s–1. Sobre o carrinho encontra-se
A bola A, dotada inicialmente de velocidade de módulo v0, fixada uma mola que é comprimida por um objeto de massa
colide elástica e obliquamente com a bola B, inicialmente m = 0,50 kg. Inicialmente, tal objeto se desloca solidário
em repouso. ao carrinho, atado ao mesmo por um fio. Em um dado
instante, o fio é rompido e a mola empurra o objeto para trás,
projetando-o, horizontalmente, para fora do carrinho com
uma velocidade de 6,0 m·s–1 em relação ao piso. Uma vez
livre do objeto de massa m, qual a velocidade do carrinho?
fio
m v

a) 6,0 m·s–1 d) 12 m·s–1


b) 8,0 m·s–1 e) 14 m·s–1­
c) 10 m·s–1
18 OSG.: 081104/14
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10. (Fuvest) Uma quantidade de barro de massa 2,0 kg é atirada senα = cateto oposto/hipotenusa ... senα = PP/P ---- PP = P. senα
de uma altura h = 0,45 m, com uma velocidade horizontal cosα = cateto adjacente/hipotenusa – cosα = P N/P ----
v = 4 m·s–1, em direção a um carrinho parado, de massa igual PN= P.cosα
a 6,0 kg, como mostra a figura a seguir. Se todo o barro ficar PP = P . senα
grudado no carrinho no instante em que o atingir, o carrinho
iniciará um movimento com velocidade, em m·s–1, igual a: PN = P . cos α

v As duas forças acima substituem o peso e podemos tirá-lo:




h
N

PN PP
a) 3/4 c) 5/4
b) 1 d) 2

AULA 21 α
PLANO INCLINADO SEM ATRITO

As forças que agem sobreum corpo apoiado sobre um plano A componente
 normal do peso PN anula a reação normal
inclinado são seu peso P , vertical e para baixo e a força do apoio N , assim temos:
normal N , perpendicular à superfície de contato entre o
bloco e o plano.
inclinado
plano

N PP

P
α
α plano
horizontal
Como não existe atrito, o bloco desce com aceleração de
 
α é o ângulo de inclinação do plano. Como P  e N não intensidade a, tal que FR = m · a ---- PP = m · a ---- mgsenα =
tem a mesma direção, vamos decompor o peso P em duas ma ---- a = gsenα
parcelas: Se o bloco estiver em equilíbrio (estático ou dinâmico), a força
inclinado resultante sobre ele seria nula e, nesse caso haveria ou uma
plano força de atrito (Fat) ou uma força externa (F) anulando PP.

N
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
PN α PP

1. (UF-PE) No sistema representado na figura abaixo, dois


P blocos têm massas iguais e estão ligados por um fio de
plano
massa desprezível. Na superfície do plano inclinado, o bloco
α
horizontal desloca-se sem atrito. O coeficiente de atrito cinético entre
 o plano horizontal e o bloco é 0,4, e o atrito na roldana da
PP parcela do peso paralela à superfície do plano inclinado corda, desprezível.
(responsável pela tentativa de descida do bloco).

PN parcela do peso perpendicular à superfície do plano
inclinado (força que comprime o bloco contra o plano)

α 30º
PN

Sendo g = 10 m/s2, a aceleração de cada bloco vale, em m/s­2:


P a) 5 d) 0,4
b) 10 e) 0,87
PP c) 0,5

19 OSG.: 081104/14
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2. (Cefet-PR) Uma pessoa puxa, com velocidade constante, 5. (AFA) A figura apresenta um plano inclinado no qual está fixa
uma caixa de peso P sobre uma superfície horizontal, como uma polia ideal. O fio também é ideal e não há atrito. Sabendo-se
indica a figura a seguir. que os blocos A e B têm massas iguais, o módulo da
aceleração de B é

F
θ
A

B
30º
Sabendo que o coeficiente de atrito cinético
 entre a caixa e
a superfície é μ, o módulo da força F exercida pela pessoa
é dado por:
sen θ + µ ⋅ cos θ a) 2,5 m/s2
a) F = μ (P + μ · senθ) d) F = b) 4,0 m/s2
P ⋅ sen θ P
b) F = e) F = P (μ · cos θ – sen θ) c) 5,0 m/s­2
µ + P ⋅ cos θ d) 7,5 m/s2
 µ 
c) F = P  
 cos θ + µ ⋅ sen θ  EXERCÍCIOS PROPOSTOS

3. O sistema esquematizado na figura é abandonado em


1. (AFA) A figura abaixo apresenta dois corpos de massa m
repouso.
suspensos por fios ideais que passam por roldanas também
ideais. Um terceiro corpo, também de massa m, é suspenso
no ponto médio M do fio e baixado até a posição de
A g equilíbrio.

d d

M M
B

m
A massa de A é 6,0 kg, a massa de B é 8,0 kg, os fios e as
m m
polias são ideais, g = 10 m/s2 e o coeficiente de atrito entre
A e a superfície horizontal é 0,40. Determine: m
m
a) a aceleração de A;
b) a aceleração de B;
c) a tração no fio ligado a A.
O afastamento do ponto M em relação à sua posição inicial
4. (AFA) Três blocos, cujas massas mA= mB= m e mC = 2 m, é:
são ligados através de fios e polias ideais, conforme a figura. a)
d 3
Sabendo-se que C desce com uma aceleração de 1 m/s2 e 6
que 0,2 é o coeficiente de atrito entre B e a superfície S, d 3
pode-se afirmar que o coeficiente de atrito entre A e S vale: b)
3
d 3
c)
A B 4
d 3
S d)
2

2. (AFA) Um vagão movimenta-se sobre trilhos retos e


C
horizontais obedecendo à equação horária S = 20t – 5t2 (SI).
Um fio ideal tem uma de suas extremidades presa ao teto do
vagão e, na outra, existe uma esfera formando um pêndulo. As
a) 0,10
figuras que melhor representam as configurações do sistema
b) 0,20
c) 0,30 vagão-pêndulo de velocidade v e aceleração a , nos instantes
d) 0,40 1 s, 2 s e 3 s, são respectivamente:

20 OSG.: 081104/14
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a) A maior massa que o bloco B pode ter, de modo que o
v=0 equilíbrio se mantenha, é:
a v a a v
a) 2μemA
b) 3μemA
b)
v=0 c) μemA
a v a a v d) 4μemA
c) 5. (PUC-SP) No sistema representado na figura,as polias e
a v a v a v os fios ideais, o peso de A é 20 N e o peso de B é 10 N.
O coeficiente de atrito entre A e a superfície horizontal é
d) igual a 0,2.

a v a v a v
A g
3. (AFA) A figura representa um vagão em repouso, no interior
do qual se encontram um pêndulo simples e um recipiente
fixo no piso, cheio de água. O pêndulo simples é composto
B
de uma bolinha de ferro presa ao teto do vagão por um fio
ideal e, dentro do recipiente, existe uma bolinha de isopor, C
totalmente imersa na água e presa no seu fundo também por
um fio ideal.
Para que o sistema fique em equilíbrio, o peso de C deve
ficar no intervalo:
a) 3 N a 5 N
b) 6 N a 8 N
c) 8,5 N a 11 N
d) 12 N a 28 N
Assinale a alternativa que melhor representa a situação e) 30 N a 45 N
física no interior do vagão, se este começar a se mover com
aceleração constante para a direita. 6. Sobre um plano inclinado são abandonados dois blocos,
A e B, ligado por um fio ideal, como mostra a figura. As
a) c) massas de A e B são respectivamente iguais a 4,0 kg e
6,0 kg. Os coeficientes de atrito dinâmico entre os blocos
A e B e o plano inclinado são, respectivamente, μA = 0,25
e μB = 0,50.

B
b) d))

A
θ
{sen θ = 0,60
cos θ = 0,80

Sabendo que g = 10 m/s2, calcule:


a) o módulo da aceleração do conjunto;
4. (AFA) Na situação de equilíbrio abaixo, os fios e as polias b) o módulo da tração no fio.
são ideais e a aceleração da gravidade é g. Considere μe o
coeficiente de atrito estático entre o bloco A, de massa mA, 7. Um bloco A, de massa m = 10 kg, está sobre um carro B, o
e o plano horizontal em que se apoia. qual desce por uma rampa sem atrito, como mostra a figura,
sem que A escorregue sobre B. São dados: g = 10 m/s2,
sen θ = 0,60 cos θ = 0,80. Calcule as intensidades da força
normal e da força de atrito exercidas pelo carro sobre o
bloco A.
A
A v
B
B
θ

21 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
8. (Fuvest-SP) O mostrador de uma balança, quando um objeto AULA 22
é colocado sobre ela, indica 100 N, como esquematizado
em A. POLIAS OU ROLDANAS
0
São dispositivos que têm por função mudar a direção e o
100 sentido (mas mantendo a intensidade) da força que traciona
ou tensiona um fio ou uma corda ou podem ser usadas para
aumentar ou diminuir a intensidade de uma força. Podem ser
fixas ou móveis:

(A) 1. Polia fixa

0 Muda a direção e sentido de uma força, mantendo sua


? intensidade. Está presa a um suporte rígido, fixo e executa apenas
movimento de rotação, não de translação.
g
Exemplos:
30 cm
Na figura 1, a força aplicada pelo homem que tem direção
vertical e sentido para baixo passa a agir sobre o bloco na direção
horizontal e sentido para a direita, mas com a mesma intensidade.
40 cm Na figura 2, passa de vertical e para baixo (aplicada pelo homem)
(B) para vertical e para cima (agindo sobre o bloco). Nas figuras 2
e 3, se os blocos estiverem em equilíbrio, a intensidade da força
Se tal balança estiver desnivelada, como se observa em B,
aplicada é sempre igual ao peso do bloco.
seu mostrador deverá indicar, para esse mesmo objeto, o
valor de:
Figura 1
a) 125 N d) 80 N
Figura 2
b) 120 N e) 75 N
c) 100 N Figura 3

9. No sistema representado a seguir, os blocos A e B têm


massas respectivamente iguais a 7,0 kg e 3,0 kg. O fio e a
polia são ideais e a aceleração da gravidade tem módulo
g = 10 m/s2.

B
A Observe que, se o homem puxar a corda de 1 metro, cada
bloco também se deslocará de 1 metro.
θ α
(sen θ = 0,50 e sen α = 0,60) 2 Polia móvel
Observe a figura abaixo. Se a intensidade do peso do bloco é
Desprezando o atrito, calcule: P, você consegue equilibrá-lo aplicando na extremidade direita
a) o módulo da aceleração do bloco A; da corda uma força de apenas P/2 porque os outros P/2 que estão
b) o módulo da tração no fio. faltando estão aplicados no teto, onde está presa a extremidade
esquerda da corda.
10. (UF-BA) Um garoto puxa um carrinho de massa 2,0 kg com
velocidade de 10 m/s, por uma rampa de inclinação de 30º,
conforme a figura. Ao atingir a altura h = 15 m, o barbante P/2
se rompe. Sabendo que g = 10 m/s2, calcule o intervalo
de tempo entre o instante do rompimento do barbante e a P/2 P/2
chegada do carrinho até a base da rampa. Despreze o atrito. P

Assim, uma polia móvel consegue aumentar ou diminuir a


h = 15 m intensidade de forças, mas tem a inconveniência de diminuir o
deslocamento do corpo, ou seja, se sua mão subir de 2 metros,
30º o bloco subirá metade, apenas 1 metro.

22 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
3. Associação de polias.
Ppesodo bloco
Fpessoa =
I) Uma polia fixa e outra móvel 2n
A polia de cima, fixa, não interfere no valor da força aplicada Assim, se o bloco da figura anterior tiver peso de 80 N, a
pela pessoa, serve apenas para sua comodidade, levantando o pessoa deve fazer uma força de apenas 10 N para mantê-lo em
bloco ao puxar o fio para baixo. equilíbrio, mas, se ele puxar a corda de lm, o bloco subirá apenas
0,125 m (8 vezes menor).

P/2 O que você deve saber

* Polia fixa: muda a direção e sentido de uma força,


mantendo sua intensidade. Está presa a um suporte
rígido, fixo e executa apenas movimento de rotação,
P/2 P/2 não de translação.
* Polia móvel: aumenta ou diminui a intensidade de forças,
P mas tem a inconveniência de diminuir o deslocamento
do corpo.
* Associação de polias: A expressão abaixo é válida para
P P/2
n polias móveis, com n = l, 2, 3,...

A polia de baixo, móvel, reduz à metade a força aplicada


n polias móveis
pela pessoa (metade do peso do bloco). Lembre-se de que, se a
pessoa puxar o fio de uma distância d, o bloco subirá d/2. Ppesodo bloco
Fpessoa =
2n
II) Uma polia fixa e várias polias móveis (talha exponencial)

Na figura abaixo, onde temos 3 polias móveis e uma fixa, Fpessoa


o bloco de peso P é mantido em equilíbrio pela pessoa. Observe que

P
P/8 P/8
3
P/4
3
P/4 P/4 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2
2 1. Na situação esquematizada na figura, o fio e as polias são
P/2
ideais. Os blocos A e B têm massas respectivamente iguais
1 P/2 P/2 a M e m e o atrito entre o bloco A e a mesa horizontal de
P/8 apoio é desprezível.
1
P
A

P B g

a força que a pessoa aplica tem intensidade 8 vezes menor


que o peso do bloco e que cada polia móvel reduz pela
metade a força aplicada nela. Esse tipo de associação é Sendo g a intensidade da aceleração da gravidade, determine:
chamado de talha exponencial e a força exercida pela pessoa, a) o módulo da aceleração do bloco A e do bloco B;
se tivermos n polias móveis, corresponde a 2n do peso do b) a intensidade da força que traciona o fio.
bloco com n = l, 2, 3... .

23 OSG.: 081104/14
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2. (AFA/SP) Os corpos A e B da figura abaixo têm massas 5. (Unitau) - Qual a relação entre as massas m1 e m2 para o
M e m respectivamente. Os fios são ideais. A massa da polia sistema abaixo esquematizado estar em equilíbrio?
e todos os atritos podem ser considerados desprezíveis.
O módulo da aceleração de B é igual a:

A T T
2 2 m2

P2
B T

m1

mg 2Mg
a) c) P1
M+m M+m
mg 2Mg
b) d)
4M + m 4M + m EXERCÍCIOS PROPOSTOS

3. No arranjo experimental da figura, a caixa A é acelerada para 1. (Mack-SP) Considere a figura abaixo. Admitindo que os
baixo com 2,0 m/s2. As polias e o fio têm massas desprezíveis fios sejam inextensíveis e desprezando suas massas, bem
como as das roldanas, calcule a intensidade da força F para
e adota-se |g | = 10 m/s2. Determine a aceleração de B.
manter o sistema em equilíbrio.
T
T 2 F
T
T
2

A g
T T

2T

B P = 200 N

2. (MED. Pouso Alegre) Na montagem abaixo, sendo


4. (ITA) No sistema esquematizado são desprezíveis os atritos: 30 kg a massa do corpo suspenso e 70 kg a massa do homem,
o atrito, o movimento de inércia da roldana e a massa dos calcule a intensidade da reação normal do chão sobre o
fios que ligam as massas m1 e m2. Sabe-se que m1 > m2 e homem. Adote g = 10 m/s2.
que a aceleração da gravidade local é g. Calcule a força de
tração T no fio e a aceleração a da massa m1.

