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ARY QUINTELL A

(Professor Catedrático do Colégio Militar)

Capa de

HUGO RIBEIRO
(Arquiteto)

Figuras do texto de

HUGO RIBEIRO B WALDEMAR VALLIN


MATEMÁTICA
para o

TERCEIRO ANO COLEGIAL


(Com 550 exercícios)

12. a edição
(Revista e ampliada)

Acrescido de um Apêndice com Questões de Concurso


de Habilitação às diversas Universidades do país.

Exemplar N9 7467

19 6 5

COMPANHIA EDITORA NACIONAL


Impresso nos Estados Unidos
do Brasil
United States oj Brazil
SÃO PAULO
Printed in lhe
DO MESMO AUTOR I ND I C E G E R A L

Curso Ginasial :

Matemática - primeira série ginasial.


Matemática - segunda série ginasial. índice dos Exercícios
Matemática - terceira série ginasial. Programa de Matemática do 3.° ano Colegial
Matemática - quarta série ginasial.

Cursos Clássico e Científico :


1) FUNÇÕES. GRÁFICOS
Matemática - primeiro ano. um
- Intervalo 13 1.9 - Função definida em
Matemática - segundo ano. 1.1
18
1.2 - Variável. Constante. . . 14 intervalo
Curso Comercial Básico (esgotados) :
1.3 - Variável progressiva lõ 1.10 - Classificação das funções 19
Aritmética prática, para o primeiro ano. 1.4 - Representação gráfica 21
1.11 - Funções inversas
Matemática, para o segundo ano. duma variável real con-
22
15 1.12- Funções periódicas
Álgebra Elementar, para o terceiro ano. tínua
- Função 16 1.13 - Funções pares e ímpares 22
1.5
Curso de Admissão :
1.6 - Função real de variável 1.14 - Função de função 22
(Em colaboração com o Prof. Newton ()' uf.ii.l v)
real 17
1.15 - Representação gráfica
1.7 - Notação funcional 17
Exercícios de Aritmética. das funções 22
1.8 - Função definida em um
18 1.16 - Gráfico das funções usuais 25
Exame de Madureza : ponto
Guia de Matemática, para os exames do Artigo 99.

Curso Vestibular : (esgotado) 2) LIMITES. CONTINUIDADE


(Em colaboração com o Prof. ViCTALiNof.Ai.VE6)
- Limite de uma variável 33 2.9 - Limites laterais de uma
Matemática. Questões de Concurso nas Escolas - Tendência da variável função 49
Superiores.
para seu limite 34 2.10 - Função contínua no pon-
- Limite infinito 35 to a 51
- Infinitésimos 35 2.11 - Continuidade num inter-
edições da valo 52
- Propriedades dos limites 36
2.12 - Pontos de descontinui-
COMPANHIA EDITORA NACIONAL - Operações com limites. 36 dade 53
Rua dos Gusmões, 639 - São Paulo 2, SP - Limite de uma função. 41 2.13 - Classificação das descon-
- Limites fundamentais ... 42 tinuidades 53

Curso Normal : 3) FUNÇÃO LINEAR. LINHA RETA


(Em colaboração com o Prof. Francisco Junqueira) - Diversas formas da equa-
3 1 - Equação da linha reta. 59 3.4
Matemática. l.° ano dos Cursos Normais do Est. ção da reta t>4

da Guanabara (Conquista). 3.2 - Casos particulares 62 paramé-


3 5 _ Representação
- Parâmetro angular e H- trica
3.3
63 Problemas b/
nm,r
8 Matem ático — 3.° Ano Colegial

3.6 Retas que passam num


1 11 d ice Geral
3 10 - Ângulo de duas
.
9
ponto retas... 72
g7
3-7 - Reta que passa por dois 3.11 - Paralelismo
75
pontos
3.8 - Intersecção de duas retas
gg ^•12 - Perpendicularismo
7
8) NÚMEROS COMPLEXOS
70
3.9
aUmareta
. —
- Distância de um ponto
71
3.13 - Ãrea do triângulo
78
-
Imaginário puro.
dade imaginária
Uni- 8.5 - Módulo e norma 141
|
3 14 .
-Resumo 79 -
Potências da unidade
139 4® ~ Complexos conjugados. . 142
4.2 imaginária ~ )erações acionais
142
EQUAÇÃO DO HO e o ,V
- Representação
4) 2 -

~ Distância entre dois pon-


GRAU. CIRCUNFERÊNCIA DE
CÍRCULO •
Números complexos. ...
Condições de igualdade
m 8.8
trica
- Representação
geomé-
°-
4-1 8.9
q
4 6 _ Çquaçao . , e nulidade Trigono-
tos. Fórmula qq
ge ra do se S un - 441 métrica.
, Argumento .... 147
- Equação da circunferên- ;° graU aduas .criáveis
e a^circunferencia de cír-
cia de círculo em coorde-
nadas cartesianas orto- 444 _ 1 85 9) POLINÓMIOS : IDENTIDADE. DIVISÃO POR
gonais o.
'
Iptersecçoes de retas e x - a
circunferências 87
FÓRMULA DE TAYLOR
Polinómios de uma va-
5) DERIVADAS -
riável
150
9-9 -
Regra de Ruffini
9.10 - Dispositivo
158
- Acréscimos Raízes ou zeros de um prático
5 .J 158
9X 5.8 - Terceiro grupo: polinómio 9.11 - Divisão por
5.2 - Derivada em um ponto
92
luuyuco
funções i5Q bx+a 160
5.3 - Regra geral de derivação transcendentes 104
- Polinómio identicamente 9.12 - Desenvolvimento
93 nulo
de um
5.4 - Interpretação 5.9 - Derivadas sucessivas j-j polinómio P x ) segundo
geométrica 94 ... 110 (
- Interpretação cinemática -Polinómios idênticos.... as potências de
5.5
95 5.10 - Diferencial Condições de identidade
151
n r» m J
um bi-
Regras de derivação .... 96
HO -
151
5.6 - Primeiro grupo 5.11 - Interpretações Método dos coeficientes
gg geométri- Algoritmo de Ruffini-
- a determinar
5.7 Segundo grupo: funções cas 111
p-^ Horner
Divisão por x-a. ... ’

algébricas gg . 157 Formula de Taylor para


5-12 - Resumo Formulário. Cálculo do resto
... 112 457 os polinómios
162
6) VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES. MÃXIMOS
E MÍNIMOS
6.1 - Funções crescentes e
de-
10 ) EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
6-5 - Interpretação geométrica
crescentes Hg 122 -
Forma canônica 167
6.2 - Sinal da derivada 6.6 - Pontos de inflexão
6.3 - Máximos e mínimos.... 118
117 122 -
Teorema fundamental da ínf
10.6
~
í Ú,meronulas
- Raízes
de raízes 170
6.7 - Estudo da variação Álgebra i 70
6-4 — Cálculo dos máximos e de 167 a ,ze
mínimos Hg
uma função 124
Decomposição de um po- no
ru.8 £ ! complexas
- Relações. 171
linómio em fatôres bi-
entre os coefi-
c * e tes e as
nômios 26 S U1 Q - Aplicações ?. raízes 172
íu.j
Raízes múltiplas 170
7) FUNÇÕES PRIMITIVAS. INTEGRAL igg j
10.10 - Raízes
racionais J74
7.1 - Funções primitivas
128 •4 Integral de monómios e
7.2 — Constante de integração.
Integral indefinida
polinómios 132
11 ) equações transformadas
129
7-3 - Propriedades elementa- 5 - Integral definida. Cál- Equação
transformada
110 ~ Transformação . . 17g 11 4 - Caso particular
res da integral 130 culo de áreas 1 84
133 11 q
aditiva .
.’

LS0
11,á - transformação Transformação recíoroca 185
multipli- li «
cativa transformações compos-
139
tas
185
10 Matemática — 3.° Ano Colegial

12) CALCULO DAS RAÍZES INTEIRAS


- Raizes inteiras.. 189 das raízes reais. Método
12.1 |

- Raízes reais contidas num de Laguerre


12 2
intervalo.
Bolzano
Teorema de
189
i

i
12.5

12.6
- Regras de exclusão de
Newton
- Algoritmo de Peletarius 19o
194 MATEMÁTI CA
- Conseqiiências 191
12 3
- Determinação das cotas 12.7 - Cálculo das raízes inteiras 19 -

12 4 !

13) EQUAÇÕES RECÍPROCAS


13.3 - Forma normal 202
LO

]3 - Definição
1
200 .

O
- Redução à forma norma! 202
I
132 - Condições para que uma 13.4
- Resolução das equações
equação seja recíproca. 13.5
200 recíprocas 201
Classificação

ÍNDICE DOS EXERCÍCIOS


30
1. Funções. Gráficos
Limites 56
2.

3. Continuidade 57
80
4. Equação da linha reta

Equação da circunferência 89
5.

6. Derivadas
Máximos e mínimos 126
7.

8. Integrais
I 48
I 9. Números complexos
Identidade de polinómios 156
10.

11. Divisão por x - a


Fórmula de Taylor 165
12.
I 77
13. Equações algébricas
Equações transformadas 18®
14.

Cálculo das raízes inteiras 198


15.

Equações recíprocas 206


16.

Questões de Concurso 209


17.

t
\

S
1
^ G © %
^ ^ ^
ég
® * .a
9 ^
* e © e

funções , gráficos

sendo c <6, “hama-sé aÍS a e


'"''"'T ?
*nte™a/o°o conjunto Õ
numeros reais desde a de todos os
até 6

meiro Yertremo injcriofl


J" e °o w S d ° interval
0 segundo, extremo ZTT°
°
superior.
o pri-
tts extremos
podem nprfpnooi.
OS diferentes tipos
de intervalo ““ a ° eonÍ unto daf ,

° S eX,nm0S Per,m
fechai. °° conjunto -
Assim, intervalo
jechado entre a o h a „
tuído pelo número
a, pe l 0
con J unto consti-
* com Pi-eendidos entre número h p t f
^ 08 reais
a e b. Representa e° de
mepresenta-se d “T*
um dos modos :

(a, b] ou a^x^b
Lê-se :
intervalo fechado a,
b.

Exemplo
O intervalo \2 71 on 9<r~<"7
com Preende
o número 7 e todos
que 7 simultaneamente.
,
^ •

maiores que 2
o número 2
e menores

2.°) Os extremos não verlenren,


aberto. O conjunto abrange ô''" 0 ~
k apcnas
penas os numeros ao
mesmo
13
Funções. Gráf icos 15
14 Matemática — 3.° Ano Colegial

Se representarmos pela letra x um elemento


excluídos qualquer,
menores que b, estando
tempo maiores que a e
diremos que x é uma
Representa-se com os símbolos : não especificado, desse conjunto,
0 e b.
variável.
]a,b[ ou a<x<b
Variável é, pois, um símbolo que representa um qual-

3 Intervalo aberto à esquerda


°)
quando o extremo — quer dos elementos de um conjunto numérico.
o qual contém o numero
elemento de C, 4, por exemplo, é um valor de
inferior não pertence ao conjunto, x
simultâneamente maiores que a e menores
Um i

5 e os números dizemos então, que x assumiu ou tomou o valor 4.

que b.
O símbolo usado, geralmente, para representar uma
z, y, x, .
variável é uma das últimas letras do alfabeto :
. .

Notação
variável
]a,b] ou a<x^b conjunto dos elementos representados pela
O
variável.
chama-se domínio ou campo de variação da
Intervalo aberto à direita
4.°)
— quando o extremo
Assim, no nosso exemplo, o domínio da variável
x ê o
i
superior não pertencer ao conjunto
:

conjunto dos números naturais.


[a,b[ ou a^x<b um conjunto
i Variável real é a que tem para domínio
- a entre de números reais.
Amplitude do intervalo [a, b) é a diferença b ,

I os extremos. Constante é a quantidade que tem um valor fixo. Pode


que como os números 3, y, etc.
ou constante
Por extensão, diz-se os ser constante absoluta
í Intervalos infinitos : .
no trinômio ax +bx+c,
pertencem ao intervalo arbitrária (parâmetro) como a, b e c
números superiores ou iguais a 6 têm valores fixos.
as quais, em cada trinômio,
[b, + 00 [•
1 iguais a b per-
Anàlogamente, os números inferiores ou Uma
14 1.3 — Variável progressiva. Variável contínua.
tencem ao intervalo ]—<».&]. domínio é constituído por
variável é contínua quando seu
serão indicados pelo
Finalmente, todos os números reais um
II
intervalo [o, b ].
todos os números reais de
\i intervalo ]- 00 + 00 [

é consti-
variável é progressiva quando seu domínio
,

A
m tuído apenas para certos valores de um
intervalo. Assim, se
Exemplo: inteiros do intervalo
ii
si uma variável pode tomar apenas valores
reais negativos.
- oo, 0[ define o conjunto dos números ]3, +°°[, será uma variável progressiva.
ij ]

12- Variável. Constante. Suponhamos o conjunto, 1.4 — Representação gráfica duma variável real con-
números naturais tínua. Consideremos um eixo x'x (fig. 1) de origem 0 e
íí{ C, dos
unidade 01 = +1.
C = {l, 2, 3, 4, . . .1

4
16 Matemática - 3.° Ano C olesial
Funções. Gráf ic os
17
Ao ponto A correspondenúmero real a, medida algé- o
brica do segmento OA, e denominado
Reciprocamente, a um número real
abscissa do ponto
b corresponde um
ponto B.
menot “«°
3

S,t ímreSpoídtoct“ n0Í ‘ ^ Pe '°

1 variável ^ndependentl^ denomina-se


x o I A_ 8 x livre on ^rbit
um porque podemos
atribuir-lhe valor qi alouer do T" ^
0 1 s 4 b denomina-se
foi atribuído
dependi
nmena, npela
à primeira
l ZZ '
*7
^° r <fe

a Se da
P WMfe do que
1 P f? lei
f de
cional. correspondência fun-

os vln!’

m
e
valores de

mente.
S ar
en te
d

Um
T 6

Val r
« valor
o /
m0d0 Uma cor i-espondência
uma variável real e os pontosbi-unívoca

do oi vo
entre

P ° r exemplo 4 diremos indiferente-


4/ de x ou ponto 4
pA
.
> >
^ c.V&5£±*
reais •
?•“?'. real - Quand0 « do-

° 0 conjunto C
sebento™.
5 "0 : ÍDterVal ° ^ 61 é representado gràficamente
pelo
(da variável *) é „
nouívro da função.
C ° nÍU " t0 ° lda l an4vel ) é 0
'

funçfo. v contba-domínio da
5 ~ Func3 °* Su P°nhamos
o conjunto (C) dos números No nosso exemplo temos:
natuíais

C'= IR Domínio: números naturais


2, 3, 4, ...}
Contra-domínio: números
pares
e seja x a variável do
conjunto C Correspondência: =
“ Seg “"d0 C ° nÍUn ‘° (C '>
«““«‘“Mo doa
y 2x

de x ou uma aplí^çã^d^co^ún^X 11116 86 QUe V é função


C' - conjunto X no conjunto Y, pe l a
|2. i, 6, 8, ...| notação

e seja y a variável do
conjunto C. f : X —> Y
A 1
" oniu " to conesponde C um
Domínio: X
de y do"o,inf,!to t" valor
'
'''o' VaIf° r corres 0 >“'ente de Contra-domínio: Y
pela equaçS P y é definido
Correspondência: ?/=y( x
y = 2x )
(j)

sr
Essa

rzit:
c °/

^
r es VO ndência

n( t
que associa a cada valor
niMo pola •*“*» <»
x de
«
C

/ (a)

V
— 3.° Ano Colegial
Funções. Gráficos 19
18 Matemática

A função do exemplo anterior é definida no intervalo


Exemplo aberto ]1, +°°[ e também no intervalo ]-<», 1[, pois, só não
1.
é definida no ponto 1.
Se j ( X) = x2 - 3x+2, tem-se: 2.
Para definir uma função é pois necessário :

= = 1 _ 3+2 = 0
2 / (1)
j (0)
= Conhecer a lei de dependência.
/ (2)
= 4 - 6 +2 = 0 ; (3)
= 9 - 9 +2 2 °)

Determinar o domínio da variável livre para o


°)

e, assim por diante. qual o contra-domínio é real, finito e determinado, também


chamado campo de existência da função ou campo de

1.8- Função definida em um ponto. Uma função definição.

f :x->y Exemplos

x-d) quando 1») Achar o domínio da variável em :

em um ponto a (isto é, para o valor


é definida
real, finito e determinado. y = V 9 - x2
} (a) é um número
Resolução. Para que y seja real, o radicando deve ser positivo ou
Exemplos nulo ;
logo, devemos ter :

x2 + 3 porque Q - x2 íi 0 .

. x2 ^ 9
não é definida no ponto 1
A função y — j (x)
x - 1
e, portanto, |
x | ^ 3
I
para x *= 1, tem-se
e o domínio da variável será o intervalo fechado :

-3 < z < 3 ou [-3,3]


i

i
que não tem significado
numérico. { 2.°) O domínio da variável na função

s
A mesma função é definida para os
demais valores reais de z.
y = _
1

exceto
é o conjunto dos números
reais,
Assim, o domínio da função
é constituído por todos os valores reais de x exceto zero, pois
.

—1 _
nao e
,

um.
apenas pela corres- definido e, portanto, será representado pelos dois intervalos abertos
Dêsse modo, uma função pode ser representada
constituído pelos + ]-»,
subentendendo-se ser seu domínio e
00 0[
]0, 1
pondência: »=/(*),
dependencia.
valores reais de z compatíveis com a
1 . 10 — Classificação das funções.
num intervalo. Uma função
9 - Função definida a) Quanto à forma as funções podem ser implícitas
quando é definida em todos
i 1 :

é definida no
intervalo [a, b], e explícitas.
dêsse intervalo.
os pontos
i

i 1
20 Matemática - 3.° An o Colegial
t unções. G r áf i cos 21
l.°) Diz-se que y é uma /unção explícita de x quando é
expressa por uma equação resolvida em relação o segundo membro ê formado
a por somas, produtos
Vi como, por exemplo quocientes e raíses (operações
:
algébricaí) de poib
nomios em x.

Exemplos
V^+T
x 2 - 3x -f
Estão claras as operações a efetuar
com a variável x + y = x2 - 3
livre x para obter a função
y.
1
X + 1
;

i.°; A função é implícita em caso contrário, como


2.°J Função transcendente -
quando não é algébrica.
As chamadas elementares dêste
3y + 2
- 2
= 3 grupo, são :

onde a equação em x e y não está resolvida.


exponencial
y — a *

logarítmica = logx
Resolvendo-se a equação em relação a y, passa-se para y
a forma explícita circulares diretas.... = sen x, etc.
:
y
3 -x 2 circulares inversas...
y = arc sen x, etc.

d) Classificação das funções


algébricas.
6) Quanto _à dgtgrmi nação : uniformes e multiformes. Escrita uma função algébrica
função uniforme ou unívoca com a forma explícita:
l-°)

valor
— quando a cada
V = f(x)
da, variável livre corresponde um único valor
da função. sua classificação se faz do
mesmo mn rin „ A .

Exemplos
y — ax-\-b, y = sen x
em x do segundo membro, Assi °
m Zt, Z res^f*' 0

í inteiras. Ex. : y = tW2 - 0X


Vr + 77
4-.
[
racionais '

2.°) Função multiforme ou plurívoca


valor da^ variável livre correspondem
quando a cada — Funções algébricas
AwíimTri. J
' Acionárias. Ex. : y = DZ£±l
z2 —
'r* - x
/y
- 1
1
vários valores
da função. irracionais. Ex.: y =
y = 3+ V^T
Exemplos
~ i V x2 1 • 11 Funções inversas. Dada uma
V - 1, V = artg x função
y = í(x)
c) Quanto às operações que ligam as variáveis se^resolvermos em
: algébricas e relação a x, obteremos
transcendentes. uma segunda
l.°) Função algébrica X = <p(y)
é a que, escrita com a forma
explicita :
que se diz inversa da primeira
V = f (x)
Funções. Gr áf ic os 23

positivo Ox
nonto 0 (zero) o primeiro, orientado no sentido
Exemplo ;

eo segundo no sentido Oy, sendo 07 = +1 a


unidade.
y = x3 e x = ^y são funções inversas.
Consideremos, então, um ponto qual-
quer .4 do plano projetado sobre os dois
1 12 — Funções periódicas. São denominadas perió-
eixos em P e Q, respectivamente
.
(fig. 2).
se repetem
dicas as funções cujos valores da variável dependente
para valores da variável livre que diferem de uma constante, Ao ponto P corresponde o número +3
período. que se A
denomina abscissa do ponto ;
denominada
ao ponto Q corresponde o número +4,
Exemplo denominado ordenada do ponto A.
A função y
— sen x Aos dois números dá-se o nome gené-
rico de coordenadas do ponto A. Fig, 2

cujos valores se repetem de 2ir em 2 tt radianos, é uma função


periódica de período 2nv Conclui-se

- Funções pares e ímpares. Uma função diz-se dois


1 . 13
sinal da
A todo ponto do plano correspondem
par quando seu valor não se altera ao se trocar o números relativos que são suas coordenadas
variável livre. (coordenadas cartesianas ou ortogonais, no caso dos
eixos perpendiculares).

Exemplo
= cos x, pois cos (- x) - cos x
y
Assim, na figura ao ponto
3, B correspondem os numeros
A função é ímpar quando muda de sinal, ao se trocar
-2 (abscissa) e +4 (ordenada).
x por - x. em
Escreve-se (-2, +4), colocando sempre a. abscissa
primeiro lugar. Da mesma forma, temos, ua figura 3
.
Exemplo
= - sen x — -y D( 2,-4)
y = sen x que dá sen ( x) A (3. 5); B (-2, 4) : C (-5, -3) ;

1 . 14 - Função de função. Se na função y = j {x) em Reciprocamente, a um sistema


lugar de ser x variável livre é, por sua vez, função de outra de números relativos corres-
dois
variável independente u, isto é, x = <p (u), diz-se que y ê uma ponde sempre um único ponto do
junção de junção e escreve-se plano. Assim, para marcar o ponto
que corresponde ao par (2, -4), toma-
I.
y = / W («)] remos 2 unidades (fig. 3) para direita
t
15 - Representação gráfica das funções. sobre x'x, de 0 a P, e 4 unidades
1 .

para baixo sôbre o eixo dos y, de


r
Representação gráfica. 0 a Q. A intersecção das perpendi-
s
um ponto. Suponha- culares aos eixos, levantadas de P e Q,
I) Coordenadas cartesianas de
com origem comum no determina o ponto D.
i
mos dois eixos perpendiculares x'x e y'y
i

i
24 Matemática -——S.° Ano
—— CoIcpíM
O
Fun ções. Gráficos
25
Casos particulares. Tábua de correspondência
Gráfico
l.°) As coordenadas da origem são
(0,0).
— —
2 -°) Qualquer ponto do eixo dos x tem
ordenada nula 1
‘ y
|

Í~4M
E (5, 0) na figura 3. :

3.Q Qualquer ponto do eixo do


y tem abscissa nula :

F (0, 3) na figura 3.
-2 -8
- 1 - 1
H) Representação gráfica de uma função. Dada a 0 0
função
V = J (x)
+1 1

+2 8
definida num certo domínio [a, 6] da variável x, a cada valor
Xl> X2 ’ Xz dêsse domínio, corresponderá
’ • • • >
um valor de y•

yi, y-2 , y3 , . .
_

Cada par de valores correspondentes,


x h yh etc., pode (-2re)f~-f Flg
ser representado por um ponto do plano de abscissa x, e
.

ordenada y\ .
0(0 0X 0 en OS (x y) 8erã
? (%• 4) ;

o gráfico da figura ’ ’’ 1 ( -2
Z '8
8? etc.,
t que, unidos, dão
Procedendo dêsse modo para um número 4.
’ )

suficiente de
pontos, êstes formarão uma curva que
se denomina o gráfico 1 . 16 - Gráfico das
da função. funções usuais.
1.) Função exponencial:
Assim podemos definir
y~a x
Sendo o um número positivo, diferente de 1, a função
y = a x

Gráfico de uma função y = / (*) 6 a totalidade denomina-se função exponencial.


dos pontos P ( x,y ),cujas coordenadas satisfazem
à equação y =/(*). Vanaçao e S ráflc o desta função, conside-
raremos dois caso^.

1. Caso a > Exemplo


Exemplo :
: 1.
: y = 2*

Tábua de correspondência
Gráfico da função y = x3 .

... -3 -2 -1 0
Atribuindo a z valores arbitrários obteremos 1 2 3 ...
para y os valores da
tábua de correspondência abaixo. 1 1 1


8 4 2
1 2 4 8 ...
— 3.° An o Colegial Fun ç õ e s. G tá f i c os
26 Matemática

observar-se que
acima do eixo dos x Obtém-se o gráfico da figura 6 podendo
0 gráfico fica situado inteiramente do gráfico anterior, em rela-
a curva tem os pontos simétricos
porque qualquer que seja x, 6 sempre positivo (fig. 5).
y ção ao eixo y'y. a Gráfico (a < 1)

A \ -

10 X
I
»

Como a sucessão de valores de y

f ±ii
2 ’
4 ’
8

e o
Observação: Para a

gráfico será uma


- 1,

reta paralela a x'x.


teremos, qualquer que seja x
V = 1
:

i
decresce sempre mais, tendendo
para zero, observa-se que a 2.°) Função logarítmica: y=log a x
aproxima se sempre mais do eixo dos x
sem o atingir. positivos;
curva Sabemos que só têm logaritmo os números
um único ramo ascendente da esquerda assim, o domínio da variável será o intervalo [0, + 00 l-

O gráfico possui
Além disso, temos, para qualquer base :

para a direita. Gráfico


i
Ioga 1=0
i n
e
i ,
Ioga a — 1
1

2.° Caso :
Isto posto, podemos considerar dois
!

a < 1. Exemplo : y = casos gerais :

l.° Caso : a > 1.


^

Tábua de correspondência Quadro de correspondência

-2 -1 0 2 X 0 /» 1 a + °°

x . . . -3 1

777^8 777/4 y
- 00 / 0 i +«
7 4 2 i 1/8
Fig. 7
28 Matemática - 3.° Ano Colegial
Funções. G râ fico s 29

Como a função é periódica os valores


obtidos repetem-se
nos intervalos [2 tt. 4tt], [4tt, OttJ, etc.
Para traçar o gráfico (fig. 10) tomemos
como eixo dos x
o suporte do diâmetro A'A e fixemos
a origem do eixo em A.
Para eixo dos y tomemos a tangente y'y
no ponto A, com a
mesma origem A.

¥
Fig. 10

Sobre o eixo x'x retifiquemos a


circunferência em A 2x
e ividamo-la em oito partes iguais.
A cada ponto de divisão
açamos corresponder uma ordenada
de medida algébrica i<mal
ao valor do seno Unindo as
extremidades dessas ordenadas,
a cuiva obtida, denominada
senóide é o gráfico de variação
,
do seno. v

II) Função co-seno: y = cos .r. É conhecido o H


quadro
de vanaçao do co-seno :

2
z 0 —
2
,
*
Jl.
2
o
2w •••

V = een x 0
7+rr
+1
0 0 y = cos x
30 Matemática — 3.° Ano Colegial

seno e marcar-
Se procedermos como no caso anterior do
valores do 4co-
mos ordenadas de medida algébrica igual aos
seao obteremos o gráfico da figura
11.

Fig. 11

EXERCÍCIOS
todos os números reais ae
1 Representar simbòlicamente (intervalo)
8 a 100, excluídos êstes
números.
^
de -7 a 23, incluídos
2. Representar simbòlicamente os números reais
êstes números. . .

reais de exc usive,


3. Representar o intervalo de todos os números ,

até 97 inclusive. . .

de -17, inclusive, até


4. Representar o intervalo dos números reais

-3, exclusive.
intervalo) todos os numeros
5 Representar simbòlicamente (por um
reais de módulo igual ou menor que 3.

s - 2**-5x-2, calcular: /(O), /(D, K~2), í( {a+


6. Dada j(x)=x ^’J
a +a
3 -6a 8
Resp.: -2, -8, -8, a -2a -5a -2,
3 2

.
— J' 11 _ xr 2 e y„ —
_
2 -p 1
x - —— ——
são definidas
7. Verificar se as funções y
f,
— 6a: -{-

no ponto 2. Resp.: não

^sp. nao
V. 8. A função y = tanga; é definida para x = j '*
:

funções:
li
Achar o domínio da variável nas
= VI -x2 Kesp. : [-2, 21
li
9 . y
,n
1
Resp. • ]-», lí e H, +»t
1U V
ti
-
x - 1

I!

li
32 Matemática - 3.° Ano Colegial
f
Representar gràficamente as funções :

35. 2x - Zy = 1 41. y = 3"* no int. [-3, 3]


=
30 - v
=
~ 4x2
42. y = 3 cos * 2
37 ‘ 2/ *3 + 1 43. y = 1 + sen *
.

38. y = log , x no int. [0, 271 44. = 3z - 5


y
39. *2 + y
2 = 25
40. p = tang * 45.^=001*
limites .
continuidade
VerÍf e POnt OS espccifica, 0s à
- direit ^ pertencem ou não ao
Sfico
grático df ffunção
da í
correspondente :

46. X 2y + 5 0 (2, 4), (3, 4) Resp. o segundo


47. ^ 4 (0, 1), (2, 16) Resp. ambos 2 .1 - Limite de uma
48. Achar os valores de a e b de modo variável. Consideremos nmn
que os pontos (1,4) e (-6 1) varmvel * que assuma uma sucessão
pertençam ao gráfico da função ax 2 by 2 = + de valores de seu domínio

- £±J.
1 15
° * 3 6 * 7 -
^ t& m ° d ° que ° valor absoluto
da
:

D,da / diferença n" VnrnV


:
49. '
lerença x a, torne-se e permaneça menor
<*)
* - 1
calcular d Lí W| 1 f"”'
ffesp. = x que um número
/ [/ (*)] positivo,
;
6, tao pequeno quanto quisermos,
isto é :

I
* - a |
< É

D nUO
Unde paraa
’ * fem vara Umi“ “ *

Escreve-se : lim x = a ou x -> a


e lê-se : a limite de x
é igual a a ou x tende
para a.
Assim, para indicar que o limite
tante a, podemos escrever
da variável enn<* xéa
com o mesmo sentido
Hm x = a, *->a, * - a < É 0 u -
e < * - „ < €
I
|

Exemplos

P U á X
represenLdo3 pelíSzLâ de SCU domíIlio
periód^cL r99 ua ndo acrescentamos sem-
pre um periodo a mais.
’ ' '
' ’ cI

Consideremos a constante 3 e
formemos as diferenças
3-2,9 = 0,1
3 - 2,99 = 0,01
3 - 2,999 «= 0,001

Assim, por menor que seja


«, podemos ter :

I -x | < í

33
ecec
Limites. Continuidade 35

Matemática — 3.° Ano Colegial

suficiente de períodos e, por-


bastando tomar na variável 2
um número
fcant o, teremos:
^ g ^ , inj 2)99

os valores de seu domínio 2,1


.... 3

2.0) Seja a variável x assumindo


2,01
’ poderemos formar as diferenças:
Se ^siderarmos a constante 2,
2,1 - 2 - 0,1
2,01 -2 = 0,01

2,001 - 2 = 0,001

poderemos ter
Por menor que seja
:
t,

|
as —2 |

tomar um número suficiente de zeros.
bastando, para isso,

variável para seu limite. Üma


2 2 - Tendência da
0 limite de três modos diferentes .

variável pode tender para


valores sempre injeriores ao
limite. Como no
o)
1 p or < á.
nosso primeiro exemplo em que 2,99
. . .
2.3 — Limite infinito. Uma x tem limite
variável
valores inferiores com 0 infinito quando, dado um número por maior que seja,
Aí,
Indica-se essa tendência por valores do domínio
existe um valor x\ tal que, para todos os
símbolo :
x _» 3- de x que se seguem a x\ se,
tenha

2.0) Por valores sempre superiores ao limite. Como no


j
x j
> M
que 2,0 ... em 01 >
nosso segundo exemplo

limite
Se os valores de x são positivos representaremos o
o símbolo
Indica-se essa tendência com
:

infinito pelo símbolo


x —> 2+ — —» + w
lim x + 00 ou x
ao limite:
Por valores ora superiores ora injeriores
3.0) Se os valores de x são negativos
número de termos
!
Consideremos a soma, variável com 0 lim x = — ou x —* — °°
1 1 1
= + ,
"
5 1
3 9 27 O símbolo * traduz um modo de variação e não é, por-

de razao tanto, um símbolo numérico.


estão em progressão geométrica
cujas parcelas
!

2.4 — Infinitésimos. Injinitêsimo ou injinitamente pe-


'
como limite zero, e cujos valores
'
I

3 queno é a variável que tem


!
O limite de S será são considerados apenas na vizinhança do limite.
Representaremos o infinitêsimo pela letra grega e (épsilon).
i

S = Hm + •••)- hm + + ")
f
lim (l + j- ( J 27
'

í
36 Matemática - 3.° An o Colegial
1-- Limites. Continuidade 37
2.5- Propriedades dos limites.
R
) 0 Umite de uma constante ê a Somando, membro a membro
própria constante. :

Pela definição, tem-se lim a = ^


:
a. e (xd~y-hz) ~ (a b c) < «
2 ma ™ esma fiável não
pode donde resulta
“)
H
ouponhamos que tivéssemos :
ter dois limites distintos. :

lim (.r-f y+z) =


limx = a i
x—a < €
a -f b + c

..
ou
j

1)
ou, em virtude de (1) :
(
lim x = b x-b\<, e a * lim (x+y+z) =
Consideremos, então, a igualdade:
I
b lim x + lim y + Yim z

a — b = (x — b) — — Casos particulares.
(x a)
Como o módulo da diferença é, no máximo,
dos módulos do
igual à soma *
U,° ' "»»-
mmuendo e do subtraendo :
.o”
I
a ~b ^ x-b + x-a| \
| [ \
m, ‘
>od “” s

e viria, de acôrdo com as igualdades (1) :


x > M+k
!
a - b ^ 6 * <y <k
Assim, concluiríamos
j

Somando :

: lim o = b, o que é absurdo.


