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Gerenciamento e Tratamento de Resíduos Sólidos – P2

Tratamento de Resíduos Sólidos: Séries de procedimentos destinados a reduzir a quantidade ou potencial poluidor
dos resíduos sólidos, seja impedindo descarte de lixo em local inadequado, seja transformando-o em material inerte
ou biologicamente estável.
Manejo de resíduos sólidos: EVITAR REDUZIR REUTILIZAR TRATAR DISPOSIÇÃO FINAL (aterro – rejeitos)
RESÍDUOS DOMICILIARES: resíduos úmidos (matéria orgânica) deve ser utilizada na compostagem e resíduos secos
destinados à reciclagem.
RECICLAGEM: separação de materiais do lixo domiciliar, tais como papéis, plásticos, vidros e metais, com a finalidade
de leva-los de volta à industria para que sejam beneficiados  produtos comercializáveis. Benefícios:
Ambientais Econômicos Sociais
 Diminuição da exploração de  Diminui os custos de produção  Fortalecimento de
recursos  Gera renda pela comercialização organizações comunitárias
 Evitar contaminação do solo, dos recicláveis  Geração de empregos
água e ar  Diminui os gastos com a limpeza  Fortalecimento de
 Melhora a qualidade do urbana associações e cooperativas
composto produzido a partir da
matéria orgânica
 Melhora a limpeza da cidade
 Prolonga a vida útil dos aterros
 Diminui o desperdício

Dados os benefícios da coleta seletiva, partimos para o questionamento de onde deve ocorrer a separação destes
resíduos, pela lógica fica claro que a segregação deveria ocorrer na fonte geradora, ou seja, nos domicílios, a falta de
participação popular, no entanto leva à segregação nas usinas de reciclagem, o que diminui a eficiência das mesmas
para cerca de 3 a 6% em peso.
FUNCIONAMENTO DE UMA USINA DE RECICLAGEM:
1 Recepção: aferição do peso e volume do resíduo e armazenamento
2 Alimentação: carregamento da linha de processamento por máquinas (pá carregadeira, pontes rolantes,
braços mecânicos, etc.)
3 Triagem: esteiras com velocidade de 10 a 12m/min
4 Destinação: recicláveis = materiais recuperáveis, mat. Orgânica = compostagem, rejeitos = aterramento.
Se a separação ocorresse na fonte de maneira correta seriam necessários apenas a sensibilização para a higienização
e separação correta dos resíduos, logística de coleta, triagem e venda.
IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA:
1 Planejamento: conhecer o lixo local (quantidade gerada, composição gravimétrica), as características do local
(instalações para armazenamento, recursos existentes, responsáveis pela limpeza e coleta do lixo, rotina da
limpeza e coleta) e o mercados dos recicláveis. Montar a parte operacional do projeto (coleta,
armazenamento, estocagem, doação ou venda, logística) e realizar a educação ambiental.
2 Implementação: preparação (compra de material, divulgação, treinamento, etc.) e inauguração
3 Manutenção: acompanhamento, levantamento das quantidades coletadas e receita gerada, atividades
continuas de informação e sensibilização, balanço e divulgação dos resultados do programa.
RESÍDUOS DO SERVIÇO DE SAÚDE: são geradores: laboratórios, consultórios, tatuadores, farmácias,
estabelecimentos de pesquisa e ensino, necrotérios, funerárias, etc. O volume de resíduo gerado varia muito com a
forma de gestão. O grau de contaminação do resíduo varia de acordo com a área de geração podendo esta ser crítica
(salas de operação e parto, isolamento de doenças transmissíveis, laboratórios, etc.), semi-crítica (pacientes não-
infecciosos, enfermarias, lavanderias, copa, cozinha, etc.) ou não críticas (administração, depósito, etc.).