T
T P

m1 T

m2 chão
P1

P2 PH

24 OSG.: 081104/14
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3. (UFSCar) Sobre a plataforma de um “elevador de pintor” de
massa m encontra-se um homem de massa M. Uma corda que
está amarrada no elevador passa por uma roldana e vem às mãos
L L
do homem, conforme mostra a figura. A corda e a roldana são
2 2
ideais. O homem puxa a corda e sobe com o elevador com
aceleração constante a. Calcule a intensidade da força com
que o homem deve puxar a corda.
X

Seja g o módulo da aceleração da gravidade local. Enquanto


F a corda não se desprende da polia, qual o módulo da sua
aceleração (a) em função do comprimento da corda (x)
a
F representado na figura?

7. No esquema temos uma máquina de Atwood ideal (polia


plataforma sem atrito e os fios de peso desprezível e inextensíveis).
(M + m)g Todas as esferas têm massas iguais a m e a aceleração da
gravidade, suposta constante, é igual a g.
4. (Fuvest) - Considere o esquema representado na figura
abaixo. A roldana e as cordas são ideais. O corpo suspenso
da roldana móvel tem peso P = 500 N.

fio 3
T3
T T T
2 2 2 T3
P
F fio 2
T2
T P
P
fio 1
T1
P
a) Qual a intensidade da força vertical (para baixo) que P
o homem deve exercer sobre a corda para equilibrar o
sistema? Calcule:
b) Para cada 1 metro de corda que o homem puxa, de quanto a) o módulo da aceleração do sistema;
se eleva o corpo suspenso? b) as intensidades das forças tensoras nos fios 1, 2 e 3.

5. (FEI-SP) Sobre um plano horizontal sem atrito, repousam, 8. A figura representa os blocos A e B, de massas respectivamente
conforme a figura anexa, dois corpos A e B. Sao dados: iguais a 3,00 kg e 1,00 kg, conectados entre si por um fio
massa de A = 30 kg, massa de B = 5,0 kg, massas do fio e da leve e inextensível que passa por uma polia ideal, fixa no teto
polia desprezíveis. Que aceleração escalar se deve imprimir de um elevador. Os blocos estão inicialmente em repouso,
à polia, para que a aceleração escalar do corpo A seja de em relação ao elevador, nas posições indicadas.
2,0 m/s2 e do corpo B, 12 m/s2? Admitindo que o elevador tenha aceleração de intensidade
2,0 m/s2, vertical e dirigida para cima, determine o intervalo
A de tempo necessário para o bloco A atingir o piso do
SA F elevador. Adote nos cálculos |g | = 10,0 m/s2.
P
O
B vista de cima
SB

SP

6. No esquema não se consideram atritos e resistência do ar; A g


a polia é fixa e tem massa e dimensões desprezíveis. Uma
corda homogênea, de comprimento total L está inicialmente
em repouso com comprimentos iguais nos dois ramos. 1,92 m
A partir de um instante t = 0, a corda é posta em movimento B
no sentido horário como mostra a figura.

25 OSG.: 081104/14
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9. No arranjo experimental esquematizado na figura, o fio e A diferença entre L0 e L1 ou L2 será a deformação x sofrida pela
a polia são ideais, despreza-se o atrito entre o bloco A e o mola, ou seja, o quanto ela foi esticada.
plano inclinado e adota-se |g | = 10 m/s2. Não levando em Vejam na figura 1 que ao acrescentarmos massas de
conta a influência do ar, calcule: diferentes pesos (forças) também temos uma mudança no
alongamento da mola, e quanto maior a força aplicada (casos
A 1 e 2) maior é o valor da deformação x (compare x1 e x2). Isso
mostra que há uma relação direta entre a força aplicada e a
deformação sofrida pela mola.
30º
Hooke também estudou a deformação sofrida em várias
molas diferentes (mais rígida ou menos rígida) ao acrescentar
g
massas com o mesmo peso (compare L1 e L3). Ele conclui
que o valor da distensão da mola também dependia do tipo de
B
material da qual ela era feita, e quanto mais rígida fosse a mola
Massa de A: 6,0 kg maior deveria ser a força aplicada para produzirmos uma mesma
Massa de B: 4,0 kg deformação x (compare L1 com L3).
a) o módulo da aceleração dos blocos;
b) a intensidade da força de tração no fio;
c) a intensidade da força resultante que o fio aplica na polia.

10. No esquema a seguir, fios e polia são ideais. Desprezam-se L0 L1 L2 L3


todos os atritos, bem como a influência do ar.

Fio 1 x1
A B Fio 2 Fe
x2
400
100
gram –Fe
C gram
250
gram
250
30º gram

Sendo g o módulo da aceleração da gravidade e 2m, 2m e P


m as massas dos blocos A, B e C, nessa ordem, calcule: (a) (b)
a) o módulo da aceleração de cada bloco; Figura 1: (a) Várias situações de uma mola sofrendo deformações. A mola
b) a intensidade das forças que tracionam os fios 1 e 2; com o seu comprimento natural L0; comprimento L1 e L2 após aplicação da
força F1 e F2 (devido ao peso das massas de 100g e 250g); mola mais rígida
c) a intensidade da força paralela ao plano horizontal de após com o comprimento final L3 após a aplicação da força F1. (b) As forças
apoio a ser aplicada no bloco A de modo que o sistema que atuam no sistema massa-mola.
permaneça em repouso.
Experimentalmente sabemos (e a 3ª Lei de Newton
AULAS 23 E 24 confirma) que ao exercermos uma força sobre a mola puxando
para baixo (pendurando os blocos) a mola exercerá uma força
LEI DE HOOKE (FORÇA ELÁSTICA)
de intensidade oposta à força peso com o intuito de restaurar
Pessoal, agora estou com uma nova colega de Física aqui o seu estado “relaxado” (ou natural) em que se encontrava
na escola é a professora Deizilene de Sousa, mestre em Física inicialmente. A esta força contrária, chamada muitas vezes de
Aplicada pela Universidade Federal de Visçosa − MG. O legal é “força restauradora”, Hooke chamou de força elástica da mola.
que ela concordou em dar uma mão aqui no Física Descomplica, Assim, para pequenos valores de x comparando ao comprimento
este post por exemplo é fruto da aula que preparamos sobre Lei L0 da mola, podemos escrever:
de Hooke para os nossos alunos do 1º ano do Ensino Médio,
espero que vocês gostem.
Fe = – Kx
LEI DE HOOKE
Por Deizilene e Francisco Felipe
Figura 2: Robert Hooke e a expressão para a força elástica
Quando pensamos em algo “elástico” logo associamos
em alguma coisa que pode ser “esticada” ou “comprimida” sendo k a constante da mola cujo valor depende da mola usada e
através da aplicação de uma força, por exemplo, uma mola. x a deformação da mola. Essa expressão é conhecida como a Lei
Robert Hooke (1635 − 1703) estudou cuidadosamente várias de Hooke.
situações em que uma mola sofria deformações. Considere Quando retiramos a força que causou a deformação à
uma mola com seu comprimento natural L0 fixada por uma das tendência da mola é voltar ao seu comprimento inicial, mas
suas extremidades a um suporte (figura 1). Ao aplicarmos uma nem sempre isso ocorre. Pode acontecer de a mola ficar com um
força de intensidade F a mola distenderá passando a ter um comprimento diferente de L0 ao ser retirada a força (o bloco de
comprimento L1 ou L2 dependendo da intensidade da força. massa), situação em que não se aplica a Lei de Hooke.

26 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
Nos casos em que a mola volta a seu comprimento inicial • Associação em série − neste caso as molas 1 e 2 estão sujeitas
ao ser retirada a força dizemos que ela obedece a Lei de Hooke e à mesma força F e sofrem deformações diferentes x1 e x2.
que a deformação é elástica.
No caso real, a mola tem um comportamento elástico até um k1 mola
determinado valor x’, que varia de acordo com a mola. Acima deste equivalente
equivalent
valor crítico ela passa a não obedecer a Lei de Hooke e dependendo 1
F
da intensidade da força aplicada pode até se romper (“quebrar”). É
por este motivo que a Lei de Hooke só é válida quando o valor de “x” ke
x1
(deformação − quanto ela se esticou) for pequeno em comparação
com L0 (comprimento natural da mola).
Atualmente podemos verificar as ideias propostas por
Hooke através de experimentos utilizando materiais de baixo custo
como: molas de caderno, madeira e régua ou até mesmo por meio F 2
do computador em algumas simulações disponíveis na internet. k2
x = x1+ x2
x2

F
F

Como a força F é a mesma ⇒ mola 1 − F = k1 ∙ x1 ⇒


F F
mola 2 − F = k2 ∙ x2. Então, x1 = e x2 = .
k1 k2
F
Mola equivalente ⇒ F = ke ∙ x ⇒ x =
ke
F F F
x = x1 + x2 ⇒ = + ⇒
k e k1 k 2
Read more: Física Descomplicada: Lei de Hooke (Força Elástica)
Under Creative Commons License: Attribution 1 1 1
= +
k e k1 k 2
ASSOCIAÇÃO DE MOLAS
Duas molas 1 e 2 tem constantes elásticas k1 e k2,
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
respectivamente. Podemos associá-las em série ou em paralelo.
Em cada uma dessas associações podemos substituir as duas Lei de Hooke (força elástica)
molas por uma única, que produza o mesmo efeito e que
chamamos de mola equivalente de constante elástica ke. 1. (Mackenzie-SP) A mola da figura varia seu comprimento de
10 cm para 22 cm quando penduramos em sua extremidade
• Associação em paralelo − neste caso a deformação x sofrida um corpo de 4N.
por cada uma das molas é a mesma.

1 2 10 cm
1 2
22 cm
ke

x F1 F2 x
4N
F F
mola equivalente
Determine o comprimento total dessa mola quando
penduramos nela um corpo de 6N.
Quando deformadas de x, a mola 1 fica sujeita a uma força
F1 = k1∙ x e a mola 2 a uma força F2 = k2∙x. A mola equivalente, quando
2. (Unirio) O dinamômetro, ou balança de mola, é um
submetida à mesma força F, sofre a mesma deformação x de modo instrumento para medir força. Se graduado em newtons, ele
que F=ke∙ x indica o par de forças que é exercido sobre ele, distendendo
a mola. Com a graduação em quilogramas é que ele se
Observe que F = F1 + F2 – – – ke∙x = k1∙x + k2∙x. tornou conhecido no tempo do império como “balança de
peixeiro”, pois o peixe era carregado em cestas sobre burros
Assim: e comercializado pelas ruas. A figura a seguir mostra um
K e = K1 + K2 dinamômetro de peso desprezível, em cujas extremidades
estão aplicadas as forças indicadas.

27 OSG.: 081104/14
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6. (UFB) Entre dois blocos 1 e 2 de massas m1 = 12kg e m2 = 8 kg
1º caso 2º caso existe uma mola ideal A. Os dois blocos estão apoiados sobre
100 N Dinamômetro 100 N 150 N Dinamômetro 150 N
graduado em graduado em A B F
newtons newtons 2 1

Assinale a alternativa correta.


a) A indicação do dinamômetro no primeiro caso é zero. um plano
 horizontal sem atrito. O bloco 1 é puxado por uma
b) A leitura do dinamômetro no segundo caso é 300 N. força F, constante, horizontal e paralela ao plano por meio
c) A resultante sobre o dinamômetro no primeiro caso é de outra mola ideal B, idêntica à mola A. Calcule a relação
100 N. xA/xB entre as deformações das molas A e B , depois que o

d) A indicação do dinamômetro no primeiro caso é 100 N. sistema entrou em movimento com aceleração constante a.
e) A leitura do dinamômetro no segundo caso é 50 N.
7. (UFRJ-RJ) Uma mola de constante elástica k e comprimento
3. (UFSM) Durante os exercícios de força realizados por um natural L está presa por uma de suas extremidades ao teto
corredor, é usada uma tira de borracha presa ao seu abdome. de um elevador e, pela outra extremidade, a um balde vazio
Nos arranques, o atleta obtém os seguintes resultados: de massa M que pende na vertical. Suponha que a mola seja
ideal, isto é, que tenha massa desprezível e satisfaça à lei
semana 1 2 3 4 5
de Hooke.
∆X (cm) 20 24 26 27 28
onde ∆X é a elongação da tira
aceleração
O máximo de força atingido pelo atleta, sabendo-se que a
constante elástica da tira é de 300 N/m e que obedece à lei L
L
k
de Hooke, é em N:
a) 23520 x0
b) 17600 M x0
c) 1760 d
d) 840 M
e) 84
figura 1 figura 2
04. (UFRRJ-RJ) Um bloco de massa
5 kg está parado sobre um plano a) Calcule a elongação x0 da mola supondo que tanto o
k
inclinado de um ângulo de 30º elevador quanto o balde estejam em repouso, situação
com a horizontal, preso a uma m ilustrada na figura 1, em função de M, k e do módulo g
mola, de constante elástica k = da aceleração da gravidade.
100 N/m, como mostra a figura. b) Considere, agora, uma situação na qual o elevador se
O atrito entre o bloco e o plano 30º mova com aceleração constante para cima e o balde
pode ser desprezado. esteja em repouso relativamente ao elevador. Verifica-se
que a elongação da mola é maior do que a anterior por
a) Represente as forças que atuam na caixa e escreva quem
um valor d, como ilustra a figura 2. Calcule o módulo
exerce cada uma das forças.
b) Calcule a deformação da mola nessa situação. da aceleração do balde em termos de k, M e d.

05. (UFB) A mola da figura está: 8. (UFG) No sistema representado na figura abaixo, as duas
molas são iguais, têm 1m de comprimento e estão relaxadas.
(1) Quando o foi é cortado, a esfera de massa 5,1 kg desce 1m
até parar momentaneamente.

