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Introdução: Chegamos a mais mandamento da palavra de Deus. Aqui nós vamos aprender o valor da
vida. A vida possui um significado ímpar diante de Deus. Neste mandamento lidamos com a santidade
da vida: A questão do aborto, a questão do homícidio, a pena de morte o uso da comida e da bebida e o
suicídio são questões que abarcam o nosso estudo hoje.
A vida é preciosa e precisa ser protegida e valorizada. Vivemos em uma época em que a vida
tornou-se banalizada pela marginalidade degenerada. O que nós podemos aprender sobre este
mandamento da Lei de Deus para nós hoje?
As vezes pensamos neste mandamento sem uma reflexão profunda e clara do que fato isto
significa para as nossas vidas. A santidade da vida é uma determinação divina. A inferência desse
mandamento é que todas as ações de que prejudiquem a integridade física do próximo, são passos
preliminares de atentado à vida, e, assim constitui-se a quebra deste mandamento.
Em Gn..4.1-16 temos o primeiro crime contra a vida. Caim destroi a vida de seu irmão quando
começou este pecado de Caim?
a) Por uma desobediência: Deus havia estabelecido a forma pela qual ele devia ser adorado. Caim
queria fazer as coisas de seu modo - este é o perigo quando queremos fazer as coisas do nosso
modo.
b) Quando o seu culto foi rejeitado por Deus: Por que Deus não aceitou o sacrifício oferecido por
Caim? Simplesmente porque não foi de fato o que Deus havia estabelecido, deveria ser um
cordeiro morto e imolado, mas Caim quis fazer outra coisa. Caim não teve fé para ver o mediador
e o redentor futuro através do sacrifício cruento do animal. A Bíblia nos ensina que Abel foi
motivado pela fé (Hb.11.14) ao passo que Caim não foi.
c) Quando a ira assenhorou-se do coração de Caim: O próprio caráter iracundo de Caim (vs6)
manifestado em ira nos mostra que o pecado contra a vida estava de fato se manifestando.
Progresso da queda de Caim dar-se nos versículos 7,8.
d) As Ações de Caim manifestaram-se na Terra: Em Gênesis 6.11 – a terra passou a encher-se de
violência de maldade, era mau todo o desígnio do homem em seu coração.
Lidamos com um problema muito sério em nossa sociedade. Este é o alto índice de
criminalidade contra a vida em nosso país. Uma sociedade que diz que está progredindo banaliza a
vida. O que a Igreja tem a dizer sobre o homicídio? Alguns sugem que devemos Ter mais leis. Outros
dizem “devemos Ter mais cadeias”, mas o que diz a Bíblia?
Ao lermos a Bíblia a primeira realidade chocante é que na Palavra de Deus não existe
nenhuma provisão para as cadeias, e aqui estamos falando de cadeia com instrumento de punição por
causa de crimes contra a vida. Quando alguém comete um crime contra a vida nós dizemos “Este(a)
merece a cadeia! Devia estar na cadeia!”, mas a Bíblia não ensina isso. Veja-se Números 15.34”[...] e
o puseram em guarda; porquanto não estava declarado o que se lhe deveria fazer [...]” – não existe
Cadeias para a reabilitação do indivíduo no Antigo Testamento.
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Qual é o princípio encontramos na Palavra de Deus? O princípio da restituição conforme
Levíticos 24.21. “A restituição ou retribuição, era sempre proporcional ao crime cometido. Como a
restituição da vida era impossível, ao criminoso, no seu caso a punição era a perda da própria vida”.
Note que não era uma pena aplicada a todos os crimes. Mas ao crime contra a vida. Os crimes
como o furto ou roubo a Lei prescrevia a restituição múltipla; isto fica claro em Êxodo 22.4. E nos
caso de furto de propriedade que indicava o ganha pão da vítima a Bíblia prescrevia a restituição de
quatro vezes ou cinco vezes o que foi subtraído. É isso que lemos em Êxodo 22.1.
Em nossa sociedade a vítima vive amarrada por não conseguir acesso a Lei isso porque existe
um excessiva proteção ao criminoso; o direito de cada um de defesa no A.T era algo obrigatório
vemos isso em Êxodo 22.2.
Os que roubavam para alimentar-se deveria ser tratado com clemência, mas deviam restituir
sete vezes o que haviam furtado; pois, a constituição de Israel já havia providenciado meios para dar
alimento aos necessitados, por isso, não era necessário furtar (Dt.24.19-21) e o texto provérbios é claro
sobre isso no capítulo 6.30,31.
Esta manifestação da justiça era rápida, o que é contrário em nossos dias, a aplicação da
justição é lenta ; a Bíblia nos alerta para isso em Eclesiastes 8.11 – quando a justiça é lenta o coração
humano se aplica na prática do mal.
Quando foi estabelecida a Pena de Morte na Bíblia?
Se olharmos para Gênesis 9.6 – “ Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se
derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem.” Isto indica que perdia o direito à
sua própria vida qualquer um que ousasse tentar contra a criatura criada à imagem de Deus. Este é o
principal fundamento para a pena de morte. O homem fora criado carregando a imagem de Deus.