2.6-
x +y>M .

. lim (x + y) = x
Operações com limites. -f-

Simbòlicamente escreve-se
l’“) 0 ll ™}e de uma soma algébrica de variáveis : k + » ou + « -f- fe =, q.
é igual d
soma Se * variar por valores
algébrica dos limites das variáveis, negativos, teremos, anàlogamente
desde que o número :

de parcelas seja limitado. x < -M-k


Tese < v < k
: lim (z-f y+z) = lim x ii my _q_ pm z
Somando:
Demonstração. x PV < - M .

. lim (x + y) =. - oo

Sej'am Simbòlicamente escreve-se : k- oo ou-oo-f-fe =- c0


=
Isto é,
lim x
podemos
lim y = 6, lim z = c
a,

escolher um certo e para o qual se


(1) (*)

tenha :
a\cmL ^r2^ra o^esmo^üe. ^+ °°’ 011 amhas P ara

por vdoref posit.W


tem° 8 P ° r ’ m;lÍOr ^ M.xey variando

X> M .

V>^
M
2
donde
mÍtÍm ° 9 ° P03tulado: “A do nümero
x +y> M e Hm (x + y) «= q. oo
infin;táW\ finito de infinitésimoe é um
Simbòlicamente, escreve-se
: + °o
-f « = q_ „
00 00
Continuidade 39
Limites.
38 Matemática — 3.
u Ano Col egial

produto dos Demonstração.


'produto de variáveis é igual ao
um
2 ») o limite de
limites das variáveis, desde que o
número de jatores seja Seja o quociente
—x = z

limitado.
isto é :
x ~ y .z
Tese : lim {xy) = Um x . lim y.
De acordo com a propriedade do produto :

Demonstração. lim x = lim y . lim 2

Sejam:
Um x = o, e lim y — o e, portanto, se fôr lim y ^ 0 :

y-b <* iimx


isto é: x - a j
< e e \
\
lim z — -r.
|

hm y
por definição
o que permite concluir
.

ou, em virtude de (1) :

lim (x - a) = 0 e lim .y-b) \


=0 (1)
lima:
com lim y 7* 0
Isto pôsto, consideremos a
igualdade .
limy
xy - ab = x {y -b) + b (x - a)
Casos particulares.
E, em virtude das condições (1)
divisor tem limite infinito e 0 dividendo, finito,
isto ê, tem valor
a) O
lim {xy — ab) = 0 absoluto menor que um número fixo k.
Neste caso, 0 limite do quociente é zero.
donde lim xy = ab = lim a: . lim y
«I
:
Realmente, na hipótese, tem-se
\x\ < k
Caso particular. \y\ > M
o valor absoluto superior a
uma
A variável x tem limite °° e y mantêm
k não pode ser zero).
Logo, virá : j£_ I
x I
A
H
constante k > 0 (
M, teremos y \v\ M
Neste caso, por maior que seja :

1
!z|> A fração —
M varia no sentido contrário do denominador e como
ií X v
quanto quisermos, e o numerador é constante,
êste pode ser tão grande
\y\ > k
i!

Logo \xy\ = \x\.\y\> M teremos


:

<e
li
e, portanto : Hm (xy) = 00 •
M
* Simbòlicamente escreve-se * (^0). portanto : 1 x \

variáveis ê igual ao quo-


i 3 .) o limite do quociente de duas
variáveis, desde que o
í ciente dos limites das mesmas
donde lim —-0
limite do divisor seja dijerente
de zero.

lim x Simbòlicamente, escreve-se :


—k = Un
Tese : lim c=s com lim y ^ 0.
y
40 Matemática - S.° Ano Colegial
L i m i t e s. C ontinuidade 41

*>o
b)
. tgZfcTSTj*" Mu, *— ° •» — Logo, vem (lim v x m
=
^ a
:

Neste caso, o limite do quociente é infinito.


Na hipótese, teremos :
lim v x = = v' lim x
x > k I I

T li/l < í 2.7- Limite de uma função. Seja a função


liOgo, vem :

I—
y
= Mli/!
<" A
«
V = 1 + x
cujo domínio é (-oo, + oo).
i

O numerador é fixo e o denominador í pode tornar-se


quanto quisermos, como tão peoueno Se atribuirmos à variável livre x os valores sucessivos
a fração varia na razão inversa do
denominador, de seu domínio
conclui-se que
4.
— cresce indefinidamente e, portanto :
:

2.9 2,99 2,999 cujo limite é


. . .
3, isto é x - 3 <
lim —
:
j e
= «j
os valores correspondentes de
|

V y serão :

Simbòlicamente escreve-se
3.9 3,99 3,999 cujo limite é 4, isto é
y - 4
. . .

: | j
< ô

5. sendo 8 arbitràriamente pequeno e e, suficientemente pequeno.


Diz-se, então, que a função y tem o limite
tende para
quando x
4 4
3, e escreve-se :

*) 0 limite duma potência de expoente inteiro é igual lim y = 4


à potência
de mesmo expoente do limite da variável. x-*S

Demonstração. Observe-se que nada se ajirma sôbre


j (3).
Esta definição equivale a dizer
Seja : «" = u . u ... u
Logo :

lim u m = lim u lim u


Uma função y (*), tem —f
limite b quando um
. . . lim u = (lim u) m a variável * tende para a se,
a
a
arbitrariamente pequeno, corresponde
positivo 5, um
) 0 limite da raiz de uma variável è a
raiz do mesmo posi- um
índice tivo e tal que, para
do limite da variável.
I* ° | < í c i «,
Demonstração. se tenha |y-b| < s

Seja : lim x = a
Temos: / m
= x Em particular, se o limite da variável
x é infinito (pois
{y ~x) nenhuma ?
restrição foi imposta ao limite
Logo 7 m a), escreve-se :
: lim (v x ) = lim x = a
J (x) = b ou lim / (x) = b
Mas, de acôrdo com o x ~~* x— —
limite da potência :
oo

o que acarreta as condições


lim - (limv7 lc) m
\x\ > M e \
y -b \
< 8

3 % ;

V
Continuida de 43
Limites.
42 Matemática — 3.° Ano Col eg ial

quando x-*±«> as frações


Finalmente ao tender x para «,
se, y ou ) (x) j
| j
Em virtude do n° 2 . 6. 3.°,

Am
|

cresce indefinidamente, y tem limite infinito


e escreve-se: Ai A n— J

~Ã&’ ' • ‘

A0 x
m "1 ’
Aox m
lim y — + 00 ou Um y =
X—*3 í—>3
limite zero e o parênteses tende
para 1.
têm
o que acarreta as condições ;

Logo, temos
|
x- a |
< e e j y |
> M Um f (x)
= Um A 0x m
x_> 00 x—» 1=0
As operações com limites de variáveis aplicam-se
Observação :

aos limites de funções. Conclui-se


limite de/ (x), racional, inteira, quando
* * 00
2.8 - Limites fundamentais. O de maior grau.
é igual ao limite do termo
2 g — 1) Função algébrica, racional, inteira.

Seja Exemplos.
1
f ( x) = Ao£ m + Aix m_1 + . . . + A m -ix + Am (1)
°) lim (— 3x 3 +5x — 2x
2
+ 1) —*-+“
lim( 3x') 3 (lim x) x
x-> + «
1

I ,- + «
Temos dois casos a considerar
I 2 o
) lim (4x 2 - 5x + l) == lim 4x 2 = 4 (lim x)
2 = +«
l.°) A variável x íem limite finito a.
1
- 7x + l) = lim (2x 3 ) = 2 (lim x)
3 = -«
acordo com as operações sôbre limites
De (n.° 2 .
6) 3 o) Um (2x 3
x-*-«
1 *_-oo x--«
temos, por exemplo :

lim (x 2 - 2x4-5) = (lim x) 2 -21im x 4- Um 5 = 9-6+5 = 8 algébrica, racional , fracionaria.


x—-*3 x —*3 x—>3 2.8-2) Função
I
x —*3
~ A m -ix A m +
F (x)
_ Apx m Aix m l
+ + . . . +
1 =
-ix + B
i
Conclui-se S^ a
7W Bç>x* + B\x v ~^
+ . . . +B P v

I
O limite da função algébrica, racional, inteira, [o Caso tem limite finito o.
a variável x
/ (*), quando x —> a ê /(«)•
\
\

De
acordo com as operações do n.° 2.6, e o parágrafo
1 2.°) A variável x tem limite infinito.
2.8-1, teremos
i Colocando em (1) A 0x m em evidência, visto como x ^ 0,
F iX)
F (x) F (a)
3

I
temos

J(X) = A 0X m (l + -~^ + • •
+ J^) ^
x—+a jw “ SI tw ~ m |send0 1 (a) * 01

1
Matemática - 3° Ano Colegial
Limit e s. Continuidade 45
Exemplo

-2
No entanto, y
V = x
±l1 = ++ 3) !x - 3)
- x +
lim = 3 • 4 .
2+1 _ 9 * - 3 +NT3 3

*-2 x 2 - 5x + 7 i^yr^+T
-
~ 9 Como
T lim (x + 3) = 6
x —»
Se fôr f («) = 0, duas hipóteses podem ocorrer
Conclui-se
: : lim y = 6
Primeira hipótese —»3
: F (a) ^ 0.
x

Observe-se que não existe valor da função


para z = 3.
Nesta hipótese, virá J m * 56 de S a fun S âo «**be valores na
nhan?a t 6,

F(x) __
r (a)
2 .° Caso : a variável * tem limite infinito.
Diz-se que o ponto a é um polo da função.
Exemplo Consideremos a igualdade (3) e, de acordo
caso do paragrafo 2.8-1, e as
com o 2.°
operações com limites teremos :

1 ™ = 00
(3 é um polo) Xm

Segunda hipótese
í

F (a) =
íim
Z -.00 ~T =J {X)
lim
*_*oo
~h°
B oX p
:
0.
Ha tres hipóteses a considerar
:
Nesta hipótese, teremos :
Primeira hipótese : m = p . Podemos então simplificar o
tator comum xm = x p e teremos
lim :

*->a 77T-=-
j X 0
( )

que não tem valor numérico determinado lim = lim =


e, portanto a fun-
X-+CC J {X) x-^co BoX m Bo
çao fracionâna dada nao é defmida
para x = a. Porém nesta
Segunda hipótese m
hipótese, é sempre possível
decompor F (x) e / <V> pm foi*
sendo um dêíes x-a (*), o qual
plificado esse fator, acharemos
é o limite da função dada.
o limite da nova função
v ° que
^ m = p + r e,
:
>p
ainda, simplificar a fração
Nesta hipótese, podemos pôr

Exemplo
lim
JW =] (x)
lim
B 0x p
= lim
4r~
B0
= 00

x2 - 9
Terceira hipótese: m <P . Podemos pôr p = m +r e virá:
Seja y
x - 3 F (x)
r
llm ITT = hm
B 0 x m+r
Temos : lim
*—3 ”
y = — 2 = JL
™í-3 ., , x-f 00 BqX t
00
Õ (nao deflnld °)-
Exemplos
6StUd0 COmpIet ° P°d« o
9.2. 9.3*6 lT leitor desde logo estudar
os parágrafos 1.0) lim lim
3
x—» oo 2a: 7
13a: -f- x—> oo 2x 3
- 3.° An o Colegial L i mit es. C o nt i nu id ade 47
Matemática
2,

3.
2
_ im _ Um 2*» - - «
j
Um X 2 - OX -7 x— —
,
20 - CC
'
_ CO

+ - 5x ^ —=—
°) íun jxm
4.x

+
X3 +
2

X
7
1
__ 1,ir
L x3
= Hm
JLoo *
=

Aplicações.
quando x—>0, sendo x
estudado tem larga aplicação
no cálculo do limite de
2 8-3) Limite da razão O limite
funções transcendentes onde figuram funções circulares.
medido em radianos. (*)

Exemplos
Seja 0 < AM < ~ (fig- 12) o
l.°) Calcular
,
: um
tg x

x—>o x
de AM em
'

x, a medida radianos.

A congruência dos triângulos re-


Temos :

1a \5 tângulos permite concluir :

Logo, vem
AT <= MS = <SM' (1)
1X1 = 1

Fig. 12 e, pelo teorema da envolvente


sen ax

MS + 2MP < 2 AM < 2 MS 2.°) Calcular : lim — j—


ox

MM' < MM' < SM' ou x —*0

então arco do seno é ax para aparecer a pzão entre o seno


logo,
Da figura e da igualdade (1) conclui-se,
:
O ;
^
o arco ax. Com este fim, multipliqu
arco devemos ter no denominador teremos.
< 2x < constante a,
2 sen x 2 tg x mos’ os dois termos da razão pela

Dividindo por 2 sen x > 0 :

x 1
l < <„ Logo: ü
sen x cos x =
cz

Xb X 1
To
+Q ax
ou, invertendo as razões
— cos x
(Altamiro Tibiriçá, Cálculo, pág. 95)
3
senx ^ Calcular Um
1 > > cos x 3.°) :

x —>0
x
função não é definida no ponto
0.
tende para A
arco tende para zero o co-seno
1 ;
Quando o - cos x (1 - cos x) (1 +CQS x) _ 1 ~ cos2 x
1 ,

fica compreendida entre 1 e uma quanti- Temos : ^ -=


x 2
(1 + cos x) ~ x 2 (1 + cos x)
logo, a razão
podemos concluir sen 2 x
dade que tende para 1 e

e arcos.
1 + cos x
absolutos dos segmentos
(») Na demonstração sSo considerados os valores
48 Matemática ~ 3° Ano
Colegial
L imites. Ç onti nu idade
Logo

i—*o
1 — cos x
x2
S^)'xs r+ COS X
Série
0
t£oXZ)’: B
* ^ d ° Se8 “" d ° *"», -rã (1.
49

1
1

+ 1
= 7
2
lim S = —-í
l-q
—=— í
~ 2
j _ J_
2
2 8 - 4) Lim (l 1 logo, vem
.
Li + \ iniero e.
:

n-»w \ 11/ e< l +2 ou e < 3


Pela fórmula do
òmomm de iVeutfon, temos
(irracbTal
.)“° d<!CÍmaiS ™ tOS tem ^ : « = 2,718 28 . .

(+)' 1 +n i., g(w-l)


n 91- TF +
1
2 9- Limites laterais de uma função.
n - (n - 2)
+
,
(n 1)

31
2

n
+
1
-.. +

24L^L^LJ
,
i
~
__
0>
Vs™JlT°’Jo « " úuando * tende

” (w -
n ! n" ú direi de
/(Te
=
~m'os:*™ "" " * *"
+ ,(X)
*= 1 1 4- ILÍÜtJ)
2!n 2
.

~ 37^3
1) (n - 2)
I- • •
. (1)
1Z Í °U
& + -6 /(« *) ou /(« + <>)-»
sendo ã não negativo.

têm <" tÔdaS as


Exemplo
8 e ' portar>to Podemos concluir
(2 . 8-2, 2.. caso) :
,

V * 31
Ji” " Í3,
'rT + T:ri - Ito VI, 0
A —>U
lim (l + i-Y i + + -L + _i, i O limite à direita é zero.
21 ^ 31 +
i
-*«, \ n / 41
+ ,

&) Se u ma função tem limite

e,isteOré,TueT 8 „r
0 dem
d os
^T °
tra?50
membr0 tem um
' *» ümite
,
valores inferiores, diremos
de f(x) :
b quando r tendo
o 8 que b ,
de n
h é um hmite
P
i 7 a a por
à esquerda
Representêmo-lo pela letra e.
limite.
hm }{x) = b ou - =
Comparando, a partir do / (a 0) 6
segundo, os têrmos do
número ,
com os da progressão
geométrica • • i • J_ .
1 Exemplo
.

vando que são respectivamente o limite i esquerd a de - VãTJ quando a tende


menores, concluiremos y para 2 se rá:
V2 rarè^)-lim VI.O
‘ < l + 1 + | + ^-+-.. JS- '*‘S ’
A—>0

P ° dem ser +ruals ou diferentes e pode,


existir apenas uin^a. ainda,
Continuidade 51
Matemática — 3.° Ano Colegial Limites.
50

Vimos que o limite d direita é :

Exemplos:
Achar o limite de ?/=z
2
+3 x, quando Hm d x - 1 — 0
l.o) Limites laterais iguais-
x—>U
x tende para 2.

de operações com limites, temos :


não existe,
De acôrdo com as regras Olimite à esquerda
para x negativo, x 1
- é negativo
+ A) 2 + lim 3 (2 + h) = 4 + 6 = 10 pois,
lim (x 2 + 3z) = lim (2
^° h e não tem raiz quadrada no ca mpo r eal.
h ~>°
x^2+ O gráfico da função y = V x - 1 da
lim (z 2
+ 3z) = lim (2 - h) 2 + lim 3 (2 - h) = 4 +6= 10
figura 14 esclarece bem. As kaphuras
*-*°
indicam a região onde não existe a
'

*2~
x—
função.
Assim, temos, com a notação de Dirichlef.
= Observe-se que neste caso tem-se .

í (2 + 0) = / (2 - 0) = / (2) 10
f(l +h) =}(1) = 0
yi 2.°) Limites laterais dijer entes. Seja - não existe. Fig. 14
1(1 h)
o limite quanto x tende para
I achar
zero de

CONTINUIDADE
10 - Função contínua no
2 .
ponto a. Uma função,
preenchidas tre*
a) Limite à direita :
j (x), é
contínua no ponto a quando são
Fig. 13
condições

1 .») Exista e seja definida no ponto «.


1 -f - 2 o 4- h
2+) Exista lim } (x) e seja igual a } (a).
x
b) Limite à esquerda :

3+) Exista lim ; (x) e seja igual a j (a).


£—0
1 1 + 0
1 -f- 2 o —h H--V 1 +
Isto é, em resumo
diferentes, como esclarece, tam-
Assim, os dois limites laterais são
bém, o gráfico no ponto zero (fig. 13). f (a - 0) = / (a) = / (o + 0)

Resumo: / (0) não definida


) (0 + h) = 0

/ (0
- h) = 4 Exemplo

o exemplo da página 49 =
z2 + 2
contínua no ponto 1 porque :

Um dos limites laterais não existe. Seja À função y é


x - 4
3°) 2
- 1, e procuremos o limite no
ponto 1.
y = yá x
52 Matemática - 3 ° Ano Colegial
Limites. C ontinu idade
53
l-°) É definida no ponto 1
2-*) / <a + 0) = lim [(a + h)* + p a + h) + q] =
(

s,.) f (a - 0) lim
~
[(a -A) 2
^ ia2+Va+q+2ah +Vh+^ )=/(«)
=A + p (a - A) + ç] = , (a)
2.°) lim } (x) = lim
(1 + A) 2 + 2

*— 1 ^" 2.») A função da figura 14 é
—o
/i
d contínua, à direita de

^
1.

^±2^+3
= Jim
a—>0 A 2 -j- 2h — 3
= J_
—3 descontínua^
q
condições de continuidade’
ZT^ tí
I
5L
,d * de -


U“ a *”**>
daS Ws
é

3.°) lim /
a-»l"
(x) = lim ii
A—>0 (1
—- ^f_±j?

A) 2
= _
4
1,
0 calor
não ê
x-a chama-se ponto de desco
prèenSâ!
ntinuidade.
Isto é:
/(1-0) = Exemplo
/ (1) = j (1+0)
Se apenas a segunda
condição fôr preenchida, isto porque não' é (írfiruda P 1' ° nt ° zer0
é :
'para
P x-u0 Jnio"''' >

hmj(x) <nao Preenche


"h a primeira
ou /(a + o)=/( a )
condição).

a função diz-se contínua à direita do ponto


a. continuidLes da ssifícâri
C 8 d
em dmr^S 1
:'''
1 '' 8 ' A8 ^
a fun5ã0 diz ' se

2 11
.
Continuidade num intervalo. x = a.

fr / n n Há tres casos a considerar


K “] quando
esquerda
fôr comínra a T
Í ” terva, ° :

de 6 e, ainda, fôr Caso


os outros pontos do
l.° :
/ (o + 0) = j (a — o)
intervalo.
eStUdai “ continuidad e x2 - 9
pontot*
da função, y = no
x - 3’
definição dk-te“a»“u°í “conE°. é ,™‘l5 “r '

*“ P ° * A função não é definida


TiSv 5 1
para a - 3, pois y - o.

Exemplos Por outro lado, temos : 0


*

O trinômio do secundo ot»h (3+ A) 2 - 9 +


x 21 Vx
!• )
0 g au y ~~
+ +q uma
lim ] (x) = lim 6A A2
contínua de z. é função i-» 3 + A —»0 (3+ A) -3 1™ ~h “1™ («+*)“ 6
Realmente, sendo cl m p m°
um n úÚmer roni a .1

rea1 ’ as tres oon dições
são satisfeitas
.
= + Va+ q = (3 -A) 2 - 9
1• ) ,
/(a) a2 ,

(real, finito, determinado)


lim j (x) lim lim
- 6A +A 2
= Hm
z—*3~ h—+0 (3^ÃP3 (6 - A) 6
h~>0 -A A —*0
Continuidade^ 55
Limites.
Matemática — -
3.° An o Co legial

3 0 Caso Descontinuidade por passagem ao injinüo,


:

Pode-se tomar, então, para isto é, no ponto a existem e são ambos infinitos j
(a 0) e +
/ valor de j (3) o limite comum, -
,
j (o 0).
6, e a descontinuidade
desapa-
ocorrer as quatro hipóteses da 17.

//
fig.
'
j rece dai, ser êste tipo deno- Neste caso, podem
;
í
minado descontinuidade evitável

(gráfico na fig. 15).

2.° Caso: /( a + 0) +i(a-0)


Exemplo
Estudar a descontinuidade

no ponto zero.
Fig. 15 “
1 +2 Fig. 17

A função não é definida para x 0.


Um exemplo docaso é o das funções algébricas, racio-
3.°
gráfico da figura 13 polos, como vamos
Temos, pág. nais, fracionárias, nos pontos denominados
:
50,

= lim y = 4 ou j {a + 0) = 0, j (a
- 0) = 4 no n.° 2 8-2 (pág. 43).
.
lim y 0,
z-*0 + *->o*
Exemplo
Neste caso, o valor absoluto da diferença entre os limites x2 + 1

= Estudar as descontinuidades da função y — 2


'

|
j(a + 0 )-/(<* -0) |
4

Para que haja descontinuidade deve ser nulo


somente
denomina-se salto da função no ponto zero.
0 denominador (página citada). Assim,
devemos ter .

No nosso exemplo o salto é jinito.


x2 - 3x + 2 = 0 donde Xi — 1 e X2 — 2
Pode ocorrer que o salto seja injinüo, como na função
_L Como nenhum dos dois valores anula o numerador, con-
yf = ±
y = 2 *
clui-se que há dois polos: f (1) = ± °° e f ( 2)
«>.
?

3 ,,

Para fixar o faremos /(l+0)= —


tipo, e /(I - 0) =
:
+
onde temos, no ponto zero (fig. 16)
tipo da figura 17. Ana-
: j
^ e, portanto, corresponde ao
terceiro
= » lim y = 0 logamente, no polo 2 teremos o segundo tipo.
lim y -fV
»-*+ i

Segunda espécie: Quando pelo menos um dos


e, portanto : C k
não é determinado.
limites f (a ± 0)

+ 0) - J (« - 0) ” oc
“ '

I / (o I

w„
56 Matemática — 3.° Ano Colegial Limites. Continuidade
7*
EXERCÍCIOS 27.
x—
iim
+ OO
-
28.
x —
lim -rj-
-}- OC O

1 . LIMITES Verificar os resultados indicados

Verificar os limites indicados :

- 5x x2 + 7
29. lim
x —K)
= x
7= =2 i—
Va 30.
..
hm
*-*0
cos 3x
cos x
= 1

1. lim (x 3
+ x + 5x +
2
1) = 8 lim _ 3_
X— 1 >1 x
2
+ 3x + 1 5
cot X sen 2x
CO
lim 32. iim = 2
I 3x - 7x + 10 x—>-7T/2 x—»o sen X
3. lim = 1 4. lim
'

= -3
^3\/ X + 6 x —>2 x - 2
£ 1 - cos x 1
33. lim (c cot
,
= 0 lim
5. lim
sen 2x
6 . lim (1 +x) * = e
z—>ir/2

Y 34.
*-0 sen 2 x 2
z-,0 tan x x—>0
1
sen x
= - cos 3x - cos 5x
35. lim -
36. lim
7. lim (1 -f x)2x = V e 8. lim
v i COS X /2 X—>7T x—>0
x —>0 x—>0 2
tan x - sen x sec 2 x-1 =
Calcular os limites 37. lim -
= 0 38.
,.
hm 1
x—>0 *—>0 sen 2 x
9. lim (x 3 — 4x 2
+ 2x + 16) 10. lim (3x 4 - 5x 2 + 8)
x—»3 X— -f*
oo
Calcular os limites
11. lim (2a: 3 + 5x 2 - 8x + 93) 12. lim (- 4x 2 — 5x + 7)
X— - oo x— — oo

39. lim 2 * 40. lim 2 z


13. lim
3a: 2 - 7a: +2 14. lim
a:
2
+ 5x — 4 x-»0+ x—>0"~
x —>2 x2 + 3 x—>3 x2 - 5
41. lim (1 +x) x 42. lim (1 2x) *
15. lim
x2 +x +1 16. lim
x2 - 5x +6 *—>0 x—+0
-f-

í x 2 — 3x + 2 x—>2 x2 - 4

x 2 — 7x + 10 a*8 - 5* 2 + 2* + 1 43. lim (1 +ax) * 44. Iim 5*-l


17. lim 18 Hm x —>0
x - 2 - 7x2 - 5x + 8 x—*l~
X-.2 x _ oo 9x 3

19. lim
5x 3 + 2x
x + 7
2 - 1

20.
2X3
,.
llm -/ « - õ
5x 2 - 8
7~W
+ 45. lim
xTo V~2
-
V"2-x
46. lim
x—>1
— ^3+» ~ 1
x— — CO *-> - » 4x® — 8x 7 + ÍC

21. lim 22. lim (gráfico no ponto 1)


*-3+ 2x - 6 x— ! -x-1 2. CONTINUIDADE
x - 4 4x 2 - 7x + 1 47. Mostrar que um
23. lim 24. lim polinómio, racional, inteiro,
4 V x2 - 16 *—t.oo V a: 4 + 16
Tox” + A x m ~1 + + Am
25. lim 7 X
X—*-{- 00
26. lim

V l . . .

X —* 00
é uma função contínua de x.
Matemática — S.° Ano Co legial

a continuidade das funções


seguintes noa pontos indi-
Examine
as descontinuidades quando fôr o caso. Trace o
cados. Classifique
gráfico nos pontos de descontinuidade
3 m #
O
T2 — 4 = O
3 — £ = ~
= o - -
__ o
2 aq em a:
~2
^ +^+4
.

em z z x 49,
48.
x i
*
5, 3,
função linear . linha reta
cot x em x = fcx
50. tan x em i = + 51.

52. y = 10 * em x = 0 53. y = — j- em x = 0

1 + 10T
x2 - Gx
±± 3.1 — Equação da linha reta.

54 y = x
—3 em + 5
x = o
3 ^
.5 ,,
v =
x2 - 7x + 10
em x = 2

linha reta ê representada no


sistema carte-
A grau.
das funções seguintes uma equação do primeiro
Achar todos os pontos de descontinuidade siano por
e traçar o gráfico em cada
um dêsses pontos.
x2 - 3x + 2 57 5ÍZÍ Demonstração.
x - 2x -
2 r x2 + 6x + 11 N
Seja a reta A (fig. 18) que corta o eixo y'y no ponto
x 2 + 5x + 4 NP 2 paralela a Ox.
58
2>x 4“ 5
4x 2 - 8x + 3
de ordenada ON = b. Tracemos
-
X 2
+ 4x + 4

60. a) y — sec x b) y = esc x

Respostas:
23. 0 40. 0
9. 13 I
16. -1/4 I

I
2
-3 24. 4 41. e
10 . + 1
17. i

25. + 00 42. e2
11 . - « 1 18. 1/3 i

at
43. e
12 .
- °° j
19. + 00 \
26. 0
44. 0 _
20. 0 i 27. 0
13. 0 i

45. 2V2
14. 5 ;
2i. + 00
J
28. 00
46. -1/4
« 22. — CO i 39. 00
15. I

Descontinuidade da 1 * espécie, 54. Descontínua : a +


48 {
(#- 2 /3 ) 18
+ Dçscontln. evitável Fig.
passagem ao Infinito (- « a 05 ) !
55 .

evitável 56. 1 e á
49. Descontinuidade
descrevente da reta, tomando
j

50. Descontínua, passagem


ao infi- ,
57. JNao ten.
Consideremos o ponto M,
nito (+oo a
- °°) ji o/o as posições M Ma, Traçadas as ordenadas destes pon-
• • • •

Descontínua - °o a + »
| , i,
1/2 e
51
Descontínua, salto Infinito
: ,
59. ,

A - k.
tos, os triângulos MxNPi, 2 NP 2 M
... são semelhantes ,

52.
j ,_fc, + b) a
(ângulo a comum) logo, temos
(0 a + 00
1 I l ;

53 . Salto finito igual a um ’


59
60 Matemática — 3.° Ano Colegial
O Função linear. Linha reta 61

MiPi M 2 P2
donde
NP\ NP 2 i

Representemos por a o valor constante das razões. Te- (5)


x
remos, então, para qualquer ponto da reta M :
f

Assim, as coordenadas de um ponto qualquer


d -EL _ I do gráfico
a da equação
NP e M
(3) satisfarão a condição (5).
2 (fig. 18) dois pontos quaisquer dêsse
Sejam, então, x M
gráfico. Teremos
Observando a figura eonclui-se
MP = y -b
:

á/iQi-6 _ a e
MQ
'
2 2 ~ b
= a
NP = x
OQi ou NPi Np 2
e substituindo em (1) :

y - b
— a .
y — ax -f- b

Assim, todo ponto da reta satisfaz a equação


(2) que é, logo :
MJ\ __
MP 2 2
portanto, sua representação cartesiana (*). N Pi NP 2
Recíproca. Assim, os triângulos retângulos
X NP X
semelhantes (catetos proporcionais) e os
e 2 2 são
M M NP
ângulos homólogos
Toda equaçao do primeiro grau é equação de são iguais, isto é :

uma reta.
âfiAPi = AUNP 2
Seja, de modo geral, a equação : portanto, NM
X coincide com NM 2 e os pontos que satisfazem
(3) Ax + By + C = 0 a equação estão na reta A.

Primeira hipótese : B ^ 0. Neste caso podemos dividir a


Segunda hipótese : B = 0. Neste caso a equação reduz-se a :

equação por B e escrevê-las :

(6) Ax = - C .

. x = - ~A
O gráfico da equação é o lugar
ou, fazendo
dos pontos que têm a mesma
abscissa, — ,
e é, portanto, uma
ax + b
reta paralela ao eixo Oy (fig. 19).
C ~7 T
a T
eSÍana ra da do nome de René Descartes que se assinava
j . Cartesiua
e instituiu Geometria Analítica, ramo da Matemática que estuda as propriedades
geomái Assim, o teorema fica demons-
tricas por intermédio das equações correspondentes das
linhas
trado em todos os casos.
Flg. 19
i

Linha reta 63
Matemática — 3.° Ano C olegial Função linear.
g2

Parâmetro linear. A
Exemplo 3.3- Parâmetro angular.
equação Ax + By + (7 = 0,
Traçar a reta da equação
3 x + 2y - 6 = 0.
denomina-se equação gerai da linha
reta.

Para traçar a reta basta


determinar A equação
sendo mais simples y = ax + 6
dois de seus pontos,
obter os pontos de intersecção com os linha reta e é nuds útil
denomina-se equação reduzida da
20) seus coeficientes a e b significação
eixos (fig.
que a primeira, nor terem
x «= 0 dá y = 3 (ponto A) geométrica que são
= porque repre-
y = 0 dá x 2 (ponto B) __ parâmetro ou coeficiente linear
1
o)
i
a ordenada na origem.
Fig. 20
senta o segmento ON (fig. 18), isto é,
3 - Casos particulares.
2 2.o) a parâmetro ou coeficiente angular.

1 ° Caso
Equação y = ax
: :
Temos (igualdade 1) :

equação
Neste caso, N coi ncide com 0 ( fig. 18) e a .

n ==: ——
MP
1.

( 7) y = “* considerando o triângulo MNP (fig. 18) .

e,

uma reta que passa na origem. — a ~ tg a


é a de tg a logo

y= c
NP
2.° Caso: Equação :

a reta forma
gráfico é o lugar dos isto é, o coeficiente a é a tangente do ângulo que
O
mesma orde- com o eixo dos também denominado declimdade da reta.
pontos que têm a
.r,

e é por-
nada, constante c,
l
uma paralela ao eixo Exemplos
tanto,
I 0x (fig- 21). .
°) A equação
Se tivermos, c = 0, virá :

I y= V 3 x + 2
y = 0
dos representa uma reta onde a
que é a equação do eixo
1

nula). ordenada a origem é 2 (fig. 22)


»
x (pontos de ordenada
e a declividade
i
Caso Equação x = c
= = G0 r
3 .° :
:
tg a V3 . • a.

uma paralela ao eixo Oy (fig. 19)-


«
O gráfico é
2 = *
c =
°) V
Se tivermos 0, virá
»
x = 0 é uma reta que passa na ori-
ü
dos y (pontos de abscissa
nula). gem e que forma um ângulo Fi*. 22
que é a equação do eixo
t!