(2)

(3)

1m 1m
5 cm 7,5 cm
Dados:
- em (1) no seu tamanho natural 2 = 1,41
- em (2) tracionada por uma força de 10N g = 10 m/s2
- em (3) tracionada por uma força de 25N
Calcule o valor da constante elástica k das molas.
Verifique, justificando, se ela obedece à lei de Hooke

28 OSG.: 081104/14
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9. (Unicamp-SP) Sensores de dimensões muito pequenas EXERCÍCIOS PROPOSTOS
têm sido acoplados a circuitos microeletrônicos.
Um exemplo é um medidor de aceleração que consiste de 1. (UFRJ-RJ) O sistema representado na figura (carrinhos de
uma massa m presa a uma micromola de constante elástica k. mesma massa ligados a molas idênticas) está inicialmente em
Quando o conjunto é submetido a uma aceleração  a, repouso, podendo mover-se com atrito desprezível sobre trilhos
a micromola se deforma, aplicando uma força F na massa horizontais:
(ver diagrama a seguir). O gráfico a seguir do diagrama
mostra o módulo da força aplicada versus a deformação Mola Mola Mola
de uma micromola utilizada num medidor de aceleração. 1 2 3
a) Qual é a constante elástica k da micromola?
b) O medidor de aceleração foi dimensionado de forma
que essa micromola sofra uma deformação de 0,50 μm
quando a massa tem uma aceleração de módulo igual a
25 vezes o da aceleração da gravidade. Qual é o valor Aplica-se à extremidade livre da mola 3, uma força
da massa m ligada à micromola? constante, paralela aos trilhos e orientada para a direita.
a= 0 Depois de as oscilações iniciais terem sido amortecidas,
o conjunto desloca-se em bloco para a direita. Nessa
m situação, sendo 11, 12 e 13 os comprimentos respectivos das
a=0 molas 1, 2 e 3, assinale a alternativa correta:
a) 11 > 12 > 13
m b) 11 = 12 = 13
c) 11 < 12 < 13
d) 11 = 12 < 13
0,80 e) 11 = 12 > 13

0,60 2. (Mackenzie-SP) Uma mola helicoidal de massa desprezível


Força (10–6 N)

está presa pela extremidade A, a uma parede rígida e, na


extremidade B, encontra-se preso um corpo de massa m,
0,40
conforme mostra a figura 1. Quando o conjunto oscila
livremente na direção da reta horizontal AB, perpendicular à
0,20
parede, constitui-se um oscilador harmônico de período T.
Se dispusermos de duas molas
0,00 idênticas à anterior e as fixarmos
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80
conforme a figura 2, ao constituirmos
Deformação (μm) A B
um oscilador harmônico, com a
oscilação do mesmo corpo de massa
10. (Unicamp-SP) Nas cenas dos filmes e nas ilustrações Figura 1
m, segundo a mesma direção AB,
gráficas do Homem-aranha, a espessura do cabo de teia de
seu respectivo período será:
aranha que seria necessário para sustentá-lo é normalmente
exagerada. a) T 2 /4
b) T/2 A B
c) T 2 /2
d) T Figura 2
e) 2T

3. (UFB) Uma massa M = 20/9 kg, encontra-se suspensa


ao conjunto de molas ilustrado na figura abaixo. Suas
constantes elásticas são k1 = k2 = 30 N/m.
De fato, os fios de seda da teia de aranha são materiais
extremamente resistentes e elásticos. Para deformações ΔL
k2 k2
relativamente pequenas, um cabo feito de teia de aranha pode
ser aproximado por uma mola de constante elástica k pela
k1
fórmula (k = 1010 A/L), onde L é o comprimento inicial e a
área da seção transversal do cabo. Para os cálculos abaixo,
considere a massa do Homem-aranha M = 70 kg. M
Calcule a área A da seção transversal do cabo de teia de aranha
que suportaria o peso do Homem-aranha com uma deformação Calcule a constante elástica total equivalente do conjunto.
de 1,0% do comprimento inicial do cabo. (g = 10 m/s2).

29 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
4. (ITA/SP) Um sistema massa-molas é constituído por molas 7. (UFMS) Considere um sistema constituído de duas molas de
de constantes k1 e k2, respectivamente, barras de massas constantes elásticas k1 e k2. É correto afirmar que:
desprezíveis e um corpo de massa m, como mostrado na 01. a constante elástica do sistema é maior quando as molas
figura. são associadas em série.
02. a constante elástica do sistema é menor quando as molas
são associadas em paralelo.
k2 k2 k2 04. a elongação das molas é a mesma quando elas são
associadas em paralelo.
k1 k1 08. a constante elástica do sistema é k1 + k2 quando elas são
associadas em paralelo.
16. a força de elongação das molas é a mesma quando elas
M são associadas em paralelo.

Determine a frequência desse sistema 8. (UFMS-MS) A figura a seguir mostra duas massas iguais a m,
presas nas extremidades de uma mola de constante elástica K e que
5. (UFB)A mola helicoidal (figura 1), de constante elástica obedece à lei de Hooke. Um fio mantém esse sistema suspenso em
k = 12 N/m, foi partida em 3 partes iguais. Em seguida, essas um teto. Todo o sistema está em equilíbrio, até que uma tesoura
3 partes foram associadas em paralelo (figura 2) e em série corta o fio que mantém o sistema suspenso. Considere a massa
(figura 3). da mola desprezível, a aceleração da gravidade uniforme e igual
a g no local e assinale a(s) proposição(ões) correta(s).

m
K
m
Figura 1 Figura 2 Figura 3
01. Imediatamente após cortar o fio, a força resultante na
As massas das figuras 2 e 3 são iguais e valem 100g. Adote massa superior será de 2 mg.
g = 10 m/s2 e determine: 02. Imediatamente após cortar o fio, as duas massas cairão
a) a constante elástica de cada parte. com aceleração da gravidade.
b) o período de oscilação do conjunto quando as três molas 04. Enquanto o sistema estiver em equilíbrio e suspenso pelo
estão associadas em paralelo. fio ao teto, a força aplicada pela mola será igual a 2 mg.
c) o período de oscilação do conjunto quando as três molas 08. Imediatamente após cortar o fio, a aceleração resultante
estão associadas em série. na massa superior será maior que a aceleração resultante
da massa inferior.
6. (PUC-SP) Na figura abaixo, as três molas ideais 1, 2 e 3 são 16. Depois de cortar o fio e enquanto o sistema cai, o centro de
idênticas e possuem a mesma constante elástica de valor 0,1 N/ massa do sistema oscilará enquanto cai em queda livre.
cm e as massas também são idênticas e de mesmo valor (10g).
9. (PUC/SP) O corpo A da figura, de peso 10 N e volume
Inicialmente, o conjunto está em equilíbrio e as molas estão 400 cm3, é erguido 10 cm, com velocidade constante,
em seu comprimento natural (20 cm cada uma). Em seguida, por meio de um fio ideal no qual é aplicada uma força de
retira-se o suporte S e cada mola se distende até que o conjunto tração. Considerando que o corpo permanece o tempo todo
adquira novamente o equilíbrio. completamente imerso na água (d = 103 kg/m3), o trabalho, em
joules, realizado pela força de tração indicada no dinamômetro
1 D é de: (considere g = 10 m/s2).

Após o novo equilíbrio, determine: (g = 10 m/s2)


a) deformação de cada mola. a) 0,0 d) 0,8
b) o comprimento de cada mola. b) 0,4 e) 1,0
c) a deformação total do conjunto. c) 0,6

30 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
10. (PUC/SP) A violência urbana, tanto contra a pessoa quanto 11. (UFG/GO-09) A saltadora brasileira Fabiana Murer terminou
aquela realizada contra o patrimônio, tem feito com que a as olimpíadas de Pequim em décimo lugar, após descobrir,
população procure as mais variadas formas de proteção. no meio da competição que o Comitê Organizador dos Jogos
Carros blindados, contratação de empresas privadas de havia perdido uma de suas varas, a de flexibilidade 21.
segurança e eletrificação de muros e certas estão entre as
mais comuns.

O arame espetante é um produto que oferece uma boa


proteção para o seu patrimônio, contra vandalismo e roubo.
Ele pode ser utilizado em empresas, residências, edifícios e
condomínios.

Veja. São Paulo, p.128, 27 ago. 2008.(adaptado)

O que é arame espetante? É um arame de aço, com dois


tratamentos contra ferrugem, encapado por uma lâmina Considerando que este tipo de vara se comporta como
de aço, com pontas perfurantes e inflexíveis. Ele pode ser uma mola ideal, qual é a constante em N/m da mola ideal
facilmente instalado sobre: muro de alvenaria, alambrado, equivalente a uma vara de flexibilidade 21?
grade, marquise ou direto no solo. Dado: g = 10 m/s2
a) 9,25·10–6
Em formato de hélice cilíndrica (ou helicoidal), travado em b) 9,25·10–4
dois cabos de aço, forma uma barreira contra invasão por c) 1,081·101
vândalos e ladrões. d) 1,081·102
e) 1,081·103
A ideia de um construtor é instalar, nos 20 m de comprimento
12. (UFU/MG-10) O tiro com arco é um esporte olímpico desde
de um muro frontal de uma residência, arame espetante de
a realização da segunda olimpíada em Paris, no ano de 1900.
bitola (diâmetro do fio)8 mm. Para isso, ele utilizará arame
O arco é um dispositivo que converte energia potencial
com formato helicoidal, cuja secção transversal apresenta
elástica, armazenada quando a corda do arco é tensionada,
diâmetro de 40 cm, e com anéis separados por 10 cm de
em energia cinética, que é transferida para a flecha.
distância.
13. (ITA/SP-11) Sobre uma mesa sem atrito, uma bola de massa M
Instruções:
é presa por duas molas alinhadas, de constante de mola k e
Nas respostas, lembre-se de deixar os processos de resolução comprimento natural 0, fixadas nas extremidades da mesa.
claramente expostos. Não basta escrever apenas o resultado Então, a bola é deslocada a uma distância x na direção
final. É necessário registrar os cálculos e/ou o raciocínio perpendicular à linha inicial das molas, como mostra a
utilizado. figura, sendo solta a seguir.
a) Admitindo que esse produto seja vendido em caixas
cúbicas de 40 cm de arestas, desprezando as eventuais M
folgas entre os anéis e suponha que eles fiquem justos na
caixa, calcule o número mínimo de caixas que deverão x
ser compradas para montar uma cerca nesse muro.
Considere em sua resolução que as extremidades do 0 0
arame estão fixadas no topo do muro, em seu início e
final, não ocorrendo sobreposição nas emendas. Obtenha a aceleração da bola, usando a aproximação
b) Antes de sua fixação no topo do muro, que força deve ser (1 + a)α = 1 + a ·α
feita sobre o arame espetante de cada caixa para esticá-lo, a) a = –kx/M
separando os anéis conforme o planejado? Considere que b) a = –kx2/2M 0
ele se comporta como uma mola helicoidal, de constante c) a = –kx3/M 0
elástica 5N/m, que obedece à lei de Hooke. d) a = –kx3/2M 0
e) a = –kx3/M 02

31 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
14. Um par de blocos A e B, de massas mA = 2 kg e mB = 10 kg, Com que força esse pequeno bloco de massa m pressionará
apoiados em um plano sem atrito, é acoplado a duas molas o bloco sobre o qual foi colocado?
ideais de mesma constante elástica k = 50 N/m, como mostra a) 2mMg/(2M + m) d) mg/(2M+m)
a figura a seguir. b) mg e) outra expressão
c) (m – M)g
A
17. (Mack) No conjunto a seguir, de fios e polias ideais, os
B
corpos A, B e C encontram-se inicialmente em repouso.
Num dado instante, esse conjunto é abandonado e, após
2,0s, o corpo A se desprende, ficando apenas os corpos B e
Afastando-se horizontalmente o par de blocos de sua posição
C interligados.
de equilíbrio, o sistema passa a oscilar em movimento
harmônico simples com energia mecânica igual a 50J.
Considerando g = 10m/s2, o mínimo coeficiente de atrito
estático que deve existir entre os dois blocos para que o
bloco A não escorregue sobre o bloco B é:
a) 1/10
b) 5/12
c) 1 B 1 kg
d) 5/6
2 kg C
15. Dois corpos de dimensões desprezíveis, A e B presos a
molas ideais, não deformadas, de constantes elásticas kA e A 3 kg
kB, respectivamente, estão inicialmente separados de uma
distância d numa plataforma sem atrito como mostra a figura
a seguir. 18. (FEI) Os corpos A e B representados na figura possuem,
respectivamente, massas mA = 2,0 kg e mB = 4,0 kg. A mola
é ideal e tem constante elástica k = 50 N. m–1. Despreze
A B os atritos. Aplicando-se ao conjunto a força F constante e
horizontal, verifica-se que a mola experimenta deformação
d
de 20 cm.
A partir dessa situação, os blocos são então lentamente BB
puxados por forças de mesma intensidade, aproximando-se até F
se encostarem. Em seguida, são abandonados, passando
a oscilar em movimento harmônico simples. Considere A
que não haja interação entre os blocos quando esses
se encontram. Nessas condições, a soma das energias
mecânicas dos corpos A e B será: Calcule as intensidades:
k A2 d 2 k A k Bd 2 a) da aceleração
 do conjunto;
a) c)
2k B ( k A + k B )
2
2(kA + kB )
2 b) da força F.

k A k Bd 2 k 2Bd 2 19. (Fuvest) Para erguer um bloco de peso 1800 N, é


b) d) utilizado um sistema de polias e fios conforme o esquema.
2(kA + kB ) 2k A ( k A + k B )
Considerando-se o sistema ideal:

16. (ITA) Dois blocos de massa M estão unidos por um fio de


massa desprezível que passa por uma roldana com um eixo
fixo. Um terceiro bloco de massa m é colocado suavemente
sobre um dos blocos, como mostra a figura.

a) Que força mínima se deve aplicar na extremidade A do


fio para que o corpo comece a ser erguido?
b) Seria possível uma pessoa de peso 500N erguer o bloco
puxando o fio verticalmente pelo ponto A? Explique.
Adote g = 10 m∙s− 2

32 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
20. (UFSCar) A polia e os fios da figura 
são considerados ideais, sem inércia. Q PROFESSOR ARTUR HENRIQUE
O fio é perfeitamente flexível e não
há atritos a considerar. Considere GASES PERFEITOS
g = 10 m∙s −2 . Dadas as massas
m A = 40 kg e mB = 24 kg. No estudo do comportamento de um gás, consideramos
o gás como sendo ideal ou perfeito, e para isso o mesmo deve
Determine as acelerações α (do corpo obedecer ao seguinte modelo:
A) e β (do corpo B) quando: A B • as moléculas do gás movimentam-se caoticamente;
A) Q = 400 N; • os choques entre as moléculas e contra as paredes do
B) Q = 720 N; recipiente são perfeitamente elásticos;
C) Q = 1200 N. • as moléculas não exercem forças entre si, exceto quando
colidem;
21. (UFSC) No sistema da figura a seguir, os fios são • as moléculas apresentam volume próprio desprezível em
inextensíveis, as polias sem massa e as superfícies sem comparação com o volume ocupado pelo gás.
atrito. O ângulo que a hipotenusa da superfície de seção
triangular faz com a horizontal é de 30º. Sabendo que a Para que um gás tenha um comportamento semelhante
relação entre as massas dos corpos A e B é mA/mB = 1/2 e ao de um gás ideal, o mesmo deve ser submetido a altas
considerando g = 10 m∙s−2, calcule: temperaturas e baixas pressões.

VARIÁVEIS DE ESTADO DE UM GÁS

• Temperatura
• Pressão
A • Volume

B Equação de Clapeyron
30º
Sejam p, V e T as variáveis de estado de um gás perfeito.
O físico francês Paul-Émile Clapeyron verificou que o quociente
a) a relação aA/aB entre as acelerações dos corpos A e B. (p ⋅ V)/T é diretamente proporcional ao número de mols (n) do
b) a aceleração dos corpos A e B. gás.

