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Biografia de Burrhus Frederic Skinner

Burrhus Frederic Skinner (1904-1990) foi um psicólogo norte-americano,


seguidor do Behaviorismo de J. B. Watson, mas na década de 40, criou o
Behaviorismo Radical com uma proposta filosófica sobre o comportamento
humano.
Burrhus Frederic Skinner nasceu em Susquehanna, Pensilvânia, Estados Unidos,
no dia 20 de março de 1904. Filho de um advogado e de uma dona de casa desde
cedo despertou o interesse sobre o comportamento dos animais. Ingressou no
Hamilton College em Nova Iorque, com o objetivo de se tornar escritor. Em 1926
concluiu o bacharelado em Literatura Inglesa e Línguas Românicas. Durante
dois anos se dedicou a escrever, mas concluiu que lhe faltava habilidades
literárias.
Em 1928, Skinner inscreveu-se no curso de pós-graduação em Psicologia pela
Universidade de Harvard, embora nunca tenha estudado psicologia antes.
Concluiu o mestrado em 1930 e o doutorado em 1931, permanecendo na
Universidade, como pesquisador, até 1936. Nesse mesmo ano, casou-se com
Yvonne Blue, com quem viria a ter dois filhos. Ainda em 1936 começou a
lecionar na Universidade de Minnesota, onde permaneceu durante nove anos.
Entre 1945 e 1947 lecionou na Universidade de Indiana, onde se tornou
presidente do Departamento de Psicologia. Em 1948 retornou para Harvard
como professor titular.
Teoria Comportamental
Influenciado pela teoria dos reflexos condicionados de Pavlov e pelo estudo do
comportamento de John B. Watson, Skinner acreditou que era possível explicar
a conduta dos indivíduos como um conjunto de respostas fisiológicas
condicionadas e se dedicou ao estudo das possibilidades que oferecia o
controle científico da conduta mediante técnicas de reforço (estímulo do
comportamento desejado). Para ele, a aprendizagem concentra-se na
capacidade de estimular ou reprimir comportamentos, desejáveis ou
indesejáveis.
Seu encontro com o Behaviorismo de Watson o levou ao desenvolvimento de sua
própria versão, o “Behaviorismo Radical”, que se definia contra causas internas
(mentais) para explicar a conduta humana e negou também à realidade e a
atuação dos elementos cognitivos, opondo-se a concepção de Watson. Para ele,
o indivíduo era um ser único, homogêneo e não um todo construído de corpo e
mente.
Burrhus Frederic Skinner escreveu vários livros e centenas de artigos sobre
teoria do comportamento, reforço e teoria da aprendizagem. Seu radicalismo ao
rejeitar a maioria das teorias no campo da psicologia levantou diversas
polêmicas em seu país. Sua maior crítica foi contra o pensamento de Sigmund
Freud. Skinner acreditava que examinar os motivos inconscientes de seres
humanos era uma perda de tempo, pois a única coisa que vale investigar é o
comportamento. As ideias de impulsos internos com Id, Ego e Superego, eram
vistas como absurdas.
Burrhus Frederiic Skinner faleceu em Cambridge, Massachusetts, no dia 18 de
agosto de 1990.
Obras de Burrhus Frederic Skinner
 O Comportamento dos Organismos (1938)
 Walden II (1948)
 Ciência e Comportamento Humano (1953)
 Comportamento Verbal (1957)
 Além da Liberdade e da Dignidade (1971)

Tipos de Behaviorismo
Não há uma única forma de classificar os tipos de behaviorismo, mas existem divisões mais ou
menos utilizadas.

Behaviorismo clássico
O behaviorismo clássico de John B. Watson, também chamado de behaviorismo metodológico, é
bem conhecido como “Psicologia S-R”, por causa da relação entre estímulo e resposta. Nessa
perspectiva, a psicologia é um ramo das ciências naturais que tem como princípios a objetividade e
a experimentação, e como finalidade prever e controlar o comportamento.

Watson tinha como proposta abandonar o estudo dos processos mentais, como pensamentos e
sentimentos, e focar no comportamento observável. Comportamento aqui pode ser definido como
qualquer mudança observável em um organismo que é consequência de algum estímulo
ambiental. Na perspectiva do behaviorismo clássico, um comportamento é sempre resposta a um
estímulo, visão que é superada mais tarde por outras perspectivas mesmo dentro da Psicologia
comportamental.

