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Bicudo & Prado (2013). Tradução Oficial - Código Internacional de


Nomenclatura Botânica para Algas, Fungos e Plantas (Melbourne Code, 2012)

Book · June 2013

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2 authors:

Carlos Bicudo Jefferson Prado


Instituto de Botânica Instituto de Botânica
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Código Internacional de Nomenclatura para algas, fungos e plantas
(Código de Melbourne)
Regnum Vegetabile 154
Código Internacional de
Nomenclatura
para
algas, fungos e plantas
(Código de Melbourne)
adotado pelo Décimo Oitavo Congresso Internacional de Botânica
Melbourne, Austrália, Julho de 2011

preparado e editado por


J. McNeill, Coordenador
F. R. Barrie, W. R. Buck, V. Demoulin, W. Greuter,
D. L. Hawksworth, P. S. Herendeen, S. Knapp,
K. Marhold, J. Prado, W. F. Prud’homme van Reine,
G. F. Smith, J. H. Wiersema, Membros
N. J. Turland, Secretário
do Comitê Editorial

Tradução de Carlos E. de M. Bicudo e Jefferson Prado


Instituto de Botânica
Caixa Postal 68041
04045-972, São Paulo, SP, BRASIL

2013
Regnum Vegetabile Volume 154
ISSN 0080-0694
ISBN 978-3-87429-425-6

REGNUM VEGETABILE é uma série de livros da International Association for Plant


Taxonomy devotada à sistemática e à biologia evolutiva, com ênfase em plantas, algas e
fungos. Preferência é dada a trabalhos de âmbito amplo que são de importância geral para
os taxonomistas.

Todos os manuscritos pretendidos à publicação em REGNUM VEGETABILE são submetidos


ao Editor-Chefe. Autores interessados em publicar na série são solicitados a enviar um
esboço do seu livro, incluindo uma breve descrição do conteúdo, ao Editor-Chefe. Propostas
de projetos de novos livros serão votadas pelo Conselho Editorial.

Editor-Chefe: S. Robbert Gradstein


Muséum National d’Histoire Naturelle, Dept. Systématique et Evolution / Cryptogamie Case
Postale 39, 57 rue Cuvier, 75231 Paris cedex 05, France
E-mail: sgradst@gwdg.de, gradstein@mnhn.fr

Editor-Gráfico: Franz Stadler


Institute of Botany, Slovak Academy of Sciences, Bratislava, Slovak Republic and Vienna,
Austria
E-mail: production@iapt-taxon.org

Conselho editorial: W.R. Buck (New York), L.J. Dorr (Washington, D.C.), J.W. Kadereit
(Mainz), M. Kempa (Bratislava), S. Knapp (London), K. Marhold (Bratislava), T.F. Stuessy
(Vienna)

Editora: Koeltz Scientific Books, P.O. Box 1360, D-61453 Königstein, Germany (koeltz@t-
online.de, http://www.koeltz.com) por ordem da International Association for Plant
Taxonomy, c/o Institute of Botany, Slovak Academy of Sciences, Dúbravská cesta 9, SK-845
23 Bratislava, Slovakia (office@iapt-taxon.org, http://www.iapt-taxon.org)

© 2012, International Association for Plant Taxonomy, c/o Institute of Botany, Slovak
Academy of Sciences, Dúbravská cesta 9, SK-845 23 Bratislava, Slovakia
E-mail: office@iapt-taxon.org
Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida por filme, microfilme ou qualquer outro
meio, ou ser traduzida em qualquer outra língua sem permissão escrita do detentor dos
direitos autorais.
COMITÊ EDITORIAL PARA ESTE CÓDIGO
J. McNeill, Royal Botanic Garden, Edinburgh, 20A Inverleith Row, Edinburgh EH3 5LR,
U.K.; e Royal Ontario Museum, Toronto, Canada; j.mcneill@rbge.ac.uk (Coordenador
Geral)
N. J. Turland, Missouri Botanical Garden, P.O. Box 299, St. Louis, Missouri 63166-0299,
U.S.A.; nicholas.turland@mobot.org (Secretário do Comitê)
F. R. Barrie, Missouri Botanical Garden, P.O. Box 299, St. Louis, Missouri 63166-0299,
U.S.A.; endereço para correspondência: Botany Department, The Field Museum of Natural
History, 1400 S. Lake Shore Drive, Chicago, Illinois 60605, U.S.A.; fbarrie@fieldmuseum.
org
W. R. Buck, The New York Botanical Garden, Bronx, New York 10458-5126, U.S.A.;
bbuck@nybg.org
V. Demoulin, Département des Sciences de la Vie, Université de Liège, Sart Tilman, Institut
de Botanique B 22, 4000 Liège, Belgium; v.demoulin@ulg.ac.be
W. Greuter, Herbarium Mediterraneum, c/o Orto Botanico, Via Lincoln 2/A, 90123
Palermo, Italy; e Botanischer Garten & Botanisches Museum Berlin-Dahlem, Free
University of Berlin, Königin-Luise-Str. 6–8, 14195 Berlin, Germany; w.greuter@bgbm.org
D. L. Hawksworth, Departamento de Biología Vegetal II, Facultad de Farmacia,
Universidad Complutense de Madrid, Plaza Ramón y Cajal, Madrid 28040, Spain; e
Department of Life Sciences, The Natural History Museum, Cromwell Road, London SW7
5BD, U.K.; d.hawksworth@nhm.ac.uk
P. S. Herendeen, Chicago Botanic Garden, 1000 Lake Cook Road, Glencoe, Illinois 60022,
U.S.A.; pherendeen@chicagobotanic.org
S. Knapp, Department of Life Sciences, The Natural History Museum, Cromwell Road,
London SW7 5BD, U.K.; s.knapp@nhm.ac.uk
K. Marhold, Institute of Botany, Slovak Academy of Sciences, Dúbravská cesta 9, 845
23 Bratislava, Slovak Republic; e Department of Botany, Faculty of Science, Charles
University, Benátská 2, 128 01 Praha, Czech Republic; karol.marhold@savba.sk
J. Prado, Instituto de Botânica, Herbário, C.P. 68041, CEP 04045-972, São Paulo, SP,
Brazil; jprado.01@uol.com.br
W. F. Prud’homme van Reine, Naturalis Biodiversity Center, P.O. Box 9514, 2300 RA
Leiden, The Netherlands; willem.prudhommevanreine@naturalis.nl
G. F. Smith, Office of the Chief Director: Biosystematics Research & Biodiversity
Collections, South African National Biodiversity Institute, Private Bag X101, Pretoria,
0001 South Africa / H.G.W.J. Schweickerdt Herbarium, Department of Plant Science,
University of Pretoria, Pretoria, 0002 South Africa / Centre for Functional Ecology,
Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra, 3001-455 Coimbra,
Portugal; g.smith@sanbi.org.za
J. H. Wiersema, USDA, Agricultural Research Service, National Germplasm Resources
Laboratory, Bldg. 003, BARC-West, Beltsville, Maryland 20705, U.S.A.; john.wiersema@
ars.usda.gov

v
Edição original

Regnum Vegetabile
Volume 154
ISSN 0080-0694

Publicada e distribuída por Koeltz Scientific Books, P.O. Box 1360,


D-61453 Königstein, Germany

Tradução para o português da versão oficial em inglês

Publicação:

Instituto de Botânica (IBt)


Caixa Postal 68041, 04045-972, São Paulo, SP, Brasil

ISBN: XXXXXXXXXXXX

Traduzido por:
Carlos E. de M. Bicudo e Jefferson Prado (Instituto de Botânica, São
Paulo, Brasil)

Composição gráfica:

Karina Margaret Silva das Neves (Instituto de Botânica, São Paulo,


Brasil).

vi
Conteúdo

CONTEÚDO

Apresentação da tradução para o português ........................................................................ ix


Agradecimentos ................................................................................................................... xi
Prefácio da edição original em inglês ................................................................................ xii
Chave para a renumeração de Artigos, Notas e Recomendações .................................... xxvii
Datas importantes no Código ........................................................................................ xxxiii

Preâmbulo (Pre.1–14) .............................................................................................. 1


Divisão I Princípios (I–VI) .................................................................................... 3
Divisão II Regras e Recomendações (Art. 1–62) ....................................................4
Capítulo I Táxons e seus níveis (Art. 1–5) ............................................................. 4
Capítulo II Status, tipificação e prioridade de nomes (Art. 6–15) ........................... 7
Seção 1 Definições de status (Art. 6) .................................................................. 7
Seção 2 Tipificação (Art. 7–10) ........................................................................ 10
Seção 3 Prioridade (Art. 11–12) ....................................................................... 25
Seção 4 Limitação do princípio da prioridade (Art. 13–15) ............................. 32

Capítulo III Nomenclatura de táxons de acordo com seus níveis (Art. 16–28) ............ 40
Seção 1 Nomes de táxons acima do nível família (Art. 16–17) ............................ 40
Seção 2 Nomes de famílias e subfamílias, tribos e subtribos (Art. 18–19) ......... 42
Seção 3 Nomes de gêneros e subdivisões de gêneros (Art. 20–22) ....................... 47
Seção 4 Nomes de espécies (Art. 23) ................................................................ 53
Seção 5 Nomes de táxons abaixo do nível espécie (táxons infra-específicos)
(Art.  24–27) .............................................................................. 57
Seção 6 Nomes de organismos em cultivo (Art. 28) ......................................... 61

Capítulo IV Publicação efetiva (Art. 29–31) ........................................................... 63


Seção 1 Condições para publicação efetiva (Art. 29–30) ..................................... 63
Seção 2 Datas de publicação efetiva (Art. 31) .................................................... 69

Capítulo V Publicação válida de nomes (Art. 32–45) ............................................ 71


Seção 1 Provisões gerais (Art. 32–37) .............................................................. 71
Seção 2 Nomes de táxons novos (Art. 38–40) .................................................. 80
Seção 3 Combinações novas, nomes em novos níveis, nomes substitutos
(Art. 41) ..................................................................................... 89
Seção 4 Nomes em grupos particulares (Art. 42–45) ....................................... 94

vii
Conteúdo

Capítulo VI Citação (Art. 46–50) ............................................................................ 99


Seção 1 Citação de autores (Art. 46–50) ........................................................... 99
Seção 2 Recomendações gerais sobre citações (Art. 50A–G) ........................ 110

Capítulo VII Rejeição de nomes (Art. 51–58) ........................................................ 113


Capítulo VIII Nomes de fungos anamórficos ou fungos com um ciclo-de-vida
pleomórfico (Art. 59) ......................................................................... 125

Capítulo IX Ortografia e gênero gramatical de nomes (Art. 60–62) ..................... 127


Seção 1 Ortografia (Art. 60–61) ...................................................................... 127
Seção 2 Gênero gramatical (Art. 62) .............................................................. 139

Divisão III Provisões para governança do Código ............................................... 141

Apêndice I Nomes de híbridos (Art. H.1–12) ...................................................... 144

Glossário – Definições de termos usados neste Código .................................................... 153

Índice de nomes científicos ............................................................................................... 162

Índice de assuntos ........................................................................................................... 183

viii
Apresentação

APRESENTAÇÃO DA TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS

O Código mudou bastante, a começar pelo seu título. Desde o VII Congresso
Internacional de Botânica realizado em Estocolmo, em 1950, as sucessivas
edições do Código foram publicadas como Código Internacional de
Nomenclatura Botânica e sua abreviação CINB. Em Melbourne, refletindo
a visão, principalmente entre os micólogos, de que a palavra “Botânica” era
enganosa e poderia levar a entender que o Código cobria apenas as plantas
verdes e certas linhagens de algas, concordou‑se que o título deveria ser
mudado para Código Internacional de Nomenclatura de Algas, Fungos e
Plantas e sua abreviação CIN.
O Código de Melbourne é a revisão mais substancial das regras de nomenclatura
jamais acontecida, se comparada com as outras edições recentes do Código.
Esta revisão não se restringiu apenas às mudanças importantes aceitas em
Melbourne, mas também porque o Comitê Editorial foi instruído a reorganizar
de forma mais lógica as regras sobre publicação válida de nomes e, ademais,
tomou para si um exame mais completo da clareza e da consistência do
Código em geral. Mas, a apresentação geral e o arranjo do resto do texto do
Código de Melbourne permaneceram bastante semelhantes àqueles do Código
de Viena. Para melhor entender essas mudanças, foi incluída no Código uma
chave (pp. xxvii−xxxii) para os Artigos, Notas e Recomendações que foram
renumerados entre os Códigos de Viena e Melbourne.
Além do título, cinco modificações maiores às regras de nomenclatura
foram adotadas em Melbourne, quais sejam: (1) a aceitação de certas formas
eletrônicas de publicação; (2) a opção de utilizar inglês como alternativa para o
latim nas descrições ou diagnoses de táxons novos de organismos não fósseis;
(3) a exigência de registro como um pré‑requisito para publicação válida de
novos nomes de fungos; (4) a abolição da provisão de nomes separados para
fungos com histórico pleomórfico de vida; e (5) o abandono do conceito de
morfotáxon na nomenclatura de fósseis.
A seção do Código que se refere aos requisitos para a publicação válida de
nomes foi inteiramente reestruturada. Uma das maiores dificuldades com
esta seção em todas as edições recentes do Código era que as provisões para
publicação válida de nomes de táxons novos e de renomeação de táxons já
existentes, ou seja, de novas combinações, nomes em novos níveis e nomes
substitutos, não eram suficientemente claras. Além disso, a situação de
algumas matérias aparecia de forma bastante ilógica e de outras, até certo
ponto, duplicadas. Esta parte do Código encontra‑se agora estabelecida como
um capítulo aparte (Capítulo V: “Publicação válida de nomes”) e é muito mais

ix
Apresentação

lógica e, embora nos exija algum tempo para se acostumar com as diferentes
numerações das cláusulas frequentemente citadas (ex.: Art. 38.1(a) em vez
de 32.1(d) para a necessidade de uma descrição ou diagnose validante), este
capítulo encontra‑se agora muito mais fácil de ser entendido e utilizado.
Modificações foram realizadas, entretanto, ao longo praticamente de todo
o Código. Tais modificações são observadas ora na redação do Artigo, da
Recomendação ou da Nota, ora no acréscimo de vários exemplos que melhor
expliquem o teor das regras e ora na correção de referências bibliográficas ao
longo de Notas e Exemplos.
Foi acordado em Melbourne que os Apêndices (todos menos o Apêndice I
sobre a nomenclatura de híbridos) não serão mais publicados junto com o
texto principal, mas apenas eletronicamente. Consequentemente, este volume
compreende apenas o texto principal do Código, ou seja, o Preâmbulo, a
Divisão I (Princípios), a Divisão II (Regras e Recomendações), a Divisão III
(Provisões para a Governança do Código), o Apêndice I (Nomes de Híbridos),
o Glossário, o Índice dos nomes científicos e o Índice de Assuntos. Os
Apêndices II–VI cobrem os nomes conservados e rejeitados e os trabalhos
suprimidos, como no Código de Viena, porém, os Apêndices VII e VIII são
novos e refletem as decisões do Congresso de Melbourne de incluir em
Apêndices as decisões vinculantes conforme o Art. 38.4 deste Código, i.e.,
os que cobrem matéria como se devemos tratar um nome como validamente
publicado quando for duvidoso se uma afirmação descritiva satisfaz o
requisito de uma “descrição ou diagnose” e aquela do Art. 53.5 sobre se
devemos tratar nomes como homônimos quando for duvidoso se eles ou
seus epítetos são suficientemente semelhantes para serem confundidos.
Finalmente, afirmamos em 2002 (Código de Saint Louis) e em 2006 (Código
de Viena) e reiteramos agora, em 2013 (Código de Melbourne), que traduzir
não é uma tarefa fácil. Procuramos aliar, nas três empreitadas, a melhor
tradução dos termos que a língua inglesa arraigou mundialmente à correção
e à precisão dos termos em português. Demos o melhor de nós mesmos. Pela
extensão das mudanças, a tradução do Código de Melbourne foi estafante.
Foram quase três meses de trabalho árduo. Queremos, por isso, que a
comunidade seja acerba e até mesmo cruel na chamada de nossa atenção para
todas as falhas e imperfeições que vier a detectar, pois estas enriquecerão, com
absoluta certeza, as traduções dos futuros Códigos.

São Paulo, 13 de maio de 2013.


CEMB
JP

x
Agradecimentos

AGRADECIMENTOS

Somos imensamente gratos à pressão da comunidade dos taxonomistas


brasileiros pela tradução dos Códigos. A tradução do Código de Saint Louis,
em 2002, foi um verdadeiro sucesso, pois a edição de 500 exemplares esgotou
em dois anos. Esta tradução foi uma decisão inteiramente nossa. A partir de
então, a tradução do Código para o português transformou‑se, na prática, em
uma “obrigação” para nós dois. A comunidade dos taxonomistas brasileiros
cobrou‑nos a tradução do Código de Viena, em 2006, e sua edição também
se esgotou. Agora somos cobrados pela tradução do Código de Melbourne.
Estamos felizes e recompensados. Vimos nessa pressão a conscientização
crescente de nossa comunidade no que se refere à necessidade do Código.
Agradecemos também à Regina Yoshie Hirai pela ajuda na correção da
prova gráfica e à Direção do Instituto de Botânica pelo apoio integral à
presente tradução.

xi
Prefácio

PREFÁCIO DA EDIÇÃO ORIGINAL EM INGLÊS

O XVIII Congresso Internacional de Botânica ocorrido em Melbourne,


Austrália, em julho de 2011, incluiu um número de modificações muito
significantes nas regras que governam o que vinha de há muito sendo
chamada nomenclatura botânica, apesar de sempre cobrir algas e fungos além
das plantas verdes. Esta edição do Código abrange tais decisões, a primeira
das quais deve ser notada na mudança do seu título. Desde o VII Congresso
Internacional de Botânica em Estocolmo, em 1950, sucessivas edições do
Código foram publicadas como Código Internacional de Nomenclatura
Botânica, comumente abreviado CINB. Em Melbourne, refletindo a visão,
principalmente entre os micólogos, de que a palavra “Botânica” era enganosa
e poderia levar a entender que o Código cobria apenas as plantas verdes e
certas linhagens de algas, concordou‑se que o título deveria ser alterado
para Código Internacional de Nomenclatura de Algas, Fungos e Plantas.
Ao referir‑se ao Código com este novo título, será usada a abreviação CIN.
As regras que governam os nomes científicos de algas, fungos e plantas verdes
são revistas durante as reuniões da Sessão de Nomenclatura em sucessivos
Congressos Internacionais de Botânica. Como se pode notar acima, esta
edição do Código incorpora as decisões do XVIII Congresso Internacional
de Botânica realizado em Melbourne, em 2011. Ela substitui o Código de
Viena publicado há seis anos, em seguida ao XVII Congresso Internacional
de Botânica acontecido em Viena, Áustria e, da mesma forma que seus
predecessores imediatos, está inteiramente redigido em inglês (britânico). O
Código de Viena foi traduzido para o chinês, o japonês, o português, o russo
e o turco; antecipa-se, portanto, que o Código de Melbourne também esteja
disponível em várias línguas.
O Código de Melbourne representa uma revisão muito mais substancial das
regras de nomenclatura do que aconteceu com qualquer outra edição recente
do Código. Isto não se deveu apenas às mudanças importantes aceitas em
Melbourne, mas também porque o Comitê Editorial foi instruído a reorganizar
de uma forma mais lógica (veja abaixo) as regras sobre publicação válida de
nomes e tomou para si um exame mais completo da clareza e consistência
do Código em geral. Entretanto, a despeito disto, a apresentação geral e o
arranjo do resto do texto do Código de Melbourne permanecem largamente
semelhantes àqueles do Código de Viena. Providenciou‑se uma chave
(pp. xxiii−xxviii) para os Artigos, Notas e Recomendações que foram
renumerados entre os Códigos de Viena e Melbourne.

xii
Prefácio

Mais notável é que foi acordado em Melbourne que os Apêndices (outros


além do App. I sobre a nomenclatura de híbridos) não precisam mais ser
publicados junto com o texto principal e, de fato, poderiam ser publicados
apenas eletronicamente. Consequentemente, este volume compreende
apenas o texto principal do Código, ou seja, o Preâmbulo, a Divisão I
Princípios, a Divisão II Regras e Recomendações, a Divisão III Provisões
para a Governança do Código, o Apêndice I Nomes de Híbridos, o Glossário,
o Índice dos nomes científicos e o Índice de Assuntos. Um segundo volume
contendo os Apêndices II−VIII será publicado mais tarde, tanto como um
volume impresso quanto eletronicamente. Os Apêndices II−VI cobrirão os
nomes conservados e rejeitados e os trabalhos suprimidos, como no Código
de Viena, porém, os App. VII e VIII são novos e refletem as decisões do
Congresso de Melbourne de incluir em Apêndices as decisões vinculantes
conforme o Art. 38.4 deste Código, sobre se deve ou não tratar um nome como
validamente publicado quando for duvidoso se uma afirmação descritiva
satisfaz o requisito de uma “descrição ou diagnose” e aquelas do Art. 53.5
sobre se devem tratar nomes como homônimos quando for duvidoso se eles
ou seus epítetos são suficientemente semelhantes para serem confundidos.
Em adição à mudança do título do Código e à separação dos Apêndices,
houve cinco outras modificações maiores às regras de nomenclatura adotadas
em Melbourne: a aceitação de certas formas eletrônicas de publicação; a
opção de utilizar inglês como uma alternativa para o latim nas descrições
ou diagnoses de táxons novos de organismos não fósseis; o requerimento
de registro como um pré‑requisito para a publicação válida de novos nomes
de fungos; a abolição da provisão de nomes separados para fungos com
histórico de vida pleomórfico; e o abandono do conceito de morfotáxon na
nomenclatura de fósseis.
A Sessão de Nomenclatura aprovou, de modo integral, a série de propostas
preparadas pelo Comitê Especial sobre Publicação Eletrônica, que foi
estabelecido pelo Congresso de Viena em 2005 (veja Chapman & al. em
Taxon 59: 1853−1862. 2010). Isto quer dizer que já não é mais necessário que
os nomes novos de plantas, fungos e algas (e a designação de tipos) apareçam
em matéria impressa para que sejam efetivamente publicados. Como uma
alternativa, a publicação “online” em Formato Portátil de Documentos
(PDF, “Portable Document Format”) em uma publicação com um Número
Internacional Padrão de Série (ISSN, “International Standard Serial Number”)
ou um Número Internacional Padrão de Livro (ISBN, “International Standard
Book Number”) é permitida. O Comitê Especial tinha proposto 1º de janeiro
de 2013 como a data de partida para as novas regras (o começo do ano em que
se esperava a publicação desta edição do Código), mas a Sessão considerou

xiii
Prefácio

essa implementação tão importante que decidiu antecipar a data para 1º de


janeiro de 2012. Uma vez que esta data era anterior à publicação do Código e
por conta do significado das modificações, foi publicado em setembro de 2011
quase que simultaneamente em 17 revistas um trabalho relatando os detalhes
da decisão e incorporou um rascunho das novas regras, que foi traduzido do
inglês para oito línguas (veja, e.g., Knapp & al. em Taxon 60: 1498−1501.
2011).
A provisão para publicação em PDF em uma publicação “online” com ISSN
ou ISBN está incluída no Art. 29 e as circunstâncias que não constituem
publicação efetiva, tanto eletrônica quanto de outra forma, estão no Art. 30.
No caso de publicação eletrônica, estas circunstâncias incluem a publicação
sendo preliminar e qualquer alteração feita após a publicação efetiva.
Artigo 31 referente à data da publicação efetiva inclui matéria peculiar à
publicação eletrônica. A Rec. 29A estabelece uma série de recomendações
sobre boas práticas em publicação eletrônica, particularmente referentes
à longa duração dos arquivos e 12 novos Exemplos são incluídos nos
Art. 29−31 referindo-se a um número de situações oriundas da publicação
eletrônica.
A exigência de que seja fornecida uma descrição ou diagnose em latim para
a publicação válida do nome de um novo táxon remonta às Regras de Viena
de 1906 (Briquet, Règles Int. Nomencl. Bot. 1906). Não foi, entretanto, uma
característica do seu rival, o American Code de 1907 (Arthur & al. em Bull.
Torrey Bot. Club 34: 167–178. 1907) e, em seguida, quando tal cisão foi
resolvida em 1930, por ocasião do V Congresso Internacional de Botânica
em Cambridge, Reino Unido, com o estabelecimento da data efetiva 1º de
janeiro de 1935. Nomes de algas e fósseis foram, inicialmente, isentos
desse requisito; para as primeiras foi definido, posteriormente, 1º de janeiro
de 1958, enquanto que para as últimas a primeira restrição de linguagem
ocorreu no Congresso de Tóquio, em 1993, que especificou que a partir de
1º de janeiro de 1996 uma descrição ou diagnose tanto em inglês quanto
em latim deveria ser providenciada. Uma proposta foi feita à Sessão de
Nomenclatura em Melbourne para estender este requisito para os nomes
de fósseis também para os fungos, mas a Sessão decidiu aplicar esta regra
para todos os organismos sob a jurisdição do CIN e também decidiu que, da
mesma forma que as regras para publicação eletrônica, esta provisão mais
tolerante deveria tornar-se efetiva em 1º de janeiro de 2012. As provisões
gerais estão no Art. 39 (nomes de todos os grupos cobertos pelo Art. 39.2),
enquanto que as provisões especiais para os nomes de fósseis estão no
Art. 43.1 e aquelas para as algas no Art. 40.1.

xiv
Prefácio

Desde 2004, o banco MycoBank (http://www.mycobank.org/) de dados


“online” vem se tornando cada vez mais utilizado pelos micólogos para
registrar novos nomes de fungos e dados associados, tais como descrições
e ilustrações. Após registro, o MycoBank estabelece um número único
que pode ser citado nas publicações em que o nome apareça. O número
é também usado pelo banco de nomenclatura Index Fungorum (http://
www.indexfungorum.org) e serve como um Identificador de Ciências da
Vida (LSID, “Life Science Identifier”). Muitas revistas, inclusive Taxon, já
requerem a inclusão deste identificador para a aceitação de trabalhos com
novidades nomenclaturais que envolvam fungos. O Congresso de Melbourne
decidiu tornar obrigatório para a publicação válida de um nome novo de
fungo a data de ou a partir de 1º de janeiro de 2013: “a citação, no protólogo,
do identificador definido por um repositório reconhecido para o nome” (veja
Art. 42). Esta regra aplica‑se a nomes de táxons novos, combinações novas,
nomes em novos níveis e nomes substitutos.
Desde o Congresso de Bruxelas em 1910, existe provisão para um nome
(ou nomes) separado para o estádio assexuado (anamorfo) de fungos com
um ciclo‑de‑vida pleomórfico, além daquele aplicável ao estádio sexuado
(teleomorfo) e a todo o fungo. As Regras de Bruxelas (Briquet, Règles
Int. Nomencl. Bot., ed. 2. 1912) especificaram que nomes dados a outros
estádios que não sejam o sexuado (o “estádio perfeito”) “têm valor apenas
temporário”, aparentemente antecipando o momento em que eles não mais
seriam necessários. No Congresso de Melbourne, foi decidido que este
momento havia chegado – porém, não para o desuso como muitos haviam
antecipado em Bruxelas. Ao longo das várias modificações ocorridas desde
1912 nas regras sobre nomes de fungos com ciclo‑de‑vida pleomórfico,
um elemento permaneceu constante: o nome correto para o táxon em todas
suas morfas (o holomorfo) era o mais antigo aplicado ao estádio sexuado (o
teleomorfo). Em Melbourne, esta restrição foi derrubada e ficou decidido
que todos os nomes legítimos de fungos devem ser igualmente tratados
para o propósito de estabelecer prioridade, independente do estádio do
histórico‑de‑vida do tipo. Como consequência, o Congresso de Melbourne
aprovou provisões adicionais especiais para a conservação e rejeição de
nomes de fungos, com a finalidade de mitigar o rompimento da nomenclatura
que, de outra forma, ocorreria.
O Art.  59, que se refere aos nomes de fungos pleomórficos em todas as
edições recentes do Código, encontra‑se agora limitado a um parágrafo, que
estabelece que nomes publicados antes de 1º de janeiro de 2013 aplicados a
uma morfa, porém, que incluam no protólogo um nome (ou nomes) aplicável

xv
Prefácio

a uma morfa diferente, não são ilegítimos neste sentido. Há também Notas
que esclarecem o efeito nomenclatural de todos os nomes de fungos que
competem igualmente por prioridade. As principais provisões adotadas em
Melbourne para minimizar o rompimento nomenclatural consequente estão
no Art.  14.13, que afirma que listas de nomes podem, após revisão pelas
comissões competentes, ser conservadas em bloco e incluídas nos Apêndices
do Código. Em adição, um novo Art. 56.3 provê para tais listas similares de
nomes a serem rejeitados, enquanto que o Art. 57.2 especifica que, quando
ambos os tipos de nomes forem amplamente usados para um táxon, um
nome anamorfo tipificado que tenha prioridade não pode deslocar o nome(s)
teleomorfo, a menos que e até que uma proposta formal de conservação ou
rejeição tenha sido submetida e rejeitada.
Desde o Código de Estocolmo (Lanjouw & al. em Regnum Veg. 3. 1952)
existem regras especiais para nomes de fósseis refletindo sua frequente
ocorrência fragmentária. Os detalhes vêm mudando com o tempo, contudo,
mais recentemente, o Código adotou o conceito de “morfotáxon” que, para
propósitos nomenclaturais, compreende a parte, estádio do histórico‑de‑vida
ou estádio preservado representado pelo tipo nomenclatural correspondente.
A Sessão de Nomenclatura adotou um conjunto de propostas (para detalhes
veja Cleal & Thomas em Taxon 59: 261−268; 312−313. 2010), pelo qual
o conceito de morfotáxon é abandonado, mas, com isto, a diferença é
esclarecida entre fósseis, os objetos físicos existentes e aos quais se aplicam
as regras de nomenclatura, e os organismos dos quais derivaram os fósseis,
porém, que não mais existem, exceto por reconstruções hipotéticas. Uma
vez que, em geral, apenas os primeiros podem ser nomeados, concordou‑se
que um conceito de morfotáxon não é necessário e que nos casos em que
dois ou mais fósseis podem ser demonstrados como pertencendo ao mesmo
organismo, permitindo que seus nomes compitam por prioridade na forma
usual, não seria desestabilizante. Artigo 1.2 define agora o que se entende
por um táxon‑fóssil (em vez de um morfotáxon) e Art. 11.1 estabelece que
o uso de nomes separados é permitido para táxons‑fósseis que representam
partes distintas, estádios do histórico‑de‑vida ou estádios preservados do
que pode ter sido um único táxon organismo ou mesmo um único indivíduo.
Outras mudanças importantes nas regras foram adotadas em Melbourne,
mas estas foram de natureza mais técnica do que as cinco referidas acima,
que têm uma aplicação mais ampla para aqueles que utilizam nomes de
organismos cobertos pelo CIN. Algumas destas modificações mais técnicas
estão descritas a seguir.
Referência foi feita à reestruturação da seção do Código que se refere aos
requisitos para a publicação válida de nomes. Uma das maiores dificuldades

xvi
Prefácio

com esta seção em todas as edições recentes do Código foi que as provisões
para a publicação válida de nomes de táxons novos e aquelas para publicação
válida de renomeação de táxons já existentes, i.e., de combinações novas,
nomes em novos níveis e nomes substitutos, não foram claramente distintas.
Além disso, a colocação de algumas matérias como nível mal colocado
foi bastante ilógico e outras, tais como a provisão de uma ilustração com
análise, foram, até certo ponto, duplicadas. A nova estrutura desta parte do
Código, agora estabelecida como um capítulo aparte (V: “Publicação válida
de nomes”) é muito mais lógica e, embora tome de nós algum tempo para
se acostumar com as diferentes numerações para cláusulas frequentemente
citadas (ex.: Art. 38.1(a) em vez de 32.1(d) para o requerimento de uma
descrição ou diagnose validante), estamos convencidos de que este capítulo
será agora muito mais fácil de ser entendido e utilizado.
O capítulo está dividido em quatro seções. A Seção 1, Provisões Gerais
(Art. 32–37), contém as regras aplicáveis a todos os nomes, como o
requisito para publicação efetiva, a forma do nome, a determinação da data,
o requisito para aceitação pelo autor que publica e para a clara indicação
do nível, e a provisão para nomes que não foram validamente publicados
pela supressão do trabalho em que aparecem. A Seção 2, Nomes de táxons
novos (Art. 38–40), cobre seus requisitos particulares como a necessidade
de uma descrição ou diagnose, a linguagem desta descrição ou diagnose e
o requisito de designação do tipo. A Seção 3, Combinações novas, nomes
em novos níveis e nomes substitutos (Art. 41), contém todas as provisões
relativas a tais nomes, incluindo níveis permitidos de um basiônimo ou
sinônimo substituído e os requisitos, variáveis com o tempo, para referência
a esse basiônimo ou sinônimo substituído. A Seção 4, Nomes em grupos
particulares (Art. 42–45), inclui as provisões aplicadas apenas a nomes de
fungos (Art. 42), fósseis (Art. 43), algas (Art. 44) e táxons originalmente
atribuídos a grupos não cobertos por este Código (Art. 45).
A despeito das mudanças um tanto dramáticas aceitas em Melbourne acima
transcritas, de modo geral o Congresso de Melbourne, como a maioria de
seus predecessores, foi um tanto conservativo no sentido de que menos
de um quarto (24%) das propostas publicadas foram aceitos. Todavia, um
pequeno número de modificações significativas que incorporavam muitos
esclarecimentos úteis e melhoria do Código, tanto na redação quanto em sua
substância, foi adotado. Aqui, chamamos a atenção apenas para modificações
com maior significado. Um amplo relatório sobre as decisões da Sessão foi
publicado em outro local (McNeill & al. em Taxon 60: 1507−1520. 2011).
Apesar de não envolver qualquer modificação nas regras propriamente ditas,
o Congresso de Melbourne aceitou a proposta de uma clara definição dos

xvii
Prefácio

termos “nome de um táxon novo”, “combinação nova” e “nome substituto”


(Art. 6.9−6.11). Isto não apenas permite que estes conceitos sejam referidos
mais claramente ao longo do Código, mas evita frases embaraçosas como
“nome genérico com um basiônimo” e também facilita a separação das
diferentes regras para publicação válida de táxons novos daquelas das
combinações novas, nomes em novos níveis e nomes substitutos daqueles
antes referidos. Como um produto lateral, dois parágrafos do Art. 7 foram
transpostos, aquele que se refere à tipificação da combinação nova ou ao
nome em um novo nível (agora Art. 7.3) foram colocados, mais logicamente,
a seguir daquele de um nome substituto (agora Art. 7.4).
A Sessão de Melbourne aceitou o termo “nome substituto” como o preferido
no Código em vez de “nome novo” ou “substituto declarado”, apesar do uso
do termo nome novo (ou sua abreviação nom. nov.) ainda ser recomendada
quando publicar um nome substituto (Rec. 32A.1).
As regras sobre tipificação de nomes sancionados e de nomes em grupos com
ponto de partida posterior a 1753 são necessariamente diferentes daquelas
dos outros nomes, porém, em mudanças do Código ao longo dos anos, tais
como a introdução da definição de “material original”, não foram levadas
inteiramente em conta. O Congresso de Melbourne esclareceu a tipificação
destes dois grupos de nomes. O Art. 7.8 agora se dirige, especificamente,
à tipificação de nomes de grupos com um ponto de partida posterior. A
tipificação de nomes sancionados resolvida como resultado da reunião
de um comitê ad hoc durante a Sessão de Nomenclatura em Melbourne
requer regras levemente diferentes para nomes de espécies e táxons infra-
específicos daqueles de nomes de gêneros e subdivisões de gêneros e são
encontradas nos Art. 9.10 e Art. 10.2(b) (com 10.5), respectivamente. As
circunstâncias em que um nome sancionado exclui o tipo original do nome
estão no Art. 48.3.
Os termos “isolectótipo”, “isoneótipo” e isoepítipo” não se aplicam a
qualquer elemento que tenha um significado particular de acordo com as
regras e, por isso, não apareceram até agora no Código. Seus significados são
evidentes por si só e há situações (incluindo os Apêndices do Código) nas
quais sua adoção é útil. Além disso, sua ausência do Código aparentemente
instigou o questionamento sobre a propriedade de seu uso. Como resultado
de uma proposta aceita em Melbourne, seu uso está agora incluído na Rec.
9C.
Desde há muito se estabeleceu que um nome ilegítimo quando publicado
permanece ilegítimo a menos que seja conservado. Há, entretanto, um
número significativo de nomes de famílias em uso corrente que, quando

xviii
Prefácio

publicados, foram formados a partir de nomes genéricos ilegítimos que


foram, desde então, conservados. Apesar das regras serem retroativas, o
efeito das regras não o é, de modo que, em edições prévias do Código, a
conservação de nomes genéricos não tornava legítimo o nome da família
formado a partir dele; isto só seria possível pela conservação do nome da
família. Emendas aceitas em Melbourne e incluídas nos Art. 18.3 e 19.6
estabeleceram que a conservação do nome genérico agora também torna
legítimo o nome da família e os nomes das subdivisões de uma família
formados a partir dele.
Três modificações pequenas, porém, importantes foram feitas nas regras para
conservação de nomes. Porque apenas nomes em nível espécie, gênero ou
família podem ser conservados, um problema foi recentemente reconhecido
no caso da conservação com um tipo conservado de um nome genérico ou
de uma espécie baseado no nome de uma subdivisão de um gênero ou de
um táxon infra‑específico, respectivamente. Como o último não pode ser
conservado é necessário reter o tipo determinado pelas outras regras do
Código e não o tipo conservado, com o potencial de derrubar o propósito da
conservação (a despeito disto ter sido ignorado nas entradas nos Apêndices
das edições anteriores do Código). Por exemplo, Stipa viridula var. robusta
Vasey reteve seu tipo (aplicável a S. lobata Swallen), mesmo que S. robusta
Scribn. tenha sido conservado no Congresso de Saint Louis com um tipo
conservado diferente e, como resultado, Achnatherum robustum (Vasey)
Barkworth, uma combinação em uso corrente, reteve o tipo do nome varietal
e não o tipo conservado subentendido. Isto foi resolvido em Melbourne pela
adição ao Art. 14.1 da sentença “O nome de uma subdivisão de um gênero ou
de um táxon infra‑específico pode ser conservado com um tipo conservado
e relacionado nos Ap. III e IV, respectivamente, quando for o basiônimo de
um nome de um gênero ou espécie que não poderia continuar a ser usado
correntemente sem conservação”. O Congresso também fez com que esta
provisão fosse aplicada retroativamente a todos os nomes conservados
existentes de modo que, e.g., S. viridula var. robusta é hoje conservada com
o tipo que foi conservado para S. robusta.
Tem sido comumente assumido que, porque o tipo de um nome conservado
é de facto conservado (pela aplicação do Art. 14.8) independente de se o
nome é explicitamente conservado com um tipo conservado, assim também
a ortografia do nome conservado não poderia ser alterada. Isto foi agora
tornado explícito, também no Art. 14.8.
Embora um nome possa ser conservado para preservar sua ortografia e
gênero gramatical, além de sua aplicação, jamais houve uma provisão que

xix
Prefácio

mantivesse seu lugar e data da publicação. O Art. 14 Nota 1 diz, o Código


não “provê a conservação de um nome contra si próprio, i.e., contra um
isônimo”. Apesar disto ter sido mantido de modo geral, a exceção especial
foi agora fornecida para os nomes de família de briófitas e espermatófitas
incluídos no Ap. IIB. O Art. 14.15 provê que os locais de publicação citados
para esses nomes sejam tratados como corretos em todas as circunstâncias
e, consequentemente, não devam ser mudados (exceto por uma nova
proposta de conservação), mesmo quando, de outra forma, tal nome não for
validamente publicado ou quando for um isônimo posterior.
A despeito do nome de qualquer subdivisão de uma família que inclua o
tipo do nome da família deva estar baseado no mesmo nome genérico que
a família (Art. 19.4) há, frequentemente, circunstâncias em que o nome
mais antigo para uma subdivisão de uma família não é o mais familiar,
particularmente quando famílias desde há muito estabelecidas são unidas.
Isto induziu a aceitação em Melbourne das provisões que aparecem no
Art. 19.5, pelas quais o nome de qualquer subdivisão de uma família formado
pelo mesmo nome genérico como uma família conservada relacionada no
Ap. IIB tem precedência sobre nomes não formados dessa maneira (a menos
que o Art. 19.4 se aplique).
As regras para atribuição do nome de um autor ou autores baseiam‑se
fortemente no conceito de atribuição (Art. 46.3) (“a associação direta
do nome de uma pessoa ou pessoas com um nome novo ou descrição ou
diagnose de um táxon”). Contudo, apesar da autoridade de uma descrição
ou diagnose ser comumente inequívoca (sendo, e.g., o autor da publicação)
é incomum o nome do autor estar diretamente associado com qualquer
descrição ou diagnose isolada. Da mesma forma, concordou‑se em
Melbourne que o Art. 46.2 seja emendado de modo a adicionar as palavras
“ou inequivocadamente associado com”.
O Art. 48 estabeleceu há tempo que adotando um nome existente, porém,
definitivamente excluindo seu tipo “original”, estabelece‑se um homônimo
posterior, mas, na prática, isto tem uma aplicação limitada porque muito
poucos nomes anteriores, pelo menos de espécies e táxons infra‑específicos,
têm um tipo original. O Congresso decidiu tornar a regra mais prática,
eliminando “original” e definindo exclusão do tipo de forma análoga àquela
adotada para inclusão de um tipo no Art.  52 para nomes supérfluos (veja
Art. 48.2 deste Código).
Entre as mudanças de âmbito mais restrito que foram incorporadas ao Código
de Melbourne estão as seguintes: foi tornado claro que os Microsporidia,
apesar de filogeneticamente relacionados com os fungos, continuam a ser

xx
Prefácio

regidos pelas provisões do CINZ. Nomes acima do nível família, da mesma


forma que os nomes de família, são tratados como derivados do nome de um
gênero nele incluído (e não do nome da família). As terminações dos nomes
automaticamente tipificados acima do nome família estão, presentemente,
todas incorporadas em Artigos (Art. 16.3 e 17.1), enquanto que antes
estavam, em sua maioria, tratadas indiretamente em uma Recomendação.
Uma provisão foi incluída no Art. 56 para tornar mais claro que uma vez que
um nome sob este artigo tenha sido aprovado pelo Comitê Geral, a rejeição
do nome está autorizada da mesma forma que estão regidos os nomes
conservados no Art. 14.16; em edições anteriores, isto aparecia apenas
mencionado incidentalmente no Art. 14. Foi também esclarecido (Art. 9.5)
que referência a uma coleta inteira ou a uma parte dela é considerada citação
dos espécimes incluídos.
O Glossário, uma nova feição no Código de Viena, reteve sua estrutura básica,
mas foi revisto e atualizado. Novas entradas no Glossário incluem: “citação
de autor”, “decisão vinculante”, “elemento”, “isoepítipo”, “isolectótipo”,
“isoneótipo”, “nome de um táxon novo”, “organismo”, “trabalhos
suprimidos” e “designação de tipo”, enquanto que algumas entradas já
existentes foram substancialmente revistas como, e.g., “basiônimo” e
“nomes similares confusos”; para outros, como “nomes em novo nível
(status novus)” e “nome substituto (substituto declarado)”, a entrada inicial
foi modificada para refletir o termo preferido no Código. Cinco entradas
foram eliminadas (“exsicata”, “táxon forma”, “holomorfo”, “morfotáxon”
e “planta”) refletindo o fato de que estes termos não são mais utilizados no
Código (ou não o são de forma especial). Isto reflete o papel do Glossário,
que é explicar, unicamente, os termos usados no Código e, onde seja possível,
utilizar as palavras precisas associadas a esses termos no próprio Código. O
Glossário não pretende cobrir todos os termos úteis da nomenclatura dos
organismos tratados no Código; para tanto, os usuários devem referir‑se a
um trabalho como o de Hawksworth, Terms used in Bionomenclature (2010;
veja http://bionomenclature-glossary.gbif.org/).
Nas edições recentes do Código, o texto usou três tamanhos diferentes de
tipos, as Recomendações e Notas sendo colocadas em um tipo menor do que
os Artigos e Exemplos; e as notas de rodapé em um tipo menor do que as
Recomendações e Notas. Estes tamanhos de tipos, que foram mantidos nesta
edição, refletem a diferença entre regras obrigatórias (Artigos), informação
complementar ou conselho (Notas e Recomendações) e material explicativo
(Exemplos e notas de rodapé). O Código de Melbourne atentou, entretanto,
para deixar esta distinção mais clara, incluindo números a cada parágrafo
dos Artigos (e àqueles do Preâmbulo e dos Princípios) usando números

xxi
Prefácio

vasados (em branco) em um fundo negro, porém, não procedendo assim


com os números dos parágrafos das Recomendações. Notas, que explicam
algo que não estava, a princípio, facilmente aparente, mas que está coberto
explicita ou implicitamente em outro lugar do Código, estão adequadamente
identificadas com um “i” (de informação) salientado da mesma forma que os
números dos Artigos. Uma Nota tem efeito vinculante, contudo, diferente de
um Artigo não introduz qualquer provisão nova ou conceito. Os Exemplos
são distintos, além do tamanho maior do tipo, por aparecerem indentados.
A maioria dos Exemplos no Código foi fornecida pelos sucessivos Comitês
Editoriais, alguns com base em sugestões formuladas em uma Sessão
Nomenclatural, mas a maioria proveniente do trabalho dos próprios Comitês
Editoriais. Um número de Exemplos, contudo, não é deste tipo. Estes estão
marcados com um asterisco (*) no Código e são chamados “Exemplos
votados”. São Exemplos que foram formalmente aceitos por uma Sessão
de Nomenclatura de um Congresso e contêm material que não é todo, ou
não explicitamente, coberto nas regras. Um Exemplo votado é, portanto,
análogo a uma regra quando comparado com outros Exemplos fornecidos
pelos Comitês Editoriais unicamente com propósitos ilustrativos. No Código
de Melbourne, a nota de rodapé (ao Art. 7 Ex. 13) explicando o significado
do asterisco e a entrada no Glossário sobre “Exemplo votado” foi preparada
para tornar mais clara a função de um Exemplo votado.
Como em todas as edições recentes, os nomes científicos sob a jurisdição
do Código, independente de nível, estão consistentemente impressos em tipo
itálico. O Código não estabelece um padrão vinculante a este respeito, desde
que tipografia é assunto de estilo e tradição editorial, não de nomenclatura.
Mas, editores e autores podem considerar, no interesse da uniformidade
internacional, adesão à prática exemplificada pelo Código, que tem sido de
modo geral bem recebida e é seguida por um número de revistas botânicas
e micológicas. Para destacar ainda mais os nomes científicos, foi mantido o
abandono dos itálicos neste Código para os termos técnicos e outras palavras
em latim, até então tradicional, porém, inconsistente em edições anteriores.
Como seus predecessores, o atual Comitê Editorial tentou fortemente
alcançar a uniformidade do estilo bibliográfico e da apresentação formal. Os
títulos dos livros nas citações bibliográficas estão abreviados de acordo com
Taxonomic literature, ed. 2, por Stafleu & Cowan (em Regnum Veg. 94, 98,
105, 110, 112, 115, 116. 1976−1988; com os Suplementos 1−6 por Stafleu
& Mennega em Regnum Veg. 125, 130, 132, 134, 135, 137. 1992−2000
e 7-8 por Dorr & Nicolson em Regnum Veg. 149, 150. 2008−2009); ou
por analogia, contudo, com as letras iniciais maiúsculas. Para os títulos

xxii
Prefácio

de revistas, as abreviações seguiram BPH‑2 por Bridson & al. (2004). Na


editoração desta edição, foi providenciada uma revisão mais plena para
garantir o uso consistente da linguagem e da terminologia. Por exemplo,
a despeito “nível específico” e “epíteto específico” serem utilizados, o uso
diferente de “nome de espécie” e “nome específico” foi padronizado em
favor do primeiro. A maior parte deste trabalho foi feita por um de nós (NJT),
mas fomos ajudados substancialmente por um membro do Comitê Editorial
(Werner Greuter) que teve a oportunidade de revisar a linguagem do Código
em maiores detalhes e, ao providenciar isto, identificou um número de outras
inconsistências e possíveis ambiguidades que foi, ato seguinte, corrigido.
A citação dos autores de nomes científicos que aparecem no Código estão
padronizadas de acordo com Authors of plant names de Brummit & Powell
(1992), como foi mencionado na Rec. 46A Nota 1; estas também são adotadas
e atualizadas pelo International Plant Names Index e podem ser acessadas
em http://www.ipni.org/ipni/authorsearchpage.do. Pode‑se verificar que o
Código não tem tradição de anotar a relação dos nomes de autores pré‑1753
pelo autor que o validou, apesar de tais citações de autores “pre-ex” sejam
permitidas (veja Art. 46 Ex. 35).
O Código de Melbourne foi preparado de acordo com os procedimentos
delineados na Divisão III, que tem operado praticamente sem qualquer
modificação desde o Congresso de Paris em 1954. Somando, 338 propostas
numeradas para modificação do Código foram publicadas em Taxon entre
fevereiro de 2008 e dezembro de 2010. Sua sinopse, com os comentários
dos Relatores apareceram em Taxon (60: 243−286) em fevereiro de 2011 e
serviram de base para a votação preliminar, não vinculante, por correio pelos
membros da International Association for Plant Taxonomy (e algumas outras
pessoas), conforme especificado na Divisão III do Código. A tabulação dos
votos por correio foi feita no Escritório Central da International Association
for Plant Taxonomy em Viena pelo então Secretário Gerente da IAPT,
Alessandra Ricciuti Lamonea e suas assistentes. Os resultados foram
tornados disponíveis aos membros da Sessão de Nomenclatura no início das
reuniões; eles também foram tabulados no fascículo de outubro de 2011 da
Taxon (60: 1507−1520) junto com as ações tomadas pelo Congresso.
A Sessão de Nomenclatura reuniu‑se no Teatro Copland, Edifício Economia
e Comércio da Universidade de Melbourne (“campus” de Parkville),
Melbourne, Austrália, de segunda‑feira 18 de julho até sexta‑feira 22 de julho.
Atenderam 204 membros inscritos, responsáveis por 396 votos institucionais
além de seus próprios, perfazendo o total de 600 votos possíveis. Apesar de
esta ter sido, como em Viena em 2005, uma grande audiência comparada

xxiii
Prefácio

com a de muitos Congressos anteriores, ela foi substancialmente menor


do que a de Saint Louis em 1999, que teve atendimento recorde (com 297
membros responsáveis por 494 votos institucionais e perfazendo o total de
791 votos possíveis). Os oficiais da Sessão previamente indicados conforme
a Divisão III do Código foram S. Knapp (Presidente), B. J. Lepschi
(Anotador), J. McNeill (Secretário Geral) e N. J. Turland (Vice-Secretário).
O Anotador foi auxiliado por A. M. Monro. Cada Sessão de Nomenclatura é
destinada a definir suas próprias regras de procedimento dentro dos limites
estabelecidos pelo Código. Da mesma forma que em ocasiões anteriores,
uma maioria de, pelo menos, 60% presente foi requerida para ser adotada
qualquer mudança proposta para o Código. Propostas que receberam 75%
ou mais de votos “não” durante a votação por correio foram consideradas
rejeitadas a menos que levantadas de outra maneira pela assistência.
A Sessão de Nomenclatura também indicou o Comitê Editorial para o Código
de Melbourne. Como já se tornou tradicional, apenas pessoas presentes nas
reuniões da Sessão foram convidadas para servir neste Comitê que, conforme
o Código exige, é coordenado pelo Secretário Geral e, como é lógico, inclui
o Vice-Secretário como seu secretário. O Comitê de Nomeação da Sessão
de Nomenclatura em Melbourne decidiu aumentar o tamanho do Comitê
Editorial dos usuais 12 para 14, a fim de ter uma melhor representatividade
internacional. O Comitê reuniu-se dia 5 de dezembro de 2011 no Museu
de História Natural, em Londres, Inglaterra, para uma semana inteira de
trabalho pesado. O Comitê trabalhou na base de um rascunho do texto do
corpo principal do Código, preparado pelo Coordenador e que incorporou
as mudanças decididas durante a Sessão, mas também incorporando um
primeiro rascunho de reorganização dos Art. 32–45 preparado por Werner
Greuter. Este rascunho do novo Código foi distribuído por e‑mail um pouco
antes da reunião, juntamente com a versão preliminar dos anais das reuniões
da Sessão, conforme transcritos pela Pacific Transcription, Queensland e
editado por Anna Monro.
Cada Comitê Editorial tem a tarefa de lidar com as matérias especificamente
relacionadas com ele, incorporar as mudanças aprovadas pela Sessão,
esclarecer qualquer redação ambígua, garantindo consistência e provendo
Exemplos adicionais a serem incluídos. Os termos do mandato do Comitê,
conforme estabelecido pela Sessão em Melbourne, incluem, além do
mandato específico, reorganizar a seção sobre publicação válida, com os
poderes usuais para alterar a redação, os Exemplos e a localização dos
Artigos e Recomendações, desde que seu significado não seja alterado, além
de manter tanto quanto possível a numeração presente.

xxiv
Prefácio

O Comitê Editorial inteiro concentrou‑se no texto do corpo principal do


Código, incluindo o Apêndice I (híbridos). Um novo rascunho eletrônico
destas partes foi concluído em seguida à reunião do Comitê Editorial e
distribuída a todos os membros em 20 de janeiro para verificação e qualquer
esclarecimento necessário posterior; como resultado, foi preparado e
circulado em 6 de abril, entre todos os membros, um rascunho revisado.
A implementação das provisões sobre publicação eletrônica a partir de 1º
de janeiro de 2012 possibilitou adicionar exemplos esclarecedores sobre
publicação eletrônica efetiva (e não efetiva). O atendimento casual de cinco
membros do Comitê Editorial, inclusive de seu Coordenador e do Secretário,
na reunião do Comitê Internacional sobre Bionomenclatura no Jardim
Botânico de Berlim, de 26 a 28 de abril, patrocinado pela União Internacional
de Ciências Biológicas foi particularmente útil para a finalização desta seção
do Código. Posteriormente, um rascunho quase‑final circulou por todo o
Comitê em 6 de junho para uma leitura posterior, seguida por um rascunho
final em 2 de julho para a leitura final. Diversas inconsistências e uns poucos
erros foram então notados, os quais foram corrigidos durante a formatação
que seguiu.
O Índice de nomes científicos foi revisto por Franz Stadler e o Índice de
Assuntos pelos Secretários.
Este é o local adequado para agradecermos a todos os que contribuíram
para a publicação do novo Código: os nossos colegas membros do Comitê
Editorial por sua paciência, colaboração e congenialidade; a Anna Monro, por
tornar imediatamente disponível, de modo tão pronto, a transcrição original
dos anais da Sessão de Nomenclatura; a todos os que, voluntariamente,
aconselharam e sugeriram, incluindo novos Exemplos relevantes; à
International Association for Plant Taxonomy e seus sucessivos Secretários
Gerais, Tod Stuessy e Karol Marhold, por manter o tradicional compromisso
da IAPT com a nomenclatura financiando a viagem e alguns custos auxiliares
para a reunião do Comitê Editorial em Londres; e ao Museu de História
Natural, Londres, por facilitar aquela reunião providenciando uma sala para
a reunião e acesso eletrônico.
O avanço na implementação do Código depende, não apenas, daqueles que
ajudaram a tornar esta nova edição possível e da dívida com os membros
dos Comitês Permanentes de Nomenclatura, que trabalham continuamente
entre Congressos lidando, principalmente, com as propostas para
conservação ou rejeição de nomes, mas, também, dos membros de Comitês
Especiais estabelecidos pela Sessão de Nomenclatura do Congresso para
revisar e buscar soluções para problemas particulares de nomenclatura.

xxv
Prefácio

A nomenclatura de algas, fungos e plantas é notável pelo grande número


de taxonomistas que, voluntariamente, trabalham de modo tão efetivo e
extensivo em prol do imensurável benefício de todos os que utilizam os
nomes governados pelo Código. Neste sentido, expressamos nosso sincero
agradecimento a todos que participaram neste trabalho.
O Código Internacional de Nomenclatura de algas, fungos e plantas é publicado
sob a autoridade direta dos Congressos Internacionais de Botânica. Provisões
para modificação do Código estão detalhadas na Divisão III (p. 141). O próximo
Congresso Internacional de Botânica será realizado em Shenzhen, China, de
23 a 29 de julho de 2017, com a Sessão de Nomenclatura reunindo na semana
anterior (18–22 de julho). Convite para submissão de propostas para reformular
este Código e instruções sobre seu procedimento e formato será publicado em
Taxon no início de 2014.
Como outros códigos internacionais de nomenclatura, o CIN não tem
status legal e é dependente da aceitação voluntária das regras pelos autores,
editores e outros usuários de nomes que ele governa. Acreditamos que o
Código de Melbourne torne seu trabalho um tanto melhor.

Edinburgo e Saint Louis, 30 de setembro de 2012


John McNeill Nicholas J. Turland

xxvi
Renumeração

CHAVE PARA A RENUMERAÇÃO DE ARTIGOS, NOTAS E


RECOMENDAÇÕES

A Sessão de Nomenclatura em Melbourne instruiu o Comitê Editorial a reorganizar


as regras sobre a publicação válida de nomes (Art. 32–45) de um modo mais
lógico. Como resultado, os Artigos, Notas e Recomendações que hoje constituem
o Capítulo V foram substancialmente rearranjados. Esta chave inclui todas essas
mudanças bem como outras em outras partes do Código. Os Exemplos são omitidos
uma vez que esses podem facilmente ser recuperados através dos Índices, por meio
dos nomes científicos mencionados.

1. CÓDIGO DE VIENA PARA CÓDIGO DE MELBOURNE

Pre. 2−7 ............................................ Pre. 3−8


Pre. 8−11 .......................................... Pre. 11−14
Art. 1.3 ............................................. eliminado
Art. 1 Nota 1 .................................... eliminada
Art. 7.3 ............................................. Art. 7.4
Art. 7.4 ............................................. Art. 7.3
Art. 7.7 ............................................. Art. 7.7−7.8
Art. 7.8 ............................................. Art. 9.10 (veja também Art. 9.2 e 10.2)
Art. 7.9 ............................................. Art. 7 Nota 1
Art. 7.10−7.11 .................................. Art. 7.9−7.10
Art. 7 Nota 1 .................................... eliminada
Art. 9.3−9.8 ...................................... Art. 9.4−9. 9
Art. 9.9−9.21 .................................... Art. 9.11−9.23
Art. 9 Nota 2 .................................... Art. 9.3
Art. 9 Nota 3−5 ................................ Art. 9 Nota 5−7
Rec. 9A.4 ......................................... eliminada
Rec. 9A.5 ......................................... Rec. 9A.4
Art. 11 Nota 1−3 .............................. Art. 11 Nota 2−4
Art. 11 Nota 4 .................................. Art. 11 Nota 1 e 5
Art. 13.5 ........................................... Art. 13 Nota 1
Art. 13.6 ........................................... eliminado
Art. 14.13 ......................................... Art. 14.14
Art. 14.14 ......................................... Art. 14.16
Rec. 16A.1−3 ................................... incl. no Art. 16.3
Rec. 16B.1 ....................................... Rec. 16A.1
Art. 18 Nota 1 .................................. Art. 18 Nota 3
Art. 19.5−19.7 .................................. Art. 19.6−19.8
Art. 22.7 ........................................... Art. 22 Nota 2
Art. 25.1 sent. 2 ................................ eliminada
Art. 29.1 sent. 2 ............................... Art. 30.1

xxvii
Renumeração

Rec. 29A.1 ....................................... eliminada


Art. 30.1−30.5 .................................. Art. 30.4−30.8
Art. 30 Nota 1−2 .............................. Art. 30 Nota 3−4
Rec. 30A.1−3 .................................. Rec. 30A.2−4
Art. 31.2 ........................................... Art. 31.3
Art. 31 Nota 1 .................................. eliminada
Art. 32.1(a−c) .................................. Art. 32.1
Art. 32.1(d−e) .................................. Art. 38.1
Art. 32.2−32.4 .................................. Art. 38.2−38.4
Art. 32.5−32.6 .................................. Art. 38.13−38.14
Art. 32.7−32.8 ................................. Art. 32.2−32.3
Art. 32.9−32.10 ............................... Art. 34.1−34.2
Art. 32 Nota 1 .................................. Art. 32 Nota 3
Rec. 32A.1 ....................................... Rec. 38A.1
Rec. 32B.1 ....................................... Rec. 38B.1
Rec. 32C.1 ....................................... Rec. 38C.1
Rec. 32D.1−3 ................................... Rec. 38D.1−3
Rec. 33E.1 ........................................ Rec. 38E.1
Rec. 32F.1 ........................................ Rec. 34A.1
Art. 33.1 ........................................... Art. 35.2
Art. 33.2−33.7 ................................. Art. 41.3−41.8
Art. 33.8 .......................................... eliminado
Art. 33.9−33.12 ............................... Art. 37.6−37.9
Art. 33 Nota 1 .................................. Art. 41 Nota 1
Art. 33 Nota 2 .................................. Art. 41 Nota 3
Art. 33 Nota 3 .................................. Art. 37 Nota 1
Rec. 33A.1 ....................................... Rec. 41A.1
Art. 34.1−34.2 ................................. Art. 36.1−36.2
Art. 34 Nota 1 ................................. Art. 59 Nota 3
Rec. 34A.1 ....................................... Rec. 50G.1
Art. 35.1−35.5 ................................. Art. 37.1−37.5
Art. 36.1 .......................................... Art. 39.1
Art. 36.2 .......................................... Art. 44.1
Art. 36.3 .......................................... Art. 43.1
Rec. 36A.1 ....................................... Rec. 39A.1
Art. 37.1−37.7 ................................. Art. 40.1−40.7
Art. 37 Nota 1−4 ............................. Art. 40 Nota 1−4
Rec. 37A.1 ....................................... Rec. 40A.1
Art. 38.1 (emendado) ....................... Art. 43.2
Art. 38.2 .......................................... Art. 43.3
Art. 39.1 .......................................... Art. 44.2
Rec. 39A.1 ....................................... Rec. 44A.1
Art. 40.1 .......................................... Art. 32.4
Art. 40 Nota 1 ................................. Art. 32 Nota 2
Art. 41.1−41.3(a−b) ........................ Art. 38.11
Art. 41.3(c) ...................................... Art. 38.12
Art. 41 Nota 1 ................................. Art. 38 Nota 1
Art. 41 Nota 2 ................................. Art. 38.7

xxviii
Renumeração

Art. 42.1−42.3 ................................. Art. 38.5−38.7


Art. 42.4 .......................................... Art. 38.9
Art. 43.1 .......................................... Art. 35.1
Art. 43 Nota 1 ................................. Art. 35 Nota 1
Art. 44.1 .......................................... Art. 38.8
Art. 44.2 .......................................... Art. 38.10
Art. 45.1−45.2 ................................. Art. 33.1−33.2
Art. 45.3 .......................................... Art. 53 Nota 1
Art. 45.4 sent. 1 ............................... Art. 45 Nota 2
Art. 45.4 sent. 2−3 ........................... Art. 45.1
Rec. 45A.1 ....................................... Rec. 32A.1
Rec. 45B.1 ....................................... Rec. 31B.1
Rec. 45C.1 ....................................... Rec. 31C.1
Art. 46.4−46.7 ................................. Art. 46.5−46.8
Art. 46 Nota 2 ................................. Art. 46.4
Art. 46 Nota 3−4 ............................. Art. 46.9−46.10
Art. 59.1 .......................................... substituído
Art. 59.2−59.7 ................................. eliminados
Art. 59 Nota 1 .................................. substituída
Rec. 59A.1−3 ................................... eliminada
Art. 60.11−60.12 .............................. Art. 60.12−60.13
Rec. 60G.1(a)(3) .............................. incluída na Rec. 60G.1(b)
Rec. 60G.1(b) .................................. Rec. 60G.1(c), Rec. 60G.1Ex. 4−5, Rec. 60G Nota 1
Rec. 60G Nota 1 ............................... incluída na Rec. 60G.1(b)
Art. H.10.2 ....................................... Art. H.10 Nota 1
Art. H.10.3 ....................................... Art. H.10.2
Art. H.10 Nota 1 .............................. Art. H.10 Nota 2

2. CÓDIGO DE MELBOURNE PARA CÓDIGO DE VIENA

Pre. 2 .............................................. novo


Pre. 3−8 .......................................... Pre. 2−7
Pre. 9−10 ......................................... novos
Pre. 11−14 ....................................... Pre. 8−11
Art. 6.9−6.11 ................................... novos
Art. 6 Nota 3−4 ............................... novas
Art. 7.3 ............................................ Art. 7.4
Art. 7.4 ............................................ Art. 7.3
Art. 7.7−7.8 ..................................... Art. 7.7
Art. 7.9−7.10 ................................... Art. 7.10−7.11
Art. 7 Nota 1 .................................... Art. 7.9
Rec. 8B.3 ......................................... nova
Art. 9.3 ............................................ Art. 9 Nota 2
Art. 9.4−9.9 ..................................... Art. 9.3−9.8
Art. 9.10 ........................................... Art. 7.8
Art. 9.11−9.23 ................................. Art. 9.9−9.21

xxix
Renumeração

Art. 9 Nota 2−4 ................................ novas


Art. 9 Nota 5−7 ................................ Art. 9 Nota 3−5
Rec. 9A.4 ......................................... Rec. 9A.5
Rec. 9C.1 ......................................... nova
Rec. 9D.1 ......................................... nova
Art. 11 Nota 1 .................................. Art. 11 Nota 4 sent. 1
Art. 11 Nota 2−4 .............................. Art. 11 Nota 1−3
Art. 11 Nota 5 .................................. Art. 11 Nota 4 sent. 2
Art. 13 Nota 1 .................................. Art. 13.5
Art. 14.13 ......................................... novo
Art. 14.14 ......................................... Art. 14.13
Art. 14.15 ......................................... novo
Art. 14.16 ......................................... Art. 14.14
Art. 16.3 (em parte) ......................... Rec. 16A.1−3
Rec. 16A.1 ....................................... Rec. 16B.1
Art. 18 Nota 1−2 .............................. novas
Art. 18 Nota 3 .................................. Art. 18 Nota 1
Art. 19.5 ........................................... novo
Art. 19.6−19.8 ................................. Art. 19.5−19.7
Art. 22 Nota 2 .................................. Art. 22.7
Art. 29.2−29.3 ................................. novos
Art. 29 Nota 1 .................................. nova
Rec. 29A.1−2 ................................... nova
Art. 30.1 ........................................... Art. 29.1 sent. 2
Art. 30.2−30.3 ................................. novo
Art. 30.4−30.8 ................................. Art. 30.1−30.5
Art. 30 Nota 1−2 ............................. novas
Art. 30 Nota 3−4 ............................. Art. 30 Nota 1−2
Rec. 30A.1 ...................................... nova
Rec. 30A.2−4 .................................. Rec. 30A.1−3
Art. 31.2 .......................................... novo
Art. 31.3 .......................................... Art. 31.2
Rec. 31B.1 ...................................... Rec. 45B.1
Rec. 31C.1 ...................................... Rec. 45C.1
Art. 32.1 .......................................... Art. 32.1(a−c)
Art. 32.2−32.3 ................................. Art. 32.7−32.8
Art. 32.4 .......................................... Art. 40.1
Art. 32 Nota 1 .................................. nova
Art. 32 Nota 2 .................................. Art. 40 Nota 1
Art. 32 Nota 3 .................................. Art. 32 Nota 1
Rec. 32A.1 ....................................... Rec. 45A.1
Art. 33.1−33.2 ................................. Art. 45.1−45.2
Art. 34.1−34.2 ................................. Art. 32.9−32.10
Rec. 34A.1 ....................................... Rec. 32F.1
Art. 35.1 ........................................... Art. 43.1
Art. 35.2 ........................................... Art. 33.1
Art. 35 Nota 1 .................................. Art. 43 Nota 1
Art. 36.1−36.2 ................................. Art. 34.1−34.2

xxx
Renumeração

Art. 37.1−37.5 ................................. Art. 35.1−35.5


Art. 37.6−37.9 ................................. Art. 33.9−33.12
Art. 37 Nota 1 .................................. Art. 33 Nota 3
Art. 38.1 .......................................... Art. 32.1(d−e)
Art. 38.2−38.4 ................................. Art. 32.2−32.4
Art. 38.5−38.6 ................................. Art. 42.1−42.2
Art. 38.7 .......................................... Art. 41 Nota 2, Art. 42.3
Art. 38.8 .......................................... Art. 44.1
Art. 38.9 .......................................... Art. 44.4
Art. 38.10 ........................................ Art. 44.2
Art. 38.11 ......................................... Art. 41.1−41.3(a−b)
Art. 38.12 ......................................... Art. 41.3(c)
Art. 38.13−38.14 ............................. Art. 32.5−32.6
Art. 38 Nota 1 .................................. Art. 41 Nota 1
Rec. 38A.1 ....................................... Rec. 32A.1
Rec. 38B.1 ....................................... Rec. 32B.1
Rec. 38C.1 ....................................... Rec. 32C.1
Rec. 38D.1−3 .................................. Rec. 32D.1−3
Rec. 38E.1 ....................................... Rec. 32E.1
Art. 39.1 .......................................... Art. 36.1
Art. 39.2 .......................................... novo
Rec. 39A.1 ....................................... Rec. 36A.1
Art. 40.1−40.7 ................................. Art. 37.1−37.7
Art. 40 Nota1−4 ............................... Art. 37 Nota 1−4
Rec. 40A.1 ....................................... Rec. 37A.1
Rec. 40A.2−4 ................................... novas
Art. 41.1 ........................................... novo (do Art. 33 e 41)
Art. 41.2 .......................................... novo (do Art. 41)
Art. 41.3−41.8 ................................. Art. 33.2−33.7
Art. 41 Nota 1 ................................. Art. 33 Nota 1
Art. 41 Nota 2 ................................. nova
Art. 41 Nota 3 ................................. Art. 33 Nota 2
Rec. 41A.1 ...................................... Rec. 33A.1
Art. 42.1−42.3 ................................. novos
Art. 42 Nota 1 ................................. nova
Rec. 42A.1−2 .................................. novas
Art. 43.1 .......................................... Art. 36.3
Art. 43.2 .......................................... Art. 38.1 (emendado)
Art. 43.3 .......................................... Art. 38.2
Art. 43 Nota 1 ................................. nova
Art. 44.1 .......................................... Art. 36.2
Art. 44.2 .......................................... Art. 39.1
Art. 44 Nota 1 ................................. nova
Rec. 44A.1 ...................................... Rec. 39A.1
Art. 45.1 .......................................... Art. 45.4 sent. 2−3
Art. 45 Nota 1 .................................. nova
Art. 45 Nota 2 .................................. Art. 45.4 sent. 1
Art. 46.4 ........................................... Art. 46 Nota 2

xxxi
Renumeração

Art. 46.5−46.8 ................................. Art. 46.4−46.7


Art. 46.9−46.10 ............................... Art. 46 Nota 3−4
Art. 46 Nota 2−3 .............................. novas
Art. 48.2−48.3 ................................. novos
Rec. 50G.1 ...................................... Rec. 34A.1
Art. 53 Nota 1 .................................. Art. 45.3
Art. 56.3−56.4 ................................. novos
Rec. 56A.1 ....................................... nova
Art. 57.2 ........................................... novo
Art. 59.1 ........................................... em substituição
Art. 59 Nota 1 .................................. em substituição
Art. 59 Nota 2 .................................. nova
Art. 59 Nota 3 .................................. Art. 34 Nota 1
Art. 60.11 ......................................... novo
Art. 60.12−60.13 ............................. Art. 60.11−60.12
Rec. 60G.1(b) .................................. Rec. 60G.1(a)(3, Rec. 60G Nota 1)
Rec. 60G.1(c) .................................. Rec. 60G.1(d) sent. 1−4
Rec. 60G Nota 1 .............................. Rec. 60G.1(b) última sent.
Art. 62 Nota 2 .................................. nova
Art. H.10.2 ....................................... Art. H.10.3
Art. H.10 Nota 1 .............................. Art. H.10.2
Art. H.10 Nota 2 .............................. Art. H.10 Nota 1

xxxii
Datas importantes

DATAS IMPORTANTES NO CÓDIGO

DATAS NAS QUAIS PROVISÕES PARTICULARES DO CÓDIGO


TORNAM-SE OU PARAM DE SER EFETIVAS

1 Mai 1753 Art. 7.8, 13.1(a), (c), (d), (e)


4 Ago 1789 Art. 13.1 (a), (c)
1 Jan 1801 Art. 13.1(b)
31 Dez 1801 Art. 13.1(d)
31 Dez1820 Art. 13.1(f)
1 Jan 1821 Art. 13.1(d)
1 Jan 1848 Art, 13.1(e)
1 Jan 1886 Art. 13.1(e)
1 Jan 1887 Art. 37.2
1 Jan 1890 Art. 37.4
1 Jan 1892 Art. 13.1(e)
1 Jan 1900 Art. 13.1(e)
1 Jan 1908 Art. 38.7, 38.8
1 Jan 1912 Art. 20.2, 43.2
1 Jan 1935 Art. 39.1
1 Jan 1953 Art. 30.4, 30.6, 30.7, 30.8, 36.2, 37.1, 37.3, 38.13,
41.3, 41.4, 41.5, 41.6, 41.8,
1 Jan 1958 Art. 40.1, 44.1, 44.2
1 Jan 1973 Art. 30.6, 33.1
1 Jan 1990 Art. 9.22, 40.6, 40.7
1 Jan 1996 Art. 43.1
1 Jan 2001 Art. 7.10, 9.15, 9.23, 43.3
1 Jan 2007 Art. 40.4, 41.5
31 Dez2011 Art. 39.1, 44.1
1 Jan 2012 Art. 29.1, 39.2
1 Jan 2013 Art. 42.1, 57.2, 59.1

ARTIGOS QUE ENVOLVEM DATAS QUE SE APLICAM AOS


PRINCIPAIS GRUPOS TAXONÔMICOS

Todos os grupos Art. 7.10, 9.22, 9.23, 20.2, 29.1, 30.4, 30.6, 30.7,
30.8, 33.1, 36.2, 37.1, 37.2, 37.3, 37.4, 38.7,
38.8, 38.13, 39.2, 40.1, 40.6, 40.7, 41.3, 41.4,
41.5, 41.6, 41.8
Algas Art. 7.8, 13.1(e), 40.4, 44.1, 44.2

xxxiii
Datas importantes

Briófitas Art. 7.8, 13.1(b), (c), 39.1, 40.4


Fósseis Art. 7.8, 9.15, 13.1(f), 43.1, 43.2, 43.3
Fungos Art. 13.1(d), 39.1, 40.4, 42.1, 57.2, 59.1
Plantas Vasculares Art. 13.1(a), 39.1, 40.4

ARTIGOS QUE DEFINEM AS DATAS DE DETERMINADOS


TRABALHOS

Art. 13.1(a–f) (veja também Art. 13 Nota 1)

xxxiv
Preâmbulo Pre.1–Pre.4

CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA PARA


ALGAS, FUNGOS E PLANTAS

PREÂMBULO

1. A Biologia necessita de um sistema preciso e simples de nomenclatura


para ser usado em todos os países, que lide por um lado com os termos que
denotam níveis de grupos ou unidades taxonômicas e, por outro lado, com
os nomes científicos que são aplicados aos grupos taxonômicos individuais.
O propósito de dar um nome a um grupo taxonômico não é de indicar seus
caracteres ou história, mas de suprir um meio de se referir a ele e de indicar
seu nível taxonômico. Este Código visa prover um método de denominação
dos grupos taxonômicos, evitando e rejeitando o uso de nomes que possam
causar erro ou ambiguidade ou lançar confusão na ciência. A seguir, em
importância, evitar a criação inútil de nomes. Outras considerações, tais
como a absoluta correção gramatical, a regularidade ou eufonia de nomes, o
costume mais ou menos prevalente, referência a pessoas, etc., a despeito de
sua inegável importância, são relativamente acessórios.
2. Algas, fungos e plantas são os organismos1 cobertos por este Código.
3. Os Princípios constituem a base do sistema de nomenclatura governado
por este Código.
4. As provisões detalhadas estão divididas em Regras, organizadas em
Artigos (Art.) (às vezes com esclarecimentos em Notas) e Recomendações
(Rec.). Exemplos (Ex.)2 são acrescidos às regras e recomendações para
ilustrá‑los. Um Glossário com definições dos termos usados neste Código
está incluído.

1 Neste Código, a menos que indicado de outra maneira, a palavra “organismo” aplica-se
apenas aos organismos cobertos por este Código, i.e., aqueles tradicionalmente estudados
pelos botânicos, micólogos e ficólogos (veja Pre. 8).
2 Veja também nota de rodapé do Art. 7 *Ex. 13.

1
Pre.5–Pre.14 Preâmbulo

5. O objetivo das Regras é colocar a nomenclatura do passado em ordem


e prover para a do futuro; nomes contrários a uma regra não podem ser
mantidos.
6. As Recomendações lidam com pontos subsidiários, sendo sua finalidade
trazer maior uniformidade e clareza, especialmente à nomenclatura futura;
nomes contrários a uma recomendação não podem, neste sentido, serem
rejeitados, porém, não constituem exemplos a serem seguidos.
7. As provisões que regulam a governança deste Código constituem sua
última Divisão (Div. III).
8. As provisões deste Código aplicam‑se a todos os organismos
tradicionalmente tratados como algas, fungos ou plantas, sejam eles fósseis ou
não, incluindo as algas azuis (Cyanobacteria)1, quitrídeas, oomicetos, fungos
gelatinosos e protistas fotossintetizantes taxonomicamente relacionados com
grupos não‑fotossintetizantes (mas excluindo Microsporidia). Provisões
para os nomes de híbridos aparecem no Apêndice I.
9. Nomes que foram conservados ou rejeitados, trabalhos suprimidos e
decisões pendentes são dados nos Apêndices II–VIII.
10. Os Apêndices constituem parte integral deste Código, mesmo que
publicados junto com o texto principal ou de forma separada.
11. O Código Internacional para Nomenclatura de Plantas Cultivadas
está sendo preparado sob a autoridade do Comitê Internacional para
a Nomenclatura de Plantas Cultivadas e lida com o uso e a formação de
nomes para categorias especiais de organismos na agricultura, silvicultura
e horticultura.
12. As únicas razões apropriadas para mudar um nome são um conhecimento
mais profundo dos fatos resultantes de um estudo taxonômico adequado ou
a necessidade de se abolir uma nomenclatura que é contrária às regras.
13. Na ausência de uma regra relevante ou quando as consequências das
regras são duvidosas, segue‑se o uso estabelecido.
14. Esta edição do Código substitui todas as edições anteriores.

1 Para a nomenclatura de outros grupos procariontes, veja o Código Internacional de


Nomenclatura de Bacteria (Código Bacteriológico) [Apesar de rebatizado em 1999 como
Código Internacional de Nomenclatura de Procariontes (veja Labeda em Int. J. Syst. Evol.
Microbiol. 50: 2246. 2000), a edição atual publicada em 1992, retém o nome anterior].

2
Princípios I–VI

DIVISÃO I.
PRINCÍPIOS

Princípio I
A nomenclatura de algas, fungos e plantas é independente da zoológica e
da bacteriológica. O Código aplica‑se, igualmente, aos nomes de grupos
taxonômicos tratados como algas, fungos ou plantas, tenham eles sido ou
não originalmente tratados como tais (veja Pre. 8).

Princípio II
A aplicação de nomes de grupos taxonômicos é determinada por meio de
tipos nomenclaturais.

Princípio III
A nomenclatura de um grupo taxonômico está baseada na prioridade de
publicação.

Princípio IV
Cada grupo taxonômico com circunscrição, posição e nível próprios pode
ter apenas um nome correto, qual seja, o mais antigo que esteja de acordo
com as Regras, exceto em casos especificados.

Princípio V
Nomes científicos de grupos taxonômicos são tratados em latim,
independentemente de sua derivação.

Princípio VI
As Regras de nomenclatura são retroativas, a menos que expressamente
limitadas.

3
1 Táxons e Níveis

DIVISÃO II.
REGRAS E RECOMENDAÇÕES

CAPÍTULO I.
TÁXONS E SEUS NÍVEIS

ARTIGO 1

1.1. Grupos taxonômicos de qualquer nível deverão, conforme este Código,


ser referidos como táxons (singular: táxon).

1.2. Um táxon (exceto diatomáceas), cujo nome é baseado em um tipo


fóssil, é um táxon‑fóssil. Um táxon‑fóssil compreende os remanescentes
de uma ou mais partes de um organismo parental ou um ou mais de seus
estádios de seu histórico-de-vida, em um ou mais estados de preservação,
como indicado na descrição ou diagnose original ou outra subsequente deste
táxon (veja também Art. 11.1 e 13.3).
Ex. 1. Alcicornopteris hallei J. Walton (em Ann. Bot. (Oxford) ser. 2, 13: 450. 1949) é uma
espécie‑fóssil cuja descrição original incluiu raques, esporângios e esporos de uma pteridosperma,
preservada em parte como uma impressão da superfície e em parte como petrificações.
Ex. 2. Protofagacea allonensis Herend. & al. (em Int. J. Pl. Sci. 56: 94. 1995) é uma espécie-fóssil,
cuja descrição original incluiu os dicásios de flores estaminadas, com anteras contendo grãos-de-
pólen, frutos e cúpulas, assim compreende mais de uma parte e mais de um estádio do ciclo-de-vida.
Ex. 3. Stamnostoma A. Long (em Trans. Roy. Soc. Edinburgh 64: 212. 1960) é um
gênero-fóssil originalmente descrito como uma única espécie, S. huttonense, que
compreende óvulos anatomicamente preservados com integumentos completamente
fundidos, formando um colarinho aberto ao redor do lagenóstoma. Rothwell & Scott (em
Rev. Palaeobot. Palynol. 72: 281. 1992) modificaram subsequentemente a descrição do
gênero, expandindo a sua circunscrição de modo a incluir também as cúpulas nas quais os
óvulos nasceram. O nome Stamnostoma pode ser aplicado ao gênero com cada uma dessas
circunscrições ou qualquer outra que inclua outras partes, estádios do histórico-de-vida ou
estados de preservação, desde que inclua S. huttonense, mas não o tipo de qualquer nome
genérico legítimo anterior.

4
Táxons e Níveis 2–4

ARTIGO 2

2.1. Cada organismo individual é tratado como pertencendo a um número


indefinido de táxons de níveis consecutivamente subordinados, dentre os
quais espécie é o nível básico.

ARTIGO 3

3.1. Os principais níveis de táxons em ordem descendente são: reino


(regnum), divisão ou filo (divisio ou phylum), classe (classis), ordem (ordo),
família (familia), gênero (genus) e espécie (species). Assim sendo, cada
espécie pertence a um gênero, cada gênero a uma família, etc.
e Nota 1. Espécies e subdivisões de gêneros devem ser atribuídas a gêneros e
os táxons infra-específicos a espécies, porque os seus nomes são combinações
(Art. 21.1, 23.1 e 24.1), mas esta provisão não impede a colocação de táxons como
incertae sedis em relação aos níveis superiores ao de gênero.
Ex. 1. O gênero Haptanthus Goldberg & C. Nelson (em Syst. Bot. 14: 16. 1989) foi
originalmente descrito sem ser atribuído a uma família.

Ex. 2. O gênero-fóssil Paradinandra Schönenberger & E. M. Friis (em Amer. J. Bot. 88:
478. 2001) foi atribuído a “Ericales s.l.”, mas quanto à sua colocação em família foi feita
como “incertae sedis”.

3.2. Os principais níveis de táxons híbridos (nototáxons) são notogênero


e notoespécie. Estes níveis são o mesmo que gênero e espécie. O prefixo
“noto” indica seu caráter híbrido (veja App. I).

ARTIGO 4

4.1. Os níveis secundários de táxons são os seguintes em ordem descendente:


tribo (tribus) entre família e gênero, seção (sectio) e série (series) entre
gênero e espécie e variedade (varietas) e forma (forma) abaixo de espécie.

4.2. Se um número ainda maior de níveis de táxons for desejado, os termos


para nomeá-los são criados pela adição do prefixo “sub-” aos termos que
denotem os níveis hierárquicos principais ou secundários. Um organismo
pode, portanto, ser atribuído a táxons dos seguintes níveis hierárquicos (em
sequência descendente): reino (regnum), subreino (subregnum), divisão ou
filo (divisio ou phylum), subdivisão ou subfilo (subdivisio ou subphylum),
classe (classis), subclasse (subclassis), ordem (ordo), subordem (subordo),
família (familia), subfamília (subfamilia), tribo (tribus), subtribo (subtribus),

5
4–5A Táxons e Níveis

gênero (genus), subgênero (subgenus), seção (sectio), subseção (subsectio),


série (series), subsérie (subseries), espécie (species), subespécie (subspecies),
variedade (varietas), subvariedade (subvarietas), forma (forma) e subforma
(subforma).

e Nota 1. Níveis hierárquicos formados pela adição de “sub-” aos níveis


principais (Art. 3.1) podem ser formados e usados mesmo que níveis secundários
(Art. 4.1) sejam ou não adotados.