O tratamento de resíduos do serviço de saúde visa principalmente a adequação aos padrões de emissão dos
efluentes líquidos e gasosos, descaracterização dos resíduos e redução da carga biológica. Os tratamentos de RSS
agem através do principio da esterilização, que consiste na eliminação completa de todas as formas de vida incluindo
os endósporos, ou da desinfecção, que elimina todos os organismos vivos com exceção dos endósporos microbianos.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DO SERVIÇO DE SAÚDE:
A) Resíduos biológicos:
A1 – culturas de microrganismos, resíduos da fabricação de produtos biológicos, meios de cultura,
resíduos de manipulação genética, resíduos do tratamento de pessoas ou animais com contaminação
biológica, sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, etc.
Os tratamentos de resíduos do grupo A1 devem promover a redução de carga microbiana compatível
com o nível III de inativação.
A2 – carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
Os tratamentos de resíduos do grupo A1 devem promover a redução de carga microbiana compatível
com o nível III de inativação.
A3 – peças anatômicas e fetos humanos – Sepultamento, incineração ou cremação
A4 – produtos utilizados em procedimentos, linhas arteriais, filtros de ar, bolsas transfusionais vazias,
etc. Não necessitam tratamento prévio
A5 – materiais contaminados por príons - tratamento específico orientado pela ANVISA
B) Remédios, desinfetantes, reagentes de laboratório – Se perigsoso: reutilização, recuperação,
reciclagem tratamento, aterro classe I, se não perigosos não necessitam tratamento prévio.
C) Radioativos – respondem ao CNEN, não podem ser considerados resíduos até que se decorra o tempo
de decaimento radioativo
D) papel sanitário, restos alimentares, resíduos de áreas administrativas, etc – Aterro sanitário de
resíduos urbanos.
E) Perfurocortantes – tratamento de acordo com a contaminação química, biológica ou radioativa
AUTOCLAVE: esterilização dos resíduos através de vácuo e injeção de vapor d’água sob condições de pressão. Baixo
custo sem emissão de efluentes contaminados e de fácil manutenção. Exige posterior trituração para
descaracterização do resíduo; não há garantia de que a água atinja toda a massa de resíduos o que exigiria a
trituração prévia, este procedimento aumenta, no entanto, o risco de contaminação; não há redução de volume e
ocorre em batelada impedindo o serviço contínuo.
INCINERAÇÃO: processo de queima dos resíduos com excesso de oxigenação (garantir combustão completa).
Promove redução de 3% do volume e 15% da massa, possibilita recuperação de energia. Alto investimento, custo de
operação e manutenção; regulamentação criteriosa CONAMA 316 (localização, altura da chaminé, direção dos
ventos, distância de núcleos habitacionais, etc.).
PIRÓLISE: destruição química na ausência de oxigênio, materiais decompostos em combustíveis líquidos, gasosos ou
carvão.
MICROONDAS: Os resíduos são triturado, umidificados e colocados em um dispositivo onde são revolvidos e
expostos a radiação de micro-ondas. Ausência de emissões, processo contínuo. Alto custo e redução de volume
proporcionada apenas pela trituração.
TRATAMENTO QUÍMICO: Os resíduos são triturados, mergulhados em soluções químicas e então secos. Economia
operacional e de manutenção, eficiência de tratamento. Produção de efluente químico, não reduz volume além da
trituração.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DO SERVIÇO DE SAÚDE – PGRSS: Geradores de até 30 L semanais – plano
simplificado; acima de 30 L – LP, LI, LO e PGRSS.
RESÍDUOS RADIOATIVOS: gerados em hospitais (cintilografias, exames, radioterapias, etc), agricultura (utilizados
como traçadores e indústrias (farmacêutica, radiografias de peças metálicas, gamagrafia). Regrados pelas resoluções
da série 6 do CNEN
 Resíduos de baixa atividade: colocados em sacos plásticos e guardados em tambores ou caixas de aço até que
haja decaimento da atividade radioativa
 Produtos de fissão: tratados em usinas de Reprocessamento para comercialização
 Produtos sem valor de comercialização: recebem tratamento químico, são vitrificados e guardados em depósitos
de Rejeitos Radioativos
 DISPOSIÇÃO FINAL: abrigo especial construído com parede dupla de concreto e de preferencia enterrado;
Encapsulamento (invólucros impermeáveis de concreto lançados ao mar); cavernas subterrâneas salinas.