I!
64 Matemática - 3° Ano Colegial Função li near. Linha reta 65

de 4o° com o eixo dos x (tg a = Substituindo em (8)


1), isto é, representa a
bissetriz do l.° e 3.° quadrantes.

3.4- Diversas formas da equação da reta. x cos u


.
-f- y sen u — p
a
l. ) Equação geral:
Ax + By + C = 0 Chama-se equação normal porque
í' 2, a
Equação reduzida: rmal (perpendicular) da origem
um dos parâmetros 4
)
à reta (OD =
p),
y = ax + b 1 Í '

qnação da reta dad “s as


a a e b' coordenadas à origem

3. Equação normal da reta.
^
)

** A 2^‘ Da ° rigem tracemos a perpen- " m P0, “°


q " all)Uer
dicular^OD = ’

de ie (fif I

Da semelhança dos triângulos


_

clui-se : i
con- \\
AP MP OA-OP h
OB -
0,,r. - ÕB "
6
\%
nf
Fazendo as
y
b
= ~
a - x
substituições

ou
y
T= 1
:

Flg. 24
Donde finalmente, a equação
procurada :

* . y =
I l
a b
Fig. 23

Seja M
(x, y) um ponto qualquer da
reta. que também se denomina
equação segmentária.
Projetemos o contôrno sobre OD OPM
teremos: ;
Exemplo
pr ( OP) + pr ( PM) = pr ( OM) Passar para a forma
segmentária a equação
e, calculando as projeções :

4* + 3!y = 12
pr (OP) = x . cos u Dividindo a equação por
12:

pr (PM) = y —
. cos (90 u) =* y . sen u
T + i-i
pr (OM) » p que 6 a equação procurada (fig. 24).
Linha reta 67
— 3.° Ano C oleg ial Função linear.
66 Matemática

Os números p e q chamam-se
5 _ Representação
q paramétrica da reta. Em lugar P denomina-se ponto diretor.

equação de duas variaveis coejicientes diretores ou co-senos diretores da reta.


representarmos a reta por uma
de
Temos, então, para um ponto qualquer M (*, y)
!
a reta •

V = í (*)

coordenadas do ponto descre-


'

f
x = ÕQ' = ÕQi + MiR
nodemos também, exprimir as
função de uma terceira vanavel y = ON = ON i + RM
vente da reta (Hf, fig. 25) em
\

ou
denominada parâmetro, isto é :

x = Xi + cos a
í P •

= e = j' (0
x f(t) y
\ y = yi + p . sen a

finalmente a
Considerando as igualdades (9), concluímos,
*1

representação paramétrica da reta.

:
— —
x = xi + pç, y = yi + q?

PROBLEMAS SOBRE A LINHA RETA


Fig. 25

3- Retas que passam por


6
ponto dado. Se Í^ um
no ponto A (xi, Vi)
denomina-se representação paramé- achar a equação das retas que passam
A êste sistema
(fig. 26).
trica.
pardm^roa
Seja a reta M\M (fig. 25) e tomemos como da reta,
variável M\M = p de um ponto fixo

Mi (xi a um ponto arbitrário,


í/i)
M
da reta. (x, y), desmente
um ponto da reta referido
A cada valor da p corresponderá

»
OP M\M e tomemos o ponto P
Isto pôsto, tracemos II

1 tal que :

i
OP = + 1

11

As coordenadas de P serão
I
= PQ “ sen a - cos 0 - q Fig. 26
{9) ÕQ = cos a P,
li

il

li

si
68 Matemática - 3 ° Ano Colegial
Função linear, Linha reta 69
No triângulo AMP tem-se :

3.7- Reta que passa por dois pontos dados.


PM equaçao das retas que passam no ponto A (fig.
A
,

tg a = a = -
vimos
26) será, como
AP :

porém PM y - y = a (X - Xi)
= y- yi c Jp = x - gq
1

e eSta ret 1>aS Sa também


as coorde-
logo y ~ yi „. ri .? H-
nadas f
! satisfarão
desse ponto .

a a equação (10) e teremos


X - X\
donde a equação — ~
2/2 t/i a (x 2 — íCi) .
'
. a = 2/2 2/i

2-2 - Xl
Substituindo em (10)
( 10 ) y - yi = a (x - *!)
1.
>'2 - yi
y yi — ,
(x — xi)'
O
2. coeficiente angular a fica arbitrário. X2 - X!
Realmente, pelo
ponto A passa uma infinidade de retas, a cada uma delas
corresponde um valor de a.
efÍd “‘ e a ” gUlar d
A
equação (10) é, pois, a A é:
* 0*»* Poatos
equação do jeixe de retas con-
correntes no ponto A.
3. a = V*AUH
Exemplos
Exemplos
°) A equação de tôdas as retas que passam no ponto
(-1, 5) é : l.°) Achar a equação da reta que passa pelos
pontos
y ~ 5 = a (x -f 1) Temos, pela equação (11):
(2, 3) e (-5, 7)

°) Achar a equação da reta que passa no ponto n 7 3 A


(2 -3) e cuio V-3 = (*
(x ~
_ 9) ou ..o
0“3 =
4 ,
coeficiente angular é 3/5. J
^5^2 2)
-y (as — 2)
Neste exemplo, a segunda condição determina
_ a reta. Assim a donde a equação
única reta será :

7y 4- 4a; - 29 = 0

V +3 = ~
O
(x - 2) C ° nIil5ÍO tr& P»“ ta fe, (», „) e <*„
ou 5y - 32 + 21 = 0
A equação da reta que passa pelos dois primeiros pontos será
°) Achar a equação da reta que passa no Donto
(3, 7) e forma
um ângulo de 45° com o eixo Ox. ’

Temos : a = tg 45° = 1 ” d0lS Prlmelr“-

e a única reta será

t/-7-»3-3 - - yizJi {X3 _ Xi) yg_-yi


= ^3 - zi
ou y -» x +4 i/3 vi
x* Xi
ou
- X2 -
2/3 V\ Xl

V
Linha reta 71
Função linear.

70 Matemática — 3.° Ano Colegial

1 3.9 - Distância de um ponto à uma reta. Seja


Assim : os três pontos (1, 3), (13, 9) e (9, 7)
são colineares porque
achar a distância d, do ponto P (xi, y1) à reta t/ = ax + 6

7_3 9-1 4 8 (fig. 27).


Tracemos a ordenada MP = 1/1 que intercepta a
.

12 reta
9-3 13-1 6
dada no ponto Q cujas coordenadas x 2 e y 2 serão
t
:

retas. Para achar a inter-


3 8 — Intersecção de duas x2 = xi e MQ = í /2 = axi + b
dadas por suas equações :

secção’ de duas retas


Q na reta dada suas coordenadas satisfarão a
Ax + By + C = 0 e A'x + B'y +C = 0 pois,
equação y
estando
= ax + h.

equações, pois as coordenadas


basta resolver o sistema dessas
do ponto comum devem satisfazer a ambas as equações.
CB' - BC' AC -CA'
A solução é:
AB' - BA' AB' - BA'

Três casos podem ocorrer

O sistema é determinado.
L o) AB ^ > BA' ou
h-
um ponto comum: retas concorrentes.
Existe
\
I B C
* BC 0 sis ~
jj = ^7 ^ çT-
ou Fig. 27
(
2 .0) AB = BA'
' e CB'
paralelas.
I

tema é impossível. Não há ponto comum: retas No triângulo PQR, temos :

l
4 B C „ . d — PQ . cos «
CB' = BC ou - u S1S "
3 0 AB' = BA' e jy = ^7 c >
~ = ~ ax ~
I .
)
e, como : PQ = |
2/i 2/2 | I
Vi i b !

Há uma infinidade de pontos comuns:


tema é indeterminado. ~ —
I

conclui-se : d = \
{yi a,xi b) cos a \

retas coincidentes.
Considerando o coeficiente angular, temos :

Exemplo
1
Achar a intersecção das retas
6
- ± V 1 + o2
3x + 2y - 12 = 0 e x - 2y + 4 0

e substituindo no valor de d :

Resolvendo o sistema, obteremos: 1


— ax 1 — b
yi
I
x = 2, y <= 3 12 ) d =
I
(
V 1 + a2
A intersecção é o ponto (2, 3).
9

I
72 Matemática - 3.° Ano Colegial
F unção linea r. Linha reta 7c
ObservaçãoPara a equação geral Ax 4- Bv 4- C
:
= „
n á °U ° >

da distância pode ser feito imediatamente ’

Na
pela fórní la :
flgura 28 tem -se, pelo teorema do ângulo
externo;
( 12-a) d = -dxi + . +C <p = ot\ — a
'Ia 2 + u?
logo
que se obtém fazendo, na fórmula
;
tg V = tg (ai - ,

(12), as substituições

— A n tg* = JS^i_ztga_
a = - -
Bpr e b
B 1+tg a tg ai .

Exemplos
Como tga = a' e tg ai = a, conclui-se a fórmula :
l.°) Calcular a distância do ponto
(1, 3) à reta 3 x + 4 y -f 5 = o.
Resolução. A fórmula ( 12 -a) dá :

Vg
~ 4 1 + aa'
I + IG 5

2°) Calcular a distância do ponto


(2, 21) à reta y = 3Z + 5. Para o ângulo obtuso
Temos (fórmula 12) teremos
- 6-5 VI = TT-<p .

. tg = - tg
21 10 ,
Ç,! v
Vl °
VTTõ VTo logo :
tg <p! =
3. 10 - Ângulo de duas retas. Seja
1 + aa'
calcular o ângulo
das duas retas A e A' (fig. Exemplos
28), dadas por suas equações
y = ax +
b e y = a’x b'. 1.°) Achar o ângulo das retas 2x -
y +5 = 0 e 3x + y -7
Os coeficientes angulares são :

<* = -— = 2 e a' = - A. = _ 3ó

B ,

Temos, então 2 3
tg = _
- 6 ~
:
6 <0
1,
1



• v = 135 ° e <pi — 45 »

™ Tml-t + 2 2"o. P“ SS“ “'» P. <> - (o™.


Resolução. O coeficiente angular da reta
dada é

Fig. 28 e tanto pode ser o valor de a


o problema admite duas
como o de a’ na fórmula
soluções
0rmula (13 )-
(fig. 29 ).
mi m ^
Dêsse modo,
Função linear. Li nha r eta 75
74 Matemática — 3.° A no Colegial

3.°) Achar o ângulo formado pelas


Primeira solução a
:

retas y - 43.2 + 2 ez = 3.

Resolução. O coeficiente angular da


Teremos 1, visto ser tg <p
— tg 45° — 1
pois a mesma ó
segunda reta não existe,

paralela a Oy (fig. 30) e o da primeira á

+3. Assim temos

tg a = 4 T .
'
. a = 60°

O ângulo pedido é, portanto, como se

observa na figura 30 :

90° - 60° = 30° Fig. 30

paralelismo. Quando duas retas


3 ii _ Condição de
paralelas, formam ângulos iguais com o eixo Ox e recípro-
são
camente. Conclui-se :

Duas retas paralelas tem coeficientes angulares


iguais e reciproca mente.

pois, se as
equação (13) conduz à mesma conclusão,
A
A equação da reta procurada será (fórmula 10) I retas forem paralelas, teremos
I
<p
— 0

a - a'
donde tg <p
1 +- aa'
Segunda solução: a‘

Neste caso virá


que acarreta

a - a'
- 0 .
-
. a = a'

Exemplo
- + = traçada do
Achar a equação da paralela à reta 3z 2y
1 0,
A reta procurada será

j/
- 4 = 3 (x - 2) ou 3* -y-2 = 0 ponto (-2, 5).

I
76 Matemática - 3.° Ano Colegial

Resolução. A equação das retas que passam no


ponto dado é:
V ~ õ = a (x 2) +
Como as paralelas têm coeficientes
angulares iguais •

B
£
2
a equação pedida será :

3 ,

e
V 5 ~ 2
( X + 2) ou 3* ~ 2y + 16 = 0 Obseevações

*
3 •
“S* - 1» n«o

retas perpendSare? A
secção a paralela ao eixo
^AHfrm^Trae™
8
dos® '

TeleJos-
0 '

^
S
,
ia !” correta,
para o caso v = 00'> das
com a condição estudada virá
aa ' = ~
‘ ' reh/norn
* d'
perpendiculares, T
S derar a
'
fórmula 13
pois, de acôrdo

=
1 .
'
. 1 + aa' = 0
a 90 + ai O denominador da fórmnln (1 31 & ,

entre^ e 180», o único ângulo cuja


donde; tg a = - cot ai = L__ tangente^loVSrfL^Cfe
tg ai
a
e finalmente, por ser = er n ^''CU ^ ar * Sm0 su uzem I
tg a a e tg ai = a' que os dok coe^^entes^angu^arer^e P °s
xhpq!;em ist
retas fôsse paralela a Oy.
Êtfte caso oc^rendo’ n6nhuma das
procurada será uma paralela & P er P en dicuIar
a Ox isto 6 fl nP
n P r Pendicular
er

1 tem equação y = fc x .
à reta x = k
’ ’

Exemplos
* d “ P erPondicular a
do ponto asT 3* + 6p +6. traf, da
R°’ Ç,UtS°- A eq “t5“ d » “» "*» ç„, passam „„ pnnp, dado é
V -3 *= a (x - 2)
para que seja perpendicular
à reta dada devemos
ter:
1

a'

e como a' = ——B = _ T 1

temos !
Qi
2
e a equação pedida ê:
y -3 - 2(x- 2) OU 2x — =
y— i Q
Achar a equação da peroendi-
2.°)
o cu ar a reta z = 3
X traçada do ponto
(0, 5).
Fig. 31
A perpendicular procurada
é (fig. 32) ;

y = 5
Função linear. Linha reta 79

78 Matemática, — 3.° Ano Colegial

3 . 13 - Área de 1
*1 yi
um triângulo em
(14) s = -- X2 V2 1
função das coordena-
das dos vértices. Seja -r 3 y?, 1

i
o triângulo de vértices

)
. (fig. 33) :
A área é 0 valor absoluto do determinante.
K A (xi, í/i),
Exemplo
1 B (x 2 ,
í/ 2 ),
Calcular a área do triângulo cujos vértices são :

i C (x 3 yz) d (5,2), B (0, 3), C (-2,-1)


,

Temos, pela fórmula (14)


i
Fig. 33 Temos 5 2.1 -51
I

S=
| 0 3.1=4 =|(15 + 7) = 11

l E, ainda (área do trapézio) -2 -1


'

1 -7-3
+ -* 2)
I

?
Sabun = 4 (dtf+RM) MAT = \ (í/i y 2 ) (^í 3 . 14 - Resumo.

8 Anàlogamente
I •Sajvpc = y (yi + ya)
1
— ^2)
Sbupc 1=1
~2 (y 2 d* ys) (x 3
8

«
Substituindo em (1)

S 4BC = (Xl
I Y l(yi+2/2) + (yf+ys) (*3 - - +ya) - x *1) (y 2 (xá 2 )]

“ 4 [*iyi+ x iv _x 2yi-*2ya+* yi
8

2 3 d-
2 X3q_ _ Xiyi - - x yz - X3y3+X2y2+X2V3\
Xlí/3 a
I
y3
8
donde, finalmente :

_ y 2 )l
f

l
S = —2 [xi(y2 - y3) + ®2 (ys
_ yi) d- *3 (yi

simplesmente com a forma de deter-


I a qual, calcula-se mais
i
minante :

1
Matemática - 3 P Ano Colegial

Função linear. Linha reta


81
exercícios Achar a distância da origem
à reta 5x - 12y
+ 26 = 0
Resp 2 *

Achar a equação da reta sendo


dados
1 5ZT. f C.-V" - =
:
31 0
!• b — 7, a — 135°
2. b = — 3, a = 0
-Sesp. ; s + V-7 = 0 Achar o ângulo das retas :
Ãc.sp. ; p 3 = 0
V = 3, u = 45°
-f-

r 8=0
3. e3 +
4. p = 4, m = 240°
Kesp. ; a; -j-
y = 3 V2
"

^ ~+lW= °o0
3 e :
4x - 3p - 9 = o
Resp •
••
1350 - 450

5. a = 5, 6 = 10
^esp. ; x + V iTp + 8 = 0 l V 6 =°
Resp .
. 90o

= =
iíesp. ; 2x + y - 10 = 0 _ l tX Resp.: 0°
6. a 2, 6 3
Resp. 3a: + 2p - 6 = 0
6 °V + 13 = 0 Resp. 30° 58'
l = o 6
l
X y + 3,
,

0 Resp
Achar a equação 63 „ 2 6 /
^
.
geral das retas dadas
fj
"
pelas equações : ACha
retas
e qUaÇâ ° * qUG passa pe, ° P»to (3, 1) e é paralela às
X :

2x - 3y - 15

3 Resp. : = 0 3. y — 5x -f- 7 tf r
Resp. 5x — p — 14 = 0
8. —4 + X5 = !
9. 2x + 3p - 13 = o
2x + 3v - 9 = 0
iícsp. ; 5x + 4p - 20 = 0 „
x „ "esp. ;
0. . cos 300° + y sen 300° = 7 Resv x- V3
«esp.. m Vr~
^/T p-(3-
9. x ..
+
coa 120° 4- y sen 120°
cos 120> = 3 Kcep. .•
* - VTp + _ x u
.

3 ) = .
0
6 0 1. - “|— =3
2 2 2
in
2q
10 ,-
y
r z-
X ~ 3" 2 3 fíesp. 3x + 2p-H =0
.

5 r #««p. : 6x - 15p - 10 = 0 2. x = 7
;

11. *
x . cos 45° + y sen 45° = 5 y- 5=0 P ' : X 3

^
i? ,

fx =
~ 3a + 5p
* ,
fíesp.; * + p-5 VY =
,

0
1.
r2 - Z
12
12. /
< U“ ÇÍ° d “ reto
lV 1/ =—
-f- -22 + 3p Resp. 3a; - 5y - 19 = 0
''
«IS" do" S 0“ "» pooto p,8)‘ é paralela
13. Achar a equação da reta que passa a l Resp. : y =a 8
ângulo de 135o com o eixo Ox.
Delo nrmtr,
Resp: x’+y -
r>.

7™ ““
c '

eixo"dos r ,SÍ° ,el“ P8SSa ” O»” 4» (3, 8 ) « é paralela


a ,
Resp . ; x as 3
Achar a equação da reta que passa reta q ie passa Da
'

pelos pontos 2a - 5y + ÍS^O. « é perpendicular


a
14. (2, 3) e (0, 0) Tf

15. (3,-5) Besp.: * + 4/+ 17


^^-4r?-o
da
.T^r raí^~ u

16.
Verificar se os pontos seguintes

(-17, 0),
são colineares
-5) e (-9, -2)
(3,
Resv • Sim
4
- fV+V.Vilü.
17.
lS
(2, 3), (0,0, e (4, 5)
Retr .) mo •3^"enr„^at^T3-7“V^ + £+*-'
«U qL J ~
-
Achar a epu,^
s
4e com 60° forma um ’
ângulo
V3x - a reta 3p 15 = 0
Achar a distância do ponto à Resp +
20. (2,
(0, -4) e 6x

6) e y •=
- 8p
2x-
-f- 7 = 0
reta seguintes

tfesp.; 3,9

Resp. : 2 ^
*

5x

A
,

+ V 7
q
=T:
.

3Í-
- ;

p
1
ete
2
2
que P
=

0 e
0 ou
a
V&r

rpar£ írSxíp ^7 =
+ 3p - (3 - 2 vTl =
ff
n

P ?3x - iS^diiTx tZp-TS-Y- 1=0


82 Matemática — 3.° Ano Colegial
!

ponto (0, 7) e é perpendicular


43 Achar a equação da reta que passa no =
y - 7x - 7
i

e (-5, 4). Resp. 0


à reta que une os pontos (2, 3) :

4) e 6 ) é retân-
triângulo cujos vértices são os pontos (4, 3), (3, (5,
44 . O
gulo. Verificar.
são os pontos (0, 0), (2, 0) e
Mostrar que o triângulo, cujos vértices
45.
(1, 4) é isósceles. equação do 2.° grau . circunferência
l 46. Achar as «,»«g» d» W» i f/JW+i - - ái

í
« "1? ft
e o comprimento
'c"t .-á 1 1
da altura baixada sôbre o terceiro lado.
S° £££ Ach,ff
.+

^
Resp. 5x + Gy - 37 = 0 d = -gj- ^ 61
4.1 — Distância entre dois pontos, formula. Sejam
:

t são 0 ), (-5, -7) e (2, -4).


dados os dois pontos Pi (xi, yi) e P2 (X2, (fig- 34 ).
48. Achar a área do’ triângulo cujos vértices :^(0, í/2)

ü No triângulo retângulo P1P2M,


são
í Achar a área do triângulo cujos lados tem-se
49. x = y, 2x + y
- 6 = 0 e x = 0 Resp. 6
/ Pii¥ = Q1Q2 = X2-X1
-Q y — x 2, + x+J/ = 6ex+3i/-6 — 0 Resp. 8
\ P2 M = P2Q2 - MQ 2 = V2 - 2/1

+ = + 6y - 13 = 0
de modo que as retas mx - 7 0 e 2x
í
51 Calcular m 3i/
Resp. : m= - 1 e, pelo teorema de Pitágoras :
'

sejam paralelas.
passe no ponto
ii

52. Calcular m
de modo que a reta 2x + my-J5 P)P? = P1M
2
+ P2M 2
=J5
í

53. Calcular mepde modo que as retas 6 x + my- 3 =0 ejx + 8 ^^=° Com as substituições dadas por ( 1 ),
II

sejam coincidentes.
" esp- 7
'
. resulta :

e (3, 5) sejam colmeares.


54. Achar a de modo que os pontos (a, 3), (0, 1)
2 - 2

Kesp. • & P1P2 = (X2 xi ) 2 + (í/ 2 - í/i )

R
m de modo que as três retas 3x-2y-7 = 0, x + 2y-5 = 0
55 Achar
= 0 passem no mesmo ponto. Kesp. m A raiz quadrada dá a fórmula da distada entre dois
e rnx q_ 3 ^ _9
.

I
das
Achar m de modo que as retas y = mx + 7
passe na intersecção pontos :

56 = - m

retas x+y-l =0 e 2x-»-8 = 0. Resp. : 3

I ( 2) P1P2 ou

i
Exemplos

(i
l.o) A distância entre os pontos A (2, 5) e B (5, 1) será

AB = d = V (5 - 2)
2
+ (1 - 5) 2 = V 25 = 5
i

I
2.°) A distância entre os pontos M (—5, 2) e N (7, —3) será :

I
MZV = V (7 + 5) 2 + (-3-2) 2 = VÍ69 = 13
83
I

li

li
84 Matemática - 3.° An o Colegial
Equação do 2,° grau. Circ unferência
85
4 . 2 Equação da circunferência de círculo em coor- Resolução. Podemos proceder de duas
Se a a circunferência ->
maneiras :

(CR) de centro C e raio R, sendo a e 1 C ° mp!etam0S ° S quadrados


0 as coordenadas do forma - a fim de obter a
equação com
Í3): a
centro (fig. 35).
y,
X 2 - 62 _
P &ra um ponto qualquer M (x, ou
-f- . . ,
-f y2 + ...-2 = 0
í ij) a 2 - 6x + 9 + - lOy
/ da curva teremos, . por definição de
+ 20 _ 9 _ 25 _ 2 = 0
ISt ° é:
l circunferência (x-3)2 +(j,-5)* = 36
; J :

Conclui-se
MC = R : as coordenadas do centro são 3 e 5 e o raio V 36 = 6.
I
2.») Utilizamos a forma
Substituindo por seu valor, MC (4), o que dá :

1 de acordo com a fórmula de distância,' 2« = 6 a = 3


vem : 2# = 10 .

.
0 = 5
a2 + 2 - R2 = _2 =
Fig. 35
2
/S
R2 36
V<+-«) + (y-/?) 2 = R O centro é C( 3,
Donde a equação da circunferência
5) e o raio R » V 36 = fi.
:

veis e a circunfeíêncfa 11 3 dU3S Variá_


- «) 2
"de círcul^^onSd*
Considerem °s a equação
(x + (y - 0)
2 = R2 geral do segundo grau
:
'

Ax 2 + Bxy + Cy 2 + Dx
que também pode ser escrita, efetuadas as operações
+ Ey +F= 0
:

(4) x 2 - 2<xx + y ~ 2(3y


2
+ (« 2 + p _ R2 _ equivalente' à 0frCU ' 0
) 0 equaçlf tí '

onde se observa que os coeficientes dos (a >


são simétricos dos dobros das coordenadas
têrmos do l.° grau 5 = 0
do centro e o têrmo e, para os demais coeficientes
constante tem para expressão a 2
+ P2 - R 2 .
:

Exemplos A_ = SL = = ^E_ _ f
1°) Achar a equação da circunferência de centro
1 1 - 2a -2p~ k
C (3, 4) e raio 7.
Resolução.
Das quais decorrem
Teremos (fórmula 3) :

(x - 3) 2 +{y- 4) 2 = E
49 (b) A = C « _ - Jt 8
yt
ou, efetuando as operações 2A’ P 2l- +
x2 + y2 - 6x - 8y - 24 = 0 Substituindo os valores de rv o r no
“ ® P D& ±
ÚHÍma
T
1

2.°) Dada a equação de uma circunferência resolvendo em relação a e(í ua Ç ão vem,


x 2 + y 2 - 6x - IQy - 2 = 0
achar as coordenadas do centro e o raio.
R2 = ~ 4 A2 +
:

-^-JL-D
A
4 2
A
2
+ e 2 -4af
4 J2
Equação do 2.° grau. Cir cunferência 87
86 Matemática — S.° Ano Colegial 2.

°) Verificar a natureza da curva da equação

V D 2
+~ £ 2 - 4 AF 2x 2
+ 2j/
2
+ 3a; + 5?/ -f 6 = 0
donde 2A A = C = D +E - 4AF = 9 + 25 - 48 <
Temos
3. : B = 0, 2 e 2 2 0.

devemos ter Logo, a equação não tem representação gráfica, pois não é satisfeita
e para que li exista, .

a terceira condição (c).


(c)
D 2 + E 2 - 4AF ^ 0
a equação geral do Verificar a natureza da curva da equação
Temos, assim as condições para que
°)

de circulo x2 + 2 - - 4y + 5 =0
segundo grau represente uma
circunferência :
y 2.x

— D 2 + E - 4AF > 0
2
B = = C = D2 + E 2 - 4 AF = 4 + 16 - 20 = 0.
B = 0, A C, Temos : 0, .4 1,

A equação representa o ponto, cujas coordenadas são :

Casos particulares. 2a = 2 a — 1
o) 2 E2 - 4 AF = ü. Teremos i? = 0 e a circunfe-
j i) A-
rência reduz-se a um ponto. 20 = 4 0 = 2
I

tem o centro no isto o ponto C (1, 2).


2 o
)
D = 0 ou a = 0. A circunferência é,

será
eixo dos y e a equação reduzida
: .

Observação. Uma equação do 2.° grau pode representar mais de


- 2 = R2 2 xy - 3 y 2 — 0 que se pode escrever
+
x2 + {y £) uma linha. Assim, a equação x 2
retas: x = y e x = — 3y .
(x — y) (x -J- 3 y) = 0, representa as duas
0
E = 0 ou 0 = 0. Centro no eixo dos x :

i
3 )

(x - a) 2 + y
2 = Rz 4.4 — Intersecçoes de retas e circunferências. Sejam
li

40 ) [) =z E — 0 oua=j3 = 0. Centro na origem . a2.reta


I Ax + By + C = 0
t
= R2 e a circunferência x 2 + y 2 + Dx + Ey + F = 0.
*2 + y2
ponto pertença ao gráfico de uma dessas
l
Para que um
t equações, suas coordenadas devem satisfazer dita equação
que é a mais simples. (n.° 1.14).
I

Logo, os pontos de intersecção (pontos comuns) satis-


Exemplos
da curva representada pela equaçao farão a ambas, isto é, suas coordenadas serão as soluções do
l.o) Verificar a natureza
yi - 4x - 2y - 4 = 0. sistema das duas equações.
x 2 -L
Temos: B = 0, A = C = 1, D2 + E2 - 4AF = 36 > 0.
Três hipóteses podem ocorrer

Logo, a cu rua é uma circunjerência de círculo. 1») As duas soluções do sistema são distintas : a reta é secante.
temos:
Comparando com a forma (4),
s a reta é tangente.
Fz = ~ 4
2 - ) As duas soluções são iguais:
2a = 4, 2/3 = 2 e a2 + 0
= a
0 sistema não tem solução no campo real não há ponto
« = 4/2 = 2 e0 = 2/2 1. 3
t
As coordenadas do centro
são :

K2 = 9 e R = 3
)

comum — a reta é exterior.


22-pi2-fí2 = -4
I

I
Matemática — 3.° Ano Colegial
Equação do 2.° grau. Circunferência
1.
89
Exemplos
°) Achar
a circunferência x 2
os pontos de intersecção
-j-
y
2 = 25.
da reta x + 3y - 15 = 0 com EXERCÍCIOS
Resolvendo o sistema, temos :
Achar a distância entre os pontos :

(1) i = - 3. + 15 1- A (3, -4) e B (-3, 4) Resp. 10


2. A (2, 3) e ff (5,
(- 3 y + 15)2 + 2 = 25 7) Resp. : 5
y
3. M (0, -3) e P (-4, 0) Resp .
5
donde a equação do segundo grau :
4. (0.0) e A (3, 3) fl«p. : 4,23 (apr.)
2. y
2 - 9y + 20 = 0 5. Achar os comprimentos dos lados de um triângulo, cujos vértices são :

cujas raízes são y t = = A (3, 2), B (0, -2) e C (-1, 2) Resp. 4 e V 17


5, y2 4 (reta secante). 5,
6. O mesmo para o triângulo : M (0, 0), N t0, 4) e P (4 0)
Substituindo em (1), temos os dois pontos de intersecção :
Resp. : MN = 4, MP = 4 e NP = 5 64
An
( x = - 15 + 15 = 0 /
x = - 12 + 15 = 3 mVTt
( A ’ )
0 * em c
abscissa de BD é 8.
D r
prÍmeTlt0 10 e a extremidade
Achar a ordenada de B.
A 6 o ponto
\ »-« \y-i Resp.: 11 ou -5

°) Achar os pontos de intersecção de 3x + y = 19 com fôtstfsrêtâr* *^W**»* d«


9
x 2 + y 2 - 4x - 6y + 3 = 0 ° perímetro do ^ângulo cujos
ett vértices são : (6, -8), (-6, -8)

Resolução. Resolvendo o sistema 10. Calcular o perímetro do triângulo


:

: A (6, 0), B (2, -3), C (3, 4).


( y = 19 - 3x Resp. 17,05 (apr.)

\ x + 361 - 114x
2

Donde a equação
+ 9x 2 - 4x - 114 + 18x + 3 = 0 EsCr
S^ equaç0es das c 'rcunferências de círculo com os seguintes

:
e m :° 7 *2 +. 2 -10x +4,-20 = 0
x 2 - 10x + 25 = 0 Io rT° ’ 6 ra '° 12 ; "2 + + «* - 135 = 0
= =
2 r en * n õ 6 raÍ ° 3
= - 15 =


cujas raízes são : xi x2 5 e portanto y 19 4. } RPSV - ••
* 2 + + + 10. + 16 = 0
4
14. P f° fnm
Centro .

O único ponto comum é (5, 4) e a reta é tangente.


(0, 0) e raio 4 Resp _
. x + y2 = 6
->
,
15. Centro C (-5, -4) e diâmetro 8 Resp. x 2 +y 2 + 10* + 8» +25 = 0
3.°) Achar os pontos de intersecção de y
x2 + y
2 = 16
=x +6 com ^ pontes da ci cia
centro

Achar o centro e o raio das circunferências que têm


para equações :

Resolução. O sistema dá : y = x +6 V = 1G
*2 Resp 4
x2 + (x + 6)
2 = 16 ou x + 6x +
2
10 = 0
18 • x t y\
+ — 0 4x 5
- : í°- °).
Resp. (2, 0) 3
19. x2 +j/2+8,-9 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau Resp .
: (oj -4), 5
:
20. X + y 2 + 6. = 0 Resp . (0 _ 3X 3
-3 ± V9-10 + 2X ~
t " 6® "10V + 11 -0
24 = Resp. (-1, 5), 7? = V 2
2 22 2X 2/o
+ 14»
2?/ +

Í 0 Resp.; 5 3, 5), 72 = 3 (1, ;

A equação não tem raízes reais e a reta é exterior.


