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GEOGRAFIA DE SERGIPE

1. FORMAÇÃO TERRITORIAL DE SERGIPE

O atual território de Sergipe corresponde àquele que possui a menor área entre
todas as Unidades Federativas da União. O nome Sergipe, originário do tupi si’ri ü
pe,, quer dizer "no rio dos siris", tendo sido mais tarde adotado Cirizipe ou Cerigipe,
que significa "ferrão de siri", nome de um dos cinco caciques que se opuseram ao
domínio português.

A discussão sobre os limites entre Sergipe e Bahia envolveu intelectuais do


século XIX e do século XX, ao tempo em que mostrou as pri primeiras
meiras evidências de
ocupação do território sergipano. Essa polêmica remonta à época em que a
Capitania de Sergipe, foi doada a Francisco Pereira Coutinho em 1534. Nessa época
a nossa Capitania tinha uma área de 210.059 km2, delimitada desde o pontal do Sã
São
Francisco ao Pontal de Itapoá. Essa Capitania situava
situava-se
se entre as prósperas
Capitanias de Pernambuco (ao Norte) e da Bahia (ao oeste e ao sul) e ao leste com
o Oceano Atlântico.

Situado entre duas Capitanias importantes, Pernambuco e Bahia, os


portugueseses entenderam que era fundamental sua colonização. As terras sergipanas
eram então ocupadas apenas por indígenas e por franceses contrabandistas de pau
pau-
brasil, o que representava séria ameaça ao domínio português.

Em 1575, jesuítas chegam ao território nu


numa
ma primeira tentativa , sem resultado,
de catequizar os índios. Fundam a aldeia de São Tomé, no povoado de Santa Luzia.
Inicia-se,
se, então, uma série de batalhas pela posse da terra, terminando em 1590 com
a conquista do território por Cristóvão de Barros qu
que
e funda a Capitania de Sergipe
Del Rey, assim denominada para distinguir de Sergipe do Conde, no Recôncavo
Baiano. Constrói um fortim e funda o Arraial de São Cristóvão, próximo ao Rio Poxim,
e concede sesmarias a inúmeros companheiros de luta.

A primeira redução do território sergipano se deu em 1698, quando o


desembargador Estevão Ferraz, Governador Geral do Brasil criou a Vila de
Cachoeira na Bahia, transferindo a fronteira de Sergipe, para acima do rio Subaúma,
diminuindo o território sergipano. A cria
criação
ção dessa nova Capitania foi importante para
implementar o processo de colonização dessa terra de índios. Nessa época quem
ocupava essas terras eram os índios, os “donos” da terra, fato que preocupava os
colonizadores portugueses, porque precisava que esse espaço fosse ocupado a fim
de que possibilitasse a relação comercial entre dois polos importantes de
povoamento na Colônia, Bahia e Pernambuco. Povoar essas terras significava
expulsar os índios do lugar, que atrapalhavam aquela relação. Era também a gara garantir
a posse das terras e livrar o território dos invasores. Além dos índios, quem também
ocupou essas terras foram os comerciantes de Pernambuco e da Bahia ligados à
Casa da Torre, que vez por outra, fixavam residência. Esse processo de colonização
começou u a partir do povoamento no vale do rio Real/Piauí. Depois os sesmeiros
adentram o vale dos rios Cotinguiba/Sergipe e depois os sesmeiros com os seus
rebanhos adentram as margens do Rio São Francisco.

Quando os holandeses chegaram a Sergipe em 1637, o projeto de colonização


portuguesa já estava em curso estendendo
estendendo-se no sentido sul-norte,
norte, chegando até o
Rio São Francisco. Entretanto a presença dos holandeses (1637 a 1645) foi um
período de muitas lutas e tentativas de expulsão dos holandeses, que segund
segundo
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alguns estudiosos desorganizaram a economia, além de provocarem muitos estragos
nos lugares em que se estabeleceram.

Em 1729 Sergipe sofreu a segunda redução do seu território, quando o Rei


atendendo ao pedido da família da Casa da Torre, os Garcia D’ A Avilla, família
poderosa e donas dos maiores rebanhos da Colônia, para que o mesmo fi ficassem
fora do alcance do Ouvidor de Sergipe, e assim pagar menos impostos. O pedido de
Garcia D’ Avilla foi atendido e a alteração dos limites da Comarca de Sergipe, se
concretizou
oncretizou mais uma vez, fazendo
fazendo-os
os recuar de Itapoan para Subaúma. Assim,
criou-se
se mais uma Capitania, a de Jacobina, tirando uma parcela de terras não
somente de Sergipe, mas também da Bahia.

Em 1763 o rei mudou a sede do governo geral do estado do Bras Brasil, da Bahia
(que o fora desde 1549), para o Rio de Janeiro, formando
formando-se
se o estado da Bahia
constituído das capitanias: Recôncavo da Bahia, Itaparica, Ilhéus, Porto Seguro,
Espírito Santo e a Capitania subaltern
subalterna de Sergipe Del Rey. De acordo com Nunes
(1996,, p. 33), esse fato acentuou a interferência baiana na administração sergipana.
A nomeação do Capitão-mor mor de Sergipe Manuel Inácio de Pimentel Mesquita, em
1803, ressalta sua subordinação ao Governador e Capitão
Capitão-General
General da Bahia.

Subordinado ao Governado
Governador-geral da Bahia, o Capitão-mor,
mor, nomeado pelo Rey
de Portugal, administrava a Capitania de Sergipe Del Rey, sendo auxiliado nas
atividades administrativas por um Ouvidor e um Provedormor, responsáveis
respectivamente pela justiça e pelas fifinanças. Um conselho
elho de governo e a câmara
municipal de São Cristóvão resolviam as questões internas da Capitania, que, nessa
época, tinha a cidade de Sergipe Del Rey (São Cristóvão) como a sua capital –
sendo juridicamente denominada de Comarca. A organização política ad administrativa
da Capitania era composta de cidades, termos de villas e povoações. Esse
envolvimento constante do Governador Geral com a política de Sergipe decorria não
só da proximidade territorial, mas principalmente pela sua condição de capitania
subalterna,
rna, porque não podia realizar o comércio de seus produtos diretamente com
o Reino português. Os produtos sergipanos deveriam ser enviados até Salvador e
depois exportados para aquele reino. De Salvador, seriam trazidos os artigos
importados, o que dava momotivo
tivo a constantes reclamações ante os prejuízos sofridos
pelos produtores e comerciantes locais. Em relação a essa situação ressaltou Nunes
(1993), que até a compra de escravos era feita através de Salvador, e em vão foram
às tentativas de os proprietários rurais de Sergipe fazerem o comércio direto com os
portos africanos.

Dessa forma também, era em relação aos atos e decisões políticas, pois as
autoridades baianas procuravam sempre limitar os poderes do Capitão
Capitão-mor, fazendo
com que a validade dos atos po
porr ele baixados dependesse de sua aprovação. Deste
modo, viveram os sergipanos até 08 de julho de 1820 quando, através de Carta
Régia, D. João VI concedeu à Capitania de Sergipe autonomia em relação à
capitania da Bahia. Com aquele documento romperamromperam-se
se todos
tod os laços de
dependência em que Sergipe tinha vivido até então para com a Bahia, e uma nova
vida administrativa e econômica se estabeleceu e assim ficamos isentos da tutela da
Bahia.

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2. FORMAÇÃO E DESMEMBRAMENTOS DE MUNICIPIOS DE SERGIPE

Dica de Mestre!!

Não deixe de visitar o link:


https://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.ph
p?codmun=280480 e aprender um pouco
mais sobre as cidades Sergipanas.

Aracaju - Em 1855 a capital do Estado de Sergipe foi transferida da vila de São


Cristóvão, para Santo Antonio do Aracaju, cidade fundada por portugueses em
1592. A principal razão da transferência da capital parece ter sido a existência de
um porto com razoável profund
profundidade
idade em Aracaju, o que facilitava o comércio de
exportação dos produtos da província. A cidade está localizada na foz do rio
Sergipe, 294 km ao sul de Maceió, capital do Estado de Alagoas, 356 km ao norte
de Salvador, capital do Estado da Bahia e a 1.737 km de Brasília, a capital do País.
Ocupa área de 176 km2 e está ligada às demais cidades do litoral brasileiro pela
rodovia BR-101.
101. Sua população compõe
compõe-se
se de 53,1 % de mulheres e 46,8 % de
homens.

