Slides EER Microeconomia 1314 PDF

UNIVERSIDADE
NOVA DE LISBOA

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA DO AMBIENTE

MERCEUS
Economia das Energias Renováveis 2013/14
Conceitos de Microeconomia
Docentes:
Rui Santos (rfs@fct.unl.pt)
Nuno Videira (nmvc@fct.unl.pt)

Tópicos
1.  Comportamento do consumidor e a curva da procura
2.  Comportamento do produtor e a curva da oferta
3.  Mercados de bens e serviços
–  Funcionamento do mercado: equilíbrio e eficiência
–  Mercado em “concorrência perfeita”
Abordagem económica da polí8ca de ambiente
a)  O ambiente, enquanto sistema de suporte de vida, é um recurso
escasso. Coloca-‐se um problema de decisão fundamental: como
afectar recursos escassos, cuja disponibilidade, em quan`dade e/
ou qualidade, não é suficiente para sa`sfazer em simultâneo, ou
num dado horizonte temporal, todas as necessidades?
b)  Como pode a ciência económica contribuir para iden`ficar e
analisar as causas económicas dos problemas ambientais?
(Abordagem posi`va)
c)  Como pode a ciência económica contribuir para a resolução dos
problemas iden`ficados (e.g. definição de objec`vos e
instrumentos de polí`ca)? (Abordagem norma`va)

(Santos e Antunes, 1999)

O ponto de par`da está na análise dos mercados, designadamente no
estudo das situações onde “os preços estão errados”. Para tal, é
necessário entender o funcionamento de um mercado, e as
interacções entre a procura e oferta de bens e serviços.
Mercado
p
Oferta Ponto de equilíbrio de mercado (E):

E Única quan`dade para a qual a forma como os
consumidores a valorizam (disposição para pagar)
pe
iguala o custo de produzi-‐la.

Ponto de equilíbrio e de eficiência
Procura
Spaceship economy q
qe
Gestão da oferta e da procura:
Polí8ca de gestão da água
Estratégias do lado da oferta Estratégias do lado da procura

•  Construção de barragens •  Elaborar planos de con`ngência para
•  Furos de captação de águas subterrâneas situações de seca
•  Construção de infra-‐estruturas de •  Racionalização dos consumos de água
transferência de água entre bacias •  Implementar medidas de conservação da
hidrográficas água (e.g. torneiras de baixo fluxo)
•  Reparação de infra-‐estruturas para •  Compra e venda de direitos de u`lização
minimizar perdas da água
•  Construção de estações de dessalinização •  Aumentar tarifas
•  Reprogramação de operações (e.g. •  Educação e sensibilização dos u`lizadores
Aumentar o armazenamento reduzindo a acerca das opções de racionalização dos
protecção contra cheias) consumos
Preço enquanto variável de decisão
Fonte: Griffin, 2006

Teoria do Consumidor
•  Teoria do valor
•  Conceito de u`lidade
•  A decisão do consumidor
•  Curva da procura
•  Excedente do consumidor
•  Elas`cidade
Teoria do Valor
•  O que dá valor às coisas?
•  Porque é que umas coisas valem mais do que
outras? E como se sabe quanto?
Adam Smith David Ricardo

Paradoxo do valor
“Nada é mais ú`l do que a água,

mas com ela pra`camente nada
pode comprar-‐se; pra`camente
nada pode obter-‐se em troca
dela. Pelo contrário, um
diamante não tem pra`camente
qualquer valor de uso; no
entanto, pode normalmente
obter-‐se grande quan`dade de
bens em troca dele” (Smith,
1779)
U`lidade
•  O que dá valor às coisas é a sa`sfação que
cada ser humano re`ra da u`lização de um
dado bem
•  O consumo é determinado pelo gosto e
sa`sfação de cada indivíduo
•  A intensidade da u`lidade varia de bem para
bem e de pessoa para pessoa

U8lidade: grau de sa`sfação que se obtém do consumo de um determinado bem
A decisão do consumidor
O problema de um
consumidor racional é
afectar um recurso escasso,
o seu rendimento, pelo
consumo de um conjunto
de bens de forma a
maximizar o seu bem-‐estar,
i.e. a u`lidade que re`ra
desse consumo.
© Peter Menzel www.menzelphoto.com from the book Hungry Planet: What the World Eats
Mexico: The Casales family of Cuernavaca, Food expenditure for one week: $189.09
Germany: The Melander family of Bargteheide, Food expenditure for one week: $500.07
Ecuador: The Ayme family of Tingo, Food expenditure for one week: $31.55
A escassez é representada por um certo
montante de rendimento (R) que o consumidor
pode gastar em vários bens que têm preços
diversos (p1, p2, p3...).

Qual a regra que o consumidor deve seguir
para maximizar a sua u8lidade?
R: ...ir gastando cada euro naquilo que dá,
nesse instante, maior saHsfação, mas...

