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O DESAFIO DA INCLUSÃO DE DEFICIÊNTES NAS ESCOLAS

NOME: Scheila Aurea Machado, Gabriela Cardozo de Araújo, Geiza dos Santos Ferreira.

E-mail: scheilamachadoaf@gmail.com, gaahbi@hotmail.com, Gee.garciaak@outlook.com.

Professor (a): Christian Walber Lima.

RESUMO: Este artigo tem como objetivo principal examinar a dificuldade de inclusão de
deficientes no âmbito escolar no Brasil. Em vista disto, analisa-se, primeiramente, o conceito
de deficiência, para que seja previamente entendido. O tema é polêmico e de grande
relevância social, por se tratar de direito fundamental garantido na constituição, na qual
também garante igualdade e dignidade entre os seres humanos, o que na pratica mostra grande
dificuldade de se concretizar quando se trata de crianças e adolescentes portadoras de alguma
deficiência que exija uma adequação para sua inclusão nas escolas.

Palavras-Chave: Pessoas com Deficiências, Dificuldade, Inclusão social, Dignidade da


Pessoa Humana.

ABSTRACT: This article sought to understand the difficulties of the inclusion of the
disabled in the school context in Brazil. In view of, consider, first, the concept of disability,
that is previously understood. The theme is controversial and of great social relevance,
because it is a fundamental right garan in the constitution, which also guarantees equality and
equal dignity among human beings, which in practice shows the great difficulty of achieving
when it comes to children and adolescents bearer with a disability that requires an adjustment
to their inclusion in schools.

KEYWORDS: People with Disabilities, Difficulties, Social Inclusion, Dignity of the Human
Person.

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1 INTRODUÇÃO

O tema tem como objetivo provocar uma analise e reflexão para melhor compreensão
do assunto inclusão de crianças e adolescentes com Deficiência nas escolas, uma vez que as
mesmas têm seus direitos garantidos pela lei Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com
Deficiência) e da Resolução CNJ 230/2016 e ainda o amparo da constituição e do Estatuto da
Criança e Adolescente. Sendo assim, torna-se de grande importância social ao conhecimento
de todos tratarem deste assunto, que ainda é desprovido de informações, principalmente para
algumas classes sócias mais leigas.
A proteção das pessoas com deficiências teve sua evolução lenta marcada por fases, a
primeira delas foi marcada por intolerâncias e discriminações, nesta época as pessoas eram
isoladas da sociedade, muitas delas sendo abandonadas pelos próprios familiares. Na segunda
fase, estas pessoas eram tratadas como se invisíveis fossem, nunca tendo suas necessidades
amparadas, logo após essa época veio o do assistencialismo sendo tratadas como doentes essa
fase é pautada, pelo ponto de vista médico. E por fim a fase mais recente e amparada também
pela convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência e tem como propósito proteger e
assegurar o exercício pleno e imparcial de todos os direitos e liberdades fundamentais por
todas as pessoas com deficiência e promover o respeito pela sua dignidade humana.
A partir dessa necessidade de informação e compreensão, este trabalho busca realizar
esclarecimentos sobre o direito de inclusão nas escolas e o papel do estado no cumprimento
das leis. É diante desse novo modelo educativo, em que a escola deve-se estabelecer como
uma instituição social que tem por dever atender a todas as crianças, sem exceção, que surge o
jeito que julgam principais na construção de uma proposta inclusiva e que serão aqui
analisados.

1.1 INCLUSÃO SOCIAL NAS ESCOLAS

A inclusão social é um dos meios de trazer as crianças com deficiência a interagirem


com outras crianças que não tenham deficiências. Na educação escolar a idéia é tornar um
espaço de formação de todos os alunos sem distinção e atendendo ás especificidades de todos
os alunos. O conceito de educação inclusiva não é um conceito tão novo, pois surgiu em
meados de 1994, em Salamanca na Espanha, esta trazia a idéia que as crianças não poderiam
ser separadas de outras por apresentar algum tipo de deficiência. Apesar do Brasil vim

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avançando em relação ás políticas de pessoas com deficiências, as escolas não estão
acompanhado esse avanço. A maior dificuldade é a instituição entender que o papel do da
escola como fonte de formação não pode ser substituído por atendimento especializado e a
saída seria um trabalho em conjunto da escola e do atendimento clinico, sem supressão por
parte de ambas.
Essa inclusão não diz respeito apenas de admitir a matrícula dessas crianças, isso nada
mais é do que cumprir a lei. O que realmente importa é oferecer serviços complementares,
adotar práticas criativas na sala de aula, adaptar o projeto pedagógico, rever posturas e
construir uma nova filosofia educativa. A inclusão é um processo cheio de imprevistos, mas
cabe ao corpo diretivo buscar orientação e suporte das associações de assistência e das
autoridades médicas e educacionais sempre que a matrícula de um deficiente é solicitada.
Geralmente os deficientes mentais têm dificuldade para operar idéias de forma abstrata. Como
não há um perfil único, é necessário um acompanhamento individual e continuo, tanto da
família como do corpo médico. As deficiências não podem ser medidas e definidas
genericamente. Há que levar em conta a situação atual da pessoa, ou seja, a condição que
resulta da interação entre as características do indivíduo e as do ambiente. O aluno deve
encontrar na escola um ambiente agradável, sem discriminação e capaz de proporcionar um
aprendizado efetivo, tanto do ponto de vista educativo quanto do social.