4.3. Outros níveis podem ainda ser intercalados ou adicionados, desde que
nenhuma confusão ou erro sejam consequentemente introduzidos.
4.4. Os níveis subordinados de nototáxons são os mesmos que os
subordinados de táxons não híbridos, exceto notogênero que é o nível mais
elevado permitido (veja App. I).
e Nota 2. Ao longo de todo este Código, a frase “subdivisão de uma família”
refere‑se apenas aos táxons de níveis entre família e gênero e “subdivisão de um
gênero” aos táxons de níveis entre gênero e espécie.
e Nota 3. Para a designação de certas categorias de organismos utilizados em
agricultura, silvicultura e horticultura, veja Pre. II, Art. 28 Notas 2, 4 e 5.
e Nota 4. Ao classificar parasitas, especialmente fungos, autores que não atribuam
valor específico, subespecífico ou varietal a táxons caracterizados do ponto de vista
fisiológico, porém, quase ou nada distintos do ponto de vista morfológico, podem
distinguir formas especiais (formae speciales) dentro das espécies caracterizadas
por sua adaptação aos diferentes hospedeiros, porém, a nomenclatura de tais formas
especiais não é regida pelas provisões deste Código.

ARTIGO 5

5.1. A ordem relativa dos táxons especificada nos Art. 3 e 4 não pode ser
alterada (veja Art. 37.6 e 37.9).

Recomendação 5A
5A1. Para propósitos de padronização, as seguintes abreviações são recomendadas:
cl. (classe), ord. (ordem), fam. (família), tr. (tribo), gen. (gênero), sect. (seção),
ser. (série), sp. (espécie), var. (variedade) e f. (forma). As abreviações para
os níveis taxonômicos adicionais criados pela adição do prefixo sub- ou de
nototáxons com o prefixo noto‑, deveriam ser formadas pela adição dos prefixos.
Por exemplo, subsp. (subespécie) e notosp. (notoespécie), mas subg. (subgênero),
não “subgen.”

6
Definições de status 6

CAPÍTULO II.
STATUS, TIPIFICAÇÃO E PRIORIDADE DE NOMES

SEÇÃO 1.
DEFINIÇÕES DE STATUS

ARTIGO 6

6.1. Publicação efetiva é aquela que está de acordo com os Art. 29–31.

6.2. Publicação válida de nomes é aquela que está de acordo com os Art. 32–
45 ou H.9 (veja também Art. 61).
e Nota 1. Para propósitos nomenclaturais, a publicação válida cria um nome e,
às vezes, também um autônimo (Art. 22.1 e 26.1), mas não implica em qualquer
circunscrição taxonômica além da inclusão do tipo do nome (Art. 7.1).
6.3. Neste Código, a menos que indicado de outra forma, a palavra “nome”
significa o nome que é validamente publicado, seja ele legítimo ou ilegítimo
(veja Art. 12; mas veja Art. 14.15).
e Nota 2. Quando o mesmo nome, baseado no mesmo tipo, foi publicado
independentemente, em épocas diferentes por autores diferentes, apenas o mais
antigo desses chamados “isônimos” tem status nomenclatural. O nome deverá ser
sempre citado a partir do local original de sua publicação válida e os isônimos
posteriores podem ser desconsiderados (mas veja Art. 14.15).
Ex. 1. Baker (Summary New Ferns: 9. 1892) e Christensen (Index Filic.: 44. 1905)
publicaram, independentemente, o nome Alsophila kalbreyeri como um substituto para
A. podophylla Baker (1891) non Hook. (1857). Conforme publicado por Christensen,
A. kalbreyeri é um isônimo posterior de A. kalbreyeri Baker, sem status nomenclatural
(veja também Art. 41 Ex. 19).
Ex. 2. Ao publicar “Canarium pimela Leenh. nom. nov.”, Leenhouts (em Blumea 9:
406. 1959) reutilizou o nome ilegítimo C. pimela K. D. Koenig (1805), atribuindo‑o a si
próprio e baseando‑o no mesmo tipo. Ele criou, então, um isônimo posterior sem status
nomenclatural.

7
6 Definições de status

6.4. Um nome ilegítimo é aquele que é designado como tal nos Art. 18.3,
19.6 ou 52–54 (veja também Art. 21 Nota 1 e Art. 24 Nota 2). Um nome
que segundo este Código era ilegítimo ao ser publicado não pode se tornar
legítimo posteriormente, a menos que o Art. 18.3 ou 19.6 se aplique ou seja
conservado ou sancionado.
Ex. 3. Quando publicado, Anisothecium Mitt. (1869) incluiu o tipo previamente designado
de Dicranella (Müll. Hal.) Schimp. (1856). Quando Dicranella foi conservado com um
tipo diferente, Anisothecium não se tornou, por isso, legítimo.
Ex. 4. Skeletonemopsis P. A. Sims (1995) foi ilegítimo quando publicado, porque incluiu
o tipo original de Skeletonema Grev. (1865). Quando Skeletonema foi conservado com
um tipo diferente, Skeletonemopsis permaneceu, a despeito disso, ilegítimo e teve que ser
conservado para estar disponível para uso.

6.5. Um nome legítimo é aquele que está de acordo com as regras, i.e., que
não seja ilegítimo conforme definido no Art. 6.4.

6.6. No nível família ou inferior, o nome correto de um táxon com sua


circunscrição, posição e nível próprios é o nome legítimo que deve ser
adotado para esse nível segundo as Regras (veja Art. 11).
Ex. 5. O nome genérico Vexillifera Ducke (1922), baseado na única espécie V. micranthera
é legítimo. O mesmo é verdadeiro para o nome genérico Dussia Krug & Urb. ex Taub.
(1892) baseado na única espécie D. martinicensis. Ambos nomes genéricos são corretos
quando ambos forem considerados gêneros separados. Entretanto, Harms (em Repert.
Spec. Nov. Regni Veg. 19: 291. 1924) uniu Vexillifera e Dussia em um só gênero; neste
caso, o último nome é o correto para o gênero com esta circunscrição particular. O nome
legítimo Vexillifera pode, então, ser correto ou incorreto dependendo dos diferentes
conceitos taxonômicos.

6.7. O nome de um táxon inferior ao nível gênero, que consiste do nome do


gênero combinado com um ou mais epítetos, é chamado uma combinação
(veja Art. 21, 23 e 24).
Ex. 6. Combinações: Mouriri subg. Pericrene, Arytera sect. Mischarytera, Gentiana
lutea, Gentiana tenella var. occidentalis, Equisetum palustre var. americanum e Equisetum
palustre f. fluitans.

6.8. Autônimos são os nomes que podem ser estabelecidos automaticamente


segundo os Art. 22.3 e 26.3, tenham eles sido ou não publicados de forma
impressa na publicação em que foram criados (veja Art. 32.3, Rec. 22B.1 e
26B.1).

6.9. O nome de um táxon novo (ex. genus novum, gen. nov., species nova,
sp. nov.) é um nome validamente publicado por si mesmo, i.e., um nome

8
Definições de status 6

não baseado em outro validamente publicado antes; não é uma combinação


nova, um nome em um novo nível ou um nome substituto.
Ex. 7. Cannaceae Juss. (1789), Canna L. (1753), Canna indica L. (1753), Heterotrichum
pulchellum Fisch. (1812), Poa sibirica Roshev. (1912) e Solanum umtuma Voronts. & S.
Knapp (2012).

6.10. Uma combinação nova (combinatio nova, comb. nov.) ou um nome


em um novo nível (status novus, stat. nov.) é um nome novo baseado em um
nome legítimo previamente publicado, que é seu basiônimo. O basiônimo
provê o epíteto final, o nome ou a raiz da combinação nova ou do nome em
seu novo nível (veja também Art. 41.2).
Ex. 8. O basiônimo de Centaurea benedicta (L.) L. (1763) é Cnicus benedictus L. (1753),
o nome que provê o epíteto.
Ex. 9. O basiônimo de Crupina (Pers.) DC. (1810) é Centaurea subg. Crupina Pers.
(Syn. Pl. 2: 488. 1807), o nome que provê o epíteto do nome genérico; não é Centaurea
crupina L. (1753) (veja Art. 41.2(b)).
Ex. 10. O basiônimo de Anthemis subg. Ammanthus (Boiss. & Heldr.) R. Fern. (1975) é
Ammanthus Boiss. & Heldr. (1849), o nome que provê o epíteto.
Ex. 11. O basiônimo de Ricinocarpaceae Hurus. (em J. Fac. Sci. Univ. Tokyo, ser. 3,
Bot. 6: 224. 1954) é Ricinocarpaceae Müll.-Arg. (em Bot. Zeitung (Berlin) 22: 324. 1864),
mas não Ricinocarpos Desf. (1817) (veja Art. 41.2(a); veja também Art. 49.2), do qual os
nomes de ambos família e tribo são formados.

e Nota 3. A frase “novidade nomenclatural”, usada neste Código, refere-se a


qualquer uma ou a todas as categorias: nome de um táxon novo, combinação nova,
nome em um novo nível ou nome substituto.
e Nota 4. Uma combinação nova pode, ao mesmo tempo, ser um nome em um
novo nível (comb. & stat. nov.); uma novidade nomenclatural com um basiônimo
pode ser nenhum deles.
Ex. 12. Alloe vera (L.) Burm. f. (1768), baseado em A. perfoliata var. vera L. (Sp. Pl.: 320.
1753) é, ao mesmo tempo, uma combinação nova e um nome em um novo nível.
Ex. 13. Centaurea jacea subsp. weldeniana (Rchb.) Greuter, “comb. in stat. nov.”
(em Willdenowia 33: 55. 2002) baseada em C. weldeniana Rchb. (1831) não foi uma
combinação nova porque C. jacea var. weldeniana (Rchb.) Briq. (Monogr. Centaurées
Alpes Marit.: 69. 1902) havia sido previamente publicada; nem foi um nome em um novo
nível devido à existência C. amara subsp. weldeniana (Rchb.) Kušan (em Prir. Istraž. Kral.
Jogoslavije 20: 29. 1936); ela foi, entretanto, uma novidade nomenclatural.

6.11. Um nome substituto (substituto declarado, nomem novum, nom. nov.)


é um nome novo baseado em um nome legítimo ou ilegítimo previamente
publicado, que é seu sinônimo substituído. O sinônimo substituído, quando

9
6–7 Definições de status – Tipificação (Provisões gerais)

legítimo, não provê o epíteto final, o nome ou a raiz do nome substituído


(veja também Art. 58.1).
Ex. 14. Caulerpa pinnata C. Agardh (1817), baseado no nome ilegítimo Fucus pinnatus
L. f. (1782), um homônimo posterior de F. pinnatus Huds. (1762) – Centaurea chartolepis
Greuter (2003), baseado em Chartolepis intermedia Boiss. (1856), o epíteto intermedia
não estando disponível em Centaurea por causa de C. intermedia Mutel (1846). – Cyanus
segetum Hill (1762), baseado em Centaurea cyanus L. (1753), o epíteto cyanus não
estando disponível em combinação com Cyanus (Art. 23.4). – Mycena coccineoides Grgur.
(2003), baseado em Omphalina coccinea Murrill (1916), como M. coccinea (Murrill)
Singer (1962) é um homônimo ilegítimo posterior de M. coccinea (Sowerby) Quél. (1880).

SEÇÃO 2.
TIPIFICAÇÃO

ARTIGO 7

7.1. A aplicação de nomes de táxons do nível família ou inferior é


determinada através de tipos nomenclaturais (tipos de nomes de táxons). A
aplicação de nomes de táxons de níveis superiores também é determinada
por meio de tipos quando estes nomes forem, em último caso, baseados em
nomes genéricos (veja Art. 10.7).

7.2. Um tipo nomenclatural (typus) é o elemento ao qual o nome de um


táxon está permanentemente ligado, seja como o nome correto ou como um
sinônimo. O tipo nomenclatural não é, necessariamente, o elemento mais
típico ou mais representativo de um táxon.

7.3. Uma combinação nova ou um nome em um novo nível (Art. 6.10)


é tipificado pelo tipo do basiônimo, mesmo que ele tenha sido aplicado
errôneamente a um táxon que agora não inclui aquele tipo (mas veja Art.
48.1).
Ex. 1. Pinus mertensiana Bong. foi transferida para o gênero Tsuga por Carrière que,
todavia, como é evidente de sua descrição, erroneamente aplicou a nova combinação T.
mertensiana a uma outra espécie de Tsuga, T. heterophylla (Raf.) Sarg. A combinação T.
mertensiana (Bong.) Carrière não deve ser aplicada a T. heterophylla, mas deve ser retida
para P. mertensiana, quando esta espécie é colocada em Tsuga; a citação entre parênteses
(segundo Art. 49) do nome do autor original, Bongard, indica o basiônimo e, portanto, o
tipo do nome.
Ex. 2. Delesseria gmelinii J. V. Lamour. (1813) é um nome substituto legítimo para
Fucus palmetta S. G. Gmel. (1768), a mudança de epíteto tendo sido necessária pela
publicação simultânea de D. palmetta (Stackh.) J. V. Lamour. (veja Art. 11 Nota 2). Todas
as combinações baseadas em D. gmelinii (e não excluindo o tipo de F. palmetta; veja Art.

10
Tipificação (Provisões gerais) 7

48.1) tem o mesmo tipo que F. palmetta, mesmo que o material de posse de Lamouroux
seja agora atribuído a uma espécie diferente, D. bonnemaisonii C. Agardh (1822).
Ex. 3. A combinação nova Cystocoleus ebeneus (Dillwyn) Thwaites (1849) é tipificada
pelo tipo de seu basiônimo Conferva ebenea Dillwyn (1809), mesmo que o material
ilustrado por Thwaites fosse de Racodium rupestre Pers. (1794).

7.4. Um nome substituto (Art. 6.11) é tipificado pelo tipo do sinônimo


substituído, mesmo que ele tenha sido aplicado erroneamente a um táxon
que, atualmente, não inclui aquele tipo (mas veja Art. 41 Nota 3 e 48.1).
Ex. 4. Myrcia lucida McVaugh (1969) foi publicado como um nome novo para M. laevis
O. Berg (1862), um homônimo ilegítimo de M. laevis G. Don (1832). O tipo de M. lucida
é, consequentemente, M. laevis O. Berg (não G. Don.), ou seja, Spruce 3502 (BR).

7.5. Um nome que seja ilegítimo segundo o Art. 52, é tipificado tanto pelo
tipo do nome que deveria ter sido adotado segundo as regras (tipificação
automática) quanto por um tipo diferente designado ou definitivamente
indicado pelo autor do nome ilegítimo. Entretanto, se nenhum tipo foi
designado ou definitivamente indicado e o tipo do nome anterior foi incluído
(veja Art. 52.2) em um táxon subordinado, que não incluiu claramente o tipo
do nome ilegítimo, a tipificação não é automática. Tipificação automática
não se aplica aos nomes sancionados sob o Art. 15.
Ex. 5. Bauhinia semla Wunderlin (1976) é ilegítimo segundo o Art. 52 (veja Art. 52
Ex. 9), mas sua publicação como um nome substituto para B. retusa Roxb. (1832) non
Poir. (1811) é a indicação definitiva de um tipo diferente (o tipo de B. retusa) daquele do
nome (B. roxburghiana Voigt, 1845), que deveria ter sido adotado.
Ex. 6. Hewittia bicolor Wight & Arn. (1837), que é o tipo de Hewittia Wight & Arn.,
é ilegítimo segundo o Art. 52 porque, em adição ao basiônimo ilegítimo Convolvulus
bicolor Vahl (1794) non Desr. (1792), o legítimo C. bracteatus Vahl (1794) foi citado
como sinônimo. A adoção do epíteto “bicolor” por Wight & Arnott é a indicação definitiva
que o tipo de H. bicolor e, consequentemente, o tipo de Hewittia é o tipo de C. bicolor, não
aquele de C. bracteatus, cujo epíteto deveria ter sido adotado.

Ex. 7. Gilia splendens, quando publicada validamente por Mason & Grant (Madroño
9: 212. 1948) incluiu, como “a forma de tubos longos da espécie”, G. splendens subsp.
grinnellii, baseada em G. grinnellii Brand (1907) é, portanto, ilegítimo segundo o Art. 52.
Mason & Grant, acreditando que G. splendens já tinha sido validamente publicada não
indicaram o seu tipo, o qual não é automaticamente o tipo de G. grinnellii; o espécime
que tem sido adotado como o tipo conservado deveria ter sido selecionado como lectótipo.

7.6. O tipo de um autônimo é o mesmo tipo do nome do qual ele é derivado.


Ex. 8. O tipo de Caulerpa racemosa (Forssk.) J. Agardh var. racemosa é o de C. racemosa;
o tipo de C. racemosa é o tipo do seu basiônimo Fucus racemosus Forssk. (1775), i.e.,
Herb. Forrskål No. 845 (C).

11
7 Tipificação (Provisões gerais)

7.7. O nome de um novo táxon validamente publicado somente pela


referência a uma descrição ou diagnose previamente e efetivamente
publicada (Art.  38.1(a)) deve ser tipificado por um elemento selecionado
de todo o contexto da descrição ou da diagnose que o valida, a menos que
o autor que procedeu a validação tenha, de forma inconteste, designado um
tipo diferente, mas não por um elemento explicitamente excluído pelo autor
que o validou (veja também Art. 7.8).
Ex. 9. Desde que o nome Adenanthera bicolor Moon (1824) é validado apenas pela
referência a descrição associada com uma ilustração destituída de análise “Rumph. amb.
3: t. 112”, citado por Moon, o lectótipo do nome, na ausência de espécime(s) sobre o qual
a descrição validante foi baseada, é a ilustração associada com a descrição, i.e., t. 112
(em Rumphius, Herb. Amboin. 3. 1743). Não é o espécime em Kew, coletado por Moon
e rotulado “Adenanthera bicolor”, uma vez que Moon definitivamente não designou o
último como tipo.

Ex. 10. Echium lycopsis L. (Fl. Angl.: 12. 1754) foi publicado sem descrição ou diagnose,
mas com referência a Ray (Syn. Meth. Stirp. Brit., ed. 3: 227. 1724), na qual uma espécie
de “Lycopsis” foi discutida sem descrição ou diagnose, mas com a citação de referências
anteriores, incluindo Bauhin (Pinax: 255. 1623). A descrição validante aceita de E.
lycopsis é a de Bauhin e o tipo deve ser escolhido a partir do contexto de seu trabalho.
Consequentemente, o espécime de Sherard no herbário de Morison (OXF), selecionado
por Klotz (em Wiss. Z. Martin-Luther-Univ. Halle-Wittenberg, Math.-Naturwiss. Reihe
9: 375–376. 1960), apesar de provavelmente consultado por Ray, não é elegível como
tipo. A primeira escolha aceitável é a da ilustração, citada por Ray e Bauhin, de “Echii
altera species” em Dodonaeus (Stirp. Hist. Pempt.: 620. 1583), sugerida por Gibbs (em
Lagascalia 1: 60–61. 1971) e formalmente feita por Stearn (em Ray Soc. Publ. 148, Introd.:
65. 1973).

Ex. 11. Hieracium oribates Brenner (1904) foi validamente publicado sem descrição,
mas com referência à descrição validante de H. saxifragum subsp. oreinum Dahlst
ex Brenner (em Meddeland. Soc. Fauna Fl. Fenn. 18: 89. 1892). Como Brenner
definitivamente excluiu o nome anterior e parte de seu material original, H. oribates é
o mesmo que um táxon novo, não um nome substituto, e não pode ser tipificado por um
elemento excluído.

7.8. O nome de um táxon atribuído a um grupo com ponto de partida


nomenclatural posterior a 1º de maio de 1753 (veja Art. 13.1) deve ser
tipificado por um elemento selecionado do contexto de sua publicação
válida (Art. 32–45).
e Nota 1. A tipificação de nomes de táxons-fósseis (Art. 1.2) e de quaisquer outros
táxons análogos ao nível gênero ou inferior não difere do que foi indicado acima.

7.9. Para fins de prioridade (Art. 9.19, 9.20 e 10.5), a designação de um tipo
só é consumada pela sua publicação efetiva (Art. 29–31).

12
Tipificação (Provisões gerais – Táxons infra-específicos) 7–8

7.10. Para fins de prioridade (Art. 9.19, 9.20 e 10.5), a designação de um


tipo só é consumada se o tipo for definitivamente aceito como tal pelo autor
que efetuou a tipificação, se o elemento‑tipo for claramente indicado pela
citação direta incluindo o termo “tipo” (typus) ou equivalente e, em ou a
partir de 1o de janeiro de 2001, se a afirmação da tipificação incluir a frase
“designado aqui” (hic designatus) ou algo equivalente.

e Nota. 2. Os Art. 7.9 e 7.10 aplicam-se apenas a designações de lectótipos (e


seus equivalentes conforme o Art. 10), neótipos e epítipos; para a indicação de um
holótipo veja Art. 40.
Ex. 12. Chlorosarcina Gerneck (1907) originalmente compreendia duas espécies, C.
minor e C. elegans. Vischer (1933) transferiu a primeira para Chlorosphaera G. A. Klebs
e reteve a última em Chlorosarcina. Ele não utilizou, entretanto, o termo “tipo” ou um
equivalente seu, de forma que sua atitude não constitui a tipificação de Chlorosarcina. O
primeiro a designar um tipo, como “LT.” foi Starr (em ING Card No. 16528, Nov 1962), o
qual selecionou Chlorosarcina elegans.
*Ex. 13.1 A frase “espécie-padrão”, como usada por Hitchcock & Green (em Sprague,
Nom. Prop. Brit. Bot.: 110–199. 1929) é atualmente tratada como equivalente a “tipo” e,
portanto, as designações de tipo nesse livro são aceitáveis.

Recomendação 7A
7A.1. É fortemente recomendado que o material no qual o nome de um táxon está
baseado, especialmente o holótipo, seja depositado em um herbário público ou
outra coleção pública, cujo regulamento permita acesso dos pesquisadores de boa
fé (honestos) aos materiais ali depositados e que o mesmo seja escrupulosamente
conservado.

ARTIGO 8

8.1. O tipo (holótipo, lectótipo ou neótipo) do nome de uma espécie ou


táxon infra‑específico é um único espécime conservado em um herbário,
outra coleção ou instituição, ou é uma ilustração2 (mas veja Art. 8.5; veja
também Art. 40.4 e 40.5).

1 Aqui e em qualquer outro lugar neste Código, um aterisco precedente denota um “Exemplo
votado” aceito por um Congresso Internacional de Botânica de modo a governar a prática
nomenclatural quando o Artigo correspondente do Código está aberto a interpretação
divergente ou que a matéria não foi adequadamente coberta. Um Exemplo votado é,
portanto, comparável a uma regra, em contraste com outros Exemplos elaborados pelo
Comitê Editorial somente para propósitos ilustrativos.
2 Aqui e em qualquer outro lugar neste Código, o termo “ilustração” designa um trabalho
de arte ou uma fotografia contendo uma feição ou as feições de um organismo, e.g., uma
figura de um espécime de Herbário ou uma micrografia ao microscópio de varredura.

13
8 Tipificação (Espécies e táxons infra-específicos)

8.2. Para fins de tipificação, um espécime é uma coleta ou parte de uma


coleta de uma única espécie ou táxon infra-específico feita em um único
momento, não consideradas as misturas (veja Art. 9.14). Ele pode consistir
de um único organismo, de partes de um ou vários organismos ou de
múltiplos pequenos organismos. Um espécime normalmente é montado em
uma única exsicata de herbário ou em preparações equivalentes, tais como:
caixa, envelope, frasco ou lâmina de microscopia.
Ex. 1. “Echinocereus sanpedroensis” (Raudonat & Rischer em Echinocereenfreund 8(4):
91–92. 1995) foi baseado em um “holótipo” que consiste de uma planta completa com
raízes, um ramo destacado, uma flor inteira, uma flor cortada em metades e dois frutos, que
conforme o rótulo, foram retirados em épocas distintas do mesmo indivíduo cultivado e
preservados em álcool, em um mesmo frasco. Este material pertence a mais de uma coleta
e não pode ser aceito como um tipo. O nome de Raudonat & Rischer não é validamente
publicado de acordo com o Art. 40.2.

8.3. Um espécime pode ser montado em mais de uma preparação, desde


que as partes sejam claramente rotuladas como sendo partes do mesmo
espécime. Preparações múltiplas de uma única coleta, que não sejam
claramente rotuladas como sendo partes de um único espécime, são
duplicatas1 independente de sua origem ter sido um organismo ou mais de
um organismo (mas veja Art. 8.5).
Ex. 2. O espécime holótipo de Delissea eleeleensis H. St. John, Christensen 261 (BISH)
está montado em duas preparações, sendo uma exsicata de herbário (BISH No. 519675)
com a anotação “fl. bottled” e uma inflorescência preservada em álcool em um frasco
rotulado “Cyanea, Christensen 261”. A anotação indica que a inflorescência é parte
do espécime holótipo e que não é duplicata, nem parte de um espécime isótipo (BISH
No. 519676), que não está rotulado de modo a informar que inclui material adicional
preservado em uma preparação separada.
Ex. 3. O espécime holótipo de Johannesteijsmannia magnifica J. Dransf., Dransfield
862 (K), consiste de uma folha montada em cinco exsicatas de herbário, uma inflorescência
e infrutescência em uma caixa e material preservado em líquido em um frasco.
Ex. 4. O holótipo de Cephaelis acanthacea Steyerm., Cuatrecasas 16752 (F), consiste
de um único espécime montado em duas exsicatas de herbário rotuladas “exsicata 1” e
“exsicata 2”. Apesar de tais exsicatas terem dois números de acesso do herbário, F‑1153741
e F‑1153742, respectivamente, o cruzamento da informação nos rótulos indica que ambos

1 Aqui e em qualquer outro lugar neste Código, a palavra “duplicata” é entendida pelo seu
significado usual na prática curatorial de herbários. É parte de uma coleta única realizada
de uma única espécie ou táxon infra-específico, que foi efetuada pelo mesmo coletor(es)
em um determinado momento. A possibilidade de se tratar de coletas misturadas deve ser
sempre considerada pelo autor durante a seleção de um lectótipo e utilizado o cuidado
correspondente.

14
Tipificação (Espécies e táxons infra-específicos) 8–8A

constituem um único espécime. Uma terceira exsicata de Cuatrecasas 16752, F-1153740,


não tem a informação de seu rótulo cruzada e é, portanto, uma duplicata.

Ex. 5. O espécime holótipo de Eugenia ceibensis Standl., Yuncker & al. 8309, está montado
em uma única exsicata de herbário em F. Um fragmento foi removido do espécime após sua
designação como holótipo e está atualmente conservado em LL. O fragmento está montado
em uma exsicata de herbário com uma fotografia do holótipo e rotulado “fragmento do tipo!”.
O fragmento não é mais parte do espécime holótipo, porque não está permanentemente
conservado no mesmo herbário que o holótipo. Tais fragmentos têm o mesmo status de uma
duplicata, i.e., um isótipo.

8.4. Espécimes-tipo de nomes de táxons devem ser permanentemente


preservados e não podem ser organismos vivos ou em culturas. Entretanto,
culturas de algas e fungos, se preservadas em estado metabólico inativo (ex:
por liofilização ou congelamento profundo para permanecerem vivos neste
estado inativo) são aceitáveis como tipos.
Ex. 6. “Dendobrium sibuyanense” (Lubag-Arquiza & al. em Phillipp. Agric. Sci. 88:
484–488. 2005) foi descrita com a afirmação “o espécime tipo é um espécime vivo
mantido na estufa do orquidário, Departamento de Horticultura, Universidade das
Filipinas Los Baños (UPLB). Coletores: Orville C. Baldos & Ramil R. Marasigan,
Abril 5, 2004”. Entretanto, esta é uma coleção viva e, portanto, não aceitável como tipo.
Consequentemente, não houve indicação de tipo e o nome não foi validamente publicado
(Art. 40.1).
Ex. 7. A linhagem CBS 7351 é aceitável como o tipo de Candida populi Hagler & al. (em
Int. J. Syst. Bacteriol. 39: 98. 1989) porque se encontra permanentemente preservada em
estado metabolicamente inativo por liofilização (veja também Rec. 8B.2).

8.5. O tipo, excetuados os epítipos (Art. 9.8), do nome de um táxon‑fóssil


de nível espécie ou inferior é sempre um espécime (veja Art. 9.15). Um
espécime inteiro deve ser considerado o tipo nomenclatural (veja Rec. 8A.3).

Recomendação 8A
8A.1. Quando um holótipo, um lectótipo ou um neótipo é uma ilustração, o
espécime ou espécimes nos quais a ilustração está baseada deveriam ser utilizados
para ajudar a determinar a aplicação do nome (veja também Art. 9.15).
8A.2. Quando uma ilustração é designada como o tipo de um nome, conforme o
Art. 40.5, os dados da coleção do material ilustrado deveriam ser fornecidos (veja
Rec. 38D.2).
8A.3. Se o espécime-tipo do nome de uma táxon-fóssil é cortado em pedaços
(seções de madeira fóssil, pedaços de plantas carbonizadas, etc.), todas as partes
originalmente utilizadas no estabelecimento da diagnose deveriam ser claramente
marcadas.

15
8A–9 Tipificação (Espécies e táxons infra-específicos)

8A.4. Quando um único espécime designado como tipo é montado em múltiplas


preparações, isto deveria ser mencionado no protólogo1 e as preparações
adequadamente rotuladas.

Recomendação 8B
8B.1. Sempre que aplicável, uma cultura deveria ser preparada a partir do material
do holótipo do nome de um táxon de alga ou fungo recentemente descrito e
depositado em pelo menos duas instituições de cultivos ou em bancos de recursos
genéticos. (Tal ação não torna desnecessário o requisito de um espécime holótipo
conforme o Art. 8.4).
8B.2. Nos casos em que o tipo de um nome é uma cultura permanentemente
preservada em estado metabólico inativo (veja Art. 8.4), quaisquer isolamentos
vivos obtidos dessa cultura deveriam ser referidos como “ex-tipo” (ex typo), “ex-
holótipo” (ex holotypo), “ex-isótipo” (ex isotypo), etc., de modo a tornar claro que
eles derivaram do tipo, mas que não são o tipo nomenclatural.
8B.3. Quando uma cultura é designada como um tipo, o seu status deveria
ser indicado, incluindo a frase “permanentemente preservado em um estado
matabolicamente inativo” ou um equivalente.

ARTIGO 9

9.1. Um holótipo de um nome de uma espécie ou táxon infra-específico é


um espécime ou uma ilustração (mas veja também Art. 40.4) utilizado(a)
ou designado(a) pelo autor como o tipo nomenclatural. Enquanto existir o
holótipo, ele fixa a aplicação do nome a que se refere (mas veja Art. 9.15).
e Nota 1. Qualquer designação feita pelo autor original, se for definitivamente expressa
na época da publicação original do nome do táxon, é final (mas veja Art. 9.11 e 9.15).
Se o autor utilizou só um elemento, este deve ser aceito como o holótipo. Se um nome
de um táxon novo é validamente publicado somente pela referência a uma descrição
ou diagnose previamente publicada, as mesmas considerações se aplicam ao material
usado pelo autor daquela descrição ou diagnose (veja Art. 7.7; mas veja Art. 7.8).
Ex. 1. Quando Tuckerman estabeleceu Opegrapha oulocheila Tuck. (1866) ele referiu-se
a “o único espécime, do herbário Schweinitz (Herb. Acad. Sci. Philad.) à minha frente”.
Mesmo o termo “tipo” ou seu equivalente não tendo sido usado no protólogo, aquele
espécime (PH) é o holótipo.
Ex. 2. O nome Phoebe calcarea S. K. Lee & F. N. Wei (1983) foi validamente publicado
com a designação do holótipo “Du’an Expedition 4-10-004, IBK”, mas nenhum espécime

1 Protólogo (do Grego πρώτος, protos, primeiro; λόγος, logos, discurso): tudo associado ao
nome em sua publicação válida, i.e., descrição, diagnose, ilustrações, referências, sinonímia,
dados geográficos, citação de espécimes, discussão e comentários.

16
Tipificação (Espécies e táxons infra-específicos) 9

existe em IBK com este número de coleção. Todavia, há um espécime em IBK anotado
com este nome, “sp. nov., Typus”, que combina todos os outros detalhes do protólogo e
tem o número de coleção “Duan Exped. 4-10-243”. Consequentemente, a citação original
do tipo está obviamente errada e deve ser corrigida.

9.2. Um lectótipo é um espécime ou ilustração designado(a) a partir do


material original como tipo nomenclatural em conformidade com os Art.
9.11 e 9.12, se não houve designação de holótipo na época da publicação, se
o holótipo está desaparecido ou se for concluído que ele inclui mais de um
táxon (veja também Art. 9.14). Para nomes sancionados, um lectótipo pode
ser selecionado a partir dos elementos associados com um deles ou ambos
protólogo e tratamento que sanciona (Art. 9.10).

9.3. Para os propósitos deste Código, material original compreende os


seguintes elementos: (a) aqueles espécimes e as ilustrações (tanto não
publicadas quanto publicadas antes ou junto com o protólogo) sobre os quais
pode‑se demonstrar que foi baseada a descrição ou diagnose que validou
o nome; (b) o holótipo e aqueles espécimes que, mesmo que não tenham
sido vistos pelo autor da descrição ou diagnose que validou o nome, foram
indicados como tipos (síntipos ou parátipos) do nome no ato da publicação
válida; e (c) os isótipos ou isossíntipos do nome independentemente se
tais espécimes foram ou não vistos pelo autor que validou a descrição ou
diagnose ou pelo autor do nome (mas veja também Art. 7.7, 7.8 e 9.10).
e Nota 2. Para nomes regidos pelo Art. 7.8, somente elementos do contexto do
protólogo são considerados material original.
e Nota 3. Para nomes regidos pelo Art. 7.7, somente elementos do contexto
da descrição validante são considerados material original, a menos que o autor
validador tenha definitivamente designado um tipo diferente.
e Nota 4. Para nomes regidos pelo Art. 9.10, elementos do contexto do protólogo
são material original e aqueles do contexto do trabalho que o sancionou são
considerados equivalentes ao material original.

9.4. Um isótipo é qualquer duplicata do holótipo; é sempre um espécime.

9.5. Um síntipo é qualquer espécime citado no protólogo quando não há holótipo


ou qualquer um de dois ou mais espécimes simultaneamente designados no
protólogo como tipos (veja também Art. 40 Nota 1). Referência a uma coleta
inteira ou parte dela é considerada citação dos espécimes incluídos.
Ex. 3. No protólogo de Laurentia frontidentata E. Wimm. (veja Art. 40 Ex. 2) uma única
coleta em dois herbários foi designada como tipo. Devem existir, portanto, pelo menos
dois espécimes e estes são síntipos.

17
9 Tipificação (Espécies e táxons infra-específicos)

Ex. 4. No protólogo de Anemone alpina L. (1753), dois espécimes são citados nas
variedades (não nomeadas) b e g, como “Burs. IX: 80” e “Burs. IX: 81”. Estes espécimes
depositados no Herbarium Burser (UPS) são síntipos de A. alpina.

9.6. Um parátipo é um espécime citado no protólogo, que não seja o


holótipo, nem um isótipo, nem um dos síntipos, se no protólogo dois ou
mais espécimes forem designados simultaneamente como tipos.
Ex. 5. O holótipo do nome Rheedia kappleri Eyma (1932), que se aplica a uma espécie
polígama, é um espécime masculino, Kappler 593a (U). O autor designou um espécime
hermafrodita, Serviço Florestal do Suriname B. W. 1618 (U), como um parátipo.
e Nota 5. Na maioria dos casos em que não foi designado holótipo, também não
há parátipos, uma vez que todos os espécimes citados serão síntipos. Entretanto,
quando um autor designou dois ou mais espécimes como tipos (Art. 9.5), qualquer
espécime remanescente citado é um parátipo e não um síntipo.
Ex. 6. No protólogo de Eurya hebeclados Y. Ling (1951) o autor designou, simultaneamente,
dois espécimes como tipos, Y. Ling 5014 como “typus, ♂” e Y. Y. Tung 315 como “typus
♀”, os quais são, portanto, síntipos. Ling também citou o espécime Y. Ling 5366, mas sem
designá‑lo como tipo; este é, portanto, um parátipo.

9.7. Um neótipo é um espécime ou ilustração selecionado para servir como


tipo nomenclatural, se não existir material original ou desde que este esteja
desaparecido (veja também Art. 9.16).

9.8. Um epítipo é um espécime ou ilustração selecionado(a) para servir


como um tipo interpretativo quando o holótipo, lectótipo, ou um neótipo
previamente designado ou todo o material original associado com a
publicação válida do nome for comprovadamente ambíguo e não possa
ser criticamente identificado para os fins da precisa aplicação do nome do
táxon. A designação de um epítipo não é efetiva a menos que o holótipo, o
lectótipo ou o neótipo que o epítipo sustenta seja explicitamente citado (veja
Art. 9.20).
Ex. 7. O holótipo do nome Vitellaria paradoxa C. F. Gaertn. (1807) é uma semente de
procedência desconhecida (P). Ela mostra as características da espécie, mas não pode
ser atribuída a qualquer uma das duas subespécies atualmente reconhecidas, que diferem
em caracteres da folhagem e da inflorescência. Hall & Hindle (em Taxon 44: 410. 1995)
designaram o tipo de Bassia parkii G. Don (1838), Park (BM), como epítipo de V.
paradoxa. Bassia parkii torna-se assim um sinônimo de V. paradoxa subsp. paradoxa e a
segunda subespécie retém o nome V. paradoxa subsp. nilotica (Kotschy) A. N. Henry &
al. (1983).
Ex. 8. Podlech (em Taxon 46: 465. 1997) designou Herb. Linnaeus No. 926.43 (LINN)
como o lectótipo de Astragalus trimestris L. (1753). Ele designou, simultaneamente, um
epítipo (Egypt. Dünen oberhalb Rosetta am linken Nilufer bei Schech Mantur, 9 de maio
de 1902, Anonymous (BM)), porque o lectótipo não possuía frutos, “os quais mostram
características diagnósticas importantes para esta espécie”.

18
Tipificação (Espécies e táxons infra-específicos) 9

Ex. 9. O lectótipo de Lichen saxatilis L. (1753), designado por Galloway & Elix (em
New Zealand J. Bot. 21: 405. 1983) é um espécime da Suécia: Herb. Linnaeus No.
1273.62, segundo indivíduo de baixo para cima (LINN). Não foram obtidos dados
da sequência molecular do lectótipo que pudessem certificar se concorda com o uso
corrente do nome Parmelia saxatilis (L.) Ach. (1803) ou é referível à morfologicamente
indistinguível P. serrana A. Crespo & al. (2004). Consequentemente, Molina & al. (em
Lichenologist 36: 47. 2004) designaram um epítipo que sustenta que o lectótipo: um
espécime sueco de P. saxatilis, coletado em 1998 (MAF 6882), cuja sequência de dados
estava disponível.

9.9. O uso de um termo definido no Código (Art. 9.1–9.2 e 9.4–9.8) que


denote um tipo em qualquer outro sentido que não seja aquele em que
foi definido é tratado como um erro a ser corrigido (e.g., o uso do termo
lectótipo para denotar o que, de fato, é um neótipo).
Ex. 10. Borssum Waalkes (em Blumea 14: 198. 1966) citou Herb. Linnaeus No. 866.7
(LINN) como o holótipo de Sida retusa L. (1763). Entretanto, ilustrações em Plukenet
(Phytographia: t.  9, fig. 2. 1691) e Rumphius (Herb. Amboin. 6: t. 19. 1750) foram
citadas por Linnaeus no protólogo. Consequentemente, o material original de S. retusa
compreende três elementos (Art. 9.3) e o uso do holótipo por Borssum Waalkes é um erro
a ser corrigido para lectótipo.

e Nota. Um termo mal usado pode ser corrigido apenas se os requisitos do


Art. 7.10 (para correção para lectótipo, neótipo e epítipo) forem cumpridos e o Art.
40.6 (para correção para holótipo) não se aplicar.

9.10. O tipo do nome de uma espécie ou táxon infra‑específico adotado em


um dos trabalhos especificados no Art. 13.1(d) e, portanto, sancionado (Art.
15), pode ser selecionado dentre os elementos associados com o nome no
protólogo e/ou no tratamento que sanciona.

9.11. Se não foi indicado holótipo pelo autor do nome ou da espécie ou


do táxon infra‑específico, ou quando o holótipo ou o lectótipo previamente
designado foi perdido ou destruído, ou quando o material designado como
tipo pertencer a mais de um táxon, um lectótipo ou, se possível (Art. 9.7),
um neótipo deve ser designado como seu substituto.

9.12. Durante a designação de um lectótipo, um isótipo deve, se existir,


ser escolhido ou, então, um síntipo, se existir. Se nenhum isótipo, síntipo
ou isossíntipo (duplicata do síntipo) existir, o lectótipo deve ser escolhido
dentre os parátipos, caso estes existam. Se nenhum dos espécimes citados
existirem, o lectótipo deve ser escolhido dentre os espécimes não citados
e dentre as ilustrações citadas e não-citadas que compreendam o material
original remanescente, caso existam.

19
9 Tipificação (Espécies e táxons infra-específicos)

9.13. Se nenhum material original existir ou desde que esteja desaparecido,


um neótipo deve ser selecionado. Um lectótipo sempre tem precedência
sobre um neótipo, excetuadas as provisões do Art. 9.16.

9.14. Quando um tipo (exsicata de herbário ou preparação equivalente)


contiver partes pertencentes a mais de um táxon (veja Art. 9.11), o nome
deve ser retido para a parte (espécime conforme definido no Art. 8.2) que,
mais intimamente, corresponda à descrição ou diagnose original.
Ex. 11. O tipo do nome Tillandsia bryoides Griseb. ex Baker (1878) é Lorentz 128 (BM);
este espécime provou, entretanto, ser uma mistura. Smith (em Proc. Amer. Acad. Arts 70:
192. 1935) agiu conforme o Art. 9.14 ao designar lectótipo uma parte do espécime de
Lorentz.

9.15. O holótipo (ou lectótipo) de um nome de uma espécie-fóssil ou de um


táxon infra‑específico‑fóssil (Art. 8.5) é o espécime (ou um dos espécimes)
sobre o qual as ilustrações que o validam (Art. 43.2) estão baseadas.
Quando, antes de 1º de janeiro de 2001 (veja Art. 43.3), no protólogo de um
nome de um novo táxon‑fóssil do nível espécie ou inferior, é indicado um
espécime-tipo (Art. 40.1), porém, não identificado entre as ilustrações que o
validam, um lectótipo deve ser designado dentre os espécimes ilustrados no
protólogo. Esta escolha é anulada se for demonstrado que o espécime-tipo
original corresponde a uma outra ilustração que o valida.

9.16. Quando um holótipo ou um lectótipo previamente designado foi


perdido ou destruído e puder ser demonstrado que todos os demais materiais
originais diferem taxonomicamente do tipo destruído, um neótipo deve ser
selecionado para preservar o uso estabelecido pela tipificação anterior (veja
também Art. 9.18).

9.17. A designação de um lectótipo ou neótipo que posteriormente se


descubra referir‑se a uma única coleta, porém, a mais de um espécime
deve, todavia, ser aceita (sujeita ao Art. 9.19), mas pode ser posteriormente
reduzida a um único destes espécimes, através de uma lectotipificação ou
neotipificação subsequente.
Ex. 12. Erigeron plantagineus Greene (1898) foi descrita de material coletado por R. M.
Austin na Califórnia. Cronquist (em Brittonia 6: 173. 1947) escreveu “Tipo: Austin s.n.,
Modoc County, California (ND)”, consequentemente designando o material de Austin em
ND como o [primeiro passo] lectótipo. Strother & Ferlatte (em Madroño 35: 85. 1988),
notando que havia dois espécimes nessa coleta em ND, designou uma delas (ND-G No.
057228) como o [segundo passo] lectótipo. Em referências subsequentes, ambos os passos
da lectotipificação podem ser citados em sequência.

20
Tipificação (Espécies e táxons infra-específicos) 9

9.18. Um neótipo selecionado conforme o Art. 9.16 pode ser substituído se


for demonstrado que difere taxonomicamente do holótipo ou lectótipo que
ele substituiu.

9.19. O autor que primeiro designar (Art. 7.9 e 7.10) um lectótipo ou um


neótipo em conformidade com Art. 9.11–9.13 deve ser seguido, mas esta
escolha é anulada se (a) o holótipo ou, no caso de um neótipo, qualquer
material original for redescoberto; a escolha também pode ser anulada se
for demonstrado que (b) está em sério conflito com o protólogo e um outro
elemento estiver disponível, que não esteja em conflito com o protólogo, ou
que (c) seja contrário ao Art. 9.14.
Ex. 13. Baumann & al. (em J. Eur. Orch. 34: 176. 2006) designaram uma ilustração citada no
protólogo de Gymnadenia rubra Wettst. (1889) como “lectótipo”. Porque Wettstein também
citou síntipos, que deveriam ter precedência, esta designação não estava em conformidade
com Art. 9.12 e não pode ser seguida. O nome foi corretamente lectotipificado, designando
um dos síntipos, por Baumann & Lorenz (em Taxon 60: 1775. 2011).

9.20. O autor que primeiro designar (Art. 7.9 e 7.10) um epítipo deve ser
seguido; um epítipo diferente deve ser designado somente se o epítipo
original foi perdido ou destruído. Um lectótipo ou um neótipo sustentado
por um epítipo pode ser anulado conforme o Art. 9.19 ou, no caso de um
neótipo, conforme o Art. 9.18. Se for demonstrado que um epítipo e o tipo
que ele sustenta diferem taxonomicamente e que nem o Art. 9.18 nem o Art.
9.19 se aplicam, o nome pode ser proposto para conservação com um tipo
conservado (Art. 14.9; veja também Art. 57).
e Nota 7. Um epítipo sustenta apenas o tipo ao qual ele foi ligado pelo autor que
providenciou a tipificação. Se o tipo sustentador for indeferido, o epítipo não se
mantém com respeito ao tipo substituto.

9.21. A designação de um epítipo não é efetiva, a menos que o herbário


ou a instituição na qual o epítipo se encontra preservado seja especificado
ou, no caso do epítipo ser uma ilustração publicada, for feita referência
bibliográfica completa e direta (Art. 41.5) à publicação que a contém.

9.22. Em ou a partir de 1º de janeiro de 1990, a lectotipificação ou a


neotipificação de um nome de uma espécie ou táxon infra-específico através
de um espécime ou ilustração não publicada não é efetiva, a menos que o
herbário ou a instituição em que o tipo está preservado seja especificado.

9.23. Em ou a partir de 1º de janeiro de 2001, a lectotipificação ou a


neotipificação de um nome de uma espécie ou táxon infra-específico não

21
9–9C Tipificação (Espécies e táxons infra-específicos)

é efetiva, a menos que seja indicada pelo uso do termo “lectotypus” ou


“neotypus”, por sua abreviação ou por algum termo equivalente em uma
língua moderna (mas veja Art. 7.10 e 9.9).

Recomendação 9A
9A.1. Tipificação de nomes para os quais o holótipo não foi designado só deveria
ocorrer com o conhecimento do método de trabalho do autor; deveria ser considerado,
em particular, que parte do material utilizado pelo autor ao descrever o táxon pode
não estar no herbário do próprio autor ou pode mesmo não ter sobrevivido e, ao
contrário, nem todo o material ainda conservado no herbário do autor tenha sido
necessariamente usado na descrição do táxon.
9A.2. A designação de um lectótipo deveria ser feita apenas à luz de um perfeito
conhecimento do grupo envolvido. Ao escolher um lectótipo, todos os aspectos do
protólogo deveriam ser considerados como um guia básico. Métodos mecânicos,
tais como a seleção automática do primeiro elemento citado ou de um espécime
coletado pela pessoa a quem a espécie tenha sido dedicada em homenagem,
deveriam ser evitados por serem não científicos e geradores de possível confusão e
mudanças posteriores.
9A.3. Ao escolher um lectótipo, qualquer indicação da intenção do autor de um
nome deveria ter preferência, a menos que tal indicação seja contrária ao protólogo.
Tais indicações são as notas manuscritas, as anotações em exsicatas de herbário, as
figuras reconhecíveis e os epítetos tais como typicus, genuinus, etc.
9A.4. Quando dois ou mais elementos heterogêneos forem incluídos na ou citados
com a descrição ou diagnose original, o lectótipo deveria ser selecionado de maneira
a preservar seu uso corrente. Particularmente, se um outro autor já separou um ou
mais elementos como outros táxons, um dos elementos remanescentes deveria ser
designado lectótipo, desde que este elemento não esteja em conflito com a descrição
ou diagnose original (veja Art. 9.19).

Recomendação 9B
9B.1. Ao selecionar um neótipo, cuidado especial e conhecimento crítico
deveriam ser exercidos porque o revisor não tem, em geral, outro guia que não
seja seu julgamento pessoal para definir o que melhor se enquadra no protólogo;
se esta seleção provar ser errônea, ela inevitavelmente resultará em modificação
posterior.

Recomendação 9C

9C.1. Espécimes duplicados de um lectótipo, neótipo e epítipo deveriam ser


referidos como isolectótipos, isoneótipos e isoepítipos, respectivamente.

22
Tipificação (Espécies e táxons infra-específicos) – Acima do nível espécie 9D–10

Recomendação 9D
9D.1. Especificação da instituição de depósito (veja Art. 40 Nota 4) deveria ser
seguida por qualquer número disponível, que identifique permanentemente e de
forma não ambígua o espécime lectótipo, neótipo ou epítipo (veja também Rec.
40A.3).

ARTIGO 10

10.1. O tipo de um nome de um gênero ou de qualquer subdivisão de um


gênero é o tipo do nome de uma espécie (exceto como estabelecido pelo
Art. 10.4). Para o propósito de designação ou citação de um tipo, apenas o
nome da espécie é suficiente, i.e., ele é considerado o equivalente completo
de seu tipo.
e Nota 1. Termos como “holótipo”, “síntipo” e “lectótipo”, conforme definidos
presentemente no Art. 9, apesar de não serem aplicáveis, estritamente falando, aos
tipos de nomes de táxons de níveis superiores a espécie, devem ser assim usados
por analogia.

10.2. Se no protólogo do nome de um gênero ou de qualquer subdivisão


de um gênero estiver definitivamente incluído o holótipo ou o lectótipo de
um ou mais nomes de espécies prévia ou simultaneamente publicados (veja
Art. 10.3), o tipo deve ser escolhido dentre estes tipos, a menos que (a) o
tipo tenha sido indicado (Art. 22.6, 40.1 e 40.3) ou designado pelo autor
do nome; ou (b) o nome foi sancionado, em cujo o caso o tipo também
pode ser escolhido entre os tipos dos nomes das epécies incluídas no
tratamento que sancionou. Se nenhum tipo do nome de uma espécie prévia
ou simultaneamente publicado foi definitivamente incluído, o tipo deve ser,
então, escolhido, mas a escolha deve ser substituída se for demonstrado
que o tipo selecionado não é conspecífico com qualquer um dos materiais
associados tanto com o protólogo quanto com o tratamento que sancionou.
Ex. 1. O gênero Anacyclus, como originalmente circunscrito por Linnaeus (1753),
compreendia três nomes válidos de espécies. Cassini (em Cuvier, Dict. Sci. Nat. 34: 104.
1825) designou Anthemis valentina L. (1753) como tipo de Anacyclus, porém, este não
era um elemento original do gênero. Green (em Sprague, Nom. Prop. Brit. Bot.: 182.
1929) designou Anacyclus valentinus L. (1753), “a única das três espécies originais ainda
pertencente ao gênero”, como a “espécie padrão” (veja Art. 7 *Ex. 13) e sua escolha deve
ser seguida (Art. 10.5). Humphries (em Bull. Brit. Mus. (Nat. Hist.) Bot. 7: 109. 1979)
designou um espécime no Herbário Clifford (BM) como lectótipo de Anacyclus valentinus
e este espécime torna-se, doravante, o tipo definitivo do nome genérico.
Ex. 2. Castanella Spruce ex Benth. & Hook. f. (Ago 1862) foi descrita com base em um
único espécime coletado por Spruce, sem mencionar o nome de uma espécie. Swart (em
ING Card No. 2143. 1957) foi o primeiro a designar um tipo (como “T.”): C. granatensis
Planch. & Linden (Dez 1862), baseado em Linden 1360. Considerando que o espécime

23
10 Tipificação (Acima do nível espécie)

de Spruce é conspecífico com o material de Linden, a designação de tipo feita por Swart
não pode ser anulada, mesmo que o espécime de Spruce se torne o tipo de Paullinia
paullinioides Radlk. (1896), porque o último não é um “nome específico prévia ou
simultaneamente publicado”.

10.3. Para os fins do Art. 10.2, a inclusão definitiva do tipo de um nome de


uma espécie é efetiva pela citação de ou referência (direta ou indireta) a um
nome validamente publicado, seja ele aceito ou sinonimizado pelo autor,
ou pela citação do holótipo ou lectótipo de um nome de espécie prévia ou
simultaneamente publicado.
Ex. 3. O protólogo de Elodes Adans. (1763) incluiu referências a “Elodes” de Clusius
(1601), “Hypericum” de Tournefort (1700) e Hypericum aegypticum L. (1753). O último
é a única referência ao nome validamente publicado de uma espécie e nenhum dos outros
elementos é o tipo do nome de uma espécie. O tipo de H. aegypticum é, portanto, o tipo de
Elodes, mesmo que autores subsequentes tenham designado H. elodes L. (1759) como tipo
(veja Robson em Bull. Brit. Mus. (Nat. Hist.), Bot. 5: 305, 336. 1977).

10.4. Por e apenas pela conservação (Art. 14.9), o tipo de um nome de


um gênero pode ser um espécime ou ilustração, preferivelmente utilizado
pelo autor na preparação do protólogo, em vez do tipo de um nome de uma
espécie nele incluída.
e Nota 2. Se o elemento designado nas condições do Art. 10.4 for um nome
de uma espécie, este nome pode ser citado como o tipo do nome genérico. Se o
elemento não for o tipo do nome da espécie, uma referência entre parênteses ao
nome correto do elemento‑tipo deve ser adicionada.
Ex. 4. Physconia Poelt (1965) foi originalmente conservado com o espécime “ ‘Lichen
pulverulentus’, Germânia, Lipsia in Tilia, 1767, Schreber (M)” como o tipo conservado.
Este espécime é o tipo de P. pulverulacea Moberg (1979), cujo nome é presentemente
citado na entrada do tipo no App. III.
Ex. 5. Pseudolarix Gordon (1858) foi conservado tendo um espécime do herbário de
Gordon (K No. 3455) como seu tipo conservado. Como este espécime não é o tipo de
nenhum nome de espécie, sua identidade aceita “[= P. amabilis (J. Nelson) Rehder ...]” foi
adicionada à entrada correspondente no App. III.

10.5. O autor que primeiro designar (Art. 7.9 e 7.10) o tipo de um nome de
um gênero ou de uma subdivisão de um gênero deve ser seguido, mas tal
escolha pode ser anulada se (a) puder ser demonstrado que está em sério
conflito com o protólogo (ou com o tratamento que o sancionou no caso de
nomes tipificados em um trabalho sancionante, Art. 10.2(b)) ou (b) que foi
baseado em um método essencialmente mecânico de seleção.
Ex. 6. Fink (em Contr. U.S. Natl. Herb. 14(1): 2. 1910) especificou que estava “especificando
os tipos dos gêneros de acordo com a regra da ‘primeira espécie’ ”. Suas designações de
tipos podem, portanto, ser descartadas, conforme Art. 10.5(b). Por exemplo, Fink designou

24
Tipificação (Acima do nível espécie) – Prioridade 10–11

Biatorina griffithii (Ach.) A. Massal. como o tipo de Biatorina A. Massal.; mas sua escolha
foi descartada quando a próxima designação subsequente, por Santesson (em Symb. Bot.
Upsal. 12(1): 428. 1952), designou um tipo diferente, B. atropurpurea (Schaer.) A. Massal.
*Ex. 7. Autores seguindo o Código Americano de Nomenclatura Botânica, Canon 15 (em
Bull. Torrey Bot. Club 34: 172. 1907), designaram como tipo “os primeiros binômios
específicos pela ordem” elegíveis sob certas provisões. Este método de seleção deve ser
considerado amplamente mecânico. Assim, a primeira designação de tipo para Delphinium
L., feita por Britton (em Britton & Brown, Ill. Fl. N. U.S., ed. 2, 2: 93. 1913), que seguiu
o Código Americano e escolheu D. consolida L., foi descartada conforme o Art. 10.5(b)
pela designação de D. peregrinum L. por Green (em Sprague, Nom. Prop. Brit. Bot.: 162.
1929).

10.6. O tipo de um nome de uma família ou de qualquer subdivisão de


uma família é o mesmo do nome genérico no qual está baseado (veja
Art. 18.1). Para fins de designação ou citação de um tipo, apenas o nome
genérico é suficiente. O tipo de um nome de uma família ou subfamília não
baseado em um nome genérico é o mesmo que aquele do nome alternativo
correspondente (veja Art. 18.5 e 19.8).

10.7. O princípio da tipificação não se aplica a nomes de táxons acima do


nível família, exceto aos nomes que são automaticamente tipificados, por
estarem baseados em nomes genéricos (veja Art. 16), o tipo do qual é o
mesmo daquele do nome genérico.
e Nota 3. Para a tipificação de alguns nomes de subdivisões de gêneros, veja Art.
22.6.

Recomendação 10A
10A.1. Quando a combinação em nível de subdivisão de um gênero tiver sido
publicada sob um nome genérico que ainda não tenha sido tipificado, o tipo do
nome genérico deveria ser selecionado a partir da subdivisão do gênero que foi
designado nomenclaturalmente típica, se isto estiver claro.

SEÇÃO 3.
PRIORIDADE

ARTIGO 11

11.1. Cada família ou táxon de nível inferior com circunscrição, posição e


nível particulares pode ter apenas um nome correto, exceção especial feita
a nove famílias e uma subfamília, para as quais nomes alternativos são

25
11 Prioridade

permitidos (veja Art. 18.5 e 19.8). Contudo, o uso de nomes separados é


permitido para táxons‑fósseis que representem partes diferentes, estádios do
histórico-de-vida ou estados de preservação do que tenha sido um táxon de
organismos ou mesmo um único indivíduo (Art. 1.2).
Ex. 1. O nome genérico Sigillaria Brongn. (em Mém. Mus. Hist. Nat. 8: 222. 1822) foi
estabelecido para fragmentos fósseis de casca, mas Brongniart (em Arch. Mus. Hist. Nat.
1: 405. 1839) subsequentemente incluiu caules com anatomia preservada em seu conceito
de Sigillaria. Cones com anatomia preservada que podem, em parte, representar o mesmo
táxon biológico são referidos como Mazocarpon M. J. Benson (em Ann. Bot. (Oxford)
32: 569. 1918), enquanto cones preservados como permineralizações são conhecidos
como Sigillariostrobus (Schimp.) (Traité Paléont. Vég. 2: 105. 1870). Todos estes nomes
genéricos podem ser usados simultaneamente a despeito do fato deles poderem, pelo
menos em parte, ser aplicados ao mesmo organismo.

11.2. Um nome não tem prioridade fora do nível em que foi publicado (mas
veja Art. 53.4).
Ex. 2. Campanula sect. Campanopsis R. Br. (Prodr.: 561. 1810) quando tratada como um
gênero é chamada Wahlenbergia Roth (1821), um nome conservado contra o sinônimo
heterotípico (taxonômico) Cervicina Delile (1813), e não Campanopsis (R. Br.) Kuntze
(1891).
Ex. 3. Solanum subsp. leptostemonum Bitter (em Bot. Jahrb. Syst. 55: 69. 1919) é o nome
correto do subgênero de Solanum L. que inclui o seu tipo, S. mammosum L., porque é o
nome disponível mais antigo nesse nível. O sinônimo homotípico S. sect. Acanthophora
Dunal (Hist. Nat. Salonum: 131, 218. 1813), cuja inclusão causou a ilegitimidade de S.
sect. Leptostemonum Dunal (em Candolle, Prodr. 13(1): 29, 183. 1852), não tem prioridade
fora de seu nível.

Ex. 4. Helichrysum stoechas subsp. barrelieri (Ten.) Nyman. (Consp. Fl. Eur.: 381. 1879)
quando tratada em nível específico é chamada H. conglobatum (Viv.) Steud. (1840),
baseada em Gnaphalium conglobatum Viv. (1824), e não H. barrelieri (Ten.) Greuter
(1967), baseada em G. barrelieri Ten. (1835–1838).

Ex. 5. Magnolia virginiana var. foetida L. (1753) quando elevada ao nível espécie é
chamada M. grandiflora L. (1759), não M. foetida (L.) Sarg. (1889).

e Nota 1. As provisões do Art. 11 determinam prioridade entre nomes diferentes


aplicáveis ao mesmo táxon; elas não implicam em homonímia.

11.3. Para qualquer táxon desde família até gênero, inclusive, o nome
correto é o nome legítimo mais antigo dentro do mesmo nível, exceto em
casos de limitação da prioridade por conservação (veja Art. 14) ou quando
forem aplicados os Art. 11.7, 15, 19.4, 56 ou 57.
Ex. 6. Quando Aesculus L. (1753), Pavia Mill. (1754), Macrothyrsus Spach (1834) e
Calothyrsus Spach (1834) são considerados um único gênero, o nome correto é Aesculus L.

26
Prioridade 11

11.4. Para qualquer táxon de nível inferior a gênero, o nome correto é a combinação
do epíteto final1 do nome legítimo mais antigo daquele táxon no mesmo nível,
com o nome correto do gênero ou da espécie ao qual ele está assinalado, exceto
(a) em casos de limitação da prioridade conforme os Art. 14, 15, 56 ou 57; ou
(b) se a combinação resultante não for validamente publicada de acordo com o
Art. 32.1(c) ou seria ilegítima conforme o Art. 53; ou (c) se os Art. 11.7, 22.1 ou
26.1 afirmarem que uma combinação diferente deva ser usada.
Ex. 7. Primula sect. Dionysiopsis Pax (em Jahresber. Schles. Ges. Vaterländ. Kultur
87: 20. 1909) quando transferida para Dionysia Fenzl. torna-se D. sect. Dionysiopsis (Pax)
Melch. (em Mitt. Thüring. Bot. Vereins 50: 164–168. 1943); o nome substituto D. sect.
Ariadna Wendelbo (em Bot. Not. 112: 496. 1959) é ilegítimo, segundo o Art. 52.1.
Ex. 8. Antirrhinum spurium L. (1753) quando transferida para Linaria Mill. é chamada
L. spuria (L.) Mill. (1768).
Ex. 9. Na transferência de Serratula chamaepeuce L. (1753) para Ptilostemon Cass.,
Cassini nomeou ilegitimamente (Art. 52.1) a espécie P. muticus Cass. (1826). No último
gênero, o nome correto é P. chamaepeuce (L.) Less. (1832).
Ex. 10. O nome correto para Rubus aculeatiflorus var. taitoensis (Hayata) T. S. Liu & T.
Y. Yang (em Annual Taiwan Prov. Mus. 12: 12. 1969) é R. taitoensis Hayata var. taitoensis,
porque R. taitoensis Hayata (1911) tem prioridade sobre R. aculeatiflorus Hayata (1915).
Ex. 11. Na transferência de Spartium biflorum Desf. (1798) para Cytisus Desf., Ball
corretamente propôs o nome substituto C. fontanesii Spach ex Ball (1878), por causa do
nome prévia e validamente publicado C. biflorus L’Hér. (1791); a combinação C. biflorus
baseada em S. biflorum seria ilegítima segundo o Art. 53.1.
Ex. 12. Spergula stricta Sw. (1799) quando transferida para Arenaria L. é chamada
A. uliginosa Schleich. ex Schltdl. (1808) por conta da existência do nome A. stricta Michx.
(1803), baseado em um tipo diferente; porém, na transferência posterior para o gênero
Minuartia L. o epíteto stricta encontra‑se novamente disponível e a espécie é chamada M.
stricta (Sw.) Hiern (1899).
Ex. 13. Arum dracunculus L. (1753) quando transferida para Dracunculus Mill. é
nomeada D. vulgaris Schott (1832), pois o uso do epíteto de Linnaeus resultaria em um
tautônimo (Art. 23.4).
Ex. 14. Cucubalus behen L. (1753) quando transferida para Behen Moench foi
legitimamente renomeada B. vulgaris Moench (1794) para evitar o tautônimo “B. behen”.
Em Silene L., o epíteto behen não está disponível por conta da existência de S. behen L.
(1753). Consequentemente, foi proposto o nome substituto S. cucubalus Wibel (1799).
Todavia, isto é ilegítimo (Art. 52.1) uma vez que o epíteto específico vulgaris estava
disponível. Em Silene, o nome correto da espécie é S. vulgaris (Moench) Garcke (1869).
Ex. 15. Helianthemum italicum var. micranthum Gren. & Godr. (Fl. France 1: 171. 1847)
quando transferida como variedade de H. penicillatum Thibaud ex Dunal retém seu epíteto

1 Aqui e em qualquer outro lugar do Código, a expressão “epíteto final” refere-se ao último
epíteto na sequência em qualquer combinação, seja em nível de subdivisão de um gênero,
de uma espécie ou de um táxon infra-específico.

27
11 Prioridade

varietal e é chamada H. penicillatum var. micranthum (Gren. & Godr.) Grosser (em Engler,
Pflanzenr. IV. 193 (Reft 14): 115. 1903).
Ex. 16. O epíteto final da combinação Thymus praecox subsp. arcticus (Durand) Jalas (em
Veröff. Geobot. Inst. ETH Stiftung Rübel Zürich 43: 190. 1970), baseado em T. serpyllum
var. arcticus Durand (Pl. Kaneanae Groenl.: 196. 1856), foi usado primeiro no nível de
subespécie na combinação T. serpyllum subsp. arcticus (Durand) Hyl. (em Uppsala Univ.
Årsskr. 1945(7): 276. 1945). Entretanto, se T. britannicus Ronniger (1924) for incluída
neste táxon, o nome correto no nível de subespécie é T. praecox subsp. britannicus
(Ronniger) Holub (em Preslia 45: 359. 1973), para o qual o epíteto final foi primeiro
utilizado neste nível na combinação T. serpyllum subsp. britannicus (Ronniger) P. Fourn.
(Quatre Fl. France: 841. 1938, “S.-E. [Sous-Espèce] Th. Britannicus”).

e Nota 2. A publicação válida de um nome em um nível inferior a gênero


torna impossível qualquer outra combinação homônima simultânea (Art. 53),
independente da prioridade de outros nomes que possuam os mesmos epítetos
finais, que possam requerer transferência para o mesmo gênero ou espécie.
Ex. 17. Tausch incluiu duas espécies em seu novo gênero Alkanna: A. tinctoria Tausch
(1824), uma espécie nova baseada em “Anchusa tinctoria” no senso de Linnaeus (1762) e
A. matthioli Tausch (1824), um nome substituto baseado em Lithospermum tinctorium L.
(1753). Ambos os nomes são legítimos e têm prioridade a partir de 1824.
Ex. 18. Raymond-Hamet transferiu para o gênero Sedum ambas Cotyledon sedoides
DC. (1808) e Sempervivum sedoides Decne. (1844). O referido autor combinou o epíteto
do último nome, Sempervivum sedoides, em Sedum como S. sedoides (Decne.) Rayme.-
Hamet (1929) e publicou um nome susbtituto S. candollei Rayme.-Hamet (1929) para o
primeiro nome. Ambos os nomes de Raymond-Hamet são legítimos.

11.5. Quando, para qualquer táxon do nível família ou inferior, for possível
a escolha entre nomes legítimos de igual prioridade no nível correspondente
ou entre nomes de epítetos-finais disponíveis de igual prioridade no nível
correspondente, a primeira escolha a ser efetivamente publicada (Art. 29–
31) estabelece a prioridade do nome escolhido e de qualquer combinação
legítima que possua o mesmo tipo e o epíteto final naquele nível sobre os
demais nome(s) competidores (mas veja Art. 11.6; veja também Rec. 42A.2).
e Nota 3. Uma escolha, conforme estabelecido no Art. 11.5, é efetuada pela
adoção de um dos nomes competidores ou seu epíteto final na combinação requerida
e, simultaneamente, rejeitando ou relegando a sinônimos os demais ou, como
consequência, a sinônimos homotípicos (nomenclaturais).
Ex. 19. Quando Dentaria L. (1753) e Cardamine L. (1753) são unidos, o gênero resultante
é chamado Cardamine porque esse nome foi escolhido por Crantz (Cl. Crucif. Emend.:
126. 1769), que primeiro os uniu.
Ex. 20. Quando Claudopus Gillet (1876), Eccilia (Fr. : Fr.) P. Kumm. (1871), Entoloma
(Fr. ex Rabenh.) P. Kumm. (1871), Leptonia (Fr. : Fr.) P. Kumm. (1871) e Nolanea (Fr. :
Fr.) P. Kumm. (1871) são unidos, um dos nomes genéricos simultaneamente publicados por

28
Prioridade 11

Kummer deve ser usado para o gênero combinado. Donk (em Bull. Jard. Bot. Buitenzorg.
ser. 3, 18(1): 157. 1949) que fez tal união, selecionou Entoloma, o qual é doravante tratado
como tendo prioridade sobre os demais nomes.
Ex. 21. Brown (em Tuckey, Narr. Exped. Zaire: 484. 1818) foi o primeiro a unir Waltheria
americana L. (1753) e W. indica L. (1753). Ele adotou o nome W. indica para a espécie
combinada e este nome é, por conseguinte, tratado como tendo prioridade sobre W.
americana.
Ex. 22. Baillon (em Adansonia 3: 162. 1863), quando uniu pela primeira vez Sclerocroton
integerrimus Hochst. (1845) e S. reticulatus Hochst. (1845), adotou o nome Stillingia
integerrima (Hochst.) Baill. para o táxon combinado. Consequentemente, Sclerocroton
integerrimus é tratado como tendo prioridade sobre S. reticulatus independentemente do
gênero (Sclerocroton, Stillingia ou qualquer outro) ao qual a espécie seja assinalada.
Ex. 23. Linnaeus (1753) publicou simultaneamente os nomes Verbesina alba e V. prostrata.
Posteriormente (1771), o mesmo autor publicou Eclipta erecta, um nome ilegítimo porque
V. alba foi citada na sinonímia e E. prostrata baseada em V. prostrata. O primeiro autor a unir
esses dois táxons foi Roxburgh (Fl. Ind., ed. 1832, 3: 438. 1832), o qual adotou o nome E.
prostrata (L.) L. Portanto, V. prostrata é tratada como tendo prioridade sobre V. alba.
Ex. 24. Donia speciosa e D. formosa, que foram simultaneamente publicadas por Don
(1832), foram ilegitimamente renomeadas Clianthus oxleyi e C. dampieri, respectivamente,
por Lindley (1835). Brown (em Sturt, Narr. Exped. C. Australia 2: 71. 1849) uniu ambas
em uma só espécie, adotando o nome ilegítimo C. dampieri e citando D. speciosa e D.
oxleyi como sinônimos; sua escolha não está, entretanto, de acordo com a provisão do Art.
11.5. Clianthus speciosus (G. Don) Asch. & Graebn. (1909), publicada com D. speciosa e
D. dampieri listadas como sinônimos, é um homônimo posterior ilegítimo de C. speciosus
(Endl.) Steud. (1840); novamente, as condições para uma escolha segundo o Art. 11.5 não
foram satisfeitas. Ford & Vickery (1950) publicaram a combinação legítima C. formosus
(G. Don) Ford & Vickery e citaram D. formosa e D. speciosa como sinônimos, mas uma
vez que o epíteto da última combinação não se encontrava disponível em Clianthus, tal
escolha não foi possível e, mais uma vez, o Art. 11.5 não se aplicou. Thompson (1990)
foi o primeiro a efetuar uma escolha aceitável quando publicou a combinação Swainsona
formosa (G. Don) Joy Thomps. e indicou D. speciosa como seu sinônimo.

11.6. Um autônimo é tratado como tendo prioridade sobre o nome ou nomes


de mesma data e nível que o estabeleceram.
e Nota 4. Quando o epíteto final de um autônimo for usado em uma combinação
nova seguindo os requisitos do Art. 11.6, o basiônimo daquela combinação é o
nome do qual o autônimo ou seu basiônimo, no caso deste existir, derivou.
Ex. 25. A publicação de Synthyris subg. Plagiocarpus Pennell (em Proc. Acad. Nat. Sci.
Philadelphia 85: 86. 1933) simultaneamente estabeleceu o autônimo Synthyris Benth.
(1846) subg. Synthyris. Se Synthyris, incluindo subg. Pagiocarpus, é reconhecido como
um subgênero de Veronica L. (1753), o nome correto é V. subg. Synthyris (Benth.) M. M.
Mart. Ort. & al. (em Taxon 53: 440. 2004), que tem precedência sobre a combinação em
Veronica baseada em S. subg. Plagiocarpus.
Ex. 26. Heracleum sibiricum L. (1753) inclui H. sibiricum subsp. lecokii (Godr. & Gren.)
Nyman (Consp. Fl. Eur.: 290. 1879) e H. sibiricum subsp. sibiricum automaticamente

29
11 Prioridade

estabelecida na mesma época. Quando H. sibiricum assim circunscrito, é incluído em


H. sphondylium L. (1753), como uma subespécie, o nome correto desta subespécie é H.
sphondylium subsp. sibiricum (L.) Simonk. (Enum. Fl. Transsilv.: 266. 1887), não “H.
sphondylium subsp. lecokii”.
Ex. 27. A publicação de Salix tristis var. microphylla Andersson (Salices Bor.-Amer.: 21.
1858) criou o autônimo S. tristis Aiton (1789) var. tristis, com data de 1858. Se S. tristis,
incluindo a var. microphylla, é reconhecida como uma variedade de S. humilis Marshall
(1785), o nome correto é S. humilis var. tristis (Aiton) Griggs (em Proc. Ohio Acad.
Sci. 4: 301. 1905). Entretanto, se ambas variedades de S. tristis são reconhecidas como
variedades de S. humilis, então os nomes S. humilis var. tristis e S. humilis var. microphylla
(Andersson) Fernald (em Rhodora 48: 46. 1946) são, ambos, usados.
Ex. 28. Na classificação adotada por Rollins e Shaw, Lesquerella lasiocarpa (Hook. ex A.
Gray) S. Watson (1888) é composta por duas subespécies, subsp. lasiocarpa (que inclui
o tipo do nome da espécie e é citada sem autor) e subsp. berlandieri (A. Gray) Rollins
& E. A. Shaw. A última subespécie é composta por duas variedades. Nessa classificação,
o nome correto da variedade que inclui o tipo da subsp. berlandieri é L. lasiocarpa var.
berlandieri (A. Gray) Payson (1922), não L. lasiocarpa var. berlandieri (citada sem o
autor) ou L. lasiocarpa var. hispida (S. Watson) Rollins & E. A. Shaw (1972), baseada em
Synthlipsis berlandieri var. hispida S. Watson (1882), pois a publicação deste último nome
estabeleceu o autônimo S. berlandieri A. Gray var. berlandieri que, em nível variedade, é
tratado como tendo prioridade sobre var. hispida.

11.7. Para fins de prioridade, nomes de táxons-fósseis (exceto os táxons de


diatomáceas) competem unicamente com os nomes baseados em um tipo
fóssil.
Ex. 29. O nome Tuberculodinium D. Wall (1967) pode ser retido para um gênero‑fóssil de
cistos mesmo que cistos do mesmo tipo sejam conhecidos como parte do ciclo-de-vida do
gênero não‑fóssil Pyrophacus F. Stein (1883).
Ex. 30. Uma impressão fóssil de folha comum no Jurássico é referida tanto como Ginkgo
huttonii (Sternb.) Heer ou como Ginkgoites huttonii (Sternb.) M. Black. Ambos os nomes
estão de acordo com o Código e qualquer um deles pode ser correto, dependendo se esta
espécie‑fóssil do Jurássico seja considerada como corretamente assinalada ao gênero não-
fóssil Ginkgo  L. ou é mais apropriado assinalá-la ao gênero-fóssil Ginkgoites Seward
(tipo, G. obovata (Nath.) Seward, uma impressão foliar do Triássico).

11.8. Nomes de organismos (exceto diatomáceas) baseados em um tipo


não‑fóssil são tratados como tendo prioridade sobre nomes do mesmo nível
hierárquico baseados em tipo fóssil.
Ex. 31. Se Platycarya Siebold & Zucc. (1843), um gênero não-fóssil e Petrophiloides
Bowerb. (1840), um gênero-fóssil, são unidos, o nome Platycarya é correto para o gênero
combinado, apesar de ser precedido por Petrophiloides.
Ex. 32. O nome genérico Metasequoia Miki (1941) foi baseado no tipo fóssil de
M. disticha (Heer) Miki. Após a descoberta da espécie não-fóssil M. glyptostroboides Hu
& W. C. Cheng, foi aprovada a conservação de Metasequoia Hu & W. C. Cheng (1948)

30
Prioridade 11

baseada no tipo não‑fóssil. De outra forma, qualquer novo nome genérico baseado em M.
glyptostroboides deveria ser tratado como tendo prioridade sobre Metasequoia Miki.
Ex. 33. Hyalodiscus Ehrenb. (1845), baseado no tipo fóssil de H. laevis Ehrenb. (1845),
é o nome do gênero de diatomáceas que inclui espécies não‑fósseis. Se existirem nomes
genéricos sinônimos posteriores baseados em um tipo não-fóssil, eles não são tratados
como tendo prioridade sobre Hyalodiscus.
Ex. 34. Boalch e Guy-Ohlson (em Taxon 41: 529–531. 1992) uniram os dois nomes
genéricos não diatomáceos Pachysphaera Ostenf. (1899) e Tasmanites E. J. Newton
(1875) (Prasynophyta). Pachysphaera é baseado em um tipo não-fóssil e Tasmanites em
um tipo fóssil. Conforme o Código em vigor em 1992, Tasmanites tinha prioridade e foi,
por isso, adotado. De acordo com o Art. 11.8 corrente, que excetua somente diatomáceas e
não algas em geral, Pachysphaera é o nome correto para o gênero combinado.

e Nota 5. De acordo com o Art. 53, homônimos posteriores são ilegítimos


independentemente do tipo ser fóssil ou não-fóssil.
Ex. 35. Endolepis Torr. (1861), baseado em um tipo não-fóssil, é um homônimo posterior
ilegítimo de Endolepis Schleid. (1846), baseado em um tipo fóssil.

Ex. 36. Cornus paucinervis Hance (1881), baseado em um tipo não-fóssil, é um homônimo
posterior ilegítimo de C. paucinervis Heer (Fl. Tert Helv. 3: 289. 1859), baseado em um
tipo fóssil.

Ex. 37. Ficus crassipes F. M. Bailey (1889), F. tiliifolia Baker (1885) e F. tremula Warb.
(1894), cada um baseado em um tipo não-fóssil, são homônimos posteriores ilegítimos de,
respectivamente, F. crassipes (Heer) Heer (1882), F. tiliifolia (A. Braun) Heer (1856) e
F. tremula Heer (1874), cada um baseado em um tipo fóssil. Os três nomes com tipos não-
fósseis foram conservados contra seus homônimos anteriores de modo a manter o seu uso.

11.9. Para fins de prioridade, nomes dados a híbridos estão sujeitos às


mesmas regras que aqueles de táxons não-híbridos de nível equivalente
(mas veja Art. H.8).
Ex. 38. O nome ×Solidaster H. R. Wehrh. (1932) tem prioridade sobre ×Asterago Everett
(1937) para os híbridos entre Aster L. e Solidago L.

Ex. 39. Anemone ×hybrida Paxton (1848) tem prioridade sobre A. ×elegans Decne. (pro
sp.) (1852). O primeiro é correto quando ambos são considerados aplicáveis ao mesmo
híbrido, A. hupehensis (Lemoine & É. Lemoine) Lemoine & É. Lemoine ×A. vitifolia
Buch.-Ham ex DC. (Art. H.4.1).

Ex. 40. Camus (em Bull. Mus. Natl. Hist. Nat. 33: 538. 1927) publicou o nome ×Agroelymus
E. G. Camus ex A. Camus, sem uma descrição ou diagnose, mencionando apenas os nomes dos
gêneros parentais (Agropyron Gaertn. e Elymus L.). Uma vez que este nome não foi validamente
publicado conforme o Código então em vigor, Rousseau (em Mém. Jard. Bot. Montréal 29:
10–11. 1952) publicou uma diagnose latina. Contudo, conforme este Código (Art. H.9) a
data de ×Agroelymus é 1927, não 1952, de forma que ele precede o nome ×Elymopyrum
Cugnac (em Bull. Soc. Hist. Nat. Ardennes 33: 14. 1938).

31
11–13 Prioridade – Pontos de partida

11.10. O princípio da prioridade não se aplica acima do nível família (mas


veja Rec. 16A).

ARTIGO 12

12.1. Um nome de um táxon não tem status neste Código a menos que seja
validamente publicado (veja Art. 6.3; mas veja Art. 14.15).

SEÇÃO 4.
LIMITAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PRIORIDADE

ARTIGO 13

13.1. A publicação válida dos nomes de organismos de diferentes grupos é


tratada como iniciando nas seguintes datas (para cada grupo é mencionado
um trabalho, o qual é entendido como tendo sido publicado na data fornecida
para aquele grupo):
Organismos não-fósseis:
(a) Spermatophyta e Pteridophyta, nomes de nível gênero e inferior,
1º de maio de 1753 (Linnaeus, Species plantarum, ed. 1); nomes
supra‑genéricos, 4 de agosto de 1789 (Jussieu, Genera plantarum).
(b) Musci (exceto Sphagnaceae), 1º de janeiro de 1801 (Hedwig, Species
muscorum).
(c) Sphagnaceae e Hepaticae (incluindo Anthocerotae), nomes de nível
gênero e inferior, 1º de maio de 1753 (Linnaeus, Species plantarum,
ed. 1); nomes supra‑genéricos, 4 de agosto de 1789 (Jussieu, Genera
plantarum).
(d) Fungi (Pre. 8), 1º de maio de 1753 (Linnaeus, Species plantarum, ed. 1).
Nomes em Uredinales, Ustilaginales e Gasteromycetes (s. l.) adotados
por Persoon (Synopsis melhodica fungorum, 31 de dezembro de 1801) e
nomes de outros fungos (excluindo os fungos gelatinosos) adotados por
Fries (Systema mycologicum, vol. 1 (1º de janeiro de 1821) a 3, com o
Index adicional (1832); e Elenchus fungorum, vol. 1–2) são sancionados
(veja Art.  15). Para fins nomenclaturais, nomes dados a líquenes
aplicam-se ao seu componente fúngico. Nomes de Microsporidia são
governados pelo Código Internacional de Nomenclatura Zoológica
(veja Pre. 8).

32
Pontos de partida 13

(e) Algae, 1º de maio de 1753 (Linnaeus, Species plantarum, ed. 1).


Exceções:
Nostocaceae Homocysteae, 1º de janeiro de 1892 (Gomont,
“Monographie des Oscillariées”, em Ann. Sci. Nat., Bot., ser. 7, 15: 263–
368; 16: 91–264). As duas partes da “Monographie” de Gomont, que
apareceram em 1892 e 1893, respectivamente, são tratadas como tendo
sido publicadas simultaneamente em 1º de janeiro de 1892.
Nostocaceae Heterocysteae, 1º de janeiro de 1886 (Bornet & Flahault,
“Révision des Nostocacées hétérocystées”, em Ann. Sci. Nat., Bot., ser.
7, 3: 323–381; 4: 343–373; 5: 51–129; 7: 177–262). As quatro partes da
“Révision”, que apareceram em 1886, 1886, 1887 e 1888, respectivamente,
são tratadas como tendo sido publicadas simultaneamente em 1º de
janeiro de 1886.
Desmidiaceae (s. l.), 1º de janeiro de 1848 (Ralfs, British Desmidieae).
Oedogoniaceae, 1º de janeiro de 1900 (Hirn, “Monographie und
Iconographie der Oedogoniaceen”, em Acta Soc. Sci. Fenn. 27(1)).
Organismos fósseis (exceto diatomáceas):
(f) Todos os grupos, 31 de dezembro de 1820 (Sternberg, Flora der Vorwe1t,
Versuch 1: 1–24, t. 1–13). A obra Petrefactenkunde (1820), de Schlotheim,
é entendida como publicada antes de 31 de dezembro de 1820.

13.2. O grupo ao qual um nome está assinalado, para os fins do Art. 13.1, é


determinado pela posição taxonômica aceita do tipo do nome.
Ex. 1. O gênero Porella e sua única espécie, P. pinnata, foram atribuídos aos Musci por
Linnaeus (1753); uma vez que o espécime-tipo de P. pinnata é atualmente aceito como
pertencente às Hepaticae, os nomes foram validamente publicados em 1753.
Ex. 2. O tipo designado de Lycopodium L. (1753) é L. clavatum L. (1753) e o espécime‑tipo é
correntemente aceito como sendo uma pteridófita. De maneira semelhante, apesar do gênero
ser relacionado por Linnaeus entre os Musci, o nome genérico e os nomes das espécies de
pteridófitas nele incluídas por Linnaeus foram validamente publicados em 1753.