U`lidade total e u`lidade marginal
Copos com água U8lidade marginal U8lidade total

1 4 4
2 3 4+3=7
3 2 4+3+2=9
4 -‐1 4+3+2-‐1=8
5 -‐2 4+3+2-‐1-‐2=6
U8lidade marginal: acréscimo de u`lidade dado pela úl`ma unidade consumida
U`lidade total e u`lidade marginal
Copos U8lidade U8lidade
com água marginal total
1 4 4
2 3 7
3 2 9
4 -‐1 8
5 -‐2 6
1ª Lei de Gossen

À medida que se consome mais de um bem, a u`lidade de cada unidade consumida desce.
Lei da u8lidade marginal decrescente.
R R
pi=pj=1 pi=pj=1
Umgi/p1 = 3 Umgi/pi= 3
Umgj/pj= 2 Umgj/pj= 3

✗
✓

2ª Lei de Gossen

O consumidor, para obter o máximo de bem-‐estar, deve consumir até que a u`lidade
marginal do úl`mo euro gasto em cada bem seja igual em todos os bens.
Regra de decisão: Umgi/pi=Umgj/pj=....Umgz/pz
Teoria do Valor
O que dá valor às coisas?
R: O que determina o valor de cada coisa é a
u`lidade da úl`ma unidade consumida.
William Jevons Carl Menger Léon Walras

Escassez
•  O conceito de escassez relaciona-‐se com a
u`lidade marginal.
•  Um bem não escasso é todo aquele que existe
em quan`dade tal que a sua u`lidade
marginal é nula.
Paradoxo do Valor
U3lidade
marginal (umg)
Valor de uso elevado (u3lidade total)
Água
Valor de troca baixo (u3lidade marginal)
Diamante
UmgD
UmgA
D A Quan3dade
• A u8lidade total da água é muito maior do que a do diamante,
mas a u8lidade marginal do diamante é muito superior à da água
• Como há muita água e poucos diamantes, pela lei da u8lidade
marginal decrescente, a u`lidade marginal da água desceu muito
em relação à do diamante.
U`lidade
•  Como medir a u`lidade?
•  Interessa a valorização individual de cada bem
ou o estabelecimento de uma ordem de
preferências?
•  Avaliação rela`va dos bens/alterna`vas
Avaliação rela`va da u`lidade
Livros
A
Pão
Avaliação rela`va da u`lidade
Livros
A
1 B
3
Pão
Lei da subs8tuição
Para ficar igual, quanto menos livros , mais pães terão que ser consumidos; resulta da 1ª
Lei de Gossen, porque quanto menos livros se tem, maior é a u`lidade marginal do livro
Curva de indiferença
Livros
A
1
B
U
3
Pão
Curva de indiferença: une os pontos onde diferentes combinações dos bens geram o
mesmo nível de u`lidade; Mapa de indiferença: traçando todas as curvas por todos os
pontos do espaço
Livros
A
B C
U1 U2
Pão
Porque é que o ponto A é pior do que o ponto C?

Livros
A
C
Pão
Diferentes pessoas avaliam A e C de forma diferente

Taxa marginal de subs`tuição
•  Representa a u`lidade rela`va entre bens
•  Corresponde ao rácio entre u`lidades
marginais
TMS(i,j)= Umgi/Umgj

•  Graficamente representa a inclinação das
curvas de indiferença

Taxa marginal de subs`tuição
De A para B:

Livros
Umgl= 9
Umgp= 3
A TMS= Umgl/Umgp= 3
1
B
1 C
3 5
Pão
Quantas unidades de pão temos que dar quando se
re`ra um livro?
Taxa marginal de subs`tuição (no mercado)
De A para D:

Livros
Pl= 70
Pp= 10
A Pl/Pp= 7
1 B D
1 C
3 5
7
Quando a relação das u`lidades marginais for de 1 para 7, a taxa marginal de subs`tuição
iguala o quociente dos preços:
TMS(l,p)= Pl/Pp
•  Para maximizar a u`lidade os consumidores
consomem até que a TMS seja igual ao rácio
dos preços.
Umgl/Pl= Umgp/Pp <=> Umgl/Umgp = Pl/Pp =TMS
2ª Lei de Gossen

O consumidor, para obter o máximo de bem-‐estar, deve consumir até que a u`lidade
marginal do úl`mo euro gasto em cada bem seja igual em todos os bens.
Regra de decisão: Umgi/pi=Umgj/pj=....Umgz/pz
Recta do rendimento
...o consumidor está limitado a um nível de rendimento
Livros
R/Pl
R = Pl*L + Pp*P
Inclinação: Pl/Pp
R/Pp Pão
De todos os pontos das possibilidades de consumo qual é o melhor?