2 OS DIREITOS LEGAIS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

A Lei Diretrizes e Bases da Educação deixam claro a seriedade e comprometimento


com a educação dos deficientes.
Hoje, as pessoas com necessidade especial estão asseguradas pela Lei Diretrizes e Bases
da Educação 9.394/96, como observado nos artigos 58, 59.
Como podemos observar o Art.58 refere-se à educação regular do ensino.
O Art.58 refere-se da seguinte maneira;
§1º. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular,
para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
§2º. O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for
possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

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Artigo 59 propõe;
Art.59. Os sistemas de ensino assegurarão aos
educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação: (Redação dada pela Lei nº12.796,
de 2013)

I. Currículo, métodos técnicas educativas e


organização específica, para atender às suas
necessidades;
II. Terminalidade específica para aqueles que
não puderem atingir o nível exigido para a
conclusão do ensino fundamental, em virtude de
suas deficiências, e aceleração para concluir em
menor tempo o programa escolar para os
superdotados;
III. Professores com especialização adequada
em nível médio ou superior, para atendimento
especializado, bem como professores de ensino
regular capacitados, para a integração desses
educandos nas classes comuns;
IV. Educação especial para o trabalho,
visando a sua integração na vida em sociedade,
inclusive condições adequadas para os que
não revelarem capacidade de inserção no trabalho
competitivo, mediante articulação com os órgãos
oficiais afins, bem como para aqueles que
apresentam uma habilidade superior nas áreas
artísticas, intelectual ou psicomotora;
V. Acesso igualitário aos benefícios dos
programas sociais suplementares disponíveis para
o respectivo nível do ensino regular.

3 INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS PARA RECEBER ALUNOS COM


DEFICIÊNCIA FÍSICA: ACESSIBILIDADE E AMPARO PEDAGÓGICO.

O aspecto acessibilidade física e pedagógica é de extrema importância e tem a função de


facilitar a intercomunicação e convivência entre as pessoas.
Vale lembrar que a Lei nº 10.098/00, visa que todas as escolas devem ter ambiente
acessível.
O decreto nº 5.296/04 estipula critérios básicos visando a acessibilidade das pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida.
Segundo Dischinger e Machado, (2007) explica que acessibilidade nos termos;

“Acessibilidade espacial significa poder chegar a algum lugar com conforto e


independência, entender a organização e as relações espaciais que este lugar
estabelece, e participar das atividades que ali ocorrem fazendo uso dos

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equipamentos disponíveis. Para um aluno ir até sua escola, situada no centro da
cidade, é possível chegar através de automóvel, de ônibus ou a pé. No caso de um
cadeirante, o percurso deve ser acessível (com rampas nos passeios e na entrada do
edifício, dimensões adequadas, travessias, etc.). (p.106).”

O mesmo completa frisando as acessibilidades nos interiores das escolas;

“ao entrar na escola deve ser possível identificar o caminho a seguir de acordo com a
atividade desejada através da configuração espacial e/ou da informação adicional
(por exemplo, utilizando a rampa para ir à biblioteca no segundo andar). Um aluno
com deficiência visual deveria poder obter informação através de mapas táteis e em
braile para encontrar sua rota com independência. Finalmente ao chegar na
biblioteca deve ser possível a todos os alunos alcançar seus livros e poder ler e
estudar em condições de conforto e segurança. Enfim, prover acessibilidade espacial
é, sobretudo oferecer alternativas de acesso e uso as pessoas, garantindo seu direito
de ir e vir, sua condição de cidadania.(p.106).”

A lei é clara ao dizer que todos têm direito a educação, cabendo as escolas aprender a
conviver com as diferenças e fornecer caminhos que leve a inclusão para todos.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A inclusão dos alunos com deficiências nas escolas comuns está consagrada nos textos
legais, entretanto, a educação inclusiva não se esgota na observância da lei que a reconhece e
garante, mas requer uma mudança de postura, percepção e de concepção dos sistemas
educacionais. Isso implica ampliar o conceito de educação especial e trabalhar para e pela
diversidade, reformular os princípios, metas e currículos das escolas dentro da ótica inclusiva
instrumentalizar todos os educandos, sejam eles considerados “normais” ou “deficientes”,
para inserção e atuação na sociedade, exercendo assim a cidadania.
No entanto, somente quando toda a sociedade e não apenas os profissionais, que lidam
com esse público se mobilizarem, é que serão extintas as práticas segregacionistas que ao
longo da história marginalizaram e estigmatizaram pessoas com diferenças individuais
acentuadas.

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REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Salete Fábio. Paradigmas da relação entre a sociedade e as pessoas com
deficiência. São Paulo: LTr, 2000.

COSTA, Sandra Morais de Brito. Dignidade Humana e Pessoa com Deficiência: aspectos
legais trabalhistas. São Paulo: LTr, 2008.

FERREIRA, Luziete Natalina. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESAFIOS E


POSSIBILIDADES DE UMA ESCOLA ABERTA PARA TODOS. Dissertação (mestrado
profissional) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação/CAEd.
Programa de Pós- Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública. P. 156. 2015.

PIOVESAN, Flavia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional-15.


ed.,rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2015.

SILVA, Flavia¹; Volpini, Maria². Inclusão escolar de alunos com deficiência física:
conquista e desafios.

Disponívelem:http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/sumar
io/31/04042014073755.pdf. Acesso em 19 Nov. 2017.

SCHIRMER, C. R. et. al. atendimento educacional especializado: deficiência física. São


Paulo: MEC/SEESP, 2007.

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