Venficar se a equação x 2
circunferência
+ y + Cx + i0y + 34 = 0 representa
2
de .
círculo. Resp ? S im, de
,
KX uma
Uma

cc
qq Matemática — 3.° Ano Co l egial

e circunferências seguintes
:

Achar os pontos de intersecçâo das


retas

e (4, 8 )
x 2 4 y 2 - Sx 6 y = 0 e y
24 -
- = 2* iíesp- •'
(0, 0)

25
'. ^+^-6,+2»-15-0e
, (_ 2 ,

2 = 49 é x +y- 7 - 0.
26 A equação de corda do circulo x
uma
2
+ y
Achar o' comprimento da corda.
2 2 -12z
fíesp. : 9,87 (aprox.) derivadas
do diâmetro da circunferência z +p
,

27. Achar a equação


paralelo à reta 3 x- 2 y + 1
=0 Resp. 3x - 2y -
4^
:
U-0
28. Achar a equação do
diâmetro da circunferência * +V + l2y
-6 - ü
&
à reta x- 3 y
perpendicular
- 7 = 0 Resp. 3x + y

29. Dada a circunferência x y


2 * A ’ +^
y = (j £
que passa pela origem. Resp.. 5z V ,
<

do diâmetro
circunferência x 2
y -Ax+Qy + Chama-se acréscimo ou incre-
30 Achar a distância do centro da 5.1- Acréscimos.
= Resp.: 1,2
à reta 4x + 3» 5.
passa mento da variável x, e representa-se pelo símbolo Ax (le-se
cujo centro é a origem e que
oi Achar a equação da circunferência valores quaisquer, Xi e x 2 cie
31 ^ delta x), a diferença entre dois
'
Xi“»e™A« * 2
*-"n^T+V'-9
e
seu domínio. Assim :

circunferência tangente ao eixo x'x


é o ponto (3, 5). AX = X2 - xi
oo
32 o centro de uma

Achar a equação da cnjj. ,

« S) o acréscimo pode
cujo O valor xi denomina-se valor inicial e
que passa no ponto (5 3) e
33 Achar a equação da circunferência ser positivo ou negativo.
" ^ +
4°-ü dado o ponto inicial x\, o acréscimo, em
t0 *- +
-f +V.S que passa
+ 4 6»

1%°
De modo
relação a um
geral,
segundo ponto qualquer será
34. Achar a equação da circunferência -
intersecçâo das retas 5 z
4, -
centro é a q
-J
que passa pelos três pontos : Ax = x — Xi .
'
• x = *i + Ax (1)

Achar a equação da circunferência


QK n 91 n 01 e 10 5)
Resp.: x 2 + y2 ~ ~ 5 = 0 2/

-5) e (0, 5)
Resp. : x 2
+ y2 - 14a - Ay - 5 = 0
Sendo y = } (x),
quando x passa do valor xi ao valor x 2 ,

36 (10 9) (4,
<*»<* (x 2 ) e a diferença
inicial j (xi) a }
37'. Achar’ a equação da circunfetó a função passará de valor
vértices sao os pontos
A (1, ),
^ + ^ - 9x - 5y + 14 = 0 Ay = -J{x 1
.

j (x 2 ) )

da circunferência
origem função.
3s -
s^rr denomina-se acréscimo ou incremento da
°
Se usarmos a notação (1) para indicar
um valor qualquer
39. Achar a distância do - eox -r oy acréscimo da função
da variável a partir do ponto inicial xq o
das retas 7x-2y- ò^ u
e a intersecçâo

um dos diâmetros tem será, de modo geral :

Achar a equação da
circunferência em que
40.
pontos (-4,
para extremidades os
f> + y2 - 4z + 4y - 92 = 0 Ay =/(*i + Ax) - f (xi) (-)

91
92 Matemática 3.° Ano
-
Colegial
Derivadas
Exemplos

~ _ n’
0
'1 Dada a ^nção y = x2 + 3x + 1, consideremos o valor inicial J' (x) = lim -A_ = iim JJx_+ Ax) ~j(x)
- 2 0 d“ Ax—»o Ax Aaz— o Ax
«
A derivada de y = j (x) no ponto a será
Temos : Ax = 2 - 0 = 2 mente j' (a), então pxnt»
empregando a nova notação. ‘

E para a função : y\ — 1 \ arias notações são usadas


para representar a derivada
2/2 = 22 -
f -
3 .
+1= 11 :

dy df (x)
1v ff
' • .
lo 8° :
Ay = 11 — 1 = lo
('
}

dx lKy > lJ J W.

dx~’ y, f (x)

cimo p„,TÍ +/•


*** * «f"~ 6™ * «*•-1 Usaremos, apenas, as três
primeiras e o símbolo D?/
De acôrdo com a igualdade (2),
para indicar que a função deve
ser derivada.
^
temos:
A?/ = + Ax) 2 - 5 (xi + Ax) +7 Em termos vulgares a definição será
[(xi
j
- (Xl 2 - 5xi +7)
= X! 2 +2x! ( Ax)+(Ax) 2 - 5xi - 5 (Ax)+7
-xi 2 +5x, - 7
donde Ay = Derivada é o limite da razão
:
(2xi - 5) . A* + (A*) 2
incremental -
Ay
quando Ax tende para zero. Ax
A razão entre os dois acréscimos

3.
Ax
denomina-se razão incremental no ponto
xi. 4.

La) A a * Um acréscimo Ax Obtém-se


5.2- Derivada em um ponto. Função derivada. v d or
-
um novo
y> representado por
y -f- Ay :

Seja y = J (x) uma função definida e contínua no ponto a. V +


Ay = / (x Ax) +
Chama-se derivada da função no ponto a ao
limite 2 ' -) D VO 0r Íd0 ' SUbtrai ' S<i ° Va ‘° r
“ »
lim
Ay
Ax
li m
/ (a + Ax)-j (q) °paTa obTe r
4 :‘ inici de

Ax-*o /\x—>o Ax Ay = j (x + Ax) -j (x)


quando êste limite existe. -) Divide-se por Ax, a fim
de obter a rasão incremental
Diz-se, então, que a função é dcrivável no ponto o.
= f(x + A x)~j ( )

Uma
nova função, denominada função derivada
ou
Ax Ax
apenas, derivada de y = j (x) é definida
anàlogamente: isto a
) Poma-se o limite da razão
é, para todo número real x tal que exista a derivada quando Ax tende para zero
no ponto x :

Kepresentando-a por f (x) virá :

y' = lim
Ai-*o Ax
Derivadas 95

Matemática — 3T Ano Colegial


yy
Se Ax tender para zero, a reta
terá por limite a tan- MN
M
e o ângulo d tenderá
para a. Temos, assim .

gente em
Exemplo
+ Ay
A.char a função derivada
de y = x2 - 7a: 8.
—=
hm —Ax ,

tg a ou
i \ ,, i_ ay = (x -f A 2) 2 - 7(i+ Ax) +8 Ax—>o
V
= z2 +2z. Ax + (Ax) 2 -7x-7. Ax +8
Resulta
e V = x2 +8 ;

/' (xo), é o coefi-


x derivada no ponto xo, isto é,
2) Ay = 2x . Ax + (Ax) 2 - < Ax
ciente angular da tangente à
curva y - J W no
ponto de abscissa xo .

o\ = 2x - 7 + Ax
Ax
Exemplo
y' = lim = 2x - 7 à curva y = x
3 no ponto
4) y Ax Achar o coeficiente angular da tangente
,

Ai-*o
= 1. Achar a equação dessa
tangente.
x
derivada
geométrica. Seja y = Í (x), tendo Resolução. Aplicando a regra geral, encontraremos a
5 4 - Interpretação
figura 36, uma função que
admita derivada no y' = }' (x) = 3x 2
o gráfico da
O coeficiente angular da tangente no ponto 1 será:
ponto xo •

r (D = 3
= l3 = 1 logo a efl ua Ç âo
No ponto de abscissa 1, a ordenada é y 1 ’

da tangente no ponto 1 será:


= 3 (x - OU - 3x +2 = 0
n (x u + âx,y 0 )
y - 1 1) y

Suponhamos o ponto
5.5 - Interpretação cinemática.
partir de O, no sentido
móvel, M, percorrendo a reta xy, a
percorrido um espaço e
da seta (fig. 37). No tempo t, terá
corresponderá um valor de e. Assim, temos .

e a cada valor de t

e = 1 (0

ti tz

Fig. 37

Fig. 38
Num intervalo de tempo : At = t2 -h
o móvel terá percorrido o espaço
Ae = MM i

Consideremos o ponto M (xo, 90) e atribuam® a x o


:

acréscimo Ax. Obteremos o ponto N (x 0 + Ax, yo + As). Ae


O quociente
ÃT
0 triângulo MNP dá
média do móvel no tempo At.
~=
Ax
tg &
representa, pois, a velocidade
96 Matemática - S.° Ano Colegial
Derivadas 97
Se At tender para zero, o quociente
tenderá para a veio-
o.dade no instante /, Assim, se representa™ por
.

a
™ II A derivada da friável independente
ê a unidade.
velocidade no instante t
u teremos:
de
Seja y = x, teremos
Vi = lim
A t-*o àt ~dt X
isto ê
y' = lim ~±^-U
AX
= 1
0

A derivada do esparo em relação


ao tempo, no
ponto f, e a velocidade no instante
,
III - A derivada de uma função de
função é igual
t .
ao produto das derivadas
das funções ern rela -
Exemplo çao as suas variáveis
imediatas.
m0 m
cuia d1>ritdVrc'
d U Ín50 Í
r tÍ,fn
r? \ traduzida pela equação e = t*+5t
*
Sejam y = j (v) e v = j l (x)
Sm *,Tet^, a h„í pelr:
A
d“" e o »*> puV Temos a identidade
a)
quatro^horas
;^° ”° instent<i ™ tiverem Recorrido Ad Av
= Jdf X
b) no fim de quantas horas terá a
velocidade’ de 65km/h?
Ax Av Ax
Resolução. A velocidade num instante t é a derivada
donde, passando ao limite
v = 2t + 5
a) No fim de quatro horas temos :
dy dv
v = 8 +5 = 13 dv dx
b) Quando a velocidade fôr de 65km/h teremos: Exemplo
2? -f- t = 30
5 = 65 .

.

Sejam y = v2 e =
Resp. : a) No fim de 4h a velocidade será 13km/h v 2x
;
b) A velocidade será de 65km/h no fim de 30 horas. Aplicando a regra geral, obteremos,
fàcilmente :

dy
,
_
= 9
xv e
dv
= o

donde, pela regra III;

dy- o.
~. 2v X 2]= A.v = 4 X 2x = 8x

iv - a d Vadi
funcSo inversa .
a
0 da derivada da função
direta.
Sejam y = / (x) e * = <p (y) duas funções inversas.
99
Derivadas
98 Matemát ica - 3." Ano Col egial
regra geral
cimo Ay da soma; assim, teremos, aplicando a

também Ay ^ 0 logo podemos (n.° 5.3):


p a ra 0 temos
Au; ^ ;

escrever a identidade
1) y 4. ây
= u + Au + o + At? - (w + Ato)

Au:
_ 1
y
— u + V ~ w
Ay Ay = Au + Ao - Ato
Ay
Ax 2)
_A u_ Av Ato
Ay ~ _
__
^
,
"
3)
"Ãx ~Ãx Ax Ax

y' = U -)- v' - W'

Consequência.

Se C é uma constante e y =/(*) + C, temos

y' = f (*)

pois a derivada de C é nula.

VI — Derivada de um produto.
duas funções deri-
pó c ASO : Dois fatores. Sejam u e v
Logo, pela regra IV :

váveis de x e _ uv
1
rfy _ 1

acréscimos Am e Ao
dx ?y 2 Vx Ao acréscimo Ax corresponderão os
produto.
e, conseqüentemente, um acréscimo Ay para o
5 teremos
5 7_ Segundo grupo: funções algébricas. Aplicando a regra geral do n.° .
3,

_ Derivada de uma soma. 1) y + Ay = (tí + Au) (v + Ao)


V
+ Au Av
y + Ay =
deriváveis de x ê uv 4- uAv vAu 4- .

Aderivada de uma soma de funções o i

das funções, supostas finitas todas


igual à soma das derivadas y= uv
as derivadas. Ay = t/ . Ao 4" oA u 4" Am . Av
2)
Seja
= u + -w
y v
3)
5
Ax Ax
+ Ax
>4 Ao)
os acres-
acréscimo Ax da variável corresponderão
A um
conseqüentemente, um acres-
cimos Au, Av e Ato das funções e,
100 Matemática 3° Ano
-
Colegial
Derivadas 101
4) Como 4» t ende para soro co m A r, temos
o limite
° pr0d Ut ° fl) tem w f atôres e a cada fator que se
y' = uV + vu > demv»T°
deria corresponde uma ,
parcela da igualdade
(2), vem:

2.° Caso : Mais de dois fatores. Seja


y’ — mu m ~ l
u’

y = uvt
A
propriedade associativa permite Aplicações
escrever :
:

V — U Vt ) (; 1 .*) Derivada de um monómio.


e pelo primeiro caso :

Seja 0 monómio = ax m
y = u'vt + ií (aí)' = u ’
v i _p M
y
donde, finalmente 0r ° * constante rj °go,
:
-
pela consequência da
regra°vi^
y' = a . Dx m
y II vt v'ut -f e, pela regra da potência
-f- t' nv :

— m m~l
y . a,x . Dx = max
Conclui-se :
Exemplos
L °)
3.
A dcn vítela d e um produto y = 10x3 •

- 10 3*2 = 30a: 2
<le f„ nç 5es tf'
• .

de * ê .gual à soma dos deriváveis


produtos da derivada de
««da fator por to dos os
outros.
2.°) tf j’ - —4 .2 1
4.

Consequência. 2. ) Derivada de um polinomio


Se O polinómio ê uma soma algébrica
c é constante e
y = c.j(x), conclui-se: a derivada obtém-se derivando
de monAmios lo-m •

v' =c (z) .
cada um dos termos (regra V)!
Exemplos
t '" Íl '"'“ de “ m “
J”ti7„, («poente inteiro e l-°) De y = 3x 2 - 8x + 13, conclui-se :
y' = qx -
2. De y — 4x 3 + 5a; 2 — +
Seja
wm
)
3a: 7, tira-se :
y’ = 12z 2 4 10x - 3
y °) Para a potência de um polinómio, como:
Teremos, por ser m inteiro, positivo
= u.u.
:

virá, pela Regra VII


?/ ~ ^~ 3)5
V .u(m fatôres)
. .
:

Donde se conclui, pela regra do produto •

(2) V-
°) Se y = (x 2 + 5) (2x - 1), teremos (Regra VI)
"
w - 1 m - 1 y’ = (x 2 + 5) D (2x - 1) + (2x -
fetÔr
“ TatôJ
.
1) D (x2 4-
(+ 51)

00
V =(^+5).2+(2x-1).2x
V =
2 6x - 2x + 10
!

103
Derivadas
102 Matemática — 3.° Ano Colegial

(. +_
2) . 1 - (x - 3) . \
~
yjjl __ Derivada de um quociente. v
(7+2F
e finalmente ?/
:
(x + 2)2

Apliquemos a regra geral JX — Derivada de uma raiz.

u + Au Se j a y = onde y e u sáo funções de x.

V + Ay =
1
) v + Av
A inversa é
u = y’

que tem para derivada (regra


da potência) .

u uv v Au uv u Av
u Art -f~

= + A v) u' = my m 1 y'
Ay v + Av ' v v (v

v Au — u . Av
= donde my m
.

Ay ^ 1

t; (v + Av)

- u . Substituindo y por seu valor :

v{v + Av)

4) Se Ax tender para zero, Au e Av também tenderão ;


logo,
y
'
" m v'' u — 1

o limite será

V . u' —u . v' Obsekvações :

a forma de potência e
aplicarmos a
1 .) Se escrevermos a raiz com
regra correspondente, virá

— — -1
y = •' v'
= — 1
wm - u ,

Derivar _
m - 1
u '

OU
= . u' = w
v —
- 1
2/
m wi
A regra VIII dará
apli-
resultado e concluímos ser
(x + 2) D (x - 3) - (x - 3) D (x + 2) . Chegamos, dêsse modo, ao mesmo
=
.

para o expoente fracionário.


v' cável a regra da potência
104 Ma t emática - 3.° A no Colegial

2.*) Para o caso da raiz quadrada,


Derivadas 105
virá :

3) 1" 08 8 ÍgUa,d “ dt
V = V1T .

. j,' = p»;'^ d) '
PO,' Ax ou, „ que é 0 mesmo>
2 VM
* ™“ «"**
S < « **«*> * «*»•* MD. logo
^1
Exemplos :

l.°) Derivar = Vltãr+~3


— l°oa (1 ~f~ a)
V

Temos —
D (2a- + 3) 2 Ay
:
y‘ _ =
i
isto é = _1_
2 V 2x +3 2 V27+1 Ax x
• loga (1 + a) a

2 '
1 y - ^ (3x + l) 2 ou } = (3x + 1)3
4) Passando ao limite
Conclui-se = -£ (3x
e lembrando ser lim
(1 -f «) í= .

:
y'
+ i) 3 . D (3x + 1}
a—*0

v
,
~ 2
-7T
3

V
1
. 3 / _ l °g a e
+ !

e, finalmente,
v 3x + 1
Observações :

5.8 - Terceiro grupo: funções transcendentes. 1-0 Se y = fe, teremos :


y' = l poÍ3 te =
X — Derivada da função logarítmica.
j

2») Se y - lu teremos (Regra III)


® eJ a — : y
'
= 1_ u,
V log a X u
Aplicando a regra geral, teremos Exemplo : A derivada de y
: = l
( x* + 5) será .

1) y + Ay = Ioga (x -+ Ax) = D (x 2 + 5) _ 2a:


z2 +5 x2 + 5
Ay - logo (x + Ax) - Ioga x = x+Ax
log a .
XI - Derivada da função
exponencial.
= SeÍ a
loga
^1 V - a
A inversa é :

Façamos ~~ = « => Ax = « . x x = loga y


Temos, então (regra X)
A A * tender Para zer °’ “ també :

para zerm
'
m tenderá dx log a e
dy y
Derivadas 107
Matemática — 3.
° Ano C ol egia l

XII — Derivada do serio.

Logo, pela regra IV :


= sen x
y
_ dy y
mi ,

dx log«e Teremos, pela regra geral .

e, finalmente, substituindo y :
1) y + Ay = sen (x + Ax)

2) Ay — sen (x -T Ax) - sen x

íoga e
= 2 sen
Ax
-g— cos
2x + Ax
• ^

Observações Ax
2sen
l .») Se y = e
x
,
teremos
—Ay £_ — ___ ~r . COS ( x H I

Ax
*
Ax Ar \
y' = e
x


i


1

pois logí e — 1. Ax
2 (
yeu funções de x, temos (Regra III),
,cos[x +
2 ») gê y = a “ ou y = e“, sendo
respectivamente :

au
v
y
'
= — . u' ou y' = e
u . u'
log a e

4) y' — lim . lim cos


derivada de y - 5 2x será: Al-»0 Ax Ai->0
Exemplo: A
C2* 2 5 2z
y

= . 2 = -7

logs e logs e e, finalmente

= u onde u e v são
Função exponencial geral. Seja y ,

y = cos x
3 »)
vem:
funções de *. Tomando os logaritmos,
ly = v . lu

Derivando os dois membros (regras VI, X e III):


Observação : Para
= sen u
í- = v' . lu +v .
—u
?/.
y> = u” . IU . V' + l> . U” 1
. U.'

teremos (Regra III)


y

lx
A derivada de y - x será:
=
Exemplo. ,
y' cos n . u'
Xx ~ x
— ‘ x
lX 'L + l x .x
tx -* y' = 2Í2 . x •

y' X
Derivadas 109

Exemplos
L°) A derivada de V = cosí + tgx será:

v' — - sen x -j —
cos 2 x
2.°) A derivada de y = sen x - * C0S * será .
:

V = cos x ~ (cos x - x sen x)


V
,
= x sen x .

Derivada da co-tan sente.

Se y> = cotx =
sen r

então sen 2: , D co s x - cos , Z) sen x


sen 2 x
(sen 2 x -f~ cos 2 x) 1
sen 2 x sen 2 x
donde = -
y esc 2 x

e para y = cot u tem-se :

y = - esc 2 « . u '

XVI - Derivada da secante e da


co-secante.
Ainda pela regra do
quociente obteremos:

y = sec x então y' =

y = esc x dá ?/' = -.

XYII Funções circulares inversas.


Seja y = arc sen x donde x = sen y (1)

Derivando (1), vem: ~


dy
= cos »
y

e, portanto, (regra IV):


dx ( 2)
cos y
110 Matemática — 3.° Ano Colegia l Derivadas 111

cos y = V 1 -x 2 dy - y (x) . Ax
De (1) conclui-se: (1)

dy 1 Se considerarmos como função a própria


variável, y — x,

em /n .

ou y
, _
substituindo (2): - yy-y
e, teremos : _ Ax ^
' Substituindo em (1) obtemos a expressão da diferencial
, _ u
E, para y = arc sen u : y — ^
(2)
dy =f (*) . dx
I

Procedendo de modo análogo, obteremos: Observação : Da igualdade (2) resulta : -y- = ./ (x)

M u>
— u _
'

D . arc cos u = ’ ® íirc j-i- u2



Dêsse modo, tanto pode ser considerada símbolo da
derivada,
"V 1 - u 7
dx
independente.
como a razão entre os diferenciais da função e da variável
u'
D arc cot u — - *
1 -f-
.

u2
5.11 — Interpretação geométrica da diferencial.
5.9- Derivadas sucessivas. Dada y = í (?) Seja y = / (x)

y' = x) a função representada pela curva da fig. 38 e MM' a tangente


consideremos a derivada j
:

derivada de
(
no ponto M(xi, y i). Seja
derivada desta nova função denomina-se
A +
pelos símbolos M' (xi Ax, yi + Ay)
segunda ordem de / (x) e representa-se
.

«í
-£?•

a derivada de
Anàlogamente, a derivada de j" (*) será
por diante.
terceira ordem de i (x) e, assim,

Exemplo
Achar as derivadas sucessivas de
y = 3x
4 - 5x 3
+ 2x 2 - 7x + 1

Teremos :
?/' = ^x3 - 15x2 + 4x - 7
y" = 36x2 - 30x + 4
j,'" = 72x - 30
y'v = 72

5 - Diferencial. Seja y = J (x) uma função que


10
diferencial de pri-
admite uma derivada }' (x). Chama-se
representa-se por dy,
meira ordem ou apenas diferencial e
a expressão
Derivadas 113
abscissa. ° aCrésClmo ú:c à
Teremcfs/no trtóígulf
PM' = àx tg a
EXERCÍCIOS
S
.

donde Pu ,
_y {x) Ax = iy funçõi% eS
a
achar a denvada das

F V - 7x .

2 - » = 3 +^
i

3 = —x 1
j

í
4 . y=x
=x 2 - 7x + 13
2/ = £ +
!
1
j
.
y
^ 2. j
i 5
O. - l *2 3
\
í 6. y
J
5 a: - 7
5 12 - Resumo. Formulário.
.
Achar „ apHca.do „ regras prdticas mais
„ .

' •
V = 2a:
2 - 7a: + 1 i

io 3a ~ — 5ar 2
-2
5z -}- 2 +
y - + 2a: 2 - 8a; -f V 7
6a:
3
i
18.
.
y
.

= _
_fc
2 -
* 5 a; + 6
9. j, = & + 4a-4 _ 3a: 2 + lg* _ Í9. = 2 -
= _ 43-S
23 2/ (a: 1) (* + i)3
10. y _ g^.4 _ y ^.2 20 -
y = v' 8z
^5 x- VTi
.
21 -
2/
= V 5 a; - 3
1L V = + ~ -

x3 2
Já 2
a: 4a; + 8 22. 2/
= -r-^-
12. y = 2;13 _ J.7 4 5_
1 + a:

13. 2/ = (a:
3
+ 3)3 = I x - 1

14. 2/ = (a:
2 - 5a; + 7) (3a: 3 - 18)
\ x + l

15. j/
= í
24 -
y ^ = ( 2a; - 1 )*
- 5
3a:
25 .
y =
— -
^

16. y = §£ + 5
2a: - 7
X2 -
20 .
y = (x- 2)T
T7
17
17. . y =
x2
— 1
27 y = x 2 V 1-^2
+ ]
I - .

> 28 . V x2 - 5 s/~^
-f 7
29 Dada
.
j (x ) calcular }' (0) e ]'
V* + 2’ (2).

•Sesp. ; — _ JL
30. Achar o, valores de , ,„e anu,™ m sendo, W
Resp. 3 e
4 V2

-
^
2/3
e

_
16

4“
31
“”iT* l *" 8Mte *• '
«*«W- curvas, „„s pontos
indi-
-
y 2a: 2 + 5 a: - 7 no ponto 0 -
( 7) Resp.
,
5x - 2/ -7 = 0
32 .
2/ - 3 +— no ponto (1, 4)
Resp. : x + y ~5 = 0
114 Matemática — 3.° An o Colegial Derivadas 115

Resp x-2y + 1 -0 Achar a terceira derivada de y = x 3 - 5x 2 + 7x - 18 Resp. 6


y = V7 no ponto (1, 1) - :
58.
4? - y - 4 = 0 ~ 10
y = z 2 no ponto (2, 4) Resp. :
59. Calcular )" (0) sendo f (x) = 4x 3 - 5x 2 + 2.x - 1 Resp. :

Resp.: x = 3 - 2x3 - 5x 2 + 2x - 1.
= 4
y = 4Q-x 2 no ponto (3,0) 60. Achar tôdas as derivadas de y 4a:

Resp.: y' = 16a: - 6x - 10x+2,


y" = 48a; 2 - 12* -
3 2 10.
+ = 0
=- Kes P- * P y'” = 96a: - 12, j/IV = 96
•'

y no ponto (1, 1)

c
, 0 Calcular a terceira derivada de y = l sen x. sen 2a:
2a;
da ~
^Lvrf 61. ^ =
nC: L T"-o" oí£+v+ io-‘s
^ Resp. y'"
sen 4 x
:

é
que pontos , tangente i curva ,(*> = x
Em e 62. Achar j" (1), sendo j (x) x . e Resp. 3«
ao eixo dos x l ^
a - 4x
Achar a equação da tangente à curva
da equação y = X + 1

63. Calcular f sendo j (x) = 5 . cos 2a:. Resp. 10


-5 = 0 Resp. : 2x - y
-8 - 0 ,

que é perpendicular à reta 2y + * derivada de y = x L.x


Achar os valores de x que anulam a primeira
.

x 2 + y = 16, que é
2 64.
Achar a equação da tangente à circunferência
- 5 = 0. Resp.: x-y ± 4^2-0 Resp. l/e

paralela à reta * - V

em^, ^d.
e = 2< - 3/, achar a
2
Dada a eauacão de um movimento retilíneo,
Achar a derivada de ordem n das funções :

'
percomid. , . vet.cid.de x
^ = e
x Resp. : e
10h. 65. y
x
retilíneo. Pede-se
A eauacão e = 3í2 + 21 - 1 traduz um movimento de qu.nto topo ,
:

66. y = x . e
x Resp. : e (x + n)
*,7vXcidnde em km/b no fim de 5b b) no fim
32kmA> 15h
;

sendo = 1 + sen x Resp. :


- 2
será de 92km/h? / (x)
•'

velocidade
,
67. Calcular f (*•),
1 - sen x

Achar as derivadas das funções :

= etg* 1 1 Achar as diferenciais de


48. y e
x
= 50 V ~ l(í+x) x Resp. dy = (sen x + cos x) e dx
7 +^ 1+x .

2l ~3 4D - V I
-

68. y = e . sen * :

y = e 49. y = i-rr
- e x- + 2x
!

!
47. y = e 6en x
x s

I
69 y = lx
Resp. : dy = — dx
y
Resp. 6 cos 2x
y = 3 sen 2x „ — dx
= 1(1- x) Res P- :
7~ZZ
1 70. y
= ,
l
1 +x Resp.:
v
\j
x Resp. : e
z
(cos x - sen x) Respostas
y = e . cos a:

tgx-1 Resp. sen x + cos x 9. õx4 + lôx3 - 6x + 18

e —- — 2
10.
io. -20x4 -32x3 -14x
-20x' + Vã
(5x 7)
4 5x - 4
V

Resp. 2 3. -x
-2 11. 2x 2 +
Sendo / (x)
= l calcular ]' (1) :

1 X
4. 2x- 7. 4a: -7 12-
12. 13x 12 - 7x 6

Sendo
OCI1UV (W- gen
j V /
,ePI+
3.

_ cos x .
calcular f (f)
\ / /
Rc.p- -2 8.

14.
18x 2
15a;
4
+ 4x -
- 60x 3
8

+ 63x 2 — 36x + 90
13. Gx5
6x® + 36x3 +
-f 54a:

=
= jxm
eI “ ue 1
^
p,dU ( *'
Achar a equação da tangente à curva y

Variaçãoj as funções.
Máximos e mín imos 117

variação das funções


pontjo
O m «o
«cri,
S!-MÍ
tímfLÍZ T
e
1
le
T‘°
° “• * P~«r dêsse
° acrésc,mo da variável
tiverem
i

Definição. A j (x). nas


mesmas condições
máximos e mínimos cente no ponto x = 6
(fig. 39
) se ti, ermos •
diV se

1) ÍÍ L+ ^)~/(6) ^
< n
u
Ax
ft ~ Ax) -
2) /J / (6)
- Ax < "
6 . 1 Funções crescentes e
decrescentes
^ ^Unça° e 0 acré^imo da

(fig. 39) se tivermos a partir


eTiv'ir‘
ínua e
r
L ^1™“™'°
m tiverem sinais canlráriTs°

va, „
variável

1)
/(* + Ax)-/(g) do intervalo. nte) em todos os pontos
Ax > U
/ (a - Ax) - n ),
oi
V f (
-j> 0 0
- Ax íôr positiva paro
cente no ponto a.
'VVTòV fv.wí"’° '*?“d "®
’ “
10
í t < *">-
!un Sáo
Se a derivada negativa, a junção é
decrescente.

trição slT„
te ’ P°
si n a;
£“ ?° Ç de deri ™da, teremos,
sem res-

lim ~/(a)
Ax—*o Ax /'(a)

Assim /' (a) tomará o sinal da expressão


/ (o + Ax) - / (q)
Ax
a partir de um certo valor Axi de
e Ax
Ao- „
Ax e ° conservará
I
J < |
Axi í . Loao
ê de a
acordo com
para
teremos :

as definições 6 .

?i !°\
>
Ü’ {
^ é crescent e no ponto a
a) < °’ ^ é Crescente no ponto a
;

—__d_i
1046
O Demonstração e «, 39 de Imcra* Godeadx _ ^ (*).

^
Máx imos e mínimos 119
Variação das funções.

118 Matemática — 3.° Ano Co legial


2.» Definição. função tem um mínimo no ponto a
Uma
tivermos
se. nas mesmas condições anteriores,
Exemplo - Ax) >
a + Ax) > f (a) e / (a j (o)
2x 3 - 9x - 24z + }
2
função = 7 .
(,

Estudar o sentido da variação da y


(Vide gráfico aproximado da
fig. 40).

A derivada é o
Resolução.

y' =f (x) = 6a:


2 — 18a; - 24

do trinômio 6x
2 18x 24 que
sinal desta derivada será o
sinal
O
a equação (Matemática 4.» Serie Ginasial). -
determinaremos resolvendo
6a:
2 - 18a; - 24 = 0

cujas raízes são : xi = - 1 e *2 = 4.

compreendidos entre
Assim V negativa para os valores de x
(x) è
ao de a) e, portanto, neste intervalo, / (*) 6
as raízes (sinal contrário quadro. .

decrescente. Podemos reunir as conclusões no seguinte

oo ~ 1 4- 4 ... + 00

j'(x) +

Crescente Decrescente Crescente


j (x)

diz-se que
Observação Quando f (a) = 0, como ]' (-1) e f (4),
:

de crescer para decrescer


a função tem um
ponto crítico, onde deixa
para crescer ou deixa de decrescer
(ponto máximo, M, (-1,20), fig. 40),
elevado
mínimo, M, (4,
— 105) fig. 40). Observe-se que o fato do ponto A não ser o mais
(ponto
da curva é irrelevante. É o mais elevado em certo
inter-

mínimos. valo da curva.


0 3 _ Máximos e
no ponto
Uma função, / (x), tem um máximo 6.4- Cálculo dos máximos e mínimos.
1 « Definição.
função, nas vizinhanças de a sao as duas condições que cor-
a quando os valores da a) Máximo. Considerando
menores que J (a). Isto é, sendo
Ax um acréscimo positivo .

ponto máximo, podemos concluir para os


respondem a um
- Ax) <J (o) acréscimos da função
j (a + Ax) <J (a) e j (a
- Ax) < 0
j (a -J (a)

para um certo valor de Ax e todos os inferiores.


/ (o + Ax) - j (a) < 0
- 20.
O ponto M (-1,20), na figura 40, é um
máximo : f (-1) |
Matemática — 3.° Ano Colegial Variação das funções. Máximos e mínimos 121

Dividindo pelo acréscimo da variável : Primeira

í {a
- Ax) -
j (q) 1; Calcula-se a derivada j
- Ax > U (x) e resolve-se a equação :

r (x) = o
f (a + Ax) - j (a)
Seja xi uma raiz.