...o consumidor está limitado a um nível de rendimento
Livros
TMS(l,p)= Pl/Pp
e
R/Pl
R = Pl*L + Pp*P
Tangência
R/Pp Pão
Rendimento disponível Curva de indiferença
O problema de um consumidor racional é afectar um recurso

escasso, o seu orçamento, pelo consumo de um conjunto de
bens de forma a maximizar o seu bem-‐estar, i.e. a u`lidade que
re`ra desse consumo.
Curva preço-‐consumo
O que acontece se aumentar o preço dos livros?
Livros
R/Pl1 União dos vários pontos

de consumo óp8mo
R/Pl2
R/Pl3
R/Pp Pão
Curva da procura
Expressando a curva preço-‐consumo para um dos bens
Preço
dos
Expressa a quan8dade óp8ma de
livros consumo de livros com cada um
dos preços que a mo8vam

Lugar geométrico dos pontos de
equilíbrio entre preço e quanHdade
P procurada do bem (R, constante)

Q Quan3dade de livros

Curva da procura
•  Marshaliana: efeito subs`tuição + efeito rendimento (u`lidade
aumenta com redução do preço)
•  Hicksiana: só efeito subs`tuição (u`lidade constante)

Livros
e.g. Subida do preço do pão
Efeito subs8tuição – deslocação ao
longo da curva de indiferença
Efeito rendimento – deslocação para
uma curva de indiferença inferior
R/Pp Pão
Curva da procura
•  Comportamento não-‐linear
•  Curva de procura de mercado: soma horizontal
das procuras individuais

Excedente do consumidor
Preço
dos
livros
Excedente do consumidor

Bene~cios líquidos= Bene~cios totais – custos totais
P
Q Quan3dade de livros

Elas`cidade Procura-‐rendimento
•  Como reage a procura a variações no
rendimento
•  Quando varia o rendimento em 1%, qual a
percentagem de variação da quan`dade
procurada de um bem?
•  Permite definir vários `pos de bens

Elas`cidade Procura-‐rendimento
•  Bens superiores (Ep,r >1): aumentam a sua importância
nas despesas dos consumidores quando o rendimento
sobe (e.g. bens de luxo)
•  Bens normais (0<Ep,r <1): quando o rendimento sobe
aumenta a procura do bem mas menos do que
proporcionalmente à subida do rendimento (e.g. alguns
bens alimentares)
•  Bens inferiores (Ep,r <0): perdem a sua importância nas
despesas dos consumidores quando o rendimento sobe
(e.g. transporte; alguns bens alimentares)

Elas`cidade Procura-‐preço
•  Percentagem de variação da procura face a
variações percentuais do preço
E= -‐ (dQ/Q)/(dP/P)
•  Quando o preço varia em 1% em torno de um
ponto de equilíbrio, qual a percentagem de
variação da quan`dade procurada de um bem?
•  Permite definir vários `pos de bens

Elas`cidade Procura-‐preço
•  Procura elás8ca (Ed,p >1): a quan`dade procurada desce
mais do que proporcionalmente a um aumento do
preço;
•  Procura unitária (Ed,p =1): a quan`dade procurada varia,
proporcionalmente a uma variação do preço
•  Bens inelás8ca ou rígida (Ed,p <1) e.g. a quan`dade
procurada desce menos do que proporcionalmente à
subida do preço
•  Bens de Giffen (Ed,p <0): uma subida de preço faz
aumentar a quan`dade procurada

Elas`cidade Procura-‐Preço
P P
E=0
E= ∞
Q Q
Elas`cidade Procura-‐Preço
P P
E baixo E alto
E alto
E baixo
Q Q
Teoria do Produtor
•  Função de produção
•  Curvas de indiferença de produção
•  Rectas de isocusto
•  Função de custos
•  Estrutura de mercado
•  Curva da oferta
Problema do produtor
Um produtor é ao mesmo tempo vendedor (do seu bem) e consumidor (de factores
produHvos)

Quanto produzir de um bem e como produzir essa quan8dade?

Questão Kpica do produtor
Questão parecida com a do consumidor
Como se comporta o produtor posto perante um

problema ƒpico de produção?
Como produzir?
Qual a melhor forma de organizar a produção para produzir uma certa
quanHdade de produto?
Terra Curvas de indiferença

de produção –
isoquantas
Q1
Q0
Trabalho
Como produzir?
Terra Curvas de
União de pontos que correspondem a indiferença de
produção
quanHdades de terra e trabalho que
dão a mesma quanHdade de produto Q1 > Q0
(isoquantas) ≡ têm propriedades
semelhantes às das curvas de Q1
indiferença do consumidor: Q0
Trabalho
§  São negaHvamente inclinadas (subsHtuibilidade)

§  São convexas (lei dos rendimentos marginais decrescentes)
§  Cada isoquanta representa o máximo de produção com uma dada combinação de
factores (racionalidade)
§  Quanto mais acima esHver a isoquanta maior o nível de produção correspondente
Como produzir?
Terra Curvas de
A inclinação da isoquanta denomina-‐ indiferença de
produção
se taxa marginal de subs3tuição
técnica (TMST). Q1 > Q0
Quantas unidades de trabalho têm que
ser empregues para subsHtuir uma Q1
unidade de terra a menos, mantendo a
quanHdade produzida? Q0
Trabalho
TMST = PmT / PmL

Produ`vidade marginal do trabalho

Produ`vidade marginal da terra
Como produzir?
Também é possível encontrar uma recta de isocusto.

