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“A LENDA DE HÉBER”

Hebreus são os seguidores ou descendentes de Héber.


Sirén.

Há muito, muito tempo, nasceu Héber. Desde criança era um prodígio,


suplantando os mais velhos e sábios, pois com sua inteligência, prudência e
vontade ávida de conhecer mais e mais histórias de pessoas e povos, somava a
essas riquezas um dom divino: o de ter memória prodigiosa, relembrando tudo
em minúcias ínfimas, mesmo as não percebidas de pronto, quando as via pela
primeira vez (revia mentalmente as cenas percebidas, em detalhes mínimos).
Esgotado o que de significativo havia nos arredores por aprender e
apreender, dedicou-se, ainda pequeno, a descobrir o que mais valia na vida
para a sociedade, o que realmente importava para as pessoas e para si próprio,
por via de conseqüência, para desfrutar a vida com sucesso frente aos outros e
frente a si mesmo. (Fazer o que mais a sociedade prestigiasse e valor tivesse).
A priori, pôs-se a investigar a religião e a fé, pois existem pessoas que,
mesmo sem religião definida como tal, crêem em coisas e processos com
atitude verdadeiramente religiosa. Muito analisou e concluiu ser essa a melhor
das opções ao indivíduo, mas não na sociedade, já que fé é algo totalmente
próprio (particular) e nem os filhos, amigos, necessariamente compartilhar
podem; assim, restou não ser a melhor das possibilidades para se viver em
sociedade com sucesso. É pessoal, hermeticamente exclusivo e interior.
Depois meditou no poder, na autoridade maior, ninguém acima e todos
a seu talante, e por mais que a supremacia atraísse e empolgasse, viu os reis,
com seus guardas, desconfiando de todos e muitas vezes com razão, pois até
os filhos nem sempre lhes eram fiéis, todos os invejando e muitos maquinando
contra eles e até a vida lhes tomando. Resultava, então, não ser a melhor coisa
a almejar, por mais brilho e glamour que tivesse, por mais êxtase que
provocasse, o preço era demasiado alto e se era sucesso para os outros, era
muitas vezes insucesso para o próprio homem, por vezes a causa de sua
própria extinção. (Nenhum sucesso para os outros compensa o fracasso
interior próprio, é mister ser um sucesso para si mesmo e degustá-lo devagar).
Por terceiro, deitou estudos sobre a cultura dos ditos homens finos,
primorosos defensores do status quo, nobres de salão, conhecidos por deter
algum poder e alardear brilho com um pouco de conhecimento; versados
conhecedores do “como” se faz na sociedade (alta sociedade ou socialites,
diríamos hoje, ou ‘nobres’ nas antigas cortes reais). Aparentavam sucesso para
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os níveis inferiores da sociedade, sempre orbitando os poderosos ou alguma
“moda” prevalecente, cirandando nos salões da vida, nenhuma substância
possuíam, conquanto fossem os que mais se aproximavam do ideal de alegria
e evidência brilhante. Eram pequenos até diante deles mesmos, quando se
punham a refletir, além do que, era uma vida tão efêmera, vazia e indigna a
qualquer um que se dispusesse sorver o melhor que a existência oferecia.
Casca vazia ofuscante era a sua melhor definição! Brilho sem uma boa razão.
Já anos se iam e mister se fazia encontrar uma razão para em sociedade
viver e desfrutar, mesmo que para ele não fosse, pelo menos seria para alguém
que quisesse beber de sua sabedoria e experiência e concentrou-se nos
chamados letrados, educados nos provérbios, estudiosos do saber, que também
brilhavam nas altas camadas sociais, eram respeitados ao falar e convidados a
se pronunciarem sobre muitas coisas. Suas situações individuais não eram
desejáveis, pois casos havia, que não tinham como alimentar seus filhos,
sempre dependendo dos favores dos poderosos ou dos “nobres” de salão,
mendigando empregos e meios de viver. A melhor definição seria “Status
pelatus”! Orgulhosos pelo valor do conhecimento sem a contrapartida prática.
Então investigou os famosos (pessoas de sucesso nas artes), logo os
percebeu a mendigar a própria roupa do corpo, para poderem estar em festas e
cerimoniais, onde, às vezes, até seriam ovacionados. Sua vida era alegre e
feliz dos lábios para fora, ainda que por vezes eles mesmos se enganassem, a
ponto de se considerarem felizes. Eram como fogos de artifício, só barulho e
muito brilho com folguedo, depois só fumaça a lamentar o que se foi. Esforço
e diligência, só para aparecer e ter os aplausos para sua arte enaltecida!