Aracaju foi uma das primeiras cidades planejadas do Brasi


Brasill e considerada hoje,
uma das mais seguras para sua população. São diversas as atrações turísticas ali
encontradas, entre as quais se destaca a Ponte do Imperador, construída quando
da visita à cidade, do Imperador D. Pedro II. As construções mais típicas da cidade,
como os prédios governamentais, o Parlamento e a Suprema Corte de Sergipe,
encontram-se se na Praça Fausto Cardoso, entre a Ponte do Imperador e a estação
rodoviária. Ainda nas proximidades da Ponte do Imperador está o Mercado
Municipal, onde podem ser encontradas variedades de artesanato local. Entre os
museus, destacam-se se o Museu Histórico e Geográfico; o Museu da Polícia Militar,
com farto material ilustrativo do período em que atuavam os cangaceiros na região;
e o Museu Rosa Faria, onde se encon encontra
tra grande quantidade de pratos de
porcelana e painéis de azulejos representando a história de Sergipe. O Parque dos
Cajueiros, localizado ao sul do centro da cidade de Aracaju, na Praia da Atalaia,
constitui-se amplo e agradável espaço de lazer onde també também m existe um lago,
chamado Mare Apicum, através do qual flui o rio Poxim. Na ilha de Santa Luzia,
situada no estuário do rio Sergipe, existe uma pequena aldeia de pescadores
chamada Barra dos Coqueiros e a praia de Atalaia Nova. Em 1988 foi construído o
primeiro hotel no local, que se transformou em ponto de partida p para interessantes
passeios pelas praias inexploradas das redondezas.

São Cristóvão - Antiga capital de Sergipe a cidade histórica de São Cristóvão


encontra-se
se 25 km ao sul de Aracaju. Protegida atualmente como monumento
nacional, muitas de suas construções seculares continuam preservadas em seu
aspecto original. Entre as principais construções do século XVII, destacam
destacam-se a
igreja e o monastério de São Francisco, datados de 1693, que hoje ainda a abrigam
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o Museu de Arte Sacra; a igreja da Misericórdia, construída em 1627; o Museu de
Sergipe, situado no antigo Palácio do Governo, contendo quadros, objetos em
cerâmica, mobiliário e outras relíquias do passado; as igrejas do Senhor dos
Passos, construída
da entre 1739 e 1743, e da Ordem Terceira do Carmo, de 1776; e
a igreja de Nossa Senhora da Vitória, também uma construção do século XVII.
Situadas a 10 km de São Cristóvão encontramencontram-se
se as ruínas da igreja dos
Capuchinhos, datada de 1746, que foi destruída durante a invasão holandesa na
época.

Laranjeiras - Pequena cidade situada 23 km ao norte de Aracaju, foi fundada


em 1605, totalmente destruída pelos holandeses durante sua ocupação e
reconstruída pelos padres Jesuítas no século XVIII. Os Jesuítas também
construíram a igreja de Comandaroba, com um altar barroco, 4 km distante da
cidade. Conta a lenda do local, que havia um túnel de 3 km desde o altar mor até a
Gruta de Pedra Furada, acompanhando a estrada que levava até a igreja, para
que, em caso de perigo,
go, os monges tivessem um refúgio onde se proteger.

3. LOCALIZAÇÃO DOS MUNICIPIOS DE SERGIPE

Dica de Mestre!!

Por tendência as avaliações apresentam em


suas estruturas uma série de mapas e
gráficos, não deixe de buscar estes dados,
treine seus olhos e sem dúvidas terá
sucesso nas assertivas.

O Estado de Sergipe possui 75 municípios agrupados pelo IBGE em 13


microrregiões político administrativas, que fazem parte de 3 mesorregiões.
mesorreg

As mesorregiões congregam diversos municípios de uma área geográfica com


similaridades econômicas e sociais, não constituindo uma entidade política ou
administrativa, sendo utilizada apenas para fins estatísticos. As três mesorregiões de
Sergipe são: Sertão Sergipano
Sergipano, Agreste Sergipano e Leste Sergipano.
Sergipano

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Em 2007 o Governo Estadual, através da Secretaria de Estado do
Planejamento, Habitação e do Desenvolvimento Urbano, em parceria com a
Universidade Federal de Sergipe e entidades civis organizadas, respeitando critérios
como dimensões econômicoeconômico-produtivas, geo-ambientais,
ambientais, sociais, político-
institucionais e culturais, dividiu o Estado em oito territórios, que servirão de base
para o planejamento das políticas públicas.

Territórios de Planejamento do Estado de Sergipe

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Território Alto Sertão Sergipano

Localizado no Noroeste do Estado de Sergipe, é formado por sete municípios:


Canindé do São Francisco, Gararu, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da
Glória, Nossa Senhora de Lourdes, Poço Redondo e Porto da Folha. Abrange uma
área de 4.900,69 km² e uma população de 137.926 habitantes (Contagem da
População, 2007), representando 22,37% da área do Estado e 7,11% da população.
O Território possui a menor densidade demográfica do Estado (28,15 hab./km²) e
Índices de Desenvolvimento Humano - IDH Municipal que variam de 0,536 a 0,631
(PNUD, 2000). Em 2007 o Produto Interno Bruto – PIB do Território somou R$ 1,43
bilhões, representando 8,5% do PIB estadual.

Território Alto Sertão Sergipano

Território Leste Sergipano


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Localizado no Leste do Estado de Sergipe é formado por nove municípios:
Capela, Carmópolis, Divina Pastora, General Maynard, Japaratuba, Pirambu, Rosário
do Catete, Santa Rosa de Lima e Siriri. Abrange uma área de 1.518,66 km² e uma
população de 90.452 habitantes (Contagem da População, 2007), representando
6,93% da área do Estado e 4,66% da população. O Território possui uma densidade
demográfica de 59,56 hab./km² e IDH Municipal variando entre 0,615 e 0,676 (PNUD,
2000). Em 2007 o Produto Interno Bruto do Território foi de R$ 1,2 bilhões,
representando 7,4% do PIB estadual.

Território Leste Sergipano

Território Médio Sertão Sergipano


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Localizado no Centro
Centro-Norte
Norte do Estado de Sergipe, é formado por seis
municípios: Aquidabã, Cumbe, Feira Nova, Graccho Cardoso, Itabi e Nossa Senhora
das Dores. Abrangeuma área de 1.582,45 km² e uma população de 62.644 habitantes
(Contagem da População, 2007), representando 7,22% da área do Estado e 3,23% da
população. O Território possui uma densidade demográfica de 39,59 hab./km² e IDH
Municipal que varia de 0,594 a 0,638 (PNUD, 2000). Em 2007, o Produto Interno Bruto
do Território somou R$ 284,7 milhões, representando 1,7% do PIB estadual.

Território Médio Sertão Sergipano

Território Agreste Central Sergipano


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Localizado no Centro
Centro-Noroeste do Estado de Sergipe, é formado por quatorze
municípios: Areia Branca, Campo do Brito, Carira, Frei Paulo, Itabaiana, Macambira,
Malhador, Moita Bonita, Nossa Senhora Aparecida, Pedra Mole, Pinhão, Ribeirópolis,
São Domingos e São Miguel do Aleixo. Abrange uma área de 3.123,21 km² e uma
população de 222.197 habitantes (Contagem da População, 2007), representando
14,25% da área do Estado e 11,46% da população. O Território possui uma alta
densidade demográfica (71,14 hab./km²) e um IDH Municipal que varia de 0,567 a
0,678 (PNUD, 2000). Em 2007 o Produto Interno Bruto do Território foi de R$ 1,3
bilhões, representando 7,5% do PIB estadual.