22. (ITA) O plano inclinado da figura tem massa M e sobre ele pV = nRT
se apoia um objeto de massa m. O ângulo de inclinação é α
e não há atrito nem entre o plano inclinado e o objeto nem Nessa fórmula, temos:
entre o plano inclinado e o apoio horizontal. R = 0,082 atm ⋅ l/mol ⋅ K
m
n = M (n: número de mols; m: massa do gás; M: massa molar)

Lei geral dos Gases Perfeitos


g
m De p ⋅ V/T = R ⋅ n, observamos que para um dado número
F de mols n, ou seja, para uma dada massa m de um gás perfeito,
M o produto R ⋅ n é constante e portanto: p ⋅ V/T = constante.
Concluímos, então, que se uma dada massa de gás
perfeito passa do estado p1 ⋅ V1,T1 para o estado p2, V2,T2,
α
podemos escrever:
p1 ⋅ V1 p2 ⋅ V2
=
Aplica-se uma força F horizontal ao plano inclinado e T1 T2
constata-se que o sistema todo se move horizontalmente,
sem que o objeto deslize em relação ao plano inclinado. As Transformações Gasosas
Podemo afirmar que, sendo g a aceleração da gravidade
• Transformação isocórica (V constante)
local:
a) F = m ∙ g p
b) F = (M + m) ∙ g
c) F tem que ser infinitamente grande p2
d) F = (M + m) ∙ g ∙ tgα p1 p2
p1 =
e) F = M ∙ g ∙senα T1 T2

0 T1 T2 T (K)

33 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
• Transformação isobárica (p constante) 2. (AFA) Um gás ideal sofre a transformação cíclica ABCA
indicada no seguinte gráfico.
V
V2 p
V1 V2
V1 =
T1 T2
p1
0 T1 T2 T (K) C

• Transformação isotérmica (T constante) p2 T2


A B
p T1

p1 V
V1 V2
p1V1=p2V2
p2
Dos diagramas abaixo, o que melhor representa a
0 V1 V2 V transformação anterior é
a) V
Teoria Cinética dos Gases
• 1ª hipótese: As moléculas encontram-se em movimento B C
desordenado, regido pelas leis de Newton.
• 2ª hipótese: Não há forças originadas da interação entre as
moléculas, exceto durante as colisões. A
• 3ª hipótese: As colisões são perfeitamente elásticas e têm
T
duração desprezível.
• 4ª hipótese: As moléculas têm dimensões desprezíveis, em
comparação com os espaços vazios entre elas.
b) V
Energia cinética do gás ideal monoatômico
C
Ec = 3 nRT
2
B
Energia cinética média por molécula do gás A

T
ec = 3 kT
2

em que k = 1,38 ⋅ 10–23 J/K (constante de Boltzmann). c) P


Velocidade média das moléculas do gás
C
B
v = 3RT
2
M
A
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
T
1. (Fuvest-SP) Um congelador doméstico (freezer) está regulado
para manter a temperatura de seu interior a – 18 ºC. Sendo
a temperatura ambiente igual a 27 ºC (ou seja, 300 K), o
congelador é aberto e, pouco depois, fechado novamente. d)
Suponha que o frezzer tenha boa vedação e que tenha ficado
aberto o tempo necessário para o ar em seu interior ser trocado
por ar ambiente. Quando a temperatura do ar no frezzer voltar
a atingir – 18 ºC, a pressão em seu interior será:
a) cerca de 150% da pressão atmosférica.
b) cerca de 118% da pressão atmosférica.
c) igual à pressão atmosférica.
d) cerca de 85% da pressão atmosférica.
e) cerca de 67% da pressão atmosférica.
34 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
3. (UEL-PR) Uma bolha de ar, formada junto ao fundo de um 2. (AFA) n mols de um gás perfeito estão confinados em um
lago, a 5,0 m de profundidade, escapa e sobre à superfície. recipiente como ilustra a figura. A temperatura inicial do
São dados: pressão atmosférica = 1,0 ⋅ 105 N/m2 e densidade conjunto, em ºC, vale t1. Após o aquecimento, a pressão do
da água = 1,0 ⋅ 103 kg/m3. gás no interior do recipiente torna-se três vezes maior.
a) permanece o mesmo.
b) aumenta 5%.
c) aumenta 10%.
d) aumenta 20%.
e) aumenta 50%. h

4. (Fuvest-SP) Um botijão de gás de cozinha contém 13 kg de


gás liquefeito, à alta pressão. Um mol desse gás tem massa
de, aproximadamente, 52 g. Se todo o conteúdo do botijão t1 t2
fosse utilizado para encher um balão, à pressão atmosférica
e à temperatura de 300 K, o volume final do balão seria Nas condições apresentadas, a temperatura final do conjunto
aproximadamente de: (t2), em kelvin, será
a) 13 m3 a) 3t1
Constante dos gases R
b) 6,2 m3 b) t1 + 819
R = 8,3 J/(mol ⋅ K) ou
c) 3,1 m3 c) t1
R = 0,082 atm ⋅ l/(mol ⋅ K)
d) 0,98 m3 d) 3t1 + 819
P atmosférica
= 1 atm
e) 0,27 m3 ≈ 1 ⋅ 105 Pa
3. (AFA) Um gás ideal evolui de um estado A para um outro
(1Pa = 1 N/m2)
B, de acordo com o gráfico a seguir.

5. Um cilindro adiabático vertical foi V (litros)


dividido em duas partes por um êmbolo
de 2,50 kg de massa, que está apoiado
em uma mola ideal de constante elástica h
igual a 1,04 ⋅ 105 N/m. Na parte inferior B
do cilindro, fez-se vácuo e, na parte
superior, foram colocados 5 mols de A
um gás perfeito. Na situação de
equilíbrio, a altura h vale 60 cm e a T (K)
mola está comprimida em 20 cm.
Dado: g = 10 m/s2;
R = 8,31 J/mol k. São feitas três afirmações a respeito desse gás ao evoluir de
A para B.
Desprezendo-se possíveis atritos, qual a temperatura do gás,
I. A sua pressão aumentou;
em graus Celsius?
II. Ele realizou trabalho;
III. Ele recebeu calor.

É(são) verdadeiros(s) apenas o(s) item(ns):


EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a) II c) I e III
1. (Fuvest-SP) O cilindro da figura a seguir é fechado por b) II e III d) I
um êmbolo que pode deslizar sem atrito e está preenchido
4. (AFA) Um motorista calibra os pneus de seu carro com uma
por certa quantidade de gás que pode ser considerado
pressão de 30 libras/pol2 a uma temperatura de 27 ºC. Após uma
como ideal. À temperatura de 30 ºC, a altura h na qual o
viagem, a temperatura deles subiu para 47 ºC. Desprezando-se a
êmbolo se encontra em equilíbrio vale 20 cm (ver figura;
variação de volume dos pneus e sabendo-se que 10% da massa
h se refere à superfície
de ar contida em um dos pneus escapou pela válvula durante a
inferior do êmbolo).
viagem, a pressão do ar neste pneu, ao término desta viagem,
Se mantidas as demais g em libras/pol2, é de aproximadamente:
características do sistema
a) 25 c) 29
e a temperatura passa a ser
b) 26 d) 32
60 ºC, o valor de h variará
em aproximadamente:
5. (Mack-SP) Em um recipiente hermeticamente fechado e que
a) 5% h contém 20 g de CO2 foi acoplada uma válvula. Inicialmente,
b) 10%
a pressão desse gás é de 6,0 atm e sua temperatura, de 77 ºC.
c) 20%
Se, através da válvula, permitimos que 25% do gás escapem,
d) 50%
mantendo constante a temperatura, qual será a pressão exercida
e) 100%
pelo gás restante?

35 OSG.: 081104/14
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6. (Unirio-RJ) Um cilindro de capacidade igual a 60 L está Considere a pressão atmosférica igual a 1 atm.
cheio de oxigênio sob pressão de 9,2 atm, à temperatura de (1 atm = 1,0 ⋅ 105 N/m2)
27 ºC. Abre-se a válvula. Qual a massa de gás que escapa? A massa do chumbo que foi depositada sobre o pistão vale:
Admite-se que a termperatura permaneça constante e a a) 0,50 kg. d) 5,0 kg.
pressão externa seja normal. Para o oxigênio, M = 32 g; b) 1,0 kg. e) 50,5 kg.
R = 0,082 atm L/mol K. c) 2,0 kg.

7. (FMTM-MG) Considere um gás ideal contido em um 11. (EsPCEx) Em um experimento de aquecimento de gases,
recipiente. Os valores iniciais de volume, pressão e temperatura observa-se que um determinado recipiente totalmente fechado
são 15 ⋅ 10–3 m3, 200 kPa e 300 K, respectivamente. Se o resiste a uma pressão interna máxima de 2,4 ⋅ 104 N/m2.
volume é diminuído para 12 ⋅ 10–3 m3, a pressão aumentada para No seu interior, há um gás perfeito com temperatura de 230 k
350 kPa, e admitindo-se que a quantidade de gás no recipiente e pressão de 1,5 ⋅ 104 N/m2. Desprezando a dilatação térmica
permaneça constante, a temperatura final do gás será: do recipiente, podemos afirmar que a máxima temperatura que
a) 420 K. d) 300 K. o gás pode atingir, sem romper o recipiente, é de:
b) 400 K. e) 120 K. a) 243 K d) 340 K
c) 350 K. b) 288 K e) 368 K
c) 296 K
8. (Mack-SP) Certa massa de gás perfeito sofre uma
transformação, de maneira que seu volume aumenta 20% 12. (EsPCEx) Para um gás ideal ou perfeito temos que:
e sua temperatura absoluta diminui 40%. Terminada essa a) as suas moléculas não exercem força uma sobre as
transformação, a pressão do gás será: outras, exceto quando colidem.
a) 50% maior que a inicial. b) as suas moléculas têm dimensões consideráveis em
b) 50% menor que a inicial. comparação com os espaços vazios entre elas.
c) 30% maior que a inicial. c) mantido o seu volume constante, a sua pressão e a sua
d) 30% menor que a inicial. temperatura absoluta são inversamente proporcionais.
e) igual à inicial. d) a sua pressão e o seu volume, quando mantida a
temperatura constante, são diretamente proporcionais.
9. (FMTM-MG) A válvula reguladora de pressão em uma e) sob pressão constante, o seu volume e a sua temperatura
panela de pressão tem massa igual a 60 g e está apoiada absoluta são inversamente proporcionais.
sobre um orifício de diâmetro 2,8 mm na tampa da panela,
velando perfeitamente a comunicação do exterior com o 13. (EsPCEx) Em um laboratório, um estudante realiza alguns
interior. Sendo a aceleração da gravidade 10 m/s2, a mínima experimentos com um gás perfeito. Inicialmente, o gás está
variação de pressão no interior da panela, que fará com que a uma temperatura de 27 ºC; em seguida, ele sofre uma
a válvula permita o escape de vapor do interior da panela, expansão isobárica, que torna o seu volume cinco vezes
é, aproximadamente, em Pa: maior. Imediatamente após, o gás sofre uma transformação
Dado: p = 3. isocórica, e sua pressão cai a um sexto do seu valor inicial.
O valor final da temperatura do gás passa a ser de:
a) 327 ºC d) – 23 ºC
b) 250 ºC e) – 72 ºC
c) 27 ºC
a) 0,8 ⋅ 105 d) 1,2 ⋅ 105
b) 0,9 ⋅ 105 e) 1,8 ⋅ 105 14. O diagrama representa três isotermas T1, T2 e T3, referentes a
c) 1,0 ⋅ 105 uma mesma amostra de gás perfeito. A respeito dos valores
das temperaturas absolutas T1, T2 e T3, pode-se afirmar que:
10. (UFPE) Um cilindro de 20 cm2 de seção reta contém um
gás ideal, comprimido em seu interior por um pistão móvel, p
de massa desprezível e sem atrito. O pistão repousa a uma
altura h0 = 1,0 m. A base do cilindro está em contato com
um forno, de forma que a temperatura do gás permanece
Pressão

constante. Bolinhas de chumbo são lentamente depositadas


sobre o pistão até que ele atinja a altura h = 80 cm.
Antes Depois T3
A A T2
T1
Volume v
h0 = 1,0 m h0 = 0,8 m a) T1 = T2 = T3 d) T1 = T2 < T3
b) T1 < T2 < T3 e) T2 > T1 < T3
c) T1 > T2 > T3
Temperatura constante Temperatura constante

36 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
15. Um recipiente provido de êmbolo contém um gás ideal,
de tal forma que V1 = 2,0 L, p1 = 3,495 atm e T1 = 233 K.
O êmbolo é comprimido, reduzindo o volume em 40%.
De quanto devemos aquecer esse gás para que a pressão se
torne igual a 7,825 atm? Dê a resposta na escala Fahrenheit.
F O F’
LENTES ESFÉRICAS Fs’
Lente esférica é o sistema óptico constituído homogêneos
e transparentes separados por uma surperfície esférica e outra
plana ou por duas superfíceis esféricas. F: foco principal objeto;
F’: foco principal imagem;
Tipos O: centro óptico;
f: distância focal.
Lente convergente é aquela que faz convergir, num ponto,
raios paralelos sobre ela incidentes. Quando os raios
divergem ao emergir da lente, ela é dita divergente. • Lente delgada divergente
Lente delgada é a lente duja espessura é pequena quando
comparada aos raios de curvatura das faces esféricas.

Comportamento Óptico

Lente Bordas delgadas Bordas espessas F’ O F


Convergente nlente > nmeio nlente < nmeio
Divergente nlente < nmeio nlente > nmeio

Raios Notáveis
• Lente delgada convergente

F’ O F
F O F’

f f

F’ O F
F O F’

Fs’
F O F’ O
F’ F

37 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
Contrução Geométrica de imagens 5º) Objeto entre o foco principal objeto f e o centro óptico O
Lente convergente
1º) Objeto além do ponto antiprincipal C
i
o
F’
F O
o
F’ C’
C F O i

2f 2f
Imagem VIRTUAL, DIREITA
e MAIOR que o objeto.
Imagem REAL, INVERTIDA
e MENOR que o objeto.
Lente divergente
C: ponto antiprincipal objeto
C; ponto antiprincipal imagem

2º) Objeto sobre o ponto antiprincipal C


o
i
F’ O F
o
F’ C’
C F O i

Imagem VIRTUAL, DIREITA


e MENOR que o objeto.

Imagem REAL, INVERTIDA e de EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO


MESMO TAMANHO que o objeto.
1. (EFOMM) Uma lente convergente projeta sobre uma tela
uma imagem cinco vezes maior de um objeto real. Sabendo-se
3º) Objeto entre o ponto antiprincipal C e o foco principal que a distância entre o objeto e a imagem é de 90 cm, a
objeto F convergência da lente é:
a) 8 di d) 11 di
b) 9 di e) 12 di
c) 10 di
o
F’ C’
2. (EsPCEx) Um objeto é colocado sobre o eixo principal de
C F O uma lente esférica delgada convergente a 70 cm de distância
i do centro óptico. A lente possui uma distância focal igual a
80 cm. Baseado nas informações anteriores, podemos
afirmar que a imagem formada por esta lente é:
a) real, invertida e menor que o objeto.
b) virtual, direita e menor que o objeto.
Imagem REAL, INVERTIDA c) real, direita e maior que o objeto.
e MAIOR que o objeto. d) virtual, direita e maior que o objeto.
e) real, invertida e maior que o objeto.

4º) Objeto sobre o foco principal objeto F 3. (AMAN) Um profissional em um laboratório, trabalhando
com alguns dispositivos ópticos feitos de vidro, deseja obter
a imagem ampliada (maior) de uma peça situada no ar para
melhor analisá-la. Dos diversos dispositivos que possui, ele
certemente poderá utilizar:
o F’ a) um espelho esférico convexo ou uma lente delgada
biconvexa.
F O b) um espelho esférico côncavo ou uma lente delgada
plano-convexa.
c) um espelho esférico qualquer ou uma lente delgada
bicôncava.
d) um espelho esférico côncavo ou uma lente delgada
plano-côncava.
Imagem IMPRÓPRIA. e) um prisma ou lente delgada convexa-côncava.

