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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

Introdução – Conceitos Básicos


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INTRODUÇÃO – CONCEITOS BÁSICOS

Conceitos da Função

A administração de materiais e patrimoniais tem a função coordenadora res-


ponsável pelo planejamento e controle do fluxo de materiais, com objetivos prin-
cipais de:
• Maximizar a utilização dos recursos da empresa;
• Fornecer o nível requerido de serviços ao consumidor.

É o conjunto de atividades conduzidas em uma organização, visando supri-la


com os materiais necessários ao desempenho de suas atribuições.
Planejar: traçar ou fazer o plano; projetar, programar, planificar.
Controlar: exercer o controle, a vigilância; submeter a controle; controlar as des-
pesas; ter domínio sobre; exercer autoridade; conter-se, dominar-se, moderar-se.
O objetivo secundário da administração de recursos materiais e patrimoniais
é suprir a organização com materiais nas quantidades corretas, na qualidade
requerida, no momento certo, armazenando-os da maneira e em local apropria-
dos, praticando preços econômicos e minimizando estoques.

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Introdução – Conceitos Básicos
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Conceitos de Materiais

Em sentido amplo, materiais são todos os elementos físicos empregados em


uma organização.
Em sentido estrito, materiais são os elementos físicos empregados por uma
organização que concorrem para a constituição de seu produto final, podendo
esse “produto final” ser um material processado ou um serviço. A natureza do
recurso material não é permanente. Além disso, é geralmente possível arma-
zená-lo em estoques.
Já os recursos patrimoniais são os elementos físicos empregados por uma
organização que são destinados à manutenção das atividades de uma organiza-
ção. A natureza do recurso patrimonial é permanente. Além disso, nem sempre
é possível armazená-lo em estoques.

Atividades da Gestão
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Introdução – Conceitos Básicos
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Estrutura Organizacional

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Introdução – Conceitos Básicos
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Cadeia Produtiva

PARA
O QUÊ
QUÊ
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Introdução – Conceitos Básicos
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Conflitos Tradicionais

Tipos de Empresas

Industriais
• Compram matéria-prima
• Transformam matéria-prima em produto acabado
• Vendem produto acabado

Comerciais
• Compram e vendem produtos acabados

Prestadoras de Serviços
• Não compram e nem vendem materiais
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Introdução – Conceitos Básicos
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Movimentação Simplificada de Materiais

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Classificação de Materiais
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CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Atributos para o Sistema de Classificação de Materiais

Aplicação na Empresa

• Matéria-prima: materiais básicos e necessários para a produção do pro-


duto acabado. Seu consumo é proporcional ao volume de produção;
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Classificação de Materiais
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• Produtos em processo: são os materiais que estão sendo usados no pro-


cesso fabril. Em geral são produtos parcialmente acabados que estão em
algum estágio intermediário de produção;
• Material acabado ou auxiliar: é o produto semiacabado, está pronto compor
o produto em sua montagem final ou é parte de sua produção;
• Produto Acabado: está pronto para distribuição, ou seja, encaixotado e eti-
quetado, podendo já ter sido, ou não, vendido.
• Peças de manutenção: têm a mesma importância da matéria-prima, pois
o custo de interrupção da produção é constituído de: mão de obra parada,
equipamento ocioso, prazo de entrega adiado ou perda da venda/enco-
menda, quando não a do cliente.

PARA
O QUÊ
QUÊ

Possibilidade de Fazer ou de Comprar

• Materiais a serem produzidos internamente;


• Materiais a serem adquiridos;
• Materiais a serem recondicionados (recuperados) internamente;
• Materiais a serem produzidos ou adquiridos (depende de análise caso a
caso pela organização).
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Classificação de Materiais
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Demanda

• Materiais de estoque: são os materiais que, dada a previsibilidade da


demanda pela organização, devem ser mantidos em estoque.
• Materiais não de estoque: são os materiais que, dada a imprevisibilidade da
demanda pela organização, não têm necessidade de estarem em estoque.

Periculosidade

• Materiais perigosos: são aqueles que oferecem risco, em especial durante


as atividades de manuseio e transporte. Nessa categoria, estão inseridos
os explosivos, líquidos e sólidos inflamáveis, materiais radioativos, corrosi-
vos, oxidantes etc.

Classe 1 – EXPLOSIVOS

Classe 2 – GASES, com as seguintes subclasses:


• Subclasse 2.1 – Gases inflamáveis;
• Subclasse 2.2 – Gases não inflamáveis, não tóxicos;
• Subclasse 2.3 – Gases tóxicos.

Classe 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

Classe 4 – Essa classe se subdivide em:


• Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis;
• Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas a combustão espontânea;
• Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem gases
inflamáveis.

Classe 5 – Essa classe se subdivide em:


• Subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes;
• Subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos.
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Classificação de Materiais
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Classe 6 – Essa classe se subdivide em:


• Subclasse 6.1 – Substâncias tóxicas (venenosas);
• Subclasse 6.2 – Substâncias infectantes.

Classe 7 – MATERIAIS RADIOATIVOS

Classe 8 – CORROSIVOS

Classe 9 – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS.

Perecibilidade

Trata-se de uma classificação que leva em conta o desaparecimento das pro-


priedades físico-químicas do material. Gêneros alimentícios, vacinas, materiais
para testes laboratoriais, entre outros, são considerados perecíveis, já que estão
sujeitos à deterioração e à decomposição.

Importância Operacional (X, Y, Z)

Classe X: materiais de baixa criticidade, cuja falta não implica paralisações


da produção, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial. Ainda,
há facilidade de sua obtenção no mercado.
Classe Y: materiais que apresentam grau de criticidade intermediário,
podendo, ainda, ser substituídos por outros com relativa facilidade.
Classe Z: materiais de máxima criticidade, não podendo ser substituídos por
outros equivalentes em tempo hábil sem acarretar prejuízos significativos. A falta
desses materiais provoca a paralisação da produção, ou coloca em risco as pes-
soas, o ambiente ou o patrimônio da empresa.
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Classificação de Materiais
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Materiais Críticos

São os materiais merecedores de atenção especial do gestor, por diversos


motivos – sejam eles financeiros, operacionais, de segurança ou outros. Os prin-
cipais motivos são:
• razões econômicas: materiais escassos no mercado, materiais de alto
valor, ou, ainda, de custos significativos de transporte e armazenagem;
• razões de armazenagem, manuseio e transporte: materiais de alta pericu-
losidade, ou perecíveis, ou, ainda, de elevados peso e dimensão.
• razões de planejamento: materiais de difícil previsão de consumo, pela
organização.

Regra de Pareto ou Curva ABC

Trata-se de uma ferramenta de gestão de estoques, por meio da qual é possí-


vel a identificação dos itens de maior valor financeiro em estoque (ou maior valor
de demanda), e sobre eles exercer uma gestão mais refinada.

Quantidade Valor
A 20% 80%
B 30% 15%
C 50% 05%

Estocagem

• Permanente: os quais foram aprovados níveis de estoque com parâmetros


de ressuprimento;
• Temporária: necessitam ficar em estoque durante tempo determinado até
sua utilização.
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Classificação de Materiais
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Dificuldade de Aquisição

• Fabricação especial;
• Escassez no mercado;
• Sazonalidade;
• Monopólio/tecnologia exclusiva;
• Logística sofisticada;
• Importações.

Mercado Fornecedor

• Nacional;
• Estrangeiro.

Material Permanente ou de Consumo

• Material de consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente, perde


normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois
anos.
• Material permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não
perde sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou
apresenta uma durabilidade superior a dois anos.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Classificação de Materiais II
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CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS II

Material Permanente ou de Consumo?


• Material de consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente, perde nor-
malmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
• Material permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não
perde sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou
apresenta uma durabilidade superior a dois anos.

Atributos para a classificação de materiais permanentes e de consumo


(Portaria STN n. 448/2002)

Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros exclu-


dentes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente:
I – Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as
suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II – Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebra-
diço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua
identidade;
III – Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou
que se deteriora ou perde sua característica normal de uso;
IV – Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não
podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e
V – Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.

Classificação de Materiais

Objetivo:
• Facilitar comunicação interna;
• Evitar duplicidade de itens;
• Permitir atividades de gestão;
• Facilitar a padronização de materiais;
• Facilitar controle contábil dos estoques.
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Classificação de Materiais II
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Princípios
• Grupo (família)
• Classe (materiais pertencentes à família)
• Número identificador (individualização do material)
• Dígito de controle (assegurar confiabilidade)

Etapas da Classificação de Materiais

Catalogação: arrolamento de todos os itens existentes. Permite a obtenção


de uma ideia geral do conjunto de materiais.

Simplificação: redução da diversidade de itens de material em estoque que se


destinam a um mesmo fim. Caso existam dois itens de material que são empre-
gados para a mesma finalidade, com o mesmo resultado, indiferentemente, opta-
-se pela inclusão no catálogo de materiais de apenas um deles. A simplificação
favorece a descrição de como utilizar o material, ou seja, a normalização.

Especificação: descrição minuciosa do material, possibilitando sua individua-


lização em uma linguagem familiar ao mercado.
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Classificação de Materiais II
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Normalização: estabelecimento de normas técnicas para os itens de material


em si, ou para seu emprego com segurança. Significa o modo segundo o qual o
material deve ser utilizado.

Padronização: estabelecimento de padrões idênticos de atributos para os


materiais (dimensões, peso, formatos etc.). A padronização evita a variação
entre os materiais e facilita o diálogo com o mercado.

Codificação: consiste em atribuir uma série de números, letras ou de combi-


nação de números e letras a cada item de material, de forma que essa informa-
ção, compilada em um único símbolo (o “código”), represente as características
do item. Para cada item, há apenas um código.

Codificação de Materiais

Características do Sistema de Codificação


• Expansivo: o sistema deve permitir inserção de novos itens.
• Preciso: o sistema deve permitir somente um código matricial.
• Conciso: o sistema deve possuir o mínimo possível de dígitos.
• Conveniente: o sistema deve ser de fácil compreensão e aplicação.
• Simples: o sistema deve ser de fácil utilização.
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Classificação de Materiais II
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Tipos de Codificação:
• Codificação decimal: divisão em grupos, subclasse e item. 000.000.000
• FSC – Federal Supply Classification: criado durante a Segunda Guerra
Mundial a fim de manter controle dos materiais. Composto de 11 dígitos
assim identificados:
–– NC – Número de Classe: 4 dígitos (os dois primeiros representam o
grupo)
–– NI – Número de Identificação: 7 dígitos sequenciais dentro da classe (os
3 primeiros indicam a unidade/região, e os 4 últimos, a sequência de
cadastro)
–– 12º dígito: dígito de controle
• CSSF – Chambre Syndicale de La Sidérurgie Française: emprega 8 dígitos
e considera uma análise mista.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Classificação de Materiais III
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CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS III

QUESTÕES DE CONCURSO

1. (CESPE/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO/2016) A respeito da classificação


de materiais, julgue o item a seguir.
Classificar materiais é um ato de agrupá-los segundo a forma, a dimensão, o
peso e o tipo, respeitando sua natureza e eliminando-se qualquer confusão.

Comentário
Na classificação de materiais, acontece uma divisão na qual há um agrupamento
por semelhanças.

2. (CESPE/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO/2016) A respeito da classificação


de materiais, julgue o item a seguir.
O sistema alfanumérico de classificação de materiais é uma combinação de
letras e de números que permite uma classificação inferior ao sistema alfa-
bético.

Comentário
Existem três tipos de classificação:
Numérico (-)
Alfabético (+/-)
Alfanumérico (+)

3. (CESPE/MPOG/ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CARGO 2 (+


PROVAS)/ 2015) No que se refere à classificação de materiais, julgue o
próximo item.
A abrangência, um atributo para a classificação de materiais, consiste nos
modos direto e simples de classificar os materiais.
ANOTAÇÕES

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Classificação de Materiais III
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Comentário
A abrangência, um atributo para a classificação de materiais, consiste no modo
generalizado de classificá-los.

4. (CESGRANRIO/PETROBRAS/PROFISSIONAL JÚNIOR/2015) Um profis-


sional recém-contratado para a área de materiais de uma empresa do setor
industrial mecânico, tem como primeira atividade estabelecer a classificação
dos materiais existentes na empresa. Ele sabe que existem várias formas de
classificação de materiais e que esta deve ser feita de acordo com a similari-
dade das características dos produtos.
Estão classificados adequadamente os seguintes materiais:
a. Produtos acabados — são os materiais que não devem existir em estoque
e para os quais não existem critérios de ressuprimento automático.
b. Materiais de importância operacional — são os materiais imprescindíveis
ao funcionamento da empresa.
c. Materiais de estoque — são materiais de demanda imprevisível para os
quais não são definidos parâmetros para o ressuprimento automático.
d. Materiais de não estoque — são materiais que estão sendo processados
ao longo do processo produtivo da empresa.
e. Materiais críticos — são os materiais que poderão ser recondicionados,
fabricados internamente ou comprados.

Comentário
a. Produtos acabados — já estão prontos para serem distribuídos.
b. Materiais de importância operacional — são os materiais imprescindíveis ao
funcionamento da empresa.
c. Materiais de estoque — são materiais de demanda previsível, armazenados
com cálculos.
d. Materiais de não estoque — são materiais de demanda imprevisível para os
quais não são definidos parâmetros para o ressuprimento automático.
e. Materiais críticos — são os materiais de difícil aquisição.
ANOTAÇÕES

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Classificação de Materiais III
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5. (CESPE/TRE-GO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2015)


A respeito da conceituação e dos tipos de classificação de materiais, julgue
o seguinte item.
A classificação de materiais mais comum inclui as matérias-primas, os ma-
teriais em processamento e os semiacabados, além dos produtos acabados
da empresa.

Comentário
Refere-se à explicação dos tipos de empresas.

6. (CESPE/TRE-GO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2015)


A respeito da conceituação e dos tipos de classificação de materiais, julgue
o seguinte item.
Os itens básicos iniciais do processo produtivo de uma empresa devem ser
classificados como matérias-primas, constituídas pelos insumos que iniciam
o processo produtivo da empresa.

7. (CESPE/TJ-AL/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2012)


Um gestor de tribunal classificou os materiais de seu grande e complexo
almoxarifado em três grupos: 1.º – classificador: designa as grandes classes
ou agrupamentos de materiais em estoque; 2.º – individualizador: identifi-
ca cada um dos materiais do 1.º grupo; e 3.º – caracterizador: descreve os
materiais pertencentes ao 2.º grupo, de forma definitiva, com todas as suas
características, a fim de torná-los inconfundíveis.
Com base nessas informações, é correto afirmar que o tribunal está adotan-
do o método de codificação de materiais denominado:
a. número sequencial.
b. método alfabético.
c. método alfanumérico.
d. método misto.
e. método decimal.
ANOTAÇÕES

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Classificação de Materiais III
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Comentário
Grupo, classe e identificador.

8. (CESPE/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2011)


Com relação a licitações e administração patrimonial e de materiais, julgue
os itens a seguir.
A descrição do material para o pedido de compra elaborada pelo método re-
ferencial identifica indiretamente o item, por meio do nome do material, aliado
ao seu símbolo ou número de referência estabelecido pelo fabricante, não
representando necessariamente preferência de marca.

Comentário
Há uma descrição do item conforme determinado modelo.

9. (CESPE/IBAMA/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2013)

Com relação à administração de recursos materiais, julgue os itens subse-


cutivos.
ANOTAÇÕES

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Classificação de Materiais III
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Considere que a curva ABC mostrada acima obedece aos critérios de cons-
trução apresentados na tabela conseguinte. Com base nos parâmetros apre-
sentados, e considerando que os itens do estoque estejam enumerados de I
a X, é correto afirmar que o item III pertence à classe B da classificação ABC.

Comentário
10 itens.
20% de 10 = 2 itens.
30% = 3 itens.
50% = 5 itens.
O item 3 pertence à classe C.

10. (CESPE/CNPQ/ANALISTA EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA JÚNIOR – GE-


RAL/2011) Acerca de administração de materiais e de licitações, julgue os
itens a seguir.
Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo impor-
tância operacional é que ela não fornece análise econômica dos estoques.

Comentário
X Y Z – analisa a importância, e não valores, o que é uma desvantagem.

11. (FGV/TCE-BA/AGENTE PÚBLICO/2013) Na classificação por tipo de deman-


da, os materiais de estoque podem ser classificados, quanto à importância
operacional, em materiais X, Y e Z. Uma organização respondeu do seguinte
modo às três perguntas a seguir acerca dos materiais A e B:
I – O material é imprescindível?
II – O material é da linha de produção?
III – O material tem similar?
ANOTAÇÕES

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Classificação de Materiais III
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Para o material A as respostas foram, respectivamente: sim, sim e sim. Para


o material B, as respostas foram, respectivamente: sim, não e não.

Comentário
Z = importante.

Atenção!
Na prova aplicada pela FGV, a questão 11 foi mal-elaborada e não obtinha
resposta, sendo, portanto, anulada.

GABARITO

1. C
2. E
3. E
4. b
5. C
6. C
7. e
8. C
9. E
10. C
11. Anulada

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Previsão de Consumo
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PREVISÃO DE CONSUMO

Conceitos Iniciais

A previsão é a fase inicial de um planejamento de compras. Antes de fazer o


plano de aquisições, deve-se estimar as condições que existirão no futuro.
Uma grande dificuldade encontrada na administração de materiais é prever
com exatidão o seu estoque.
O estoque é a acumulação armazenada de materiais em um sistema de trans-
formação. Estoque é um somatório de materiais armazenados em uma organi-
zação, que permanecem reservados para uso oportuno, ou ainda, é toda e qual-
quer porção armazenada de material, com valor econômico para a organização,
que é reservada para um momento futuro, quando se mostrar necessária às ati-
vidades organizacionais.
As razões para manutenção dos estoques podem ser:
• Proteção contra flutuações na demanda
• Proteção contra flutuações no mercado;
• Oportunidade de investimento (em caso de oscilações)
• Proteção contra atrasos
• Economia de escala.
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo
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Categorias

As informações básicas que auxiliam o processo decisório podem ser organi-


zadas em duas categorias: quantitativas e qualitativas.

Categoria quantitativa
• Evolução das vendas passadas
• Variáveis cuja evolução e explicação estão ligadas diretamente às vendas
• Variáveis de fácil previsão, relativamente ligadas às vendas
• Influência e propaganda.

Categoria qualitativa
• Opinião dos gerentes
• Opinião dos vendedores
• Opinião dos clientes
• Pesquisa de mercado.

Na obra de J. R. Tony Arnold, traduzida por Celso Rimoli e Lenita R. Esteves,


encontramos três técnicas ou categorias:
• Qualitativa: projeções baseadas no discernimento, na intuição e em opiniões
informadas, que por sua natureza são subjetivas;
• Extrínseca: técnicas baseadas em indicadores externos relacionados à
demanda dos produtos, diretos ou indiretos; e
• Intrínseca: essa técnica adota dados históricos de consumo. Esses dados
normalmente são registrados na empresa e estão prontamente disponíveis.
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo
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Evolução de Consumo

Horizontal ou regular:

Sujeito a tendência crescente:

Sujeito a tendência decrescente:

ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo
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Sujeito a tendência sazonal:

Irregular ou aleatória:

Técnicas de Previsão de Consumo

As técnicas de previsão de consumo podem ser classificadas em três grupos:


• projeção: técnica que admite que o consumo futuro será a repetição do
passado. Essa técnica é essencialmente quantitativa;
• explicação: procura-se explicar o consumo passado com variáveis relacio-
nadas ao material.
• predileção: funcionários experientes e conhecedores de fatores que influen-
ciam as vendas e estabelecem o consumo futuro.

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Previsão de Consumo – II
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PREVISÃO DE CONSUMO – II

Técnicas de Previsão de Consumo

As técnicas de previsão de consumo podem ser classificadas em três grupos:


Projeção: técnica que admite que o consumo futuro será a repetição do pas-
sado. Essa técnica é essencialmente quantitativa;
Explicação: procura-se explicar o consumo passado com variáveis relacio-
nadas ao material.
Predileção: funcionários experientes e conhecedores de fatores que influen-
ciam as vendas e estabelecem o consumo futuro.

Técnicas Quantitativas de Consumo

Método do último período: esse modelo é simples e sem base matemática.


Consiste em utilizar como previsão para o próximo pedido exatamente o valor
ocorrido no período anterior.
Exemplo: considere que o consumo de determinado material por uma
empresa, em 2007, tenha sido o que se descreve a seguir.

ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – II
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Se, em junho de 2007, a empresa citada tivesse utilizado o método do último


período para a previsão de consumo para julho de 2007, essa previsão teria sido
inferior a 510 unidades.
Para o mês de julho de 2007, a previsão tem por base o mês anterior, ou seja,
490. Sempre o último valor de referência.
Método da média móvel (MMV): esse método é a evolução do anterior e
consiste numa média aritmética dos valores de consumos anteriores.

C1 + C2 +... CN
CM =
N

A previsão de consumo gerada por esse modelo é inversamente propor-


cional, ou seja, se o padrão de consumo for crescente, os valores encontra-
dos serão menores, e caso o padrão de consumo seja decrescente, os valores
encontrados serão maiores.
Exemplo: considere que o consumo de determinado material por uma
empresa, em 2007, tenha sido o que se descreve a seguir:

Caso o MMV para 5 períodos tivesse sido utilizado para a previsão de con-
sumo dessa empresa para janeiro de 2008, essa previsão teria sido inferior a
560 unidades, devido à tendência decrescente de consumo.
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – II
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Somam-se as unidades dos últimos 5 períodos anteriores a janeiro de 2008 e


o resultado é dividido por 5, que resulta em 570 unidades.

Desvantagens do MMV:

• As médias podem gerar movimentos cíclicos ou de natureza não existente


nos dados originais;
• As médias são afetadas por valores extremos;
• Os valores antigos e defasados possuem o mesmo peso que os atuais; e
• Exige a manutenção de um número grande de dados.

Vantagens do MMV

• Simplicidade e facilidade de implantação; e


• Facilidade em processamento manual.

Método da média móvel ponderada: variação do modelo anterior em que os


valores dos pedidos recentes adotam pesos maiores que os valores dos pedidos
mais antigos.

(C1 x P1) + (C2 x P2)... (CN x PN)


CM =
P1 + P2 +...PN

A soma dos pesos, ou fatores, devem ser de tal ordem que a soma seja 100%
Exemplo: um gerente de Infraestrutura necessita fazer a previsão de demanda de
um determinado item de seu estoque, para janeiro de 2010. Observe abaixo a tabela
que dispõe dos dados de consumo desse item, de agosto a dezembro de 2009.

Mês Ago Set Out Nov Dez


Consumo (t) 20 30 80 80 110
Peso (%) 5 5 20 30 40
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Previsão de Consumo – II
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Com base nos dados dos meses apresentados na tabela acima, qual o con-
sumo previsto para janeiro de 2010, de acordo com as técnicas de média móvel
simples e ponderada, respectivamente?
Para a média móvel simples, somam-se os 5 meses referidos e divide por 5,
que resulta em 64.
Para a média móvel ponderada, multiplica-se 20 por 5, 30 por 5, 80 por 20, 80
por 30 e 110 por 40, que resulta em 8.650 divididos por 100, que resulta em 86,5.
Método da média móvel com ponderação exponencial: essa técnica pro-
cura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando a reação
exagerada a valores aleatórios.
Nessa técnica são adotados três valores:
• A previsão do último período;
• O consumo ocorrido no último período; e
• A constante que determina a ponderação dada aos valores mais recentes.