É definida pelo custo total (C) que a empresa está disposta a suportar na
produção e pelos preços dos factores.

C = r*T + w*L
Salário
Renda da terra
Se medirmos tudo em unidades de trabalho vem,
C/w= (r/w)*T + L
Como produzir?
Terra
Recta de isocusto:

Possibilidades de consumo dos 2 factores dado o
dinheiro disponível
C/r
C = r*T + w*L
C/w Trabalho
A inclinação da recta, igual ao rácio dos preços factores dá-‐nos a taxa a que o mercado está
disposto a trocar um factor pelo outro (r/w)
Como produzir?
Na questão de “como produzir?” o que se pretende decidir é como maximizar a
quan3dade produzida para determinados custos.
Terra
Ponto de tangência:
TMST=r/w
Trabalho
Deve gastar-‐se o dinheiro disponível até igualar a produHvidade marginal dos factores, cada
uma ponderada pelo seu preço
Como produzir?
Em alterna3va, obtém-‐se o mesmo resultado ao fixar uma isoquanta e tentar minimizar os
custos de produção dessa quan3dade (encontrar a recta de isocusto mais abaixo que
toque essa isoquanta apenas num ponto)
Terra Ponto de tangência:

TMST=r/w
Trabalho
Como produzir?
Em resumo, ao responder à questão de “como produzir?” o produtor está a tomar uma
decisão de consumo de factores produ3vos. A resposta é sempre dada pelas duas
condições:
TMST = r / w
C/w= (r/w)*T + L
Função de Produção

Relaciona a quanHdade produzida de um produto
com a quanHdade consumida de recursos ou factores
produHvos (terra, trabalho, capital)

Quais as caracterís8cas desta função?
a) Variando apenas um dos factores produHvos

b) Variando todos os factores simultaneamente

a)
Produção
total
Curva da produção

total do trabalho
L
a)
Produção
marginal
Curva da produção

marginal do trabalho
L
Produto Produto
total marginal
Curva do produto
total do trabalho
Curva do produto
marginal do trabalho
L L
Normalmente, no domínio relevante de decisão a curva do produto marginal é
negaHvamente inclinada, i.e., acréscimos sucessivos de um factor feitos sobre
quanHdades constantes de outros factores, levam a acréscimos sucessivamente
menores de produto – Lei dos rendimentos marginais decrescentes (Malthus)

Efeito do decurso do tempo face a um aumento da procura (equilíbrio momentâneo, curto prazo, longo prazo) e
face ao progresso tecnológico (curvas sobem)
Produção – 2 factores produ8vos
b) Problema dos rendimentos de escala – quando varia toda a escala de
produção devido à variação simultânea de todos os factores produHvos
e.g.  2 x quan8dade de factores produ8vos

 2 x escala de produção
 O que acontece à quan8dade produzida?
+
Produção
b)
+
§  Rendimentos de escala constantes, quando a produção duplica  uma

fábrica nova, que produz tanto como a anterior
§  Rendimentos de escala crescentes, quando a produção aumenta para
mais do dobro  parHlha de serviços comuns (e.g. administraHvos, publicidade).
Custos fixos que são distribuídos por maiores quanHdades e reduzem o custo de
produção por unidade. Os bene_cios adicionais da produção causados por um
aumento da escala de produção chamam-‐se economias de escala (e.g. comércio
internacional)
§  Rendimentos de escala decrescentes  aumento da produção é menos do que
proporcional. Devido a problemas de gestão e controlo, de escoamento dos
produtos, etc.
Quanto produzir? – Tecnologia de custos
A função de produção e a isoquanta integram um elemento de

racionalidade: evitar o desperdício. Cada ponto da função de
produção representa a produção máxima que se consegue obter
com aquele nível de recursos
Tudo o que precisamos determinar do ponto de vista da tecnologia, para
decidir quanto produzir, é uma função custo que relacione quan8dade
produzida com o mínimo custo total de produzir essa quan8dade.
“Quanto produzir” vai depender da estrutura de custos e da capacidade
de determinar o preço de venda, de modo a maximizar o lucro.
Terra CT Função de custo

total de
produção
Trabalho Q
Relaciona cada quan3dade (Q) do bem produzido com o seu custo de produção (C)
Nesta função está incluída a solução óp3ma de “como produzir”.
O custo é o custo mínimo de produzir aquela quan3dade, devido à racionalidade

Custos fixos e custos variáveis

§  Importantes para a decisão de quanto produzir porque num processo produHvo existem
elementos que se podem ajustar (nº trabalhadores, matérias primas uHlizadas, etc) e
outros elementos mais rígidos (nº de máquinas, dimensão de uma fábrica, etc).
§  No entanto, esta disHnção apenas tem a ver com o horizonte temporal de decisão
§  “Já”: praHcamente todos os elementos são fixos;
§  “A curto-‐médio prazo”: existem componentes fixas e variáveis;
§  “A longo prazo”: praHcamente tudo pode ser ajustável.