Por fim, descobriu o que para alguns é óbvio: a riqueza é o melhor para
se possuir em sociedade. Tendo ainda também problemas com o poder que
dela advém, provocando insinceridade e deslealdade nos já falsos e infiéis,
para com os melhores dava opções de ser de uma versatilidade inalcançável,
comprava companhia, finas iguarias, festas, remédios, descanso, folguedos,
luxo, brilho, passeios, viver adulado, dispor do melhor das espécies, coisas e
brinquedos, enfim, ainda que não fosse perfeito, era o que de melhor (em
sociedade) se poderia dispor, e deleitar. Filhos, parentes, amigos, vizinhos e
até meros conhecidos a obsequiar a maior atenção (às vezes, por interesse ou
gratidão, por vezes falsa ou honestamente, já que a riqueza põe num pedestal,
tanto iluminando o melhor como o pior). Este é o preço: não saber com
certeza a motivação do bem que lhe é oferecido, mas antes poder escolher o
bem, do que noutras opções ter, apenas, o mal ou nada, e às vezes, só o mal
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para digerir lenta e sofridamente. “Quem faz para ser pobre, bem merece
sofrer muito!” ‘Crer que foi feito para ser e ter o melhor, é honrar o Criador’!
Resolvido o mistério, envergonhado por ser tão claro, buscou a fórmula
para que todos indistintamente pudessem obtê-la, já que o sucesso nessa área
da vida é tão necessário que todos deveriam tê-lo. Achou em suas lembranças
uma história de viajantes longínquos que contaram existir, no lugar onde fora
a capital da Suméria, uma lápide contando a história do “homem mais rico do
mundo” e como este ensinava na lápide, aos que méritos tivessem, como
entrar para a seleta galeria dos “homens mais ricos do mundo em seu próprio
tempo”. Era uma tumba curiosa e sem nome, que não se lhe davam o crédito.
Não perdeu tempo agora que vislumbrava alcançar o conhecimento que
lhe tinha escapado até aquela idade, pelo menos saberia, e ensinaria aos seus,
para que pelo menos fosse seu nome lembrado através das gerações com
respeito, carinho e gratidão. Sua vida tão promissora na nascente não seria vã,
ao menos outros viveriam por ele a vida desejável de sucesso certo. “Sucesso
só tem valor, se compartilhado!” Lançou mão de todos os recursos disponíveis
para por todos os meios chegar ao referido lugar e saborear o saber que jazia
na lápide há séculos à espera dos abençoados que soubessem dar valor. Após
muito esforço e diligência, encontrava-se diante de catacumbas antigas de
cidades mortas a procurar a preciosa mensagem, uma após outra até que
finalmente em meio às ruínas, sofrendo o desgaste do tempo e das intempéries
estava lá intacta. Perdera o brilho e a hera crescera, suas bordas desgastadas e
rachaduras na pedra, mas lá estava. Aguardando, ainda, quem se dispusesse a
encontrá-la para dos ecos do passado trazer vida e prosperidade ao presente, e
um bom futuro aos que soubessem usar e preservar essa riqueza.
“Eis a história de vida do Homem Mais Rico do Mundo em seu tempo”
legada a Héber e seus seguidores (dos quais você mesmo é um deles, é seu
direito, sua herança, esforce-se por ter o mérito exigido pelo narrador ao
próprio Héber, no testamento e por Héber a todos os seus seguidores).
Ouça-me, se quiser ser como eu: “O Homem Mais Rico do Mundo em seu
tempo”. Sorva desse rio, onde há abundância para todos e que nunca se
esgota, e desfrutareis do melhor da Terra, do melhor que a sociedade tiver a
oferecer e vivereis na Terra como abençoados filhos dos deuses, deleitando-
se com o que de melhor lhe vier aos olhos e gozando ao possuir o que mais
lhe agradar. Os maiores prazeres e as indescritíveis delícias estão ansiosas
por lhe pertencer e o melhor dos melhores quer muito ao seu dispor
obedecer.
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Meu nome já não importa mais, e de tudo o que fui pode até já não haver
mais lembranças. Como foi no passado, assim é agora e também assim virá a
ser, as grandes obras já se foram e a memória dos homens muito pouco ou
nada retém. Mas, existe conhecimento esquecido que vale mais que jóias ou
riquezas, e sabedoria que faz germinar o bem. Este é o dom que merece ser
relembrado e a benção que deve ser mantida entre os que se chamam homens
Há muito tempo atrás, acreditem, eu já fui muito, muito pobre. É difícil até
para eu imaginar os problemas que tinha e para quem hoje é tido como
inconteste, “HOMEM MAIS RICO DO MUNDO”, rememorar as dificuldades
tão pequenas e que para mim então eram tão grandes, que me tomavam todo
o tempo e atenção. Tempo em que, nem lugar para dormir eu tinha, o comer
era incerto, as roupas eram trapos ganhos por caridade e o trabalho árduo e
contínuo era um “presente”. Presente porque se não trabalhasse e ninguém
se interessasse pelo meu labor ou por mim, o chefe das leis me venderia como
escravo para ter alguma utilidade, ou ladrões de crianças me entregariam
como escravo aos estrangeiros, para todo tormento que se possa imaginar em
culturas bárbaras e criminosas, imorais e abjetas, sexuais e aberrantes.