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4. (Unifei-MG) Um estudante construiu uma caixa retangular 3. (Esam-RN) Uma lente delgada convergente tem distância
provida de uma lente biconvexa de distância focal f = 50,0 mm focal igual a 10,0 cm. A distância de um objeto real ao foco
e pretende usá-la como máquina fotográfica. A distância objeto da lente é de 20,0 cm. A distância, em centimetros, da
entre a lente e a parte posterior da caixa onde será registrada imagem ao foco imagem e duas características da imagem
a imagem pelo filme é de 150 mm. A que distância à frente são:
da lente deve se localizar um objeto para que sua foto fique a) 5,0; real e invertida.
perfeitamente focalizada? b) 5,0; real e direta.
c) 25,0; real e invertida.
5. A lente de um projetor de slides está a uma distância de 4,1 m d) 25,0; real e direta.
da tela de projeção. Um slide de 35 mm de altura tem sua e) 25,0; virtual e direta.
imagem projetada na tela com 1,4 m de altura. Qual a
distância focal da lente do equipamento? 4. (UFBA) Projeta-se, com o auxílio de uma lente delgada, a
imagem real de uma vela, colocada a 20 cm da lente, numa
EXERCÍCIOS PROPOSTOS tela que dista 80 cm da vela. A distância focal da lente e o
aumento linear transversal da imagem são, respectivamente,
1. (PUC-RS) Quando um raio de luz monocromática passa
iguais a:
obliquamente pela superfície de separação de um meio
a) 15 cm e 3
para outro mais refringente, o raio aproxima-se da normal
à superfície. Por essa razão, uma lente pode ser convergente b) 15 cm e –3
ou divergente, dependendo do índice de refração do meio c) –15 cm e –3
em que se encontra. As figuras a seguir representam lentes d) –10 cm e –4
com índice de refração n1, imersas em meios de índice de e) 16 cm e –4
refração n2, sendo N a normal à superfície curva das lentes.
5. (UFPA) Um objeto se encontra a 40 cm de um anteparo.
N Uma lente convergente, em duas posições distintas, forma
imagens do objeto no anteparo. Sabendo que a distância
N focal dessa lente é de 7,5 cm, as distância entre o objeto e
n1 n2 n1 n2 as posições da lente acima referidas são, em centímetros:
a) 5 e 35
Lente 1 Lente 2
b) 7,5 e 32,5
Considerando essas informações, conclui-se que: c) 10 e 30
a) a lente 1 é convergente se n2 < n1. d) 12,5 e 27,5
b) a lente 1 é convergente se n2 > n1. e) 15 e 25
c) a lente 2 é divergente se n2 > n1.
d) a lente 2 é convergente se n2 < n1. 6. (PUC-SP) A objetiva de um projetor cinematográfico tem
e) as lentes 1 e 2 são convergentes se n1 = n2. distância focal 10 cm. Para que seja possível obter uma
ampliação de +200 vezes, o comprimento da sala de projeção
2. (Vunesp-SP) Em um laboratório, uma lente plano-convexa deve ser aproximadamente:
de raio de curvatura 0,5 m é parcialmente mergulhada em a) 20 m d) 5 m
água, de modo que o eixo principal fique no mesmo plano b) 15 m e) 4 m
da superfície de separação entre a água e o ar. Um feixe de c) 10 m
luz, incidindo paralelamente a este eixo, após passar pela
lente, converge para dois focos distintos. Na região em que a 7. (ITA-SP) Um telescópio astronômico tipo refrator é provido
lente está imersa no ar, a convergência é de 1 di. Se o índice de uma objetiva de 1000 mm de distância focal. Para que o
de refração do ar tem valor 1 e o índice de refração da água, seu aumento angular seja de aproximadamente 50 vezes, a
valor 4 , a convergência da parte da lente mergulhada no distância focal da ocular deverá ser de:
3 a) 10 mm d) 25 mm
líquido é, em di:
luz b) 50 mm e) 20 mm
ar incidente c) 150 mm

8. A luz emitida por uma determinada fonte diverge formando


Far um cone de ângulo θ = 60º, a partir do ponto A, conforme
Fágua a figura a seguir. Determine a distância focal da lente
(delgada), em cm, de maneira que o diâmetro do feixe
colimado seja igual a 6 3 cm.
água

1
a) d) 3
4 4
60º d = 6 3 cm
b) 3 e) 4
5 5
A
c) 2
3
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9. (EFOMM) Duas lentes esféricas delgadas, com raios de Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
curvatura iguais, uma bicôncava e outra biconvexa, de a) I e II, apenas. d) I, II e III.
distâncias focais respectivamente iguais a 80 cm e 50 cm, b) I e III, apenas. e) III, apenas.
imersas no ar (nar = 1), foram associadas, colocando-se uma c) II e III, apenas.
justaposta a outra, formando uma única lente. A respeito da
nova lente formada, pode-se dizer que é: 12. (Fuvest) A distância entre um objeto e uma tela é de
a) convertente com f = + 0,3 m. 80 cm. O objeto é iluminado e, por meio de uma lente
b) convergente com f = + 1,3 m. delgada posicionada adequadamente entre o objeto e a tela,
c) divergente com f = – 0,3 m. uma imagem do objeto, nítida e ampliada 3 vezes, é obtida
d) convergente com f = + 0,3 m. sobre a tela. Para que isto seja possível, a lente deve ser:
e) divergente com f = – 1,3 m. a) convergente, com distância focal de 15 cm, colocada a
20 cm do objeto.
10. (IME)
b) convergente, com distância focal de 20 cm, colocada a
20 cm do objeto.
c) convergente, com distância focal de 15 cm, colocada a
Vácuo n
60 cm do objeto.
d) divergente, com distância focal de 15 cm, colocada a
60 cm do objeto.
e) divergente, com distância focal de 20 cm, colocada a
p f 20 cm do objeto.

13. (ITA) Uma vela está a uma distância D de um anteparo


A figura apresenta, esquematicamente, uma lente sobre o qual se projeta uma imagem com lente convergente.
convergente de distância focal f posicionada no plano de Observa-se que as duas distâncias L e L’ entre a lente e a
transição entre o vácuo e um material de índice de refração vela para as quais se obtém uma imagem nítida da vela
n. O fator de ampliação (tamanho da imagem dividido no anteparo, distam uma da outra de uma distância a.
pelo tamanho do objeto) de um objeto muito pequena O comprimento focal da lente é então:
(se comparado com as dimensões da lente) colocado a uma a) (D – a)/2
distância p da lente é: b) (D + a)/2 L
f nf c) 2a L’
a) ( ) d) ( )
p− f p − nf d) (D² – a²)/4D
e) (D² + a²)/4D
f f a
b) ( ) e) ( )
n p− f np − f

nf
c) ( ) D
p− f

11. (IME) 14. (Puccamp) Um toco de vela está entre duas lentes delgadas,
L uma divergente Lx e outra convergente Ly, a 20 cm de cada
uma, como está representado no esquema a seguir. As duas
lentes têm distâncias focais de mesmo valor absoluto, 10 cm.

toco de vela
A T

Uma lente convergente de distância focal f situa-se entre o 20 cm 20 cm


objeto A e a tela T, como mostra a figura anterior.
Sendo L a distância entre o objeto e a tela, considere as
seguintes afirmativas:
I. Se L > 4f, existem duas posições da lente separadas por Lx Ly
uma distância L2 − 4Lf , para as quais é formada na tela
uma imagem real; Nessas condições, a distância entre as imagens do toco de
II. Se L < 4f, existe apenas uma posição da lente para a qual vela, conjugadas pelas lentes, vale, em cm, aproximadamente,
é formada na tela uma imagem real; a) 6,6 d) 47
III. Se L = 4f, existe apenas uma posição da lente para a qual b) 20 e) 53
é formada na tela uma imagem real. c) 33

40 OSG.: 081104/14
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c) L2 brilhará mais, pois tem maior resistência.
PROFESSOR EDUARDO CAVALCANTI d) L2 brilhará mais, pois tem menor resistência.
e) L1 brilhará mais, pois tem menor resistência.
AULA 10
2. (Mackenzie-SP) A temperatura de um forno é calculada
2ª LEI DE OHM através da corrente elétrica indicada pelo amperímetro,
como mostra a figura. O resistor R é feito de material cuja
Considere vários pedaços de fio de mesmo material com resistividade tem coeficiente de temperatura igual a 5,0 ⋅
comprimentos L e áreas de secção A, como mostra a figura: 10–3 °C–1. Estando o forno a 20 °C, o amperímetro indica
2,0 A. Quando o amperímetro indicar 1,6 A, a temperatura
A
do forno será:

Arte FB – Adaptado
L

A
A
L
tensão
constante R

FORNO
Experimentalmente, verifica-se que o valor da resistência
(R) de cada um desses pedaços de fio varia de acordo com as a) 24 °C
seguintes relações: b) 25 °C
• R é diretamente proporcional ao comprimento L; c) 50 °C
• R é inversamente proporcional à área da secção normal A. d) 55 °C
e) 70 °C
Também sabemos que R depende do material de que é
feito o fio, assim, reunindo essas informações, temos:
3. (UFC-CE) Um pássaro pousa em um dos fios de uma
linha de transmissão de energia elétrica. O fio conduz uma
R = ρ L , onde: corrente elétrica i = 1000 A e sua resistência, por unidade
A
de comprimento, é de 5,0 ⋅ 10–5 Ω/m. A distância que separa
(Em unidades do SI)
os pés do pássaro, ao longo do fio, é de 6,0 cm. A diferença
R → Resistência Elétrica [ohm (Ω)]
ρ → Resistividade Elétrica [ohm ⋅ (Ω ⋅ m)] de potencial, em milivolts (mV), entre os seus pés é
L → Comprimento do Fio [metro (m)] a) 1,0 d) 4,0
A → Área da Secção Normal [metro (m)] b) 2,0 e) 5,0
c) 3,0
A resistividade de um material varia com a temperatura
obedecendo à equação: 4. (ITA-SP) Na figura, AB representa um resistor filiforme, de
resistência r e comprimento L. As distâncias AP e QB são 2L/5 e
ρ = ρ0 ⋅ (1 + α ⋅ ∆T)
L/5, respectivamente. A resistência R vale 0,40 r. Quando a chave
A resistência elétrica de um material varia com a C está aberta, a corrente constante i0 = 6,00 A passa por r.
temperatura ebedecendo à equação: Quando a chave C for fechada, a corrente que entrará em A
será:
R = R0 ⋅ (1 + α ⋅ ∆T) A

onde α é denominado coeficiente de temperatura da


substância.
A tabela a seguir fornece, para algumas substâncias, P
valores da resistividade a 20 ºC e o respectivo coeficiente de R L
temperatura.
Q
C
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
B
1. (UFC) Duas lâmpadas, L1 e L2, são idênticas, exceto por
uma diferença: a lâmpada L1 tem um filamento mais espesso a) 7,5 A
que a lâmpada L2. Ao ligarmos cada lâmpada a uma tensão b) 12,0 A
de 220 V, observaremos que c) 4,5 A
a) L1 e L2 terão o mesmo brilho. d) 9,0 A
b) L1 brilhará mais, pois tem maior resistência. e) indeterminada, pois o valor de r não foi conhecido.

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5. (ITA-SP) No Laboratório de Plasmas frios do ITA é 3. (Olímpiada Paulista de Física) Um resistor ôhmico de
possível obter filmes metálicos finos, vaporizando o resistência elétrica R, submetido a uma diferença de
metal e depositando-o por condensação sobre uma potencial U, é percorrido por uma corrente i e dissipa P
placa de vidro. Com o auxílio do dispositivo mostrado watts. A corrente elétrica e a potência dissipada de um outro
na figura, é possível medir a espessura e de cada filme. resistor 3R submetido a uma diferença de potencial 3U são,
Na figura, os dois geradores são idênticos, de f.e.m. respectivamente:
E = 1,0 V e resistência r = 1,0 W, estando ligados a dois
a) 2i e 9P
eletrodos retangulares e paralelos, P1 e P2, de largura
b = 1,0 cm e separados por uma distância a = 3,0 cm. b) i e 9P
Um amperímetro ideal A é inserido no circuito, como i
c) e 9P
indicado. Supondo que após certo tempo de deposição é 2
formada sobre o vidro uma camada uniforme de alumínio d) 2i e 3P
entre os eletrodos, e que o amperímetro acusa uma corrente e) i e 3P
i = 0,10 A, qual deve ser a espessura e do filme?
(resistividade do alumínio ρ = 2,6 × 10–8 Ω · m). 4. (FGV-SP) Uma fábrica de lâmpadas utiliza a mesma liga
de tungstênio para produzir o filamento de quatro modelos
P1 de lâmpadas para tensão de 127 V.
b
P2

a
vidro

A
Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3 Lâmpada 4
r r
E E
Os modelos diferenciam-se entre si pelo comprimento e área
a) 4,1 · 10–9 cm da seção transversal do filamento, conforme indicado na tabela
b) 4,1 · 10–9 m a seguir.
c) 4,3 · 10–9 m
d) 9,7 · 10–9 m Área de seção
Modelo Comprimento
e) n.d.a. transversal
lâmpada 1 L S
EXERCÍCIOS PROPOSTOS lâmpada 2 L 2S
lâmpada 3 2L S
1. (PUC-RS) Um condutor elétrico tem comprimento L,
lâmpada 4 2L 2S
diâmetro d e resistência elétrica R. Se duplicarmos seu
comprimento e diâmetro, sua nova resistência elétrica
Quando ligadas em paralelo a uma mesma fonte de tensão de
passará a ser:
a) R d) 4R 127 V, as potências P1, P2, P3 e P4 das respectivas lâmpadas
guardam a relação.
R
b) 2R e) 4
a) P1 > P2 > P3 > P4
b) P4 > P3 > P2 > P1
R
c) 2 c) P1 = P2 > P3 > P4
d) P3 > P4 > P1 > P2
2. (PUC-RJ) Considere duas lâmpadas, A e B, idênticas a não
ser pelo fato de que o filamento de B é mais grosso que o e) P2 > P1 = P4 > P3
filamento de A.
5. (UEL-PR) O físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854)
constatou que a intensidade da corrente elétrica i que percorre
um fio condutor é diretamente proporcional à d.d.p. U
que a ocasionou, ou seja, U = R ⋅ i, onde esta constante de
proporcionalidade R é chamada resistência elétrica do condutor.
Entretanto, para vários condutores, a resistência varia com a
A B temperatura, como em uma lâmpada de filamento, ou em um
gás ionizado. Esses condutores são ditos não lineares ou não
Se cada uma estiver sujeita a uma ddp de 110 volts:
ôhmicos. Embora a razão entre a d.d.p. e a intensidade da
a) A será a mais brilhante, pois tem a maior resistência.
corrente não seja constante para os condutores não lineares,
b) B será a mais brilhante, pois tem a maior resistência.
c) A será a mais brilhante, pois tem a menor resistência. usa-se, assim mesmo, o termo resistência para essa razão. Para
d) B será a mais brilhante, pois tem a menor resistência. esses materiais a variação da resistência com a temperatura,
e) ambas terão o mesmo brilho. dentro de uma larga faixa de temperaturas, é dada por