Fórmulas:

PCt = PCt – 1 + ∝ x (CEt – 1 – PCt – 1)

PCt: previsão de consumo para o próximo período;


PCt – 1: previsão de consumo para o período passado;
CEt – 1: consumo efetivo no período passado; e
∝: coeficiente de ajustamento.
Fonte: Dias

PCt = PCt – 1 + (1 – a) x CEt – 1

PCt: previsão de consumo para o próximo período;


PCt – 1: previsão de consumo para o período passado;
CEt – 1: consumo efetivo no período passado; e
∝: coeficiente de ajustamento.
Fonte: Viana
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Previsão de Consumo – II
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

PCt = ∝ x CEt – 1 + (1 – a) x PCt – 1

PCt: previsão de consumo para o próximo período;


PCt – 1: previsão de consumo para o período passado;
CEt – 1: consumo efetivo no período passado; e
∝: coeficiente de ajustamento.
Fonte: ENAP

PCt = ∝ x CEt – 1 + (1 – a) x PCt – 1

PCt: previsão de consumo para o próximo período;


PCt – 1: 32;
CEt – 1: 53; e
∝: 0,2.

Fonte: ENAP

Exemplo: considere que o consumo de determinado material por uma


empresa, em 2007, tenha sido o que se descreve a seguir:

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Previsão de Consumo – II
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Caso essa empresa tivesse empregado o método da média móvel com pon-
deração exponencial para previsão do seu consumo em janeiro de 2008, os
dados de janeiro a dezembro de 2007 teriam sido utilizados nesse cálculo.
Método dos mínimos quadrados: trata de uma regressão linear com os
dados de consumo dos meses anteriores. O objetivo é obter uma reta que rela-
cione os períodos com a demanda.
Esse método minimiza as diferenças entre os dados observados e um modelo
de consumo linear.

Y = a + bX

Y: previsão de consumo para o próximo período;


a: constante A;
b: constante B; e
X: período desejado.

Y = a + bX

Y: previsão de consumo para o próximo período;


a: 0,1429
b: 33,333
X: julho

Direto do concurso
1. Assinale a alternativa que corresponde ao método para previsão de estoques
usado para determinar a melhor linha de ajuste, que se aproxima de todos os
dados coletados, minimizando as diferenças entre os dados observados e
um modelo de consumo linear.
a. média móvel
b. média móvel ponderada
c. média do último período
d. média com ponderação exponencial
e. média dos mínimos quadrados
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – II
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GABARITO

1. e

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.

ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – III
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PREVISÃO DE CONSUMO – III

Custos de Estoque

Além do próprio custo de aquisição com o material, há outros custos relacio-


nados aos estoques que podem ser divididos em três categorias:
• Custo diretamente proporcional ao nível de estoque médio;
• Custo inversamente proporcional ao nível de estoque médio; e
• Custo independente do nível de estoque médio.

O custo direto, também chamado custo de carregamento, é o resultado


da soma de custo de armazenamento e capital e o seu custo cresce conforme
aumenta a quantidade média em estoque em função dos seguintes fatores:
• Perdas;
• Furtos e roubos;
• Obsolescência;
• Seguro; e
• Depreciação.

Os exemplos acima são ditos custos de armazenagem, grupo que pertence


ao custo de carregamento. Além do custo de armazenagem, há os custos de
capital, com o exemplo de juros que incidem no valor de compra ou produção
do item estocado.
O custo direto ou custo de carregamento é o resultado da soma do custo de
armazenagem com o custo de capital.

CC = CA + CK

CC: custo de carregamento;


CA: custo de armazenagem; e
CK: custo de capital;
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – III
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O custo inversamente proporcional ocorre quando custos decrescem com


o aumento da quantidade no estoque.
• Salário dos funcionários;
• Custo com o pedido.

Quantos mais itens forem adquiridos num só pedido, menor é o gasto para
manter esses itens no estoque.

O custo independente ocorre quando são considerados também custos de


armazenagem. Mesmo que o estoque esteja com nível zero, haverá custos inde-
pendentes de armazenagem, como, por exemplo:
• Aluguel do armazém;
• Contas de consumo (água, luz, telefone);
• Seguro predial.

No grupo de custos de armazenagem, encontram-se tanto os custos direta-


mente proporcionais quanto independentes.

Atenção!
Outros tipos de custos são a acentuação de custos de estoque (estoque
sem demanda) e custos de falta de estoque (ruptura de estoque).
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – III
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

O material ocupa espaço e espaço custa dinheiro. Mantendo em estoque um


material que não tem uso, ocasiona a acentuação de custos de estoque. Na falta
de estoque ainda não existe a necessidade do produto.
Na ruptura de estoque há a necessidade de compra emergencial. Para haver
ruptura de estoque é necessário que o mesmo esteja zerado e que haja demanda.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.

ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – IV
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PREVISÃO DE CONSUMO – IV

Custos de Estoque

Além do próprio custo de aquisição com o material, há outros custos relacio-


nados aos estoques que podem ser divididos em três categorias:
• Custo diretamente proporcional ao nível de estoque médio;
• Custo inversamente proporcional ao nível de estoque médio; e
• Custo independente do nível de estoque médio.

O custo direto, também chamado de custo de carregamento, é o resultado


da soma de custo de armazenamento e capital e o seu custo cresce conforme
aumenta a quantidade média em estoque em função dos seguintes fatores:
• Perdas;
• Furtos e roubos;
• Obsolescência;
• Seguro; e
• Depreciação.

Os exemplos acima são ditos custos de armazenagem, grupo que pertence


ao custo de carregamento. Além do custo de armazenagem, há os custos de
capital, com o exemplo de juros que incidem no valor de compra ou produção
do item estocado.
O custo direto ou custo de carregamento é o resultado da soma do custo de
armazenagem com o custo de capital.
Custo direto:

CC =CA + CK

CC: custo de carregamento;


CA: custo de armazenagem; e
CK: custo de capital;
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – IV
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O custo inversamente proporcional ocorre quando custos decrescem com


o aumento da quantidade no estoque.
• Salário dos funcionários;
• Custo com o pedido.

Quantos mais itens forem adquiridos num só pedido, menor é o gasto para
manter esses itens no estoque.

O custo independente ocorre quando são considerados também custos de


armazenagem. Mesmo que o estoque esteja com nível zero, haverá custos inde-
pendentes de armazenagem, como, por exemplo:
• Aluguel do armazém;
• Contas de consumo (água, luz, telefone);
• Seguro predial.

 Obs.: no grupo de custos de armazenagem encontram-se tanto os custos


diretamente proporcionais quanto independentes.

Atenção!
Outros tipos de custos são a acentuação de custos de estoque (estoque
sem demanda) e custos de falta de estoque (ruptura de estoque).
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – IV
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O material ocupa espaço e espaço custa dinheiro. Mantendo em estoque um


material que não tem uso ocasiona a acentuação de custos de estoque. Na falta
de estoque ainda não existe a necessidade do produto.
Na ruptura de estoque há a necessidade de compra emergencial. Para haver
ruptura de estoque é necessário que o mesmo esteja zerado e que haja demanda.

Reposição do Estoque

A previsão do consumo é decorrente da determinação dos custos de estoque


para, em seguida, executar o planejamento de reposição (ou revisão) dos esto-
ques.

ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – IV
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Sistema de Reposição Periódica:

No Sistema de Reposição Periódica, também conhecido como Modelo de


Intervalo Padrão ou Modelo de Estoque Máximo, sempre, após um determinado
período (T), emite-se um novo pedido de compra.

Sistema de Reposição Contínua:

No Sistema de Reposição Contínua, também conhecido como Modelo de


Ponto de Pedido ou Modelo de Estoque Mínimo, sempre que o estoque atingir
uma determinada quantidade (=Ponto de Pedido), emite-se um novo pedido de
compra.

Tempo de Reposição (TR):

O Tempo de Reposição (TR) é intervalo de tempo compreendido entre a


verificação de que o estoque precisa ser reposto e a efetiva chegada do material
no almoxarifado. É também conhecido como Tempo de Ressuprimento ou Lead
Time.
TR = emissão do pedido + preparação do pedido + transporte.

Lote de Compra (LC):

O Lote de Compra (LC) é a quantidade de itens de material especificada no


pedido de compras.

Estoque Mínimo ou de Segurança (EMin):

O Estoque Mínimo ou de Segurança (EMin) é um estoque “adicional”, capaz


de cobrir situações imprevisíveis ao gestor, tais como:
• atrasos no tempo de reposição (TR);
• cancelamento do pedido de compras (por diversos motivos);
• aumento imprevisto no consumo;
• rejeição dos itens comprados por orientação do controle de qualidade; etc.
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – IV
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Estoque Máximo (EMax):

O Estoque Máximo (EMax) é o nível máximo da quantidade de itens a ser


armazenada no almoxarifado.
O Estoque Máximo é definido pela seguinte fórmula:

EMax=Emin+LC

Estoque de Antecipação:

O Estoque de Antecipação é um estoque criado para nivelar as diferenças


de ritmo entre produção e demanda (conhecida e previsível) quando as diferen-
ças são grandes e previsíveis. São relativos, em geral, a itens com evolução de
consumo sazonal.

Ruptura de Estoque:

A Ruptura de Estoque é a situação na qual há a impossibilidade de atendi-


mento a uma necessidade de demanda, por insuficiência de estoque. Da ruptura
de estoque advêm os custos de falta de estoque.
Tempo de Reposição/Ponto de Pedido

PP = C x TR + Emin

PP = Ponto de Pedido
C = Consumo Média Mensal
TR = Tempo de Reposição
EMin = Estoque Mínimo
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – IV
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Tempo de Reposição/Ponto de Pedido

Ca = Consumo Anual;
Emin = Estoque Mínimo;
ER = Estoque Residual.

Lote de compra

Estoque Mínimo

Cm = Consumo Mensal;
Emin = Estoque Mínimo;
F = Fator de referência (meses).

Emin = Cm x F
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – IV
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Indicadores de estoque

Nível de Serviço

O Nível de Serviço é um indicador responsável por aferir o percentual de


requisições aos almoxarifados que são atendidas com relação ao total de requi-
sições efetuadas:

Número de requisições atendidas


Nível de Serviço = x 100%
Número de requisições solicitadas

Giro de Estoque (Rotatividade)

O Giro de Estoque (Rotatividade) é o número de vezes que o estoque de


determinado item é renovado em determinado período:

Consumo no Período
Giro de Estoque (1 item) =
Estoque Médio no Período

Custo de Mercadoria Vendida no Período


Giro de Estoque (Vários itens) =
Custo de Estoque Médio no Período

Atenção!
O gestor deve sempre buscar um alto giro de estoques, o que indica que há
menos capital imobilizado em almoxarifado.

Cobertura de Estoques

A Cobertura de Estoques é o período em que o estoque médio será capaz


de atender à demanda média. Tempo necessário para consumir todo o estoque
médio caso não ocorra reposição do estoque.
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – IV
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Período
Cobertura de Estoque (dias) =
Giro de Estoque

Estoque Médio
Cobertura de Estoque (dias) =
Consumo no Período x Unidades
dias

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
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Previsão de Consumo – V
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PREVISÃO DE CONSUMO – V

Direto do concurso
1. (CESPE/ICMBIO/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2014) Na fase de habilitação
de uma licitação, a administração pública pode solicitar a comprovação de
regularidade fiscal e trabalhista de participante.
Tendo o fragmento de texto acima como referência, julgue os próximos itens,
acerca da administração de recursos materiais.
Considere que uma organização tenha o seguinte histórico de demanda de
determinado material (em unidades):
janeiro = 90; fevereiro = 50; março = 60; abril = 70; maio = 70; junho =
70.
Nesse caso, a previsão da demanda para julho será de 70 unidades, de acor-
do com o método da média móvel para três meses.

Comentário
A soma dos três últimos meses divididos por três é igual a 70.

2. (CESPE/STF ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2013) Con-


siderando que os estoques de uma organização, pública ou privada, devem
ser bem administrados, pois o desperdício de recursos onera os resultados
da organização, julgue os itens seguintes.
A média com suavização exponencial é uma técnica para previsão de de-
manda de curto prazo adaptável, ou seja, se autocorrige de acordo com
as alterações no comportamento das vendas.

Comentário
A média com suavização exponencial é uma técnica para previsão de demanda
de curto prazo adaptável, ou seja, se autocorrige de acordo com as alterações
no comportamento das vendas.
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – V
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3. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/ADMINISTRADOR JÚNIOR/2012) A utiliza-


ção de sistemas/métodos de previsão para a área de planejamento e con-
trole da produção tem como premissa
a. atualizar as estimativas periodicamente.
b. estimar o erro de previsão apenas para ambientes em que a demanda so-
fra pouca variação no curto prazo.
c. estimar o valor da demanda apenas para ambientes em que a demanda
sofra pouca variação no curto prazo.
d. utilizá-los no curto prazo apenas, pois a incerteza e o erro de previsão po-
dem ser calculados.
e. realizá-los, obrigatoriamente, em conjunto com a área de vendas.

Comentário
A utilização de sistemas/métodos de previsão para a área de planejamento
e controle da produção tem como premissa atualizar as estimativas
periodicamente.

4. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO/ADMINISTRAÇÃO/2012)


A previsão de demanda de itens de estoque é item fundamental no planeja-
mento de materiais e financeiro de uma empresa. Dentre as técnicas de previ-
são abaixo, a única considerada qualitativa é
a. regressão simples.
b. método de analogia histórica.
c. técnica de suavização.
d. método de ajustamento exponencial.
e. média móvel centrada.

Comentário
O método de analogia histórica acaba sendo uma técnica de previsão
considerada qualitativa, passível de opiniões. Todas as demais alternativas
estão relacionadas a cálculos.
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – V
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5. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO DE SUPRIMENTOS DE BENS E


SERVIÇOS JÚNIOR/ADMINISTRAÇÃO/2011) Um item de demanda inde-
pendente possui demanda irregular ao longo de 3 anos, conforme o gráfico
abaixo.

Um analista de demanda está decidindo sobre as técnicas que utilizará para


prever a demanda dos trimestres 1, 2, 3 e 4 desse item, para o ano 4. Com
base no gráfico acima, o método mais apropriado é o denominado
a. do último período.
b. dos mínimos quadrados.
c. da raiz quadrada.
d. ajustamento sazonal com tendência.
e. média móvel simples para 2 períodos.

Comentário
Evidenciam-se algumas quedas no gráfico apresentado, seguidas de subidas.
O gráfico é irregular, mas apresenta sazonalidade com tendência.

6. (CEPERJ/SEDUC-RJ/PROFESSOR/ADMINISTRAÇÃO/2011) As informa-
ções básicas sobre as dimensões e a distribuição no tempo da demanda
dos produtos acabados são classificadas em quantitativas e qualitativas. A
alternativa que apresenta uma informação qualitativa é:
a. evolução das vendas
b. influência da propaganda
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – V
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c. população atendida
d. pesquisa de mercado
e. criação e venda de produtos infantis

Comentário
A alternativa que apresenta uma informação qualitativa é a pesquisa de
mercado. As demais alternativas envolvem cálculos.

7. (FCC/TRE-PB/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/2007) Um mate-


rial é consumido a uma razão de 3.000 unidades por mês, e seu tempo de
reposição é de dois meses. O ponto de pedido, uma vez que o estoque
mínimo deve ser de um mês de consumo é igual a:
a. 3.000 unidades.
b. 6.000 unidades.
c. 9.000 unidades.
d. 12.000 unidades.
e. 15.000 unidades.

Comentário
O Ponto de Pedido é o resultado do Consumo multiplicado pelo Tempo de
Reposição mais o Estoque Mínimo.

8. (ESAF/SUSEP/ANALISTA TÉCNICO/PROVA 2/ADMINISTRAÇÃO E FINAN-


ÇAS/2010) Com base nos seguintes dados sobre o consumo de um material
qualquer, assinale a opção que indica, corretamente, o ponto de pedido (P) e
a quantidade (Q) a ser adquirida em cada pedido:
• consumo mensal: 50 unidades.
• tempo de reposição: 1,5 mês.
• estoque mínimo: 2,0 meses de consumo.
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – V
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a. P = 175 // Q = 75
b. P = 100 // Q = 50
c. P = 150 // Q = 75
d. P = 175 // Q = 50
e. P = 150 // Q = 50

Comentário
O Ponto de Pedido é o resultado do Consumo multiplicado pelo Tempo de
Reposição mais o Estoque Mínimo.
O Estoque Mínimo é de 100 itens, o Máximo de 175 itens. O Estoque Máximo
é o Lote de Compras menos o Estoque Mínimo.

9. (FCC/TRT – 2ª REGIÃO (SP)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRA-


TIVA/2014) No almoxarifado de uma empresa prestadora de serviços, um
determinado item de estoque é consumido na razão de 100 unidades por
mês e o seu tempo de reposição é de 3 meses. Sabendo que o estoque mí-
nimo é de 1 mês do seu consumo, o ponto de pedido será, em unidades:
a. 150.
b. 500.
c. 300.
d. 200.
e. 400.

10. (CESPE/MDIC/AGENTE ADMINISTRATIVO/2014) Com referência à gestão


de materiais, julgue os itens.
Se, em determinado estabelecimento, uma peça for consumida a uma razão
de 30 unidades por mês, o tempo de reposição for de dois meses e o estoque
mínimo dessa peça for a quantidade necessária para um mês de consumo,
então o ponto de pedido deverá ser de 85 unidades.

Comentário
O Ponto de Pedido é o resultado do Consumo multiplicado pelo Tempo de
Reposição mais o Estoque Mínimo.
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – V
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11. (CESPE/SERPRO/ TÉCNICO/ SUPORTE ADMINISTRATIVO/ 2013) Julgue


os itens, acerca de suprimento de materiais.
O ponto de compra de chips de uma empresa de computadores é determina-
do pelo momento em que o estoque de chips atinge a quantidade mínima
definida no estoque, devendo-se acionar, assim, o almoxarife para solicitar
o envio de uma nova remessa.

Comentário
O estoque não deve atingir a quantidade mínima definida.

12. (CESGRANRIO/BR DISTRIBUIDORA/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E


CONTROLE JÚNIOR/2013) Em uma empresa, a identificação do momento
adequado para fazer um pedido de materiais é realizado pela técnica de cál-
culo do ponto de ressuprimento (ou ponto de pedido).
Considere as seguintes variáveis e dados:
• demanda mensal por um item (D) = 600 unidades
• período de tempo correspondente (T) = 30 dias
• tempo de demora para recebimento do item (L) = 5 dias

Nesse caso, qual, em unidades, é o ponto de ressuprimento do item?


a. 500
b. 114
c. 100
d. 24
e. 4

Comentário
A demanda mensal por um item é de 600 unidades, que representam 20
unidades diárias.
O Ponto do Pedido é igual a 20 unidades multiplicado por 5, e considera-se o
Estoque Mínimo em zero, já que não foi referido.
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – V
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13. (FCC/MPE-SE/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ESPECIALIDADE


ADMINISTRAÇÃO/2009) O estoque médio mensal de um determinado item
é de 3.000 unidades. São consumidas mensalmente 1.000 unidades. A taxa
de cobertura desse item é igual a
a. 3.
b. 9,33.
c. 6,33.
d. 6.
e. 0,33.

14. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) O Qua-


dro abaixo representa uma planilha de movimentação de estoque de uma
determinada empresa.

O estoque médio e a taxa de cobertura do primeiro mês são, respectivamente,


a. 4500 e 4,5
b. 4500 e 1,5
c. 1500 e 4,5
d. 1500 e 4
e. 1500 e 1,5

Comentário
A demanda na quarta semana é de zero. O Estoque Médio é o saldo do período.
O Estoque Mínimo é calculado somando as 4 primeiras semanas e dividindo
por 4, que resulta em 1.500.
O cálculo da taxa de cobertura sobre um Estoque Médio é o resultado da
divisão do Estoque Médio pela demanda.
ANOTAÇÕES

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Previsão de Consumo – V
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15. (CESPE/TJ-ES/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2011) Jul-


gue os itens a seguir, relativos à administração de recursos materiais.
Considerando-se que o consumo médio de determinado item seja de 4.000
peças por ano e que o estoque médio, no mesmo período, seja de 6.000 uni-
dades, é correto concluir que a taxa de cobertura será de 1,5 ano.

Comentário
Dividindo 6.000 unidades por 4.000 resulta na taxa de cobertura.

GABARITO

1. C
2. C
3. a
4. b
5. d
6. d
7. c
8. a
9. e
10. E
11. E
12. c
13. a
14. e
15. C

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Avaliação de Estoques – JIT e KANBAN
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AVALIAÇÃO DE ESTOQUES – JIT E KANBAN

Avaliação de Estoques (JIT, KANBAN, PEPS, UEPS)

Administração de recursos materiais

Introdução:
Just in time (JIT), que significa no momento exato, é uma abordagem
empresarial que diz não ao desperdício e ao retrabalho, e sim para qualidade
perfeita e estoque zero, ou seja, produzir (bens e serviços) no exato momento
em que são necessitados, evitando estoques parados ou clientes esperando; o
que caracteriza um sistema puxado de produção.
Nascida no início dos anos 1950, a filosofia JIT veio com o determinado obje-
tivo de reerguer suas empresas das cinzas do pós-guerra. A pioneira no uso
dessa nova ferramenta foi a Toyota Motor Company, e não por acaso, uma vez
que o Japão, sendo um país superpovoado e com escassez de recursos, adqui-
riu por si só a cultura de pouco desperdício e alto valor agregado. Por isso,
também podemos encontrar JIT como Sistema Toyota de Produção. Atualmente
a filosofia do JIT permeia o cotidiano de muitas empresas, ocidentais e orientais,
que buscam através dela uma vantagem competitiva no mercado.
Para o alcance dos seus objetivos – estoque zero, qualidade perfeita, sem
desperdícios e/ou retrabalho –, o JIT conta com um leque de técnicas que con-
trolam a produção de bens ou serviços. Uma dessas técnicas é o Kanban, pala-
vra japonesa que significa cartão, que consiste "na transferência de material de
um estágio a outro da operação" (SLACK, CHAMBERS, JOHNTON, 2002).
Aqui, serão abordados os conceitos do JIT, com destaque para a técnica de
controle da produção chamada Kanban, com o objetivo de explicar seu funcio-
namento, assim como suas contribuições e desvantagens acarretadas para a
empresa adepta.

 Obs.: o JIT é uma filosofia e o Kanban é uma ferramenta (ferramenta de car-


tões).
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Avaliação de Estoques – JIT e KANBAN
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JIT

Segundo Slack, Chambers, Johnton (2002), JIT "é uma abordagem discipli-
nada, que visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios".
Os mesmos autores alegam que o JIT possibilita que a produção de bens
ou serviços da empresa seja feita de forma eficaz em termos de custo, pois
fornecendo a quantidade correta, no momento e locais corretos, a empresa utili-
zará o mínimo de instalações, equipamento, materiais e recursos humanos.
Porém a eficácia é alcançada mediante o envolvimento total dos funcionários e
trabalho em equipe.
No JIT a demanda é conhecida, a produção é em lotes, portanto a demanda
e a produção são estáveis.
O JIT trabalha de forma que a garantia da qualidade, ou seja, de que não
ocorrerão defeitos durante a produção, esteja diretamente ligada à elimina-
ção de estoques adicionais, pois se o processo anterior gerar peças defeituo-
sas o processo seguinte deve parar a linha de produção, e a peça defeituosa é
levada de volta ao processo anterior.
Nos sistemas convencionais de produção, há a geração de estoques justa-
mente para evitar a descontinuidade da produção, impedindo que o processo
seguinte fique parado aguardando a solução do problema.
Com uma redução dos estoques através de lotes cada vez menores de pro-
dução, esses problemas ficam muito mais aparentes. Dessa forma, o JIT con-
tribui para a identificação desses problemas, tornando as soluções muito mais
ágeis e de fácil eliminação. Segundo Corrêa (1993), os elementos mais impor-
tantes do JIT são os lotes de fornecimento reduzidos, recebimentos frequentes
e confiáveis, lead times cada vez menores e altos níveis de qualidade.
O JIT contribui para que a empresa tenha melhorias como redução de custo,
melhoria na qualidade, redução de lead times, maior visibilidade dos proble-
mas e solução dos mesmos, gerando assim uma vantagem competitiva.
Por outro lado, nem todas as empresas podem aderir ao JIT, pois suas prin-
cipais limitações estão ligadas à própria flexibilidade do sistema produtivo, em
relação à variedade de produtos e demanda, ou seja, o JIT precisa de uma
demanda estável, o que nem sempre é possível, pois quanto mais instável o
mercado mais necessidade de estoques, o que vai contra a filosofia do JIT.
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Avaliação de Estoques – JIT e KANBAN
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Trata-se de uma filosofia de trabalho baseada na eliminação de toda e


qualquer perda e desperdício, por meio da melhoria contínua da produtividade.
Significa:
“...fazer o que é necessário, quando é necessário e na quantidade necessária.”