O sexto mandamento não é contra a pena de morte? Pelo que estamos vendo não.Duas
razões são claras porque este mandamento não estar proibindo a pena de morte:
1. Não há contradição no caráter de Deus: É claro que a pena de morte procede do mesmo Deus
que deu o mandamento “Não matarás”, então, estas determinações não podem se contratizer.
2. O mandamento específica a qualidade do matar: O termo hebraico “ xc"߆r>Ti ” -
Thirtsar que significa “assassinar”, a proibição é para aqueles que tramam a morte de alguém, não
se refere aos poderes legalmente constituído.
A morte cometida por acidente era punida desta forma? Não. Temos o caso de Número
35.9-34. As cidades refúgios existiam para proteger o indivíduo que cometesse o crime culposo –
sem intenção de matar – este fugiria para a cidade refúgio para que o parente não se vingasse dele
(era permitido ao parente se vingar do que cometeu crime culposo depois de um julgamento
estabelecido pelos anciões), e após a morte do sacerdote, este que cometeu o crime culposo
poderia voltar para a cidade, e assim, nenhum parente poderia se vingar mais. Por isso, os crentes
devem ser inimigos dos linchamentos e extermínio desordenado como ocorre em nossos dias.
O Novo Testamento tem alguma indicação de que este principio permanece válido? A
resposta é a mais positiva possível. Paulo escreve sobre isso em Romanos 13.1-5. O governo tem
o direito de tirar a vida “não é sem motivo que traz a espada”, esta autoridade é delegada por Deus
contra os malfeitores. O que Jesus diz sobre isso é claro: Mateus 26.52 – aqui temos Cristo
aprovando a aplicação da pena de morte neste mundo. Em João 19.11 – Jesus reconhece que
Pilatos tem o poder de tirar a sua vida porque Deus delegou este poder ao Estado, representado
por Pilatos, para deixar o mundo em ordem; Atos 25.11 o apóstolo Paulo reconhece três verdade:
A) Reconhece que existiam crimes dignos de morte.
B) Informa que não ofereceria resistência ao recebimento da Pena de morte.
C) Paulo implicitamente reconhece que alguma autoridade possuía o direito de condenar
alguém à morte.
Os Padrões Confessionais ( Confissão de Fé de Westeminster e os catecismos) da Igreja
Presbiterina sustentam a Pena de morte? A resposta é positiva. Sim, eles sustentam este ensino.
A Confissão no capítulo 23 tratando do magistrado civil encontramos que Deus “...armou
com o poder da espada” para atuação em quatro áreas:
1. Para defesa dos bons.
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2. Para incentivo dos bons
3. Para castigar os malfeitores
4. Para fazer licitamente a guerra, havendo ocasiões justas e necessárias.
O Catecismo Maior (perguntas 135-136) . Que deveres exigem o sexto mandamento? A
resposta do Catecismo é “...Todo o cuidado e todos os esforços para preservar a nossa vida e de
outrem:
1. o direito de legítima defesa é garantido.
2. O direito de defender a vida de alguém em situação de risco é preservado.
O Catecismo ainda nos pergunta: Quais os pecados proibidos no sexto mandamento? A resposta é:
“...o tirar a nossa vida ou a de outrem, exceto:
a. No caso de justiça pública ( aplicação da pena de morte )
b. No caso de Guerra legítima.
c. No caso de defesa necessária. (Sl 82.4; Pv. 24.11-12; 1 Sm 14.45)
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Agostinho,
Clemente de Alexandria e outros.
Se posicionaram contra a prática .
• A santidade da vida.
• Vivemos em uma sociedade que perdeu o conceito da santidade da vida, ou seja, o conceito da
imago dei, não é levado em consideração.
• Em são Paulo, por exemplo, um médico declarou: “faço um aborto com mesmo respeito que
faço uma cesárea. É um processo tão ético quanto uma cauterização”.
• A humanidade do feto
• Em 1973 a suprema corte dos estados unidos aprovou uma lei permitindo o aborto,
argumentando que uma criança não nascida não é uma pessoa no sentido pleno do termo, e
portanto, não tem direito constitucional à vida, liberdade e propriedade
• O aborto é permitido na Inglaterra até 7 meses de gestação.
• Entretanto, muitos biólogos, geneticistas e médicos concordam que a vida biológica inicia-se
desde a concepção.
Conclusões.
• Evidentemente, existem situações complexas e difíceis, como no caso da gravidez de risco e do
estupro.
• O ex-ministro da saúde nos EUA, escreveu: “nos meus 36 anos de cirurgia pediátrica, nunca vi
um caso em que o aborto fosse a única saída para que a mãe sobrevivesse.”
• Sua prática nestes casos raros era provocar o nascimento prematuro da criança e dar todas as
condições para sua sobrevivência.
• É preciso que a igreja se compadeça e auxilie os cristãos que se vêem diante deste terrível
dilema. A condenação de uma vida não irá substituir orientação, apoio e acompanhamento. A
dor, a revolta e o sofrimento de quem foi estuprada não se resolverá matando o ser humano
concebido em seu ventre. Por outro lado, a igreja não pode simplesmente abandonar à sua sorte
as estupradas grávidas que resolvem ter a criança. É preciso apoio, acompanhamento e
orientação.