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R = R0 ⋅ [ 1 + α (T – T0)], onde R é a resistência à temperatura T, 10. (ITA-SP) Para iluminar o interior de um armário, liga-se
R0 a resistência à temperatura T0, e α o coeficiente de variação uma pilha seca de 1,5 V a uma lâmpada de 3,0 W e 1,0 V.
térmica da resistência. A pilha ficará a uma distância de 2,0 m da lâmpada e será
Uma lâmpada de filamento é constituída de um bulbo de vidro, ligada a um fio de 1,5 mm de diâmetro e resistividade de
no interior do qual existe vácuo ou gás inerte, e de um fio fino, 1,7 × 10–8 Ωm. A corrente medida produzida pela pilha em
quase sempre de tungstênio, que se aquece ao ser percorrido por curto circuito foi de 20 A. Assinale a potência real dissipada
uma corrente elétrica. A lâmpada de uma lanterna alimentada pela lâmpada, nessa montagem.
por uma bateria de 3 V tem um filamento de tungstênio (α = a) 3,7 W d) 6,7 W
4,5 ⋅ 10–3 ºC–1), cuja resistência à temperatura ambiente (20 ºC) b) 4,0 W e) 7,2 W
é de 1,0 Ω. c) 5,4 W
Se, quando acesa, a corrente for de 0,3 A, a temperatura do
filamento será AULA 11
a) 1500 ºC ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
b) 2020 ºC
c) 2293 ºC • Associação de resistores em série
d) 5400 ºC
e) 6465 ºC Dois ou mais resistores estão ligados em série quando:
• O primeiro estiver ligado ao segundo, este ligado ao terceiro,
6. (AFA-SP) Um fio de cobre com resistividade 1,69 × 10–8 Ωm e assim por diante;
é enrolado em um suporte colíndrico, com raio 10 cm, com • Entre os resistores não houver ramificação do circuito;
500 voltas. Sendo o raio do fio 2 mm, sua resistência elétrica, • A entrada do primeiro e a saída do último estiverem conectadas
em ohms, é: com o gerador de eletricidade.
a) 0,42 +
b) 4,20 U
i
c) 42,00 i
d) 420,00 R1 R2 R3

7. (AFA-SP) Um resistor de 10 Ω é ligado a uma bateria de U1 U2 U3


10 V por meio de um fio. Se o raio do fio é de 3 mm, a
quantidade de carga elétrica que atravessa uma secção do Características:
fio por unidade de tempo e por unidade de área em (C/s cm2)
é aproximadamente: • A intensidade da corrente elétrica é a mesma para todos os
a) 3,54 resistores:
b) 35,40 isérie = i1 = i2 = i3
c) 354,00
d) 3540,00 i ⇒ Constante

8. (AFA-SP) Nove fios de cobre, cada um de comprimento l e • A tensão que a fonte fornece ao circuito se divide entre os
diâmetro d, e resistência R, são ligados em série, formando resistores, proporcionalmente ao valor da sua resistência
um único condutor, com resistência total RT. O diâmetro D elétrica:
de um único fio de cobre, de comprimento também l, para Usérie = U1 + U2 + U3
se obter a mesma resistência total deve ser
a) d/2
b) d/3 • Nessa ligação, desejamos encontrar um resistor que substitua
c) d/4 os demais do circuito: o resistor série (Rs), o qual deverá
d) d/5 dissipar a mesma potência que os resistores em série,
simultaneamente. Para isso, o resistor série deverá estar ligado
9. (ITA-1987) Duas lâmpadas incandescentes têm filamento de à mesma fonte de tensão (U) e ser percorrido pela mesma
mesmo comprimento, feitos do mesmo material. Uma delas corrente elétrica de intensidade (i).
+
obedece às especificações 220 V, 100 W e a outra 220 V, 50
W. A razão m50 da massa do filamento da segunda para a i U
m100
massa do filamento da primeira é
a) 1,5 Rs
i
b) 2
Como Usérie = U1 + U2 + U3 e U = R ⋅ i, temos:
c) 2
2
Rs ⋅ i = R1 ⋅ i + R2 ⋅ i + ... + Rn ⋅ i
d)
2
Rs = R1 + R2 + ... + Rn
e) 0,5

43 OSG.: 081104/14
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Para n resistores iguais: • Para dois resistores apenas, podemos usar:

Rs = n ⋅ R R1 ⋅ R2
RP =
R1 + R2
O inconveniente dessa ligação é que se um resistor
queimar ou for desligado, os demais param de funcionar. • Para n resistores iguais, temos:

• Associação em paralelo RP =
R
R1 i1 n

• Curto-circuito
i R2 i2
Ocorre curto-circuito quando uma ligação inadequada
Ponto Ponto elimina o funcionamento de um ou mais componentes do
R3 i3
comum comum circuito.
(Nó) (Nó) i i
+
Para que dois ou mais resistores estejam ligados em paralelo: U

• Cada resistor deve estar num fio diferente do outro; R1 R2 R3


A D
• Cada fio deve conter um único resistor;
• Cada polo do gerador deve estar ligado ao ponto onde ocorre a i i
ramificação dos fios que contêm os resistores. i

B C
Características:
O fio ABCD gera curto-circuito no resistor R2. Nesse
• A d.d.p. é a mesma para todos os resistores:
caso, os resistores R1 e R3 funcionam; porém o resistor R2 não
será percorrido pela corrente elétrica, levando em conta que
Uparalelo = U1 = U2 = U3 um fio ideal (ABCD) faz a ligação entre seus extremos. Então,
a corrente elétrica, em vez de percorrer a resistência R2, passa
U ⇒ Constante pelo fio (ABCD) e não provoca o efeito Joule.

• A intensidade da corrente elétrica do circuito se divide entre os EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO


resistores de maneira inversamente proporcional à resistência
elétrica deles:
1. (UF-PE) No circuito, qual a resistência equivalente entre
os pontos A e B?
iparalelo = i1 + i2 + i3 a) 5 Ω
b) 7 Ω 20Ω
20Ω

Nessa ligação, desejamos encontrar um resistor que c) 9 Ω A


B
20Ω
substitua os demais do circuito: o resistor paralelo (RP), o qual d) 10 Ω 20Ω
deverá dissipar a mesma potência que os resistores em paralelo, e) 12 Ω
simultaneamente. Para isso, o resistor paralelo deverá estar
ligado à mesma fonte de tensão (U) e ser percorrido pela mesma 2. (UPIS-DF) Calcular a resistência equivalente, entre A e B.
corrente elétrica de intensidade (i). 10 Ω
A
+ 30 Ω 20 Ω
20 Ω
i U 30 Ω 15 Ω
30 Ω
B

a) 5,0 Ω c) 10 Ω
i
Rp b) 3,8 Ω d) 4,6 Ω

3. (Uece) Considerando desprezível a resistência dos fios


condutores, a resistência equivalente entre os pontos P e Q
U
Como iparalelo = i1 + i2 + i3 e i = , temos: do circuito abaixo é
R
a) 1,5 Ω
3Ω 3Ω 3Ω 3Ω 3Ω
U U U U 1 1 1 1 b) 2 Ω P Q
= + + ⇒ = + + ... + c) 3 Ω
RP R1 R2 Rn RP R1 R2 Rn
d) 15 Ω

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4. A partir do circuito mostrado, determine a resistência elétrica 4. Assinale a alternativa correspondente à resistência
equivalente entre os terminais A e B. equivalente entre os terminais OB da figura abaixo.
a) 8 Ω R R B
a)
b) 9 Ω 5
c) 6 Ω R R
R 2R 2R B b) R C
A
d) 4 Ω R
R R
c) +R A
4 0
R R
5. Encontre a resistência equivalente do circuito abaixo, onde R
d) −R D
cada resistor possui a mesma resistência R. 5
E
B

5. (Fuvest-SP) Considere um circuito formado por 4 resistores


iguais, interligados por fios perfeitamente condutores. Cada
resistor tem resistência R e ocupa uma das arestas de um
cubo, como mostra a figura.

A
R R

EXERCÍCIOS PROPOSTOS A

1. (Fatec-SP) O esquema abaixo representa uma associação R R


de resistores iguais. A resistência equivalente é:
2
a) R
3 R R Aplicando entre os pontos A e B uma diferença de potencial
A B
3 V, a corrente que circulará entre A e B valerá:
b) R R R 4V
2 a) d) V
c) R R 2R
d) 3R 2V V
e) 2R b) e)
R 4R
2. (Mackenzie-SP) A resistência elétrica do resistor equivalente V
da associação da figura, entre os pontos A e B, é c)
R
R R
A 6. (ITA) Determine a intensidade de corrente que atravessa o
resistor R2 da figura, quando a tensão entre os pontos A e B
2R
for igual a V e as resistências R1, R2 e R3 forem iguais a R.
2R

2R 2R R

R R A B
B
R1 R2 R3
R
a) 2R d)
3
V 2V
R a) d)
b) R e) R 3R
4
R
c) V 3V
2 b) e)
3R 2R
3. (Cesgrario-RJ) No circuito abaixo, sabe-se que a resistência
equivalente entre os pontos A e B vale 3 Ω. 3V
c)
R
5Ω R
7. Nosso querido coordenador Tadeu Castelo Branco, desde muito
A B
jovem interessado em arte, passava seus carnavais em Olinda,
4Ω Pernambuco, dirigindo espetáculos de dança carnavalesca.
Em uma das apresentações de frevo, decidiu que as sombrinhas
Então, o valor da resistência R, em ohms, deve ser igual a deveriam manter pequenas lâmpadas de 18 Ω acesas enquanto
a) 3 d) 6 eram giradas pelos dançarinos, contratou então um eletricista,
b) 4 e) 7 que tomou algumas medidas. Sobre as hastes metálicas que
c) 5 sustentam o tecido de cada sombrinha, foram soldadas seis

45 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
dessas lâmpadas, conforme a figura 1. Nas lâmpadas, para AULA 12
fechar o circuito, um fio de cobre, soldado, unia uma lâmpada
à próxima, sendo que, na sexta e última lâmpada, o fio era EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
direcionado a uma chave e desta a uma pilha de 1,5 V, que
finalmente se conectava à estrutura metálica da sombrinha, 1. (IME-RJ)
obedecendo ao circuito esquematizado na figura 2. B
Figura 1 Figura 2
B B 2R 2R 2R

R R
B A B
soldas
haste da 2R 2R 2R
sombrinha
fio B B
condutor A

O técnico considerou a estrutura metálica um condutor ideal A resistência equivalente entre os terminais A e B da figura
e o tecido e o cabo da sombrinha como isolantes, após todo acima é
esse trabalho, calculou a intensidade de corrente elétrica a) 1/3 R d) 4/3 R
fornecida pela pilha ao conjunto de lâmpadas para que o b) 1/2 R e) 2 R
circuito funcione como desejado pelo nosso amigo Tadeu. c) 2/3 R
Qual o valor dessa corrente? Considere a bateria ideal.
a) 0,1 A d) 1,0 A 2. Encontre a resistência equivalente da associação abaixo.
b) 0,3 A e) 1,5 A
c) 0,5 A R R

8. No circuito representado na figura, F é um fusível que R


R R
suporta no máximo 5A, R é um resistor de resistência de
10 Ω e L é um cilindro feito de um material de resistividade R R
igual a 5 ⋅ 10–5 Ωm, com 2 mm2 de área de seção transversal, R R
A B
que funciona como um reostato.
R
F R R R
A
L
x 3. (IME-RJ) A malha de resistores B
B apresentada na figura a seguir é
conectada pelos terminais A e C R R
R
Determine o menor valor possível de x, para que o fusível a uma fonte de tensão constante.
não queime, quando se aplica aos terminais A e B uma tensão A malha é submersa em um R R
A C
de 100 V. recipiente com água e, após
a) 0,8 m d) 0,2 m 20 minutos, observa-se que o R
b) 0,3 m e) 0,4 m líquido entra em ebulição. R R

c) 0,1 m Repetindo as condições


D
mencionadas, determine o
9. (Uece) Dispõe-se de três resistores de resistências de 300 ohms, tempo que a água levaria para entrar em ebulição, caso a
cada um. Para se obter uma resistência de 450 ohms, utilizando- fonte tivesse sido conectada aos terminais A e B.
se os três resistores, devemos associá-los da seguinte forma a) 4 min. d) 12 min.
a) dois em paralelo, ligados em série com o terceiro. b) 6 min. e) 16 min.
b) os três em paralelo. c) 10 min.
c) dois em série, ligados em paralelo com o terceiro.
d) os três em série. 4. (IME/2010) Sabendo que todos os resistores da malha
infinita da figura têm resistência R, a resistência equivalente
10. (Uece) Considere os resistores R1 = R2 = R3 = 6Ω. entre A e B é

R2 R3 . . .
R1 R R

R R
A associação equivalente dos resistores vale
R R
a) 2 Ω b) 10 Ω A B
c) 18 Ω d) 24 Ω

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4. Determine a resistência equivalente entre A e B, sabendo
a) R (1 + 2 ) / 2 d) R (1 + 5 ) / 2
que todos os resistores têm resistência R.
b) R (1 + 3 ) / 2 e) R (1 + 6 ) / 2 a) R/2 A R
d) R/6
c) 3R/2 R
b) R/3
5. Considere a associação de resistores iguais mostrada na e) 2R
figura e ache a resistência equivalente sabendo que todos c) R/4 R R
os resistores são iguais a R.
a) 2R C G
R
b) 3 R B
c) 2/R
D H
d) R/2 A B
e) 3R/4 J
5. No circuito mostrado na figura cada resistor tem valor de
20A 20A
F 4 Ω. Determine o valor da resistência equivalente entre os
pontos x e y. R R
E I a) 3,2 Ω x
d) 20 Ω
b) 6,4 Ω R
EXERCÍCIOS PROPOSTOS e) 24 Ω R R
c) 8 Ω y

1. Encontre a resistência equivalente da associação abaixo.

R
6. Calcule a resistência equivalente entre os pontos A e B,
R R R
sabendo eu todas as resistências são iguais a R = 5 Ω.
R
A R R B
R R
R
R R R
R
R R
R R
2. (ITA-SP) Um circuito elétrico é constituído por um número
infinito de resistores idênticos, conforme a figura. A A B
resistência de cada elemento é igual a R. R R

a) 2 Ω c) 16 Ω
A R R R b) 8 Ω d) 20 Ω
R R R
7. Determine a resistência equivalente entre A e C se entre A
B R R R
e B ela vale 2 Ω. Todas as resistências são ôhmicas.
a) 1 Ω A
A resistência equivalente entre os pontos A e B é b) 2 Ω
a) infinita c) 2,5 Ω
3
b) R ( 3 −1 ) (
d) R 1 − 3 / 3 ) d) 3,5 Ω
R 6
c) R 3 e) R (1 + 3 )

3. Dado o circuito infinito de resistores abaixo, calcule a 3 4,5


resistência equivalente entre os terminais A e B.
B C
6
R R R 8. Na figura se mostra uma conexão de rede infinita de
A c
resistores. Calcule a resistência equivalente entre os pontos
A e B.
R R R R
4Ω 4Ω 4Ω 4Ω
A
B c
R R R 3Ω 3Ω 3Ω 3Ω

a) R ( 3 −1 ) c) R ( 2 −2 ) B
a) 2 Ω c) 6 Ω
b) R ( 2 − 1) d) R ( 3 − 2) b) 4 Ω d) 8 Ω