Aprouve ao SENHOR DE TODOS OS DEUSES olhar por mim e desde os
quatro anos entrei a aprendiz de servo de tabelião; fazia tábuas de argila e
cozia até endurecer. Então o Servo do Tabelião, também chamado de
Escrivão, pegava-as e levava diante dele, onde à Sua Presença e Ordem,
lavrava as ordenanças entre os envolvidos, ou para alguém. Aos doze anos,
esforçado e diligente, já me havia bem em todo mister na arte de fazer e cozer
as tábuas de argila. Um dia, ouvi vozes, que pediam especial favor, pois
determinada transação só poderia se fazer no dia seguinte ou não se faria, e
era muito importante para o solicitante. Disseram-me que era o próprio
“Homem Mais Rico do Mundo” que pedia e não poderia ser atendido, pois a
pena de morte era certa ao Tabelião, se o pusesse à frente dos outros, e o
cozimento das tábuas já estava atrasado. Com uma idéia, postei-me à
passagem e quando seu séqüito passava, gritei que poderia resolver-lhe o
problema. Perquirido, expus o plano e preço: Ensina-me a ser o homem mais
rico do mundo. Aquiesceu, após olhar-me demoradamente e alertou-me não
ser para todos, mas apenas aos de domínio próprio, o poder trilhar o
caminho, com a humildade da sabedoria, para aprender e depois diligência
ter com disciplina para apreender, incorporando o que se sabe ao próprio
caráter à própria personalidade, ao dia a dia. “Pois remédio só na
prateleira, não funciona, nada cura. É preciso usá-lo conforme o prescrito”.
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Toda a noite trabalhei, nem um escravo, sob açoite, jamais trabalhara
como eu, lépido e esforçado, diligente e animado, embalava-me o sonho de
liberdade além das limitações dos míseros mortais comuns, nem cogitei de
ser enganado, o prêmio era demais, era ir da semi-escravidão, quase coisa,
ao limiar dos deuses, à ante-sala dos reis, potentados, decidir com o dedo o
destino da vida de pessoas, animais e coisas. Era a aurora a se anunciar, por
isso esforcei-me até a exaustão e o amanhã contemplou-me desfalecido em
meio às tábuas feitas, todas as necessárias, adiantando o trabalho atrasado e
possibilitando a vez, pela ordem, do homem mais rico do mundo.
Dias depois, já restabelecido do mal que me acometera, ao palácio dirigi-
me do Homem mais rico do Mundo, acudiam-me pensamentos tormentosos e
eu os tangia com a razão e ponderava: Que podia eu fazer? Se continuar
como estou, nada perdi, salvo uma noite de cansaço e sonho. Mas agraciado,
terei tudo ganho, valeu toda a pena, mesmo só o sonho e a esperança já me
eram recompensa deliciosa. À entrada, senti a magnitude da minha ousadia,
os próprios escravos-guardas do portão se trajavam ricamente frente aos
meus trapos, olharam-me do alto de sua importância e disseram que tinham
ordens expressas de me deixar entrar. Em meio à estonteante riqueza, minha
limpeza era lixo e reduzia-me a nada, enquanto atravessava, escoltado por
numerosos escravos finos, rebrilhando em suas roupas e jóias, por salas e
corredores cintilantes ao recinto esplendoroso onde vi reclinado o anfitrião.
_____Pede-me o que quiseres, qualquer coisa que eu tenha e será teu, já viste
algo do que tenho, pode ter o que quiser e já será muito mais do que uma
noite de trabalho por mais árdua que tenha sido. Só um desses vasos que se
amontoam em minha casa, valem mais que dúzias de escravos de boa cepa.
_____Perdoe, meu Senhor, nada sou e me atrevi pedir. Só em sua imensa
generosidade assentiu e concordou com a exorbitância pretendida. Entrego-
me em sua mão para julgar o que o Senhor deva me dar, pois como o Senhor
mesmo disse, é absurdo demais o que pedi por uma única noite trabalhada.
_____Aprenda a primeira lição: Preço só é demais ‘antes’ de pactuado
livremente, depois, adquire o valor do seu caráter, da sua honra e o
contratado vale o que você vale com tudo que você tem. Tudo o que sou e
tenho, respondem pelo que digo, minha palavra é uma só. Você terá o
combinado. Perguntei, porque não quero perder tempo com quem não sabe o
que quer, ou não sabe o que realmente pediu, se aceitasse, ia-se com a menor
fortuna. Ensinarei o que aprendi quando pequeno e pobre. Não importa quem
você é ou o que tem, nem de onde você veio, ou onde está, mesmo os outros
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não contam, só conta aonde você quer ir. “Sonhe firme, e constantemente
com o que realmente quer, todo dia e toda hora. Deleite-se continuamente
com o que anseia!” Mergulhe intensamente no prazer de viver o seu sonho!
Não importa quanto você ganha, separe 10% (dez por cento) a cada
recebimento e reserve juntando até atingir um valor significativo para aplicar
em algo que dê retorno. (Procure entre os pobres, pois por sua fraqueza,
comercializam coisas de pouco valor, e que para o nível deles, significativo, é
algo logo atingível e pela multidão dos mesmos, facilmente negociável).
