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Macro-variáveis na formação do

Estado nacional brasileiro


segunda versão

(Anexos)

André Nicacio Lima


Fevereiro de 2008
Observações ..................................................................................................................... p. 05

Fontes ................................................................................................................................ p. 06

1 – População e escravidão

1.1 – Estimativas de população total................................................................................ p. 10


1.1.1 – América portuguesa e Reino de Portugal (c. 1600 – c. 1822)
1.1.2 – Períodos de 100 anos, por região (c. 1600 – c.1850)
1.1.3 – Períodos de 25 anos, por região (c. 1750 – 1872)
1.1.4 – Períodos de 25 anos, por capitania / província (c. 1750 – 1850)
1.1.5 – Períodos de 10 anos, por região (c. 1770 - 1872)
1.1.6 – Períodos de 10 anos, por capitania / província (c. 1770 - 1872)
1.1.7 - Distribuição da população por regiões (c. 1775, c. 1825 e 1872)

1.2 – Escravidão e tráfico................................................................................................... p. 17


1.2.1 – Estimativa de população livre e escrava, por região (c. 1820)
1.2.2 – Desembarque estimado de africanos no Brasil, por períodos de 10 anos (1701-1855)
1.2.3 - Desembarque estimado de africanos, por região, por períodos de 10 anos (1781-1855)
1.2.3.1 – Gráfico: desembarque estimado de africanos
1.2.3.2 – Gráfico: desembarque estimado de africanos
1.2.3.3 – Gráfico: Participação das regiões no desembarque de escravos
1.2.4 - Desembarque estimado de africanos no porto do Rio de Janeiro, por ano (1790-1830)
1.2.4.1 – Gráfico: Desembarque estimado de africanos no porto do Rio de Janeiro, por ano (1790-1830)

2 – Divisões administrativas

2.1 – Enquadramento geral: capitanias e províncias ....................................................... p. 22


2.1.1 – Quadro geral das divisões administrativas: capitanias / províncias (1534 – 1853)
2.1.2 – Quadro detalhado das divisões administrativas: Região do Grão-Pará e Maranhão
2.1.3 – Quadro detalhado das divisões administrativas: Região de Pernambuco
2.1.4 – Quadro detalhado das divisões administrativas: Região da Bahia
2.1.5 – Quadro detalhado das divisões administrativas: Centro-Sul 2
2.1.6 – Quadro de capitanias gerais e subordinadas: 1750, 1800 e 1820.
2.2 – A administração da justiça: tribunais e comarcas .................................................. p. 29
2.2.1 – Comarcas existentes, por capitania / província (1800-1868)
2.2.2 – Quadro de tribunais, comarcas e capitanias, 1800.
2.2.3 – Quadro de tribunais, comarcas e capitanias, 1820.
2.2.4 – Quadro de tribunais, comarcas e províncias, 1824.

2.3 – Os municípios ............................................................................................................ p. 33


2.3.2 – Criação de municípios: Brasil e Portugal (1500-1850)
2.3.2 – Criação de municípios, por região, por períodos de 25 anos (1532-1800)
2.3.3 – Criação de municípios, por região, por períodos de 10 anos (1750-1850)
2.3.4 – Criação de municípios, por província, por ano (1831-1850)

2.4 – A administração eclesiástica: arcebispados, bispados e prelazias ...................... p. 36


2.4.1 – Arcebispados, bispados e prelazias no Brasil (1551-1853)

3 – Economia

3.1 - Os portos do Brasil e o mercado mundial ................................................................ p. 37


3.1.1 – Importações e exportações do Brasil (1821 a 1850/51)
3.1.2 – Gráfico: Valor global das importações nos principais portos (1796-1811)
3.1.3 - Valor das importações por tipos de mercadoria nos principais portos (1796-1811)
3.1.3.1 – Gráfico: importações por tipos de mercadoria nos principais portos (1796-1811)
3.1.4 – Gráfico: Valor global das exportações nos principais portos (1796-1811)
3.1.5 - Valor das exportações por tipos de mercadoria nos principais portos (1796-1811)

3.2 – Os principais produtos de exportação ...................................................................... p. 43


3.2.1 – Gráfico: Porcentagem dos principais produtos nas exportações, por década (1821 - 1850)
3.2.2 – Hierarquização dos principais produtos exportados, por porto (1796-1811)

3
3.2.3 – Ouro
3.2.3.1 – Cálculo da produção de ouro no Brasil no século XVIII

3.2.4 – Açúcar
3.2.4.1 – Quantidade e valor das exportações de açúcar, por ano (1821 a 1850/51)

3.2.5 - Algodão
3.2.5.1 – Exportação de algodão no Maranhão, por década (1760 - 1820)
3.2.5.2 - Quantidade e valor das exportações de algodão no Brasil, por ano (1821 a 1850/51)

3.2.6 – Café
3.2.6.1 - Quantidade e valor das exportações de café em grão, por ano (1821 a 1850/51)

3.3 – Finanças do Estado .................................................................................................. p. 49


3.3.1 - Receita e despesas do governo central (1823 a 1850-1)
3.3.2 – Empréstimos externos (1824-1852)

4
Observações

-Esta é uma versão preliminar do trabalho. Os dados devem ainda ser comparados, em especial com fontes primárias. Já foi possível
localizar parte destas fontes, como os relatórios de presidentes das províncias e os mapas e estudos estatísticos produzidos no
século XIX. Contudo, a maior parte deste material ainda não foi organizado. Há também os trabalhos monográficos nas áreas de
demografia histórica, história econômica e história administrativa a serem consultados.

- As tabelas, os gráficos e os quadros montados a partir de uma única a tem indicada na mesma página. Nos casos não indicados, foi
feito o cruzamento de diversas fontes, que estão listadas a partir da página 6 (fontes).

-Existem algumas diferenças entre os enquadramentos regionais dos dados apresentados, o que resulta de variações nas fontes
consultadas ou de opções de apresentação dos dados de acordo com sua natureza. As principais espacializações tratadas são:

1) A América Portuguesa / Reino / Império do Brasil


2) As capitanias / províncias
3) A regionalização segundo os centros de convergência, conforme a divisão proposta em István JANCSÓ.
"Independência, Independências" In: István Jancsó. (Org.). Independência: História e Historiografia. 1 ed. São Paulo:
Hucitec, 2005.
4) A divisão presente nas estimativas do tráfico de escravos (Sul da Bahia / Bahia / Norte da Bahia) publicadas em:
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do Brasil: séries econômicas, demográficas
e sociais de 1550 a 1988. 2. ed. rev. atual. do v. 3 de Séries estatísticas retrospectivas. Rio de Janeiro: IBGE, 1990.
5) A divisão em quatro conjuntos no enquadramento geral da administração (Grão-Pará e Maranhão / Pernambuco e
região / Bahia e região / Centro-Sul). Esta organização se deve ao objeto considerado, pois a dinâmica territorial e
administrativa conferiu uma relativa autonomia ao ordenamento de cada um destes espaços.
6) A divisão por portos, para os dados sobre o comércio externo.

5
Fontes consultadas:
1 – População e escravidão

1.1 – Estimativas de população total

ALMEIDA, Cândido Mendes de. Atlas do Império do Brazil: comprehendendo as respectivas divisões administrativas, ecclesiasticas, eleitoraes e judiciarias.
Rio de Janeiro: Lithographia do Instituto Philomathico, 1868.

BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. População e Nação no Brasil do Século XIX. Tese de Doutorado. FFLCH – Departamento de História. São Paulo, 1998.

Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses. dir. Luís de Albuquerque, 2 vols., Lisboa, Círculo de. Leitores / Caminho, 1994. (verbete
demografia)

GODINHO, Vitorino Magalhães. A Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa . Lisboa, Arcádia (col. Biblioteca Arcádia de Bolso, nº 139), 1971.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do Brasil: séries econômicas, demográficas e sociais de 1550 a 1988. 2. ed. rev.
atual. do v. 3 de Séries estatísticas retrospectivas. Rio de Janeiro: IBGE, 1990.

MARCILIO, Maria Luiza. . Crescimento demografico e evolução agraria paulista-1700-1836. 1. ed. São Paulo: EDUSP- HUCITEC, 2000. v. 1.

MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Bahia Século XIX. Uma província no Império. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,. 1992.

SCHWARTZ, Stuart. Sugar Plantations in the Formation of Brazilian Society: Bahia, 1550-1835.. New York: Cambridge University Press, 1985

SILVA, Joaquim Norberto de Souza e. Investigações sobre os recenseamentos da população geral. do Império. São Paulo: IPE/USP, 1986 (ed. fac-similar,
1870)

UHLE, Ana Rita et al. Brasil Pré-Censitário. Números sobre a escala dos homens no povoamento. São Paulo, 1998. Relatório de
Iniciação Científica, Departamento de História, FFLCH-USP.

1.2 – Escravidão e tráfico

BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. População e Nação no Brasil do Século XIX. Tese de Doutorado. FFLCH – Departamento de História. São Paulo, 1998.

FLORENTINO, Manolo Garcia. Em Costas Negras: uma história do tráfico atlântico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). Rio
de Janeiro, Arquivo Nacional, 1995.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do Brasil: séries econômicas, demográficas e sociais de 1550 a 1988. 2. ed. rev.
atual. do v. 3 de Séries estatísticas retrospectivas. Rio de Janeiro: IBGE, 1990.
6
UHLE, Ana Rita et al. Brasil Pré-Censitário. Números sobre a escala dos homens no povoamento. São Paulo, 1998. Relatório de Iniciação Científica,
Departamento de História, FFLCH-USP.
2 – Divisões administrativas

2.1 – Enquadramento geral: capitanias e províncias

ALMEIDA, Cândido Mendes de. Atlas do Império do Brazil: comprehendendo as respectivas divisões administrativas, ecclesiasticas, eleitoraes e judiciarias.
Rio de Janeiro: Lithographia do Instituto Philomathico, 1868.

BRUNO, Ernani Silva. História do Brasil. Geral e Regional. 7 vols. São Paulo: Ed. Cultrix, 1966.

CALIXTO, Benedicto. Capitanias Paulistas. São Paulo: Casas Duprat e Mavença, 1927.

CALMON, Pedro. História do Brasil. Vol. I. Rio de Janeiro: Livraria José Olympo, 1959.

CARVALHO Jr., Almir Diniz de. Índios Cristãos: a conversão dos gentios na Amazônia portuguesa, 1653-1769. Tese de Doutorado em História Social,
Unicamp, 2005

DEUS, Frei Gaspar Madre de. Memórias para a história da capitania de São Vicente. 3a ed. SP/RJ: Weiszflog irmãos, 1920.