13.3. Para fins nomenclaturais, um nome é tratado como pertencente a um táxon


não-fóssil, a menos que seu tipo tenha origem fóssil (Art. 1.2). Material‑fóssil
é distinto de material não-fóssil pelas relações estratigráficas do sítio de sua
ocorrência original. No caso de relações estratigráficas duvidosas e para todas
as diatomáceas se aplicam as provisões para táxons não-fósseis.

13.4. Nomes genéricos que aparecem no Species plantarum de Linnaeus,


ed. 1 (1753) e ed. 2 (1762–1763), são associados com as primeiras

33
13–14 Pontos de partida – Conservação

descrições subsequentes dadas sob os mesmos nomes no Genera plantarum


de Linnaeus, ed. 5 (1754) e ed. 6 (1764). A grafia dos nomes genéricos que
aparecem no Species plantarum, ed. 1, não deve ser alterada porque uma
grafia diferente foi usada no Genera plantarum, ed. 5.
e Nota 1. Os dois volumes do Species plantarum, ed. 1 (1753) de Linnaeus,
apareceram em maio e agosto de 1753, respectivamente, são tratados como tendo
sido publicados simultaneamente em 1º de maio de 1753 (Art. 13.1).
Ex. 3. Os nomes genéricos Thea L. (Sp. Pl.: 515. 24 de Maio de 1753); Gen. Pl., ed.
5: 232. 1754) e Camellia L. (Sp. Pl.: 698. 16 de Agosto de 1753; Gen. Pl., ed. 5: 311.
1754) são tratados como tendo sido publicados simultaneamente em 1º de Maio de 1753.
Conforme o Art. 11.5, o gênero combinado leva o nome de Camellia, uma vez que Sweet
(Hort. Suburb. Lond.: 157. 1818), o primeiro a unir os dois gêneros, escolheu esse nome e
citou Thea como um sinônimo.
Ex. 4. Sideroxylon L. (1753) não deve ser alterado porque Linnaeus o grafou “Sideroxylum”
em Genera plantarum ed. 5 (1754); o uso de Brunfelsia L. (1753, orth. cons., ‘Brunsfelsia’),
que Linnaeus adotou em 1754, foi tornado possível somente por conservação (veja App.
III).

ARTIGO 14

14.1. De modo a evitar mudanças nomenclaturais desvantajosas decorrentes


do uso estrito das regras e, especialmente, do princípio da prioridade ao
começar pelas datas fornecidas no Art. 13, este Código provê nos App. II–IV
listas de nomes de famílias, gêneros e espécies que são conservados (nomina
conservanda) (veja Rec. 50E.1). Nomes conservados são legítimos mesmo
que inicialmente possam ter sido ilegítimos. O nome de uma subdivisão de
um gênero ou de um táxon infra‑específico pode ser conservado com um
tipo conservado e relacionado nos App. III e IV, respectivamente, quando
ele for o basiônimo de um nome de um gênero ou espécie que não poderiam
continuar ser usados no sentido corrente sem conservação.

14.2. A conservação visa a retenção daqueles nomes que melhor atendem à


estabilidade da nomenclatura.

14.3. A aplicação de nomes tanto conservados quanto rejeitados é determinada


por tipos nomenclaturais. O tipo do nome específico citado como tipo de um
nome genérico conservado pode, se desejável, ser conservado e relacionado
no App. III.

14.4. Um nome conservado de uma família ou gênero é conservado contra


todos os outros nomes no mesmo nível baseados no mesmo tipo (homotípicos,

34
Conservação 14

i.e., sinônimos nomenclaturais, que devem ser rejeitados) tenham ou não


estes sido citados na lista correspondente como nomes rejeitados e contra
os nomes baseados em tipos diferentes (heterotípicos, i.e., sinônimos
taxonômicos), que foram listados como rejeitados1. Um nome conservado
de uma espécie é conservado contra todos os nomes relacionados como
rejeitados e contra todas as combinações baseadas nos nomes rejeitados.
e Nota 1. Exceto pelo Art. 14.15 (veja também Art. 14.9), o Código não provê a
conservação de um nome contra si mesmo, i.e., contra um “isônimo” (Art. 6 Nota
2: o mesmo nome com o mesmo tipo, porém, com local e data de publicação válida
e talvez com uma autoria diferente). Somente os isônimos mais antigos conhecidos
são listados nos App. IIA, III e IV.
e Nota 2. Um nome de espécie relacionado como conservado ou rejeitado no
App. IV pode ter sido publicado como o nome de um táxon novo ou como uma
combinação baseada em um nome anterior. Rejeição de um nome baseado em um
nome anterior não impede, por si só, o uso do nome anterior, desde que aquele nome
não seja “uma combinação baseada em um nome rejeitado” (Art. 14.4).
Ex. 1. A rejeição de Lycopersicon lycopersicum (L.) H. Karst. (1882) em favor de L.
esculentum Mill. (1768) não impede o uso do homotípico Solanum lycopersicum L. (1753).

14.5. Quando um nome conservado compete com um ou mais nomes


baseados em tipos diferentes e contra os quais ele não é explicitamente
conservado, o mais antigo dos nomes competidores é adotado conforme o
Art. 11, exceto para nomes conservados de família listados no App. IIB, que
são conservados contra nomes não relacionados.
Ex. 2. Se Mahonia Nutt. (1818) é unido com Berberis L. (1753), o gênero combinado
levará o nome mais antigo, Berberis, apesar de Mahonia ser conservado e Berberis não.
Ex. 3. Nasturtium W. T. Aiton (1812) foi conservado somente contra o homônimo
Nasturtium Mill. (1754) e o sinônimo homotípico (nomenclatural) Cardaminum Moench
(1794); consequentemente, se unido com Rorippa Scop. (1760) ele deve levar o nome
Rorippa.
Ex. 4. Combretaceae R. Br. (1810) é conservado contra o nome heterotípico anterior não
listado Terminaliaceae J. St.-Hil. (Expos. Fam. Nat. 1: 178. 1805).

14.6. Quando o nome de um táxon tiver sido conservado contra um sinônimo


heterotípico anterior, o último deve ser restabelecido, conforme o Art. 11, se
ele for considerado o nome de um táxon no mesmo nível distinto daquele do
nome conservado.

1 O Código Internacional de Nomenclatura Zoológica e o Código Internacional de


Nomenclatura de Bactérias usam os termos “sinônimo objetivo” e “sinônimo subjetivo”
para os sinônimos homotípicos e heterotípicos, respectivamente.

35
14 Conservação

Ex. 5. O nome genérico Luzuriaga Ruiz & Pav. (1802) é conservado contra os nomes anteriores
Enargea Banks ex Gaertn. (1788) e Callixene Comm. ex Juss. (1789). Se, entretanto, Enargea
é considerado um gênero à parte, o nome Enargea é retido para esse gênero.
Ex. 6. Para preservar o nome Roystonea regia (Kunth) O. F. Cook (1900), o seu basiônimo
Oreodoxa regia Kunth (1816) é conservado contra Palma elata W. Bartram (1791).
Entretanto, o nome R. elata (W. Bartram) F. Harper (1946) pode ser usado para uma
espécie distinta de R. regia.

14.7. Um nome rejeitado ou uma combinação baseada em um nome


rejeitado não pode ser restaurado para um táxon que inclua o tipo do nome
conservado correspondente.
Ex. 7. Enallagma Baill. (1888) é conservado contra Dendrosicus Raf. (1838), mas não
contra Amphitecna Miers (1868); se Enallagma, Dendrosicus e Amphitecna são unidos,
o gênero combinado deve levar o nome Amphitecna, apesar deste último nome não ser
explicitamente conservado contra Dendrosicus.

14.8. O tipo listado e a grafia de um nome conservado (um erro evidente e


esperado de grafia) pode ser mudado somente pelo procedimento descrito
no Art. 14.12.
Ex. 8. Bullock & Killick (em Taxon 6: 239. 1957) publicaram uma proposta de que o
tipo relacionado de Plectranthus L’Hér. seja trocado de P. punctatus (L. f.) L’Hér. para
P. fruticosus L’Hér. Esta proposta foi aprovada pelas Comissões apropriadas e por um
Congresso Internacional de Botânica.

14.9. Um nome pode ser conservado com um tipo diferente daquele


designado pelo autor ou determinado pela aplicação do Código (veja
também Art. 10.4). Tal nome pode ser conservado tanto pelo seu local de
sua publicação válida (mesmo que o tipo não tenha sido, então, incluído
no nome do táxon) ou quando a partir de uma publicação posterior, por um
autor que incluiu o tipo como conservado. No último caso, o nome original
e o nome conforme conservado são tratados como se fossem homônimos
(Art. 53), tenha ou não o nome como foi conservado sido acompanhado pela
descrição ou diagnose do táxon nomeado.
Ex. 9. Bromus sterilis L. (1753) foi conservado a partir do local de sua publicação válida
a despeito de seu tipo conservado, um espécime (Hubbard 9045, E) coletado em 1932, não
ter sido originalmente incluído entre as espécies de Linnaeus.
Ex. 10. Protea L. (1753) não incluiu o tipo conservado do nome genérico, P. cynaroides
(L.) L. (1771), que foi, em 1753, colocado no gênero Leucadendron. Protea foi, então,
conservado a partir da publicação de 1771 e Protea L. (1771), apesar de não ter sido
estabelecido como um novo nome genérico e de ainda incluir os elementos do tipo original,
é tratado como se fosse um homônimo validamente publicado de Protea L. (1753).

14.10. Um nome conservado, com qualquer autônimo correspondente, é


conservado contra todos os homônimos anteriores. Um homônimo anterior

36
Conservação 14

de um nome conservado não é ilegítimo por esta conservação, mas está


indisponível para uso; se não for ilegítimo por outras condições, ele pode
servir como basiônimo de um outro nome ou combinação baseado no mesmo
tipo (veja também Art. 55.3).
Ex. 11. O nome genérico Smithia Aiton (1789), conservado contra Damapana Adans.
(1763) é automaticamente conservado contra o homônimo anterior Smithia Scop. (1777).
– Blumea DC. (1833) é conservado automaticamente contra Blumea Rchb. (1828–1829),
apesar do último nome não estar listado ao lado do primeiro no App. III.

14.11. Um nome pode ser conservado de modo a preservar uma grafia


ou um gênero gramatical particular. Um nome assim conservado deve ser
atribuído, sem mudança de data, ao autor que o publicou validamente, não
ao autor que introduziu, posteriormente, a modificação na grafia ou no
gênero gramatical conservado.
Ex. 12. A grafia Rhodymenia usada por Montagne (1839) foi conservada contra a
grafia original Rhodomenia utilizada por Greville (1830). O nome deve ser citado como
Rhodymenia Grev. (1830).
e Nota 3. A data na qual o nome foi conservado não afeta sua prioridade (Art. 11)
que é determinada somente com base na data de sua publicação válida (Art. 32–45;
mas veja Art. 14.9 e 14.15).

14.12. As listas de nomes conservados estarão permanentemente abertas


para adições e mudanças. Qualquer proposta de um nome adicional
deve ser acompanhada pela exposição detalhada das razões pró e contra
sua conservação. Tais propostas devem ser submetidas ao Comitê Geral
(veja Div. III), que as passará para exame dos comitês dos vários grupos
taxonômicos (veja também Art. 34.1 e 56.2).

14.13. No interesse de estabilidade nomenclatural, para organismos


tratados como fungos (incluindo fungos liquenícolas, mas excluindo
fungos formadores de líquenes e os fungos tradicionalmente associados
taxonomicamente com eles, ex. Mycocaliciaceae), listas de nomes podem ser
submetidas ao Comitê Geral, que as passará para o Comitê de Nomenclatura
de Fungos (veja Div. III) para exame por subcomitês estabelecidos por
aquele comitê em consulta com o Comitê Geral e entidades internacionais
apropriadas. Os nomes aceitos nestas listas, que se tornam Apêndices do
Código uma vez revistos e aprovados pelo Comitê de Nomenclatura de
Fungos e pelo Comitê Geral, devem ser listados com seus tipos junto com
os seus sinônimos competidores (inclusive nomes sancionados) contra os
quais eles são tratados como conservados (veja também Art. 56.3).

14.14. As entradas de nomes conservados não podem ser anuladas.

37
14–15 Conservação – Sancionamento

Ex. 13. Alternaria “Nees ex Wallr. (1833)” foi conservado contra Macrosporium Fr. (1832)
no Código de Seatle (1972), porque o nome de Fries havia sido usado então como ponto de
partida para fungos. Em seguida à abolição de datas dos pontos posteriores de partida para
fungos no Congresso de Sidnei em 1981 e no Código de Sidnei (1983) e o reconhecimento
de que o nome de Nees tinha sido aceito por Fries na introdução do trabalho que o sanciona
(Syst. Mycol. 1: xlvi. 1821). A conservação tornou-se desnecessária. Como a entrada não
pode ser eliminada, Alternaria Nees (1816–1817) continua a ser relacionado no App. III,
mas sem o nome rejeitado correspondente.

14.15. Os locais de publicação citados para nomes conservados de famílias


no App. IIB são tratados como corretos em todas as circunstâncias e,
consequentemente, não devem ser modificados, exceto sob as provisões
do Art. 14.12, mesmo que de outra forma tal nome não fosse validamente
publicado ou quando é um isônimo posterior.

14.16. Quando uma proposta para conservação de um nome foi aprovada pelo
Comitê Geral, após estudo pelo comitê do grupo taxonômico competente,
a retenção daquele nome é autorizada sujeita à decisão de um Congresso
Internacional de Botânica posterior (veja também Art. 34.2 e 56.4).

Recomendação 14A
14A.1. Quando uma proposta para conservação de um nome for encaminhada para
o comitê competente para estudo, os autores deveriam seguir, tanto quanto possível,
o uso de nomes correntes até a decisão da recomendação da proposta pelo Comitê
Geral (veja também Rec. 34A e 56A).

ARTIGO 15

15.1. Nomes sancionados conforme o Art. 13.1(d) são tratados como


se fossem conservados contra os homônimos anteriores e os sinônimos
competidores. Tais nomes, uma vez sancionados, permanecem sancionados
mesmo que, em outra parte do trabalho sancionante, o autor que o
sancionou não mais os reconheça. A grafia usada pelo autor que sancionou
o nome é tratada como conservada, exceto pelas modificações impostas
pelo Art. 60.
Ex. 1. Agaricus ericetorum Pers. (1796) foi aceita por Fries no Systema mycologicum
(1821), porém mais tarde (1828) considerada por ele mesmo como um sinônimo de A.
umbelliferus L. (1753) e não incluída em seu Index (1832) como um nome aceito. Apesar
disso, A. ericetorum Pers. : Fr. é um nome sancionado.

Ex. 2. A grafia utilizada no nome sancionado Merulius lacrimans (Wulfen : Fr.) Schum.
(1803) é mantida mesmo que o basiônimo tenha sido originalmente publicado como
Boletus “lacrymans” Wulfen (1781).

38
Sancionamento 15

15.2. Um homônimo anterior de um nome sancionado não se torna


ilegítimo por conta do que foi sancionado, mas não estará disponível para
uso; se não é ilegítimo por outra razão, ele pode servir como um basiônimo
para outro nome ou combinação baseada no mesmo tipo (veja também Art.
55.3).
Ex. 3. Patellaria Hoffm. (1789) é um homônimo anterior do nome genérico sancionado
Patellaria Fr. (1822) : Fr. O nome de Hoffmann é legítimo, porém indisponível para uso.
Lecanidion Endl. (1830), baseado no mesmo tipo que Patellaria Fr. : Fr., é ilegítimo
conforme o Art. 52.1.
Ex. 4. Agaricus cervinus Schaeff. (1774) é um homônimo anterior do sancionado
A. cervinus Hoffm. (1789) : Fr.; o nome de Schaeffer está indisponível para uso, mas é
legítimo e pode servir de basiônimo para combinações em outros gêneros. Em Pluteus
Fr., a combinação é citada como P. cervinus (Schaeff.) P. Kumm. e tem prioridade sobre
o sinônimo heterotípico (taxonômico) P. atricapillus (Batsch) Fayod baseado em A.
atricapillus Batsch (1786).

15.3. Quando, para um táxon de nível família até gênero, inclusive, dois ou
mais nomes sancionados competem, o Art. 11.3 governa a escolha do nome
correto (veja também Art. 15.5).

15.4. Quando, para um táxon abaixo do nível gênero, dois ou mais nomes
sancionados e/ou dois ou mais nomes com o mesmo epíteto final e tipo
competem com um nome sancionado, o Art. 11.4 rege a escolha do nome
correto.
e Nota 1. A data de sancionamento não afeta data de publicação válida e,
consequentemente, a prioridade (Art. 11) de um nome sancionado. Particularmente,
quando dois ou mais homônimos são sancionados, apenas o mais antigo deles pode
ser usado, enquanto o mais recente é ilegítimo sob o Art. 53.2.
Ex. 5. Fries (Syst. Mycol. 1: 41. 1821) aceitou Agaricus flavovirens Pers. (1793) tratando
A. equestris L. (1753) como um sinônimo. Mais tarde (Elench. Fung. 1: 6. 1828), o mesmo
autor afirmou “Nomen prius et aptius arte restituendum” e aceitou A. equestris. Ambos os
nomes são sancionados, porém, quando forem considerados sinônimos, A. equestris deve
ser usado por ter prioridade.

15.5. Um nome que nem é sancionado nem tem o mesmo tipo e epíteto final
de um nome sancionado no mesmo nível, não pode ser aplicado a um táxon
que inclua o tipo do nome sancionado naquele nível, cujo epíteto final está
disponível para a combinação requerida (veja Art. 11.4(b)).

15.6. Conservação (Art. 14) e rejeição explícita (Art. 56.1) anulam o


sancionamento.

39
16 Táxons superiores

CAPÍTULO III.
NOMENCLATURA DE TÁXONS DE ACORDO COM SEUS
NÍVEIS

SEÇÃO 1.
NOMES DE TÁXONS ACIMA DO NÍVEL FAMÍLIA

ARTIGO 16

16.1. O nome de um táxon acima do nível família é tratado como um


substantivo no plural e é escrito com a letra inicial maiúscula. Tais nomes
podem ser ou (a)  nomes automaticamente tipificados (Art. 10.7), formados
a partir do nome de um gênero incluído da mesma forma que os nomes de
famílias (Art. 18.1; mas veja Art. 16.4), pela adição da terminação que
denote seu nível (Art. 16.3 e 17.1) precedido pela vogal de ligação -o- se
a terminação iniciar com uma consoante; ou (b)  nomes descritivos, não
formados como explicado acima, que podem ser usados sem modificação
em níveis taxonômicos diferentes.
Ex. 1. Nomes automaticamente tipificados acima do nível família: Lycopodiophyta,
baseado em Lycopodium; Magnoliophyta, baseado em Magnolia; Gnetophytina,
baseado em Gnetum; Pinopsida, baseado em Pinus; Marattiidae, baseado em Marattia;
Cariophyllidae e Cariophyllales, baseados em Cariophyllus; Fucales, baseado em Fucus;
Bromeliineae, baseado em Bromelia.
Ex. 2. Nomes descritivos acima do nível família: Anthophyta, Chlorophyta, Lycophyta,
Parietales; Ascomycota, Ascomycotina, Ascomycetes; Angiospermae, Centrospermae,
Coniferae, Enantioblastae, Gymnospermae.

16.2. Para os nomes automaticamente tipificados, o nome da subdivisão


ou subfilo que inclua o tipo do nome adotado de uma divisão ou filo, o
nome da subclasse que inclua o tipo do nome adotado de uma classe e
o nome da subordem que inclua o tipo do nome adotado de uma ordem
devem ser baseados no mesmo nome genérico (veja Art. 16.4) como o nome
correspondente de nível superior.

40
Táxons superiores 16

Ex. 3. Pteridophyta Bergen & B. M. Davis (1906) e Pteridophytina B. Boivin (1956);


Gnetopsida Engl. (1898) e Gnetidae Cronquist & al. (1966); Liliales Perleb (1826) e
Liliineae Rchb. (1841).

16.3. Nomes automaticamente tipificados terminam como segue: o nome


de uma divisão ou filo termina em -phyta, a menos que se refira a algas ou
fungos, em cujo caso termina em -phycota ou -mycota, respectivamente; o
nome de uma subdivisão ou subfilo termina em -phytina, a menos que se
refira a algas ou fungos, em cujo caso termina em -phycotina ou -mycotina,
respectivamente; o nome de uma classe de algas termina em -phyceae e o
de uma subclasse em -phycidae; o nome de uma classe de fugos termina
em -mycetes e o de uma subclasse em -mycetidae; o nome de uma classe
de plantas termina em -opsida e o de uma subclasse em -idae (mas não
-viridae). Nomes automaticamente tipificados que não estiverem conforme
estas terminações ou aquelas do Art. 17.1 devem ser corrigidos, sem
alteração da citação do nome do autor ou da data de publicação (veja Art.
32.2). Entretanto, se tais nomes são publicados com uma terminação não
latina eles não são validamente publicados.
Ex. 4. “Cactarieae” (Dumortier, 1829, baseado em Cactus) e “Coriales” (Lindley, 1833,
baseado em Coriaria), ambos publicados para táxons de nível ordem, devem ser corrigidos
para Cactales Dumort. (1829) e Coriariales Lindl. (1833), respectivamente.
Ex. 5. Contudo, Acoroidées (Kirschleger, Fl. Alsace 2: 103. 1853 – Julho 1857), publicado
para um táxon de nível ordem, não deve ser aceito como “Acorales Kirschl.”, porque
tem uma terminação francesa em vez de latina. O nome Acorales foi posteriormente
validamente publicado por Reveal (em Phytologia 79: 72. 1996).

e Nota 1. Os termos “divisio” e “phylum” e seus equivalentes em línguas modernas


são tratados como se referindo ao mesmo nível hierárquico. Quando “divisio” e
“phylum” são usados simultaneamente para denotar níveis hierárquicos distintos, não
consecutivos, este uso é tratado como uso informal de termos que denotam o nível
taxonômico (veja Art. 37 Nota 1 e 37.8).

16.4. Em níveis superiores a ordem, os elementos da palavra -clad-, -cocc-,


-cyst- , -monad-, -mycet-, -nemat- ou -phyt- usados como raiz do genitivo
singular da segunda parte de um nome de um dado gênero, podem ser omitidos
antes da terminação que denote ordem. Tais nomes são automaticamente
tipificados quando sua derivação é óbvia ou indicada no protólogo.
Ex. 6. O nome Raphidophyceae Chadef. ex P. C. Silva (1980) foi indicado por seu autor
como tendo sido baseado em Raphidomonas F. Stein (1878). O nome Saccharomycetes
G. Winter (1881) é entendido como sendo baseado em Saccharomyces Meyen (1838).
O nome Trimerophytina H. P. Banks (1975) foi indicado pelo seu autor como sendo
baseado em Trimerophyton Hopping (1956).

41
16–18 Táxons superiores – Famílias

e Nota 2. O princípio da prioridade não se aplica acima do nível família (Art. 11.10;


mas veja Rec. 16A).

Recomendação 16A
16A.1. Ao escolher entre os nomes tipificados para um táxon acima do nível família,
os autores deveriam, geralmente, seguir o princípio da prioridade.

ARTIGO 17

17.1. Nomes automaticamente tipificados de ordens ou subordens devem terminar


em -ales (mas não -virales) e -ineae, respectivamente (veja Art. 16.3 e 32.2).

17.2. Nomes pretendidos como nomes de ordens, mas publicados com


seus níveis denotados por termos tais como “cohors”, “nixus”, “alliance” or
“Reihe” em vez de “ordem”, são tratados como tendo sido publicados como
nomes de ordens.

Recomendação 17A
17A.1. Um nome novo não deveria ser publicado para uma ordem, para a qual um
nome já exista e que seja baseado no mesmo tipo do nome de uma família nela incluída.

SEÇÃO 2.
NOMES DE FAMÍLIAS E SUBFAMÍLIAS, TRIBOS E SUBTRIBOS

ARTIGO 18

18.1. O nome de uma família é um adjetivo plural usado como um


substantivo; é formado do genitivo singular de um nome de um gênero nela
incluído substituindo‑se a terminação genitiva singular (latim -ae, -i, -us, -is;
transliterado do grego -ou, -os, -es, -as ou -ous, e seu equivalente -eos) pela
terminação -aceae (mas veja Art. 18.5). Para nomes genéricos de origem
não clássica, quando a analogia com os nomes clássicos for insuficiente para
determinar a forma genitiva singular, -aceae deve ser adicionado à palavra
inteira. De modo similar, quando a formação de um nome genérico a partir
do genitivo singular resultar em um homônimo, -aceae pode ser adicionado
ao nominativo singular. Para nomes genéricos com genitivos alternativos,
aquele implicitamente usado pelo autor original deve ser mantido, exceto
quando os nomes genitivos terminarem em -opsis será sempre -opsidis.

42
Famílias 18

e Nota 1. O nome genérico a partir do qual o nome de uma família é formado


provê o tipo do nome da família (Art. 10.6), mas não é o basiônimo daquele nome
(Art. 6.10; veja Art. 41.2(a)).
Ex. 1. Nomes de famílias baseados em um nome genérico de origem clássica: Rosaceae (de
Rosa, Rosae), Salicaceae (de Salix, Salicis), Plumbaginaceae (de Plumbago, Plumbaginis),
Rhodophyllaceae (de Rhodophyllus, Rhodophylli), Rhodophyllidaceae (de Rhodophyllis,
Rhodophyllidos), Sclerodermataceae (de Scleroderma, Sclerodermatos), Aextoxicaceae
(de Aextoxicon, Aextoxicou), Potamogetonaceae (de Potamogeton, Potamogetonos).
Ex. 2. Nomes de famílias baseados em um nome genérico de origem não-clássica:
Nelumbonaceae (de Nelumbo, Nelumbonis, declinado por analogia com umbo, umbonis),
Ginkgoaceae (de Ginkgo, indeclinável).

e Nota 2. O nome de uma família pode ser formado a partir de qualquer nome
validamente publicado de um gênero nela incluído, mesmo de um que não esteja
disponível para uso, apesar das provisões do Art. 18.3 se aplicarem se o nome
genérico é ilegítimo.
Ex. 3. Cactaceae Juss. (1789) formado a partir de Cactus L. (1753) foi rejeitado em favor
de Mammillaria Haw. (1812).

18.2. Nomes entendidos como nomes de famílias, mas publicados com seu
nível denotado por um dos termos “ordem” (ordo) ou “ordem natural” (ordo
naturalis) em vez de “família”, são tratados como tendo sido publicados como
nomes de famílias (veja também Art. 19.2), a menos que este tratamento
resulte em uma sequência taxonômica com um termo mal aplicado que
denote nível taxonômico.
Ex. 4. Cyperaceae Juss. (1789), Lobeliaceae Juss. (1813) e Xylomataceae Fr. (1820) foram
publicados como “ordo Cyperoideae”, “ordo naturalis Lobeliaceae” e “ordo Xylomaceae”,
respectivamente.

e Nota 3. Se o termo “família” for usado simultaneamente para denotar um nível


taxonômico diferente do de “ordem” ou “ordem natural”, um nome publicado para
um táxon neste último nível taxonômico não pode ser considerado como tendo sido
publicado como nome de uma família.
*Ex. 5. Nomes publicados no nível ordem (“řad”) por Berchtold & Presl (O přirozenosti rostlin
... 1820) não devem ser tratados como tendo sido publicados no nível família, uma vez que o
termo família (“čeled’”) foi, às vezes, usado para denotar um nível abaixo do nível ordem.

18.3. Um nome de uma família baseado em um nome genérico ilegítimo,


é ilegítimo, a menos que e até que ele ou o nome genérico no qual está
baseado seja conservado.
Ex. 6. Caryophyllaceae Juss., nom. cons. (de Caryophyllus Mill. non L.); Winteraceae
R. Br. ex Lindl., nom. cons. (de Wintera Murray, um sinônimo ilegítimo substituto para
Drimys J. R. Forst. & G. Forst.).

43
18–19 Famílias – Subdivisões de famílias

Ex. 7. Nartheciaceae Fr. ex Bjurzon (1846), baseado em Narthecium Huds., nom. cons.
(1772), tornou‑se legítimo quando o nome genérico foi conservado sobre seu homônimo
anterior Narthecium Gérard (1761) (veja App. III).

18.4. Quando o nome de uma família foi publicado com uma terminação
imprópria em latim, a terminação deve ser mudada para concordar com
o Art. 18.1, sem mudança do autor da citação ou data (veja Art. 32.2).
Todavia, se esse nome foi publicado com uma terminação não-latina, ele
não é validamente publicado.
Ex. 8. “Coscinodisceae”(Kützing 1844), publicado para designar uma família, deve ser
aceito como Coscinodiscaceae Kütz. 1844 e não atribuído a De Toni, que primeiro usou a
ortografia correta (em Notarisia 5: 915. 1890).

Ex. 9. “Atherospermeae” (Brown 1814), publicado para designar uma família, deve ser
aceito como Atherospermataceae R. Br. e não atribuído a Airy Shaw (em Willis, Dict. Fl.
Pl., ed. 7: 104. 1966), que primeiro usou a ortografia correta, ou a Lindley (Veg. Kindg.:
300. 1846), que usou a ortografia “Atherospermaceae”.

Ex. 10. Entretanto, Tricholomées (Roze em Bull. Soc. Bot. France 23: 49. 1876),
publicado para designar uma família, não deve ser aceito como “Tricholomataceae Roze”
porque possui uma terminação francesa em vez de latina. O nome Tricholomataceae foi
validamente publicado por Pouzar (1983; veja App. IIA).

18.5. Os seguintes nomes, de longo uso, são tratados como validamente


publicados: Compositae (nom. alt.: Asteraceae; tipo: Aster L.); Cruciferae
(nom. alt.: Brassicaceae; tipo: Brassica L.); Gramineae (nom. alt.: Poaceae;
tipo: Poa L.); Guttiferae (nom. alt.: Clusiaceae; tipo: Clusia L.); Labiatae
(nom. alt.: Lamiaceae; tipo: Lamium L.); Leguminosae (nom. alt.: Fabaceae;
tipo: Faba Mill. [= Vicia L.]); Palmae (nom. alt.: Arecaceae; tipo: Areca L.);
Papilionaceae (nom. alt.: Fabaceae; tipo: Faba Mill.) e Umbelliferae (nom.
alt.: Apiaceae; tipo: Apium L.). Quando as Papilionaceae são consideradas
uma família distinta do restante das Leguminosae, o nome Papilionaceae é
conservado contra Leguminosae.

18.6. O uso, como alternativos, dos oito nomes de famílias indicados como
“nom. alt.” (nomem alternativum) no Art. 18.5 é autorizado.

ARTIGO 19

19.1. O nome de uma subfamília é um adjetivo plural usado como


um substantivo; é formado da mesma maneira que o nome de uma
família (Art. 18. 1), porém, utilizando a terminação -oideae em vez de
-aceae.

44
Subdivisões de famílias 19

19.2. Nomes entendidos como de subfamílias, porém publicados com seu


nível denotado pelo termo “subordem” (subordo) em vez de subfamília,
são tratados como tendo sido publicados como nomes de subfamílias (veja
também Art. 18.2), a menos que isto resulte em uma sequência taxonômica
com um termo mal aplicado que denote nível taxonômico.
Ex. 1. Cyrilloideae Torr. & A. Gray (Fl. N. Amer. 1: 256. 1838) e Sphenocleoideae Lindl.
(Intr. Nat. Syst. Bot., ed. 2: 238. 1836) foram publicados como “subordem Cyrilleae” e
“Sub-Ordem ? Sphenocleaceae”, respectivamente.
e Nota. 1. Se o termo “subfamília” é simultaneamente usado para denotar um
nível taxonômico diferente de “subordem”, um nome publicado para um táxon
neste último nível não pode ser considerado como tendo sido publicado como o
nome de uma subfamília.

19.3. Uma tribo é nomeada de modo similar, usando‑se a terminação -eae, e a


subtribo de maneira semelhante, usando‑se a terminação -inae (mas não -virinae).

19.4. O nome de qualquer subdivisão de uma família que inclua o tipo do


nome legítimo adotado da família à qual foi fixado, deve ser baseado no
nome genérico equivalente àquele tipo (Art. 10.6; mas veja Art. 19.8).
Ex. 2. O tipo do nome da família Rosaceae Juss. é Rosa L. e, portanto, a subfamília e a
tribo de Rosaceae que incluem Rosa devem ser chamadas Rosoideae Endl. e Roseae DC.,
respectivamente.
Ex. 3. O tipo da família Gramineae Juss. (nom. alt.: Poaceae Barnhart, veja Art. 18.5) é
Poa L. e, portanto, a subfamília, a tribo e a subtribo de Gramineae que incluam Poa devem
ser chamadas Pooideae Asch., Poeae R. Br. e Poinae Dumort., respectivamente.

e Nota 2. O Art. 19.4 aplica-se somente aos nomes dos táxons subordinados que
incluam o tipo do nome adotado para a família (mas veja também Rec. 19A.2).

Ex. 4. O tipo do nome da família Ericaceae Juss. é Erica L. e, portanto, a subfamília e a tribo
de Ericaceae que incluam Erica devem ser chamadas Ericoideae Endl. e Ericeae D. Don,
respectivamente, não se aplicando a prioridade dos nomes que competem. A subfamília
assinalada a Ericaceae que inclui Rhododendron L. é chamada Rhododendroideae Endl.
Entretanto, o nome correto da tribo assinalada a Rhododendroideae, que inclui ambos
Rhododendron e Rhodora L. é Rhodoreae D. Don (1834), não Rhododendreae Brogn. (1843).

19.5. O nome de qualquer subdivisão de uma família que inclua o tipo de


um nome relacionado no App. IIB (i.e., um nome de uma família conservado
contra todos os nomes não relacionados, veja Art. 14.5) deve ser baseado
no nome genérico equivalente daquele tipo (Art. 10.6), a menos que seja
contrário ao Art. 19.4 (veja também Art. 19.8). Se mais de um tipo está
incluído, o nome correto é determinado pela precedência no App. IIB dos
nomes de famílias correspondentes.

45
19 Subdivisões de famílias

Ex. 5. A subfamília de Rosaceae Juss. que inclui Malus Mill., o tipo de Malaceae Small
(1903), relacionada no apêndice IIB, deve ser chamada Maloideae C. Weber (1964), a
menos que também inclua Rosa L.; i.e., o tipo de Rosaceae ou o tipo de um outro nome
relacionado no App. IIB que tenha precedência sobre Malaceae. Isto deve ser assim, mesmo
que a subfamília também inclua Spiraea L. e/ou Pyrus L., porque, apesar de Spiraeoideae
Arn. (1832) e Pyroideae Burnett (1835) terem sido publicados antes de Maloideae, nem
Spiraeaceae nem Pyraceae estão relacionadas no App. IIB. Entretanto, se Amygdalus L.
estiver incluído na mesma subfamília que Malus, o nome Amygdaloideae Arn. (1832) tem
precedência e uma vez que Amygdalaceae Marquis (1820) está listada no App. IIB tem
prioridade sobre Malaceae.

Ex. 6. Monotropaceae Nutt. (1818) e Pyrolaceae Link (1829) estão relacionados no


App. IIB, mas Pyrolaceae é conservado contra Monotropaceae. Portanto, a subfamília que
inclui ambos Monotropa e Pyrola L. é chamada Pyroloideae Kostel. (1834).

19.6. O nome de uma subdivisão de uma família baseada em um nome


genérico ilegítimo é ilegítimo, a menos que e até que aquele nome genérico
da família correspondente seja conservado.
Ex. 7. O nome Caryophylloideae Arn. (1832), baseado no nome ilegítimo Caryophyllus
Mill. non L., é legítimo porque o nome correspondente de família, Caryophyllaceae Juss.,
é conservado.

Ex. 8. Thunbergioideae T. Anderson (1860), baseado em Thunbergia Retz., nom. cons.


(1780), tornou-se legítimo quando o nome genérico foi conservado sobre o homônimo
anterior Thunbergia Montin (1773) (veja App. III).

19.7. Quando o nome de uma subdivisão de uma família foi publicado com
uma terminação imprópria em latim, tais como -eae para uma subfamília ou
-oideae para uma tribo, a terminação deve ser modificada para concordar
com o Art. 19.1 e 19.3, sem alteração da citação do autor ou data (veja
Art. 32.2). Entretanto, se tal nome é publicado com uma terminação não
latina não é validamente publicado.
Ex. 9. “Climacieae” (Grout, Moss Fl. N. Amer. 3: 4. 1928), publicado para designar uma
subfamília, deve ser modificado para Climacioideae Grout (1928).

Ex. 10. Entretanto, Melantheen (Kittel em Richard, Nouv. Elém. Bot., ed. 3, Germ.
Transl.: 727. 1840), publicado para designar uma tribo, não deve ser aceito como
“Melanthieae Kitt.”, porque tem uma terminação alemã e não latina. O nome Melanthieae
foi validamente publicado por Grisebach (Spic. Fl. Rumel. 2: 377. 1846).

19.8. Quando as Papilionaceae são incluídas na família Leguminosae (nom.


alt.: Fabaceae; veja Art. 18.5) como uma subfamília, o nome Papilionoideae
pode ser utilizado como um nome alternativo para Faboideae.

46
Subdivisões de famílias – Gêneros 19A–20

Recomendação 19A
19A.1. Quando uma família é mudada para o nível de subdivisão de uma família
ou o inverso ocorre, e nenhum nome legítimo estiver disponível no novo nível, o
nome deve ser retido e apenas a terminação (-aceae, -oideae, -eae, -inae) alterada.
19A.2. Quando uma subdivisão de uma família é transferida para uma outra do
mesmo nível e nenhum nome legítimo encontra‑se disponível no novo nível, seu
nome, caso o Art. 19.5 permita, deveria ser baseado no mesmo nome genérico com
o mesmo nome no nível anterior.
Ex. 1. A subtribo Drypetinae Griseb. (1859), quando elevada ao nível tribo, foi chamada
Drypeteae Hurus. (1954); a subtribo Antidesmatinae Müll. Arg. (1865), quando elevada ao
nível subfamília, foi chamada Antidesmatoideae Hurus. (1954).

SEÇÃO 3.
NOMES DE GÊNEROS E SUBDIVISÕES DE GÊNEROS

ARTIGO 20

20.1. O nome de um gênero é um substantivo no nominativo singular ou


uma palavra tratada como tal e é escrito com a letra inicial maiúscula (veja
Art. 60.2). Ele pode ser tomado de qualquer fonte e ser, até mesmo, composto
de uma maneira absolutamente arbitrária, porém, não deve terminar em
-virus.
Ex. 1. Bartramia, Convolvulus, Gloriosa, Hedysarum, Ifloga (um anagrama de Filago),
Impatiens, Liquidambar, Manihot, Rhododendron, Rosa.

20.2. O nome de um gênero não pode coincidir com um termo técnico


latino em uso na morfologia na época da publicação, a menos que tenha
sido publicado antes de 1º de janeiro de 1912 e acompanhado por um nome
específico publicado de acordo com o sistema binário de Linnaeus.
Ex. 2. “Radicula” (Hill, 1756) coincide com o termo técnico latino “radicula” (radícula)
e não foi acompanhado por um nome específico de acordo com o sistema binário de
Linnaeus. O nome Radicula é corretamente atribuído a Moench (1794), que primeiro o
combinou com epítetos específicos.
Ex. 3. Tuber F. H. Wigg. : Fr., quando publicado em 1780, foi acompanhado por um nome
específico binário (Tuber gulosorum F. H. Wigg.) e é, portanto, validamente publicado,
mesmo que coincida com um termo técnico latino.
Ex. 4. Os pretensos nomes genéricos “Lanceolatus” (Plumstead, 1952) e “Lobata”
(Chapman, 1952) coincidem com termos técnicos latinos e não são, por isso, validamente
publicados.

47
20–20A Gêneros

Ex. 5. Cleistogenes Keng (1934) coincide com “cleistogenes” o plural em inglês de um


termo técnico em uso na época da publicação. O nome de Keng é publicado validamente,
porque o termo técnico não é latino. Kengia Packer (1960), publicado como um nome
substituto para Cleistogenes, é ilegítimo segundo o Art. 52.1.
Ex. 6. Palavras como “caulis”, “folium”, “radix”, “spina”, etc., não podem mais ser
validamente publicados como nomes de gêneros.

20.3. O nome de um gênero não pode consistir de duas palavras, a menos


que estas palavras sejam unidas por um hífen.
Ex. 7. “Uva ursi”, como originalmente publicado por Miller (1754), consiste de duas
palavras separadas, não unidas por um hífen, e não é por isso validamente publicado
(Art. 32.1(c)); o nome é corretamente atribuído a Duhamel (1755) como Uva-ursi
(hifenizado quando publicado).
Ex. 8. Nomes como Quisqualis L. (formado pela combinação de duas palavras em uma
única quando originalmente publicado), Neves-armondia K. Schum., Sebastiano-schaueria
Nees e Solms-laubachia Muschl. ex Diels (todos hifenizados quando originalmente
publicados) são validamente publicados.
e Nota 1. Os nomes de híbridos intergenéricos são formados conforme as
provisões no Art. H.6.

20.4. Os seguintes não são considerados como nomes genéricos:


(a) Palavras não entendidas como nomes.
Ex. 9. A designação “Anonymos” foi aplicada por Walter (Fl. Carol.: 2, 4, 9, etc. 1788) à
28 gêneros diferentes, para indicar que não possuíam nomes.
Ex. 10. “Schaenoides” e “Scirpoides”, como utilizados por Rottbøll (Descr. Pl. Rar.:
14, 27. 1772) para indicar gêneros sem nomes que lembravam Schoenus e Scirpus, os quais,
conforme mencionado na p. 7, ele pretendia nomear mais tarde, são palavras recordatórias
e não nomes genéricos. Estes gêneros sem nome foram, mais tarde, legitimamente
chamados Kyllinga Rottb. e Fuirena Rottb., respectivamente.

(b) Designações unitárias de espécies.


e Nota 2. Exemplos tais como “Leptostachys” e “Anthopogon”, listados nas
edições anteriores ao Código de Tóquio, provieram de publicações que agora foram
suprimidas (App. VI).

Recomendação 20A
20A.1. Os autores deveriam, ao constituir nomes genéricos, cumprir com o seguinte:
(a) Utilizar terminações em latim, sempre que possível.
(b) Evitar nomes não facilmente adaptáveis à língua latina.
(c) Não constituir nomes que sejam muito longos ou de difícil pronúncia em latim.
(d) Não constituir nomes pela combinação de palavras de diferentes línguas.

48
Gêneros – Subdivisões de gêneros 20A–21

(e) Indicar, se possível, pela formação ou pela terminação do nome, as afinidades


ou analogias do gênero.
(f) Evitar o uso de adjetivos como substantivos.
(g) Não usar um nome parecido com ou derivado de um epíteto no nome de uma
das espécies do gênero.
(h) Não dedicar gêneros a pessoas não relacionadas com a botânica, micologia,
ficologia ou com as ciências naturais.
(i) Dar forma feminina a todos os nomes genéricos dedicados a pessoas, sejam eles
homenagem a um homem ou a uma mulher (veja Rec. 60B; veja também Rec. 62A.1).
(j) Não constituir nomes genéricos pela combinação de partes de dois nomes
genéricos já existentes, porque tais nomes podem ser, facilmente, confundidos
com nomes notogenéricos (veja Art. H.6).

ARTIGO 21

21.1. O nome de uma subdivisão de um gênero é uma combinação de um


nome genérico e um epíteto subdivisional. Um termo de ligação (subgênero,
seção, série, etc.) é usado para denotar o nível.

e Nota 1. Nomes de subdivisões do mesmo gênero, mesmo que difiram em nível


hierárquico, são tratados como homônimos se tiverem o mesmo epíteto, mas forem
baseados em tipos diferentes (Art. 53.4), o termo conectante não faz parte do nome.

21.2. O epíteto pode ter tanto a mesma forma do nome genérico ou um nome
no genitivo plural, ou um adjetivo plural que concorde em gênero (gramatical)
com o nome genérico, porém, jamais um substantivo no genitivo singular. É
escrito com uma letra inicial maiúscula (veja Art. 32.2 e 60.2).

21.3. O epíteto no nome de uma subdivisão de um gênero não deve ser


constituído a partir do nome do gênero a que ele pertence adicionando‑se o
prefixo Eu- (veja também Art. 22.2).
Ex. 1. Costus subg. Metacostus; Ricinocarpos sect. Anomodiscus; Valeriana sect. Valerianopsis;
Euphorbia sect. Tithymalus; Pleione subg. Scopulorum; Euphorbia subsect. Tenellae; Sapium
subsect. Patentinervia; Arenaria ser. Anomalae; porém, não Carex sect. “Eucarex”.

21.4. O uso de uma combinação binária em vez de um epíteto subdivisional


não é admissível. Apesar do Art. 32.1(c), nomes assim construídos são
validamente publicados, porém, devem ser alterados para se adaptar à forma
adequada, sem mudança da citação do autor ou data de publicação.

49
21–22 Subdivisões de gêneros

Ex. 2. Sphagnum “b. Sph. rigida” (Lindberg em Öfvers Förh. Kongl. Svenska Vetensk.-
Akad. 19: 135. 1862) e S.  sect. “Sphagna rigida” (Limpricht, Laubm. Deutschl.
1: 116. 1885) devem ser citadas como Sphagnum [sem nível] Rigida Lindb. e S. sect.
Rigida (Lindb.) Limpr., respectivamente.

e Nota 2. Os nomes de híbridos com o nível de subdivisão de um gênero são


formados de acordo com as provisões do Art. H.7.

Recomendação 21A
21A.1. Quando for desejável indicar o nome da subdivisão de um gênero ao qual
uma dada espécie pertence em conexão com o nome genérico e o epíteto específico,
o epíteto subdivisional deveria ser colocado entre os dois, entre parênteses; quando
desejável, o nível subdivisional também pode ser indicado.
Ex. 1. Astragalus (Cycloglottis) contortuplicatus; A. (Phaca) umbellatus; Loranthus
(sect. Ischnanthus) gabonensis.

Recomendação 21B
21B.1. Recomendações feitas para a formação de nome de um gênero (Rec. 20A)
aplicam‑se igualmente a um epíteto de uma subdivisão de um gênero, a menos que
as Rec. 21B.2–4 recomendem o contrário.
21B.2. O epíteto em um nome de um subgênero ou de uma seção é, de preferência,
um substantivo; o epíteto no caso do nome de uma subseção ou divisão de nível
inferior de um gênero é, de preferência, um adjetivo plural.
21B.3. Os autores, ao proporem novos epítetos para nomes de subdivisões de
gêneros, deveriam evitar aqueles que tenham forma de um substantivo quando
outras subdivisões coordenadas do mesmo gênero os tenham na forma de um
adjetivo plural e vice‑versa. Eles também deveriam, ao propor um epíteto para
o nome de uma subdivisão de um gênero, evitar um nome já usado para uma
subdivisão de um gênero intimamente relacionado ou de um nome que seja
idêntico ao desse gênero.
21B.4. Quando uma seção ou um subgênero é elevado ao nível gênero ou a situação
oposta ocorrer, o nome ou epíteto original deveria ser retido, a menos que o nome
resultante seja contrário a este Código.

ARTIGO 22

22.1. O nome de qualquer subdivisão de um gênero que inclua o tipo do


nome legítimo adotado do gênero ao qual está atribuído deve repetir, como
seu epíteto, o nome genérico inalterado, não seguido pela citação do nome
do autor (veja Art. 46). Tais nomes são chamados autônimos (Art. 6.8; veja
também Art. 7.6).

50
Subdivisões de gêneros 22

Ex. 1. O subgênero que inclui o tipo do nome Rhododendron L. deve ser chamado
Rhododendron L. subg. Rhododendron.
Ex. 2. O subgênero que inclui o tipo Malpighia L. (M. glabra L.) deve ser chamado
M.  subg. Malpighia, não M.  subg. Homoiostylis Nied.; e a seção que inclui o tipo de
Malpighia deve ser chamada M. sect. Malpighia, não M. sect. Apyrae DC.

e Nota 1. O Art. 22.1 aplica-se apenas aos táxons subordinados que incluam o tipo
do nome adotado do gênero (mas veja Rec. 22A).
Ex. 3. O nome correto do subgênero do gênero Solanum L., que inclui S. pseudocapsicum L.,
o tipo de S. sect. Pseudocapsicum (Medik.) Roem. & Schult. (Syst. Veg. 4: 569
(‘Pseudocapsica’), 584 (‘Pseudo-Capsica’). 1819), se considerado distinto de S. subg.
Solanum, é S. subg. Minon Raf. (Autikon Bot.: 108. 1840), o nome legítimo mais antigo
naquele nível, e não “S. subg. Pseudocapsicum”.

22.2. O nome de uma subdivisão de um gênero que inclua o tipo (i.e., o


tipo original, todos os elementos elegíveis como tipo ou o tipo previamente
designado) do nome legítimo adotado do gênero não é validamente publicado,
a menos que seu epíteto repita o nome genérico inalterado. Para os fins
desta provisão, a indicação explícita de que o elemento nomenclaturalmente
típico está incluído é considerada como sendo equivalente à inclusão do
tipo, tenha este sido ou não previamente designado (veja também Art. 21.3).
Ex. 4. “Dodecatheon sect. Etubulosa” (Knuth em Engler, Pfalnzenr. IV. 237 (fasc.
22): 234. 1905) não foi validamente publicado, uma vez que foi proposto para uma seção
que incluiu D. meadia L., o tipo original do nome genérico Dodecatheon L.
Ex. 5. Cactus [sem nível] Melocactus L. (Gen. Pl., ed. 5: 210. 1754) foi proposto para
uma de quatro subdivisões sem nível hierárquico definido (Art. 37.3), porém nomeadas,
do gênero Cactus, compreendendo C. melocactus L. (seu tipo conforme o Art. 22.6) e
C. mammillaris L. Ele é validamente publicado, mesmo que C. mammilaris tenha sido
posteriormente designado como tipo de Cactus L. (por Coulter em Contr. U. S. Natl. Herb.
3: 95. 1894).

22.3. A primeira instância de publicação válida de um nome de uma


subdivisão de um gênero sob um nome genérico legítimo automaticamente
estabelece o autônimo correspondente (veja também Art. 11.6 e 32.3).
Ex. 6. A publicação de Tibetoceris sect. Simulatrices Sennikov (em Komarovia 5: 91. 2008)
automaticamente estabeleceu o autônimo Tibetoceris Sennikov sect. Tibetoceris. A publicação
de Pseudoyoungia sect. Simulatrices (Sennikov) D. Maity & Maiti (em Compositae Newslett.
48: 31. 2010) automaticamente estabeleceu o autônimo Pseudoyoungia D. Maity & Maiti sect.
Pseudoyoungia.

22.4. O epíteto no nome de uma subdivisão de um gênero não pode repetir


inalterado o nome correto do gênero, a menos que os dois nomes possuam
o mesmo tipo.

51
22–22B Subdivisões de gêneros

22.5. O epíteto no nome de uma subdivisão de um gênero não pode repetir


o nome genérico inalterado se o último for ilegítimo.
Ex. 7. Quando Kuntze (em Post & Kuntze, Lex. Gen. Phan.: 106. 1903) publicou Caulinia
sect. Hardenbergia (Benth.) Kuntze sob Caulinia Moench (1802), um homônimo
posterior de Caulinia Willd. (1801), ele não estabeleceu o autônimo “Caulinia sect.
Caulinia.

22.6. Quando o epíteto em um nome de uma subdivisão de um gênero é


idêntico ao ou derivado do epíteto de uma de suas espécies originalmente
constituintes, o tipo do nome de nível superior é o mesmo daquele do nome
da espécie, a menos que o autor original do nome de nível superior tenha
designado outro tipo.
Ex. 8. O tipo de Euphorbia subg. Esula Pers. (Syn. Pl.: 14. 1806) é o tipo de E. esula L.,
um dos nomes de espécies incluído por Persoon; a designação de E. peplus L. (também
incluído por Persoon) como tipo por Croizat (em Revista Sudamer. Bot. 6: 13. 1939) não
teve valor.
Ex. 9. O tipo de Cassia [sem nível hierárquico] Chamaecrista L. (Sp. Pl.: 379. 1753) é
o tipo de C. chamaecrista L., nom. rej., um dos cinco nomes de espécies incluídas por
Linnaeus.
e Nota 2. Quando o epíteto no nome de uma subdivisão de um gênero é idêntico ao
ou derivado do epíteto do nome de uma espécie nele incluído, que é um homônimo
posterior, seu tipo nomenclatural é o tipo do homônimo posterior.

Recomendação 22A
22A.1. Uma seção que inclua o tipo do nome correto de um subgênero, porém
que não inclua o tipo do nome correto do gênero, deveria, caso não haja
obstáculos por parte das Regras, ter um nome com o mesmo epíteto e tipo do
nome subgenérico.
22A.2. Um subgênero que não inclua o tipo do nome correto do gênero deveria,
caso não haja obstáculos por parte das Regras, ter um nome com o mesmo epíteto e
tipo do nome correto de uma de suas seções subordinadas.
Ex. 1. Quando Brizicky elevou Rhamnus sect. Pseudofrangula Grubov ao nível subgênero,
em vez de usar um novo epíteto ele nomeou o táxon R. subg. Pseudofrangula (Grubov)
Brizicky, de tal modo que o tipo de ambos os nomes é o mesmo.

Recomendação 22B
22B.1. Na publicação de um nome de uma subdivisão de um gênero que
também estabeleça um autônimo, o autor deveria mencionar este autônimo na
publicação.

52
Espécies 23

SEÇÃO 4.
NOMES DE ESPÉCIES

ARTIGO 23

23.1. O nome de uma espécie é uma combinação binária constituída do


nome do gênero seguido por um único epíteto específico sob a forma de
um adjetivo, de um substantivo no genitivo, de uma palavra em aposição
ou de várias palavras, mas não uma frase‑nome de um ou mais substantivos
descritivos e adjetivos associados no ablativo (veja Art. 23.6(a)), nem
certas outras designações irregularmente formadas (veja Art. 23.6(b–d)). Se
um epíteto consistir de duas ou mais palavras, estas devem ser unidas ou
hifenizadas. Um epíteto não formado desta maneira quando originalmente
publicado não deve ser rejeitado mas, quando for usado, deve ser unido ou
hifenizado, conforme especificado no Art. 60.9.

23.2. O epíteto no nome de uma espécie pode ser tomado de qualquer fonte
e pode, inclusive, ser composto arbitrariamente (mas veja Art. 60.1).
Ex. 1. Adiantum capillus-veneris, Atropa bella-donna, Cornus sanguinea, Dianthus
monspessulanus, Embelia sarasiniorum, Fumaria gussonei, Geranium robertianum, Impatiens
noli-tangere, Papaver rhoeas, Spondias mombin (um epíteto indeclinável), Uromyces fabae.

23.3. Símbolos que constituam parte de epítetos específicos propostos por


Linnaeus não impedem a publicação válida de nomes relevantes, mas devem
ser transcritos.
Ex. 2. Scandix “pecten ♀” L. deve ser transcrito como Scandix pecten-veneris; Veronica
“anagallis s” L. deve ser transcrito como Veronica anagallis-aquatica.

23.4. O epíteto específico, com ou sem a adição de um símbolo transcrito,


não pode repetir exatamente o nome genérico (uma designação formada por
tal repetição é um tautônimo).
Ex. 3. “Linaria linaria” e “Nasturtium nasturtium-aquaticum” são tautônimos e não
podem ser validamente publicados.
Ex. 4. Linum radiola L. (1753) quando transferida para Radiola Hill não pode ser nomeada
“Radiola radiola”, como foi feito por Karsten (1882), uma vez que esta combinação
é um tautônimo e não pode ser validamente publicada. O próximo nome mais antigo,
L. multiflorum Lam. (1779), é ilegítimo, por ser um nome supérfluo para L. radiola. Em
Radiola, a espécie recebeu o nome legítimo R. linoides Roth (1788).

23.5. O epíteto específico, quando adjetivado em sua forma e não usado


como um substantivo, concorda gramaticalmente com o nome genérico;

53
23 Espécies

quando é um substantivo em aposição ou um substantivo no genitivo, ele


retém seu próprio gênero gramatical e a terminação independente do gênero
gramatical do nome genérico. Epítetos em desacordo com esta regra devem
ser corrigidos (veja Art. 32.2). Particularmente, o uso do elemento -cola
como um adjetivo consiste em um erro a corrigir.
Ex. 5. Epítetos adjetivados: Helleborus niger L., Brassica nigra (L.) W. D. J. Koch,
Verbascum nigrum L.; Rumex cantabricus Rech. f., Daboecia cantabrica (Huds.) K. Koch
(Vaccinum cantabricum Huds.); Vinca major L., Tropaeolum majus L.; Bromus mollis L.,
Geranium molle L.; Peridermium balsameum Peck, derivado do epíteto de Abies balsamea
(L.) Mill., tratado como um adjetivo.
Ex. 6. Nomes com um substantivo utilizado como epíteto: Convolvulus cantabrica L.,
Gentiana pneumonanthe L., Lythrum salicaria L., Schinus molle L., todos com epítetos
caracterizando nomes genéricos pré‑Lineanos. Gloeosporium balsameae Davis, derivado
do epíteto Abies balsamea (L.) Mill., tratado como um substantivo.
Ex. 7. Erros corrigíveis: o epíteto de Polygonum segetum Kunth (1817) é um substantivo
genitivo plural (do campo de milho); quando Small propôs a nova combinação Persicaria
“segeta”, foi um erro corrigível para Persicaria segetum (Kunth) Small (1903). Em
Masdevallia echidna Rchb. f. (1855), o epíteto corresponde ao nome genérico de um
animal; quando Garay propôs a nova combinação Porroglossum P. “echidnum” foi um
erro corrigível para P. echidna (Rchb. f.) Garay (1953).
Ex. 8. Quando Blanchard propôs Rubus “amnicolus”, foi um erro corrigível para
R. amnicola Blanch. (1906).

23.6. As seguintes designações não devem ser consideradas como nomes


específicos:
(a) Designações descritivas formadas por um nome genérico seguido por
uma frase-nome (“nomen specificum legitimum” Lineano) de um ou
mais substantivos descritivos e adjetivos associados no ablativo.
Ex. 9. Smilax “caule inermi” (Aublet, Hist. Pl. Guiane 2, Tabl.: 27. 1775) é uma referência
descritiva abreviada para uma espécie imperfeitamente conhecida, para a qual não é dado
um binômio no texto mas, simplesmente referida por uma frase-nome usada por Burman.

(b) Outras designações de espécies consistindo de um nome genérico seguido


por uma ou mais palavras não entendidas como um epíteto específico.
Ex. 10. Viola “qualis” (Krocker, Fl. Siles. 2: 512, 517. 1790); Urtica “dubia?” (Forsskål, Fl.
Aegypt.-Arab.: cxxi. 1775), a palavra “dubia?” (duvidosa) tendo sido repetidamente usada
no trabalho de Forsskål para espécies que não podiam ser identificadas de forma confiável.
Ex. 11. Atriplex “nova” (Winterl, Index Hort. Bot. Univ. Hung.: fol. A [8] recto et verso.
1788), a palavra “nova” (nova) foi aqui utilizada em conexão com quatro espécies
diferentes de Atriplex. Contudo, em Artemisia nova A. Nelson (em Bull. Torrey Bot. Club
27: 274. 1900), nova foi entendida como um epíteto específico, permitindo que a nova
espécie fosse distinta das outras.
Ex. 12. Cornus “gharaf” (Forsskål, Fl. Aegypt.-Arab.: xci, xcvi. 1775) é uma designação
provisória não entendida como um nome de espécie. Uma designação provisória no

54
Espécies 23

trabalho de Forsskål é uma designação original (para um táxon aceito e, portanto, não
um “nome provisório” como definido no Art 36.1(b)) com uma palavra semelhante a um
epíteto vernáculo que não é usada como um epíteto na parte “Centuriae” do trabalho.
Elcaja “roka” (Forsskål, Fl. Aegypt.-Arab.: xcv. 1775) é outro exemplo de designação
provisória; em outras partes do trabalho (p. c, cxvi, 127) esta espécie não é nomeada.
Ex. 13. Em Agaricus “octogesimus nonus” e Boletus “vicesimus sextus” (Schaeffer, Fung.
Bavar. Palat. Nasc. 1: t. 100. 1762; 2: t. 137. 1763), os nomes genéricos são seguidos por
adjetivos ordinais usados para enumeração. Às espécies correspondentes foram dados nomes
validamente publicados, A. cinereus Schaeff. e B. ungulatus Schaeff., no volume final do
mesmo trabalho (1774).
Ex. 14. Honckeny (1782; veja Art. 46 Ex. 40) usou designações de espécies tais como,
em Agrostis, “A. Reygeri I.”, “A. Reyg. II.”, “A. Reyg. III.” (todas referindo-se a espécies
descritas mas não nomeadas em Reyger, Tent. Fl. Gedan.: 36–37. 1763), e também
“A. alpina. II” para uma espécie ali descrita logo em seguida a A. alpina Scop. Estas são
designações informais usadas para enumeração, jamais binômios validamente publicados;
eles não podem ser expandidos em, e.g., “Agrostis reygeri-prima”.

(c) Designações de espécies consistindo de um nome genérico seguido por


duas ou mais palavras adjetivadas no caso nominativo.
Ex. 15. Salvia “africana coerulea” (Linnaeus, Sp. Pl.: 26. 1753) e Gnaphalium “fruticosum
flavum” (Forsskål, Fl. Aegypt.-Arab.: cxix. 1775) são nomes genéricos seguidos por duas
palavras adjetivadas no caso nominativo. Elas não devem ser consideradas como nomes
de espécies.
Ex. 16. Entretanto, Rhamnus “vitis idaea” Burm. f. (Fl. Ind.: 61. 1768) deve ser considerado
como um nome de espécie, uma vez que o nome genérico é seguido por um substantivo
e um adjetivo, ambos no caso nominativo; estas palavras devem ser hifenizadas (R. viti-
idaea) conforme estabelecem os Art. 23.1 e 60.9. Em Anthyllis “Barba jovis” L. (Sp. Pl.:
720. 1753) o nome genérico é seguido por substantivos nos casos nominativo e genitivo,
respectivamente, e eles devem ser hifenizados (A. barba-jovis). De modo semelhante,
Hyacinthus “non scriptus” L. (Sp. Pl.: 316. 1753), onde o nome genérico é seguido por
uma partícula negativa e um particípio passado usado como um adjetivo, é corrigido para
H. non-scriptus, e Impatiens “noli tangere” L. (Sp. Pl.: 938. 1753), onde o nome genérico
seguido por dois verbos, é corrigido para I. noli‑tangere.
Ex. 17. Em Narcissus “Pseudo Narcissus” L. (Sp. Pl.: 289. 1753) o nome genérico é
seguido de um prefixo (uma palavra que não possui sentido independentemente) e um
substantivo no caso nominativo, e o nome deve ser corrigido para N. pseudonarcissus
segundo estabelecem os Art. 23.1 e 60.9.

(d) Fórmulas designando híbridos (veja Art. H.10.2).

23.7. Frase-nomes usadas por Linnaeus como epítetos específicos (“nomina


trivialia”) devem ser corrigidos conforme o uso posterior pelo próprio
Linnaeus (mas veja Art. 23.6(c)).
Ex. 18. Apocynum “fol. [foliis] androsaemi” L. deve ser citado como A. androsaemifolium L.
(Sp. Pl.: 213. 1753 [corr. L., Syst. Nat., ed. 10, 2: 946. 1759]); e Mussaenda “fr. [fructu]
frondoso” L., como M. frondosa L. (Sp. Pl.: 177. 1753 [corr. L., Syst. Nat., ed. 10, 2: 931. 1759]).

55
23–23A Espécies

23.8. Quando o status de uma designação de uma espécie é incerto de


acordo com o Art. 23.6, deve ser seguido o costume estabelecido (Pre. 13).
*Ex. 19. Polypodium “F. mas”, P. “F. femina” e P. “F. fragile” (Linnaeus, Sp. Pl.: 1090–
1091. 1753) devem ser tratados, conforme o costume estabelecido, como P. filix-mas L.,
P. filix-femina L. e P. fragile L., respectivamente. De modo semelhante, Cambogia “G.
gutta” deve ser tratada como C. gummi-gutta L. (Gen. Pl.: [522]. 1754). As intercalações
“Trich.” [Trichomanes] e “M.” [Melilotus] nos nomes de espécies Lineanas de Asplenium e
Trifolium, respectivamente, devem ser retiradas, de forma que nomes na forma Asplenium
“Trich. dentatum” e Trifolium “M. indica”, e.g., devem ser tratados como A. dentatum L. e
T. indicum L. (Sp. Pl.: 765, 1080. 1753).

Recomendação 23A
23A.1. Nomes de pessoas e também de países e localidades utilizados em epítetos
específicos deveriam tomar a forma de nomes no genitivo (clusii, porsildiorum,
saharae) ou de adjetivos (clusianus, dahuricus) (veja também Art. 60, Rec. 60C e
60D).
23A.2. O uso do genitivo e da forma adjetivada da mesma palavra para designar
duas espécies diferentes de um mesmo gênero deveria ser evitado (exemplo:
Lysimachia hemsleyana Oliv. e L. hemsleyi Franch.).
23A.3. Ao formar epítetos específicos, os autores deveriam ajustar‑se também ao
seguinte:
(a) Utilizar terminações em latim, sempre que possível.
(b) Evitar epítetos que sejam muito longos ou de difícil pronúncia em latim.
(c) Não constituir epítetos pela combinação de palavras de línguas diferentes.
(d) Evitar aqueles formados de duas ou mais palavras hifenizadas.
(e) Evitar aqueles que tenham o mesmo significado que o nome genérico (pleonasmo).
(f) Evitar aqueles que expressem um caráter comum a todas ou quase todas as
espécies de um gênero.
(g) Evitar, no mesmo gênero, os epítetos que sejam muito semelhantes entre si,
especialmente aqueles que diferem somente em suas últimas letras ou no arranjo
de duas letras.
(h) Evitar aqueles que tenham sido utilizados anteriormente em algum gênero
intimamente relacionado.
(i) Não adotar epítetos de nomes não publicados encontrados em correspondência,
notas de viajantes, rótulos de herbário ou fontes similares, atribuindo-os a seus
respectivos autores, a menos que estes autores tenham aprovado a publicação
(veja Rec. 50G).
(j) Evitar o uso de nomes de localidades pouco conhecidas ou muito pequenas, a
menos que a espécie seja demasiadamente local.

56
Táxons infra-específicos 24

SEÇÃO 5.
NOMES DE TÁXONS ABAIXO DO NÍVEL ESPÉCIE
(TÁXONS INFRA-ESPECÍFICOS)

ARTIGO 24

24.1. O nome de um táxon infra-específico é uma combinação do nome de


uma espécie e um epíteto infra‑específico. Um termo de ligação é usado para
denotar o nível.
Ex. 1. Saxifraga aizoon subf. surculosa Engl. & Irmsch. Este táxon pode também ser
referido como Saxifraga aizoon var. aizoon subvar. brevifolia f. multicaulis subf. surculosa
Engl. & Irmsch.; desta maneira, é fornecida a classificação completa da subforma dentro
da espécie, não somente seu nome.

24.2. Epítetos infra-específicos são formados como os epítetos específicos


e, quando adjetivados em sua forma e não utilizados como substantivos,
concordam gramaticalmente com o nome genérico (veja Art. 32.2).
Ex. 2. Solanum melongena var. insanum (L.) Prain (Bengal Pl.: 746. 1903, ‘insana’).

24.3. Nomes infra-específicos com epítetos finais como genuinus, originalis,


originarius, typicus, verus e veridicus destinados a indicar que se trata do
táxon que contém o tipo do nome do nível imediatamente superior, não são
validamente publicados, a menos que sejam autônimos (Art. 26).
Ex. 3. “Lobelia spicata var. originalis” (McVaugh em Rhodora 38: 308. 1936) não foi
validamente publicada (veja Art. 26 Ex. 1), enquanto que os autônimos Galium verum L.
subsp. verum e G. verum var. verum são validamente publicados.

Ex. 4. Aloe perfoliata var. vera L. (Sp. Pl.: 320. 1753) é validamente publicado porque não
contém o tipo de A. perfoliata L. (1753).

24.4. O uso de uma combinação binária em vez de um epíteto infra‑específico


não é admissível. Contrariamente ao Art. 32.1(c), os nomes assim construídos
são validamente publicados, mas devem ser alterados para a forma adequada
sem modificação da citação do autor ou da data de publicação.
Ex. 5. Salvia grandiflora subsp. “S. willeana” (Holmboe em Bergens Mus. Skr., sér. 2,
1(2): 157. 1914) deve ser citada como S. grandiflora subsp. willeana Holmboe.

Ex. 6. Phyllerpa prolifera var. “Ph. firma” (Kützing, Sp. Alg.: 495. 1849) deve ser
alterado para P. prolifera var. firma Kütz.

57
24–26 Táxons infra-específicos

e Nota 1. Táxons infra-específicos dentro de espécies diferentes podem ter nomes


com o mesmo epíteto final; aqueles dentro de uma espécie podem ter nomes com o
mesmo epíteto final como os nomes de outras espécies (mas veja Rec. 24B.1).
Ex. 7. Rosa glutinosa var. leioclada H. Christ (em Boissier, Fl. Orient. Suppl.: 222. 1888)
e Rosa jundzillii f. leioclada Borbás (em Math. Term. Közlem. 16: 376, 383. 1880) são
ambos permitidos, como também Viola tricolor var. hirta Ging. (em Candolle, Prodr. 1:
304. 1824), a despeito da existência prévia de uma espécie chamada Viola hirta L.

e Nota 2. Nomes de táxons infra-específicos dentro de uma mesma espécie,


mesmo que difiram em nível, são tratados como homônimos se possuírem o mesmo
epíteto final, mas sejam baseados em tipos diferentes (Art. 53.4), o termo conectivo
não constituindo parte do nome.

Recomendação 24A
24A.1. As recomendações feitas para a formação de epítetos específicos (Rec. 23A)
aplicam‑se igualmente aos epítetos infra-específicos.

Recomendação 24B
24B.1. Ao proporem nomes infra-específicos, os autores deveriam evitar epítetos
finais previamente usados como epítetos específicos dentro de um mesmo gênero.
24B.2. Quando um táxon infra-específico é elevado ao nível espécie ou a mudança
inversa ocorrer, o epíteto final de seu nome deveria ser mantido, a menos que a
combinação resultante seja contrária a este Código.

ARTIGO 25

25.1. Para fins nomenclaturais, uma espécie ou qualquer táxon inferior ao


nível espécie é considerado como a soma de seus táxons subordinados, se
existirem.
Ex. 1. Quando Montia parvifolia (DC.) Greene é tratada como abrangendo duas
subespécies, o nome M. parvifolia aplica-se à espécie em sua totalidade, i.e., incluindo
ambas M. parvifolia subsp. parvifolia e M. parvifolia subsp. flagellaris (Bong.) Ferris e o
seu uso somente para M. parvifolia subsp. parvifolia, pode levar a confusão.

ARTIGO 26

26.1. O nome de qualquer táxon infra-específico que inclua o tipo do nome


legítimo adotado para a espécie à qual o tipo é atribuído deve repetir o
epíteto específico inalterado como seu epíteto final, não seguido por uma
citação de autor (veja Art. 46). Tais nomes são autônimos (Art. 6.8; veja
também Art. 7.6).

58
Táxons infra-específicos 26

Ex. 1. A variedade que inclui o tipo do nome Lobelia spicata Lam. deve ser denominada
Lobelia spicata Lam. var. spicata (veja também Art. 24 Ex. 3).

e Nota 1. O Art. 26.1 aplica-se somente aos nomes daqueles táxons subordinados
que incluam o tipo do nome adotado da espécie (mas veja Rec. 26A).

26.2. O nome de um táxon infra-específico que inclua o tipo (i.e., o


holótipo ou todos os síntipos, ou o tipo previamente designado) do nome
legítimo adotado para a espécie à qual o tipo é atribuído não é validamente
publicado, a menos que seu epíteto final repita o epíteto específico
inalterado. Para os fins desta provisão, a indicação explícita de que o
elemento nomenclatural típico da espécie está incluído é considerada
equivalente à inclusão do tipo, tenha este sido ou não previamente
designado (veja também Art. 24.3).
Ex. 2. A combinação pretendida “Vulpia myuros subsp. pseudomyuros (Soy.-Will.) Maire
& Weiller” não foi validamente publicada em Maire (Fl. Afrique N. 3: 177. 1955) porque
incluiu “F. myuros L., Sp. 1. p. 74 (1753) sensu stricto” em sua sinonímia, sendo Festuca
myuros L. o basiônimo de Vulpia myuros (L.) C. C. Gmel.
Ex. 3. Linnaeus (Sp. Pl.: 3. 1753) reconheceu duas variedades nomeadas de Salicornia
europaea. Uma vez que S. europaea não tem holótipo e jamais foram citados síntipos,
ambos nomes varietais são validamente publicados independente dos fatos de que o
lectótipo de S. europaea, designado por Jafri e Rateeb (em Jafri & El-Gadi, Fl. Libya 58:
57. 1979), possa ser atribuído a S. europaea var. herbacea L. (1753) e que o último nome
foi posteriormente lectotipificado por Piirainen (em Ann. Bot. Fenn. 28: 82. 1991) pelo
mesmo espécime do nome da espécie.
Ex. 4. Linnaeus (Sp. Pl.: 779–781. 1753) reconheceu 13 variedades nomeadas de
Medicago polymorpha. Uma vez que M. polymorpha L. não tem holótipo nem síntipos,
todos os nomes varietais são validamente publicados e, de fato, o lectótipo posteriormente
designado (por Heyn em Bull. Res. Council Israel, Sect. D, Bot., 7: 163. 1959) não é parte
do material original de nenhum dos nomes varietais de 1753.

26.3. O primeiro requisito de publicação válida do nome de um táxon


infra‑específico como uma espécie legítima estabelece o autônimo
correspondente automaticamente (veja também Art. 11.6 e 32.3).
Ex. 5. A publicação do nome Lycopodium inundatum var. bigelovii Tuck. (em Amer. J.
Sci. Arts 45: 47. 1843) estabeleceu automaticamente o nome de uma outra variedade,
L. inundatum L. var. inundatum, o autônimo, cujo tipo é aquele do nome L. inundatum L.
(Art. 7.6).
Ex. 6. Quando Pangalo (em Trudy Prikl. Bot. 23: 258. 1930) descreveu Cucurbita
mixta Pangalo distinguiu duas variedades, C. mixta var. cyanoperizona Pangalo e var.
stenosperma Pangalo que, juntas, abrangeram toda a circunscrição da espécie. A despeito de
Pangalo não mencionar o autônimo (veja 26B.1), C. mixta var. mixta foi automaticamente
estabalecida nesse mesmo momento. Uma vez que nem holótipo nem síntipos foram

59
26–26B Táxons infra-infraespecíficos

indicados para C. mixta, ambos os nomes varietais foram validamente publicados (veja
Art. 26.2). Merrick & Bates (em Baileya 23: 96, 101. 1989), na ausência de material‑tipo
conhecido, neotipificaram C. mixta por um elemento que pode ser atribuído a C. mixta
var. stenosperma. Uma vez que seja seguida sua escolha do neótipo, segundo o Art. 11.6,
o nome correto para aquela variedade em C. mixta é C. mixta var. mixta, datando de 1930,
não C. mixta var. stenosperma. Quando aquela variedade é tratada em C. argyrosperma
Huber (1867), como o foi por Merrick & Bates, seu nome correto não é C. argyrosperma
var. stenosperma (Pangalo) Merrick & D. M. Bates; uma combinação baseada em C. mixta
é necessária.

Recomendação 26A
26A.1. Uma variedade que inclua o tipo do nome correto de uma subespécie, mas
que não inclua o tipo do nome correto da espécie deveria, no caso de não haver
obstáculo segundo as regras, receber um nome com o mesmo epíteto final e tipo do
nome da subespécie.
26A.2. Uma subespécie que não inclua o tipo do nome correto da espécie deveria,
no caso de não haver obstáculo segundo as regras, receber um nome com o mesmo
epíteto final e tipo do nome de uma de suas variedades subordinadas.
26A.3. Um táxon de nível inferior ao de variedade, que inclua o tipo do nome
correto de uma subespécie ou variedade, mas não o tipo do nome correto da espécie
deveria, no caso de não haver obstáculo segundo as regras, receber um nome com
o mesmo epíteto final e tipo do nome da subespécie ou variedade. Por outro lado,
uma subespécie ou variedade que não inclua o tipo do nome correto da espécie não
deveria receber um nome com o mesmo epíteto final do nome de um de seus táxons
subordinados abaixo do nível variedade.
Ex. 1. Fernald tratou Stachys palustris subsp. pilosa (Nutt.) Epling (em Repert. Spec. Nov.
Regni Veg. Beih. 8: 63. 1934) como sendo constituída por cinco variedades, para uma
das quais (a que inclui o tipo de S. palustris subsp. pilosa) fez a combinação S. palustris
var. pilosa (Nutt.) Fernald (em Rhodora 45: 474. 1943), na ausência de um nome varietal
legítimo disponível.
Ex. 2. Na ausência de um nome legítimo disponível para o nível subespécie, Bonaparte
fez a combinação Pteridium aquilinum subsp. caudatum (L.) Bonap. (Notes Ptérid. 1:
62. 1915), usando o mesmo epíteto final que Sadebeck utilizou na combinação anterior
P. aquilinum var. caudatum (L.) Sadeb. (em Jahrb. Hamburg. Wiss. Anst. Beih. 14(3):
5. 1897), ambas combinações baseadas em Pteris caudata L. Cada nome é legítimo e
ambos podem ser usados, como o fez Tryon (em Rhodora 43: 52–54. 1941), que tratou
P. aquilinum var. caudatum como uma das quatro variedades da subsp. caudatum (veja
também Art. 36.2).

Recomendação 26B
26B.1. Ao publicar o nome de um táxon infra-específico que também estabeleça
um autônimo, o autor deve mencionar este autônimo na publicação.

60
Táxons infra-específicos – Organismos cultivados 27–28

ARTIGO 27

27.1. O epíteto final no nome de um táxon infra-específico não pode repetir,


inalterado, o epíteto do nome correto da espécie à qual o táxon é atribuído,
a menos que os dois nomes tenham o mesmo tipo.

27.2. O epíteto final no nome de um táxon infra-específico não pode


repetir, inalterado, o epíteto do nome da espécie se este nome de espécie for
ilegítimo.
Ex. 1. Quando Honda (em Bot. Mag. (Tokyo) 41: 385. 1927) publicou Agropyron
japonicum var. hackelianum Honda sob o nome ilegítimo A. japonicum Honda (1927),
que é um homônimo posterior de A. japonicum (Miq.) P. Candargy (1901), ele não
publicou validamente um autônimo “A. japonicum var. japonicum” (veja também
Art. 55 Ex. 3).

SEÇÃO 6.
NOMES DE ORGANISMOS EM CULTIVO

ARTIGO 28

28.1. Organismos trazidos da natureza para cultivo retêm os nomes que são
aplicados aos mesmos táxons que crescem na natureza.
e Nota 1. Híbridos, inclusive os que crescem em cultivo, podem receber seus
nomes conforme estabelecido no App. I (veja também Art. 11.9, 32.4 e 50).
e Nota 2. Designações adicionais independentes para categorias especiais de
organismos usados em agricultura, silvicultura e horticultura (e originados tanto
da natureza quanto de cultivo) são tratados conforme o Código Internacional
de Nomenclatura de Plantas Cultivadas (CINPC), que define cultivar como sua
categoria básica (veja Pre. 11).
e Nota 3. Nada impede o uso, para organismos cultivados, de nomes publicados
de acordo com os requisitos deste Código.
e Nota 4. Epítetos de nomes publicados de acordo com este Código e mantidos
como epítetos de cultivares, citados entre aspas simples, de acordo com as regras
do CINPC, quando for apropriado considerar o tratamento do táxon em questão
conforme este Código.
Ex. 1. Mahonia japonica DC. (1821) pode ser tratada como uma cultivar, a qual é então
designada como Mahonia ‘Japonica’; Taxus baccata var. variegata Weston (1770), quando
tratada como uma cultivar, é designada Taxus baccata ‘Variegata’.

61
28 Organismos cultivados

e Nota 5. O CINPC também provê para o estabelecimento epítetos que diferem


substancialmente dos epítetos providos por este Código.
Ex. 2. ×Disophyllum ‘Frühlingsreigen’; Eriobotrya japonica ‘Golden Ziad’ e E. japonica
‘Maamora Golden Yellow’; Phlox drummondii ‘Sternenzauber’; Quercus frainetto
‘Hungarian Crown’.
Ex. 3. Juniperus ×pfitzeriana ‘Wilhelm Pfitzer’ (P. A. Schmidt 1998) foi estabelecido para
uma cultivar tetraplóide supostamente resultante do cruzamento original de J. chinensis
L. e J. sabina L.

62
Publicação efetiva (Condições) 29

CAPÍTULO IV.
PUBLICAÇÃO EFETIVA

SEÇÃO 1.
CONDIÇÕES PARA PUBLICAÇÃO EFETIVA

ARTIGO 29

29.1. A publicação é efetiva, segundo este Código, pela distribuição de


matéria impressa (por meio de venda, intercâmbio ou doação) ao público em
geral ou, pelo menos, às instituições botânicas com bibliotecas acessíveis
aos botânicos em geral. A publicação também é efetiva pela distribuição
em ou a partir de 1º de janeiro de 2012 de material eletrônico em Formato
Portátil de Documento (PDF; veja também Art. 29.3 e Rec. 29A.1) em uma
publicação “online” com um Número Internacional Padrão de Série (ISSN)
ou um Número Internacional Padrão de Livro (ISBN).
Ex. 1. O trabalho contendo a combinação nova Anaeromyces polycephalus (Y. C. Chen
& al.) Fliegerová & al. (Kirk em Index Fungorum 1: 1. 2012), baseada em Piromyces
polycephalus Y. C. Chen & al. (2002), foi efetivamente publicada quando colocada
“online” em Formato Portátil de Documento com um ISSN em 1º de janeiro de 2012.
e Nota 1. A distribuição de material eletrônico antes de 1º de janeiro de 2012 não
constitui publicação efetiva
Ex. 2. O tratamento florístico das Asteraceae na Flora da China 20–21, contendo
numerosas novidades nomenclaturais, foi publicado “online” em Formato Portátil de
Documento em 25 de outubro de 2011. Porque elas foram distribuídas antes de 1º de
janeiro de 2012 e sem um ISBN ou um ISSN, elas não foram efetivamente publicadas.
A publicação efetiva ocorreu quando a versão impresa do mesmo volume tornou-se
disponível em 11 de novembro de 2011.
Ex. 3. O trabalho no qual a diatomácea Tursiocola podocnemicola foi primeiro descrita foi
distribuído “online” em 14 de dezembro de 2011 como um documento PDF “iFirst” (DOI:
10.1080/0269249X.2011.642498) disponível através do “website” Diatom Research
(ISSN 0269-249X, impresso; ISSN 2159-8347, “online”). Apesar do trabalho ter aparecido
“online” em uma publicação eletrônica com ISSN em Formato Portátil de Documento, ele

63
29–30 Publicação efetiva (Condições)

foi distribuído antes de 1º de janeiro de 2012 e não foi, por isso, efetivamente publicado.
Não se tornou efetivamente publicado em 1º de janeiro de 2012 simplesmente por ter
permanecido “online”. A publicação efetiva ocorreu em 28 de fevereiro de 2012, quando a
versão impressa da revista (Diatom. Res. 27: 2. 2012) foi distribuída.

29.2. Para o propósito do Art. 29.1, “online” é definido como acessível


eletrônicamente via “World Wide Web”.

29.3. No caso do Formato Portátil de Documento (PDF) ser sucedido, um


formato padrão internacional que o suceda é aceitável se comunicado pelo
Comitê Geral (veja Div. III).

Recomendação 29A
29A.1. Publicação eletrônica em Formato Portátil de Documento (PDF) deveria
atender aos padrões de arquivo PDF/A (ISO 19005).
29A.2. Autores de material eletrônico deveriam dar preferência a publicações que
são arquivadas e curadas, satisfazendo os seguintes critérios desde que praticáveis
(veja também Rec. 29A.1):
(a) O material deveria ser colocado em repositórios digitais online bastante seguros,
e.g., um repositório certificado pelo ISO;
(b) Repositórios digitais deveriam estar em mais de uma área geográfica do mundo
e, preferivelmente, em difrentes continentes;
(c) O depósito de cópias impressas em bibliotecas em mais de uma área geográfica
e, preferivelmente, em diferentes continentes também é aconselhável (mas veja
Rec. 30A.2).

