Vous êtes sur la page 1sur 19

1 Introdução

1.1 Fibrados vetoriais (revisão)


De…nição 1 Um …brado vetorial sobre uma variedade M é uma aplicação:

:E!M

que satisfaz as seguintes condições:


1
1. (x), x 2 M; é um espaço vetorial (real ou complexo) Y de dimensão
q.
2. E é localmente um produto, i.e., para todo x 2 M existe uma vizinhança
1
U de x e um difeomor…smo 'U : U xY ! (U )satisfazendo a condição
'U (x; yU ) = x; yU 2 Y ;(x; yU ) são coordenadas locais de E:
3. Para quaisquer dois abertos U; V de E com U \V 6= ?, a relação 'U (x; yU ) =
'V (x; yV ); x 2 U \ V ; yU ; yV 2 Y;vale se, e somente se, yU = gU V (x)yV ;
onde gU V é um endomos…smo não-degenerado de Y:Com a notação ul-
tilizada acima, dizemos que E é o espaço total, M é a base e Y é a …bra.

Como Y tem dimensão …nita, Y Kq ; K = R ou C, então gU V (x) toma


valores em GL(q; K), e são chamadas aplicações de transição. Se fU; V; W; :::g
é uma cobertura de M, então as aplicações de transição satisfazem as seguintes
condições:

gU U (x) = Id
gU V (x)gV U (x) = Id em U \ V =
6 ? (1)
gU V (x)gV W (x)gW U (x) = Id em U \ V \ W 6= ?

1.2 Conexões em …brados vetoriais (revisão)


Uma seção em um …brado vetorial, é uma aplicação s : M ! E tal que s = Id:
Todas as seções suaves de um …brado formam um espaço vetorial que denotamos
por (E):
Uma conexão em um …brado vetorial : E ! M é uma aplicação

D : (E) ! (E T M)
que satisfaz as seguintes condições:
i)D(s1 + s2 ) = Ds1 + Ds2 ;
ii)D(f s) = f Ds + s df;

onde s; s1 ; s2 2 (E) e f 2 C 1 (M; K):

1
Com Ds nós obtemos a derivada direcional fazendo: rX s = Ds(X)
Um referencial movel em E é um conjunto de q seções fe1 ; e2 ; :::; eq g tais que
1
para cada x 2 M; fe1 (x); e2 (x); :::; eq (x)g é uma base de (x):
Assim, como Dei 2 (E T M ) podemos escrever:
X j
Dei = ! i ej (2)

Onde ! ji ; 1 i; j q; são formas diferenciais. A matriz ! = (! ji ) é chamada


matriz das formas de conexão relativa ao referencial ei .
A matriz de conexão determina a conexão completamente, pois para qual-
quer seção s temos:
X
s= si ei

onde si 2 C 1 (M; K) e então pelas propriedades da conexão temos:

!
X
Ds = D si ei (3)
i
X
= D si ei (4)
i
0 1
X X
= @dsi ei + si ! ji ej A (5)
i j
X X
= dsi ei + si ! ji ej (6)
i i;j
X X
= dsi ei + sj ! ij ei (7)
i i;j
0 1
X X
= @dsi + sj ! ij A ei (8)
i j

Uma seção s é dita paralela na direção de X se rX s = 0

1.3 Mudança de coordenadas


Sejam fe1 ; e2 ; :::; eq g e fe1 ; e2 ; :::; eq g dois referenciais em E, como em cada
ponto eles formam bases para a …bra, temos:
X j
ei = ai ej (9)

onde det(aji ) 6= 0:
Sejam ! = (! i j ) e ! = (! i j ) suas matrizes de conexão, então temos as
seguintes equações:

2
De = ! e De = ! e e = Ae (10)
2 3 2 3
e1 e1
6 e2 7 6 e 7
6 7 6 2 7
onde: e = 6 . 7 e e = 6 . 7
4 .. 5 4 .. 5
eq eq
Derivando covariantemente a ultima equação temos:

e = Ae
De = D(Ae )
! e = dAe + A! e
! Ae = (dA + A! )e
! A = dA + A! (11)

Convem notar que o resultado acima se refere a uma multiplicação pela


matriz mudança de base de cada …bra. Para saber o que acontece sob uma
mudança de coordenadas temos que tomar sua transposta, sendo g = AT temos:

(! A)T = (dA + A! )T
(! A)T = (dA)T + (A! )T
g! T = dg + ! T g (12)

1.4 Curvatura
1.4.1 Mudança de coordenadas
Tomando a derivada exterior de g! T = dg + ! T g e substituindo a equação
nela mesma e fazendo = d! +! ^!, obetmos: (Ver apêndice B para detalhes):

g = g (13)
P
As formas ij = d! ij + k ! ik ^ ! kj , são chamadas formas de curvatura da
conexão D em relação ao referencial e .