RESÍDUOS DE PORTOS E AEROPORTOS: Resíduos de difícil gerenciamento devido às diferentes origens. Devem se
atentar a geração de resíduos do serviço de saúde. Elaboração de PGRS. Classificação semelhante a de RSS.
RESÍDUOS INDUSTRIAIS
LANDFARMING: método de biorremediação que consiste na degradação biológica dos resíduos em uma camada
superior de solo, que é periodicamente revolvida para haver aeração. Exige monitoramento do solo para observação
da redução dos constituintes dos resíduos. A área deve ser impermeabilizada com argila compactada e contido o
escoamento superficial.
BLENDAGEM E CO-PROCESSAMENTO: consiste na adequação das características químicas dos resíduos para
alimentação de forno clínquer. Não pode ser utilizado para resíduos hospitalares, radioativos, organoclorados,
agrotóxicos. É vantajoso para o gerador (disposição final autorizada e de baixo custo) para o órgão ambiental (passa
a oferecer uma solução com alta capacidade de eliminação e de tecnologia consagrada), para a industria cimenteira
(poupa recursos, aumenta a competitividade, melhora imagem perante a sociedade e gera renda marginal) e para a
comunidade (atividade econômica).
SOLIDIFICAÇÃO: tecnologia que emprega aditivos (cimento, cal, silicatos e argilas) para reduzir a mobilidade dos
poluentes de resíduos perigosos facilitando seu gerenciamento de forma segura e eficaz. O produto da solidificação
pode ter a forma de um bloco ou de um material semelhante ao solo o que garante a estabilidade do aterro.
ENCAPSULAMENTO: os resíduos são revestidos ou enclausurados por polímeros termoplásticos e orgânicos. Esta
técnica melhora as características físicas e de manuseio do resíduo, diminui a superfície de exposição e de
transferência de contaminantes, limita a solubilidade e reduz o nível de toxicidade.
RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: Composição: concreto (simples, armado e magro), cimento, pedras, areia, água e
armadura. Gerados pelo desperdício e pelos restos de materiais perdidos no recebimento, transporte e
armazenamento causas: problemas de projeto, baixa qualidade dos materiais, baixa qualificação da mão de obra,
técnicas adotadas, falta de reutilização.
CONAMA 307: Plano Integrado de Gerenciamento de RCC – Municipios e DF devem buscar soluções para o
gerenciamento dos pequenos geradores de RCC e disciplinar a ação dos grandes geradores (PGRCC)
Caracteristicas dos resíduos: grande diversidade devido à geologia, morfologia, disponibilidade de material e
desenvolvimento tecnológico.
CLASSIFICAÇÃO DE RCC:
A. Reutilizaveis e recicláveis como agregados – área de triagem, transbordo, reciclagem ou aterro de RCC
B. Recicláveis: plástico, papel, vidro, metal e madeira – comercializado com cooperativas
C. Não existe tecnologia ou alternativa economicamente viável para reciclagem/recuperação. OBS: o gesso
pode ser considerado classe B ou C dependendo da disponibilidade de tecnologia para reciclagem
D. Resíduos perigosos: tintas, óleos, solventes, etc.
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RCC: grande gerador (pequeno gerador: menos de 1m3)
1. Planejamento: na concepção do projeto pensar na não geração de resíduos através de modulação, tipos de
materiais a serem utilizados e integração entre projetos
2. Caracterização: identificar e quantificar os resíduos de acordo com as etapas
3. Triagem e segregação: preferencialmente pelo gerador ao final de cada dia
4. Acondicionamento: recipientes de volume suficiente para justficar o transporte interno até a destinação
(bombonas, bags, caçambas, etc)
5. Transporte interno
6. Reutilização e Reciclagem na obra
7. Reciclagem fora da obra: brita, areia,
8. Remoção dos resíduos do canteiro
9. Destinação dos resíduos
MUNICÍPIOS: PIGRCC
ECONEGÓCIOS: áreas de transbordo e triagem, aterros de RCC, empresas de reciclagem
FABRICANTES: soluções de destinação dos resíduos e embalagens
Disposição final de resíduos sólidos: A disposição de resíduos sólidos é a ultima etapa e última alternativa de gestão
de resíduos. No Brasil grande parte do lixo gerado é coletado e fica a necessidade da destinação correta destes
resíduos, quando falamos de disposição correta, deve ficar claro que tratamos de aterros sanitários, o que não é
refletido na realidade em que nosso país se encontra na qual ainda encontramos muitos lixões e aterros controlados.