Evolução territorial e administrativa do estado da Bahia: um breve histórico. Salvador: SEI, 2001.

FLEIUSS, Max. História Administrativa do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1923.

GAMA, José Bernardo Fernandes. Memórias Históricas da Província de Pernambuco. Vol. I, 2 Tomos. Recife: Arquivo Público Estadual, 1977.

GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. As bases institucionais da construção da unidade. Administração e governabilidade no período joanino (1808-1821). Texto
apresentado no Seminário Internacional Independência do Brasil: História e Historiografia.

JANCSÓ, István (orient.). Cronologia do Brasil Colonial. São Paulo: FFLCH-USP, 1994.

LEME, Pedro Taques de Almeida Paes. Notícias das Minas de São Paulo e dos sertões da mesma capitania. BH/SP: Itatiaia/ Edusp, 1980.

MACHADO, André R.A... [et al.]. Cronologia de História do Brasil Monárquico (1808-1889). São Paulo: Humanitas / FFLCH / USP, 2000.

SALGADO, Graça. Fiscais e Meirinhos. A Administração no Brasil Colonial. Rio de Janeiro/Brasília: Nova Fronteira/INL, 1985.

SALVADOR, José Gonçalves. A Capitania do Espírito Santo e seus engenhos de açúcar (1535-1700) – a presença dos cristãos-novos. Vitória: UFES/DEC,
1994.

VELLINHO, Moysés. Capitania d´El Rei. Aspectos polêmicos da formação rio-grandense. Porto Alegre: Ed. Globo, 1964.

7
WEHLING, Arno - História administrativa do Brasil : a administração portuguesa no Brasil. de Pombal a D. João (1777 a 1808). Brasília: FUNCEP,1986
2.2 – A administração da justiça: tribunais e comarcas

ALMEIDA, Cândido Mendes de. Atlas do Império do Brazil: comprehendendo as respectivas divisões administrativas, ecclesiasticas, eleitoraes e
judiciarias.Rio de Janeiro: Lithographia do Instituto Philomathico, 1868.

BERNARDES, Denis Antonio de Mendonça. “Pernambuco e sua. área de influência: um território em transfor-. mação (1780-1824)” In: JANCSÓ, István
(org.) – Independência do Brasil: História e Historiografia. São Paulo, Fapesp / Hucitec, 2005.

Coleção das Leis do Império (1808 a 1834) – digitalização completa disponível em http://www.camara.gov.br (legislação)

Evolução territorial e administrativa do estado da Bahia: um breve histórico. Salvador: SEI, 2001.

FLEIUSS, Max. História Administrativa do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1923.

GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. As bases institucionais da construção da unidade. Administração e governabilidade no período joanino (1808-1821). Texto
apresentado no Seminário Internacional Independência do Brasil: História e Historiografia.

MACHADO, André R.A... [et al.]. Cronologia de História do Brasil Monárquico (1808-1889). São Paulo: Humanitas / FFLCH / USP, 2000.

Portal do Poder Judiciário do Espírito Santo - www.tj.es.gov.br

Relatórios dos presidentes de província – mapas estatísticos relativos a divisões administrativas e crimes ocorridos nas diferentes comarcas (1835 a 1850).
Brazilian Government Document Digitization Project. Center for Research Libraries (CRL). http://www.crl.edu/ .

WEHLING, Arno - História administrativa do Brasil : a administração portuguesa no Brasil. de Pombal a D. João (1777 a 1808). Brasília: FUNCEP,1986

2.3 – Os municípios

ALMEIDA, Cândido Mendes de. Atlas do Império do Brazil: comprehendendo as respectivas divisões administrativas, ecclesiasticas, eleitoraes e judiciarias.
Rio de Janeiro: Lithographia do Instituto Philomathico, 1868.

BAENA, Antonio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Pará: Typographia de Santos &Menor, 1839.

Evolução territorial e administrativa do estado da Bahia: um breve histórico. Salvador: SEI, 2001.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE, 1958.

“Municípios de Portugal” in Wikipedia – A enciclopédia livre. www.wikipedia.org .


8
2.4 – A administração eclesiástica: arcebispados, bispados e prelazias.

CHENEY, David M. - Site Catholic Hierarchy- http://www.catholic-hierarchy.org

HAUCK, J. et al. História da Igreja no Brasil: segunda época. Petrópolis: Vozes, 1980

SALGADO, Graça (org.). Fiscais e Meirinhos: a administração no Brasil colonial. Rio de. Janeiro: Nova Fronteira, 1985

3 – Economia

3.1 - Os portos do Brasil e o mercado mundial

ARRUDA, José Jobson de A. O Brasil no Comércio Colonial (1796-1808) – contribuição ao Estudo Quantitativo da economia colonial. Tese (doutoramento)
– Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1972

MARCONDES, Renato Leite. Desigualdades regionais brasileiras: Comércio marítimo e posse de cativos na década de 1870. Tese de Livre Docência.
Departamento de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, 2005.

3.2 – Os principais produtos de exportação

ARRUDA, José Jobson de A. O Brasil no Comércio Colonial (1796-1808) – contribuição ao Estudo Quantitativo da economia colonial. Tese (doutoramento)
– Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1972

PINTO, Virgílio Noya. "Balanço das transformações econômicas no século XIX", In: Carlos Guilherme Mota (org.), Brasil em Perspectiva, 6a. ed., São Paulo,
Difel,1975.

SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do ouro. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Graal, 2004.

3.3 – Finanças do Estado

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do Brasil: séries econômicas, demográficas e sociais de 1550 a 1988. 2. ed. rev.
atual. do v. 3 de Séries estatísticas retrospectivas. Rio de Janeiro: IBGE, 1990.

9
1
População e Escravidão

10
Fontes: BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. População e Nação no Brasil do
1.1 – Estimativas de população total Século XIX. Tese de Doutorado. FFLCH – Departamento de História. São
Paulo, 1998. Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses. dir.
Luís de Albuquerque, 2 vols., Lisboa, Círculo de. Leitores / Caminho,
1994. (verbete demografia) GODINHO, Vitorino Magalhães. A Estrutura
Estimativa de População: América da Antiga Sociedade Portuguesa . Lisboa, Arcádia (col. Biblioteca
Portuguesa e Reino Arcádia de Bolso, nº 139), 1971. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia
Tabela e Estatística. Estatísticas históricas do Brasil: séries econômicas,
N = 1000
1.1.1 demográficas e sociais de 1550 a 1988. 2. ed. rev. atual. do v. 3 de
América Portuguesa Reino
Séries estatísticas retrospectivas. Rio de Janeiro: IBGE, 1990.
N I N I
MARCILIO, Maria Luiza. . Crescimento demografico e evolução agraria
C.1600 59 2000 paulista-1700-1836. 1. ed. São Paulo: EDUSP- HUCITEC, 2000. v. 1.
C.1700 237 2100 MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Bahia Século XIX. Uma província no
Império. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,. 1992. SILVA, Joaquim Norberto
C.1800 2798 3000 de Souza e. Investigações sobre os recenseamentos da população geral.
C. 1822 3179 3000 do Império. São Paulo: IPE/USP, 1986 (ed. fac-similar, 1870) UHLE, Ana
Rita et al. Brasil Pré-Censitário. Números sobre a escala dos homens no
povoamento. São Paulo, 1998. Relatório de Iniciação Científica,
Departamento de História, FFLCH-USP.

População estimada das partes da América Portuguesa (1600-1850)


Tabela 1.1.2
n=1000
C.1600 C.1700 C.1800 C. 1822 C. 1850
Região convergindo para:
N %T I N %T I N %T I N %T I N %T I
Belém 0,3 0,5 12 5,1 95 4,3 157 4,9 209 3,8
São Luís 0,5 0,9 2 0,8 122 5,6 233 7,3 400 7,2

Recife / Olinda 19 32,3 99 41,8 697 31,7 801 25,2 1540 27,6

Salvador 29 49,3 85 35,9 369 16,8 519 16,3 1169 21,0


Rio de Janeiro 4 6,8 4 1,7 183 8,3 420 13,2 439 7,9
Minas Gerais 0,0 20 8,4 431 19,6 563 17,7 909 16,3
Goiás 0,0 0,0 78 3,5 87 2,7 151 2,7
São Paulo 6 10,2 15 6,3 170 7,7 244 7,7 469 8,4
Rio Grande do Sul 0,0 0,0 53 2,4 155 4,9 287 5,1
Total 58,8 100 237 100 2198 100 3179 100 5573 100