ARTIGO 30

30.1. A publicação não é efetiva pela comunicação de novidades


nomenclaturais em reuniões públicas, pela colocação de nomes em
coleções ou jardins abertos ao público, pela produção de microfilme feita de
manuscritos ou textos datilografados, ou outro material não publicado, ou
pela distribuição de material eletrônico que não seja o descrito no Art. 29.
Ex. 1. Cusson anunciou o estabelecimento do gênero Physospermum em uma memória
lida perante a Sociedade de Ciências de Montpellier em 1770 e, posteriormente, em 1782
ou 1783 perante a Sociedade de Medicina de Paris, mas sua publicação efetiva data de
1787 (em Hist. Soc. Roy. Méd. 5(1): 279).

30.2. Uma publicação eletrônica não é efetivamente publicada se há


evidência interna ou associada com a publicação que é meramente uma versão

64
Publicação efetiva (Condições) 30

preliminar, que foi ou será substituída pela versão que a editora considera
final, em cujo caso somente a versão final é efetivamente publicada.
Ex. 2. O nome Rodaucea foi publicado em um trabalho primeiro disponível online em
12 de janeiro de 2012 como um documento PDF acessível através do “website” da revista
Mycologia (ISSN 0027-5514, impresso; ISSN 1557-2436, “online”). Aquele documento
tem um cabeçalho afirmando “Em impressão” e no “website” da revista é qualificado
como “Versão preliminar”, o que é uma clara evidência de que não foi considerado pela
editora como final. Como a versão final do documento apareceu simultaneamente “online”
e impressa, a citação correta do nome é: Rodaucea W. Rossi & Santam. em Mycologia 104
(impressa e “online”): 785. Em 11 de junho de 2012.
Ex. 3. O nome Lycopinae apareceu em um trabalho primeiro disponível “online” em 26 de abril
de 2012 como um “Acesso antecipado” em documento PDF acessível através do “website” do
American Journal of Botany (ISSN 0002-9122, impresso; ISSN 1537-2197, “online”). Como
o “website” da revista afirmou (maio de 2012) que os trabalhos “AJB Acesso Antecipado ...
não foram ainda impressos ou colocados “online” por fascículo” e que “pequenas correções
podem ser feitas antes da liberação do fascículo”, i.e., evidentemente, não considerada a versão
final pela Editora. Lycopinae B. T. Drew & Sytsma foi validamente publicado no Amer. J. Bot.
99: 945. Em 1º de maio de 2012, quando o trabalho que o contém foi efetivamente publicado.
Ex. 4. O trabalho (em S. African J. Bot. 80: 63–66; ISSN 0254-6299) no qual o nome
Nanobubon hypogaeum J. Magee está disponível foi efetivamente publicado “online” como
um documento PDF em 30 de março de 2012 e na sua forma “final e integralmente citável”,
anteriormente à publicação da versão impressa (maio de 2012). Entretanto, trabalhos que
apareceram “online” na mesma revista sob o cabeçalho “Prova Correta em Impressão”
não são efetivamente publicados, uma vez que o “website” da revista claramente define
a situação: “Provas Corretas: trabalhos que contém correções dos autores. Detalhes da
publicação final como, e.g., volume/número de fascículo, ano de publicação e números de
páginas ainda necessitam ser adicionados e o texto pode mudar antes da publicação final”.
e Nota 1. A citação para material eletrônico de um ISSN ou ISBN não apropriado
(e.g., um que não exista ou que se refira a uma publicação seriada ou livro no qual
aquele material eletrônico não está incluído, nem mesmo como um suplemento
declarado a um item incluso) não torna a publicação efetiva sob o Art. 29.1.
Ex. 5. O trabalho de Meyer, Baquero e Cameron no qual “Dracula trigonopetala” foi
descrita como uma pretensa espécie nova foi colocado “online” como um documento
PDF/A em 1º de março de 2012. Não há menção de uma revista ou ISSN no documento,
mas uma vez que ele se tornou acessível através da página na “web” do OrchideenJournal
(ISSN 1864-9459), pode ser questionado se ela se qualifica como uma “publicação “online”
com um Número Internacional Padrão de Série” (Art. 29.1). Entretanto, o trabalho não é
apresentado em um formato destinado à publicação no OrchideeenJournal e, evidentemente,
não visou sua inclusão naquela revista. Uma nova versão do trabalho, traduzida para o
alemão, apareceu impressa (OrchideenJ. 19: 107–112) em 15 de agosto de 2012. Apesar
de ter sido efetivamente publicada “D. trigonopetala” não foi validamente publicado neste
último, uma vez que uma descrição ou diagnose em latim ou inglês não foi providenciada.

30.3. O conteúdo de uma publicação eletrônica em particular não deve


ser alterado após a sua publicação efetiva. Qualquer alteração não é, por
si só, efetivamente publicada. Correções ou revisões devem ser feitas
separadamente para serem efetivamente publicadas.

65
30 Publicação efetiva (Condições)

e Nota 2. Conteúdo acessado de fontes externas via um “hyperlink” ou “URL”


(Localizador de Recurso Uniforme) contido no texto não é parte da publicação; nem a
informação associada que não seja parte do texto propriamente dito, tais como números
de páginas (se preliminares ou ausentes) ou marcas-d’água. O conteúdo é aquele que
permanece sozinho como a versão que a editora considera final (veja Art. 32.2).
Ex. 6. Um trabalho que descreve o gênero novo Partitatheca e suas quatros espécies
constituintes, aceito pelo Botanical Journal of the Linnean Society (ISSN 0024-4074,
impresso; ISSN 1095-8339, “online”), foi colocado “online” em 1º de fevereiro de
2012 como um documento PDF “Versão Preliminar” com paginação preliminar (1–29).
Esta foi, evidentemente, a versão considerada final pela editora da revista, porque, no
próprio documento, foi declarado como “Versão Gravada” (uma expressão definida pelo
padrão, NISO-RP-8-2008). Posteriormente, na versão eletrônica idêntica lançada a partir
a publicação da versão impressa em 27 de fevereiro de 2012, a paginação do volume
(229–257) foi adicionada. A citação correta do nome genérico é: Partitatheca D. Edwards
& al. em Bot. J. Linn. Soc. 168 (“online”): [2 de 29], 230. Em 1º de fevereiro de 2012, ou
melhor, somente “... 168 (“online”): 230. Em 1º de fevereiro de 2012”.
Ex. 7. A combinação nova Rhododendron aureodorsale foi feita em um trabalho no Nordic
Journal of Botany (ISSN 1756-1051, “online”; ISSN 0107-055X; impresso), primeiro
efetivamente publicada online em 13 de março de 2012 como “Versão Preliminar”, a
“Versão “Online” Gravada publicada antes da inclusão em um fascículo” com um Objeto
Identificador Digital (DOI) mas com paginação preliminar (1-EV a 3-EV). Na publicação
da versão impressa em 20 de abril de 2012, a paginação da versão eletrônica foi mudada
para 184–186 e a data da versão impressa adicionada. A combinação pode ser citada como
Rhododendron aureodorsale (W. P. Fang ex J. Q. Fu) Y. P. Ma & J. Nielsen em Nordic J. Bot.
30 (“online”): 184. Em 13 de março de 2012 (DOI: 10.1111/j.1756-1051.2011.01438.x).
Ex. 8. As duas espécies novas de Echinops, incluindo E. antalyensis, foram descritas nos
Annales Botanici Fennici (ISSN 1797-2442, “online”; ISSN 0003-3847, impresso) em um
trabalho efetivamente publicado na sua forma definitiva em 13 de março de 2012 como
um documento PDF online, ainda com paginação preliminar ([1]-4) e a marca d’água
“impressão prévia”. Na publicação da versão impressa em 26 de abril de 2012, o documento
“online” foi repaginado ([95]-98) e a marca d’água removida”. A citação correta do nome
é: E. antalyensis C. Vural em Ann. Bot. Fenn. 49 (“online”): 95. Em 13 de março de 2012.

30.4. A publicação de manuscrito indelével antes de 1º de janeiro de 1953


é efetiva. Um manuscrito indelével produzido em uma data posterior não é
efetivamente publicado.

30.5. Para o propósito do Art. 30.4, manuscrito indelével é material escrito


à mão reproduzido por algum processo mecânico ou gráfico (tal como
litografia, ‘offset’ ou gravação em chapa metálica).
Ex. 9. Léveillé, Flore du Kouy Tchéou (1914–1915), é um trabalho litografado feito a
partir de um texto manuscrito.
Ex. 10. Salvia oxyodon Webb & Heldr. foi efetivamente publicada em um catálogo
manuscrito indelével (Webb & Heldreich, Catalogus plantarum hispanicarum ... ab A.
Blanco lectarum, Paris, Julho 1850, folio).

66
Publicação efetiva (Condições) 30

Ex. 11. O Journal of the International Conifer Preservation Society, vol. 5[1]. 1997 (“1998”)
consiste de folhas duplicadas de texto datilografado com adições e correções manuscritas em
vários lugares. As porções escritas à mão, sendo material manuscrito indelével publicado após 1º
de janeiro de 1953, não são efetivamente publicadas. Pretensas combinações novas (e.g., “Abies
koreana var. yuanbaoshanensis”, p. 53) para as quais a referência ao basiônimo é manuscrita
não são validamente publicadas. Todo o conteúdo manuscrito de um táxon novo (p. 61: nome,
descrição em latim, indicação do tipo) é tratado como não-publicado (veja também Rec. 50G).
Ex. 12. A designação genérica “Lindenia” foi manuscrita à tinta por Bentham nas margens
de cópias de uma publicação, porém de um fascículo ainda não distribuído de Plantae
hartwegianae (1841: 84) para substituir o nome eliminado Siphonia Benth., que ele havia
descoberto ser um homônimo posterior de Siphonia Rich. ex Schreb. (1791). Apesar do
fascículo ter sido distribuído, a porção manuscrita não foi reproduzida por um processo
mecânico ou gráfico e não é, portanto, efetivamente publicada.

30.6. Publicação em ou a partir de 1º de janeiro de 1953, em catálogos


comerciais ou em revistas não-científicas e em ou a partir de 1º de janeiro de
1973, em listas de intercâmbio de sementes, não constitui publicação efetiva.

30.7. A distribuição em ou a partir de 1º de janeiro de 1953, de matéria


impressa que acompanhe exsicatas não constitui publicação efetiva.
e Nota 3. Se a matéria impressa também for distribuída independente da exsicata,
constitui publicação efetiva.
Ex. 13. Os rótulos impressos do trabalho Fungi rhenani exsiccati de Fuckel (1863–1874),
são efetivamente publicados mesmo que não tenham sido distribuídos independentemente.
Os rótulos precedem as publicações subsequentes de Fuckel (ex.: em Jahrb. Nassauischen
Vereins Naturk. 23–24. 1870).
Ex. 14. O trabalho Lichenes selecti exsiccati de Vězda (1960–1995), foi distribuído com
rótulos impressos, que também foram distribuídos independentemente como fascículos
impressos; os últimos são efetivamente publicados e os nomes novos que aparecem nas
exsicatas de Vězda devem ser citados a partir dos fascículos.

30.8. Publicação em ou a partir de 1º de janeiro de 1953, de um trabalho


independente, não seriado, definido como uma tese submetida a uma
universidade ou outro instituto de educação com o propósito de obtenção
de grau, não é efetivamente publicada, a menos que inclua uma declaração
explícita (referente aos requisitos do Código para publicação efetiva) ou
outra evidência interna de que seja entendida como uma publicação efetiva
por seu autor ou editora.
e Nota 4. A presença de um Número Internacional Padrão para Livros (ISBN)
ou a colocação do nome da gráfica, da editora ou distribuidor na versão impressa
original é entendido como evidência interna de que o trabalho foi definido como
efetivamente publicado.
Ex. 15. “Meclatis em Clematis; espécie de Clematis com flores amarelas – Estudos
sistemáticos em Clematis L. (Ranunculaceae), inclusive os aspectos cultonômicos” um

67
30–30A Publicação efetiva (Condições)

“Proefschrift ter verkrijging van de graad van doctor ... van Wageningen Universiteit”
por Bradenburg, foi efetivamente publicado em 8 de junho de 2000, porque tem o ISBN
90-5808-237-7.
Ex. 16. A tese “Estudos comparativos dos históricos de vida e reprodução de algumas
espécies de algas verdes sifonáceas dos gêneros Bryopsis e Derbesia” por Rietema,
submetida à Rijksuniversitet te Groningen em 1975, é definida como impressa (“Druk”)
pela Verenigde Reproduktie Bedrijven, Groningen e é, portanto, efetivamente publicada.
Ex. 17. A dissertação “Die Gattung Mycena s.l.” por Rexer, submetida à Eberhard-Karls-
Universität Tübingen, foi efetivamente publicada em 1994 porque ela traz a informação
“Druck: Zeeb-Druck, Tübingen 7 (Hagelloch)”, referindo-se a gráfica comercial. O nome
genérico Roridomyces Rexer e os nomes das novas espécies em Mycena, como o de M.
taiwanensis Rexer são, portanto, validamente publicados.
Ex. 18. A tese de Demoulin, “Lê genre Lycorpedon en Europe et en Amérique du Nord”,
defendida em 1971, não foi efetivamente publicada porque não contém evidência interna
de que ela é entendida como tal. Mesmo que fotocópias da tese possam ser encontradas em
algumas bibliotecas, os nomes das novas espécies de Lycoperdon, ex.: “L. americanum”,
“L. cokeri” e “L. estonicum”, ali introduzidas, foram validamente publicados no trabalho
efetivamente publicado “Espèces nouvelles ou méconnues du genre Lycoperdon
(Gastéromycètes)” (Demoulin em Lejeunia, n.s., 62: 1–28. 1972).
Ex. 19. A dissertação de Funk, “A Sistemática de Montanoa Cerv. (Asteraceae)”,
submetida à Ohio State University em 1980, não foi efetivamente publicada por não conter
evidência interna de que é entendida como tal. O mesmo se aplica às cópias facsimilares
da dissertação impressas a partir de microfichas e distribuídas, a pedido, a partir de
1980, pela University Microfilms, Ann Arbor. O nome Montanoa imbricata V. A. Funk,
introduzido na dissertação, foi validamente publicado no trabalho efetivamente publicado
“A sistemática de Montanoa (Asteraceae, Heliantheae)” (Funk em Mem. New York Bot.
Gard. 36: 1–133. 1982).
Ex. 20. A dissertação “Revision der südafrikanischen Astereengattungen Mairia und
Zyrphelis” submetida em 1990 por Ursula Zinnecker-Wiegand à Lüdwig-Maximilians-
Universität München (Universidade de Munique) não é efetivamente publicada por
não incluir um ISBN, o nome de alguma gráfica ou editora ou distribuidor, ou qualquer
afirmação de que foi entendida como efetivamente publicada sob o Código, mesmo que
ca. de 50 cópias tenham sido distribuídas para outras bibliotecas públicas e todas as demais
formalidades para publicação de novos táxons terem sido atendidas. Os nomes entendidos
como publicados na tese foram validamente publicados no trabalho efetivamente publicado
por Ortiz & Zinnecker-Wiegand (em Taxon 60: 1194–1198. 2011).

Recomendação 30A
30A.1. Versões preliminar e final da mesma publicação eletrônica deveriam ser
claramente indicadas como tal quando forem lançadas inicialmente.
30A.2. É fortemente recomendado que os autores evitem publicar novidades
nomenclaturais em matéria impressa de qualquer tipo que seja efêmera, em
matéria impressa particular que seja multiplicada em números restritos e incertos,
nos quais a permanência do texto possa ser limitada, para os quais a publicação
efetiva em termos de número de cópias não seja óbvia ou que seja improvável que
alcance o público em geral. Os autores deveriam também evitar publicar novidades

68
Publicação efetiva (Condições – Datas) 30A–31

nomenclaturais em revistas populares, em revistas de resumos (‘abstracting


journals’) ou em etiquetas de correção.
Ex. 1. Kartesz forneceu um complemento impresso, não paginado, intitulado “Inovações
Nomenclaturais” (Nomenclatural innovations) para acompanhar a versão eletrônica (1.0)
da Synthesis of North American flora produzida em disco compacto (CD-ROM; não
efetivamente publicado conforme o Art. 30.1). Este complemento, que é efetivamente
publicado conforme os Art. 29–31, é o local de publicação válida de 41 combinações novas,
que também aparecem no disco, em um item de autoria de Kartesz: “A synonymized checklist
and atlas with biological attributes for the vascular flora of the United States, Canada, and
Greenland” (ex.: Dichanthelium hirstii (Swallen) Kartesz in Kartesz & Meacham., Synth.
N. Amer. Fl., Nomencl. Innov.: [1]. Em Agosto de 1999). O procedimento de Kartesz não é
recomendado, uma vez que é incerto que o complemento permaneça exposto para sempre e
catalogado em bibliotecas botânicas e, assim, alcance o público em geral.

30A.3. Para ajudar na disponibilidade em termos de tempo e lugar, os autores ao


publicar novidades nomenclaturais deveriam dar preferência a revistas periódicas
que regularmente publiquem artigos taxonômicos ou, então, eles deveriam enviar
cópias da publicação (impressas ou eletrônicas) para um centro de indexação
adequado para o grupo taxonômico. Quando tal publicação existe apenas
como matéria impressa, ela deveria ser depositada em, pelo menos, dez, porém
preferencialmente em mais bibliotecas geralmente acessíveis, em todo o mundo.
30A.4. Autores e editores são encorajados a mencionar as novidades nomenclaturais
no resumo ou no “abstract” ou listá-las em um índice na própria publicação.

SEÇÃO 2.
DATAS DE PUBLICAÇÃO EFETIVA

ARTIGO 31

31.1. A data de publicação efetiva é a data na qual a matéria impressa ou o


material eletrônico tornou-se disponível conforme definido nos Art. 29 e 30.
Na ausência de prova estabelecendo alguma outra data, a data que aparece
na matéria impressa ou no material eletrônico deve ser aceita como correta.
Ex. 1. Partes individuais do Species plantarum de Willdenow foram publicadas como
segue: 1(1), junho de 1797; 1(2), julho de 1798; 2(1), março de 1799; 2(2), dezembro de
1799; 3(1), 1800; 3(2), novembro de 1802; 3(3), abril-dezembro de 1803; 4(1), 1805; 4(2),
1806; estas datas são atualmente aceitas como datas de publicação efetiva (veja Stafleu &
Cowan em Regnum Veg. 116: 303. 1988).
Ex. 2. Fries publicou Lichenes arctoi pela primeira vez em 1860 como uma pré-edição
paginada independentemente, a qual antecede a versão idêntica publicada em uma revista
(Nova Acta Reg. Soc. Sci. Upsal., ser. 3, 3: 103–398. 1861).
Ex. 3. Diatom Research 2(2) leva a data dezembro de 1987. Entretanto, Williams &
Round, os autores do trabalho naquele fascículo, afirmaram em um trabalho subsequente

69
31–31C Publicação efetiva (Datas)

(em Diatom Res. 3: 265. 1988) que a data real de publicação tinha sido 18 de fevereiro
de 1988. Conforme o Art. 31.1, esta afirmação é aceitável como prova que estabelece uma
outra data de publicação para o fascículo 2(2) da revista.
Ex. 4. O trabalho em que o nome Ceratocystis omanensis Al-Subhi & al. é descrito tornou‑se
disponível “online”, na sua forma final, em Science Direct em 7 de novembro de 2005, mas
não foi efetivamente publicado (Art. 29 Nota 1). Ele foi distribuído impresso (em Mycol.
Res. 110(2): 237–245) em 7 de março de 2006, que é a data de publicação efetiva.

31.2. Quando uma publicação é lançada em paralelo como material


eletrônico e material impresso, ambos devem ser tratados como efetivamente
publicados na mesma data, a menos que as datas das versões sejam diferentes
como determinado pelo Art. 31.1.
Ex. 5. O trabalho no qual Solanum baretiae foi validamente publicado foi colocado “online”
na forma final, como um documento PDF, em 3 de janeiro de 2012 na revista PhytoKeys
(ISSN 1314-2003). A versão impressa (ISSN 1314-2011) do fascículo correspondente de
PhytoKeys, com paginação e conteúdo idênticos, não tem data, porém como demonstrado
posteriormente, inclui um trabalho datado de 6 de janeiro de 2012. A citação correta do
nome é: S. bartiae Tepe em PhytoKeys 8 (“online”): 39. Em 3 de janeiro de 2012.

31.3. Quando separatas de periódicos ou outros trabalhos colocados à venda


são distribuídos antes, a data na separata é aceita como a data da publicação
efetiva, a menos que haja evidência de que esteja errada.
Ex. 6. Os nomes das espécies de Selaginella publicados por Hieronymus (em Hedwigia 51:
241–272) foram efetivamente publicados em 15 de outubro de 1911, uma vez que o volume
em que esse artigo apareceu, apesar de datado de 1912, afirma (p. ii) que a separata apareceu
naquela data.

Recomendação 31A
31A.1. A data na qual a editora ou o agente da editora distribui a matéria impressa a
um dos transportadores usuais para distribuição ao público deveria ser aceita como
a data de publicação efetiva.

Recomendação 31B
31B.1. Os autores deveriam indicar precisamente as datas de publicação de seus
trabalhos. Em um trabalho que apareceu em partes, a última página publicada do
volume deveria indicar as datas precisas nas quais os diferentes fascículos ou partes
do volume foram publicados, bem como o número de páginas e pranchas em cada um.

Recomendação 31C
31C.1. Em separatas de trabalhos publicados em uma revista, o nome da revista,
o volume e o número do fascículo, a paginação original e a data (ano, mês e dia)
deveriam ser indicados.

70
Publicação válida (Provisões gerais) 32

CAPÍTULO V.
PUBLICAÇÃO VÁLIDA DE NOMES

SEÇÃO 1.
PROVISÕES GERAIS

ARTIGO 32

32.1. De forma a ser validamente publicado, o nome de um táxon (excluídos os


autônimos) deve: (a) ser efetivamente publicado (veja Art. 29–31) na data ou após
a data do ponto de partida para os estudos nomenclaturais do respectivo grupo
(Art. 13.1); (b) ser composto apenas por letras do alfabeto latino, exceto como
previsto nos Art. 23.3 e Art. 60.4, 60.6, 60.9, 60.10 e 60.11; e (c) ter uma forma
que preencha as provisões dos Art. 16–27 (mas veja Art. 21.4 e 24.4) e Art. H.6–7
(veja também Art. 61).
e Nota 1. O uso de sinais tipográficos, numerais ou letras de um alfabeto não-
latino no arranjo dos táxons (tais como as letras gregas α, β, γ, etc. no arranjo de
variedades dentro de uma espécie) não impede a publicação válida, uma vez que os
termos e símbolos que denotam o nível hierárquico e não constituem parte do nome.

32.2. Nomes ou epítetos publicados com uma terminação latina imprópria


mas, quanto ao restante, em total concordância com este Código, são
considerados como validamente publicados; eles devem ser mudados para
concordar com os Art. 16–19, 21, 23 e 24, sem mudar a citação do autor ou
data (veja também Art. 60.12).
Ex. 1. O epíteto em Cassia “* Chamaecristae” L. (Sp. Pl.: 379. 1753) é um substantivo
no nominativo plural, derivado de “Chamaecrista”, uma designação genérica pré-lineana.
Conforme o Art. 21.2, entretanto, o epíteto deve ter a mesma forma que o nome genérico, i.e.,
um substantivo no nominativo singular (Art. 20.1). O nome deve ser mudado de acordo e é
citado como Cassia [sem nível] Chamaecrista L.

32.3. Autônimos (Art. 6.8) são aceitos como nomes validamente publicados,
datados da publicação em que foram estabelecidos (veja Art. 22.3 e 26.3),
tenham eles aparecido ou não naquela publicação.

71
32–33 Publicação válida (Provisões gerais)

32.4. De modo a ser validamente publicado, nomes de híbridos em nível


espécie ou inferior com epítetos em latim, devem sujeitar-se às mesmas
regras aplicadas aos nomes de táxons não híbridos de mesmo nível.
Ex. 2. “Nepeta ×faassenii” (Bergmans, Vaste Pl. Rotsheesters, ed. 2: 544. 1939, com uma
descrição em holândes; Lawrence em Gentes Herb. 8: 64. 1949, com uma diagnose em
inglês) não é validamente publicado, não estando acompanhado ou associado com uma
descrição ou diagnose em latim. O nome Nepeta ×faassenii Bergmans ex Stearn (1950) é
validamente publicado, estando acompanhado de uma descrição em latim.
Ex. 3. “Rheum ×cultorum” (Thorsrud & Reisaeter, Norske Plantenavn: 95. 1948), sendo
lá um nomen nudum, não é validamente publicado.
Ex. 4. “Fumaria ×salmonii” (Druce, List Brit. Pl.: 4. 1908) não é validamente publicado,
porque somente o suposto parentesco F. densiflora × F. officinalis é informado.
e Nota 2. Para os nomes de híbridos em nível gênero ou subdivisão de um gênero,
veja Art. H.9.
e Nota 3. Para a publicação válida de nomes de organismos originalmente tratados
como grupos não cobertos por este Código, veja Art. 45.

Recomendação 32A
32A.1. Quando publicando novidades nomenclaturais, os autores deveriam indicar
isso por uma frase incluindo a palavra “novus” ou sua abreviação como, e.g., genus
novum (gen. nov., gênero novo), species nova (spec. nov., espécie nova), combinatio
nova (comb. nov., combinação nova), nomen novum (nom. nov., nome substituto)
ou status novus (stat. nov., nome em um novo nível).

ARTIGO 33

33.1. A data de um nome é aquela de sua publicação válida. Quando as várias


condições para a publicação válida não são preenchidas simultaneamente,
a data é aquela na qual a última condição for preenchida. Todavia, o nome
deve sempre ser explicitamente aceito no local de sua validação válida. Um
nome publicado em ou a partir de 1o de janeiro de 1973, para o qual as várias
condições para a publicação válida não foram simultaneamente preenchidas,
não é validamente publicado, a menos que uma referência completa e direta
(Art. 41.5) seja dada para os locais onde esses requisitos foram preenchidos
previamente (mas veja Art. 41.7).
Ex. 1. “Clypeola minor” apareceu primeiro na tese Lineana Flora monspeliensis
(1756), em uma lista de nomes precedidos por números mas sem uma explicação do
significado desses números e sem nenhuma outra matéria descritiva; quando a tese foi
reimpressa no vol. 4 da Amoenitates academicae (1759), uma afirmação foi adicionada
explicando que os números referiam-se às descrições anteriormente publicadas no
Botanicon monspeliensis de Magnol. Entretanto, “Clypeola minor” estava ausente

72
Publicação válida (Provisões gerais) 33–35

da reimpressão, não sendo mais aceita por Linnaeus, e não foi, portanto, validamente
publicada.
Ex. 2. “Graphis meridionalis” quando proposta como uma espécie nova, Nakanishi
(em J. Sci. Hiroshima Univ., Ser. B(2), 11: 75. 1966) forneceu uma descrição em latim,
mas falhou em designar um holótipo. Graphis meridionalis M. Nakan. foi validamente
publicado quando Nakanishi (em J. Sci. Hiroshima Univ., Ser. B(2), 11: 265. 1967)
designou o holótipo do nome e forneceu uma referência completa e direta à sua publicação
prévia.

33.2. A correção da ortografia original de um nome (veja Art. 32.2 e 60) não
altera sua data.
Ex. 3. A correção da grafia errada de Gluta “benghas” (Linnaeus, Mant. Pl.: 293. 1771)
para G. renghas L. não afeta a data de publicação do nome ainda que a correção date de
1883 (Engler em Candolle & Candolle, Monogr. Phan. 4: 225).

ARTIGO 34

34.1. Nomes de níveis especificados incluídos em publicações listadas como


trabalhos suprimidos (opera utique oppressa; App. VI) não são validamente
publicados. Propostas para a adição de publicações ao App. VI devem ser
submetidas ao Comitê Geral (veja Div. III), que as encaminhará para exame
dos comitês dos vários grupos taxonômicos (veja Rec. 34A; veja também
Art. 14.12 e 56.2).
34.2. Quando uma proposta para supressão de uma publicação for aprovada
pelo Comitê Geral após estudo dos comitês para os respectivos grupos
taxonômicos, a supressão daquela publicação está autorizada, sujeita à
decisão de um Congresso Internacional de Botânica posterior (veja também
Art. 14.16 e 56.4).

Recomendação 34A
34A.1. Quando uma proposta para supressão de uma publicação, baseada no
Art. 34.1, tiver sido encaminhada para estudo do comitê apropriado, os autores
deveriam seguir o uso corrente dos nomes, sempre que possível, dependendo das
recomendações do Comitê Geral sobre a proposta (veja também Rec. 14A e 56A).

ARTIGO 35

35.1. O nome de um táxon abaixo do nível gênero não é validamente


publicado a menos que o nome do gênero ou da espécie ao qual ele está
atribuído seja validamente publicado naquele mesmo momento ou foi
validamente publicado antes (mas veja Art. 13.4).

73
35 Publicação válida (Provisões gerais)

Ex. 1. Designações binárias para seis espécies de “Suaeda”, incluindo “S. baccata” e
“S. vera”, foram publicadas com descrições e diagnoses por Forsskål (Fl. Aegypt.-Arab.:
69–71. 1775), mas ele não forneceu descrição ou diagnose para o gênero: esses, portanto,
não foram nomes validamente publicados.
Ex. 2. Müller (em Flora 63: 286. 1880) publicou o gênero novo “Phlyctidia” com
as espécies “P. hampeana n. sp.”, “P. boliviensis” (Phlyctis boliviensis Nyl.), “P.
sorediiformis” (Phlyctis sorediiformis Kremp.), “P. brasiliensis” (Phlyctis brasiliensis
Nyl.) e “P. andensis” (Phlyctis andensis Nyl.). Esses pretensos binômios novos não
foram, entretanto, validamente publicados neste local, porque o pretenso nome genérico
“Phlyctidia” não foi validamente publicado; Müller não forneceu descrição ou diagnose
genérica, mas somente uma descrição e uma diagnose da espécie nova “P. hampeana” e,
assim, falhou ao publicar validamente Phlyctidia de acordo com o Art. 38.5, uma vez que o
gênero não era monotípico. A publicação válida do nome Phlyctidia foi de Müller (1895),
que forneceu uma diagnose genérica curta e incluiu explicitamente somente duas espécies,
cujos nomes, P. ludoviciensis Müll. Arg. e P. boliviensis (Nyl.) Müll. Arg., foram também
validamente publicados em 1895.

e Nota 1. O Art. 35.1 também se aplica quando epítetos específicos e outros


epítetos são publicados sob nomes não considerados como nomes genéricos ou de
espécies (veja Art. 20.4 e 23.6).
Ex. 3. A designação binária “Anonymos aquatica” (Walter, Fl. Carol.: 230. 1788) não é um
nome validamente publicado. O primeiro nome validamente publicado para a espécie em
questão é Planera aquatica J. F. Gmel. (1791). Este nome não é citado como P. aquatica
“(Walter) J. F. Gmel.”.

Ex. 4. Apesar da existência do nome genérico Scirpoides Ség. (1754), a designação binária
“S. paradoxus” (Rottbøll, Descr. Pl. Rar.: 27. 1772) não é validamente publicada visto
que “Scirpoides” no contexto de Rottbøll foi uma palavra não utilizada como um nome
genérico. O primeiro nome validamente publicado para esta espécie é Fuirena umbellata
Rottb. (1773).

35.2. Uma combinação (excetuados os autônimos) não é validamente


publicada, a menos que o autor associe definitivamente o epíteto final com
o nome de um gênero ou espécie ou com sua abreviação (veja Art. 60.11).
Ex. 5. Combinações validamente publicadas. No Species plantarum de Linnaeus a
colocação do epíteto na margem oposta do nome do gênero associa claramente o epíteto
com o nome do gênero. O mesmo acontece no Gardeners dictionary de Miller, ed. 8,
pela inclusão do epíteto entre parênteses imediatamente depois do nome do gênero, no
Nomenclator botanicus de Steudel pela disposição dos epítetos em uma lista encabeçada
pelo nome do gênero e, em geral, por algum símbolo tipográfico que associe um epíteto
com um nome genérico ou específico em particular.

Ex. 6. Combinações não validamente publicadas. A afirmação de Rafinesque sob


Blephilia que “Le type de ce genre est la Monarda ciliata Linn.” (em J. Phys. Chim.
Hist. Nat. Arts 89: 98. 1819) não constitui publicação válida da combinação B. ciliata,
visto que Rafinesque não associou claramente o epíteto ciliata com o nome genérico

74
Publicação válida (Provisões gerais) 35–36

Blephilia. De modo semelhante, a combinação Eulophus peucedanoides não deve ser


atribuída a Bentham & Hooker (Gen. Pl. 1: 885. 1867) com base na listagem de “Cnidium
peucedanoides H. B. et K.” sob Eulophus.
Ex. 7. Erioderma polycarpum subsp. verruculosum Vain. (em Acta Soc. Fauna Fl. Fenn.
7(1): 202. 1890) é validamente publicado uma vez que Vainio claramente uniu o epíteto
subespecífico ao epíteto específico por um asterisco.
Ex. 8. Quando Tuckerman (em Proc. Amer. Acad. Arts 12: 168. 1877) descreveu
“Erioderma velligerum sub-sp. nov.”, ele afirmou que sua nova subespécie era muito
próxima de E. chilense, da qual ele forneceu as características diferenciais. Entretanto,
porque ele não associou definitivamente o epíteto subespecífico com o nome da espécie,
ele não publicou validamente “E. chilense subsp. velligerum”.

ARTIGO 36

36.1. Um nome não é validamente publicado (a) quando não é aceito


pelo autor na publicação original; (b) quando é meramente proposto em
antecipação à aceitação futura do respectivo táxon ou de uma circunscrição
particular, uma posição ou nível do táxon (chamado nome provisório); (c)
quando é meramente citado como um sinônimo; ou (d) pela simples menção
dos táxons subordinados incluídos no táxon em questão. O Art. 36.1(a)
não se aplica a nomes publicados com um ponto de interrogação ou outra
indicação de dúvida taxonômica, não obstante que aceitos pelo autor.
Ex. 1. (a) “Sebertia”, proposto por Pierre (ms.) para um gênero monotípico, não foi
validamente publicado por Baillon (em Bull. Mens. Soc. Linn. Paris 2: 945. 1891) porque
ele não aceitou o gênero. Embora ele tenha dado uma descrição do mesmo, ele referiu
somente sua espécie “Sebertia acuminata Pierre (ms.)” para o gênero Sersalisia R. Br.,
como “Sersalisia ? acuminata”, que ele publicou validamente assim sob a provisão do
Art. 36.1, última sentença. O nome Sebertia foi validamente publicado por Engler (1897).
Ex. 2. (a) As designações listadas na coluna da esquerda da tese Lineana Herbarium
amboinense defendida por Stickman (1754), não são nomes aceitos por Linnaeus em
publicações e não estão validamente publicados.
Ex. 3. (a) Coralloides gorgonina Bory foi validamente publicada em um trabalho de
Flörke (em Mag. Neusten Entdeck. Gesammten Naturk. Ges. Naturf. Freunde Berlin 3:
125. 1809), mesmo que Flörke não a tenha aceitado como uma espécie nova. A pedido de
Bory, Flörke incluiu a diagnose (e nome) de Bory transformando Bory no autor do nome
segundo o Art. 46.6. A aceitação ou não do nome por Flörke não é, portanto, relevante para
a publicação válida.
Ex. 4. (a) (b) A designação “Conophyton” sugerida por Haworth (Rev. Pl. Succ.: 82. 1821)
para Mesembryanthemum sect. Minima Haw. (Rev. Pl. Succ.: 81. 1821) nas palavras “If
this section proves to be a genus, the name of Conophyton would be apt”, não foi um nome
genérico validamente publicado, uma vez que Haworth não adotou ou aceitou o gênero. O
nome foi validamente publicado como Conophytum N. E. Br. (1922).

75
36 Publicação válida (Provisões gerais)

Ex. 5. (b) “Pteridospermaexylon” e “P. theresiae” foram publicados por Greguss (em
Földt. Közl. 82: 171. 1952) para um gênero e uma espécie de madeira fóssil. Como Greguss
declarou explicitamente “Vorläufig benenne ich es mit den Namen ...” [provisoriamente eu
os designo pelos nomes ...], estes são nomes provisórios e como tais não são validamente
publicados.
Ex. 6. (b) A designação “Stereocaulon subdenudatum” proposta por Havaas (em Bergens
Mus. Årbok. 12: 13, 20. 1954) não é validamente publicada a despeito de ter sido
apresentada como uma espécie nova com diagnose em latim, uma vez que em ambas as
páginas ela foi indicada como sendo “ad int.” [ad interim, momentaneamente].
Ex. 7. (c) “Ornithogalum undulatum hort. Bouch.” não foi validamente publicado por
Kunth (Enum. Pl. 4: 348. 1843) quando ele o citou como um sinônimo sob Myogalum
boucheanum Kunth; a combinação sob Ornithogalum L. foi validamente publicada
posteriormente: O. boucheanum (Kunth) Asch. (1866).
Ex. 8. (d) A designação de família “Rhaptopetalaceae” não foi validamente publicada
por Pierre (em Bull. Mens. Soc. Linn. Paris 2: 1296. Maio de 1897), que simplesmente
mencionou os gêneros Brazzeia Baill., Rhaptopetalum Oliv. e “Scytopetalum”
como componentes, mas não forneceu descrição ou diagnose; a família leva o nome
Scytopetalaceae Engl. (out. 1897), a qual foi acompanhada por uma descrição.
Ex. 9. (d) A designação genérica “Ibidium” não foi validamente publicada por Salisbury
(em Trans. Hort. Soc. London 1: 291. 1812) que simplesmente mencionou quatro espécies
inclusas, mas não forneceu descrição ou diagnose genérica.
Ex. 10. Besenna A. Rich. e B. anthelmintica A. Rich. (1847) foram simultaneamente
publicadas por Richard, ambas com um ponto de interrogação (“Besenna ?” e “Besenna
anthelmintica ? Nob.”). A dúvida de Richard foi devida à ausência de flores ou frutos para
exame, mas os nomes foram, no entanto, aceitos por ele, com Besenna listada como tal
(i.e., não em itálico) no índice (p.[469]).

36.2. Quando, em ou a partir de 1o de janeiro de 1953, dois ou mais nomes


diferentes baseados no mesmo tipo são propostos simultaneamente para um
mesmo táxon pelo mesmo autor (chamados nomes alternativos), nenhum
deles é validamente publicado. Esta regra não se aplica nos casos em que
a mesma combinação é simultaneamente usada em diferentes níveis, tanto
para táxons infra-específicos dentro de uma espécie quanto para subdivisões
de um gênero dentro de um gênero (veja Rec. 22A.1–2 e 26A.1–3), não para
nomes fornecidos segundo o Art. 59.1.
Ex. 11. As espécies de Brosimum Sw. descritas por Ducke (em Arch. Jard. Bot. Rio de
Janeiro 3: 23–29. 1922) foram publicadas com nomes alternativos sob Piratinera Aubl.
adicionados em uma nota de rodapé (pp. 23–24). A publicação de ambos conjuntos de
nomes, sendo efetivada antes de 1o de janeiro de 1953, é válida.
Ex. 12. “Euphorbia jaroslavii” (Poljakov em Bot. Mater. Gerb. Bot. Inst. Komarova Akad.
Nauk SSSR 15: 155. 1953) foi publicado com uma designação alternativa, “Tithymalus
jaroslavii”. Nem um nem outro foi validamente publicado. Entretanto, um nome,
Euphorbia yaroslavii (com uma transliteração diferente da letra inicial) foi validamente
publicado por Poljakov (1961), que providenciou uma referência completa e direta à
publicação anterior e rejeitou a atribuição a Tithymalus.

76
Publicação válida (Provisões gerais) 36–37

Ex. 13. A descrição de “Malvastrum bicuspidatum subsp. tumidum S. R. Hill. var. tumidum,
subsp. et var. nov.” (em Brittonia 32: 474. 1980) validou, simultaneamente, ambos M.
bicuspidatum subsp. tumidum S. R. Hill. e M. bicuspidatum var. tumidum S. R. Hill.
Ex. 14. Freytag (em Sida Bot. Misc. 23: 211. 2002) publicou, simultaneamente, Phaseolus
leptostachyus “var. pinnatifolius Freytag forma purpureus Freytag, var. et forma nov.”,
usando uma única diagnose e designando um único holótipo. Uma vez que as combinações
pretendidas não são as mesmas, nenhuma é validamente publicada.
Ex. 15. Hitchcock (em Univ. Washington Publ. Biol. 17(1): 507–508. 1969) usou o
nome Bromus inermis subsp. pumpellianus (Scribn.) Wagnon e forneceu uma referência
completa e direta ao seu basiônimo, B. pumpellianus Scribn. Dentro desta subespécie,
ele reconheceu variedades, uma das quais ele nomeou B. inermis var. pumpellianus (sem
citação de autor mas baseada claramente no mesmo basiônimo e tipo). Fazendo isto, ele
satisfez os requisitos para publicação válida de B. inermis var. pumpellianus (Scribn.) C.
L. Hitchc.

ARTIGO 37

37.1. Um nome publicado em ou a partir de 1o de janeiro de 1953 sem a


indicação clara do nível do táxon em questão não é validamente publicado.

37.2. Para nomes supragenéricos publicados em ou a partir de 1o de janeiro


de 1887, o uso de uma das terminações especificadas nos Art. 16.3, 17.1,
18.1, 19.1 e 19.3 é aceito como indicação do nível correspondente, a menos
que (a) conflite com o nível explicitamente designado do táxon (o qual tem
prioridade), (b) resulte em uma sequência de níveis contrária ao Art. 5 (em
cujo caso se aplica o Art. 37.6) ou (c) resulte em uma sequência hierárquica
em que o mesmo termo que denota nível ocorra em mais de uma posição
hierárquica.
Ex. 1. Jussieu (em Mém. Mus. Hist. Nat. 12: 497. 1827) propôs Zanthoxyleae sem
especificar o nível. Embora ele tenha empregado a presente terminação para tribo (-eae),
este nome, tendo sido publicado antes de 1887, não possui nível. Zanthoxyleae Dumort.
(Anal. Fam. Pl.: 45. 1829), entretanto, é um nome de tribo, como Dumortier especificou
seu nível.

Ex. 2. Nakai (Chosakuronbun Mokuroku [Ord. Fam. Trib. Nov.], 1943) publicou
validamente os nomes Parnassiales, Lophiolaceae, Ranzanioideae e Urospatheae. Ele
indicou os respectivos níveis de ordem, família, subfamília e tribo, em virtude de suas
terminações, apesar dele não ter mencionado esses níveis explicitamente.

37.3. Um nome publicado antes de 1o de janeiro de 1953 sem a indicação


clara de seu nível é validamente publicada se todas as demais exigências
para uma publicação válida forem preenchidas; entretanto, é ineficaz em
questões de prioridade, exceto para os casos de homonímia (veja Art. 53.4).

77
37 Publicação válida (Provisões gerais)

Se for o nome de um táxon novo, ele pode servir de basiônimo ou sinônimo


substituto para subsequentes combinações novas, nomes em novos níveis ou
nomes substitutos em níveis definidos.
Ex. 3. Os grupos “Soldanellae”, “Sepincoli”, “Occidentales”, etc. foram publicados sem
nenhuma indicação de nível sob Convovulus L. por House (em Muhlenbergia 4: 50. 1908).
Os nomes C. [sem nível] Soldanellae House, etc. são validamente publicados mas não
têm status em questão de prioridade, exceto para fins de homonímia, segundo o Art. 53.4.
Ex. 4. Em Carex L., o epíteto Scirpinae foi usado no nome de uma subdivisão de um
gênero com um nível não especificado por Tuckerman (Enum. Meth. Caric.: 8. 1843);
este táxon foi colocado em nível de seção por Kükenthal (em Engler, Pflanzenr. IV, 20
(fascículo 38): 81. 1909) e seu nome deve ser citado como Carex sect. Scirpinae (Tuck.)
Kük. (C. [sem nível] Scirpinae Tuck.).
Ex. 5. Loesener publicou “Geranium andicola var. vel forma longipedicellatum” (Bull.
Herb. Boissier, ser. 2, 3(2): 93. 1903) sem a clara indicação do nível infra-específico. O nome
é corretamente citado como “G. andicola [sem nível] longipedicellatum Loes.”. O epíteto
foi usado em uma combinação subsequente, G. longipedicellatum (Loes.) R. Knuth (1912).

37.4. Se em uma publicação inteira (Art. 37.5), anterior a 1o de janeiro de


1890, apenas um nível infra-específico é admitido, ele deve ser considerado
o de variedade, a menos que isto seja contrário às afirmações do autor na
mesma publicação.

37.5. Nas questões de indicação do nível, todas as publicações que aparecem


sob o mesmo título e do mesmo autor, tais como partes diferentes de uma
flora publicada em épocas distintas (mas não edições diferentes do mesmo
trabalho) devem ser consideradas como se formassem um todo e qualquer
afirmação feita aí designando o nível dos táxons incluídos no trabalho deve
ser considerada como se tivesse sido publicada junto com a primeira parte.
Ex. 6. No Handbuch (1829–1833) de Link, o termo que denota nível hierárquico “O.”
(ordem) foi usado em todos os três volumes. Estes nomes de ordens não podem ser
considerados como tendo sido publicados como nomes de famílias (Art. 18.2), uma vez
que o termo família foi usado para Agaricaceae e Tremellaceae sob a ordem Fungi no vol.
3 (pp. 272, 337; veja Art. 18 Nota 3). Isto se aplica aos três volumes do Handbuch mesmo
que o vol. 3 tenha sido publicado posteriormente (julho–29 de setembro de 1833) que os
vols. 1 e 2 (4–11 de julho de 1829).

37.6. Um nome não é validamente publicado se for dado a um táxon cujo


nível é, simultaneamente, contrário ao Art. 5, fato este demonstrado por
um termo mal aplicado. Tais aplicações errôneas incluem formas divididas
em variedades, espécies contendo gêneros e gêneros contendo famílias ou
tribos.

37.7. Apenas os nomes publicados com os termos que denotam os níveis


hierárquicos que devem ser removidos de modo a atingir uma sequência

78
Publicação válida (Provisões gerais) 37

adequada devem ser entendidos como não validamente publicados. Em


casos onde os termos são trocados como, e.g., família-ordem, e a sequência
apropriada pode ser atingida pela remoção de um ou ambos os termos
que denotam nível, os nomes em nenhum desses níveis são validamente
publicados, a menos que um deles seja um nível secundário (Art. 4.1) e um
seja um nível principal (Art. 3.1) como, e.g., família-gênero-tribo, em cujo
caso somente nomes publicados em níveis secundários não são validamente
publicados.
Ex. 7. “Sectio Orontiaceae” (Brown, Prodr.: 337. 1810) não é um nome validamente
publicado, uma vez que ele empregou mal o termo “sectio” para um nível superior ao de
gênero.
Ex. 8. “Tribus Involuta” e “tribus Brevipedunculata” (Huth em Bot. Jahrb. Syst. 20: 365,
368. 1895) não são nomes validamente publicados, uma vez que Huth empregou mal o
termo “tribus” para um nível inferior ao de seção dentro do gênero Delphinium.

e Nota 1. O uso sequencial do mesmo termo denotando nível hierárquico em uma


sequência taxonômica não representa termos que denotam nível hierárquico mal
colocados.
Ex. 9. Danser (em Recueil Trav. Bot. Néerl. 18: 125–210. 1921) publicou dez nomes
novos de subespécies em um tratamento de Polygonum, no qual reconheceu subespécies
(indicadas por algarismos numerais romanos) dentro de subespécies (indicadas por
algarismos numerais arábicos). Estes não representam termos que denotam níveis
hierárquicos mal colocados, portanto, o Art. 37.6 não se aplica e os novos nomes são
validamente publicados.

37.8. Situações onde o mesmo termo que denota nível hierárquico é utilizado
em mais de uma posição não sucessiva na sequência taxonômica representa
uso informal dos termos que denotam nível. Nomes publicados com tais
termos que denotam nível taxonômico são tratados como destituídos de
nível (veja Art. 37.1 e 37.3).
Ex. 10. Nomes publicados com o termo “series” por Bentham & Hooker (Gen. Pl. 1–3.
1862–1883) são tratados como destituídos de nível, porque este termo foi usado em sete
posições hierárquicas diferentes na sequência taxonômica. Assim sendo, a sequência em
Rhynchospora (3: 1058–1060. 1883) do gênero-“series”-seção não contém um termo mal
colocado que denota nível hierárquico.

37.9. Uma exceção ao Art. 37.6 é feita para nomes de subdivisões de


gêneros chamadas tribos (tribus) no Systema mycologicum de Fries, os quais
são tratados como nomes validamente publicados sem nível hierárquico de
subdivisões de gêneros.
Ex. 11. Agaricus “tribus” Pholiota Fr. (Syst. Mycol. 1: 240. 1821), sancionado no mesmo
trabalho, é o basiônimo validamente publicado para o nome genérico Pholiota (Fr. : Fr.) P.
Kumm. (1871) (veja Art. 41 Ex. 6).

79
38 Publicação válida (Táxons novos)

SEÇÃO 2.
NOMES DE TÁXONS NOVOS

ARTIGO 38

38.1. De forma a ser validamente publicado, o nome de um táxon novo


(veja Art. 6.9) deve: (a) ser acompanhado por uma descrição ou diagnose do
táxon ou, se nenhuma é fornecida no protólogo, por uma referência a uma
descrição ou diagnose prévia e efetivamente publicada (exceto como provê
os Art. 38.7, 38.8 e H.9; veja também Art. 14.9 e 14.15) e (b) obedecer as
provisões relevantes dos Art. 32–45.
e Nota 1. Uma exceção ao Art. 38.1 é feita para os nomes genéricos primeiro
publicados por Linnaeus no Species plantarum, ed. 1 (1753) e ed. 2 (1762–1763),
os quais são tratados como tendo sido validamente publicados naqueles trabalhos,
mesmo que descrições validantes tenham sido publicadas mais tarde no Genera
plantarum, ed. 5 (1754) e ed. 6 (1764), respectivamente (veja Art. 13.4).

38.2. A diagnose de um táxon é uma afirmação de que, na opinião de seu


autor, o táxon se distingue de outros táxons.
Ex. 1. “Egeria” (Néraud em Gaudichaud, Voy. Uranie, Bot.: 25, 28. 1826), publicado sem
uma descrição ou uma diagnose, nem referência a uma publicada anteriormente (portanto
é um nomen nudum) não foi validamente publicado.
Ex. 2. “Loranthus macrosolen Steud.” apareceu originalmente sem uma descrição ou
diagnose em etiquetas impressas publicadas por volta de 1843 com Sect. II, No. 529,
1288, do herbário Schimper de plantas da Absinia; entretanto, o nome não foi validamente
publicado, até Richard (Tent. Fl. Abyss. 1: 340. 1847) prover uma descrição.
*Ex. 3. Em Don, Sweet’s Hortus britannicus, ed. 3 (1839), para cada espécie listada são
dados, na forma de tabela, a cor da flor, a duração da planta e a tradução para o inglês do
epíteto específico. Em muitos gêneros, a cor da flor e duração podem ser idênticas para todas
as espécies e suas menções não significam claramente uma descrição ou diagnose válida.
Nomes novos que aparecem nesse trabalho não são, portanto, validamente publicados,
exceto em alguns casos onde é feita referência a descrições ou diagnoses anteriores.
Ex. 4. “Crepis praemorsa subsp. tatrensis” (Dvořák & Dadáková em Biológia (Bratislava)
32: 755. 1977) apareceu com “a subsp. praemorsa karyotypo achaeniorumque longitudine
praecipue differt”. Esta afirmação especifica as características pelas quais os dois táxons
diferem, mas não como estas características diferem e, portanto, não satisfaz o requerido
no Art. 38.1(a) para uma “descrição ou diagnose”.
Ex. 5. O nome genérico Epilichen Clem. (Gen. Fungi: 69, 174. 1909) é validamente
publicado por meio da característica chave “parasita de líquenes” (contrastando com
“saprofítica” para Karschia) e a diagnose latina “Karchia lichenicola”, referindo-se à

80
Publicação válida (Táxons novos) 38

habilidade da espécie antes incluída em Karchia de crescer em líquenes. Estas afirmações,


na opinião de Clements distinguiram o gênero dos demais, apesar da provisão de que uma
diagnose tão sucinta não seja uma boa prática.

38.3. Os requerimentos do Art. 38.1(a) não são preenchidos por afirmações


que descrevam propriedades como feições puramente estéticas, econômicas,
medicinais ou de uso culinário, significado cultural, técnicas de cultivo,
origem geográfica ou idade geológica.
Ex. 6. “Musa basjoo” (Siebold em Verh. Bat. Genootsch. Kunsten 12: 18. 1830) apareceu
com “Ex insulis Luikiu introducta, vix asperitati hiemis resistens. Ex foliis linteum,
praesertim in insulis Luikiu ac quibusdam insulis provinciae Satzuma conficitur. Est haud
dubie linteum, quod Philippinis incolis audit Nippis”. Esta afirmação fornece informação
do uso econômico (linho é feito das folhas), dificuldade de cultivo (dificilmente sobrevive
no inverno) e origem geográfica (introduzida a partir das Ilhas Ryukyu), mas uma vez que
não há informação descritiva sobre as “folhas”, a única feição descritiva mencionada, não
satisfaz o requerido pelo Art. 38.1(a) para uma “descrição ou diagnose”. Musa basjoo
Siebold & Zucc. ex Iinuma foi mais tarde validamente publicada em Iinuma, Sintei
Somoku Dzusetsu [Flora Ilustrada do Japão], ed. 2, 3: ad t. 1. 1874, com detalhes florais e
uma descrição em japonês.

38.4. Quando houver dúvida se uma afirmação descritiva satisfaz o requerido


no Art. 38.1(a) para uma “descrição ou diagnose”, um pedido de decisão
pode ser submetido ao Comitê Geral (veja Div. III), que a encaminhará para
exame do comitê do grupo taxonômico apropriado. Uma recomendação sob
tratar ou não o nome em pauta como validamente publicado pode, então, ser
encaminhada para um Congresso Internacional de Botânica e, se ratificada,
tornar-se-á uma decisão obrigatória. Estas decisões obrigatórias são listadas
no App. VII.
Ex. 7. Ascomycota Caval.-Sm. (em Biol. Rev. 73: 247. 1998, como “Ascomycota
Berkeley 1857 stat. nov.”) foi publicado como o nome de um filo, com a diagnose “sporae
intracellulares”. Como Cavalier-Smith (l.c.) não providenciou uma referência completa e
direta à publicação de Berkeley (Intr. Crypt. Bot.: 270. 1857) do nome Ascomycetes [não
Ascomycota], a publicação válida de Ascomycota depende de preencher os requisitos do
Art. 38.1(a) e um pedido foi feito para uma decisão vinculante conforme o Art. 38.4. O
Comitê de Nomenclatura para Fungos concluiu (em Taxon 59: 292. 2010) que os requisitos
do Art. 38.1(a) foram minimamente preenchidos e recomendou que Ascomycota seja
tratado como validamente publicado. Isto foi endossado pelo Comitê Geral (em Taxon 60:
1212. 2011) e ratificado pelo XVIII Congresso Internacional de Botânica, em Melbourne,
em 2011.

38.5. Os nomes de um gênero e uma espécie podem ser simultaneamente


validamente publicados pelo fornecimento de uma única descrição (descriptio
generico-especifica) ou diagnose, mesmo que esta tenha sido interpretada
como só genérica ou só específica, se todas as condições seguintes forem

81
38 Publicação válida (Táxons novos)

preenchidas: (a) o gênero seja, naquela ocasião, monotípico (veja Art.


38.6); (b) nenhum outro nome (em qualquer nível) tenha sido validamente
publicado anteriormente, com base no mesmo tipo; e (c) os nomes do gênero
e da espécie preencham, de resto, os requisitos para publicação válida.
Referência a uma descrição ou diagnose anterior não é aceitável no lugar de
uma descrição genérico-específica.

38.6. Para os fins do Art. 38.5, um gênero monotípico é aquele para o qual
somente um binômio foi validamente publicado, mesmo que o autor tenha
indicado que outras espécies são atribuíveis ao gênero.
Ex. 8. Nylander (1879) descreveu a espécie nova “Anema nummulariellum” em um gênero
novo “Anema” sem fornecer uma descrição ou diagnose genérica. Uma vez que, ao mesmo
tempo, ele também transferiu Omphalaria nummularia Durieu & Mont. para “Anema”,
nenhum de seus nomes foi validamente publicado. Eles foram validados posteriormente
por Forsell (1885).
Ex. 9. Os nomes Kedarnatha P. K. Mukh. & Constance (1986) e K. sanctuarii P. K.
Mukh. & Constance, o último designando a única espécie nova do gênero novo, são
validamente publicados, embora a descrição em latim tenha sido fornecida somente sob o
nome genérico.
Ex. 10. Piptolepis phillyreoides Benth. (1840) foi uma espécie nova atribuída ao gênero
novo monotípico Piptolepis. Ambos os nomes foram validamente publicados com uma
descrição combinada genérica e específica.
Ex. 11. Na publicação de “Phaelypea” sem uma descrição ou diagnose genérica, Browne
(Civ. Nat. Hist. Jamaica: 269. 1756) incluiu e descreveu uma única espécie, mas ele deu
à espécie uma frase-nome não um binômio validamente publicado. O Art. 38.5, portanto,
não se aplica e “Phaelypea” não é um nome validamente publicado.

38.7. Para o propósito do Art. 38.5, antes de 1o de janeiro de 1908, uma


ilustração com análise (veja Art. 38.9 e 38.10) é aceitável em lugar de uma
descrição ou diagnose escrita.
Ex. 12. O nome genérico Philgamia Baill. (1894) foi validamente publicado, uma vez que
apareceu em uma prancha com análise da única espécie incluída, P. hibbertioides Baill.

38.8. O nome de uma espécie nova ou de um táxon infra-específico


publicado antes de 1o de janeiro de 1908 pode ser validamente publicado
mesmo que apenas acompanhado por uma ilustração com análise (veja Art.
38.9 e 38.10).
Ex. 13. Quando Velloso (em Fl. Flumin. Icon. 11: ad. t. 67. 1831) publicou “Polypodium
subulatum”, somente uma ilustração de parte de uma fronde, sem análise, foi apresentada.
Esta ilustração não preenche os requisitos do Art. 38.8, assim este nome não foi então
validamente publicado, mas o foi quando apareceram as descrições das espécies de
pteridófitas de Velloso (em Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro 5: 447. 1881).

82
Publicação válida (Táxons novos) 38

38.9. Para os fins deste Código, uma análise é uma figura ou um grupo de
figuras usualmente separadas da ilustração principal do organismo (apesar
de estarem na mesma página ou prancha), mostrando detalhes que ajudem
na identificação, com ou sem legenda separada (veja também 38.10).
Ex. 14. Panax nossibiensis Drake (1896) foi validamente publicado em uma prancha com
análise.

38.10. Para outros organismos que não plantas vasculares, figuras isoladas
que contenham detalhes que ajudem na identificação são consideradas
ilustrações com análise (veja Art. 38.9).
Ex. 15. Eunotia gibbosa Grunow (1881), um nome de uma diatomácea, foi validamente
publicado pelo fornecimento de uma figura de uma única valva.

38.11. Para o propósito de publicação válida do nome de um táxon novo,


referência a uma descrição ou diagnose prévia e efetivamente publicada é
restrita como segue: (a) para o nome de uma família ou subdivisão de uma
família, a descrição ou diagnose anterior deve ser aquela de uma família ou
subdivisão de uma família; (b) para o nome de um gênero ou subdivisão de
um gênero, a descrição ou diagnose anterior deve ser aquela de um gênero
ou subdivisão de um gênero; (c) para o nome de uma espécie ou táxon infra-
específico, a descrição ou diagnose anterior deve ser aquela de uma espécie
ou táxon infra-específico (mas veja Art. 38.12).
Ex. 16 “Pseudoditrichaceae fam. nov.” (Steere & Iwatsuki em Canad. J. Bot. 52: 701.
1974) não foi um nome de uma família validamente publicado por não haver descrição ou
diagnose em latim nem referência a uma ou outra, mas somente menção do único gênero
e espécie incluídos (veja Art. 36.1(d)), como “Pseudoditrichum mirabile gen. et. sp. nov.”,
ambos validamente publicados segundo o Art. 38.5 por uma única diagnose em latim.
Ex. 17. Presl não publicou validamente “Cuscuteae” (em Presl & Presl, Delic. Prag.:
87. 1822) como o nome de uma família (veja “Praemonenda”, pp. [3–4]) pela referência
direta à descrição prévia e efetivamente publicada de “Cuscuteae” (Berchtold & Presl,
Přir. Rostlin: 247. 1820), porque o último é o nome de uma ordem (veja Art. 18 *Ex. 5).
Ex. 18. Scirpoides Ség. (Pl. Veron. Suppl.: 73. 1754) foi publicado sem uma descrição
ou diagnose genérica. Ele foi validamente publicado pela referência indireta (por meio do
título do livro e uma informação geral no prefácio) a uma diagnose genérica e referências
adicionais diretas em Séguier (Pl. Veron. 1: 117. 1745).
Ex. 19. Como o Art. 38.11 não coloca restrição a nomes de níveis superiores a família,
Eucommiales Němejc ex Cronquist (Integr. Syst. Class. Fl. Pl.: 182. 1981) foi validamente
publicado por Cronquist que providenciou uma referência completa e direta de uma
descrição em latim associada com o gênero Eucommia Oliv. (1890).

38.12. O nome de uma espécie nova pode ser validamente publicado pela
referência (direta ou indireta; veja Art. 38.13 e 38.14) a uma descrição ou

83
38–38C Publicação válida (Táxons novos)

diagnose de um gênero se as condições seguintes forem satisfeitas: (a) o


nome do gênero foi prévia e validamente publicado simultaneamente à sua
descrição ou diagnose e (b) nem o autor do nome do gênero nem o autor do
nome da espécie indicam que mais de uma espécie pertence ao gênero em
questão.

Ex. 20. Trilepisium Thouars (1806) foi validado pela descrição genérica, mas sem
menção de um nome de uma espécie. Trilepisium madagascariense DC. (1825) foi
subsequentemente proposto sem uma descrição ou diagnose da espécie e com o nome
genérico seguido por uma referência a Thouars. Nenhum dos autores forneceu qualquer
indicação de que havia mais de uma espécie no gênero. O nome específico de Candolle é,
portanto, validamente publicado.

38.13. Para o propósito de publicação válida de um nome de um táxon novo,


a referência a uma descrição ou diagnose prévia e efetivamente publicada
pode ser direta ou indireta (Art. 38.14). Para nomes publicados em ou a
partir de 1º de janeiro de 1953, ela deve, entretanto, ser completa e direta,
conforme especificado no Art. 41.5.

38.14. Uma referência indireta é uma indicação clara (ou se implícita),


através da citação de um autor ou de alguma outra maneira, de que uma
descrição ou diagnose prévia e efetivamente publicada se aplica.
Ex. 21. “Kratzmannia” (Opiz em Berchtold & Opiz, Oekon.-Techn. Fl. Böhm. 1: 398.
1836) foi publicado com uma diagnose, mas não foi claramente aceito pelo autor e,
portanto, não foi validamente publicado de acordo com o Art. 36.1(a). Kratzmannia Opiz
(Seznam: 56. 1852), sem descrição ou diagnose, é, entretanto, claramente aceito e sua
citação como “Kratzmannia O.” constitui uma referência indireta à diagnose publicada
em 1836.

Recomendação 38A
38A.1. Um nome de um táxon novo não deveria ser validado simplesmente pela
referência a uma descrição ou diagnose publicada antes de 1753.

Recomendação 38B
38B.1. A descrição de qualquer táxon novo deveria mencionar os pontos em que o
táxon difere de seus semelhantes.

Recomendação 38C
38C.1. Quando nomeando um táxon novo, os autores não deveriam adotar
um nome que tenha sido prévia mas não validamente publicado para um táxon
diferente.

84
Publicação válida (Táxons novos) 38D–39

Recomendação 38D
38D.1. Ao descrever ou diagnosticar táxons novos, os autores deveriam, quando
possível, fornecer figuras com detalhes de estruturas como uma ajuda para
identificação.
38D.2. Na explicação das figuras, os autores deveriam indicar o(s) espécime(s)
no(s) qual(is) elas estão baseadas (veja também Rec. 8A.2).
38D.3. Os autores deveriam indicar de maneira clara e precisa a escala das figuras
que publicam.

Recomendação 38E
38E.1. Descrições ou diagnoses de táxons novos de organismos parasitas,
especialmente fungos, deveriam ser sempre seguidas da indicação de seus
hospedeiros. Os hospedeiros deveriam ser designados pelos seus nomes científicos
e não apenas pelos seus nomes em língua moderna, cuja aplicação é frequentemente
duvidosa.

ARTIGO 39

39.1. De modo a ser validamente publicado, o nome de um táxon novo


(exceto algas e fósseis) publicado entre 1o de janeiro de 1935 e 31 de
dezembro de 2011, inclusive, deve ser acompanhado de uma descrição ou
diagnose em latim ou da referência (veja Art. 38.13) a uma descrição ou
diagnose em latim prévia e efetivamente publicada (mas veja Art. H.9; para
fósseis veja Art. 43.1; para algas veja Art. 44.1).
Ex. 1. Arabis “Sekt. Brassicoturritis O. E. Schulz” e “Sekt. Brassicarabis O. E. Schulz”
(em Engler & Prantl, Nat. Pflanzenfam., ed. 2, 17b: 543–544. 1936), publicados com
descrições ou diagnoses em alemão não em latim, não são nomes validamente publicados.
Ex. 2. “Schiedea gregoriana” (Degener, Fl. Hawaiiensis, fam. 119. 9 de abril de 1936)
foi acompanhada de uma descrição em inglês mas não em latim e é, consequentemente,
um nome não validamente publicado. Schiedea kealiae Caum. & Hosaka (em Occas. Pap.
Bernice Pauahi Bishop Mus. 11(23): 3. 10 de abril de 1936), cujo tipo é parte do material
usado por Degener, é provido de uma descrição em latim e é validamente publicado.
Ex. 3. Alyssum flahaultianum Emb., publicado primeiro sem uma descrição ou diagnose
em latim (em Bull. Soc. Hist. Nat. Maroc 15: 199. 1936), foi, postumamente, validamente
publicado quando uma tradução em latim da descrição original em francês de Emberger
foi fornecida (em Willdenowia 15: 62–63. 1985).
Ex. 4. “Malvidae” não foi validamente publicado por Wu (em Acta Phytotax. Sin. 40: 308.
2002) pela referência a “Malvaceae” (Adanson, Fam. Pl. 2: 390. 1763) porque o último foi
associado com uma descrição em francês, não a uma descrição ou diagnose em latim como
requerido pelo Art. 39.1. Malvidae foi posteriormente publicado validamente por Thorne
& Reveal (em Bot. Rev. 73: 111. 2007).

85
39–40 Publicação válida (Táxons novos)

39.2. De forma a ser validamente publicado, o nome de um táxon novo


publicado em ou a partir de 1o de janeiro de 2012 deve ser acompanhado por
uma descrição ou diagnose em latim ou inglês ou pela referência (veja Art.
38.13) a uma descrição ou diagnose prévia e efetivamenrte publicada em
latim ou inglês (para fósseis veja também Art. 43.1).

Recomendação 39A
39A.1. Autores que publicarem nomes de táxons novos deveriam fornecer ou citar
uma descrição completa em latim ou inglês em adição à diagnose.

ARTIGO 40

40.1. Publicação em ou a partir de 1o de janeiro de 1958 do nome de um


táxon novo em nível gênero ou inferior é válida somente quando o tipo do
nome for indicado (veja Art. 7–10; mas veja Art. H.9 Nota 1 para os nomes
de certos híbridos).

40.2. Para o nome de uma espécie nova ou de um táxon infra-específico,


a indicação do tipo, conforme requerido no Art. 40.1, pode ser feita pela
referência a uma coleta inteira ou a parte dela, ou mesmo que ela consista
de dois ou mais espécimes conforme definido no Art. 8 (veja também Art.
40.7).
Ex. 1. Quando Cheng descreveu “Gnetum cleistostachyum” (em Acta Phytotax. Sin. 13(4):
89. 1975) o nome não foi validamente publicado porque duas coletas foram designadas
como tipo: K. H. Tsai 142 (como “♀ Typus”) e X. Jiang 127 (como “♂ Typus”).

e Nota 1. Quando o tipo é indicado pela referência a uma coleta inteira ou a parte
dela, que consista de mais de um espécime, estes espécimes são síntipos (veja Art.
9.5).
Ex. 2. O protólogo de Laurentia frontidentata E. Wimm. (em Engler, Pflanzenr. IV. 276
(fascículo 108): 855. 1968) inclui a afirmação do tipo “E. Esterhuysen No. 17070! Typus –
Pret., Bol.”. O nome é validamente publicado porque uma única coleta é citada, a despeito
da menção de espécimes duplicados (síntipos) em dois herbários diferentes.

40.3. Para o nome de um gênero novo ou de uma subdivisão de gênero,


a referência (direta ou indireta) a um único nome de espécie ou a
citação do holótipo ou do lectótipo de um único nome de espécie prévia
ou simultaneamente publicado, mesmo que este elemento não esteja
explicitamente designado como tipo, é aceitável como indicação do tipo
(veja também Art. 22.6; mas veja Art. 40.6). Da mesma forma, para o nome
de uma espécie nova ou de um táxon infra-específico, a menção a um único
espécime ou coleta (Art. 40.2) ou a uma ilustração (quando permitido pelo

86
Publicação válida (Táxons novos) 40

Art. 40.4 ou 40.5), mesmo se este elemento não é explicitamente designado


como tipo, é aceitável como indicação do tipo (mas veja Art. 40.6).
Ex. 3. “Baloghia pininsularis” foi publicado por Guillaumin (em Mém. Mus. Natl.
Hist. Nat., B, Bot. 8: 260. 1962) com duas coletas citadas: Baumann 13813 e Baumann
13823. Como o autor falhou em designar uma delas como o tipo, ele não publicou o nome
validamente. A publicação válida foi efetivada quando McPherson & Tirel (em Fl. Nouv.-
Caléd. 14: 58. 1987), que escreveram “Lectotype (désigné ici): Baumann-Bodenheim
13823 (P!; iso-, Z)” ao mesmo tempo fornecendo uma referência completa e direta à
descrição em latim de Guillaumin (Art. 33.1; veja Art. 46 Ex. 20); o uso de McPherson &
Tirel de “lectótipo” é corrigível para “holótipo” conforme o Art. 9.9.
e Nota 2. A simples citação de uma localidade não constitui menção de um único
espécime ou coleta. Referência concreta de algum detalhe relacionado com o tipo
verdadeiro, tal como o nome do coletor ou o número ou a data de coleta, é requerida.
e Nota 3. Culturas de algas e fungos preservadas em estado metabolicamente
inativo são aceitáveis como tipos (Art. 8.4; veja também Rec. 8B.1).

40.4. Para os fins do Art. 40, o tipo de um nome de uma espécie nova ou
táxon infra-específico (excluídos os fósseis: veja Art. 8.5) pode ser uma
ilustração anterior a 1º de janeiro de 2007; em ou após esta data, o tipo deve
ser um espécime (exceto quando previsto no Art. 40.5).
Ex. 4. “Dendrobium sibyanense” (veja Art. 8 Ex. 6) foi descrita com uma coleção viva
indicada como holótipo e não foi, portanto, validamente publicada. Ela não foi publicada
validamente posteriormente, quando Lubag-Arquiza & Christenson (em Orchid Digest 70:
174. 2006) designaram uma ilustração publicada como “lectótipo”, contrário ao Art. 40.6,
que não permite o uso do termo “lectótipo” ao nomear uma espécie nova a partir de 1º de
janeiro de 1990. Tão pouco sua publicacão válida foi efetiva quando Clements & Cootes
(em OrchideenJ. 16: 27–28. 2009) publicaram “Euphlebium sibuyanense” para este táxon,
porque a partir de 1º de janeiro de 2007 a indicação desta ilustração como holótipo foi
impedida pelo Art. 40.4.

40.5. Para fins do Art. 40, o tipo de um nome de uma espécie nova ou de um táxon
infra-específico de algas microscópicas ou micro-fungos (exceto os fósseis: veja
Art. 8.5) pode ser uma ilustração efetivamente publicada se houver dificuldades
técnicas de preservação ou se for impossível preservar um espécime que mostre
as características atribuídas ao táxon pelo autor do nome.

40.6. Para o nome de um táxon novo em nível gênero ou inferior publicado


em ou a partir de 1o de janeiro de 1990, a indicação do tipo deve incluir uma
das palavras “typus” ou “holotypus” ou sua abreviação, ou uma palavra
equivalente em uma língua moderna (veja também Rec. 40A.1 e 40A.2). Mas
no caso do nome de um gênero novo monotípico (como definido no Art. 38.6)
ou de uma subdivisão de um gênero com nomes de espécies novas publicados
simultaneamente, a indicação do tipo do nome da espécie é suficiente.

87
40–40A Publicação válida (Táxons novos)

Ex. 5. “Crataegus laurentiana var. dissimilifolia” não foi validamente publicado por
Kruschke (em Publ. Bot. Milwaukee Public Mus. 3: 35. 1965), porque, contrário ao Art.
40, duas coletas foram citadas como “tipo”. Phipps (em J. Bot. Res. Inst. Texas 3: 242.
2009) fez uma referência completa e direta à diagnose latina de Kruschke (Art. 7.7), mas
designou Kruschke K-49-145 como “lectótipo”. Uma vez que ele não usou nem os termos
“typus” ou “holotypus”, nem uma de suas abreviações ou termos equivalentes em uma
língua moderna, Phipps não publicou validamente o nome.

40.7. Para o nome de uma espécie nova ou de um táxon infra-específico


publicado em ou a partir de 1o de janeiro de 1990, do qual o tipo é um
espécime ou uma ilustração não publicada, o único herbário ou coleção, ou
instituição no qual o tipo é conservado deve ser especificado (veja também
Rec. 40A.3 e 40A.4).
Ex. 6. No protólogo de Setaria excurrens var. leviflora Keng ex S. L. Chen (em Bull.
Nanjing Bot. Gard. 1988–1989: 3. 1990) a coleta Guangxi Team 4088 foi indicada como
[chinês para “tipo”] e o herbário onde o tipo está conservado foi especificado
como [“Herbarium, Institute of Botany, The Chinese
Academy of Science”], i.e., PE.

e Nota 4. A especificação do herbário, da coleção ou da instituição pode ser feita


de forma abreviada como, e.g., consta no Index herbariorum, part I ou no World
directory of collections of cultures of microorganisms.
Ex. 7. Quando ’t Hart descreveu “Sedum eriocarpum subsp. spathulifolium” (em Ot Sist.
Bot. Dergisi 2(2): 7. 1995), o nome não foi validamente publicado porque nem herbário,
nem coleção ou instituição na qual o espécime holótipo é conservado foi especificado.
A publicação válida foi feita quando ’t Hart (em Strid & Tan, Fl. Hellen. 2: 325. 2002)
escreveu “Tipo ... ’t Hart HRT-27104 ... (U)” e providenciou uma referência completa e
direta a sua diagnose latina previamente publicada (Art. 33.1).

Recomendação 40A
40A.1. A indicação do tipo nomenclatural deveria seguir imediatamente após a
descrição ou diagnose e deveria incluir a palavra em latim “typus” ou “holotypus”.
40A.2. Detalhes do espécime-tipo do nome de uma espécie nova ou táxon infra-
específico deveriam ser publicados no alfabeto romano.
40A.3. As especificações do herbário ou coleção, ou instituição de depósito
(veja Art. 40 Nota 4) deveriam ser seguidas por qualquer número disponível que
permanentemente identifique o espécime holótipo (veja também Rec. 9D.1).
Ex. 1. O tipo de Sladenia integrifolia Y. M. Shui & W. H. Chen (2002) foi designado
como “Mo Ming-Zhong, Mao Rong-Hua & Yu Zhi-Yong 05 (holótipo, KUN 0735701;
isótipos, MO, PE)”, onde 0735701 é o único identificador da exsicata holótipo no herbário
do Kunming Institute of Botany (KUN).

40A.4. A citação do herbário, coleção ou instituição de depósito deveria usar


apenas os padrões mencionados no Art. 40 Nota 4.

88
Publicação válida (Combinações novas, etc.) 41

SEÇÃO 3.
COMBINAÇÕES NOVAS, NOMES EM NOVOS NÍVEIS,
NOMES SUBSTITUTOS

ARTIGO 41

41.1. De forma a ser validamente publicado, uma combinação nova, um


nome em novo nível ou um nome substituto (veja Art. 6.10 e 6.11), deve ser
acompanhado pela referência ao basiônimo ou sinônimo substituído.

41.2. Para o propósito de publicação válida de uma combinação nova,


nome em um novo nível ou um nome substituto, as restrições seguintes são
aplicadas: (a) para um nome de uma família ou subdivisão de uma família,
o basiônimo ou sinônimo substituído deve ser o nome de uma família ou
subdivisão de uma família; (b) para um nome de um gênero ou subdivisão
de um gênero, o basiônimo ou sinônimo substituído deve ser o nome de um
gênero ou subdivisão de um gênero; e (c) para um nome de uma espécie
ou táxon infra-específico, o basiônimo ou sinônimo substituído deve ser o
nome de uma espécie ou táxon infra-específico.
Ex. 1. Thuspeinanta T. Durand (1888) é um nome substituto para Tapeinanthus Boiss.
ex Benth. (1848) não Herb. (1837); Aspalathoides (DC.) K. Koch (1853) é baseado em
Anthyllis sect. Aspalathoides DC. (Prodr. 2: 169. 1825).

41.3. Antes de 1º de janeiro de 1953, uma referência indireta (veja Art. 38.14)
a um basiônimo ou sinônimo substituído é suficiente para a publicação válida
de uma combinação nova, de um nome em um novo nível ou de um nome
substituto. Assim, erros na citação do basiônimo ou do sinônimo substituído,
ou na ciatção do autor (Art. 46) não afeta a publicação válida de tais nomes.
Ex. 2. O nome “Persicaria runcinata (Hamilt.)” foi incluído em uma lista de nomes por
Masamune (em Bot. Mag. (Tokyo) 51: 234. 1937) sem qualquer informação posterior. O nome
Polygonum runcinatum foi validamente publicado por Don (Prodr. Fl. Nepal.: 73. 1825) e lá
atribuído a “Hamilton mss”. A menção por Masamune de “Hamilt.” é entendida como uma
referência indireta via Buchanan-Hamilton ao nome publicado por Don e, assim, a combinação
nova Persicaria runcinata (Buch.-Ham. ex D. Don.) Masam. foi validamente publicada.
Ex. 3. Opiz publicou validamente o nome do gênero Hemisphace (Benth.) Opiz (1852) em
um novo nível ao escrever “Hemisphace Benth.”, que é entendido como uma referência
indireta ao basiônimo Salvia sect. Hemisphace Benth. (Labiat. Gen. Spec.: 193. 1833).
Ex. 4. A combinação nova Cymbopogon martini (Roxb.) Will. Watson (1882) é validamente
publicada pela notação críptica “309”, que, como explicado no alto da mesma página, é a
numeração da espécie (Andropogon martini Roxb.) em Steudel (Syn. Pl. Glumac. 1: 388.

89
41 Publicação válida (Combinações novas, etc.)

1854). Embora a referência ao basiônimo Andropogon martini seja indireta, ela é clara
(mas veja Art. 33 Ex. 1; veja também Rec. 60C.2).
Ex. 5. Miller (1768) no prefácio do The gardeners dictionary, ed. 8 explicou que estava
“agora aplicando inteiramente o método de Linnaeus, exceto em alguns casos particulares
...”, dos quais ele deu exemplos. No texto principal ele frequentemente se refere aos
gêneros de Linnaeus sob os cabeçalhos de seus próprios gêneros, e.g., Cactus L. [pro
parte] sob Opuntia Mill. Portanto, uma referência implícita aos binômios de Linnaeus
pode ser assumida quando isto for apropriado, e os binômios de Miller são aceitos como
combinações novas (e.g., O. ficus-indica (L.) Mill., baseada em C. ficus-indica L.) ou
nomes substitutos (e.g., O. vulgaris Mill., baseado em C. opuntia L.: os dois nomes
referem-se a “Opuntia vulgo herbariorum” de Bauhin & Cherler em comum).

41.4. Se, para um nome de um gênero ou táxon de nível inferior publicado


antes de 1º de janeiro de 1953, não é feita referência a um basiônimo, porém
as condições para sua publicação válida como o nome de um táxon novo
ou o nome substituto são preenchidas, aquele nome é, desta forma, tratado
como uma combinação nova ou nome em um novo nível quando esta foi a
intenção presumida do autor e existe um basiônimo potencial (Art. 6.10)
aplicável ao mesmo táxon.
Ex. 6. Em Führer in die Pilzkunde de Kummer (1871) a nota (p. 12) explicando que o
autor pretendeu adotar no nível gênero as subdivisões de Agaricus então em uso, que na
época eram as de Fries, e o arranjo geral do trabalho, que fielmente seguiu o de Fries,
tem sido considerado como provisão de uma referência indireta aos nomes anteriores de
“tribos” em Fries como basiônimos. Mesmo que isto tenha sido a intenção presumida
de Kummer, ele não mencionou Fries e é questionável se ele fez qualquer referência,
mesmo indireta, a um basiônimo. Entretanto, mesmo quando o Art. 41.3 não se aplica,
como Kummer providenciou diagnoses em uma chave, preencheu as condições para a
publicação válida de nomes dos táxons novos. O Art. 41.4 regula que nomes tais como
Hypholoma (Fr. : Fr.) P. Kumm. e H. fasciculare (Huds. : Fr.) P. Kumm. são aceitos como
combinações novas ou nomes em novos níveis dos nomes correspondentes de Fries (aqui:
A. “tribus” Hypholoma Fr. : Fr. e A. fascicularis Huds. : Fr.).
Ex. 7. Scaevola taccada foi validamente publicado por Roxburgh (1814) pela referência
a uma ilustração em Rheede (Hort. Malab. 4: t. 59. 1683) que parece ser sua única base.
Como o nome se aplica à espécie descrita previamente como Lobelia taccada Gaertn.
(1788), é tratado como uma combinação nova, S. taccada (Gaertn.) Roxb., não como o
nome de uma espécie nova, mesmo que no protólogo de Roxburgh não haja referência
direta ou indireta a L. taccada.
Ex. 8. Quando Moench (Methodus: 272. 1794) descreveu Chamaecrista, ele não se
referiu a Cassia [sem nível] Chamaecrista L. (Sp. Pl.: 379. 1753), mas usou seu epíteto
como nome genérico e incluiu seu tipo, Cassia chamaecrista L. (citada na sinonímia).
Consequentemente, ele publicou o nome em um novo nível, Chamaecrista (L.) Moench e
não um nome de um gênero novo.
Ex. 9. Brachiolejeunea foi publicado por Stephani & Spruce (em Hedwigia 28: 167. 1889)
para um táxon que foi previamente descrito como Lejeunea subg. Brachiolejeunea Spruce
(em Trans. & Proc. Bot. Soc. Edinburgh 15: 75, 129. 1884), mas sem qualquer referência à
publicação anterior de Spruce. Porque Stephani & Spruce forneceram uma descrição de B.

90
Publicação válida (Combinações novas, etc.) 41

plagiochiloides que, conforme o Art. 38.5 é aceita como uma descrição genérico-específica
de um gênero monotípico, Brachiolejeunea preenche os requisitos para publicação válida
como o nome de um gênero novo. Conforme o Art. 41.4, deve, portanto, ser tratado como
um nome em um novo nível, Brachiolejeunea (Spruce) Steph. & Spruce, baseado no nome
subgenérico de Spruce.
Ex. 10. Quando Sampaio publicou “Psoroma murale Samp.” (em Bol. Real Soc. Esp.
Hist. Nat. 27: 142. 1927), ele adotou o epíteto Lichen muralis Schreb. (1771), um nome
aplicado ao mesmo táxon, sem indicar direta ou indiretamente aquele nome. Ele citou
Lecanora saxicola Ach. na sinonímia. De acordo com Art. 41.4, Psoroma murale é tratada
como uma combinação nova baseada em Lichen muralis; de outra forma, ele deve ser um
nome validamente publicado, mas um nome substituto ilegítimo para Lecanora saxicola.