As principais causas desta situação se encontram na insustentabilidade econômica de muitos investimentos, a escala
inadequada dos empreendimentos, a incapacidade operacional e por fim a ausência de desenvolvimento
institucional.
De acordo com a política nacional de resíduos sólidos, prevê-se a eliminação total dos lixões brasileiros até 02
de agosto de 2014, o que se torna questionável uma vez que o objetivo não é acompanhado de metas
intermediárias. A lei previa ainda que existiriam recursos disponíveis para que fosse alcançado o objetivo proposto, o
que não aconteceu.
A PNRS impõe ainda a obrigatoriedade da elaboração de planos municipais de gestão integrada de resíduos
sólidos e prioriza a realização de consórcios intermunicipais, que consistem na união de vários municípios com um
aterro central que atenda a todos (não é interessante para grande municípios) e a implantação da coleta seletiva
com a participação de cooperativas e associações de catadores.
LICENCIAMENTO DE ATERROS SANITÁRIOS DE PEQUENO PORTE: CONAMA 404/2008:
 Aterros de pequeno porte são aqueles com disposição diária de até 20t.
 São dispensados da exigência de EIA/RIMA, podendo este ser exigido pelo órgão ambiental
 Vias de acesso com boas condições de tráfego mesmo em condições de chuva
 Respeito às distâncias mínimas
 Áreas com características hidrogeologias, geográficas e geotécnicas adequadas para o uso
 Respeito às legislações de zoneamento
 Vida útil mínima de 15 anos
 Impossibilidade de utilização de áreas de risco de erosão e vulnerabilidade ambiental
 Descrição da população atendida e caracterização dos resíduos a serem dispostos
 Caracterização do local
 Métodos de prevenção e minimização dos impactos
 Plano de operação, acompanhamento e controle
 Plano de encerramento, recuperação, monitoramento e uso futuro da área
CONSÓRCIOS PÚBLICOS: Associações públicas formadas por entes da federação para a resolução de problemas
comuns, integram a administração indireta de todos os consorciados, têm identidade jurídica própria, são capazes de
gerir recursos e podem prestar serviços em todo o território de seus membros.
ATERRO SANITÁRIO: Técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos, sem causar danos à saúde pública e à sua
segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os
resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de
terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores.
ESCOLHA DA ÁREA:
ASPECTOS AMBIENTAIS:
 Características geotécnicas: condutividade hidráulica, capacidade de carga, estabilidade do maciço, processo
de dinâmica superficial, etc. (permeabilidade < 10-6 cm/s e zona não saturada de espessura > 3 m.
 Recursos hídricos: distância de 200 m de corpos d`água, 50m do sistema de drenagem municipal ou estadual,
camada de 1,5 m de solo insaturado entre o aterro e o lençol freático.
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO:
 Titulação
 Distância de núcleo populacionais (500 m <d < 15 Km)
 Leis de uso e ocupação do solo, plano diretor, zoneamento urbano e ambiental
 Facilidade de acesso: malha viária, condições de tráfego, relevo, pavimentação, etc.
 Vida útil mínima de 10 anos
 Espessura do solo para cobertura
 Disponibilidade de infra-estrutura (água, energia, asfalto, etc.)
 Declividade (1%<d<30%
CONSIDERAÇÕES:
 Potencial de geração de impactos: áreas de proteção, aquíferos permeáveis, solos espessos menos sujeitos à
erosão,
 Maximização da vida útil
 Baixos custos de instalação e operação
 Aceitabilidade social
TIPOS (funcionamento):
 Tradicional: funcionam com digestão anaeróbia e produção de metano e gás carbônico. O funcionamento
normal prevê a diminuição nas concentrações de oxigênio ao passo que as de CO2 e H2O aumentam, a
presença de chorume caracteriza um pH ácido.