KANBAN

O Kanban, palavra japonesa que significa sinal, utiliza cartões para sinali-
zar que há necessidade de se produzir mais.
Na forma mais simples, seu funcionamento consiste no uso de cartões por
um estágio de produção para avisar ao seu estágio de produção antecessor
(também chamado como fornecedor) que está precisando de mais material.
Cada estágio de produção mantém um contentor de estoque com a quanti-
dade necessária de material para ser processado. Cada um desses contentores
possui um cartão com a descrição do material, a quantidade e localização exata.
Quando um estágio de produção requer mais material, ele envia o conten-
tor de estoque para o seu fornecedor.
A chegada de um contentor vazio é o sinal para o início da produção naquele
estágio fornecedor. Terminada a produção, o contentor é encaminhado para o
estágio de produção que solicitou, também chamado de cliente.
Dentro de uma fábrica de sapatos, por exemplo, há uma linha de produção
formada por dois estágios de produção, A e B.
O estágio A é responsável por costurar o couro, enquanto que o estágio B por
juntar o couro ao solado. Por ser uma sequência, é determinado que o estágio
B só terá andamento quando munido de estoque oriundo do estágio A.
O funcionamento da técnica Kanban, nesse caso, se daria assim: tendo o
estoque de couro do estágio B terminado, este envia o contentor vazio com o
Kanban requisitando mais material para o seu fornecedor, que é o estágio A.
Esse Kanban colocado pelo estágio B sinaliza que o estágio A precisa produ-
zir e entregar a quantidade de couro descriminada no cartão.
O número de Kanbans colocados na linha de produção é o mesmo número
de contentores, e representa o estoque que pode ser acumulado. Só se retira um
Kanban se se pretende reduzir o estoque.
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Avaliação de Estoques – JIT e KANBAN
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Trata-se de uma ferramenta de controle de estoque, inserida na filosofia do


Just in Time (JIT).
Significa:
“Abastecer a unidade fabril, de acordo com os itens necessários, nas quan-
tidades necessárias, no momento necessário, com a qualidade necessária para
suprir a linha de montagem final sem perdas e geração de estoques.”

A produção empurrada tem a seguinte lógica:


• fornecedor;
• estoque;
• produção;
• estoque;
• cliente.

O sistema de empurra é o tradicional (Ford).


A produção puxada começa e termina no cliente. É mais morosa, mas reduziu
o desperdício. E o sistema de puxa é o Just in Time (JIT) (Toyota).

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Avaliação de Estoques – JIT e KANBAN
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A filosofia do Kanban é fabricar com a completa eliminação das funções des-


necessárias à produção, na quantidade certa e no tempo necessário, eliminando
estoques, reduzindo custos e aumentando a produtividade.
O JIT fabrica produtos na quantidade necessária, no momento exato em que
o item for requisitado.
O sistema Kanban é uma ferramenta para administrar o método de produ-
ção JIT, ou seja, através de um sistema de informação com cartões, controla as
quantidades a serem manufaturadas pela empresa.
Kanban de produção: autoriza a fabricação ou montagem de determinado
lote de itens.
Kanban de requisição: autoriza a movimentação de lotes entre o cliente e o
fornecedor de determinado item, podendo, por sua vez, ser caracterizado como
cartão Kanban de requisição interna ou externa à empresa ou de fornecedores.
Os cartões Kanban são utilizados como disparador da produção, é através
deles que a ordem de produzir é dada.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.

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Avaliação de Estoques – PEPS e UEPS – Custo Médio
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AVALIAÇÃO DE ESTOQUES – PEPS E UEPS – CUSTO MÉDIO

Controle e Avaliação dos Estoques:

PEPS e UEPS
São métodos voltados à avaliação financeira do estoque, ou seja, quanto
capital está imobilizado no estoque da organização.
Apesar de ser um procedimento eminentemente financeiro (contábil), há
impactos físicos nas entradas e saídas dos almoxarifados.
Os impactos físicos são quantitativos.

Os métodos utilizados são o Custo Médio, PEPS e UEPS.


Custo Médio: esse método, também chamado de método da média ponde-
rada ou média móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos
custos efetivos. O método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo
Fisco e usado amplamente.
PEPS: Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (first in, first out). No método
PEPS, usa-se o custo do lote mais antigo quando da venda da mercadoria até
que se esgotem as quantidades desse estoque, daí parte-se para o segundo lote
mais antigo e assim sucessivamente.
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Avaliação de Estoques – PEPS e UEPS – Custo Médio
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UEPS: Último a Entrar, Primeiro a Sair. É um método de avaliar estoque.


O custo do estoque é determinado como se as unidades mais recentes adi-
cionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas
(saídas – primeiro a sair). No método UEPS, o custo dos itens vendidos/saídos
tende a refletir o custo dos itens mais recentemente comprados (comprados ou
produzidos e, assim, os preços mais recentes).
No Brasil, a legislação do imposto de renda permite apenas o PEPS e a
Média Ponderada Móvel para fins de contabilidade de custos.

Custo Médio
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Avaliação de Estoques – PEPS e UEPS – Custo Médio
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Esse método não segmenta as mercadorias do estoque por lote ou ordem


cronológica. Ao invés disso, ele realiza uma média dos custos individuais de
cada mercadoria presente no depósito. Por meio dessa média, os gestores defi-
nem o preço a ser cobrado pelas mercadorias despachadas.
A gestão dos recursos de uma empresa é uma tarefa muito complexa. Isso só
reitera a importância do planejamento estratégico e mensuração dos resultados
para se atingir o sucesso.
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Avaliação de Estoques – PEPS e UEPS – Custo Médio
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Método PEPS (FIFO):

Primeiro a entrar, primeiro a sair (first in, first out)

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Avaliação de Estoques – PEPS e UEPS – Custo Médio
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É o método que enfatiza a importância da ordem cronológica na qual os pro-


dutos entram e saem do depósito. Esse método, como o nome sugere, prioriza o
despacho dos produtos que primeiro chegaram ao armazém.
Trata-se de um método essencial para empresas que trabalham com produ-
tos perecíveis, pois, dessa forma, há um controle maior do fluxo das mercado-
rias, evitando que elas estraguem no depósito.
Além disso, o PEPS estabelece seus preços baseado no custo de aquisição
dos lotes de mercadorias mais antigos. Dessa forma, o modelo permite que os
gestores façam um balanço dos custos de aquisição de cada lote de mercado-
rias e, assim, possam estabelecer os preços que serão cobrados para que o
lucro da empresa seja garantido.

Método UEPS (LIFO):

Último a entrar, primeiro a sair (last in, first out)

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Avaliação de Estoques – PEPS e UEPS – Custo Médio
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O UEPS segue a lógica inversa. Nesse método, que também se baseia na


ordem de chegada dos produtos, o último a entrar no estoque é o primeiro a ser
vendido. O preço das mercadorias, no UEPS, também é definido de acordo com
o custo de aquisição do último lote, que costuma ser mais alto.
A vantagem do UEPS é que ele permite uma previsão da demanda futura
baseado no cenário econômico do momento. No entanto, essa previsão é muito
influenciada pelas taxas de inflação e câmbio, por exemplo, o que pode afetar
demais os preços dos produtos.
Por esse motivo, o UEPS não é aceito pela lei brasileira. Em outros países,
como Alemanha e Estados Unidos, o método é legal e muito utilizado.

Níveis de estoque

Curva Dente de Serra


Reposição

Tempo

O equilíbrio financeiro e resultados da empresa estão relacionados direta-


mente à área de compras, pois compras efetuadas no momento correto não dei-
xarão seu negócio ficar desabastecido ou com produtos encalhados.
Na imagem a seguir, uma das metodologias quantitativas aplicadas à gestão
de estoque, o gráfico conhecido como Dente de Serra tem o seu nome devido ao
seu formato que lembra um serrote, e consiste na visualização gráfica das flutu-
ações de estoques, auxiliando na identificação do tempo de reposição e nível de
ressuprimento.
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Avaliação de Estoques – PEPS e UEPS – Custo Médio
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Curva dente de serra com ruptura

Tempo

Curva dente de serra com estoque mínimo

Estoque Mínimo

Tempo

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
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Avaliação de Estoques – JIT, KANBAN, PEPS, UEPS
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AVALIAÇÃO DE ESTOQUES – JIT, KANBAN, PEPS, UEPS

Direto do concurso
1. (CESPE/ANTAQ/TÉCNICO ADMINISTRATIVO2014) No que se refere à ad-
ministração de recursos materiais, julgue o item subsequente.
Na abordagem para gestão de estoques denominada just-in-time, prioriza-se
o ajuste de suprimentos à demanda, o que permite a redução do capital em-
pregado em estoques.

Comentário
O Just-in-time é a filosofia de só adquirir se houver pedido.
Na abordagem para gestão de estoques denominada just-in-time, prioriza-
se o ajuste de suprimentos à demanda, o que permite a redução do capital
empregado em estoques.

2. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/ADMINISTRADOR/2014) Acerca da gestão de


estoques, importante função da administração de materiais, julgue os itens
que se seguem.
Caso o objetivo da empresa seja o “estoque zero”, deve-se utilizar o método
just-in-time, uma técnica de gestão de materiais e de produção no momento
exato, em que ambos os elementos (gestão e produção) são controlados por
meio mecânico ou informatizado, com enfoque no estoque, no fornecedor e
na qualidade.

Comentário
O foco do just-in-time está nos pedidos, nas solicitações, na produção por
demanda. A filosofia do just-in-time busca o “estoque zero”, mas o mais correto
é reduzir o quantitativo ao mínimo possível.
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3. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADMINISTRATIVO/2014) A respeito


da administração de materiais, julgue os itens que se seguem.
Por meio do JIT (just–in-time) garante-se a eliminação dos estoques em todo
o canal de suprimentos pela mera transferência aos fornecedores dos en-
cargos da manutenção dos estoques.

Comentário
A filosofia JIT (just-in-time) é de “estoque zero”, mas é impossível a eliminação
dos estoques em todo o canal de suprimentos.
Just-In-Case = faz para depois vender (empurra)
Just-In-Time = vende para depois fazer (puxa)

4. (CESGRANRIO/BNDES/PROFISSIONAL BÁSICO/ENGENHARIA/2013)
Muitas empresas têm adotado os sistemas de gestão de estoque just-in-time
(JIT). Essas empresas podem ter níveis de estoques muito baixos, uma
vez que não produzem até que estejam prontas para vender seus produtos.
Em uma empresa que obtém sucesso em seu sistema de gestão de estoque
JIT, a diferença entre o lucro com base no custeio variável e o lucro com
base no custeio por absorção
a. é igual à situação em que a empresa vende muito mais do que produziu.
b. é igual à situação em que a empresa vende muito menos do que produziu.
c. é igual a zero quando se vende menos do que se produziu.
d. é impossível de ser calculada.
e. tende a ser pequena.

Comentário
No JIT há um custo variável de produtividade e um custo de absorção (aluguéis,
contas e salários). A diferença entre esses custos é reduzida.
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Avaliação de Estoques – JIT, KANBAN, PEPS, UEPS
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5. (FDC/MAPA/ADMINISTRADOR/2010) Em uma Cadeia de Suprimentos, al-


gumas empresas situadas mais próximas do consumidor final costumam
adotar a filosofia Just-in-Time (JIT). Pode-se dizer que o JIT, em termos de
Cadeia de Suprimentos, constitui um sistema:
a. empurrado;
b. kanban;
c. puxado;
d. desacoplado;
e. derivado.

Comentário
Pode-se dizer que o JIT, em termos de cadeia de suprimentos, constitui um
sistema puxado.
O Kanban é uma ferramenta utilizada no JIT.

6. (CESPE/ABIN/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/ÁREA DE ADMINIS-


TRAÇÃO/2010) Com relação à administração de materiais, julgue os itens
que se seguem.
O sistema denominado kanban tem por objetivo controlar e balancear a pro-
dução, com eliminação dos desperdícios, e acionar um sistema de reposição
de estoque pela indicação dos seguintes fatores: o que, quando e quanto
fornecer e produzir.

Comentário
O sistema, a técnica denominada Kanban (ferramenta) tem por objetivo
controlar e balancear a produção, com eliminação dos desperdícios, e acionar
um sistema de reposição de estoque pela indicação dos seguintes fatores: o
que, quando e quanto fornecer e produzir.
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Avaliação de Estoques – JIT, KANBAN, PEPS, UEPS
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7. (CESPE/ABIN/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/ÁREA DE ADMINIS-


TRAÇÃO/2010) Com relação à administração de materiais, julgue os itens
que se seguem.
De acordo com o método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), rela-
cionado à avaliação dos estoques, o valor unitário de cada item no estoque é
variável, devendo ser redefinido a cada nova entrada de item.

Comentário
• PEPS ou FIFO (primeiro que entra, primeiro que sai);
• UEPS ou LIFO (o último que entra é o primeiro que sai);
• FIFO (o primeiro que expira é o primeiro que sai).
O valor de cada item no estoque é específico.

8. (CESPE/TRE-GO/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2015)


Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de
materiais, julgue o item subsequente.
A avaliação dos estoques pode ser feita, entre outros métodos, por meio da
avaliação pelo custo médio e pelo método FIFO, ou PEPS (o primeiro que
entra é o primeiro que sai).

Comentário
A avaliação dos estoques pode ser feita, entre outros métodos, por meio da
avaliação pelo custo médio e pelo método FIFO ou PEPS (o primeiro que entra
é o primeiro que sai).

9. (CESPE/INCA/ASSISTENTE EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA/2010) Acerca


da administração de materiais e logística, julgue os próximos itens.
Na organização da saída de medicamentos do estoque de uma farmácia,
adota-se o método first in, fist out (FIFO) quando saem apenas os medica-
mentos que estão mais tempo estocados.
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Comentário
Na organização da saída de medicamentos do estoque de uma farmácia, adota-
se o método first in, fist out (FIFO), quando saem apenas os medicamentos
que estão mais tempo estocados.

10. (CESPE/TJ-DF/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2008)


Considere a seguinte movimentação hipotética de determinado material em
uma empresa:
10/8: entrada de 100 unidades ao valor unitário de R$ 11,00;
20/8: entrada de 50 unidades ao valor unitário de R$ 10,00;
30/8: saída de 100 unidades;
10/9: entrada de 70 unidades ao valor unitário de R$ 9,00;
20/9: saída de 40 unidades.
Com base nos dados acima e considerando a avaliação de estoques pelo
método PEPS, o valor do estoque em 21/9 é superior a de R$ 800,00.

Comentário
Pelo método de avaliação PEPS, o valor do estoque é de R$ 730,00;
Pelo método de avaliação de CUSTO MÉDIO, o valor do estoque é de R$
775,56;
Pelo método de avaliação UEPS, o valor do estoque é de R$ 820,00.
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GABARITO

1. C
2. E
3. E
4. e
5. c
6. C
7. E
8. C
9. C
10. E

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
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Gestão de Compras
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GESTÃO DE COMPRAS

Compras

Gestão de compras

A gestão de compras é acionada pela gestão de estoques e compreende três


setores:
• Cadastro de fornecedores;
• Compras (propriamente dita);
• Follow up ou diligenciamento.

A função de compras não é apenas o ato de comprar (operacional), mas além


do ato envolve outros aspectos como:
• Planejamento;
• Processos de decisão;
• Pesquisa e seleção de fornecedores;
• Diligenciamento de fornecedores (follow up);
• Coordenação entre diversos setores organizacionais (almoxarifados, finan-
ças e clientes internos).
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Gestão de Compras
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Seleção da proposta mais vantajosa para a administração:

Existe um dever de a Administração adotar a escolha mais eficiente para a


exploração dos recursos econômicos de sua titularidade. Portanto e como regra,
a licitação visa obter a solução contratual economicamente mais vantajosa para
a Administração.
(...)
Trata-se de determinar a proposta que assegurará o aproveitamento racional-
mente mais satisfatório dos bens econômicos.

Comprar bem significa comprar ao preço econômico, com qualidade e


celeridade.

Objetivos:

• Garantir o efetivo suprimento de materiais e serviços, nas quantidades e


nos prazos demandados;
• Comprar com qualidade, celeridade e ao preço econômico;
• Manter um cadastro de fornecedores que garanta o fluxo de materiais e
serviços;
• Planejar as compras (cronograma de licitação);
• Manter uma relação próxima com as áreas internas da organização,
em especial os usuários internos, almoxarifados, finanças, dentre outros;
• Manter um bom relacionamento com fornecedores;
• Criar mecanismos que permitam um efetivo controle do processo de
compras.

Ciclo de Compras:

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Gestão de Compras
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O recebimento das requisições de compras é feito pelos usuários ou pela


gestão de estoques. O recebimento do material compete ao almoxarifado e a
aprovação da fatura para pagamento compete ao departamento financeiro.

Perfil do comprador

A postura desejada ao profissional de compras, além de cumprir o seu código


de ética, é:
• Priorizar os interesses de sua organização, sem prejudicar o fornecedor;
• Atuar de forma transparente nas negociações, sem enganar o fornecedor;
• Denunciar quaisquer irregularidades ou ilicitudes nas negociações;
• Tratar os potenciais fornecedores com isonomia.

Tipos de Fontes de Fornecedores:

• Fonte simples: caracteriza-se por almejar um relacionamento de longo


prazo com a organização. É um fornecedor, selecionado entre outros pos-
síveis, que se adequa a fim de melhor atender à empresa contratante;
• Fonte única: o fornecedor é exclusivo, seja em razão de patentes, de direi-
tos de exclusividade, de especificações técnicas etc. Em órgãos públicos,
essa contratação dá-se por inexigibilidade de licitação;
• Fonte múltipla: há vários fornecedores passíveis de entrega do objeto
requerido. Nesse caso, há competitividade, o que favorece o poder de bar-
ganha do comprador.

Negociação com Fornecedores:

De modo geral, compradores e fornecedores não estão em disputa, mas, sim,


em busca de uma condição em que ambos possam usufruir de vantagens e de
estabilidade nas relações.
• Preços;
• Prazos de entrega;
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Gestão de Compras
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• Condições de pagamento;
• Fatores pós-venda;
• Condições de reajuste dos preços ofertados;
• Garantias contratuais e suas extensões;
• Critério de inspeção e garantias de qualidade;
• Custos do transporte;
• Custo das embalagens ou introdução de embalagens especiais;
• Acréscimos ou reduções de quantidades.

Seleção e Cadastro de Fornecedores

Os critérios de cadastro de fornecedores são os seguintes:


• Políticos: os critérios políticos são definidos pela própria empresa contra-
tante;
• Técnicos: são os critérios quanto às normas técnicas;
• Legais: são as normas jurídicas.

Os critérios de seleção são: preço, qualidade e prazo.


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Gestão de Compras
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Centralização e Descentralização de Compras:

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.

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Compras
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COMPRAS

Alguns procedimentos para a gestão de compras são os seguintes:


• Determinação do que, de quanto e de quando comprar;
• Estudo dos fornecedores e verificação de sua capacidade técnica;
• Promoção de competição;
• Fechamento do pedido, mediante contrato;
• Acompanhamento ativo durante o período da entrega;
• Encerramento do processo após o recebimento do material.

Esses procedimentos podem ser preenchidos pelas respostas às seguintes


perguntas:
• O que deve ser comprado?
• Como deve ser comprado?
• Quando deve ser comprado?
• Onde deve ser comprado?
• De quem deve ser comprado?
• Qual o preço a ser pago?
• Qual a quantidade a comprar?

As modalidades de compra são:

• Compra normal: procedimento adotado quando o prazo for compatível


para obter as melhores condições;
• Compra emergencial: quando a empresa falha na elaboração do planeja-
mento ou no atendimento de necessidade oriunda de problemas operacio-
nais.

No caso de uma emergência criada, as responsabilidades devem ser apura-


das.
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Compras
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As modalidades de licitação são:

 Obs.: não se aplica pregão eletrônico para locações imobiliárias e alienações


em geral.

No objeto de licitação versus características, do mercado as combinações


possíveis são:
a. Competição entre os licitantes é viável, e o objeto é comum;
Utiliza-se o pregão.
b. Competição entre os licitantes é viável, e o objeto não é comum;
Aplica-se a Lei n. 8.666/1993, que institui normas para licitações de contratos
da Administração Pública.
c. Competição entre os licitantes é inviável.
Aplica-se a contratação direta (inexegibilidade).

Etapas do Processo

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Compras
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Requisição com a descrição do objeto:

Na requisição com a descrição do objeto, “trata-se de prover as necessida-


des dos diversos setores da Administração Pública com aquilo que ela própria
não pode produzir internamente, por seus próprios esforços. O primeiro passo é
detectar essa necessidade.”

Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, conces-


sões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com
terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses
previstas nesta Lei.

Abertura do procedimento administrativo:

De posse da requisição do objeto, o passo seguinte é a abertura do processo


administrativo com a autuação, protocolo e numeração. Com isso a requisição
passa a ser um documento formal, oficial.

Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo


administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a auto-
rização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a
despesa, e ao qual serão juntados oportunamente: (...)

Dos recursos orçamentários:

A previsão e indicação de recursos orçamentários é condição indispensável


para a instauração do procedimento licitatório.
A previsão e indicação de recursos orçamentários é condição indispensável
para a instauração do procedimento licitatório salvo no Sistema de Registros de
Preços (SRP).
Tal exigência não significa a necessidade do empenho nessa fase, mas saldo
em dotação e sua rubrica.
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Compras
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Autorização para abertura:

Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo


administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a auto-
rização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a
despesa, e ao qual serão juntados oportunamente: (...)

Dispensa e Inexigibilidade:

A pesquisa de preços não é necessária apenas quando se realiza licitação.


É, em regra, também indispensável no momento em que se dispensa o certame.

Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em


especial: (...)
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de
interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedece-
rá às seguintes normas: (...)
Art. 24. É dispensável a licitação: (...)

No processo de aquisição, a inexegibilidade é sem competição e a dispensá-


vel é com competição. Na alienação, a modalidade é de dispensada.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Compras – II
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COMPRAS – II

Etapas do Processo

Elaboração do Instrumento Convocatório

Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome
da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o
tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local, dia e hora para
recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos
envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte:
Art. 20. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessa-
da, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.

Princípios da Licitação

Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:


I – atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de espe-
cificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condi-
ções de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;
§ 7º Nas compras deverão ser observadas, ainda:
I – a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca;

“A padronização aplica-se não apenas a uma compra específica, especial-


mente quando se trate de bem de vida útil continuada. Ao selecionar o forne-
cedor para produtos não consumíveis, a Administração deverá ter em vista pro-
dutos semelhantes que já integram o patrimônio público, como também deverá
prever eventuais futuras aquisições. (...)
A indicação de marca somente é aceitável para fins de padronização, quando o
objeto possuir características e especificações exclusivas, mediante justificativa.”
“Ressalte que a padronização apresenta efeitos potencialmente negativos:
• Primeiro – a inadequação;
• Segundo – a restrição indevida da competitividade;
• Terceiro – elevação de custos pela ausência de competição.”
ANOTAÇÕES

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Compras – II
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Padronização de Marcas:

A regra geral é a não fixação de marca do bem pretendido, reforçado pelo


termo “vedada a preferência de marca”, conforme previsão no inciso I do art. 25.
A marca, contudo, poderá ser indicada em determinadas situações, levando
ou não à inexigibilidade da licitação.
Com base no art. 15, I, atendendo o princípio da padronização, existe a pos-
sibilidade de adquirir bens com as mesmas especificações técnicas e de desem-
penho, facilitando não só a atividade operacional, mas também a manutenção e
assistência técnica.