Território Agreste Central Sergipano

Território Baixo São Francisco Sergipano


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Localizado no Nordeste do Estado de Sergipe, é formado por quatorze
municípios: Amparo do São Francisco, Brejo Grande, Canhoba, Cedro de São João,
Ilha das Flores, Japoatã, Malhada dos Bois, Muribeca, Neópolis, Pacatuba, Propriá,
Santana do São Francisco,, São Francisco e Telha. Abrangeuma área de 1.946,09 km²
e uma população de 123.482 habitantes (Contagem da População, 2007),
representando 8,88% da área do Estado e 6,37% da população. O Território possui
uma densidade demográfica de 63,45 hab./km² e um IIDH
DH Municipal que vai de 0,550 a
0,684 (PNUD, 2000). Em 2007, o Produto Interno Bruto do Território somou R$ 717,7
milhões, representando 4,2% do PIB estadual.

Território Baixo São Francisco Sergipano

Território Grande Aracaju


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Localizado no Centro
Centro-Leste
Leste do Estado de Sergipe, é formado por nove
municípios: Aracaju, Barra dos Coqueiros, Itaporanga d'Ajuda, Laranjeiras, Maruim,
Nossa Senhora do Socorro, Riachuelo, Santo Amaro das Brotas e São Cristóvão.
Abrange uma área de 2.187,35 km² e uma po população de 847.941 habitantes
(Contagem da População, 2007), representando 9,98% da área do Estado e 43,72% da
população. O Território possui uma densidade demográfica de 387,65 hab./km² e um
IDH Municipal que vai de 0,638 a 0,794 (PNUD, 2000). Em 2007 o Produto Interno
Bruto do Território somou R$ 9,2 bilhões, representando 54,8% do PIB estadual.

Território Grande Aracaju

Território Centro-Sul
Sul Sergipano
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Localizado no Centro
Centro-Sul
Sul do Estado de Sergipe, é formado por cinco
municípios: Lagarto, Poço Verde, Riachão do Dantas, Simão Dias e Tobias Barreto.
Abrangeuma área de 3.520,90 km² e uma população de 213.492 habitantes (Contagem
da População, 2007), representando 16% da área do Estado e 11,01% da população.
O Território possui uma densidade de
demográfica
mográfica de 60,63 hab./km² e um IDH Municipal
que vai de 0,556 a 0,614 (PNUD, 2000). Em 2007 o Produto Interno Bruto do Território
somou R$ 1,07 bilhões, representando 6,4% do PIB estadual.

Território Centro-Sul Sergipano

Território Sul Sergipano


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Localizado no Sul do Estado de Sergipe, é formado por onze municípios:
Arauá, Boquim, Cristinápolis, Estância, Indiaroba, Itabaianinha, Pedrinhas, Salgado,
Santa Luzia do Itanhy, Tomar do Geru e Umbaúba. Abrange uma área de 3.130,99 km²
e uma população de 241.292 habitantes (Contagem da População, 2007),
representando 14,29% da área do Estado e 12,44% da população. O Território possui
uma densidade demográfica de 77,06 hab./km² e um IDH Municipal que varia entre
0,545 e0,672 (PNUD, 2000). Em 20 2007, o Produto Interno
no Bruto do Território somou R$
1,6 bilhões, representando 9,5% do PIB estadual.

Território Sul Sergipano

4. ASPECTOS CLIMÁTICOS DE SERGIPE

O clima Sergipano é caracterizado por compreender três principais regiões


climáticas em seu território
território. uma tropical (litoral), o Agreste (sub-úmido)
(sub e outra
abrangendo o semi-árido
árido (interior).

O clima tropical semiárido apresenta baixa umidade, com temperaturas


médias em torno de 27 e 31 graus, podendo chegar a 41 graus nos longos períodos
secos. As chuvas são raras, com índice pluviométrico inferior a 700 milímetros anuais,
podendo ocorrer entre os meses de abril a maio.

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O grande problema do sertão é a irregularidade das chuvas. Quando não
chove nos meses esperados, surgem os períodos de seca, com elevadas
temperaturas e que podem se prolongar por vários anos.

O Polígono das Secas é uma região reconhecida pela legislação dentro do


semiárido do Nordeste.
este. Ela apresenta diversos índices de aridez, com áreas
extremamente secas, típicas de semi deserto. A área atingida pelas secas vem
aumentando, devido aos fenômenos climáticos e o desmatamento da região. É o caso
do Estado do Maranhão, que até 30 anos a
atrás
trás não conhecia a seca.

No Agreste,, o período de seca é um pouco maior do que o registrado no Litoral


– a estiagem perdura, no máximo, cinco meses. No restante do tempo, os índices
pluviométricos da região atingem de 700 a 1400 mm, caracterizando a área como
sub-úmida.

O clima tropical apresenta duas estações bem definidas. O verão quente e


chuvoso com temperaturas elevadas, e inverno seco, com estiagem prolongada e
temperaturas amenas, entre 18 e 26 graus.

O Estado de Sergipe possui como característica climática principal a


distribuição espacial da precipitação pluviométrica decrescente do Litoral Leste para
o Sertão Semi-árido.
árido. No Litoral Leste são observadas isoietas superiores a 1600 mm,
no agreste a pluviometria estabelecida apresenta
apresenta-se entre 1000mm à 1200 mm
enquanto que no Sertão SemiSemi-árido
árido a precipitação pluviométrica anual é inferior a
800mm decaindo para menos de 500mm. A pluviometria anual dos últimos 18 anos
indica totais pluviométricos em torno da normal climatológica, apresent apresentando
decréscimo da precipitação pluviométrica do interior para o litoral.

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O período chuvoso é de abril a agosto com máximo concentrado em maio,
Junho e Julho.

5. PRINCIPAIS RELEVOS E ECOSSISTEMAS DE SERGIPE

- O relevo sergipano

O relevo estadual é marcado por planícies litorâneas e depressão na maior


parte do território. A maior parte do relevo apresenta baixas altitudes, sendo
relativamente plano. O ponto mais elevado está localizado na Serra Negra, com 742
metros acima do nível do mar.

A estrutura geológica de Sergipe apresenta duas faces tectônica


tectônicas: Bacia
Sedimentar e o Complexo Cristalino ou ainda estudados como Faixa de
desdobramentos Sergipanos. Na porção oriental do Estado, encontra-se
encontra a Bacia
Sedimentar que se limita a Oeste com os metassedimentos do grupo Vasa-Barris,
Vasa
pela falha de Propriá. Enquanto que ao sul é limitada pela falha de Itaporanga,
recoberta por sedimentos Terciários e Quaternários do grupo Barreiras. No extremo
norte a Bacia Sedimentar se prolonga pelo estado de Alagoas. A leste se encontra
submersa sob os sedimentos holocênicos fluvio-marinhos
marinhos litorâneos.

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Cinco unidades
idades geomorfológicas constituem o relevo do Estado: a Planície
Costeira, Tabuleiros Costeiros, Superfícies dos rios Cotinguiba
Cotinguiba-Sergipe
Sergipe e do rio Real,
Pediplano Sertanejo e serras Residuais. A Planície Litorânea se estende desde a foz
do rio São Francisco até o rio Real. Sua formação resulta de acumulação marinha e
fluvial. Apresenta-se
se pouco recortada, alargando
alargando-se a 20 km do litoral chegando até
45 km em determinadas áreas. Correspondem às “terras baixas” que oscilam em 001
m a 200 metros de altitude, totalizando em 62% do território sergipano.

No nordeste e sudeste do Estado, encontram


encontram-sese os tabuleiros Costeiros que se
apresentam aplainados com super superfície erodida. A superfície dos rios Cotinguiba-
Cotinguiba
Sergipe e o rio Real caracterizam
caracterizam-se pela presença de colinas, cristas e interfluvios
tabulares. Nas porção central e ocidental do estado, aonde as cotas vão de 200 m a
300 m, encontra-se o Pediplano Sertanej
Sertanejo o sob a forma de uma superfície pediplana,
representado por colinas, cristas e interflúvios tabulares resultantes de secamentos.