2) Calcula-se j" (xj). Se tivermos :

Passando aos limites quando Ax — » 0, teremos, por defi- — máximo


nição de derivada :
í" (xi) < 0 >

- Ax) - j
se j" (#i) > 0 — > mínimo
/ (a (a)
Segunda

1) Acham-se, como anteriormente, as raízes


Hm lSí±MzlM _ f de/'(x) =0
7 l o)
,
j
Seja xi uma raiz.
Az-»o Ax
2) Determina-se o sinal de /' (x, - h) e /' (x,+á),
poden-
°S ^ m \tes são iguais a j' (a) e, como a primeira uo-se para isso, em certos casos,
omitir o cálculo do
-
razão sempre positiva e a segunda (2), sempre negativa,
(1) é \a or numérico para valores de h
suficientemente
conclui-se que os limites só podem ser iguais se forem pequenos
nulos • :

logo :

/' («) =
fl ) se y (*i-Q>0 e j' (xi+h) < 0 -> máximo
0
se j (xi — h) < 0 —> mínimo
6) e j' (xx + á) > 0
Observemos que num ponto máximo, como
na figura 40, a derivada /' (x) é positiva à esquerda (desi-
M (—1, 20)
Exemplo
gualdade 1) e negativa à direita (desigualdade 2). Assim, no
ponto máximo, /' (x) é decrescente e, portanto, sua derivada, Ul S máXÍm0S 6 mínimos da f unÇão y = 2x 3 - 9x2 -
(gráfico” dffig 40)° 24x+7
isto ó, J" (x) será negativa.
Resolução.
Temos então :

= 0 1) Temos /'
= = 6x2 - i 8x - 24
x = a corresponde a máximo se
í ' r (a) : » /' (x)
<
As raízes de 6x 2 - 18x - 24 =
l/"(a)<0 0, são :

xi — — 1 e X2 = 4
b) Mínimo. Por considerações inteiramente análogas
concluiremos 2) A segunda derivada é

x = a corresponde a mínimo se (
^ ^ ~ 0
e tem-se :
V" = f" (x) = 12x - 18

lf(a)>0 a) 1" (-D = - 18


12 (-1) < 0
Daí decorrera duas maneiras de calcular os
máximos e Logo, para x = - 1 a função tem o máximo
mínimos. :

V =/(-!) = -9+ 24 +7 = 20 [ponto M (-1, 20) da fig. 40]


Máxi mo s e mínimo s 123
Matemática — 3.° Ano Colegial Variação das fu nções.
122

Observe-se que na vizinhança do


ponto I o angulo a
f (4) ="48-18 >0
seguida, crescer ou vice-versa.
da tangente decresce para, em
b)

= 4 a função tem o
mínimo:
Logo, para x
M -105) da fig.
Como tg a, para a < varia no mesmo sentido de a,
+7 = - 105 [ponto 1
(4,
= f (4)
= 128 - 144 - 96
y
mínimos de y - 3x 4x + 1-
num ponto de inflexão como I da figura 41,
Calcular os máximos e resulta que,
2.°)
tem um mínimo logo, conclui-se
tg a =f (x)
:

Resolução.
j” (x) = 0
1) Primeira derivada
y' =f (X) = 12x 3 - 12x
2 = 12x 2 (x - D
12x 2 (x - 1) - 0, são .

As raízes da equação
Xl = 1, X2 = X3 = 0

2) Segunda derivada
" = 36x 2 - 24x = 12x (3x - 2)
y = j" (x)

= temos ]" 0) = 12 > 0


a) Para x 1, :

= L a função tem o mínimo:


Logo, no ponto x
=/(!) = 3-4 + 1 =0
y

O ponto do gráfico será : m (1, «)

= temos j" (0) = 0.


b) Para x 0, :

permite eonclu.r e
segundo derivada «ada
AsBim, o processo d.
processo
aplicar o segundo
.

devemos Fig. 41
f (0 - h) < 0

Y (0 + h) < 0
A mesma conclusão chegaríamos no caso de tg a =f (x)
_
- n função não
a tunçao tem máximo nem
Conclui-se que, no
ponto x 0,
ter um máximo.
mínimo. , .
Assim, num ponto de inflexão tem-se :

Nos pontos maxi-


R R interpretação geométrica. í" = 0
ao erxo dos x, (x)
m oS Vâini“an g angular nulo
e„ t e f curva é
Cf W >
visto ter o coeficiente Exemplo
gráfico da figura 40,
temos
Achar os pontos de inflexão de y = x
3
No .

equação da tangente em M L.
= _ 105 Temos : v'
= ^x
em Af (4,-105). ^
V
equação da tangente y" = 6x
y" = 0 quando x = 0

6 6 - Pontos do zero,
ponto de Inflexão no ponto de absclssa
. e,
A curva tem um
rSTe tTZL obtido dé sua concavidade. portanto, no ponto (0, 0).
124 Matemática - S.° Ano Co legial
Va riação das funções. Máximos e. mínimos 125
1. ' 7 Estudo da variação função.
tle uma
0 .
far a variação Para 3. Polos. A função tem
i
2. de uma função determinam-se :
um único polo para * = -0 5 .
,

3.
°) 0 campo de existência da função isto é, o 4. Determinação dos zeros. Interseção
. domínio com o eixo
da varia vel x. *'*.

Os pontos críticos: O único valor de s que anula


) máximos, mínimos e inflexão. apenas o numerador é
Assim - .
a
°) Os polos (valores de x que tornam a função é mtla para * - —
4. ) Os zeros (valores de x que anulam
função infinita).
(ponto G).
ponto em
,
„ gráfico c„ rt a „ eilto ^
a função).
5°) Traça-se o gráfico.

Exemplo:
Estudar a variação da função:
3x 2 -7x + 2
Hm y = ~= 1,5.
y =

*->± co 2
^J^~2
e traçar o gráfico correspondente.
(E. Naval, 1939
no
a * LnC °- A
P«* «
RESOLUÇÃO *
~2l^LL^~ 2 -1
-V3 0 1/3 1 2 3... + co
1. Campo de existência. Continuidade.
Os valores de x que anulam o denominador
são as raízes da equação:
2x 2 - 3x - 2 = 0
que resolvida dá:
zi = 2 e x2 = -0,5.
nUla também ° numerador ; a fun C âo é definida e contínua
nos intervalos^
1- » - 0,5[ e ]-0,5 +
;
; «[,
1U d em amb0S ° Val° r ~ °’ 5 ’ a ° qUal corre8 P on 4e uma descontinuidade
Sg 4 l°a)
0 va 0r x = 2 anula os dois têrmos da fração, cujo
,
j
será obtido
, . verdadeiro valor
simplificando o fator comum x — 2

2 Sentido da variação. Mãximos e


mínimos. Consideremos a
derivada de primeira ordem, tomando a função
já simplificada:

v, = (2a: + l)3 - (3a: - 1) 2


_ 5
(2x + 1)2 “ (2x + 1)2
Como
essa derivada é sempre positiva e
nunca nula, a função é cres-
cente nos dois intervalos em que é definida,
e a descontinuidade se passa de
não tem máx mo nem mínimo
» para - «.
o,
+
m
Máximos e mínim os 127
Variação das funções.
126
Matemática — 3.° Ano Coleg ia l

6x 2 - 4x 4- 3
(E.N.E.
x2 - 4x + 1

EXERCÍCIOS 3x 2 - 7x 4- 2
(E. Naval
2x 2 - 3x - 2
das funções
Estudar o sentido de variação
.

1 x- 1
- = 4 Resp. Crescente x + ^« (E. Militar
a-5 _ 27 no ponto x x4-l
J y
Cres-
Res P' Decrescente para z <2.
o y = te 2 _ i2x
ÓX + 1
'

cente para x>2 -2


í -
;

22. y =
2x 2
(E. Naval — 1944)
O = X3
* _ 5x* + 11* - 7 Resp. : Crescente para todos os
valo-
x2 + 4x
o- „
V res de x de modo que a área
23 Quais as dimensões que deve ter um retângulo
z
no ponto x = 1 Resp. Crescente
tenha 36m2 e o perímetro seja o
menor^possívd?^^
4. y = e . íx
de lado 6m
Resp. Sempre crescente
5 tgx
Qual a área máxima de um retângulo que tem 24m de perímetro?
= el(i
!
+2x) no ponto x = 1 Resp. : Crescente 24.
Resp. 36m2 (quadrado)
0 y

Resp. Decrescente para todo x Qual a área máxima do retângulo inscrito num
triângulo isósceles
7. y — 25.
base do retângulo sobre a base
de altura 8m e base 6m, estando a
2
do triângulo? Resp.: 12m
mínimos das funções .

cone de revolução tem 6cm de altura e 3cm


de raio. Calcular a
Calcular os máximos e os 26 Um
de revolução de volume máximo que se
altura e o raio do cilindro
Mínimo em x — - 1,5 = — 2cm
g y = + 3x - 4
x2 Resp.
pode inscrever neste cone. Resp.: r h

= x4 _ 4X + 7 Resp. Mínimo emx=lj = <


inscrito na cujo
Achar a altura do cone de volume máximo
esfera,
9 y 27.
de 3cm. Resp. h — 4cm
raio tem o comprimento
:

Resp. : Mínimo para x = 0


10- V - 5-+V2 Um prisma quadrangular regular tem 24m de área
2 total. Calcular
28 _

a altura, de modo que o volume do prisma seja


a aresta da base e
= 2m (cubo)
= Resp. Máx. em x = - 1 e mín. em x 1
máximo. Resp. : l-h
11. 2/ ^ +T
- 2x Máximo x = e, y - e
12. / (*)
- x . I* Resp. : :

+ “4 mín 2)
= sen x cos x Resp.: Máx. fclr
'"2) ’ ' 4’
13. y .
(

o gráfico de:
Estudar a variação e traçar
1
15. y = x2 - 3x + 2
14. y = i 16. y = - 3x2 + x + 14

(Woods et Bailey, pág. 148) 4


17
y = v 1* v
Máximo
.
x =
17. Resp. : :
y
_ . Í 3x 2 +3x +2 Kesp . Domínio :(-«>, -1). (1. + 00 )

18. y — \ x2 _ i Mínimo para x = -3


Funçõe s primitivas. Integral
129

7
primitivas imediatas. am se P or ^SO,
funções primitivas . integral

Exemplo

fcos x dx . <= sen x porque D


: . sen x = cos x
•A integração é a operação
inversa da diferenciação.
7.1- Funções primitivas. Dada a função f (x) = x2
a derivada será ímegral indcfiui(la
f (x ) = 2x Consideremos m Ítfer^ ;
-

Inversamente, dada a derivada


d . x2 = 2xdx
f (x) = 2x d (x 2
+ 1) = 2 xdx
a função = 2 d (x 2 - = 2 xdx
/ (x) X 7)
e, do modo geral, sendo
denomina-se primitiva da função dada. C uma comlante arbitrária :

Assim :
d (x 2 + C) = 2xdx
d P ° rta ’“, 0 " ma Afinidade de
Primitiva de uma função
integraTs%tíd“e1eln nm '

/ (*) ê uma segunda minada


função, cuja derivada é 0 ^ podemos, apenas,
f (x). crever : es-

f 2xdx = x2 +c
Analogamente, se 2xdx é a diferencial de 2 E, de modo
x x 2 denomi- ,
geral
na-se integral de 2xdx.

0 Processo de cálculo que permite achar uma


partindo de sua diferencial denomina-se
integração
função ff W • dx =/(*) + c;
e é indi-
cado com o símbolo uma forma
/, que é modificada da
letra S, inicial
de soma.
0 denoSn apreçamos,
resultado é a integral. Assim, se tivermos
W fj (x) dx = F (x)
Exemplos (vide parágrafo
5 .
12) ;

F (x) será uma função, cuja derivada


é j (x).
E°)
f sec 2
x . dx = tg x + C
128 Porque d (tg x +Q = sec 2 xdx

V
Integra l 131
Funções primitivas.
130 Matemática — 3.° Ano Colegi al

Logo, podemos concluir :

2.°) f 5x dx 2 = —x
5 3
+ C
(1) f af (x) dx — ai (x) + C

porque d x3 + C 3 x 2 dx = 5x 2 dx e, por outro lado :

(2) a ff (x) . dx — a [j (x) + C) = aj (x) + a. C


de integração
Observação Em certos problemas, a constante
:
Como a constante de integração é arbitrária, as
expressões
mediante condições estabelecidas no enunciado.
determinada isto é
fica
(1) e (2) são equivalentes, :

no ponto (-1,4)
Exemvlo • Achar a equação da curva que passa
tangente em qualquer de seus pontos é o
angular da
e cujo coeficiente
dôbro da abscissa do mesmo ponto.

Resolução. Seja y = / (*) a equação procurada.


logo, temos, pelo Conclui-se :

O coeficiente angular da tangente é a derivada ;

enunciado :
f (x) = 2x Quando ee passa um fator constante, para fora

assim ou para dentro do sinal de integração, a integral


de (x)
função procurada é a primitiva
/'
A ;

não se altera.
= f 2 xdx = x2 + C
ff (x) dx

Visto como d (x
2
+ C) = 2xdx.
Exemplos
Da igualdade (1), conclui-se .

= = x2 + C 1.
f 2>dx = ?>f dx = 3x + C
/ (x) y
( 2)
angular da tangente = -çrf 2 cos 2x dx = cos 2xd (2x) =
tôdas as curvas cujo coeficiente f ms 2x dx .

que é a equação de 2. .

em qualquer ponto é 2x.


as coordenadas dêste
, , ,
- i sen 2. + C
Como a curva pedida passa no ponto (-1, 4), Zt

e teremos: Segunda.
satisfarão a equação (2),

4 = 1 +C .-. C = 3
soma das
A integral de uma soma é igual à
C na obtemos a equação procurada integrais das parcelas.
Substituindo o valor de (2),

y = x 2
+3
integral. Sabemos que
7.3- Propriedades elementares da —
D (u + v — w) = u' + v' w'

Primeira. onde u, v e w são funções de uma mesma variável x.

virtude das regras de derivação


de um produto
Logo, podemos concluir
Em
(5 .
7, VI), temos :

( 1) f (u +
'
v' - w') dx = u +v-w+C
D [aj (x) + C] ~ af (x)
j

132 Matemática - 3.° Ano Colegial


Funçõ es primitivas. Integral 133
Por outro lado, temos :

Exemplos
f u dx'
+ fV '
ãx - fW = (u + a) + (V + C2 ) - W + C3 )
'
dx
= U + V - W + (ci +C2 - C 3 )
( 1
-
f õx?dx = y .
x* +C
ou, fazendo

(2) y dx +
c c2 — c 3 = C
]

/»' da; - f w dx = u + v- w-\-C


2 ‘
h x2
'

dx = =
TCã x^ + C ~x» +C
>
3. fbdx = /õz o dx = +C
.
5x 4.
/ 0, dx = c
Comparando as igualdades (1) e (2) 7.4 2) Integral
de polinómio. A inte°ral ohtóm «o
pela segunda regra (da
soma) e pela fórmula do
monómio.
f («' +v' -\f')dx = f u'dx + f v'dx-fw'dx Exemplo

/(3z 2 - 4z + dx = f?,x2 dz
Exemplos
8) - f 4xdx + / 8dx
= 3 3 4 8
J x3 ~-2 x +T X +C
fC d- sec 2 z) dx = J dx + / sec z dx = x 2
-f tg x -f C = z - 2z 2
3
+ 8z + C
2 . /V - tix 2 + 6z + \ )dx = f x * dx _ / 5x 2 dx + y 6xdx + f dx 7.5- Integral definida. Cálculo de áreas. Seja
3. /(cos * - sen z) dx = /cos zrfz /sen záz = y = J (x)
- sen * + cos * + c
a equação da curva AB da figura 42.
7.4- integral de monómios e polinómios.
7.4- 1) Integral de monómio ax n dx.
: Temos, pela
v
primeira regra :

+*
Jfax
n
dx = a n
Jfx dx — a — ^
4- r

visto como D . a —CC


= a . (» + 1)
n+

.
-±- »
1

aa;
»

Conclui-se a fórmula da integral do


monómio

=
fax
J
*
—TTT
n +1
* B+1 +C

(n 9* - 1)
Fig. 42
ntegr al 135
Funções primiti vas. I
Matemática 3.° Ano Colegial
134

a curva, de absmssas Conclui-se


Consideremos os pontos A e B sobre
ponto arbitram P, entre A e B
de a
a e b e tomemos um uma curva, as ordenadas de
Tracemos a ordenada Pz - f (*) e
seja área limitada por
A
cissa variável x. dos * pode ser cal-
que se ve hachurada. dois de seus pontos e o eixo
área da figura APxa, por intermédio da integral.
um acréscimo Ax, a area sofre á culada
Atribuindo à variável

com o símbolo
Esta integral representa-se
:

e
retângulos podemos, então, escre\
.

Calculando as áreas desses b

(cc)fAx < As < f (x Ax) Ax


.
+ .

f j (x) dx = F ( b)
- F (a)

Dividindo por Ax
a e b de f (*) dx) e denomi-
:

(lê-se- integral entre os limites


+ apresentar constantes inde-
j (x) < < f (X
Aa:)
na-se integral definida por não
terminadas. .

(x + Ax) tendera para f (x)


diferença entre os valores
numéricos da função inte-
Se Ax tender para zero, f
,
A
F (b) - F (a), representa-se, também,
pelo
logo, a última
desigualdade permite concluir .
gral F (x), isto é,

símbolo : .

lim —— = j x) ( ou
— [F (x)] a
A^o Ax [P(x)]„ e escreve-se f
a
(x) dx

Passando à diferencial: Exemplos


ds = j (x) . dx
de equação y = x2 o eixo
Calcular a área limitada pela curva
,

l.o)

e as ordenadas de i
= 0 e i = 3.
Integrando os dois membros dos x,

r
s = fj (x) . dx = F (x) + C Resolução. Temos
(1 )
\

derivada é / (x). -°-


t
onde F (x) é a função, cuja
Quando x - a, teremos s 0 pois a figura - APxa redu-
-/**»*- 41 - 9

í
ordenada Aa assim, temos
zir-se-á à ;
2.o) Calcular a área limitada pela curva y
= cos *, o eixo dos x,
s
F (a) + C = 0 .

. C = -F (a) e as ordenadas x = ir/2 ex = ir.

última igualdade (1), será Resolução. Temos


e a 71
i

s = F(x)-F (a)
S = y cos xdx = [senxj T
i

basta, portanto, fazer x


= 6 ir/2 T
i Para calcular a área ABba,
na última expressão da
área e teremos
S = sen v - sen —
7T
— ~ ,
1
w
S£Bba = F (b) - f (a)

K
136 Matemática - 3.° Ano Colegial
Funções primitivas. Integral
área aPareCe negativa por estar atuada
(fig.
abaixo do eixo dos *
43)
(5x 2 +
Considera-se, então, o valor absoluto
e conclui-se :
8. ~7x 5) dx R esp. —x 3 - ~ X + 5z + c
2

S = 1
. dx Resp.: ~X 2

Resp. : lx +C
11 .

x + 1 Resp. : l(x + i) +C
x
12. e dx x
Resp. : e -f- C
2a; dx
13
x2 + 1 Resp. : l (x 2 + 1) +C
'
x2 + 1 Resp. arctan x + C
15. sen x . dx
Fig. 43 Resp. - cos x +C
16. sec 2 xdx
Resp. tg x
Observação
Quando a área a calcular tiver uma 'parte
.
:
situada 17. 4 sec 2 (2x)dx
v«W°absoluto
valor ; ,
d ° S * dcve- se ca c ulá-la separadamente
J° 3 l
e adi cio nár seu
18. 4 sec 2 (4x) dx
Resp. 2 tg 2x +C
às partes situadas acima daquele eixo.
Resp. tg 4x +C
Para que isto ocorra, a curva »=/(*) deve

Xl _

Exemplo :
à e x2 —
A
3.
cortar o eixo dos
curva y = x 2 -9 corta o eixo dos
Assim, a área dada por
x nos pontos:
"•
da abscissa do
LKtsss rr r mesmo ponto ?
q ^ qUer de
no

p
tó<**> « «*>
Uü pontos é ° dôbro

3 a q da
angular da tongent e eÍTmn coeficiente
f
-3
(x 2 - 9) dx jíinto STalSSa”
oi A i
_
Resp. : y = x2 - x -f C
4i. Achar a equação da curva v = (VI mm passa
é negativa e deve ser considerada em valor absoluto. a qual se tem /' (x) =
/
^ qUe r.
no P°nto
1 V > X
2x (2, 1 ) e para
'
Resp. : x2 -y- 3 = 0

Calcular as integrais definidas

22.
f 2
3 x dx Resp. 8

23. f(4x + 5) dx Resp. 26

24. /(3*2 - 6z + 1) dx Resp. 22

CCCC(
IQfj Matemática — 3.° Ano Colegial

8
25 -
i
r dx
3

V Resp. 13 oooeooo®'®® # ®®
1

4 70
4 números complexos
- 6x) dx Resp. - -g-
26. fx
-1
(
2

Resp. 1
27. y cos x dx
7

T 8.1- Imaginário puro. Unidade imaginária.


Veri-
raízes de índice par
ficamos, no estudo das raízes, que as
i 8
Resp 1,718
V 28. f e
x
dx . :

números negativos não tinham sentido. Assim,


V- 9,
dos
t
0
não seria nem +3, nem — 3, visto como
7

1 T -
(±3)2 = +9
- sen x dx Resp. 1
1
29. f
0 Há, conseqüência, para dar-lhes sentido, necessidade
em
Paia isto consi
de uma ampliação do conjunto numérico.
1
2
Resp. 1,218
1 30. J ^x .dx deremos as transformações
1
1

7
= aTõhÕ = Vif x Vn = 3 V
T
= VTe x < n =
|

Resp. 2 -fZiê = < i6 (- 1 ) 4 < -1


sec 2 (2x) dx
I
31. f4
0
1

i
I

De um modo geral, a raiz quadrada de um número nega-


V3~
— 4x3 + 2x) dx Resp. 5/6 tivo pode ser escrita com a forma
1
32. / (x 6 ,

1
VT o aT-L
cada uma das curvas seguintes
Calcular a área compreendida entre
Aceitemos, então, o símbolo < -1 como sendo
efetiva-
e as ordenadas dos pontos
dados
por e denomina-se
1
„ 86 mente um número que se representa i
conjunto dos
> 32. y = x2 + 5 de x = 2 a x = 4 fíesp. : -g-
unidade imaginária, formando-se com ela o
imaginários puros:
! 33. y = x + 1 de x=0 a x=4 Resp . : 12
17 . .
- 31 - 2 i, - i, o, i, 2i, Si, . . .

1
= x - 3x
2 +2 de x = - 1 a x = 3 itesp. : -g- . , ,

34. y
1 81 Em oposição, os números até agora conhecidos como
= = Resp. -j-
35. y=x 3 de x 0 a x 3
3. - 2 ,
^5, r, etc., denominam-se reais.
139
1

i
140 Matemática - 3.° Ano Colegial
N úmeros com plexos
A unidade imaginária é definida
pela condição
2 = - Exemplos
t 1
?
247 = -

Z
4 X 6 1+3
r ;

isto é, o número cujo quadrado -1


ê .

Assim, temos :
De modo geral, sendo n inteiro e positivo,
teremos:
^4 = ± 2 z porque (± 2 i) 2 = 4 i2 = 4 (- 1 ) = - 4
4
t " hl, Í 4n+l = if i*n+2 _ _ j
,- 4n+3 = _ i

8 2 - Potências da unidade
.
8.3 - Números complexos. A snmq 0 j
imaginária. Conside- i r„-
rando extensivas à unidade COm Um Íma S iuário Polo
imaginária as convenções das
potências de expoente zero e um,
isto é
"ompLT
1
<lenomina-se mUnZ
:

ÚmerOS ° 6 6 chamam - se
= componentes reais do número
*'°
1 i1 = i compi’e?o
por definição Os números complexos
e, : — - 1
nume: cos. De fato, sendo a
abrandem todoo mo «

formemos temos todos os ,ma in4nos


+ bi sCnTrm gera
“ST-Õ
pela recorrência g puros e, para » _ tÔdos os «aí®
iV+l = iv Xi (p = 2. 8.4- Condições de igualdade e
3, ....)
nulidade.
as potências seguintes. 1‘) Postulado da igualdade.
Teremos Dois complexos são Duais
as componentes reais quando
são respectivamente
** “ * Xt =-1 Xi =-
2 IguaTs
Exemplo
i
4 = P x i = - i2 = + 1
5 = t4 X t = i De + V + xyi = 5 + 6
x
t *
conclui-se z + y = 5 0 xy = 6
«
6 = i5 Xí=i 2 = -l :

í7 =í 6 Xí = -1Xí=- i 2 ‘) Postulado da nulidade. Um comnlevn x ni! u ,

SerVa " S qUe a Pa rtir do ex P° ente um, os


componentes reais são ZZZnZ “
nnt/W !

-
valores das Exemplo
repetem ' Se
P eri òdicamente, de quatro
nf ordem ,
em quatro,
De a + bi = 0
*>
— 1 ~ +1 conclui-se = =

^ Sf
) :
a 0 e fc ceceeeececeeeooc

Conclui-se :

' “

Para achar uma potência qualquer


— —
1 +« í
Ód
õ vL o r1rit m
e d* “ «“»«>
remos o expoente por 4 e a potênciade i dividi-
será igual
a que tiver o resto para
expoente. representa-se pelo símbolo
\a + bi\. Assim :

la+bil - -Ca^ + bi; 13-4.1 _ V 9 +I 6 - 6

ü
143
N úmeros co m pl e xo s
142 Matemática — 3° Ano Colegial

número: Subtrair - 5 - V - 36 de 6 - < - 16 .

Norma de um complexo a + bi é o 2)

Temos - 5 - +^36 = - 5 - 6i
a2 + b
2 :

= 6-4»
6 -

isto é, o quadrado do
módulo.
Logo, vem :

para os complexos as relações — — (— 5 — 6i) = 6 - 4» + 5 + 6» = 11 + 2»


Observação: Não têm sentido (6 4»)
ordenaçao dos numeros
> e <• Renuncia-se, dêsse modo, a qualquer - =
complexos. 3) (5 + 3») + (5 3») 10

4) (5 + 3») - (5 - 3») = 6
e opostos. Dois com-
8 .6- Complexos conjugados Observemos, com os dois últimos exemplos,
que a soma
plexos como, por exemplo, um número real, enquanto
de dois complexos conjugados é
5 + 12 » e 5 - 12i que a diferença é um imáginário puro.

parcela imaginária, deno- Multiplicação.


que diferem apenas no sinal da
b)
)
minam-se complexos conjugados. 1) Multiplicar 7 + i por 2-3 i .

O conjugado de -3-6 i è - 3 + 6 = - + - 3» 2
»'.

Temos : (7 + »') (2 - 3») 14 21» 2i


o complexo +3
Dado o complexo a + M, chama-se oposto = 14 - 21» + 2»
sinal contrario.
-a-bi que tem as duas componentes com o = 17 - 19»
+ -
O oposto de - 3 4i é 3 4i
2+tf 3 )
Observe-se que os módulos e as
normas de dois com- 2) (VY - V-L2) (+2 + aÍ+T) = (V 8 - » +L2) (V
»'

plexos conjugados ou opostos


são iguais. Assim . = Vl6+» V24-» +24- 2 V36
= 4 — 6» 2 = 4 + 6 — 10
5 + i2 i = 5 - 12» = +YH444 = 13
| | |

- = + - 2 - 3
+
|

24 14» »

— 3 — 4i = 3+4» = V9 + 16 = 5 3) (3 + ») (2 ») (4 »)
»

|
| |
1
= 24 + 14» +1+ i

racionais efe- = 25 + 15»


g 7 _ Operações racionais. As operações
tuam-se escrevendo os complexos
com a forma a + b» e apli- Caso particular.
das operações com polinómios produto de dois complexos conjugados é
igual ao qua-
cando em seguida, as regras por seus O
Nos substituem-se as potências de t
resultados, drado do módulo comum :

valores e reduzem-se os
têrmos semelhantes. = a2 + 2
a 2 - b 2»
2
(a + bi) (a - bi) = b

o) Adição e subtraçao. 1
c) Divisão.
di e representemos o quo-
+ +
1 Somar 7-3 i com - 5 +4 i. Seja dividir o bi por c

ciente procurado por x yi, isto é + :

Temos = (c+ +
~ +
a + bi di) . (x yi)

(7 - 3») + (- 5 + 4») = 7 - 3» - 5 + 4i 2 t
Matemát ica - 3.° Ano Colegial
Números co mpl exo s
Efetuando a multiplicação ;

Exemplo
a -f bi = (pz - dy) + (dx + cy) i
.
O inverso de +
,
Em
virtude da condição de igualdade
de comnlexos os
1 i ê :

valores d e x e y serão dados


pelo sistema
1 -i _ 1 -i
1 + 1 2
~ = 0,5 - 0,5 i

{
i
cx - dy — ac + bd
Caso PARTICULAR.
2
c +~d 2
donde O inverso do complexo de mndnln a
dx + cy = b
bc— ad Pois, neste caso, a’ = ! e 4* trt!°„s
t

2?..
,
C ° nJUgad °

~Ãr
+~d 2 1
Logo, o quociente procurado é '
a bi
: a + bi '

(1) (a + bi) : (c + di) = -2 + bd ,


( bc - ad) .
e) Potenciação.
c +d 2
"'86
1
’ imediatam ™‘<=. pela fdrmulafdo
Observação : Indicando o quociente com forma
de fração, isto é :
bmômio^Niwttf
X + yi = ei -f- bi Exemplo
c -f- di
multipliquemos os dois têrmos pelo
(3 + i) 3 = +3 3 +3
33 .
2
z . 3z'
2
+ is
conjugado do denominador :
27 + 2/z -j- Qz'2 ^'3

x +m =
4- yi
(a +w )
~d
2L _ _(« + bd) + (bc - ad) —
i
27 + 27 — 9 —
(c + di) (c - di) c2 + d2
i i
Assim :

d0 é ° da lgUaIdad “ Na
<’>• * divisão
efetua!" dSfmÔdÒ! (3 + O3 = 18 + 26 i
Exemplo Efetuar -
(1 2i) : (- 2 + i). 8.8- Representação
1 ~ 2i (l-2i)(-2-*)
Vem: geométrica. Consideremos
-2+» (— 2 + t) (— 2 — i)
o eixo A' (fig. 44) de ori-
x -2-1 + 4i + 2i 2
_ ~ 4
~ 3
gem
4 - i 2
'

5- +T
,

•*
.

0, cujos pontos corres-


pondem aos números
d) Inverso de um complexo. reais.

O inverso do complexo a
+ bi será
Tracemos o círculo de
:

centro 0 e raio b.
1
__ a - bi
a + ~ a2
bi + b2 Teremos :

Isto é, o inverso é igual ao conjugado


dividido vela norma.
OB 2 = 04 X OA'
Fig. 44
m xo 147
— Números c o
p
l e s

146 M atemátic a 3.° Ano Colegial

número com-
ponto do plano denomina-se imagem do
O
ÕÃ = +b, será O A' = -b e, portanto afixo do ponto.
plexo e o número complexo denomina-se
:
Sendo
45, os pontos A. B, C, D são,
= respectivamente,
ÕB = \r(+£>) (-6) Na figura
imagens dos complexos :

perpendicular ao eixo
Resulta, pois, que o segmento OB, — —
i como ÜA de + 3 2 i, 2 -f- 3 i, — 3 - i, 3 3i
unidade
dos números reais, forma-se da
-f-

e OA de -1.
r

eixo imagi-
... 8.9- Representação Trigonométrica. Argumento.
Assim, o eixo das ordenadas pode chamar-se
O número i pode ser consi- Seja P (fig. 43 -o) a imagem do
complexo a + bi.
nário e o das abscissas, eixo real,
perpendiculansmo.
derado o símbolo numérico do Traçando OP, temos:

B a OP ou p = V a2 + b~

Assim p representa o
módulo do complexo.
ângulo <p chama-se argu-
O
mento do complexo e, de modo
geral, será:

ip = 2/C7T T <Po

sendo a menor determinação


<p g — o argumento principal.
Do triângulo retângulo re-
sulta :

a = p cos cp

b = p sen <p

Fig. 45 que, substituídos no número


complexo, dão: Fig 43 _ a
virtude dessas considerações, um
número complexo
Em b e, portanto,
o -f- bi = p cos (p i p sen <p

a + bi define uma abscissa o e uma ordenada


número complexo a bi corresponde una ponto P{a, 6)
+
ao
Por esta razão um numero ou
do plano e reclprocamente.
representa-se também com
complexo, 3 + 4», por exemplo,
define-se
a notação (3, 4) e
:

apresenta-se
que é a forma trigonométrica do número complexo e
um par ordenado de números também por p cis <p ou p <p
Número complexo é |

reais.
148 Matemática - 3° Ano Colegial
Números co mplexos
149

EXERCÍCIOS “• C "“” :
-3-, ,

21 Calcular os módulos de:


1. Calcular :
169, VX 49 V - 144, 7 4S 38
.
-5-127 6 + 81 3 - 4f VT + +'
, i , » i
,
Tfesp, 13, 10, 5,°4
7fe.jp . ; 13», 7 i, 12 1 -», i, -1
,

6 y 1

Efetuar as operações indicadas :


a) 3z + yi = y + í-^j bj ^ + (^)/l 2z-% + +; igualdades :

;. ( VY - VX 5 x VX 5 Tfesp. ; a) x = 1, y = _3
) Resp. ; 25 + V- 10 b) ^ = + = 1
(3 + V~25) (-4 - 23. Calcular: J-l + L±i' „
2/

fiesp. ; 3 - 29» 1+1 l-i 7+,sp. ; 0


(5 + 4 - (3 - 2i)
i)

fiesp. : 2 + Gt 24. Achar z de modo que o nrodnto
4 produto íâ j_ +3 ») / r...
- 6»)
. (7 - 3») + (2 + 5 i) - (5 + 8 ») -
(3 - »)
real.
(4 (z seja um número
Tfesp. ; 1 - 5i iíesp. . z = 8
. ( VX - V-4) + V 2Õ + 25. Achar x de modo Ue o x~
( Resp. 3 V1T + 2» q quociente
i
seja um lmaginário
VT + 2 VX 3 VT - 2 V33) Achar êsse imaginário. 1 - ;+' puro.
. ( ) ( Resp. ; 15
Resp. x = -3 -;
(5 + 2») (5 - 2»)
:

Resp. 26
ÍSí'
.

29 ° d » '>“»“»'*
-
<1 « *>is complexos conjugados é
(4 - 3») (-1 + 5») (7 - 2»)
Resp. 123 + 139»
27. Resolver as equações : «) ** - iz + 13 . 0 b) 5x» - 6x +5 -
(^3 '*) ( 1/3 + Vy 1') Resp. 2 - —
6
4
j Resp. a ) 2 ± 3*
0

(V3~ - V+2)2 oo
28. T> i
Resolver a equação z 4 -
b) 0,6 i 0,8t
Tfesp. ; 1-2 V(Ti 5z 3 - 36 = 0 Resp. : ± 2 i, ±3
( vy - v 3" i)2
Tíesp. 2 - V- 29. Achar p e , de modo
; (1 15) q „e 3 i seja rais dawjuação
1
X± ÍI?'
f+ Pp°+ íx+3 , 0
- VTTe Resp.; 30
5

3 + 2i
3L '

O péZfeTé toagfmto4 complexo“


vértices.
7
3 +tCl
+ “x
”+ “ ”k«”-
Achar os 4».
Resp.;
P
-4+3», -
afixos dos três

V^4 Resp. ; 1-1, 5» 3-4», 4 - 3 .