11
Estimativas de população total, por capitania / província (c. 1750 – c. 1850) - Por
Tabela 1.1.3 1000 habitantes
c.1750 c.1775 c.1800 c.1825 c.1850
Capitania / Província* N %T I N %T I N %T I N %T I N %T I
Grão Pará 34 2,8 55 3,5 80 3,5 124 3,7 179 3,2
Rio Negro / Amazonas 5 0,4 12 0,8 15 0,7 33 1,0 30 0,5
Maranhão 45 3,7 47 3,0 100 4,4 152 4,5 250 4,5
Piauí 12 1,0 26 1,7 52 2,3 70 2,1 150 2,7
Pernambuco 230 18,9 245 15,7 275 12,1 371 11,0 620 11,1
Rio Grande do Norte 23 1,9 23 1,5 49 2,2 71 2,1 149 2,7
Paraíba 30 2,5 52 3,3 56 2,5 96 2,8 213 3,8
Alagoas 0 0,0 0 0,0 116 5,1 130 3,8 208 3,7
Ceará 17 1,4 34 2,2 151 6,7 200 5,9 350 6,3
Bahia 250 20,5 270 17,4 347 15,3 494 14,6 900 16,1
Espírito Santo 2 0,2 16 1,0 24 1,1 25 0,7 49 0,9
Sergipe 17 1,4 16 1,0 56 2,5 115 3,4 220 3,9
Rio de Janeiro 50 4,1 216 13,9 183 8,1 393 11,6 439 7,9
Minas Gerais 363 29,8 320 20,6 432 19,1 622 18,4 909 16,3
Goiás 35 2,9 59 3,8 51 2,3 59 1,7 119 2,1
Mato Grosso 21 1,7 16 1,0 28 1,2 28 0,8 32 0,6
São Paulo 79 6,5 122 7,8 170 7,5 244 7,2 469 8,4
Santa Catarina 4 0,3 9 0,6 21 0,9 45 1,3 86 1,5
Rio Grande do Sul 0 0,0 18 1,2 60 2,6 110 3,3 201 3,6
Total 1217 100,0 1556 100,0 2266 100,0 3382 100,0 5573 100,0
Fontes: ALDEN, Dauril. "The Population of Brazil in the Late Eighteenth Century: A Preliminary Survey," Hispanic
American Historical Review, 43, 1963, 173-205. BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. População e Nação no Brasil do Século XIX.
Tese de Doutorado. FFLCH – Departamento de História. São Paulo, 1998. Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses.
dir. Luís de Albuquerque, 2 vols., Lisboa, Círculo de. Leitores / Caminho, 1994. (verbete demografia) GODINHO, Vitorino
Magalhães. A Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa . Lisboa, Arcádia (col. Biblioteca Arcádia de Bolso, nº 139), 1971. IBGE -
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do Brasil: séries econômicas, demográficas e sociais de 1550 a
1988. 2. ed. rev. atual. do v. 3 de Séries estatísticas retrospectivas. Rio de Janeiro: IBGE, 1990. MARCILIO, Maria Luiza. .
Crescimento demografico e evolução agraria paulista-1700-1836. 1. ed. São Paulo: EDUSP- HUCITEC, 2000. v. 1. MATTOSO,
Kátia M. de Queirós. Bahia Século XIX. Uma província no Império. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,. 1992. SILVA, Joaquim Norberto
de Souza e. Investigações sobre os recenseamentos da população geral. do Império. São Paulo: IPE/USP, 1986 (ed. fac-similar, 12
1870) UHLE, Ana Rita et al. Brasil Pré-Censitário. Números sobre a escala dos homens no povoamento. São Paulo, 1998.
Relatório de Iniciação Científica, Departamento de História, FFLCH-USP.
Tabela 1.1.4 População Estimada (1750-1850) - por 1000 habitantes
Região articulada c.1750 c.1775 c.1800 c.1825 c.1850 1872
a partir de: N %T I N %T I N %T I N %T I N %T I N %T I
Belém 39 3,8 67 4,3 95 4,3 157 4,9 209 3,8 333 3,3
São Luís 13 1,3 74 4,8 122 5,6 233 7,3 400 7,2 563 5,5
Recife 160 15,5 354 22,7 697 31,7 801 25,2 1540 27,6 2986 29,3
Salvador 270 26,1 302 19,4 369 16,8 519 16,3 1169 21,0 1638 16,1
Rio de Janeiro 50 4,8 216 13,9 183 8,3 420 13,2 439 7,9 783 7,7
Minas Gerais 363 35,1 320 20,6 431 19,6 563 17,7 909 16,3 2103 20,6
Goiás 56 5,4 75 4,8 78 3,5 87 2,7 151 2,7 221 2,2
São Paulo 79 7,6 122 7,8 170 7,7 244 7,7 469 8,4 964 9,5
Rio Grande do Sul 4 0,4 27 1,7 53 2,4 155 4,9 287 5,1 595 5,8
Total 1034 100,0 1557 100,0 2198 100,0 3179 100,0 5573 100,0 10186 100,0

Fontes: ALDEN, Dauril. "The Population of Brazil in the Late Eighteenth Century: A Preliminary Survey," Hispanic American Historical
Review, 43, 1963, 173-205. BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. População e Nação no Brasil do Século XIX. Tese de Doutorado. FFLCH –
Departamento de História. São Paulo, 1998. Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses. dir. Luís de Albuquerque, 2 vols., Lisboa,
Círculo de. Leitores / Caminho, 1994. (verbete demografia) GODINHO, Vitorino Magalhães. A Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa .
Lisboa, Arcádia (col. Biblioteca Arcádia de Bolso, nº 139), 1971. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do
Brasil: séries econômicas, demográficas e sociais de 1550 a 1988. 2. ed. rev. atual. do v. 3 de Séries estatísticas retrospectivas. Rio de Janeiro:
IBGE, 1990. MARCILIO, Maria Luiza. . Crescimento demografico e evolução agraria paulista-1700-1836. 1. ed. São Paulo: EDUSP- HUCITEC,
2000. v. 1. MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Bahia Século XIX. Uma província no Império. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,. 1992. SILVA,
Joaquim Norberto de Souza e. Investigações sobre os recenseamentos da população geral. do Império. São Paulo: IPE/USP, 1986 (ed. fac-
similar, 1870) UHLE, Ana Rita et al. Brasil Pré-Censitário. Números sobre a escala dos homens no povoamento. São Paulo, 1998. Relatório de
Iniciação Científica, Departamento de História, FFLCH-USP.

13
Estimativa de população total - por capitania / província (1770-1872) - Por 1000 habitantes
Tabela 1.1.5
c. 1770 c. 1780 c. 1790 c. 1800 c. 1810 c. 1820 c. 1830 c. 1840 c. 1850 c. 1860 1872
Capitania / Província N I N I N I N I N I N I N I N I N I N I N I
Pará 55 58 58 80 99 124 130 160 180 250 275
Amazonas 30 46 58
Maranhão 45 47 79 100 120 165 183 217 250 385 360
Piauí 19 26 43 52 50 61 118 120 150 152 202
Pernambuco 245 230 230 275 275 371 450 620 620 841 841
Alagoas 166 130 130 207 208 250 348
Rio Grande do Norte 23 24 49 49 50 71 81 81 149 190 234
Paraíba 52 52 50 56 95 96 96 228 213 300 376
Ceará 34 61 61 126 131 200 200 208 350 500 722
Sergipe 16 54 54 56 74 115 141 167 220 200 176
Bahia 222 277 347 347 411 494 560 650 900 1200 1380
Espírito Santo 16 16 16 24 24 25 28 33 51 61 82
Rio de Janeiro 216 216 177 183 393 393 432 432 556 439 783
Minas Gerais 400 363 398 432 480 622 625 730 1000 1375 2102
Goiás 59 59 59 51 50 59 117 117 119 135 160
Mato Grosso 14 19 23 28 25 28 27 55 55 38 60
São Paulo 101 125 131 170 200 239 307 360 469 677 837
Paraná 56 88 127
Santa Catarina 9 21 24 21 32 45 50 66 86 115 160
Rio Grande do Sul 18 18 32 60 71 110 142 149 201 309 435
Total 1544 1666 1831 2110 2746 3348 3817 4600 5863 7551 9718

Fontes: ALDEN, Dauril. "The Population of Brazil in the Late Eighteenth Century: A Preliminary Survey," Hispanic American Historical
Review, 43, 1963, 173-205. BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. População e Nação no Brasil do Século XIX. Tese de Doutorado. FFLCH –
Departamento de História. São Paulo, 1998. Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses. dir. Luís de Albuquerque, 2 vols., Lisboa,
Círculo de. Leitores / Caminho, 1994. (verbete demografia) GODINHO, Vitorino Magalhães. A Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa .
Lisboa, Arcádia (col. Biblioteca Arcádia de Bolso, nº 139), 1971. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do
Brasil: séries econômicas, demográficas e sociais de 1550 a 1988. 2. ed. rev. atual. do v. 3 de Séries estatísticas retrospectivas. Rio de Janeiro:
IBGE, 1990. MARCILIO, Maria Luiza. . Crescimento demografico e evolução agraria paulista-1700-1836. 1. ed. São Paulo: EDUSP- HUCITEC,
2000. v. 1. MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Bahia Século XIX. Uma província no Império. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,. 1992. SILVA,
Joaquim Norberto de Souza e. Investigações sobre os recenseamentos da população geral. do Império. São Paulo: IPE/USP, 1986 (ed. fac-
similar, 1870) UHLE, Ana Rita et al. Brasil Pré-Censitário. Números sobre a escala dos homens no povoamento. São Paulo, 1998. Relatório de
Iniciação Científica, Departamento de História, FFLCH-USP.

14
Tabela 1.1.6 População Estimada (1770-1872) - por 1000 habitantes
c. 1770 c. 1780 c. 1790 c. 1800 c. 1810 c. 1820 c. 1830 c. 1840 c. 1850 c. 1860 1872
Região articulada
a partir de: N I N I N I N I N I N I N I N I N I N I N I

Belém 55 58 58 80 99 124 130 160 210 296 333

São Luís 64 73 122 152 170 226 304 337 400 537 562

Recife 354 367 390 506 717 868 957 1344 1540 2081 2521

Salvador 254 347 417 427 509 634 729 850 1171 1461 1638

Rio de Janeiro 216 216 177 183 393 393 432 432 556 439 783

Minas Gerais 400 363 398 432 480 622 625 730 1000 1375 2102

Goiás 73 78 82 79 75 87 144 174 176 173 220

São Paulo 101 125 131 170 200 239 307 360 525 765 964

Rio Grande do Sul 27 39 56 81 103 155 192 215 287 424 595

Total 1544 1666 1831 2110 2746 3348 3820 4602 5865 7551 9718

Fontes: ALDEN, Dauril. "The Population of Brazil in the Late Eighteenth Century: A Preliminary Survey," Hispanic American Historical
Review, 43, 1963, 173-205. BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. População e Nação no Brasil do Século XIX. Tese de Doutorado. FFLCH –
Departamento de História. São Paulo, 1998. Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses. dir. Luís de Albuquerque, 2 vols., Lisboa,
Círculo de. Leitores / Caminho, 1994. (verbete demografia) GODINHO, Vitorino Magalhães. A Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa .
Lisboa, Arcádia (col. Biblioteca Arcádia de Bolso, nº 139), 1971. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do
Brasil: séries econômicas, demográficas e sociais de 1550 a 1988. 2. ed. rev. atual. do v. 3 de Séries estatísticas retrospectivas. Rio de Janeiro:
IBGE, 1990. MARCILIO, Maria Luiza. . Crescimento demografico e evolução agraria paulista-1700-1836. 1. ed. São Paulo: EDUSP- HUCITEC,
2000. v. 1. MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Bahia Século XIX. Uma província no Império. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,. 1992. SILVA,
Joaquim Norberto de Souza e. Investigações sobre os recenseamentos da população geral. do Império. São Paulo: IPE/USP, 1986 (ed. fac-
similar, 1870) UHLE, Ana Rita et al. Brasil Pré-Censitário. Números sobre a escala dos homens no povoamento. São Paulo, 1998. Relatório de
Iniciação Científica, Departamento de História, FFLCH-USP.

15
1.2 – Escravidão e Tráfico
População livre e escrava, por região (c.1820)
Tabela 1.2.1
por 1000 individuos
Região articulada a partir de: População Total População livre Escravos % Escravos

Rio de Janeiro 333 159 174 52,3


São Luís 237 134 103 43,5
Goiás 101 60 41 40,6
Minas Gerais 515 344 171 33,2
São Paulo 238 160 78 32,8
Salvador 622 435 187 30,1
Belém 143 104 39 27,3
Rio Grande do Sul 136 99 37 27,2
Recife 852 630 222 26,1

Fonte: UHLE, Ana Rita et al. Brasil Pré-Censitário. Números sobre a escala dos homens no povoamento. São Paulo, 1998.
Relatório de Iniciação Científica, Departamento de História, FFLCH-USP.