As Serras Residuais, conseqüentes de aplainamentos de antigas estruturas,


são evidenciadas nas porções central e ocidental do território sergipano. Com valores
altimétricos acima de 500 m, corresponde a 1% do Estado. Destacam-se
Destacam com maiores
altitudes em Sergipe, as Serras Negra e a de Itabaiana. A primeira, com 750 m,
localizada a noroeste de Sergipe, divisa com o Estado da BahiaBahia. No município de
Itabaiana, divisa com o município de Areia Branca, na porção central do Estado,
localizasse a Serra de Itabaiana com mais de 650 m de altitude.

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- Os ecossistemas sergipano
sergipanos

A vegetação, assim como o clima, também varia de acordo com cada região do
estado. A caatinga é o bioma predominante em Sergipe, mas também existem
mangues litorâneos e uma faixa de floresta tropical, bastante desmatada. Já a rede
hidrográfica é composta pelos rios Jarapatuba, Piauí, Poxim, Real, São Francisco,
Sergipe, Vaza-Barris,
Barris, Vermelho, entre outros
outros.

Em Sergipe, encontra
encontra-se a Caatinga, a Mata Atlântica e, para alguns autores,
possuí enclaves de Cerrado
Cerrado.. O que na verdade pode ser um local com característica
única por se tratar de uma área de transição, também chamado ecótono, entre Mata
Atlântica e Caatinga.

Na porção úmida do território sergipano predomina a vegetação perenifólia,


marcada pela presença de manguezais, restingas e várzeas, além de alguns
resquícios de Mata Atlântica. A vegetação herbácea predomina entre praias e dunas,
compreendidas desde a foz do Rio São Francisco até a divisa com a Bahia. A
presença das brisas marinha e continental inibe o surgimento de árvores e arbustos
de maior parte.

Entre as restingas, vegetação tipicamente perenif


perenifólia,
ólia, é possível encontrar
espécies de cactáceas, gutíferas e orquidáceas, além de gramíneas que
habitualmente compõem este tipo de cobertura vegetal. Quanto mais distante da faixa
litorânea, maior é o desenvolvimento das árvores, que atingem em torno de 1 15 metros
de altura com copas irregulares e troncos finos.

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Já os mangues sergipanos, classificados como Floresta Paludosa Marítima,
estão concentrados junto aos estuários, formando áreas lodosas, característica dos
manguezais. É em meio aos mangues que val valiosas
iosas espécies de animais mantêm seu
habitat tais como camarões, caranguejos, ostras, saracuras, siris e socós.

O que ainda resta da Mata Atlântica se estende por todo o litoral sergipano,
compreendendo uma faixa de 40 km em direção ao interior do estado, onde a floresta
inicia um processo de transição com a caatinga. A área apresenta espécies
caducifólias, mistas estacionais e perenifólias. Em relação à cobertura original, pouco
ainda resta no estado. Segundo o Zoneamento Ecológico Ecológico-Florestal
Florestal do Estado,
publicado
blicado em 1976, a estimativa era de que a área primitiva contava com 10000 km²
de florestas. Já no final da década de 1950, restavam apenas 2000 km² de florestas
originais no território sergipano.

Ainda nesta região marcada pela formação mista encontram


encontram-se, além de
resquícios de Mata Atlântica, áreas denominadas como tabuleiros. São regiões
caracterizadas pela vegetação mais próxima do cerrado com bosques de árvores em
meio a gramíneas e ervas, servindo como zona intermediária entre a floresta Atlântica
e a caatinga. Os tabuleiros são marcados pela presença de campos antrópicos, onde
foram desenvolvidas muitas das atividades agropecuárias do estado. A retirada da
cobertura original e a prática de queimadas expuseram o solo à invasão de espécies
típicas do cerrado. Em geral, marcadas por folhas duras, galhos tortuosos e troncos
de casca grossa.

Já na região mais árida do estado encontra


encontra-sese a caatinga, ocupando grande
parte do Sertão Sergipano. Caracterizada pela vegetação xerófita, mais resistente à
ausência de água, suas espécies podem ser classificadas em hipoxerófila e
hiperxerófila, conforme a disponibilidade hídrica para cada uma. A caatinga
hipoxerófila é mais úmida com árvores que podem atingir os quinze metros. Por outro
lado, a caatinga hiperxerófila
xerófila tem como característica espécies de estatura mais baixa
que suportam de sete a dez meses de estiagem. Na região, é possível encontrar
bromélias e cactáceas, além de espécies mais populares como baraúnas, juremas e
umbuzeiros.

6. BACIAS HIDROGRÁFICA
HIDROGRÁFICAS DE SERGIPE

No Estado de Sergipe existem 08 (oito) Bacias Hidrográficas


Hidrográficas: bacias do Rio
São Francisco, Rio Vaza Barris, Rio Real, Rio Japaratuba, Rio Sergipe, Rio Piauí,
Grupo de Bacias Costeiras 1 (GC1) e Grupo de Bacias Costeiras 2 (GC2).Os rios São
Francisco, Vaza Barris e Real são rios federais por que atravessam mais de um
Estado. Enquanto os rios Japaratuba, Sergipe e Piauí são rios estaduais, pois suas
bacias estão dentro do Estado de Sergipe.

Em Sergipe os rios são de pequena extensão na sua esmagadora maioria. As


nascentes se encontram nas áreas onde são menores as precipitações pluviométricas
anuais, ocasionando o caráter intermitente dos cursos alto e médio, como geralmente
ocorre com os rios Sergipe, Piauí e seus principais afluentes.

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Bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba

A Bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba possui uma área geográfica de


1.642,94 km2, equivalentes a 7,5% do território estadual e abrange 18 municípios,
onde estão totalmente inseridos terras de três municípios: Carmópol
Carmópolis, Cumbe e
General Maynard e parcialmente quinze municípios: Aquidabã, Barra dos Coqueiros,
Capela, Divina Pastora, Feira Nova, Graccho Cardoso, Japaratuba, Maruim, Malhada
dos Bois, Muribeca, Nossa Senhora das Dores, Pirambu, Rosário do Catete, Santo
Amaroro das Brotas e Siriri, localizados na sua maioria na região Vale do Cotinguiba,
com uma população urbana com 122.879 habitantes e na área rural com 79.052
habitantes.

Tem sua nascente na Serra da Boa Vista na divisa entre os municípios de Feira
Nova e Graccho
accho Cardoso e deságua no Oceano Atlântico, no município de Pirambu.
Tem como principais afluentes: o rio Japaratuba Mirim, Lagartixo, Siriri, Cancelo e
Riacho do Prata.

Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe

A Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe abrange vintvinte


e e seis (26) municípios,
sendo oito (08) totalmente inseridos: Laranjeiras, Malhador, Moita Bonita, Nossa
Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Socorro, Riachuelo, Santa Rosa de Lima, São
Miguel do Aleixo e dezoito (18) parcialmente inseridos: Aracaju, Arei
Areia Branca, Barra
dos Coqueiros, Carira, Divina Pastora, Feira Nova, Frei Paulo, Graccho Cardoso,
Itabaiana Itaporanga D’Ajuda, Maruim, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora das
Dores, Ribeirópolis, Rosário do Catete, Santo Amaro das Brotas, São Cristóvão, Siriri
localizados em regiões diferenciadas – semi-árido
árido agreste e zona costeira.

A população residente no território da bacia hidrográfica compreende 1.010.523


habitantes, equivalendo a 56,6% do total do Estado. A maioria expressiva da
população, 86,8%, reside em áreas urbanas, ao passo que 13,2% situam situam-se na zona
rural, fato que comprova o acelerado processo de urbanização em curso na bacia
hidrográfica, nas últimas décadas, responsável pelo grande passivo ambiental da
região e uma significativa transpos
transposição
ição de águas provenientes do Rio São Francisco.

Bacia Hidrográfica do Rio Vaza Barris

O rio Vaza Barris nasce no município de Uauá, no estado da Bahia, numa


elevação de aproximadamente 500m. Seu comprimento total é de 3.300Km, dos quais
apenas 152 km estãostão no Estado de Sergipe. A área total da bacia hidrográfica é de
17.000 km2, sua maior parte esta no Estado da Bahia, apenas 15% ou seja 2.559
km2 localiza-se
se no Estado de Sergipe, cobrindo 11,6% da área do Estado. Apesar de
sua significativa área hidrog
hidrográfica,
ráfica, a descarga na Bahia é intermitente e é apenas no
Estado de Sergipe que o Vasa Barris se torna um rio perene.