Direto do concurso
1. (CESPE/CORREIOS/ANALISTA DE CORREIOS/CONTADOR/2011) De
acordo com a Lei n. 8.666/1993, que dispõe sobre o instituto da licitação,
julgue os itens a seguir.
Se a administração pública iniciar procedimento licitatório cujo objeto seja
bem sem similaridade ou bem de marca, características ou especificações
exclusivas, a licitação será inválida, considerando-se que a lei veda, em
caráter absoluto, a inclusão, no objeto da licitação, de bens e serviços sem
similaridade ou de marcas e especificações exclusivas.

Comentário
A lei não veda, em caráter absoluto, a inclusão, no objeto da licitação, de bens
e serviços sem similaridade ou de marcas e especificações exclusivas.

2. (CESPE/BRB/ADVOGADO/2010) A administração pública de determinado


município adquiriu, sem licitação, certo equipamento de uma empresa, ar-
gumentando ser essa a única organização no município e na região a forne-
cer o produto em questão. O Ministério Público alega que tal aquisição con-
figura ato de improbidade administrativa, pois, conforme atestado do órgão
de comércio de registro local, no município há outras empresas que dispõem
do produto, com marca similar, qualidade compatível e preços iguais ou infe-
riores, conforme o caso.
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Compras – II
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A partir dessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem, segundo


a Lei n. 8.666/1993, especialmente quanto aos princípios e às regras de dis-
pensa e inexigibilidade de licitação.
Caso a informação prestada pelo Ministério Público, de que há outras em-
presas que dispõem do produto, seja verdadeira, então a situação em co-
mento não configura inexigibilidade de licitação, especialmente por se tratar
de aquisição direcionada que impõe preferência por determinada marca, o
que é vedado pela lei em questão.

Comentário
Na licitação que restringe a habilitação de concorrentes que oferecem um
produto com a mesma qualidade, é vedada a especificação de marca.

Princípio da publicidade na licitação

A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos


de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até respec-
tiva abertura.

Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas
de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição
interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez.
I – no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou en-
tidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras finan-
ciadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições
federais;
II – no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respecti-
vamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadu-
al ou Municipal, ou do Distrito Federal;
III – em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em
jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra,
prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Admi-
nistração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação
para ampliar a área de competição.
ANOTAÇÕES

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Compras – II
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§ 2º O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:


I – quarenta e cinco dias para:
a) concurso;
b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de emprei-
tada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";
II – trinta dias para:
a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;
b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e
preço";
III – quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea
"b" do inciso anterior, ou leilão;
IV – cinco dias úteis para convite.
Art. 17. A fase externa do pregão, na forma eletrônica, será iniciada com a convo-
cação dos interessados por meio de publicação de aviso, observados os valores
estimados para contratação e os meios de divulgação a seguir indicados:
I – até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais):
a) Diário Oficial da União; e
b) meio eletrônico, na internet;
II – acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais) até R$ 1.300.000,00
(um milhão e trezentos mil reais):
a) Diário Oficial da União;
b) meio eletrônico, na internet; e
c) jornal de grande circulação local;
III – superiores a R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais):
a) Diário Oficial da União;
b) meio eletrônico, na internet; e
c) jornal de grande circulação regional ou nacional.

Vinculação ao instrumento convocatório:

“Na licitação, a vinculação à lei é complementada pela vinculação ao ato


convocatório. A Administração dispõe de margem de autonomia para configurar
o certame. Mas incube à Administração determinar todas as condições da dis-
puta antes de seu início e as escolhas realizadas vinculam a autoridade (e aos
participantes do certame). (...) Essa competência discricionária exercita-se no
momento preparatório e inicial da licitação.”
ANOTAÇÕES

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Compras – II
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GABARITO

1. E
2. C

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.

ANOTAÇÕES

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Compras III
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COMPRAS III

PRINCÍPIOS

Fracionamento da Despesa
A Lei n. 8.666/1993, com a redação recebida pela Lei n. 8.883/1994, demons-
tra nítida preocupação em coibir a prática do parcelamento de despesas para uti-
lização de procedimentos licitatórios simplificados (dispensa) em lugar dos mais
complexos.
Vale dizer que a lei não veda, mas coíbe e abomina apenas o fracionamento
indevido, destinado a frustrar a modalidade licitatória correta.
§§ 1°, 2° e 5° do art. 23:

§ 1º As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas


em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis,
procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos dis-
poníveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de
escala.
§ 2º Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos ter-
mos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou
compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente
para a execução do objeto em licitação.
§ 5º É vedada a utilização da modalidade “convite” ou “tomada de preços”, confor-
me o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e
serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjun-
ta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o
caso de “tomada de preços” ou “concorrência”, respectivamente, nos termos deste
artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas
por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra
ou serviço.

Deve-se coibir a fraude à adoção do correto procedimento licitatório, comba-


tendo a dissimulação e a divisão proposital do objeto previamente conhecido,
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Compras III
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apenas com o propósito de furtar-se à realização do certame mais rigoroso. Esse


procedimento gera a nulidade dos contratos e a responsabilização dos adminis-
tradores, mas deve ser investigado com cautela.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
ANOTAÇÕES

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Compras – Exercícios
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COMPRAS – EXERCÍCIOS

1. (CESGRANRIO/ANP/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2016) No dimensiona-


mento do nível ideal de estoques de uma empresa, têm surgido diversos
conflitos entre as áreas de compras e finanças, pois cada área defende um
determinado aspecto que considera mais importante para a empresa. Nesse
caso, é um interesse do Setor de Compras:
a. capital investido inferior.
b. maiores riscos de falta e perdas.
c. melhores qualificações técnicas.
d. menor custo de estocagem.
e. pagamentos reduzidos de juros.

Comentário
a. Interesse do setor financeiro.
b. Interesse do almoxarifado.
d. Interesse do almoxarifado.
e. Interesse do setor financeiro.

2. (CESPE/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO/2016) A respeito dos procedi-


mentos de compras e aquisições nas organizações, julgue o item que se
segue.
Uma das vantagens do processo descentralizado de compras é a economia
de escala, em função das negociações distintas para a contratação de forne-
cimento.

Comentário
A vantagem do processo centralizado de compras é a economia de escala, em
função das negociações distintas para a contratação de fornecimento.
ANOTAÇÕES

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Compras – Exercícios
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3. (CESPE/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO/2016) A respeito dos procedi-


mentos de compras e aquisições nas organizações, julgue o item que se
segue.
Apenas os fornecedores de determinado produto constantes de um cadastro
devem ser contatados para a cotação no caso de eventual fornecimento.

Comentário
O processo de compras envolve cadastrar fornecedores e em seguida fazer as
compras. Para a cotação de valores, só é considerado quem está no registro
de preço.

4. (CESPE/TRE-MT/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/2015) Sa-


bendo que administração de compras é uma atividade de fundamental impor-
tância para o suprimento das necessidades de materiais de uma instituição,
assinale a opção correta.
a. A existência de um fluxo contínuo de suprimento de materiais é suficiente
para garantir que os objetivos de um departamento de compras sejam al-
cançados.
b. A centralização do processo de compras garante a negociação de melho-
res preços, a redução do tempo necessário para a aquisição de materiais
e a facilidade de diálogo entre compradores e fornecedores.
c. Prazo, quantidade e qualidade dos materiais são parâmetros inerentes ao
suprimento de materiais no setor industrial, mas que não se aplicam à ad-
ministração de materiais em instituições públicas.
d. Pesquisas de mercado, análises de custos e investigações de fontes de
fornecimento são atividades típicas do departamento de compras; outras
atividades, entretanto, podem ser partilhadas com outros setores da insti-
tuição.
e. A qualificação dos compradores é de grande importância no processo de
gestão de materiais, embora esses profissionais não interfiram no proces-
so decisório de compras.
ANOTAÇÕES

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Compras – Exercícios
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Comentário
a. A existência de um fluxo contínuo de suprimento de materiais não é
suficiente para garantir que os objetivos de um departamento de compras
sejam alcançados.
b. A centralização do processo de compras não garante a negociação de
melhores preços, a redução do tempo necessário para a aquisição de materiais
e a facilidade de diálogo entre compradores e fornecedores.
c. Prazo, quantidade e qualidade dos materiais são parâmetros inerentes ao
suprimento de materiais no setor industrial e se aplicam à administração de
materiais em instituições públicas.
e. A qualificação dos compradores é de grande importância no processo
de gestão de materiais, embora esses profissionais interfiram no processo
decisório de compras.

5. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CON-


TROLE JÚNIOR/2015)
A área de compras tem um papel importante na lucratividade da empresa
porque:
a. realiza a aquisição de matéria-prima de acordo com o agendamento esta-
belecido pelo fornecedor.
b. maximiza as compras e a capacidade de armazenamento da empresa,
reduzindo a demanda de fornecedores.
c. mantém inventários para avaliação das quantidades e conservação dos
materiais estocados na empresa.
d. define a catalogação e especificação dos materiais que compõem o esto-
que para alimentar a produção.
e. seleciona os fornecedores de acordo com as necessidades da empresa
em termos materiais e financeiros.
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Compras – Exercícios
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Comentário
a. A prioridade é o comprador.
b. Maximizar as compras e a capacidade de armazenamento da empresa,
reduzindo a demanda de fornecedores, gera custos muito altos.
c. A gestão do inventário mantém inventários para avaliação das quantidades
e conservação dos materiais estocados na empresa.
d. A gestão de estoque define a catalogação e especificação dos materiais que
compõem o estoque para alimentar a produção.

6. (CESPE/TRE-GO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2015)


Acerca da gestão de estoques e compras e dos procedimentos de compras
no setor público, julgue o item que se segue.
O setor de compras é um subsistema orientado para fora da empresa, com
interação junto aos fornecedores externos e também junto a vários órgãos
internos.

Comentário
Compras é uma gestão dentro da administração de recursos materiais.

7. (CESPE/TRE-GO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2015)


Acerca da gestão de estoques e compras e dos procedimentos de compras
no setor público, julgue o item que se segue.
As etapas do ato de comprar, ligadas diretamente aos fundamentos do geren-
ciamento de estoques, são: determinação de o quê, de quando e de quanto
comprar.

Comentário
O quê, quando e quanto comprar são definidos pela área demandante com
auxílio da gestão de estoque antes da compra.
ANOTAÇÕES

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Compras – Exercícios
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As etapas do ato de comprar incluem: cadastro de fornecedores e realização


de compras.

8. (CESPE/ANTAQ/ANALISTA ADMINISTRATIVO – QUALQUER ÁREA DE


FORMAÇÃO/2014) Acerca das etapas do processo de compra, do perfil do
comprador e das modalidades de compra, julgue o item seguinte.
A modalidade de compra em emergência apresenta supressão de várias eta-
pas em relação ao processo da modalidade da compra normal, o que torna
a compra em emergência vantajosa para a empresa por possibilitar mais
rapidez e preços menores.

Comentário
A compra emergencial não garante preços menores, o que não a torna vantajosa.

9. (CESPE/ANTAQ/ANALISTA ADMINISTRATIVO – QUALQUER ÁREA DE


FORMAÇÃO/2014) Acerca das etapas do processo de compra, do perfil do
comprador e das modalidades de compra, julgue o item seguinte.
O processo de compra, após a competição entre os fornecedores, obedece à
seguinte ordem: julgamento das propostas; negociação com o ganhador; dili-
genciamento dos itens; adjudicação do pedido; e recebimento e conferência.

Comentário
O processo de compra, após a competição entre os fornecedores, obedece
à seguinte ordem: julgamento das propostas; negociação com o ganhador;
adjudicação do pedido; diligenciamento dos itens e recebimento e conferência.

10. (CESPE/ANTAQ/ANALISTA ADMINISTRATIVO – QUALQUER ÁREA DE


FORMAÇÃO/2014) Acerca das etapas do processo de compra, do perfil do
comprador e das modalidades de compra, julgue o item seguinte.
ANOTAÇÕES

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Compras – Exercícios
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O comprador detém autoridade e autonomia para representar a empresa, no


entanto ele não pode ser responsabilizado por acordos estabelecidos e não
cumpridos pelos fornecedores.

Comentário
A comissão de licitação negocia o que vem no projeto básico e não garante
que o fornecedor vá cumprir com as obrigações de contrato.

11. (CESPE/ANTAQ/ANALISTA ADMINISTRATIVO – QUALQUER ÁREA DE


FORMAÇÃO/2014) No que se refere a compras e licitação no setor público,
julgue o próximo item.
Considere que uma empresa, em processo de constituição, tenha solicitado
o seu cadastro na unidade de administração pública para oferecer seus ser-
viços. Nessa situação, o referido cadastramento será efetivado, o que dará à
empresa condição de fornecer os serviços ofertados.

Comentário
Uma empresa em processo de constituição não tem seu cadastro efetivado e,
portanto, não tem CNPJ para fazer cadastramento.

12. (CESPE/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2014) No que se refere a


compras de recursos materiais, julgue os itens subsecutivos.
Os registros de compra, de preço e de fornecedores constituem etapas do
processo de compras de uma empresa.

Comentário
Dentre as etapas do processo de compras de uma empresa, está o registro de
compra, de preço e de fornecedores.
ANOTAÇÕES

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Compras – Exercícios
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GABARITO

1. c
2. E
3. C
4. d
5. e
6. C
7. E
8. E
9. E
10. C
11. E
12. C

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.

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Almoxarifado e Recebimento
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ALMOXARIFADO E RECEBIMENTO

Almoxarifado

Almoxarifados são locais destinados à guarda e à conservação dos itens de


material em estoque de uma determinada organização.
É essencial que a gestão dos almoxarifados seja eficiente, visando minimizar
os custos de armazenamento de estoques, bem como maximizar a qualidade de
atendimento aos seus clientes internos à empresa.
Nesse sentido, o quadro a seguir sintetiza os objetivos da gestão de almoxa-
rifados, bem como as atividades necessárias para tanto:

A gestão de almoxarifados, em uma visão macro, engloba as seguintes ativi-


dades básicas, passíveis de concatenação, de modo que formem um processo:

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Almoxarifado e Recebimento
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Recebimento

Atribuições básicas:

• Controlar e coordenar as atividades de recebimento;


• Analisar a documentação recebida;
• Confrontar os volumes declarados na nota fiscal;
• Proceder a conferência visual, verificando as condições da embalagem;
• Proceder a conferência quantitativa e qualitativa;
• Decidir pela recusa, aceite ou devolução;
• Providenciar a regularização; e
• Liberar o material desembaraçado ao estoque.

Etapas do Recebimento

Recebimento Provisório:
Entrada de materiais: recepção dos veículos transportadores; verificação de
dados básicos da entrega (informações da nota fiscal, existência de autoriza-
ção da entrega pela empresa etc.); encaminhamento para a área de descarga.
Nessa etapa, o “recebedor” assina no documento fiscal que acompanha o mate-
rial, apenas para fins de comprovação da data de entrega.
ANOTAÇÕES

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Almoxarifado e Recebimento
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Etapas intermediárias:
Conferência Quantitativa: verifica-se se a quantidade declarada pelo fornece-
dor na nota fiscal corresponde àquela efetivamente entregue.
Conferência Qualitativa: verifica-se se as especificações técnicas do objeto
entregue estão de acordo com as solicitadas pelo setor de compras (dimensões,
marcas, modelos etc.).
A conferência por acusação, também conhecida como “contagem cega”, é
aquela na qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a
quantidade faturada pelo fornecedor.
A confrontação do recebido versus faturado é efetuada a posteriori por meio
do regularizador, que analisa as distorções e providencia a recontagem.

Regularização:
A regularização é o resultado lógico decorrente das fases anteriores. Pode
ser originada uma das seguintes situações:
• Entrada do material no estoque e liberação do pagamento ao fornecedor.
Nesse caso, houve aceitação do material, ou o recebimento definitivo;
• Devolução parcial ou total do material ao fornecedor. Nesse caso, a aceita-
ção foi parcial ou, simplesmente, o material não foi aceito;
• Reclamação junto ao fornecedor, por falta de material.

Um sistema de recebimento integrado ao gerenciamento global apresenta


algumas vantagens:
• racionalização e operacionalização das rotinas em todos os segmentos;
• integração aos demais sistemas;
• critérios administrativos adequados para tratar pendências; e
• minimização de ocorrências de erros no processamento de informações.

Nota Fiscal / Fatura / Duplicata


–– A NF, emitida pelo fornecedor, não é instrumento de cobrança e apre-
senta informações tributárias a serem recolhidas.
–– A fatura é instrumento de aviso e apresenta dados complementares à
NF, como dados bancários.
ANOTAÇÕES

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Almoxarifado e Recebimento
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–– A duplicata é uma “cópia” da fatura, porém sua quitação comprova o


pagamento de material ou serviço.

Em órgãos públicos, por ocasião do recebimento, três informações alusivas


às especificações dos materiais devem ser comparadas, verificando se há con-
formidade entre elas:
• Informações constantes da nota de empenho;
• Informações constantes da nota fiscal;
• Dados da mercadoria efetivamente entregue.

Entrada de Materiais
Para que os materiais deem entrada no almoxarifado, é necessária a des-
carga dele. A descarga está voltada à conferência de volumes e assim poderá
ser liberado o transportador.
Normalmente há, no layout do almoxarifado, espaço destinado ao recebi-
mento, área contemplada para descarga de materiais e acomodação do veículo
nesse processo.

Inspeção de Materiais
A modalidade de inspeção pode ser selecionada pelo critério de desempenho
do fornecedor ou pela responsabilidade do material que se adquire. As modali-
dades são:
• Acompanhamento durante a fabricação (in loco);
• Inspeção no fornecedor do produto acabado;
• Inspeção por ocasião do recebimento.

Roteiro da Inspeção
1. Preparação documental;
2. Seleção do tipo de inspeção;
3. Preparação do material de inspeção;
4. Análise visual;
5. Análise dimensional;
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Almoxarifado e Recebimento
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6. Ensaios;
7. Testes;
8. Consulta ao usuário, quando há divergências;
9. Resultado final.

Entrada no Estoque por Devolução


Em algumas situações, é comum o material que saiu para distribuição retor-
nar ao almoxarifado por recusa por parte do usuário.
Assim, o material devolvido deve ser feito por meio de formulário próprio de
devolução, indicando o motivo.

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ANOTAÇÕES

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Almoxarifado e Recebimento – Exercícios
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ALMOXARIFADO E RECEBIMENTO – EXERCÍCIOS

1. (CESGRANRIO/ANP/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2016) Um técnico em


Administração assumiu um posto de trabalho no Departamento de Almoxa-
rifado. Lá, ele foi informado de que terá de assumir atividades relacionadas
ao nível operacional do Departamento. Uma atividade a ser desenvolvida no
nível operacional do Almoxarifado é o(a):
a. controle de indicadores financeiros.
b. desenho de tarefas e procedimentos.
c. desenvolvimento de novos softwares.
d. planejamento estratégico da empresa.
e. direção de negociações com acionistas.

Comentário
Nível estratégico – diretor-geral – dono da empresa.
Nível tático – administração – especialidades.
Nível operacional – almoxarifado – tarefas e procedimentos.

2. (IESES/CRM-SC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2015) Almoxarifado é o


local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material
adquirido, a fim de suprir as necessidades operacionais dos setores integran-
tes da estrutura organizacional. É função do almoxarifado:
a. Desenvolver novos canais de distribuição.
b. Negociar preços e condições de pagamento com fornecedores.
c. Receber, conferir, armazenar e registrar os materiais em estoque.
d. Promover a aquisição dos materiais sob sua guarda, com itens iguais ou
equivalentes, sempre que seu estoque chegar ao nível zero.

Comentário
a. Só é possível se não for o canal de distribuição do fornecedor.
b. Pessoal de compras.
c. Não se aplica.
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Almoxarifado e Recebimento – Exercícios
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

3. (COMPERVE/UFRN/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2015) Toda orga-


nização possui um almoxarifado que desempenha funções importantes para
a boa gestão organizacional. Sobre as atividades desempenhadas pelo res-
ponsável por um almoxarifado, considere as ações a seguir:
I – Realizar o inventário de materiais.
II – Receber, para guarda e proteção, os materiais adquiridos pela organização.
III – Estabelecer a política de compras da organização.
IV – Entregar os materiais solicitados pelos setores, mediante requisições.

São ações desempenhadas pelo responsável de um almoxarifado as que es


tão presentes nos itens:
a. I, II e III.
b. I, II e IV.
c. II e IV apenas.
d. III e IV apenas.

Comentário
III – O almoxarifado não é responsável pela política de compras.

4. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO I/2015) Uma


empresa, em função de seu recente crescimento e ampliação de negócios,
está estruturando seu almoxarifado para que possa guardar e conservar os
seus materiais adequadamente. Para ajudar o gestor da área nesta função,
um estagiário está realizando uma pesquisa sobre as funções de um almo-
xarifado na empresa. São funções do almoxarifado, EXCETO:
a. assegurar que o material adequado esteja na quantidade devida e no local
certo, quando necessário.
b. impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer natureza.
c. preservar a qualidade e as quantidades exatas dos materiais.
d. possibilitar recursos de movimentação e distribuição suficientes a um aten-
dimento rápido e eficiente.
e. transformar matéria-prima, energia e informação em bens e/ou produto.
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Almoxarifado e Recebimento – Exercícios
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Comentário
e. Pertence à área de transformação.

5. (FUNCAB/CRC-RO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2015) A recepção dos


veículos transportadores representa o início do processo de recebimento de
itens para o almoxarifado, sucedendo-se em seguida os seguintes procedi-
mentos: triagem da documentação suporte para o recebimento; constatação
se a compra, objeto da Nota Fiscal em análise, foi autorizada; constatação
se a compra autorizada está no prazo de entrega contratual; constatação se
o número do documento de compra consta na Nota Fiscal; e, por fim, o ca-
dastramento no sistema das informações referentes às compras autorizadas.
Esta fase do recebimento dos itens no almoxarifado é denominada:
a. regularização.
b. conferência qualitativa.
c. entrada de materiais.
d. conferência quantitativa.
e. apontamento.

Comentário
Esse trâmite ocorre durante a descarga e conferência de materiais, ou seja, na
entrada.

6. (CESPE/TRE-GO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2015)


Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de
materiais, julgue o item subsequente.
O procedimento sequencial correto de um almoxarifado consiste em: arma-
zenagem, distribuição e recebimento.

Comentário
O procedimento sequencial correto de um almoxarifado consiste em:
recebimento, armazenagem e distribuição.
ANOTAÇÕES

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Almoxarifado e Recebimento – Exercícios
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7. (FUNCAB/FUNASG/AGENTE APOIO TÉCNICO/2015) Dentre os documen-


tos utilizados no almoxarifado, aquele que é enviado ao fornecedor para es-
clarecer os motivos da devolução no que diz respeito à quantidade e/ou qua-
lidade, denomina-se:
a. requisição de material.
b. comunicação de irregularidade.
c. ficha de localização.
d. relatório de inspeção técnica.
e. ficha de controle de estoque.

Comentário
a. Acontece quando há demanda de entrega.
b. Serve para encontrar material solicitado.
c. Acontece ao receber o material.
d. Serve para registrar a entrada e saída de material.

8. (CESPE/ANTT/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2013) Com relação à gestão


de materiais, julgue os itens que se seguem.
O registro de entrada de material no governo federal é sempre realizado no
almoxarifado, mesmo que o local de recebimento seja distinto e previamente
designado.

Comentário
IN 205/1988 – Sobre materiais.

9. (CESPE/SERPRO/TÉCNICO – SUPORTE ADMINISTRATIVO/2013) Julgue


o item, acerca de suprimento de materiais.
O almoxarife deverá calcular a quantidade de prateleiras e espaço físico re-
querido no almoxarifado com base no estoque máximo.
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Almoxarifado e Recebimento – Exercícios
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Comentário
O almoxarife deverá calcular a quantidade de prateleiras e espaço físico
requerido no almoxarifado com base na mercadoria/material e em suas
características e quantitativos.