Custos fixos e custos variáveis
CT, CF,
CV CT
CV
CF
Q
CT = CF + CV(Q)
Custo médio Custo marginal
§  Também chamado de custo por §  É o custo da úlHma unidade
unidade uma vez que é determinado produzida, i.e., o custo da unidade
pela média aritméHca dos custos marginal
totais §  Na teoria do consumidor vimos o
§  Corresponde ao custo que, em conceito de uHlidade marginal
média, se pode atribuir a cada
unidade produzida
CM = CT/Q Cmg = δCT/δQ

Custo médio, custo marginal
CM,
Cmg Cmg<CM ⇒ CM decrescente
Cmg>CM ⇒ CM crescente
Q
§ A Curva Cmg corta a CM no seu ponto mínimo, isto é, o custo médio é decrescente
enquanto o custo marginal esHver abaixo do custo médio, e vice-‐versa
§  A curva de Cmg vai ser a determinante da função oferta.
Quanto produzir? – Estrutura de Mercado

A estrutura do mercado em que a empresa se situa
(concorrência e comportamento dos outros agentes)
§  O comportamento de um produtor depende do facto de ele ser o
único produtor de um bem, de ter dois concorrentes, ou ainda
muitos mais compeHdores.
§  Considera-‐se, de forma simplificada, a existência de 4 situações
diferentes de organização do mercado:
§  concorrência perfeita (muitos produtores iguais)

§  concorrência monopolísHca (muitos produtores
diferentes)
§  um só produtor (monopólio)
§  poucos produtores (oligopólio)
Quanto produzir?
Caracterís8cas/hipótese concorrência perfeita

§  Existem muitos produtores e consumidores, todos pequenos
§  O produto é homogéneo
§  Informação perfeita para todos os agentes (preço, qualidade, etc)
§  Livre mobilidade de recursos (e.g. não há obstáculos para criação/destruição de
empresas no mercado; não há barreiras à entrada/saída)
§  Direitos de propriedade: exclusivos e divisíveis; rivalidade no uso
Logo,
§  Nenhum agente pode influenciar o mercado e todos tomam o preço como um
dado (price-‐takers)
§  Se o produtor tentar vender acima do preço de mercado ninguém lhe compra o
produto porque existem outros que vendem mais barato
§  Vender abaixo, perde dinheiro por cada unidade vendida, porque sendo um
produtor pequeno os clientes adicionais não compensam as perdas
Quanto produzir?
p p
Procura de Procura do
mercado produtor
pm
Q Q
§  A curva de procura de mercado é negaHvamente inclinada e agregada para todos os
consumidores
§  Cada produtor em si tem uma curva de procura que é livre ao nível de preços de
mercado, mas nula a qualquer outro preço
Quanto deve produzir??
Curva da oferta
§ Como o produtor pretende maximizar o lucro, ele vai vendendo mais uma unidade
enquanto obtém bene_cio líquido da venda do produto, isto é, enquanto o seu lucro
esHver a aumentar (lucro marginal posiHvo)
§  Vender mais uma unidade traz como bene_cio o preço dessa unidade. O custo de
produção dessa unidade adicional é o custo marginal. O produtor ganha enquanto o
bene_cio adicional for maior que o custo, logo vende até preço = custo marginal (lucro
máximo)
Cmg
p
Q
Curva da oferta
§  A regra de lucro máximo é a de preço igual a custo marginal. A cada nível de preço
oferece-‐se a quanHdade dada pela intercessão desse preço na curva de custo marginal,
maximizando o lucro do produtor. Se o preço (bene_cio médio em CP) esHver acima da
curva de custos médios há lucro.
p Cm
p2 CM
Q
Curva da oferta
§  A regra de lucro máximo é a de preço igual a custo marginal. A cada nível de preço
oferece-‐se a quanHdade dada pela intercessão desse preço na curva de custo marginal,
maximizando o lucro do produtor. Mas se o preço (bene_cio médio em CP) esHver
abaixo da curva de custos médios há prejuízo.
p Cm
CM
p1
Q
Curva da oferta
§  A curva de oferta é igual à curva de custos marginais no troço acima da intercepção
com a curva de custos médios de produção
§  A soma horizontal das várias curvas de oferta individuais dá lugar à curva de oferta
de mercado
p Cm
CM
Q
Curva da oferta
Excedente do produtor