 Aeróbios: funcionam como leiras de compostagem com a adição mecanizada de oxigênio, produzem gás
carbônico e água e são caracterizados por altas temperaturas o que garante o risco de explosões.
 Semi-aeróbios: funcionam com ventilação por convecção produzindo gás carbônico e água.
TIPOS (aspecto construtivo):
 Trincheira: indicado para terrenos plano ou pouco inclinados, onde o lençol freático esteja situado a uma
profundidade maior, municípios de pequena geração.
 Rampa: indicado para áreas planas, secas e com solo para servir de cobertura. Método mais indicado para
grandes gerações. O resíduo é compactado contra a encosta
 Área: indicado para zonas baixas sem disponibilidade de solo para cobertura. O resíduo é compactado na
direção do solo
CARACTERÍSTICAS:
 Área cercada
 Limpeza da área e terraplanagem
 Balança rodoviária
 Estradas de acesso e de serviço
 Cortina arbórea ou cerca viva
 Cerca de arame farpado com portão e guarita
 Placa
 Ausência de: catação, criação de animais, fixação de habitações, utilização de rejeitos como alimento e
outras atividades vedadas pelo poder público
ELEMENTOS:
IMPERMEABILIZAÇÃO: a impermeabilização da base do aterro pode ser realizada com geomembranas ou com solo
compactado (Paraná se a permeabilidade for menor que 10-6 não precisa de geomembrana). SEMA/IAP:
Para áreas com solo argiloso:
P < 10.000  Valas Todos os aterros deverão ser projetados
P> 10.001  Trincheiras + geomembrana para uma vida útil de 10 anos com
P> 30.001 Células + geomembrana incentivo a atividades de coleta seletiva
Para áreas com solo arenoso e associações/cooperativas de catadores
P< 30.000  Trincheiras + geomembrana para aumentar a vida útil.
P> 30.001  Células + geomembrana
GEOSSINTÉTICOS:
 Geotêxtis: mantas de filamentos tricotados ou costurados. Flexíveis e permeáveis  separação, filtração,
drenagem, reforço e controle de erosões
 Geogrelhas: utilizadas em reforços de solos.
 Georredes: grelhas formadas por dois materiais paralelos. Alta porosidade  condução de vazões
 Geomembranas: mantas contínuas, flexíveis e de baixíssima porosidade  barreira para fluidos e gases
 Gecompostos: associação de geossintéticos.
 Geocompostos argilosos: fabricados com uma camada de bentonita.
 Geotubos: tubos usados para drenagem de líquidos (chorume) podem ser envoltos por um geotêxtil para
evitar a colmatação do dreno.
 Geocélulas: arranjos tridimensionais constituídos por tiras polimétricas preenchidas por solo ou concreto.
 Geoexpandido: blocos ou placas construídos a partir da expansão de espuma de poliestireno  isolamento
térmico.
 Geomantas: mantas com mais de 90% de vazios utilizadas para controle de erosão
 Biomantas: fibras naturais utilizadas em revestimento de taludes.
É importante que a escolha do geossintético utilizado leve em consideração a resistência quanto a agentes
químicos, radiação, microrganismos, intempéries, tração, laceração, abrasão e punção e que apresente facilidade
para a execução de emendas e reparos.
Na base de aterros, a instalação da geomembrana inclui ainda outras camadas de segurança que atuam
também protegendo o geossintético como, argila compactada, areia, argila compactada, argila de proteção
mecânica, dreno de brita e por fim, os resíduos sólidos.
DRENAGEM: sistema de condução de gases, percolados e águas pluviais. Pode ser na forma de dreno cego, formado
apenas com brita e areia (maior chance de colmatação) ou dreno com tubo perfurado protegido por brita e bidim.
