Vous êtes sur la page 1sur 3

principais classificações:

 Quanto ao sujeito:
Crime comum: pode ser praticado por qualquer pessoa. Ex.:
homicídio, roubo, furto.

Crime próprio: exige uma condição ou qualidade específica do


sujeito ativo. Ex.: mãe no infanticídio e servidor público no
peculato.

 Quanto à conduta:
Crime comissivo: cometidos por meio de uma ação. Ex.:
sequestro.

Crime omissivo: praticado através de uma abstenção, um não


agir. Ex.: omissão de socorro.

 Quando ao resultado:
Crime material: exige resultado naturalístico. Ex.: nos crimes
dolosos contra a vida, exige a morte para a consumação.

Crime formal: não há necessidade de resultado naturalístico,


embora seja perfeitamente possível a sua ocorrência. Assim,
basta a conduta humana para a sua consumação. Ex.: na
concussão, apenas com a exigência se consuma o delito, não
necessitando da obtenção de vantagem econômica. Referida
vantagem apenas teria relevância para fins de aplicação da pena.

Crime de mera conduta: exige-se apenas a conduta do agente, não


comportando a ocorrência de resultado naturalístico. Ex.: porte
ilegal de arma de fogo, algumas formas de violação de domicílio,
etc.
 Quanto à intenção do agente:
Crime de dano: consuma-se com a efetiva lesão do bem jurídico
tutelado. Ex.: furto.

Crime de perigo abstrato: o perigo de lesão ao bem jurídico é


presumido pela lei. Ex.: tráfico ilícito de substâncias
entorpecentes.

Crime de perigo concreto: o perigo de lesão ao bem jurídico deve


ser devidamente demonstrado ou comprovado. Ex.: expor a vida
ou saúde de alguém a perigo (art. 132, CP) e dirigir sem
habilitação (art. 309, CTB).
Crime de perigo individual: perigo de lesão abrange apenas uma
pessoa ou número determinado de pessoas. Ex.: crimes previstos
nos artigos 130 a 137, todos do Código Penal.
Crime de perigo coletivo: perigo de lesão ou dano abrange um
número indeterminado de pessoas. Ex.: artigos 250 a 259, todos
do Código Penal.
 Quanto ao momento da consumação:

Crime instantâneo: a consumação se dá em uma única conduta e


não produz resultado prolongado no tempo, ou seja, o momento
consumativo é definido. Ex.: homicídio.

Crime permanente: a consumação se dá em uma única conduta,


contudo se prolonga no tempo enquanto durar a vontade do
agente. Ex.: extorsão mediante sequestro, porte ilegal de arma de
fogo ou de substâncias entorpecentes.

 Quanto ao número de agentes:


Crime unissubjetivo: pode ser praticado por uma única pessoa.
Havendo concurso de agentes, tratar-se-á de concurso eventual.
Ex.: homicídio, aborto, estelionato, etc.
Crime plurissubjetivo ou de concurso necessário: somente pode
ser praticado por mais de uma pessoa e com liame subjetivo entre
as mesmas (concurso de agentes). Ex.: associação criminosa,
organização criminosa, rixa, etc.).

 Quanto ao modus operandi:


Crime unissubsistente: admite a prática do crime por meio de um
único ato. Ex.: injúria verbal.

Crime plurissubsistente: exige uma ação consistente em vários


atos. Ex.: homicídio.

Vous aimerez peut-être aussi