1.4.2 Operador de curvatura


Sejam X e Y dois campos vetoriais em M , e sejam R (X; Y ) = h ; X ^ Y i e
R (X; Y ) = h ; X ^ Y i:
Então R (X; Y ) e R (X; Y ) são matrizes que satisfazem a equação:
1
R (X; Y ) = gR (X; Y )g (14)

3
P
Para cada s 2 (E), com s = si ei seja:

= (s1 ; s2 ; :::; sq )
Podemos de…nir a seguinte transformação:

K : X(E) X(E) (E) ! (E)

(X; Y; s) ! R(X; Y )e (15)

Proposição 2 Como operador em (E); K(X; Y ) satisfaz

K(X; Y ) = rX rY rY rX r[X;Y ]

E é chamado operador de curvatura.

Prova. O operador de curvatura é completamente de…nido pelas formas de


curvatura, pois:

K(X; Y )s = K(X; Y ) e = R(X; Y )e


X
= i [R(X; Y )]ij ej
i;j
X X
= i( ij (X; Y )ej )
i j

Portanto basta veri…carmos que


X
ij (X; Y )ej = rX rY ej rY rX ej r[X;Y ] ej
j

De fato temos:
X X X
ij (X; Y )ej = (d! ij + ! ik ^ ! kj )(X; Y )ej
j j k
X X
= fd! ij (X; Y ) + ! ik ^ ! kj (X; Y )gej
j k

aplicando os seguintes fatos gerais para 1-formas diferenciais:

d (X; Y ) = X (Y ) Y (X) ([X; Y ])


^ (X; Y ) = (X) (Y ) (Y ) (X)

temos que:

4
X X
= fd! ij (X; Y ) + ! ik ^ ! kj (X; Y )gej
j k
X X
= fX(! ij (Y )) Y (! ij (X)) ! ij ([X; Y ]) + ! ik (X)! kj (Y ) ! kj (X)! ik (Y )gej
j k
X X X X X
= X(! ij (Y ))ej Y (! ij (X))ej ! ij ([X; Y ])ej + ! ik (X)! kj (Y )ej ! kj (X)! ik (Y )ej
j j j j;k j;k
= rX rY ej rY rX ej r[X;Y ] ej

(Contas mais detalhadas no apêndice B)

2 Aplicações em Geometria
2.1 Imersões e Referencial adaptado
Seja M n uma variedade e

I : M n ! Rn+q
uma imersão, sendo V um aberto de Rn+q tal que U = V \ I(U 0 ) 6= ?, onde
e U 0 um aberto de M n , e adotando a seguinte convenção de indices:

1 A; B; C n + q
1 ; ; n
n+1 i; j; k n + q

um referencial adaptado em I(U 0 ) é a escolha de um referencial ortonormal


móvel eA em U , de tal forma que e é tangente a I(U 0 ) e ei é normal a I(U 0 ).
Como eA é uma base de Rn+q em cada ponto, temos que existem formas
diferenciais ! A tais que
A
! A (eB ) = B (16)
É obvio que I ! i = 0; 8i. A matriz ! A = [! A ]n+q
A=1 é chamada co-referencial
de eA .
Tomando a derivação canônica de Rn+q temos:
X
deA = ! AB eB (17)

Como o referencial eA é ortonormal, temos que:

5
B
A = heA ; eB i )
0 = hdeA ; eB i + heA ; deB i
X X
= h ! AB eB ; eB i + heA ; ! BA eA i
B A
= ! AB + ! BA (18)

Portanto a matriz de conexão ! AB do referencial adaptado é anti-simétrica.


Como = d! + ! ^ !, temos que AB é também anti-simétrica.