31. Dar a forma trigonométrica dos complexos:


5 -
_ 4-3» a)1 +* 6)6 +
1 +» 2+ »
Resp. ; l-i __
63 3» c) 3 + 4»

3 + 5 vyr
Sesp. : a) V 2 2kr , X b) I2 2fcr +
c
5
I

c) arcsenl
“ 5
4-2 v^y Resp. 0, 1+1, 3i

í-i ^ - Resp. 1 -2

1 + i 1 -i
1+2» 1 — 2» Resp. ; 1 1/5

Resp. ; — 38 +41 .
»*

ccccccc
Polinómios. Fórmula de Taylor 151

chama-se raiz da equação P (x) = 0 e, também, raiz ou zero


do polinómio P (x).
9
O
00OOO0O®ft«®® Assim, o número 3 é raiz ou zero do polinómio 3x
porque P (3) = 0, como vimos acima.
2 —
8x - 3,

polinómios .
identidade 9.3 — Polinómio identicamente nulo. Diz-se que
um polinómio inteiro em x é idênticamente nulo e escreve-se

divisão por x - a . fórmula de Taylor P (x) =0


quando seu valor numérico ê zero, qualquer que seja o valor
atribuído a x.

9.1- Polinómios de uma variável. Uma expressão 9.4- Polinómios idênticos. Dois polinómios inteiros

da forma em x quando seus valores numéricos são


são idênticos, iguais,
racional, inteira,
atribuído a x.
Aox m + Aix m-1 + • • • + A m -iz 4-A m para qualquer valor
Representa-se a identidade de dois polinómios P (x) e

onde rn é um inteiro não negativo e P' ( x ) escrevendo-se :

A /), Am- 1 ,
Am são números reais dados, com P (x) = P' (x)
chama-se poh-
receber um valor qualquer
/o’/*),’ e x pode 9.5 — Condições de identidade.
polinómio em x.
nômio de uma variável ou .

abreviadamente pela notaçao P{x).


Representa-lo-emos Primeira.
valor numérico
A cada valor Xi de x corresponde um assim, o polmomio
determinado, P (*i), para o
polinómio ; A condição necessária e suficiente para que um
polinómio seja identicamente nulo é que tenha
é função unívoca da vanavel x.
uma todos os coeficientes nulos.

Exemplo
O valor numérico do polinómio Demonstração.
P x) = 3x 2- 8x - 3
( Seja o polinómio
= P = 27 - 24 - 3 = 0
P (x) = Aix m A 2 x m ~ l A s x m~ 2
(3)
para x 3 é :

+ + + . . . + A mx + A m+ i

- Raízes ou zeros de um polinómio. Como asso-


9 2
m considera-se a) A condição é sujiciente.
ciada ao polinómio P (x) de grau } 1,
Realmente, admitida a hipótese
equação P (x) =0 :

Ai = 0, A2 = 0, A3 = 0 ... Am = 0, A m+ = i 0
de grau m. .. D
polmomio P
A .
(x),
nulo o
Todo valor a de x para o qual é qualquer que seja o valor atribuído a x, todos os termos serão
isto é, o número a que verifica a condição nulos, por terem o fator zero, e a soma será também nula.
P (a) = 0

150

i
152 Matemática — 3 .° Ano Colegial
Polinómios. Fórmula de Taylor
b) A condição é necessária.

Admitida a hipótese Transpondo todos os termos nsro r.


a o primeiro
:

resulta :
membro, I

Aix m + A2 ~
xm í +A 3
~
xm 2 + . . . + A m x + A m+1 =0 (A - Bi) x m + (A 2 - B2) x m ~i x m~ 2
i

para qualquer valor de x o polinómio terá valor numérico -f- (a 3 - B3 ) + +


nulo, logo, se substituirmos x por zero, a igualdade verificar-
se-á, e como neste caso o polinómio reduz-se ao último têrmo, Ultlm ° hohnomio é
identicamente nulo, conclui-se
conclui-se „
o sistema :

A«+i = U
: ,

Al ~ = 0
Assim, o polinómio pode ser escrito .-.At = /?,
:
A2 - Bo A2 = B2
Aix m A 2x m - 1
+ A x m~ 2 + 3 + . . . + A„x =0 A3 - Bs '

• As = b3
ou, colocando x em evidência :

-1
x (A 1 x m + ,4 2 x
m- 2 A 3X m ~ 3
+ + . . . + A m) m0 Am - Bm =
Se este produto é sempre nulo, um dos fatores será nulo,
0 .

. Am = bm
A
e como o fator x pode ter um valor arbitrário, conclui-se que
fl-m+i B m+1 =
T> ~
Q a ,, —
-n-m+l _ n m+ r?
i

o fator sempre nulo é o segundo, isto é

Aix™- 1 A x m - 2 A x m- 3
+ + +
:

+ Am =
c
2 3 . . . 0 ©
Exemplo Da
Repetindo o raciocínio anterior, concluiremos
clui-se :
identidade ax 3 + ^ rr
^ bx 2 4- cx -r- a
4 a -
^ 3x 2
-3
+ 5x +
1 -
fí, con-
©
Am — 0 a = °, 6=3, c = d = ©
5, 6
e assim, sucessivamente, até o têrmo o que demonstra ser
a condição necessária, isto é, o polinómio não pode ser identi-
todo dos
9 d OS Cnt O mé-
e
camente nulo sem que a condição seja preenchida. co”ctn?i a dX'm"' -n
* '‘ PlÍCaÇa ° imedi!> ta da
Segunda.

A condição necessária e suficiente para que dois


polinô^”
por uma identidade,
1 d<! ‘ ermi " ar

SSÍVel tradl,2Í - | a
polinómios inteiros em * sejam idênticos é que do polinómio procurado^
representaremoe°nA P lT°
tras coeflci entes
os coeficientes dos termos semelhantes sejam
iguais.
aplicando
concluiremos um sistema dl
minar „*
^ ~
!?
S condl °f
? ões de identidade,
^ permÍtW d
Exemplos
Demonstração.
l.°) Achar o quociente e o resto da divisão
Suponhamos os polinómios idênticos
(2x* - 3x2 +7 (*a -
A lX m + A 2x m - +m A x m ~ m-+ ) : 5)

= Bxx + B 2x + B+3 x m ~m2 ++


A x 2
A m+ §=
^^
1
3 . . .
1
q
1
. . . + B m x + B m+1 e o resto, do primevo Srau°pòrF
P ’ ser d
Ser de grau
f° rma nx* +l,x +c
forma mx +>. que o divisor, será da

O
Polinómios. Fórmula de Taylor 155

154 Matemática — 3.° An o Colegial

A identidade será
Assim, temos A B
- 5) ( ax 2 + + c) ~p mx + P
3z + 1 _ (D
2 X * - 3x
2 +7 = (x
2 bx
x 2 - 5x +6 x - 2 x — 3

ou efetuando as operações :

Eliminando os denominadores
+
:
~ -
2x _ 3x
4 2
+7 s ax + bx 3 + (c - 5o) x2 + (m 5 b) x oc p
3x + 1 e A (x - 3) + B (x - 2)
Dai, o sistema de
equações :

a = 2 a=2 Podemos achar os coeficientes calculando os. valores numéricos


para

6=0 6=0 os valores de x que anulam cada um dos binômios :

c_ 5a = -3 donde : c = 7 Para z = 2, temos : 7 = - A '


A = -7
m- =056 m =
=
0
Para x = 3, temos : 10 = B . . B = 10
= 42
p - 5c 7 p
Substituindo em (1)
Resulta =
:
q ^= 2z 2 -p 7 e fí 42
+ -7 10

2,.) Determina, p
o 5 de modo que o polinómio 2*» - ^+ r* + «
x — 2
3z
5x+6
_ 1

x — 2 x — 3

seia divisível por x


2 - 3x 2. + . , ,

exemplo anterior, a identid. .


Decompor a fração
Poderíamos usar, como no
:
4.°)

2X 3 _ sz 2 + px +g- (*
2 -3x + 2) {ax + b).
x 2 -p z + 6
(x + 1) (z - 2)
2

podemos também proceder como


segue.
Efetuando a divisão,
2 - 3z + 2 O denominador + - 2
é o m.m.c. dos denominadores das
2z 3 - 5z + px + q
2 z (x 1) (x 2)
parcelas, assim, a cada fator do 1.» grau repetido
corresponde uma soma de
- 2z -P 6x
3 2 - 4z 2z +1 são constantes e cujos denominadores
frações parciais, cujos numeradores
- 4á~x+V~
(p são as potências decrescentes do fator repetido.
- z2 + 3z ~2
x2 +x + 6 _ A .
B C ^
— + ~ 2) ” ^x
(p l) x (g
(x + 1) (x-2) 2 (x - 2)
2 - 2 x + 1

condição de divisibilidade
é (p - 1) * +9"2 « °- doude :

A :

donde, eliminando os denominadores :

p - 1
= 0
x 2 -p x -p 6 sa A (x -p 1) -p B (x -p 1) (z — 2) -p C (x — 2)
2

q- 2=0
= Para x = 2, temos : 4 + 2 -p 6 = 3A . . A = 4
p = 1 e ç 2
e, portanto
= — temos 6 = 9C '
C = —2

Decompor a
,
fraçao
3z + L- numa soma de frações com Para x 1, : .

3.°) _ 5X +6 = A — 2B -p 4 C = 4 — 2B
8
B=
1
Para x = 0, vem : 6 ou 6 .
g*

08 denominadores do primeiro grau.


o m.m.c. dos
denominadores das em
O denominador x2 - 5x + 6 será . Substituindo (1)

parcelas procuradas.
fatôres tem-se
x2+x +6 _ 4
+
1/3 . 2/3
Decompondo o denominador em .

(x + 1) (x - 2) 2 ” (x - 2)
2 (x - 2)
^x+ 1

= - -
x* - 5x + 6 (x 2) (x 3)
I
Matemática - 3° Ano Colegial
'

— Polin ómios. Fórmula de Taylor


J57

EXERCÍCIOS da ftmTz™ -“'° d ° Vrimeiro rau


oÍYi dn 0
9 <

mcr.or que o divisor') será rCSt0 (de giau


® Efetuar as divisões pelo método de Descartes uma cp^an-pT’
,aíue P e t°
teremos
:
dade: a identi-
1. (6x 3 - x 2 - 9x + 4) : (2x 2 - 3x + 1)
P(x)m(x-a).Q(x) + R
4 - 13x 2 + 12x - 3)
2. (4x : (2x 2 - 3x + 1)
9.8-
(1)
Cílculo do resto: Teorema de D-AIcmbe rt
3. (x® + 12x 2 + 3x 4 - 16) : (x 2 + 3x - 4) .

4. (9x 4 - 4x 3 + ~ x 2 - -i x + 1) : (3x 2 -
J-
x + 1)
O resto da divisão de
“ 6 o VaI ° r "“"-rico
umpolinómio P (x) por
do polinómio para
5. Utilizando o método de Descartes, extrair a raiz *=o, isto é,P(a).
quadrada de
x 6 - 4x 4 6x 3 4x 2 - 12x+9 + +
6. Achar os valores de m, n que satisfazem a identidade
1940)
l, -
(EM
' ' ‘ Demonstração.

5x 2 - 19x + 18 l (x - 2) (x - 3) + m (x - 1) (x - 3) + n (x — 1) (x - 2) Substituindo * por o na


identidade (1), resulta :

• Achar os valores de p e q, de modo que as seguintes


divisões sejam p <«) - (« - «) . í!(o) +R
exatas. Achar os quocientes donde:
:
1 (a) = R
3 - 10x 2 + px + q) - 3x
7. (8x : (2x 2
+ 2) Consequências.
8. (3x 3 + px 2 - 7x + q) : (x 2 - 5x + 1) E Se a for
) raiz da equação P —
Decompor em frações parciais: p rato,, vr ,c;t: (t) n
nk Mptr
,. A .

10

5x - 7 x 3 -f 1 P (a) = 0
x2 -4 x2 - 2x - 3 (x-1) 2 (x+2) eu identidade (1) fica: P (x) B (z _ a) Q (x)
Transformar 16x 2 16 numa diferença de quadrados da forma
(x 2
+ a) 2 - (x 2 + ò) 2
2 E) Se um polinómio P (x) tivm- er r +
.
tor * ~
13. Qual a relação que deve existir entre as componentes reais
dos com-
raiz de P w ~- u0
(x) -
li01 que. sendo
1 f
f

iü = 0,
« será
será
plexos a+bi e c+di, para que o quociente seja real? P (a) = 0
14. Achar a condição para que ox 2 + 6x + Podcm
c seja quadrado.
tante^TEoREMA dÔT™:™ ser «“Mae „„ i mpor. cc
os polinómios do 4.° grau que verificam a identidade
P(x) =. P(l-x) (EPüSP - 1945). O
pelmôÍr i"S ™ ‘ *SrÔe
S
"™
9 7 Divisão por # a.
.
virtude de suas apli-
cações à resolução das equações, é muito importante
Em «me a seja
da equação
fS
raiz
/>(*) = o/isto^:
o caso (a) =
/ 0.
159
Polinómios. Fó rmula de Taylor
Matemática — 3.° Ano^Cdegial
158
Coeficientes do dividendo -to -U Az . . • Am
Coeficientes do quociente por a
aBp aB 1 —?rL
Exemplos „ _2 B0 B\ Bi R
3x _ 9 por é Coeficientes do quociente (soma)
.

+
.

+* - 5* 2
l.o) 0 resto da divisão do polinómio
K = p(2) 8-20+6-2 = -8
= Exemplo

Verificar «e o polinómio -te* + 1^-6 tm «


Achar o quociente e o resto da divisão :

2..)
- - 54 + 33 - 6 - 0 -
Temos: P (3 )
27
(a:
3
-f 2x 2 - 5x - 6) :
(x 2)

tem o fator x - >. 2


logo, O polinómio
Dispositivo prático
Ruffini
T . Formação do quociente e
i
+2 --o5 -6
resto da divisão por do dividendo 1
Coeficientes
o quodente e o +2 6—-
do resto." Seja achar Coeficientes do quociente por 2 +£__-§8
o
. ,
(resto)
.

4 3 0
x - a do polinómio m~2 Coeficientes do quociente
1

= « + Aix— 1 + A 2x + + • • •

p (x) AoX
Temos Q (x) = x2 + 4x +3 R = 0
um polinómio Q (*), de S rau m 1 '
:

O quociente será suprimir a segunda linha


+ B -i Pode-se, com algum exercício,
= + Ihx™- 2 + B 2 x- + 3 • • •

obter o coeficiente 3 do quadro


q (x)
do dispositivo prático. Para
identidade anterior, diríamos, apenas: 2 4,8 menos 5,3. X
Teremos, em virtude da
(1) :

do exemplo, assim reduzido, será


*•*- £= ++ »-) s
0 dispositivo

1 +2 -5 -6
T 4 3 o
Efetuando as operações
Observações
+ AlX”- +
AoX m
1

(B2'XbAx*-
2 +...+ R- afí m-l
rc«ra de Ruffini foi deduzida para
um polinómio completo
^B 0x m + (Bi-aBolx™ +Í(R aBi)z t- 1 1 ») A
Assim é neclstário incluir, com coeficientes
polinómio.
nulos, os termos que nele

não figurarem e ordenar o


Temos, então, o sistema realmente
+a tomaremos - a em lugar de a
Bo = Ao Para o divisor x
;

2. a )
( a - «o
n i

Bi = aB 0 + A i o binômio pode escrever-se :

+^
\

donde B 2 = aB, < 2> x +a = x - (- a)


li I B, - all : !

Exemplos
I
U"“ “ B ”-' + A-
M.Ur' - a B.-\"
traduzem as lei» de Bufízm Dispositivo prático
As últimas igualdades (2)
+4
para achar o quociente
e o resto. 1 0 -3 0 +4
-3 -18 58 - 170
-3 1 6
9 . 10 - Dispositivo
m- Temos
Q ( x) = x 4 - 3x
s
+ 6x 2 - 18x +58, R = ~ 170

preensão:
160 Matemática - 3.° Ano Colegial
PolinÔmios, Fórmula de Taylor
161
Calcular o
para x
2.°)
=- 3.
valor numérico do polinómio 2x* + 4a:
2 - Rx - 7

Resolução. O valor numérico P (-3) é o resto da divisão por x + 3.


Assim, podemos calculá-lo pelo dispositivo prático

uce£“ tta
:

2 +4 -8 -7 S

“3 2 -2 -2 -1
X tlSZZ- LZZtSeT:
x -
i

P (+> = (X - h) Qj (x) + U .

Temos P (- 3) = - 1
:
1
= (* - h) Q 2 x) + r 2
11 ~ Divisão pelo
%
Q 2 (x)
(*)
- (x-h)
.
(

? _ binômio bx + a. A identidade . Q3 (x) + R3


da divisão
P ( x) = (bx + a) . Q (x) +R Q m ~l (x) = (x - h) .
Qm (x) + Rm
pode, neste caso, ser escrita
unidade Pjogo
^°Q * ‘"“ ™ i
de unta
J" M°tu'
{ é Uma> con5ta " te correspondendo à
última divisfõ: .

x + y) ’
@ (*)] +R ’Jbstituind0 na P rimeira
vem f 6, (x) pelo valor dado na
segunda,

^
Assim, podemos aplicar o teorema do resto e o dispositivo
de Ruffini-Briot para pesquisa do quociente e do resto, tendo o
P x
( ) = x -h)
( f(a; -h) . Q2 (x) 4- r2 j _f_ Ri
cuidado de dividir o quociente encontrado por b. OU p (x) = (x~ hy . Q2 (x) + R 2 {x - h) + R,
Exemplo terceSubstituindo „ es ta última

Achar o quociente e o
Q, (x) pe , 0 valor dado

2x +
resto da divisão de 2x + x 3 - 4a 2 + 5
; por
^ P (x) = (x - *)>
1.
. [(* _ h) Qs (x) -1- /;,] li 2 ,x ..
hj +R
Resolução. Tomaremos o divisor x + -i-
e teremos o dispositivo ou P(x) = (x~h )
3
. Q, (X) + Re (x - h)° + R Hx - k) +
2 +1 —4 0 '
+5
1

¥ 2 0 - 4+2 +4
(I) P (x) ss (x-h) m
O quociente deverá ser dividido por 2 :
. Q, (X) +
=
+ #2 (x - A) -f R
Q (x) x 3 - 2x + 1
x

O resto é : R = P = 4 numéricas da
^ os

- Desenvolvimento de um polinómio P
9 . 12
x ) se-
gundo as potências de um binômio * - a. Êste (desen-
^trsLTii^
^ CeSSO

( ’<&
C41CUl ° d en onúna-se
/inl-fl^r. a Iê or iím „ de /ÍIt/.
163
Polinómios. F órmula de Taylor
Af atemática — 3.° Ano Colegial
162
pelas
Ordenando segundo as potências de h, isto é,

Exemplo: colunas

Desenvolver o pohnomio
j • x **
:r - ~.
oxr 2 4- + 7r — 4 segundo as potências
P (xo + h) = Aqx™ + AiX^ + + A m -iX0 + A m +
1
• • •

de x Ruffini-
_
+ h [ml 0x q + (ro - 1) Aix^_3 +
1
+ + 2
• • •

^ _
„ n „i
P 0 a igoritmo
m {m -1)A 0 Xo~2 + (wi- 1 )( m-2)A ix o + -+A»- 2 + +m
divisõe3 sucessivas por j

Temos as
4- hl • • ]
. • •

[ v
Horner :
'

2 !
1
+ A 0h
primeira linha ó o valor numérico P (x 0)
-5 -4 e os colchetes
A = 1 1 7
A das derivadas
numéricos
1 -4 3 |
- 1 = p-i das demais linhas são os valores
logo, podemos escrever .

1 -3 1
0 = & sucessivas ;

1 1
-2 = p3 (II) P (xo + h) = P (*o) + hP' (x 0 ) + õI
P" (*o) + • • • +
Q3 + __ p( m'(l 0 )

EL ~

denominada fórmula de Taylor para os


polinómios .

Logo virá, de acordo


com a fórmula (I)
2 - = (x - l) 3 - 2 (x - l)
2 - 1 Se considerarmos a condição (1), x
= x0 + h, resulta :

x 3 _ 5X _|_ j x 4
/t = x - Xo
polinómios^ Os
9 14 - Fórmula de Taylor para oa fórmula de Taylor pode ser escrita
da fórmula (I), poetem
ser e a
. í p p„ p, . .

valores numéricos do
po.momm ,

X
:"por intermédio dós
derivadas sucessivas.
(III) P(x) - P(ar o) (x-xo) P\xo) -
+ + P"(aro) + - • •+
p (x) e de suas
Seja + m
p(»>(x o)

+ A «- lX +
I

P (*) - ,1 0 X* + dir"- 1
+ d2l" 2
+ •

concluiremos
e (III),
Se compararmos as fórmulas (I)
a partir de xo,
Atribuindo à variável x um
acréscimo />,
imediatamente
p"„

: .
,

isto é : x = xo +h P (xo) = Pi P' (aro) = P2 ;


= fís ’ etC ‘

5
2I
as potências de x 0 +K vem
e desenvolvendo em qualquer
m(ni- 1) m l 4- Assim, os coeficientes da fórmula de 1 aylor,
h 2 rm +
-2
pelo algoritmo de
das duas expressões, podem ser obtidos
. ,
7i

P(x 0 +h) = loK+w^o ,


”*
2!
0
. .

Ruffini-Horner.
li
„ (TO -1) (TO -2) h^m-3 4. m
4-fc -ll + por x,
Na fórmula II podemos trocar x por h e h
.

-
Ai[xT +(m l ^ hx o
1
+ ° Observação :

ti + 21 qualquer que seja o valor x 0 .Assim a fórmula pode também ser escrita .

P" W P (m\F) m
+ — 2j— X2 +...+ -^7-
t! ,

+
,
ar
(II) P (* + h) = p (h) P’ (h) x
t + A m-i(*o + W +
í + d. m
í|
164 Matemática - 3.° A no Colegial
Polinómios. F órmula de Taylor
Exemplos 165

l.°) Dado o polinómio P = 4a-3 _ k t2 .


nômio P(x + 2).
(x); ox +i
9
2x +7
i
,
„ .
achar o
,,
poli-
exercícios
eSOZMfã °‘ °e aCÔrd ° COm a ex P r essão II da fórmula de Determinar o quociente
temo s^ Taylor, e 0 resto das divisões
:

1. (z<-2x3 -7x 2 +8x-f-12):(x-2)


P(x+2) = P( 2) + P'(2)x + - 7x 2
Resp. :
Q = x a_ 7x _ 6 .o ^ n
°
2!
x* +
^ 3!
* 2. (x* + 12) :
(x + 3) Resp . .-
Q = x -
3
3x 2 2x -
-1- P - fi
(3a: 8 -f- 2a: 4 — 4a:3
Calculando os coeficientes pelo algoritmo:
3. -j- 4a:
2
+ 5x — 2) : (x + 1)
fo,P '
'

0- 3** - ** - 3X*
+ 7* - 2 * _
4. 2 * - 6.» + 2 * - 3 -
; 0
2(44 -5
—5 •>
2
<
, : <* 2)
*• +
4 +3 8 |
7

23
* <*. + *.
(2z 4 -f 6x 3
-+ 4, : stí
e
r z: P .! z 4- 2 r
P =
2
„‘
0
6.
-f- 2x 6) P 31
0M2+á) •
fx 7? ^
Q =
,

P —
4 11 30 _
7- (7a:
3
+ 96a: 2 -
i

- 5) nx - 2)
Resp. : 2a: 3 +
4- 2 •
’ R ~ n
0
28a; •
P n ,
4 19

4
8.

9. (ar» 35x* + 55 2 x 3 - 85 3 x 2 + 65*x - 45 8


-

- 25) )
c; (a;
í.^í.Vjí
:

x4 ~ hx3 + 3 2 x 2 - 25 3 x _
Conclui-se
ia
10. (6a* -19a3 4- 46a -29): (3a -5)
;
+
4- 25* P ~
à •
n
0

p (x + ReSp '
Q= 2a 3 -3a2 -5a +7- R =
z 2,,
:
2) = 4 ar 3 + 19x 2 + 30a: + 23
ii1
.
/o
(
^
2xp* y
3 -)- 6x 3 y 2 6
-f p ) : (3 ^ _j_
?/ )

Dado P Q = lA-xy3 + 2x2 y2 P = 0 ResP-:


2.0) (x) = 2a: 3 - 4x 2 + 5x - 1, calcular P (* - 2). 12 (2a B b 2 a*ò 3 - a 3 ò 4 ) ;
.
-f- •
2a ~
2 51
b)
Q = a*5 2 4- 3 5 3 p = 0
(
Resp.:
'
(
lo
3. v -r
Verificar se o polinómio 2z 4

*

Temos :
X + 1 sem efetuar a divisão.
+ 2x 3 - Sr 3 - ^2 21 6 dlVlSÍVeI por '
1 .

««pí^Sim*
D (x - 2) - P(-2) +P'(-2)x + P'" (~2) 14. Verificar se o polinómio a 3 - 10x 2 P 93 ,.
2!
X2 + 3!
duto (x - 1) (x - 2 )
:
4-23x-14ia a a-
é ,
divisível
1

pelo pro-
1 - r.. ... Resp.: Sim
10 . ,
Dividir o polinómio
Aplicando o algoritmo x 3 - oz
6 x 2 4- 11
llx» + -6c 1
pelo ,
produto (x - -
2) (x 3)
Resp.: x-J
-2 2 -4 5 _1
16. Achar o valor numérico do
polinómio 4x 3 - 5x 2
+ 3x-2 para x= 1.
sem
2 ~8 21 -43
fazer a substituição
de x por— R esp _ 2§ ,
.
3
~2 -12 I7
ÍÍ^Y-lT " que t0rna ° P* 6 ™» *4-5
I 45 de
'

= ~
+TO -2 lieS P'
divisí-
1 AU peqde modo
Achar ,
•'
OT 1
18.
pelo produto (x -
q ue o polinómio x - lOr P ^
(* - 2 sem +?
1)
), efetuar a divíão
3 2 _i_
^ . ,.

.

V1SÍVel
,

Í9. 14
Conclui-se Verificar que o polinómio m- m- m
divisível por (z - a){x-b).
x a 5 t- (a
4- (a + . \1
4 oh - x)
'

é sempre
P ~ = 2a 3 -
(x 2) ;
16a:
2
+ 45a: - 43 2(1

-T ^
° ® & QUe t0rnam ~ ax *
síveTpor x2 +bx 2 +bx 4-9 divi-
f,
Pesp. ; a= 5 = -10
Matemática - 3 .° Ano Colegial
166

». Que divisores da forma a ± « tem o

«fáj-
+*',+2
OOOGOOOOO*©«®
22-

*•
Aplique o dispositivo
sendo P (x) - 3x -r

rr—
prdtieo

” -j-* , p , s
t4_3j3
" -f 7x-2
ao
e de
*1 equações algébricas

24
-

Sf R es P- '
• í í)
Desenvolver o polinómio
„ o
2x
+
+
,
^
r_
““í - «
+
i
7 s eeundo
+
^as potências d
-
2 (x 3)
2 7 (x+
+^ -
- 3)
3
de x 3.
10
51 - 9

^^
25.
algébrica
+ T 2 _ (Vr 4- 7 segundo as potências x — Forma canônica. Qualquer equação

^ J-~
r. j^q
P olmo ™°
A . . s i

Desenvolver o
J ’
2
+ 2) +
7 +
26. ^ . f + 2 )8 _ 19 (x + 2) 22 (x
P (x) = 0
27 teores demiti -- ‘
pode, mediante determinadas
operações, ser reduzida a forma

r;°“° A 0x m A 2 x m- 2 + Am = 0 + (!) +
—^ Arz"*- 1+ • • •

. onde Ao, Ai, A 2f •••, Am (coeficientes) são números reais

29. Acbar os biuômios da ° ou complexos.


Rcsp» • £ "t" 2, x * »

A equação
V 2x 1 - Vx +3 = 1

d"r|l'p|uSt°eirpmduS
30
-
?A
P
r°r t QuS ZStVSté'
- 2 )-
(

por exemplo, dará, como sabemos :

x 2 — 14x + 13 = 0
(; - 1) (*

e só tratare-
A forma (1) denomina-se forma canônica
mos das equações dessa forma com coeficientes
reais.

isto por intermédio de formulas,


A resolução algébrica, é,
Do quinto grau
do quarto grau.
só é possível até as equações
valores numéricos das
em diante, calculam-se diretamente os
raízes sem aplicação de fórmulas.
A pesquiza destes valores,
polmomio do pnmêiro
i íntimamente ligada às propriedades do
pois as raízes são os zeros do polmomio, sera objeto
ri membro,
dêste e dos posteriores capítulos.
4
10 .
- Teorema fundamental da Álgebra.

Toda equação algébrica racional inteira


tem uma
raiz, real ou complexa.

167
168 Matemática ~ 3.° Ano Colegial

as*:
,
Este teorema, instituído
s6bre °
por D’Alembert embnr*
pa,a '•** ” • «ín &

.1-

mea
Eq

coe * icien te de maior


e o coeficiente de
1)
uações

grau de P (r) é6 A <t


algéb

° (f ° rma canô -
ri c

i?
as 169

c Ure „v— 5S
„°
sirr limites de
«- «. =
maior g
membro da última igualdade* 4 s„ ,, d produto
aIí
u
de segundo
ver,fica fà0i,men * 8
:

«n ££r S cm fu,ôre9 P W “ A° * “ n >


( < v -'>)(*- r J (2)
p (*) = o
de grau to, reduzida à forma canônica no produto p" dee oraposto
(1)
do pm/miro graa,
KoSdêntedo^pSrTtSo P° r ™ ,
blnômws
rema ÍUndamentel a •*“*> reais complexos.
tirá admi-
“"t°oé: -

P (n) = o dem não se^tôdaa


dStintes^poif "nadí ob ^ ' * '
' ’ po '
Assim, P (x) ê divisível por x - n
diferentes as raízes
das equações
(parágrafo 98) e teremos
da demonstração anterior. P (x)' = n" ^W = 0, etc.,
P (x) = (x - n) . qx (x) Se dentre os números
x nominaremos rafe dupla
n r2 dnio r
s forem ,

^uais de-
da ecluaçao,
uaoãn 'ò* f? .

« <*> « adtf-Tura a equaçâo e assim por diante. se ires iguais rafe tripla
Se r fôr raiz da
Qi (x) = {x - r 2) . Q2 (x)
equação P ( x) _
0> teremos .

Repetindo o raciocínio com M = (i - r) . (?, (r)

SUCe 1Vament e “ s S™us


a equação Q, (x) = 0 *
fÔr raÍZ mÚltÍpla
™^ W_0
^
dos quocientes «,(*)’
'
portanto
'
equação ft
ST)' '
’, Y
'
-
H ninu rao
d de uma unidade; logo, ,
o m-x (x) ! o quociente
Q /rV sera do
primeiro grau e ~
Q m , constante. "
Podemos, pois, escrever a sucessão
de identidades
donde: PM
^ (*; - ?
(x - r) 2 . Q2 ( X)


:

P(x) = (x - n) Q,(X) se & ( r)


= Ao contrário,
Qi (x) == (x - r 2) Q2 (x) de muitip
sresLT
(*) = (* ~ r m) . <?„
S da
Multiplicando membro a membro
e simplificando
posição inte^ feuard ade (2,:tS
múltip,as a d “°“-
os
fatores comuns aos dois
membros, virá P(x)~A o (x - n)« (x - r2 )/? (x _
P (x) = Qm (x - n) (x-r 2) ... (x- r m) “ < e A de
. . .
rn)y

? r“’, £ f° ““Micidade daa rata


— 3.° Ano Colegial
Equações algébricas 171
170 Matemática
v
Recíprocamente,- se o primeiro membro tiver o fator x ,

Exemplo a equação admitirá p raízes nulas.


Verificar que o número 3 é raiz dupla da equação

x 4 - 3a 3 - 7x
:
2
+ 15x + 18 = 0 Exemplo
A equação x 4 - 5x 3 + 6x 2 = 0
- dispositivo,
Resolução. Efetuando divisões sucessivas por x 3 pelo
prático, teremos admite duas raízes nulas :

+ 18 x2 (s 2 - 5x +6 = 0
1 -3 -7 + 15 )

0 -7 -6 0 As outras raízes serão as da equação


3 1
j

x - 5x
2
+ 6 = 0
3 1 3 2 0
isto é :
£3 = 2 e x\ = 3
1 6 20

- 3)2 e não por (x 3 )3 10 - Raízes complexas.


Assim, o polinómio é divisível por (x é , .

logo, 3 é raiz dupla.

Se uma equação de coeficientes reais admitir


A igualdade permite + hi, admitirá, também, sua conju-
10 - Número de raízes. (2) a raiz a
.
gada a — bi.
escrever a equação P (x) = 0 com a forma
Aoix-ri) (s-r 2) • . • (x-r m) = 0 (3)

Seja a equação P (x) ~ 0.