16
1.2.2 - População
1808 1818 1823 1854 1872
livre e escrava
estimada (1808-1872) livres escravos total livres escravos total livres escravos total livres escravos total livres escravos total

Corte 26954 24831 51785 64255 55076 119331 59546 49224 108770 103294 48482 151776 225943 98798 324741
Rio de Janeiro 84534 98760 183294 299685 90984 390669 241553 101325 342878 524206 524018 1048224 490579 292637 783216
Minas Gerais 235041 114959 350000 463342 168543 631885 425000 215000 640000 966419 333581 1300000 1669419 371362 2040781
São Paulo 130813 42412 173225 160656 77667 238323 231892 15221 247113 379379 120621 500000 681162 156602 837764
Paraná 22215 4967 27182 49751 10191 59942 27108 5779 32887 63489 8911 72400 107075 10560 117635
Santa Catarina 29774 8913 38687 34859 9172 44031 47500 2500 50000 88368 16632 105000 144818 15444 160262
Rio Grande do Sul 60689 26478 87167 63927 28253 92180 142500 7500 150000 150802 61148 211950 367102 67791 434893
Espírito Santo 44950 25269 70219 52573 20272 72845 60000 60000 120000 38479 12821 51300 58241 22659 80900
Bahia 228388 107573 335961 330649 147263 477912 434464 237458 671922 904615 195385 1100000 1212590 168231 1380821
Sergipe 61235 13826 75061 88783 26213 114996 88000 32000 120000 145312 38288 183600 154027 22623 176650
Alagoas 90438 25562 116000 42879 69094 111973 90000 40000 130000 170175 34025 204200 312268 35741 348009
Pernambuco 173035 71242 244277 270832 97633 368465 330000 150000 480000 780422 169578 950000 752390 88928 841318
Paraíba 74776 20406 95182 79725 16723 96448 102407 20000 122407 187767 21533 209300 354690 21516 376206
Rio Grande do Norte 41719 8281 50000 61812 9109 70921 56677 14376 71053 160926 29074 190000 220959 13010 233969
Ceará 135062 24938 160000 145731 55439 201170 180000 20000 200000 355531 29769 385300 691778 31913 723691
Piauí 47884 22116 70000 48821 12405 61226 80000 10000 90000 122047 28353 150400 178426 23776 202202
Maranhão 68082 51918 120000 66668 133332 200000 67704 97132 164836 262177 97823 360000 284038 74941 358979
Pará 54792 22972 77764 90901 33000 123901 79814 28279 108093 173750 33650 207400 247779 27463 275242
Amazonas 10836 7400 18236 13310 6040 19350 14625 5282 19907 41411 1189 42600 56631 979 57610
Mato Grosso 14095 10905 25000 23216 14180 37396 24000 6000 30000 67934 17066 85000 53790 6667 60457
Goiás 35181 20241 55422 36368 26800 63168 37000 24000 61000 161809 18191 180000 149843 10652 160495
Brasil 1670493 753969 2424462 2488743 1107389 3596132 2819790 1141076 3960866 5848312 1840138 7688450 8413548 1562293 9975841

Fonte: BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. População e Nação no Brasil do Século XIX. Tese de Doutorado. FFLCH – Departamento de História. São Paulo, 1998.

17
Gráfico 1.2.3: Desembarque estimado de africanos no Brasil (1701-1855)
Por 1000 indivíduos

500

450 431

400 378
334
350 328

300
234 241
250
185
200 166 169 165
154 161
139 146 141
150

100

50
6
0
1701-1710

1711-1720

1721-1730

1731-1740

1741-1750

1751-1760

1761-1770

1771-1780

1781-1790

1791-1800

1801-1810

1811-1820

1821-1830

1831-1840

1841-1850

1851-1855
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do Brasil: séries econômicas,
demográficas e sociais de 1550 a 1988. 2. ed. rev. atual. do v. 3 de Séries estatísticas retrospectivas. Rio de
Janeiro: IBGE, 1990. I

18
Desembarque estimado de africanos (1781-1855) - Por 1000 indivíduos
Tabela 1.2.4
1781 a 1791 a 1801 a 1811 a 1821 a 1831 a 1841 a depois de
1790 1800 1810 1820 1830 1840 1850 1850

Local de
N I N I N I N I N I N I N I N I
desembarque

Sul da Bahia 80 93 108 174 296 261 300 3


Bahia 20 70 75 71 72 32 66 2
Norte da Bahia 61 70 58 83 64 41 13 1

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do Brasil: séries econômicas, demográficas e
sociais de 1550 a 1988. 2. ed. rev. atual. do v. 3 de Séries estatísticas retrospectivas. Rio de Janeiro: IBGE, 1990.

Gráfico 1.2.4.1: Desembarque estimado de africanos (1781 - 1855)


Por 1000 indivíduos

350 Sul da Bahia


300 Bahia
250 Norte da Bahia

200
150
100
50

0
1781 a

1791 a

1801 a

1811 a

1821 a

1831 a

1841 a

depois de
1790

1800

1810

1820

1830

1840

1850

1850
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas históricas do Brasil: séries econômicas, demográficas e
sociais de 1550 a 1988. 2. ed. rev. atual. do v. 3 de Séries estatísticas retrospectivas. Rio de Janeiro: IBGE, 1990.
19
Gráfico 1.2.4.2: Desembarque estimado de africanos (1781 - 1855)
Por 1000 indivíduos
Fonte: IBGE - Instituto
Norte da Bahia
500 Brasileiro de Geografia e
Bahia
450 Estatística. Estatísticas
Sul da Bahia
400 históricas do Brasil: séries
350 econômicas, demográficas
300 e sociais de 1550 a 1988.
250 2. ed. rev. atual. do v. 3 de
200
Séries estatísticas
150
retrospectivas. Rio de
100
50
Janeiro: IBGE, 1990.
0

1781 a

1791 a

1801 a

1811 a

1821 a

1831 a

1841 a

depois de
1790

1800

1810

1820

1830

1840

1850

1850
Gráfico 1.2.4.3: Participação das regiões no tráfico (1781-1855) Norte da Bahia
Por 1000 indivíduos Bahia Fonte: IBGE - Instituto
Sul da Bahia Brasileiro de Geografia e
Estatística. Estatísticas
100% 13
64 41 1
históricas do Brasil: séries
90% 58 83 66
70 32 econômicas, demográficas
80% 61
72 e sociais de 1550 a 1988.
70%
71 2 2. ed. rev. atual. do v. 3 de
60% 75
20 70 Séries estatísticas
50%
retrospectivas. Rio de
40% 261 300
296 Janeiro: IBGE, 1990.
30% 174
80 108 3
20% 93
10%
0%
1781 a

1791 a

1801 a

1811 a

1821 a

1831 a

1841 a

depois de
1790

1800

1810

1820

1830

1840

1850

1850
20
Tabela 1.2.5 - Desembarque estimado
de africanos no porto do Rio de
Janeiro, por ano (1790-1830) Gráfico 1.2.5.1 - Desembarque estimado de africanos no porto do Rio de
Janeiro, por ano (1790-1830)
Ano Escravos Ano Escravos
60000
1790 8320 1811 23230

1791 9910 1812 18330


50000
1792 11890 1813 18330

1793 13870 1814 15370


40000
1794 8820 1815 13350

1795 10640 1816 19010

1796 9876 1817 18200 30000

1797 9267 1818 25080

1798 6780 1819 21030 20000


1799 8857 1820 20220

1800 10368 1821 21100 10000


1801 10011 1822 20900

1802 11343 1823 19500


0
1803 9722 1824 25060
1790
1791
1792
1793
1794
1795
1796
1797
1798
1799
1800
1801
1802
1803
1804
1805
1806
1807
1808
1809
1810
1811
1812
1813
1814
1815
1816
1817
1818
1819
1820
1821
1822
1823
1824
1825
1826
1827
1828
1829
1830
1804 9075 1825 26180

1805 9921 1826 35420


Fonte: Manolo Garcia FLORENTINO. Em Costas Negras: uma história do tráfico atlântico de escravos
1806 7011 1827 28750 entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, 1995.
1807 9689 1828 45670

1808 9602 1829 47630

1809 13171 1830 28530

1810 18677

Fonte: Manolo Garcia FLORENTINO. Em Costas


Negras: uma história do tráfico atlântico de
escravos entre a África e o Rio de Janeiro
(séculos XVIII e XIX). Rio de Janeiro,
Arquivo Nacional, 1995. 21
2
Divisões Administrativas
2.1 – Enquadramento geral: capitanias e províncias

Fontes dos quadros 2.1.1 a 2.1.6

ALMEIDA, Cândido Mendes de. Atlas do Império do Brazil: comprehendendo as respectivas divisões administrativas, ecclesiasticas, eleitoraes e judiciarias.
Rio de Janeiro: Lithographia do Instituto Philomathico, 1868.
BRUNO, Ernani Silva. História do Brasil. Geral e Regional. 7 vols. São Paulo: Ed. Cultrix, 1966.
CALIXTO, Benedicto. Capitanias Paulistas. São Paulo: Casas Duprat e Mavença, 1927.
CALMON, Pedro. História do Brasil. Vol. I. Rio de Janeiro: Livraria José Olympo, 1959.
CARVALHO Jr., Almir Diniz de. Índios Cristãos: a conversão dos gentios na Amazônia portuguesa, 1653-1769. Tese de Doutorado em História Social,
Unicamp, 2005
DEUS, Frei Gaspar Madre de. Memórias para a história da capitania de São Vicente. 3a ed. SP/RJ: Weiszflog irmãos, 1920.
Evolução territorial e administrativa do estado da Bahia: um breve histórico. Salvador: SEI, 2001.
FLEIUSS, Max. História Administrativa do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1923.
GAMA, José Bernardo Fernandes. Memórias Históricas da Província de Pernambuco. Vol. I, 2 Tomos. Recife: Arquivo Público Estadual, 1977.
GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. As bases institucionais da construção da unidade. Administração e governabilidade no período joanino (1808-1821). Texto
apresentado no Seminário Internacional Independência do Brasil: História e Historiografia.
JANCSÓ, István (orient.). Cronologia do Brasil Colonial. São Paulo: FFLCH-USP, 1994.
LEME, Pedro Taques de Almeida Paes. Notícias das Minas de São Paulo e dos sertões da mesma capitania. BH/SP: Itatiaia/ Edusp, 1980.
MACHADO, André R.A... [et al.]. Cronologia de História do Brasil Monárquico (1808-1889). São Paulo: Humanitas / FFLCH / USP, 2000.
SALGADO, Graça. Fiscais e Meirinhos. A Administração no Brasil Colonial. Rio de Janeiro/Brasília: Nova Fronteira/INL, 1985.
SALVADOR, José Gonçalves. A Capitania do Espírito Santo e seus engenhos de açúcar (1535-1700) – a presença dos cristãos-novos. Vitória: UFES/DEC,
1994.
VELLINHO, Moysés. Capitania d´El Rei. Aspectos polêmicos da formação rio-grandense. Porto Alegre: Ed. Globo, 1964. 22
WEHLING, Arno - História administrativa do Brasil : a administração portuguesa no Brasil. de Pombal a D. João (1777 a 1808). Brasília: FUNCEP,1986
1534 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1822 1853
2.1.1 - Quadro geral das divisões
Governo Geral Governo Geral Estado do Grão- Estado do Grão- Estado do Grão- Vice-Reino
administrativas: capitanias /
(Bahia) Pará e Maranhão Pará e Maranhão Pará e Maranhão províncias (1534 – 1853) [p. 23]
Grão-Pará Grão-Pará
Maranhão (1)
(com cinco (com cinco Rio Negro
Maranhão Capitanias Capitanias Reino do Brasil Quadros
Maranhão (2) subordinadas) subordinadas) Grão-Pará ( ver quadro 2.1.6 ) Detalhados:
Maranhão Maranhão Quadro 2.1.2
Grão-Pará Grão-Pará
(com sete (com seis Maranhão
Capitanias Amazonas
Capitanias
Subordinadas) subordinadas) Piauí
Pará