2.2 Lema de Cartan e segunda forma fundamental


Precisaremos do seguinte lema técnico:

Lema 3 (Cartan): Seja V um espaço vetorial de dimensão q. Sejam ! 1 ; ! 2 ; :::! r :


V ! R, r q, formas lineares de V linearmente independentes. Supon-
hamos que existam formas lineares 1 ; 2 ; ::: r : V ! R; satisfazendo a seguinte
condição:
X r
!i ^ i = 0 (19)
i=1

Então: X
i = aij ! j; i; j = 1:::r; aij = aji (20)
j

Prova. Ver apêndice A

Corolario 4 Seja I : M n ! Rn+q uma imersão, eA um referencial adaptado,


! A e ! AB respectivamente o co-referencial e as formas de conexão associados
a esse referencial, então: X
! i= hi ! (21)

com hi = hi :

Prova. Ver apêndice A

A forma quadratica:
X
I(v) = ! ! (v; v) (22)

é chamada primeira forma fundamental da imersão I: E a forma

6
X X
i (v) = ! ! i (v; v) = hi ! ! (v; v) (23)
;

É chamada segunda forma fundamental da imersão I na direção i.

Lema 5 Com a notação anterior a seguinte igualdade é valida:


X
d! AB = ! AC ^ ! CB (24)
C
P
Prova. A derivada exterior de deA = ! AB eB fornece: (Para mais detalhes,
ver apêndice A)
X
ddeA = 0 = d( ! AB eB )
B
X X
= fd! AB ! AC ^ ! CB geB )
B C
X
0 = d! AB ! AC ^ ! CB
C

Logo X
d! AB = ! AC ^ ! CB
C

Proposição 6 Seja I : M n ! Rn+q uma imersão, eA um referencial adaptado,


! A e ! AB respectivamente o co-referencial e as formas de conexão associados
a esse referencial, então: X
De = I ! e (25)
de…ne uma conexão em T M .Observação: Repare que na notação acima estamos
cometendo um abuso de linguagem chamando de e aos vetores e^ e e = dI e^ :

Prova. Basta perceber que a de…nição acima, é equivalente, para cada par de
campos X; Y 2 Rn+q , à projeção sobre T M , do vetor dX(Y ) 2 T Rn+q . Como
a conexão canônica de Rn+q satisfaz as propriedades de conexão, temos que:

d(X + Y ) = dX + dY;
d(f X) = f dX + X df

Logo suas projeções tambem coincidem e assim

D(X + Y ) = DX + DY
D(f X) = f DX + X df

7
2.3 Curvatura média e gaussiana de super…cies em R3
Quando n = 2 e q = 1 temos a imersão de uma super…cie no espaço euclidiano
tridimensional. É sempre possivel tomar abertos da super…cie para os quais
existe um referencial adaptado, e dessa forma temos e1 e e2 dois campos tan-
gentes à super…cie e e3 um campo normal, todos unitarios e formando uma base
ortonormal de R3 em cada ponto de M:
Como aplicação de M em R3 , e3 é chamado aplicação de Gauss, e podemos
determinar sua diferencial:

3
X
de3 = ! 3B eB
B=1
2
X
= ! 3 e + ! 33 e3
=1
2
X
= !3 e
=1

E pelo corolario do lema de Cartan:

X
de3 = !3 e
0 1
X X
= @ h3 ! A e (26)

A matriz h3ij é a matriz da diferencial da aplicação de Gauss, a metade de


seu traço chamamos de curvatura média de M e seu determinante de curvatura
Gaussiana.

T r(h3ij ) = 2H (27)
Det(h3ij ) = K (28)

Escolhido um referencial adaptado em uma vizinhança de M , obtemos sua


matriz de conexão:

0 ! 12
!=
! 12 0
e sua matriz de curvatura:

0 12
=
12 0

8
Então:

12 = d! 12 (29)
uma vez que ! ^ ! = 0; e pelo lema 5 temos:

12 = d! 12
= ! 13 ^ ! 32 = ! 13 ^ ! 23 (30)
X X
= ( h31 ! ) ^ ( h32 ! )
= ( h311 ! 1 h312 ! 2 ) ^ ( h321 ! 1 h322 ! 2 )
= (h311 ! 1 + h312 ! 2 ) ^ ( h321 ! 1 h322 ! 2 )
= h311 ! 1 ^ h322 ! 2 + h312 ! 2 ^ h321 ! 1
= h311 h322 ! 1 ^ ! 2 + h312 h321 ! 1 ^ ! 2
= K! 1 ^ ! 2
= KdA (31)