Beneecios líquidos= Beneecios totais – custos totais
p Beneecios totais
Curva de
Custos totais
10 oferta
Excedente do
produtor
100
Q
Curva da oferta
Curva de oferta de mercado

Soma horizontal das curvas de oferta individuais
CO1
p
CO2
Q
Mercados
•  Equilíbrio de mercado
•  Eficiência de mercado
•  Estruturas de mercado
•  Concorrência perfeita
•  Equilíbrio geral
Equilíbrio de Mercado
p
Oferta Ponto de equilíbrio de mercado (E):

E Única quan`dade para a qual a forma como os
consumidores a valorizam (disposição para pagar)
pe
iguala o custo de produzi-‐la.

Quan`dade produzida = Quan`dade procurada
Procura
q
qe
Análise está8ca ; factores que afectam procura e oferta constantes
Excesso de oferta

p1 > p e
p
•  Os produtores têm de reduzir o preço uma vez
que não conseguem vender a quan`dade
pretendida
p1 • Os consumidores só aceitam aumentar a
quan`dade procurada se o preço for inferior
pe
• Preço desce
• Quan`dade procurada aumenta e quan`dade
oferecida diminui
• Processo termina no ponto de equilíbrio? Depende
da inclinação das curvas de procura e de oferta
Spaceship economy q
p1 > p e
p p
p1
pe
q Spaceship economy q
p2 < p e Excesso de procura

p
•  Os consumidores querem comprar mais do que os
produtores querem vender
•  Com a oferta disponível o preço sobe
•  Quando o preço sobe os produtores estão
pe disponíveis para oferecer mais
• Processo termina no ponto de equilíbrio?
p2
q
p2 < p e
p p
pe
p2
Spaceship economy q Spaceship economy q

p
Oferta Ponto de equilíbrio (está`co) de mercado (E)

E Ponto de equilíbrio pode ser estável ou instável

pe

Procura
Spaceship economy q
qe
Oferta Procura
•  Tecnologia •  Rendimento
•  Preços dos factores produ`vos •  Preferências dos consumidores
•  Gestão •  Preços dos outros bens
•  ... • ...
Variação dos factores que afectam procura e oferta – importante quando se analisa equilíbrio dinâmico
Exemplo 1 Exemplo 2
Diminuição do Rendimento Diminuição da Eficiência Produtiva
p
Oferta E2 Oferta
pe2
E1 E1
pe1 pe1
E2
pe2
Procura Procura
Spaceship eqconomy
e2 qe1 q Spaceship eqconomy
e2 qe1 q
Ambas as quan`dades (qe1 e qe2) são valores de equilíbrio mas podem ter implicações diferentes do ponto de vista social, moral, cultural
Exemplo 3 Oferta
Paradoxo do bom ano agrícola p
p E1
Oferta
pe1
Receita 1 E2
pe2
p Receita 2 Procura
qe1
Spaceship economy qe2 q
Para o agricultor, a subida da quan`dade

q1
Spaceship economy q2 q vendida não compensou a enorme descida de
preço; Receita 1 > Receita 2

E os consumidores?
Exemplo 4
Inovação tecnológica
Oferta Oferta
p p
E1 E1
pe1 pe1
E2
pe2
E2
Procura
pe2
Procura
qe1
qe1
Ganhos e perdas dos consumidores e produtores dependem da inclinação da curva da procura
Exemplo 5
Variação do preço de outros bens.
e.g. Qual o efeito no equilíbrio resultante da descida do preço de um bem
substituto?
p p
Oferta Oferta
E1 E1
pe1 pe1
E2
pe2
Procura
Procura
Spaceship economy qe1 q Spaceship eqconomy

e2 qe1 q
p
Oferta Ponto de equilíbrio de mercado (E)

E Do ponto de vista da afectação (eficiência
económica) será ponto óp8mo?
pe

Procura

Spaceship economy
qe q
Eficiência de Mercado
Do ponto de vista social:
Excedente do consumidor Maximizar (Exc.C + Exc.P)
p Max ((BTC-‐CTC) + (BTP-‐CTP))

Até qe Bmg>Cmg
Oferta

E Logo, ponto (E) corresponde a um ponto de
equilíbrio e de eficiência
pe

Desde que as curvas de procura e oferta estejam
a refle8r os verdadeiros benevcios e custos
Procura marginais para a sociedade.