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9. Na malha abaixo, todos os resistores possuem a mesma 3. (Uece) Um aquecedor elétrico tem dois resistores de
resistência R. Determine a resistência equivalente entre os resistências iguais, os quais podem ser conectados em série
pontos A e B da associação. ou em paralelo, mediante um interruptor. Admitindo que a
a) 10R/7 tensão na rede é constante, o calor produzido pela conexão
b) 5R/2 em série, durante um dado intervalo de tempo, comparado
c) 8R/5 com o calor produzido, no mesmo tempo, pela conexão em
d) 2R/5 paralelo, guarda a seguinte relação:
a) 1 c) 1
10 6

b) 1 d) 1
A 8 4
B
10. No circuito abaixo, todos os resistores valem 2 Ω. Sabendo 4. (Uece) Três resistores são associados de modo a formarem
que a corrente no resistor em destaque vale 2 A, determine os lados de um triângulo MNP. A resistência do lado PM é
a força eletromotriz da bateria sendo ela ideal. 40 ohms; do lado MN, 60 ohms, e do lado NP, 100 ohms.
a) 18 V 2A A resistência equivalente entre os pontos P e M, em ohms, é:
b) 25 V a) 32 c) 40
c) 36 V b) 200 d) 64
d) 52 V
e) 72 V 5. (Uece) A figura representa um circuito constituído por
um gerador ideal e duas lâmpadas
ε incandescentes X e Y, de resistências R
e 2R, respectivamente. O sistema dissipa X Y
a potência P. Se a lâmpada Y queimasse
num dado instante, o sistema passará a
dissipar a potência.
AULA 13 P
a) c) P
2
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
b) 2P d) 2P
1. No circuito indicado na figura a intensidade da corrente no 3
gerador é I = 7,0 A e no ram o AB é I1 = 5,0 A.
A
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
13 Ω 4,0 Ω
1. (UFC) No circuito ao lado, os três resistores são idênticos e
6,0 Ω E
D B cada um pode dissipar uma potência máxima de 32 W, sem
haver superaquecimento.
2,0 Ω 3,0 Ω R

C
Calcule a tensão entre os terminais do gerador ideal. R
a) 32 V d) 56 V
b) 36 V e) 90 V
c) 42 V R

2. (Fuvest-SP) A especificação Nessa condição, qual a potência máxima, em watt, que o


da fábrica garante que uma circuito poderá dissipar?
lâmpada, ao ser submetida Lâmpada a) 32 d) 44
a uma tensão de 120 V, R b) 36 e) 48
tem potência de 100 W. c) 40
O circuito da figura pode ser 120 V
utilizado para controlar a potência da lâmpada, variando- 2. Uma lâmpada está acesa, ligada a uma bateria, sendo
se a resistência R. Para que a lâmpada funcione com uma percorrida por uma corrente de 3,0 A. Uma segunda
potência R. lâmpada, cuja resistência é menor do que a primeira, é,
Para que a lâmpada funcione com uma potência de 25 W, a então, ligada em série com a primeira lâmpada, e esta
resistência R deve ser igual a: associação é alimentada pela mesma bateria. Das opções
a) 25 Ω d) 144 Ω seguintes, existe apenas uma que pode corresponder
b) 36 Ω e) 288 Ω respectivamente aos valores da corrente na primeira e na
segunda lâmpada.
c) 72 Ω
48 OSG.: 081104/14
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Assinale esta opção. 6. (Vunesp-SP) No circuito abaixo, determine as intensidades
a) 2,0 A e 2,0 A d) 1,0 A e 1,5 A das correntes i, i1, i2 e i3 e assinale a opção correta abaixo.
b) 3,0 A e 3,0 A e) 3,0 A e 5,0 A
c) 3,0 A e 1,5 A i i2 R2

3. (Uece) Considere os arranjos de resistores abaixo, todos i1 i3 1,0 Ω


submetidos a uma diferença de potencial V e todos os 24 V
resistores iguais. 4,0 Ω
R1 8,0 Ω R4 3,0 Ω
R3

i(A) i1 (A) i2 (A) i3 (A)


(I)
V a) 12 4,0 6,0 8,0
b) 24 3,0 9,0 12
(II)
V c) 15 6,0 3,0 6,0
d) 15 3,0 6,0 6,0
(III) e) 6,0 3,0 15 3,0

V 7. Quantos resistores de 315 Ω devem ser acrescentados no


circuito a seguir, em paralelo, aos de 315 Ω já existentes,
Sobre a potência dissipada em cada arranjo, podemos para que a corrente total de i dobre de valor?
afirmar, corretamente, que ela:
a) é igual nos três casos. 30 Ω
b) é a menor, no arranjo II.
c) é a maior, no arranjo III.
d) é a maior, no arranjo II.

315 Ω

315 Ω

315 Ω
V i
4. Onze lâmpadas de natal se conectam em série ligadas a uma
tomada em uma corrente doméstica de 220 V, dissipando
cada uma 16 W de potência. Em seguida conecta-se em
paralelo a mesma tensão e observa-se que se queimam. 30 Ω
Compram logo outras onze lâmpadas iguais e torna-se a) 09
a conecta-las, porém protegendo cada uma com uma b) 10
resistência R. Se brilham agora como as lâmpadas originais, c) 11
quanto vale cada resistência de proteção? d) 12
a) 100 Ω c) 200 Ω e) 13
b) 150 Ω d) 250 Ω
8. Numa rede elétrica, submetida a uma tensão de 110 V, foi
5. Três lâmpadas, L1, L2 e L3, identificadas, respectivamente, instalado um fusível de 30 A.
pelas inscrições (2 W – 12 V), (4 W – 12 V) e (6 W – 12
V), foram associadas conforme mostra o trecho de circuito FUSÍVEL
ao lado. Entre os terminais A e B aplica-se a d.d.p. de 12 V.
L1 A
L3 110 V
B
L2

LÂMPADAS

A B Quantas lâmpadas de 100 W poderão ser ligadas


simultaneamente nesta rede, sem risco de queimar o fusível?
A intensidade de corrente elétrica que passa pela lâmpada a) 22
L3 é: b) 33
a) 2,5 ⋅ 10–1 A d) 1,6 A c) 44
b) 3,3 ⋅ 10–1 A e) 2,0 A d) 56
c) 1,0 A e) 57

49 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
9. Do circuito elétrico parcial se sabe que U AB = 15 V.
 RG 
Determine a leitura do amperímetro ideal. ⇒ i = iG 1+
a) 1,5 A  R s 
b) 2,5 A I=4A Fator multiplicador
c) 3,5 A do aparelho
d) 4,5 A A r
e) 6,0 A R
• Voltímetro
P Utilizamos um voltímetro para medir o valor da d.d.p.
4Ω A
entre dois pontos de um circuito elétrico. Um voltímetro ideal
7Ω deve ter uma resistência interna infinitamente grande. Deve ser
3Ω
sempre ligado em paralelo o dispositivo para o qual se deseja
determinar a tensão nos terminais.
2Ω
Galvanômetro

Arte FB - Adaptado
B Voltímetro
Multiplicador
Ai B A B
12
10 14

10. No circuito mostrado abaixo calcule a leitura do voltímetro


+
8 16
VOLTS

Rg RM
ideal. As resistências estão expressas em ohms.
a) 6 V Ug UM Rv
b) 12 V UAB UAB
c) 18 V 6 2
d) 24 V
8  RM 
U = UG 1+
 R G 
24 V V Fator multiplicador
12 4
do aparelho

• Ponte de Wheatstone
AULA 14 É uma montagem utilizada para a determinação do valor
de uma resistência elétrica e corresponde ao esquema dado pela
INSTRUMENTOS DE MEDIDA figura a seguir.
• Galvanômetro
B(VB)
É o aparelho básico para indicar a passagem de corrente i’
R1 R2
elétrica, não tendo, em geral, a função de medir a sua intensidade.
A(VA) i’ C(VC)
RG G ig= 0
G i’’
R R4 i
R3
i i i’’
i
D(VD)
• Amperímetro Gerador
É um aparelho destinado a medir a intensidade da
corrente elétrica num trecho de circuito. Um amperímetro ideal A ponte de Wheatstone está em equilíbrio quando não
é aquele cuja resistência interna é nula. Deve ser sempre ligado houver passagem de corrente elétrica através do galvanômetro
em série o dispositivo por meio do qual se deseja obter o valor G. Nessas condições, vale a relação:
da corrente elétrica.
R1 ⋅ R 2 − R 2 ⋅ R1
Galvanômetro
Arte FB - Adaptado

i A(VA) Rg B(VB)
A B
0

AMP.

i
50 – + 50

is

is Rs

RG
i = iG + is i = iG + is ⋅ ⇒
Rs

50 OSG.: 081104/14
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 4. (Fund. Carlos Chagas-SP) No circuito esquematizado
abaixo, um voltímetro ligado entre os pontos P e Q indica
1. O circuito abaixo é utilizado para controlar a corrente em zero. Determine o valor da resistência Rx e o da resistência
placa de aparelhos eletrônicos. equivalente entre os pontos M e N.

1Ω P

20 Ω
Rx
42 V M 10 Ω N
1Ω
A
15 Ω 10 Ω
2Ω 2Ω 4Ω 4Ω
Q
Gerador

Determinada parte da placa de circuito desse aparelho 5. Seis resistores de resistências iguais a R são associados
suporta uma corrente específica indicada pelo amperímetro como mostra a figura (tetraedro).
mostrado. Determine o valor da leitura do aparelho. Determine o valor da resistência equivalente entre os pontos
a) 3 A A e B.
b) 7 A A
c) 10 A a) R
d) 12 A 2
R
2. (Unisa-SP) No circuito abaixo, R1 = 210 Ω, R2 = 30,0 Ω, b) R R
3 R
AB é um fio homogêneo de seção constante e resistência
50,0 Ω e comprimento 500 mm. c) R
5
R
X R1 d) R D
6 B
G
R R
R2 e) 2R
3 C
A B
L

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Obteve-se o equilíbrio da ponte para L = 150 mm. O valor
de X é em ohms: 1. (UFMG) Neste circuito existem duas lâmpadas iguais,
a) 120 indicadas por L, ligadas a uma pilha ε, a um amperímetro
b) 257 A, a um coltímetro V e a uma chave C inicialmente aberta.
c) 393
d) 180 A 0
L
e) 270 50 – AMP. + 50

C
3. (UFPE) No circuito da figura, o amperímetro A e o
voltímetro V são ideais. O voltímetro marca 50 V quando V
a chave C está aberta. ε 10
12

+
14

L
8 16
VOLTS
100 Ω

V
12
10 14

100 Ω
+
8 16

C
VOLTS

Considere os medidores ideais e despreze a resistência


interna da pilha. Fechando-se a chave C, as leituras dos
50 –
0

AMP. + 50
A medidores irão apresentar, em relação a seus valores iniciais:
a) aumento em A e diminuição em V.
b) aumento em A e o mesmo valor em V.
Com a chave fechada, o amperímetro marcará:
c) diminuição em A e aumento em V.
a) 0,1 A d) 1,0 A
d) o mesmo valor em A e aumento em V.
b) 0,2 A e) 2,0 A
e) os mesmos valores nos dois medidores.
c) 0,5 A

51 OSG.: 081104/14
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2. (Cesgranrio) Um voltímetro representado pela letra V e um 5. Dado o circuito abaixo, determine o valor da resistência
amperímetro representado pela letra A, ambos ideais, são equivalente.
utilizados para medir a d.d.p. e a intensidade de corrente a)
R
elétrica de um resistor R. Assinale a opção que indica uma 2 R R
maneira correta de usar esses instrumentos. b) R A B
a) d) R
c) 2 R
A R R d) 3 R R R
V e) 4 R
V A
6. (PUC) No circuito representado no esquema ao lado, os
b) e) resistores R, R2 e R3 têm valores iguais a 12 ohms. De acordo
com o esquema, a leitura do amperímetro (A), em ampéres,
R R e a leitura do voltímetro (V), em volts, são, respectivamente:
A V a) 1 e 12
A
0

V b) 1 e 36
A
50 – AMP. + 50

c) 2 e 12
c) d) 2 e 24 V
36 V R1 R2
12
10 14

e) 4 e 12
+
8 16

R
VOLTS

A
R3
V

3. (Ufal) Considere o circuito elétrico esquematizado abaixo.


7. (UFC) No circuito esquematizado ao lado, A1 e A2 são
8,0 Ω amperímetros idênticos. Ligando-se a chave C, observa-se
18 Ω que:
G 2,0 Ω A1
12 Ω C R1
20 Ω
R 8,0 Ω R2 A2
A B

a) A leitura de A1 e a leitura de A2 não mudam.


40 Ω b) A leitura de A1 diminui e a leitura de A2 aumenta.
c) A leitura de A1 não muda e a leitura de A2 diminui.
52 V 4,0 Ω
d) A leitura de A1 aumenta e a leitura de A2 diminui.
Sabendo que o galvanômetro G não acusa passagem e) A leitura de A1 aumenta e a leitura de A2 não muda.
de corrente elétrica, analise, considerando os dados do
esquema, as afirmações que seguem, colocando (V) 8. Na ponte esquematizada na figura, AB é um fio homogêneo
verdadeiro ou (F) falso. de seção transversal uniforme. Seu comprimento é de 120 cm
( ) A resistência R vale 15 Ω. e sua resistência é de 60 Ω.
( ) A resistência equivalente entre A e B vale 40 Ω.
( ) A d.d.p. entre A e B vale 40 V. 500 Ω
( ) A potência elétrica dissipada no resistor de 20 vale R G
5,0 W.
( ) A intensidade da corrente elétrica no resistor de 18 Ω 100 Ω
vale. A C B
R
4. (Cefet) No ponto A do circuito da figura, está chegando uma
corrente de 6 A. Um galvanômetro ligado entre os pontos
C e D do circuito não acusa a passagem de corrente. O equilíbrio da ponte é conseguido quando o cursor C
encontra-se a 20 cm de A. Calcule a resistência R.
20 Ω C 40 Ω
i
9. (UFC) No circuito ao lado. E é
G B E
uma bateria de resistência interna
desprezível, A é um amperímetro R
10 Ω D R
ideal e todos os resistores são R
Nesse caso, a potência dissipada pelo resistor R, em watt, considerados ôhmicos. Sabendo R A
vale: que E = 12 V e R = 200 ohm, R R
a) 80 d) 480 determine, em mA, a leitura no R
b) 160 e) 540 amperímetro A. R
c) 320 R

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10. (UFRS) A resistência interna de um gerador é de 0, 50 Ω. No circuito acima pode-se afirmar que a corrente que
Quando somente a chave S1 é ligada, o voltímetro e o atravessa o resistor de 10 Ω, em ampères, vale
amperímetro ideais marcam 10 V e 10 A. Quando as duas a) 3 d) 10
chaves são ligadas, o amperímetro indica 2,0 A. b) 6 e) 12
c) 8
E S2 S1
V 5. (EFOMM) Observe a figura a seguir.
0,50 Ω
3R C
R2 R1
A 9R

A corrente no resistor R2, para o caso das duas chaves A


fechadas, é
a) 2,0 A d) 32 A 5R 6R
b) 26A e) 36 A
c) 24 A
ε
AULA 15
Considere o circuito acima, onde ε = 48 V e R = 1,0 Ω.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Suponha que o amperímetro A seja um aparelho ideal.
Nestas condições, quais serão, respectivamente, o potencial
1. (AFA-SP) Um fio condutor homogêneo de secção transversal elétrico, em volts, no ponto C e a leitura do amperímetro,
constante de área A e comprimento l, tem resistência elétrica em ampères?
R. Esse fio é dividido em 10 pedaços iguais que são ligados a) 22 V e 1 A d) 27 V e 1 A
em paralelo, formando um cabo, cuja resistência vale R1. b) 22 V e 2 A e) 27 V e 2 A
Assim sendo, pode-se afirmar que a relação entre R2 e R c) 25 V e 1 A
vale.
a) 1/10 c) 10
b) 1/100 d) 1 EXERCÍCIOS PROPOSTOS

2. (AFA-SP) A queda de tensão através de uma associação em 1. (EFOMM) No circuito da figura, cada uma das duas
série de resistências é de 5 V. Quando uma nova resistência lâmpadas incandescentes idênticas dissipava 36 W sob
de 2 Ω é colocada na associação inicial, mantendo-se uma tensão inicial V1 volts mantida pela bateria (ε, r).
a mesma diferença de potencial, a queda de tensão na Quando, então, o filamento de uma delas se rompeu
associação inicial cai para 4 V. (anulando a corrente nessa lâmpada), observou-se que a
O valor, em ohms, dessa associação de resistência do 4
conjunto inicial é de: tensão nas lâmpadas aumentou para o valor V2 = V1
3
a) 2 c) 6 volts. Considerando as lâmpadas como resistências comuns,
b) 4 d) 8 a potência na lâmpada que permaneceu acesa, em watts, é
a) 18
3. (IME-RJ) A chave S no circuito elétrico possui duas posições b) 32 r + L1 L2
de contato, conforme mostra a figura acima. Para que a c) 36 +
potência total dissipada no circuito seja a mesma estando a ε V1
d) 64 –
chave S na posição 1 ou na posição 2, o valor aproximado e) 72 –
da resistência R, em ohms, deve ser:
a) 1,5 2Ω 1 2 4Ω 2. (AFA-SP) Considere o circuito abaixo.
b) 3,4
s
c) 5,6 P
d) 8,2 12 V 8 Ω 8 Ω R 10 V
6V 2Ω
e) 12,3 2Ω 10 V
4. (EFOMM) Observe o circuito. 4Ω
2Ω 1Ω
5Ω 5Ω
A
15 Ω 10 Ω
1Ω 2Ω
20 Ω 40 Ω
Afirma-se que:
I. O amperímetro ideal A registra 2 A;
II. O potencial no ponto P é 10 V;
120 V III. A potência dissipada no resistor de 4 Ω é 4 W.