Os tributários principais em Sergipe são os rios Salgado e Traíras, ambos


desaguando no rio Vaza Barris em sua margem esquerda.

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Quanto ao abastecimento urbano e grande rural, 97.3 mil m3/dia de água são
desenvolvidos dentro da bacia, principalmente pelo Projeto da Barragem do Vaza
Barris. Desta fonte hídrica, 20.0 mil m3/dia (21%) de água é fornecida à própria bacia
e 77.3 m3/dia (79%) a outras
tras bacias. A água consumida na bacia é 42% proveniente
da própria bacia e 58% de outras bacias.

Municípios do Estado de Sergipe inseridos na bacia hidrográfica: Carira, Frei


Paulo, Pedra Mole, Pinhão, Areia Branca, Campo do Brito, Itabaiana, Macambira, São
Domingos,
omingos, Simão Dias, Lagarto, Aracajú, São Cristovão, Itaporanga D’ajuda.

Bacia Hidrográfica do Rio Piauí

A Bacia Hidrográfica do Rio Piauí possui uma área geográfica de 4.150 km²,
equivalentes a 19% do território estadual e abrange 15 municípios, onde estão
totalmente inseridos terras de seis municípios: Salgado, Santa Luzia do Itanhy,
Estância, Boquim, Pedrinhas e Arauá e parcialmente nove municípios: Indiaroba,
Itabaianinha, Itaporanga D’Ajuda, Lagarto, Poço Verde, Riachão do Dantas, Simão
Dias, Tobias Barreto e Umbaúba, localizados em sua maioria na região sul do estado
e com uma população de 432.000 habitantes aproximadamente.

A sua bacia hidrográfica está localizada na parte sul do estado, sendo


delimitada, aproximadamente, pelas coordenadas g geográficas
eográficas 10°45’ e 11°30’ de
latitude sul e 37°15’ e 38°00’ de longitude oeste. Limita
Limita-se
se ao norte com a bacia do rio
Vaza Barris; a oeste com o estado da Bahia e com a bacia do rio Real; ao sul com a
bacia do rio Real; e, a leste, com o Oceano Atlântico, onde tem a sua desembocadura
em terras do município de Estância, no complexo hídrico denominado Barra da
Estância.

O rio Piauí constitui--se


se como um dos mais importantes componentes da rede
hidrográfica do estado de Sergipe. O sistema hidrográfico é basta
bastante desenvolvido,
sendo constituído pelo curso d’água principal do rio Piauí, e por diversos afluentes de
grande porte, destacando--se,se, pela margem direita, os rios Arauá e Pagão, e, pela
margem esquerda, os rios Jacaré, Piauitinga e Fundo.

Os diversos usoss das águas na Bacia Hidrográfica como: irrigação, mineração,


indústrias, consumo humano e animal, pescam, turismo e lazer estão associados às
atividades econômicas, ligados aos setores privado e público, bem como, os
principais sistemas hídricos, naturais e construídos, que possibilitam o
desenvolvimento da região.

Os problemas ambientais que têm relação direta com os recursos hídricos


presentes na bacia hidrográfica do rio Piauí são inerentes a quase todos os
municípios
ípios brasileiro como: lix
lixo, esgoto a céu aberto, assoreamento de rios e riachos,
pesca predatória, uso indiscriminado de agrotóxicos, extração inadequada de
minerais, desmatamento. Esse registro identifica o tipo de relação que a sociedade
estabelece com o meio ambiente. Excetuando
Excetuando-se os problemas
blemas relacionados com os
resíduos industriais presentes nos municípios de Estância, Itaporanga D’Ajuda,
Lagarto, Salgado e Simão Dias, os demais estão presentes em todos os municípios.

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Bacia Hidrográfica do Rio Real

O rio Real nasce no Estado da Bahi


Bahia, mas percorre até sua foz oito municípios
do Estado de Sergipe: Poço Verde, Tobias Barreto, Riachão do Dantas, Cristinapólis.
Itabaianinha, Tomar do Geru, Umbaúba, Indiaroba, tendo uma área de 2.568 km2 que
corresponde 11,6% do Estado, sua vazão média é d de
e 20,46 m3/seg.

O abastecimento urbano e grande rural têm 8.8 mil m3/dia de água


desenvolvidos dentro da bacia, principalmente pelo projeto de elevação do dique da
Barragem do Jabeberí. Desta fonte hídrica, 8.5 mil m3/dia (96%) de água são
fornecidos à própria
ópria bacia e 0.4 mil m3/dia (4%) a outras bacias. A água consumida
dentro da bacia é 42% proveniente da própria bacia e 58% de outras bacias
hidrográficas.

Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco

A Bacia Hidrográfica do rio São Francisco abrange 639.219 km2 de área de


drenagem (7,5% do país) e vazão média de 2.850 m3/s (2% do total do país). O rio
São Francisco tem 2.700 km de extensão e nasce na Serra da Canastra em Minas
Gerais, escoando no sentido sul
sul-norte
norte pela Bahia e Pernambuco, quando altera
alter seu
curso para este, chegando ao Oceano Atlântico através da divisa entre Alagoas e
Sergipe. A Bacia possui sete unidades da federação – Bahia (48,2%), Minas Gerais
(36,8%), Pernambuco (10,9%), Alagoas (2,2%), Sergipe (1,2%), Goiás (0,5%), e
Distrito Federal (0,2%) – e 504 municípios (cerca de 9% do total de municípios do
país).

Devido à sua extensão e diferentes ambientes percorridos, a Bacia está


dividida em 4 regiões: Alto São Francisco – das nascentes até a cidade de Pirapora
(111.804km2 – 17,5% da região); Médio São Francisco – de Pirapora até Remanso
(339.763km2 – 53% da regregião); Sub-Médio São Francisco – de Remanso até Paulo
Afonso (155.637km2 – 24,4% da região); e o Baixo São Francisco – de Paulo Afonso
até sua foz (32.013km2 – 5,1% da região). Cerca de 16,14 milhões de pessoas (9,5%
da população do país) habitam a bacia hi hidrográfica
drográfica do São Francisco, com maior
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concentração no Alto (56%) e Médio São Francisco (24%). A população urbana
representa 77% da população total e a densidade populacional é de 22 hab/km2. Nas
demais regiões, observa-se
se percentual de população da ordem de 10% no Sub-Médio
Sub
e no Baixo São Francisco. Os dados referentes à população urbana e rural, e taxa de
urbanização estão apresentados na tabela abaixo:

7. A ECONOMIA DE SERGIPE NO PERIODO COLONIAL E IMPERIAL

Durante todo período colonial, (1500-1808)


1808) o Brasil manteve uma economia
primária exportadora, considerada por Nova Pinto como “colônia agrícola fornecedora
de produtos tropicais”, excetuando
excetuando-se
se o período de 1700 a 1780, quando predominou
a economia mineira, controlada através do monopó
monopólio
lio de Portugal que por sua vez
manteve uma semi-dependência
dependência econômica da Inglaterra. O território sergipano, no
mesmo período colonial, (1500
(1500-1808),
1808), não fugiu às regras impostas pela metrópole à
economia brasileira, sofrendo inclusive com a exportação e ccontrabando
ontrabando do pau-brasil
pau
pelos franceses.

Por outro lado, começa a contribuir com o ciclo açucareiro, a partir do início do
século XVII (1612) quando foi criado o primeiro engenho, acrescido de mais sete, já
na terceira década, durante a ocupação holandes
holandesa,
a, entre 1630 e 1654. Na segunda
metade do século XVIII a cultura canavieira começa a expandir
expandir-se
se mais ainda e em
1724 o estado já contava com 25 engenhos, passando a 140 no final do século,
quando começa a receber o incentivo do governo imperial na criaçã criação de engenhos
centrais, tornando-se
se inclusive em julho de 1820, oficialmente independente da Bahia,
através de uma Carta Régia, o que se torna realmente factual em 1822, com a
emancipação do país. Em 1855, dá dá-se
se a mudança da capital da província, de São
Cristóvão
istóvão para Aracaju, agora mais perto do seu porto e se integrando ao comércio
internacional do açúcar, definindo aos poucos relações econômicas com diversas
outras regiões.