Ceará Ceará Maranhão Maranhão


Estado do Brasil Estado do Brasil
Piauí Piauí
Ceará
Estado do Brasil
Quadro 2.1.3
Rio Grande R.G. do Norte
Ceará Ceará
Paraíba
R.G. do Norte R.G. do Norte
Itamaracá Itamaracá Itamaracá
Paraíba Paraíba
Pernambuco Pernambuco Pernambuco
Pernambuco Pernambuco
Sergipe
Alagoas Alagoas
Itaparica Itaparica

Paraguaçu Paraguaçu Quadro 2.1.4


Bahia Bahia Bahia Sergipe Sergipe

Ilhéus Ilhéus Bahia Bahia Bahia

Porto Seguro Porto Seguro Espírito Santo Espírito Santo


Espírito Santo
Espírito Santo
Paraíba do Sul Paraíba do Sul Quadro 2.1.5
Ilha de Ascensão São Tomé
Campos Campos Rio de Janeiro
Governo do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro São Paulo

São Tomé São Tomé Itanhaém Itanhaém São Paulo São Paulo Paraná

S. Vicente (1) Rio de Janeiro São Paulo Santa Catarina Santa Catarina
Santo Amaro Santo Amaro
Santa Catarina Santa Catarina R. G. do Sul R. G. do Sul

Santo Amaro Santo Amaro Minas Gerais Minas Gerais Minas Gerais
São Paulo
S. Vicente (2) São Vicente Goiás Goiás 23
Goiás
São Vicente
Santana Santana Mato Grosso Mato Grosso Mato Grosso
1534 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1822 1853

2.1.2 - Legenda: Capitanias Estado do Grão- Estado do Grão- Estado do Grão- Vice-Reino Reino do Brasil Províncias
Privadas Pará e Maranhão Pará e Maranhão Pará e Maranhão do Império
1755 – Criação da
Capitanias Capitania de São 1824 – O Pará
Capitania Geral 1615-16 – Criação da 1673 - Transferência
da Coroa José do Rio Negro, é incorporado
capitania do Grão- da capital do Estado
subordinada a ao Império. A
Pará e fundação de do Maranhão e Pará, 1808 – A sede Província do
Cap. subordinada Províncias Belém de São Luís para Belém.
da capitania do Rio Negro
1621 - Criação do Belém Rio Negro é torna-se uma
Estado do Maranhão e 1757 – A Vila de
transferida para comarca.
Pará Barcelos é escolhida
Governo Geral Governo Geral o Lugar da
para ser sede da Amazonas
Barra (Manaus
(Bahia) Capitania do Rio
Grão-Pará (1615) em 1833)
Negro.
1850 –
Capitanias Subordinadas: Criação da
Rio Negro Rio Negro Província do
c. 1535 – Criação Gurupá (1628 a 1720)
Amazonas.
de quinze
Cametá (1633 a 1637) Pará
capitanias Grão-Pará Grão-Pará Grão-Pará
hereditárias, dentre Joanes (1665 a 1754)
as quais duas
denominadas Cabo do Norte (1637 a 1642) 1772 - São
Maranhão. Desvinculados do
Xingu (1681)
território do Estado
Maranhão (1) do Grão Pará os
revertida à territórios do
Maranhão
Coroa em 1540 Maranhão Maranhão e Piauí.
Novamente
Doada em 1560,
Capitanias Subordinadas:
Maranhão (2) revertida
revertida à à Coroa em 1570 Itapecuru (data?)
Maranhão Maranhão Maranhão Maranhão
Coroa em 1540
Icatu (data?)

Mearim (data?) Piauí


Piauí Piauí Piauí
Tapuitapera (1624 a 1730)

Caeté (1628 a 1720) 1814 – A


1774 – Extinção Capitania do
c. 1720 - Criação do Estado do
Vigia (data?) da capitania do Piauí torna-se
Maranhão autônoma.
Piauí, subordinada A América
ao Maranhão. portuguesa
Ceará
( ver quadro 2 c ) volta a ter um
único governo.

1620 a 1665 - Criação das capitanias de


1821– Com a
Gurupá, Cametá, Joanes, Cabo do Norte,
Revolução
Xingu, Itapecuru, Icatu, Mearim,
Constitucionalista,
Tapuitapera, Caeté e Vigia
No século XVIII, estas foram incorporadas
as capitanias 24
tornam-se
às Capitanias do Grão-Pará e do Maranhão.
províncias
24
1534 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1822 1853
2.1.3 - Legenda: Capitanias Estado do Grão- Estado do Brasil Estado do Brasil Vice-Reino Reino do Brasil Províncias
Privadas Pará e Maranhão do Império
Capitanias 1613 – Criação da
Capitania Geral
da Coroa Capitania do Ceará,
subordinada ao
Estado do
Cap. subordinada Sem informação Maranhão.

Ceará 1656 – A Capitania


Províncias do Ceará passa a
ser subordinada a
Pernambuco..
Governo Geral Governo Geral Estado do Brasil Ceará Ceará
Ceará Ceará Ceará
(Bahia)

1818 – A capitania
Ceará Ceará Rio Grande do
Revertida à Coroa Norte torna-se
em 1556 autônoma

R.G. do Norte R.G. do Norte


Rio Grande R.G. do Norte R.G. do Norte R.G. do Norte R.G. do Norte R.G. do Norte
Revertida à
1701 – A Capitania
Coroa 1598 – Criação da do Rio Grande do
em 1540 Capitania do Rio Norte passa a ser
Grande do Norte, subordinada a Paraíba Paraíba
subordinada à Bahia. Pernambuco.. Paraíba

Paraíba Paraíba Paraíba Paraíba


Itamaracá
1579 – Criação da
Capitania da Paraíba Pernambuco Pernambuco

Itamaracá Itamaracá Itamaracá Itamaracá


1817 – Criação da
Pernambuco capitania das
1630-1654 – Domínio holandês em Alagoas, até então
Pernambuco e região comarca de
Pernambuco
Pernambuco Pernambuco Pernambuco Pernambuco Pernambuco
1799 – As capitanias
Revertida à do Ceará e da Alagoas Alagoas
1743 – A Capitania
c. 1535 – Criação Coroa em Paraíba tornam-se
1554 de Itamaracá é
de quinze autônomas
comprada pela
capitanias Coroa e anexada a
hereditárias, dentre 1821– Com a
Pernambuco
as quais as do Revolução
Ceará, Rio Grande, Constitucionalista,
as capitanias
Itamaracá e
Pernambuco. Fernando tornam-se 25
de Noronha? províncias
25
1534 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1822 1853
2.1.4 - Legenda: Capitanias Estado do Brasil Estado do Brasil Estado do Brasil Vice-Reino Reino do Brasil Províncias
Privadas do Império
Capitania Geral Capitanias
da Coroa

Cap. subordinada Províncias

Governo Geral Governo Geral


(Bahia)
c. 1535 – Criação
de quinze Sergipe Sergipe Sergipe Sergipe Sergipe
capitanias 1820 – A Capitania
hereditárias, dentre c. 1775 – A Coroa de Sergipe foi
1590 – Criação da declarada
as quais as da Incorpora as
Capitania de Sergipe independente da
Bahia, Ilhéus, Porto capitanias de Itapatica
Del Rei, subordinada sujeição à Bahia
Seguro e Espírito e Paraguaçu à Bahia
à Bahia.
Santo.
Itaparica Itaparica Itaparica Itaparica Sergipe Sergipe

Paraguaçu Paraguaçu Paraguaçu Paraguaçu

1556-58 – Criação
Bahia - das Capitanias de Bahia Bahia Bahia
Revertida à Itaparica e
Coroa em Bahia
Paraguaçu
1548

Bahia Bahia Bahia 1759-61 – A Coroa Espírito Santo


compra a capitania Espírito Santo
de Ilhéus e
confisca a de Porto
Seguro,
incorporando-as à
Bahia

Ilhéus Ilhéus Ilhéus Ilhéus Ilhéus

Porto Seguro Porto Seguro Porto Seguro Porto Seguro Porto Seguro
1821– Com a
Revolução
Constitucionalista,
Ilha de Ascensão as capitanias
1718 – A Coroa
(Trindade) tornam-se
compra a Capitania
1539 províncias
do Espírito Santo
26
Espírito Santo Espírito Santo Espírito Santo Espírito Santo Espírito Santo Espírito Santo
26
1534 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1822 1853

2.1.5 - Legenda: Capitanias Estado do Brasil Estado do Brasil Estado do Brasil Vice-Reino Reino do Brasil Províncias
Privadas do Império
Capitania Geral Capitanias
da Coroa

São Tomé Paraíba do Sul Paraíba do Sul 1753 – A Coroa Corte


Cap. subordinada Províncias compra a Capitania 1821– Com a
Campos Campos da Paraíba do Sul Revolução 1834 – Com o
(antiga São Tomé) Constitucionalista, Ato Adicional
1674 – A capitania de
Governo Geral Governo do as capitanias é criado o
São Tomé é
tornam-se Município
Rio de Janeiro novamente doada, em
províncias Neutro
dois lotes.
São Tomé São Tomé
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro

S. Vicente (1) Rio de Janeiro


Itanhaém Itanhaém Itanhaém
1565-67 –
Fundação da 1709 – Criação da
cidade e da Capitania de São
Capitania Real do Paulo e Minas do
Rio de Janeiro Ouro
São Paulo
Santo Amaro Santo Amaro Santo Amaro Santo Amaro São Paulo São Paulo São Paulo
1853 –
1679 – Passam a Criação da
1572 – O Rio de ficar subordinadas 1748-1765 – A capitania de São Paulo Província do
Janeiro torna-se ao Rio de Janeiro é anexada ao Rio de Janeiro Paraná
sede do governo as capitanias do
1738 – Criação da 1807 – Criação da
do Sul da América Sul do Brasil Paraná
Capitania de Santa Capitania de Rio
Portuguesa.
Catarina, subordinada Grande de São
ao Rio de Janeiro (subordinada ao Pedro
S. Vicente (2) São Vicente Rio de Janeiro) Santa Catarina
Santa Catarina Santa Catarina
São Vicente São Paulo Santa Catarina
Santana Santana
1720 – Criação da R. G. do Sul R. G. do Sul
Capitania de Minas
Gerais
Minas Gerais Minas Gerais Minas Gerais Minas Gerais

Goiás Goiás Goiás Goiás

Mato Grosso Mato Grosso Mato Grosso Mato Grosso


27
1748-9 – Criação
das capitanias de
Goiás e Mato Grosso
27
2.1.6 – Quadro de capitanias gerais e subordinadas: 1750, 1800 e 1820.