10. (FGV/FBN/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) Os materiais devem ser


distribuídos aos usuários mediante programação que seja do pleno conhe-
cimento das partes envolvidas. No almoxarifado, para a dispensação dos
materiais aos usuários, é usado o seguinte documento:
a. planilha de produção.
b. ficha de inventário do material.
c. controle estatístico de processos.
d. requisição de material.

Comentário
Para que o almoxarife retire material do almoxarifado, alguém deve requisitar
esse material.

11. (CESPE/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO/2016) A respeito de recebimento


e armazenagem de recursos materiais, julgue o próximo item.
O responsável pelo recebimento de mercadorias, no ato da entrega, deverá
inspecionar os produtos, verificar se as notas fiscais estão de acordo com os
pedidos bem como avaliar se os lançamentos contábeis foram feitos corre-
tamente.

Comentário
Avaliar se os lançamentos contábeis foram feitos corretamente é função dos
contadores.
ANOTAÇÕES

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Almoxarifado e Recebimento – Exercícios
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12. (CESPE/ICMBIO/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2014) A respeito do recebimen-


to e da armazenagem de materiais em uma instituição pública, julgue os itens.
O recebimento de materiais deve ser dividido nas seguintes etapas: entrada
de materiais, conferência quantitativa, conferência qualitativa e regularização.

Comentário
Entrada de materiais, conferência quantitativa, conferência qualitativa e
regularização caracterizam etapas para o recebimento de materiais.

13. (CESPE/CADE/AGENTE ADMINISTRATIVO/2014) Acerca de recebimento,


estocagem, distribuição, registro e inventariação de matérias-primas e mer-
cadorias.
A efetividade da atividade de recebimento, intermediária às atividades de
compra e de pagamento aos fornecedores, implica a realização de adequa-
dos procedimentos de conferência da quantidade de bens recebidos, entre
os quais se inclui a conferência por acusação, técnica que permite ao con-
ferente efetuar a contagem dos bens recebidos com base nas quantidades
informadas pelo fornecedor na nota fiscal.

Comentário
Conferência por acusação, técnica que não permite ao conferente efetuar a
contagem dos bens recebidos com base nas quantidades informadas pelo
fornecedor na nota fiscal.

14. (CESPE/CADE/AGENTE ADMINISTRATIVO/2014) No que se refere ao ge-


renciamento de estoque e às formas de avaliação da qualidade dos materiais
recebidos.
A avaliação da qualidade dos materiais recebidos é fundamental para a ga-
rantia de fornecimento de serviços e produtos adequados. Um dos procedi-
mentos empregados para a avaliação da qualidade dos materiais é a inspe-
ção, realizada tanto no ambiente do fornecedor quanto no do comprador.
ANOTAÇÕES

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Almoxarifado e Recebimento – Exercícios
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Comentário
Realizada tanto no ambiente do fornecedor quanto no do comprador, a
inspeção é um dos procedimentos empregados para a avaliação da qualidade
dos materiais.

15. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/ADMINISTRADOR/2014) Acerca de recebi-


mento, armazenagem, distribuição de materiais e gestão patrimonial, julgue
os itens seguintes.
Além de ser um documento de auxílio à conferência de materiais, a nota fis-
cal também é válida como instrumento de cobrança.

Comentário
A nota fiscal não é válida como instrumento de cobrança.

GABARITO

1. b 9. E
2. c 10. C
3. b 11. E
4. e 12. C
5. c 13. E
6. E 14. C
7. b 15. E
8. C

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Armazenamento
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ARMAZENAMENTO

ARMAZENAGEM

Pode-se entender como armazenagem a atividade de planejamento e orga-


nização das operações de manter e abrigar os itens de material, mantendo-os
em condições de uso até sua efetiva demanda pela organização. Após receber
o material, o almoxarife apenas faz a armazenagem e a entrega quando alguém
pedir.
A armazenagem tem como principal objetivo a minimização de custos em
relação às suas atividades.
• Objetivos da armazenagem
–– Maximizar a utilização dos espaços (inclusive, o aéreo) ou, conforme
Viana, utilizar o espaço nas três dimensões (profundidade, largura e
altura), da maneira mais eficiente possível.
–– Prover acesso facilitado a todos os itens de material.
–– Prover proteção aos itens estocados, de forma que sua manipulação não
incorra em danos.
ANOTAÇÕES

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Armazenamento
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–– Prover um ambiente cujas características não afetem a qualidade e a


integridade dos itens estocados.
–– Apresentar um arranjo físico que possibilite o uso eficiente de mão de
obra e de equipamentos.
–– A arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para
o lado de acesso ao local de armazenagem a face da embalagem (ou
etiqueta) contendo a marcação do item, permitindo a fácil e rápida leitura
de identificação e das demais informações registradas.
–– Quando o material tiver de ser empilhado, deve-se atentar para a segu-
rança, para a altura das pilhas, de modo a não afetar a qualidade da mer-
cadoria pelo efeito da pressão decorrente e para o arejamento (distância
de 70 cm do teto e de 50 cm das paredes).

• Critérios de armazenagem
A armazenagem pode ser categorizada em dois grupos, a saber: simples e
complexa.
–– A armazenagem simples envolve materiais que, por suas características
físicas ou químicas, não demandam cuidados adicionais do gestor de
almoxarifados.
–– A armazenagem complexa é inerente a materiais que carecem de medi-
das especiais em sua guarda.
ANOTAÇÕES

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Armazenamento
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–– Considerando os aspectos físicos e químicos, será definido se a armaze-


nagem será simples ou complexa.
–– Aspectos físicos:
-- Fragilidade, volume, peso e forma.
–– Aspectos químicos:
-- Inflamabilidade ou combustibilidade (capacidade de entrar em com-
bustão. Ex.: óleo diesel);
-- Explosividade (capacidade de o material tornar-se explosivo ou infla-
mável. Ex.: acetileno e fogos de artifício);
-- Volatilização (tendência de passar para o estado gasoso. Ex.: ben-
zeno);
-- Oxidação (tendência de ter reação com o oxigênio; em metais, pro-
voca a ferrugem);
-- Potencial de intoxicação;
-- Radiação;
-- Perecibilidade (ex.: gêneros alimentícios).
Os materiais de armazenagem complexa exigem uma infraestrutura de guarda
especial:
–– equipamentos de prevenção de incêndio (sprinklers, extintores etc.);
–– ambientes climatizados (câmaras frigoríficas etc.);
–– ambientes com controle de temperatura e umidade (paióis de munição
etc.);
–– uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos funcionários que
lidam diretamente com esses materiais.

• Critérios de guarda dos materiais no almoxarifado


–– Armazenagem por agrupamento (ou complementaridade).
–– Armazenagem por compatibilidade.
–– Armazenagem por tamanho, peso ou forma (acomodabilidade).
–– Armazenagem por frequência.
–– Armazenagem especial.
–– Armazenagem em área externa.
–– Coberturas alternativas.
ANOTAÇÕES

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Armazenamento
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• Armazenagem por agrupamento ou complementaridade:


Materiais associados são alocados próximos uns dos outros. É o caso de
se armazenarem sobressalentes variados de um motor de automóvel, por
exemplo, em uma mesma estante.
Esse critério facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre
permite o melhor aproveitamento do espaço.

• Armazenagem por compatibilidade:


De acordo com esse critério, deve-se considerar, para fins de armazena-
gem, a influência que um material pode ter sobre outro, de modo que devam
ser mantidos em ambientes distintos. Há materiais que, se mantidos isola-
dos, não são perigosos, mas que, se mantidos próximos, podem oferecer
riscos devido às suas propriedades químicas.
Há, ainda, o exemplo clássico da absorção de odor do peixe pela manteiga,
caso mantidos no mesmo ambiente de refrigeração.

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Armazenamento
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• Armazenagem por tamanho, peso ou forma (acomodabilidade):


Materiais de características físicas semelhantes são armazenados mais
próximos.
Esse critério possibilita um maior aproveitamento do espaço físico e
demanda maior necessidade de controle por parte do gestor de almoxari-
fado.

• Armazenagem por frequência:


Os materiais com maior frequência de entrada e saída do almoxarifado são
armazenados próximos à sua entrada/saída.
Ganha-se tempo, porém perde-se espaço.

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Armazenamento
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• Armazenagem especial
É a típica armazenagem complexa, destinada a materiais inflamáveis,
perecíveis, explosivos etc. Note que esse critério de armazenagem pode
ser “acumulado” com um dos anteriores (por exemplo: carnes são arma-
zenadas em câmaras frigoríficas – armazenagem especial, e pode ser
empregado, em conjunto, o critério de armazenagem por frequência).

Atenção!
Produtos perecíveis devem ser armazenados segundo o método FIFO ou
FEFO.

• Armazenagem em área externa


Esse critério é aplicável a materiais que podem ser armazenados em áreas
externas (por exemplo, automóveis acabados e armazenados em pátios),
reduzindo custos e ampliando o espaço interno do almoxarifado para mate-
riais que necessitam de maior proteção.

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Armazenamento
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• Coberturas alternativas
Trata-se de soluções para a obtenção de uma área coberta, sem incorrer
em custos de construção atinente à expansão do almoxarifado. Em geral,
a cobertura é de PVC.

• Principais equipamentos para armazenagem:

ANOTAÇÕES

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Armazenamento
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• Embalagens de proteção:
Ao longo das atividades de movimentação e armazenagem de materiais, as
embalagens detêm papel fundamental na conservação e proteção do produto.
Em termos da função exercida por uma embalagem, há três categorias passíveis
de classificação.
–– Embalagem primária: é aquela que possui contato direto com o material:
Uma lata de Toddy que reveste o achocolatado é um exemplo de emba-
lagem primária.

–– Embalagem secundária: atua como proteção e acondicionamento racio-


nal das embalagens primárias.
ANOTAÇÕES

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Armazenamento
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Uma caixa de papelão que contenha 12 embalagens de Toddy é uma emba-


lagem secundária:

–– Embalagem terciária: empregada para facilitar os processos de movi-


mentação e embalagem de materiais.
Um palete com 10 caixas de papelão com achocolatados Toddy é um
exemplo de embalagem terciária.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
ANOTAÇÕES

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Armazenamento – Exercícios
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ARMAZENAMENTO – EXERCÍCIOS

1. (CESGRANRIO/ANP/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2016) Um técnico em


Administração assumiu um posto de trabalho no Departamento de Almoxari-
fado. Lá, ele foi informado de que terá de assumir atividades relacionadas ao
nível operacional do Departamento.
Uma atividade a ser desenvolvida no nível operacional do Almoxarifado é o(a)
a. controle de indicadores financeiros
b. desenho de tarefas e procedimentos
c. desenvolvimento de novos softwares
d. planejamento estratégico da empresa
e. direção de negociações com acionistas

Comentário
O nível operacional está ligado a tarefas repetitivas.

2. (IESES/CRM-SC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2015) Almoxarifado é o


local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material
adquirido, a fim de suprir as necessidades operacionais dos setores integran-
tes da estrutura organizacional. É função do almoxarifado:
a. Desenvolver novos canais de distribuição.
b. Negociar preços e condições de pagamento com fornecedores.
c. Receber, conferir, armazenar e registrar os materiais em estoque.
d. Promover a aquisição dos materiais sob sua guarda, com itens iguais ou
equivalentes, sempre que seu estoque chegar ao nível zero.

Comentário
Além das funções de guardar, localizar e preservar, é responsabilidade do
almoxarifado receber, conferir, armazenar e registrar os materiais.
ANOTAÇÕES

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3. (COMPERVE/UFRN/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2015) Toda orga-


nização possui um almoxarifado que desempenha funções importantes para
a boa gestão organizacional. Sobre as atividades desempenhadas pelo res-
ponsável por um almoxarifado, considere as ações a seguir:
I – Realizar o inventário de materiais.
II – Receber, para guarda e proteção, os materiais adquiridos pela organização.
III – Estabelecer a política de compras da organização.
IV – Entregar os materiais solicitados pelos setores, mediante requisições.

São ações desempenhadas pelo responsável de um almoxarifado as que es


tão presentes nos itens
a. I, II e III.
b. I, II e IV.
c. II e IV apenas.
d. III e IV apenas.

Comentário
O gestor de compra é responsável por estabelecer a política de compra.

4. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO I/2015) Uma


empresa, em função de seu recente crescimento e ampliação de negócios,
está estruturando seu almoxarifado para que possa guardar e conservar os
seus materiais adequadamente.
Para ajudar o gestor da área nesta função, um estagiário está realizando
uma pesquisa sobre as funções de um almoxarifado na empresa.
São funções do almoxarifado, exceto
a. assegurar que o material adequado esteja na quantidade devida e no local
certo, quando necessário.
b. impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer natu-
reza.
c. preservar a qualidade e as quantidades exatas dos materiais.
ANOTAÇÕES

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d. possibilitar recursos de movimentação e distribuição suficientes a um aten-


dimento rápido e eficiente.
e. transformar matéria-prima, energia e informação em bens e/ou produto.

Comentário
• Não é função do almoxarifado transformar matéria-prima, energia e infor-
mação em bens e/ou produto.
• O almoxarife apenas recebe, armazena e conserva o material. Quando
alguém solicita algo, ele separa e entrega o produto requerido.

5. (FUNCAB/CRC-RO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2015) A recepção dos


veículos transportadores representa o início do processo de recebimento de
itens para o almoxarifado, sucedendo-se em seguida os seguintes procedi-
mentos: triagem da documentação suporte para o recebimento; constatação
se a compra, objeto da Nota Fiscal em análise, foi autorizada; constatação
se a compra autorizada está no prazo de entrega contratual; constatação se
o número do documento de compra consta na Nota Fiscal; e, por fim, o ca-
dastramento no sistema das informações referentes às compras autorizadas.
Esta fase do recebimento dos itens no almoxarifado é denominada:
a. regularização.
b. conferência qualitativa.
c. entrada de materiais.
d. conferência quantitativa.
e. apontamento.

Comentário
Após a entrada de materiais, o almoxarife faz as conferências qualitativa e
quantitativa. Logo depois, é feita a regularização.
ANOTAÇÕES

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6. (CESPE/TRE-GO/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2015)


Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de
materiais, julgue o item subsequente.
O procedimento sequencial correto de um almoxarifado consiste em: arma-
zenagem, distribuição e recebimento.

Comentário
A ordem correta é: recebimento, armazenagem e distribuição.

7. (FUNCAB/FUNASG/AGENTE APOIO TÉCNICO/2015) Dentre os documen-


tos utilizados no almoxarifado, aquele que é enviado ao fornecedor para es-
clarecer os motivos da devolução no que diz respeito à quantidade e/ou qua-
lidade, denomina-se:
a. requisição de material.
b. comunicação de irregularidade.
c. ficha de localização.
d. relatório de inspeção técnica.
e. ficha de controle de estoque.

Comentário
Quando o material é devolvido, é demonstrada a sua irregularidade.

8. (CESPE/ANTT/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2013) Com relação à gestão


de materiais, julgue os itens que se seguem.
O registro de entrada de material no governo federal é sempre realizado no
almoxarifado, mesmo que o local de recebimento seja distinto e previamente
designado.

Comentário
Todo registro de entrada de material é dado no almoxarifado.
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9. (CESPE/SERPRO/TÉCNICO – SUPORTE ADMINISTRATIVO/2013) Julgue


os itens, acerca de suprimento de materiais.
O almoxarife deverá calcular a quantidade de prateleiras e espaço físico re-
querido no almoxarifado com base no estoque máximo.

Comentário
O almoxarife deverá calcular a quantidade de prateleiras e o espaço físico
requerido no almoxarifado com base na mercadoria que deverá ser armazenada.

10. (FGV/FBN/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) Os materiais devem ser


distribuídos aos usuários mediante programação que seja do pleno conhe-
cimento das partes envolvidas. No almoxarifado, para a dispensação dos
materiais aos usuários, é usado o seguinte documento:
a. planilha de produção.
b. ficha de inventário do material.
c. controle estatístico de processos.
d. requisição de material.

11. (CESPE/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO/2016) A respeito de recebimento


e armazenagem de recursos materiais, julgue o próximo item.
O responsável pelo recebimento de mercadorias, no ato da entrega, deverá
inspecionar os produtos, verificar se as notas fiscais estão de acordo com os
pedidos bem como avaliar se os lançamentos contábeis foram feitos corre-
tamente.

Comentário
Avaliar se os lançamentos contábeis foram feitos corretamente é responsabilidade
do contador.
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Armazenamento – Exercícios
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12. (CESPE/ICMBIO/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2014) A respeito do recebi-


mento e da armazenagem de materiais em uma instituição pública, julgue os
itens.
O recebimento de materiais deve ser dividido nas seguintes etapas: entrada
de materiais, conferência quantitativa, conferência qualitativa e regularização.

13. (CESPE/CADE/AGENTE ADMINISTRATIVO/2014) Acerca de recebimento,


estocagem, distribuição, registro e inventariação de matérias-primas e mer-
cadorias,
A efetividade da atividade de recebimento, intermediária às atividades de
compra e de pagamento aos fornecedores, implica a realização de adequa-
dos procedimentos de conferência da quantidade de bens recebidos, entre
os quais se inclui a conferência por acusação, técnica que permite ao con-
ferente efetuar a contagem dos bens recebidos com base nas quantidades
informadas pelo fornecedor na nota fiscal.

Comentário
Trata-se de uma técnica que não permite ao conferente efetuar a contagem
dos bens recebidos.

14. (CESPE/CADE/AGENTE ADMINISTRATIVO/2014) No que se refere ao ge-


renciamento de estoque e às formas de avaliação da qualidade dos materiais
recebidos,
A avaliação da qualidade dos materiais recebidos é fundamental para a ga-
rantia de fornecimento de serviços e produtos adequados. Um dos procedi-
mentos empregados para a avaliação da qualidade dos materiais é a inspe-
ção, realizada tanto no ambiente do fornecedor quanto no do comprador.

15. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/ADMINISTRADOR/2014) Acerca de recebi-


mento, armazenagem, distribuição de materiais e gestão patrimonial, julgue
os itens seguintes.
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Armazenamento – Exercícios
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Além de ser um documento de auxílio à conferência de materiais, a nota fis-


cal também é válida como instrumento de cobrança.

Comentário
A nota fiscal não é instrumento de cobrança.

GABARITO

1. b
2. c
3. b
4. e
5. c
6. E
7. b
8. C
9. E
10. d
11. E
12. C
13. E
14. C
15. E

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
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Cadeia Logística – Supply Chain
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CADEIA LOGÍSTICA – SUPPLY CHAIN

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

• Introdução

“O sistema de distribuição de produtos de uma empresa sempre foi impor-


tante e complexo, pois o transporte é considerável elemento de custo em toda a
atividade industrial e comercial.”
Marco Aurélio P. Dias

“Supply chain é uma expressão inglesa que significa “cadeia de suprimentos”


ou “cadeia logística”, na tradução para o português. Consiste num conceito que
abrange todo o processo logístico de determinado produto ou serviço, desde a
sua matéria-prima (fabricação) até a sua entrega ao consumidor final.”
www.significados.com.br/supply-chain/
ANOTAÇÕES

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Cadeia Logística – Supply Chain
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A logística de material considera:


–– ciclos logísticos de maior duração;
–– custos logísticos elevados; e
–– nível de serviço ao cliente aquém do desejado.

A ideia é fazer um ciclo rápido, para que o cliente não cancele a compra,
reduzir os custos e fazer o serviço necessário.

Custos associados a estoques:


–– custo de pedir (custo do pedido);
–– custo de manter estoque (custo de armazenagem);
–– custo total (pedido + armazenagem); e
–– custo da falta de estoque (estoque mínimo).

Objetivos do estoque:
–– Objetivos de custo: balancear os custos de manter e de pedir estoque; e
–– Objetivos de nível de serviço: ajustar a disponibilidade conforme a
demanda.

Gestão de estoque:
–– Plano de negócios;
–– Plano de produção;
–– Plano das necessidades de recursos;
–– Plano financeiro; e
–– Gerenciamento da demanda.

No Sistema Tradicional de Abastecimento, o que importa é a produção de


itens de material em cada etapa do processo produtivo, “empurrando-os” para
a próxima etapa (= sistema de produção empurrada). O foco, nesse caso, é a
previsão da demanda.
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Já no Just in Time/Kanban, o foco é a demanda efetiva, a qual “puxa a produ-


ção” (= sistema de produção puxada). Dependendo da velocidade da produção,
os estoques são repostos com maior ou menor rapidez.
Se o trabalho funciona com base na logística, o fornecedor não pode atrasar
a mercadoria. Caso atrase, haverá ruptura de estoque, maiores custos e os pro-
dutos não serão entregues.

• Logística

A função primordial da logística é otimizar os três fatores de influência: custo,


prazo e qualidade. Além desses, há a quantidade.

Em função do tipo de transporte, há a necessidade de se avaliarem alguns


riscos:
–– carga e descarga do material;
–– no percurso da estrada, a qualidade da estrada;
–– no ferroviário, o número de transbordo;
–– no marítimo, os movimentos verticais, transversais, longitudinais etc.

Tipos de transportes:
–– Modal (1 documento e 1 transporte): normalmente, trata-se de uma
compra local.
–– Multimodal (1 documento e + de 1 transporte): compra nacional.
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–– Intermodal (+ de 1 documento e + de 1 transporte): compra internacional.


Modalidades de transportes:
-- rodoviário;
-- aquaviário;
-- ferroviário;
-- aéreo; e
-- dutoviário.

• Modalidades de transportes: rodoviário

Semirreboque baú

Semirreboque graneleiro

Semirreboque tanque

Semirreboque britem tanque

Semirreboque basculante

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Quando usar o modal rodoviário?


–– mercadorias perecíveis ou de alto valor agregado;
–– distâncias pequenas (até 400 Km);
–– trajetos exclusivos, onde não há vias para outros modais; e
–– quando o tempo de trânsito for valor agregado.

Adaptabilidade: Tipos:
Reboques que podem trafegar sobre trilhos e Caminhão (01 parte)
rodovias. Carreta (02 partes)
Complementa outros modais. Bitrem (02 ou 03 partes)
Flexibilidade nos tipos de reboque. Treminhão (03 partes)
Extensíveis.

• Modalidades de transportes: aquaviário

É o que se dá através da água, podendo ser por mar, rios e lagos.


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–– Mar: marítimo;
–– Rio: fluvial;
–– Lagos: lacustre;
–– Cabotagem: transporte dentro do país, entre portos locais;
–– Longo curso: transportes entre diferentes países e/ou continentes.

Quando usar o transporte aquaviário?


–– Grandes volumes de carga;
–– grandes distâncias a transportar;
–– trajetos exclusivos (não há vias para outros modais);
–– tempo de trânsito não é importante; e
–– encontra-se uma redução de custo de frete.

Tipos de navios:
–– Navios para cargas gerais ou convencionais:
Navios dotados de porões (holds) e pisos (decks), utilizados para carga seca
ou refrigerada, embaladas ou não.
–– Navios especializados:
Graneleiros (bulk vessels): carga a granel (líquido, gasoso e sólido), sem
decks.
Ro-ro (roll-on roll-off): cargas rolantes, os veículos entram por rampa e há
vários decks de diversas alturas.
–– Navios multipropósito:
Transportam cargas de navios de cargas gerais e especializados ao mesmo
tempo.
Granel sólido + líquido
Minério + óleo
Ro-ro + container
–– Navios porta-container:

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Transportam exclusivamente cargas em container.


Sólido, líquido e gasoso.
Desde que seja em container.
Tem apenas 01 (um) deck (o principal).

• Modalidades de transportes: ferroviário


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Quando usar o modal ferroviário?


–– Grandes volumes de cargas;
–– grandes distâncias a transportar (800 Km); e
–– trajetos exclusivos (não há vias para outros modais).

Veículos ferroviários:
–– Locomotivas e vagões (tanques, roadtrailer e flat car).

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• Modalidades de transportes: aéreo

Quando usar o transporte aéreo?