Segui meditando nesses ensinos, e apliquei-me a exercê-los, pois apesar
do nada que recebia pelo meu esforço na Casa do Tabelião, eu sabia que “se
continuasse a agir como vinha agindo, receberia mais ou menos o que vinha
recebendo”, e receber eternamente o que estava acostumado era
desanimador, assim por mais impossível que fosse, eu ia fazer tudo o que me
fosse mandado, para adentrar o limiar dos deuses. Depois de alguns meses já
não era tão difícil, e a rotina foi-se estabelecendo, afinal, por que eu seria
diferente da esmagadora maioria que vivia todo dia com menos do que eu?
Era até orgulho nefasto acreditar, ou achar que eu não conseguiria viver com
o que eles viviam, no fundo era apenas vaidade para exibir o que não podia
realmente e que, só destruía além de empáfia, que empanturrava e empurra
para a miséria e necessidades perenes. De dívida em dívida, é o viver comum!
Depois do trabalho para me disciplinar e viver dentro dos 90% (noventa
por cento), ainda me vinham sustos, quando o inesperado batia à minha
porta; era uma doença, um aumento no preço da comida, um acidente, tudo
parecia conspirar para que não separasse os 10%, mas agora eu já era
diferente de todos os que me circundavam, além de perseguir tenazmente meu
ideal, quando o devorador entrou em meu lar, eu pude pagar o médico e
salvar da morte minha mãe, sem ter que empobrecer mais, como vi outros em
meu bairro a vender o que tinham por qualquer preço, para fazer frente à
exorbitância cobrada com juros. Comecei a ser tido como previdente, e todos
me queriam para amigo. Também comecei a ser visto como um bom partido e
as moçoilas mais lindas e gentis preferiam-me aos garotões exibidos e fortes.
Foi então que outra pressão começou. Todos queriam meu dinheiro
emprestado. Irmãos, parentes, amigos e conhecidos, todos tinham um bom e
urgente motivo para usá-lo, mas não conseguiam, mesmo ganhando muito
mais do que eu, estocar nada, tudo era emergência, imperativo mesmo! E
comecei a entender porque o coração deve ser dirigido pela cabeça, mas
como isso doía. Os meus me condenavam por ser tão duro, e eu mesmo
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chegava a me questionar. Ouvi então a voz do Mestre, “os errados tentam
nivelar por si, assim como os certos buscam mais acertos” ou “sendo o
homem um animal social, ele quer viver entre seus iguais” ou “mesmo que
deseje o melhor, quer manter-se entre iguais”. Realmente, não era para todos
as delícias da vida, porque não queriam caminhar pagando o preço certo,
que sempre é adiantado. Sendo e fazendo igual ao que sempre é feito, implica
que os resultados continuarão semelhantes e nesse caso medíocres e sofridos.
Ao cabo de bons anos, eu amealhara uma pequena fortuna. Um honesto
pedreiro, muito trabalhador, que poupara como eu, entrou em sociedade
comigo para ir com nosso dinheiro a Bagdá, onde se vendiam pedras
preciosas a bom preço, e depois com as vendas nós teríamos excelente lucro,
multiplicando nosso investimento. Ao contar ao mestre o que fizera, ouviu-me
em silêncio e depois com um longo suspiro comentou: Com pequenas
mudanças, eu mesmo já vivi a sua vida. Cremo-nos tão originais, e repetimos
ordinariamente tudo com uma simetria impressionante. Sempre nos achando
exceções! Ou então que agora é diferente! Até mesmo que, não tem nada a
ver! Veja bem meu filho, e entenda o segredo que os envolvimentos encerram:
_____Por que achou que um pedreiro, perito em construções, vá entender as
sutis nuances envolvidas nas avaliações, compras, transportes, guardas e
vendas de algo tão díspare de sua atividade, quanto para você dirigir um
grande navio? Você se acharia capaz de fabricar hoje uma delicada peça de
fino valor que jamais viu? Então porque achou que o pedreiro conseguirá
bem se haver, em uma atividade tão diferente da que ele está acostumado?
Mas, agora já nada mais importa, a única coisa que realmente importa é:
_____Está você disposto a recomeçar tudo de novo, pelo seu ideal, seu sonho
de vir a ser o homem mais rico do mundo em seu tempo? É altamente
improvável que seu dinheiro retorne a você e..., assim como não se aprende a
andar sem cair, é mister recomeçar sem desanimar, tantas vezes quantas
necessárias. Você já suplantou nove em dez homens, só um em dez atinge o
patamar que você galgou, porém agora está para decidir se vale mesmo
perseverar para obter o que traçou para seu destino. Quem afinal você será?
Como saída da boca de um adivinho, de um profeta, tudo se cumpriu,
conquanto fosse honesto, e sortudo em negociar, sua língua alardeava seus
projetos, e não demorou para que ladrões o despissem de tudo, roupas,
sonhos e até saúde, pois aleijaram-no. E de quase livre, converteu-se num
mendigo inútil, lamentando a sorte como se os deuses o tivessem destinado a
sofrer, e por ousar lutar para vencer, tivessem-no condenado a miséria
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soturna. Bradava vociferando: É destino! “Pau que nasce torto morre torto”
‘filho de gato gatinho é’, tudo já está escrito, somos o que temos de ser!
