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COMPONENTE INDÍGENA –
TI WASSU-COCAL
Agosto/2012
Equipe IVIG
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Sumário
Apresentação ................................................................................................................... 4
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Apresentação
Este documento se harmoniza com o que preconiza a Convenção nº 169 sobre povos
indígenas e tribais em países independentes, da Organização Internacional do Trabalho
– OIT, que em seu Artigo 7º dispõe que: “1) Os povos interessados deverão ter o direito
de escolher suas próprias prioridades no que diz respeito ao processo de
desenvolvimento, na medida em que afete as suas vidas, crenças, instituições e bem-
estar espiritual, bem como as terras que ocupam ou utilizam de alguma forma, e de
controlar, na medida do possível, o seu próprio desenvolvimento econômico, social e
cultural. Além disso, esses povos deverão participar da formulação, aplicação e
avaliação dos planos e programas de desenvolvimento nacional e regional suscetíveis de
afetá-los diretamente.”
Tendo em vista estas questões, este Plano tem como escopo básico a articulação das
demandas e necessidades particulares da comunidade indígena da TI Wassu-Cocal. O
PBAi tem como objetivo básico minimizar impactos decorrentes da duplicação da
rodovia sobre as comunidades indígenas, com a valorização dos componentes culturais
integrando-os dentro de uma percepção holística e etnoecológica do ambiente,
oferecendo propostas de curto, médio e longo prazo para os diferentes níveis de
impactos.
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1. Programa de Gerenciamento Executivo dos PBAIs das TIs
Wassu-Cocal, Karapotó e Kariri-Xocó
Introdução e justificativas
A execução dessas ações, por sua complexidade, exigirá uma avaliação permanente e
direta de seus resultados nas comunidades indígenas beneficiadas, com sua execução
gerenciada pela equipe de profissionais contratada através do Programa de
Gerenciamento Executivo.
Nestes programas será fundamental a atuação do Comitê Gestor composto por: (i)
representantes das comunidades indígenas das três TIs, (ii) representantes da Fundação
Nacional do Índio – FUNAI e (iii) representantes do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transporte – DNIT. Este Comitê Gestor acompanhará a
implementação do conjunto dos programas dos PBAIs, prevenindo, discutindo e
resolvendo conflitos, assim como promovendo ajustes futuros, identificados no decorrer
da implementação junto com o Coordenador Geral e os Coordenadores Setoriais.
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Figura 1. Posição do Programa de Gerenciamento Executivo e sua relação com os demais Programas
previstos.
Objetivo
Objetivos Específicos
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Metas
Indicadores
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Mobilizar e desmobilizar equipes
multidisciplinares: consultoras e
Assegurar a execução dos
construtoras especializadas para a Quantitativo de contratos
Programas que compõem os
execução de todos os Programas do de trabalho assinados
PBAIs das TIs
Componente Indígena, ao longo do
período de execução dos Programas
Aplicar os recursos financeiros
destinados às atividades de acordo
Administrar os recursos
com os seus respectivos Livro contábil e Notas
financeiros destinados aos
cronogramas e orçamentos, fiscais
Programas das TIs
durante todo o período de
execução dos programas
Realizar reuniões mensais entre os
Coordenadores Setoriais e o
Coordenador Geral
Estabelecer a articulação e
sinergia entre os Programas Realizar reuniões quadrimestrais Atas de reuniões
dos PBAIs entre o coordenador geral, os
Coordenadores Setoriais e o
Comitê Gestor, durante o período
de execução dos programas
Fomentar a articulação
interinstitucional dos parceiros Estabelecer convênios e constituir Termos de Cooperação e
envolvidos nos Programas dos Termos de Doação. Doação assinados
PBAIs das TIs
Atuar em conjunto com a
Comunicar-se mensalmente com o
supervisão ambiental da Relatórios quadrimestrais
responsável pela supervisão
rodovia, no tocante ao consolidados enviados
ambiental da rodovia visando à
cumprimento do Programa para o DNIT
articulação com o PBA da rodovia
Básico Ambiental da rodovia
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Público-alvo
Procedimentos Metodológicos
O Coordenador Geral do presente Programa irá integrar este comitê gestor assim que o
empreendedor contratar a execução do mesmo.
O local das reuniões será definido pelos membros do Comitê, recomendando-se que
ocorram preferencialmente nas aldeias. Isso deverá ser feito de forma a adequar as
necessidades de todos os integrantes do Comitê.
Deve-se selecionar uma pessoa para ficar responsável pela elaboração da ata das
reuniões.
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De posse dos cronogramas de cada um dos programas, o Coordenador Geral deve
cuidar, através de contato direto com os Coordenadores Setoriais, para cumprir os
prazos estabelecidos.
A mão de obra será contratada pela instituição selecionada para a execução do PBAI. O
critério de seleção deve ser baseado em formação e experiência profissional,
condizentes com o cargo a ser ocupado.
Abaixo segue uma descrição dos profissionais e as funções a serem exercidas nos
respectivos Programas.
Os Coordenadores Setoriais serão responsáveis por atuar nos Programas propostos nas
três Terras indígenas (Wassu-Cocal, Karapotó e Kariri-Xocó). Cada Coordenador
deverá atuar em um conjunto de Programas ou Subprogramas, conforme descrito
abaixo:
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Profissional com formação em educação, experiência em coordenação de equipes
técnicas e com comunidades tradicionais, elaboração de relatório, cumprimento de
condicionantes e condução de programas;
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TI WASSU-COCAL
Um profissional formado em zootecnia, para dar suporte à criação das vacas previsto no
Programa de Sustentabilidade Econômica. O profissional contratado deve ter
experiência na função e habilidade em lidar com povos indígenas.
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Um profissional especialista em vídeo e fotografia para dar o curso homônimo. Este
profissional deve ter experiência com comunidades tradicionais e deve atuar no
Programa de Esporte e Cultura.
Engenheiro Civil com experiências em tanques escavados e com projetos hídricos para
realização dos estudos de viabilidade para realização do projeto. O profissional deve
atuar no Programa de Sustentabilidade Econômica.
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Profissional de nível médio especialista, com experiência comprovada nas áreas de
direção defensiva.
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TI KARAPOTÓ
1. Aldeia Plak-ô
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Vigilância. O plano do curso de treinamento deve seguir as orientações estabelecidas
pela Coordenação Geral de Monitoramento Territorial da FUNAI.