53 OSG.: 081104/14
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São verdadeiras O técnico está incorreto apenas na(s) afirmativas(s)
a) apenas I e II. c) apenas II e III. a) III
b) apenas I e III. d) I, II e III. b) II
c) I e III
3. (AFA-SP) Em um laboratório, encontramos uma bateria d) I
B, um amperímetro A, um voltímetro V e um resistor de
resistência R. Qual é o circuito que permite determinar, 6. (AFA-SP) Três lâmpadas 1, 2 e 3 são conectadas a uma
experimentalmente, o valor de R? bateria, com tensão constante U, conforme a figura. Se a
a) c) lâmpada 2 queimar, então
R
B 1
A B V
R
A V 2

b) d)
3
B A B V
R R
V A
U
4. (AFA-SP) O circuito abaixo é constituído de três a) as potências dissipadas pelas lâmpadas 1 e 3 aumentam.
lâmpadas com resistência R, uma lâmpada com resistência b) a resistência equivalente do circuito diminui.
desconhecida Rx, uma fonte de 24 V, um amperímetro A e c) a potência lançada pela bateria diminui.
uma chave S. Com a chave S aberta, o amperímetro indica d) a corrente total do circuito permanece constante.
4 ampéres e, com a chave S fechada, indica 6. O valor da
resistência da lâmpada, em Ω, é 7. (ITA-SP) Na figura, o frasco de vidro não condutor térmico
a) 2 e elétrico contém 0,20 kg de um líquido isolante elétrico que
S R
b) 4 está inicialmente a 20 ºC. Nesse líquido está mergulhado um
c) 7 R x
resistor R1 de 8 Ω. A chave K está inicialmente na vertical
A e o capacitor C, de 16 µF, está descarregado. Ao colocar a
d) 9
chave no Ponto A verifica-se que a energia do capacitor é
24 V
de 0,08 J. Em seguida, comutando a chave para o Ponto B
R R e ali permanecendo durante 5 s, a temperatura do líquido
subirá para 26 ºC. Admita que todo o calor gerado pelo
5. (AFA-SP) Um fabricante de chuveiros deve escolher um resistor R1 seja absorvido pelo líquido e que o calor gerado
dos circuitos abaixo. nos resistores R2 e R3 não atinja o frasco. Nessas condições,
é correto afirmar que o calor específico do líquido, em
cal ⋅ g–1 ºC–1, é
Chave k
I U R R

R3 B A
4Ω
R/2

R/2 R2
II U
+
4Ω C
E 16 µF
R1 –
Ambos devem funcionar na posição “inverno” ou “verão”. 5Ω
O responsável pelos projetos afirma que:
I. a potência dissipada por I na posição inverno e na
posição verão é a mesma dissipada por II nas respectivas
posições; a) 0,4
II. se queimar um dos resistores em I o chuveiro ainda pode b) 0,6
funcionar; c) 0,8
III. o chuveiro II só não funcionará se queimarem os dois d) 0,9
resistores. e) 1,0

54 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
8. (ITA-SP/88) No circuito da figura, o gerador tem f.e.m de 10. (ITA-SP) O circuito elétrico mostrado na figura é constituído
12 V e resistência interna desprezível. Liga-se o ponto B à por dois geradores ideais, com 45 V de força eletromotriz,
Terra (potencial zero). O terminal negativo N do gerador, cada um; dois capacitores de capacitâncias iguais a 2 µf;
ficará ao potencial VN, e a potência P dissipada por efeito duas chaves S e T e sete resistores, cujas resistências estão
Joule será: indicadas na figura. Considere que as chaves S e T se
encontram inicialmente fechadas e que o circuito está no
regime estacionário.
A
P
+ 12 V 4Ω S 2Ω
– R1 = 3 Ω
N
a d e
45 V b 2Ω 4Ω
f 2 µF
B
(Terra) R2 = 9 Ω 45 V 4Ω
c 12 Ω g 2Ω
2 µF
C T

VN P
Assinale a opção correta.
a) +9V 12 W
a) A corrente através do resistor d é de 7,5 A.
b) –9V 12 W b) A diferença de potencial em cada capacitor é de 15 V.
c) nulo 48 W c) Imediatamente após a abertura da chave T, a corrente
d) nulo 3W através do resistor g é de 3,75 A.
d) A corrente através do resistor e, imediatamente após a
e) nulo 12 W
abertura simultânea das chaves S e T, é de 1,0A.
9. (ITA-SP/88) Uma bobina feita de fio de ferro foi imersa e) A energia armazenada nos capacitores é de 6,4 × 10–4 J.
em banho de óleo. Esta bobina é ligada a um dos braços de
uma ponte de Wheatstone e quando o óleo acha-se a 0 ºC
a ponte entra em equilíbrio conforme mostra a figura. Se Anotações
o banho de óleo é aquecido a 80 ºC, quantos centímetros,
aproximadamente, e em que sentido o contacto C deverá
ser deslocado para se equilibrar a ponte?
Dados: resistividade ρ0 = 10,0 ⋅ 10–8 ohm ⋅ m e coeficiente
de temperatura para o ferro a 0 ºC α = 5,0 ⋅ 10–3 ºC–1

Óleo a 0 ºC

0 50 100

a) 2,4 cm à direita
b) 8,3 cm à esquerda
c) 8,3 cm à direita
d) 41,6 cm à esquerda
e) 41,6 cm à direita

RODRIGO – 23/04/14– Rev.: Carine Maia

55 OSG.: 081104/14
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GABARITO * 4:
a) As forças que atuam sobre a caixa são o peso, vertical
PROFESSOR PAULO LEMOS e para baixo, a força normal, exercida pelo plano e
perpendicular a ele, e a força elástica, exercida pela mola.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
b) x = 0,25 m
AULA 17 5: Sim, obedece, pois K é constante.
6: xA/xB = 2/5
1 2 3 4 5
7:
* D * * A a) xo = mg/K
b) a = K·(x0 + d) –mg)/m
* 1: 1,4 m/s 8: K = 87,8 N/m
3: 2 m/s 9:
4: 4/5 a) K = 1,0 N/m
b) m = 9,0 · 10–9 kg.
AULA 18
1 2 3 4 5 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
C D C C B
AULA 17
AULA 19 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5 * * C C D
A A B E * 6 7 8 9
C C B A
* 5:
t2 v 3 2
a) = 1; 2 = b) * 1: 2/3 R
t1 v1 2 3

AULA 20 2: cos α = 0,8


1 2 3 4 5
AULA 18
C * * D *
1 2 3 4 5
* 2: 3,0 · 10–2 m B A * * *
3: 2,0 m/s 6 7 8 9 10
5: a) 2,0 m/s, b) 2,0 m/s, c) 1,0 m, e o bloco não atinge a
C * D A A
caçapa.
11 12 13
AULA 21 B A 1,4 m/s
1 2 3 4 5
* 3:
C C * C A a) vC = 6 m · s–1
b) aproximadamente 6,7 m · s–2
* 3: a) a = 2,5 m/s2; b) a = 1,25 m/s2; c) T = 15 N
c) N = 1000 N
AULA 22 * 4:
1 2 3 4 5 a) fat= –0,2 J
b) v = 2 m · s–1
* B 1 m/s2 * *
* 5:
2 Rg
* 1: a) v =
2mg 4mg 3
a) a A = e aB = 5R
M + 4m M + 4m b) H =
M mg 3
b) T = * 7: cos α = 0,8
M + 4m
2m1 ⋅ m 2 ⋅ g AULA 19
* 4: T =
m1 + m 2 1 2 3 4 5
m
* 5: m 2 = 1 * C * D A
2
6 7 8 9 10
AULAS 23 E 24 D * * C *
1 2 3 4 5
28 cm D E * * * 1:
6 7 8 9 10 a) VP = 30 cm/s
* * * * A = 10 m−6 2
b) dgaroto = 4,5 m; dprancha = 1,5 m

56 OSG.: 081104/14
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3: AULA 22
a) 1 m/s 1 2 3 4 5
b) 4 m/s * * * * *
6 7 8 9 10
7: * * * * *
m1
a) =1
m2 * 1: F = 50 N
m * 2: N = 400 N
b) 1 = 0, 6
m2
* 3: F =
(M + m) (a + g)
2
8: * 4: a) F = 250 N
a) 0,6 b) Para cada 1 m de corda que o homem puxa corresponde
b) 0,2 kg a um deslocamento de 0,5 m do corpo suspenso.

10: * 5: ap= 7 m/s2


a) (1): – 4,0 m/s; (2) 1,0 m/s 2g
* 6: a = ⋅x
5 L
b)
14 g
* 7: a) a =
2
3
AULA 20 b) T3 = m ⋅ g
2
1 2 3 4 5
* 8: 8,00 · 10–1s
* B * * *
6 7 8 9 10 * 9: a) 7,0 m/s2; b) 12 N; c) 12 N
* * B B B g mg 2mg mg
* 10: a ) ; b) Fio 1 : ; Fio 2 : ; c)
2 10 5 5 2
gR R  M 
1: a) ; b)  1 + 2  AULAS 23 E 24
2 4  M1 
1 2 3 4 5
3: a) A afirmação é falsa, pois seu veículo estava a 120 km/h.
C C Ke = 20N/m * *
b) 33,9 km/h 6 7 8 9 10
* * * C *
4: 5,0 cm
11 12 13 14 15
5: a) 0,80 s ; b) 15 m/s E B E D B
2 16 17 18 19 20
6: a) α = 90º ; b) v = v0
2 A t = 2s * * *
21 22
7: a) 10 m/s ; b) 4,0 m/s2
* D

1 π 6k ⋅ k
1
= 2
1 2
AULA 21 * 4: F =
T m ( 2k1 + 3k 2 )
1 2 3 4 5
5: a) k = 36 N/m
A A C A A
b) T ≅ 6 ⋅ 10−2 ⋅ πs
6 7 8 9 10
c) T ≅ 18 ⋅ 10−2 ⋅ πs
* * D * *
6: a) x1 = 3 cm; x2 = 2 cm; x3 = 1 cm
* 6: a) 2,8 m/s2
b) L1 = 23 cm; L2 = 22 cm; L3 = 21 cm
b) 4,8 m
c) 6 cm
7: 64 m e 48 m
7: (04 + 08) = 12
9: a) 1,7 m/s 2
8: (01 + 08) = 09
b) 23,1 m 10: a) Cmínimo = 4

10: 6 seg b) F = 92,5 N


18: a) α = 5 m⋅s−2
b) F = 6 ⋅ 5 = 30N.
57 OSG.: 081104/14
Módulo de Física– FB Mil
19: a) T = 600N PROFESSOR EDUARDO CAVALCANTI
b) Conclusão, essa pessoa não conseguirá erguer o
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
bloco mantendo-se fixa no solo.
20: a) α = 0 e β = 0
AULA 10 – LEI DE OHM
b) α = 0 e β = 5 m ⋅ s−2
1 2 3 4 5
c) α = 5 m ⋅ s−2 e β = 15 m ⋅ s−2
α e e c a c
21: A) A = 2.
αB
10 5 AULA 11 – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
B) α A = m ⋅ s −2 e α B = m ⋅ s −2 .
3 3 1 2 3 4 5
a c a d *

PROFESSOR ARTUR HENRIQUE * 5: 5R/6


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
AULA 12 – EXERCÍCIOS
1 2 3 4 5
AULA GASES PERFEITOS
d * e d e
1 2 3 4 5
D D E B * * 2: 3R/4

* 5: 27 ºC AULA 13 – EXERCÍCIOS
1 2 3 4 5
AULA LENTES ESFÉRICAS a d d a b
1 2 3 4 5
A A B * *
AULA 14 – INSTRUMENTOS DE MEDIDA
* 4: 75 mm
1 2 3 4 5
* 5: 10 cm
a e d * a
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
* 4: Rx = 30 Ω e RMN = 16,7 Ω

AULA GASES PERFEITOS AULA 15 – EXERCÍCIOS


1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
B D B C * b d b b d
6 7 8 9 10
* A B C D
11 12 13 14 15
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
E A D B *

* 5: 4,5 atm AULA 10 – LEI DE OHM


* 6: 640 g 1 2 3 4 5
* 15: 144 ºF c d e e b
6 7 8 9 10
AULA GASES LENTES ESFÉRICAS a a b e a
1 2 3 4 5
C A A B C
AULA 11 – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
6 7 8 9 10
1 2 3 4 5
A E * B A
a b e a a
11 12 13 14
6 7 8 9 10
B A D E
a c e a a
* 8: 9 cm

58 OSG.: 081104/14
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AULA 12 – EXERCÍCIOS
1 2 3 4 5
* e a a c
6 7 8 9 10
d c c a d

* 1: 4R/5

AULA 13 – EXERCÍCIOS
1 2 3 4 5
e a d d a
6 7 8 9 10
d c b c b

AULA 14 – INSTRUMENTOS DE MEDIDA


1 2 3 4 5
b c * c b
6 7 8 9 10
c e * * c
* 3: V – F – V – V – F
8: 1100 Ω
9: 45 mA

AULA 15 – EXERCÍCIOS
1 2 3 4 5
d d d d a
6 7 8 9 10
c c b c c
11 12 13 14 15

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Anotações

60 OSG.: 081104/14
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Anotações

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Anotações

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