 ÁGUAS PLUVIAIS: canaletas de concreto, tubos de concreto, descida em talude, muro de ala, caixa de passagem e
baca de dissipação. Dividida em, drenagem provisória que objetiva o período de execução do aterro e é utilizada
como drenagem de chorume posteriormente e drenagem permanente que visa o desvio da água da chuva após a
conclusão do aterro
 CHORUME: modelo colchão drenante (maior eficiência) ou espinha de peixe (menor custo). A drenagem de pé de
talude é uma necessidade quando o sistema de drenagem não é eficiente. O dimensionamento da geração de
chorume depende da área da bacia de contribuição, da intensidade e duração da chuva e do coeficiente de
escoamento (runoff), os métodos mais utilizados são o racional e o suíço.
 GASES: drenos formados por areia e brita, com diâmetro entre 50 e 100 cm, perfurados quanto em contato com o
resíduo e fechado quando em contato com o ar e distanciados em raios de 15 a 30 metros. A produção de gases no
aterro depende, entre outros fatores, da idade do aterro, do tipo de aterro, da umidade, densidade e
granulometria do material aterrado, composição dos resíduos, pH e do sistema de exploração do biogás. O controle
da emissão de gases é feito através de tubulações de recolhimento com válvulas e queimadores na ponta, na
camada final do aterro deverão ser instaladas chaminés com 2,5 m de altura e filtros para reduzir o odor. O biogás
emitido pode ser utilizado como fonte de energia para suprir as necessidades do aterro e ainda ser vendida para o
município, vendido como gás para indústrias ou transformado em gás natural veicular. Um dos problemas
envolvidos com o aproveitamento econômico do biogás é a fuga dispersa no aterro, obstáculo que pode ser
superado pela utilização de uma geomembrana de superfície que evita o escape do metano e ainda atua reduzindo
a geração de chorume e percolação de água.
POÇOS DE MONITORMENTO: instalados 2 a montante e 2 a jusante do aterro de acordo com a direção de
escoamento da água. 4 amostragens em 3 meses. O monitoramento da qualidade do aterro é feito também pela
presença de moscas, roedores, controle de gases e de taludes.
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DO CHORUME: Uma das principais características do chorume é a grande diferença
entre DQO e DBO o que reflete aa baixa fração biodegradável deste líquido, sendo assim, o tratamento biológico
(lodos ativados, filtros biológicos, lagoas de estabilização, UASB, etc) são de menor eficiência e tratamentos físico-
químico (precipitação química, oxidação química, adsorção em carvão ativado, coagulação/floculação, evaporação
ou destilação) mais indicados. Apesar do tratamento, a composição final do chorume ainda torna impossível o
lançamento do efluente, sendo assim, no Paraná, fica obrigatória a recirculação de 100% do chorume gerado no
próprio aterro mantendo um sistema de circuito fechado
PROJETO DE ATERRO: Composto por um memorial descritivo, memorial técnico, cronograma de execução e
estimativa de custos, desenhos e eventuais anexos
MEMORIAL DESCRITIVO:
 Informações cadastrais: entidade responsável pelo aterro, profissional responsável pelo projeto
 Informações dos resíduos: origem, composição, frequência de recebimento, equipamentos de transporte,
massa específica
 Caracterização do local
 Concepção e justificatica do projeto
 Elementos do projeto: drenagem, impermeabilização e tratamento do percolado.
 Operação do aterro: acesso, preparo do local, transporte e disposição do resíduo, material para cobertura,
plano de encerramento e uso futuro da área
MEMORIAL TÉCNICO:
 Cálculo dos elementos: projeção e prazo de operação do aterro, dimensionamento das valas, sistemas de
drenagem, tratamento do percolado e estabilidade do aterro
ESTIMATIVA DE CUSTO E CRONOGRAMA:
 Custos: equipamentos, mão-de-obra, materiais, instalação e serviço de apoio
 Cronograma
DESENHOS:
 Concepção geral: localização, acessos, cursos d`água, usos de solos vizinhos
 Áreas de deposição de resíduos
 Sistema de drenagem
 Sistema d tratamento do percolado
 Representação do aterro concluído
ESTABILIDADE DO ATERRO: Risco de ruptura:
 Ausência de sistemas eficazes de drenagem de líquidos, gases e monitoramento
 Operação com deficiência de compactação
 Características dos resíduos
 Exploração incorreta de biogás
 Aterros controlados, antigos + balanço hídrico positivo
Monitoramento: tensões totais de peso do lixo e pressões neutras de líquidos e gases, deslocamento horizontais
e verticais na superfície do aterro, vazões de dreno de fundação, etc.