Coroa Capitanias gerais e subordinadas (1750)

Estado do Grão-Pará
Estado do Brasil
e Maranhão

Minas Mato Rio de


Grão-Pará Maranhão Pernambuco Bahia Goiás
Gerais Grosso Janeiro

Rio Grande Porto Espírito Santa


Ceará Paraíba Sergipe Itaparica Paraguaçu Ilhéus Campos Itanhaém
do Norte Seguro Santo Catarina

Capitanias gerais e subordinadas (1800)


Coroa

Vice-Reino do Brasil

Rio de Minas Mato


Grão-Pará Maranhão Pernambuco Ceará Paraíba Bahia São Paulo Goiás
Janeiro Gerais Grosso

Rio Grande Espírito Santa


Rio Negro Piauí Sergipe
do Norte Santo Catarina

Coroa Capitanias gerais e subordinadas (1820)


Reino do Brasil

Rio Grande Rio Grande Minas Mato Rio de


Grão-Pará Maranhão Piauí Ceará Paraíba Alagoas Pernambuco Bahia Sergipe São Paulo Goiás
do Norte Do Sul Gerais Grosso Janeiro

Espírito Santa
Rio Negro
Santo Catarina
28
2.2 – A administração da justiça: tribunais e comarcas
Fontes da tabela 2.2.1 e dos quadros 2.2.2 a 2.2.4
ALMEIDA, Cândido Mendes de. Atlas do Império do Brazil: comprehendendo as respectivas divisões administrativas, ecclesiasticas, eleitoraes e judiciarias.Rio
de Janeiro: Lithographia do Instituto Philomathico, 1868. BERNARDES, Denis Antonio de Mendonça. “Pernambuco e sua. área de influência: um território em
transfor-. mação (1780-1824)” In: JANCSÓ, István (org.) – Independência do Brasil: História e Historiografia. São Paulo, Fapesp / Hucitec, 2005. Coleção das
Leis do Império (1808 a 1834) – digitalização completa disponível em http://www.camara.gov.br (legislação). Evolução territorial e administrativa do estado da
Bahia: um breve histórico. Salvador: SEI, 2001. FLEIUSS, Max. História Administrativa do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1923. GOUVÊA, Maria de
Fátima Silva. As bases institucionais da construção da unidade. Administração e governabilidade no período joanino (1808-1821). Texto apresentado no
Seminário Internacional Independência do Brasil: História e Historiografia. MACHADO, André R.A... [et al.]. Cronologia de História do Brasil Monárquico (1808-
1889). São Paulo: Humanitas / FFLCH / USP, 2000. Portal do Poder Judiciário do Espírito Santo - www.tj.es.gov.br. Relatórios dos presidentes de província –
mapas estatísticos relativos a divisões administrativas e crimes ocorridos nas diferentes comarcas (1835 a 1850). Brazilian Government Document Digitization
Project. Center for Research Libraries (CRL). http://www.crl.edu/ . WEHLING, Arno - História administrativa do Brasil : a administração portuguesa no Brasil. de
Pombal a D. João (1777 a 1808). Brasília: FUNCEP,1986

Tabela 2.2.1 – Comarcas existentes, por capitania / província (1800-1868)


Capitania / Província 1800 1810 1820 1830 1840 1850 1868

Grão-Pará 1 1 2 6 8
? 6
Rio negro / Amazonas 1 1 1 1 3
Maranhão 1 1 1 ? 8 9 13
Piauí 1 1 1 ? 5 ? 10
Pernambuco 4 ? 11 12 17
2 3
Alagoas 1 ? 5 5 9
Ceará 1 1 2 ? 7 9 15
Rio Grande do Norte 1 ? 2 3 6
1 1
Paraíba 1 ? 3 3 11
Bahia 4 4 4 ? ? 15 24
Sergipe 1 1 1 ? ? 4 8
Espírito Santo 1 1 1 1 3 3 4
Rio de Janeiro 1 1 1 ? 8 8 13
São Paulo 6 19
2 2 3 7
Paraná 1 4
Minas Gerais 4 4 5 ? 13 18 22
Goiás 1 2 2 ? ? ? 10
Mato Grosso 1 1 1 1 2 2 3
Santa Catarina ? 2 2 5
1 1 1
? ? 5 10
Rio Grande do Sul
?
29
Total 24 26 33 ? ? 214
2.2.2 - Tribunais, Comarcas
e Capitanias em 1800 Santa Catarina
Capitania de São Paulo
Cap. de Rio Grande de São Pedro
30

Legenda:
Capitania Comarca Paranaguá
Capitania de São Paulo
São Paulo
Mato Grosso Capitania de Mato Grosso
Goiás Capitania de Goiás
Relação do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Capitania do Rio de Janeiro
Serro do Frio
Rio das Velhas
Capitania de Minas Gerais
Rio das Mortes
Casa da Suplicação Ouro Preto
de Lisboa
Espírito Santo Capitania do Espírito Santo
Sertão de cima
Sertão de baixo
Capitania da Bahia
Relação de Salvador Bahia
Recôncavo
Sergipe Capitania de Sergipe Del Rey
Alagoas
Capitania de Pernambuco
Pernambuco
Capitania da Paraíba
Paraíba Capitania do Rio Grande do Norte
Ceará Grande Capitania do Ceará
Piauí Capitania do Piauí
Maranhão Capitania do Maranhão
Pará Capitania do Grão-Pará
Rio Negro Capitania do Rio Negro
2.2.3 - Tribunais, Comarcas Capitania de Santa Catarina
R. G. do Sul
e Capitanias em 1820 Cap. de Rio Grande de São Pedro
31

31

Legenda:
Itu
Capitania Comarca Curitiba Capitania de São Paulo
São Paulo
Mato Grosso Capitania de Mato Grosso
S. J. das duas barras
Capitania de Goiás
Goiás
Casa da Suplicação
Rio de Janeiro Capitania do Rio de Janeiro
Do Brasil
Paracatu
Serro do Frio
Rio das Velhas Capitania de Minas Gerais
Rio das Mortes
Ouro Preto
Espírito Santo Capitania do Espírito Santo
Sertão de cima
Sertão de baixo
Capitania da Bahia
Relação de Salvador Bahia
Recôncavo
Sergipe Capitania de Sergipe Del Rey
Crato do Ceará
Capitania do Ceará Alagoas Capitania das Alagoas
Ceará Grande
Rio S.Francisco
Piauí Capitania do Piauí
Sertão
Capitania de Pernambuco
Olinda
Relação do Maranhão Maranhão Capitania do Maranhão
Recife
Joannes
Capitania do Grão-Pará Paraíba Capitania da Paraíba
Pará
R. G. do Norte Capitania do Rio Grande do Norte
Rio Negro Capitania do Rio Negro
2.2.4 - Tribunais, Comarcas R. G. do Sul R.G. de São Pedro
32

e Capitanias em 1824
32

Legenda: Santa Catarina Santa Catarina


Província Comarca
Itu
Curitiba São Paulo
São Paulo
Casa da Suplicação
do Brasil Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Mato Grosso Mato Grosso
Espírito Santo Espírito Santo S. J. das duas barras
Goiás
Goiás
Sertão de cima
Sertão de baixo Rio S.Francisco
Bahia
Relação de Salvador Bahia Paracatu
Recôncavo Serro do Frio
Minas Gerais
Rio das Velhas
Sergipe Sergipe
Rio das Mortes
Ouro Preto
Crato do Ceará
Ceará
Ceará Grande
Alagoas Alagoas
Recife
Relação de Recife
Sertão Pernambuco
Olinda
Paraíba Paraíba
R. G. do Norte Rio Grande do Norte
Piauí Piauí
Relação do
Maranhão Maranhão Maranhão
Joannes
Pará Grão-Pará
Rio Negro
2.3 – Os municípios Fontes: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística Enciclopédia dos Municípios Brasileiros.
Rio de Janeiro: IBGE, 1958. BAENA, Antonio
Tabela 2.3.1 – Criação de municípios: Brasil e Portugal (1500-1850) Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a
Província do Pará. Pará: Typographia de Santos
Municípios existentes Até 1500 Até 1600 Até 1700 Até 1800 Até 1850 &Menor, 1839. Evolução territorial e administrativa
do estado da Bahia: um breve histórico. Salvador:
América Portuguesa / Brasil 0 19 59 207 462 SEI, 2001. “Municípios de Portugal” in Wikipedia – A
enciclopédia livre. www.wikipedia.org .
Reino de Portugal 117 194 197 207 234

Tabela 2.3.2 - Criação de Municípios - por região, cortes de 25 anos (1532-1800)

Região articulada a partir


Até 1550 Até 1575 Até 1600 Até 1625 Até 1650 Até 1675 Até 1700 Até 1725 Até 1750 Até 1775 Até 1800
de:

Belém 0 0 0 1 4 4 4 4 4 42 42

São Luís 0 0 0 1 2 2 2 4 4 14 14
Fontes: IBGE - Instituto
Brasileiro de Geografia e
Estatística Enciclopédia
Recife / Olinda 2 2 4 4 8 8 9 11 14 29 36
dos Municípios
Brasileiros. Rio de
Salvador 5 7 8 9 9 10 18 23 32 47 50 Janeiro: IBGE,
1958.BAENA, Antonio
Rio de Janeiro 0 1 1 3 3 4 7 7 7 8 9 Ladislau Monteiro.
Ensaio Corográfico sobre
Minas Gerais 0 0 0 0 0 0 0 8 9 9 14 a Província do Pará.
Pará: Typographia de
Goiás 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3 3
Santos &Menor, 1839.
Evolução territorial e
administrativa do estado
São Paulo 2 4 6 8 12 17 18 19 19 27 34
da Bahia: um breve
histórico. Salvador: SEI,
Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 1 1 2 3 5 5 2001.