41.5. Em ou a partir de 1o de janeiro de 1953, uma combinação nova, um nome


em um novo nível, ou um nome substituto não é validamente publicado, a
menos que seu basiônimo ou o sinônimo substituído seja claramente indicado
e uma referência completa e direta seja dada para seu autor e local de sua
publicação válida, fornecendo página ou prancha e data (mas veja Art. 41.6
e 41.8). Em ou a partir de 1º de janeiro de 2007, uma combinação nova, um
nome em um novo nível, ou um nome substituto não é validamente publicado
a menos que seu basiônimo ou sinônimo substituído seja citado.
Ex. 11. Na transferência de Ectocarpus mucronatus D. A. Saunders para Giffordia, Kjeldsen
& Phinney (em Madroño 22: 90. 27 de abril de 1973) citaram o basiônimo e seu autor, mas
sem referência ao seu local de publicação válido. Eles posteriormente (em Madroño 22: 154. 2
de julho de 1973) publicaram validamente a combinação nova G. mucronata (D. A. Saunders)
Kjeldsen & H. K. Phinney fornecendo uma referência completa e direta do local de publicação
válida do basiônimo.
e Nota 1. Para o propósito do Art. 41.5, a referência à página (para publicações
com paginação consecutiva) é uma referência à(s) página(s) na(s) qual(is) o
basiônimo ou sinônimo substituído foi validamente publicado ou na(s) qual(is) o
protólogo aparece, mas não à paginação do artigo inteiro, a menos que esta seja tão
extensa quanto a do protólogo (veja também Art. 30 Nota 2).
Ex. 12. Quando propôs “Cylindrocladium infestans”, Peerally (em Mycotaxon 40: 337.
1991) citou o basiônimo como “Cylindrocladiella infestans Boesew., Can. J. Bot. 60:
2288–2294. 1982”. Como isto se refere à paginação de todo o trabalho de Boesewinkel,
e não somente do protólogo do basiônimo pretendido, a combinação não foi validamente
publicada por Peerally.
Ex. 13. A combinação nova Conophytum marginatum subsp. littlewoodii (L. Bolus) S. A.
Hammer (Dumpling & His Wife: New Views Gen. Conophytum: 181. 2002), tendo sido
feita antes de 1º de janeiro de 2007, foi validamente publicado mesmo que Hammer não
tenha citado o basiônimo (C. littlewoodii L. Bolus), mas apenas o indicado ao citar sua
referência completa e direta ao local de publicação válida.

41.6. Para nomes publicados em ou a partir de 1º de janeiro de 1953, erros


na citação do basiônimo ou do sinônimo substituído, incluindo a citação

91
41 Publicação válida (Combinações novas, etc.)

incorreta do autor (Art. 46), mas não omissões (Art. 41.5), não invalidam a
publicação de uma combinação nova, um nome em um novo nível ou um
nome substituto.
Ex. 14. Aronia arbutifolia var. nigra (Willd.) F. Seym. (Fl. New England: 308. 1969)
foi publicado como uma combinação nova “Based on Mespilus arbutifolia L. var. nigra
Willd., in Sp. Pl. 2: 1013. 1800.” Willdenow tratou essas plantas no gênero Pyrus, não em
Mespilus, e a publicação foi em 1799, não em 1800; esses erros de citação não impedem a
publicação válida da combinação nova.
Ex. 15. O nome em um novo nível, Agropyron desertorum var. pilosiusculum (Melderis) H. L. Yang
(em Kuo, Fl. Reipubl. Popularis Sin. 9(3): 113. 1987) foi inadivertida mas validamente publicada por
Yang, que escreveu “Agropyron desertorum ... var. pilosiusculum Meld. em Nordlindh, Fl. Mong.
Steppe. 1: 121. 1949”, que constitui a referência completa e direta ao basiônimo, A. desertorum f.
pilosiusculum Melderis, a despeito do erro ao citar o termo que denota o nível hierárquico.

41.7. A simples referência ao Index kewensis, ao Index of fungi ou a qualquer


outro trabalho que não seja aquele no qual o nome foi validamente publicado
não constitui uma citação completa e direta do local de publicação de um
nome (mas veja Art. 41.8).
e Nota 2. Para os propósitos do Art. 41.7, uma versão anterior de uma publicação
eletrônica não paginada ou paginada independentemente e a versão posterior com
paginação definitiva não são consideradas publicações diferentes (Art. 30 Nota 2).
Ex. 16. Ciferri (em Mycopathol. Mycol. Appl. 7: 86–89. 1954), quando propôs 142
combinações novas em Meliola, omitiu referências aos locais de publicações dos basiônimos,
afirmando que eles poderiam ser encontrados nas listas de Petrak ou no Index of fungi;
nenhuma dessas combinações foi validamente publicada. Da mesma forma, Grummann (Cat.
Lich. Germ.: 18. 1963) apresentou uma combinação nova na forma Lecanora campestris f.
“pseudistera (Nyl.) Grumm. c.n. – L. p. Nyl., Z 5: 521”, na qual “Z 5” refere-se a Zahlbruckner
(Cat. Lich. Univ. 5: 521. 1928), que forneceu a citação completa do basiônimo, Lecanora
pseudistera Nyl.; a combinação de Grummann não foi validamente publicada.
e Nota 3. Um nome novo publicado para um táxon conhecido previamente sob um
nome mal aplicado é sempre o nome de um táxon novo e deve, portanto, preencher
todos os requisitos relevantes dos Art. 32–45 para a publicação válida de tal nome.
Este procedimento não é o mesmo que publicar um nome substituto para um nome
validamente publicado, porém ilegítimo (Art. 58.1), cujo tipo é, necessariamente, o
mesmo que aquele do nome que ele substituiu (Art. 7.4).
Ex. 17. Sadleria hillebrandii Rob. (1913) foi apresentado como um “nom. nov.” para
“Sadleria pallida Hilleb. Fl. Haw. Is. 582. 1888. Not Hook. & Arn. Bot. Beech. 75. 1832.”
Uma vez que os requisitos para publicação válida foram satisfeitos (antes de 1935, a
simples referência a uma descrição ou diagnose anterior em qualquer língua era suficiente),
o nome é validamente publicado para uma espécie nova, validado pela descrição do táxon
em Hillebrand, ao qual ele aplicou mal o nome S. pallida Hook. & Arn., mas não um nome
substituto como declarado por Robinson.
Ex. 18. “Juncus bufonius var. occidentalis” (Hermann em U.S. Forest Serv., Techn. Rep.
RM-18: 14. 1975) foi publicado como um “nom. et stat. nov.” para J. sphaerocarpus

92
Publicação válida (Combinações novas, etc.) 41

“auct. Am., non Nees”. Visto que não há descrição ou diagnose em latim, designação de
tipo ou referência a alguma publicação prévia que forneça esses requisitos, o nome não é
validamente publicado.

41.8. Em ou a partir de 1o de janeiro de 1953, em qualquer dos seguintes


casos, uma referência completa e direta a um trabalho que não seja aquele
em que o basiônimo ou o sinônimo substituído foi validamente publicado é
tratada como um erro a ser corrigido, que não afeta a publicação válida de
uma combinação nova, um nome em um novo nível ou um nome substituto:
(a) quando o nome citado como o basiônimo ou sinônimo substituído
foi validamente publicado anteriormente à publicação citada, porém,
naquela publicação citada, na qual as condições para a publicação válida
são novamente preenchidas, não há referência ao local real da publicação
válida;
(b) quando a falha em citar o local da publicação válida do basiônimo ou do
sinônimo substituído é explicada pelo ponto de partida posterior para os
estudos nomenclaturais do grupo referido ou por conta das reversões da
data de partida para certos fungos;
(c) quando uma combinação nova pretendida ou um nome em um novo
nível seria, por outras razões, validamente publicado como um nome
substituto (legítimo ou ilegítimo); ou
(d) quando uma combinação nova pretendida, ou um nome em um novo
nível ou um nome substituto seria, por outras razões, o nome validamente
publicado para um táxon novo.
Ex.19. (a) A combinação Trichipteris kalbreyeri foi proposta por Tryon (1970) com uma
referência completa e direta a “Alsophila Kalbreyeri C. Chr. Ind. Fil. 44. 1905”. Este,
entretanto, não é o local da publicação válida do basiônimo pretendido, que havia sido
previamente publicado, com o mesmo tipo, por Baker (1892; veja Art. 6 Ex. 1). Como
Christensen não forneceu referência da publicação anterior de Baker, o erro de citação de
Tryon não afeta a publicação válida desta combinação nova, que deve ser citada como T.
kalbreyeri (Baker) R. M. Tryon.
Ex. 20. (a) A combinação nova pretendida “Machaerina iridifolia” foi proposta por
Koyama (em Bot. Mag. (Tokyo) 69: 64. 1956) com uma referência completa e direta a
“Cladium iridifolium Baker, Flor. Maurit. 424 (1877)”. Entretanto, C. iridifolium havia
sido proposto por Baker como uma combinação nova baseada em Scirpus iridifolius Bory
(1804). Como Baker forneceu uma referência explícita a Bory, o Art. 41.8(a) não se aplica
e a combinação sob Machaerina não foi validamente publicada por Koyama.
Ex. 21. (b) A combinação Lasiobelonium corticale foi proposta por Raitviir (1980) com
uma referência completa e direta a Peziza corticalis em Fries (Syst. Mycol. 2: 96. 1822).
Este, entretanto, não é o local da publicação válida do basiônimo que, sob o Código em
vigência em 1980, foi em Mérat (Nouv. Fl. Env. Paris, ed. 2, 1: 22. 1821), e sob o Código
atual é em Persoon (Observ. Mycol. 1: 28. 1796). O erro de citação de Raitviir, estando
parcialmente explicado pela mudança retroativa da data do ponto de partida para maioria

93
41–42 Publicação válida (Combinações novas, etc. – Grupos particulares)

dos fungos e parcialmente pela ausência de uma referência a Mérat no trabalho de Fries,
não nega a publicação válida da combinação nova, que deve ser citada como L. corticale
(Pers. : Fr.) Raitv.
Ex. 22. (c) A combinação nova Mirabilis laevis subsp. glutinosa foi proposta por Murray
(em Kalmia 13: 32. 1983) com uma referência completa e direta a “Mirabilis glutinosa A.
Nels., Proc. Biol. Soc. Wash. 17: 92 (1904)” como o basiônimo pretendido. Este, entretanto,
não pode ser o basiônimo porque é um homônimo posterior ilegítimo de M. glutinosa
Kuntze (1898); é também o sinônimo substituído de Hesperonia glutinosa Standl. (1909).
Conforme o Art. 41.8(c), Murray publicou validamente a combinação nova baseado em
H. glutinosa porque, de outra forma, ele teria que publicar um nome substituto para M.
glutinosa. O nome deve, então, ser citado como M. laevis subsp. glutinosa (Standl.) A. E.
Murray.
Ex. 23. (c) A combinação nova Tillandsia barclayana var. minor foi proposta por Butcher
(em Bromeliaceae 43(6): 5. 2009) com uma referência, não completa nem direta, a
Vriesea barclayana var. minor Gilmartin (em Phytologia 16: 164. 1968). Butcher também
providenciou uma referência completa e direta a T. lateritia André (1888), que é o sinônimo
substituído de V. barclayana var. minor. Conforme o Art. 41.8(c), T. barclayana var. minor
(Gilmartin) Butcher foi validamente publicada como uma combinação nova baseada em
V. barclayana var. minor, porque ela poderia, de outra forma, ter sido publicada como um
nome substituto para T. lateritia.
Ex. 24. (d) O nome substituto Agropyron kengii foi proposto por Tzvelev (1968) com uma
referência completa e direta a “Roegneria hirsuta Keng, Fl. ill. sin., Gram. (1959) 407”. Este,
entretanto, não é o local de publicação válida do sinônimo substituído pretendido, que foi em
seguida validamente publicado por Keng (1963). Como Tzvelev também providenciou uma
descrição em latim e indicou uma única coleta como tipo, o nome substituto foi validamente
publicado como tal, porque, de outra forma teria que ser o nome validamente publicado de
um novo táxon.

Recomendação 41A
41A.1. A referência completa e direta ao local de publicação do basiônimo ou do
sinônimo substituído deveria seguir, imediatamente, a combinação nova ou o nome
em um novo nível, ou um nome substituto proposto. Não deveria ser provida pela
simples referência cruzada a uma referência bibliográfica no final da publicação ou
a outras partes dessa mesma publicação como, e.g., pelo uso das abreviações “loc.
cit.” ou “op. cit.”.

SEÇÃO 4.
NOMES EM GRUPOS PARTICULARES

ARTIGO 42

42.1. Para nomes de táxons novos, combinações novas, nomes em um novo


nível ou nomes substitutos designando organismos tratados como fungos
(incluindo fungos fósseis e fungos liquenizantes) sob este Código (Pre. 8) e

94
Publicação válida (Grupos particulares) 42–42A

publicados em ou a partir de 1o de janeiro de 2013, a citação no protólogo de


um identificador atribuído para o nome por um repositório reconhecido (Art.
42.3) é um requisito adicional para publicação válida.
Ex. 1. O protólogo de Tetramelas thiopolizus (Nyl.) Giralt & Clerc (2011) incluiu a
citação “MycoBank” no.: MB561208”. Tal citação de um identificador atribuído por
um repositório indicado pelo Comitê de Nomenclatura para Fungos (veja Div. III) será
necessária para a publicação válida dos nomes de fungos novos em ou a partir de 1o de
janeiro 2013.

42.2. Para um identificador ser atribuído por um repositório reconhecido


como requerido pelo Art. 42.1, os elementos mínimos de informações que
devem ser fornecidos pelo(s) autor(es) dos nomes científicos são o próprio
nome e aqueles elementos requeridos para publicação válida sob o Art.
38.1(a) e 39.2 (descrição ou diagnose validante). Quando as informações
fornecidas e posteriormente publicadas para um nome com identificador
diferem, a informação publicada é considerada a definitiva.
e Nota 1. A emissão de um identificador por um repositório reconhecido presume
posterior preenchimento de todos os requisitos para publicação válida de nomes
(Art. 32–45), mas ele isoladamente não constitui ou garante a publicação válida.

42.3. O Comitê de Nomenclatura para Fungos (veja Div. III) tem o poder
de (1) indicar um ou mais repositórios eletrônicos, local ou descentralizado,
aberto e acessível para fornecimento das informações requeridas pelo Art.
42.2 e atribuir o identificador requerido pelo Art. 42.1; (2) cancelar tal
indicação a seu critério; e (3) deixar de lado os requerimentos do Art. 42.1 e
42.2, se o mecanismo do repositório ou suas partes essenciais deixarem de
funcionar. Decisões feitas por este Comitê sob sua responsabilidade estão
sujeitas à ratificação por um Congresso Internacional de Micologia posterior.

Recomendação 42A
42A.1. Autores de nomes de organismos tratados como fungos são encorajados
a (a) depositar os elementos das informações requeridas para qualquer novidade
nomenclatural em um repositório reconhecido tão logo quanto possível após o
trabalho aceito para publicação, assim como obter o número de acesso identificador;
e (b) informar o repositório reconhecido sobre os detalhes bibliográficos completos
sobre a publicação do nome, incluindo volume e fascículo, número da página, data
de publicação e (para livros) a editora e o local de publicação.
42A.2. Adicionalmente, para completar os requerimentos para publicação efetiva
de escolha de nomes (Art. 11.5 e 53.6), ortografia (Art. 61.3) ou gênero gramatical
(Art. 62.3), aqueles que publicam tais escolhas para nomes de organismos tratados

95
42A–44 Publicação válida (Grupos particulares)

como fungos são encorajados a registrar a escolha em um repositório reconhecido


(Art. 42.3) e citar o número de acesso identificador no local da publicação.

ARTIGO 43

43.1. De modo a ser validamente publicado, um nome de um táxon-fóssil


publicado em ou a partir de 1o de janeiro de 1996 deve ser acompanhado de
uma descrição ou diagnose em latim ou inglês ou pela referência (veja Art.
38.13) a uma descrição ou diagnose em latim ou inglês prévia e efetivamente
publicada.
e Nota 1. Como o Art. 39.1 não se aplica a nomes de táxons-fósseis, uma decrição
ou diagnose validante (veja Art. 38) em qualquer língua é aceitável para eles antes
de 1996.

43.2. Um nome de um gênero-fóssil ou táxon-fóssil em nível inferior


publicado em ou a partir de 1o de janeiro de 1912 não é validamente publicado
a menos que ele seja acompanhado por uma ilustração ou figura mostrando
as características essenciais ou pela referência a uma ilustração ou figura
prévia e efetivamente publicada. Para este propósito, no caso de um nome
de um gênero-fóssil ou subdivisão de um gênero-fóssil, a citação de ou
referência (direta ou indireta) a um nome de uma espécie-fóssil validamente
publicado em ou a partir de 1o de janeiro de 1912 será suficiente.
Ex. 1. “Laconiella” quando publicado por Krasser (em Akad. Wiss. Wien Sitzungsber.,
Math.-Naturwiss. Kl. Abt. 1, 129: 16. 1920) incluiu somente uma espécie e o nome
pretendido desta, “Laconiella sardinica”, não foi validamente publicado porque nem uma
ilustração ou figura nem uma referência a uma ilustração ou figura prévia e efetivamente
publicada foi fornecida. “Laconiella” não é, portanto, um nome genérico validamente
publicado.
Ex. 2. Batodendron Chachlov (em Izv. Sibirsk. Otd. Geol. Komiteta 2(5): 9, fig. 23–25.
1921) foi publicado com uma descrição e ilustrações. Uma vez que o gênero-fóssil novo
não incluiu nenhuma espécie com nome, seu nome (um homônimo ilegítimo posterior de
Batodendron Nutt. 1843) é validamente publicado.

43.3. Um nome de uma espécie-fóssil nova ou de um táxon-fóssil infra-


específico, publicado em ou a partir de 1o de janeiro de 2001, não é
validamente publicado a não ser que pelos menos uma das ilustrações que
o validam seja identificada como representante do espécime-tipo (veja
também Art. 9.15).

ARTIGO 44

44.1. De modo a ser validamente publicado, um nome de um táxon novo


de alga não-fóssil, publicado em ou a partir de 1o de janeiro de 1958 e 31 de

96
Publicação válida (Grupos particulares) 44–45

dezembro de 2011 inclusive, deve ser acompanhado de uma descrição ou


diagnose em latim ou pela referência (veja Art. 38.13) a uma descrição ou
diagnose em latim prévia e efetivamente publicada.
e Nota 1. Como o Art. 39.1 não se aplica a nomes de táxons de algas, uma
descrição ou diagnose validante (veja Art. 38) em qualquer língua é aceitável para
eles antes de 1958.
Ex. 1. Embora Neoptilota Kylin (Gatt. Rhodophyc.: 392. 1956) estivesse acompanhado
somente por uma descrição em alemão, ele é um nome validamente publicado visto que se
aplica para uma alga e foi publicado antes de 1958.

44.2. Um nome de um táxon novo de alga não-fóssil em nível de espécie


ou em nível inferior, publicado em ou a partir de 1o de janeiro de 1958,
não é validamente publicado a menos que ele seja acompanhado por uma
ilustração ou figura mostrando os aspectos morfológicos distintivos ou por
uma referência a uma ilustração ou figura prévia e efetivamente publicada.

Recomendação 44A
44A.1. A ilustração ou figura requerida pelo Art. 44.2 deveria ser preparada a partir
dos espécimes existentes e, preferivelmente, incluir o holótipo.

ARTIGO 45

45.1. Se um táxon originalmente atribuído a um grupo não coberto por este


Código é tratado como pertencente às algas ou fungos, qualquer de seus
nomes tem que satisfazer apenas aos requisitos do outro Código que o autor
estava usando para a condição equivalente de publicação válida segundo
o presente Código (mas veja Art. 54, no que diz respeito a homonímia).
O código usado pelo autor do nome é determinado através de evidência
interna, independente de qualquer reinvindicação pelo autor ao grupo de
organismos ao qual o táxon é atribuído. Entretanto, um nome gerado na
nomenclatura zoológica de acordo com o Princípio da Coordenação, não é
considerado validamente publicado segundo este Código, a menos que e até
que apareça em uma publicação como o nome de um táxon aceito.
Ex. 1. Amphiprora Ehrenb. (1843), “disponível1” sob o Código Internacional de
Nomenclatura Zoológica como o nome de um gênero de animais, foi primeiro tratado como
pertencendo às algas por Kützing (1844). Sob o Código Internacional de Nomenclatura
para algas, fungos e plantas, Amphiprora é validamente publicado e data de 1843, não
1844.

1 A palavra “disponível” no Código Internacional de Nomenclatura Zoológica é equivalente


a “validamente publicado” neste Código.

97
45 Publicação válida (Grupos particulares)

Ex. 2. Petalodinium Cachon & Cachon-Enj. (em Protistologia 5: 16. 1969) está disponível
sob o Código Internacional de Nomenclatura Zoológica como o nome de um gênero
de dinoflagelados. Quando o táxon é tratado como pertencendo às algas, seu nome
é validamente publicado e retém seu autor original e data, apesar de que a publicação
original carecia de uma descrição ou diagnose em latim (Art. 44.1).
Ex. 3. Prochlorothrix hollandica Burger-Wiersma & al. (em Int. J. Syst. Bacteriol. 39:
256. 1989) foi publicado de acordo com o Código Internacional de Nomenclatura de
Bactérias. Quando o táxon é atribuído a uma alga, seu nome é validamente publicado e
retém seu autor original e data, apesar de ter sido baseado em uma cultura viva (Art. 8.4) e
a publicação original carecia de uma descrição ou diagnose em latim (Art. 44.1).
Ex. 4. Labyrinthodiction Valkanov (em Progr. Protozool. 3: 373. 1969, ‘Labyrinthodyction’)
está disponível sob o Código Internacional de Nomenclatura Zoológica como o nome de
um gênero de rizópodos. Quando o táxon é tratado como pertencendo aos fungos, seu
nome é validamente publicado e retém seu autor original e data, apesar de que a publicação
original carecia de uma descrição ou diagnose em latim (Art. 39.1).
Ex. 5. Protodiniferaceae Kof. & Swezy (em Mem. Univ. Calif. 5: 111. 1921,
‘Protodiniferidae’), disponível sob o Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, é
validamente publicado como o nome de uma família de algas e retém seu autor original e
data, mas com a terminação original trocada de acordo com os Art. 18.4 e 32.2.
Ex. 6. Pneumocytis P. Delanoë & Delanoë (em Comp. Rend. Acad. Hebd. Séances Acad.
Sci. 155: 660. 1912) foi publicado para um gênero de “protozoários” com uma descrição
expressando dúvida quanto ao seu status como gênero, “Si celui-si doit constituer um
genre nouveau, nous proposons de lui donner le nom de Pneumocystis Carinii”. Segundo
o Art. 36.1(b), Pneumocystis não deveria ser validamente publicado, mas o Art. 11.5.1
do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica permite tal forma de publicação na
época e, portanto, Pneumocystis, sendo um nome disponível conforme CINZ, é validamente
publicado sob o Art. 45.1.
Ex. 7. Pneumocystis jirovecii Frenkel (em Natl. Cancer Inst. Monogr. 43: 16. 1976,
‘jiroveci’), tratada como um protozoário, foi publicado apenas com uma descrição em inglês
e sem designação de um tipo, mas estas condições não são obstáculos à disponibilidade
conforme o Art. 72.3 e Rec. 13B do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica.
Portanto, quando for considerado o nome de um fungo, P. jirovecii, com a terminação
modificada (Art. 60.12), é validamente publicado sob o Art. 45.1. A publicação subsequente
de uma diagnose em latim por Frenkel (J. Eukaryot. Microbiol. 46 Suppl.: 91S. 1999), que
tratou a espécie como um fungo, foi necessária de acordo com a edição em uso na época
do Código Internacional de Nomenclatura Botânica, mas não é mais assim; P. jirovecii
data de 1976, não 1999.

e Nota 1. Nomes de Microsporidia não são cobertos por este Código (veja Pre. 8
e Art. 13.1(d)) mesmo quando Microsporidia são considerados como fungos.
e Nota 2. Se um táxon originalmente atribuído a um grupo não coberto por este
Código é tratado como pertencente a um grupo de plantas (i.e., que não sejam
algas ou fungos), a autoria e data de qualquer de seus nomes são determinadas
pela primeira publicação que satisfaça os requisitos relevantes dos Art. 32–45 para
publicação válida.

98
Citações de autores 46

CAPÍTULO VI.
CITAÇÃO

SEÇÃO 1.
CITAÇÕES DE AUTORES

ARTIGO 46

46.1. Em publicações, mormente aquelas que se referem a taxonomia e


nomenclatura, é desejável, mesmo que não seja feita referência bibliográfica
ao protólogo, citar o(s) autor(es) do nome em questão (veja também Art.
22.1 e 26.1). Assim procedendo, as seguintes regras se aplicam.
Ex. 1. Rosaceae Juss., Rosa L., Rosa gallica L., Rosa gallica var. eriostyla R. Keller, Rosa
gallica L. var. gallica.

46.2. Um nome de um táxon novo é atribuído ao(s) autor(es), aos quais


o nome foi atribuído quando a descrição ou diagnose validante foi
simultaneamente atribuída ou foi inequivocadamente associada com o(s)
mesmo(s) autor(es), mesmo quando a autoridade na publicação é diferente.
Uma combinação nova, um nome no novo nível ou um nome substituto é
atribuído ao(s) autor(es) aos quais ela foi referida quando, na publicação em
que eles aparecem, está explicitamente afirmado que ele(s) contribuiu(íram),
de alguma forma, para a referida publicação. O Art. 46.5 afirma, contudo,
que a autoria de uma novidade nomenclatural é sempre aceita como foi
indicada, mesmo que difira da autoridade na publicação quando, pelo menos,
um autor seja comum a ambos.
Ex. 2. O nome Viburnum ternatum foi publicado em Sargent (Trees & Shrubs 2: 37. 1907).
Ele foi atribuído a “Rehd.” e a circunscrição da espécie foi atribuída a “Alfred Rehder” no
final do artigo. O nome é citado, portanto, como V. ternatum Rehder.
Ex. 3. Em um trabalho de Hilliard & Burtt (1986), nomes de espécies novas de
Schoenoxiphium, incluindo S. altum, foram atribuídos a Kukkonem, precedidos de uma
afirmação “The following diagnostic descriptions of new species have been supplied by

99
46 Citações de autores

Dr. I. Kukkonem in order to make the names available for use”. O nome é citado, portanto,
como S. altum Kukkonen.
Ex. 4. Em Torrey & Gray (1838) os nomes Calyptridium e C. monandrum foram
atribuídos a “Nutt. mss.” e as descrições foram incluídas entre aspas indicando que Nuttall
as escreveu, conforme agradecido no prefácio. Os nomes são, portanto, citados como
Calyptridium Nutt. e C. monandrum Nutt.
Ex. 5. Ao publicar Eucryphiaceae (1848) um autor anônimo conhecido como “W.” escreveu,
em uma revisão da Flora chilena (1845–1854) de Gay, “wird die Gattung Eucryphia als
Typus einer neuen Familie, der Eucryphiaceae” atribuindo, consequentemente, o nome e
sua descrição validante a Gay (Fl. Chil. 1: 348. 1846), que tinha a designação “Eucrifiaceas”
(veja Art. 18.4). O nome é, então, citado como Eucryphiaceae Gay.
Ex. 6. Quando Candolle escreveu “Elaeocarpeae, Juss., Ann. Mus. 11, p. 233” ele
atribuiu o nome a Jussieu e, para validá-lo, usou a diagnose por Jussieu de uma família
sem nome (em Ann. Mus. Natl. Hist. Nat. 11: 233. 1808). O nome é, portanto, citado como
Elaeocarpaceae Juss., não Elaeocarpaceae “Juss. ex DC.”
Ex. 7. Green (1985) atribuiu a combinação nova Neotysonia phyllostegia a Wilson e em
outra parte na mesma publicação agradeceu sua ajuda. O nome é, portanto, citado como N.
phyllostegia (F. Muell.) Paul G. Wilson.
Ex. 8. A autoria de Sophora tomentosa subsp. occidentalis (L.) Brummitt (em Kirkia 5:
265. 1966) é aceita como foi originalmente atribuída, apesar da nova combinação ter sido
publicada em um trabalho de autoria conjunta de Brummitt & Gillett.

e Nota 1. Quando a autoria de um nome difere da autoria da publicação na qual


ele foi validamente publicado, ambos são, às vezes, citados ligados pela palavra
“in”. Nestes casos, “in” e o que segue constituem parte da citação bibliográfica e
devem ser omitidos, a menos que o local de publicação seja citado.
Ex. 9. O nome e a descrição original de Verrucaria aethiobola Wahlenb. (em Acharius,
Methodus, Suppl.: 17. 1803) constaram em um único parágrafo atribuído a “Wahlenb.
Msc.” O nome é, portanto, citado como V. aethiobola Wahlenb., não V. aethiobola
“Wahlenb. ex Arch.” nem “Wahlenb. in Arch.” (a não ser que seja fornecida uma citação
bibliográfica completa).
Ex. 10. A combinação nova Crepis lyrata foi publicada em Prodromus systematis naturalis
regni vegetabilis (7: 170. 1818), por Candolle, como “C. lyrata (Froel. in litt. 1837)” e em
uma nota de rodapé na p. 160 Candolle agradeceu Froelich por ter sido o autor da parte
sobre a seção relevante de Crepis (“Sectiones generis iv, v et vi, à cl. Froelich elaboratae
sunt”). O nome é, portanto, citado como C. lyrata (L.) Froel. ou C. lyrata (L.) Froel. in
Candolle (seguido por uma citação bibliográfica ao local de publicação), porém, não C.
lyrata “(L.) Froel. ex DC.”
Ex. 11. O nome Physma arnoldianum foi publicado em um trabalho de autoria de Arnold
(em Flora 41: 94. 1858). Arnold introduziu o nome como “Ph. Arnoldianum Hepp. lit. 12.
Decbr. 1857” e a descrição é imediatamente seguida pela frase “Hepp. in litt.” O nome
é, portanto, citado como P. arnoldianum Hepp não P. arnoldianum “Hepp ex Arnold”.
Como Arnold é o autor do trabalho, não de toda a revista (a revista Flora), seu nome não
é requerido, nem mesmo em uma citação bibliográfica completa.

100
Citações de autores 46

46.3. Para os fins do Art. 46, referência é a associação direta do nome de


uma pessoa ou de pessoas com um nome novo ou a descrição ou a diagnose
de um táxon. A citação do nome de um autor que apareça na lista de
sinônimos não constitui referência do nome aceito, nem a constitui a relação
com um basiônimo ou um sinônimo substituído (independente da exatidão
bibliográfica) ou referência a um homônimo ou a um erro formal.
Ex. 12. O nome Atropa sideroxyloides foi publicado em Roemer & Schultes (Syst. Veg.
4: 686. 1819), com o nome e a diagnose em um único parágrafo seguido por “Reliq.
Willd. MS.” Como isto representa associação direta de Willdenow com ambos, descrição
e diagnose, o nome é citado como A. syderoxyloides Willd. não A. sideroxyloides “Roem.
& Schult.” nem A. sideroxyloides Willd. ex Roem. & Schult.”
Ex. 13. Sicyos triqueter Moc. & Sessé ex Ser. (1830) foi referida a Mociño e Sessé por
Seringe ter escrito “S. triqueter (Moc. & Sessé, fl. mex. mss.)”. Entretanto, Malpighia
emarginata DC. (1824) não foi referida a esses autores por Candolle ter escrito “M.
emarginata (fl. mex. ic. ined.)”.
Ex. 14. Lichen debilis Sm. (1812) não foi atribuído a Turner e Borrer pela citação de
Smith “Calicium debile Turn. and Borr. Mss.” como um sinônimo.
Ex. 15. Quando Opiz (1852) escreveu “Hemisphace Bentham” ele não atribuiu o nome
genérico a Bentham, mas forneceu uma referência indireta ao basiônimo, Salvia sect.
Hemisphace Benth. (veja Art. 41 Ex. 3).
Ex. 16. Quando Brotherus (1907) publicou “Dichelodontium nitidulum Hook. fil. & Wils.”
ele forneceu uma referência indireta do basiônimo, Leucodon nitidulus Hook. f. & Wilson
e não atribuiu a combinação nova a Hooker e Wilson. Ele atribuiu a eles, entretanto, o
nome de seu gênero novo, Dichelodontium, publicado simultaneamente.
Ex. 17. Quando Sheh & Watson (em Wu & al., Fl. China 14: 72. 2005) escreveram
“Bupleurum hamiltonii var. paucefulcrans C. Y. Wu ex R. H. Shan & Yin Li, Acta Phytotax.
Sin. 12: 291. 1974”, eles não atribuíram a combinação nova a qualquer dos autores, mas,
providenciaram uma referência completa e direta ao basiônimo, B. tenue var. paucefulcrans
C. Y. Wu ex R. H. Shan & Yin Li.
Ex. 18. Quando Sirodot (1872) escreveu “Lemanea Bory” ele, de fato, publicou um
homônimo posterior (veja Art. 48 Ex. 1). Sua referência ao homônimo anterior de Bory
não é, portanto, atribuição do homônimo posterior, Lemanea Sirodot, a Bory.
Ex. 19. Em seguida à sua descrição de Hosackia [sem nível] Drepanolobus, Torrey &
Gray (Fl. N. Amer. 1: 324. 1838) atribuíram o nome como “Drepanolobus, Nutt.” Esta
referência a uma designação genérica não publicada por Nuttall não é a atribuição de
Hosackia [sem nível] Drepanolobus a Nuttall, mas é considerado um erro formal, porque
Torrey e Gray (na p. 322) afirmaram que eles discordavam da interpretação de Nuttall de
que Drepanolobus constituísse um gênero distinto. O nome é citado como Hosackia [sem
nível] Drepanolobus Torr. & Gray.

e Nota 2. Quando o nome de um táxon novo é validamente publicado pela


referência a uma descrição ou diagnose anterior efetivamente publicada (Art.
38.1(a)), o nome do autor daquela descrição ou diagnose, mesmo que não seja
explicitamente mencionado, está inequivocadamente associado a ela.

101
46 Citações de autores

Ex. 20. A citação apropriada do autor de Baloghia pininsularis (veja Art. 40 Ex.
3) é Guillaumin, não McPherson & Tirel, porque o nome no protólogo foi atribuído a
Guillaumin e uma referência completa e direta foi feita à descrição em latim anterior
de Guillaumin. Mesmo que McPherson & Tirel não tenham explicitamente associado a
descrição validante ao seu autor, Guillaumin está “inequivocadamente associado” a ela.
Ex. 21. “Pancheria humboldtiana” foi publicada por Guillaumin (em Mém. Mus. Natl.
Hist. Nat., Ser. B, Bot. 15: 47. 1964), porém, não foi indicado o tipo e o nome não foi, por
isso, validamente publicado. A publicação válida foi feita por Hopkins & Bradford (em
Adansonia 31: 119. 2009), que designou “Baumann-Bodenheim 15515 (P! P00143076)”
como holótipo, atribuiu o nome a Guillaumin e, ao citar “Pancheria humboldtiana
Guillaumin, Mémoires du Muséum national d’Histoire naturelle, sér. B, botanique 15:
47 (1964), nom. inval.”, fez uma referência completa e direta a uma descrição validante
que está inequivocadamente associada a Guillaumin. A despeito do Art. 46.10, o nome
é consequentemente atribuído a Guillaumin, não “Guillaumin ex H. C. Hopkins & J.
Bradford” como proposto por Hopkins & Bradford.

e Nota 3. O nome ou sua descrição ou diagnose validante é tratado como atribuído


ao(s) autor(es) da publicação (como definido no Art. 46.6) quando não houver
atribuição a ou inequívoca associação com um autor ou autores diferentes.
Ex. 22. O nome Asperococcus pusillus foi publicado em Hooker (Brit. Fl., ed. 4, 2(1):
277. 1833), com o nome e a diagnose atribuídos simultaneamente, ao final do parágrafo, a
“Carm. MSS.” seguidos por uma descrição atribuída, de forma semelhante, a Carmichael.
A associação direta de Carmichael com ambos, o nome e a diagnose, é evidente e o
nome deve ser citado como A. pusillus Carmich. Mas, o parágrafo que contém o nome A.
castaneus e sua diagnose, publicados por Hooker na mesma página do mesmo trabalho,
termina com “Scytosiphon castaneus, Carm. MSS.” Porque Carmichael está diretamente
associado com “S. castaneus” e não com A. castaneus, o último nome é corretamente
citado como A. castaneus Hook., o autor da publicação, mesmo que a descrição seja
atribuída a Carmichael.
Ex. 23. Brown é aceito como o autor dos tratamentos de gêneros e espécies que aparecem
sob seu nome na obra Hortus kewensis, ed. 2 (1810–1813) de Aiton, mesmo quando os
nomes dos táxons novos ou das descrições validantes não são explicitamente atribuídos
a ele. Em um “post-scripto” àquele trabalho (5: 532. 1813), Aiton escreveu “Much new
matter has been added by [Robert Brown] … the greater part of his able improvements
are distinguished by the signature Brown mss.”. A última frase é, pois, uma afirmação
de autoridade, não simplesmente uma atribuição. A título de exemplo, a combinação
Oncidium triquetrum, baseada na referência indireta a Epidendron triquetrum Sw. (1788),
é citada como O. triquetrum (Sw.) R. Br. (1813) e não é atribuída a “R. Br. ex W. T.
Aiton” nem unicamente a Aiton, porque no cabeçalho genérico Brown é creditado com a
autoridade do tratamento de Oncidium.

46.4. Quando o epíteto de um nome validamente publicado é tomado


de e atribuído ao autor de uma designação binária diferente que não foi
validamente publicada, apenas o autor do nome publicado validamente deve
ser citado.

102
Citações de autores 46

Ex. 24. Quando publicou Andropogon drummondii, Steudel (1854) atribuiu o nome
a “Nees. (mpt. Sub: Sorghum.)”. Esta referência à designação binária não publicada
“Sorghum drummondii Nees” não é a atribuição de A. drummondii a Nees e o nome é
citado como A. drummondii Steud. não A. drummondii “Ness ex Steud.”

46.5. Um nome de um táxon novo é atribuído ao autor(es) da publicação em


que ele aparece, quando o nome foi referido a um autor diferente ou a autores
diferentes, mas não a descrição ou a diagnose que o valida não foi atribuída
nem inequivocadamente associada com aquele autor ou aqueles autores.
Uma combinação nova, um nome em um novo nível ou um nome substituto
é atribuído ao(s) autor(es) da publicação em que ele aparece, apesar de ter
sido atribuído a um ou mais autores diferentes, quando nenhuma afirmação
diferente foi feita no sentido de que eles contribuíram, de alguma forma,
para a referida publicação. Contudo, em ambos os casos a autoria pode ser
atribuída utilizando a partícula “ex” antes do(s) nome(s) do(s) autor(es) que
publicou a obra.
Ex. 25. Lilium tianschanicum foi descrita por Grubov (1977) como uma espécie nova e
seu nome atribuído a Ivanova; uma vez que não há indicação de que Ivanova forneceu a
descrição validando, o nome é citado como L. tianschanicum N. A. Ivanova ex Grubov ou
L. tianschanicum Grubov.
Ex. 26. No trabalho de Boufford, Tsi & Wang (1990) o nome Rubus fanjingshanensis foi
atribuído a Lu sem indicação de que Lu forneceu a descrição; o nome deveria ser atribuído
a L. T. Lu ex Boufford & al. ou a Boufford & al.
Ex. 27. Seemann (1865) publicou Gossypium tomentosum “Nutt. mss.” seguido por uma
descrição validante não atribuída a Nuttall; o nome pode ser citado como G. tomentosum
Nutt. ex Seem. ou G. tomentosum Seem.
Ex. 28. Rudolphi publicou Pinaceae (1830) como “Pineae Spreng.” seguido por uma
diagnose validante não atribuída a Sprengel; o nome pode ser citado como Pinaceae
Spreng. ex F. Rudolphi ou Pinaceae F. Rudolphi.
Ex. 29. Green (1985) atribuiu a combinação nova Tersonia cyathiflora a “(Fenzl) A. S.
George”; visto que Green em nenhum lugar mencionou que George havia colaborado de
alguma forma, o autor da combinação deve ser citado como A. S. George ex J. W. Green
ou somente J. W. Green.

46.6. Para os propósitos do Art. 46, a autoria de uma publicação é a autoria


da parte da publicação na qual o nome aparece, a despeito da autoria ou
editoria da publicação como um todo.
Ex. 30. Pittosporum buxifolium foi descrito como uma espécie nova com seu nome
atribuído a Feng, em Wu & Li, Flora yunnanica, vol. 3 (1983). A parte de Pittosporaceae
nesta flora é de autoria de Yin, enquanto o volume todo foi editado por Wu & Li. O autor da
publicação (incluindo a diagnose validante) foi Yin. O nome deve, portanto, ser citado como
P. buxifolium K. M. Feng ex W. Q. Yin ou P. buxifolium W. Q. Yin, mas não P. buxifolium “K.
M. Feng ex C. Y. Wu & H. W. Li”, nem P. buxifolium “C. Y. Wu & H. W. Li”.

103
46 Citações de autores

Ex. 31. Vicia amurensis f. sanneensis atribuída a Jiang & Fu foi publicada em Ma & al.
(ed.), Flora intramongolica, ed. 2, vol. 3 (1989). O autor da parte sobre Vicia nessa flora
é Jiang, uma das pessoas a quem o nome foi atribuído (veja Art. 46.2, última sentença). O
nome deve, portanto, ser citado como V. amurensis f. sanneensis Y. C. Jiang & S. M. Fu,
não V. amurensis f. sanneensis Y. C. Jiang & S. M. Fu ex Ma & al.
Ex. 32. Centaurea funkii var. xeranthemoides “Lge. ined.” foi descrita no Prodromus
florae hispanicae, sendo atribuída como um todo por Willkomm & Lange, apesar dos
tratamentos distintos da família serem por autores diferentes, e a Fam. 63 Compositae ter
uma nota de rodapé “Auctore Willkomm”. Como a descrição validante não foi atribuída
a Lange, o nome deve ser citado como C. funkii var. xeranthemoides Lange ex Willk. em
Willkomm & Lange, Prodr. Fl. Hispan. 2: 154. 1865.
Ex. 33. O nome Solanum dasypus foi publicado em um trabalho de Candolle (Prodr.13(1):
161. 1852), onde a parte de Solanaceae é de autoria de Dunal. Dunal introduziu o nome
como “S. dasypus (Drège, n. 1933, in h. DC.)”, atribuindo-a, dessa forma, a Drège. O
nome deve ser citado, portanto, como S. dasypus Drège ex Dunal ou S. dasypus Dunal.
Ex. 34. Schultes & Schultes (Mant. 3: 526. 1827) publicaram, em uma nota, uma nova
classificação dos gêneros tradicionais Avena e Trisetum, que eles haviam recebido de
“Besser in litt.”. O autor que publicou o texto em que os novos gêneros Acrospelium Bess.,
Helictotrichum Bess. e Heterochaeta Bess. foram descritos, é Besser. Os novos nomes são
validamente publicados e Besser é o único autor de cada um, independente dos autores do
volume, Schultes & Schultes, os aceitaram ou não (Veja também Art. 36 Ex. 3).

46.7. Quando um nome foi atribuído pelo autor que o publicou a um autor
antes do ponto de partida para os estudos nomenclaturais do grupo em
pauta, o último pode ser incluído na citação do autor seguido pela partícula
“ex”. Para grupos com pontos de partida para os estudos nomenclaturais
posteriores a 1753, quando um táxon com um autor pré-ponto de partida
foi mudado de nível ou de posição taxonômica após a publicação válida
de seu nome, o nome do autor pré-ponto de partida pode ser citado entre
parênteses, seguido por “ex”.
Ex. 35. Linnaeus (1754) atribuiu o nome Lupinus ao autor pré-ponto de partida Tournefort;
o nome é citado como Lupinus Tourn. ex L. (1753) ou Lupinus L. (veja Art. 13.4).
Ex. 36. “Lyngbya glutinosa” (Agardh, Syst. Alg.: 73. 1824) foi referido como Hydrocoleum
glutinosum por Gomont na publicação que marca o ponto de partida das “Nostoccaceae
homocysteae” (em Ann. Sci. Nat., Bot., ser. 7, 15: 339. 1892). O nome pode ser citado
como H. glutinosum (C. Agardh) ex Gomont ou H. glutinosum Gomont.

46.8. Ao determinar a citação correta do autor, apenas evidência interna na


publicação como um todo (conforme definido no Art. 37.5) onde o nome
foi validamente publicado deve ser aceita, incluindo atribuição do nome,
afirmações na introdução, no título ou nos agradecimentos e distinções
tipográficas ou estilísticas no texto.

104
Citações de autores 46–46A

Ex. 37. Embora as descrições no Hortus kewensis de Aiton (1789) sejam geralmente
consideradas como tendo sido escritas por Solander ou Dryander, os nomes dos táxons
novos lá publicados são atribuídos a Aiton, o autor do trabalho, exceto onde um nome e a
descrição tenham sido ambos atribuídos a alguma outra pessoa.
Ex. 38. O nome Andreaea angustata foi publicado em um trabalho de Limpricht (1885)
com a atribuição “nov. sp. Lindb. in litt ad Breidler 1884”, mas não há evidência interna
de que Lindberg tenha fornecido a descrição validante. A autoria é, portanto, citada como
Limpr. ou Lindb. ex Limpr., mas não Lindb.”.

46.9. Evidência externa pode ser usada para determinar autoria de novidades
nomenclaturais incluídas em uma publicação ou artigo para o qual não há
evidência interna de autoria.
Ex. 39. Nenhuma autoria aparece em qualquer local do trabalho conhecido como “Cat. Pl.
Upper Louisiana. 1813”, um catálogo de plantas disponíveis no Fraser Brothers Nursery.
Baseado em evidência externa (cf. Stafleu & Cowan em Regnum Veg. 105: 785. 1981),
a autoria do documento e das novidades nomenclaturais incluídas, tal como Oenothera
macrocarpa, é atribuída a Thomas Nuttall.
Ex. 40. O livro que surgiu sob o título Vollständiges systematisches Verzeichniß aller
Gewächse Teutschlandes ... (Lepizig 1782) não tem autoria explícita, mas é atribuído a
“einem Mitgliede der Gesellschaft Naturforschender Freunde”. Evidência externa pode
ser utilizada para determinar que G. A. Honckeny é o autor do trabalho e das novidades
nomenclaturais que nele aparecem (e.g., Poa vallesiana Honck., Phleum hirsutum Honck.;
veja também Art. 23 Ex. 14), como feito por Pritzel (Thes. Lit. Bot.: 123. 1847).

46.10. Autores que publiquem novidades nomenclaturais e pretendam incluir


outros nomes de pessoas seguidos de “ex” para preceder os seus próprios
nomes na citação da autoria podem utilizar a citação “ex” no protólogo.
Ex. 41. Na validação do nome Nothotsuga, Page (1989) o citou como “Nothostsuga H.-H.
Hu ex C. N. Page”, informando que em 1951 Hu havia publicado o nome como um nomen
nudum; o nome é atribuído a Hu ex C. N. Page ou a C. N. Page.
Ex. 42. Atwood (1981) atribuiu o nome de uma espécie nova, Maxillaria mombachoensis,
a “Heller ex Atwood”, com uma nota afirmando que ela foi originalmente nomeada por
Heller, então falecido; o nome é atribuído a A. H. Heller ex J. T. Atwood ou a J. T. Atwood.

Recomendação 46A
46A.1. Para fins de citação de autor, prefixos que indiquem nobreza (veja Rec.
60C.5(d–e)) deveriam ser suprimidos, a menos que constituam parte inseparável
do nome.
Ex. 1. Lam. para J. B. P. A. Monet Chevalier de Lamarck, mas De Wild. para E. De
Wildeman.
46A.2. Quando um nome na citação de um autor é abreviado, a abreviação deve
ser suficientemente longa para ser distintiva e deveria, normalmente, terminar com
uma consoante que, no nome completo, preceda uma vogal. As primeiras letras

105
46A–46C Citações de autores

deveriam ser utilizadas sem qualquer omissão, porém, uma das últimas consoantes
características do nome pode ser adicionada, quando este for o costume.
Ex. 2. L. para Linnaeus; Fr. para Fries; Juss. para Jussieu; Rich. para Richard; Bertol. para
Bertoloni, para distingui-lo de Bertero; Michx. para Michaux, para distingui-lo de Micheli.

46A.3. Prenomes ou designações acessórias que sirvam para distinguir dois autores
de mesmo sobrenome (nome) deveriam ser abreviados da mesma forma.
Ex. 3. R. Br. para Robert Brown; A. Juss. para Adrien de Jussieu; Burm. f. para Burman
filius; J. F. Gmel. para Johann Friedrich Gmelin, J. G. Gmel. para Johann Georg Gmelin,
C. C. Gmel. para Carl Christian Gmelin, S. G. Gmel. para Samuel Gottlieb Gmelin; Müll.
Arg. para Jean Müller argoviensis (de Aargau).
46A.4. Quando for um costume bem estabelecido abreviar um nome de outra
forma, é aconselhável ater-se a esse costume.
Ex. 4. DC. para Augustin-Pyramus de Candolle; St.-Hil. para Saint-Hilaire; Rchb. para H.
G. L. Reichenbach.
e Nota 1. O Authors of plant names de Brummitt & Powell (1992) fornece
abreviações-padrão inequívocas, de acordo com a presente Recomendação, para
um grande número de autores de nomes de plantas. Estas abreviações, atualizadas
conforme necessário a partir do International Plant Names Index (www.ipni.org) e
do Index Fungorum (www.indexfungorum.org), foram usadas para citar autores ao
longo do presente Código.

Recomendação 46B
46B.1. Ao citar o autor do nome científico de um táxon, a romanização do nome
do autor constante da publicação original deveria, normalmente, ser aceita. Quando
um autor falhou em dar tal romanização ou quando um autor usou diferentes
romanizações em épocas diferentes, então a romanização sabidamente preferida
pelo autor ou aquela mais frequentemente adotada deveria ser aceita. Na ausência de
tal informação, o nome do autor deveria ser romanizado de acordo com os padrões
internacionalmente disponíveis.
46B.2. Autores de nomes científicos cujos nomes pessoais não são escritos em letras
romanas deveriam romanizar seus nomes, preferivelmente (mas não necessariamente)
de acordo com um padrão internacional disponível e, a título de conveniência tipográfica,
sem sinais diacríticos. Uma vez que os autores tenham selecionado a romanização de
seus nomes, eles deveriam daí em diante utilizá-la de maneira consistente. Sempre
que possível, os autores não deveriam permitir aos editores ou publicadores mudar a
romanização de seus nomes pessoais.

Recomendação 46C
46C.1. Após um nome publicado juntamente por dois autores, ambos deveriam ser
citados unidos pela palavra “et” ou por um “e” comercial (&).
Ex. 1. Didymopanax gleasonii Britton et Wilson (ou Britton & Wilson).

106
Citações de autores 46C–47A

46C.2. Após um nome publicado juntamente por mais de dois autores, a citação
deveria ser restrita ao primeiro deles seguido por “et al.” ou “& al.”, exceto na
publicação original.
Ex. 2. Lapeirousia erythrantha var. welwitschii (Baker) Geerinck, Lisowski, Malaisse &
Symeoens (em Bull. Soc. Roy. Bot. Belgique 105: 336. 1972) deveria ser citado como L.
erythrantha var. welwitschii (Baker) Geerinck & al.

Recomendação 46D
46D.1. Autores deveriam citar a si próprios pelo nome após cada novidade nomenclatural
que publicar, em vez de referir a si próprios com expressões como “nobis” (nob.) ou
“mihi” (m.).

ARTIGO 47

47.1. Uma alteração das características diagnósticas ou da circunscrição de


um táxon sem a exclusão do tipo não garante a mudança da citação do autor
do nome do táxon.
Ex. 1. Quando o material original de Arabis beckwithii S. Watson (1887) é atribuído a
duas espécies diferentes, como foi feito por Munz (1932), a espécie que não incluiu o
lectótipo deve ter um nome diferente (A. shockleyi Munz), mas a outra espécie permanece
designado de A. beckwithii S. Watson.

Ex. 2. Myosotis difere, como revisado por Brown, do gênero originalmente circunscrito
por Linnaeus, mas o nome genérico permanece Myosotis L., uma vez que o tipo do nome
permanece incluído no gênero (ele pode ser citado como Myosotis L. emend. R. Br.: veja
Rec. 47A).

Ex. 3. As espécies variavelmente definidas que incluem os tipos de Centaurea jacea


L. (1753), C. amara L. (1763) e um número variável de outras espécies permanecem
chamadas C. jacea L. (ou C. jacea L. emend. Coss. & Germ., C. jacea L. emend. Vis., ou
C. jacea L. emend. Godr. conforme o caso: veja Rec. 47A).

Recomendação 47A
47A.1. Quando uma alteração como a mencionada no Art. 47 foi considerável, a
natureza da mudança pode ser indicada pela adição de palavras, abreviadas onde
interessar, como “emendavit” (emend.) seguida pelo nome do autor responsável pela
mudança, “mutatis characteribus” (mut. char.), “pro parte” (p. p.), “excluso genere”
ou “exclusis generibus” (excl. gen.), “exclusa specie” ou “exclusis speciebus” (excl.
sp.), “exclusa varietate” ou “exclusis varietatibus” (excl. var.), “sensu amplo” (s.
ampl.), “sensu lato”(s. l.), “sensu stricto”(s. str.), etc.
Ex. 1. Phyllanthus L. emend. Müll. Arg.; Globularia cordifolia L. excl. var. (emend.
Lam.).

107
48 Citações de autores

ARTIGO 48

48.1. Quando um autor adota um nome existente, mas definitivamente exclui


seu tipo, um homônimo posterior, que deve ser atribuído unicamente àquele
autor, é considerado como tendo sido publicado. De forma semelhante,
quando um autor que adota um nome se refere a um basiônimo aparente ou
a um sinônimo substituído, mas explicitamente exclui seu tipo, o nome de
um táxon novo é considerado como tendo sido publicado, o qual deve ser
atribuído unicamente àquele autor. A exclusão pode ser efetuada pela inclusão
explícita simultânea do tipo em um táxon diferente pelo mesmo autor.
Ex. 1. Sirodot (1827) colocou o tipo de Lemanea Bory (1808) em Sacheria Sirodot (1872);
portanto, Lemanea como tratado por Sirodot (1872), deve ser citado como Lemanea
Sirodot non Bory e não como Lemanea “Bory emend. Sirodot”.
Ex. 2. O nome Amorphophallus campanulatus Decne. (1834) foi, aparentemente, baseado
no nome ilegítimo Arum campanulatum Roxb. (1819). Entretanto, o tipo do último foi
explicitamente excluído por Decaisne e seu nome é, portanto, um nome legítimo da espécie
nova, a ser atribuído somente a ele.
Ex. 3. O tipo de Myginda sect. Gyminda Griseb. (Cat. Pl. Cub.: 55. 1866) é M. integrifolia
Poir., mesmo que Grisebach tenha mal aplicado o último nome. Quando Sargent elevou a
seção ao nível gênero, ele nomeou a espécie descrita por Grisebach Gyminda grisebachii
e, explicitamente, excluiu M. integrifolia do gênero. Gyminda Sarg. (1891) é, pois, o nome
de um novo gênero, tipificado por G. grisebachii Sarg., não o nome de um novo nível
baseado em M. sect. Gyminda.
e Nota 1. A má aplicação de uma combinação nova, de um nome em um nível novo
ou de um nome substituto a um táxon diferente, porém, sem a exclusão explícita do
tipo do basiônimo ou do sinônimo substituído, é regida pelo Art. 7.3−7.4.
e Nota 2. A retenção de um nome em um sentido que exclui seu tipo original ou seu tipo
designado conforme os Art. 7–10, pode ser feita apenas por conservação (veja Art. 14.9).

48.2. Para o propósito do Art. 48.1, exclusão de um tipo significa exclusão


(a) do holótipo conforme o Art. 9.1 ou do tipo original segundo o Art. 10 ou
de todos os síntipos segundo o Art. 9.5 ou de todos os elementos elegíveis
como tipos de acordo com o Art. 10.2; ou (b) do tipo previamente designado
conforme os Art. 9.11−9.13 ou 10.2; ou (c) do tipo previamente conservado
segundo o Art. 14.9 (veja também Art. 52.2(e), aplicável por analogia).

48.3. Quando um autor sancionante aceitou um nome anterior, mas não


incluiu, mesmo implicitamente, qualquer elemento associado com seu
protólogo, ou quando o protólogo não incluiu o tipo subsequentemente
designado do nome sancionado, o autor sancionante é considerado como
tendo criado um homônimo posterior tratado como se fosse conservado
(Art. 15.1).

108
Citações de autores 49

ARTIGO 49

49.1. Quando um gênero ou um táxon de nível inferior tem seu nível


alterado, mas retém seu nome ou o epíteto final em seu nome, o autor do
nome do epíteto anterior, se for legítimo (i.e., se ele é o basiônimo; Art.
6.10), é citado entre parênteses, seguido pelo nome do autor que efetuou a
alteração (o autor do nome). A mesma provisão é aplicada quando um táxon
de um nível inferior a gênero é transferido para outro gênero ou espécie,
com ou sem alteração de seu nível.
Ex. 1. Medicago polymorpha var. orbicularis L. (1753) quando elevada ao nível espécie
tornou-se M. orbicularis (L.) Bartal. (1776).
Ex. 2. Anthyllis sect. Aspalathoides DC. (Prodr. 2: 169. 1825) elevada ao nível genérico, retendo
o epíteto Aspalathoides como seu nome, é citado como Aspalathoides (DC.) K. Koch (1853).
Ex. 3. Cineraria sect. Eriopappus Dumort. (Fl. Belg.: 65. 1827) quando transferido para
Tephroseris (Rchb.) Rchb. é citado como T. sect. Eriopappus (Dumort.) Holub (em Folia
Geobot. Phytotax. 8: 173. 1973).
Ex. 4. Cistus aegyptiacus L. (1753) quando transferido para Helianthemum Mill. é citado
como H. aegyptiacum (L.) Mill. (1768).
Ex. 5. Fumaria bulbosa var. solida L. (1753) foi elevada ao nível específico como F.
solida (L.) Mill. (1771). O nome desta espécie quando transferida para Corydalis DC. é
citado como C. solida (L.) Clairv. (1811), não C. solida “(Mill.) Clairv.”
Ex. 6. Contudo, Pulsatilla montana var. serbica W. Zimm. (em Feddes Repert. Spec. Nov.
Regni Veg. 61: 95. 1958), originalmente colocada sob P. montana subsp. australis (Heuff.)
Zämelis, retém a mesma citação de autor quando colocada sob P. montana subsp. dacica
Rummelsp. (veja Art. 24.1) e não é citada como var. serbica “(W. Zimm.) Rummelsp” (em
Feddes Repert. 71: 29. 1965).
Ex. 7. Salix subsect. Myrtilloides C. K. Schneid. (Ill. Handb. Laubholzk. 1: 63. 1904)
colocado originalmente sob S. sect. Argenteae W. D. Koch, retém sua citação de autor
quando colocado sob S. sect. Glaucae Pax e não é citado como S. subsect Myrtilloides “(C.
K. Schneid.) Dorn” (em Canad. J. Bot. 54: 2777. 1976).
Ex. 8. O nome Lithocarpus polystachyus publicado por Rehder (1919) foi baseado em
Quercus polystachya A. DC. (1864), atribuído por Candolle a “Wall.! list n. 2789” (um
nomen nudum); a combinação de Rehder é citada como L. polystachyus (Wall. ex A. DC.)
Rehder ou L. polystachyus (A. DC.) Rehder (veja Art. 46.5).

49.2. Nomes de autores entre parênteses não devem ser citados para nomes
supragenéricos.
Ex. 9. Mesmo que Illiciaceae A. C. Sm. (1947) tenha sido validamente publicado pela
referência a Illicieae DC. (1824), não é citado como Illiciaceae “(DC.) A. C. Sm.”

e Nota 1. O Art. 46.7 determina o uso da citação de nomes de autores entre


parênteses precedendo a palavra “ex” após alguns nomes em grupos com ponto de
partida posterior a 1753.

109
50–50C Citações de autores – Citação

ARTIGO 50

50.1. Quando um táxon de nível espécie ou inferior é transferido de uma


categoria não-híbrida para uma categoria híbrida de mesmo nível (Art. H.10
Nota 1), ou vice-versa, a citação do autor permanece inalterada, mas pode
ser seguida pela indicação da categoria original entre parênteses.
Ex. 1. Stachys ambigua Sm. (1809) foi publicado como o nome de uma espécie. Se
considerado como aplicado a um híbrido, ele pode ser citado como Stachys ×ambigua
Sm. (pro sp.)
Ex. 2. Salix ×glaucops Andersson (1868) foi publicado como o nome de um híbrido.
Posteriormente, Rydberg (em Bul. New York Bot. Gard. 1: 270. 1899) considerou o táxon
como uma espécie. Se esta visão é aceita, o nome pode ser citado como Salix glaucops
Andersson (pro. hybr.).

SEÇÃO 2.
RECOMENDAÇÕES GERAIS SOBRE CITAÇÕES

Recomendação 50A
50A.1. Na citação de um nome que não é validamente publicado, porque ele foi
meramente citado como um sinônimo (Art. 36.1(c)), as palavras “como sinônimo”
ou “pro syn.” deveriam ser adicionadas.

Recomendação 50B
50B.1. Na citação de um nomen nudum, seu status deveria ser indicado pela adição
das palavras “nomen nudum” ou “nom. nud.”
Ex. 1. “Carex bebbii” (Olney, Carices Bor.-Amer. 2: 12. 1871) publicado sem uma
descrição ou diagnose, deveria ser citado como Carex bebbii Onley, nomen nudum (ou
nom. nud.)

Recomendação 50C
50C.1. A citação de um homônimo posterior deveria ser seguida pelo nome do
autor do homônimo anterior precedido pela palavra “non”, preferivelmente com
a adição da data de publicação. Em alguns casos, é aconselhável citar também
quaisquer outros homônimos precedidos da palavra “nec”.
Ex. 1. Ulmus racemosa Thomas em Amer. J. Sci. Arts 19: 170. 1831, non Borkh. 1800.

Ex. 2. Lindera Thunb., Nov. Gen. Pl.: 64. 1783, non Adans. 1763.

Ex. 3. Bartlingia Brongn. em Ann. Sci. Nat. (Paris) 10: 373. 1827, non Rchb. 1824 nec
F. Muell. 1882.

110
Citação 50D–50E

Recomendação 50D
50D.1. Identificações incorretas não deveriam ser incluídas como sinônimos,
mas adicionadas após eles. Um nome mal aplicado deveria ser indicado pelas
palavras “auct. non” seguidas pelo nome(s) do autor(es) original e pela referência
bibliográfica relativa à má identificação.
Ex. 1. Ficus stortophylla Warb. em Ann. Mus. Congo Belge, Bot., ser. 4, 1: 32. 1904.
Ficus irumuensis De Wild., Pl. Bequaert. 1: 341. 1922. “F. exasperata” auct non Vahl: De
Wildeman & Durand em Ann. Mus. Congo Belge, Bot., ser. 2, 1: 54. 1899; De Wildeman,
Miss. Em. Laurent: 26. 1905; Durand & Durand, Syll. Fl. Congol.: 505. 1909.

Recomendação 50E
50E.1. Após um nome conservado (nomen conservandum; veja Art. 14 e App.
II–IV) a abreviação “nom. cons.” ou no caso da conservação de uma grafia,
“orth. cons.” (orthographia conservanda) deveria ser adicionada em uma citação
formal.
Ex. 1. Protea L., Mant. Pl.: 187. 1771, nom. cons., non L. 1753.
Ex. 2. Combretum Loefl. (1758), nom. cons. [= Grislea L. 1753].
Ex. 3. Glechoma L. 1753, orth. cons., ‘Glecoma’.

50E.2. Após um nome rejeitado sob o Art. 56 (nomen utique rejiciendum, nome
suprimido; veja App. V) a abreviação “nom. rej.” deveria ser adicionada em uma
citação formal.
Ex. 4. Betula alba L. 1753, nom. rej.

e Nota 1. Rec. 50E.2 também se aplica a qualquer combinação baseada em um


nomen utique rejiciendum (nome suprimido; veja Art. 56.1).
Ex. 5. Dryobalanops sumatrensis (J. F. Gmel.) Kosterm. em Blumea 33: 346. 1988, nom.
rej.

50E.3. Se um nome foi adotado por Fries ou Persoon e, por isso, sancionado (veja
Art. 13.1(d) e 15), “: Fr.” ou “: Pers.” deveria ser adicionado em uma citação formal.
A mesma convenção deveria ser usada para o basiônimo do nome sancionado, se
existente, e para todas as combinações baseadas tanto no nome sancionado quanto
em seu basiônimo.
Ex. 6. Boletus piperatus Bull. (Herb. France: t. 451, fig. 2. 1790) foi aceito em Fries
(Syst. Mycol. 1: 388. 1821) e foi aí sancionado. Ele deveria ser citado como B. piperatus
Bull. : Fr., e uma combinação subsequente baseada nele como Chalciporus piperatus
(Bull. : Fr.) Bataille.

Ex. 7. Agaricus sarcocephalus Fr. (1815): Fr. foi sancionado como Agaricus compactus
[sem nível] sarcocephalus (Fr. : Fr.) Fr. (1821); Psathyrella sarcocephala (Fr. : Fr.) Singer
é uma combinação subsequente baseada nele.

111
50F–50G Citação

Recomendação 50F
50F.1. Se um nome é citado com alterações em relação à forma em que foi
originalmente publicado, é desejável que, em citações completas, a forma original
exata deveria ser adicionada, de preferência, entre aspas simples ou duplas.
Ex. 1. Pyrus calleryana Decne. (P. mairei H. Lév. em Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 12:
189. 1913, ‘Pirus’).
Ex. 2. Zanthoxylum cribrosum Spreng., Syst. Veg. 1: 946. 1825, “Xanthoxylon” (Z.
caribaeum var. floridanum (Nutt.) A. Gray em Proc. Amer. Acad. Arts 23: 225. 1888,
“Xanthoxylum”).
Ex. 3. Spathiphyllum solomonense Nicolson em Amer. J. Bot. 54: 496. 1967,
‘solomonensis’.

Recomendação 50G
50G.1. Os autores deveriam evitar a menção em suas publicações de nomes
previamente não-publicados, que eles mesmos não aceitam, especialmente se as
pessoas responsáveis por esses nomes não-publicados não tenham formalmente
autorizado sua publicação (veja Rec. 23A.3(i)).

112
Manutenção – Ilegitimidade (Superfluidade) 51–52

CAPÍTULO VII.
REJEIÇÃO DE NOMES

ARTIGO 51

51.1. Um nome legítimo não deve ser rejeitado somente porque ele ou seu
epíteto não é apropriado ou é desagradável, ou porque um outro é preferível
ou mais conhecido (mas veja Art. 56.1), ou porque perdeu seu significado
original.
Ex. 1. As seguintes trocas são contrárias às regras: Mentha para Minthe, Staphylea para
Staphylis, Tamus para Tammus, Thamnos ou Thamnus, Tillaea para Tillia, Vincetoxicum
para Alexitoxicum; e Orobanche artemisiae para O. artemisiepiphyta, O. columbariae para
O. columbarihaerens, O. rapum-genistae para O. rapum ou O. sarothamnophyta.
Ex. 2. Ardisia quinquegona Blume (1825) não deve ser rejeitado em favor de A. pentagona
A. DC. (1834), simplesmente porque o epíteto específico quinquegona seja uma palavra
híbrida (latim e grego) (contrário à Rec. 23A.3(c)).
Ex. 3. O nome Scilla peruviana L. (1753) não deve ser rejeitado simplesmente porque a
espécie não cresce no Peru.
Ex. 4. O nome Petrosimonia oppositifolia (Pall.) Litv. (1911), baseado em Polycnemum
oppositifolium Pall. (1771), não deve ser rejeitado simplesmente porque a espécie possui
folhas somente parcialmente opostas e parcialmente alternas, embora exista outra espécie
proximamente relacionada, Pterosimonia brachiata (Pall.) Bunge, que possui todas as
suas folhas opostas.
Ex. 5. Richardia L. (1753) não deve ser rejeitado em favor de Richardsonia, como foi feito
por Kunth (1818), simplesmente porque o nome foi originalmente dedicado a Richardson.

ARTIGO 52

52.1. Um nome, a menos que conservado (Art. 14) ou sancionado (Art. 15),
é ilegítimo e deve ser rejeitado se foi nomenclaturalmente supérfluo quando
publicado, i.e., se o táxon ao qual ele foi aplicado, conforme circunscrito
pelo seu autor, definitivamente incluiu o tipo (como qualificado no Art.
52.2) de um nome que deveria ter sido adotado ou cujo epíteto deveria ter
sido adotado segundo as regras (veja Art. 52.3 e Art. 59.1).

113
52 Ilegitimidade (Superfluidade)

52.2. Para os propósitos do Art. 52.1, a inclusão definitiva do tipo de um


nome é efetuada pela citação (a) do holótipo, conforme o Art. 9.1, ou do
tipo original, conforme o Art. 10, ou de todos os síntipos, conforme o
Art. 9.5, ou de todos os elementos elegíveis como tipos, conforme o Art.
10.2; ou (b) do tipo previamente designado, conforme os Art. 9.11–9.13
ou 10.2; ou (c) do tipo previamente conservado sob o Art. 14.9; ou (d) das
ilustrações dos mesmos. Também é efetiva (e) pela citação do próprio nome
ou de qualquer nome homotípico naquele momento, a menos que o tipo seja,
concomitantemente, excluído explicitamente ou por implicação.
Ex. 1. O nome genérico Cainito Adans. (1763) é ilegítimo porque ele foi um nome
supérfluo para Chrysophyllum L. (1753), o qual Adanson citou como um sinônimo.
Ex. 2. Chrysophyllum sericeum Salisb. (1796) é ilegítimo, sendo um nome supérfluo para
C. cainito L. (1753), o qual Salisbury citou como um sinônimo.
Ex. 3. Por outro lado, Salix myrsinifolia Salisb. (1796) é ilegítimo, estando baseado
explicitamente em S. myrsinites de Hoffmann (Hist. Salic. Ill.: 71. 1787), uma
má aplicação do nome S. myrsinites L. (1753), um nome que Salisbury excluiu por
implicação pela não citação de Linnaeus como ele o fez em cada uma das 14 espécies
de Salix.
Ex. 4. Picea excelsa Link (1841) é ilegítimo porque está baseado em Pinus excelsa Lam.
(1788), um nome supérfluo para Pinus abies L. (1753). Sob Picea o nome correto é Picea
abies (L.) H. Karst. (1881).
Ex. 5. Por outro lado, Cucubalus latifolius Mill. e C. angustifolius Mill. não são nomes
ilegítimos, embora as espécies de Miller estejam agora unidas com as espécies nomeadas
previamente como C. behen L. (1753): C. latifolius e C. angustifolius, como circunscritas
por Miller (1768), não incluem o tipo de C. behen L., cujo nome ele adotou para outra
espécie.
Ex. 6. Exclusão explícita de tipo. Quando publicou o nome Galium tricornutum, Dandy
(em Watsonia 4: 47. 1957) citou G. tricorne Stokes (1787) pro parte como um sinônimo,
enquanto explicitamente excluiu seu tipo.
Ex. 7. Exclusão de tipo por implicação. Tmesipteris elongata P. A. Dang. (em Botaniste
2: 213. 1891) foi publicado como uma espécie nova mas Psilotum truncatum R. Br. foi
citado como um sinônimo. Entretanto, na página seguinte, T. truncata (R. Br.) Desv. é
reconhecida como uma espécie diferente e duas páginas depois ambas são distinguidas em
uma chave, mostrando assim que o significado do sinônimo citado foi ou “P. truncatum R.
Br. pro parte” ou “P. truncatum auct. non R. Br.”.
Ex. 8. Sob Persicaria maculosa Gray (1821), o nome Polygonum persicaria L. (1753)
foi citado como um sinônimo substituído e, portanto, o tipo de Polygonum persicaria
foi definitivamente incluído. Contudo, Persicaria mitis Delarbre (1806), como o nome
substituto legítimo mais antigo de Polygonum persicaria, é necessariamente homotípico;
Persicaria maculosa quando publicado foi, portanto, um nome supérfluo ilegítimo para
Persicaria mitis. Seu uso continuado tornou-se possível por conservação.

114
Ilegitimidade (Superfluidade) 52

Ex. 9. Sob Bauhinia semla Wunderlin (1976), o nome B. retusa Roxb. (1832) non Poir.
(1811), foi citado como um sinônimo substituído, enquanto que B. emarginata Roxb. ex
G. Don. (1832) non Mill. (1768), também citado na sinonímia e, portanto, os tipos dos dois
sinônimos foram definitivamente incluídos. Entretanto, B. roxburghiana Voigt (1845), que
foi publicado como um nome substituto para B. emarginata, é necessariamente homotípico
e deveria ter sido adotado por Wunderlin. Portanto, B. semla é um nome supérfluo ilegítimo,
porém é tipificado pelo tipo de seu sinônimo substituído, B. retusa (veja Art. 7 Ex. 5).

Ex. 10. Ambos Apios americana Medik. (1787) e A. tuberosa Moench (1794) são nomes
substitutos para o nome legítimo Glycine apios L. (1753), o epíteto do qual em combinação
com Apios formariam um tautônimo e não seriam, portantto, validamente publicados (Art.
23.4). Apios tuberosa foi nomenclaturalmente supérfluo quando publicado e é, portanto,
ilegítimo, porque Moench citou na sinonímia G. apios, que era então e é agora homotípico
com A. amareciana, o nome que tem prioridade e que Moench deveria ter adotado.

Ex. 11. Erythroxylum suave O. E. Schulz (1907) é ilegítimo porque Schulz citou
“Erythroxylum brevipes DC. var. spinescens (A. Rich.) Griseb.” (1866) na sinonímia,
portanto incluindo o tipo de E. spinescens A. Rich. (1841), o nome que Schulz deveria
ter adotado.

Ex. 12. Ao publicar o nome Matricaria suaveolens (1755), Linnaeus adotou uma frase-
nome e incluiu todos os sinônimos de M. recutita L. (1753) e assim Applequist (em
Taxon 51: 757. 2002) reivindicou que “todos os elementos originais de M. recutita
são encontrados no protólogo de M. suaveolens, tornando-o ilegítimo conforme o Art.
52”. Entretanto, em 1755, M. recutita não tinha holótipo, nem síntipos, nem lectótipo
designado, ou tipo conservado, nem o próprio nome (i.e., M. recutita) foi citado por
Linnaeus; portanto, nenhum dos critérios do Art. 52.2 foi preenchido e M. suaveolens é
um nome legítimo.

e Nota 1. A inclusão, com alguma expressão de dúvida, de um elemento em um


táxon novo como, e.g., a citação de um nome com um ponto de interrogação, não
torna o nome do táxon novo nomenclaturalmente supérfluo.
Ex. 13. O protólogo de Blandfordia grandiflora R. Br. (1810) inclui, na sinonímia,
“Aletris punicea Labill. nov. holl. 1. p. 85. t. 111 ?”, indicando que a espécie nova poderia
ser o mesmo que A. punicea Labill. (1805). Blandfordia grandiflora é, apesar disso, um
nome legítimo.

e Nota 2. A inclusão, em um táxon novo, de um elemento que foi posteriormente


designado como tipo de um nome que, assim tipificado, deveria ter sido adotado ou
do qual o epíteto deveria ter sido adotado não implica, por si só, em tornar ilegítimo
o nome do táxon novo.
Ex. 14. Leccinum Gray (1821) não inclui todos os tipos potenciais (na verdade, nenhum)
de Boletus L. (1753) : Fr. e assim, não é ilegítimo, mesmo que tenha incluído, como L.
edule (Bull. : Fr.) Gray, o tipo posteriormente conservado de Boletus, B. edulis Bull. : Fr.

52.3. Um nome que foi nomenclaturalmente supérfluo quando publicado


não é ilegítimo por ser supérfluo, se ele tem um basiônimo (que é

115
52–53 Ilegitimidade (Superfluidade – Homonímia)

necessariamente legítimo; veja Art. 6.10), ou se é baseado na raiz de um


nome genérico legítimo. Quando publicado, é incorreto, porém, pode tornar-
se correto posteriormente.
Ex. 15. Chloris radiata (L.) Sw. (1788) foi nomenclaturalmente supérfluo quando
publicado, uma vez que Swartz citou o legítimo Andropogon fasciculatus L. (1753) como
um sinônimo. Entretanto, não é ilegítimo pois ele tem um basiônimo, Agrostis radiata L.
(1759). Chloris radiata é o nome correto no gênero Chloris para Agrostis radiata quando
Andropogon fasciculatus é tratado como uma espécie diferente, como foi feito por Hackel
(em Candolle & Candolle, Monogr. Phan. 6: 177. 1889).
Ex. 16. Juglans major (Torr.) A. Heller (1904), baseado em J. rupestris var. major Torr.
(em Rep. Exped. Zuni and Colorado Rivers: 171. 1853), foi nomenclaturalmente supérfluo
quando publicado porque Heller citou o legítimo J. californica S. Watson (1875) como um
sinônimo. Entretanto, J. major é legítimo porque ele tem um basiônimo e pode ser correto
quando considerado taxonomicamente distinto de J. californica.
Ex. 17. O nome genérico Hordelymus (Jess.) Harz (1885) foi nomenclaturalmente
supérfluo quando publicado porque seu tipo, Elymus europaeus L., também é o tipo de
Cuviera Koeler (1802). Entretanto, não é ilegítimo uma vez que tem um basiônimo,
Hordeum [sem nível] Hordelymus Jess. (Deutschl. Gräser: 202. 1863). Cuviera Koeler foi,
desde então, rejeitado em favor de seu homônimo posterior Cuviera DC. e Hordelymus
pode agora ser usado como o nome correto para um gênero segregado contendo Elymus
europaeus L.
Ex. 18. Carpinaceae Vest (Anleit. Stud. Bot.: 265, 280. 1818) foi nomenclaturalmente
supérfluo quando publicado por causa da inclusão de Salix L., o tipo de Salicaceae Mirb.
(1815). Contudo, ele não é ilegítimo porque foi baseado no radical de um nome genérico
legítimo, Carpinus L.

e Nota 3. Em nenhum caso a afirmação de parentesco que acompanhe a publicação


do nome de um híbrido torna o nome ilegítimo (veja Art. H.4–5).
Ex. 19. O nome Polypodium ×shivasiae Rothm. (1962) foi proposto para híbridos entre P.
australe Fée e P. vulgare subsp. prionodes (Asch.) Rothm., enquanto que ao mesmo tempo
o autor aceitou P. ×font-queri Rothm. (1936) para híbridos entre P. australe e P. vulgare
L. subsp. vulgare. Sob o Art. H.4.1, P. ×shivasiae é um sinônimo de P. ×font-queri; apesar
disso, ele não é um nome ilegítimo.

ARTIGO 53

53.1. O nome de uma família, um gênero ou uma espécie, a menos que


conservado (Art. 14) ou sancionado (Art. 15), é ilegítimo se é um homônimo
posterior, ou seja, se é soletrado exatamente da mesma forma que um nome
baseado em um tipo diferente que foi prévia e validamente publicado para
um táxon de mesmo nível (veja também Art. 53.2 e 53.4).
Ex. 1. Tapeinanthus Boiss. ex Benth. (1848), dado a um gênero de Labiatae, é um
homônimo posterior de Tapeinanthus Herb. (1837), um nome prévia e validamente

116
Ilegitimidade (Homonímia) 53

publicado para um gênero de Amaryllidaceae. Tapeinanthus Boiss. ex Benth. é, portanto,


ilegítimo e indisponível para uso. Ele foi renomeado Thuspeinanta T. Durand (1888).
Ex. 2. Torreya Arn. (1838) é um nomen conservandum e está, portanto, disponível para
uso apesar da existência de um homônimo anterior Torreya Raf. (1818).
Ex. 3. Astragalus rhizanthus Boiss. (1843) é um homônimo posterior do nome validamente
publicado A. rhizanthus Royle (1835) e é, portanto, ilegítimo; ele foi renomeado A. cariensis
Boiss. (1849).
Ex. 4. Molina racemosa Ruiz & Pav. (1798) (Compositae) é um homônimo ilegítimo
posterior de Molina racemosa Cav. (1790) (Malpighiaceae).
Ex. 5. Moreae Britton & Rose (em N. Amer. Fl. 23: 201, 217. 1930), baseado em Mora
Benth. (1839), apesar de ser um homônimo posterior de Moreae Dumort. (Annal. Fam. Pl.:
17. 1829), baseado em Morus L. (1754), não é ilegítimo uma vez que as provisões para
homonímia não se aplicam a subdivisões de família.

e Nota 1. Um homônimo anterior validamente publicado, mesmo que ilegítimo ou


de outra forma geralmente tratado como um sinônimo, causa a rejeição de qualquer
homônimo posterior que não seja conservado ou sancionado (mas veja Art. 53.2).
Ex. 6. Zingiber truncatum S. Q. Tong (1987) é ilegítimo, sendo um homônimo posterior
do binômio validamente publicado Z. truncatum Stokes (1812), apesar do último nome ser
ilegítimo sob o Art. 52.1; Z. truncatum S. Q. Tong foi renomeado Z. neotruncatum T. L.
Wu & al. (2000).
Ex. 7. Amblyanthera Müll. Arg. (1860) é um homônimo posterior do nome validamente
publicado Amblyanthera Blume (1849) e é, portanto, ilegítimo, apesar de Amblyanthera
Blume ser agora considerado um sinônimo de Osbeckia L. (1753).

53.2. Um nome sancionado é ilegítimo se ele é um homônimo posterior de


outro nome sancionado (veja também Art. 15 Nota 1).

53.3. Quando dois ou mais nomes de gêneros ou espécies, baseados em tipos


diferentes, são tão semelhantes entre si, a ponto de poderem ser confundidos
(porque eles são aplicados a táxons relacionados ou por qualquer outra
razão) eles devem ser tratados como homônimos (veja também Art.
61.5). Se a prática estabelecida tem sido tratar dois nomes semelhantes
como homônimos, esta prática deve ser continuada se for do interesse da
estabilidade nomenclatural.
*Ex. 8. Nomes tratados como homônimos: Asterostemma Decne. (1838) e Astrostemma
Benth. (1880); Pleuropetalum Hook. f. (1846) e Pleuripetalum T. Durand (1888);
Eschweilera DC. (1828) e Eschweileria Boerl. (1887); Skytanthus Meyen (1834) e
Scytanthus Hook. (1844).
*Ex. 9. Bradlea Adans. (1763), Bradleja Banks ex Gaertn. (1790) e Braddleya Vell.
(1827), todos homenageando Richard Bradley, são tratados como homônimos porque
somente um pode ser usado sem sérios riscos de confusão.

117
53 Ilegitimidade (Homonímia)

*Ex. 10. Acanthoica Lohmann (1902) e Acanthoeca W. N. Ellis (1930), ambos designando
flagelados, são suficientemente semelhantes para serem considerados homônimos (Taxon
22: 313. 1973).
*Ex. 11. Epítetos tão similares que sejam passíveis de serem confundidos se combinados
sob o mesmo nome de um gênero ou espécie: ceylanicus e zeylanicus; chinensis e sinensis;
heteropodus e heteropus; macrocarpon e macrocarpum; macrostachys e macrostachyus;
napaulensis, nepalensis e nipalensis; poikilantha e poikilanthes; polyanthemos e
polyanthemus; pteroides e pteroideus; thibetanus e tibetanus; thibetensis e tibetensis;
thibeticus e tibeticus; trachycaulon e trachycaulum; trinervis e trinervius.
*Ex. 12. Nomes não semelhantes para serem confundidos: Desmostachys Miers (1852)
e Desmostachya (Stapf) Stapf (1898); Euphorbia peplis L. (1753) e E. peplus L. (1753);
Gerrardina Oliv. (1870) e Gerardiina Engl. (1897); Iris L. (1753) e Iria (Pers.) Hedw.
(1806); Lysimachia hemsleyana Oliv. (1891) e L. hemsleyi Franch. (1895) (veja, entretanto,
Rec. 23A.2); Monochaetum (DC.) Naudin (1845) e Monochaete Döll (1875); Peltophorus
Desv. (1810; Gramineae) e Peltophorum (Vogel) Benth. (1840; Leguminosae); Peponia
Grev. (1863) e Peponium Engl. (1897); Rubia L. (1753) e Rubus L. (1753); Senecio
napaeifolius (DC.) Sch. Bip. (1845, ‘napeaefolius’; veja Art. 60 Ex. 21) e S. napifolius
MacOwan (1890; o epíteto sendo derivado, respectivamente, de Napaea e Brassica
napus); Symphyostemon Miers (1841) e Symphostemon Hiern (1900); Urvillea Kunth
(1821) e Durvillaea Bory (1826).
Ex. 13. Nomes conservados contra nomes anteriores tratados como homônimos (veja App.
III): Cephalotus Labill. (vs. Cephalotos Adans.); Columellia Ruiz & Pav. (vs. Columella
Lour.), ambos homenageando Columella, o escritor romano sobre agricultura; Lyngbya
Gomont (vs. Lyngbyea Sommerf.); Simarouba Aubl. (vs. Simaruba Boehm.).
Ex. 14. Gilmania Coville (1936) foi publicado como um nome substituto para
Phyllogonum Coville (1893), porque o autor considerou o último como sendo um
homônimo posterior de Phyllogonium Bridel (1827). Tratá-los como homônimos foi
aceito, e.g., no Index Nominum Genericorum e o nome Gilmania foi aceito desde então
como legítimo. Portanto, os nomes Phyllogonum e Phyllogonium devem continuar a ser
tratados como homônimos.