–– pequenos volumes de cargas;
–– mercadorias com curto prazo de validade e/ou frágeis;
–– grandes distâncias a transportar;
–– trajetos exclusivos (não há via para outros modais); e
–– o tempo de trânsito é muito importante.

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• Modalidades de transportes: dutoviário


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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.

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CADEIA LOGÍSTICA – SUPPLY CHAIN II

Direto do concurso
1. (2012/CESPE/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca da adminis-
tração de materiais, julgue os itens a seguir.
O modal de transporte denominado dutoviário possibilita o transporte de lí-
quidos, gases e grãos de forma ininterrupta, vinte e quatro horas por dia, sete
dias por semana.

Comentário
Caso haja algum dano ao duto, a produção pode ser interrompida. Por isso, a
questão foi anulada.

2. (2012/CESPE/TJ-AL/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


Um administrador de materiais deseja transportar grande quantidade de ma-
terial para um lugar distante. Para isso, precisa cruzar várias regiões do país.
O administrador dispõe de pouco recurso financeiro para esta atividade e,
por isso, o meio de transporte escolhido deverá ter baixo custo de seguro e
de frete e sem taxa de manuseio. Há urgência na transferência do material e
não podem ocorrer atrasos na entrega.
Nessa situação hipotética, o meio de transporte mais indicado é o
a. rodoviário.
b. aéreo.
c. ferroviário.
d. hidroviário.
e. marítimo.

Comentário
• O transporte aéreo é caro e causa muitos atrasos.
• Como o transporte cruzará várias regiões do país, eliminam-se o marítimo
e o hidroviário.
• No transporte rodoviário, há muitos riscos.
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3. (2012/CESPE/TRE-RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


A respeito de estocagem, distribuição e transporte de materiais, julgue os
itens que se seguem.
Centros de distribuição correspondem a grandes espaços destinados ao for-
necimento de materiais a diversos clientes ou solicitantes.

Comentário
O estoque (depósito) pode ser utilizado tanto para recebimento quanto para
distribuição. Por isso, a questão foi anulada.

4. (2012/CESPE/TRE-RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


A respeito de estocagem, distribuição e transporte de materiais, julgue os
itens que se seguem.
A utilização de mais de uma modalidade de transporte, como o rodoviário e o
aeroviário, por exemplo, para a entrega de produtos caracteriza o transporte
intermodal.

Comentário
O transporte descrito na questão pode ser multimodal ou intermodal, pois o
examinador não informou o quantitativo de documentos. Por isso, a questão
foi anulada.

5. (2011/CESPE/AL-CE/ANALISTA LEGISLATIVO) A empresa BC enviará uma


carga com seus produtos para determinado comprador. Caso essa carga
seja transportada por via rodoviária, o valor do frete é de R$ 100,00 e o tem-
po de trânsito é de 60 dias. Nessa situação, para facilitar o transporte, os
produtos serão armazenados em um contêiner. Por via aérea, o transporte
dessa mesma carga custa R$ 600,00 com um tempo de trânsito equivalente
a 1 dia. O custo do estoque em trânsito para ambos os carregamentos é de
R$ 10,00 por dia.
Com base nessas informações, julgue os itens subsequentes.
ANOTAÇÕES

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Considerando que a transportadora contratada pela empresa BC tem um


custo total de linha de transporte de R$ 60,00 para o transporte de 6.000 kg
em mercadorias, é correto afirmar que o custo de transporte por centena de
peso é igual a R$ 1,00.

Resolução
Multiplicando 100 kg por R$ 60,00, obtêm-se R$ 6.000,00. Assim, cada centena
custa R$ 1,00.

6. (2011/CESPE/AL-CE/ANALISTA LEGISLATIVO) A empresa BC enviará uma


carga com seus produtos para determinado comprador. Caso essa carga
seja transportada por via rodoviária, o valor do frete é de R$ 100,00 e o tem-
po de trânsito é de 60 dias. Nessa situação, para facilitar o transporte, os
produtos serão armazenados em um contêiner. Por via aérea, o transporte
dessa mesma carga custa R$ 600,00 com um tempo de trânsito equivalente
a 1 dia. O custo do estoque em trânsito para ambos os carregamentos é de
R$ 10,00 por dia.
Com base nessas informações, julgue os itens subsequentes.
O custo total do transporte da carga pela via rodoviária é inferior ao custo
total do transporte pela via aérea.

Resolução
• Rodoviário: 100 + 60 . 10 = 100 + 600 = 700
• Aéreo: 600 + 1 . 10 = 600 + 10 = 610
• O custo do transporte rodoviário é superior ao do aéreo.

7. (2009/CESPE/ANTAQ/TÉCNICO EM REGULAÇÃO) Julgue os itens a seguir


relativos à evolução do transporte aquaviário, à legislação marítima e a mo-
vimentação de carga.
ANOTAÇÕES

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Tonelagem (tonnage) é o volume de todos os espaços internos do navio,


expresso em toneladas de arqueação. Tonelagem é sinônimo de arqueação.

Comentário
Arqueação é sinônimo de tonelagem, a qual é o volume dos espaços internos.

8. (2014/CESPE/CADE/AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca de recebimento, es-


tocagem, distribuição, registro e inventariação de matérias-primas e mercadorias.
A atividade de distribuição, que consiste na entrega dos materiais aos seus
destinatários, envolve diversos custos, tais como o custo de transporte, ge-
rado por linhas de transporte, retirada e entrega, manuseio nos terminais,
listagem e coleta dos materiais.

9. (2014/CESPE/POLÍCIA FEDERAL/ADMINISTRADOR) Acerca de recebi-


mento, armazenagem, distribuição de materiais e gestão patrimonial, julgue
os itens seguintes.
O modal ferroviário, por contar com linhas pré-definidas e poucas interrup-
ções no caminho, é o principal meio destinado ao transporte de grandes car-
gas em territórios extensos em que o fator tempo é preponderante.

Comentário
O transporte ferroviário não é o mais rápido.

10. (2014/CESPE/MDIC/ANALISTA TÉCNICO – ADMINISTRATIVO) No que se


refere a compras, julgue os itens que se seguem.
Considerando-se a multimodalidade, constituem combinações de serviço
integrado: ferrorrodoviário, ferro-hidroviário, ferroaeroviário, ferrodutoviário,
hidroaéreo, entre outros.

Comentário
Quando se trata de multimodal, é necessário que haja mais de um transporte.
ANOTAÇÕES

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11. (2013/CESPE/STF/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


Com relação às características das modalidades de transporte e à estrutura
para distribuição, julgue o item abaixo.
No processo de distribuição, as funções da armazenagem podem ser dividi-
das em quatro campos distintos: abrigo; consolidação; transferência e trans-
bordo; e agrupamento ou composição.

12. (2013/CESPE/TRT – 17ª Região (ES)/TÉC. JUDICIÁRIO – ÁREA ADM.) Com


relação à distribuição de materiais, julgue os itens que se seguem.
A maioria dos custos gerados pelo uso de caminhões que oferecem serviço
porta a porta é de natureza fixa.

Comentário
O serviço citado na questão é de natureza variável.

13. (2014/IADES/CONAB/ADMINISTRAÇÃO) Acerca da gestão da cadeia de


suprimentos, é correto afirmar que
a. envolve apenas os processos de produção e de estocagem.
b. a atividade de produção é voltada à garantia da entrega de mercadorias
em determinado local.
c. o Eletronic Data Interchange (EDI) é um sistema integrado de troca ele-
trônica de dados, utilizado apenas entre fabricante e varejista de bens de
consumo, que permite o melhor gerenciamento da produção.
d. a estocagem pode ser desempenhada de maneira definitiva ou escalona-
da.
e. envolve o fluxo de matéria-prima, informação e dinheiro, que vai do forne-
cedor até o cliente/usuário final do produto/serviço.

Comentário
A cadeia de suprimentos é a logística de distribuição.
ANOTAÇÕES

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14. (2014/CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO DE SUPRIMENTOS DE


BENS E SERVIÇOS JÚNIOR – ADMINISTRAÇÃO) A colaboração dentro da
cadeia de suprimentos ocorre quando duas ou mais empresas dividem a
responsabilidade de trocar informações sobre o planejamento, a gestão, a
execução e a medição de desempenho.
A decisão operacional que estabelece parcerias para que parte dos produtos
e dos serviços utilizados em uma empresa seja fornecida por outra empresa
externa, de forma colaborativa e independente, é chamada de
a. fornecimento operacional
b. fornecimento ganha-ganha
c. outsourcing
d. workplace
e. postponement

Comentário
Outsourcing significa terceirização.

15. (2013/ESPP/COBRA TECNOLOGIA S/A (BB)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO)


___________________ é a integração dos processos do negócio, desde os
fornecedores até o consumidor final, que assegure os suprimentos de pro-
dutos, serviços e informações, de tal forma que acrescente valor ao cliente.
a. Administração de Materiais.
b. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
c. Gestão do Estoque.
d. Compras.

16. (2012/CESGRANRIO/INNOVA/ADMINISTRADOR JÚNIOR) A cadeia de su-


primentos é hoje uma poderosa ferramenta para a gestão organizacional. Ela
visa a simplificar o complexo processo de realizar negócios e de obter maior
eficiência.
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A função principal da gestão da cadeia de suprimentos é de


a. integrar o nível institucional da organização com a área de logística para
intervir quando houver previsão de atraso na entrega dos produtos comer-
cializados.
b. possibilitar que a área de compras negocie com a área de produção os
prazos em que os suprimentos estarão disponíveis na organização, de
modo que esta última possa estabelecer o fluxo produtivo.
c. estabelecer parâmetros restritos e condicionados à relação comprador-for-
necedor, de tal forma que o processo produtivo possa operar sem paradas
programadas.
d. acompanhar o fluxo de informações que tem origem no fornecedor e que
termina quando os itens adquiridos chegam à área de operações, com o
objetivo de integrar o processo produtivo.
e. ligar o mercado, a rede de distribuição, o processo de produção e a ativi-
dade de compra, de tal modo que os consumidores tenham um alto nível
de serviço ao menor custo total.

Comentário
O intuito é chegar ao cliente de maneira integralizada.

17. (2012/CESGRANRIO/PETROBRAS/ADMINISTRADOR JÚNIOR) Numa se-


gunda-feira do início do mês, o gerente da empresa Comida Esnobe rece-
beu uma denúncia, através da mídia nacional, de que seus hambúrgueres,
vindos de um determinado fornecedor, eram feitos com adição de hidróxido
de amônio, produto perigoso para a saúde das crianças. Uma nutricionista
comentou também, em rede nacional, que os hambúrgueres vendidos esta-
vam sendo feitos com carne mais barata, cujo sabor estava sendo modifica-
do com amônio, questionando a empresa Comida Esnobe: “Por que um ser
humano sensato compraria o hambúrguer para suas crianças?” O gerente da
empresa desconhecia a existência do componente na receita.
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Com relação a esse episódio, identifica-se a


a. necessidade de aumento da acurácia nos estoques do fornecedor
b. falta de controle do leaseback
c. inadequação da refrigeração no centro de distribuição
d. redução no custo de oportunidade dos estoques reguladores
e. falha no supply chain management

Comentário
Está ocorrendo uma falha na cadeia de produção, pois provavelmente a
empresa não sabia que o fornecedor estava alterando a carne.

18. (2012/CONSULPLAN/TSE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-


VA) Uma forma de melhorar o fluxo de caixa é aumentar o giro das merca-
dorias. Estoques altos demais significam menos dinheiro em caixa (…) Os
grandes fornecedores deverão tentar receber em prazos menores e os gran-
des clientes farão de tudo para conseguir prazos maiores (…) A produção
ao longo do ano deve ser programada de forma a acompanhar a demanda
dos clientes o mais próximo possível da realidade. Dentro dessa filosofia, as
empresas precisam atuar de forma logística no seu processo de aquisição/
suprimentos, na gestão de seus estoques, na produção propriamente dita e
no pronto atendimento aos clientes.
(Receitas para o ano novo. Revista PME Exame. Dezembro/2011, adaptado)

Assinale a alternativa que apresenta duas atividades que compõem a gestão


da cadeia de suprimentos.
a. A gestão de compras e suprimentos e a gestão da distribuição física.
b. A gestão da cadeia produtiva e a gestão do espaço físico.

Comentário
Como se trata de cadeia logística, o importante é adquirir do fornecedor para
distribuir ao cliente final.
ANOTAÇÕES

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19. (2012/CEPERJ/SEPLAG-RJ/ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E


GESTÃO GOVERNAMENTAL) Uma cadeia de suprimento típica é formada por:
a. governo, fornecedores de matéria-prima, indústria principal e consumidor final
b. fornecedores de matéria-prima, indústria principal, atacadistas, distribuido-
res, varejistas e consumidor final
c. fornecedores de matéria-prima, governo, indústria principal e consumidor final
d. governo, indústria principal, varejistas e consumidor final
e. governo, indústria principal, atacadistas, distribuidores, varejistas e consu-
midor final

GABARITO

1. Anulada 11. C
2. c 12. E
3. Anulada 13. e
4. Anulada 14. c
5. C 15. b
6. E 16. e
7. C 17. e
8. C 18. a
9. E 19. b
10. C

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
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Tombamento
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TOMBAMENTO

CONCEITOS

O controle patrimonial envolve a fiscalização do material permanente, dos


bens imóveis e das instalações a eles agregadas.
Recurso material – sentido amplo: designação genérica de móveis, equipa-
mentos, componentes sobressalentes, acessórios, utensílios, veículos em geral,
matérias-primas e outros bens utilizados ou passíveis de utilização nas ativida-
des de determinado órgão.
• Ativo intangível: bens não materiais (abstratos ou incorpóreos), destinados
à manutenção das atividades da organização.
• Ativo imobilizado: bens de natureza permanente, destinados à manutenção
das atividades da organização.
–– Bens móveis: bens que podem movimentar-se por força alheia ou que
possuem movimento próprio, análogo a material permanente (cadeira,
computador etc.).
–– Bens imóveis: bens que não se movimentam sem que sua estrutura seja
alterada (terreno, casa etc.).
ANOTAÇÕES

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Tombamento
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• Material permanente: de duração superior a dois anos, levando-se em con-


sideração os aspectos de durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incor-
porabilidade e transformabilidade. Para fazer o tombamento, é necessário
classificar o material:
–– regular: quando estiver em perfeitas condições de uso, funcionamento e
aproveitamento pela unidade detentora da carga;
–– ocioso: quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver
sendo aproveitado;
–– recuperável: quando o custo de sua recuperação não ultrapassar cin-
quenta por cento de seu valor de mercado;
–– irrecuperável: quando for economicamente inconveniente sua recupera-
ção ou não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina;
–– antieconômico: quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento
precário, não justificando sua utilização.
• Instalações: materiais ou equipamentos que se agregam ao bem imóvel,
isoladamente ou em conjunto, passando a integrá-lo funcionalmente.
• Carga patrimonial: conjunto de materiais permanentes sob a responsabili-
dade do titular de uma unidade administrativa.
• Transferência: movimentação de material entre unidades administrativas,
com consequente troca de responsabilidade.
• Registro patrimonial: descrição analítica do material permanente, ao qual
se atribui um código numérico (também pode ser alfabético ou alfanumé-
rico) sequencial, contendo as informações necessárias à sua identificação,
localização e carga patrimonial.
• Fluxo de bens patrimoniais:
ANOTAÇÕES

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Tombamento
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TOMBAMENTO

Procedimento de identificação de um bem patrimonial (registro), efetu-


ado na incorporação do bem ao patrimônio de uma organização. Por ocasião do
tombamento, cadastram-se, em um banco de dados, informações essenciais do
bem (características físicas, valor de aquisição etc.).
O bem recebe um número patrimonial, pelo qual é identificado, e uma pla-
queta (ou etiqueta, ou gravação), contendo esse número de registro, que é afi-
xada no bem (quando possível).
É o ato de inscrever o bem no registro patrimonial, com a concomitante afi-
xação do respectivo código numérico mediante plaqueta, gravação, etiqueta ou
qualquer outro método adequado às suas características.
• Registro patrimonial: descrição analítica do material permanente, ao qual
se atribui um código numérico sequencial, contendo as informações neces-
sárias à sua identificação, localização e carga patrimonial.
• Modalidades de tombamento:
–– Aquisição: modalidade de tombamento realizada quando o bem é adqui-
rido através de recursos próprios.
–– Comodato e cessão: são denominações dadas ao empréstimo gratuito
de um bem permanente, que deve ser restituído após determinado prazo.
–– Doação: significa a transferência da propriedade de bens permanentes
para a entidade.
–– Fabricação: indica o tombamento por fabricação, ocorre quando o bem
tiver sido fabricado internamente.
–– Incorporação: ocorre quando não é possível identificar a origem dos
recursos de um bem que se encontrem pelo menos a dois exercícios
(anos) no acervo da unidade ou órgão (referência didática, retirada do
manual de MG).
• Fixação de plaqueta:
Para efeito de identificação e inventário, os equipamentos e materiais perma-
nentes receberão números sequenciais de registro patrimonial.
O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, mediante
gravação, fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada.
ANOTAÇÕES

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Tombamento
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Para o material bibliográfico, o número de registro patrimonial poderá ser


aposto mediante carimbo.

O responsável pelo controle patrimonial da Unidade de Controle deverá ava-


liar a necessidade da fixação da plaqueta no bem, considerando o exposto acima.
Para auxiliar na identificação, estão relacionadas abaixo algumas condicionan-
tes que podem ser avaliadas na classificação do bem:
–– pela dimensão: bens de pequeno porte que não comportam a fixação da
plaqueta. Exemplo: alguns tipos de câmera fotográfica digital.
–– pela funcionalidade: bem cuja função é conter ou transportar produtos
líquidos ou gasosos, em que a reposição pressupõe a substituição do
bem. Exemplos: extintor de incêndio e botijão de gás.
–– pela mobilidade: bens cuja utilização exija constante movimentação e
assim torne o controle por plaqueta muito oneroso. Exemplos: carteira de
estudante e cadeiras fixas sem braço.
–– pelo valor artístico ou histórico: bens de valor artístico ou histórico imen-
surável que possam ser danificados pela pura afixação da plaqueta.
Exemplos: quadros ou objetos de arte.
ANOTAÇÕES

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Tombamento
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–– pela dificuldade de acesso: bens cuja localização (instalação) torne


impraticável seu controle através de plaqueta de patrimônio. Exemplos:
antena parabólica e aquecedor solar.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
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ANOTAÇÕES

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Tombamento – Exercícios
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TOMBAMENTO – EXERCÍCIOS

1. (2013/ESAF/DNIT/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Entende-se por tomba-


mento de bens:
a. o ato de incluir um bem em uma lista de plaquetas metálicas.
b. o registro de um bem permanente no sistema de controle patrimonial.
c. processo realizado pelo almoxarifado com o fim de transferir a responsabi-
lidade de guarda dos bens.
d. processo por meio do qual é verificado se os materiais se encontram onde
deveriam estar guardados.
e. processo de derrubada do registro de patrimônio de bens.

Comentário
a. O bem pode não ter uma plaqueta metálica.
b. Tombar é o mesmo que registrar.
c. O item trata da transferência de carga patrimonial.
d. Verificar o local dos materiais está relacionado com fazer inventário.
e. O processo de baixa (o termo correto não é derrubada) está ligado ao
desfazimento ou à alienação dos bens.

2. (2012/CESPE/TJ-RR/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguinte,


relativo a noções de administração de material.
O tombamento consiste na exclusão do material do estoque da organização.

Comentário
O tombamento é o registro analítico dos bens patrimoniais.

3. (2012/CESPE/IBAMA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) No que se refere à ges-


tão de material, julgue o próximo item.
ANOTAÇÕES

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Tombamento – Exercícios
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O material, se for de pequeno valor, estará sujeito a tombamento e controle


simplificado.

Comentário
É necessário apenas o controle simplificado.

4. (2012/CESPE/TJ-AL/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) O


material considerado tombado deve, necessariamente,
a. estar em perfeitas condições de uso.
b. não estar sendo aproveitado.
c. ser um material de consumo.
d. possuir plaqueta metálica ou plástica de identificação.
e. estar inscrito no registro patrimonial da organização.

Comentário
a. O material pode ser bom ou regular e estar sendo utilizado ou não.
b. Nem todo material está ocioso.
c. Materiais de consumo não podem ser registrados.
d. Nem todo material possui plaqueta.
e. Para que o material seja tombado, ele precisa ser registrado.

5. (2016/CESPE/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca da gestão patrimo-


nial, julgue o item subsecutivo.
Não havendo registro do imobilizado, as ações de registro devem ser feitas à
medida que os inventários físicos forem sendo programados.

Comentário
• O inventário é a verificação física dos bens.
• Se não houve registro, à medida que se faz o inventário, faz-se o registro
patrimonial.
ANOTAÇÕES

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Tombamento – Exercícios
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6. (2016/CESPE/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca da gestão patrimo-


nial, julgue o item subsecutivo.
Em geral, a eficiência e a importância das medidas de controle que visam à
segurança física do patrimônio estão diretamente relacionadas com as quan-
tias investidas para a implantação dessas medidas.

Comentário
Materiais de pequeno valor não são tombados.

7. (2014/CESPE/ANTAQ/ANALISTA ADM./QUALQUER FORMAÇÃO) Julgue o


próximo item, acerca da gestão patrimonial.
Os bens de uma empresa são considerados recursos patrimoniais e são
classificados, quanto à sua mobilidade, como móveis, imóveis, corpóreos e
incorpóreos.

Comentário
Corpóreos e incorpóreos estão ligados à tangibilidade.

8. (2014/CESPE/ICMBIO/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Julgue o item subse-


quente acerca de gestão patrimonial.
O tombamento de bens é feito nos casos de compra, cessão, doação, per-
muta, transferência e produção interna. Além desses, há também a necessi-
dade de tombamento nos casos de incorporação de bens.

9. (2013/CESPE/MJ/ADMINISTRADOR) Julgue o item a seguir acerca de ad-


ministração de recursos materiais.
Bens patrimoniais adquiridos pela União e doados aos consórcios intermu-
nicipais, com fins de execução descentralizada de programa federal, podem
ter o seu tombamento diretamente no patrimônio do donatário.

Comentário
Consórcios: Estados e Municípios.
ANOTAÇÕES

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Tombamento – Exercícios
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10. (2013/CESPE/MI/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item


subsecutivo, acerca da gestão patrimonial na administração pública federal.
O controle de bens patrimoniais deve ser realizado obrigatoriamente pelos
registros de movimentação.

Comentário
O controle de bens patrimoniais pode ser realizado pelos registros de
movimentação.

GABARITO

1. b
2. E
3. E
4. e
5. C
6. C
7. E
8. C
9. C
10. E

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
ANOTAÇÕES

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Depreciação
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DEPRECIAÇÃO

INTRODUÇÃO

Recursos patrimoniais são instalações utilizadas nas operações do dia a dia


da empresa, mas são adquiridos esporadicamente, como prédios, equipamentos
e veículos.
Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. Petrônio Garcia Martins e Paulo Renato
Campos Alt.

• Equipamentos: veículos, computadores, móveis, prédios, terrenos, jazidas


etc.
• Corpóreos, tangíveis: possuem matéria física.
• Incorpóreos, imateriais, intangíveis: não possuem matéria física, como uma
marca, projetos etc.
• Móveis, imóveis: movimentam-se ou não, como: computador, terreno, ani-
mais domésticos etc.
• Divisíveis, indivisíveis: dividem-se ou não, como: terreno, automóvel etc.
ANOTAÇÕES

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Depreciação
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• Fungíveis, infungíveis: podem ser substituídos ou não.


• Semoventes e dominicais: animais domésticos ou bens de domínio público,
como bovinos e praças públicas.
• Bens de capital e bens de consumo (duráveis e não duráveis).
O patrimônio da empresa é constituído pela diferença entre o seu ativo e pas-
sivo.
ANOTAÇÕES

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Depreciação
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CODIFICAÇÃO

A gestão do ativo imobilizado normalmente é realizada por uma unidade da


organização. Sua função é registrar, controlar e codificar os bens permanentes,
é quando ocorre o tombamento.