Aprendi então que quem escolhe se a derrota será a professora para a
vitória ou o fim da própria guerra, é o homem, e determina sua derrota final
ao fazer a escolha errada. Se aprendemos e reiniciamos até vencermos, então
convertemos a derrota passageira em nossa aliada – é a mágica de
transformar os oponentes em amigos e aliados. Mas, se aceitarmos esse
péssimo resultado como o último resultado, somos o fracasso em pessoa,
perdemos e nada mais “podemos” fazer, resignando-nos à Derrota.
Recomecei. Foi muito mais penoso. Acusaram-me de estar sendo justamente
castigado pelos deuses, escarneceram, desestimularam-me e toda sorte de
maus presságios apontavam a mim, achavam demais eu sonhar com o cimo,
esperar o melhor que a vida pode dar. Achavam que todos seriam castigados
porque eu atentava contra os desígnios divinos, e até me sabotavam fazendo
pior tudo o que já era ruim. E eu perseverei, mesmo meus queridos me
irritavam e me queriam como eles “sofredores e pobres”, lamentando e
chorando, e seguindo na vidinha que diziam, estava marcada definitivamente
para sofrermos. Se o sofrimento apertava, forçava-me a focalizar nas delícias
da recompensa sonhada. Aprendi que é possível aliviar a dor e o sofrer se
nos obrigamos a sonhar com o que acreditamos que virá, e que nos agrada
sobremaneira, afinal tudo acaba sendo uma questão de hábitos, bons hábitos!
Aos vinte e cinco anos, restaurara a situação anterior. Com um saquitel
cheio de moedas de ouro, podia pensar, como fizera junto com o pedreiro –
anos antes -, num pequeno negócio. Não me livraria do emprego, que me
sustentava e consumia todas as minhas horas, atenções e nada melhorara
apesar de tantos anos. Onde via outros já no fim da vida, fazendo há
cinqüenta anos o mesmo que eu fazia, e recebendo igual a mim. Era grato,
mas meu tempo lá chegaria ao fim um dia. Tendo aprendido a penosa lição,
dirigi-me ao mestre com o precioso fardo. Levou-me a um conhecido
comerciante que arbitrou um percentual enorme para administrar meus
parcos recursos. Orientado, aceitei e quando depois conversamos, disse-me:
O bom e honesto quase sempre custa caro, mas vale a pena dormir
tranqüilo e ter o patrimônio crescendo, já é difícil encontrar trabalhadores
bons em qualquer área do conhecimento humano e combinar a isso a
honestidade, é como achar tesouros ,custa muito. Procurar o mais barato é
mister para quem já sabe fazer o trabalho e conhece o como se faz. Então,
pode selecionar o honesto e conhecedor, ou ensiná-lo, se desejar, já que sabe
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bem fazer. “Aprender é com quem faz ou com quem é, pois é ele quem tem a
prática!” ‘É a prática e não a teoria que conta! Vindo daí o dito: ‘Quem sabe
faz, e quem não sabe, ensina’! Teoria sem compromisso com a prática, é
coisa de doutos, que vivem a alardear teorias e viver só de alardeá-las e não
de fazê-las! Concentre-se em aprender e imitar quem faz e não com quem tem
a primorosa teoria. Aqui existe sabedoria escondida; o que fala e não faz é
por realmente não crer, ou quer, o resultado alardeado, e subliminarmente
contamina com sua postura, o resultado de quem o quer e busca através dele.
Logo alguns anos depois, percebia mais de renda do que pelo labor árduo
na Casa do Tabelião, e tentado quis sair do meu trabalho, porém o mestre me
disse: “As uvas verdes embotam os dentes” ou “Quem nunca comeu mel,
quando come se lambuza”, era cedo demais para cessar meu trabalho, devia
ir continuando a tirar os 10% e acrescer ao patrimônio reinvestido junto
com toda renda até que o retorno deste, o lucro, superasse o dobro do que me
pagavam. Viver de renda com segurança é ter uma fonte de renda, crescente!
Só então, saindo, viveria com a metade, recapitalizando o resto, os 50%
da renda para que o capital investido continue a crescer. Sair antes desse
patamar, é como matar a galinha dos ovos de ouro, é um momento delicado
em que a ousadia trabalha contra o jovem investidor e sua arrogância pode
por tudo a perder. Quando a renda alcança mais que o dobro do valor
recebido com o trabalho é o momento de cessar o trabalho, porém da renda
obtida deve seguir retirando somente o mesmo valor de salário do outrora
empregado, enquanto o excedente é todo recapitalizado para formar pelo
menos em renda excedente o valor de nove vezes o retirado para o viver
diário, após a retirada do salário. Quando de renda excedente tiver mais que
o dobro, já sacado o ‘salário’, é quando aumenta em 10% o ‘salário’ e só.