Inicia-se
se aí a modernização do processo produtivo do açúcar, sendo criado no
município
icípio de Riachuelo, na década de 1880, um engenho central, sem muito êxito,
devido a falta de matéria--prima.
prima. Alguns engenhos são transformados em usinas e
outros passam a ser simples fornecedores de cana.

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Na década de 1850 a cultura do algodão que vinha com bom desempenho
começa a decair e em 1852 o presidente da província solicita ao governo imperial
remessas de sementes para regenerar a cultura do produto, sofrendo também à
época toda economia provincial um sensível abalo com a epidemia da cólera
cólera-morbis
que atingiu as regiões produtoras, fazendo cerca de dez mil vítimas.

A cana de açúcar fazia também uma grande concorrência ao cultivo do


algodão, não lhe concedendo espaço nas exportações, situação que vem a melhorar
na década de sessenta, com a guerra ccivil
ivil americana e a saída dos Estados Unidos
como principal fornecedor para a Inglaterra. Em 1863 já havia registro de grandes
vendas àquele país, principalmente de algodão e tabaco.

A partir de 1873, começava o declínio nas importações e exportações do


algodão
godão e algumas cidades começavam a associar ao seu cultivo outras culturas,
notadamente de subsistência, como fez Simão Dias, Estância, Lagarto, Itabaianinha,
Campos, Vila Nova, Curral de Pedras, Maruim, Japaratuba, Nossa Senhora das
Dores, Itabaiana e várias
rias outras, que deixaram de dar prioridade ao algodão para
serem grandes produtoras de feijão, milho, mandioca, fumo, batata e coco.

Mas a atividade industrial em Sergipe começa em 1858, embora algumas


dificuldades segurassem seu desenvolvimento nas cidades de Laranjeiras, Capela e
Santa Luzia, não havendo inclusive aparelhos aperfeiçoados para o beneficiamento
do algodão, o que concorria para uma menor produção e conseqüentemente custos
mais elevados.

Em 1834 começa a diversificação do parque industrial do estado, contando já


com 630 unidades fabris, sendo 49 as mais importantes, dedicadas ao tecido,
espelhos, coco, móveis, doces, produtos farmacêuticos, vinagre, calçados e gelo.

Em 1889, proclamada a república, não acontecem grandes transform


transformações e
as finanças estaduais são ainda inteiramente dependentes das exportações
açucareiras, assim, continuando a ser o açúcar a grande exportação do Estado e o
segundo produto no nordeste, mas permanecendo a dependência da Bahia e do Rio
de Janeiro, onde estavam os grandes financiadores, prevalecendo
prevalecendo, portanto uma
economia praticamente agrícola, embora alguns esforços para desenvolver o setor
industrial.

ECONOMIA DE SERGIPE (COLÔNIAL E IMPERIAL)


“colônia agrícola fornecedora de
1500 – 1808 produ
produtos tropicais”
1500 – 1612 Extração de Pau-brasil
Pau
COLÔNIA
1612 – 1724 Criado o primeiro engenho
Crescente expansão da cultura
1724 – 1808 açucareira
Crescente investimentos em
1808 – 1820 modernização do plantio de cana
IMPÉRIO
1822 Emancipação do País
Começa
omeça a diversificação do parque
1834 industrial do estado, contando já
com 630 unidades fabris
Bom desempenho da cultura do
1840 - algodão
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Transferência da capital para
Aracaju, agora mais perto do seu
porto e se integrando ao comércio
1855 internacional do açúcar, definindo
aos poucos relações econômicas
com diversas outras regiões.
1852 Crise do algodão
Cana com grande concorrência ao
cultivo do algodão, não lhe
1863 concedendo espaço nas
exportações.
Grande declínio da exportação de
algodão – comunidades abandonam
1873 o algodão e se tornam grandes
produtoras de feijão, milho,
mandioca, fumo, batata e coco.
Proclamação da Republica
1889

8. PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS DE SERGIPE

-Agropecuária

O Censo Agropecuário de 2006 apresenta o Estado de Sergipe com 100.606


estabelecimentos, ocupando uma área de 1.480.414 hectares, com plantação de
lavouras, pastagens, matas e florestas.

Ao comparar os dados de 2006 com 1995, o Censo aponta que o total de


estabelecimentos cresceu menos que 1%, no entanto, a área total se expandiu em
13 %. O pessoal ocupado foi reduzido em 14,2% saindo de 313.271 para 268.799
pessoas ocupadas. Com relação à aquisição de novos equipamentos, os dados
mostram que no período em análise foram introduz
introduzidos
idos no setor apenas cinco novos
tratores. Em 2006 o censo registrou 2.989 tratores contra 2.984 registrados pelo
censo de 1995/1996. No entanto, os investimentos realizados em máquinas e
equipamentos novos pularam de R$ 1,456 para R$ 2,628 milhões.

-Agricultura

A “Produção Agrícola Municipal de Sergipe 2006


2006-2008”,
2008”, publicada pelo IBGE,
propicia uma análise das principais áreas, produtos e produção das lavouras
permanentes e temporárias no Estado. Com relação às lavouras temporárias, a maior
área colhida é extensiva ao plantio de milho cuja produção em 2008, alcançou
584.786 toneladas, representando um aumento de 146,61% em comparação a 2007.
Também em 2008, cresceu, significativamente, a produção de abacaxi, batata doce e
tomate, alcançando 39,82%, 14,68% e 12,28% respectivamente.

No que tange às lavouras permanentes, a configuração em 2008, apresenta a


laranja e o coco da baía, ocupando as maiores áreas colhidas, 53.471 e 41.894
hectares, respectivamente. Esse quadro se repete quando se trata da quantidade
quantidad
produzida, sendo a laranja responsável pela produção de 772.070 toneladas e o coco
da baia com 281.355, sendo que a laranja apresentou um crescimento de um pouco
mais de 1,0% já o coco da baía registrou um excelente desempenho em relação à
produção do anoo anterior, 117,33%.
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-Pecuária

Os dados de 2008 sobre o efetivo dos rebanhos publicados pelo IBGE -


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no geral apontam um ínfimo
crescimento da atividade em Sergipe quando comparados com os de 2007, apenas
o efetivo de codornas atingiu a casa dos dois dígitos (15,26 %) os demais não
conseguiram superar o índice de 4%. Já os produtos de origem animal registraram
variações bem superiores com destaque para mel de abelha (78,95 %).

-Indústria

A indústria de Cimento
ento em Sergipe, de acordo com o Sindicato Nacional da
Indústria de Cimento, apresentou resultado expressivo em 2007 (37,42%) em
comparação ao mesmo período de 2006, porém em 2008, esse índice foi de apenas
7,25% em relação a 2007. Todavia, isso não signif
significou a perda da hegemonia do
Estado na liderança do segmento no Nordeste, no qual detêm aproximadamente
30% da produção total de cimento, sendo a maior parte direcionada ao mercado
externo tanto nacional como internacional. No Brasil, Sergipe ocupa a 4ª po
posição no
ranking dos maiores produtores.

A produção total de petróleo bruto em Sergipe apresenta o melhor resultado


dos últimos 10 anos,
nos, com mais de 17.000 barris extraídos em 2008 e com
crescimento de 10,07% ante 2007. O resultado positivo que provavelmente foi
mitigado pelos efeitos da crise financeira não deixou de alinhar o Estado numa
trajetória de aumento da produção iniciada em 2007, quando a alta foi de quase 9%.
O destaque fica por conta da extração de petróleo marítimo, com a impression
impressionante
marca de 76,54% de variação positiva em 2008 em confronto com 2007, ano em que
essa elevação representou 18,78% na extração. No entanto, a produção do petróleo
bruto em terra, apresentou um declínio de 4% no exercício de 2008.