Total 9 14 19 26 38 46 59 78 94 184 207

33
Tabela 2.3.3 – Criação de municípios, por região, por períodos de 10 anos (1750-1850)

Região Articulada Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até
a partir de: 1750 1760 1770 1780 1790 1800 1810 1820 1830 1840 1850

Belém 4 41 42 42 42 42 42 44 44 48 50
São Luís 4 8 14 14 14 14 14 19 20 34 38
Recife / Olinda 14 22 27 30 33 36 40 49 52 79 94
Salvador 32 42 47 47 47 50 53 55 56 81 88
Rio de Janeiro 7 7 7 8 9 9 9 17 18 23 30
Minas Gerais 9 9 9 9 11 14 14 16 17 38 57
Goiás 2 3 3 3 3 3 3 5 5 17 21
São Paulo 19 19 25 27 29 34 36 37 39 47 56
Rio Grande do Sul 3 4 4 5 5 5 8 10 12 21 28
Total 94 155 178 185 193 207 219 252 263 388 462

Fontes: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE, 1958.BAENA,
Antonio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Pará: Typographia de Santos &Menor, 1839. Evolução territorial e
administrativa do estado da Bahia: um breve histórico. Salvador: SEI, 2001.

34
Tabela 2.3.4 – Criação de municípios, por província, por ano (1831-1850):
Ano
1830 1831 1832 1833 1834 1835 1836 1837 1838 1839 1840 1841 1842 1843 1844 1845 1846 1847 1848 1849 1850
Província

Amazonas 9 9 9 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 12 12 12

Grão Pará 36 36 36 38 38 38 38 38 38 38 38 38 38 39 39 39 39 39 39 39 39

Maranhão 12 13 13 17 18 21 21 21 23 23 23 24 24 25 25 25 25 25 25 25 25

Piauí 8 8 11 11 11 11 11 11 11 11 11 12 12 12 12 12 12 12 12 12 13

Ceará 20 20 21 23 23 23 23 23 23 23 23 23 24 24 24 24 27 27 27 29 29

Rio Grande do Norte 5 5 5 8 8 9 10 10 10 10 10 11 11 11 11 11 11 12 12 12 12

Paraíba 7 8 9 10 11 12 12 13 13 14 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 16

Pernambuco 11 11 12 15 15 15 15 15 16 17 17 17 17 17 17 17 20 20 23 23 23

Alagoas 9 11 11 11 11 12 12 13 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14

Sergipe 8 8 9 9 9 13 15 15 15 15 15 16 16 16 16 16 17 17 17 17 18

Bahia 41 44 52 53 53 53 53 54 54 54 57 57 58 58 58 58 58 59 59 60 60

Espírito Santo 7 7 7 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 10 10 10

Rio de Janeiro 18 19 20 22 22 22 22 23 23 23 23 25 25 25 25 25 28 28 28 29 30

São Paulo 39 39 45 46 46 46 46 46 46 47 47 48 53 53 54 55 55 55 55 55 56

Minas Gerais 17 26 26 27 28 28 29 29 29 35 38 43 43 43 44 44 45 46 53 54 57

Goiás 2 6 7 12 13 13 13 13 13 13 13 13 13 14 14 14 14 14 14 15 16

Mato Grosso 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5

Santa Catarina 4 4 5 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7

Rio Grande do Sul 8 12 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 17 17 17 19 20

Total 264 290 315 346 350 360 364 368 372 381 388 400 407 410 412 413 428 431 443 451 462

Fontes: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE, 1958.BAENA,
Antonio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Pará: Typographia de Santos &Menor, 1839. Evolução territorial
e administrativa do estado da Bahia: um breve histórico. Salvador: SEI, 2001. 35
2.4 – A administração eclesiástica: arcebispados, bispados e prelazias

Tabela 2.4.1 – Arcebispados, bispados e prelazias no Brasil (1551-1853)


Ano Acontecimento Desmembrado de: Subordinado ao Arcebispado: Fonte
1551 Criação do bispado da Bahia x Lisboa (até 1676) A - II / 1 ; C
1576 Criação da prelazia do Rio de Janeiro Bahia Lisboa (Bahia depois de 1676) A - II / 1 ; C
1614 Criação da prelazia de Pernambuco [1] Lisboa (Bahia depois de 1676) A - II / 1 ; C
1624 Revogação da prelazia de Pernambuco (reintegrado à Bahia) x A - II / 1 ; C
1676 Elevação do bispado da Bahia a arcebispado x x B;C
1676 Criação do bispado de Olinda [1] Bahia A - II / 1 ; C
1676 Elevação da prelazia do Rio de Janeiro a bispado x Bahia A - II / 1 ; C
1677 Criação do bispado do Maranhão [1] Lisboa A - II / 1
1719 Criação do bispado do Pará Maranhão Lisboa A - II / 1 ; C
1745 Criação do bispado de Mariana São Paulo Bahia A - II / 1 ; C
1745 Criação do bispado de São Paulo São Paulo Bahia A - II / 1 ; C
1745 Criação da prelazia de Cuiabá São Paulo Bahia A - II / 1 ; C
1745 Criação da prelazia de Goiás São Paulo Bahia A - II / 1 ; C
1808 Nunciatura no Brasil [2] x x C
1826 Elevação da prelazia de Cuiabá a bispado x Bahia C
1826 Elevação da prelazia de Goiás a bispado x Bahia C
1848 Criação do bispado do Rio Grande de São Pedro [3] Bahia C
1853 Criação do bispado de Diamantina Mariana Bahia A - II / 2
1853 Criação do bispado do Ceará Olinda Bahia A - II / 2
[1] Não informado - provavelmente Salvador. [2] O núncio é o representante papal no país. O Brasil foi o primeiro lugar fora da Europa a recebe-lo, por consequencia da
migração da Corte, em 1807-8. [3] Não informado - provavelmente São Paulo.

Fontes: A - HAUCK, J. et al. História da Igreja no Brasil: segunda época. Petrópolis: Vozes, 1980. B - SALGADO,
Graça (org.). Fiscais e Meirinhos: a administração no Brasil colonial. Rio de. Janeiro: Nova Fronteira, 1985. C -
David M. Cheney - Site Catholic Hierarchy- http://www.catholic-hierarchy.org.

36
3
Economia

37
3.1 - Os portos do Brasil e o mercado mundial
Tabela 3.1.1 – Importações e exportações do Brasil (1821 a 1850/51)
em contos de réis.

Anos Exportação Importação Saldo comercial


1821 20119 21260 -1141
1822 19754 22498 -2744
1823 20653 19420 1233
1824 19162 24061 -4899
1825 21396 22841 -1445
1826 16599 18672 -2073
1827 24919 26894 -1975
1828 32111 31940 171
1829 33415 35531 -2116
1830 35135 42047 -6912
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de
1831 32431 33491 -1060
1832 31815 32146 -331
Geografia e Estatística. Estatísticas
1o sem. 1833 20919 18165 2754
históricas do Brasil: séries econômicas,
1833-34 36175 36285 -110 demográficas e sociais de 1550 a 1988. 2.
1834-35 32992 36577 -3585 ed. rev. atual. do v. 3 de Séries estatísticas
1835-36 41442 41196 246 retrospectivas. Rio de Janeiro: IBGE,
1836-37 34183 45320 -11137 1990.
1837-38 33511 40757 -7246
1838-39 41598 49446 -7848
1839-40 43192 52359 -9167
1840-41 41672 57727 -16055
1841-42 39084 56041 -16957
1842-43 41040 50640 -9600
1843-44 43800 55289 -11489
1844-45 47054 55228 -8174
1845-46 53630 52194 1436
1846-47 52449 55740 -3291
1847-48 57926 47350 10576
1848-49 56290 51570 4720
1849-50 55032 59165 -4133
1850-51 67788 76918 -9130 38
Gráfico 3.1.2 – Valor global das importações nos principais portos
(1796-1811) - em contos de réis

Pará Outros
Maranhão 6043 639
11467 5% 0%
9%
Rio de Janeiro
48610
37%
Pernambuco
27790
22%

Bahia
34560
27%

Fonte: ARRUDA, José Jobson de A. O Brasil no Comércio Colonial (1796-1808) – contribuição ao


Estudo Quantitativo da economia colonial. Tese (doutoramento) – Departamento de História da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1972

39
Tabela 3.1.3 - Valor das importações por tipos de mercadoria nos principais portos (1796-1811)
por mil contos de réis
Rio de Janeiro Bahia Pernambuco Maranhão Pará
Produtos das fábricas 15417 9858 7536 2509 1394
Mantimentos 7734 6047 4292 2677 1607
Linificio 5581 5653 4491 2156 1210
Produtos da Ásia 5387 5720 2605 781 673
Lanificio 6411 2636 1414 310 139
Metais 3862 2229 1128 729 544
Ouro - Prata 259 450 3087 1365 155
Drogas, sedas e vários 1662 1016 649 528 316

Gráfico 3.1.3.1: Importações por tipos de mercadoria nos principais Fonte: ARRUDA, José
portos (1796-1811) Jobson de A. O Brasil no
Comércio Colonial (1796-
100% 1808) – contribuição ao
90% Estudo Quantitativo da
Drogas, sedas e vários
economia colonial. Tese
80%
Ouro - Prata (doutoramento) –
70%
Departamento de História da
60% Metais Faculdade de Filosofia,
50% Letras e Ciências Humanas
Lanificio
40% da Universidade de São
Produtos da Ásia Paulo, São Paulo, 1972
30%

20% Linificio
10%
Mantimentos
0%
Rio de Bahia Pernambuco Maranhão Pará Produtos das fábricas
Janeiro
40
Gráfico 3.1.4 – Valor global das exportações nos principais portos
(1796-1811) - em contos de réis

Pará Outros
7369 1117
Maranhão
5% 1%
18304
12% Rio de Janeiro
51481
33%

Pernambuco
34973
23%

Bahia
40792
26%
Fonte: ARRUDA, José Jobson de A. O Brasil no Comércio Colonial (1796-1808) – contribuição ao
Estudo Quantitativo da economia colonial. Tese (doutoramento) – Departamento de História da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1972