Labutei por mais anos a fio e finalmente o aluguel, ou juros, pelo meu
patrimônio era mais do dobro do que me entregavam pelo trabalho diário.
Chegou, então, o dia de minha emancipação verdadeira (em idade já era
emancipado) mas, quem deve, ou precisa de dinheiro que outro lhe entregue
por opção, é de fato escravo, por mais polpuda que seja a quantia. Era a
verdadeira maioridade, não era muito o valor dos recursos mas, já podia
levantar na hora que quisesse, viajar quando quisesse, dentro da metade do
que retornava. Eu descobrira o verdadeiro sentido da palavra querer (quero,
posso e faço), sem precisar mendigar a ninguém prazos para férias, ou pedir
por necessidade, o consentimento de alguém. Era Homem de Verdade, com os

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atributos inerentes ao título, entre meus iguais ou sobre os inferiores. Era o
início da Glória (Ser, finalmente, a coroa da criação do Senhor dos Deuses).
Reconhecido entre os grandes da cidade, convidado a festas dos nobres,
ouvido em questões maiores, obsequiado a todo momento, logo ao passo de
alguns anos meus proventos se multiplicaram ao ponto de investir em
novidades, pagar o preço (do possível prejuízo em algo novo e por isso
desconhecido,) mas aprendera a lição e procurei quem sabia dos novos
assuntos para dividir com ele os futuros lucros enquanto aprendia seu saber.
Não que antes não aparecessem ótimas oportunidades e formidáveis
negócios, mas eu já amadurecido com os perigos do lucro máximo (quase
sempre prejuízo certo), esperei até que, com os meros 10% do retorno
periódico pudesse avançar em outros caminhos. Sempre auxiliado pelo
mestre, enriqueci além dos meus sonhos mais ousados e aos trinta e quatro
anos tornara-me um gigante entre os gigantes do comércio, superado apenas
pelo mestre, sócio dele em várias empreitadas e concorrente em algumas,
mas sempre meu mestre e amigo muito querido. Era meu verdadeiro pai e
senhor!
Um belo dia o mestre procura-me, em nosso lar, elogia-me a perseverança
e o acerto com que me havia posto diante da vida, e acresce que outrora eu o
procurava para aprender e hoje era ele que vinha para completar o meu
ensino. Surpreso, disse-lhe não suspeitar que ainda faltasse algo, e que não
via onde eu precisasse conhecer mais para enriquecer. No entanto, se ele
achava que eu ainda tinha a aprender, estava pronto para ouvir e executar o
que indicasse, pois lhe devia tudo quanto tinha e até mais, tudo o que era,
pois a vida que ora vivia, era verdadeiramente uma outra fantástica
realidade impensável, para o garoto que ele começara a ensinar, apesar do
meu mérito em me esforçar e perseverar. “Sem conhecimento e sabedoria, a
diligência, o esforço e mérito são nulos, pois não há direção, sentido e
caminho a seguir”.
_____Percebeste que, enquanto enriquecias, todos te respeitavam, mas não te
amavam? Parentes, amigos, conhecidos, empregados e até estranhos falam
mal, às espreitas. Eles desejam o mal a você, ardem de invejas, consomem-se
de despeito, não se conformam com o que consideram a grande injustiça da
sorte ter sorrido gratuita e graciosamente a quem, segundo eles não merecia,
pois acham que eles sofreram mais e se esforçam mais no dia a dia, enquanto
o fruto do labor deles corre generosamente para você. Eles imaginam você
na casa que eles construíram com muito suor e sofrimento, não se lembram
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que foram pagos e sim que eles labutam e você desfruta a vida de reis, faz o
que lhe apraz e a eles resta executar seus menores desejos. Os ossos e os
espinhos são deles, as delícias e os generosos deleites do amargor deles é
todo para você. A ignorância opcional gera a desobediência, que traz a falta
e incita a inveja, rancor e ódio, exatamente contra quem obedece e por isso
tem fartura.
_____E há solução para o mal alheio, para o desejo errado dos outros? Pode
alguém ser culpado porque o outro não quer aprender a acertar? A mim
melhor me fora que fossem todos ricos, pois o comércio com miseráveis é
muito mais penoso, compram e não pagam, prometem e não conseguem
cumprir (imprevistos sempre acontecem, ainda mais com quem vive no
caminho certo dos piores imprevistos – quem quer gastar tudo a cada
recebimento, sem provisão para eventualidade; obter lucros fáceis e
máximos; resolver todos os problemas de imediato; e abusar dos prazeres até
o rebote final). É tão impraticável o relacionamento que tudo que é
facilmente decidido por ser o certo e acertado, fica de difícil execução em
face aos comportamentos decorrente dos hábitos optados. Até o ladrão
entrando em casa de pobre, só leva, susto, pois ele nada tem que se possa
levar. É possível resolver isso? Como se relacionar com quem age contra as
melhores práticas de relacionamento verdadeiro? Como solver o impasse
impossível? Como...?
