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Fisiopatologia e Dietoterapia
• Nervos
• Sangue
• Linfa
Funções do Pulmão
Principal
Troca
GASOSA
Funções do Pulmão
Filtrar, aquecer e umedecer Converter Angiotensina I e II
o ar inspirado Filtra e aprisiona partículas
Sintetizar “surfactante”: e microorganismos do ar
Composto por proteínas e inspirado:
fosfolipídeos muco e cílios da traquéia,
Pulmões Elasticidade
Afeta
negativamente
Músculos
Função
respiratórios
Defesa ↑ risco de
imunológica infecções
PULMONAR respiratórias
Controle da
respiração
Deficiências Nutricionais X Funcionamento Pulmonar
Comprometem a
função dos músculos
↓ Ca, Mg, P e K
respiratórios em
nível celular
Deficiências Nutricionais X Funcionamento Pulmonar
↑ fluido no
EDEMA
espaço
PULMONAR intersticial
Deficiências Nutricionais X Funcionamento Pulmonar
↓ Surfactante
Colapso dos
alvéolos
↑ esforço/trabalho
respiratório
Surfactante Pulmonar
• Mistura lipoproteica
• Principais FUNÇÕES:
– ↓ tensão superficial
entre o líquido presente
na cavidade alveolar e o
ar inspirado
–↑ complacência
pulmonar: esforço
respiratório
– Evitar: ATELECTASIA:
• Colapso do parênquima
pulmonar
Deficiências Nutricionais X Funcionamento Pulmonar
Tecido conjuntivo de
sustentação dos Pulmões
Vitamina C,
Zinco, Cobre,
Glicina,
Manganês e
Prolina e
Silício
Hidroxiprolina
Composto de
COLÁGENO
Impacto das Doenças dos Sistema
Respiratório no Estado Nutricional
↑ Necessidades
energéticas Prejudicam o
DOENÇA
metabolismo
PULMONAR
Complicações e dos nutrientes
tratamentos
Desde a ingestão
a excreção
Cuidado Nutricional nas Doenças Pulmonares
Av. Nutricional
individualizada
Integra
Diagnóstico Intervenções
Nutricional nutricionais
Efeitos adversos das Doenças
Pulmonares no Estado Nutricional
GASTO ENERGÉTICO AUMENTADO
• Trabalho aumentado da respiração
• Infecção crônica
• Tratamento médico (broncodilatadores e fisioterapia torácica)
INGESTÃO REDUZIDA
• Restrição hídrica
• Dispnéia
• Redução da saturação de oxigênio enquanto se alimenta
• Anorexia resultante da doença
• Distúrbios gastrintestinais e vômitos
LIMITAÇÕES ADICIONAIS
• Dificuldade na preparação de alimentos
• Falta de recursos financeiros
• Capacidade de alimentação limitada
• Metabolismo alterado
Doenças Pulmonares
PRIMÁRIAS SECUNDÁRIAS
• Tuberculose • Associadas com:
– DCV
• Asma Brônquica – Obesidade
pH = HCO3 / CO2
Parâmetros para avaliar Gasometria Arterial
• pO2(mmHg): 80 a 120
HCO3- + H+
• SatO2(%): 97%
H2CO3
(Ác. Carbônico)
• HCO3 (mEq/L): 22 a 26 se decompõe
CO2 + H2O
Doenças PULMONARES
Quilotórax
• Acúmulo de linfa no espaço Manejo Nutricional:
pleural
• TCM + de TCL
• Etiologia:
– Traumática (acidentes/cirurgias) – líquido absorvido pelas
– Não traumática (Linfoma) células linfáticas
• Causa: – fluido linfático (linfa)
– Lesão ou obstáculo do ducto torácico – Alívio do Quilotórax
• Consequência:
– Derrame pleural + Desnutrição
• Diagnóstico: Sistema linfático absorve os TCLs
– ↑ teor de TG e Quilomícrons no NÃO ABSORVE TCM!
plasma
• Quilo: aparência leitosa da linfa
– ↑ teor de GORDURA
TCM: são absorvidos pelo fígado
através da veia porta
Tuberculose
• causada pelo Mycobacterium
tuberculosis, também conhecido
como bacilo-de-koch.
• Complicação da imunodeficiência
humana;
• Sintomas:
– Sudorese noturna;
– Fadiga;
– Hemoptise;
• Tratamento (isoniazida):
– Esgota Piridoxina (B6);
– Interfere no metabolismo da
vitamina D:
• absorção de Ca e P;
Câncer Pulmonar
Aspiração Pulmonar
• movimento de alimentos para
dentro dos pulmões
• CONSEQUÊNCIAS:
– Pneumonia
• Predominante no
ambiente hospitalar
• Principal causa:
– Broncoaspiração:
• Alimentos
• Secreções (saliva)
• líquidos
Pneumonia
• Nutrientes importantes:
– Vitamina A
• Prevenção:
– Cuidado no posicionamento do
paciente durante alimentação
• Característica BÁSICA:
• Bronquite crônica:
– OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
– Hipoxemia MAIS grave
3. Bronquiectasias
4. Bronquiolites
Asma
• hiper-responsividade
bronquial e inflamação das
vias aéreas que leva a
obstrução do fluxo de ar.