A equação verifica-se, portanto, para os números ~
Calculando P (x) para x *= a + bi e para s = a bi, os
x = ri ,
T2 ,
. • • ,
resultados serão
1.
dentre os quais pode haver dois ou P (a -f bi) — a + Si
sómente para êstes,
|

2.
e
mais iguais (raízes múltiplas). P (a - bi) = a - (3i

complexos.
Conclui-se de acordo com as operações com números

Tôda equação racional, inteira, de grau m, Por hipótese a + bi ê raiz ;


logo, temos :

admite m raízes, simples ou múltiplas. a + j8t = 0


o que acarreta a = 0 e d = 0
equaçao e portanto a - (H = 0
10 6 - Raízes nulas. Suponhamos que a

p x) = 0 tenha p raízes nulas, isto é concluindo-se que a — bi ê, também, raiz.


(

n = r2 = • • •
= r p
= ^
Consequências.
Neste caso, a igualdade (3) será: a
O número de raízes complexas é sempre par.
)

A 0x p {x-r p+ 1) . .
.
(x-r m) = 0 a Tôda equação de grau ímpar tem, pelo menos, uma
)

p raiz reoÀ,
e o primeiro membro é divisível por x .
172 Matemática - 30 An o Colegial
Equações aleébr cas i
10.8 - Relações entre os 173
coeficientes e as raízes,
oeja a equação Exemplo

A °* m + + A 2 x-* + a x- 3 +... + Dada a equação do 3.» grau


3 A - 0
:

z3 - 6x 2 + ll x _ 6 = o

’ portanto, podemos concluir


A 0x m m ~
a identidade:
sjlssz sã s cujas trt. raízes
representaremos

X1X2 +
*1 +
p or
T2 + X3 =
.

6
* .
teremo, ;

Aix + 1
-f- A 2 x
m ~ 2
A m == + . . . +
XlX;s A X2X3 = 11

=A 0 (x - n) (x - r2) . . . (x - r m)
10 — Aplicações.
X1X2X3 = 6
.
Efetuando o produto do segundo
membro, virá :

A 0 x m + Ayx" - 1 +- A 2 x m~ 2 +- A x m ~ 2
1
1.*) Dadas as raizes , formar « equação.
3 + + 4. ==
= A ox m - Ao . . .

(ri + r2 + r3 + . .
+ rm) x n~ l
Exemplo
+ A 0 (rir 2 + r ir3 + + + +
.

"^o +
. .
. r x rm r2 r 3 . . . + r m ir ) x” 1 -2 - Formar a equação, cujas raízes são 2
(rir2r3 + • • • + r m- 2 r m ^r m) *-* equaçao é do 3.» grau, isto é, da
-2 e 3
forma :

m Aox 3 + A lX 2 + A2x + A 3 =
( l) Aorir 2 . . . rm 0
ou, dividindo por
A0 :

Da identidade resulta :

+ r2 +
x3 + Ao
x2 T Jl
+ x
* + -J- =
,
A*
n
4
1
I + 7(rif2 + rj
1 . . .
0

/ _ -
- /° + r ^3 + + . . .
Pelas relações
estudadas temos, então
^3 ^0 (nrar, + + +
:

ri r 2 r4 r m _ 2 r m _ ir
. . .
J 2-2 + 3 = -_áí_
A
~ (~ l)
m A 0 rir 2 . . . rm
2 (~ 2) +2 .3-2.3 =
Dai as relações entre as raízes e os coeficientes

2. (-2). 3 = - -ái. d3
ri + r2 + . . . + rm = - 4i_
^0


17 = 12
Substituindo em virá a
= A2
(1), equaçâo pedida
r ir 2 + nr 8 + . . . + r m _jr m
x3 - 3x2 - 4*
.

-do + 12 = 0
r\r 2 r 3 +- r 1 r 2 r4 + . . . + r m _ 2 r„,_ir m = - A3
d.0
!

Exemplo
Re® olver a equação x 3 -
_ 1
raiz dupla.
9a:
2
+
^ ^-M
20
24a: -
~ n , j
0, sabendo que
tem uma
Equaçõe s algébricas 175

174 Matemática — 3,
0 Ano C o l egia l

raízes e os coeficientes Demonstração.


Resolução. Considerando as relações entre as
e a condição dada,
vem
Por hipótese — é raiz, logo devemos ter
Xl+ X2 + £3 — 9

XlX2 + XlX 3 + X2X3 = 24


+ A" “
/j)
= 20 A + 4
' +" + 4 ”“ 1
(«")
0
X1X2X3
°(l) ’(+)
Xl - X2
ou, multiplicando os dois membros por q™ :

Substituindo o valor de x 2 nas três primeiras :


~ + A rnq m =
A 0p m Aip m l q + + . . . + 0 (1)

2xi + xá = 9 .

. xá = 9 - 2xx (2)

última igualdade pode ser escrita com a


forma
Xl
2
+ 2xiX3 = 24 A .

m
2
Xl X3 = 20 p (A 0 P
” -1
+ A\p m ~ 2 q
1 A m-iq m - 1 ) = - A m q+ . . +
!

Substituindo o valor de x 3 na
segunda :
O primeiro membro é um inteiro que tem o fator p ,

»
o segundo membro será divisível
por p e como P f Q
= logo
+ 2xi (9 - 2xi ) 24
Xl 2
são primos entre si por hipótese, conclui-se ser p um divisor

de A m
donde a equação de uma
incógnita .

Do mesmo modo a igualdade (1) pode ser escrita


1 i

+ 8=0
:

xi - 6x 1
2
i i

cujas raízes são : xi' = 2 e x\ - 4 Aop m — ~ (Aip”


1-1
+ + A m -ipq m 2 + A m q . . .
q
i!
membro tem o fator q logo, o primeiro
a equação (2) O segundo ;

Assim, teremos, considerando fator e, como q e p


- 4 —
membro também será divisível por êste
xi=X2=2 xá = 9 5
são primos entre si por hipótese, conclui-se ser q um divisor
»

a terceira equação do sistema (1), de Ao-


Como êstes valores satisfazem
raízes são 2 2 e 5.
conclui-se que as ,
Observações
1

= X2 = 4 x3 =9-8 — 1
o número ~~ será o racional inteiro p, concluindo-se
I
2 _o) xi . .

1 ») ge q = lj
:

de con-
Como êstes valores não satisfazem a terceira equação (1),

tem apenas uma solução.


clui-se que a questão Toda raiz inteira é divisor do último termo A,„-

— Raízes racionais. Ieorema



:
. :

i 10 10
2. a ) A equação de coeficientes inteiros
i
m m_1 + Am =
x + Aix + . . .
0
fôr raiz
«
Se o número racional irredutível necessàriamente inteiras e divisores do último
se tiver raizes racionais, serão
coeficientes inteiros termo, A m .
»
da equação de
Realmente, para a equação considerada temos A0 = 1 e, portanto,
51
A0 m
+ Aix
m~ l
+ + Am- IX + A m =0

.
x . •

divisor de Am e q, divisor de Ao .
= (divisor de Ao) e é um inteiro.
t P será q 1

*
Matemática - 3.° Ano Colegial
Equaç õ e a lgébricas
Exemplos 177
L °) Achar a s raízes racionais da ,a,MS pOÍeri “> »»
equação do j/gr.T” encontradas resolvendo
a equação
í4 - 4a:
3 - a;
2
+ 16* - 12 = X2 + 1 = 0
0
e serão os imaginários

.«f»* ? *»*
±f.
qüênefa conse-
divisores de 12 são :+? Í2 +T 4 "f ™!
1
de dlvisorcs 12 Os
-

a equação
tosemos de aplicar o processo
adotado para resolver
* -
dmsoes
r,

corresponderá
eTdpSní?
sucessivas pelos binômios »
SStg + f x + 2 Se ^A^nH “p
‘“™< r <To

.
da
í
f°™“
e et “ all<l0 conCuirWs que, se «ietissen,
9 z3 ~ 5x 2 +
7x + 6 = 0

rafe
um, rais. Temos, a»im, SíiLúdo o racionais, estas

(não é raiz) -
Sj^teSg? mentar entre os números
±1, +2, ±3 ±6 ± JL
seriam de evpcri-
2
± J_ + _2
:
1 1 _4 , „
(l.® raiz) 1 í 4 ,
6 -12
~ 24
(2.» raiz)

( 3 .»
(
raiz)
4 .“ raiz)
-2
21-5
3
1

1
_

_3
3 _4
l
J
\\
°
0 * expenfcd ”' b ™ «“>
1 0
As raízes são -2, 2
:
1, ,
3.
EXERCÍCIOS
^
divisor pois a raiz°

2 .
0
) Achar as
p^de^e^mú^ía
raízes racionais da
6

equação
Venflcar nova mente o mesmo

2
'
.
«
Achar p de modo que a
equação J-t* + CC
- tu. + *, , Ache as rat-

+ x2 + 2x + rL ZZ 4 + P
3
2a: 1 =0 tenha uma e apenas
uma raiz nula. , 1 = °>
Achar os valores r- •
t 1
«j-
valorei de ^ ^ j eq
p de modo que ,

do últmfã ~ ‘ A
0) Sâ0:
as raíz es racionais possíveis
^
±! e ± 2 « os -
+3x + ^ ~ 9) 2:2 + ~2 z-
a equação
1

serão +1 n, j (P ?) ( 3 p - 6) = 0
e às quais correspondem os
tenha duas e apenas duas raízes
± ¥ ,
fatores ͱ 1 e &±1 do nulas.
polinómio
do primeiro membro.
Efetuando as divisões sucessivas,
temos :
4 . Uma das raízes da equação
as outras raízes
complexas ?
a:
3 _ 5x2
Resp
X
''


2Ü 3
V=

° é 2
1

3 *‘ Q uais
(não é raiz) - 1
2 1
(não é raiz) 1 2 -i
2
3
1

_2 ;
d- Achar „ grau d. multiplicidade
+ . . 0. O
(l.o raiz) ~~ 2 35 6
da rais
X 3 -x 2 -5x -3 = 0
da equ^ o
(raiz simples)
2 0 2 0
Resp. raiz dupla
o
(não é raiz) -f-— 2 — JL
Formar a equação cujas raízes são • o
2 1
2
7 . 4 3 e 2
, D
ReSP ' : *" ~ 9x2
+ 26 a: - 24 =
o
I 2 13/2 8. 5 1 e 7
Resp. x z _ l3x2 +47a _ 35
0
: .
Ç)
Concluímos que a única raiz racionnl 6
a* e - L „ „ - ,
9 - 2 , 1/3 e - — - r>
escrita e a equaçao pode ser 2 6x3 -lla: 2 - 3 a:
:
2 +2 = 0
(2x + 1) (x
2
1) 3 ‘ ' 2
^-W+^-lU
-f-

T r
'
lí 3 ,t-Í'e 2
+3 ,
Resp.
' :

-
+ 2.0
: x3 7x2 + 25x — 39 = 0
ccecc
M atemática — 3.° Ano Colegial
178

12
13.
' i + VY 1- „4
Resolver a equaçao x
-2i Resp.
a/2,
_ àx
rhias raízes simétricas.
2i,
x2
qr 3 _ 7 X i
:

+ ,
x*-2x 3
27x - 18 =
net>y-
+
.
3x 2

3
0,

>
_3
8x 4 0
sabendo que tem
2 1
uma das
000000 ©©®°®*®
11
- 3 - W
iri 2 _i_ 34 t- _ 40 = 0 sabendo que
Resolver a equaçao x h á4x ,

+ 3 -
14.
raízes é 4.
= Q e
4
m
,
3
que
i,

uma
i

das raí-
equações transformadas
15. Resolver a equaçao x
3 - 10x + álx áv u, 4
soma das duas outras. V * ?
zes é a .

equaçao x 3 +x
_i_ t-2 2 x — 40
- 92t = 0 ,
em que uma raiz é o
16. Resolver a ^ _ 4j 5
dôbro da outra. em
equaçao x 3 - 9x + 2áx _ 15
10 = ”, cujas
0 J ,
raízes estão
17. Resolver a Kesp.. 1, 0 ,
0
progressão aritmética.
que podem ser raízes da equaçao
18 Quais os números inteiros
^ 2x + x2 - 18x -9 = 0
3
11 , 1 - Equação transformada. Dada a equação
Resp : ± 1 ,
± 3, ± 9
equação P (x) = 0 (1)
que podem ser raízes da
19 Quais os números racionais
4x 3 - 18x +
2 26x - 12 = 0
g chama-se transformada uma nova equação
±12, ±\, ± " ± ± T
±1, ±2, ±3, ±4, ±6,
'

Resp.: 4 2
P (y) = 0 (2)

raízes racionais das


equações
dependem das da primeira segundo uma mesma
Achar as
Reò P- cuias raízes
20. x - 6 x
32 - x + 30 = 0 _
1

2 e 9 lei. Por exemplo, cada raiz da equação (2) deve ser o


dobro
6 5 dUpla) de cada uma das da equação (1).
22. Í IlOx + 2te2 + M*-25 =
3 0 B«P-- -
^
2x>+^-18x-9-0
3 '
J Há duas espécies de transformações :

23.

D=po» d. achar .» raizes racionais, resolve, completamente as


a) Transjor mações de primeira ordem ou de Viète
— cada raiz
equações
da transformada depende apenas de uma raiz da primi-
24. 3x3 — 13x2
:

+7z-l = 0 : W ^ tiva.
Res V- 2 ±J
25.
3 —
2x 4 - 3x — 3x 2
= 0
: ’

Exemplo
Dadaa equação x — 6x-
3 llx — 6 = 0, achar a equação
+
cujas raízes sejam, respectivamente, o dôbro de suas raízes,
isto é, as raízes da transformada P ( y)
= 0, devem ser :

yi = 2xi, 2/2 = 2x2, 2/3 = 2x 3

b) Transjormações de segunda ordem ou de Lagrange cada —


raiz da transformada depende de mais de
uma raiz da
primitiva.

t 179

!
ISO Matemática - 3.° Ano Colegial
Equações tra nsf orrna das
181
Exemplo
Exemplos
Dadaa equação do exemplo
anterior, formar a equação
cujas raizes sejam a soma, duas Aumentar as raíz ^ da equação z> -
a duas, de suas raízes. unidades. <& + nx . 6 = 0 de duas
,

Devemos ter Temos a condição


:
y = x -p 2
yi = #i -j- X2 donde
1. x = y - 2
2. 2/2 = Xi -f x 3 A fórmula de Taylor dá
a transformada
3. 2/3 = %2 d- x 3 :

cuia/princip”^ sao"
a
aS ^ tnnstom ^ Primeira ordem,
” efici “ te
+
pelo algoritmo
+ ',_ ow
Ru ffi n un„r„er
) transformação aditiva
*)

a
)
transformação multiplicativa
transformação recíproca
-2 ~ 1 -6
-8
11

27
-6
-GO
1 - 10 47

11 .2 - Transformação aditiva. 1 - 12
Dada a equação
P (x) = 0
Q)
1

formar a equação l 1'


Substituindo os coeficientes
em vem
P (y) = 0 2)
(4), ;

y - 12
3
(
+ 47y - 60 = 0
de modo que se tenha a condição:
raízes venham diminuíd^dT^^nidãdfâ. +*~3 = °’ de mod ° que
y = x + h,
as
(3) A condição de transformação
é
S UJaS
Sejam aS da P rimitiva adicionadas
s en°dí/
sendo h um numero
^ ÍZeS
inteiro. Se h fôr positivo
a h V = x -3 donde x =
as raízes virão y -f 3
aumentadas e, se negativo, virão O algoritmo Ruffini-Horner
diminuídas de h unidades. será :

O problema é muito simples. Realmente,


de transformação tira-se
da condição
:
çao f3) w 1 -3 1
1
-3
3 1 0 OJ
x = y - h
1

1 3 10
e substituindo-se em (1), obtém-se a transformada

"
6
P(y~h) = 0
1

ser übtid0 pe,a Temos a transformada


de :

V
3
+ 6y2 + 10j/ = 0
183
Equ ações transformadas
182 Matemática — 3.° Ano Colegial

Da condição (4) conclui-se :

Aplicação.
equação de modo a Jazer desaparecer
um
Transjormar ima
certo termo.
que substituída na equação (1) dá a transformada :

Exemplo
Transformar a equação x
3 - 6x2 +x+6 = 0, em outra despro-

vida do têrmo do 2.°


grau.
(D-
Resolução. Estabeleçamos a condição:
V = x - h Exemplo
donde:
x=y+ h Achar a transformada de raízes duplas da
equação
virá, pela fórmula
de Taylor
: pm (fc) 2x 3 - 3x 2 - 11a: + 6 = 0

P (y + h) = P (h) + P' (h).y + -yp y


2
+ “ãT y3

Resolução. Temos a condição :

Temos
16 •

PW == 3A -- 2
Qh 2 +h+
12fc + 1
Q
= 2x, donde x = -|-
P' (fe) y
P" (A) = Qh - 12
devemos ter a transfor-
Para que não exista o têrmo do 2.» grau,
Substituamos o valor de x na equação dada e teremos
Qh - 12 = 0 .

. h = 2 mada :

teremos o algarismo -°
(l) +
Obtido o valor de h,
:

2 3 - 11 6
(f)’- (f)
1 -6 1 +6
2y 3 3y 2 11 y
2 1 -4 -7 + 6 = 0

-2 - 11
1
Simplificando e eliminando os denominadores, vem :

1
0
y
3 - 3 y2 - 22y + 24 = 0
1
j

A equação pedida é
j
Aplicação.
y
— lly — &
3 — 0 í
de maior
Obter a transformada, cujo coeficiente do têrmo
a equaçao
11 3 _ Transformação multiplicativa. Dada grau seja 1.

P {x) = ° Exemplo
P (v) = 0 gj
formar a equação 3 - 10x 2
+ 9x - 2 =0 que não i

Obter a transformada da equação 3x -}

de modo que se tenha /p admita raízes racionais fracionárias.


y = kx K ’

Resolução. Os coeficientes devem ser inteiros e o do têrmo de maior


respectivamente, múltiplas das da
isto é, cujas raízes sejam, grau deve ser 1 (n.° 10.10).

primitiva.
184 Matemática - 3.° Ano Colegial
Equações transformadas 185
cheraOS a transformada de raízes multiplicadas pelo
Isto é f
nrimero k, 11.5- Transformação recíproca. Dada a equação
y = kx . X = ~ A °x m + A iz m ~ + + A m ^x + A m =
.

1
. . .
0 (1)
teremos ^-12yl,?v. formar a equação p =
:

k 3 + k2 X “ 2 = n
0
de modo que se tenha
( y) q ^
3 y3 - 10 ky 2 + 9k 2 y - 2 k3 = 0

de münr !?
ue maior \
grau),
6 0
® divid ndo a equação por
obtemos a jtransformada
,
3 (coeficiente do termo v = — .

r = -L
:

y
3 _ i 0y 2 + 27?/ - 18 = 0
Observação A aplicação estudada
:
é importantíssima, pois permite
Substituindo x por — na equação (1), vem :

7aTrZZTJ:
amniria ’ * « «Sm
A i 4
y
m ^
,

m- 1 ^ • d — + Am = 0
11.4 -Caso particular, onde k = - l. y
Transfor-
mada de raízes simétricas. Dada a equação ou Ao + A iy + + A m- iy ™-i + A m y m =
. . .
0
A0 xm + -1
+ A2 ~
xm 2
isto é A my - + A m - iy ~-i + + A iy + T =
Aix” 1

+ . . . + = 0
:
. . .
0 0
Conclui-se
a transformada em y — kx será, como é
;

fácil verificar, de modo


análogo ao dos exemplos numéricos anteriores
:
Para obter a transformada de
raízes recíprocas
A 0x m k Aix m ~ l
+ k 2A 2x m ~ 2 -f-
.
k mA m = 0 + . . . +
basta inverter a ordem dos
coeficientes da primi!
tiva, suposta completa.

Fazendo k = - 1, vem :

Exemplo
A 0x m - Aix m ~ l + A 2x m~ 2 - . . .
-f (-l)
m . Am = 0
Achar a transformada de raízes recíprocas das
da equação
Conclui-se IGz 4 - 20x3
:
-f 5x - 1 =0
0s ^eficientes da equação
Para obter a transformada de raízes simétricas -20 f T
°’ * traDsformada
g
suposta completa são
«erá, tornando positivo o primeiro
16
basta trocar o^ sinal dos termos de grau
ímpar
coeficiente T
se a equação fôr de grau par e os dos x* - 5x 3 + 20x - 16 = 0
termos de
grau par se for de grau ímpar.
Observação : A coeclição „ - ± ezíge q „e se tenta a
* 0. Logo
* P ' iC “
Exemplo ílírSSTSu ío" 1» »«» tenham raízes oulas,

A transformada de raízes simétricas da equação

2x 4 - x 3 +x - 5 = 0
é 2x 4
+Z — z-5 =
3
0
Equações transfo r a das 187
Matemática — 3.° Ano Colegial
9,

Formar a equação, cujas raízes sejam as de x3 12x 2 + 41x 42

diminuídas de 3 unidades.
+ _
-
sejam as de x 4 - 3x 2x-^ au-
3
5 un.dades raízes
Formar a equação, cujas
,

ratas eej.m respectiv.mente 10.


Achar a equação, cuias equagao mentadas de 2 unidades.
da
maiores que o dobro das
raízes .

- »• desprovida do
3£ Ite +
»» - -
6x 2 + Ux 6 = 0 + Achar a transformada de
x3 + 11.
têrmo do 2.» grau. *“P- y
3 -2f
13y + 12 - ü :

multipli-
transformada de raízes - - a + 7 -_0 desprovia do
Mfõo. Primeiro acharemos a Achar a transformada de a* 8»* +
têrmo do 3.° grau. tíesp. y y y ^ .

cadas por 2 :

x3 + 2. 6x2 + 22 llz + 2
3
.
. 6 = 0
Diminuir d, um, unidade as rafe» daequa0o_^ +_1 &r- 12 - 0. W
x3 + 12x 2 + 44x + 48 = 0 13. ;

última,
unidades as raízes desta ^equaçm. yterio,
Em seguida, aumentamos de 5
14, Aumentar de um, unidade as ratas^da _ #
isto é = -
= X+5 •
X y 5
+5-0
algoritmo será
y . .

,5. Achar » transformada de 3


primeiro grau. Resp. y : + 2j/
2
+ 4 = 0 ,
27 y + 47-
M® f+‘í ™
o da equaçao 4x4 -j>x* + 1-0.
44 Formar a equação de raízes duplas das
y - oy* +4 — U
12 16.
Resp. :

^
9 I

Formar a equação, cujas rafses sejam o triplo day ato d. equação


18 y 2 + ^y + lb - “ u
17.
x 3
+ Gx2 + Ux + 6 = 0. Resp. : y
A
+
de x 3 -12x? + 44z - 48 = 0,
Formar a equação, cujas raízes sejam as
18.
divididas por 2.
Resp. : V -
a + Uy - - uW
Transformar a equação x - 8x 15x 30 de modo que as raízes
2
+ =
19 primitivas, isto é, satis-
que o dôbro das
fiquem 3 unidades maiores
A. transformada pedida é:
x 3 - 3x - x
2 +3 *= 0
façam a função transformatriz: %_
£+
_ 35l = 0
=
2%2 + ^
de modo que o
Transformar a equação 2x* - 5 x
3
+ 3x - 1 0,
coefi-
20
d ° PrÍmeÍr° têrm° Seja " m e 0^“
iíteiros
tesp.: ^%^Tí2T- 8 =
EXERCÍCIOS Transformar a equação x -
3 x2 - = 0 de modo que todos
21. +^
não possam admitir raízes fracioná-
Achã, a
d, t.tae ***.£ 24 ,„
os coeficientes fiquem inteiros e
rias
Resp. 3 -
2y 2 - 9y + 18 - U
: y
**- 13# +36-0 22 Achar a transformada da equação 12x
— 4x2 — 3x 3 +1 — 0» '1 11 e

2. S+to-7-0 I
4.
possa admitir raízes fracionárias. Itesolver, em seguida, a equaçao

de ratas recíprocas de dada por intermédio da transformada.


Achar a transformada ^
a* -5a* +20*- 16 - 0 ^ ^

*>-12*4 +47* -60 -


6. Tt?,sp. ~Õ" f
0 !
.*

2 >
2
5
reciprocas e slmé-
de ratas, ao mesmo tempo, Achar a transformada de 6x 5x 2 Ux - 2 =
3
+ < u®
* +
Achar a transformada 23.
em
“ff,
seguida, todas as raízes da
admitir raízes fracionárias. Achar,
tricas de

2 +10x-l =0 i 8. 36x 3 - 19x +5 =0 equação dada.


Resp.:
1 —li V—7
7. 30x 3 -31x j, 2
exercicioe
”" de 1 a 8 no fim dos
(*) Respostas doa exercicioe

\
188 Matemática - 3.° Ano Colegial

24. Questão idêntica à anterior para


a equação 2x* + 3x 3 - 4x 2 - 3X + 2 = 0
Re*P-: 1, -1, -2
25. Transformar a equação z 3 — 2 r2 4-7 a n
X)
* • ° ° 0 • • o
rsAnsr é * Res P • • 2/
3 “
=e°Ms
% + 2
14j/ - 14 = 0.
o . „ .
calculo das raízes
Respostas dos exercícios de 1 a 8 :
inteiras
1. 3y3 -f- 5y 2 = 0
-f 5y - 3 i
5. 60 í/ 3 - 47 y 2 + \2y- 1 =0
2. \y 3
+ 2y = 0 + 7 j 6. 16 y* - 20y 3 +5y- 1 =0
4
3. +10!/ 3 +35!/ 2 +50^+24 = 3
4.
2/

i -
13 y 2 + 36 = 0
0 [ 7. 2/ + 10 í/2 + 31y + 30 = 0
y
3. 5y3 + 192/2 _ 3Q _ Q
pode ser feito, como daS afzes n eiras '

do último têrmo
vimo"exp e rimMMan'd 1 l ?
'.‘° Quais os
da equação divisores
do dispositivo q nue S *° faíZeS
prátto de Ruffini. P ° r icterm édio ’

Daí o empenho Ser excessivo


em^Iduzí-^ ^ mécPo dos te °remas
-

que estudaremos a
seguir limitando
U nd n**
do programa. °-nos, apenas, às exigências

rema de Bolzanof ^ <0ntldas nui» intervalo.


Teo-

Dada a equação P x
( ) = o
l-°) Se P (a) e P (h)
isto ê, p a m S1 «ais
contrários,
( )
há um número
p (f) .
(
nterVa, ° (“’ 6
1
ímíaÍ’ '>
° de r es reais
2 .°) Se P (a) e P (b) f V
á,P (a). P (bi ò To™° mef“° sinaI > isto
um número Ppar o“ nr
inclusive
° (a
,
’ b) haver á
reais. zero) de raízes

Demonstração.

o primeiro membro da eqoaçào pode


ser escrito

189
191
Cálculo das raízes inteiras

Matemática — 3. An o Coleg al i

190
Se, ao contrário, o número de raízes do intervalo (a, b)

o produto fôr par inclusive zero,


teremos
são as raízes reais e P' OO,
:
,
p _ f9 rv
os quars,
b^mioVoorVespo, .cientes ás raizes complexas P (a) P (6) > 0
ta .

grupados dois a dois, darão .

tendo P (a) e P sinais iguais.

í* ' 1“ + m [I ' (“
"j(* - a) - Mj [(I - a) + M] - (* - “>
2
+h -
Exemplo
(6)

3 - 8x 3 + 19* - 12 = 0. Calculemos P (2) e P (0).


a duas Seja a equação x
são conjugadas, duos
pois as raízes complexas Vlrá :
=
para p (2) = 8 - 32 + 38 - 12 2 > 0
Observemos, então, que, po
0 sb P (0) = - 12 < 0
P' é sempre positivo, por serem p
do (x)
o valor numérico no intervalo há um
tivos seus fatores da
forma (x - a) -r o .
. p (2) e P (0) têm sinais contrários ;
logo. (0, 2)

x por a e por b na igu número ímpar de raízes reais (pelo menos uma).
Se substituirmos, sucessivamente,
dade (1), obteremos :

- Consequências.
p (o) = Ao(a - ri) (a - r 2) • • • ( a r v) p W 12 .

p (5) = A 0 (b - n) (b — r2) — r p) p ,
'
w 1
a
)
Tôda equação algébrica de forma canônica com
tem menos uma
coeficientes
raiz real de
reais e de grau Impar pelo
e grupando os
fatores
Multiplicando, membro a membro, sinal contrário ao do último têrmo.
virá:
que têm a mesma raiz, Sendo P (x) = 0 de grau ímpar, teremos
P{a) P ®í
- n)l - r 2) - rs)l F («) •
?' W p (_oo) = - oo P (0) = Am P , ( + oo) = + °°

.[(« - n) (b l(a (!. . . . ,

Os fatôres A*o, F' (») » P' W si0 sempre P ° SÍtÍV° S Assim


uma raiz no intervalo (-<*>, 0),
Am > pelo menos,
logo, o sinal do produto Se 0, há,

P (a) . P (b) isto é, negativa.

Se Am < 0, há, pelo menos, uma raiz no intervalo (0, + °°)>


depende dos fatôres da forma isto é, positiva.

Se a equação tiver raízes nulas, estas devem


ser
Observação :

rcífts •ss&xcfsxxit
excluídas prèviamente.

coeficientes reais e
2. )
a Tôda equação de forma canônica com
pelo
sendo por exemplo de grau cujo último têrmo é negativo, tem,
par,
a < ri < o
menos, duas raízes reais de sinais contrários.
teremM < = de grau par, teremos
I
(a - n) (6 - r.) 0 Sendo P (x) 0,

I
raízes compreendidas no intervalo Sr
p (-oo) = +00, P(0) = A m P(+°°) = + 00 ,

assim, se o número de
hipótese A m < 0; logo, existe uma raiz no
1 intervalo
ímpar, teremos Por
:
p (#) p (b) < 0 (-oo,0) e outra no intervalo (0, +<*>).
a

« P (a) e P (b) terão sinais contrários.


logo,
s

a
192 Matemática - S. ° Ano Colegial
Cálculo das raízes inteiras
193

Ao > 0

KXi«r toer ° P0Shi ™ E - í“ • -iorlS Pi= AqL + Ai


P — B L A~ A 2
'2
X

ai COÍ“ ín/eríor das raízes positivas,


Do Si^ rr
positivo l, menor que a menor raiz positiva.
um número
Analogamente definiremos as cotas U e V das raízes
negativas. dUt;fc
R = P (L)
Geralmente determinam-se apenas as cotas L e V
as quais ficam todas as raízes
da equação dada.
Observemos que a cota V, das raízes
entre
e o festo P?n r ÜmS t0d0S 08 c ° rfi ™utes B l , B, , .

L da transformada de raízes simétricas. negativas, é a cota


suficiente estabelecer um processo
vista disso é Em p (x) >
de cálculo (algoritmo) pára o
determinar a cota L (superior das t0
raízes positivas). e
Ha Van ? s ”^ todos
seados
Para a determinação das cotas, ba- o pnL“f lVCda 'eq“â5ó
r|
no princípio : p
,ú;’o
positivos e que
£ ° d °S
de
° S coeí,clentes
também
o seja o resto
L será uma cota superior das raízes positivas
se S ba n
tivermos na Se a diVÍSâ ° desde
um forffcSr u e K a tt°„ : s ^ ue 88 «btonh,
para todos os valores de *
P (*)

iguais ou maiores
> 0
apenas o sina, P ° 8S,Ve1 ^ '

que L.
Exemplo
Achar as cotas das
R m te Íme membro
raízes reais da equação 2x 3 -3x2 -U x -G =
r>£ L, nao
nara x
para ~
r ,
havera valores
í
° P ro
sempre positivo
de x maiores que L que o
fôr a) Cota superior das raizes
:
0.

anulem e, portanto, não há raízes


superiores a L.
Estudaremos, apenas, o método de Laguerre. 1 Hã
—n ~3 ~ n -A
2 2 i _
Seja a equação 3 2 3 _
4 2 5 9 3o
P (x) = A 0x m + Axx ”'- 1
-f A 2 x m~ 2 + 4- An = A
. . . 0 cota superior é 4.

e dividamos o primeiro membro pelo


é positivo. Teremos, então
binômio x-L onde L b) Cota injerior das raizes
reais:
:
A transformada de raízes
simétricas é:
P (x) = (x-L) (A 0 x m~ 1
+ Bix m ~ 2 + + B m _j) + p (£)
. .
.
(2)
2V 3 +
3t/ 2 - Uy
+G = 0
onde, de acordo com a regra de Ruffini :
195
Cálculo das raízes inteiras

Matemática — 3.° Ano Colegia l


194 inteiras
12 Algoritmo de Peletarius. As raízes
6 -
do dispositivo pratico
Temos para a transformada podem ser pesquisadas por intermédio
no paragrafo 1U
de Ruffini, como vimos
.

3 - 1 6
2 bem
também, obtê-las por um processo
prático
~T 2 5
— Pode-se.
2 2 7 3 12
mais rápido denominado algoritmo de Peletarius.
canônica
Seja a equação de forma
.

reais é -2.
A cota inferior das raízes

As raízes reais da equação dada estão no


intervalo (- 2, 4).
Aox m m~ l
+ ...+ A m ~ 2X 2
Aix + + A m -i + Am = 0

Já verifica- uma teremos


- Regras de exclusão de Newton. Se r fôr raiz inteira, .

iq 5 das
experiências para determmaçao
A\r m
~x
+ + A m- 2 r~ + A m-\r Am = 0
mos que o número de com a fixaçao das cotas A 0r m . . .

sensivelmente
wizes reais diminui
utilizando as regras de donde tiramos
Podemos diminuí-lo ainda mais,
:

as quais permitem
apenas conc unqu_
exclusão de Newton equagao P (») - 0 Am _ _ ~2
+ + Am- 1)
inteiro não é ratz da
número
.
(/1 1 Air m + . . . A m- 2 T
um certo 1)

polinómio entre parênteses é um n.°


inteiro logo,
inteiro r que, diminuído
de uma O ;

o número conhecido), seja qi o quociente,


Snid.de nSo dividir F'W «» ' 1 ™, «ao r é divisor de A m (fato já
de uma unidade não div.d.r P (-1),
da equaçao / (xj — "• isto é :

m ~ 2 - ... - A m_ 2 r - A„-i
qi = - A 0r m ~ - l
Air

donde se conclui, fàcilmente


Demonstração.