_____Você disse a palavra mágica “Como”? E assim terá a resposta: por
mais errados que sejam, e tenham dado seus bens, seus filhos e a própria vida
por dinheiro (todas as vezes o foi por preço menor que o valor, pois foram os
deuses que lhes deram e esses presentes não têm preço), mas venderam e já
não lhes pertencem, porém você que os comprou, sabe que detém o muito que
comprou por quase nada – já que nada pode pagar o presente de um deus.
Incumbe fazê-los contentes com você para que o abençoem, sempre que de
você se lembrem, e os deuses se alegrarão com você, confirmando o que tem
e para a sua posteridade depois de partir pelo caminho de todos os homens.
É a alegria e gratidão deles que os deuses miram, para abençoar você e os
seus.
Cumpre, pois, de separar 10% do lucro em tudo que tiver e distribuir entre
os mais pobres, principalmente, mas também para os empregados, parentes e
antigos amigos, sob forma de festas, presentes e alegrias; lembra também de
ter sempre à disposição dinheiro para remédios e médicos, para com os seus
e com os pobres, bem como víveres básicos para aplacar a fome mais cruel
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dos absurdamente imprevidentes. Torna a amolecer o coração para com os
outros, pois a estultice deles os impede de vislumbrar que nascemos para ser
deuses, e seu orgulho os joga ao fundo, ao nível dos animais. Mas cabe a
você respeitá-los e no possível amá-los – pois, têm o alento e a atenção dos
deuses e às vezes o carinho. Seu livre arbítrio pode levá-los quando quiserem
ao céu!
Compadece-te deles, mas não atreles a tua sorte à deles, dá do que é teu,
mas não ao ponto em que empobreças. O coração é o grande construtor do
universo, mas só sob os limites da razão, com a cabeça ponderada e o
coração fervilhando de boas emoções é que o homem alcança seu objetivo:
ser um próprio deus, servindo ao Deus dos deuses em Sua própria morada,
deleitando-se com sua herança, em ser Seu Filho, no jardim de delícias que
tão amorosamente nos preparou e que como brutos animais optamos, com
nossas ações, por jogar fora. A Lei e Justiça estabelecem os parâmetros para
tudo construir e constroem. E o Amor e a Misericórdia tudo reconstroem,
sempre, recriando permanentemente a eternidade por todo sempre. Se na fé
temos a crença, é na esperança que temos a energia. Dos dois decorre ação.
É o Amor que faz o mundo girar; mas sempre, dentro dos limites da Lei! É
o Amor e a Misericórdia que dão sentido à Vida, e a Lei e a Justiça que
balizam o Existir! (Ame-os como seres que têm a glória divina em seu fôlego,
assim como você que soube dela lançar mão. Ainda que ajam como pragas
destruidoras, ainda têm dos deuses a chance de trilhar a qualquer momento
que queiram, o mesmo caminho que levou você ao paraíso, que leva qualquer
um e até a todos, ao céus dos deuses)! ‘Nunca, nunca é tarde para aprender’!
Anos depois dessa conversa, que nunca consegui esquecer, nem por um
minuto que fosse, tendo aprendido a amar os homens que se fazem animais
estultos, amado por todos ao meu redor, querido nas praças e nos becos,
onde visitava alguns a sofrer e eventualmente, ouvindo suas dores e
aprendendo em meu coração a respeitá-los mesmo em sua ignorância, soube
que o mestre estava à morte. Rápido, corri ao seu leito final e entre os seus
familiares dele ouvi e aprendi o seu desejo, o desejo do homem mais rico do
mundo. Disse ele olhando-me nos olhos e dando-me a mais distinta honra de
todas que já tive:
_____Logo será você “O Homem Mais Rico Do Mundo”. Se com sua
juventude e saúde já não o for. Eu vou pelo caminho de todos os homens,
meus bens serão divididos entre os meus filhos de sangue, porém você é o
meu verdadeiro filho (eu o chamo assim porque você, se não tem o meu
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sangue, tem o meu coração, o meu espírito, meus pensamentos e a minha
maior fortuna – a ‘essência divina ativada para ser um criador’ o suficiente
para fazê-lo como eu mesmo). Aquele que em que toca vira riquezas e com
elas cria “um mundo”. O meu espírito é igual ao seu e o que lhe dei, também
de graça recebi, pois eu também já fui pobre e também me encontrei com um
que era “O Homem mais rico do mundo” e ele me deu o que lhe dei. Um ser
que exara o mesmo perfume do CRIADOR DE TUDO, e como seus Filhos
seguimos abençoando a todos e a tudo o que de nós se acercam.
Você foi de longe o maior agraciado de tudo o que tenho e sou. E isso não
porque eu quis – embora o tenha também desejado e muito me orgulho de
você – mas, porque só você quis, enquanto eu ofertei a todos os meus e até
aos amigos, conhecidos e desconhecidos, mas..., eles nunca desejaram e,
menosprezaram a mágica que gera tudo que possuo, enquanto cobiçavam o
que possuo, mas você se escolheu, para ser o meu filho dileto, o adotivo que
vale mais, pois mais pediu e de mim mais recebeu. Eu também vivi seus
mesmos problemas de uma forma similar, ainda que com nomes diferentes e
em outro lugar, e também ganhei como você ganhará e breve o título de
“mais rico do mundo” apropriadamente como eu, que também conheci outro
como, o homem mais rico do mundo. Também dele aprendi a ser o que sou!