FASES DO ATERRO:
IMPLANTAÇÃO: escavações  impermeabilização com geomembranaimpermeabilização com solocamada de
proteção drenagem de percolado e gás disposição de resíduos encerramento
OPERAÇÃO: controle de recebimento (qualitativo e quantitativo), aterramento diário (de baixo para cima), altura da
célula (4 a 6 m), inclinação dos taludes, camada de cobertura (diária e final), frente de trabalho, plano de ação em
situações de emergência.
ENCERRAMENTO: Identificação do localidentificação das vias de contaminação impactos por
assentamentoimpactos visuais e reações públicas projeto de cobertura e selagemsistema de controle de
águas e drenagem controle de gasescontrole e tratamento de percoladosmonitoramento ambiental
monitoramento geotécnico.
REINSERÇÃO Após a estabilização do aterro a áre pode ser reutilizada para outros fins com devido cuidado e
monitoramento. Não há experiências suficientes para que seja se indique o melhor procedimento. Possíveis
utilizações: uso recreativo (parques, campos, esportes), usos comerciais (estacionamentos, edificações comerciais ou
industriais), usos agrícolas, etc.
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS POR RESÍDUOS SÓLIDOS: remoção total dos resíduos transportando-os
para um aterro sanitáriodeposição de solo na área escavadarecuperação.
ATERRO CONTROLADO: principal diferença do aterro sanitário está na ausência de coleta e tratamento de chorume,
coleta e queima do biogás e na OPERAÇÃO do aterro. (máximo 50t/dia)  Falhas ou Faltas: impermeabilização,
recobrimento com camada de terra no final da jornada
LIXÕES: Poluição do solo, água e ar; vetores; risco de fogo, deslizamento e explosões; espalhamento do lixo por
vento e animais; atividade de catadores.
Seminários de reciclagem:
 EMBALAGENS DE AGORTÓXICOS: por obrigação desde a PNRS deve-se implantar um programa de logística
reversa das embalagens de agrotóxicos – Sistema Campo Limpo – Produtores rurais, devolver as embalagens
lavadas (tríplice lavagem) nos locais indicados pelos agentes de distribuição na nota fiscal de compra,
guardar comprovante de devolução por um ano; Estabelecimentos, indicar local de recebimento na nota
fiscal, dispor de local adequado para recebimento das embalagens; Fabricantes, retirar as embalagens vazias
das unidades, promover destinação final adequada, educar e conscientizar agricultores; Poder Público,
fiscalização, licenciamento das unidades de recebimento, suporte nas ações de educação e conscientização.
Destinação incineração ou reciclagem (17 artefatos)
 METAIS: Rotas de reciclagem: processamento mecânico, pirometalurgia, hidrometalurgia, eletrometalurgia
 LÂMPADAS: as incandescentes são pouco recicladas uma vez que seus constituintes não apresentam valor
comercial que justifique, de descarga são classificadas como resíduos perigosos  moagem simples,
moagem com tratamento térmico, moagem com tratamento químico, tratamento por sopro, solidificação
 RCC
 Óleo lubrificante: resíduo perigoso reciclado através do processo de rerrefino
 PLÁSTICOS: termoplásticos (não sofrem alteração química durante o aquecimento e podem ser fundidos
novamente), termofixos (o processo de fusão destrói as ligações entre as cadeias de polímeros) 
Reciclagem mecânica, reciclagem termoquímica, pirólise, reciclagem energética
 ISOPOR: plástico 100% reciclável;
 PNEUS: pirólise, mistura com asfalto, sandálias
 PAPEL: Preparação da massa (desagregação, depuração e refinação); formação e drenagem (fluxo de
aproximação, mesa plana, drenagem da massa); prensagem da folha; secagem da folha; acabamento
(enroladeira, rebobinadeira, embaladeira)
 PILHAS E BATERIAS: máquina de trituração filtro prensa teste químico abertura e separação
aquecimento ETE reator químico

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