A formula d! 12 = K! 1 ^ ! 2 é chamada equação de Gauss. (Ver apêndice


C para sua versão tensorial)

2.4 Teorema egregium de Gauss


Proposição 7 (equação de estrutura de Cartan): Seja I : M 2 ! R3 uma
imersão, eA um referencial adaptado, ! A e ! AB respectivamente o coreferencial
e as formas de conexão associados a esse referencial, então:
X
d! i = ! ik ^ ! k (32)

Prova. Sendo u1 ; u2 ; u3 a base canônica de R3 , para cada ponto p existe um


matriz aij (p) tal que: X
ei = aij (p)uj
Assim se dxi é a base dual de ui , teremos:
X
!i = aij (p)dxj

Como
X
dei = ! ik ek
k
X X
= ! ik akj uj
k j
X
= ! ik akj uj
k;;j

9
e
X
ei = aij uj )
X
dei = daij uj

segue que, comparando os somatórios, temos:


X
daij = ! ik akj
k

Usando isto com o fato de que, pela de…nição de derivada exterior:


X
!i = aij dxj )
j
X
d! i = daij ^ dxj

Concluimos que:
X
d! i = daij ^ dxj
j
XX
= ! ik akj ^ dxj
j k
X X
= ! ik ^ ( akj dxj )
k j
X
= ! ik ^ ! k
k

Lema 8 A forma de conexão ! 12 só depende das formas ! 1 e ! 2 .

Prova. Da equação de estrutura temos:

d! 1 = ! 12 ^ ! 2
d! 2 = ! 21 ^ ! 1

Aplicando estas formas a (e1 ; e2 ) obtemos

d! 1 (e1 ; e2 ) = ! 12 (e1 ) ! 2 (e2 ) ! 12 (e2 ) ! 2 (e1 )


= ! 12 (e1 )
d! 2 (e1 ; e2 ) = ! 21 (e1 ) ! 1 (e2 ) ! 21 (e2 ) ! 1 (e1 )
= ! 12 (e2 )

10
Portanto,

! 12 (e1 ) = d! 1 (e1 ; e2 )
! 12 (e2 ) = d! 2 (e1 ; e2 )

ou seja

! 12 = d! 1 (e1 ; e2 )! 1 + d! 2 (e1 ; e2 )! 2
e assim ! 12 …ca completamente determinado por ! 1 e ! 2 .

Teorema 9 A curvatura gaussiana de uma super…cie só depende dos coe…-


cientes da primeira forma fundamental.

Prova. Como
d! 12 = K! 1 ^ ! 2
E como :
! 12 = d! 1 (e1 ; e2 )! 1 + d! 2 (e1 ; e2 )! 2
Vemos que dadas formas ! 1 e ! 2 associadas ao referencial (e1 ; e2 ), K …ca com-

pletamente determinada.

3 Apêndice:
3.1 A Prova do lema de Cartan, do corolario e do segundo
lema
3.1.1 A1 Lema de Cartan

Lema 10 (Cartan): Seja V um espaço vetorial de dimensão q. Sejam ! 1 ; ! 2 ; :::! r :


V ! R, r q, formas lineares de V linearmente independentes. Supon-
hamos que existam formas lineares 1 ; 2 ; ::: r : V ! R; satisfazendo a seguinte
condição:
X r
!i ^ i = 0 (33)
i=1

Então: X
i = aij ! j; i; j = 1:::r; aij = aji (34)
j

11
Prova. Completando as formas ! 1 ; ! 2 ; :::! r , em uma base ! 1 ; ! 2 ; :::! r ; ! r+1 ; ! r+2 ; :::! n

de V e escrevamos
X X
i = aij ! j + bil ! l ; l = r + 1; :::; n
j l
Pr
Basta observar que a condição i=1 !i ^ i = 0 implica que

X X X X
0 = !i ^ i = !i ^ aij ! j + bil ! l
i i j l
X X
= (aij aji )! i ^ ! j + bil ! i ^ ! l
i<j i<l

Como os ! k ^ ! s ; k < s; k; s = 1; :::; n, são linearmente independentes,


concluimos que aij = aji e bij = 0.