Tudo que deixo a eles um dia se irá, literalmente se evaporará. Eles não
me crêem, mas se irá, e você, com a sabedoria que lhe é própria, ajude-os,
como achar que deve, para que não morram a míngua. Sê o meu primogênito
e ampara a minha casa, quando vierem a precisar. Não como quiserem, mas
como aprouver a você lhes dar, dê esmolas. Para que recordem o dia de hoje
e o ‘agora’ e ouçam-no para receberem de você a mágica que ambos temos.
Uso palavras pesadas para que então sintam que o que jogaram fora, era
primeiro deles e ainda devem acordar e lutar tenazmente como você, que fez
por merecer ter tudo e nada lhes deve, porque o saber não falta de quem se
tira e deve ser multiplicado por todas as criaturas que o quiserem para ser
deuses. Eis a herança humana, legada pelo maior dos deuses a todos sem
distinção, que desejem receber e desfrutar a vida deleitável, prometida em
sonhos a todos os homens pelo PRÓPRIO, que anseia por ser PAI dos que se
escolherem. Tudo o que aprendemos de bom é para ser livremente ensinado a
quem quiser, para honra ao Senhor dos deuses e criador de tudo o que há.
Por maior que tenha sido o estupendo legado deixado, anos e anos após,
empregava eu, todos filhos e parentes do meu verdadeiro pai, tudo se perdera
para eles, eu sou hoje o homem mais rico do mundo, e deixarei em minha
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lápide como testamento para toda humanidade a maior mágica que recebi de
presente, a chave que abre todas as portas, o conhecimento maior, para os
verdadeiros filhos que nem conhecerei, pois me fizeram herdeiro dos deuses e
tudo me foi dado verdadeiramente de graça, então de graça meus filhos terão
a herança dos deuses que tão maravilhosamente recebi e dou, a quem quiser.
Héber dos Hebreus quedou-se maravilhado. Quanta simplicidade em tão
grande profundidade. Como era possível que todos não bebessem daquela
maravilha feita história, como exemplo e modelo de vida? O que cegava os
homens a ponto de preferirem a lama aos céus? Que vício tão miserável
arrastava ao desespero por toda uma vida os indivíduos, tendo tanto ao
alcance? Concluiu então que a prática gera resultados, que se somam e se
multiplicam, exponenciando-se mais e mais práticas e conseqüentemente mais
e maiores resultados, porém ela se inicia com a formação de pequeninos
hábitos diários, que apontam para mais vida ou menos vida, e a sucessão
desses hábitos dá a magnitude e a enormidade de uma existência (distanciando
tanto que se afigura impossível para as pessoas ‘normais’ sonhar com o
divino, parecendo até um exercício pecaminoso e sacrilégio)! Primeiro
fazemos nossos hábitos, depois são nossos hábitos que nos fazem.
Tendo morrido muito rico, pois a despeito da idade, aplicara o que
aprendera, e como nunca é tarde para se começar o que for bom, ainda mais
quando não se sabe o tempo de vida na terra, deixou para os seus herdeiros
essa formidável prática de vida. Tome posse de sua herança e desfrute o
prazer dos deuses, siga os ensinos de Héber dos Hebreus e mais do que seu
sangue, você terá o seu espírito, o espírito do saber, o sopro de ânimo que o
leva a ser verdadeiramente filho e não “bastardo” – criado como cria dos
outros, sem seu alento ou vida que vem dele. Receba como filho dele o
impulso vital para viver como um deus na terra. Deleite-se na vida, pague
primeiro o preço que se revelará extremamente barato depois, embora pareça
exaustivo e gigantesco no momento. A recompensa é demasiadamente maior,
divina mesmo com todas as bênçãos do DEUS dos Deuses. É Presente grande
demais para se falar, é para sentir, desfrutar, deleitar-se, num prazer sem fim!
_____ “Goze de sua divina herança”, diz Héber dos Hebreus a todos os
verdadeiramente seus. Tendo ensinado a quem quis aprender, fez de todos,
seus descendentes e herdeiros, perpetuando seu próprio nome até o dia de
hoje. (Árabes e judeus tem a riqueza fácil, até o dia de hoje por terem
incorporado à sua cultura pessoal, doméstica, religiosa e social, muitas das
orientações descobertas por Héber e ensinadas a todos que quiseram).
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OBS: Contam os mais velhos, que foi Héber quem ‘estatuiu’ o dízimo entre os seus seguidores. Valor subtraído
ao jornal diário recebido, de montante igual a um décimo. Sendo tirado antes de qualquer pagamento, seria posto
de lado, escondido num altar e por ele se teria a veneração de um presente divino. Serviria única e exclusivamente
para comprar a nossa própria alforria – a liberdade própria dos filhos de deus. Viver de renda e não de trabalho!

FIM.

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