Neobehaviorismo mediacional
Enquanto Watson utilizava como fundamento do behaviorismo metodológico o modelo SR
(estímulo-resposta), Edward C. Tolman propõe um novo modelo de behaviorismo
baseado no esquema S-O-R(estímulo-organismo-resposta). Entre o estímulo e a resposta, o
organismo passa por eventos mediacionais, que Tolman chama de variáveis
intervenientes. Tolman, ao contrário de Watson, estuda os processos mentais e chega a
apresentra uma teoria de aprendizagem sustentada pelo conceito de mapas cognitivos. Por
aceitar os processos mentais e propor a intencionalidade do comportamento como objeto
de estudo, Tolman é considerado um precursor da psicologia cognitiva.
Clark L. Hull, assim como Tolman, defendia a ideia de variáveis mediacionais na análise do
comportamento, mas enquanto Tolman trabalhava com conceitos mentalistas como memória e
cognição, Hull rejeitava os conceitos cognitivistas em nome de variáveis mediacionais
neurofisiológicas.
Tolman adotava a abordagem dualista watsoniana, enxergando o indivíduo como dividido entre
corpo e mente; Hull adota uma posição monista, onde o organismo é puramente neurofisiológico.

O behaviorismo radical de Skinner


Como resposta às correntes internalistas da psicologia comportamental e inspirado pelo
behaviorismo filosófico, Burrhus F. Skinner publica, em 1953, o livro Ciencia e comportamento
humano, marcando o início do behaviorismo radical.
O behaviorismo radical teve seu desenvolvimento como uma filosofia da ciência comportamento
humano. A parte experimental constituiria a Análise Experimental do Comportamento, enquanto a
Análise Aplicada do Comportamento refere-se às aplicações práticas.

Skinner era um antimentalista, ou seja, rejeitava como causas do comportamento entidades


mentais como cognição, id, ego e superego, inconsciente coletivo etc. Skinnner não nega a
existência dos processos mentais, mas nega que eles são as causas do comportamento. O
behaviorismo radical se opõe ao behaviorismo metodológico de Watson, que acreditava na
existência de processos mentais, e ao neobehaviorismo mediacional, que dava relevância científica
a variáveis mediacionais. Segundo a visão monista de Skinner o ser humano é uma entidade única,
e não é dividido entre corpo e mente.
Skinner explica utiliza para explicar o comportamento o condicionamento operante e a seleção por
consequências.

O condicionamento operante (por vezes referido como condicionamento instrumental) é um


método de aprendizagem que ocorre através de reforços e punições para o comportamento.
Através de condicionamento operante, uma associação é feita entre um comportamento e uma
consequência para esse comportamento. Quando um resultado desejável segue uma ação, o
comportamento torna-se mais provável de ocorrer de novo no futuro. Respostas seguidas de
efeitos adversos, por outro lado, tornam-se menos prováveis de acontecer novamente no futuro.
O esquema então seria S -R-S Sd representa o estímulo discriminativo, aumentando a probabilidade
d r.

de ocorrência de uma resposta R. Após a resposta segue o estímulo reforçador Sr, que pode ser um
reforço ou uma punição.
 O reforço aumenta a probabilidade de que o comportamento ocorra novamente.
 A punição diminui a probabilidade de que o comportamento ocorra novamente.
 No reforço positivo e na punição positiva estímulos são adicionados
 Nreforço negativo na punição negativa estímulos são retirados.
Há três níveis de seleção dos comportamentos:

1. Nível filogenético: aspectos biológicos da espécie e da hereditariedade do


indivíduo;
2. Nível ontogenético: toda a história de vida do indivíduo;
3. Nível cultural: aspectos culturais que influenciam a conduta humana.
O ser humano opera no ambiente, provocando modificações nele, que por sua vez age sobre
o sujeito, modificando seus padrões comportamentais.

Críticas ao Behaviorismo
Muitos críticos argumentam que o behaviorismo é uma abordagem unidimensional para a
compreensão do comportamento humano. Freud, por exemplo, sentiu que o behaviorismo falhou
ao não contabilizar pensamentos da mente inconsciente, sentimentos e desejos que exercem
uma influência sobre as ações das pessoas. Outros pensadores como Carl Rogers e outros
psicólogos humanistas acreditavam que o behaviorismo era muito rígido e limitado, sem levar em
consideração coisas como o livre arbítrio.
É importante destacar que a famosa crítica “behaviorismo não conseidera sentimentos”, assim
como várias outras, é válida ao se falar do behaviorismo metodológico de Watson, mas
desconsidera o Behaviorismo Radical de Skinner – que considera os “comportamentos
encobertos”. Sobre o livre-arbítrio… bem, essa é uma longa discussão pra outra hora.
Vantagens do Behaviorismo
 Um dos principais benefícios do behaviorismo é que ele permitiu que aos
pesquisadores investigar o comportamento observável de forma científica e
sistemática.
 Técnicas terapêuticas eficazes, tais como uma intensa intervenção
comportamental, a análise do comportamento, sistemas de fichas e treinamento por
tentativas são todos enraizados no behaviorismo. Essas abordagens são
frequentemente muito úteis na mudança de comportamentos desajustados ou nocivos
em crianças e adultos.
A psicologia comportamental, ou behaviorismo, continua bem viva e bem mais presente na nossa
vida do que costumamos perceber.

lva Fra-

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