53.4. Os nomes de duas subdivisões do mesmo gênero ou de dois táxons


infra-específicos dentro da mesma espécie, mesmo que sejam de diferentes
níveis, são tratados como homônimos, se eles não são baseados no mesmo
tipo e têm o mesmo epíteto final ou são tratados como homônimos, ou se
eles tem epíteto demasiado semelhantes (confundíveis). O último nome é
ilegítimo.
Ex. 15. Andropogon sorghum subsp. halepensis (L.) Hack. e A. sorghum var. halepensis
(L.) Hack. (em Candolle & Candolle, Monogr. Phan. 6: 502. 1889) são legítimos, uma vez
que ambos têm o mesmo tipo (veja também Rec. 26A.1).
Ex. 16. Anagalis arvensis subsp. caerulea Hartm. (Sv. Norsk Exc.-Fl.: 32. 1846), baseado
no homônimo posterior A. caerulea Schreb. (1771), é ilegítimo porque ele é um homônimo
posterior de A. arvensis var. caerulea (L.) Gouan (Fl. Monsp.: 30. 1765), baseado em A.
caerulea L. (1759).

118
Ilegitimidade (Homonímia) 53

Ex. 17. Scenedesmus armatus var. brevicaudatus (Hortob.) Pankow (em Arch. Protistenk.
132: 153. 1986), baseado em S. carinatus var. brevicaudatus Hortob. (em Acta Bot. Acad.
Sci. Hung. 26: 318. 1981), é um homônimo posterior de S. armatus f. brevicaudatus L.
S. Péterfi (em Stud. Cercet. Biol. (Bucharest), Ser. Biol. Veg. 15: 25. 1963) ainda que
ambos os nomes se apliquem a táxons de diferentes níveis infra-específicos. Scenedesmus
armatus var. brevicaudatus (L. S. Péterfi) E. H. Hegew. (em Arch. Hydrobiol. Suppl. 60:
393. 1982), entretanto, não é um homônimo posterior uma vez que está baseado no mesmo
tipo como S. armatus f. brevicaudatus L. S. Péterfi.
e Nota 2. O mesmo epíteto final pode ser utilizado em nomes de subdivisões de
gêneros diferentes e nos nomes de táxons infra-específicos dentro de espécies diferentes.
Ex. 18. Verbascum sect. Aulacosperma Murb. (Monogr. Verbascum: 34, 593. 1933) é
permissível, embora haja uma Celsia sect. Aulacospermae Murb. anterior (Monogr.
Celsia: 34, 56. 1926). Este, entretanto, não é um exemplo a ser seguido, uma vez que é
contrário à Rec. 21B.3.

53.5. Quando for duvidoso se nomes ou seus epítetos são suficientemente


semelhantes a ponto de serem confundidos, uma consulta para uma decisão
pode ser submetida ao Comitê Geral (veja Div. III), que a remeterá, para
exame, ao(s) comitê(s) do(s) grupo(s) taxonômico(s) apropriado(s). Uma
recomendação, trate ela ou não dos nomes em questão como homônimos,
pode ser então apresentada a um Congresso Internacional de Botânica, a
qual, se ratificada, tornar-se-á uma decisão vinculante. Estas decisões
vinculantes estão listadas no App. VIII.

53.6. Quando dois ou mais homônimos têm prioridade igual, o primeiro


deles, que foi adotado em um texto efetivamente publicado (Art. 29–31)
por um autor que, simultaneamente, rejeitou o(s) outro(s), é tratado como
tendo prioridade. Da mesma forma, se um autor substitui, em um texto
efetivamente publicado, os demais nomes desses homônimos exceto um,
o homônimo para o táxon que não foi renomeado é tratado como tendo
prioridade (veja Rec. 42A.2).
Ex. 19. Linnaeus publicou simultaneamente “10.” Mimosa cinerea (Sp. Pl.: 517. 1753) e
“25.” M. cinerea (Sp. Pl.: 520. 1753). Em 1759, ele renomeou a espécie 10 M. cineraria L.
e reteve o nome M. cinerea para a espécie 25; consequentemente, o último é tratado como
tendo prioridade sobre seu homônimo.
Ex. 20. Rouy & Foucaud (Fl. France 2: 30. 1895) publicaram o nome Erysimum
hieraciifolium var. longisiliquum, com dois tipos diferentes, para dois táxons diferentes
sob subespécies diferentes. Somente um desses táxons deve ser mantido.
e Nota 3. Um homônimo renomeado ou rejeitado conforme o Art. 53.6 permanece
legítimo e tem prioridade sobre um sinônimo posterior do mesmo nível, ele deveria
ser transferido para outro gênero ou espécie.
Ex. 21. Mimosa cineraria L. (1759), baseado em M. cinerea L. (Sp. Pl.: 517 [non 520].
1753; veja Art. 53 Ex. 19), foi transferido para Prosopis por Druce (1914) como P.

119
53–55 Ilegitimidade (Homonímia – Limitação)

cineraria (L.) Druce. Entretanto, o nome correto em Prosopis deveria ser uma combinação
baseada em M. cinerea, não tivesse aquele nome sido proposto com sucesso para rejeição
(veja App. V).

ARTIGO 54

54.1. Consideração de homonímia não se estende para os nomes de táxons


não tratados como algas, fungos ou plantas, exceto como explicitado abaixo:
(a) Homônimos posteriores de nomes de táxons alguma vez tratados como
algas, fungos ou plantas são ilegítimos, mesmo quando os táxons tenham
sido reclassificados para um grupo diferente de organismos para os quais
este Código não se aplica.
(b) Um nome originalmente publicado para um outro táxon que não seja
alga, fungo ou planta, mesmo se validamente publicado sob este Código
(Art. 32–45), é ilegítimo se ele se tornar um homônimo de um nome de alga,
fungo ou planta, quando o táxon ao qual ele se aplica é primeiro tratado
como uma alga, fungo ou planta (veja também Art. 45.1).
e Nota 1. O Código Internacional de Nomenclatura de Bactérias provê que um
nome de uma bactéria é ilegítimo se ele for um homônimo posterior de um nome de
um táxon de bactérias, fungos, algas, protozoários ou vírus.

Recomendação 54A
54A.1. Autores deveriam evitar, ao nomear novos táxons segundo este Código, tanto
quanto possível, o uso de nomes que já existam para táxons zoológicos ou bacteriológicos.

ARTIGO 55

55.1. Um nome de uma espécie ou subdivisão de um gênero pode ser


legítimo mesmo se seu epíteto foi originalmente colocado sob um nome
genérico ilegítimo (veja também Art. 22.5).
Ex. 1. Agathophyllum neesianum Blume (1851) é legítimo apesar de Agathophyllum Juss.
(1789) ser ilegítimo, sendo um nome substituto supérfluo para Ravensara Sonn. (1782).
Porque Meisner (1864) citou A. neesianum como um sinônimo da sua nova Mespilodaphne
mauritiana, M. mauritiana Meisn. é ilegítimo sob o Art. 52.
Ex. 2. Calycothrix sect. Brachychaetae Nied. (em Engler & Prantl, Nat. Pflanzenfam.
3(7): 100. 1892) é legítimo, apesar de sido publicado sob Calycothrix Meisn. (1838), um
nome substituto supérfluo para Calycothrix Labill. (1806).

55.2. Um nome infra-específico pode ser legítimo mesmo se seu epíteto


final foi originalmente colocado em um nome de espécie ilegítimo (veja
também Art. 27.2).

120
Ilegitimidade (Limitação) – Rejeição 55–56

Ex. 3. Agropyron japonicum var. hackelianum Honda (em Bot. Mag. (Tokyo) 41: 385.
1927) é legítimo, apesar de ter sido publicado sob o ilegítimo A. japonicum Honda (1927),
um homônimo posterior de A. japonicum (Miq.) P. Candargy (1901) (veja também Art. 27
Ex. 1).

55.3. Os nomes de espécies e de subdivisões de gêneros atribuídos a gêneros,


cujos nomes são homônimos posteriores conservados ou sancionados, que
tenham sido anteriormente atribuídos aos gêneros sob homônimos rejeitados,
são legítimos sob os nomes conservados ou sancionados, sem modificação
de autoria ou data, se não houver outro obstáculo segundo as Regras.
Ex. 4. Alpinia languas J. F. Gmel. (1791) e A. galanga (L.) Willd. (1797) são assim
aceitos embora Alpinia L. (1753), o nome do gênero ao qual elas foram atribuídas por seus
autores, seja rejeitado e o gênero ao qual elas agora estão fixadas seja denominado Alpinia
Roxb. (1810), nom. cons.

ARTIGO 56

56.1. Qualquer nome que cause uma modificação nomenclatural desvantajosa


(Art. 14.1) pode ser proposto para rejeição. Um nome assim rejeitado ou seu
basiônimo, se existir, é colocado em uma lista de nomina utique rejicienda
(nomes suprimidos, App. V). Junto com cada nome listado, todos os nomes
para os quais existe um basiônimo são igualmente rejeitados e nenhum deve
ser usado (veja Rec. 50E.2).

56.2. A lista de nomina utique rejicienda (nomes suprimidos) permanecerá


sempre aberta para adições ou modificações. Qualquer proposta para a
rejeição de um nome deve ser acompanhada por uma exposição detalhada
dos argumentos a favor e dos argumentos contra sua rejeição, incluindo
considerações de tipificação. Tais propostas devem ser submetidas ao
Comitê Geral (veja Div. III), que as distribuirá para exame dos comitês dos
vários grupos taxonômicos (veja também Art. 14.12 e 34.1).

56.3. No interesse da estabilidade nomenclatural, para organismos tratados


como fungos (incluindo fungos liquenícolas, mas excluindo fungos
liquenizantes e aqueles fungos tradicionalmente associados taxonomicamente
com eles, e.g., Mycocaliciaeceae), listas de nomes a serem rejeitados
podem ser submetidas ao Comitê Geral, que as encaminhará ao Comitê
de Nomenclatura de Fungos (veja Div. III) para exame dos subcomitês
estabelecidos por aquele Comitê consultando o Comitê Geral e entidades
internacionais apropriadas. Nomes nessas listas, que se tornam apêndices
do Código, uma vez revistos e aprovados pelo Comitê de Nomenclatura de

121
56–57 Rejeição

Fungos e pelo Comitê Geral, devem ser tratados como rejeitados segundo
o Art. 56.1 e podem se tornar elegíveis para uso apenas por conservação,
segundo o Art. 14 (veja também Art. 14.13).

56.4. Quando uma proposta para rejeição de um nome segundo o Art. 56


tenha sido aprovada pelo Comitê Geral após estudo pelo Comitê para o
grupo taxonômico correspondente a rejeição daquele nome é autorizada
sujeita à decisão de um futuro Congresso Internacional de Botânica (veja
também Art. 14.16 e 34.2).

Recomendação 56A
56A.1. Quando uma proposta para rejeição de um nome segundo o Art. 56 tenha
sido referida para estudo do Comitê apropriado, os autores deveriam seguir, sempre
que possível, o uso atual dos nomes, pendente da recomendação do Comitê Geral
sobre a proposta (veja também Rec. 14A e 34A).

ARTIGO 57

57.1. Um nome que tenha sido ampla e persistentemente utilizado para um


táxon ou táxons que não inclua(m) seu tipo não deve ser utilizado em um
senso que conflite com o uso corrente, a menos que e até que uma proposta
a ele referente conforme o Art. 14.1 ou o 56.1 seja submetida e rejeitada.
Ex. 1. O nome Bovista pusilla (Batsch : Pers.) Pers., baseado em Lycoperdon pusillum Batsch :
Pers., é tipificado por uma prancha (t. 41, fig. 228 em Batsch, Elench. Fung. Cont. Secunda.
1789) que representa a espécie correntemente conhecida como B. limosa Rostr. (1894) s. l., mas
tem sido ampla e persistentemente utilizado tanto para cada uma quanto para ambas espécies,
cujos nomes corretos são B. dermoxantha Vitt. e B. furfuracea (J. F. Gmel.) Pers. A menos que
e até que uma proposta para rejeitar o nome B. pusilla ou para conservar B. limosa contra B.
pusilla tenha sido submetida e rejeitada, o nome B. pusilla não deve ser usado.

57.2. Em fungos pleomórficos (incluindo fungos liquenícolas, mas


excluindo fungos liquenizantes e aqueles fungos tradicionalmente
associados taxonomicamente com eles, e.g., Mycocaliciaeceae), em casos
onde antes de 1o de janeiro de 2013 ambos nomes teleomorfo-tipificados e
anamorfo-tipificados foram amplamente usados para um táxon, um nome
anamorfo-tipificado que tenha prioridade não deve deslocar o(s) nome(s)
teleomorfo(s), a menos que e até que uma proposta para rejeitar este último
conforme o Art. 56.1 ou 56.3 que se relacione com último segundo o Art.
14.1 ou 14.13 tenha sido submetida e rejeitada.
Ex. 2. O fungo anamorfo-tipificado Polychaeton (Pers.) Lév. (1846) não foi considerado
por Chomnunti & al. (em Fungal Div. 51: 116. 2011) com preferência sobre o último
amplamente utilizado telemorfo-tipificado Capnodium Mont. (1849). Os autores

122
Rejeição – Reutilização 57–58

sugeriram que Capnodium seja considerado para inclusão nas listas planejadas dos nomes
aceitos a serem aprovados pelo Comitê Geral conforme o Art. 14.13. A menos que e até
que tal proposta (ou a proposta para conservar Capnodium segundo o Art. 14.1 ou rejeitar
Polychaeton conforme o Art. 56.1 ou 56.3) tenha sido submetida e rejeitada, o nome
Polychaeton não deve ser utilizado em vez de Capnodium.

Ex. 3. Dependendo da ação segundo o Art. 14.1 ou 14.13, o fungo anamorfo-tipificado


Pyricularia Sacc. (1880), apesar de mais antigo, não deve deslocar o teleomorfo-tipificado
Maganaporthe R. A. Krause & R. K. Webster (1972) uma vez que ambos nomes são
amplamente utilizados.

ARTIGO 58

58.1. Se não há obstáculo segundo essas regras, o epíteto final de um nome


ilegítimo pode ser usado novamente em um nome diferente, no mesmo nível
ou em um nível diferente; ou um nome genérico ilegítimo pode ser usado
novamente como o epíteto em um nome de uma subdivisão de um gênero. O
nome resultante é então tratado como um nome substituto, com o mesmo tipo
do nome ilegítimo (Art. 7.4; veja também Art. 7.5 e Art. 41 Nota 3) ou o nome
de um táxon novo com um tipo diferente. Sua prioridade não é retroativa à
publicação do nome ilegítimo (veja Art. 11.3–11.4).
Ex. 1. O nome Talinum polyandrum Hook. (1855) é ilegítimo, segundo o Art. 53.1, sendo
um homônimo posterior de T. polyandrum Ruiz & Pav. (1798). Quando Bentham, em
1863, transferiu T. polyandrum Hook. para Calandrinia, ele a chamou C. polyandra.
Este nome tem prioridade a partir de 1863 e é citado como C. polyandra Benth., não C.
polyandra “(Hook.) Benth.”.
Ex. 2. Hibiscus ricinifolius E. Mey. ex Harv. (1860) é ilegítimo conforme o Art. 52.1,
porque H. ricinoides Garcke (1849) foi citado na sinonímia. Quando o epíteto ricinifolius
foi combinado no nível de variedade sob H. vitifolius por Hochreutiner (em Annuaire
Conserv. Jard. Bot. Genève 4: 170. 1900), seu nome foi legítimo e tratado como um nome
substituto automaticamente tipificado (Art. 7.5) pelo tipo de H. ricinoides. O nome é
citado como H. vitifolius var. ricinifolius Hochr., não H. vitifolius var. ricinifolius “(E.
Mey. ex Harv.) Hochr.”.
Ex. 3. Collema tremelloides var. cyanescens Ach. (Syn. Meth. Lich.: 326. 1814) é
ilegítimo segundo o Art. 52.1, porque Acharius citou na sinonímia C. tremelloides var.
caesium Ach. (Lichenogr. Universalis: 656. 1810), um nome legítimo no mesmo nível.
Schaerer foi o primeiro a elevar a variedade ao nível espécie, mas Parmelia cyanescens
Schaer. (1842) é ilegítimo segundo o Art. 53.1, sendo um homônimo posterior de P.
cyanescens (Pers.) Ach. (1803). Rabenhorst (1845) transferiu a espécie para Collema
onde o epíteto cyanescens estava disponível. Collema cyanescens Rabenh. é um nome
legítimo que data de 1845. A combinação posterior em Leptogium é citada como L.
cyanescens (Rabenh.) Körb.
Ex. 4. Geiseleria Klotzsch (1841) é ilegítimo segundo o Art. 52.1, sendo um nome
substituto supérfluo para Decarinium Raf. (1825). Em 1856 Gray publicou Croton subg.

123
58 Reutilização

Geiseleria, que tem prioridade a partir daquela data e é citado como C. subg. Geiseleria
A. Gray, não C. subg. Geiseleria “(Klotzsch) A. Gray”. Como ele foi proposto como um
nome substituto, seu tipo é C. glandulosus L., o tipo de Decarinium Raf. e tipo automático
(Art. 7.5) de Geiseleria Klotzsch.

e Nota 1. Quando o epíteto de um nome ilegítimo de acordo com o Art. 52.1 é


reutilizado no mesmo nível, o nome resultante é ilegítimo, a menos que o tipo do
nome causador da ilegitimidade seja explicitamente excluído ou seu epíteto não
esteja disponível para uso.
Ex. 5. Menispermum villosum Lam. (1797) é ilegítimo segundo o Art. 52.1, porque M.
hirsutum L. (1753) foi citado na sinonímia. O nome Cocculus villosus DC. (1817), baseado
em M. villosum, é também ilegítimo, desde que o tipo de M. hirsutum não foi excluído e o
epíteto hirsutus estava disponível para uso em Cocculus.
Ex. 6. Cenomyce ecmocyna Ach. (1810) é uma renomeação ilegítima para Lichen gracilis
L. (1753). Scyphophora ecmocyna Gray (1821), baseado em C. ecmocyna, também é
ilegítimo, pois o tipo de L. gracilis não foi excluído e o epíteto gracilis estava disponível
para uso. Ao propor a combinação Cladonia ecmocyna, Leighton (1866) explicitamente
excluiu L. gracilis e, portanto, publicou o nome legítimo de uma espécie nova, Cladonia
ecmocyna Leight.
Ex. 7. Ferreola ellipticifolia Stokes (1812) é ilegítimo conforme o Art. 52.1, porque
Maba elliptica J. R. Forst. & G. Forst. (1776) foi citado na sinonímia. Bakhuizen van
den Brink publicou Diospyros ellipticifolia Bakh. (1936) como um nome substituto para
F. ellipticifolia e não excluiu o tipo de M. elliptica. Diospyros ellipticifolia é, portanto,
um nome legítimo, porque em 1933 o epíteto elliptica não estava disponível para uso em
Diospyros, devido à existência de D. elliptica Knowlt. (1902), do qual D. elliptica (J. R.
Forst. & G. Forst.) P. S. Green (1969) é um homônimo posterior ilegítimo (Art. 53.1).

124
Fungos anamórficos ou pleomórficos 59

CAPÍTULO VIII.
NOMES DE FUNGOS ANAMÓRFICOS
OU FUNGOS COM UM CICLO-DE-VIDA PLEOMÓRFICO

ARTIGO 59

59.1. Um nome publicado antes de 1o de janeiro de 2013 para um táxon de


Ascomycota e Basidiomycota não-liquenizantes, com o intuito ou intuito
implícito de aplicação ou de ser tipificado por uma morfa em particular (e.g.,
anamorfo ou teleomorfo), pode ser legítimo mesmo que de outra maneira
fosse ilegítimo segundo o Art. 52, com base no protólogo que inclua um tipo
(conforme definido no Art. 52.2) referível a uma morfa diferente. Se o nome
é por outra razão legítimo, ele compete por prioridade (Art. 11.3 e 11.4; veja
também 57.2).
Ex. 1. Penicillium brefeldianum B. O. Dodge (1933) foi descrito e baseado em um tipo
com ambas anamorfa e teleomorfa (e, portanto, necessariamente tipificado unicamente
pelo elemento teleomofo conforme as edições anteriores deste Código). A combinação
Eupenicillium brefeldianum (B. O. Dodge) Stolk. & D. B. Scott (1967) para o telemorfo
é legítima. Penicillium dodgei Pitt (1980), tipificado pela anamorfa em um cultivo seco
“derivado do tipo de Dodge”, não incluiu o tipo teleomórfico de P. brefeldianum e, por
isso, também é legítimo. Entretanto, quando considerado uma espécie de Penicillium, o
nome correto para todos os seus estágios é P. brefeldianum.

e Nota 1. Exceto como provido no Art. 59.1, nomes de fungos com morfas
mitóticas assexuadas (anamorfas), bem como uma morfa meiótica sexuada
(teleomorfa), devem preencher, assim como todos os outros fungos, as mesmas
provisões deste Código.
e Nota 2. Edições anteriores deste Código providenciaram nomes separados
para morfas mitóticas assexuadas (anamorfas) de certos fungos pleomórficos e
requereram que o nome aplicável a todo o fungo seja tipificado pela morfa meiótica
sexuada (teleomorfa). Segundo este Código, entretanto, todos os nomes legítimos
de fungos são tratados igualmente para os propósitos de estabelecer prioridade,
independente do estágio do histórico-de-vida do tipo (mas veja Art. 57.2; veja
também Art. 14.13).

125
59 Fungos anamórficos ou pleomórficos

Ex. 2. Mycosphaerella aleuritidis (Miyake) S. H. Ou (1940), quando publicado


como uma combinação nova, foi acompanhado de uma diganose latina do teleomorfo
recentemente descoberto, correspondendo ao anamorfo no qual o basiônimo Cercospora
aleuritidis Miyake (1912) foi tipificado. Nas edições prévias deste Código, M. aleuritidis
foi considerado o nome de uma espécie nova com um tipo teleomorfo datando de 1940
e com autoria atribuída somente a Ou. Na edição corrente do Código o nome é citado
como originalmente publicado, M. aleuritidis (Miyake) S. H. Ou e é tipificado pelo tipo
do basiônimo.
Ex. 3. No protólogo do teleomorfo-tipificado Venturia acerina Plakidas ex M. E. Barr
(1968) o anamorfo-tipificado Cladosporium humile Davis (1919) foi incluído como um
sinônimo. O nome V. acerina não é ilegítimo porque foi publicado antes de 1o de janeiro
de 2013, mas C. humile é o nome legítimo anterior no nível espécie.

e Nota 3. Nomes propostos simultaneamente para morfas separadas (e.g., anamorfa


e teleomorfa) de um táxon de um Ascomycota e Basidiomycota não-liquenizantes
são necessariamente heterotípicos e não há, portanto, nomes alternativos como
definido no Art. 36.2
Ex. 4. Hypocrea dorotheae Samuels & Dodd e Trichoderma dorotheae Samuels & Dodd
foram simultaneamente validamente publicados (em Stud. Mycol. 56: 112. 2006) para o
que os autores consideraram uma única espécie com PDD 83839 como o holótipo. Uma
vez que estes nomes foram publicados antes de 1o de janeiro de 2013 (veja Art. 59.1 e
Nota 2) e os autores explicitamente indicaram que o nome T. dorotheae foi tipificado
pelo elemento anamórfico de PDD 83839, ambos nomes são validamente publicados e
legítimos. Eles não são nomes alternativos como definido no Art. 36.2.

126
Ortografia 60

CAPÍTULO IX.
ORTOGRAFIA E GÊNERO GRAMATICAL DE NOMES

SEÇÃO 1.
ORTOGRAFIA

ARTIGO 60

60.1. A ortografia original de um nome ou epíteto deve ser mantida exceto


para a correção de erros tipográficos ou ortográficos e às padronizações
impostas pelos Art. 60.4 (letras e contrações estranhas ao latim clássico),
60.5 (u/v ou i/j usadas de maneira intercambiável), 60.6 (sinais diacríticos
e contrações), 60.7 (latinizações intencionais), 60.8 (formas compostas),
60.9 (hífens), 60.10 (apóstrofos e pontos finais), 60.11 (abreviações), 60.12
(terminações; veja também Art. 32.2) e 60.13 (epítetos de nomes de fungos)
(veja também Art. 14.11 e 15.1).
Ex. 1. Retenção da ortografia original: os nomes genéricos Mesembryanthemum L. (1753)
e Amaranthus L. (1753) foram assim grafados deliberadamente por Linnaeus e a ortografia
não deve ser alterada para “Mesembrianthemum” e “Amarantus”, respectivamente,
embora essas últimas formas sejam filologicamente preferíveis (veja Bull. Misc. Inform.
Kew 1928: 113, 287. 1928). – Phoradendron Nutt. (1848) não deve ser alterado para
“Phoradendrum”. – Triaspis mozambica A. Juss. (1843) não deve ser alterado para “T.
mossambica”, como em Engler (Pflanzenw. Ost-Afrikas C: 232. 1895). – Alyxia ceylanica
Wight (1848) não deve ser alterado para “A. zeylanica”, como em Trimen (Handb. Fl.
Ceylon 3: 127. 1895). – Fagus sylvatica L. (1753) não deve ser alterado para “F. silvatica”.
Apesar da ortografia clássica ser silvatica a ortografia medieval sylvatica não é um erro
ortográfico (veja também Rec. 60E). – Scirpus cespitosus L. (1753) não deve ser alterado
para “S. caespitosus”.
*Ex. 2. Erros tipográficos: Globba “brachycarpa” Baker (1890) e Hetaeria “alba”
Ridl. (1896) são erros tipográficos de Globba trachycarpa Baker e Hetaeria alta Ridl.,
respectivamente (veja J. Bot. 59: 349. 1921).
Ex. 3. “Torilis” taihasenzanensis Masam. (em J. Soc. Trop. Agric. 6: 570. 1934) foi um
erro tipográfico de Trollius taihasenzanensis, como indicado na errata inserida entre as
páginas 4 e 5 do mesmo volume.

127
60 Ortografia

Ex. 4. A ortografia errada Indigofera “longipednnculata” Y. Y. Fang & C. Z. Zheng (1983)


é, presumivelmente, um erro tipográfico e deve ser corrigido para I. longipedunculata.
*Ex. 5. Erro ortográfico: Gluta “benghas” L. (1771), por ser um erro ortográfico para G.
renghas, é citado como G. renghas L. (veja Engler em Candolle & Candolle, Monogr.
Phan. 4: 225. 1883); o nome vernáculo usado como um epíteto específico por Linnaeus é
“renghas”, não “benghas”.

e Nota 1. O Art. 14.11 provê a conservação de uma ortografia alterada do nome


de uma família, de um gênero ou de uma espécie.
Ex. 6. Bougainvillea Comm. ex Juss. (‘Buginvillaea’), orth. cons. (veja App. III).
Ex. 7. Wisteria Nutt. 1818, nom. cons. não deve ser alterado para “Wistaria”, apesar do
gênero ser nomeado em honra a Caspar Wistar, desde que Wisteria é a ortografia usada no
App. III (veja Art. 14.8).

60.2. As palavras “ortografia original” significam a ortografia empregada


quando um nome de um táxon novo ou um nome substituto foi validamente
publicado. Tais palavras não se referem ao uso de uma letra inicial maiúscula
ou minúscula, que constitui matéria tipográfica (veja Art. 20.1 e 21.2, Rec.
60F).

60.3. A liberdade de correção de um nome deve ser exercida com reserva,


especialmente se a mudança afeta a primeira sílaba e, acima de tudo, a
primeira letra do nome.
*Ex. 8. A ortografia do nome genérico Lespedeza Michx. (1803) não deve ser alterada,
embora ele homenageie Vicente Manuel de Céspedes (veja Rhodora 36: 130–132, 390­392.
1934). – Cereus jamacaru DC. (1828) não pode ser alterado para C. “mandacaru”, mesmo
que jamacaru seja considerado uma corrupção do nome vernáculo “mandacaru”.

60.4. As letras w e y, estranhas ao latim clássico, e k, rara naquela língua, são


permitidas em nomes científicos (veja Art. 32.1(b)). Outras letras e ligações
estranhas ao latim clássico e que possam aparecer em nomes científicos, tais
como o β em alemão (duplo s), devem ser transcritas.

60.5. Quando um nome foi publicado em um trabalho onde as letras u, v ou


i, j são intercambiáveis ou de alguma forma incompatíveis com as práticas
modernas (ex.: uma letra de um par não sendo utilizada em maiúsculo ou
simplesmente não ser usada), estas letras devem ser transcritas de acordo
com o uso nomenclatural atual.
Ex. 9. Curculigo Gaertn. (1788), não “Cvrcvligo”; Taraxacum Zinn (1757), não
“Taraxacvm”; Uffenbachia Fabr. (1763), não “Vffenbachia”.
Ex. 10. “Geastrvm hygrometrcvm” e “Vredo pvstvlata” de Persoon (1801) são escritos,
respectivamente, Geastrum hygrometrcum Pers. e Uredo pustulata Pers.

128
Ortografia 60

Ex. 11. Brachypodium “iaponicum” de Miquel (1866) é escrito Brachypodium japonicum


Miq.

60.6. Sinais diacríticos não são utilizados em nomes científicos. Em nomes


(tanto recentes quanto antigos) são derivados de palavras nas quais tais sinais
aparecem, os sinais devem ser suprimidos com a necessária transcrição das
letras modificadas; e.g., ä, ö e ü tornam-se, respectivamente, ae, oe e eu; é, è
e ê tornam-se e ou, às vezes, ae; ñ torna-se n; ø torna-se oe; å torna-se ao. A
diérese, que indica que uma vogal deve ser pronunciada separada da vogal
precedente (como em Cephaëlis, Isoëtes), é considerada um recurso fonético
que não altera a grafia original; assim, seu uso é opcional. As contraturas -æ
e -œ, que indicam que as letras são pronunciadas conjuntamente, devem ser
substituídas por letras separadas -ae- e -oe-.
Ex. 12. Trema a ser transcrito: “Lühea”, dedicado a Carl Emil von der Lühe, é escrito
Luehea Willd. (1801).

60.7. Quando as modificações na grafia providenciadas por autores que


adotam nomes pessoais, geográficos ou vernáculos em nomenclatura são
latinizações intencionais, elas devem ser preservadas, exceto em epítetos
quando se referirem (a) somente à terminação de epítetos ao qual o Art.
60.12 se aplica ou (b) nomes pessoais nos quais as mudanças envolvem (1)
omissão de uma vogal ou consoante final ou (2) conversão de uma vogal
final em uma vogal diferente, para a qual aquela letra deve ser restaurada.
Ex. 13. Clutia L. (1753), Gleditsia L. (1753) e Valantia L. (1753), que homenageam
Cluyt, Gleditsch e Vaillant, respectivamente, não devem ser alterados para “Cluytia”,
“Gleditschia” e “Vaillantia”; Linnaeus deliberadamente latinizou esses nomes pessoais
para Clutius, Gleditsius e Valantius.
Ex. 14. Abies alcoquiana Veitch ex Lindl. (1861), homenageando “Rutherford Alcock
Esq.”, implica uma latinização intencional daquele nome para Alcoquius. Ao transferir o
epíteto para Picea, Carrière (1867) deliberadamente modificou a grafia para “alcockiana”.
A combinação resultante é, assim, corretamente citada como P. alcoquiana (Veitch ex
Lindl.) Carrière (veja Art. 61.4).
Ex. 15. Abutilon glaziovii K. Schum. (1891), Desmodium bigelovii A. Gray (1843) e
Rhododendron bureavii Franch. (1887), homenageando A. F. M. Glaziou, J. Bigelow e
L. E. Bureau, respectivamente, não devem ser trocados para A. “glazioui”, D. “bigelowii”
ou R.”bureaui”. Nesses três casos, as latinizações implícitas Glaziovius, Bigelovius
e Bureavius resultam da conversão da vogal final ou consoante em uma consoante e
simplesmente não afetam a terminação dos nomes.
Ex. 16. Arnica chamissonis Less. (1831) e Tragus berteronianus Schult. (1824),
homenageando L. K. A. von Chamisso e C. L. G. Bertero, não devem ser modificados
para A. “chamissoi” ou T. “berteroanus”. A derivação desses epítetos a partir do genitivo
da terceira declinação (Rec. 60C Ex. 1(b)), uma prática normalmente não encorajada (veja
Rec. 60C.2), envolve a adição de letras ao nome da pessoa e simplesmente não afeta a
terminação.

129
60 Ortografia

Ex. 17. Acacia “brandegeana”, Blandfordia “backhousii”, Cephalotaxus “fortuni”,


Chenopodium “loureirei”, Convolvulus “loureiri”, Glochidion “melvilliorum”, Hypericum
“buckleii”, Solanum “rantonnei” e Zygophyllum “billardierii” foram publicados para
homenagear T. S. Brandegee, J. Backhouse, R. Fortune, J. de Loureiro, R. Melville e E. F.
Melville, S. B. Buckley, V. Rantonnet e J. J. H. de Labillardière (de la Billardière). As latinizações
implícitas são: Brandegeus, Backhousius, Fortunus, Loureireus ou Loureirus, Melvillius,
Buckleius, Rantonneus e Billardierius, mas elas não são aceitáveis conforme o Art. 60.7. Os
nomes são corretamente citados como A. brandegeeana I. M. Johnst. (1925), B. backhousei
Gunn & Lindl. (1845), Cephalotaxus fortunei Hook. (1850), Chenopodium loureiroi Steud.
(1840), Convolvulus loureiroi G. Don. (1836), G. melvilleorum Airy Shaw (1971), H. buckleyi
M. A. Curtis (1843), S. rantonnetii Carrière (1859) e Z. billardierei DC. (1824).
Ex. 18. Mycena seynii Quél. (em Bull. Soc. Bot. France 23: 351. 1877), homenageando
Jules de Seynes, não deve ser alterado para M. “seynesii”. A latinização implícita deste
nome para Seynius resulta na omissão de mais de uma letra final.

e Nota 2. As provisões dos Art. 60.7, 60.12 e Rec. 60C referem-se à latinização
de nomes através de sua modificação. Latinização não é o mesmo que tradução
de um nome (ex.: Tabernaemontanus, latim para Bergzabern; Nobilis, latim para
Noble). Epítetos derivados de tais traduções latinas incidem na Rec. 60C.2 e não
estão sujeitas à padronização conforme o Art. 60.7 ou 6.12.
Ex. 19. Em Wollemia nobilis W. G. Jones & al. (1995), nobilis, um adjetivo no genitivo
nobilis é a tradução para o latim do nome de família de seu descobridor David Noble.
Cladonia abbatiana S. Steenroose (1991) homenageia o liquenólogo francês H. des
Abbayes, onde Abbayes pode ser traduzido para Abbatiae (abbeys). Nenhum dos dois
epítetos pode ser alterado.

60.8. Epítetos adjetivados que combinam elementos derivados de duas ou


mais palavras gregas ou latinas, mas que não são formadas conforme a Rec.
60.1(a), devem ser corrigidas para concordarem com ela, a menos que a Rec.
60G.1(b) ou (c) se aplique. Particularmente, o uso, em falsas composições,
do genitivo singular de nomes da primeira declinação (Rec. 60G.1(c)) em
vez da composição regular (Rec. 60G.1(a)) é tratado como um erro a ser
corrigido, a menos que sirva para estabelecer uma distinção etimológica.
Ex. 20. O epíteto de Pereskia “opuntiaeflora” DC. (1828) deve ser grafado P. opuntiifolia
DC. (1828) e o de Myrosma “cannaefolia” L. f. (1782), cannifolia.
Ex. 21. O epíteto de Cacalia “napeaefolia” DC. e o de Senecio “napeaefolius” (DC.) Sch.
Bip. (1845) devem ser grafados napaeifolia (-us); ele refere-se à semelhança das folhas
com aquelas encontradas em Napaea L. (não “Napea”) e a vogal de ligação -i- deveria ter
sido usada em lugar da inflexão -ae- do genitivo singular.
Ex. 22. Em Andromeda polifolia L. (1753), o epíteto é tirado da designação genérica
pré-lineana (“Polifolia” de Buxbaum) e é um nome utilizado em aposição, não como
um adjetivo; ele não deve ser alterado para “poliifolia (com folhas semelhantes às de
Polium).

130
Ortografia 60

Ex. 23. Tetragonia tetragonoides (Pall.) Kuntze (1891) foi baseado em Demidovia
tetragonoides Pall. (1781), cujo epíteto específico foi derivado do nome genérico
Tetragonia e o sufixo -oides. Desde que é um epíteto composto derivado de um
nome e um sufixo, não de duas palavras gregas ou latinas, não deve ser alterado para
“tetragonioides”.

60.9. O uso de um hífen em um epíteto composto é tratado como um erro a


ser corrigido pela eliminação do hífen. O hífen é permitido apenas quando
o epíteto é formado de palavras que, usualmente, são independentes ou
quando as letras antes e após o hífen são idênticas (veja Art. 23.1 e 23.3).
Ex. 24. Hífen a ser omitido: Acer pseudoplatanus L. (1753), não A. “pseudo-platanus”;
Croton ciliatoglandulifer Ortega (1797), não C. “ciliato-glandulifer”; Eugenia
costaricensis O. Berg. (1856), não E. “costa-ricensis”; Ficus neoebudarum Summerh.
(1932), não F. “neo-ebudarum”; Lycoperdon atropurpureum Vittad. (1842), não L. “atro-
purpureum”; Scirpus sect. Pseudoeriophorum Jurtzev (em Byull. Moskovsk. Obshch. Isp.
Prir., Otd. Biol. 70(1): 132. 1965), não S. sect. “Pseudo-eriophorum”.
Ex. 25. Hífen a ser mantido: Athyrium austro-occidentale Ching (1986), Piper pseudo-
oblongum McKown (1928), Ribes non-scriptum (Berger) Standl. (1930), Vitis novae-
angliae Fernald (1917).
Ex. 26. Hífen a ser inserido: em Arctostaphylos “uva ursi” (L.) Spreng. (1825), Aster
“novae angliae” L. (1753) e Coix “lacryma jobi” L. (1753) o epíteto deve ser grafado
uva-ursi, novae-angliae e lacryma-jobi, respectivamente; em Marattia “rolandi principis”
Rosenst. (1911), rolandi-principis (veja Art. 60.12); em Vaccinium sect. “Vitis idaea” W.
D. J. Koch (1837), Vitis-idaea; em Veronica “anagallis s” L. (1753), anagallis-aquatica
(veja Art. 23.3).

e Nota 3. O Art. 60.9 refere-se apenas a epítetos (em combinações), não a


nomes de gêneros ou de táxons de níveis superiores; um nome genérico publicado
com um hífen pode ser alterado apenas por conservação (Art. 14.11; veja também
Art. 20.3).
Ex. 27. Pseudo-salvinia Piton (1940) não pode ser trocado para “Pseudosalvinia”;
“Pseudo-elephantopus” foi mudado por conservação para Pseudoelephantopus Rohr
(1792).

60.10. O uso de apóstrofo em um epíteto é tratado como um erro a ser


corrigido pela eliminação do apóstrofo. O uso de um ponto final (período)
em um epíteto derivado de um nome pessoal ou geográfico que contenha
um ponto final é tratado como um erro a ser corrigido pela eliminação do
ponto final.
Ex. 28. Em Cymbidum “i’ansoni” Rolfe (1900), Lycium “o’donelli” F. A. Barkley (1953)
e Solanum tuberosum var. “muru’kewillu” Ochoa (em Phytologia 65: 112. 1988), o epíteto
final deve ser grafado iansonii, odonellii e murukewillu, respectivamente.
Ex. 29. Em Nesoluma “St.-Johnianum” Lam. & Meeuse (1938), derivado de St. John, o
nome de família de um de seus coletores, o epíteto deve ser grafado st-johnianum.

131
60 Ortografia

60.11. Nomes e epítetos abreviados devem ser expandidos de acordo com a


tradição nomenclatural (veja também Art. 23 *Ex. 19).
Ex. 30. Em Allium “a.-bolosii” P. Palau (1953), dedicado a Antonio de Bolòs y Vayreda,
o epíteto é grafado antonii-bolosii.

60.12. O uso de uma terminação (ex.: -i, -ii, -ae, -iae, -anus ou -ianus),
contrárias à Rec. 60C.1 é tratado como um erro a ser corrigido (veja também
Art. 32.2). Todavia, terminações de epítetos formadas conforme a Rec.
60C.2 não devem ser corrigidas.
Ex. 31. Em Rhododendron “potanini” Batalin (1892), que homenageia G. N. Potanin, o
epíteto deve ser grafado potaninii conforme a Rec. 60C.1. Entretanto, Phoenix theophrasti
Greuter (1967), que homenageia Theophratus, não deve ser grafado “theophrastii” desde
que se aplica a Rec. 60.2.
Ex. 32. Rosa “pissarti” (Carrière em Rev. Hort. 1880: 314. 1880) é um erro tipográfico de R.
“pissardi” (veja Rev. Hort. 1881: 190. 1881), o qual deve ser grafado R. pissardii (veja Rec.
60C.1(b)).
Ex. 33. Em Uladendron codesuri Marc.-Berti (1971) o epíteto deriva de um acrônimo
(CODESUR, Comisión para el Desarrollo del sur de Venezuela), não de um nome pessoal
e não deve ser alterado para “codesurii” (como fez Brenan em Index Kew., Suppl. 16.
1981).
Ex. 34. Em Asparagus tamaboki Yatabe (1893) e Agropiyron kamoji Ohwi (1942) os
epítetos correspondentes, respectivamente, a uma designação vernacular japonesa,
“tamaboki” ou a parte de uma designação, “kamojigusa”, e não devem ser grafados
“tamabokii” e “kamojii”.

e Nota 4. Se o gênero gramatical e/ou o número de um epíteto substantivado


derivado de um nome de pessoa não é apropriado para o sexo e/ou o número da(s)
pessoa(s) homenageada(s), a terminação deve ser corrigida conforme a Rec. 60C.1.
Ex. 35. Rosa דtoddii” Wolley-Dod (em J. Bot. 69, Suppl.: 106. 1931) foi nomeada para
“Miss E. S. Todd”; o epíteto é para ser grafado toddiae.
Ex. 36. Astragalus “matthewsii”, publicado por Podlech & Kirchhoff (em Mitt. Bot.
Staatssamml. München 11: 432. 1974) homenageia Victoria A. Matthews; o epíteto deve
ser grafado matthewsiae. A. matthwesii não é um homônimo posterior de A. matthewsii S.
Watson (1883) (veja Agerer-Kirchhoff & Podlech em Mitt. Bot. Staatssamml. München
12: 375. 1976).
Ex. 37. Codium “geppii” (Schmidt em Biblioth. Bot. 91: 50. 1923), que homenageia A.
Gepp e E. S. Gepp, deve ser corrigido para C. geppiorum O. C. Schmidt.
Ex. 38. Acacia “Bancrofti” Maiden (em Proc. Roy. Soc. Queensland 30: 26. 1918)
“homenageando os Bancroft, pai e filho, o primeiro Dr. Joseph Bancroft e o último Dr.
Thomas Lane Bancroft”; o epíteto deve ser grafado bancroftiorum.
Ex. 39. Chamaecrista leonardiae Britton (1930, ‘leonardiae’), Scolosanthus leonardii
Alain (1968) e Franskenia leonardiorum Alain (1968, ‘leonardorum’) foram todos

132
Ortografia 60–60B

baseados no material-tipo coletado por Emery C. Leonard e Geneviève M. Leonard. Desde


que não existe uma afirmação contraditória explícita, estes nomes devem ser aceitos como
dedicados a ambos, conforme foi indicado pela terminação do epíteto.

60.13. Epítetos de nomes de fungos derivados de nomes de gêneros de


um organismo associado devem ser grafados de acordo com a grafia aceita
do nome daquele organismo; outras grafias são entendidas como variantes
ortográficas a serem corrigidas (veja Art. 61).
Ex. 40. Phyllachora “anonicola” Chardón (em Mycologia 32: 190. 1940) deve ser
alterado para P. annonicola Chardón, desde que “Anona” L. é uma grafia a ser correta para
Annona. − Meliola “albizziae” Hansf. & Deighton (em Mycol. Pap. 23: 26. 1948) deve ser
alterado para M. albiziae, pois “Albizzia” Durazz. é uma grafia a ser corrigida para Albizia.

Recomendação 60A
60A.1. Quando um nome de um táxon novo ou um nome substituto ou seu epíteto
é derivado do grego, sua transliteração para o latim deveria seguir o uso clássico.
Ex. 1. O spiritus asper grego (um apóstrofe invertido) em palavras em palavras transcritas
para o latim deveria ser substituído pela letra h, como em Hyacinthus (de ὑάκινθος) e
Rhododendron (de ροδόδενδρον).

Recomendação 60B
60B.1. Quando um nome genérico novo ou um epíteto de uma subdivisão de um
gênero é derivado do nome de uma pessoa, ele deveria ser formado da seguinte
maneira (veja Rec. 20A.1(i)):
(a) Quando o nome de uma pessoa terminar em uma vogal, a letra -a é adicionada
(assim Ottoa a partir de Otto; Sloanea a partir de Sloane), exceto quando o nome
terminar em -a, quando -ea é adicionado (ex.: Collaea a partir de Colla) ou em
-ea (como Correa) quando nenhuma letra é acrescida.
(b) Quando o nome de uma pessoa terminar em uma consoante, as letras -ia são
adicionadas, mas quando o nome terminar em -er, qualquer das terminações -ia
e -a é adequada (ex.: Sesleria a partir de Sesler e Kernera a partir de Kerner).
(c) Em nomes latinizados de pessoas terminados em -us, esta terminação é eliminada
antes de aplicar os procedimentos descritos em (a) e (b) (ex.: Dillenia a partir
de Dillenius)
e Nota 1. As sílabas não modificadas pelas terminações acima não são afetadas, a
menos que contenham letras, ligações ou sinais diacríticos que devam ser transcritos
de acordo com o Art. 60.4 e 60.6.
e Nota 2. Mais do que um nome genérico ou epíteto de uma subdivisão de um gênero
pode ser baseado em um mesmo nome de pessoa como, e.g., pela adição de um prefixo
ou sufixo àquele nome de pessoa ou pelo uso de um anagrama ou abreviação dele.

133
60B–60C Ortografia

Ex. 1. Durvillaea Bory (1826) e Urvillea Kunth (1821); Lapeirousia Pourr. (1788) e
Peyrousea DC. (1838); Engleria O. Hoffm. (1888), Englerastrum Briq. (1894) e Englerella
Pierre (1891); Bouchea Cham. (1832) e Ubochea Baill. (1891); Gerardia L. (1753) e
Graderia Benth. (1846); Martia Spreng. (1818) e Martiusia Schult. & Schult. f. (1822).

Recomendação 60C
60C.1. Quando aos nomes de pessoas são atribuídas terminações latinas de modo
a formar epítetos específicos e infra-específicos, a formação destes epítetos é como
segue (mas veja Rec. 60C.2):
(a) Se o nome da pessoa terminar em uma vogal ou em -er, epítetos substantivados
são formados pela adição da inflexão genitiva adequada ao sexo e ao número
da(s) pessoa(s) homenageada(s) (ex.: scopoli-i para Scopoli (m), fedtschenko-i
para Fedtschenko (m), fedtschenko-ae para Fedtschenko (f), glaziou-i para
Glaziou (m), lace-ae para Lace (f), gray-i para Gray (m) e hooker-orum para
os Hookers (m)), exceto quando o nome termina em -a, quando a adição de -e
(singular) ou -rum (plural) é adequada (ex.: triana-e para Triana (m), pojarkova-e
para Pojarkova (f) e orlovskaja-e para Orlovskaja (f)).
(b) Se o nome da pessoa terminar em uma consoante (exceto em -er), epítetos
substantivados são formados pela adição de -i- (aumento do radical) mais a
inflexão genitiva apropriada ao sexo e ao número da(s) pessoa(s) homenageada(s)
(ex.: lecard-ii para Lecard (m), wilson-iae para Wilson (f), verlot-iorum para os
irmãos Verlot, braun-iarum para as irmãs Braun e mason-iorum para Mason,
pai e filha).
(c) Se o nome da pessoa terminar em uma vogal, epítetos adjetivados são formados
pela adição de -an- e a inflexão do nominativo singular adequada ao gênero
gramatical do nome genérico (ex.: Cyperus heyne-anus para Heyne, Vanda
lindley-ana para Lindley, Aspidium bertero-anum para Bertero), exceto
quando o nome da pessoa termina em -a, quando -n- e a inflexão apropriada
são adicionadas (ex.: balansa-nus (m), balansa-na (f) e balansa-num (n) para
Balansa).
(d) Se o nome da pessoa terminar em uma consoante, epítetos adjetivados são
formados adicionando -i- (aumento do radical) mais -an- (radical do sufixo
adjetivado) e a inflexão nominativa singular apropriada para o gênero gramatical
do nome genérico (ex.: Rosa webb-iana para Webb, Desmodium griffith-ianum
para Griffith, Verbena hassler-iana para Hassler).
e Nota 1. Os hífens nos exemplos acima são utilizados apenas para realçar no
texto a terminação apropriada.
60C.2. Nomes de pessoas já em grego ou latim ou que possuam uma forma latina
bem estabelecida deveriam receber sua forma genitiva latina adequada para constituir
novos epítetos substantivados (ex.: alexandri para Alexander ou Alexandre, augusti
para Augustus, August ou Auguste, martini para Martinus ou Martin, linnaei para
Linnaeus, martii para Martius, wislizeni para Wislizenus, edithae para Editha ou

134
Ortografia 60C

Edith, elisabethae para Elisabetha ou Elisabeth, murielae para Muriela ou Muriel,


conceptionis para Conceptio ou Concepción, beatricis para Beatrix ou Béatrice e
hectoris para Hector; mas, não “cami” para Edmond Camus ou Aimée Camus).
Tratando nomes modernos de famílias, i.e., nomes que não possuem uma forma
latinizada bem estabelecida, como se fossem da terceira declinação, deveriam ser
evitados (ex.: munronis para Munro, richardsonis para Richardson).
60C.3. Epítetos novos baseados em nomes de pessoas que tenham uma forma
latinizada bem estabelecida, deveriam manter o uso tradicional da forma latinizada.
Ex. 1. Em adição aos epítetos na Rec. 60C.2, os seguintes epítetos que homenageiam
nomes de pessoas já em latim ou que possuem uma forma latinizada bem estabelecida: (a)
segunda declinação: afzelii baseado em Afzelius; allemanii baseado em Allemanius (Freire
Allemão); bauhini baseado em Bauhinus (Bauhin); clusii baseado em Clusius; rumphii
baseado em Rumphius (Rumpf); solandri baseado em Solandrus (Solander); (b) terceira
declinação: bellonis baseado em Bello; brunonis baseado em Bruno (Robert Brown);
chamissonis baseado em Chamisso; (c) adjetivos (veja Art. 23.5): afzelianus, clusianus,
linnaeanus, martianus, rumphianus, brunonianus e chamissonianus.

60C.4. Ao formar epítetos novos baseados em nomes de pessoas, a grafia costumeira


do nome da pessoa não deveria ser modificada, a menos que contenha letras, ligações
ou sinais diacríticos que devam ser transcritos conforme Art. 60.4 e 60.6.
60C.5. Ao formar novos epítetos baseados em prefixos e partículas de nomes de
pessoas, estes deveriam ser tratados como segue:
(a) Os prefixos patronímicos escoceses “Mac”, “Mc” ou “M”, significando “filho
de”, deveriam ser grafados “mac” e unidos ao resto do nome (ex.: macfadyenii
para Macfadyen, macgillivrayi para MacGillivray, macnabii para McNab,
mackenii para M’Ken).
(b) O prefixo patronímico irlandês “O” deveria ser unido ao resto do nome (Art.
60.10) ou omitido (ex.: obrienii, brienianus para O’Brien, okellyi para O’Kelly).
(c) Um prefixo que consista de um artigo (ex.: le, la, l’, les, el, il, lo) ou que contenha
um artigo (ex.: du, de la, des, del, della) deveria ser unido ao nome (ex.: leclercii
para Le Clerc, dubuyssonii para DuBuysson, lafarinae para La Farina, logatoi
para Lo Gato).
(d) O prefixo de um nome de família que indique nobreza ou canonização deveria
ser omitido (ex.: candollei para De Candolle, jussieui para de Jussieu, hilairei
para Saint-Hilaire, remyi para St. Rémy); nos epítetos geográficos, entretanto,
“St.” é transformado em sanctus (m) ou sancta (f) (ex.: sancti-johannis para St.
John, sanctae-helenae para St. Helena).
(e) Um prefixo germânico ou holandês deveria ser omitido (ex.: iheringii para
von Ihering, martii para von Martius, steenisii para van Steenis, strassenii
para zu Strassen, vechtii para van der Vecht), porém, quando é normalmente
tratado como parte do nome de família ele deve ser incluído no epíteto (ex.:

135
60C–60G Ortografia

vonhausenii para Vonhausen, vanderhoekii para Vanderhoek, vanbruntiae para


Van Brunt).

Recomendação 60D
60D.1. Um epíteto derivado de um nome geográfico é, de preferência, um adjetivo
e usualmente leva a terminação -ensis, -(a)nus, -inus ou -icus.
Ex. 1. Rubus quebecensis L. H. Bailey (de Quebec), Ostrya virginiana (Mill.) K. Koch (da
Virginia), Eryngium amorginum Rech. f. (de Amorgos), Fraximus pennsylvanica Marshall
(da Pennsylvania).

Recomendação 60E
60E.1. O epíteto em um nome de um táxon novo ou em um nome substituto deveria
ser escrito de acordo com a grafia costumeira da palavra ou palavras da(s) qual(is)
derivou e de acordo com o uso aceito do latim ou da latinização (veja também Art.
23.5).
Ex. 1. sinensis (não chinensis).

Recomendação 60F
60F.1. Todos os epítetos específicos e infra-específicos deveriam ser escritos com
a letra inicial minúscula.

Recomendação 60G
60G.1. Um nome ou um epíteto que combine elementos derivados de duas ou mais
palavras gregas ou latinas deveria ser formado, sempre que possível, conforme o
uso clássico. Isto pode ser expresso da seguinte maneira (veja também Rec. 60G
Nota 1):
(a) Em uma combinação normal, um substantivo ou adjetivo em posição não-final
aparece como uma forma composta obtida, geralmente, da seguinte maneira:
(1) removendo a terminação do genitivo singular (latim -ae, -i, -us, -is;
transliterado do grego -ou, -os, -es, -as, -ous e seu equivalente -eos) e
(2) antes de uma consoante, adicionando-se a vogal de ligação (-i- para os
elementos latinos, -o- para os elementos gregos).
Ex. 1. O epíteto que significa “ter folhas como as de Quercus” é quercifolia (Querc-, vogal
de ligação -i- e terminação -folia).
Ex. 2. O epíteto aquilegifolia derivados do nome Aquilegia deve, conforme o Art. 60.8,
ser mudado para aquilegiifolia (Aquilegi-, vogal de ligação -i- e terminação -folia).

(b) Exceções ao procedimento delineado em (a) são comuns e as pessoas deveriam


rever os usos anteriores de uma forma composta particular. Ao formar compostos
aparentemente irregulares, o uso clássico deve ser seguido.

136
Ortografia – Variantes ortográficas 60G–61

Ex. 3. As formas compostas hydro- e hydr- (Hydro-phyllum) raiz para água (hydor,
hydatos); calli- (Calli-stemon) deriva do adjetivo lindo (kalos); e meli- (Meli-osma, Meli-
lotus) raízes para mel (mel, melitos).

(c) Em uma pseudocombinação, um substantivo ou adjetivo em posição não-


final aparece como uma palavra com uma desinência de caso e não como
um radical modificado. Exemplos são: nidus-avis (ninho de ave), Myos-otis
(orelha de rato), albo-marginatus (bordeado de branco), etc. Em epítetos que
expressam cor, a cor citada primeiro que dá a tonalidade está frequentemente no
ablativo porque a preposição e, ex está implícita, por exemplo: atropurpureus
(púrpura-enegrecido) de “ex atro purpureus” (púrpura tinto de negro). Outras
pseudocombinações foram deliberadamente introduzidas para revelar diferenças
etimológicas quando elementos diferentes resultam na mesma forma composta
(veja também Art. 60.8).
Ex. 4. As palavras latinas para tubo (tubus, tubi) e trombeta (tuba, tubae), em palavras
compostas regulares, resultam em epítetos idênticos (ex.: tubiformis), enquanto que a
pseudocomposta tubaeformis pode somente significar com a forma de trombeta, como em
Cantharellus tubaeformis Fr : Fr.
Ex. 5. As palavras compostas regulares derivadas de papaya (Carica, Caricae) e sedge
(Carex, Caricis) são idênticas, enquanto que a pseudocomposta caricaefolius pode apenas
significar com folhas de papaya.

e Nota 1. A menos que sirva para efetuar uma distinção etimológica, o uso, em
um epíteto pseudocomposto adjetivado, de nomes do genitivo singular da primeira
declinação latina é tratado com um erro a ser corrigido (Art. 60.8).
Ex. 6. O epíteto aquilegiaefolia deve, conforme o Art. 60.8, ser mudado para aquilegiifolia
(Aquilegi-, vogal de ligação -i- e terminação -folia).

e Nota 2. Os hífens nos exemplos acima são colocados apenas para razões
explanatórias. Para o uso de hífens em nomes genéricos e em epítetos veja os Art.
20.3, 23.1 e 60.9.

Recomendação 60H
60H.1. A etimologia de nomes genéricos novos ou de epítetos em nomes de táxons
novos deveria ser explicitamente afirmada, especialmente quando seu significado
não é óbvio.

ARTIGO 61

61.1. Apenas uma variante ortográfica de qualquer nome é tratada como


sendo validamente publicada: a forma que aparece na publicação original
(mas veja Art. 6.10), exceto conforme estipulado no Art. 60 (erros tipográficos
ou ortográficos e padronizações), Art. 14.11 (grafias conservadas) e Art.
32.2 (terminações latinas impróprias).

137
61 Variantes ortográficas

61.2. Para os propósitos deste Código, variantes ortográficas são as várias


grafias, composições e formas flexionáveis de um nome ou de seu epíteto final
(incluindo erros tipográficos), que envolvam apenas um tipo nomenclatural.
Ex. 1. Nelumbo Adans. (1763) e “Nelumbium” (Jussieu 1789) são formas gráficas de
um nome genérico baseado em Nymphaea nelumbo L. e são tratadas como variantes
ortográficas. De modo semelhante, Musineon Raf. (1820) e “Musenium” (Nuttall 1840,
uma pretendida correção ortográfica), ambos com Seseli divaricatum Pursh como tipo, são
variantes ortográficas.
Ex. 2. O epíteto Selaginella apus Spring (1840) é um nome em aposição, de modo que
apus não pode ser tratado como uma variante ortográfica do adjetivo apodus usado em
Lycopodium apodum L. (1753). Spring citou L. apodum como um sinônimo de S. apus,
mas, deveria, de outro modo, ter adotado o primeiro epíteto e publicado “S. apoda”;
consequentemente, S. apus foi nomenclaturalmente supérfluo quando publicado e é
ilegítimo conforme o Art. 52.1.

61.3. Se variantes ortográficas de um nome de um táxon novo ou de um


nome substituto aparecem na publicação original, aquela que concorda com
as regras e melhor satisfaz as recomendações do Art. 60 deve ser adotada.
Se as variantes concordam e atendem igualmente bem, o primeiro autor que,
em um texto efetivamente publicado (Art. 29–31), adotar explicitamente
uma das variantes e rejeitar a(s) outra(s) deve ser seguido (veja também
Rec. 42A.2).
61.4. As variantes ortográficas de um nome devem ser corrigidas de acordo
com a forma validamente publicada daquele nome. Sempre que uma dessas
variantes apareça em uma publicação, ela deve ser tratada como se tivesse
sido publicada em sua forma correta.
e Nota 1. Em citações completas, é desejável que a forma original corrigida de
uma variante ortográfica de um nome seja adicionada (Rec. 50F).

61.5. Nomes similares passíveis de confusão, baseados no mesmo tipo, são


tratados como variantes ortográficas. (Para nomes similares passíveis de
confusão, porém, baseados em tipos diferentes, veja Art. 53.3–53.5).
Ex. 3. “Geaster” (Fries, 1829) e Geastrum Pers. (1794) : Pers. (1801) são nomes
similares com o mesmo tipo (veja Taxon 33: 498. 1984); eles são tratados como variantes
ortográficas apesar do fato de serem derivados de substantivos diferentes, aster (asteris)
e astrum (astri).

138
Gênero gramatical 62

SEÇÃO 2.
GÊNERO GRAMATICAL

ARTIGO 62

62.1. Um nome genérico retém seu gênero gramatical atribuído pela tradição
nomenclatural, independente do uso clássico ou do uso do autor original.
Um nome genérico sem tradição nomenclatural retém o gênero gramatical
estipulado pelo seu autor (mas veja Art. 62.4).
e Nota 1. A tradição para nomes de gêneros usualmente mantém o gênero
gramatical clássico de uma palavra grega ou latina correspondente, se existir, porém
pode diferir.
*Ex. 1. De acordo com a tradição, Adonis L., Atriplex L., Diospyros L., Eucalyptus L’Hér.,
Hemerocallis L., Orchis L., Stachys L. e Strychnos L. devem ser tratados como femininos,
enquanto Lotus L. e Meliotus Mill., devem ser tratados como masculinos. Embora suas
terminações sugiram o gênero masculino, Cedrus Trew e Fagus L., como muitos outros
nomes clássicos de árvores, foram tradicionalmente tratados como femininos e, dessa
forma, retêm esse gênero; do mesmo modo, Rhamnus L. é feminino, apesar do fato de
Linnaeus ter atribuído a ele o gênero masculino. Erigeron L. (m), Phyteuma L. (n) e Sicyos
L. (m) são outros nomes para os quais a tradição restabeleceu o gênero clássico apesar da
escolha diferente de Linnaeus.

62.2. Nomes genéricos compostos levam o gênero gramatical da última


palavra da combinação, no nominativo. Se a terminação é alterada,
entretanto, o gênero deve ser alterado para estar conforme.
Ex. 2. Independentemente do fato de Parasitaxus de Laub. (1972) ter sido tratado como
masculino quando publicado, seu gênero é feminino: ele é uma composição cuja última
parte coincide com o nome genérico Taxus L., que é feminino pela tradição (Art. 62.1).
Ex. 3. Nomes genéricos compostos nos quais a terminação da última palavra é alterada:
Dipterocarpus C. F. Gaertn., Stenocarpus R. Br. e todos os outros nomes compostos
terminados no masculino em grego -carpos (ou -carpus), e.g., Hymenocarpos Savi, são
masculinos; aqueles em -carpa or –carpea são, entretanto, femininos, e.g., Callicarpa
L. e Polycarpaea Lam.; e aqueles em -carpon, -carpum ou -carpium são neutros, e.g.,
Polycarpon L., Ormocarpum P. Beauv. e Pisocarpium Link.

(a) Nomes compostos terminados em -botrys, -codon, -myces, -odon,


-panax, -pogon, -stemon e outras palavras masculinas, são masculinos.
Ex. 4. Independente do fato dos nomes genéricos Andropogon L. e Oplopanax (Torr. & A. Gray)
Miq. terem sido tratados originalmente como neutros por seus autores, eles são masculinos.

(b) Nomes compostos terminados em -achne, -chlamys, -daphne, -glochin,


-mecon, -osma (a transcrição moderna da palavra feminina grega οσμή,

139
62–62A Gênero gramatical

osmē) e outras palavras femininas são femininos. Uma exceção é feita


aos nomes terminados em -gaster que, estritamente falando, têm que ser
femininos, mas são tratados como masculinos por conta da tradição.
Ex. 5. Independente do fato de Tetraglochin Poepp., Triglochin L., Dendromecon Benth. e
Hesperomecon Greene terem sido tratados originalmente como neutros, eles são femininos.

(c) Nomes compostos terminados em -ceras, -dendron, -nema, -stigma,


-stoma e outras palavras neutras, são neutros. Exceção é feita aos nomes
terminados em -anthos (ou -anthus), -chilos (-chilus ou -cheilos) e -phykos
(-phycos ou -phycus), que têm que ser neutros, uma vez que esse é o gênero
gramatical das palavras gregas άνθος, anthos, χείλος, cheilos, e φύκος,
phykos, mas são tratados como masculinos de acordo com a tradição.
Ex. 6. Independente do fato de Aceras R. Br. e Xanthoceras Bunge terem sido tratados
como femininos quando publicados, eles são neutros.

62.3. Nomes genéricos formados arbitrariamente, nomes vernáculos ou


adjetivos empregados como nomes genéricos, dos quais o gênero gramatical
não seja aparente, levam o gênero gramatical a eles atribuído pelos seus autores.
Se o autor original falhou ao indicar o gênero gramatical, o autor subsequente
pode escolher um gênero gramatical e sua escolha, se efetivamente publicada
(Art. 29–31), terá que ser aceita (mas veja Rec. 42A.2).
Ex. 7. Taonabo Aubl. (1775) é feminino porque as duas espécies de Aublet eram T. dentata
e T. punctata.
Ex. 8. Agati Adans. (1763) foi publicado sem uma indicação de gênero gramatical; o
gênero feminino foi atribuído a ele por Desvaux (em J. Bot. Agric. 1: 120. 1813), que foi
o primeiro autor subsequente a adotar o nome em um texto efetivamente publicado e sua
escolha deve ser aceita.
Ex. 9. O gênero gramatical original de Manihot Mill. (1754), como é evidente a partir de algumas
das espécies polinominais, era feminino e Manihot deve, portanto, ser tratado como feminino.

62.4. Nomes genéricos terminados em -anthes, -oides ou -odes são tratados


como femininos e aqueles que terminarem em -ites, como masculinos,
independente do gênero gramatical a eles atribuído pelo autor original.
e Nota 2. O Art. 14.11 provê para a conservação de um gênero gramatical de um
nome genérico.

Recomendação 62A
62A.1. Quando um gênero é dividido em dois ou mais gêneros, o gênero gramatical
do novo nome genérico deveria ser aquele do nome genérico retido (veja também
Rec. 20A.1(i) e 60B).
Ex. 1. Quando Boletus L. : Fr. foi dividido, os gêneros segregados receberam, usualmente,
nomes masculinos: Xerocomus Quél. (1887), Boletellus Murril (1909), etc.

140
Governança do Código Div.III.1–2

DIVISÃO III.
PROVISÕES PARA GOVERNANÇA
DO CÓDIGO
Div.III.1. O Código pode ser modificado unicamente por ação de uma
sessão plenária de um Congresso Internacional de Botânica, após resolução
movida pela Sessão de Nomenclatura daquele Congresso1.

Div.III.2. Comitês Permanentes de Nomenclatura são estabelecidos sob os


auspícios da International Association for Plant Taxonomy. Os membros
desses comitês são eleitos por um Congresso Internacional de Botânica. Os
Comitês têm poder de cooptar e estabelecer subcomitês; tais membros são
eleitos, como é desejável.
(1) Comitê Geral composto pelos secretários dos outros comitês, pelo
relator‑geral, pelo presidente e pelo secretário da International Association
for Plant Taxonomy e, pelo menos, por cinco membros a serem indicados pela
Sessão de Nomenclatura. O relator-geral é o encarregado da apresentação
das propostas de nomenclatura ao Congresso Internacional de Botânica.
(2) Comitê de Nomenclatura para Plantas Vasculares.
(3) Comitê de Nomenclatura para Briófitas.
(4) Comitê de Nomenclatura para Fungos.
(5) Comitê de Nomenclatura para Algas.

1 Na eventualidade de não haver outro Congresso Internacional de Botânica, a autoridade do


Código Internacional de Nomenclatura para algas, fungos e plantas deverá ser transferida
para a International Union of Biological Sciences ou para uma organização que seja, à
época, correspondente. O Comitê Geral tem o poder de definir os instrumentos para atingir
este objetivo.

141
Div.III.2–4 Governança do Código

(6) Comitê de Nomenclatura para Fósseis.


(7) Comitê Editorial encarregado da preparação e publicação do Código em
conformidade com as decisões adotadas durante o Congresso Internacional
de Botânica. É coordenado pelo relator-geral do Congresso anterior, que é
encarregado das tarefas gerais relacionadas com a edição do Código.

Div.III.3. O Escritório de Nomenclatura do Congresso Internacional de Botânica.


Seus membros são: (1) o presidente da Sessão de Nomenclatura, eleito pelo
Comitê organizador do Congresso Internacional de Botânica em questão; (2) o
secretário, apontado pelo mesmo Comitê organizador; (3) o relator-geral, eleito
pelo Congresso anterior; e (4) o vice-relator, eleito pelo Comitê organizador por
sugestão do relator-geral.

Div.III.4. A votação das propostas de nomenclatura é de dois tipos:


(a) um voto preliminar de orientação pelo correio e (b) um voto
final e irrecorrível durante a Sessão de Nomenclatura do Congresso
Internacional de Botânica.
São qualificados para votação:
(a) Voto preliminar pelo correio:
(1) Os membros da International Association for Plant Taxonomy.
(2) Os autores das propostas.
(3) Os membros dos Comitês Permanentes de Nomenclatura.
e Nota 1. Não é permitido o acúmulo nem a transferência de votos pessoais.
(b) Voto final nas sessões da Sessão de Nomenclatura:
(1) Todos os membros oficialmente registrados na Sessão. Não é
permitido o acúmulo ou a transferência de votos pessoais.
(2) Delegados ou vice-delegados oficiais dos institutos que apareçam em
uma lista divulgada pelo Escritório de Nomenclatura do Congresso
Internacional de Botânica e submetida ao Comitê Geral para aprovação
final; tais institutos têm direito a 1–7 votos, conforme especificado
na lista. Nenhuma instituição isolada, mesmo no mais amplo
sentido da palavra, tem direito a mais do que 7 votos. É permitida a
transferência de votos institucionais para vice-delegados específicos,
mas nenhuma pessoa tem direito a mais de 15 votos, incluído seu voto

142
Governança do Código Div.III.4

pessoal. Os votos institucionais devem ser depositados no Escritório


de Nomenclatura para serem contados de maneira específica para
finalidades específicas1.

1 Antes de cada Congresso Internacional de Botânica, qualquer instituição que deseje votar
na próxima Sessão de Nomenclatura (e não listada como lhe tendo sido alocado um voto
na Sessão de Nomenclatura anterior) deveria notificar o Escritório de Nomenclatura do
CIB sobre seu desejo de ter um ou mais votos e prover informações relevantes sobre o
nível de atividade taxonômica em sua instituição.

143
H.1–H.3 Híbridos

APÊNDICE I
NOMES DE HÍBRIDOS

ARTIGO H.1

H.1.1. A hibridização é indicada pelo uso do sinal de multiplicação × ou


pela adição do prefixo “noto-”1 ao termo que indica o nível do táxon.

ARTIGO H.2

H.2.1. Um híbrido entre táxons com nomes pode ser indicado pela colocação
do sinal de multiplicação entre os nomes dos táxons; a expressão total é,
então, chamada uma fórmula híbrida.
Ex. 1. Agrostis L. × Polypogon Desf.; Agrostis stolonifera L. × Polypogon monspeliensis
(L.) Desf.; Melampsora medusae Thüm. × M. occidentalis H. S. Jacks.; Mentha aquatica
L. × M. arvensis L. × M. spicata L.; Polypodium vulgare subsp. prionodes (Asch.) Rothm.
× P. vulgare L. subsp. vulgare; Salix aurita L. × S. caprea L.; Tilletia caries (Bjerk.) Tul.
× T. foetida (Wallr.) Liro.

Recomendação H.2A
H.2A.1. É preferível colocar, em geral, os nomes ou epítetos de uma fórmula híbrida
em ordem alfabética. A direção de um cruzamento pode ser indicada pela inclusão
na fórmula dos símbolos dos sexos (♀: feminino; ♂: masculino) ou pela colocação
do parental feminino primeiro. Se for usada uma sequência não alfabética, sua base
deveria ser claramente indicada.

ARTIGO H.3

H.3.1. Híbridos entre representantes de dois ou mais táxons podem receber


um nome. Para fins nomenclaturais, a natureza híbrida de um táxon é
indicada pela colocação do sinal de multiplicação × antes do nome de um

1 Do grego vόθος, nothos, significando híbrido.

144
Híbridos H.3–H.3A

híbrido intergenérico ou do epíteto no nome de um híbrido interespecífico


ou pelo prefixo “noto” (facultativamente abreviado “n-”) para o termo
que indica o nível do táxon (veja Art. 3.2 e 4.4). Todos esses táxons são
designados nototáxons.
Ex. 1. ×Andropogon P. Fourn. (1934); ×Andropogon littoralis (Sm.) C. E. Hubb. (1946);
Melampsora ×columbiana G. Newc. (2000): Mentha ×smithiana R. A. Graham (1949);
Polypodium ×vulgare notosubsp. [ou nsubsp.] mantoniae (Rothm.) Schidlay (em Futák,
Fl. Slov. 2: 225. 1996); Salix ×capreola Andersson (1867). (A ascendência provável ou
conhecida é encontrada no Art. H.2 Ex.1).

H.3.2. Um nototáxon não pode ser designado a não ser que pelo menos um
táxon parental seja conhecido ou possa ser postulado.

H.3.3. Para fins de homonímia e sinonímia, o sinal de multiplicação e o


prefixo “noto-” são desconsiderados.
Ex. 2. ×Hordelymus Bachteev & Darevsk. (1950) (Elymus L. × Hordeum L.) é um
homônimo posterior de Hordelymus (Jess.) Harz (1885).

e Nota 1. Táxons que, se acredita, sejam de origem híbrida não necessitam ser
designados como nototáxons.
Ex. 3. O híbrido real tetraplóide originado do cruzamento artificial de Digitalis grandiflora
L. × D. purpurea L. pode, se desejável, ser referido como D. mertonensis B. H. Buxton &
C. D. Darl. (1931); Triticum aestivum L. (1753), que provê o tipo de Triticum L., é tratado
como uma espécie, embora não seja encontrado na natureza e ter sido demonstrado que
seu genoma é composto pelos genomas de várias espécies silvestres; o táxon conhecido
como Phlox divaricata subsp. laphamii (A. W. Wood) Wherry (em Morris Arbor. Monogr.
3: 41. 1955) era um produto estabilizado da hibridização entre P. divaricata L. subsp.
divaricata e P. pilosa subsp. ozarkana Wherry; Rosa canina L. (1753) que, se acredita, seja
um poliplóide de origem híbrida antiga, é tratada como uma espécie.

Recomendação H.3A
H.3A.1. Em híbridos nomeados, o sinal de multiplicação × pertence ao nome ou
epíteto, mas não é, de fato, parte dele e sua colocação deveria refletir tal relação.
A quantidade exata de espaço, se alguma, entre o sinal de multiplicação e a letra
inicial do nome ou epíteto deveria depender do que melhor atende à leitura.
e Nota 1. O sinal de multiplicação × em uma fórmula híbrida é sempre colocado
entre e separado dos nomes dos parentais.
H.3A.2. Se o sinal de multiplicação não estiver disponível, ele deveria ser
substituído pela letra minúscula “x” (não em itálico).

145
H.4–H.5 Híbridos

ARTIGO H.4

H.4.1. Quando todos os táxons parentais podem ser postulados ou são


conhecidos, um nototáxon é circunscrito de forma a incluir todos os
indivíduos reconhecidamente derivados do cruzamento de representantes
dos táxons parentais declarados (i.e., não apenas o F1, mas as gerações
descendentes subsequentes e também retrocruzamentos e combinações
destes). Pode haver, portanto, apenas um nome correto correspondente a
uma fórmula híbrida em particular; este é o nome legítimo mais antigo (veja
Art. 6.5) no nível apropriado (Art. H.5) e os outros nomes correspondentes
à mesma fórmula híbrida são sinônimos deste (mas, veja Art. 52 Nota 3).
Ex. 1. Os nomes Oenothera ×drawertii Renner ex Rotański (1966) e O.×wienii Renner ex
Rotański (1977) são ambos considerados aplicáveis ao híbrido O. biennis L. × O. villosa Thunb.;
os tipos dos dois nomes notoespecíficos, sabe-se, diferem por todo um complexo genético;
contudo, o nome mais antigo é o nome correto e o posterior é tratado como seu sinônimo.

e Nota 1. Variação em notoespécies e nototáxons de níveis inferiores pode ser


tratada de acordo com o Art. H.12 ou, se apropriado, de acordo com o Código
Internacional de Nomenclatura para Plantas Cultivadas.

ARTIGO H.5

H.5.1. O nível apropriado de um nototáxon é aquele dos táxons parentais


postulados ou conhecidos.

H.5.2. Se os táxons parentais postulados ou conhecidos são de níveis


diferentes, o nível apropriado do nototáxon é o mais baixo destes níveis.
e Nota 1. Quando um táxon é designado por um nome em um nível impróprio para
sua fórmula híbrida, o nome não é correto em relação àquele da fórmula híbrida,
mas pode, contudo, ser corrigido ou pode tornar-se correto posteriormente (veja
também Art. 52 Nota 3).
Ex. 1. A combinação Elymus ×laxus (Fr.) Melderis & D. C. McClint (1983), baseada em
Triticum laxum Fr. (1842), foi publicada para híbridos da seguinte fórmula: E. farctus
subsp. boreoatlanticus (Simonet & Guin.) Melderis × E. repens (L.) Gould, de modo que a
combinação está em um nível impróprio para a formula híbrida. Ela é, entretanto, o nome
correto aplicável a todos os híbridos entre E. farctus (Viv.) Melderis e E. repens.
Ex. 2. Radcliffe-Smith publicou de forma incorreta o nome notoespecífico Euphorbia
×cornubiensis Radcl.-Sm. (1985) para E. amygdaloides L. × E. characias subsp.
wulfenii (W. D. J. Koch) Radcl.-Sm., embora a designação correta para híbridos entre E.
amygdaloides e E. characias L. seja E. ×martini Rouy (1900); posteriormente, ele publicou
a combinação apropriada E. ×martini notosubsp. cornubiensis (Radcl.-Sm.) Radcl.-Sm.
(em Taxon 35: 349. 1986). Entretanto, o nome E. ×cornubiensis é potencialmente correto
para híbridos com a fórmula E. amygdaloides × E. wulfenii W. D. J. Koch.

146
Híbridos H.5A–H.6

Recomendação H.5A
H.5A.1. Quando se publica um nome de um nototáxon novo no nível espécie ou
inferior, os autores deveriam fornecer toda informação disponível sobre a identidade
taxonômica, nos níveis inferiores, das plantas parentais conhecidas ou postuladas
do tipo do nome.

ARTIGO H.6

H.6.1. Um nome notogenérico (i.e., o nome em nível genérico para um


híbrido entre representantes de dois ou mais gêneros) é uma fórmula
condensada ou é equivalente a uma fórmula condensada (mas veja Art. 11.9).

H.6.2. O nome notogenérico de um híbrido bi-genérico é uma fórmula


condensada na qual os nomes adotados para os gêneros parentais são
combinados em uma única palavra, usando-se a primeira parte ou todo o nome
de um, a última parte ou todo o nome do outro (mas não o todo de ambos) e,
opcionalmente, uma vogal de ligação.
Ex. 1. ×Agropogon P. Fourn. (1934) (Agrostis L. × Polypogon Desf.); ×Gymnanacamptis
Asch. & Graebn. (1907) (Anacamptis Rich. × Gymnadenia R. Br.); ×Cupressocyparis
Dallim. (1938) (Chamaecyparis Spach × Cupressus L.); ×Seleniphyllum G. D. Rowley
(1962) (Epiphyllum Haw. × Selenicereus (A. Berger) Britton & Rose).
Ex. 2. ×Amarcrinum Coutts (1925) é correto para Amaryllis L. × Crinum L., não
“×Crindonna”. A fórmula posterior foi proposta por Ragionieri (1921) para o mesmo
notogênero, mas foi constituída a partir do nome genérico adotado para um dos parentais
(Crinum) e um sinônimo (Belladonna Sweet) do nome genérico adotado para o outro
(Amaryllis). Sendo contrário ao Art. H.6, ele não é validamente publicado sob o Art. 32.1(c).
Ex. 3. O nome ×Leucadenia Schltr. (1919) está correto para Leucorchis E. Mey. ×
Gymnadenia R. Br., mas se o nome genérico Pseudorchis Ség. for adotado em vez de
Leucorchis, ×Pseudadenia P. F. Hunt (1971) é o correto.
Ex. 4. Boivin (1967) publicou ×Maltea para o que ele considerou ser o híbrido intergenérico
Phippsia (Trin.) R. Br. × Puccinellia Parl. Como esta não é uma fórmula condensada, o nome
não pode ser usado para este híbrido intergenérico, para o qual o nome correto é ×Pucciphippsia
Tzvelev (1971). Boivin forneceu, entretanto, uma descrição em latim e designou um tipo;
consequentemente, Maltea B. Boivin é um nome genérico validamente publicado e é correto
se seu tipo for tratado como sendo de um gênero separado, não de um notogênero.

H.6.3. O nome notogenérico de um híbrido intergenérico derivado de


quatro ou mais gêneros é formado a partir do nome de uma pessoa, ao qual
é adicionada a terminação -ara; tal nome não pode exceder oito sílabas. Um
nome deste tipo é considerado uma fórmula condensada.
Ex. 5. ×Beallara Moir (1970) (Brassia R. Br. × Cochlioda Lindl. × Miltonia Lindl. ×
Odontoglossum Kunth).

147
H.6–H.8 Híbridos

H.6.4. O nome notogenérico de um híbrido trigenérico é tanto (a) uma


fórmula condensada, na qual os três nomes adotados para os gêneros parentais
são combinados em uma única palavra que não exceda oito sílabas, usando-
se o todo ou a primeira parte de um, seguida pelo todo ou por qualquer
parte de outro, seguida pelo todo ou pela última parte do terceiro (mas, não
a totalidade dos três) e, opcionalmente, uma ou duas vogais de ligação, ou
(b) um nome formado como aquele de um notogênero derivado de quatro
ou mais gêneros, i.e., a partir de um nome de pessoa ao qual é adicionada a
terminação -ara.
Ex. 6. ×Sophrolaeliocattleya Hurst (1898) (Cattleya Lindl. × Laelia Lindl. × Sophronitis
Lindl.); ×Vascostylis Takakura (1964) (Ascocentrum Schltr. ex J. J. Sm. × Rhynchostylis
Blume × Vanda W. Jones ex R. Br.); ×Rodrettiopsis Moir (1976) (Comparettia Poepp.
& Endl. × Ionopsis Kunth × Rodriguezia Ruiz & Pav.); ×Devereuxara Kirsch (1970)
(Ascocentrum Schltr. ex J. J. Sm. × Phalaenopsis Blume × Vanda W. Jones ex R. Br.).

Recomendação H.6A
H.6A.1. Quando um nome notogenérico é formado a partir do nome de uma pessoa
pela adição da terminação -ara, esta pessoa deveria ser, preferencialmente, um
coletor, cultivador ou estudioso do grupo.

ARTIGO H.7

H.7.1. O nome de um nototáxon que seja um híbrido entre subdivisões de um


gênero é uma combinação de um epíteto, o qual é uma fórmula condensada
formada da mesma maneira que um nome notogenérico (Art. H.6.2−4), com
o nome do gênero.
Ex. 1. Ptilostemon notosect. Platon Greuter (em Boissiera 22: 159. 1973), compreendendo
híbridos entre P. sect. Platyrhaphium Greuter e P. sect. Ptilostemon; P. notosect. Plinia
Greuter (em Boissiera 22: 158. 1973), compreendendo híbridos entre P. sect. Cassinia
Greuter e P. sect. Platyrhaphium.

ARTIGO H.8

H.8.1. Quando o nome ou o epíteto no nome de um nototáxon é uma fórmula


condensada (Art. H.6−7), os nomes dos parentais usados em sua formação
devem ser aqueles que são corretos, para a circunscrição particular, posição
e nível aceitos para os táxons parentais.
Ex. 1. Se o gênero Triticum L. for interpretado com base taxonômica, como incluindo
Triticum (s. str.) e Agropyron Gaertn., e o gênero Hordeum L. incluindo Hordeum (s. str.) e
Elymus L., então os híbridos entre Agropyron e Elymus bem como entre Triticum (s. str.) e
Hordeum (s. str.) são colocados no mesmo notogênero, ×Tritordeum Asch. & Graebn. (1902).
Se, entretanto, Agropyron for tratado como um gênero separado de Triticum, os híbridos

148
Híbridos H.8–H.9

entre Agropyron e Hordeum (s. str. ou s. l.) são colocados no notogênero ×Agrohordeum
A. Camus (1927). Da mesma forma, se Elymus for tratado como um gênero separado de
Hordeum, os híbridos entre Elymus e Triticum (s. str. ou s. l.) são colocados no notogênero
×Elymotriticum P. Fourn. (1935). Se ambos Agropyron e Elymus forem considerados em
nível genérico, os híbridos entre eles são colocados no notogênero ×Agroelymus A. Camus
(1927); ×Tritordeum está, então, restrito aos híbridos entre Hordeum (s. str.) e Triticum
(s. str.) e os híbridos entre Elymus e Hordeum são colocados em ×Elyhordeum Mansf. ex
Tsitsin & Petrova (1955), um nome substituto para ×Hordelymus Bachteev & Darevsk.
(1950) não Hordelymus (Jess.) Hartz (1885).
Ex. 2. Quando Orchis fuchsii Druce foi renomeada Dactylorhiza fuchsii (Druce) Soó, o
nome para seu híbrido com Coeloglossum viride (L.) Hartm., ×Orchicoeloglossum mixtum
Asch. & Graebn. (1907), teve que ser modificado para ×Dactyloglossum mixtum (Asch. &
Graebn.) Rauschert (1969).