XX.XX.XX.XXX
Item do plano de contas; Grupo do bem; Subgrupo do bem; Número
sequencial.

DEPRECIAÇÃO

É a perda de seu valor decorrente do uso, deterioração ou obsolescência tec-


nológica. A forma de realizar a depreciação é definida na Instrução Normativa da
Receita Federal.
• Instrução Normativa SRF n. 162, de 31 de dezembro de 1998 – Fixa prazo
de vida útil e taxa de depreciação dos bens que relaciona.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em


vista o disposto no art. 253, § 1°, do Regulamento do Imposto de Renda, aprovado
pelo Decreto n. 1.041, de 11 de janeiro de 1994, resolve:
Art. 1º A quota de depreciação a ser registrada na escrituração da pessoa jurídica,
como custo ou despesa operacional, será determinada com base nos prazos de
vida útil e nas taxas de depreciação constantes dos anexos:
I – Anexo I: bens relacionados na Nomenclatura Comumdo MERCOSUL – NCM;
II – Anexo II: demais bens.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
EVERARDO MACIEL
ANEXO I
Anexo I.pdf
Anexo I.pdf (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa SRF n. 130, de 10 de no-
vembro de 1999)
ANEXO II
Anexo II.pdf
*Este texto não substitui o publicado oficialmente.
ANOTAÇÕES

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Depreciação
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• Exemplo:
Valor de compra de um veículo: R$ 50.000,00
Valor de depreciação: R$ 40.000,00
Vida útil: 5 anos

40.000 = 8.000
5

1º ano: 50.000 – 8.000 = 42.000
2º ano: 42.000 – 8.000 = 34.000
3º ano: 34.000 – 8.000 = 26.000
4º ano: 26.000 – 8.000 = 18.000
5º ano: 18.000 – 8.000 = 10.000

Valor residual: R$ 10.000,00

Assim, a cada ano, o valor do veículo cai R$ 8.000,00.


ANOTAÇÕES

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Depreciação
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DEPRECIAÇÃO LINEAR

O método de depreciação linear é o método mais simples e mais utilizado.


Consiste apenas em dividir o total a depreciar pelo número de anos de vida útil
do bem.

PV – R
DL = n

• Utilizando o exemplo do carro, a fórmula seria:

50.000 – 10.000
5

Exemplo: (KUHNEN, 2001) Calcular o valor da depreciação de uma máquina


de R$ 400.000,00, sabendo que a vida útil é de 5 anos e o valor residual de R$
50.000,00.

PV – R
DL = n
400.000,00 – 50.000,00
DL =
5
350.000,00
DL =
5
DL = R$70.000,00
ANOTAÇÕES

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Depreciação
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O pulo do gato
Depreciação linear é o método mais cobrado nas provas.

DEPRECIAÇÃO DA TAXA CONSTANTE

O método de depreciação da taxa constante consiste em estabelecer uma


taxa constante de depreciação, a qual é calculada sobre o valor do bem no fim
de cada exercício.

R
(1 – i)n =
PV

Exemplo: (KUHNEN, 2001) Determinar a taxa constante e elaborar o plano


de depreciação de um bem adquirido por R$ 400.000,00, com vida útil de 5 anos
e valor residual de R$ 50.000,00.

R = 50.000,00
PV = 400.000,00
n=5
i=?
R
(1 – i)n =
PV
50.000,00
(1 – i)5 =
400.000,00
1
(1 – i)5 = 0,125 5
1 – i = 0,659754
i = 1 – 0,659754
i = 0,340246
i = 34,0246%a.a.

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Depreciação
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Na depreciação da taxa constante, são retirados valores menores, pois a por-


centagem é aplicada sobre os valores residuais. Assim, conforme o valor resi-
dual diminui, a depreciação também é reduzida.

DEPRECIAÇÃO DE DEPRECIAÇÃO DE COLE

O método de depreciação de Cole consiste em estabelecer uma fração a ser


depreciada a cada ano. A fração terá como numerador a quantidade de depre-
ciação que ainda precisamos fazer, incluindo a que estamos fazendo, e o deno-
minador será a soma numérica dos anos da vida útil.

Cálculo do somatório de "n":

n1 + nn
∑ n= .n
2
E:
Cálculo do valor da depreciação total:

VD = V – R

Exemplo: (KUHNEN, 2001) Elaborar o plano de depreciação de um equipa-


mento adquirido por R$ 400.000,00, cujo valor residual, após 5 anos, é de R$
50.000,00, utilizando o método de cole.

n = 5 anos
n1 = 1 (a primeira depreciação será realizada no ano 1)
V = 400.000,00
R = 50.000,00
∑n = ?
VD = ?
ANOTAÇÕES

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Depreciação
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n1 + nn
∑ n= .n
2
1+5
∑ n= .5
2
∑ n= 6 . 5
2
∑n = 3 . 5
∑n = 15

Difere do método da taxa constante, pois são utilizadas frações.

DEFINIÇÕES DO MATERIAL PERMANENTE

a) Regular: quando estiver em perfeitas condições de uso, funcionamento e


aproveitamento pela unidade detentora da carga;
b) Ocioso: quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo
aproveitado;
c) Recuperável: quando o custo de sua recuperação não ultrapassar cin-
quenta por cento de seu valor de mercado (valor residual);
d) Antieconômico: quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento
for precário, não justificando sua utilização;
e) Irrecuperável: quando economicamente inconveniente sua recuperação ou
não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina.
ANOTAÇÕES

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Depreciação
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CICLO DO PATRIMÔNIO

DESINCORPORAÇÃO DO PATRIMÔNIO

• Alienação (venda, permuta ou doação, nas formas da Lei n. 8.666/1993);


• Comodato (empréstimo de bem);
• Destruição;
• Exclusão de bens do cadastro;
• Extravio/roubo/sinistro;
• Cessão (transferência gratuita de posse).

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
ANOTAÇÕES

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Depreciação – Exercícios
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DEPRECIAÇÃO – EXERCÍCIOS

1. (2015/COMPERVE/UFRN/AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO) A perda de va-


lor de um bem, decorrente de seu uso no tempo, obsolescência ou deterio-
ração, denomina-se
a. tombamento.
b. envelhecimento.
c. depreciação.
d. operacionalização.

Comentário
Perda de valor é a depreciação.

2. (2011/CEPERJ/SEDUC-RJ/PROFESSOR – ADMINISTRAÇÃO) Todo e qual-


quer armazenamento de material gera determinados custos, que podem ser
agrupados em custos de capital, com pessoal, com edificação e de manuten-
ção. Um exemplo de custo de capital é:
a. impostos.
b. deterioração.
c. aluguel.
d. salário.
e. depreciação.

Comentário
Quando é necessário depreciar um bem patrimonial, há uma despesa sobre o
capital.

3. (2012/CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA) A respeito de ges-


tão patrimonial, julgue os itens subsecutivos.
ANOTAÇÕES

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Depreciação – Exercícios
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De acordo com o modelo de depreciação linear, a depreciação de uma im-


pressora é calculada com base na média de impressões que a máquina é
capaz de produzir durante a sua vida útil.

Comentário
A depreciação de uma impressora é calculada com base na sua vida útil.

4. (2010/CESPE/MPU/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue os itens a seguir,


a respeito da função de administrador patrimonial de recursos materiais.
No processo de depreciação total, quando o bem ainda existe fisicamente,
mas alcança 100% de depreciação, ele deve ser automaticamente baixado
contabilmente, a despeito de sua utilidade.

Comentário
O bem pode ser baixado contabilmente.

5. (2013/CESPE/BACEN/TÉCNICO – SUPORTE ADMINISTRATIVO) No que


tange à função administração patrimonial, julgue os itens seguintes.
De acordo com o método da depreciação linear, se um bem, cujo valor inicial
era de R$10.000,00, fora valiado, após 5 anos, em R$ 2.000,00, o resultado
do cálculo da depreciação sofrida por esse bem será igual a R$ 400,00 por
ano.

Resolução
10.000 – 2.000 = 8.000 = 1.600
5 5
Por ano, a mercadoria está depreciando R$ 1.600, 00.
ANOTAÇÕES

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Depreciação – Exercícios
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6. (2007/CESPE/ANVISA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue os próximos


itens, relativos a administração financeira, de materiais e de recursos humanos.
A realização de inventário físico é a atividade em que se calcula o valor dos
bens existentes no registro, descontado-se a depreciação acumulada.

Comentário
Inventário é a conferência física dos bens.

7. (2014/CESPE/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue os itens que


se seguem, relativos à classificação de materiais.
Materiais críticos são aqueles cujo alto poder de depreciação requer menor
tempo de armazenagem.

Comentário
Materiais críticos são os complexos.

8. (2010/CESPE/INCA/ASSISTENTE EM C&T 1 – APOIO TÉCNICO ADMINIS-


TRATIVO) A respeito da administração financeira, julgue os itens que se se-
guem.
A depreciação das máquinas utilizadas no pronto-socorro de um hospital é
um exemplo de custo variável.

Comentário
Trata-se de um custo fixo de capital.

9. (2014/CESPE/ANTAQ/ANALISTA ADMINISTRATIVO – QUALQUER ÁREA


DE FORMAÇÃO) Julgue o próximo item, acerca da gestão patrimonial.
Redução de custo e depreciação são os fatores que motivam as substitui-
ções de equipamentos.
ANOTAÇÕES

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Comentário
Redução de custo e depreciação são fatores que podem motivar as substituições
de equipamentos.

10. (2013/CESPE/TRT – 17ª REGIÃO (ES)/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA AD-


MINISTRATIVA) Julgue os seguintes itens, acerca de gestão patrimonial.
O controle do ativo imobilizado deve ser feito regularmente, assim como o
acompanhamento de sua depreciação, para eventual baixa.

11. (2014/VUNESP/PRODEST-ES/TÉCNICO ORGANIZACIONAL – ÁREA AD-


MINISTRATIVA) Utilize o texto seguinte para responder à questão.
A depreciação de um bem é a perda de seu valor, decorrente de uso, dete-
rioração ou obsolescência tecnológica. Considere um bem com custo inicial
de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais), vida útil de 5 (cinco)
anos e valor residual igual a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Assinale a
alternativa que apresenta a depreciação anual e a acumulada no quarto ano,
respectivamente, calculadas pelo método da depreciação linear.
a. R$ 130.000,00 e R$ 420.000,00.
b. R$ 130.000,00 e R$ 390.000,00.
c. R$ 104.000,00 e R$ 416.000,00.
d. R$ 120.000,00 e R$ 480.000,00.
e. R$ 120.000,00 e R$ 530.000,00.

Resolução
650 – 50 = 600 = 120
5 5

120 . 4 = 480
ANOTAÇÕES

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Depreciação – Exercícios
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12. (2015/NC-UFPR/COPEL/ENGENHEIRO CIVIL JÚNIOR) Uma escavadeira


foi comprada por R$ 500.000,00 e sua vida útil é estimada em 5 anos, consi-
derando-se uma utilização de 2000 horas por ano. O valor residual é de 20%
do original. Empregando o método linear, é correto afirmar que a depreciação
horária da escavadeira, em R$/h, é igual a:
a. 40.
b. 45.
c. 50.
d. 55.
e. 60.

Resolução
Valor do produto = 500.000
Vida útil = 5 anos
Valor residual = 20% de 500.000 = 100.000
Valor de depreciação = 500.000 – 100.000 = 400.000 = 80.000 anual
5 5

80.000 = 40 R$/h
2.000

ANOTAÇÕES

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Depreciação – Exercícios
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GABARITO

1. c
2. e
3. E
4. E
5. E
6. E
7. E
8. E
9. E
10. C
11. d
12. a

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
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Inventário – Teoria
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INVENTÁRIO – TEORIA

Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos


de estoques nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais per-
manentes, em uso no órgão ou entidade, que permitirá, dentre outros:
a) o ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques
com o físico real nas instalações de armazenagem;
b) a análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado
através dos resultados obtidos no levantamento físico;
c) o levantamento da situação dos materiais estocados no tocante ao sanea-
mento dos estoques;
d) o levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanen-
tes em uso e das suas necessidades de manutenção e reparos; e
e) a constatação de que o bem móvel não é necessário naquela unidade.
É possível identificar que o material está ocioso, obsoleto, recuperável ou
irrecuperável. Com essas características, pode-se definir o melhor destino a se
atribuir ao material. Com isso, o tombamento e o desfazimento podem ser indi-
cados e recomendados por meio do inventário.
ANOTAÇÕES

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Inventário – Teoria
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Os tipos de Inventários Físicos são:


• anual – destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimo-
niais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro
de cada exercício – constituído do inventário anterior e das variações
patrimoniais ocorridas durante o exercício.

Atenção!
Normalmente, as bancas tentam misturar, em questões, a parte relativa a
inventários com a parte contábil, justamente em razão da data (31 de dezembro),
relacionando-o ao balanço patrimonial. O inventário poderá auxiliar o balanço
patrimonial, contudo o inventário é a verificação física do bem. Assim, a
finalidade de se fazer um inventário é verificar os bens existentes.

• eventual – realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da uni-


dade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador.
• inicial – realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identi-
ficação e registro dos bens sob sua responsabilidade;
• extinção ou transformação – realizado quando da extinção ou transforma-
ção da unidade gestora;
• transferência de responsabilidade – realizado quando da mudança do diri-
gente de uma unidade gestora (toda vez que há troca de dirigente, faz-se a
transferência patrimonial para o novo responsável);

No inventário analítico, para a perfeita caracterização do material, figurarão:


• descrição padronizada;
• número de registro;
• valor (preço de aquisição, custo de produção, valor arbitrado ou preço de
avaliação);
• estado (bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável);
• outros elementos julgados necessários.
ANOTAÇÕES

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Inventário – Teoria
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O bem móvel pode ser:

• controlado – material sujeito a tombamento, que requer controle rigoroso


de uso e responsabilidade pela sua guarda e conservação;
• relacionado – material dispensado de tombamento, porém sujeito a con-
trole simplificado, por ser de pequeno valor econômico.

Itens de baixo valor não passam por inventário porque o valor desse procedi-
mento é superior a seu valor.
O material de pequeno valor econômico que tiver seu custo de controle
evidentemente superior ao risco da perda poderá ser controlado através do sim-
ples relacionamento de material (relação carga).
O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido
será avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâ-
neo, no mesmo estado de conservação e a preço de mercado.
Sem prejuízo de outras normas de controle dos sistemas competentes, o
Departamento de Administração ou unidade equivalente poderá utilizar como
instrumento gerencial o Inventário Rotativo, que consiste no levantamento
rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles
permanentes distribuídos para uso, feito de acordo com uma programação, de
forma que todos os itens sejam recenseados ao longo do exercício.

Atenção!
Inventário Rotativo é um tema que constantemente cai em prova.

O Inventário Rotativo é pontual, contínuo e seletivo (seleciona um estágio


para ser avaliado).
Poderá também ser utilizado o Inventário por Amostragens para um acervo
de grande porte. Essa modalidade alternativa consiste no levantamento em bases
mensais, de amostras de itens de material de um determinado grupo ou classe, e
em inferir os resultados para os demais itens do mesmo grupo ou classe.
ANOTAÇÕES

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Inventário – Teoria
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Nesse tipo de inventário, há tanto para se avaliar que não é possível observar
tudo.

Inventário de Patrimônio com Etiquetas Rádio Frequência RFID

Disponível em http://www.afixcode.com.br/servicos/inventario-de-patrimonio-etiquetas-rfid/ acesso em 31


maio de 2017.

Inventario de Patrimônio com Etiquetas RFIDO, serviço de Inventário de Patri-


mônio com Etiquetas RFID, conta com todas as etapas do Inventário Patrimo-
nial, mas com a facilidade da utilização da tecnologia das etiquetas inteligentes
de RFID, permitindo vantagens, como:
1. controle das movimentações dos ativos: transferências de bens podem ser
controladas e rastreadas em tempo real e atualizadas de forma automática com
a eliminação de procedimentos burocráticos. 2. rastreamento dos ativos: toda
movimentação do ativo pode ser registrada no sistema de forma automática sem
a intervenção humana.

Etiquetas de Patrimônio RFID (RF Tag ou Etiqueta RFID)

Tags RFID ou “transponders” são “chips” que podem ser encapsulados em


diversos formatos e materiais, como plástico, tecido, madeira, couro, vidro, epóxi
etc, de forma a assegurar a total proteção ao chip, ao mesmo tempo que garante
a integridade da aplicação para a qual foi projetado.
As etiquetas RFID suportam desde ambientes limpos até ambientes hostis:
altas temperaturas, ambientes úmidos, produtos corrosivos etc.
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Inventário – Teoria
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ANOTAÇÕES

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Inventário – Teoria
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Vantagens

• Eliminação das rotinas operacionais: as rotinas relacionadas ao con-


trole das movimentações patrimoniais passam a ser realizadas de forma
automática em tempo real, livrando a empresa dos esforços e da perda de
tempo na realização dessas atividades em prol da prioridade da sua ativi-
dade principal.
• Redução de custos: diminuição dos custos com funcionários para a reali-
zação do inventário de patrimônio (levantamento físico dos bens).
• Auditoria do Imobilizado em Tempo Real: o processo de inventário de
patrimônio do imobilizado mais rápido com informações atualizadas em
tempo real.
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Inventário – Teoria
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Leitor de código de barras:

O inventário utilizando o leitor de código de barras resume-se em:


1º) identificar o local;
2º) coletar os patrimônios do local;
3º) transferir e importar os dados ao sistema.

A máquina que faz a leitura dos códigos de barra dos patrimônios possui uma
interface bem simples.
As máquinas para o inventário são previamente programadas pelo setor de
Tecnologia da Informação e foram concebidas com uma interatividade e inter-
face muito simples.
Antes de começar a fazer o inventário físico, é necessário cadastrar a comis-
são no Sistema de Patrimônio, incluindo todas as lotações que serão inventaria-
das. Depois de cadastradas, todas as comissões e lotações iniciarão as buscas
dos materiais.
A opção de inserção manual, usando o teclado numérico, só é recomendada
quando o código de barras da ficha patrimonial estiver danificado, ausente ou de
difícil acesso.
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Nesse caso (fichas), não é necessário informar zeros à esquerda, e não existe
dígito verificador, bastando informar, simplesmente, o número da ficha associada
àquele patrimônio (depende do tipo de equipamento).

Conservação e recuperação

É obrigação de todos a quem tenha sido confiado material para a guarda ou


uso, zelar pela sua boa conservação e diligenciar no sentido da recuperação
daquele que se avariar.
Com o objetivo de minimizar os custos com a reposição de bens móveis do
acervo, compete ao Departamento de Administração, ou unidade equivalente,
organizar, planejar e operacionalizar um plano integrado de manutenção e recu-
peração para todos os equipamentos e materiais permanentes em uso no órgão
ou entidade, objetivando o melhor desempenho possível e uma maior longevi-
dade desses.
A manutenção periódica deve obedecer às exigências dos manuais técnicos
de cada equipamento ou material permanente, de forma mais racional e econô-
mica possível para o órgão ou entidade.
A recuperação somente será considerada viável se a despesa envolvida
com o bem móvel orçar no máximo a 50% (cinquenta por cento) do seu valor
estimado no mercado; se considerado antieconômico ou irrecuperável, o mate-
rial será alienado, de conformidade com o disposto na legislação vigente.
“Observa-se que, embora um bem tenha sido adquirido como permanente,
o seu controle patrimonial deverá ser feito baseado na relação custo/benefício
desse controle. Nesse sentido, a Constituição Federal prevê o Princípio da Eco-
nomicidade (artigo 70), que se traduz na relação custo-benefício; assim, os con-
troles devem ser suprimidos quando se apresentam como meramente formais
ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco.
Desse modo, se um material for adquirido como permanente e ficar compro-
vado que possui custo de controle superior ao seu benefício, deve ser controlado
ANOTAÇÕES

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Inventário – Teoria
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de forma simplificada, por meio de relação carga (...), não havendo necessidade
de controle por meio de número patrimonial. No entanto, esses bens deverão
estar registrados contabilmente no patrimônio da entidade.”
(Secretaria do Tesouro Nacional, 2014, p. 97)

Item de pequeno valor → relação.


Item de grande valor → tombamento e inventário.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.

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Inventário – Exercícios
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INVENTÁRIO – EXERCÍCIOS

Atenção!
Na hora das provas, as bancas tentam associar inventário com a parte contável.

1. (2016/CESPE/TCE-PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA ADMI-


NISTRATIVA/ADMINISTRAÇÃO) No que se refere a liderança, comunicação
e controle, julgue o item subsequente.

Inventário mensal do volume de materiais ou de produtos em estoque é ca-


racterístico de controle do tipo operacional.

Comentário
A questão vinculou duas informações: inventário (controle) e perguntou o
nível, estratégico ou operacional. O controle do nível operacional acontece
na base, de maneira previsível e rotineira, o tático se dá no nível setorial, já
os estratégicos são as decisões da empresa. Na questão, é apresentado o
relatório mensal, que se tornou uma atividade repetitiva, previsível e rotineira,
ou seja, uma tarefa. Dessa forma, ela se tornou algo operacional.
O inventário anual também é operacional, pois também é repetitivo e rotineiro,
apesar de ter um maior intervalo de tempo entre uma e outra realização.

2. (2016/FGV/IBGE/ANALISTA/RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICA) O in-


ventário físico de bens patrimoniais é um dos procedimentos necessários
para que se faça um controle da existência e do estado dos referidos bens.
O inventário físico pode ser realizado de diversas formas. Suponha que de-
terminado ambiente possua materiais de custo elevado e que, por essa ra-
zão, necessitem de um controle rígido, inclusive quanto ao seu rastreamento.
Dentre os recursos mostrados a seguir, o mais indicado para a realização do
inventário físico desses itens seria:
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Inventário – Exercícios
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a. código de barras alfanumérico;


b. código numérico com dígito de segurança;
c. código de barras numérico com registro online;
d. código de identificação por radiofrequência (RFID);
e. código QR (Quick Response Code/Resposta Rápida).

Comentário
d) Tem custo elevado, auxilia no rastreamento de bens, principalmente bens
de alto valor.
A diferença entre o código de barras e o código QR é que o primeiro traz
apenas a numeração, ao passo que o segundo traz informações acerca do
produto.

3. (2015/FUNCAB/CRC-RO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) O instrumento


de controle para a verificação dos saldos de estoques nos almoxarifados e
depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão
ou entidade, que permitirá o ajuste dos dados escriturais de saldos e movi-
mentações dos estoques com o saldo físico real nas instalações de arma-
zenagem, por ocasião da mudança do dirigente de uma unidade gestora, é
denominado:
a. inventário físico anual.
b. inventário físico inicial.
c. inventário físico de transferência de responsabilidade.
d. balanço geral eventual.
e. balanço geral de transformação.

4. (2015/CESPE/TRE-GO/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA)


Julgue o item a seguir, relativos a controle de estoques.

Os inventários têm o objetivo de certificar se, em determinado instante, os


documentos contábeis e fiscais do estoque estão de acordo com os relató-
rios do sistema informatizado de controle de estoque.
ANOTAÇÕES

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Inventário – Exercícios
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Comentário
Caso a questão afirme que o objetivo do inventário é analisar as partes contábil
e fiscal, está errada. O objetivo do inventário é verificar fisicamente os bens
existentes.

5. (2014/CESPE/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguin-


te, a respeito de gestão patrimonial.

Uma instituição pública pode isolar por completo a área de armazenagem


para realizar o inventário geral.

Comentário
O funcionário responsável pelo inventário pode isolar a área da armazenagem
parcial ou completamente para que seu trabalho seja realizado de forma
eficiente.

6. (2014/CESPE/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguin-


te, a respeito de gestão patrimonial.

Os termos inventário, tombamento de bens e contagem física dos estoques


se referem a uma mesma operação.