Spaceship economy q
qe

Excedente do produtor

Concorrência Perfeita
§  Existem muitos produtores e consumidores, todos pequenos
§  O produto é homogéneo
§  Informação perfeita para todos os agentes (preço, qualidade, tecnologia, etc)
§  Livre mobilidade de recursos (não há obstáculos para entrada/saída de
empresas no mercado)
Logo,
§  Nenhum agente pode influenciar o mercado e todos tomam o preço como um
dado (“Price takers”)
§  Se o produtor tentar vender acima do preço de mercado ninguém lhe compra o
produto porque existem outros que vendem mais barato
§  Vender abaixo, perde dinheiro por cada unidade vendida, porque sendo um
produtor pequeno os clientes adicionais não compensam as perdas
Concorrência Perfeita
Estrutura de direitos de propriedade
§  UNIVERSALIDADE -‐ Todos os direitos estão definidos e são de posse privada
§  EXCLUSIVIDADE – Todos os bene~cios e custos resultantes da posse de um
recurso devem ser suportados pelo proprietário
§  TRANSFERABILIDADE – Todos os direitos devem ser transferíveis numa base
voluntária
§  CAPACIDADE DE CUMPRIMENTO (ENFORCEMENT) – Os direitos devem estar

seguros de apropriação por terceiros

Eficiência de mercado: Concorrência Perfeita
CP – forma de organização desejável; paradigma; sem interferências a`nge-‐se a situação

óp`ma (eficiente)

Óp`mo de Pareto -‐ não é possível melhorar em qualquer dimensão sem piorar noutra.
Maximiza-‐se o excedente do consumidor (o do produtor é um lucro normal em CP) quando
Cmg=Bmg

Teoremas da “mão-‐invisível”:

1º : Qualquer equilíbrio compe``vo é um ponto de eficiência de Pareto
2º: Qualquer ponto de eficiência pode ser ob`do com um equilíbrio compe``vo

Condição necessária para o óp`mo social mas é necessário analisar ainda equidade.

Estruturas de Mercado
4 situações genéricas:
Estrutura Número de produtores e Sector da economia Barreiras à Grau de controlo da
graus de diferenciação do onde prevalece entrada de empresa sobre o preço
produto empresas
Concorrência Muitos produtores; Mercados Não Nenhum
perfeita produto homogéneo financeiros e alguns
produtos agrícolas
Concorrência Muitos produtores; Comércio a retalho
monopolística produtos diferenciados (pizzas, cerveja,...); Não
computadores
Oligopólio Poucos produtores; Siderurgia; produtos
poucas diferenças nos químicos;
Algum
produtos telecomunicações
móveis Sim
Poucos produtores; Automóveis;
produtos diferenciados processadores de
texto
Monopólio Um único produtor; Microsoft Windows; Considerável
produto sem substitutos alguns serviços Sim
próximos locais de
electricidade, água...
Adaptado de Samuelson e Nordhaus, 2005
Equilíbrio geral
Quando se agregam os comportamentos individuais para o nível global da Economia -‐ todos
os mercados -‐ surgem alguns problemas diferentes: conflitos eficiência-‐equidade e
desenvolvimento-‐estabilidade.

A nível global, deve analisar-‐se uma situação que é representada por um equilíbrio geral da
economia, com todos os agentes a decidirem simultaneamente, tomando em atenção todas
as interacções dessas decisões.

Qual o vector de preços que permite encontrar o equilíbrio simultâneo em todos os
mercados?

Equilíbrio geral
Como agregar os comportamentos individuais?

•  Os consumidores comportam-‐se de forma a que:
TMSx,y= Umx/Umy=px/py

•  Os produtores, no consumo de f.p. comportam-‐se de forma a:
TMSTx l,k= PmLx/PmKx=w/r

TMSTy l,k= PmLy/PmKy=w/r

•  Os produtores, nas vendas dos produtos, comportam-‐se de forma a:
Rmgx= Cmgx; Rmgy=Cmgy

Equilíbrio geral
Curva de possibilidades de produção
y
Lugar geométrico dos pontos de produção máxima dos
bens X e Y, dado um certo montante de recursos
disponíveis (todos u`lizados e da melhor forma possível –
racionalidade)

Spaceship economy x
Equilíbrio geral
Curva de possibilidades de produção
y A inclinação desta curva chama-‐se Taxa Marginal de

Transformação

TMT= o que se ganha de y, se sacrificarmos uma unidade
de x ao transferir recursos de x para y

TMT= Pmgy/Pmgx= px/py
Spaceship economy x
Equilíbrio geral
Supondo que 1 hora de trabalho produz 3 unidades de y

Exemplo e 1 unidade de x

A produção troca 1 unidade de x por 3 de y
y

O rácio px/py = 4 (linha de mercado)
C
4 O que acontece se se reduzir uma unidade de x?
B
O ponto A não é de equilíbrio
3 A Vale a pena passar recursos das empresas que produzem
y para as que produzem x
1
Spaceship economy x
Equilíbrio geral
Até que no equilíbrio...