A produção total de gáss natural acompanha a trajetória do petróleo em mar, com


elevação superior a 56% em 2008, depois de seguidos anos de declínio, tornando
ainda mais expressivo o resultado obtido. No âmbito do gás com extração em mar,
segue a mesma trajetória de crescimento alcançando, quase 70% em relação a
2007. Porém, no processo da extração de gás em terra os dados apontam uma
queda de 2,10% em 2008. O LGN - Líquido de Gás Natural (GLP e C5+) mantém
uma trajetória de declínio desde 2006, tendo em 2008 o seu pior resultado (5,25%).

A produção de cloreto de potássio, que tem um histórico não linear em seus


dados, este ano repetiu o mau resultado do ano de 2007, com baixa em sua
produção na ordem de 9,57%. Vale ressaltar que Sergipe é o único estado no Brasil
a produzir o potássio. A produção da amônia, no entanto, supera o resultado de
2007, alcançando uma produção acima de 339 mil toneladas. Por fim, auréia,
semelhante a amônia, conseguiu reverter o quadro deficitário do ano de 2007, saindo
de um declínio de 12,56% para 7
7,14% da sua produção em 2008.

Em 2007, a indústria têxtil apresentou um incremento 10,42% na produção de


tecido de algodão, mas no ano seguinte apresentou a maior queda registrada desde
2001 (16,74%). Finalmente, ao analisar o comportamento da produção de álcool
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etílico hidratado e de álcool etílico anidro, ambos apresentaram bons resultados
resultado em
2008 com 133,47% e 23,66%, respectivamente.

Este resultado demonstra o grau de dinamismo que a indústria de álcool


alcançou em comparação com 2007 que foi hidratado (-59,12%)
59,12%) e etílico (-28,72).
(
Em 2008, esse segmento foi responsável pelo incremento de 74% no consumo de
álcool etílico hidratado no Estado, enquanto o consumo da gasolina alcançou apenas
11,93%.

9. PATRIMÔNIO
ATRIMÔNIO HISTÓRICO DE SERGIPE

Dica de Mestre!!

Não deixe de visitar o link:


portal.iphan.gov.br/detalhes/330 e aprender
um pouco mais sobre o patrimônio histórico
de Sergipe.

A primeira instituição a pensar na constituição de um patrimônio, de guardar os


sinais materiais representativos da história e da cultura sergipana está no IHGSE,
conhecido como a “Casa de Sergipe”
Sergipe”. A memória patrimonial é uma construção
social e em Sergipe, como em outros lugares, possui sua expressão nos mais
variados processos sociais e em objetos: o artesanato, a cultura de grupos, os
monumentos, as obras de arte, os artefatos, enfim,fim, tudo que manifesta a infinidade
infi
de bens e valores materiais
teriais e imateriais de signifi
significado
cado histórico e cultural,
cul valores,
crenças, saberes e modos de fazer, que são a marca da identidade que
denominamos de herança cultural sergipana.

-O patrimônio sergipano é resultante da diversidade cultural;


-O patrimônio sergipano se constitui de artefatos, monumentos, mo modos de
saber e de fazer, de festas e de celebrações, frutos de seleção dos grupos ou dos
poderes públicos.

Dentro da linha de propostas que tem como objetivo divulgar o Patrimônio


Histórico e Artístico de Sergipe é o Catálogo Monumentos Sergipanos, que
remonta
monta através de imagens e textos todos os bens tombados pelo governo
estadual
.
No Estado de Sergipe, alguns monumentos históricos no município de São
Cristóvão tiverem reconhecimento oficial através de tombamentos federais na
década de quarenta do sécul
século
o passado, pelo SPHAN, atual Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional. Sergipe é um dos estados brasileiros que tem um
bom referencial no que se refere a cultura popular tradicional e monumentos
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históricos representativos de época, por exempl
exemplo:o: Museu Histórico de Sergipe,
Palácio Olímpio Campos, Antigo Atheneuzinho (atual Museu da Gente Sergipana,
entre outros, sítios históricos, os Conjuntos Arquitetônicos, Urbanísticos e
Paisagísticos das Cidades de São Cristóvão e como também tombamentos
isolados
lados no ano de 1943, e Laranjeiras, tombados pelo Governo Federal, Governo
do Estado, entre outros tombados e não tombados, mas de caráter histórico e
cultural, que englobam o Patrimônio Cultural Material e Imaterial do Estado de
Sergipe. Com relação aos bens materiais, o Estado tem no momento 16
municípios que foram contemplados com um ou mais bens tangíveis através do
tombamento governamental através da Lei nº2069, de 28 de dezembro de 1976
que dispõe sobre o Patrimônio Histórico e Artístico do Estado de Sergipe, dentre
esses bens, temos os de interesse natural, paisagístico.

10. ASPECTOS POPULACIONAIS DE SERGIPE

A formação da população sergipana está diretamente ligada ao processo


histórico de ocupação do território brasileiro. Então, o espaço que hoje constitui o
Estado de Sergipe foi povoado por diferentes povos indígenas, qu que como os
demais indígenas do Brasil, tinham maneiras próprias de explorar a natureza, de
falar e de organizar-sese em sociedade. Existiram diversas nações indígenas, como
os Tupinambás,ás, Kiriris, Boimé, Karapotó, entre outros.

Dentre os povos indígenas que ocuparam o solo de Sergipano os Tupinambás


foram os mais numerosos, sendo a sua presença registrada em torno de trinta
aldeias. Embora distantes umas das outras, muitas aldeias estestavam ligadas por
laços de parentesco. Moravam em casas coletivas, as malocas que eram
construídas de paus e palha, dispostos de forma a deixar no centro, um espaço
livre para as festas, aos rituais e às reuniões. Os indígenas foram os primeiros
habitantes desta terra, sendo os primeiros a contribuírem para a formação da
nossa gente sergipana e brasileira.

A colonização empreendida pelos portugueses dizimou muitos índios e ou


sofreram profundas modifi
modificações
cações nas suas tradições culturais. Hoje em Sergipe
restam apenas os remanescentes da tribo Xocó, localizada na ilha de São Pedro,
em Porto da Folha.

De um modo geral a presença do europeu (franceses, espanhóis, holandeses,


portugueses) que foi outro elemento que contribuiu para a formação do povo
sergipano, resultou
tou num grande choque entre culturas. Sob o olhar do europeu, os
índios eram selvagens, atrasados, promíscuos.

Os europeus tinham interesses econômicos por essas terras porque delas


brotavam produtos bastante lucrativos para as suas nações. Os franceses
já visitavam as terras, antes dos portugueses praticavam o escambo que era a
troca de produtos da Europa (instrumentos de metal, miçangas, espelhos, entre
outros) por pau-brasil,
brasil, algodão, pimenta da terra e os levavam para a Europa,
onde os mesmos tinham
inham grande valor.

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Os espanhóis também deixaram suas marcas no território, nos 60 anos em que
dominou Portugal (1580 a 1640). Essas duas nações com base no Tratado de
Tordesilhas que demarcava através de uma linha imaginária, a parte que cabia a
cada país e o Brasil ficou
cou dividido em duas partes: a ocidental que pertencia a
Espanha e a parte oriental a Portugal, para evitar maiores conflitos nas
negociações dos produtos originários das colônias.

Assim as ordens religiosas prontas para a catequese dos selvagens não


distinguiam português e espanhol, uma vez que essa ação conjunta tinha um grande
propósito de exercer um maior controle dessas terras, onde muitos outros aportavam
e usufruíam de seus produtos. Os holandeses também se interessaram pelos
produtos da terra dos índios e chegaram a essa Capitania em 1637, mas conforme
Santos e Oliva (1998), os documentos da época mostram o grande estrago que as
lutas para a expulsão dos holandeses causaram às propriedades e aos bens dos
habitantes de Sergipe e revelam o acontecido com a cidade de São Cristóvão que
teve suas casas incendiadas e a suas plantações destruídas por aqueles
estrangeiros.