H.8.2. Nomes terminados em -ara para notogêneros, que são equivalentes


a fórmulas condensadas (Art. H.6.3–4 e H.6.4(b)), são aplicáveis somente
às plantas que são taxonomicamente aceitas como derivadas dos parentais
nomeados.
Ex. 3. Se Euanthe Schltr. for reconhecido como um gênero distinto, os híbridos
simultâneos envolvendo sua única espécie, E. sanderiana (Rchb.) Schltr., e os três gêneros
Arachnis Blume, Renanthera Lour. e Vanda W. Jones ex R. Br. deverão ser colocados
em ×Cogniauxara Garay & H. R. Sweet (1966); se, por outro lado, E. sanderiana estiver
incluída em Vanda, os mesmos híbridos são colocados em ×Holttumara Holttum (1958)
(Arachnis × Renanthera × Vanda).

ARTIGO H.9

H.9.1. De forma a ser validamente publicado, o nome de um notogênero ou


de um nototáxon com o nível subdivisão de um gênero (Art. H.6–7) deve ser
efetivamente publicado (veja Art. 29–31) com uma afirmação dos nomes dos
gêneros parentais ou subdivisões dos gêneros, porém sem a necessidade de
uma descrição ou diagnose, seja em latim, inglês ou qualquer outra língua.
Ex. 1. Nomes validamente publicados: ×Philageria Mast. (1872), publicado com uma
afirmação de parentesco, Lapageria Ruiz & Pav. × Philesia Comm. ex Juss.; Eryngium
notosect. Alpestria Burdet & Miège, (pro sect.) (em Candollea 23: 116. 1968), publicado
com uma afirmação de parentesco, E. sect. Alpina H. Wolff × E. sect. Campestria H.
Wolff; ×Agrohordeum A. Camus ex A. Camus (1927) publicado com uma afirmação de seu
parentesco, Agropyron Gaertn. × Hordeum L. e de seu homônimo posterior Hordeopyron
Simonet (1935, “Hordeopyrum”; veja Art. 32.2) publicado com uma afirmação idêntica
de parentesco.
e Nota 1. Uma vez que nomes de notogêneros e nototáxons com o nível de
subdivisão de um gênero são fórmulas condensadas ou tratadas como tal, eles não
possuem tipos.

149
H.9–H.10 Híbridos

Ex. 2. O nome ×Ericalluna Krüssm. (1960) foi publicado para plantas que se pensou
fossem o produto do cruzamento Calluna vulgaris (L.) Hull × Erica cinerea L. Se for
considerado que estas plantas não são híbridos, mas variantes de E. cinerea, o nome
×Ericalluna Krüssm. permanece disponível para uso se e quando aparecerem plantas
conhecidas ou postuladas como híbridos de Calluna Salisb. × Erica L.
Ex. 3. ×Arabidobrassica Gleba & Fr. Hoffm. (em Naturwissenschaften 66: 548. 1979),
um nome notogenérico que foi validamente publicado com uma afirmação de parentesco
para o resultado da hibridização somática pela fusão do protoplasto de Arabidopsis
thaliana (L.) Heynh. com Brassica campestris L., está também disponível para os híbridos
intergenéricos resultantes do cruzamento normal entre Arabidopsis Heynh. e Brassica L.,
caso estes sejam produzidos.

e Nota 2. Nomes publicados meramente em antecipação à existência de um


híbrido não são validamente publicados sob o Art. 36.1(b).

ARTIGO H.10

H.10.1. Nomes de nototáxons no nível espécie ou inferior devem obedecer


aos requisitos (a) no corpo do Código aplicável aos mesmos níveis (veja
Art. 32.4) e (b) no Art. H.3. Infrações ao Art. H.3.1 são tratadas como erros
a serem corrigidos (veja também Art. 11.9).
Ex. 1. O nome notoespecífico Melampsora ×columbiana G. Newc. (em Mycol.
Res. 104: 271. 2000) foi validamente publicado, com uma descrição em latim e
designação de um holótipo, para o híbrido entre M. medusae Thüm. e M. occidentalis
H. S. Jacks.

e Nota 1. Táxons previamente publicados como espécies ou táxons infra-


específicos que forem posteriormente considerados nototáxons podem ser assim
indicados, sem mudança de nível, de acordo com os Art. 3 e 4 e pela aplicação do
Art. 50 (que também se aplica na direção inversa).

H.10.2. As seguintes são consideradas fórmulas e não epítetos verdadeiros:


designações consistindo dos epítetos dos nomes de parentais combinados
de uma forma inalterada por um hífen ou somente com a terminação de
um epíteto mudada ou consistindo do epíteto específico do nome de um
parental combinado com o nome genérico do outro (com ou sem mudança
de terminação).
Ex. 2. A designação Pontetilla “atrosanguinea-pedata” publicada por Maund (em
Bot. Gard.5: No. 385, t. 97. 1833) é considerada uma fórmula significando Potentilla
atrosanguinea Lodd. ex D. Don × P. pedata Nestl.

Ex. 3. Verbascum “nigro-lychnitis” (Schiede, Pl. Hybr.: 40. 1825) é considerada uma
fórmula, Verbascum lychnitis L. × V. nigrum L.; o nome binário correto para este híbrido é
Verbascum ×schiedeanum W. D. J. Koch (1844).

150
Híbridos H.10–H.11

Ex. 4. Em Acaena ×anserovina Orchard (1969) (A. anserinifolia (J. R. Forst. & G.
Forst.) J. Armstr. × A. ovina A. Cunn.), o epíteto (contrário à Rec. H.10A) combina a
primeira parte do primeiro e todo o segundo epíteto nos nomes das espécies parentais;
desde que mais do que a terminação do primeiro epíteto é omitida, anserovina é um
epíteto verdadeiro.
Ex. 5. Em Micromeria ×benthamineolens Svent. (1969) (M. benthamii Webb & Berthel.
× M. pineolens Svent.), o epíteto (contrário à Rec. H.10A) combina a primeira parte do
primeiro e a segunda parte do segundo epíteto nos nomes das espécies parentais; como
nenhuma parte foi inalterada, benthamineolens é um epíteto verdadeiro.

e Nota 2. Uma vez que o nome de um nototáxon no nível espécie ou inferior


tenha um tipo, afirmações de parentesco atuam como uma parte secundária na
determinação da aplicação do nome.
Ex. 6. Quercus ×deamii Trel. (em Mem. Natl. Acad. Sci. 20: 14. 1924) quando descrito
foi considerado como o cruzamento de Q. alba L. × Q. muehlenbergii Engelm. Entretanto,
a progênie desenvolvida a partir de bolotas da árvore que originou o tipo levou Bartlett a
concluir que os parentais eram, de fato, Q. macrocarpa Michx. e Q. muehlenbergii. Se esta
conclusão é aceita, o nome Q. ×deamii aplica-se a Q. macrocarpa × Q. muehlenbergii e
não a Q. alba × Q. muehlenbergii.

Recomendação H.10A
H.10A.1. Na formação de epítetos para nomes de nototáxons no nível espécie e
inferior, os autores deveriam evitar combinar partes dos epítetos dos nomes dos
parentais.

Recomendação H.10B
H.10B.1. Ao planejarem a publicação de nomes novos para híbridos entre táxons
infra-específicos nomeados, os autores deveriam considerar cuidadosamente se tais
nomes são realmente necessários, tendo em mente que as fórmulas, embora mais
incômodas, são mais informativas.

ARTIGO H.11

H.11.1. O nome de uma notoespécie cujas espécies parentais conhecidas ou


postuladas pertencem a gêneros diferentes é uma combinação de um nome
notogenérico com um epíteto notoespecífico.
Ex. 1. ×Heucherella tiarelloides (Lemoine & É. Lemoine) H. R. Wehrh. é considerada
como tendo se originado do cruzamento entre um híbrido de jardim de Heuchera L. e
Tiarella cordifolia L. (veja Stearn em Bot. Mag. 165: ad. t. 31. 1948). Seu basiônimo,
Heuchera ×tiarelloides Lemoine & É. Lemoine (1912) é, portanto, incorreto.

H.11.2. O epíteto final no nome de um nototáxon infra-específico cujos


táxons parentais conhecidos ou postulados são atribuídos a espécies

151
H.11–H.12 Híbridos

diferentes, pode ser empregado subordinado ao nome de uma notoespécie


(mas veja Rec. H.10B).
Ex. 2. Mentha ×piperita L. notosubsp. piperita (M. aquatica L. × M. spicata L. subsp.
spicata); Mentha ×piperita notosubsp. pyramidalis (Ten.) Harley (em Kew Bull. 37: 604.
1983) (M. aquatica L. × M. spicata subsp. tomentosa (Briq.) Harley).

ARTIGO H.12

H.12.1. Táxons subordinados dentro de notoespécies podem ser reconhecidos


sem a obrigação de especificar os táxons parentais no nível subordinado.
Neste caso, são usadas categorias infra-específicas não-híbridas do nível
apropriado.
Ex. 1. Mentha ×piperita f. hirsuta Sole; Populus ×canadensis var. serotina (R. Hartig)
Rehder e P. ×canadensis var. marilandica (Poir.) Rehder (veja também Art. H.4 Nota 1).

e Nota 1. Como não há afirmação de parentesco, Art. H.4−5, que governa a


circunscrição e o nível adequado de táxons híbridos, não se aplica.
e Nota 2. Art. H.11.2 e H.12.1 não podem ser aplicados simultaneamente no
mesmo nível infra-específico.

H.12.2. Nomes publicados no nível de notomorfa1 são tratados como tendo


sido publicados como nomes de variedades (veja Art. 50).

1 Edições do Código anteriores àquelas produzidas como resultado do Congresso de Sydney


de 1981 permitiam somente um nível sob os requisitos equivalentes ao Art. H.12. Esse
nível foi equivalente ao de variedade e a categoria foi denominada “notomorfa”.

152
Glossário

GLOSSÁRIO
DEFINIÇÕES DE TERMOS USADOS NESTE CÓDIGO

O uso particular de algumas outras palavras, não definidas no Código, é


também indicado; estas estão em itálico na lista abaixo e estão acompanhadas
pela explicação editorial do seu uso.
análises. Uma figura ou grupo de figuras, geralmente separadas da ilustração
principal do organismo (embora geralmente na mesma página ou prancha),
mostrando detalhes que ajudam na identificação, com ou sem uma legenda
separada (Art. 38.9).
anamorfo. Uma morfa assexuada mitótica em fungos pleomórficos (Art. 59 Notas
1 e 2).
atribuição. A associação direta do nome de uma pessoa ou pessoas com um nome
novo, descrição ou diagnose de um táxon (Art. 46.3).
autônimo. Um nome automaticamente estabelecido no qual um nome genérico ou
epíteto específico é repetido como o epíteto final no nome de uma subdivisão
de um gênero ou de um táxon infra-específico, que inclui o tipo do nome legítimo
adotado do gênero ou espécie, respectivamente; o epíteto final de um autônimo
não é seguido pela citação de um autor (Art. 22.1 e 26.1). [Autônimos não existem
acima do nível de gênero].
basiônimo. O nome legítimo previamente publicado, a partir do qual uma
combinação nova ou um nome em um novo nível é baseado. O basiônimo provê
o epíteto final, nome ou raiz da combinação nova ou o nome em um novo nível
(Art. 6.10) (veja também nome em um novo nível, combinação nova).
binômio. Veja combinação binária.
citação de autor. Uma declaração de que o nome(s) do(s) autor(es) responsável(veis)
pelo estabelecimento ou introdução de um nome; quando usado, ele é anexado
àquele nome (Art. 46–50).
coleta. [Não definido] – usado para uma coleção de um ou mais espécimes feita pelo
mesmo coletor(es), no mesmo local e na mesma data (Art. 8.2 e 8.3 nota de
rodapé).

153
Glossário

combinação. Um nome de um táxon abaixo do nível de gênero, que consiste do


nome de um gênero combinado com um ou dois epítetos (Art. 6.7).
combinação binária (binômio). Um nome genérico combinado com um epíteto
específico para formar um nome de uma espécie (Art. 23.1).
combinação nova (combinatio nova). Um nome novo em um nível hierárquico
inferior a gênero, baseado em um nome legítimo previamente publicado, o qual
é o seu basiônimo e provê o epíteto final da combinação nova (Art. 6.10 e 7.3)
(veja também basiônimo, nome em um novo nível).
combinatio nova (comb. nov.). Veja combinação nova.
composto. Um nome ou epíteto que combina elementos derivados de duas ou mais
palavras gregas ou latinas, um nome composto usual é aquele em que um
substantivo ou adjetivo em uma posição não-final aparece como um radical
modificado (Rec. 60G.1) (veja também pseudo-composto).
cultivar. A categoria básica independente utilizada para organismos em agricultura,
silvicultura e horticultura definida e regulamentada no Código Internacional
para Plantas Cultivadas (Art. 28 Nota 2, 4 e 5).
data de um nome. A data de publicação válida de um nome (Art. 33.1).

decisão vinculante. Uma recomendação feita pelo Comitê Geral e ratificada por um
Congresso Internacional de Botânica sobre (1) se um nome é ou não validamente
publicado (Art. 38.4) ou (2) se os nomes são ou não tratados como homônimos
(Art. 53.5). Decisões vinculantes são listadas no (1) App. VII ou (2) VIII.
descrição [Não definido] – uma afirmação publicada sobre uma característica ou
características de um táxon; uma descrição (ou uma diagnose) é requerida para
publicação válida de um nome (Art. 38.1(a) e 38.3).
descrição genérico-específica. Uma única descrição que valida, simultaneamente,
os nomes de um gênero e sua única espécie (Art. 38.5).
designação [Não definido] – o termo usado para o que parece ser um nome, mas que
(1) não foi validamente publicado e, portanto, não é um nome no senso do
Código (Art. 6.3 e 46.4) ou (2) não é para ser considerado como um nome (Art.
20.4, 23.4 e 23.6) .
designação binária. [Não definido] – É aparentemente uma combinação binária,
mas que não foi validamente publicada (Art. 46.4; veja também Art. 6.3).
designação de tipo. [Não definido] – uma afirmação explícita que estabelece o tipo
de um nome; quando (1) um holótipo (Art. 9.1) ou um síntipo (Art. 9.5) é
designado no protólogo ou (2) um lectótipo, neótipo ou epítipo é subsequente-
mente designado sob as provisões do Art. 9–10 e de acordo com o Art. 7.7–7.10.

154
Glossário

diagnose. Uma afirmação de que, na opinião de seu autor, o táxon se distingue de


outros táxons (Art. 38.2); uma diagnose (ou uma descrição) é necessária para a
publicação válida de um nome (Art. 38.1(a)).
disponível. [não definido] – aplicado a um epíteto em um nome (Art. 11.5 e 15.5),
cujo tipo esteja dentro da circunscrição do táxon em questão e onde o uso do
epíteto não seja contrário às regras (veja também nome disponível).
duplicata. Parte de uma única coleta de uma única espécie ou táxon infra-específico
feita pelo mesmo coletor(es) em uma data (Art. 8.3 nota de rodapé).
elemento (como aplicado para tipificação). [Não definido] – aplicado a um espécime
ou ilustração elegível como um tipo; também aplicado a um nome de espécie
considerado como o equivalente total de seu tipo para os propósitos de designação
ou citação do tipo de um nome de um gênero ou subdivisão de um gênero (Art.
10.1).
epíteto. [Não definido] – usado para as palavras em uma combinação, exceto o
nome genérico e qualquer termo que denote nível hierárquico; palavras hife-
nizadas são equivalentes a uma única palavra (Art. 6.7, 11.4, 21.1, 23.1 e 24.1;
veja também Art. H.10.2).
epíteto final. O último epíteto em sequência em qualquer combinação particular, se
no nível de uma subdivisão de um gênero ou de uma espécie, ou de um táxon
infra-específico (Art. 11.4 nota de rodapé).
epítipo. Um espécime ou ilustração selecionado para servir como um tipo
interpretativo quando o holótipo, lectótipo ou neótipo previamente designado
ou todos os materiais originais associados com o nome validamente publicado
não podem ser identificados para o propósito da aplicação precisa do nome de
um táxon (Art. 9.8).
espécime. Uma coleta ou parte de uma coleta de uma única espécie ou táxon infra-
específico feita em uma única data, desconsiderando-se misturas, montada como
uma única preparação ou como mais de uma preparação com as partes claramente
rotuladas como sendo parte do mesmo espécime (Art. 8.2).
exemplo votado. Um Exemplo marcado por um asterisco no Código aceito por um
Congresso Internacional de Botânica, de modo a legislar as práticas nomen-
claturais quando o Artigo correspondente está aberto a divergências de inter-
pretações ou não cobre adequadamente a matéria. Um Exemplo votado
é, portanto, comparável a uma regra, quando contrastado com outros Exemplos
fornecidos pelo Comitê Editorial somente para propósitos ilustrativos (Art. 7 *Ex
13 nota de rodapé).
ex-tipo (ex typo), ex-holótipo (ex-holotypo), ex-isótipo (ex isotypo), etc.
Um isolado vivo obtido a partir do tipo de um nome, quando este é uma cultura
permanentemente preservada em um estado metabolicamente inativo (Rec. 8B.2).

155
Glossário

forma especial (forma specialis). Um táxon de parasita, especialmente fungos,


caracterizados a partir de um estado fisiológico, porém fracamente ou sem um
estado morfológico, a nomenclatura destas formas não é governada por este Código
(Art. 4 Nota 4).
forma specialis. Veja forma especial.
fórmula híbrida. Uma expressão que consiste dos nomes dos táxons parentais de
um híbrido com um sinal de multiplicação colocado entre eles (Art. H.2.1).
gênero monotípico. Um gênero para o qual um único binômio está validamente
publicado (Art. 38.6) (veja também mono-específico).
holótipo. O único espécime ou ilustração usado pelo autor ou designado pelo autor
como o tipo nomenclatural (Art. 9.1).
homônimo. Um nome grafado exatamente como outro nome publicado para um
táxon do mesmo nível hierárquico, baseado em um tipo diferente (Art. 53.1).
Nota: nomes de subdivisões do mesmo gênero ou de táxons infra-específicos
dentro de uma mesma espécie que são baseados em tipos diferentes e tem o
mesmo epíteto final são homônimos, mesmo se eles diferirem em nível hierár-
quico, o termo que denota o nível hierárquico não faz parte do nome (Art. 53.4).
ilustração. Um trabalho de arte ou uma fotografia representando um detalhe ou
detalhes de um organismo, i.e., uma figura de um espécime de herbário ou uma
micrografia eletrônica de varredura (Art. 8.1 nota de rodapé).
infra-específico. [Não definido] – abaixo do nível de espécie.
isoepítipo. Um espécime duplicado do epítipo (Rec. 9C).
isolectótipo. Um espécime duplicado do lectótipo (Rec. 9C).
isoneótipo. Um espécime duplicado do neótipo (Rec. 9C).
isônimo. O mesmo nome, baseado no mesmo tipo, publicado independentemente
em épocas diferentes por diferentes autores. Nota: somente o primeiro isônimo
possui status nomenclatural (Art. 6 Nota 2; mas veja Art. 14.15).
isossíntipo. Uma duplicata de um síntipo (Art. 9.12).
isótipo. Um espécime duplicado do holótipo (Art. 9.4).
lectótipo. Um espécime ou ilustração designado a partir do material original como
tipo nomenclatural se o holótipo não foi indicado na época da publicação, se ele
estiver perdido ou se for descoberto que ele pertence a mais de um táxon (Art. 9.2).
manuscrito indelével. Material manuscrito reproduzido por algum processo
mecânico ou gráfico (tal como litografia, offset ou gravação em chapa metálica)
(Art. 30.5).
material original. O conjunto de espécimes e ilustrações a partir dos quais um
lectótipo pode ser escolhido (veja Art. 9.3 e Notas 2–4 para detalhes; mas veja
também Art. 9.10).

156
Glossário

mistura. [Não definido] – alguma coisa misturada, especialmente um ingrediente


menor, usado de componentes de uma coleção que representa o táxon ou outros
táxons além daquele entendido pelo coletor e que não elimina a coleta ou parte
dela, sendo um espécime-tipo, a mistura é desconsiderada (Art. 8.2).
mono-específico. [Não definido] – com uma única espécie.
neótipo. Um espécime ou ilustração selecionado para servir como tipo nomenclatural
se nenhum material original existir ou se ele estiver perdido (Art. 9.7).
nível hierárquico [Não definido] – usado para a posição relativa de um táxon em
uma hierarquia taxonômica (Art. 2.1).
nome. Um nome que foi validamente publicado, mesmo que ele seja legítimo ou
ilegítimo (Art. 6.3) (veja também designação).
nome alternativo de família (nomen alternativum). Os oito nomes de famílias,
cada um regularmente formados a partir de um nome genérico de acordo com
o Art. 18.1, admitidos como alternativos (Art. 18.6) para os nomes de famílias
de longo uso, tratados como validamente publicados sob o Art. 18.5.
nome conservado (nomen conservandum). (1) Um nome de uma família, gênero
ou espécie, ou em certos casos um nome de uma subdivisão de um gênero ou
de um táxon infra-específico, estabelecido como legítimo e com prioridade sobre
outros nomes específicos, mesmo que ele possa ter sido ilegítimo quando publi-
cado ou sem prioridade (Art. 14.1–14.7, 14.10, App. II, III e IV). (2). Um nome
cujo tipo, ortografia ou gênero gramatical tenha sido fixado pelo processo de
conservação (Art. 14.9, 14.11, App. III e IV).
nome correto. O nome que deve ser adotado de acordo com as regras para um
táxon, com uma circunscrição, posição e nível hierárquico particular (Art. 6.6,
11.1, 11.3 e 11.4).
nome de um táxon novo. Um nome validamente publicado, i.e., um nome não
baseado em um nome prévia e validamente publicado; ele não é uma combi-
nação nova, um nome em um novo nível hierárquico (status novus) ou um nome
substituto (substituto declarado, nomen novum) (Art. 6.9).
nome descritivo. Um nome de um táxon acima do nível de família não baseado em
um nome genérico (Art. 16.1(b)).
nome disponível. Um nome publicado sob o Código Internacional de Nomenclatura
Zoológica com um status equivalente aquele de um nome validamente publicado
sob o Código Internacional de Nomenclatura para algas, fungos e plantas (Art.
45.1 nota de rodapé).
nome em um novo nível (status novus). Um nome novo baseado em um nome
legítimo, previamente publicado em um nível diferente, o qual é seu basiônimo e
que provê seu epíteto final, nome ou raiz do nome no novo nível (Art. 6.10 e 7.3)
(veja também basiônimo, combinação nova).

157
Glossário

nome ilegítimo. Um nome validamente publicado que não está de acordo com
as regras (Art. 6.4), principalmente aquelas sobre nomes supérfluos (Art. 52) e
homonímias (Art. 53 e 54).
nome legítimo. Um nome validamente publicado que está de acordo com as regras,
i.e., aquele que não é ilegítimo (Art. 6.5) (veja também nome ilegítimo).
nome novo. [Não definido] – Um nome que aparece no local de sua publicação
válida (veja também novidade nomenclatural).
nome provisório. Uma designação proposta em antecipação à futura aceitação do
respectivo táxon ou de uma circunscrição em particular, posição ou nível
hierárquico do táxon (Art. 36.1).
nome rejeitado. Um nome que de acordo com as regras não é para ser usado,
mesmo pela ação formal sob o Art. 14 ou 56.1 superando outras provisões do
Código (veja nomen rejiciendum e nomen utique rejiciendum), ou porque ele
foi nomenclaturalmente supérfluo quando publicado (Art. 52) ou um homônimo
posterior (Art. 53 e 54).
nome sancionado. O nome de um fungo tratado como se fosse conservado contra
um homônimo anterior e sinônimos competidores, através da aceitação em um
trabalho sancionador (Art. 15).
nome substituto (substituto declarado, nomem novum). Um nome novo baseado
em um nome legítimo ou ilegítimo previamente publicado, o qual é seu sinô-
nimo substituído e que, quando legítimo, não provê o epíteto final, nome ou raiz do
nome substituto (Art. 6.11 e 7.4).
nome supérfluo. Um nome que, quando publicado, foi aplicado a um táxon que,
como circunscrito pelo seu autor, definitivamente incluiu o tipo de um nome que
deveria ter sido adotado ou do qual o epíteto deveria ter sido adotado de acordo
com as regras (Art. 52.1).
nome suprimido. Veja nomem utique rejiciendum.
nomen alternativum (nom. alt.). Veja nome alternativo de família.
nomen conservandum (nom. cons.). Veja nome conservado.
nomen novum (nom. nov.). Veja nome substituto.
nomen nudum (nom. nud.). A designação de um táxon novo publicado sem uma
descrição ou diagnose ou referência a uma descrição ou diagnose (Art. 38 Ex. 1,
Rec. 50B).
nomen rejiciendum (nom. rej.). Um nome rejeitado em favor de um nome
conservado Art. 14 ou um nome rejeitado de acordo com as regras do Art. 56.1
(App. IIA, III, IV e V) (veja também nome rejeitado).
nomen utique rejiciendum (nome suprimido). Um nome rejeitado de acordo com
as regras do Art. 56.1 Nota: ele e todos os nomes nos quais ele é o basiônimo não
devem ser usados (App. V).

158
Glossário

nomes alternativos. Dois ou mais nomes diferentes baseados no mesmo tipo


propostos simultaneamente para o mesmo táxon, pelo mesmo autor (Art. 36.2).
nomes semelhantes confundíveis. Nomes com ortografias semelhantes no nível
hierárquico de gênero ou abaixo, que são provavelmente confundidos, são trata-
dos como homônimos, se heterotípicos (Art. 53.3, 53.4) ou se homotípicos, como
variantes ortográficas (Art. 61.5). Decisões vinculantes podem ser feitas sobre se
os nomes são tratados ou não como sinônimos (Art. 53.5 e App. VIII).
notoespécie. Uma espécie híbrida (Art. 3.2).
notogênero. Um gênero híbrido (Art. 3.2).
notomorfa. Um termo formalmente denotando o nível hierárquico infra-específico,
equivalente a uma variedade, permitido dentro de notoespécies. Nomes publi-
cados como notomorfas são agora tratados como nomes de variedades (Art.
H.12.2 e nota de rodapé).
nototáxon. Um táxon híbrido (Art. 3.2 e H.3.1).
novidade nomenclatural. Qualquer uma ou todas as categorias de: nome de um
táxon novo, combinação nova, nome em um novo nível e nome substituto (Art. 6
Nota 3; veja também Art. 6 Nota 4) (veja também nome novo).
opera utique opressa. Veja trabalhos suprimidos.
organismo. Como usado neste Código, o termo é aplicado somente aos organismos
tradicionalmente estudados pelos botânicos, ficologistas e micologistas (Pre. 2
nota de rodapé, Pre. 8).
ortografia original. A ortografia empregada quando um nome de um táxon novo ou
um nome substituto foi validamente publicado (Art. 60.2).
parátipo. Um espécime citado no protólogo que não é nem o holótipo nem um
isótipo, nem um dos síntipos, se dois ou mais espécimes foram simultaneamente
designados como tipos (Art. 9.6).
posição. [Não definido] – usado para denotar o local de um táxon em relação a outro em
uma classificação, independentemente do nível hierárquico (Prin. IV, Art. 6.6 e 11.1).
prioridade. Um direito de precedência estabelecido pela data de publicação válida
de um nome legítimo (Art. 11), de um homônimo anterior (Art. 53 Nota 1) ou
pela data de designação de um tipo (Art. 7.9 e 7.10).
protólogo. Tudo associado com um nome na sua publicação válida, i.e., descrição,
diagnose, ilustrações, referências, sinonímia, dados geográficos, citações de
espécimes, discussão e comentários (Rec. 8A.4 nota de rodapé).
pseudo-composto. Um nome ou epíteto que combina elementos derivados de duas
ou mais palavras gregas ou latinas e no qual um substantivo ou adjetivo, em uma
posição não-final, aparece como uma palavra com terminação, não como um
radical modificado (Rec. 60G.1(c)) (veja também composição).

159
Glossário

publicação efetiva. Publicação de acordo com os Art. 29–31 (Art. 6.1).


referência de página. Citação da página ou páginas nas quais o basiônimo ou sinônimo
substituto foi validamente publicado ou nas quais o protólogo aparece (Art. 41 Nota 1).
referência indireta. Uma clara (ou se implícita) indicação pela citação de um autor
ou de outra forma, de que uma descrição ou diagnose prévia e validamente publicada
se aplica (Art. 38.14) ou que um basiônimo ou sinônimo substituto existe (Art. 41.3).
sinônimo. [Não definido] – um de dois ou mais nomes que se aplicam ao mesmo
táxon (veja sinônimo heterotípico, sinônimo homotípico).
sinônimo heterotípico (sinônimo taxonômico). Um nome baseado em um tipo
diferente daquele do outro nome que se refere ao mesmo táxon (Art. 14.4);
designado como “sinônimo subjetivo” no Código Internacional de Nomen-
clatura Zoológica e no Código Internacional de Nomenclatura de Bactérias
(Código Bacteriológico) (Art. 14.4 nota de rodapé).
sinônimo homotípico (sinônimo nomenclatural). Um nome baseado no mesmo
tipo como aquele de outro nome (Art. 14.4); denominado um “sinônimo objetivo”
no Código Internacional de Nomenclatura Zoológica e no Código Internacional
de Nomenclatura de Bactérias (Código Bacteriológico) (Art. 14.4 nota de rodapé).
sinônimo nomenclatural. Veja sinônimo homotípico.
sinônimo objetivo. Veja sinônimo homotípico.
sinônimo subjetivo.Veja sinônimo heterotípico.
sinônimo substituído. O nome legítimo ou ilegítimo previamente publicado sobre
o qual um nome que o substitui é baseado (substituto declarado, nomem novum).
O sinônimo substituído, quando legítimo, não provê o epíteto final, nome ou raiz
do nome substituto (Art. 6.11).
sinônimo taxonômico. Veja sinônimo heterotípico.
síntipo. Qualquer espécime citado no protólogo quando não há holótipo ou qualquer
um de dois ou mais espécimes simultaneamente designados no protólogo como
tipos (Art. 9.5).
status. (1) Categoria nomenclatural considerada na publicação efetiva, publicação
válida, com legitimidade e sem correções (Art. 6 e 12.1). (2) Nível de um táxon
dentro da hierarquia taxonômica (veja nome em um novo nível).
status novus (stat. nov.). Veja nome em um novo nível.
subdivisão de um gênero. Qualquer táxon de um nível entre gênero e espécie
(Art. 4 Nota 2).
subdivisão de uma família. Qualquer táxon de um nível entre família e gênero
(Art. 4 Nota 2).
substituto declarado. Veja nome substituto.

160
Glossário

tautônimo. Uma designação binária em que o epíteto específico repete exatamente


o nome genérico (Art. 23.4).
taxón (taxa, táxons). Um grupo taxonômico em qualquer nível hierárquico
(Art. 1.1).
táxon-fóssil. Um táxon (exceto os táxons de diatomáceas) cujo nome está baseado
em um tipo fóssil (Art. 1.2 e 13.3).
táxon não-fóssil. Um táxon cujo nome está baseado em um tipo não-fóssil
(Art. 13.3).
teleomorfo. Morfa sexuada meiótica em fungos pleomórficos (Art. 59 Notas 1 e 2).
terminação latina imprópria. Uma terminação de um nome ou epíteto que não está
de acordo com a terminação exigida pelo Código (Art. 16.3, 18.4, 19.7 e 32.2).
termo mal empregado. Um termo denotando nível hierárquico usado de forma
contrária à ordem especificada no Código (Art. 18.2, 19.2, 37.6 e 37 Nota 1).
tipificação automática. (1) Tipificação de um nome nomenclaturalmente supérfluo
e ilegítimo pelo tipo do nome que deveria ter sido adotado sob as regras (Art. 7.5).
(2) Tipificação do nome de um táxon acima do nível de gênero pelo tipo do
nome genérico no qual está baseado (Art. 10.6 e 10.7).
tipo. Veja tipo nomenclatural.
tipo nomenclatural. O elemento ao qual o nome do táxon está permanentemente
ligado (Art. 7.2).
trabalhos suprimidos (opera utique oppressa). Trabalhos, suprimidos de acordo
com as regras, nos quais nomes em níveis hierárquicos especificados não são
validamente publicados (Art. 34.1 e App. VI).
uso informal. Uso de um termo denotando nível hierárquico em mais de uma
posição não sucessiva em uma sequência taxonômica. Nota: nomes envolvidos
neste tipo de uso são validamente publicados, porém sem nível hierárquico
(Art. 37.8).
validamente publicado. Efetivamente publicado e de acordo com os Art. 32–45 ou
H.9 (Art. 6.2) (veja designação, nome).
validar. [Não definido] – tornar validamente publicado; usado no contexto de uma
descrição ou diagnose, ou ilustração, afetando a publicação válida de um nome
(e.g., Art. 38 Ex. 20, 43.3 e 46 Ex. 6).
variantes ortográficas. Várias grafias, composições e formas flexionadas de um
nome ou seu epíteto final, somente um tipo nomenclatural está envolvido
(Art.  61.2).

161
Índice de nomes científicos

ÍNDICE DE NOMES CIENTÍFICOS

Este índice inclui todos os nomes científicos que aparecem no texto


principal do Código e no Apêndice I. Assim como o Índice de assuntos
(p. 184), as referências não são para as páginas, mas para os Artigos,
Recomendações, etc. do Código.

Abies alcoquiana Veitch ex Agaricus 41.Ex.6


Lindl. 60.Ex.14 – “tribus” Hypholoma Fr. : Fr. 41.Ex.6
– balsamea (L.) Mill. 23.Ex.5, 23.Ex.6 – “tribus” Pholiota Fr. : Fr. 37.Ex.11
– “koreana var. yuanbaoshanensis” – atricapillus Batsch 15.Ex.4
30.Ex.11 – cervinus Hoffm. : Fr., non Schaeff. 15.Ex.4
Abutilon glaziovii K. Schum., – cinereus Schaeff. 23.Ex.13
não “glazioui” 60.Ex.15 – compactus [sem nível] sarcocephalus
Acacia bancroftiorum Maiden, (Fr. : Fr.) Fr. Rec.50E.Ex.7
não “Bancrofti” 60.Ex.38 – equestris L. 15.Ex.5
– brandegeeana I. M. Johnst., – ericetorum Pers. 15.Ex.1
não “brandegeana” 60.Ex.17 – ericetorum Pers. : Fr. 15.Ex.1
Acaena anserinifolia (J. R. Forst. &
– fascicularis Huds. : Fr. 41.Ex.6
G. Forst.) J. Armstr. H.10.Ex.4
– flavovirens Pers. 15.Ex.5
– ×anserovina Orchard H.10.Ex.4
– “octogesimus nonus” (Schaeffer,
– ovina A. Cunn. H.10.Ex.4
Acanthoeca W. N. Ellis 53.Ex.10 1763) 23.Ex.13
Acanthoica Lohmann 53.Ex.10 – sarcocephalus Fr. : Fr. Rec.50E.Ex.7
Acer pseudoplatanus L., – umbelliferus L. 15.Ex.1
não “pseudo-platanus” 60.Ex.24 Agathophyllum Juss. 55.Ex.1
Aceras R. Br. 62.Ex.6 – neesianum Blume 55.Ex.1
“Acorales” (Kirschleger, 1853 Agati Adans. 62.Ex.8
as Acoroidées) 16.Ex.5 ×Agroelymus E. G. Camus
Acorales Reveal 16.Ex.5 ex A. Camus 11.Ex.40, H.8.Ex.1
Acrospelion Bess. 46.Ex.34 ×Agrohordeum E. G. Camus
Adenanthera bicolor Moon 7.Ex.9 ex A. Camus H.8.Ex.1, H.9.Ex.1
Adiantum capillus-veneris 23.Ex.1 ×Agropogon P. Fourn. H.3.Ex.1, H.6.Ex.1
Adonis L. 62.Ex.1 – littoralis (Sm.) C. E. Hubb. H.3.Ex.1
Aesculus L. 11.Ex.6 Agropyron Gaertn.
Aextoxicaceae 18.Ex.1 11.Ex.40, H.8.Ex.1, H.9.Ex.1
Aextoxicon 18.Ex.1 – desertorum var. pilosiusculum
Agaricaceae 37.Ex.6 (Melderis) H. L. Yang 41.Ex.15

162
Índice de nomes científicos

– – f. pilosiusculum Melderis 41.Ex.15 Amygdalaceae Marquis 19.Ex.5


– japonicum Honda, non (Miq.) Amygdaloideae Arn. 19.Ex.5
P. Candargy 27.Ex.1, 55.Ex.3 Amygdalus L. 19.Ex.5
– – var. hackelianum Honda Anacamptis Rich. H.6.Ex.1
27.Ex.1, 55.Ex.3 Anacyclus L. 10.Ex.1
– – var. japonicum 27.Ex.1 – valentinus L. 10.Ex.1
– kamoji Ohwi, não “kamojii” 60.Ex.34 Anaeromyces polycephalus (Y. C.
– kengii (Keng.) Tzvelev 41.Ex.24 Chen & al.) Fliegerová & al. 29.Ex.1
Agrostis L. 23.Ex.14, H.2.Ex.1, H.6.Ex.1 Anagallis arvensis subsp. caerulea
[–] “A. Reygeri I”, “A. Reyg. II”, Hartm. 53.Ex.16
“A. Reyg. III”, “A. alpina. II.” – – var. caerulea (L.) Gouan 53.Ex.16
(Honckeny, 1782) 23.Ex.14 – caerulea Schreber, non L. 53.Ex.16
– alpina Scop. 23.Ex.14 “Anchusa tinctoria” (sensu
– radiata L. 52.Ex.15 Linnaeus, 1762) 11.Ex.17
– “reygeri-prima” 23.Ex.14 Andreaea angustata Lindb. ex Limpr.
– stolonifera L. H.2.Ex.1 46.Ex.38
Albizia, não “Albizzia” 60.Ex.40 Andromeda polifolia L., não “poliifolia”
Alcicornopteris hallei J. Walton 1.Ex.1 60.Ex.22
Aletris punicea Labill. 52.Ex.13 Andropogon L. 62.Ex.4
“Alexitoxicon” 51.Ex.1 – drummondii Steud., não “Nees
Algae 13.1(e) ex Steud.” 46.Ex.24
Alkanna Tausch 11.Ex.17 – fasciculatus L. 52.Ex.15
– matthioli Tausch 11.Ex.17 – martini Roxb. 41.Ex.4
– tinctoria Tausch 11.Ex.17 – sorghum subsp. halepensis (L.)
Allium antonii-bolosii P. Palau, Hack. 53.Ex.15
não “a.-bolosii” 60.Ex.30 – – var. halepensis (L.) Hack. 53.Ex.15
Aloe perfoliata L. 24.Ex.4 “Anema” (Nylander, 1879) 38.Ex.8
– – var. vera L. 6.Ex.12, 24.Ex.4 Anema nummulariellum Forsell,
– vera (L.) Burm. f. 6.Ex.12 não “Nyl.” 38.Ex.8
Alpinia Roxb., nom. cons., non L. 55.Ex.4 Anemone alpina L. 9.Ex.4
– galanga (L.) Willd. 55.Ex.4 – ×elegans Decne. pro sp. 11.Ex.39
– languas J. F. Gmel. 55.Ex.4 – hupehensis (Lemoine & E. Lemoine)
Alsophila kalbreyeri Baker Lemoine & E. Lemoine 11.Ex.39
6.Ex.1, 41.Ex.19 – ×hybrida Paxton 11.Ex.39
– “kalbreyeri” (Christensen, 1905) 41.Ex.19 – vitifolia Buch.-Ham. ex DC. 11.Ex.39
– podophylla Baker, non Hook. 6.Ex.1 Angiospermae 16.Ex.2
Alternaria Nees 14.Ex.13 Anisothecium Mitt. 6.Ex.3
Alyssum flahaultianum Emb. 39.Ex.3 Annona, não “Anona” 60.Ex.40
Alyxia ceylanica Wight, não “zeylanica” “Anonymos” (Walter, 1788) 20.Ex.9
60.Ex.1 – “aquatica” (Walter, 1788) 35.Ex.3
Amaranthus L., não “Amarantus” 60.Ex.1 Anthemis subg. Ammanthus (Boiss.
×Amarcrinum Coutts H.6.Ex.2 & Heldr.) R. Fern. 6.Ex.10
Amaryllidaceae 53.Ex.1 – valentina L. 10.Ex.1
Amaryllis L. H.6.Ex.2 Anthocerotae 13.1(c)
Amblyanthera Müll. Arg., non Anthophyta 16.Ex.2
Blume 53.Ex.7 “Anthopogon” 20.Nota.2
Ammanthus Boiss. & Heldr. 6.Ex.10 Anthyllis sect. Aspalathoides DC.
Amorphophallus campanulatus 41.Ex.1, 49.Ex.2
Decne. 48.Ex.2 – barba-jovis L., não “Barba jovis” 23.Ex.16
Amphiprora Ehrenb. 45.Ex.1 Antidesmatinae Müll. Arg. Rec.19A.Ex.1
Amphitecna Miers 14.Ex.7 Antidesmatoideae Hurus. Rec.19A.Ex.1

163
Índice de nomes científicos

Antirrhinum spurium L. 11.Ex.8 Aster L. 11.Ex.38, 18.5


Apiaceae 18.5 – novae-angliae L., não
Apios 52.Ex.10 “novae angeliae” 60.Ex.26
– americana Medik. 52.Ex.10 Asteraceae 18.5, 29.Ex.2, 30.Ex.19
– tuberosa Moench 52.Ex.10 ×Asterago Everett 11.Ex.38
Apium L. 18.5 Asterostemma Decne. 53.Ex.8
Apocynum androsaemifolium L., Astragalus cariensis Boiss. 53.Ex.3
não “fol. [foliis] androsaemi” 23.Ex.18 – (Cycloglottis) contortuplicatus
Aquilegia Rec.60G.Ex.2 Rec.21A.Ex.1
×Arabidobrassica Gleba – matthewsiae Podlech & Kirchhoff,
& Fr. Hoffm. H.9.Ex.3 não “matthewsii” 60.Ex.36
Arabidopsis Heynh. H.9.Ex.3 – matthewsii S. Watson 60.Ex.36
– thaliana (L.) Heynh. H.9.Ex.3 – rhizanthus Boiss., non Royle 53.Ex.3
Arabis beckwithii S. Watson 47.Ex.1 – trimestris L. 9.Ex.8
– “Sekt. Brassicarabis” (Schulz, – (Phaca) umbellatus Rec.21A.Ex.1
1936) 39.Ex.1 Astrostemma Benth. 53.Ex.8
– “Sekt. Brassicoturritis” (Schulz, “Atherospermaceae” (Lindley, 1846)
1936) 39.Ex.1 18.Ex.9
– shockleyi Munz 47.Ex.1 Atherospermataceae R. Br.,
Arachnis Blume H.8.Ex.3 “Atherospermeae” 18.Ex.9
Arctostaphylos uva-ursi (L.) Spreng., Athyrium austro-occidentale Ching
não “uva ursi” 60.Ex.26 60.Ex.25
Atriplex L. 23.Ex.11, 62.Ex.1
Ardisia pentagona A. DC. 51.Ex.2
– “nova” (Winterl, 1788) 23.Ex.11
– quinquegona Blume 51.Ex.2
Atropa bella-donna 23.Ex.1
Areca L. 18.5
– sideroxyloides Willd., não
Arecaceae 18.5
A. sideroxyloides “Roem.
Arenaria L. 11.Ex.12
& Schult.” nem A. sideroxyloides
– ser. Anomalae 21.Ex.1
“Willd. ex Roem. & Schult. 46.Ex.12
– stricta Michx. 11.Ex.12 Avena 46.Ex.34
– uliginosa Schleich. ex Schltdl. 11.Ex.12 Baloghia pininsularis Guillaumin
Arnica chamissonis Less., não 40.Ex.3, 46.Ex.20
“chamissoi” 60.Ex.16 Bartlingia Brongn., non Rchb.,
Aronia arbutifolia var. nigra (Willd.) nec F. Muell. Rec.50C.Ex.3
F. Seym. 41.Ex.14 Bartramia 20.Ex.1
Artemisia nova A. Nelson 23.Ex.11 Basidiomycota 59.1, 59.Nota.3
Arum campanulatum Roxb. 48.Ex.2 Bassia parkii G. Don 9.Ex.7
– dracunculus L. 11.Ex.13 Batodendron Chachlov, non Nutt. 43.Ex.2
Arytera sect. Mischarytera 6.Ex.6 Bauhinia emarginata Roxb.
Ascocentrum Schltr. ex J. J. Sm. H.6.Ex.6 ex G. Don, non Mill. 52.Ex.9
Ascomycetes 16.Ex.2, 38.Ex.7 – retusa Roxb., non Poir. 7.Ex.5, 52.Ex.9
Ascomycota 16.Ex.2, 38.Ex.7, 59.1, 59.Nota.3 – roxburghiana Voigt 7.Ex.5, 52.Ex.9
Ascomycotina 16.Ex.2 – semla Wunderlin 7.Ex.5, 52.Ex.9
Aspalathoides (DC.) K. Koch Beallara Moir H.6.Ex.5
41.Ex.1, 49.Ex.2 Behen Moench 11.Ex.14
Asparagus tamaboki Yatabe, – “behen” 11.Ex.14
não “tamabokii” 60.Ex.34 – vulgaris Moench 11.Ex.14
Asperococcus castaneus Hook. 46.Ex.22 Belladonna Sweet H.6.Ex.2
– pusillus Carmich. 46.Ex.22 Berberis L. 14.Ex.2
Aspidium berteroanum Rec.60C.1(c) Besenna A. Rich. 36.Ex.10
Asplenium dentatum L., não – anthelmintica A. Rich. 36.Ex.10
“Trich. dentatum” 23.Ex.19 Betula alba L., nom. rej. Rec.50E.Ex.4

164
Índice de nomes científicos

Biatorina A. Massal. 10.Ex.6 Brunfelsia L., não “Brunsfelsia” 13.Ex.4


– atropurpurea (Schaer.) A. Massal. 10.Ex.6 Bryopsis 30.Ex.16
– griffithii (Ach.) A. Massal. 10.Ex.6 Bupleurum hamiltonii var.
Blandfordia backhousei Gunn paucefulcrans (C. Y. Wu ex R. H.
& Lindl., não “backhousii” 60.Ex.17 Shan & Yin Li) M. L. Sheh & M. F.
– grandiflora R. Br. 52.Ex.13 Watson 46.Ex.17
Blephilia 35.Ex.6 – tenue var. paucefulcrans C. Y. Wu
– ciliata 35.Ex.6 ex R. H. Shan & Yin Li. 46.Ex.17
Blumea DC., non Rchb. 14.Ex.11 Cacalia napaeifolia DC.,
Boletellus Murrill Rec.62A.Ex.1 não “napeaefolia” 60.Ex.21
Boletus L. : Fr. 52.Ex.14, Rec.62A.Ex.1 Cactaceae Juss. 18.Ex.3
– edulis Bull. : Fr. 52.Ex.14 Cactales Dumort. 16.Ex.4
– “lacrymans” Wulfen 15.Ex.2 “Cactarieae” (Dumortier, 1829) 16.Ex.4
– piperatus Bull. : Fr. Rec.50E.Ex.6 Cactus L. 16.Ex.4, 18.Ex.3, 22.Ex.5, 41.Ex.5
– ungulatus Schaeff. 23.Ex.13 – [sem nível] Melocactus L. 22.Ex.5
– “vicesimus sextus” (Schaeffer, – ficus-indica L. 41.Ex.5
1763) 23.Ex.13 – mammillaris L. 22.Ex.5
Bouchea Cham. Rec.60B.Ex.1 – melocactus L. 22.Ex.5
Bougainvillea 60.Ex.6 – opuntia L. 41.Ex.5
Bovista dermoxantha Vitt. 57.Ex.1 Cainito Adans. 52.Ex.1
– furfuracea (J. F. Gmel.) Pers. 57.Ex.1 Calandrinia 58.Ex.1
– limosa Rostr. 57.Ex.1 – polyandra Benth., não “(Hook.)
Benth.” 58.Ex.1
– pusilla (Batsch : Pers.) Pers. 57.Ex.1
“Calicium debile Turn. and. Borr.
Brachiolejeunea (Spruce) Steph.
Mss.” (Smith, 1812, pro syn.) 46.Ex.14
& Spruce 41.Ex.9
Callicarpa L. 62.Ex.3
– plagiochiloides Steph. & Spruce 41.Ex.9
Callistemon Rec.60G.Ex.3
Brachypodium japonicum Miq.,
Callixene Comm. ex Juss. 14.Ex.5
não “iaponicum” 60.Ex.11
Calluna Salisb. H.9.Ex.2
Braddleya Vell. 53.Ex.9
– vulgaris (L.) Hull H.9.Ex.2
Bradlea Adans. 53.Ex.9 Calothyrsus Spach 11.Ex.6
Bradleja Banks ex Gaertn. 53.Ex.9 Calycothrix Meisn. 55.Ex.2
Brassia R. Br. H.6.Ex.5 – sect. Brachychaetae Nied. 55.Ex.2
Brassica L. 18.5, H.9.Ex.3 Calyptridium Nutt. 46.Ex.4
– campestris L. H.9.Ex.3 – monandrum Nutt. 46.Ex.4
– napus 53.Ex.12 Calytrix Labill. 55.Ex.2
– nigra (L.) W. D. J. Koch 23.Ex.5 Cambogia gummi-gutta L.,
Brassicaceae 18.5 não “G. gutta” 23.Ex.19
Brazzeia Baill. 35.Ex.8 Camellia L. 13.Ex.3
“tribus Brevipedunculata” Campanopsis (R. Br.) Kuntze 11.Ex.2
(Huth, 1895) 37.Ex.8 Campanula sect. Campanopsis R. Br.
Bromelia 16.Ex.1 11.Ex.2
Bromeliineae 16.Ex.1 “Canarium pimela” (Leenhouts,
Bromus inermis subsp. pumpellianus 1959) 6.Ex.2
(Scribn.) Wagnon 36.Ex.15 Canarium pimela K. D. Koenig 6.Ex.2
– – var. pumpellianus (Scribn.) Candida populi Hagler & al. 8.Ex.7
C. L. Hitchc. 36.Ex.15 Canna L. 6.Ex.7
– mollis L. 23.Ex.5 – indica L. 6.Ex.7
– pumpellianus Scribn. 36.Ex.15 Cannaceae Juss. 6.Ex.7
– sterilis L. 14.Ex.9 Cantharellus tubaeformis Fr. : Fr.
Brosimum Sw. 36.Ex.11 Rec.60G.Ex.4

165
Índice de nomes científicos

Capnodium Mont. 57.Ex.2 Centrospermae 16.Ex.2


Cardamine L. 11.Ex.19 Cephaëlis 60.6
Cardaminum Moench 14.Ex.3 Cephalis acanthacea Steyerm. 8.Ex.4
Carex L. 37.Ex.4, Rec.60G.Ex.5 Cephalotaxus fortunei Hook.,
– sect. “Eucarex” 21.Ex.1 não “fortuni” 60.Ex.17
– [sem nível] Scirpinae Tuck. 37.Ex.4 Cephalotos Adans. 53.Ex.13
– sect. Scirpinae (Tuck.) Kük. 37.Ex.4 Cephalotus Labill. 53.Ex.13
– “bebbii” (Olney, 1871) Rec.50B.Ex.1 Ceratocystis omanensis Al-Subhi
Carica Rec.60G.Ex.5 & al. 31.Ex.4
Carpinaceae Vest 52.Ex.18 Cercospora aleuritidis Miyake 59.Ex.2
Carpinus L. 52.Ex.18 Cereus jamacaru DC.,
Caryophyllaceae Juss. 18.Ex.6, 19.Ex.7 não “mandacaru” 60.Ex.8
Caryophyllales 16.Ex.1 Cervicina Delile 11.Ex.2
Caryophyllidae 16.Ex.1 Chalciporus piperatus (Bull. : Fr.)
Caryophylloideae Arn. 19.Ex.7 Bataille Rec.50E.Ex.6
Caryophyllus Mill. non L. Chamaecrista (L.) Moench 41.Ex.8
16.Ex.1, 18.Ex.6, 19.Ex.7 – leonardiae Britton 60.Ex.39
Cassia chamaecrista L. 22.Ex.9, 41.Ex.8 Chamaecyparis Spach H.6.Ex.1
– [sem nível] Chamaecrista L. Chartolepis intermedia Boiss. 6.Ex.14
22.Ex.9, 32.Ex.1, 41.Ex.8 Chenopodium loureiroi Steud.,
Castanella Spruce ex Benth. não “loureirei” 60.Ex.17
& Hook. f. 10.Ex.2 Chloris 52.Ex.15
– granatensis Planch. & Linden 10.Ex.2 – radiata (L.) Sw. 52.Ex.15
Cattleya Lindl. H.6.Ex.6 Chlorophyta 16.Ex.2
Caulerpa pinnata C. Agardh 6.Ex.14 Chlorosarcina Gerneck 7.Ex.12
– racemosa (Forssk.) J. Agardh 7.Ex.8 – elegans 7.Ex.12
– – var. racemosa 7.Ex.8 – minor 7.Ex.12
Caulinia Moench, non Willd. 22.Ex.7 Chlorosphaera G. A. Klebs 7.Ex.12
– “sect. Caulinia” 22.Ex.7 Chrysophyllum L. 52.Ex.1
– sect. Hardenbergia (Benth.) Kuntze – cainito L. 52.Ex.2
22.Ex.7 – sericeum Salisb. 52.Ex.2
Cedrus Trew 62.Ex.1 Cineraria sect. Eriopappus Dumort.
Celsia sect. Aulacospermae Murb. 53.Ex.18 49.Ex.3
Cenomyce ecmocyna Ach. 58.Ex.6 Cistus aegyptiacus L. 49.Ex.4
Centaurea 6.Ex.14 Cladium iridifolium (Bory) Baker
– subg. Crupina Pers. 6.Ex.9 41.Ex.20
– amara L. 47.Ex.3 Cladonia abbatiana S. Steenroose 60.Ex.19
– – subsp. weldeniana (Rchb.) Kušan – ecmocyna Leight. 58.Ex.6
6.Ex.13 Cladosporium humile Davis 59.Ex.3
– benedicta (L.) L. 6.Ex.8 Claudopus Gillet 11.Ex.20
– chartolepis Greuter 6.Ex.14 Cleistogenes Keng 20.Ex.5
– crupina L. 6.Ex.9 Clematis L. 30.Ex.15
– cyanus L. 6.Ex.14 Clianthus 11.Ex.24
– funkii var. xeranthemoides Lange – dampieri Lindl. 11.Ex.24
ex Willk. 46.Ex.32 – formosus (G. Don) Ford & Vickery
– intermedia Mutel 6.Ex.14 11.Ex.24
– jacea L. 47.Ex.3 – oxleyi Lindl. 11.Ex.24
– – subsp. weldeniana (Rchb.) – speciosus (G. Don) Asch.
Greuter 6.Ex.13 & Graebn., non (Endl.) Steud. 11.Ex.24
– – var. weldeniana (Rchb.) Briq. 6.Ex.13 Climacioideae Grout,
– weldeniana Rchb. 6.Ex.13 não “Climacieae” 19.Ex.9

166
Índice de nomes científicos

Clusia L. 18.5 Coriaria 16.Ex.4


Clusiaceae 18.5 Coriariales Lindl. 16.Ex.4
Clutia L., não “Cluytia” 60.Ex.13 Cornus “gharaf” (Forsskål, 1775) 23.Ex.12
“Clypeola minor” (Linnaeus, 1756) 33.Ex.1 – paucinervis Hance, non Heer 11.Ex.36
Cnicus benedictus L. 6.Ex.8 – sanguinea 23.Ex.1
“Cnidium peucedanoides H. B. et K.” Correa Rec.60B.1(a)
(Bentham & Hooker, 1867) 35.Ex.6 Corydalis DC. 49.Ex.5
Cocculus 58.Ex.5 – solida (L.) Clairv., não “(Mill.)
– villosus DC. 58.Ex.5 Clairv.” 49.Ex.5
Cochlioda Lindl. H.6.Ex.5 Coscinodiscaceae Kütz.,
Codium geppiorum O. C. Schmidt, “Coscinodisceae” 18.Ex.8
não “geppii” 60.Ex.37 Costus subg. Metacostus 21.Ex.1
Coeloglossum viride (L.) Hartm. Cotyledon sedoides DC. 11.Ex.18
H.8.Ex.2 “Crataegus laurentiana var.
×Cogniauxara Garay & H. R. Sweet dissimilifolia” (Kruschke, 1965) 40.Ex.5
H.8.Ex.3 Crepis 46.Ex.10
Coix lacryma-jobi L., não “lacryma – praemorsa subsp. praemorsa 38.Ex.4
jobi” 60.Ex.26 – – subsp. tatrensis 38.Ex.4
Collaea Rec.60B.1(a) – lyrata (L.) Froel., não “(L.) Froel.
Collema 58.Ex.3 ex DC.” 46.Ex.10
– cyanescens Rabenh. 58.Ex.3 “×Crindonna” (Ragionieri, 1921) H.6.Ex.2
– tremelloides var. caesium Ach. 58.Ex.3 Crinum L. H.6.Ex.2
– – var. cyanescens Ach. 58.Ex.3 Croton subg. Geisleria A. Gray,
Columella Lour. 53.Ex.13 não “(Klotzsch) A. Gray” 58.Ex.4
Columellia Ruiz & Pav. 53.Ex.13 – ciliatoglandulifer Ortega,
Combretaceae R. Br. 14.Ex.4 não “ciliato-glandulifer” 60.Ex.24
Combretum Loefl. Rec.50E.Ex.2 – glandulosus L. 58.Ex.4
Comparettia Poepp. & Endl. H.6.Ex.6 Cruciferae 18.5
Compositae 18.5, 53.Ex.4 Crupina (Pers.) DC. 6.Ex.9
Conferva ebenea Dillwyn 7.Ex.3 Cucubalus angustifolius Mill. 52.Ex.5
Coniferae 16.Ex.2 – behen L. 11.Ex.14, 52.Ex.5
Conophytum N. E. Br., não “Haw.” 36.Ex.4 – latifolius Mill. 52.Ex.5
– littlewoodii L. Bolus 41.Ex.13 Cucurbita argyrosperma Huber 26.Ex.6
– marginatum subsp. littlewoodii – – var. stenosperma (Pangalo)
(L. Bolus) S. A. Hammer 41.Ex.13 Merrick & D. M. Bates 26.Ex.6
Convolvulus L. 20.Ex.1, 37.Ex.3 – mixta Pangalo 26.Ex.6
– [sem nível] “Occidentales” (House, – – var. cyanoperizona Pangalo 26.Ex.6
1908) 37.Ex.3 – – var. mixta 26.Ex.6
– [sem nível] “Sepincoli” (House, – – var. stenosperma Pangalo 26.Ex.6
1908) 37.Ex.3 ×Cupressocyparis Dallim. H.6.Ex.1
– [sem nível] “Soldanellae” (House, Cupressus L. H.6.Ex.1
1908) 37.Ex.3 Curculigo Gaertn., não “Cvrcvligo” 60.Ex.9
– bicolor Vahl, non Desr. 7.Ex.6 “Cuscuteae” (Presl & Presl, 1822)
– bracteatus Vahl 7.Ex.6 38.Ex.17
– cantabrica L. 23.Ex.6 Cuviera DC., nom. cons., non Koeler
– loureiroi G. Don, não “loureiri” 60.Ex.17 52.Ex.17
Coralloides gorgonina Bory 36.Ex.3 Cyanea 8.Ex.2
“Coriales” (Lindley, 1833) 16.Ex.4 Cyanobacteria Pre.8

167
Índice de nomes científicos

Cyanus 6.Ex.14 Dianthus monspessulanus 23.Ex.1


– segetum Hill 6.Ex.14 Dichanthelium hirstii (Swallen)
Cylindrocladiella infestans Boesew. Kartesz Rec.30A.Ex.1
41.Ex.12 Dichelodontium Hook. f. & Wilson
Cylindrocladium “infestans” ex Broth. 46.Ex.16
(Peerally, 1991) 41.Ex.12 – nitidulum (Hook. f. & Wilson)
Cymbidium iansonii Rolfe, não Broth. 46.Ex.16
“i’ansoni” 60.Ex.28 Dicranella (Müll. Hall.) Schimp. 6.Ex.3
Cymbopogon martini (Roxb.) Didymopanax gleasonii Britton
Will. Watson 41.Ex.4 & Wilson Rec.46C.Ex.1
Cyperaceae Juss., “ordo Digitalis grandiflora L. H.3.Ex.3
Cyperoideae” 18.Ex.4 – mertonensis B. H. Buxton
Cyperus heyneanus Rec.60C.1(c) & C. D. Darl. H.3.Ex.3
Cyrilloideae Torr. & A. Gray, – purpurea L. H.3.Ex.3
“suborder Cyrilleae” 19.Ex.1 Dilissea eleeleensis H. St. John 8.Ex.2
Cystocoleus ebeneus (Dillwyn) Dillenia Rec.60B.1(c)
Thwaites 7.Ex.3 Dionysia Fenzl 11.Ex.7
Cytisus Desf. 11.Ex.11 – sect. Ariadna Wendelbo 11.Ex.7
– biflorus L’Her. 11.Ex.11 – sect. Dionysiopsis (Pax) Melch. 11.Ex.7
– fontanesii Spach ex Ball 11.Ex.11 Diospyros L. 58.Ex.7, 62.Ex.1
Daboecia (Huds.) K. Koch 23.Ex.5 – elliptica (J. R. Forst. & G. Forst.) P.
S. Green, non Knowlt. 58.Ex.7
×Dactyloglossum mixtum (Asch.
– ellipticifolia Bakh. 58.Ex.7
& Graebn.) Rauschert H.8.Ex.2
Dipterocarpus C. F. Gaertn. 62.Ex.3
Dactylorhiza fuchsii (Druce) Soó H.8.Ex.2
Disophyllum ‘Frühlingsreigen’ 28.Ex.2
Damapana Adans. 14.Ex.11
Dodecatheon L. 22.Ex.4
Decarinium Raf. 58.Ex.4
– sect. “Etubulosa” (Kunth, 1905) 22.Ex.4
Delesseria bonnemaisonii G. Agardh 7.Ex.2
– meadia L. 22.Ex.4
– gmelinii K. V. Lamour. 7.Ex.2
Donia formosa D. Don 11.Ex.24
– palmetta (Stackh.) J. V. Lamour. 7.Ex.2 – speciosa D. Don 11.Ex.24
Delissea eleeleensis H. St. John 8.Ex.2 “Dracula trigonopetala” (Meyer
Delphinium L. 10.Ex.7, 37.Ex.8 & al., 2012) 30.Ex.5
– “tribus Brevipedunculata” Dracunculus Mill. 11.Ex.13
(Huth, 1895) 37.Ex.8 – vulgaris Schott 11.Ex.13
– “tribus Involuta” (Huth, 1895) 37.Ex.8 “Drepanolobus” Nutt. 46.Ex.19
– consolida L. 10.Ex.7 Drimys J. R. Forst. & G. Forst. 18.Ex.6
– peregrinum L. 10.Ex.7 Dryobalanops sumatrensis (J. F. Gmel.)
Demidovia tetragonoides Pall. 60.Ex.23 Kosterm., nom. rej. Rec.50E.Ex.5
“Dendrobium sibuyanense” (Lubag- Drypeteae Hurus. Rec.19A.Ex.1
Arquiza & al., 2005) 8.Ex.6, 40.Ex.4 Drypetinae Griseb. Rec.19A.Ex.1
Dendromecon Benth. 62.Ex.5 Durvillaea Bory 53.Ex.12, Rec.60B.Ex.1
Dendrosicus Raf. 14.Ex.7 Dussia Krug & Urb. ex Taub. 6.Ex.5
Dentaria L. 11.Ex.19 – martinicensis 6.Ex.5
Derbesia 30.Ex.16 Eccilia (Fr. : Fr.) P. Kumm. 11.Ex.20
Desmidiaceae 13.1(e) “Echii altera species” (Dodonaeus,
Desmodium bigelovii A. Gray, H583) 7.Ex.10
não “bigelowii” 60.Ex.15 “Echinocereus sanpedroensis”
– griffithianum Rec.60C.1(d) (Raudonat & Rischer, 1995) 8.Ex.1
Desmostachya (Stapf) Stapf 53.Ex.12 Echinops 30.Ex.8
Desmostachys Miers 53.Ex.12 – antalyensis C. Vural 30.Ex.8
×Devereuxara Kirsch H.6.Ex.6 Echium lycopsis L. 7.Ex.10

168
Índice de nomes científicos

Eclipta erecta L. 11.Ex.23 – – “subsp. velligerum” 35.Ex.8


– prostrata (L.) L. 11.Ex.23 – polycarpum subsp. verruculosum
Ectocarpus mucronatus D. A. Vain. 35.Ex.7
Saunders 41.Ex.11 “Erioderma velligerum subsp. nov.” 35.Ex.8
“Egeria” (Néraud, 1826) 38.Ex.1 Eryngium nothosect. Alpestria
Elaeocarpaceae Juss., não Juss. Burdet & Miege, pro sect. H.9.Ex.1
ex DC. 46.Ex.6 – sect. Alpina H. Wolff H.9.Ex.1
“Elaeocarpeae” (Jussieu, 1808) 46.Ex.6 – sect. Campestria H. Wolff H.9.Ex.1
Elcaja “roka” (Forsskål, 1775) 23.Ex.12 – amorginum Rech. f. Rec.60D.Ex.1
“Elodes” (Clusius, 1601) 10.Ex.3 Erysimum hieraciifolium var.
Elodes Adans. 10.Ex.3 longisiliquum Rouy & Foucaud 53.Ex.20
×Elyhordeum Mansf. ex Tsitsin Erythroxylum brevipes DC. var.
& Petrova H.8.Ex.1 spinescens (A. Rich.) Griseb. 52.Ex.11
×Elymopyrum Cugnac 11.Ex.40 – spinescens A. Rich. 52.Ex.11
×Elymotriticum P. Fourn. H.8.Ex.1 – suave O. E. Schulz 52.Ex.11
Elymus L. 11.Ex.40, H.3.Ex.2, H.8.Ex.1 Eschweilera DC. 53.Ex.8
– europaeus L. 52.Ex.17 Eschweileria Boerl. 53.Ex.8
– farctus (Viv.) Melderis H.5.Ex.1 Euanthe Schltr. H.8.Ex.3
– – subsp. boreoatlanticus (Simonet – sanderiana (Rchb.) Schltr. H.8.Ex.3
& Guin.) Melderis H.5.Ex.1 Eucalyptus L’Her. 62.Ex.1
– ×laxus (Fr.) Melderis & D. C. Eucommia Oliv. 38.Ex.19
McClint. H.5.Ex.1
Eucommiales Němejc ex Cronquist 38.Ex.19
– repens (L.) Gould H.5.Ex.1
Eucryphia 46.Ex.5
Embelia sarasiniorum 23.Ex.1
Eucryphiaceae Gay 46.Ex.5
Enallagma Baill. 14.Ex.7
Eugenia ceibensis Standl. 8.Ex.5
Enantioblastae 16.Ex.2
– costaricensis O. Berg, não
Enargea Banks ex Gaertn. 14.Ex.5
“costa-ricensis” 60.Ex. 24
Endolepis Torr., non Schleid. 11.Ex.35
Eulophus 35.Ex.6
Englerastrum Briq. Rec.60B.Ex.1
Englerella Pierre Rec.60B.Ex.1 – peucedanoides 35.Ex.6
Engleria O. Hoffm. Rec.60B.Ex.1 Eunotia gibbosa Grunow 38.Ex.15
Entoloma (Fr. ex Rabenh.) P. Kumm. Eupenicillium brefeldianum (B. O.
11.Ex.20 Dodge) Stolk & D. B. Scott 59.Ex.1
Epidendrum triquetrum Sw. 46.Ex.23 “Euphlebium sibuyanense”
Epilichen Clem. 38.Ex.5 (Clements & Cootes, 2009) 40.Ex.4
Epiphyllum Haw. H.6.Ex.1 Euphorbia amygdaloides L. H.5.Ex.2
Equisetum palustre var. americanum 6.Ex.6 – subg. Esula Pers. 22.Ex.8
– – f. fluitan 6.Ex.6 – subsect. Tenellae 21.Ex.1
Erica L. 19.Ex.4, H.9.Ex.2 – sect. Tithymalus 21.Ex.1
– cinerea L. H.9.Ex.2 – characias L. H.5.Ex.2
Ericaceae Juss. 19.Ex.4 – – subsp. wulfenii (W. D. J. Koch)
Ericales 3.Ex.2 Radcl.-Sm. H.5.Ex.2
×Ericalluna Krüssm. H.9.Ex.2 – ×cornubiensis Radcl.-Sm. H.5.Ex.2
Ericeae D. Don 19.Ex.4 – esula L. 22.Ex.8
Ericoideae Endl. 19.Ex.4 – “jaroslavii” (Poljakov, 1953) 36.Ex.12
Erigeron L. 62.Ex.1 – ×martini Rouy H.5.Ex.2
– plantagineus Greene 9.Ex.12 – – nothosubsp. cornubiensis
Eriobotrya japonica ‘Golden Ziad’ 28.Ex.2 (Radcl.-Sm.) Radcl.-Sm. H.5.Ex.2
– – ‘Maamora Golden Yellow’ 28.Ex.2 – peplis L. 53.Ex.12
Erioderma chilense 35.Ex.8 – peplus L. 22.Ex.8, 53.Ex.12

169
Índice de nomes científicos

– wulfenii W. D. J. Koch H.5.Ex.2 – tenella var. occidentalis 6.Ex.6


– yaroslavii Poljakov 36.Ex.12 Geranium andicola [sem nível]
Eurya hebeclados Y. Ling 9.Ex.6 longipedicellatum Loes. 37.Ex.5
Faba Mill. 18.5 – longipedicellatum (Loes.) R. Knuth
Fabaceae 18.5, 19.8 37.Ex.5
Faboideae 19.8 – molle L. 23.Ex.5
Fagus L. 62.Ex.1 – robertianum 23.Ex.1
– sylvatica L., não “silvatica” 60.Ex.1 Gerardia L. Rec.60B.Ex.1
Ferreola ellipticifolia Stokes 58.Ex.7 Gerardiina Engl. 53.Ex.12
Festuca myuros L. 26.Ex.2 Gerrardina Oliv. 53.Ex.12
Ficus crassipes F. M. Bailey, Giffordia Batters 41.Ex.11
non (Heer) Heer 11.Ex.37 – mucronata (D. A. Saunders)
– “exasperata” auct., non Vahl Kjeldsen & H. K. Phinney 41.Ex.11
Rec.50D.Ex.1 Gilia grinnellii Brand 7.Ex.7
– irumuensis De Wild. Rec.50D.Ex.1 – splendens H. Mason & A. D. Grant
– neoebudarum Summerh., não 7.Ex.7
“neo-ebudarum” 60.Ex.24 – – subsp. grinnellii 7.Ex.7
– stortophylla Warb. Rec.50D.Ex.1 Gilmania Coville 53.Ex.14
– tiliifolia Baker, non (A. Braun) Ginkgo L. 11.Ex.30, 18.Ex.2
Heer 11.Ex.37 – huttonii (Sternb.) Heer 11.Ex.30
Ginkgoaceae 18.Ex.2
– tremula Warb., non (Heer) Heer 11.Ex.37
Ginkgoites Seward 11.Ex.30
Filago 20.Ex.1
– huttonii (Sternb.) M. Black. 11.Ex.30
Frankenia leonardiorum Alain 60.Ex.39
– obovata (Nath.) Seward 11.Ex.30
Fraxinus pennsylvanica Marshall
Glechoma L., orth. cons., ‘Glecoma’
Rec.60D.Ex.1
Rec.50E.Ex.3
Fucales 16.Ex.1
Gleditsia L., não “Gleditschia” 60.Ex.13
Fucus 16.Ex.1 Globba trachycarpa Baker, não
– palmetta S. G. Gmel. 7.Ex.2 “brachycarpa” 60.Ex.2
– pinnatus L.f., non Huds. 6.Ex.14 Globularia cordifolia L. excl. var.
– racemosus Forssk. 7.Ex.8 (emend. Lam.) Rec.47A.Ex.1
Fuirena Rottb. 20.Ex.10 Glochidion melvilleorum Airy Shaw,
– umbellata Rottb. 35.Ex.4 não “melvilliorum” 60.Ex.17
Fumaria bulbosa var. solida L. 49.Ex.5 Gloeosporium balsameae Davis 23.Ex.6
– densiflora 32.Ex.4 Gloriosa 20.Ex.1
– gussonei 23.Ex.1 Gluta renghas L., não “benghas”
– officinalis 32.Ex.4 33.Ex.3, 60.Ex.5
– “×salmonii” (Druce, 1908) 32.Ex.4 Glycine apios L. 52.Ex.10
– solida (L.) Mill. 49.Ex.5 Gnaphalium barrelieri Ten. 11.Ex.4
Fungi 13.1(d), 37.Ex.6 – conglobatum Viv. 11.Ex.4
Galium tricorne Stokes 52.Ex.6 – “fruticosum flavum” (Forsskål,
– tricornutum Dandy 52.Ex.6 1775) 23.Ex.15
– verum L. subsp. verum 24.Ex.3 Gnetidae Cronquist & al. 16.Ex.3
– – var. verum 24.Ex.3 Gnetophytina 16.Ex.1
Gasteromycetes 13.1(d) Gnetopsida Engl. 16.Ex.3
“Geaster” (Fries, 1829) 61.Ex.3 Gnetum 16.Ex.1
Geastrum Pers. : Pers. 61.Ex.3 – “cleistostachyum” 40.Ex.1
– hygrometricum Pers., não Gossypium tomentosum Nutt.
“Geastrvm hygrometricvm” 60.Ex.10 ex Seem. 46.Ex.27
Geiseleria Klotzsch 58.Ex.4 Graderia Benth. Rec.60B.Ex.1
Gentiana lutea 6.Ex.6 Gramineae Juss. 18.5, 19.Ex.3, 53.Ex.12
– pneumonanthe L. 23.Ex.6 Graphis meridionalis M. Nakan. 33.Ex.2

170
Índice de nomes científicos

Grislea L. Rec.50E.Ex.2 – vitifolius L. 58.Ex.2


Guttiferae 18.5 – – var. ricinifolius Hochr., não
Gyminda Sarg. 48.Ex.3 (E. Mey. ex Harv.) Hochr. 58.Ex.2
– grisebachii Sarg. 48.Ex.3 Hieracium oribates Brenner 7.Ex.11
Gymnadenia R. Br. H.6.Ex.1, H.6.Ex.3 – saxifragum subsp. oreinum Dahlst.
– rubra Wettst. 9.Ex.13 ex Brenner 7.Ex.11
×Gymnanacamptis Asch. & Graebn. ×Holttumara Holttum H.8.Ex.3
H.6.Ex.1 Hordelymus (Jess.) Harz
Gymnospermae 16.Ex.2 52.Ex.17, H.3.Ex.2, H.8.Ex.1
Haptanthus Goldberg & C. Nelson 3.Ex.1 ×Hordelymus Bachteev & Darevsk.,
Hedysarum 20.Ex.1 non (Jess.) Harz H.3.Ex.2, H.8.Ex.1
Heliantheae 30.Ex.19 ×Hordeopyron Simonet, não
Helianthemum Mill. 49.Ex.4 “Hordeopyrum” H.9.Ex.1
– aegyptiacum (L.) Mill. 49.Ex.4 Hordeum L. H.3.Ex.2, H.8.Ex.1, H.9.Ex.1
– italicum var. micranthum Gren. – [sem nível] Hordelymus Jess 52.Ex.17
& Godr. 11.Ex.15 Hosackia [sem nível] Drepanolobus
– penicillatum Thibaud ex Dunal 11.Ex.15 Torr. & A. Gray 46.Ex.19
– – var. micranthum (Gren. & Godr.) Hyacinthus Rec.60A.Ex.1
Grosser 11.Ex.15 – non-scriptus L., não “non scriptus”
Helichrysum barrelieri (Ten.) 23.Ex.16
Greuter 11.Ex.4 Hyalodiscus Ehrenb. 11.Ex.33
– conglobatum (Viv.) Steud. 11.Ex.4 – laevis Ehrenb. 11.Ex.33
– stoechas subsp. barrelieri (Ten.)
Hydrocoleum glutinosum (C. Agardh)
Nyman 11.Ex.4
ex Gomont 46.Ex.36
Helictotrichon Bess. 46.Ex.34
Hydrophyllum Rec.60G.Ex.3
Helleborus niger L. 23.Ex.5
Hymenocarpos Savi 62.Ex.3
Hemerocallis L. 62.Ex.1
“Hypericum” (Tournefort, 1700) 10.Ex.3
Hemisphace (Benth.) Opiz 41.Ex.3, 46.Ex.15
Hypericum aegypticum L. 10.Ex.3
Hepaticae 13.1(c), 13.Ex.1
Heracleum sibiricum L. 11.Ex.26 – buckleyi M. A. Curtis, não
– – subsp. lecokii (Godr. & Gren.) “buckleii” 60.Ex.17
Nyman 11.Ex.26 – elodes L. 10.Ex.3
– – subsp. sibiricum 11.Ex.26 Hypholoma (Fr. : Fr.) P. Kumm. 41.Ex.6
– sphondylium L. 11.Ex.26 – fasciculare (Huds. : Fr.) P. Kumm.
– – subsp. sibiricum (L.) Simonk. 41.Ex.6
11.Ex.26 Hypocrea dorotheae Samuels
– – “subsp. lecokii” 11.Ex.26 & Dodd 59.Ex.4
Hesperomecon Greene 62.Ex.5 “Ibidium” (Salisbury, 1812) 36.Ex.9
Hesperonia glutinosa Standl. 41.Ex.22 Ifloga 20.Ex.1
Hetaeria alta Ridl., não “alba” 60.Ex.2 Illiciaceae A. C. Sm., não “(DC.)
Heterochaeta Bess. 46.Ex.34 A. C. Sm.” 49.Ex.9
Heterotrichum pulchellum Fisch. 6.Ex.7 Illicieae DC. 49.Ex.9
Heuchera L. H.11.Ex.1 Impatiens 20.Ex.1
– ×tiarelloides Lemoine & É. Lemoine – noli-tangere L. 23.Ex.1
H.11.Ex.1 – noli-tangere L., não “noli tangere”
×Heucherella tiarelloides (Lemoine & 23.Ex.16
É. Lemoine) H. R. Wehrh. H.11.Ex.1 Indigofera longipedunculata
Hewittia Wight & Arn. 7.Ex.6 Y. Y. Fang & C. Z. Zheng, não
– bicolor Wight & Arn. 7.Ex.6 “longipednnculata” 60.Ex.4
Hibiscus ricinifolius E. Mey. ex Harv. “tribus Involuta” (Huth, 1895) 37.Ex.8
58.Ex.2 Ionopsis Kunth H.6.Ex.6
– ricinoides Garcke 58.Ex.2 Iria (Pers.) Hedw. 53.Ex.12

171
Índice de nomes científicos

Iris L. 53.Ex.12 – cyanescens (Rabenh.) Körb. 58.Ex.3


Isoëtes 60.6 Leptonia (Fr. : Fr.) P. Kumm. 11.Ex.20
Johannesteijsmannia magnifica “Leptostachys” 20.Nota.2
J. Dransf. 8.Ex.3 Lespedeza Michx. 60.Ex.8
Juglans californica S. Watson 52.Ex.16 Lesquerella lasiocarpa (Hook.
– major (Torr.) A. Heller 52.Ex.16 ex A. Gray) S. Watson 11.Ex.28
– rupestris var. major Torr. 52.Ex.16 – – subsp. berlandieri (A. Gray)
“Juncus bufonius var. occidentalis” Rollins & E. A. Shaw 11.Ex.28
(Hermann, 1975) 41.Ex.18 – – var. berlandieri (A. Gray) Payson
– “sphaerocarpus” auct. Am., non 11.Ex.28
Nees 41.Ex.18 – – var. hispida (S. Watson) Rollins
Juniperus chinensis L. 28.Ex.3 & E. A. Shaw 11.Ex.28
– ×pfitzeriana ‘Wilhelm Pfitzer’ 28.Ex.3 – – subsp. lasiocarpa 11.Ex.28
– sabina L. 28.Ex.3 Leucadendron R. Br. 14.Ex.10
Karschia 38.Ex.5 ×Leucadenia Schltr. H.6.Ex.3
Kedarnatha P. K. Mukh. & Leucodon nitidus Hook. f. & Wilson
Constance 38.Ex.9 46.Ex.16
– sanctuarii P. K. Mukh. & Leucorchis E. Mey. H.6.Ex.3
Constance 38.Ex.9 Lichen debilis Sm. 46.Ex.14
Kengia Packer 20.Ex.5 – gracilis L. 58.Ex.6
Kernera Rec.60B.1(b) – muralis Schreb. 41.Ex.10
Kratzmannia Opiz 38.Ex.21 – saxatilis L. 9.Ex.9
Kyllinga Rottb. 20.Ex.10 Liliales Perleb 16.Ex.3
Labiatae 18.5, 53.Ex.1 Liliineae Rchb 16.Ex.3
Labyrinthodictyon Valkanov 45.Ex.4
Lilium tianschanicum N. A. Ivanova
“Laconiella” (Krasser, 1920) 43.Ex.1
ex Grubov 46.Ex.25
– “sardinica” (Krasser, 1920) 43.Ex.1
Linaria Mill. 11.Ex.8
Laelia Lindl. H.6.Ex.6
– “linaria” 23.Ex.3
Lamiaceae 18.5
– spuria (L.) Mill. 11.Ex.8
Lamium L. 18.5
“Lindenia” 30.Ex.12
“Lanceolatus” (Plumstead, 1952) 20.Ex.4
Lindera Thunb., non Adans. Rec.50C.Ex.2
Lapageria Ruiz & Pav. H.9.Ex.1
Lapeirousia Pourr. Rec.60B.Ex.1 Linum multiflorum Lam. 23.Ex.4
– erythrantha var. welwitschii – radiola L. 23.Ex.4
(Baker) Geerinck & al. Rec.46C.Ex.2 Liquidambar 20.Ex.1
Lasiobelonium corticale (Pers. : Fr.) Lithocarpus polystachyus (Wall.
Raitv. 41.Ex.21 ex A. DC.) Rehder 49.Ex.8
Laurentia frontidentata E. Wimm. Lithospermum tinctorium L. 11.Ex.17
9.Ex.3, 40.Ex.2 “Lobata” (Chapman, 1952) 20.Ex.4
Lecanidion Endl. 15.Ex.3 Lobelia spicata Lam. 26.Ex.1
Lecanora campestris “f. pseudistera” – – “var. originalis” (McVaugh,
(Grummann, 1963) 41.Ex.16 1936) 24.Ex.3
– pseudistera Nyl. 41.Ex.10 – – var. spicata 26.Ex.1
– saxicola Ach. 41.Ex.10 – taccada Gaertn. 41.Ex.7
Leccinum Gray 52.Ex.14 Lobeliaceae Juss. “ordo naturalis
– edule (Bull. : Fr.) Gray 52.Ex.14 Lobeliaceae” 18.Ex.4
Leguminosae 18.5, 19.8, 53.Ex.12 Lophiolaceae Nakai 37.Ex.2
Lejeunea subg. Brachiolejeunea Loranthus (sect. Ischnanthus)
Spruce 41.Ex.9 gabonensis Rec.21A.Ex.1
Lemanea Sirodot, non Bory – macrosolen Steud. ex Rich.,
46.Ex.18, 48.Ex.1 não “Steud.” 38.Ex.2
Leptogium 58.Ex.3 Lotus L. 62.Ex.1