Suponhamos que o número inteiro r seja raiz. qi + A v— = -


- A 0 r”*- 2 - Air* 3 - 1
... - A m- 2
( 2)

Teremos
qi+ A m-i
i

p - Q (x) logo, r é divisor de


=, (x r)
0 segundo membro é inteiro
,
.
(*) ;
*

x = 1 e x = - 1
vu , £L .

seja q2 o quociente, isto e


Se fizermos, sucessivamente,
,

“ Á m- 2
= (1 - r) Q fl) q2 = - A 0 r m ~ 2 - Air m 3 - ... -
( P
(1)

(p(-i) = H-r) Q(-D •


+ A m-2 m- 3 _ 4 -
qz 4 _„m-
- A A ,r»-4
-Air"-
0r
. •
donde
0U ( p ( 1 ) = - (r- 1) Q (!) •

\P(-1) =-(r+l).Q(-D
e r deve ser divisor de q 2 + A m- 2 . E assim, sucessivamente,
P(l) =
donde
J
:
yrT
q(D
M W e
r + 1
o último quociente será

números „ = = _ Ao
Como Q (D e Q (-1) são r
por r - 1 e P (-1) por r+i, o q
I P (+1) é divisível
fica a regra de Newton.
ir

II

B
Matemática - 3.° Ano Colegial
Cálculo das raízes inteiras
Conclui-se
12 ' 7 ~ Cálcio das raízes inteiras.
Exemplo
corfkiem,. por
r(ÍB„âld"<lo^í'lómZ°e°ao™"l!
1.
Acha, ,» „f M inteiras *, ^ ^ +^+^ q
2. Resolução.

Para que r seja raiz


D *, M„ L (positiva) , ,,
(oegatira)
:
a) Cota L.
1 Método de Laguerre
°) todos os quocientes devem ser inteiros
;

°) o último quociente deve


2 ser - +0
P a Se “
qu„cSte Sa fr aci„“á tr' *»*> me um
3
Exemplos Temos : L = . 5

l.o)
b) C0ta 1 A transf,)rra ada
Verificar se o número 2 é raiz de raízes simétricas
da equação *3 _ 12*2+47* - é:
60 -0 +y*- 16

^
V*
^°pl g é " á, ” e0 “ d0 E" ,,tol . « opo! a «OU h
- 4y + 48 = 0
(positiva, Costa
tunafomud. e erá, pe|o
- 12 +47 -60 7a 1 1 1

17
-g- -30 2

Concluí-se I

Temos, para a equação


não dada :
é raiz pois o segundo quociente é fracionário.
V = -4
2 .o) Verificar se o número 3 Logo, as raízes

1
é raiz da equação z 3

“5 8 -61
- 5x2 + 8* - 6 - 0
2) do
Os divisores
^
inteiras estão no
intervalo (-4 5

pertencentes ao intervalo
compreendidos no intervalo
)

(-4 5)
são :

~
3) Mm « «** prfo
3. -2

„„ *
,
- 1, i, 2 ,
3
.
, 4

é raiz porque todos os Temos


quocientes são inteiroc
e o ultimo é simétrico P(D = -
de A0 <= 1. 1 1 - 16+4+48 = 36
P í_1) " 1 + “ 16 - 4
1
+ 48 - 30
19 9
Cálculo das raizes inteuas
Matemática — 3.° Ano Colegial
trah.torma.do
Achar raia» radoa.b, _ iatdr» e Iradas,
P«a os outros temos prèviamente em equações de raízes
inteira .
:

divisores 1 e -1
Ficam excluídos os
2-1 = 1 divide P (D Res P 4 “
3 _ A
Divisor 2 :
6. 4x 3 - 49x - 60 = 0
'

2 ’
2
2 pode ser raiz
2 + 1=3 divide
P (-1) !

2 _ 2_

Divisor 3 :
3-1=2 divide P (D
7. 9x 3 - 9x - 4x
2
+ 4 = 0 Res P :
3


3
P (-D 3 não pode ser raiz
3 + 1 = 4 Dão divide ;

4-1=3 divide P (D Achar tôdas as raízes das


equações :
_
Divisor 4 :
Res P _1 ±l < 3
4 pode ser raiz +x + +
2 3x 3 = 0 ; -

441=5 divide P (-D I 8. x 3


~ 3 /2 ±*
+ 3x2 + 2x + 3 = 0

2x 3
Divisor -2: -2-1 = -3
_2 + i = -
divide P(l)

divide P (-D ;
-2 pode ser raiz
9.

10. 9x 3 - 18x - x + 2
2 = 0 R esP-- ^ ~ 1/3 >

o =_ - 4 divide P (1)
Divisor„ —ó
1
.
. o í
-3 pode ser raiz
_34_1 = - 2 divide P (-1) í

experimentaremos, apenas :

Dos dez divisores de 48,

2, 4, -2, -3

4) Algoritmo de Peletarius

1 -1
2 (é raiz)

4 (é raiz)

-2 (é raiz)

-3 (é raiz)

As
OBS^çio:
raízes inteiras são

de
A, rata
:
- 3,
-

raízes inteiras.
2, 2 e 4.

" 0b,ld " P °' ^


médio da transformada

exercícios
inteiras das equações :

Achar as raízes -3
e
S:iVh 3 9 4
- 0 ’

1 : SSi ;
— ua ÇÕ es recípr o c as
201

003o °°°ooooo 13
* mos a substituição^°vi^á
nmeira e ultlma igualdades e fizer-

A 0 = k2A o •
k2 =
equações recíprocas d °nde
. , 1

: fc » ± j

Êste valor, substituído


nas igualdades Í 31 Hnr<í
diçocs para q„ e uma ' C °"'
equação seja recíproca
Ao-±A„, Al - ± ;t„_,
a,-±a^ (4,
13 1 Definição. Diz-se que a eauaoão
.

reciproca quando, admitindo


P — n z
a raia r, de Li^licMade
qual-
quer p £ 1, admite também
mesmo grau de multiplicidade.
a raiz recíproca
1 —r ’
com n
°

Exemplo Observação : Se a equação é de grau


par, isto é
A equação do segundo grau
m =
:

2h
3x~“ 10x -f- 3 — 0
dades
r
“°±C d 1C,ente A“ * * reIaç5 ° geral das
(4Ti! Al^l ficarí »gual-

rVc&orS™ 13 ’ 268 *' - 3 6 *" " - númeroa

13 •?, Ço n diç5es para que uma equação


^ ree,pra “ 6
a qual para

Conclui-se
k => - l, dará
A* °
:

- At •

. A„ = 0
^cececcocceoooooooõôofl

proca. ~ seia rerí


Classificação. Suponhamos
recíproca a equação
A equação recíproca de erau nn.- j
A 0x” + A 1 x”~ +
“•"""d. «. «— ~ P
na» ti .., 0
Am^x 1
Am ~ 0 . . .
(1)
+ +
nesta hipótese, a equação será
equivalente à sua transfor
transior- Resultam as condições
mada de raízes inversas :
:

^ mX A m -ix m 1
+ -}- Aix + Aq =
t;r*„arr;" » *»-«“«•
. . .
, 0 (2)
r* me * ros memt>ros diferem por um I

constante,'^sto^ P fator

Ao = kA„, Ai = kA”- 1 A = kAi, A m =


,ric °* -
, , ffl -j fcA 0 termo médio*
(3)
200
203
Equações recípr oca s
qq 2 Matemática — S. ° A no Coleg ial
tf
O i aro oue para xtem-se P (1) = 0 logo, o pri-
= 1, ;

de pri- por x - 1.
Forma normal. A equação recíproca meiro membro de (7) ê divisível
j3 3 _ a zero, teremos a equaçao de grau p .

par e igualando o quociente


meira classe e de grau
:

-
+ + Ao - 0 Bix m
~2 B m- 2X B m- = 0 (8)
A 0 x 2h Aix 2 1 + '1
+ . • •
Aix B 0x m - 1
+ + . • • d- d- 1

tidas as outras chama-se é recíproca pois admite as m- 1 raízes de (7).


a que se pode reduzir a resolução de que ainda
forma normal das equações recíprocas. Pelas leis de Ruffini virá :

R — B n - (+D - A 0 = 0 B m- = A 0
1

13 .
- Redução à forma normal. Bo = Ao e 1

classe de grau impar. conclui-se B m-i = Bo


1.0 Caso : Equação de primeira :

e a equação (8) é de jorma normal.


Se a equação
AqX 2 m+i + Aí x 2m + . . . + AlX + Ao = 0 w 3,o Caso : Equação de segunda classe de grau par.

é de grau
ímpar o número de têrmos m+ 1, será par e por-
Seja a equação de grau par

os têrmos se AoX 2 » +
Al x
2m - X A 2 x 2m ~ 2 d- ...
+ - A 2 x 2 - Aix - Ao = 0 (8)

r“drA pa-ó~
sam

concluindo-se
a ser simétricos
P
S

p =
e, c„L eram iguais, pas-
Para x =
Ao d- Ai
1, teremos

d* A 2 d-
:

• • •
~ A 2 - Ai - Ao — 0
P (-1) 0
simétricos.
visto serem os coeficientes
(5) é divisível
por - 1 e o quo-
o primeiro membro
da equação divisível por *
Actsim
* í ínrpar m-1 Assim, o primeiro membro é
par (pois se impar
+ f eTquoSe será de grau equação de grau .

, ciente igualado a zero dará a


é par)
forma e da
Pm n (6) Bo® 2 *
-1
d- B\X 2m
~2
d- • • • d- Bm- 1 “ 0 ^
B m~2% d-
:
2m 2,>> ~x i
d BiX
- d~ • d”
BoX •

pois contém as demais raízes


- 1 raízes restante. m que também será recíproca,
:-j„ ser £ recíproca pois admite as
Ruffini devemos ter : de (8).
TeqÜaçáõ Í5). Pelas leis de de Ruffini virá:
~ 0 B m-i « o Pelas leis
- Ao e R « B m- (-1) d~ A 0
. .

Bo
Bo = Ao e B m -i®l - A 0 = 0 .

. B m - 1 = Ao
Conclui-se:
B ™~ 1 “ Bo
Resulta : _
(6) é de jorma normal. B m- == Bo

e a equação
1

classe de grau ímpar. classe e de grau ímpar,


«ft
2.o Caso Equação de segunda e a (9) será recíproca de primeira
terá o primeiro mem-
:

4 isto é do primeiro caso. Assim, a (9)


grau ímpar de forma normal.
4
4 AoJ ,
Seja a equação de
2. + . + Alx» + A ÍC 2 - 1
+ • •
- ^ -An-Ao -0 (7)
bro divisível por x
- 1 e dará uma equação

•ti

*i;
Matemática - 3.° An o Colegial

Conclui-se :

Consideremos, então, a equação


qU
:
eCÍ >rOCa dC
lss e te^°o í,r ,m lr ° me “*»roP«r e de segunda
í Á0X *' + Aix *" 2
+ +
f J
nor * +“l1, reduzindo-se
e P divisível por *
, 1
. . . AlX + Ao = o
por estas duas divisões Dividindo por x h
sucessivas à forma normal.
recíprocas na-o
como r , visto "
=é n
°’ P ° ÍS &S equa ? ões
têm raiz Tuia, Temos*
Exemplos
4ox*+.4 Ií .-. + ... + _4ir + 4o =0
l-°) Reduzir à forma normal a
equação w
2x 3 - 3a; 2 - 3a: + 2 = 0
Grupando os têrmos de
coeficientes iguais
Resolução. O primeiro
w
membro mr à °(*' + A,(^ +
eerá :
é ^visivei
divisível por r 4
x .
-f- i
1 „
e „ quociente
o

Façamos então
lk) +
:
^ r) + ... + ^_o ü

Assim, as raízes da equação


são : - 1 e as da equação de forma
normal
2z 2 - 5x + 2 = 0
X = y
x
2.°) Reduzir à forma normal Gx « - elevando ao quadrado
41a; 4 + 97x 3 - 97 2
+ 4ix _ 6 = 0
:

Resolução. 0 X2
primeiro membro é divisível por x - 1
2 -j = y2
u
:
X2
J— [
6 ~ 41 97 -97 41
0 6 -35
+~
I 62 -35 d0n<l0
A, rafee, d. equação dada sío
6 j (T X2 = y2 _ 2

4
1 e a> da equa5So de
Mfm normat .

“ Sim por diante De modo geral,


6
6a: 35a; 3 + 62a: 2 - +6 = 0
35a; -

teremos:
3.*) Reduzir à forma normal 6 -
21x + 21a; - 4
4a; 4 2
=, o ^ + i"(- + ^r)(x + A)-(x- _L.) <“
As
Resolução. O primeiro
divisOes sucessivas dão
membro é divisível
-
nnr
P _
a:

1 e i
por * +
(
1,
+
:

Realmente cccooooooooooooaadíjíio

-1
-
4 0 -21 0 21 0 -4
1 4 -"17
_J
4 0 r17
=17 4 4T~T
Õ 4 j
Õ
A0 raízes sfio -1- +1 e as da de forma normal
donde, tirando o valor
+ -_
- 17a: 2 ^
4a; 4 = 0 +4 aior de
ae x
Xp ?
„ 1
conclui-se a fórmula
(11).
13 - Resolução das equações
.
Exemplo
vimos no paragrafo anterior todas recíprocas Como
podem ser reduzidas à jorma normal.
as equações rècíproSs Resolver a equação 6a;
6 - 13*4
+ 6ar< + W - 13x +6 = Q

normal"
111 ^
^
baSta Conhecer a ^solução
das de forma
sível por x + l. O^quociente serf?
U ímPar 6 ° primeíro
membro é divi-

zM
l-l
1 ® ^ 6_
25 TTÕ
6_ -13 e
6-1 „
207
Matemática — 3.° Ano Colegial Equações^ recíprocas
206
1 V3
Encontrada a raiz - resolveremos a equação :

Resp. .'
1, 1, * “2" • 1
1,
= 4. X4 ~ X 3 - x + 1 -2

6x* - 19x
3
+ 25a: 2 - 19a: + 6 0
12x 4 - 91x 3 + 194x 2 - 91x + 12 = 0 Resp. : 3, 1/3, 4, 1/4
2 5.
Teremos, dividindo por x -3/2
+ 16x-12 = 0 1/2, -2/3,
:

+37x 2 Resp.: 2,
12x 5 - 16x 4 - 37x
3 1,
6
-
19 6 _
- „
0
.

3/4, 4/3
6x 2 - 19x + 25
,

7. 12x 4 - 25x
3
+ 25x - 12 = 0 Resp. : 1, ~h
+ 27x 3 + 27x 2 - 29x + 6 = 0 Resp. -1, 2, 3, 1/2, 1/3
4
= 8 6x« - 29X
+ i)-w(z + 7)+25 0 .

2
ou 6 (z
U Resp.
IlíOOf/. y~ (duplas)
9. x
- (x
V-
- 1) +
1
;

x _ 2) (x - 3)
s=S • rt

+ —=V 2 (
Se fizermos x (1)
+ 33* + 11» - 6
y

••

1U- - 33X»
1

10 .
«*• - «•

2 - - 19y + 25 = 0
vlrá 6 (7, 2)
11 x7 -5x« +3x 6 +9x4 -9x 3 -3x2 +5x-l = 0
- 19y 2 + 13 = 0
.

Resp. : 1 (tripla), -1 (dupla), 2 ± v 3


ou 6y
n 13 12 Dada a equação
— = .
=
+ (4 a+b+c)x3 + 2ax +(ò-2a)x-l
y' 1 e V 2
cujas raízes são :
g +8ax» +(&-2)x 4

calcular as raízes
se ja^recípro ca e
Substituindo a primeira raiz
em (1) achar a, 6, c para que esta equação
para êstes valores de a, b, c. (E.N.E. 1947) —
j;_)--L=l .
. x - x
2
+ 1 = 0 Resp. -1/2, 3, -1, x = 1, -1, ± *. 2 ± sá
x
Achar os valores de p e
a equaçãojz
de
4 2xmodo que
3
+ px-\-q 0
_ l-«
13. q,
1 + i V 3” depois resolve-la. (E. /Naval 9
zs = e Z:i seja recíproca e )
— _
Resp : p = - 2, g = 1 ou P
e, portanto : 2 2 2 > 3
.

Substituindo a segunda raiz

x + 1=- .

. 6® 3 - 13* +6 - 0
x 6
últimas raízes
donde, finalmente, as duas
3
e Xs ~
_ ‘L
x* = 3 J
2_ + < 3~ 1 - ê V3
3 1 i

Resposta as raízes são :


-
1, y » 3 >
2 ’
2

EXERCÍCIOS
Resolver as equações :

1/2
1. 2x 3 - 7x + 7x - 2 = 0
2 Resp. 1, 2,

2 -6 = Resp.: 1, -1, ± ^2_. ±


6x« - 21x + 24x
4 0
2.
,
4 ± vy
Resp. -1,
3. 3x 3 - 5x ~ 5x
2 +3 = 0 : g
APENDICE

QUESTÕES DE CONCURSO DE
HABILITAÇÃO
*
AS ESCOLAS SUPERIORES

' F,,ns8e *-
Limites. Continuidade

1) Calcule lim
x~*i\x-l
( —I ! \
- X 2 j-
/t? p TT r
(E.P.U.C. ,

1 1958) Resp.-. « .

2) Estude a função v = (x —
(E.N.E. - 1960) Resp.-. máx. pTrl ^J^ máximoe f; mínimos.

3) Calcule lim - —xPÍL5 2 _


‘ CR '
NF i o fi /y,
960) n
Resp.:
i-*o Ver pág. 47-30 ex.).
4)
SX i teSLlUtf
1
inle -»nd„ , te „ de infioito e

= x ~*. —
l
V (E.N.E. 1950) R esp .. j e

ÍL Geometria Analítica

6)
oposto

SSuT -
aípímelro
1

^ ~
™ ponto’'(4^-2)*
nidas
^ t
° rig
?
m e °utro vértice,

vâ^
d e um' paralelogramo
iag0Dal

que as diagonais S
se cortam no po“. -l" "ufN.R
h ° nd0
T959 )
6
retângulo de

(E.N.E. -
vértlceTi^O^fí
1958) Resp.:
^AÃ
0
6 )™™?^°
r® a ^ -

triângul °
x~2 -

3,54 ou
8) S
(RN E
q
- ^5d8)a8
C
P6la
=0
0
9)

V~£
+ ,/=0 .
» e ^ = 3.
Apêndice 211
210 Matemática — 3.° Ano Colegial

pontos equidistantes da origem


circunferência de círculo tangente à reta 22) Determinar o lugar geométrico dos -
Estabeleça a equação da São Paulo 19ol)
e da reta x + y = 1 (F.
Fil.
positivo dos x e cujo centro, situado no
'
1
^
4/3 x e ao semi-eixo +
V 5 da origem. (E. Flum. E. 1958) — 23) Escrever a equação
da bissetriz do ângulo das retas y

= 4a- 1 e
primeiro quadrante, dista 4 Paulo 1951).
Res p.: x 2 2 ~ 16 * '
+y + 64-0 y = 2x + 1. (F.
Fil. São -

pelos
corta o eixo mediatriz do segmento PQ determinado
de círculo passa pelo ponto P(4,8) e 24) Achar a equação da
H) Uma circunferência
A (0,4) e B(0, 4). Calcule. eixos coordenados na reta de
equação 3 y x -0-u. +
dos y nos pontos
(Fac. Fil. C. e Letras U. Paraná
1951) —
Resp.: 3 x -y *> U.

e IV de interseção da mediatriz de um
g Escrever a equação da reta que
passa pelo ponto P(\, 2) e faz
x 4 ly +i ”
25)

fáreTT £S££%PN (E.P.U.C. - 1958) ângulo de 45° com a reta de equação



c)
São Bento
(F. Fil.

São Paulo 1951)
A(0.0), B(4 0) e C( 3 2). Determine
io) É dado o triângulo de vértices AB
12
passa pelos pontos médios de AC e e pelo
o centro do círculo que - .+
pé da altura traçada do
vértice C. (E.N.E. 1958) Resp.: (2,5, 0,87).
III. Derivadas. Variação das Funções
A 0 har a equação do círculo que passa
pelo vértice e pelo foco da
i,v
que une os pontos coeficiente angular da tangente à curva
2 = 16x e cujo centro está sôbre a corda 26) Calcule o valor numérico do
íyoep
= 3x no ponto de abscissa x = 2. (E.N.E.
parábola y (E.P.U.C. 2
1/4 e 4 e ordenadas positivas.
desta parábola de abscissas y
— 2 - 4* - 9,6?/ -0.

—t|.«
2
Resp.: x +y - ®'
1950).
Dada. a. íunçõc, /(*> = x= -te 1
27)
e F’( 1). (E.P.U.C. 1948) Resp.: - “J’"?/
6,0, + «•
F'{0), }'( 1)
do 4.° grau, sabendo que.
da ’ 28) Determinar o polinómio }{x)

“> sua derivada segunda, ]"(x), é igual


a 2x 2 - 2x +3
a)
pro ]”{x) é nulo.
b) o resto da divisão de J(x)
m
16) Estabeleça a equação da
circunferência de círculo que tangencia
de ordenada igual a 2 e cuja corda
(E. Flu. E. —
1953)
2+
V- 4 = 0 no ponto
?reta
comum com a circunferência
abscissas. (E.N.E. 1959) -
y
Resp.:
2 - 1 = 0 é paralela ao eixo das
^+
29) Calcule o valor de
^ sendo
’'* +1 6

3°) iTinômio eia^máximo


possua. (E.P.U.C. 1958)
ou mínimo que êle

-a2 - m) = 0. /j2 _ —|— X


+ 6 2 (l+m) (1
= “ e trace esque '
31) Faça o estudo da
variação da função y 2 _ 4x+/í
que tem para diâmetro o segmento
18) Determinar a equação do círculo orto- (E. Flu. E. 1958).
compreendido entre oe e,*o. coordenado,
y+x -2=0, màticamente a curva representativa.
(E.E.U. R. G. Sul - 1959) uma raiz
gonais.
Calcule p e q, de modo que o
trinômio x +p* í tenha
2 + f

corta o eixo 0y num ponto de 32)


= Flu. E. 1958)
i q\
19 TTm „ circunferência de centro (3,3) nula e um mínimo para x 3. (E.
pontos em que ela corta o eixo 0x.
ordenada -8. Calcular os = 3x +l 5x-2y = 0
(E E.U.R.G. Sul 1959) — 33) Calcule a tangente do ângulo das retas y
e

(E.N.E. —
1960. Resp.:
função y = x.lx
Pesquisar os máximos e os mínimos da
.

(E E. V. Sfc Paulo
- 1947). Rrrp.: 12.
- 1
2 ...
— _ j_
8
,
. A ro o/o 4) e C (1, -1), referidos a um
sistema (E.N.E. —1955) Resp.: Máx.: x = V - Mín ” x >
e e

“> SS»“o^onl?lÍna, o U„ epuidietante do. ponto. 2

E. Industrial —
13
Sao Paulo) e
A, B C.e (F.
13

H
212 Matemática — S. ° Ano Colegial
Apêndice 213
34) Determinar entre os retângulos que possuem 100m de perímetro o
que possui a área máxima. (E. E. Recife 1943)
35) Estudar as variações do trinômio biquadrado y

= x4 - 5x 2 + 4.
% ^rrr:rrs c

• 4
19W
« - *«>.
(E.E. Paraná P 1942)
36) Determinar os máximos e mínimos da função y = 2x 3 - Í5x 2
geral do argumento de - será. (E.N.E. -
(E. Fil. U.D.F, — + 24x - 7 ,
1960) 2R-+.
1948) Resp.: Mín.: 4; Máx.: -23.
P ° IÍnÔmÍOS - FÓrmU,a de Ta >
37) Determi nar a derivada segunda da função Hx) = ^ÍT+x 2 + bricas!'
J °r- Equações algé-
+ log a ^1 + x2 . (F.E. Ind. São Paulo — 1952)
e £ de f0 r
+ Ax + tíx * + **Ía divi-
síverÍor\ -
Resp. 3, -4,
l) 2 n e d
L» + 2Í-+1
Quoe°
"
’TC Ca8 °- (E Flu E - 1958)
e
*

-
-
1

IV. Integrais. Cálculo de áreas

39) Calcule uma função primitiva de -cos —2 • (E.N.E. — 1958) 54)


ÍS
£ET
E
°n
^'
%°1 'í
P
X U
r Aíntl) tio
de + e °* Polinómio a*"+i
l
primeir °

+ bx* +
pTr

40) Calcule uma função primitiva de y =


y j
(E. Flu. E. — 1958)
(—1)» seja 120. (E.N.E.
)2

^1960)
,

rTs^ÍZ g Z°-7,T.
^ 1

2
4a qUC 2:4 +
41) Calcule a área compreendida entre as curvas y — x 2 e y 2
— = x
•"+
"+T,t “
1

(E.N.E.
42) Dada
1958)
umacircunferência de centro (5,3) e raio 5, consideram-se tan- 7)
S er
t
!?ã
d r * ,zes d“

gentes nos pontos de abscissa l(um) e a tangente no ponto de abscissa


Stízlts s 181 - “=
zero. Calcule a área do triângulo limitado por essas tangentes.
(E.N.E. — ;
08 ) Resolva a equação 4 -
ví %: svjsí
1958) x 2x 3
de suas raízes são da formai + = 6 c 2 -2x+’i n o e,:i u
8a, v do que duas
43) Calcule uma função primitiva de 4sec ~ tg — (E.P.U.C. — 1958) (E. Flu. E. - + p; ** * ,
“ d" íom“ * "
2 2

59) Resolva . e,„e C ã, 10*. -77*.


1958) /fe,“ '
ria"
44) Calcule a área da superfície limitada pelas linhas y = x 2 e y — Ax + ,50*. -77*+I0 .
(E.N.E. 1960)—Resp.: 10,66
0. (E.P.U.C.

V. Números complexos
z d
== tr %sss
?e. p ár?i|f safais ptaTír-t
45) Calcule o módulo do quociente da divisão de 2 por 1 - i. (E Flu E
— 1958) seja o quadrado™» outra^E.p.
üí X* +mx +27 = 0
46) A expressão geral da diferença entre os argumentos de dois números + =
complexos simétricos é; (E.N.E. 1958) — do 2.» grau.
6x2 + 5 °. desprovida do têrmo
19G0)

T ^ ™*^
64) 1C
47) Os complexos 4+2 i e 2+4i têm para representação geométrica os 8 r aí rad0naÍa da erl u;+ão
pontos A e B, respectivamente. Calcule o complexo, cuja represen-
,S - ta" , o fl Q

tação é a extremidade do vetor que se obtém fazendo o vetor AB 65) Calcular m


de^modo^que
*^^
^tLçãt) 4-
girar de 90° em tôrno de A, no sentido trigonométrico. (E.N.E. 1958) — dupla e calcular as raízes
desta equaçãt.^(E.N7E° -*
195
raÍZ

48) Calcule a expressão trigonométrica do complexo V~3


— + i. (E P UC
' ' 661 a ti0 &< -^* + 3 1
1958) P.™r- ,94or «01*.-*T+'8 Vo '
?E.E.U.
r ZARY QUINTELLA
$

I
> V~7
<1
c^tr
Tábuas de logaritmos
dos números e das
funções trigonométricas
a quatro decimais

Apenso ao livro do mesmo autor

MATEMÁTICA — Ciclo Colegial

Não pode ser vendido isoladamente

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s ^íSCBOJOUIlTURAL
LIVROS USADOS
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f JL U é» Mrf*. •* -
Procuramos 37 na coluna Ne
o encontramos no sexto
cruzamento com a
grupo de números da página 6. No
introdução coluna zero, lemos a mantissa 5682.
Vem:

log 37 = 1,5682.

2.°) Achar log 0,058.


A característica é - 2.

USO DAS TÁBUAS no primeiro


Procuramos 58 na coluna N e encontramos
cruzamento da linha
grupo de números da página 7. No
mantissa 7634. Vem.
1.
logaritmos dos números 58 com a coluna zero encontramos a

log 0,058 - 2,7634.

A) Dado o número, achar o logaritmo


1.3. Números de 100 a 999.

1.1. Números de I a 9.
Procuramos os dois primeiros algarismos na coluna
N
20 30 « e o terceiro na linha N. No cruzamento
da linha dos dois
Procuramos na coluna N os números 10,coluna 0


_
;
mantissa.
com a (zero;,
primeiros com a coluna do ultimo lemos a
nn cruzamento da linha correspondente ^t^o^cor.0
quatro algarismos da
encontrados os Exemplo: Achar log 14,8.
logaritmos de 10,
sabemos, as mantissas dos
>
1, ,

A característica é 1.
são iguais.
Exemplo: Seja achar log 7.
Procuramos 14 na coluna N (l.° grupo, página 6) e
N número 70 no cruzanmnto cruzamento da linha 14 com
o algarismo 8 na linha N. No
o e,
Procuramos na coluna
encontramos 8451. ,
1703. Resulta:
da linha 70 com a coluna 0 (zero), a coluna 8 encontramos a mantissa
temos: = 1,1703.
= 0,8451. log 14,8
log 7

log 0,07, variando 1.4. Números de 1000 a 9999.


Anàlogamente, obteríamos log 0,7,

apenas a característica. Procuramos os dois primeiros algarismos na coluna


N e

o terceiro na linha N. No cruzamento


da linha com a coluna
1 2. Números de 10 a 99.
encontramos quatro algarismos de mantissa. Em seguida,
no cruzamento da
N “parte proporcional e
Procuramos o número na coluna na
e, algarismo
procuramos o quarto
(zero), encontramos a número correspondente
linhíTcoirespondente com a coluna 0 adicionamos à mantissa encontrada o
mantissa. da mesma linha.

Exemplos: l.°) Achar log 37. Exemplo: Achar log 6849.

A característica é 1.

3
- 2 -
f.

No
cruzamento da linha 68 (página
7, 3.° grupo) com
encontramos 8351. Nas partes A MANTISSA NÃO ESTÁ NA TÁBUA.
o TirV proporcionais, colun“
algansmo do número dado) encontramos
1.7.

hnha
linht' o numero fi que na mesma Seja achar o número
6 somaremos à mantissa anterior. x, sendo logx = 1, 4484.
Dispositivo prático: Úmer ° tGm d ° ÍS aIgarismos
parte inteira (caracte-
rística ?)
I
para 684 8351
Procuramos a mantissa inferior e
para 9 g mais próxima de 4484
>
Encontramos 4472 que corresponde
ao número 280
Tog 6849 =
1.5. Números maiores que 10000.
3,8357
'

rsLirs rs- kstir


linha da mantissa 4472,
da “

_
em ~
CaS0,
diante, por nao
abandonaremos os algarismos do quinto
afetarem a 4.» ordem decimal da mantissa. oiZ ToTuIn^
coiuna, é o quarto algarismo !?
do r-
0 a arismo 8 esJto >

número procurado.
- ai“;
Exemplo: Achar log. 31,65789. O número é, então, 2,808.

__ ._^ ^
.
r e d ori d a m os
o número até o quarto algarismo
signifi-
Dispositivo prático:
cativo e procuramos o logaritmo
de 31,66. Temos:
para 4472 > 280
para 316 > 4997 (página 5.° grupo) diferença
6, 12 > g
_para 6 > 8 ~x = 2,808.
õ 31,66 = 1,5005
Ç dÍ er a n
proporcionais, nC ntra a
utÜiza^mos Í d^fe reJça
^ ^edSmp
imediatamente ^
l° mais
ParteS
menor que 12. próxima e
B) Dado o logaritmo, achar o número
1.6. A MANTISSA DADA ESTÁ NA TÁBUA.
2. LOGARITMOS DAS FUNÇÕES
Nêste caso o número correspondente é lido
mente. Os dois primeiros algarismos na linha onde
imediata- trigonométricas
foi encon-
trada a mantissa e o terceiro no alto da coluna. D
corpo dô
8 A enC ° ntram -se "°
Exemplo: Achar x, sendo logx = TOlumr doTegund^Ano C
0, 7292. leg“,.
O número x tem um
algarismo na parte inteira. Para
encontrar os algarismos de x, lemos a mantissa 7292 na
pagina 6, sétima coluna. Os dois primeiros algarismos
encontram-se na linha da mantissa e são 53 o último
algarismo
(3.°) encontra-se na coluna, é 6. Conclui-se:

x = 5,36.

- 4 -
- 5 -
LOGARITMOS DOS NÚMEROS
logaritmos das funções circulares

de]' cot
80 ° a 85 °
I COS d]'

0,0000
-0 3,4637 3,4637 5
1
2,5363 0000
!0 7648 7648 4 2 L"83
!0 _ 9408 n
n
_ 9409
2352
0591
1

0000
0000
10
20
f 9682
9545 J f’2
IP 97o
>
14,3
13,8
437 "82 >[
0
50
85
0 2,0658 2,0658 13 > 4 0299 "81
q 1,9342 0000 30 9816 qcQr 13,5 40
1627 "80
2
1627 8373 0000 40 9945
2 9 ’
9yo 6 13,0 9Í 84 ’J
30
50 11
j
12 5 12 7 0034 _ "79 20
0070 ’
I T nnci-i
1,0093
>

2 j
2,2419 2,2419 ]22 °- 9907 1.9977 >
a 1,7581 1,9999 12.3 iq
3088 Í 3089 6
6911 9999

S
j

3668 °j 9784
4179
_ 4637
2,5050
1

l
3669
4181
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