Exemplo (cont.)
TMTx,y= Px/py

y
A linha de mercado é tangente à curva de
possibilidades de produção

Mas se para os consumidores, TMSx,y=Px/Py vem
que,

TMSx,y=TMTx,y

Os preços são os que igualam TMS e TMT
Spaceship economy x
Equilíbrio geral
Em CP está-‐se sempre sobre a curva de

possibilidades de produção
y

A escolha entre dois pontos tem a ver com a noção
de jus`ça (critério de distribuição, equidade)
B
Um equilíbrio que maximize o bem-‐estar social é
eficiente e justo:
Teoria da escolha colec`va
A

x
Bibliografia
•  Neves, J. (1993), Introdução à Economia, 2ª ed., Editorial Verbo, Lisboa.
•  Santos, R., Antunes, P., (1999), Instrumentos Económicos de PolíHca de
Ambiente, in Ambiente, Economia e Sociedade, Série “Estudos e
Documentos”, Conselho Económico e Social, Lisboa.
•  Sousa, A (1987), Análise Económica, Faculdade de Economia,
Universidade Nova de Lisboa.
•  Varian, H., (1996), Intermediate Microeconomics – A Modern Approach,
fourth ediòn, W. W. Norton & Company, New York.

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UNIVERSIDADE

NOVA DE LISBOA

Conceitos de Microeconomia

Oferta Ponto de equilíbrio de mercado (E):

Preço enquanto variável de decisão

Fonte: Griﬃn, 2006

Adam Smith David Ricardo

“Nada é mais ú`l do que a água,

Copos com água U8lidade marginal U8lidade total

1ª Lei de Gossen

2ª Lei de Gossen

William Jevons Carl Menger Léon Walras

Porque é que o ponto A é pior do que o ponto C?

Diferentes pessoas avaliam A e C de forma diferente

Umgl/Pl= Umgp/Pp <=> Umgl/Umgp = Pl/Pp =TMS

2ª Lei de Gossen

De todos os pontos das possibilidades de consumo qual é o melhor?

O problema de um consumidor racional é afectar um recurso

R/Pl1 União dos vários pontos

Q Quan3dade de livros

Q Quan3dade de livros

Questão Kpica do produtor

Questão parecida com a do consumidor

Como se comporta o produtor posto perante um

Terra Curvas de indiferença

§ São negaHvamente inclinadas (subsHtuibilidade)

TMST = PmT / PmL

Também é possível encontrar uma recta de isocusto.

Se medirmos tudo em unidades de trabalho vem,

Recta de isocusto:

Terra Ponto de tangência:

a) Variando apenas um dos factores produHvos

Curva da produção

Curva da produção

e.g.  2 x quan8dade de factores produ8vos

§ Rendimentos de escala constantes, quando a produção duplica  uma

A função de produção e a isoquanta integram um elemento de

Terra CT Função de custo

Nesta função está incluída a solução óp3ma de “como produzir”.

O custo é o custo mínimo de produzir aquela quan3dade, devido à racionalidade

Custos ﬁxos e custos variáveis

§ “Já”: praHcamente todos os elementos são ﬁxos;

§ “A curto-­‐médio prazo”: existem componentes ﬁxas e variáveis;

§ “A longo prazo”: praHcamente tudo pode ser ajustável.

Custos ﬁxos e custos variáveis

Custo médio Custo marginal

CM = CT/Q Cmg = δCT/δQ

Custo médio, custo marginal

§ concorrência perfeita (muitos produtores iguais)

Caracterís8cas/hipótese concorrência perfeita

Excedente do produtor

Curva de oferta de mercado

Oferta Ponto de equilíbrio de mercado (E):

Excesso de oferta

p2 < p e Excesso de procura

Spaceship economy q Spaceship economy q

Oferta Ponto de equilíbrio (está`co) de mercado (E)

• Preços dos factores produ`vos • Preferências dos consumidores

• Gestão • Preços dos outros bens

Para o agricultor, a subida da quan`dade

Spaceship economy qe1 q Spaceship eqconomy

Oferta Ponto de equilíbrio de mercado (E)

§ CAPACIDADE DE CUMPRIMENTO (ENFORCEMENT) – Os direitos devem estar

§  São negaHvamente inclinadas (subsHtuibilidade)

a) Variando apenas um dos factores produHvos

§  Rendimentos de escala constantes, quando a produção duplica  uma

§  “Já”: praHcamente todos os elementos são ﬁxos;

§  “A curto-‐médio prazo”: existem componentes ﬁxas e variáveis;

§  “A longo prazo”: praHcamente tudo pode ser ajustável.

§  concorrência perfeita (muitos produtores iguais)

•  Preços dos factores produ`vos •  Preferências dos consumidores

•  Gestão •  Preços dos outros bens

§  CAPACIDADE DE CUMPRIMENTO (ENFORCEMENT) – Os direitos devem estar

CP – forma de organização desejável; paradigma; sem interferências a`nge-‐se a situação

y A inclinação desta curva chama-‐se Taxa Marginal de

Em CP está-‐se sempre sobre a curva de