Comentário
Tombamento é o registro de bens patrimoniais (material permanente).
Inventário é a verificação física do bem registrado. Pode ser material de
consumo em almoxarifado ou material permanente em uso.

7. (2014/CESPE/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguin-


te, a respeito de gestão patrimonial.
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Inventário – Exercícios
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Os tipos de inventários físicos podem ser anual, inicial, de transferência de


responsabilidade, de extinção ou transformação e eventual.

8. (2014/CESPE/MTE/AGENTE ADMINISTRATIVO) Na gestão patrimonial, jul-


gue o item a seguir a respeito de inventários.

A contagem dos inventários físicos pode ser feita periodicamente pela em-
presa para que ela possa detectar discrepâncias em valor e quantidade de
materiais e auxiliar no processo de apuração do valor contábil do estoque.

Comentário
O inventário auxilia na contabilidade, registros, tombamento, inclusive no des-
fazimento; assim, o inventário auxilia noutras áreas.

9. (2014/CESPE/CADE/AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca de recebimento,


estocagem, distribuição, registro e inventariação de matérias-primas e mer-
cadorias,

A inventariação de materiais tem por objetivo confrontar a quantidade física


armazenada do produto com seus registros documentais. Um dos métodos
de inventariação é o inventário rotativo, cuja principal desvantagem é a inter-
rupção do processo produtivo para a realização da contagem dos produtos.

Comentário
O inventário rotativo é contínuo.

10. (2014/CESPE/POLÍCIA FEDERAL/ADMINISTRADOR) Acerca de recebi-


mento, armazenagem, distribuição de materiais e gestão patrimonial, julgue
os itens seguintes.
ANOTAÇÕES

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Inventário – Exercícios
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O sistema rotativo de inventário busca relacionar o controle de estoque com


o estoque físico, podendo ser classificado em automático, programado ou a
pedido.

Comentário
É automatizado toda vez que ocorre entrada ou saída.
É programado quado é estabelecido de forma mais pontual. É agendado.

11. (2013/CESPE/FUB/ADMINISTRADOR)

Com base na tabela acima, que apresenta itens de matérias-primas em es-


toque de uma fábrica de aeromodelos, julgue o próximo item a respeito de
gestão de materiais.

Se a empresa mantiver inventários rotativos com contagens programadas de


frequência semanal (A), trimestral (B) e anual (C), os adesivos em vinil deve-
rão apresentar-se no último grupo, o de frequência anual.
ANOTAÇÕES

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Inventário – Exercícios
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Comentário
Isopor → A
Pilha AA e Cartolina → B
Demais itens → C
Adesivo em vinil → C

Em inventário, quanto mais caro, mais frequente. Assim, item C tem controle
menos frequente.

12. (2013/CESPE/BACEN/TÉCNICO/SUPORTE ADMINISTRATIVO) Acerca da


função armazenagem, julgue o item subsecutivo.

O balanço é um inventário físico que consiste na contagem física de todos os


itens de um estoque, considerado o período de referência para o inventário.

Comentário
Balanço está relacionado à contabilidade.
Inventário físico é a verificação dos bens.

13. (2013/CESPE/ANTT/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Acerca de gestão de


estoques, julgue o item.

Se, no inventário de determinado item de estoque, a contagem realizada


pelos reconhecedores tiver sido de 100 unidades e a contagem obtida pelos
revisores, de 120, deve-se registrar como resultado do inventário o maior
número verificado.

Comentário
Nesse caso, o procedimento será realizar nova contagem.
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Inventário – Exercícios
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14. (2013/CESPE/MJ/ADMINISTRADOR) Julgue o item a seguir acerca de ad-


ministração de recursos materiais.

Na administração pública federal, o valor imputado aos bens patrimoniais,


quando do inventário analítico, deverá ocorrer pelo preço de aquisição ou
custo de produção, sendo vedado o uso de valor arbitrado ou preço de ava-
liação.

Comentário
Caso esteja em análise um objeto que esteja sem valor, um objeto semelhante
será tomado como base e seu valor arbitrado ao analisado (com base em
pesquisa de mercado).

15. (2013/CESPE/MI/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item


subsecutivo, acerca da gestão patrimonial na administração pública federal.

O inventário físico de bem patrimonial realizado quando da mudança do diri-


gente de uma unidade gestora é denominado eventual.

Comentário
Ao se mudar o dirigente, muda-se o detentor da carga patrimonial. Em um
processo de alienação, é possível transferir o patrimônio para outra unidade
gestora, em um processo de transferência.

16. (2013/CESPE/SERPRO/TÉCNICO/SUPORTE ADMINISTRATIVO) Julgue o


item a seguir, relativos à gestão de materiais.

Um componente processado que, contudo, ainda adquirirá outra caracterís-


tica ao final do processo produtivo deverá ser baixado do estoque, porém
continuará no inventário.
ANOTAÇÕES

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Inventário – Exercícios
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Comentário
Cada movimento do produto será registrado no inventário.

17. (2013/CESPE/SERPRO/TÉCNICO/SUPORTE ADMINISTRATIVO) Julgue o


item a seguir, relativos à gestão de materiais.

Inventário é a verificação da existência dos materiais da empresa, que con-


siste na contagem dos materiais existentes, comparada com os estoques
anotados no banco de dados.

18. (2013/CESPE/MPU/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguinte,


acerca das medidas que devem ser adotadas pela administração pública fe-
deral nos processos de aquisição de bens e serviços, de inventário e controle
de bens patrimoniais.

O inventário é o único instrumento disponível à administração pública para o


controle de bens patrimoniais.

Comentário
Existem outros meios de controle como tombamento, desfazimento de materiais,
depreciação, registro de entrada e de saída.

19. (2013/CESPE/MPU/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguinte,


acerca das medidas que devem ser adotadas pela administração pública fe-
deral nos processos de aquisição de bens e serviços, de inventário e controle
de bens patrimoniais.

No inventário analítico, o bem móvel que tiver valor de aquisição ou custo de


produção desconhecido poderá ser avaliado tomando-se como referência o
valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação
e a preço de mercado.
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Inventário – Exercícios
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Comentário
Item em que há cópia da instrução normativa federal.

GABARITO

1. C
2. d
3. c
4. E
5. C
6. E
7. C
8. C
9. E
10. C
11. C
12. E
13. E
14. E
15. E
16. C
17. C
18. E
19. C

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
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Desfazimento de Materiais – Teoria
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DESFAZIMENTO DE MATERIAIS – TEORIA

Em geral, o desfazimento de bens é abordado na parte de patrimônios, apesar


de ser possível sugerir o desfazimento dos bens a partir do inventário.
Desfazer dos bens é o processo inverso da aquisição de bens.

Desincorporação do patrimônio

“A expressão alienação é utilizada numa acepção ampla. Compreende tanto


a alienação no sentido próprio e técnico como também outros institutos que pos-
sibilitam a outro sujeito o uso e a fruição parcial ou temporária de bens e de direi-
tos de titularidade da Administração Pública.”
Alienação (venda, permuta ou doação, nas formas da Lei n. 8.666/1993)
Comodato (empréstimo de bem)
Destruição
Exclusão de bens do cadastro
Extravio / roubo / sinistro
ANOTAÇÕES

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Desfazimento de Materiais – Teoria
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Cessão (transferência gratuita de posse)

Encontrar um material de consumo registrado como material permanente, ao


se fazer um inventário, é razão para se dar baixa no tombamento do item. Exem-
plo disso é identificar um pen drive classificado como material permanente; pois,
quando foi classificado, seu valor comercial era alto, diferentemente da realidade
atual. Nesse caso, é necessário dar baixa em seu tombamento, ou seja, dar a
baixa patrimonial do pen drive.
Por vezes, em razão da mudança da legislação, é necessário dar baixa patri-
monial, que é retirar o bem do tombamento e se desfazer dele de alguma maneira.

Desincorporação do patrimônio (IN 205/1988)

A cessão consiste na movimentação de material do Acervo, com transferên-


cia de posse, gratuita, com troca de responsabilidade, de um órgão para outro,
dentro do âmbito da Administração Federal Direta (transferência para outro
órgão também da Administração Direta não é doação, pois esta vai para um ter-
ceiro, diferentemente da cessão).
A alienação consiste na operação que transfere o direito de propriedade do
material mediante venda (contrapartida financeira), permuta (contrapartida mate-
rial) ou doação (para entidades sem fim lucrativos, quando se tratar do setor pri-
vado, para a administração pública indireta ou para Estados, Distrito Federal ou
Municípios, caso a ação parta da União).
Compete ao Departamento de Administração ou à unidade equivalente, sem
prejuízo de outras orientações que possam advir do órgão central do Sistema de
Serviços Gerais – SISG:
Colocar à disposição, para cessão, o material identificado como inativo nos
almoxarifados e os outros bens móveis distribuídos, considerados ociosos.
Providenciar a alienação do material considerado antieconômico e irrecupe-
rável (venda, permuta ou doação).
ANOTAÇÕES

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Desfazimento de Materiais – Teoria
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Pode ser leilão, licitação dispensada, pregão

Lei n. 8.666/1993: Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública,


subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será pre-
cedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da
administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclu-
sive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na
modalidade de concorrência, dispensada essa nos seguintes casos:
a) dação em pagamento;

Desde que não seja administração pública Direta, com quem só ocorrerá cessão.

b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da admi-


nistração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alí-
neas f, h e i;
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso
X do art. 24 desta Lei;
d) investidura;
ANOTAÇÕES

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Desfazimento de Materiais – Teoria
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II – quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada


essa nos seguintes casos:
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após
avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à
escolha de outra forma de alienação;
b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Adminis-
tração Pública;
c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legis-
lação específica;
d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;
e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da
Administração Pública, em virtude de suas finalidades;
f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da
Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe.
Art. 18. Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação
limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5%
(cinco por cento) da avaliação.
Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja deri-
vado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alie-
nados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:
I – avaliação dos bens alienáveis;
II – comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
III – adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou
leilão.
ANOTAÇÕES

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Desfazimento de Materiais – Teoria
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Decreto n. 99.658/1990

Material Orientação
Deverá ser cedido a outro(s) órgão(s) que dele
Ocioso ou recuperável
necessite(m)
Informar à SLTI / MPOG (desde que órgão ou
entidade for
Microcomputadores de mesa, monitores de integrante da administração pública federal
vídeo, direta, autárquica e
impressoras e demais equipamentos de fundacional);
informática, SLTI, por sua vez, indicará a instituição receptora
respectivo mobiliário, peças-parte ou dos bens, em
componentes, consonância com o Programa de Inclusão Digital
classificados como ocioso, recuperável, do governo federal.
antieconômico ou irrecuperável, disponíveis Se SLTI não der retorno em até 30 dias, o órgão
para reaproveitamento / entidade que
prestou a informação poderá proceder ao
desfazimento do(s) bem(ns).
Outro órgão ou entidade da APF direta,
Ocioso ou recuperável autárquica ou fundacional ou para outro órgão
dos demais Poderes da União.
Estados e Municípios mais carentes, Distrito
Federal, Empresa Pública, Sociedade de
Economia Mista, instituições filantrópicas e
Antieconômico
Organizações Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIP).

Irrecuperável Instituições filantrópicas e OSCIP.

Art. 16. Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de


material classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará
sua descarga patrimonial e sua inutilização ou abandono, após a retirada das
partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão incor-
porados ao patrimônio.
1º A inutilização consiste na destruição total ou parcial de material que ofe-
reça ameaça vital para pessoas, risco de prejuízo ecológico ou inconvenientes,
de qualquer natureza, para a administração pública federal.
ANOTAÇÕES

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Desfazimento de Materiais – Teoria
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Motivos para a inutilização:

Contaminação por agentes patológicos, sem possibilidade de recuperação


por assepsia;
Infestação por insetos nocivos, com risco para outro material;
Natureza tóxica ou venenosa;
Contaminação por radioatividade;
Perigo irremovível de sua utilização fraudulenta por terceiros.
Esse tipo de material, se for abandonado, gerará risco à sociedade.

Alienações

Assunto: ALIENAÇÃO. DOU de 13.11.2006, S. 1, p. 133. Ementa: o TCU res-


pondeu ao Comando da Aeronáutica que uma alienação de ativos bélicos inser-
víveis dependeria de licitação prévia que tivesse sido precedida da avaliação dos
bens e da demonstração do interesse público em sua consecução (item 9.2.1,
TC-007.883/2006-8, Acórdão n. 2.054/2006-TCU-Plenário).
Assunto: ALMOXARIFADO. DOU de 21.05.2013, S. 1, p. 144. Ementa: reco-
mendação ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) para que:
a) instale extintores de incêndio nos almoxarifados, de modo a proteger os ativos
da Unidade; b) promova a reestruturação do estoque do almoxarifado da Divi-
são de Engenharia, realizando, inclusive, a alienação dos itens inservíveis e
antieconômicos; c) providencie local distinto da área de estocagem do almoxari-
fado para o alojamento dos funcionários (itens 9.3.15 a 9.3.17, TC-009.378/2012-
0, Acórdão n. 1.160/2013-Plenário).
Assunto: DOAÇÃO. DOU de 17/02/2006, S. 1, p. 74. Ementa: o TCU deter-
minou ao Ministério das Relações Exteriores que verificasse a possibilidade do
uso dos equipamentos instalados no Serviço Médico, providenciando a doação
a identidade filantrópica ou o desfazimento por outra forma, caso os bens se
revelassem inúteis ou inservíveis (item 1.15, TC-007.053/2004-9, Acórdão n.
235/2006-TCU-1ª Câmara).
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Desfazimento de Materiais – Teoria
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Assunto: DOAÇÃO DE BENS. DOU de 12/08/2005, S. 1, p. 134. Ementa: o


Tribunal de Contas da União determinou ao CEFET-ES que cumprisse o Decreto
n. 99.658/1990, efetuando doações a entidades somente após comprovação de
que se tratam de instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública
pelo Governo Federal, ou de Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIP), qualificadas nos termos da Lei n. 9.790/1999 (item 9.6.1, Acór-
dão n. 1.079/2005-TCU-Plenário).
Assunto: ALIENAÇÃO. DOU de 11/05/2007, S. 1, p. 91. Ementa: o TCU
determinou ao Departamento de Polícia Federal que se abstivesse de fazer
dações em pagamento por caracterizar alienação de bem da Administração
Pública em desacordo com o art. 17 e incisos da Lei n. 8.666/1993 (item 9.2.3,
TC-006.780/2005-8, Acórdão n. 834/2007-TCU-Plenário).

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Desfazimento de Materiais – Exercícios
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DESFAZIMENTO DE MATERIAIS – EXERCÍCIOS

1. (2014/FCC/TJ-AP/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/ADMI-


NISTRAÇÃO) Refere-se à exclusão de um bem do acervo mobiliário do Es-
tado e a consequência retirada do seu valor do ativo imobiliário:
a. Baixa.
b. Recolhimento.
c. Cessão.
d. Alienação.
e. Comodato.

Comentário
Baixa significa que se está excluindo o bem do patrimônio.

2. (2012/CESPE/IBAMA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) No que se refere à ges-


tão de material, julgue o próximo item.

Termos de inutilização ou de justificativa de abandono deverão ser utilizados


para baixa patrimonial, sempre que for verificada a inconveniência ou impos-
sibilidade de alienação para o material irrecuperável.

Comentário
Se o material não tem como recuperar, nem consertar ou está irregular é
possível dar baixa nele.

3. (2014/CESPE/ICMBIO/ANALISTA ADMINISTRATIVO (ADAPTADO)) Julgue


o item subsequente acerca de gestão patrimonial.

As recomendações contidas no Manual de contabilidade aplicada ao setor


público são de obediência facultativa na alienação, alteração e baixa de bens
na Administração Indireta.
ANOTAÇÕES

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Comentário
A Sociedade de Economia Mista recebe seu próprio capital e adquire seus
bens com seus próprios recursos. Para todos os demais, são obrigatórias as
recomendações.

4. (2015/CESPE/TRE-MT/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA) A gestão


patrimonial engloba uma série de atividades inerentes ao acervo patrimonial
de uma instituição, como, por exemplo, tombamento, controle, inventário,
alienação, alterações e baixa de bens. Em relação a essas atividades, assi-
nale a opção correta.
a. Em caso de sinistro, a baixa do bem sinistrado deve ocorrer imediatamente
após a verificação do fato.
b. Por meio do tombamento, faz-se o levantamento físico dos bens patrimo-
niais de uma instituição, para proceder à baixa de bens obsoletos.
c. A identificação da ociosidade de um bem, que ocorre com bens em perfei-
to estado de uso, mas que não estão sendo aproveitados, é realizada por
meio do controle do estado de conservação.
d. A verificação de bens sujeitos a tombamento é uma das finalidades do in-
ventário.
e. A alienação de bens consiste na incorporação de um bem ao patrimônio
de uma instituição.

5. (2012/CESPE/MPE-PI/ANALISTA MINISTERIAL/ÁREA ADMINISTRATIVA)


Julgue o item seguinte, acerca de gestão de materiais e bens patrimoniais.

Alienação de bens é a transferência de domínio de bens a terceiros.

Comentário
Venda → uma pessoa vende e transfere o direito para outra pessoa, e a
contrapartida é financeira.
Doação → uma pessoa transfere o direito a outra sem contrapartida.
Permuta → a contrapartida é equivalente ao bem transferido.
ANOTAÇÕES

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6. (2013/FUNCAB/IF-RR/ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO) Quando há


movimentação de um material do acervo, com transferência gratuita de pos-
se e troca de responsabilidade, para um outro órgão, dentro do âmbito da
Administração Pública Federal, dá-se o nome de:
a. cessão
b. alienação
c. permuta
d. doação
e. empréstimo.

Comentário
Conforme norma federal.

7. (2015/VUNESP/SAEG/ASSISTENTE DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS/


ALMOXARIFADO) O documento usado para dar baixa em estoque é:
a. requisição de numerário.
b. requisição de materiais.
c. requisição de compra.
d. nota fiscal.
e. nota de empenho.

Comentário
Para retirar material do almoxarifado, usa-se a requisição de materiais.

8. (2014/CESPE/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o próximo


item, referente à licitação.

A alienação e a concessão incluem-se entre os objetos de licitação.

9. (2012/CESPE/IBAMA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) No que se refere à ges-


tão de material, julgue o próximo item.
ANOTAÇÕES

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Diferentemente da transferência ou cessão, a alienação ocorre por venda,


permuta ou doação.

Comentário
Na transferência, há a troca de cargo (administração pública direta).
Na cessão, há troca de órgão (na administração pública direta).

10. (2013/ESAF/DNIT/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A administração de recur-


sos materiais engloba uma sequência de operações. Assinale a opção que
não representa uma etapa do ciclo de administração de materiais.
a. Movimentação interna.
b. Compra.
c. Armazenamento.
d. Identificação de fornecedor.
e. Alienação.

Comentário
Estoque

Compra

Almoxarifado
A alienação está no controle, como uma das possibilidades que vem depois do
inventário.
Em geral, aprende-se a alienação relacionada à administração patrimonial.

11. (2014/CESPE/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguin-


te, a respeito de gestão patrimonial.

A palavra alienação é atribuída a toda transferência de domínio de bens a


terceiros.
ANOTAÇÕES

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Comentário
Alienação → venda, permuta, doação (passar para outro).

12. (2011/CESPE/AL-CE/ANALISTA LEGISLATIVO) A respeito da gestão de ma-


teriais, julgue o próximo item.

A alienação de um bem consiste na operação que transfere o direito de pro-


priedade do material mediante venda, permuta ou doação.

13. (2012/CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA) A respeito de ges-


tão patrimonial, julgue o item subsecutivo.

Uma das formas viáveis de alienação de um bem público inservível em al-


moxarifado é sua doação a uma organização pública ou privada, que poderá
utilizá-lo para qualquer fim, exigindo-se que a definição do bem como inser-
vível seja atestada por comissão nomeada especificamente para esse fim.

Comentário
1. A organização privada tem que ser sem fins lucrativos.
2. O bem tem que ser usado para fim social.
3. A comissão não precisa ser específica.

14. (2014/CESPE/ICMBIO/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Considerando que,


no setor público, as aquisições de qualquer natureza obedecem às disposi-
ções da Lei n. 8.666/1993, julgue o próximo item.

A licitação, de acordo com a referida lei, não será utilizada em casos de alie-
nação de bens da administração pública.
ANOTAÇÕES

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Comentário
A licitação será utilizada em casos de alienação.

15. (2015/CESPE/MPOG/ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o


item subsequente, relativo à gestão de estoque.

Entre as condições para que um material passível de alienação seja conside-


rado alienável incluem-se a de que esse material seja de consumo irregular e
que tenha sido substituído por outro de tecnologia mais avançada.

Comentário
A administração pública tem que ficar com bens de qualidade.

16. (2013/CESPE/ANTT/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Julgue o próximo item,


relativo à gestão patrimonial em órgãos do governo federal.

Tratando-se de alienação de bens patrimoniais pelo governo federal em favor


de terceiros, a transferência do direito de propriedade do material é realizada
pelo valor de aquisição do material.

Comentário
A lógica da depreciação indica que, no desfazimento, o valor do bem deve ser
o residual, e não o de sua aquisição.

17. (2010/CESPE/MPU/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item a seguir, a


respeito da função de administrador patrimonial de recursos materiais.
ANOTAÇÕES

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No processo de depreciação total, quando o bem ainda existe fisicamente,


mas alcança 100% de depreciação, ele deve ser automaticamente baixado
contabilmente, a despeito de sua utilidade.

Comentário
Ainda que o bem seja depreciado em 100%, há valor residual.

18. (2016/CESPE/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca da gestão patrimo-


nial, julgue o item subsecutivo.

Nos casos de baixa por obsolescência, a verificação deve observar aspectos


de usabilidade operacional direta por objetividade de uso, não se exigindo
comprovações.

Comentário
Deve-se exigir comprovações para o uso do material. Exemplo: se há outro no
mercado.

19. (2013/CESPE/TRT-17ª REGIÃO (ES)/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMI-


NISTRATIVA) Julgue o seguinte item, acerca de gestão patrimonial.

O controle do ativo imobilizado deve ser feito regularmente, assim como o


acompanhamento de sua depreciação, para eventual baixa.

20. (2013/CESPE/SERPRO/TÉCNICO/SUPORTE ADMINISTRATIVO) Julgue o


item a seguir, relativo à gestão de materiais.

Um componente processado que, contudo, ainda adquirirá outra caracterís-


tica ao final do processo produtivo deverá ser baixado do estoque, porém
continuará no inventário.
ANOTAÇÕES

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Comentário
Processo de transformação.
MP → T → P∆

21. (2015/CESPE/TRE-GO/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA)


Julgue o item a seguir, relativo a controle de estoques.

Após a devida análise, poderão ser alienados, e dadas as respectivas baixas


no controle de estoque, os bens classificados como excedentes, obsoletos e
inservíveis.

22. (2014/CESPE/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguin-


te, a respeito de gestão patrimonial.

A baixa patrimonial é entendida como a perda do poder exercido sobre deter-


minado bem, em razão de seu uso intensivo ou prolongado que o torne ob-
soleto ou lhe cause desgastes ou avarias que não justifiquem o investimento
de recursos para a sua recuperação.

23. (2013/CESPE/SERPRO/ANALISTA/GESTÃO LOGÍSTICA) Acerca de ges-


tão patrimonial, julgue o item a seguir.

Uma vez alienado por uma organização pública, o bem deve receber baixa
do patrimônio e não poderá ter seu número de tombamento atribuído a outro
material.

Comentário
Quando é dada baixa em um bem, seu número permanece, pois há com ele
uma história que não será transferida a outro material. O número permanece
com o bem que já foi desfeito.
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GABARITO

1. a
2. C
3. E
4. c
5. C
6. a
7. b
8. C
9. C
10. e
11. C
12. C
13. E
14. E
15. C
16. E
17. E
18. E
19. C
20. C
21. C
22. C
23. C

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Bruno Eduardo.
ANOTAÇÕES

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