3.1.2 A2 Corolario do lema

Corolario 11 Seja I : M n ! Rn+q uma imersão isométrica, eA um referen-


cial adaptado, ! A e ! AB respectivamente o coreferencial e as formas de conexão
associados a esse referencial, então:
X
! i= hi ^ ! (35)

com hi = hi :
P
Prova. Tomando a derivada exterior covariante de dI = ! A eA , temos:
X
d(dI) = d( ! A eA )
X
0 = d( ! e )
X
= d! e ! de
X X
= d! e ! ^ ! B eB
B
X X X
= d! e ! ^( ! e + ! i ei )
i
X X
= d! ! ^! e ! ^ ! i ei
; ;i

12
Como e e ei são linearmente independentes, temos que:
X
0 = ! ^ ! i ei )
;i
X
0 = ! ^ ! i ; 8i

Dai temos que pelo lema de Cartan:


X
! i = hi ^ !

com hi = hi

3.1.3 A3 Segundo lema

Lema 12 Com a notação anterior a seguinte igualdade é valida:


X
d! AB = ! AC ^ ! CB (36)
C
P
Prova. A derivada exterior de deA = ! AB eB fornece:
X
ddeA = 0 = d( ! AB eB )
X
= d! AB eB ! AB ^ deB
X X
= (d! AB eB ! AB ^ ! BC eC )
B C
X X
= (d! AB eB ! AB ^ ! BC eC )
B C
X X
= (d! AB eB ! AC ^ ! CB eB )
B C
X X
= fd! AB ! AC ^ ! CB geB
B C
X
= d! AB ! AC ^ ! CB
C

Logo X
d! AB = ! AC ^ ! CB
C

13
3.2 B Contas detalhadas
3.2.1 Transformação da curvatura por uma mudança de coordenadas

T T
Tomando a derivada exterior de g! = dg + ! g e substituindo a equação
nela mesma

d(g! T ) = d(dg + ! T g)
d(g! T ) = ddg + d(! T g)
d(g! T ) = d(! T g)
dg ^ ! T + ( 1)0 gd! T = d! T g + ( 1)1 ! T ^ dg
dg ^ ! T + gd! T = d! T g ! T ^ dg
T T
mas como g! = dg + ! g; temos

(g! T ! T g) ^ ! T
+ gd! T
= d! T
g ! T
^ (g! T ! T g)
g! ^ ! T ! T g ^ !
T T
+ gd! T
= d! T
g ! T
^ g! T + ! T ^ ! T
g

Como

X X
[! T
g^! T
]ij = ! ikT gkl ^ ! ljT = ! ikT ^ gkl ! ljT = [! T
^ g! T
]ij
k;l k;l

temos:

g! T ^ ! T + gd! T = d! T g + ! T
^! T
g
g(d! T + ! T ^ ! T ) = (d! T + ! T
^! T
)g

Fazendo = d! + ! ^ !, temos:

g = g (37)

3.2.2 Relação entre formas de curvatura e operador de curvatura


Proposição 13 Como operador em (E); K(X; Y ) satisfaz

K(X; Y ) = rX rY rY r X r[X;Y ]

E é chamado operador de curvatura.

14
Prova. O operador de curvatura é completamente de…nido pelas formas de
curvatura, pois:

K(X; Y )s = K(X; Y ) e = R(X; Y )e


X
= i [R(X; Y )]ij ej
i;j
X X
= i( ij (X; Y )ej )
i j

Portanto basta veri…carmos que


X
ij (X; Y )ej = rX rY ej rY rX ej r[X;Y ] ej
j

De fato temos:
X X X
ij (X; Y )ej = (d! ij + ! ik ^ ! kj )(X; Y )ej
j j k
X X
= fd! ij (X; Y ) + ! ik ^ ! kj (X; Y )gej
j k

aplicando os seguintes fatos gerais para 1-formas diferenciais:

d (X; Y ) = X (Y ) Y (X) ([X; Y ])


^ (X; Y ) = (X) (Y ) (Y ) (X)

temos que:

X X
= fd! ij (X; Y ) + ! ik ^ ! kj (X; Y )gej
j k
X X
= fX(! ij (Y )) Y (! ij (X)) ! ij ([X; Y ]) + ! ik (X)! kj (Y ) ! kj (X)! ik (Y )gej
j k
X X X X X
= X(! ij (Y ))ej Y (! ij (X))ej ! ij ([X; Y ])ej + ! ik (X)! kj (Y )ej ! kj (X)! ik (Y )ej
j j j j;k j;k