• Sinal:
– respiração bucal persistente
Asma
• Fatores nutricionais • Sintomas podem ser
relacionados ao surgimento agravados por exposição a
da asma: alergenos:
– dieta materna, – Alimentos (camarão),
– Dieta durante a lactação – Aditivos alimentares
e fase de engatinhar, (sulfitos),
– obesidade em adultos e – Substâncias botânicas
adolescentes (citronela em repelentes,
– Alergia alimentar rododendro de folhas)
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
• Obstrução lentamente
• Subdivisão da DPOC:
– Grau I - Enfisema
CARATERÍSTICAS:
• destruição do tecido
pulmonar
• Hipoxemia leve;
• Cor Pulmonale:
– É uma forma de INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA, onde há capacidade
reduzida das câmaras direitas do
coração, por doença pulmonar.
• Histórico:
– Médico e nutricional
– Peso habitual
• Clínico:
– Estado respiratório
– Saturação de O2
– Estado odontológico
– Olfato e paladar
– Função gastrointestinal
• Antropométricos
– Peso e altura
– Dobras cutâneas
Componentes da Avaliação Nutricional na DPOC
• Bioquímico:
– Hematócrito e hemoglobina
– Eletrólitos séricos
– Proteínas séricas
– Outros necessários (Cr, BN,)
• Histórico alimentar:
– Dieta domiciliar habitual
– Uso de suplementos
– Onde e horário das refeições
– Companhia social
• Ambientais:
– Aparatos domiciliares
– Capacidade física
– Recursos financeiros
Nutrição na DPOC
GORDURA CARBOIDRATO PROTEÍNA ÁLCOOL
Densidade Energética 9,4 (kcal/g) 3,77 (Kcal/g) 4,4 (kcal/g) 7,1 (Kcal/g)
Nutrição na DPOC
• Necessidades calóricas: • Vitaminas e Minerais:
– Ajustadas as necessidades do – DRI´s
paciente • Cálcio e Magnésio:
– Contração e relaxamento
• Normo a hiperlipídica: muscular
– 30 a 45% das kcal diárias • Vits D e K:
– Densidade mineral óssea
• Hipo a normoglicídica: comprometida
– 40 a 55% das kcal diárias – Uso de glicocorticóides
• Restrição de Sódio:
• HIPERprotéica: – Retenção hídrica
– 1,2 a 1,7g/kg peso seco/dia
Insuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
• Ocorre quando o sistema pulmonar é incapaz de realizar suas
funções;
– cicatrizante (fibrose)
– crescimento inadequado,
portadores morrem ainda jovens
– Diarreia
— muitos entre os 20 e 30 anos
por insuficiência respiratória.
– infertilidade.
Consequências da Fibrose Cística
CONSEQÜÊNCIAS: • Insuficiência pancreática:
• Quase todas as glândulas exócrinas são – HCO3 atividade de enzimas
afetadas pela secreção de muco espesso digestivas
que obstrui glândulas e ductos em vários – enzimas digestivas má digestão
órgãos. de alimentos e má absorção de
Características Clínicas : nutrientes;
• Trato Respiratório: • Fígado
– Atelectasia e Bronquiatectasia; • Sistema reprodutivo
– PNM e Pneumotórax;
– Bronquite aguda e crônica; Complicações Gastrointestinais:
– Hemoptise; • Fezes volumosas e fétidas;
• Glândulas sudoríparas e salivares; • Cólicas e obstrução intestinal;
• Intestinos: • Prolapso retal;
– Muco reveste as microvilosidades do • Lesão endócrina do pâncreas
intestino absorção de nutrientes; intolerância à glicose
– reabsorção de ácidos biliares má
absorção de gordura;
Comprometimento pulmonar
Atelectasia Pneumotórax
• Tratamento CONVECIONAL:
– Anticonstipantes
– Laxantes
– Enemas hiperosmolares ou lavagem intestinal
Fibrose Cística x Desnutrição
• CAUSA: multifatorial Fatores relacionados:
• Um dos mais graves e difíceis • deterioração da função pulmonar
desafios no manuseio de enfermos. • anorexia e vômitos
• Manifestações comuns: • insuficiência pancreática
– ↓ ganho de peso e altura, • complicações biliares e intestinais
– deficiências nutricionais • ↑ das necessidades nutricionais,
específicas • ingestão diminuída
– comprometimento da função • ↑ das perdas nutricionais:
pulmonar – Perda de massa magra e depressão da
função imunológica.
Nutrição da Fibrose Cística
• Objetivos do cuidado • Necessidades energéticas:
nutricional: – Considerar características
– controlar a má absorção, individuais do pacientes
– Fornecer energia, proteína e – Gravidade pulmonar e
outros nutrientes, insuficiência respiratória
– manutenção do peso e altura – Gravidade de má-absorção
para idade • Pacientes incapazes de
atingir as necessidades
nutricionais:
– usar a enteral (sonda naso-
gástrica, gastrostomia ou
jejunostomia)
Nutrição da Fibrose Cística
• Dieta HIPERlipídica: • Suplementação de
– 35% a 40% do VET, conforme vitaminas e minerais:
tolerância do paciente – Vits. lipossolúveis (A, D, E, K),
– Minerais (cálcio, sódio, ferro,
• Dieta HIPERProteína: magnésio, zinco)
– 15% a 20%, e adequada em
energia
• Terapia enzimática:
• Dieta HIPOglicídica: – Suplementação de enzimas
pancreáticas
– complementar a distribuição
calórica, após adequação de
Proteína e Gordura. Pode
ocorrer intolerância à lactose.