41
3.1.5 - Valor das exportações por tipos de mercadoria nos principais portos (1796-1811)
por mil contos de réis
Tipo de produto: Rio de Janeiro Bahia Pernambuco Maranhão Pará
Mantimentos 24073 22383 15351 3548 5448
Ouro 16103 852 64 32 106
Algodão 453 5500 16275 14049 989
Courama 8712 4206 2900 383 228
Drogas 1053 200 220 78 491
Madeiras 225 130 109 13 45
Vários 899 8005 53 239 58
Total 51518 41276 34972 18342 7365

3.1.5.1 – Gráfico: importância dos tipos de mercadoria nos principais portos


(1796-1811) Fonte: ARRUDA, José
Jobson de A. O Brasil no
100% Drogas, Comércio Colonial (1796-
90% Madeiras e 1808) – contribuição ao
Vários
80% Estudo Quantitativo da
Courama economia colonial. Tese
70%
(doutoramento) –
60%
Ouro Departamento de História
50%
da Faculdade de Filosofia,
40% Letras e Ciências
30% Algodão Humanas da Universidade
20% de São Paulo, São Paulo,
10% 1972
Mantimentos
0%
Rio de Janeiro Bahia Pernambuco Maranhão Pará

42
3.2 – Os principais produtos de exportação

3.2.1 – Gráfico: Porcentagem dos principais produtos nas exportações, por década
(1821 - 1850)

50
43,8
45 41,5
40

35
30,1
30 26,7 1821 a 1830
24
25 1831 a 1840
20,6
18,4 1841 a 1850
20 17,3 15,8
13,6 13,5
15
10,8
10 7,5 7,9 8,5

0
Café Açúcar Algodão Couros e peles Outros

Fonte: PINTO, Virgílio Noya. "Balanço das transformações econômicas no século XIX", In: Carlos Guilherme Mota
(org.), Brasil em Perspectiva, 6a. ed., São Paulo, Difel,1975.

43
Hierarquização dos principais produtos exportados, por porto (1796-1811)

Rio de Janeiro Bahia Pernambuco Maranhão Pará

1 Açúcar branco Açúcar branco Açúcar branco Algodão Cacau

2 Couros secos Tabaco Algodão Arroz Algodão

3 Açúcar mascavado Açúcar mascavado Vaquetas Cera Arroz

4 Aguardente Algodão Açúcar mascavado Vaquetas Cravo fino

5 Quintos Couros secos Aguardente Couros secos Café

6 Café 1 / 2 sola Couros salgados Couros salgados Salsa Parrilha

7 Arroz Couros salgados 1 / 2 sola Farinha Atanados

8 Couro em cabelo Aguardente Couros secos Atanados Aguardente

9 Algodão Vaquetas Melaço Goma Óleo de copahiba

10 Anil Epecacuanha Pau-Brasil Aguardente Couros secos

Fonte: ARRUDA, José Jobson de A. O Brasil no Comércio Colonial (1796-1808) – contribuição ao


Estudo Quantitativo da economia colonial. Tese (doutoramento) – Departamento de História da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1972

44
3.2.3 – Ouro
3.2.3.1 - Cálculo da produção de ouro no Brasil no século XVIII (em quilogramas)
Minas Gerais Goiás Mato Grosso Média anual
1700 a 1705 1470 0 0 1470
1706 a 1710 4410 0 0 4410
1711 a 1715 6500 0 0 6500
1716 a 1720 6500 0 0 6500
1721 a 1725 7000 0 600 7600
1726 a 1729 7500 0 1000 8500
1730 a 1734 7500 1000 500 9000
1735 a 1739 10637 2000 1500 14137
1740 a 1744 10047 3000 1100 14147
1745 a 1749 9712 4000 1100 14812
1750 a 1754 8780 5880 1100 15760
1755 a 1759 8016 3500 1100 12616
1760 a 1764 7399 2500 600 10499
1765 a 1769 6659 2500 600 9759
1770 a 1774 6179 2000 600 8779
1775 a 1779 5518 2000 600 8118
1780 a 1784 4884 1000 400 6284
1785 a 1789 3511 1000 400 4911
1790 a 1794 3360 750 400 4510
1795 a 1799 3249 750 400 4399

Fonte: SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do ouro. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Graal, 2004. 45
3.2.4 - Açúcar
3.2.4.1 – Quantidade e valor das exportações de açúcar, por
ano (1821 a 1850/51)
Quantidade Valor
Anos
(t.) (contos de réis)
1821 35168 5099
1822 36694 3633
1823 53549 5301
1824 44976 4498
1825 35485 4897
1826 35410 4922
1827 50483 9289
1828 67641 15422
1829 55059 12443
1830 65386 12881
1831 62996 8191
1832 75873 9408
1833 45348 5305
1833-34 56093 6675
1834-35 71902 6759
1835-36 82624 11567
1836-37 73085 7381
1837-38 89967 8636
1838-39 67980 8837
1839-40 81396 10887
1840-41 98399 11892
1841-42 71770 8373
1842-43 76531 9999 Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de
1843-44 83383 10313 Geografia e Estatística. Estatísticas
1844-45 109812 14326 históricas do Brasil: séries
1845-46 104443 15860 econômicas, demográficas e sociais
1846-47 104268 14782 de 1550 a 1988. 2. ed. rev. atual. do
1847-48 114101 14121
v. 3 de Séries estatísticas
1848-49 124931 15879
1849-50 116405 14933
retrospectivas. Rio de Janeiro: IBGE,
1850-51 131729 15779 1990.

46
3.2.5.2 – Quantidade e valor das exportações de algodão, por
3.2.5 - Algodão ano (1821 a 1850/51)
Anos Quantidade (t.) Valor (contos de réis)
1821 10631 4284
Tabela 3.2.5.1 – Exportação de algodão no Maranhão, por década 1822 12989 4858
(1760 - 1820) 1823 12593 4458
1824 12006 4490
Exportação 15441 6578
Anos 1825
(em sacas) 1826 5123 1814
1760 130 1827 10101 3970
1828 13549 5298
1770 3511 1829 13544 5621
1830 16196 7175
1780 7414
1831 15703 7443
1790 11321 1832 10409 3778
1833 7342 3098
1800 28789
1833-34 12354 5213
1810 52460 1834-35 11314 2896
1835-36 13434 3264
1820 66619
1836-37 12611 2976
1837-38 11027 2536
Fonte: PINTO, Virgílio Noya. "Balanço das 1838-39 9397 3063
transformações econômicas no século XIX", In: Carlos 1839-40 10253 3984
Guilherme Mota (org.), Brasil em Perspectiva, 6a. ed., 1840-41 10164 3920
São Paulo, Difel,1975. 1841-42 9395 3224
1842-43 10055 3452
1843-44 11691 3650
1844-45 12139 3277
1845-46 9479 2912
1846-47 8943 3152
1847-48 9390 3588
1848-49 12556 3490
1849-50 17299 5768
1850-51 13064 5696
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística. Estatísticas históricas do Brasil:
séries econômicas, demográficas e sociais de
1550 a 1988. 2. ed. rev. atual. do v. 3 de
Séries estatísticas retrospectivas. Rio de 47
Janeiro: IBGE, 1990.
3.2.6 – Café
3.2.6.1 - Quantidade e valor das exportações
de café em grão, por ano (1821 a 1850/51)
Quantidade Valor
Anos
(1000 sacas - 60kg) (contos de réis)
1821 129 3275
1822 186226 3866
1823 274 4163
1824 224 3501
1825 318 2884
1826 430 3450
1827 452 5264
1828 459 5105
1829 480 6846
1830 549 6954
1831 717 9268
1832 560 12462
1833 1121 8868
1833-34 970 17820
1834-35 1052 15078
1835-36 910 15626
1836-37 1149 13961
1837-38 1333 17832
1838-39 1383 21338
1839-40 1239 20176 Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de
1840-41 1363 17804 Geografia e Estatística. Estatísticas
1841-42 1444 18296 históricas do Brasil: séries
1541 17091
1842-43
econômicas, demográficas e sociais
1843-44 1525 17982
1844-45 1723 17508
de 1550 a 1988. 2. ed. rev. atual. do
1845-46 2387 21307 v. 3 de Séries estatísticas
1846-47 2340 21971 retrospectivas. Rio de Janeiro:
1847-48 2106 25159 IBGE, 1990.
1848-49 1453 21513
1849-50 2485 22838
1850-51 2337 32604
48
3.3 – Finanças do Estado
Tabela 3.3.1 - Receita e despesas do governo central (1823 a 1850-1)
em contos de réis.
Anos Receita arrecadada Despeza realizada Superavit ou deficit
1823 3802 4702 -900
1824 6029 9618 -3589
1825 4721 8358 -3637
1826 4372 9409 -5037
1827 6916 11842 -4926
1o sem. 1828 7228 10680 -3452
1828-29 9881 13911 -4030
1829-30 16531 18213 -1682
1830-31 16779 19778 -2999
1831-32 11796 11502 294
1832-33 16132 14263 1869
1833-34 12472 11478 994
1834-35 14820 12908 1912
1835-36 14135 14340 -205
1836-37 14477 13980 497
1837-38 12672 18920 -6248
1838-39 14971 18131 -3160
1839-40 15948 24969 -9021
1840-41 16311 22772 -6461
Fonte: IBGE - Instituto
1841-42 16319 27483 -11164 Brasileiro de Geografia e
1842-43 18712 29165 -10453 Estatística. Estatísticas
1843-44 21351 25947 -4596 históricas do Brasil: séries
1844-45 24805 25635 -830 econômicas, demográficas e
1845-46 26199 24464 1735 sociais de 1550 a 1988. 2. ed.
1846-47 27628 26680 948
rev. atual. do v. 3 de Séries
1847-48 24732 26211 -1479
estatísticas retrospectivas. Rio
1848-49 26163 28289 -2126
1849-50 28200 28950 -750
de Janeiro: IBGE, 1990.
1850-51 32697 33225 -528

49
3.3.2 – Empréstimos externos (1824-1852)

3.3.2 – Empréstimos externos brasileiros (1824-1852) em libras

Ano Valor Taxa Finalidade

1824 1332300 5 Cobrir deficits, dívida flutuante, etc.

1825 2352900 5 Idem, juros e amortização

1829 769200 5 Idem

1839 411200 5 Idem

1843 732600 5 Idem

1852 1040600 4,5 Idem

Fonte: PINTO, Virgílio Noya. "Balanço das transformações econômicas no


século XIX", In: Carlos Guilherme Mota (org.), Brasil em Perspectiva, 6a. ed.,
São Paulo, Difel,1975.

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