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Relatório Nº 3
Turma 30C
Data da elaboração do relatório: 12/04/2015
Data da realização do experimento em laboratório: 07/04/2015
Integrantes do grupo
Gabriel Ribeiro Cabral
Vitor Francisco Vieira
1. SUMÁRIO
1. Sumário
2. Objetivos
3. Introdução teórica
4. Materiais utilizados e Procedimento experimental
5. Resultados
6. Analise e conclusões
7. Bibliografia
2. OBJETIVOS
O experimento realizado em laboratório, teve por base determinar a
velocidade inicial do projétil lançado por uma rampa, utilizando as diferentes
alturas de lançamento e seus alcances.
3. INTRODUÇÃO TEÓRICA
No lançamento de um projétil ocorre dois movimentos independentes em
cada eixo, horizontal e vertical, sendo sua trajetória descrita pela resultante
deles. Considerando o início do movimento o momento em que o projétil
abandona a rampa de lançamento, sua a velocidade no eixo vertical começa a
ser influenciada pela força gravitacional como uma queda livre, sendo
desconsiderado a resistência do ar nesse experimento, sua aceleração vertical
é igual a aceleração da gravidade como Galileu Galilei (1564–1642) conseguiu
provar através da lei da queda dos corpos. Já no eixo horizontal sua velocidade
permaneceu constante, pois não houve forças externas sobre esse eixo, com
isso não houve aceleração, assim concluímos que nesse eixo o projetil possui
MRU (Movimento Retilíneo Uniforme), enquanto no eixo vertical o projétil
possui MRUV (Movimento Retilíneo Uniformemente Variado). Com base nesse
fundamento foi utilizado a equação da função horária do MRUV para
determinar a velocidade inicial de lançamento através dos vetores de cada
eixo:
Altura 1 Alcance 1 Altura 2 Alcance 2 Altura 3 Alcance 3 Altura 4 Alcance 4 Altura 5 Alcance 5
0,341 0,214 0,516 0,285 0,689 0,323 0,866 0,345 1,044 0,407
0,24 0,312 0,341 0,393 0,429
Tabela 1.1 – Medidas encontradas em laboratório.
𝑺 = 𝑺𝒐 + 𝑽𝒐𝒕 + 𝒂𝒕²⁄𝟐
S = Espaço final
So = Espaço inicial
Vo = Velocidade inicial
a = aceleração
t = Tempo
∆D = erro sobre o alcance
Como o movimento de cada eixo são independentes, utilizamos a
formula para cada eixo separadamente, e assim utilizamos x para representar o
eixo horizontal e y o eixo vertical.
Para o eixo x temos:
∆𝑽 = (∆𝑫⁄𝑫 + ∆𝒉⁄𝒉)𝑽𝒐𝒙
Exemplo de aplicação:
∆V1 = Taxa de erro sobre a velocidade do experimento 1
∆𝑉 = (∆𝐷⁄𝐷 + ∆ℎ⁄ℎ)𝑉𝑜𝑥
0,75
0,65
0,299; 0,516
0,55
0,45 0,227; 0,341
0,35
0,25
0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
ALCANCE
O gráfico acima foi construído com base nos alcances, alturas e margens de
erro a partir dos dados obtidos no experimento representados nas tabelas 1.1 e
1.2. Sendo o erro da altura 0,001 inferior a sua ordem de grandeza, não pode
ser observável no gráfico. Os valores de cada ponto estão preenchidos
respectivamente pelo alcance e por sua altura.
1
0,136; 0,866
0,9
0,8 0,110; 0,689
ALTURA
0,7
0,6 0,089; 0,516
0,5
0,4 0,052; 0,341
0,3
0,2
0,025 0,045 0,065 0,085 0,105 0,125 0,145 0,165 0,185
ALCANCE ²
O gráfico acima foi utilizado a sua altura no eixo vertical e seu alcance médio
ao quadrado no eixo horizontal, já sua taxa de erro foi usada a subtração do
maior alcance ao quadrado pelo menor alcance ao quadrado, enquanto o erro
da altura 0,001 inferior a sua ordem de grandeza, não pode ser observável no
gráfico. Assim obtemos os valores a seguir,
Valores
Experimento 1 Experimento 2 Experimento 3 Experimento 4 Experimento 5
Erro alcance² 0,0118 0,0161 0,011952 0,03542 0,018392
Tabela 1.3 – erro sobre o alcance ao quadrado
6. ANÁLISE E CONCLUSÕES
Durante o experimento foi realizado diversas tentativas de evitar a
ocorrência de erros por parte do operador, mas muitas das vezes foi
necessário o uso da intuição, como por exemplo na realização da medição, a
trena ficava móvel e não chegava a ficar encostada na parede e no
instrumento, assim foi feito a elaboração das medidas de uma pequena
distância do equipamento retirando um pouco a precisão dos dados.
Os equipamentos utilizados foram de boa qualidade, entretanto não
havia como saber se o equipamento estava paralelo ao alvo, foi utilizado o
caderno de anotações para suprir essa falta, mas sem o equipamento
adequado não foi possível realizar a confirmação de que o equipamento estava
alinhado com a folha carbono. Aparentemente o equipamento estava em ótimo
estado de conservação, mas suas irregularidades microscópicas não puderam
ser notadas, as quais poderiam prejudicar no desempenho do experimento e
ao mesmo tempo nos resultados. O experimento foi realizado imaginando-se
tratar de um sistema ideal, assim não foi considerado a resistência do ar nem a
declividade do local onde foi realizado o experimento.
Pôr a gravidade ser uma constante e a única força atuante, a esfera de
aço deveria cair na mesma posição em cada altura, o que não ocorreu na
maioria dos casos, demonstrando ser uma variável aleatória. O que pode ter
sido ocasionado por alguns fatores ditos anteriormente como correntes de ar,
declividade do local e irregularidades nos equipamentos.
De acordo com o que foi observado, o experimento deu certo, pois foi
encontrado velocidades iniciais bem próximas mesmo com as diferentes
alturas, levando a crer que ela é influenciada apenas pela rampa de
lançamento, e como todos lançamentos foram da mesma altura na rampa, era
de se esperar valores próximos.
Para encontrar os valores com mais exatidão possível foi tomado vários
cuidados durante o experimento para que cada lançamento fosse realizado da
mesma forma, e o motivo de haver vários lançamentos foi com intuito de
chegar mais próximo do valor real. A partir disso chegamos à conclusão que
para obter a medida mais exata e mais precisa é necessário realizar o máximo
de vezes os lançamentos e escolher um local fechado para que não haja
interferência do vento.
7. BIBLIOGRAFIA