X X X X X
= X(! ij (Y ))ej + ! ik (X)! kj (Y )ej Y (! ij (X))ej ! kj (X)! ik (Y )ej ! ij ([X; Y ])ej
j j;k j j;k j
X X X X X
= X(! ij (Y ))ej + ! ij (Y )! jk (X)ek Y (! ij (X))ej ! ij (X)! jk (Y )ek ! ij ([X; Y ])ej
j j;k j j;k j
X X X X X X
= X(! ij (Y ))ej + ! ij (Y ) ! jk (X)ek Y (! ij (X))ej ! ij (X) ! jk (Y )ek
j j k j j k
X
! ij ([X; Y ])ej
j

15
X X X X X X
= X(! ij (Y ))ej + ! ij (Y ) ! jk (X)ek Y (! ij (X))ej ! ij (X) ! jk (Y )ek
j j k j j k
X
! ij ([X; Y ])ej
j
X X X X X
= X(! ij (Y ))ej + ! ij (Y )rX ej Y (! ij (X))ej ! ij (X)rY ej ! ij ([X; Y ])ej
j j j j j
X X X
= rX ( ! ij (Y )ej ) rY ( ! ij (X)ej ) ! ij ([X; Y ])ej
j j j
= rX rX ej rX rX ej r[X;Y ] ej

(Contas mais detalhadas no apêndice)

3.3 C Prova clássica do teorema egregium

Teorema 14 A curvatura gaussiana só depende da primeira forma fundamen-


tal

Prova. Seja X : U R2 ! S uma parametrização compativel com a orientação


de S, e E; F; G; e; f; g seus coe…cientes da primeira e segunda forma fundamental
respectivamente.Como em cada ponto de S os vetore xu ; xv ;e N formam uma
base de R3 , podemos expressar suas derivadas nessa base, obtendo:
1 2
x uu = 11 xu + 11 xv + L1 N
1 2
xuv = 12 xu + 12 xv + L2 N
1 2 0
xvu = 21 xu + 21 xv + L2 N
1 2
xvv = 22 xu + 22 xv + L3 N
Nu = a11 xu + a21 xv
Nv = a12 xu + a22 xv

Antes de prosseguirmos precisaremos determinar os aij :Como Nu e Nv per-


tencem a Tp S podemos escrever:

Nu = a11 xu + a21 xv
Nv = a12 xu + a22 xv

Ou seja, a matriz de dN na base fxu ; xv g é dada pela matriz aij . Como a


segunda forma fundamental é dada por:

p (v) = hdN v; vi
= hNu u0 + Nv v 0 ; xu u0 + xv v 0 i
= e(u0 )2 + 2f u0 v 0 + g(v 0 )2

16
Temos:

e = hNu ; xu i
f = hNu ; xv i = hNv ; xu i
g = hNv ; xv i

ou seja:

e = hNu ; xu i = a11 F + a21 G


f = hNu ; xv i = a12 E + a22 F
f = hNv ; xu i = a11 E + a21 F
g = hNv ; xv i = a12 F + a22 G

Ou em forma matricial:
e f a11 a21 E F
=
f g a12 a22 F G

de onde os aij …cam determinados, e tambem, como por de…nição a curvatura


gaussiana é o determinante da diferencial da aplicação de gaus, esta ultima
relação nos diz:
eg f2
K = det aij =
EG F2
1 1 2 2
Prosseguindo, como xuv = xvu temos que 21 = 12 e 21 = 12 .Tomando o

produto escalar nas quatro primeiras relações por xu e xv temos:

hx uu ; xu i = h 111 xu + 211 xv + L1 N; xu i
1@ 1 2
hxu ; xu i = 11 E + 11 F + 0
2@u
Eu 1 2
= 11 E + 11 F (38)
2

hx uu ; xv i = h 111 xu + 211 xv + L1 N; xv i
@ 1@ 1 2
hxv ; xu i hxu ; xu i = 11 F + 11 G + 0
@u 2@v
Ev 1 2
Fu = 11 F + 11 G (39)
2