O negro também foi outro elemento importante para a formação do povo


sergipano e eles vieram de vários lugares da África: Moçambique, Guiné, Angola,
Congo, entre outros. Foram os escravos que trabalharam nos engenhos de açúcar,
nas lavouras, nas casas--grandes. O escravo no período colonial era símbolo de
poder e riqueza. Foi a mistura dessa gente, de nacionalidades e de cores diferentes
que deu origem e formou essa mestiça, sociedade sergipana. Mais tarde outros
povos também chegaram a essa terra como: italianos, árabes, entre outros.

Atualmente a população sergipana é de aproximadamente 2.068.017


habitantes. Essa população distribui
distribui-se
se de forma desigual entre os seus 75
municípios, havendo uma maior concentração de pessoas na “grande Aracaju”,
formada pelos seguintes municípios: Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora
do Socorro e São Cristóvão.

A população o urbana do Estado de Sergipe (1.520.366 hab.) é quase três vezes


maior que a população rural (547.641 hab.) o que demonstra que a população desta
última, ainda nos dias de hoje, deixa às suas atividades rurais para buscar melhores
condições de vida. Só pa para lembrar, a população urbana é aquela que vive na
cidade e a população rural é aquela que reside fora do limites da área urbana.
Conforme o último Censo/IBGE/2010 a densidade demográfica ca do Estado - que é a
quantidade de habitantes por Km2 de uma área- é de 94,35 habitantes
habitante e a maior
densidade demográfica ca do Estado é a de Aracaju. O quadro 02 mostra o total da
população urbana e rural.

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Municípios Sergipanos mais populosos

De um modo geral todas as cidades que compõem o quadro acima tiveram


crescimento significativo
cativo de suas populações, no período entre 2007 a 2010. Os
municípios que mais cresceram foram Aracaju, Itabaiana, São Cristóvão, Nossa
Senhora do Socorro, Lagarto e Poço Redondo. A esse crescimento atribuem-se as
melhorias da infraestrutura
rutura local, adoção de novas indústrias e a ampliação do
comércio, entre outros.

Aracaju lidera e concentra a maior população do Estado e exerce uma forte


influência
uência sobre os demais municípios. Dos dez municípios citados, três integram a
grande Aracaju, na região leste do estado (Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e
São Cristóvão) já mencionados; Lagarto, Itabaiana e Simão Dias situam-se
situam na região
centro-oeste;
oeste; Estância, Tobias Barreto e Itabaianinha na região centro - sul e na
região norte, Poço Redondo.

A malha rodoviária sergipana interliga todo o Estado por rodovias que facilitam
o acesso de pessoas à capital que é onde se concentra as funções administrativas,
industriais, comerciais e oferece bens e serviços, de melhor qualidade a população,
fazendo comom que o dinheiro e as mercadorias tenham uma maior facilidade de
circulação.

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Dica de Mestre!!

Vale ressaltar algumas dicas importantes para um candidato tornar suas atividades
mais eficientes:

-Limpe
Limpe sua mesa e deixe sobre ela somente o material indispensável para a
realização da tarefa imediata. O excesso de cadernos, papéis, livros ou pastas
aguardando suas providências, provoca distração e desânimo, além de dificultar a
localização daquilo que é necessário ao desenvolvimento da atividade.

- Faça uma coisa de cada vez. A preocupação co comm várias tarefas simultâneas
divide a atenção, ocasionando perda de tempo e prejuízos.
- Escolha um lugar para guardar os materiais que serão utilizados em seus
estudos, e mantenha-o o sempre organizado. Para isso, utilize apenas os materiais
necessários naquele
uele momento, lembrando de retorná
retorná-los ao seu devido lugar após o
uso.
- Não deixe para depois o que você puder fazer na hora. Execute ao menos o
primeiro passo, o mais rápido possível.
- Mantenha sempre à mão uma relação de tarefas. Registre Registre-as em uma
agenda,
nda, caderno ou pasta com folhas soltas.
- Na medida em que surgirem tarefas, determine um prazo máximo para o
cumprimento de cada uma, contando com os possíveis imprevistos.
- Toda papelada que já foi usada e que você sabe que não terá mais utilidade,
jogue
ue no lixo. O acúmulo de lixo só atrapalha.

INTERRUPÇÕES

- Telefonemas interrompem sua concentração e quebram o ritmo de estudo.


Quanto mais constantes eles forem, mais lenta será sua produção. Fofocas,
passatempos e pessoas que não tem ocupação, acabam atrapalhando seu horário
de estudo e gerando perda de tempo.

- Procure observar quem o interrompe e com quais objetivos - na maioria das


vezes é sempre a mesma pessoa.

- Se possível, estude em lugar isolado, onde não transitem pessoas livremente.


Tire, por exemplo, cadeiras confortáveis das proximidades de sua mesa, para que
você não seja incomodado por alguém.

- Deixe claro que você está atarefado. Continue com a caneta em posição de
escrever, a máquina ligada ou o papel na mão, mostrando que você deseja dese
continuar sua tarefa. Diga que você tem pouco tempo disponível e seja bem objetivo.
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- Não deixe que essas interrupções sirvam de desculpas para mais perda de
tempo. Assim que a pessoa for embora, reinicie seus estudos.

-Seja
Seja flexível e criativo. Lembre
Lembre-se
se que sair da rotina dá mais sabor à vida,
aumenta nossa experiência e amplia as possibilidades de realizações.

Dicas Gerais

- O local de estudo deve ser limpo, quieto, bem iluminado pelo sol, arejado e
confortável. Deve ser um local em que você se sinta bem. A cadeira e a mesa
devem ser adequadas ao seu peso/tamanho.

- O ambiente de estudo deve ser simples e bem organizado. Dê preferência a


sua casa, a fim de não perder tempo com o trânsito. o. A não ser que suas condições
de concentração no ambiente doméstico esteja comprometido.
- Evite estudar numa sala que tenha telefone, TV ou um aparelho de som.
- Acostume-sese a usar sempre os mesmos lápis e canetas que você levará no
dia da prova, para se familiarizar com o material e diminuir o nervosismo na hora
hor do
exame.
- Quando estiver na sala do exame, imagine
imagine-se
se no seu ambiente de estudo e
esqueça dos outros candidatos ao redor.
- Saiba que você é o seu próprio fator limitante no concurso e a concorrência
não importa, pois eles provavelmente estarão suando frio durante a prova.
- Para obter sucesso no estudo individual, é preciso planejar seu horário,
priorizando as disciplinas nas quais apresente maiores dificuldades e estabelecendo
um cronograma para cada uma dessas matérias.
- Dedique o resto do dia ao es
estudo
tudo das matérias menos prioritárias.
- Estude várias horas por dia, sete dias por semana. Estude o máximo que
puder, numa boa e com tranqüilidade.
- Será cansativo, mas será um grande investimento para o seu futuro. É
melhor investir o tempo dessa maneira
maneira, não é mesmo?

Como se dar bem nos resultados

*Não tome energéticos para "virar a noite", eles ajudam a te manter acordado,
porem diminuem a capacidade de raciocínio.

* Evite comer chocolate no dia da prova. Por ser muito gorduroso, demora a ser
digerido e causa sonolência.
* Se for almoçar alguma comida muito gordurosa, tome um suco de laranja ou
limão para ajudar na digestão e evitar que fique com sono, prejudicando assim o
estudo.
* Não fique jejuando, nem coma só verduras, coma carboidratos, p presentes nas
massas, que são facilmente digeridos e dão bastante energia.
* Jante pelo menos quatro horas antes de dormir.
* Na hora da prova, você pode levar barras energéticas de cereais ou frutas (dê
preferência a banana, maçã e pêra), para beber, água ou isotônico, chá, (como o
mate) pode dar sonolência e refrigerante, gases.

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* Na véspera da prova, não invente de comer um acarajé, scargot, bobo de
camarão, coma o que já está acostumado. Quer uma dica? Um prato de macarrão
com pouco molho de tomate vai ssuper bem.

ATENÇÃO

No Monster Concurso os alunos podem contar com o professor continuamente


para ajudar no processo de aprendizado! Com seu professor de Geografia não é
diferente. Conte comigo!

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