hxuv ; xu i = h 112 xu + 212 xv + L2 N; xu i


1@ 1 2
hxu ; xu i = 12 E + 12 F + 0
2@v
Ev 1 2
= 12 E + 12 F (40)
2

17
hxuv ; xv i = h 112 xu + 212 xv + L2 N; xv i
1@ 1 2
hxv ; xv i = 12 F + 12 G + 0
2@u
Gu 1 2
= 12 F + 12 G (41)
2

hxvv ; xu i = h 122 xu + 222 xv + L3 N; xu i


@ 1@ 1 2
hxv ; xu i hxv ; xv i = 22 E + 22 F + 0
@v 2@u
Gu 1 2
Fv = 22 E + 22 F (42)
2

hxvv ; xv i = h 122 xu + 222 xv + L3 N; xv i


1@ 1 2
hxv ; xv i = 22 F + 22 G + 0
2@v
Gv 1 2
= 22 F + 22 G (43)
2
Juntando os resultados acima encontramos os seguintes sistemas lineares:

1 2 Eu
11 E + 11 F = 2
1 F 2 G Ev
11 + 11 = Fu 2
1 2 Ev
12 E + 12 F = 2
1 F 2 G Gu
12 + 12 = 2
1 2 Gu
22 E + 22 F = Fv 2
1 F
22 + 222 G = G2v
Logo os simbolos de Christo¤el são determinados pela primeira forma funda-

mental, sabemos que:


(x uu )v = (xuv )u
Substituindo as expressões em termos dos simbolos de Christo¤el temos:
(x uu )v = (xuv )u
1 2
( 11 xu + 11 xv + eN )v = ( 112 xu + 212 xv + f N )u
1 2 1 2
( 11 )v xu +( 11 )v xv + ev N + 11 xuv + 11 xvv + eNv = ( 112 )u xu + ( 212 )u xv + fu N + 1
12 x uu + 2
12 xvu +f
Substituindo novamente encontramos, do lado esquerdo:
= ( 111 )v xu + ( 211 )v xv + ev N + 1 1
11 ( 12 xu + 2
12 xv + L2 N ) + 2 1
11 ( 22 xu + 2
22 xv + L3 N )
+e(a12 xu + a22 xv )
= ( 111 )v xu + ( 211 )v xv + ev N + 1 1
11 12 xu + 1 2
11 12 xv + 1
11 L2 N + 2 1
11 22 xu + 2 2
11 22 xv
+ 211 L3 N + ea12 xu + ea22 xv (44)

18
e do lado direito:

= ( 112 )u xu + ( 212 )u xv + fu N + 1 1
12 ( 11 xu + 2
11 xv + L1 N ) + 2 1
12 ( 21 xu + 2
21 xv + L02 N )
+f (a11 xu + a21 xv )
= ( 112 )u xu + ( 212 )u xv + fu N + 1 1
12 11 xu + 1 2
12 11 xv + 1
12 L1 N + 2 1
12 21 xu + 2 2
12 21 xv
+ 212 L02 N + f a11 xu + f a21 xv (45)

Igualando os coe…cientes de xv chegamos a:


2 1 2 2 2 2 1 2 2 2
( 11 )v + 11 12 + 11 22 + ea22 = ( 12 )u + 12 11 + 12 21 + f a21

Introduzindo os valores de aij calculados


2 1 2 2 2 2 1 2 2 2
( 12 )u + 12 11 + 12 21 ( 11 )v 11 12 11 22 = ea22 f a21
2 1 2 2 2 2 1 2 2 2 f F gE eF f E
( 12 )u + 12 11 + 12 21 ( 11 )v 11 12 11 22 = e( 2
) f( )
EG F EG F 2
2 1 2 2 2 2 1 2 2 2 ef F egE f eF + f f E
( 12 )u + 12 11 + 12 21 ( 11 )v 11 12 11 22 =
EG F 2
2 1 2 2 2 2 1 2 2 2 eg f 2
( 12 )u + 12 11 + 12 21 ( 11 )v 11 12 11 22 = E
EG F 2
2 1 2 2 2 2 1 2 2 2
( 12 )u + 12 11 + 12 21 ( 11 )v 11 12 11 22 = EK

de onde …nalmente:
1 h 2 1 2 2 2 1 2 2 2 2
i
K= 11 12 + 12 + 12 u 11 12 11 22 11 v :
E

19

Vous aimerez peut-être aussi