172
Índice de nomes científicos

Luehea Willd., não “Lühea” 60.Ex.12 – subg. Homoiostylis Nied. 22.Ex.2


Lupinus Tourn. ex L. 46.Ex.35 – sect. Malpighia 22.Ex.2
Luzuriaga Ruiz & Pav. 14.Ex.5 – subg. Malpighia 22.Ex.2
Lycium odonellii F. A. Barkley, – emarginata DC. 46.Ex.13
não “o’donellii” 60.Ex.28 – glabra L. 22.Ex.2
Lycoperdon 30.Ex.18 Malpighiaceae 53.Ex.4
– “americanum” 30.Ex.18 ×Maltea B. Boivin H.6.Ex.4
– atropurpureum Vittad., não Malus Mill. 19.Ex.5
“atro-purpureum” 60.Ex.24 “Malvaceae” (Adanson, 1763) 39.Ex.4
– “cokeri” 30.Ex.18 Malvastrum bicuspidatum subsp.
– “estonicum” 30.Ex.18 tumidum S. R. Hill 36.Ex.13
– pusillium Batsch : Pers. 57.Ex.1 – – var. tumidum S. R. Hill 36.Ex.13
Lycopersicon esculentum Mill. 14.Ex.1 Malvidae Thorne & Reveal 39.Ex.4
– lycopersicum (L.) H. Karst. 14.Ex.1 Mammillaria Haw. 18.Ex.3
Lycophyta 16.Ex.2 Manihot Mill. 20.Ex.1, 62.Ex.9
Lycopinae B. T. Drew & Sytsma 30.Ex.3 Marattia 16.Ex.1
Lycopodiophyta 16.Ex.1 – rolandii-principis Rosenst.,
Lycopodium L. 13.Ex.2, 16.Ex.1 não “rolandi principis” 60.Ex.26
– apodum L. 61.Ex.2 Marattiidae 16.Ex.1
– clavatum L. 13.Ex.2 Martia Spreng. Rec.60B.Ex.1
– inundatum L. 26.Ex.5 Martiusia Schult. & Schult. f.
– – var. bigelovii Tuck. 26.Ex.5 Rec.60B.Ex.1
– – var. inundatum 26.Ex.5 Masdevallia echidna Rchb. f. 23.Ex.7
“Lycopsis” (Ray, 1724) 7.Ex.10 Matricaria recutita L. 52.Ex.12
Lyngbya Gomont 53.Ex.13 – suaveolens L. 52.Ex.12
– “glutinosa” 46.Ex.36 Maxillaria mombachoensis A. H.
Lyngbyea Sommerf. 53.Ex.13 Heller ex J. T. Atwood 46.Ex.42
Lysimachia hemsleyana Oliv. Mazocarpon M. J. Benson 11.Ex.1
Rec.23A.2, 53.Ex.12 Meclatis 30.Ex.15
– hemsleyi Franch. Rec.23A.2, 53.Ex.12 Medicago orbicularis (L.) Bartal. 49.Ex.1
Lythrum salicaria L. 23.Ex.6 – polymorpha L. 26.Ex.4
Maba elliptica J. R. Forst. & G. Forst. – – var. orbicularis L. 49.Ex.1
58.Ex.7 Melampsora ×culumbiana G. Newc.
“Machaerina iridifolia” (Koyama, H.3.Ex.1, H.10.Ex.1
1956) 41.Ex.20 – medusae Thüm. H.2.Ex.1, H.10.Ex.1
Macrosporium Fr. 14.Ex.13 – occidentalis H. S. Jacks.
Macrothyrsus Spach 11.Ex.6 H.2.Ex.1, H.10.Ex.1
Magnaporthe R. A. Krause “Melantheen” (Kittel, 1840) 19.Ex.10
& R. K. Webster 57.Ex.3 Melanthieae Griseb., não
Magnolia 16.Ex.1 “Melanthieae” Kitt. 19.Ex.10
– foetida (L.) Sarg. 11.Ex.5 Melilotus 23.Ex.19, Rec.60G.Ex.3, 62.Ex.1
– grandiflora L. 11.Ex.5 Meliola 41.Ex.16
– virginiana var. foetida L. 11.Ex.5 – albiziae Hansf. & Deighton,
Magnoliophyta 16.Ex.1 não “albizziae” 60.Ex.40
Mahonia Nutt. 14.Ex.2 Meliosma Rec.60G.Ex.3
– japonica DC. 28.Ex.1 Menispermum hirsutum L. 58.Ex.5
– ‘Japonica’ 28.Ex.1 – villosum Lam. 58.Ex.5
Mairia 30.Ex.20 Mentha 51.Ex.1
Malaceae Small 19.Ex.5 – aquatica L. H.2.Ex.1, H.11.Ex.2
Maloideae C. Weber 19.Ex.5 – arvensis L. H.2.Ex.1
Malpighia L. 22.Ex.2 – ×piperita f. hirsuta Sole H.12.Ex.1
– sect. Apyrae DC. 22.Ex.2 – – nothosubsp. piperita H.11.Ex.2

173
Índice de nomes científicos

– – nothosubsp. pyramidalis (Ten.) Morus L. 53.Ex.5


Harley H.11.Ex.2 Mouriri subg. Pericrene 6.Ex.6
– ×smithiana R. A. Graham H.3.Ex.1 Musa basjoo Siebold & Zucc.
– spicata L. H.2.Ex.1 ex Iinuma 36.Ex.6
– – subsp. spicata H.11.Ex.2 Musci 13.1.(b), 13.Ex.1, 13.Ex.2
– – subsp. tomentosa (Briq.) Harley “Musenium” (Nuttall, 1840) 61.Ex.1
H.11.Ex.2 Musineon Raf. 61.Ex.1
Merulius lacrimans (Wulfen : Fr.) Mussaenda frondosa L., não
Schum. 15.Ex.2 “fr. [fructu] frondoso” 23.Ex.18
Mesembryanthemum L., não “Mycena s.l.” 30.Ex.17
“Mesembrianthemum” 60.Ex.1 Mycena 30.Ex.17
– sect. Minima Haw. 36.Ex.4 – coccinea (Murrill) Singer,
Mespilodaphne mauritiana Meisn. 55.Ex.1 non (Sowerby) Quél. 6.Ex.14
Mespilus 41.Ex.14 – coccineoides Grgur. 6.Ex.14
– arbutifolia var. nigra Willd. 41.Ex.14 – seynii Quél., não “seynesii” 60.Ex.18
Metasequoia Hu & W. C. Cheng, – taiwanensis Rexer 30.Ex.17
nom. cons., non Miki 11.Ex.32 Mycocaliciaceae 14.13, 56.3, 57.2
– disticha (Heer) Miki 11.Ex.32 Mycosphaerella aleuritidis (Miyake)
– glyptostroboides Hu & W. C. S. H. Ou 59.Ex.2
Cheng 11.Ex.32 Myginda sect. Gyminda Griseb. 48.Ex.3
Micromeria benthamii Webb – integrifolia Poir. 48.Ex.3
& Berthel. H.10.Ex.5 Myogalum boucheanum Kunth 36.Ex.7
– ×benthamineolens Svent. H.10.Ex.5 Myosotis L. 47.Ex.2, Rec.60G.1(c)
– pineolens Svent. H.10.Ex.5 Myrcia laevis O. Berg, non G. Don 7.Ex.4
Microsporidia Pre.8, 13.1.(d), 45.Nota.1 – lucida McVaugh 7.Ex.4
Miltonia Lindl. H.6.Ex.5 Myrosma cannifolia L. f.,
Mimosa cineraria L. 53.Ex.19, 53.Ex.21 não “cannaefolia” 60.Ex.20
– cinerea L. 1753, No. 10, Nanobubon hypogaeum J. Magee 30.Ex.4
non L. 1753 No. 25 53.Ex.19, 53.Ex.21 Napaea L. 53.Ex.12, 60.Ex.21
“Minthe” 51.Ex.1 “Napea” 60.Ex.21
Minuartia L. 11.Ex.12 Narcissus pseudonarcissus L.,
– stricta (Sw.) Hiern 11.Ex.12 não “Pseudo Narcissus” 23.Ex.17
Mirabilis glutinosa Kuntze 41.Ex.22 Nartheciaceae Fr. ex Bjurzon 18.Ex.7
– laevis subsp. glutinosa (Standl.) Narthecium Huds., non “Gérard” 18.Ex.7
A. E. Murray, não (A. Nels.) Nasturtium Mill. 14.Ex.3
Murray 41.Ex.22 Nasturtium R. Br., nom cons.,
Molina racemosa Ruiz. & Pav., non Mill. 14.Ex.3
non Cav. 53.Ex.4 – “nasturtium-aquaticum” 23.Ex.3
Monarda ciliata L. 35.Ex.6 “Nelumbium” (Jussieu, 1789) 61.Ex.1
Monochaete Döll 53.Ex.12 Nelumbo Adans. 18.Ex.2, 61.Ex.1
Monochaetum (DC.) Naudin 53.Ex.12 Nelumbonaceae 18.Ex.2
Monotropa L. 19.Ex.6 Neoptilota Kylin 44.Ex.1
Monotropaceae Nutt. 19.Ex.6 Neotysonia phyllostegia (F. Muell.)
Montanoa Cerv. 30.Ex.19 Paul G. Wilson 46.Ex.7
– imbricata V. A. Funk 30.Ex.19 Nepeta ×faassenii Bergmans ex
Montia parvifolia (DC.) Greene 25.Ex.1 Stearn, não “Bergmans”, nem
– – subsp. flagellaris (Bong.) Ferris “Lawrence” 32.Ex.2
25.Ex.1 Nesoluma st-johnianum Lam &
– – subsp. parvifolia 25.Ex.1 Meeuse, não “St.-Johnianum” 60.Ex.29
Mora Benth. 53.Ex.5 Neves-armondia K. Schum. 20.Ex.8
Moreae Britton & Rose 53.Ex.5 Nolanea (Fr. : Fr.) P. Kumm. 11.Ex.20
Moreae Dumort. 53.Ex.5 Nostocaceae 13.1(e), 46.Ex.36

174
Índice de nomes científicos

Nothotsuga Hu ex C. N. Page 46.Ex.41 Panax nossibiensis Drake 38.Ex.14


Nymphaea nelumbo L. 61.Ex.1 Pancheria humboldtiana
Odontoglossum Kunth H.6.Ex.5 Guillaumin, não “Guillaumin ex
Oedogoniaceae 13.1(e) H. C. Hopkins & J. Bradford” 46.Ex.21
Oenothera biennis L. H.4.Ex.1 Papaver rhoeas 23.Ex.1
– ×drawertii Renner ex Rostański Papilionaceae 18.5, 19.8
H.4.Ex.1 Papilionoideae 19.8
– macrocarpa Nutt. 46.Ex.39 Paradinandra Schönenberger
– villosa Thunb. H.4.Ex.1 & E. M. Friis 3.Ex.2
– ×wienii Renner ex Rostański H.4.Ex.1 Parasitaxus de Laub. 62.Ex.2
Omphalaria nummularia Durieu Parietales 16.Ex.2
& Mont. 38.Ex.8 Parmelia cyanescens Schaer.,
Omphalina coccinea Murrill 6.Ex.14 non (Pers.) Ach. 58.Ex.3
Oncidium Sw. 46.Ex.23 – saxatilis (L.) Ach. 9.Ex.9
– triquetrum (Sw.) R. Br. 46.Ex.23 – serrana A. Crespo & al. 9.Ex.9
Opegrapha oulocheila Tuck. 9.Ex.1 Parnassiales Nakai 37.Ex.2
Oplopanax (Torr. & A. Gray) Miq. 62.Ex.4 Partitatheca D. Edwards & al. 30.Ex.6
Opuntia Mill. 41.Ex.5 Patellaria Fr. : Fr., non Hoffm. 15.Ex.3
– ficus-indica (L.) Mill. 41.Ex.5 Paullinia paullinioides Radlk. 10.Ex.2
– vulgaris Mill. 41.Ex.5 Pavia Mill. 11.Ex.6
“Opuntia vulgo herbariorum” Peltophorum (Vogel) Benth. 53.Ex.12
Peltophorus Desv. 53.Ex.12
(Bauhin & Cherler, 1650–1651) 41.Ex.5
Penicillium 59.Ex.1
×Orchicoeloglossum mixtum
– brefeldianum B. O. Dodge 59.Ex.1
Asch. & Graebn. H.8.Ex.2
– dodgei Pitt 59.Ex.1
Orchis L. 62.Ex.1
Peponia Grev. 53.Ex.12
– fuchsii Druce H.8.Ex.2
Peponium Engl. 53.Ex.12
“ordo Cyperoideae” 18.Ex.4
Pereskia opuntiiflora DC.,
“ordo naturalis Lobeliaceae” 18.Ex.4 não “opuntiaeflora” 60.Ex.20
“ordo Xylomaceae” 18.Ex.4 Peridermium balsameum Peck 23.Ex.5
Oreodoxa regia Kunth 14.Ex.6 Persicaria maculosa Gray 52.Ex.8
Ormocarpum P. Beauv. 62.Ex.3 – mitis Delarbre 52.Ex.8
Ornithogalum L. 36.Ex.7 – runcinata (Buch.-Ham. ex
– boucheanum (Kunth) Asch. 36.Ex.7 D. Don) Masam. 41.Ex.2
– “undulatum hort. – segetum (Kunth) Small, não
Bouch.”(Kunth, 1843) 36.Ex.7 “segeta”(Small, 1903) 23.Ex.7
Orobanche artemisiae 51.Ex.1 Petalodinium Cachon & Cachon-
– “artemisiepiphyta” 51.Ex.1 Enj. 45.Ex.2
– columbariae 51.Ex.1 Petrophiloides Bowerb. 11.Ex.31
– “columbarihaerens” 51.Ex.1 Petrosimonia brachiata (Pall.)
– “rapum” 51.Ex.1 Bunge 51.Ex.4
– rapum-genistae 51.Ex.1 – oppositifolia (Pall.) Litv. 51.Ex.4
– “sarothamnophyta” 51.Ex.1 Peyrousea DC. Rec.60B.Ex.1
“sectio Orontiaceae” (Brown, 1810) Peziza corticalis Pers.,
37.Ex.7 “Mérat”, “Fr.” 41.Ex.21
Osbeckia L. 53.Ex.7 “Phaelypea” (Browne, 1756) 38.Ex.11
Ostrya virginiana (Mill.) K. Koch Phalaenopsis Blume H.6.Ex.6
Rec.60D.Ex.1 Phaseolus leptostachyus “var.
Ottoa Rec.60B.1(a) pinnatifolius” (Freytag, 2002) 36.Ex.14
Pachysphaera Ostenf. 11.Ex.34 – “f. purpureus” (Freytag, 2002) 36.Ex.14
Palma elata W. Bartram 14.Ex.6 ×Philageria Mast. H.9.Ex.1
Palmae 18.5 Philesia Comm. ex Juss. H.9.Ex.1

175
Índice de nomes científicos

Philgamia Baill. 38.Ex.12 – excelsa Lam. 52.Ex.4


– hibbertioides Baill. 38.Ex.12 – mertensiana Bong. 7.Ex.1
Phippsia (Trin.) R. Br. H.6.Ex.4 Piper pseudo-oblongum McKown
Phleum hirsutum Honck. 46.Ex.40 60.Ex.25
Phlox divaricata L. subsp. divaricata Piptolepis Benth. 38.Ex.10
H.3.Ex.3 – phillyreoides Benth. 38.Ex.10
– – subsp. laphamii (A. W. Wood) Piratinera Aubl. 36.Ex.11
Wherry H.3.Ex.3 Piromyces polycephalus Y. C.
– drummondii ‘Sternenzauber’ 28.Ex.2 Chen & al. 29.Ex.1
– pilosa subsp. ozarkana Wherry H.3.Ex.3 “Pirus mairei” Rec.50F.Ex.1
Phlyctidia Müll. Arg. 35.Ex.2 Pisocarpium Link 62.Ex.3
– “andensis” (Müller, 1880) 35.Ex.2 Pittosporaceae 46.Ex.30
– boliviensis (Nyl.) Müll. Arg. 35.Ex.2 Pittosporum buxifolium K. M. Feng
– “brasiliensis” (Müller, 1880) 35.Ex.2 ex W. Q. Yin, não K. M. Feng ex
– “hampeana” (Müller, 1880) 35.Ex.2 C. Y. Wu & H. W. Li, nem C. Y. Wu
– ludoviciensis Müll. Arg. 35.Ex.2 & H. W. Li 46.Ex.30
– “sorediiformis” (Müller, 1880) 35.Ex.2 Planera aquatica J. F. Gmel.,
Phlyctis andensis Nyl. 35.Ex.2 não “(Walter) J. F. Gmel.” 35.Ex.3
– boliviensis Nyl. 35.Ex.2 Platycarya Siebold & Zucc. 11.Ex.31
– brasiliensis Nyl. 35.Ex.2 Plectranthus L’Her. 14.Ex.8
– sorediiformis Kremp. 35.Ex.2 – fruticosus L’Her. 14.Ex.8
Phoebe calcarea S. K. Lee
– punctatus (L. f.) L’Her. 14.Ex.8
& F. N. Wei 9.Ex.2
Pleione subg. Scopulorum 21.Ex.1
Phoenix theophrasti Greuter,
Pleuripetalum T. Durand 53.Ex.8
não “theophrastii” 60.Ex.31
Pleuropetalum Hook. f. 53.Ex.8
Pholiota (Fr. : Fr.) P. Kumm. 37.Ex.11
Plumbaginaceae 18.Ex.1
Phoradendron Nutt., não
Plumbago 18.Ex.1
“Phoradendrum” 60.Ex.1
Phyllachora annonicola Chardon, Pluteus Fr. 15.Ex.4
não “anonicola” 60.Ex.40 – atricapillus (Batsch) Fayod 15.Ex.4
Phyllanthus L. emend. Müll. Arg. – cervinus (Schaeff.) P. Kumm. 15.Ex.4
Rec.47A.Ex.1 Pneumocystis P. Delanoë & Delanoë 45.Ex.6
Phyllerpa prolifera var. firma Kütz., – Carinii P. Delanoe & Delanoe 45.Ex.6
não “var. Ph. firma” 24.Ex.6 – jirovecii Frenkel, ‘jiroveci’ 45.Ex.7
Phyllogonium Bridel 53.Ex.14 Poa L. 18.5, 19.Ex.3
Phyllogonum Coville 53.Ex.14 – sibirica Roshev. 6.Ex.7
Physconia Poelt 10.Ex.4 – vallesiana Honck. 46.Ex.40
– pulverulacea Moberg 10.Ex.4 Poaceae Barnhart 18.5, 19.Ex.3
Physma arnoldianum Hepp, Poeae R. Br. 19.Ex.3
não “Hepp ex Arnold” 46.Ex.11 Poinae Dumort. 19.Ex.3
Physospermum Cuss. 30.Ex.1 “Polifolia” (Buxbaum, 1721) 60.Ex.22
Phyteuma L. 62.Ex.1 Polycarpaea Lam. 62.Ex.3
Picea 52.Ex.4, 60.Ex.14 Polycarpon L. 62.Ex.3
– abies (L.) H. Karst. 52.Ex.4 Polychaeton (Pers.) Lév. 57.Ex.2
– alcoquiana (Veitch ex Lindl.) Polycnemum oppositifolium Pall. 51.Ex.4
Carrière, não “alcockiana” 60.Ex.14 Polygonum 37.Ex.9
– excelsa Link 52.Ex.4 – persicaria L. 52.Ex.8
Pinaceae Spreng. ex F. Rudolphi 46.Ex.28 – runcinatum Buch.-Ham. ex D. Don
“Pineae Spreng.” 46.Ex.28 41.Ex.2
Pinopsida 16.Ex.1 – segetum Kunth 23.Ex.7
Pinus 16.Ex.1 Polypodium australe Fée 52.Ex.19
– abies L. 52.Ex.4 – filix-femina L., não “F. femina” 23.Ex.19

176
Índice de nomes científicos

– filix-mas L., não “F. mas” 23.Ex.19 Pseudolarix Gordon 10.Ex.5


– ×font-queri Rothm. 52.Ex.19 – amabilis (J. Nelson) Rehder 10.Ex.5
– fragile L., não “F. fragile” 23.Ex.19 Pseudorchis Ség. H.6.Ex.3
– ×shivasiae Rothm. 52.Ex.19 Pseudo-salvinia Piton, não
– “subulatum” (Velloso, 1831) 38.Ex.13 “Pseudosalvinia” 60.Ex.27
– vulgare L. nothosubsp. Pseudoyoungia D. Maity & Maiti
mantoniae (Rothm.) Schidlay H.3.Ex.1 sect. Pseudoyoungia 22.Ex.6
– – subsp. prionodes (Asch.) Rothm. – sect. Simulatrices (Sennikov)
52.Ex.19, H.2.Ex.1 D. Maity & Maiti 22.Ex.6
– – subsp. vulgare 52.Ex.19, H.2.Ex.1 Psilotum truncatum R. Br. 52.Ex.7
Polypogon Desf. H.2.Ex.1, H.6.Ex.1 – “truncatum” auct., ou R. Br.
– monspeliensis (L.) Desf. H.2.Ex.1 pro parte 52.Ex.7
Pooideae Asch. 19.Ex.3 “Psoroma murale Samp.” 41.Ex.10
Populus ×canadensis var. Pteridium aquilinum subsp.
marilandica (Poir.) Rehder H.12.Ex.1 caudatum (L.) Bonap. Rec.26A.Ex.2
– – var. serotina (R. Hartig) Rehder – – var. caudatum (L.) Sadeb.
H.12.Ex.1 Rec.26A.Ex.2
Porella L. 13.Ex.1 Pteridophyta Bergen & B. M. Davis
– pinnata L. 13.Ex.1 13.1(a), 16.Ex.3
Porroglossum echidna (Rchb. f.) Pteridophytina B. Boivin 16.Ex.3
Garay, não “echidnum” (Garay, “Pteridospermaexylon” (Greguss,
1953) 23.Ex.7
1952) 36.Ex.5
Potamogeton 18.Ex.1
– “theresiae” (Greguss, 1952) 36.Ex.5
Potamogetonaceae 18.Ex.1
Pteris caudata L. Rec.26A.Ex.2
Potentilla atrosanguinea Lodd.
Ptilostemon Cass. 11.Ex.9
ex D. Don H.10.Ex.2
– sect. Cassinia Greuter H.7.Ex.1
– “atrosanguinea-pedata”
– nothosect. Platon Greuter H.7.Ex.1
(Maund, 1833) H.10.Ex.2
– pedata Nestl. H.10.Ex.2 – sect. Platyrhaphium Greuter H.7.Ex.1
Prasinophyta 11.Ex.34 – nothosect. Plinia Greuter H.7.Ex.1
Primula sect. Dionysiopsis Pax 11.Ex.7 – sect. Ptilostemon H.7.Ex.1
Prochlorothrix hollandica Burger- – chamaepeuce (L.) Less. 11.Ex.9
Wiersma & al. 45.Ex.3 – muticus Cass. 11.Ex.9
Prosopis 53.Ex.21 Puccinellia Parl. H.6.Ex.4
– “cineraria” (Druce, 1914) 53.Ex.21 ×Pucciphippsia Tzvelev H.6.Ex.4
Protea L. 1771, nom. cons., non Pulsatilla montana subsp. australis
L. 1753 14.Ex.10, Rec.50E.Ex.1 (Heuff.) Zämelis 49.Ex.6
– cynaroides (L.) L. 14.Ex.10 – – subsp. dacica Rummelsp. 49.Ex.6
Protodiniferaceae Kof. & Swezy, – – var. serbica W. Zimm., não
não “Protodiniferidae” 45.Ex.5 “(W. Zimm.) Rummelsp.” 49.Ex.6
Protofagacea allonensis Herend. Pyraceae 19.Ex.5
& al. 1.Ex.2 Pyricularia Sacc. 57.Ex.3
Psathyrella sarcocephalus (Fr. : Fr.) Pyroideae Burnett 19.Ex.5
Singer Rec.50E.Ex.7 Pyrola L. 19.Ex.6
×Pseudadenia P. F. Hunt H.6.Ex.3 Pyrolaceae Link 19.Ex.6
Pseudelephantopus Rohr, nom. cons., Pyroloideae Kostel. 19.Ex.6
não “Pseudo-elephantopus” 60.Ex.27 Pyrophacus F. Stein 11.Ex.29
“Pseudoditrichaceae” (Steere Pyrus L. 19.Ex.5, 41.Ex.14
& Iwatsuki, 1974) 38.Ex.16 – calleryana Decne. Rec.50F.Ex.1
Pseudoditrichum Steere & Iwatsuki – mairei H. Lev., não “Pirus” Rec.50F.Ex.1
38.Ex.16 Quercus 60G.Ex.1
– mirabile Steere & Iwatsuki 38.Ex.16 – alba L. H.10.Ex.6

177
Índice de nomes científicos

– ×deamii Trel. H.10.Ex.6 Ribes non-scriptum (Berger) Standl.


– frainetto ‘Hungarian Crown’ 28.Ex.2 60.Ex.25
– macrocarpa Michx. H.10.Ex.6 Richardia L. 51.Ex.5
– muehlenbergii Engelm. H.10.Ex.6 Richardsonia Kunth 51.Ex.5
– polystachya A. DC. 49.Ex.8 Ricinocarpaceae Hurus. 6.Ex.11
Quisqualis L. 20.Ex.8 Ricinocarpeae Müll.-Arg. 6.Ex.11
Racodium rupestre Pers. 7.Ex.3 Ricinocarpos Desf. 6.Ex.11
“Radicula” (Hill, 1756) 20.Ex.2 – sect. Anomodiscus 21.Ex.1
Radicula Moench 20.Ex.2 Rodaucea W. Rossi & Santam. 30.Ex.2
Radiola Hill 23.Ex.4 ×Rodrettiopsis Moir H.6.Ex.6
– linoides Roth 23.Ex.4 Rodriguezia Ruiz & Pav. H.6.Ex.6
– “radiola” (Karsten, 1882) 23.Ex.4 Roegneria hirsuta Keng 41.Ex.24
Ranunculaceae 30.Ex.15 Roridomyces Rexer 30.Ex.17
Ranzanioideae Nakai 37.Ex.2 Rorippa Scop. 14.Ex.3
Raphidomonas F. Stein 16.Ex.6 Rosa L. 18.Ex.1, 19.Ex.2, 19.Ex.5,
Raphidophyceae Chadef. ex P. C. 20.Ex.1, 46.Ex.1
Silva 16.Ex.6 – canina L. H.3.Ex.3
Ravensara Sonn. 55.Ex.1 – gallica L. 46.Ex.1
Renanthera Lour. H.8.Ex.3 – – var. eriostyla R. Keller 46.Ex.1
Rhamnus L. 62.Ex.1 – – var. gallica 46.Ex.1
– sect. Pseudofrangula Grubov – glutinosa var. leioclada H. Christ
Rec.22A.Ex.1 24.Ex.7
– subg. Pseudofrangula (Grubov) – jundzillii f. leioclada Borbás 24.Ex.7
– pissardii Carrière, não “pissardi”,
Brizicky Rec.22A.Ex.1
nem “pissarti” 60.Ex.32
– vitis-idaea Burm. f., não “vitis
– ×toddiae Wolley-Dod, não
idaea” 23.Ex.16
“×toddii” 60.Ex.35
“Rhaptopetalaceae” (Pierre, 1897) 36.Ex.8
– webbiana Rec.60C.1(d)
Rhaptopetalum Oliv. 36.Ex.8
Rosaceae Juss. 18.Ex.1, 19.Ex.2, 19.Ex.5,
Rheedia kappleri Eyma 9.Ex.5
46.Ex.1, 53.Ex.18
“Rheum ×cultorum” (Thorsrud Roseae DC. 19.Ex.2
& Reisaeter, 1948) 32.Ex.3 Rosoideae Endl. 19.Ex.2
Rhododendreae Brongn. 19.Ex.4 Roystonea elata (W. Bartram)
Rhododendroideae Endl. 19.Ex.4 F. Harper 14.Ex.6
Rhododendron L. 19.Ex.4, 20.Ex.1, 22.Ex.1, – regia (Kunth) O. F. Cook 14.Ex.6
Rec.60A.Ex.1 Rubia L. 53.Ex.12
– subg. Rhododendron 22.Ex.1 Rubus L. 53.Ex.12
– aureodorsale (W. P. Fang ex – aculeatiflorus Hayata 11.Ex.10
J. Q. Fu) Y. P. Ma & J. Nielsen 30.Ex.7 – – var. taitoensis (Hayata) T. S.
– bureavii Franch., não “bureaui” 60.Ex.15 Liu & T. Y. Yang 11.Ex.10
– potaninii Batalin, não “potanini” – amnicola Blanch., não “amnicolus”
60.Ex.31 23.Ex.8
Rhodophyllaceae 18.Ex.1 – fanjingshanensis L. T. Lu ex
Rhodophyllidaceae 18.Ex.1 Boufford & al. 46.Ex.26
Rhodophyllis 18.Ex.1 – quebecensis L. H. Bailey Rec.60D.Ex.1
Rhodophyllus 18.Ex.1 – taitoensis Hayata 11.Ex.10
Rhodora L. 19.Ex.4 – – var. taitoensis 11.Ex.10
Rhodoreae D. Don 19.Ex.4 Rumex cantabricus Rech. f. 23.Ex.5
Rhodymenia Grev., não Saccharomyces Meyen 16.Ex.6
“Rhodomenia” 14.Ex.12 Saccharomycetes G. Winter 16.Ex.6
Rhynchospora 37.Ex.10 Sacheria Sirodot 48.Ex.1
Rhynchostylis Blume H.6.Ex.6 Sadleria hillebrandii Rob. 41.Ex.17

178
Índice de nomes científicos

– “pallida” (sensu Hillebrand, 1888), – altum Kukkonen 46.Ex.3


non Hook. & Arn. 41.Ex.17 Schoenus L. 20.Ex.10
Salicaceae Mirb. 18.Ex.1, 52.Ex.18 Scilla peruviana L. 51.Ex.3
Salicornia europaea L. 26.Ex.3 Scirpoides Ség. 35.Ex.4, 38.Ex.18
– – var. herbacea L. 26.Ex.3 “Scirpoides” (Rottbøll, 1772)
Salix L. 18.Ex.1, 52.Ex.3, 52.Ex.18 20.Ex.10, 35.Ex.4
– sect. Argenteae W. D. J. Koch 49.Ex.7 – “paradoxus” (Rottbøll, 1772) 35.Ex.4
– sect. Glaucae Pax 49.Ex.7 Scirpus L. 20.Ex.10
– subsect. Myrtilloides C. K. Schneid., – sect. Pseudoeriophorum Jurtzev, não
não “(C. K. Schneid.) Dorn” 49.Ex.7 sect. “Pseudo-eriophorum” 60.Ex.24
– aurita L. H.2.Ex.1 – cespitosus L., não “caespitosus” 60.Ex.1
– caprea L. H.2.Ex.1 – iridifolius Bory 41.Ex.20
– ×capreola Andersson H.3.Ex.1 Sclerocroton 11.Ex.22
– glaucops Andersson (pro hybr.) 50.Ex.2 – integerrimus Hochst. 11.Ex.22
– humilis Marshall 11.Ex.27 – reticulatus Hochst. 11.Ex.22
– – var. microphylla (Andersson) Scleroderma 18.Ex.1
Fernald 11.Ex.27 Sclerodermataceae 18.Ex.1
– – var. tristis (Aiton) Griggs 11.Ex.27 Scolosanthus leonardii Alain 60.Ex.39
– myrsinifolia Salisb. 52.Ex.3 Scyphophora ecmocyna Gray 58.Ex.6
– “myrsinites” sensu Hoffm., non L. Scytanthus Hook. 53.Ex.8
52.Ex.3 Scytopetalaceae Engl. 36.Ex.8
– tristis Aiton 11.Ex.27 “Scytopetalum” (Pierre, 1897) 36.Ex.8
– – var. microphylla Andersson 11.Ex.27 “Scytosiphon castaneus” 46.Ex.22
Sebastiano-schaueria Nees 20.Ex.8
– – var. tristis 11.Ex.27
Sebertia Engl., não “Pierre ex Baill.”
Salvia sect. Hemisphace Benth.
36.Ex.1
41.Ex.3, 46.Ex.15
– “acuminata Pierre (ms.)” (Baillon,
– “africana coerulea” (Linnaeus,
1891) 36.Ex.1
1753) 23.Ex.15
Sedum L. 11.Ex.18
– grandiflora subsp. willeana
– candollei Raym.-Hamet 11.Ex.18
Holmboe, not subsp. “S. willeana” – eriocarpum subsp. spathulifolium
24.Ex.5 ’t Hart 40.Ex.7
– oxyodon Webb & Heldr. 30.Ex.10 – sedoides (Decne.) Raym.-Hamet
Sapium subsect. Patentinervia 21.Ex.1 11.Ex.18
Saxifraga aizoon [var. aizoon subvar. Selaginella 31.Ex.6
brevifolia f. multicaulis] subf. – “apoda” 61.Ex.2
Surculosa Engl. & Irmsch. 24.Ex.1 – apus Spring 61.Ex.2
Scaevola taccada (Gaertn.) Roxb. 41.Ex.7 Selenicereus (A. Berger) Britton
Scandix pecten-veneris L., não & Rose H.6.Ex.1
“pecten ♀“ 23.Ex.2 ×Seleniphyllum G. D. Rowley H.6.Ex.1
Scenedesmus armatus var. Sempervivum sedoides Decne. 11.Ex.18
brevicaudatus (Hortob.) Pankow, Senecio napaeifolius (DC.) Sch. Bip.,
non (L. S. Péterfi) E. H. Hegew. 53.Ex.17 não “napeaefolius” 53.Ex.12, 60.Ex.21
– – f. brevicaudatus L. S. Péterfi 53.Ex.17 – napifolius MacOwan 53.Ex.12
– carinatus var. brevicaudatus Serratula chamaepeuce L. 11.Ex.9
Hortob. 53.Ex.17 Sersalisia R. Br. 36.Ex.1
“Schaenoides” (Rottbøll, 1772) 20.Ex.10 – ? acuminata Baill. 36.Ex.1
“Schiedea gregoriana” (Degener, Seseli divaricatum Pursh 61.Ex.1
1936) 39.Ex.2 Sesleria Rec.60B.1(b)
– kealiae Caum & Hosaka 39.Ex.2 Setaria excurrens var. leviflora
Schinus molle L. 23.Ex.6 Keng ex S. L. Chen 40.Ex.6
Schoenoxiphium 46.Ex.3 Sicyos L. 62.Ex.1

179
Índice de nomes científicos

– triqueter Moç. & Sessé ex Ser. 46.Ex.13 Sophronitis Lindl. H.6.Ex.6


Sida retusa L. 9.Ex.10 “Sorghum drummondii Nees” 46.Ex.24
Sideroxylon L., não “Sideroxylum” 13.Ex.4 Spartium biflorum Desf. 11.Ex.11
Sigillaria Brongn. 11.Ex.1 Spathiphyllum solomonense
Sigillariostrobus Schimp. 11.Ex.1 Nicolson, não “solomonensis”
Silene L. 11.Ex.14 Rec.50F.Ex.3
– behen L. 11.Ex.14 Spergula stricta Sw. 11.Ex.12
– cucubalus Wibel 11.Ex.14 Spermatophyta 13.1(a)
– vulgaris (Moench) Garcke 11.Ex.14 Sphagnaceae 13.1(b), 13.1(c)
Simarouba Aubl. 53.Ex.13 Sphagnum “b. Sph. rigida”
Simaruba Boehm. 53.Ex.13 (Lindberg, 1862) 21.Ex.2
Siphonia Benth., non Rich. ex – sect. Rigida (Lindb.) Limpr. 21.Ex.2
Schreb. 30.Ex.12 – sect. “Sphagna rigida” (Limpricht,
Skeletonema Grev. 6.Ex.4 1885) 21.Ex.2
Skeletonemopsis P. A. Sims 6.Ex.4 – [sem nível] Rigida Lindb. 21.Ex.2
Skytanthus Meyen 53.Ex.8 Sphenocleoideae Lindl., “Sub-Order
Sladenia integrifolia Y. M. Shui ? Sphenocleaceae” 19.Ex.1
& W. H. Chen Rec.40A.Ex.1 Spiraea L. 19.Ex.5
Sloanea Rec.60B.1(a) Spiraeaceae 19.Ex.5
Smilax “caule inermi” (Aublet, 1775) Spiraeoideae Arn. 19.Ex.5
23.Ex.9 Spondias mombin 23.Ex.1
Smithia Aiton, nom. cons., non Scop. Stachys L. 62.Ex.1
14.Ex.11 – ×ambigua Sm. (pro sp.) 50.Ex.1
Solanaceae 46.Ex.33 – palustris subsp. pilosa (Nutt.)
Solanum L. 11.Ex.3, 22.Ex.3 Epling Rec.26A.Ex.1
– sect. Acanthophora Dunal 11.Ex.3 – – var. pilosa (Nutt.) Fernald
– sect. Leptostemonum Dunal 11.Ex.3 Rec.26A.Ex.1
– subg. Leptostemonum Bitter 11.Ex.3 Stamnostoma A. Long 1.Ex.3
– subg. Minon Raf. 22.Ex.3 – huttonense A. Long 1.Ex.3
– sect. Pseudocapsicum (Medik.) Staphylea, não “Staphylis” 51.Ex.1
Roem. & Schult. 22.Ex.3 Stenocarpus R. Br. 62.Ex.3
– “subg. Pseudocapsicum” 22.Ex.3 “Stereocaulon subdenudatum”
– subg. Solanum 22.Ex.3 Havaas 36.Ex.6
– baretiae Tepe 31.Ex.5 Stillingia 11.Ex.22
– dasypus Drège ex Dunal 46.Ex.33 – integerrima (Hochst.) Baill. 11.Ex.22
– lycopersicum L. 14.Ex.1 Strychnos L. 62.Ex.1
– mammosum L. 11.Ex.3 “Suaeda” (Forsskål, (1775) 35.Ex.1
– melongena var. insanum (L.) Prain – “baccata” (Forsskål, 1775) 35.Ex.1
24.Ex.2 – “vera” (Forsskål, 1775) 35.Ex.1
– pseudocapsicum L. 22.Ex.3 Swainsona formosa (G. Don) Joy
– rantonnetii Carrière, não “rantonnei” Thomps. 11.Ex.24
60.Ex.17 Symphostemon Hiern 53.Ex.12
– tuberosum var. murukewillu Ochoa, Symphyostemon Miers 53.Ex.12
não “muru’kewillu” 60.Ex.28 Synthlipsis berlandieri A. Gray 11.Ex.28
– umtuma Voronts. & S. Knapp 6.Ex.7 – – var. berlandieri 11.Ex.28
Solidago L. 11.Ex.38 – – var. hispida S. Watson 11.Ex.28
×Solidaster H. R. Wehrh. 11.Ex.38 Synthyris Benth. subg. Synthyris 11.Ex.25
Solms-laubachia Muschl. ex Synthyris subg. Plagiocarpus Pennell
Diels 20.Ex.8 11.Ex. 25
Sophora tomentosa subsp. Talinum polyandrum Hook., non
occidentalis (L.) Brummitt 46.Ex.8 Ruiz & Pav. 58.Ex.1
Sophrolaeliocattleya Hurst H.6.Ex.6 Tamus, não “Tamnus” 51.Ex.1

180
Índice de nomes científicos

Taonabo Aubl. 62.Ex.7 Tithymalus 36.Ex.12


– dentata Aubl. 62.Ex.7 – “jaroslavii” (Poljakov, 1953) 36.Ex.12
– punctata Aubl. 62.Ex.7 Tmesipteris elongata P. A. Dang. 52.Ex.7
Tapeinanthus Boiss. ex Benth., – truncata (R. Br.) Desv. 52.Ex.7
non Herb. 41.Ex.1, 53.Ex.1 Torreya Arn., nom. cons., non Raf 53.Ex.2
Taraxacum Zinn, não “Taraxacvm” 60.Ex.9 Tragus berteronianus Schult., não
Tasmanites E. J. Newton 11.Ex.34 “berteroanus” 60.Ex.16
Taxus L. 62.Ex.2 Tremellaceae 37.Ex.6
– baccata var. variegata Weston 28.Ex.1 Triaspis mozambica A. Juss., não
– – ‘Variegata’ 28.Ex.1 “mossambica” 60.Ex.1
Tephroseris (Rchb.) Rchb. 49.Ex.3 Trichipteris kalbreyeri (Baker)
– sect. Eriopappus (Dumort.) Holub R. M. Tryon 41.Ex.19
49.Ex.3 Trichoderma dorotheae Samuels
Terminaliaceae J. St.-Hil. 14.Ex.4 & Dodd 59.Ex.4
Tersonia cyathiflora (Fenzl) Tricholomataceae R. Heim ex
A. S. George ex J. W. Green 46.Ex.29 Pouzar, não “Tricholomataceae”
Tetraglochin Poepp. 62.Ex.5 (Roze, 1876) 18.Ex.10
Tetragonia tetragonoides (Pall.) Trichomanes 23.Ex.19
Kuntze 60.Ex.23 Trifolium 23.Ex.19
Tetramelas thiopolizus (Nyl.) Giralt – indicum L., não “M. indica” 23.Ex.19
& Clerc 42.Ex.1 Triglochin L. 62.Ex.5
“Thamnos”, “Thamnus” 51.Ex.1 Trilepisium Thouars 38.Ex.20
Thea L. 13.Ex.3 – madagascariense DC. 38.Ex.20
Trimerophytina H. P. Banks 16.Ex.6
Thunbergia Retz., non Montin 19.Ex.8
Trimerophyton Hopping 16.Ex.6
Thunbergioideae T. Anderson 19.Ex.8
Trisetum 46.Ex.34
Thuspeinanta T. Durand 41.Ex.1, 53.Ex.1
Triticum L. H.3.Ex.3, H.8.Ex.1
Thymus britannicus Ronniger 11.Ex.16
– aestivum L. H.3.Ex.3
– praecox subsp. arcticus (Durand)
– laxum Fr. H.5.Ex.1
Jalas 11.Ex.16
×Tritordeum Asch. & Graebn. H.8.Ex.1
– – subsp. britannicus (Ronniger)
Trollius taihasenzanensis Masam.,
Holub 11.Ex.16 não “Torilis” 60.Ex.3
– serpyllum L. subsp. arcticus Tropaeolum majus L. 23.Ex.5
(Durand) Hyl. 11.Ex.16 Tsuga 7.Ex.1
– – var. arcticus Durand 11.Ex.16 – heterophylla (Raf.) Sarg. 7.Ex.1
– – subsp. britannicus (Ronniger) – mertensiana (Bong.) Carrière 7.Ex.1
P. Fourn. 11.Ex.16 Tuber F. H. Wigg. : Fr. 20.Ex.3
Tiarella cordifolia L. H.11.Ex.1 – gulosorum F. H. Wigg. 20.Ex.3
Tibetoseris sect. Simulatrices Tuberculodinium D. Wall 11.Ex.29
Sennikov 22.Ex.6 Tursiocola podocnemicola 29.Ex.3
– Sennikov sect. Tibetoseris 22.Ex.6 Ubochea Baill. Rec.60B.Ex.1
Tilia 10.Ex.4 Uffenbachia Fabr., não “Vffenbachia”
Tillaea, não “Tillia” 51.Ex.1 60.Ex.9
Tillandsia barclayana var. minor Uladendron codesuri Marc.-Berti, não
(Gilmartin) Butcher 41.Ex.23 “codesurii” 60.Ex.33
– bryoides Griseb. ex Baker 9.Ex.11 Ulmus racemosa Thomas, non
– lateritia André 41.Ex.23 Borkh. Rec.50C.Ex.1
Tilletia caries (DC.) Tul. & C. Tul. Umbelliferae 18.5
H.2.Ex.1 Uredinales 13.1(d)
– foetida (Wallr.) Liro H.2.Ex.1 Uredo pustulata Pers., não “Vredo
Tillia 51.Ex.1 pvstvlata” 60.Ex.10

181
Índice de nomes científicos

Uromyces fabae 23.Ex.1 Vinca major L. 23.Ex.5


Urospatheae Nakai 37.Ex.2 Vincetoxicum 51.Ex.1
Urtica “dubia?” (Forsskål, 1775) 23.Ex.10 Viola hirta L. 24.Ex.7
Urvillea Kunth 53.Ex.12, Rec.60B.Ex.1 – “qualis” (Krocker, 1790) 23.Ex.10
Ustilaginales 13.1(d) – tricolor var. hirta Ging. 24.Ex.7
Uva-ursi Duhamel, não “Uva ursi” Vitellaria paradoxa C. F. Gaertn. 9.Ex.7
(Miller, 1754) 20.Ex.7 – – subsp. nilotica (Kotschy)
Vaccinium sect. Vitis-idaea W. D. J. A. N. Henry & al. 9.Ex.7
Koch, não “Vitis idaea” 60.Ex.26 – – subsp. paradoxa 9.Ex.7
– cantabricum Huds. 23.Ex.5 Vitis novae-angliae Fernald 60.Ex.25
Valantia L., não “Vaillantia” 60.Ex.13 Vriesea barclayana var. minor
Valeriana sect. Valerianopsis 21.Ex.1 Gilmartin 41.Ex.23
Vanda W. Jones ex R. Br. H.6.Ex.6, H.8.Ex.3 Vulpia myuros (L.) C. C. Gmel. 26.Ex.2
– lindleyana Rec.60C.1(c) – – “subsp. pseudomyuros
×Vascostylis Takakura H.6.Ex.6 (Soy.-Will.) Maire & Weiller” 26.Ex.2
Venturia acerina Plakidas ex M. E. Wahlenbergia Roth 11.Ex.2
Barr 59.Ex.3 Waltheria americana L. 11.Ex.21
Verbascum sect. Aulacosperma – indica L. 11.Ex.21
Murb. 53.Ex.18 Wintera Murray 18.Ex.6
– lychnitis L. H.10.Ex.3
Winteraceae R. Br. ex Lindl. 18.Ex.6
– “nigro-lychnitis” (Schiede, 1825)
Wisteria Nutt., não “Wistaria” 60.Ex.7
H.10.Ex.3
Wollemia nobilis W. G. Jones & al.
– nigrum L. 23.Ex.5, H.10.Ex.3
60.Ex.19
– ×schiedeanum W. D. J. Koch H.10.Ex.3
Verbena hassleriana Rec.60C.1(d) Xanthoceras Bunge 62.Ex.6
Verbesina alba L. 11.Ex.23 “Xanthoxylon”, “Xanthoxylum”
– prostrata L. 11.Ex.23 Rec.50F.Ex.2
Veronica L. 11.Ex.25 Xerocomus Quél. Rec.62A.Ex.1
– subg. Synthyris (Benth.) M. M. Xylomataceae Fr., “ordo
Mart. Ort. & al. 11.Ex.25 Xylomaceae” 18.Ex.4
– anagallis-aquatica L., não Zanthoxyleae Dumort. 37.Ex.1
“anagalliss ” 23.Ex.2, 60.Ex.26 Zanthoxylum caribaeum var.
Verrucaria aethiobola Wahlenb., floridanum (Nutt.) A. Gray, não
não “Wahlenb. in Acharius”, “Xanthoxylum” Rec.50F.Ex.2
nem “Wahlenb. ex Ach.” 46.Ex.9 – cribrosum Spreng., não
Vexillifera Ducke 6.Ex.5 “Xanthoxylon” Rec.50F.Ex.2
– micranthera 6.Ex.5 Zingiber trunctatum Stokes,
Viburnum ternatum Rehder 46.Ex.2 non S. Q. Tong 53.Ex.6
Vicia L. 18.5, 46.Ex.31 – neotruncatum T. L. Wu & al. 53.Ex.6
– amurensis f. sanneensis Y. C. Jiang Zygophyllum billardierei DC.,
& S. M. Fu, não Y. C. Jiang & S. M. não “billardierii” 60.Ex.17
Fu ex Ma & al. 46.Ex.31 Zyrphelis 30.Ex.20

182
Índice de assuntos

ÍNDICE DE ASSUNTOS

As referências neste índice não são para páginas mas para os Artigos, Recomendações,
etc. do Código, como se segue: Div. = Divisão; Ex. = Exemplo(s); fn. = nota(s) de
rodapé; Gl. = Glossário; H. = Apêndice I (híbridos); N. = Notas; Pre = Preâmbulo;
Prin. = Princípio(s); números arábicos = Artigos ou, quando seguidos por uma letra,
Recomendações.

Para facilidade de referências, alguns poucos subíndices estão incluídos sob os


seguintes cabeçalhos: Abreviações, Definições, Epítetos, Publicações, Transcrições
(e assuntos relacionados) e Elementos das palavra.

Nomes científicos de plantas em latim que aparecem no texto principal do Código


e o Apêndice I não estão incluídos neste Índice de Assuntos, mas estão listados no
“Índice de Nomes Científicos” que o precede.

Abreviação, níveis hierárquicos 5A Abreviações (continuação):


– nome de autores 46A excl. sp. (exclusa specie, exclusis
– nome de herbário 40.N.4 speciebus) 47A
– nome de pessoa 60B.N.2 excl. var. (exclusa varietate,
exclusis varietatibus) 47A
Abreviações:

auct. (auctorum) 50D f. (forma) 5A
cl. (classe) 5A fam. (família) 5A
CINPC (Código Internacional de gen. (gênero) 5A
Nomenclatura para Plantas gen. nov. (genus novum) 6.9, 32A
Cultivadas) 28.N.2 ISBN (Número Internacional Padrão
comb. nov. (combinatio nova) de Livro) 29.1
6.10, 32A, Gl. ISSN (Número Internacional Padrão
comb. nov. & stat. nov. (combinatio de Série) 29.1
et status novi) 6.N.4
loc. cit. (loco citato) 41A
comb. in stat. nov. (combinatio
in statu novo) 6.Ex. 13 m. (mihi) 46D
emend. (emendavit) 47A mut. char. (mutatis characteribus) 47A
& (et) 46C.1 n- (noto-) H.3.1
& al. (et alli, et aliorum) 46C.2 nob. (nobis) 46D
excl. gen. (excluso genere, exclusis nom. alt. (nomen alternativum)
generibus) 47A 18.5, 19.Ex.3, 19.8

183
Índice de assuntos

Abreviações (continuação): Aliança, em vez de ordem 17.2


nom. cons. (nomen conservandum) Alteração de circunscrição, citação
50E.1, Gl. de autor 47, 47A
nom. nov. (nomen novum) 6.11, 32A, Gl. – de nível, citação de autor 49
nom. nud. (nomen nudum) 50B, Gl. – – prioridade 11.2

nom. rej. (nomen rejiciendum) – de status, híbrido/não-híbrido 50
50E.2, Gl. Ambiguidade, evitar Pre.1
notoesp. (nothospecies) 5A Anagrama 20.Ex.1, 60B.N.2
op. cit. (opere citato) 41A Análise 38.9, Gl.
ord. (ordo) 5A – equivalência para outros organismos
orth. cons. (orthograhia conservanda) que plantas não-vasculares 38.10
50E.1 – para publicação válida 38.7–9
PDF (Formato Portátil de Documento) Anamorfo 59.N.1, Gl.
29.1 – nomes não alternativos 59.N.3
p.p. (pro parte) 47A – prioridade 59.N.2
pro hybr. (pro hybrida) 50.Ex.2 – tipo 59.N.2
pro sp. (pro specie) 11.Ex. 39, 50.Ex.1 Anthocerotae 13.1(c)
pro syn. (pro synonymo) 50A Apêndices Pre.9–10
s. ampl. (sensu amplo) 47A Apêndice, I, veja Híbrido

s. l. (sensu lato) 47A – IIA 14.1+N.1, 18.Ex.10, 50E.1
s. str. (sensu stricto) 47A – IIB 14.1+5+15, 19.5+Ex.5–6, 50E.1
Sect. (section) 5A – III 10.Ex.4–5, 13.Ex.4,
ser. (series) 5A 14.1+3+N.1+Ex.11+13,
sp. (species) 5A 18.Ex,7, 19.Ex.8, 50E.1,
sp. nov. (species nova) 6.9, 32A 53.Ex13, 60.Ex.6–7
St. (Saint), em epíteto 60C.5(d) – IV 14.1,+N.1–2, 50E.1
stat. nov. (status novus) 6.10, 32A –V 50E.2, 53.Ex. 21, 56.1
subg. (subgenus) 5A – VI 20.N.2, 34.1
subsp. (subspecies) 5A – VII 38.4
tr. (tribo) 5A – VIII 53.5
var. (varietas) 5A Apóstrofo, supressão 60.10
Arquivamento, material eletrônico 29A
Aceitação de nome 36.1(a), 33.1 Artigo(s), em nomes de pessoas 60C.5(c)
Adjetivo, como epíteto 23.1+5+6(a+c), – deste Código Pre.4
24.2, 60.8, 60C.1(c-d), 60D Artigos taxonômicos 30A.3
– como substantivo 20A.1(f) – grupo, veja Táxon

– plural, como epíteto 21.2, 21B.2–3 – nível, veja Nível

– – como substantivo 8.2, Gl. – posição, veja Posição

Alfabeto latino, uso para indicar um – publicações 30A.3
tipo nomenclatural 46A.2 – sinônimo 14.4, Gl.
Algas, Fungos e Plantas Pre.2+8, Prin.I Ascomycota, pleomórfico 59
Algae, Comitê para Div.III.2 Atribuição, definição 46.3, Gl.
– atribuído originalmente para grupos não – efeito sobre a citação de autor 46.2+5+N.3
cobertos por este Código 45.1 Aumento de radical (veja também
– culturas vivas do holótipo 8B.1 Elementos da palavra) 60C.1(b)
– descrição ou diagnose em latim 44.1 Ausência de uma regra Pre.13
– fóssil vs. não-fóssil 11.8 Autônimo 6.8, Gl.
– homonímia com nomes de – em combinação nova 11.N.4
bactérias 54.N.1 – estabelecimento 22.3, 26.3
– ilustração 44.2, 44A – prioridade 11.6
– nomes de classes e subclasses 16.3 – publicação válida 6.N.1, 32.3
– pontos de partida 13.1(e) – sem nome de autor 22.1, 26.1
Algas Azuis Pre.8 – subdivisões de gênero 22.1

184
Índice de assuntos

– táxons infra-específicos 26.1 – basiônimo 41.3+5–6


Autor que publica, veja Autor – circunscrição alterada 47A
Autor, citação (veja também Citação) – data de publicação 31B.1
46, Gl. – detalhe concreto do tipo 40.N.2
– alteração de caracteres diagnósticos 47 – erro bibliográfico 41.6+8
– autônimos 22.1, 26.1 – holótipo 40.3
– autores de pré-ponto de partida 46.7 – homônimo 50C
– basiônimos 49 – identificador aplicado pelo
– com “&” ou “& al.” 46
 repositório reconhecido 42.1
– com “ex” 46.5–7+9 – lectótipo 9D, 40.2–3
– entre parênteses 49 – “loc. cit.”, evitar uso 41A
– evidência externa 46.9 – nome mal aplicado 50D
– evidência interna 46.8+N.3 – nome não validamente publicado 50A
– forma incorreta 46.1 – nomen conservandum 50E.1
– inalterado 18.4, 19.6, 21.4, 24.4, 32.2, 47 – nomen nudum 50B
– mudança de nível hierárquico – “op. cit.”, evitar uso 41A
19A.Ex.1, 49 – regras a seguir 46
– nomes de híbridos 50 – sinônimo 36.1, 50A
– omissão 22.1, 26.1 – sinônimo substituído 41.3+5–6
– seguido por “in” 46.N.1+Ex.32 – único elemento 40.3
Autores, método de trabalho 9A.1 – variante ortográfica 61.N.1
– de propostas Div.III.4 Citação bibliográfica, erro 4.6
– uso de “in” 46.N.1
Basidiomycota, pleomórfico 59 Citação de autor (veja também Citação)
Basiônimo 6.10, 52.3, Gl. 46, Gl.
– citação de autor 49 – alteração de caracteres diagnósticos 47
– referência 41, 41A – autônimos 22.1, 26.1
– – completa e direta 41.5+7, 41A – autores pré-ponto de partida 46.7
– – indireta 41.3 – basiônimo 49
– – não fornecida 41.4 – com “&” or “& al.” 46
– – simples referência cruzada à – com “ex” 46.5–7+9
bibliografia 41A – evidência externa 46.9
– restrições 41.2 – evidência interna 46.8+N.3
– sem indicação de nível 37.3 – forma incorreta 41.6
– tipo 7.3 – homônimos 50C
Binomial 23.1, Gl. – mudança de nível hierárquico
Bola-de-carvão 8A.3 19A.Ex.1, 49
Briófitas, Comitê para Div.III.2 – não intercambiável
18.4, 19.7, 21.4, 24.4, 32.2, 47
Canonização, prefixo indicando 60C.4(d) – nomes de híbridos 50
Caracteres diagnósticos, alteração – omissão 22.1, 26.1
47, 47A – seguido por “in” 46.N.1+Ex.32
Catálogo 30.6 Classe (classis), abreviação 5A
Catálogos comerciais 30.6 – nível 3.1
“Caulis”, não um nome genérico 20.Ex.6 – nome 16.3
CD-ROM 30A.Ex.1 Código Americano de Nomenclatura
Centro de indexação 30A.3 Botânica 10.*Ex.7
Circunscrição Prin.IV, 6.6, 11.1 Código, editor Div.III.2
– alteração, citação 47, 47A – governança Pre.7, Div.III
– antecipação 36.1(b) – modificação Div.III.1
– gerando nome supérfluo 52.1 “Cohors”, em vez de ordem 17.2
– nototáxon H.4 Coleção, cultura ou fonte genética 8B.1
Citação (veja também Citação de Autor)
 – pública 7A

185
Índice de assuntos

Coleta 8.2, Gl. – – não afetando a prioridade 14.5–7


– local 40.N.2 – extensão 14.4–5+10
– parte 8.2 – gênero 14.11, 62.N.2
– referência a 9.5, 40.2–3 – grafia 14.8+11, 60.N.1
– única 8.3, 9.17, 40.3 – homônimo anterior 14.6+10+14, 53.1
Combinação (veja também – limitação de prioridade 11.3
Combinação nova) 6.7, Gl. – listas permanentemente abertas 14.12
– baseada em nome rejeitado – nomes contra si próprios 14.N.1+fn.
14.4+7+10, 50.N.1, 56.1 – nome de espécie 14.1+4+N.2
– binária 21.1, 23.1, 24.4, Gl. – nome de família 14.1+4–5+15
– publicação válida 35.2 – – baseado em nome genérico
– sob homônimo posterior conservado ilegítimo 18.3
– – locais de publicação 14.15
55.3
– nome de uma subdivisão de um
– ternária 24.1
gênero 14.1
Combinação binária, veja Combinação
– nome de um táxon infra-específico 14.1
– como epíteto 24.4 – nome genérico 14.1+4
– sistema 20.2 – nome ilegítimo 6.4, 14.1
Combinação nova 6.10, 7.3, 41, Gl. – proposta 14.12+14, 14A
– publicação válida 41 – sanção cancelada 15.6
– restrições 41.2 – sem entrada a ser eliminada 14.14
– tipo 7.3 – tipo 14.3+8–9, 48.N.2
Combinatio nova, veja Combinação nova Correção gramatical Pre.1
Comitê Editorial Div.III.2 Correto, gramática Pre.1
Comitê Geral 14.12–13+16, 14A, 29.3, – grafia, veja Ortografia

34.1–2, 34A, 38.4, 53.5, 56.2–4, – nome Prin.IV, 6.6, 11.1+3–4, Gl.
56A, Div.III.2+4 – – escolha 11.3–7+N.3, 14.5–7, 15.3–5
Comitês, de nomenclatura 14.12–13+16, – – de nototáxon H.4–5, H.8
14A, 29.3, 34.1–2, 34A, – – de fungo pleomórfico 59
38.4, 42.3, 53.5, 56.2–4, 56A, Div.III.2 – – potencialmente 52.3, H.5.N.1
Comitê para, Plantas Vasculares Div.III.2 Costume estabelecido, veja Costume
Componente, fúngico, em líquenes 13.1(d) Costume (veja também Tradição),
Composto 60G.1(a), Gl. abreviação de autor 46A.4

– epítetos corrigíveis 60.8 – estabelecido Pre.13, 23.8
– nomes e epítetos 60G.1 – prevalecendo Pre.1
– nomes genéricos, gênero gramatical 62.2 Cultivar 28.N.2, Gl.
Concordância, gramatical, veja sob – epíteto 28.N.2+4
Gênero Gramatical
 Cultura 8.4
– coleção 8B.1
– em número 60.N.4
– do tipo 8B.2
Conflito com o protólogo
– em estado metabolicamente inativo
9.19(b), 9A.4, 10.2+5 8.4, 8B.2–3, 40.N.3
Congelamento profundo 8.4
Conservação (veja também Material Data, de autônimo 32.3
depositado, Preservação) – de nome, definição 33.1 Gl.
Pre.9, 14, 14A, Gl. – – genérico linneano 13.4, 38.N.1
– ajuda 14.1–2 – de publicação 31.1–3, 31A, 31B.1, 31C.1
– aprovação do Comitê Geral 14.16 – – trabalhos de ponto de partida 13.1+N.1
– citação 50E – não alterada 16.3, 18.4, 19.7, 24.4, 32.2
– combinação sob homônimo conservado Datilografados 30.1
55.3 Decisão, requerida para 38.4, 53.5
– data, efeito sobre nomes concorrentes Decisão vinculante Pre.9, Gl.
14.N.3 – sobre homonímia 53.5

186
Índice de assuntos

– sobre material descritivo que satisfaz Definições (continuação):


os requirementos de publicação Isossíntipo 9.12, Gl.
válida 38.4 Isótipo 9.4, Gl.
Lectótipo 9.2, Gl.
Definições:
 Manuscrito indelével 30.5, Gl.
Análise 38.9, Gl. Material Fóssil 13.3
Anamorfo 59N.1–2, Gl. Material original 9.2–3+N.2–4, Gl.
Atribuição 46.3, Gl. Mistura Gl.
Autônimo 6.8, Gl. Não especificado Gl.
Basiônimo 6.10, 41.5, Gl. Neótipo 9.7, Gl.
Binomial Gl. Nível hierárquico Gl.
Citação de autor Gl. Nome 6.3, Gl.
Coleta Gl. Nome abaixo do nível de gênero 11.4
Combinação 6.7, Gl. Nome conservado Gl.
Combinação binária 23.1, Gl. Nome correto 6.6, 11.4, Gl.
Combinação nova 6.10, 7.3, Gl. Nome descritivo Gl.
Combinatio nova Gl. Nome de espécie 23.1
Composto 60G.1, Gl. Nome de táxon infra-específico 24.1
Cultivar Gl. Nome de táxon novo 6.9, Gl.
Data de nome 33.1, Gl. Nome disponível 45.Ex.1.fn., Gl.
Decisão vinculante 38.4, 53.5, Gl. Nome em um novo nível
Descrição Gl. (status novus) 6.10, 7.3, Gl.
Descrição genérico-específica 38.5, Gl. Nome ilegítimo 6.4, Gl.
Designação Gl.
Nome legítimo 6.5, Gl.
Designação binária Gl.
Nome novo Gl.
Designação de tipo Gl.
Nome provisório 36.1(b), Gl.
Diagnose 38.2, Gl.
Nome rejeitado 14.4, 56.1, Gl.
Disponível Gl.
Nome sancionado 9.10, 13.1(d), 15.1, Gl.
Duplicata 8.3.fn., Gl.
Nome substituto (substituto declarado,
Elemento Gl.
Epíteto 6.7, 21.2, 23.1–2, 24.2, Gl. nomen novum) 6.11, Gl.
Epíteto final 11.4.fn., Gl.
 Nome supérfluo 52.1, Gl.
Epítipo 9.8, Gl. Nome suprimido 56.1, Gl.
Espécime 8.2+4, Gl. Nomen alternativum (nom. alt.)
Exemplo votado 7.*Ex.13.fn., Gl. 18.6, Gl.
Ex-tipo, ex-holótipo, ex-isótipo 8B.2, Gl. Nomen conservandum (nom. cons.)
Forma especial (forma specialis) 14.1, Gl.
4.N.4, Gl. Nomen novum (nom. nov.) 6.11, Gl.
Fórmula híbrida H.2.1, Gl. Nomen nudum (nom. nud.)
Forma specialis 4.N.4, Gl. 38.Ex.1, 50B, Gl.
Gênero monotípico 38.6, 40.6, Gl. Nomen rejiciendum (nom. rej.)
Grafia original 60.2, Gl. 14, 56.1, Gl.
Holótipo 9.1, Gl. Nomen utique rejiciendum
Homônimo 53.1, Gl. (nomes suprimidos) 56.1, Gl.
Homônimo posterior 53.1 Nomes alternativos 36.2, Gl.
Ilustração 8.1.fn., Gl. Nomes alternativos de famílias 18.6, Gl.
Ilustração com análise 38.9–10, Gl. Nomes semelhantes confundíveis
Infra-específico Gl. 53.3–53.5, Gl.
Isoepítipo 9C, Gl. Notoespécie 3.2, Gl.
Isolectótipo 9C, Gl. Notoforma H.12.2.fn., Gl.
Isoneótipo 9C, Gl. Notogênero 3.2, Gl.
Isônimo Gl. Nototáxon H.3.1, Gl.

187
Índice de assuntos

Definições (continuação):
 – – combinada genérica e específica


Novidade nomenclatural l6.N.3–4, Gl. 38.5+12
Online 29.2 – – como requerida para publicação válida
Opus utique oppressum 34.1, Gl. 38.1
Organismo Pre. 2.fn.+8, Gl. – – decisão vinculante 38.4
Parátipo 9.6, Gl. – – duvidosa 38.4
Posição Gl. – – em inglês 39.2, 39A, 43.1
Prioridade 7.9–10, 11, 53.N.1, Gl. – – em latim 39.1–2, 39A, 43.1, 44.1
Protólogo 8A.4.fn., Gl. – – em qualquer idioma 43.N.1, 44.N.1
Pseudo-composto 60G.1(c), Gl. – – não fornecida no protólogo 38.1+N.1
Publicação efetiva 6.1, 29–30, Gl. – – provisão 38.1+5+11–12, 38B+E
Publicação não-válida 36.1 – – pré-linneana 38A
Publicação válida 6.2 – – publicada antes de 1753 38A
Referência de página 41.N.1, Gl. – – referência 32A, 38.1+11–14,
Referência indireta 38.14, Gl. 39.1–2, 43.1–2, 4, 44.1–2
Sinônimo Gl. – – – completa e direta 38.1
Sinônimo heterotípico 14.4, Gl. – – – de um gênero 38.12
Sinônimo homotípico 14.4, Gl. – – – indireta 38.14
Sinônimo nomenclatural 14.4, Gl. – – – não aceitável 38.5
Sinônimo objetivo 14.4.fn., Gl. – – – restringida 38.11
Sinônimo subjetivo 14.4.fn., Gl. Descritivo, nome 16.1, Gl.
Sinônimo substituído 14.4.fn., Gl. – frase-nome 23.6–7
Sinônimo taxonômico 14.4, Gl. Designação (veja também Unitário) Gl.
Síntipo 9.5, Gl. Designação de tipo (veja também
Lectótipo) 9D, 10.1+5–6, 10A
Status 6, 12.1, Gl.
– “aqui designado”, “hic designatus” 7.10
Status novus (stat. nov.) 6.10, 7.3, Gl.
– declaração 7.10
Subdivisão de família 4.N.2, Gl.
– efetiva, requisitos 7.9–10+N.2
Subdivisão de gênero 4.N.2, Gl.
– obrigatória 40.1–6, 40A
Substituto declarado 6.11, Gl.
– substituível 10.5
Tautônimo 23.4, Gl. Designação ínterim 23.Ex.12
Táxon (taxa) 1, Gl. Designação unitária de espécie 20.4(b)
Táxon fóssil 1.2, Gl. Desmidiaceae, ponto de partida 13.1(e)
Táxon não-fóssil 13.3, Gl. Detalhes da coleção, citação 40.N.2
Teleomorfo 59.N.1–2, Gl. – de material ilustrado 8A.2
Terminação latina imprópria Gl. Diagnose (veja também Descrição)
Termo mal aplicado Gl. 38.2, Gl.
Tipificação automática Gl. – acompanhando a descrição 39A
Tipo 7.2, Gl. – definição 38.2–3
Tipo nomenclatural 7.2, Gl. – duvidosa 38.4
Trabalho suprimido (opera utique Diatomáceas
oppressa) 34.1, Gl. 1.2, 11.7–8, 13.1(f)+3, 38.Ex.15
Uso informal Gl. Diérese 60.6
Validamente publicado 32–45, Gl. Direção de cruzamento H.2A.1
Validar Gl. Disco compacto 30A.Ex.1
Variante ortográfica 61.2, Gl. Disponível, epíteto 11.5, 15.6, 58, Gl.
– nome 14.10
Descrição genérico-específica 38.5, Gl. – matéria impressa 31.1
Descrição, em adição à diagnose 39A, Gl. – sob o Código zoológico 45.Ex.1.fn.
– ou diagnose, atribuição 46.2+5+N.3 Divisão (divisio) ou phylum, nome 16.1
– – autor de 46.N.2 – nível 3.1, 16.N.1
– – associação inequívoca com Dois pontos, uso em nomes sancionados
um autor 46.2+5+N.2–3 50E.3

188
Índice de assuntos

Duplicata, definição 8.3.fn., Gl. Elementos da palavra (continuação):


Dúvida Pre.13, 36.1, 52.N.1 -glochin 62.2(b)
-i 18.1, 60.12, 60C.1(a), 60G.1(a)(1)
“E” comercial (&) 46C -i- 60.Ex.21, 60C.1(b+d),
Edições prévias do Código Pre.14, 59.N.2 60G.1(a2)+Ex.6
Elemento, citação 40.3, 52.2 -ia 60B.1(b)
– conflitando com a descrição 9A.4 -iae 60.12, 60C.1(b)
– heterogêneo 9.14, 9A.4 -ianus, -iana, -ianum 60.12, 60C.1(d)
– inclusão 52.2 -iarum 60C.1(b)
– – com dúvida 52.N.1 -icus 60D
Elementos da palavra, omitido -idae 16.3
em nomes acima de família 16.4 -ii 60.12, 60C.1(b)
-inae 19.3, 19A.1
Elementos da palavra: -ineae 17.1
-a 60B.1(a–b), 60C.1(a+c) -inus 60D
-aceae 16.1, 18.1, 19.1, 19A.1 -iorum 60C.1(b)
-achne 62.2(b) -is 18.1, 60G.1(a)(1)
-ae 18.1, 60.12, 60C.1(a), 60G.1(a)(1) -ites 62.4
-ae- 60.6 -mecon 62.2(b)
-ales 17.1 -monad- 16.4
-an- 60C.1(c-d) -myces 62.2(a)
-ana 60C.1(c) -myces- 16.4
-mycetes 16.3–4
-anthes 62.4
-mycetidae 16.3
-anthos, -anthus 62.2(c)
-mycota 16.3–4
-anum 60C.1(c)
-mycotina 16.3
-anus 60.12, 60C.1(c), 60D
-n- 60C.1(c)
-ara H.6.3–4, H.6A.1, H.8.2
-nema 62.2(c)
-as 18.1, 60G.1(a)(1) -nemat- 16.4
-aster (asteris), -astrum (-astri) 61.Ex.3 -nus, -na, -num 60C.1(c), 60D
-botrys 62.2(a) -o- 16.1, 60G.1(a)(2)
-carpa, -aea, -ium, -on, -os, -odes 62.4
-um, -us 62.Ex.3 -odon 62.2(a)
-ceras 62.2(c) -oideae 19.1+7, 19A.1
-cheilos, chilos, chilus 62.2(c) -oides 62.4
-chlamys 62.2(b) -opsida 16.3–4
-clad- 16.4 -orum 60C.1(a)
-cocc- 16.4 -os 18.1, 60G.1(a)(1)
-codon 62.2(a) -osma 62.2(b)
-cola 23.5 -ou 18.1, 60G.1(a)(1)
-cyst 16.4 -ous 18.1, 60G.1(a)(1)
-daphne 62.2(b) -panax 62.2(a)
-dendron 62.2(c) -phyceae 16.3–4
-e 60C.1(a) -phycidae 16.3
-ea 60B.1(a) -phycos, -phycus, -phykos 62.2(c)
-eae 19.3+7, 19A.1 -phycota 16.3
-ensis 60D -phyta, phyton 16.3–4
-eos 18.1, 60G.1(a)(1) -phytina 16A.2
-er 60B.1(b), 60C.1(b) -pogon 62.2(a)
-es 18.1, 60G.1(a)(1) -rum 60C.1(a)
Eu- 21.3 -sancta, sanctus 60C.4(d)
-folia 60G.Ex.1–2 -stemon 62.2(a)
-gaster 62.2(b) -stigma 62.2(c)

189
Índice de assuntos

Elementos da palavra (continuação): Epítetos (continuação)


-stoma 62.2(c) annonicola, não “anonicola” 60.Ex.40
-us 18.1, 60B.1(c), 60G.1(a)(1) amorginum 60D.Ex.1
-virales 17.1 anagallis-aquatica,
-viridae 16.3 não “anagallis ” 23.Ex.2, 60.Ex.26
-virinae 19.3 anton-bolosii, não “a-bolosii” 60.Ex.30
-virus 20.1 aquilegiifolia, não “aquilegifolia”, nem
“aquilegiaefolia” 60G.Ex.2+6
Emenda, veja modificação atropurpureum, não “atro-purpureum”
Encontro público 30.1 60.Ex.24
Entrega, matéria impressa para o atropurpureus 60G.1(c)
transportador 31A augusti 60C.2
Epíteto (veja também Adjetivo, austro-occidentale, não
Substantivo) 6.7, 21.2, 23.1–2, 24.2, Gl. “austroöccidentale” 60.Ex.25
– abreviado 60.11 backhousei, não “backhousii” 60.Ex.17
– associação definida com o gênero ou balansana, -um, -us 60C.1(c)
nome de espécie 35.2 bancroftiorum, não “banccroftii”
– composto 60.8, 60G.1 60.Ex.38
– considerado como fórmula híbrida H.10.2 bauhini 60C.Ex.1
– cultivar 28.N.2 beatricis 60C.2
– derivado de nome geográfico bellonis 60C.Ex.1
23A.1, 60.7, 60D berteroanum 60C.1(c)
– – de nome ilegítimo 58 berteronianus, não “berteroanus”
60.Ex.16
– – de nome organismo associado 60.13
bigelovii, não “bigelowii” 60.Ex.15
– – de nome de pessoa
billardierei, não “billardierii” 60.Ex.17
23A.1, 60.7, 60C.1–5
brandegeeana, não “brandegeana”
– – de nome vernáculo 60.7
60.Ex.17
– etimologia 60H
brauniarum 60C.1(c)
– evitar 23A.2–3, 60C.4, H.10A brienianus 60C.5(b)
– final 11.4.fn., 27, Gl. brunonianus, brunonis 60C.Ex.1
– grafia habitual 60E buckleyi, não “buckleyii” 60.Ex.17
– grafia recomendada 60E bureauvii, não “bureaui” 60.Ex.15
– hifenização 60.9 caespitosus, cespitosus 60.Ex.1
– inadmissível 21.3, 23.4+6, 24.3–4 “cami” 60C.2
– letra inicial 60F candollei 60C.5(d)
– nome de fungo 60.13 cannifolia, não “cannaefolia” 60.Ex.20
– nototáxon H.10.2, H.10A, H.11.2 caricaefolius 60G.Ex.5
– sem forma latina 28.N.5 cespitosus, caespitosus 60.Ex.1
– sequência na fórmula híbrida H.2A.1 ceylanicus, zeylanicus 53.*Ex.11, 60.Ex.1
Epíteto final 11.4+fn.+N.2, 26.1–2, 27, Gl. chamissonianus, chamissonis 60C.Ex.1
chamissonis, não “chamissoi” 60.Ex.16
Epítetos (veja também Índice de nomes chinensis, sinensis 53.*Ex.11, 60E.Ex.1
científicos): ciliatoglandulifer, não
abbatiana 60.Ex.19 “ciliato-glandulifer” 60.Ex.24
afzelianus, afzelii 60C.Ex.1 clusianus, clusii 23A.1, 60C.Ex.1
albiziae, não “albizziae” 60.Ex.40 codesuri, não “codesurii” 60.Ex.33
albomarginatus 60.G.1(c) conceptionis 60C.2
alcoquiana, não “alckokiana” 60.Ex.14 costaricensis, não “costa-ricensis”
allemanii 60C.Ex.1 60.Ex.24
alexandri 60C.2 dahuricus 23A.1
alta, não “alba” 60.*Ex.2 dubuyssonii 60C.5(c)
amnicola, não “amnicolus” 23.Ex.8 echidna, não “echidnum” 23.Ex.7

190
Índice de assuntos

Epítetos (continuação): Epítetos (continuação):


edithae 60C.2 napaeifolia, não “napeaefolia” 60.Ex.21
elisabethae 60C.2 napaeifolius, napifolius 53*Ex.12
fedtschenkoi, fedtschenkoae 60C.1(a) napaulensis, nepalensis, nipalensis
fortunei, não “fortuni” 60.Ex.17 53.*Ex.11
“genuinus” 9A.3, 24.3 neoëbudarum, não “neo-ebudarum”
geppiorum, não “geppii” 60.Ex.37 60.Ex.24
glazioui 60C.1(a) nidus-avis 60G.1(c)
glaziovii, não “glazioui” 60.Ex.15 nobilis 60.Ex.19
grayi 60C.1(a) non-scriptum, não “nonscriptum”
griffithianum 60C.1(d) 60.Ex.25
hassleriana 60C.1(d) nova 22.Ex.11
hectoris 60C.2 novae-angliae, não “novaeangliae”
hemsleyana, hensleyi 23A.2, 53.*Ex12 60.Ex.25–26
heteropodus, heteropus 53.*Ex.11 obrienii 60C.5(b)
heyneanus 60C.1(c) odonellii, não “o’donellii” 60.Ex.28
hilairei 60C.5(d) okellyi 60C.5(b)
hookerorum 60C.1(a) opuntiiflora, não “opuntiaeflora”
iansonii, não “i’ansoni” 60.Ex.28 60.Ex.20
iheringii 60C.5(e) “originalis”, “originarius” 24.3
jamacaru, não “mandacaru” 60.*Ex.8 orlovskajae 60C.1(a)
jussieui 60C.5(d) pecten-veneris, não “pecten♀” 23.Ex.2
kamoji, não “kamojii” 60.Ex.34 pennsylvanica 60D.Ex.1
laceae 60C.1(a)
peplis, pelpus 53.*Ex.12
lacryma-jobi, não “lacrymajobi” 60.Ex.26
pissardii, não “pissardi”, nem “pissarti”
lafarinae 60C.5(c)
60.Ex.32
lecardii 60C.1(b)
poikilantha, poikilanthes 53.*Ex.11
leclercii 60C.5(c)
pojarkovae 60C.1(a)
lindleyana 60C.1(c)
linnaei 60C.2 polifolia, não “poliifolia” 60.Ex.22
linnaeanus 60C.Ex.1 polyanthemos, polyanthemus 53.*Ex.11
logatoi 60C.5(c) porsildiorum 23A.1
loureiroi, não “loureirei”, potaninii, não “potanini” 60.Ex.31
nem “loureiri” 60.Ex.17 pseudoeriphorum, não
macfadyenii 60C.5(a) “pseudo-eriophorum” 60.Ex.24
macgillivrayi 60C.5(a) pseudo-oblongum, não
mackenii 60C.5(a) “pseudooblongum” 60.Ex.25
macnabii 60C.5(a) pseudoplatanus, não “pseudo-platanus”
macrocarpon, macrocarpum 53.*Ex.11 60.Ex.24
macrostachys, macrostachyus 53.*Ex.11 pteroides, pteroideus 53.*Ex.11
“mandacaru” 60.Ex.8 quebecensis 60D.Ex.1
martii 60C.2+5(e) quinquegona 51.Ex.2
martianus 60C.Ex.1 remyi 60C.5(d)
martini 60C.2 rantonnetii, não “rantonnei” 60.Ex.17
masoniorum 60C.1(b) renghas, não “benghas” 60.*Ex.5
matthewsiae, não “matthewsii” 60.Ex.36 richardsonis 60C.2
melvilleorum, não “melvilliorum” 60.Ex.17 rolandii-principis, não
mombin 23.Ex.1 “rolandiprincipis” 60.Ex.26
mossambica, mozambica 60.Ex.1 rumphianus, rumphii 60C.Ex.1
munronis 60C.2 saharae 23A.1
murielae 60C.2 sanctae-helenae 60C.5(d)
murukewillu, não “muru’kewillu” sancti-johannis 60C.5(d)
60.Ex.28 scopolii 60C.1(a)

191
Índice de assuntos

Epítetos (continuação): – grafia corrigível 60.1+8–12


segetum, não “segeta” 23.Ex.7 Erros tipográficos 60.1, 61.1
seynii, não “seyenesii” 60.Ex.18 Escala de figura 38D.3
silvatica, sylvatica 60.Ex.1 Escolha de tipo, veja Lectótipo e
sinensis, chinensis 53.*Ex.11, 60E.Ex.1 Designação
solandri 60C.Ex.1 Escolha entre nomes, veja sob Prioridade
steenisii 60C.5(e) Escritório de Nomenclatura Div.III.3+4(b2)
st-johnianum, não “St.-Johnianum” – membros Div. III.3
60.Ex.29 Espécie (veja também Notoespécie)
strassenii 60C.5(e) 3.1–2, 23, 23A
sylvatica, silvatica 60.Ex.1 – abreviação 5A
tamaboki, não “tamabokii” 60.Ex.34 – atribuído a gênero 3.N.1
tetragonoides, não “tetragonioides” – designação unitária 20.4
60.Ex.23 – elevada de táxon infra-específico 24B.2
theophrasti, não “theophrastii” – epíteto (veja também Epíteto)
60.Ex.31 6.7, 23.1–2, 23A
thibetensis, tibetensis 53*Ex.11 – – adjetivado 23.5 60C.1(c), 60D
thibeticus, tibeticus 53*Ex.11 – – com apóstrofo 60.10, 60C.5(a–c)
toddiae, não “toddii” 60.Ex.35 – – com hífen 23.1, 60.9, 60G.N.2
trachycarpa, não “brachycarpa” 60*Ex.2 – – composto 60.8–9, 60G
trachycaulon, trachycaulum 53*Ex.11 – – com símbolo 23.3
trianae 60C.1(a) – – concordância gramatical
trinervis, trinervius 53*Ex.11 23.5, 38.13, 60.12, 60C.1
tubaeflorus 60G.Ex.4 – – duas ou mais palavras 23.1
tubiformis 60G.Ex.4 – – etimologia 60H
“typicus” 9A.3, 24.3 – – formação
uva-ursi, não “uva ursi” 60.Ex.26 23.1–3+5, 23A, 60.8–11, 60C–I
vanbruntiae 60C.5(e
) – – grafia correta, veja Ortografia

vanderhoekii 60C.5(e) – – inadmissível 23.4+6
vechtii 60C.5(e) – – letra inicial 60F
“veridicus”, “verus” 24.3 – – linneano 23.3+7–8
verlotiorum 60C.1(b) – – para adotar 23A.1+3(a)
virginiana 60D.Ex.1 – – para evitar 23A.2+3(b–j), 60C.2
Vitis-idaea, não “Vitis idaea” 60.Ex.26 – – sob nome genérico ilegítimo 55.1
vonhausenii 60C.5(e) – – terminação 23.5, 23A.3(a),
webbiana 60C.1(d) 38.13, 60.12, 60C.1–2, 60D
wilsoniae 60C.1(b) – nível 2, 3.1–2+N.1
wislizeni 60C.2 – nome 23
zeylanica, ceylanica 53.*Ex.11, 60.Ex.1 – – conservado 14.1+4+N.2
– – equivalente ao tipo 10.1
Epítipo, definição 9.8, Gl. – – ilegítimo 52, 53.1, 55.2
– designação 9.8, 9D – – legítimo 55.1

– – efetiva, requerimentos – – não considerado como tal 23.6
7.9–10, 9.8+21+N.7 – – publicação válida 23.3–7, 32.1, 35.2,
– – primeira a ser seguida 9.20 38.1+5–14, 40.3–7, 41.3–5
– ilustração 9.8 – – tipo 8–9, 8A–9B, 10.N.2, 40.3–7, 40A
– – referência bibliográfica a ser fornecida – – – tipificando nome de táxon
9.21 supra-específico 10.1–4+6, 22.5–6+N.2
– localização a ser especificada 9.21, 9D – tautônimo 23.4
Erro, aplicação de nome em transferência Espécie-padrão 7.*Ex.13, 10.Ex.1
7.3 Espécime (veja também Coleção e Tipo)
– de citação bibliográfica 33.5 8, 8A, Gl.
– formal 46.3 – citado no protólogo 9.5–6

192
Índice de assuntos

– fóssil 8.4–5, 8A.3 – sucessor para 29.3


– ilustrado 8A.1, 38D.2, 44A Fórmula condensada H.6.1–2+4, H.7.1
– impossível de preservar 40.5
 – como epíteto H.7.1, H.8.1
– referência a detalhe 40.N.2 – forma H.6.2–4, H.7.1
Estabelecimento, epítetos de – homenageando pessoa
cultivar 28.N.5 H.6.3–4, H.6A, H.8.2
Estabilidade de nomes Pre.1, 14.1–2, 56.1 – nome notogenérico
Estado metabolicamente inativo 20.N.1, H.6, H.6A, H.8–9
8.4, 8B.2–3, 40.N.3 – – nomes de parentais H.8.1, H.9.1
“et.” (&) 46C.1 – – mais do que dois gêneros parentais
Etimologia 60H H.6.3-4
Etiqueta de correção 30A.2 – – publicação válida
Eufonia Pre.1 32.1(c)+N.2, 40.1, H.9
Evidência externa à publicação 46.9 – nomes equivalentes a
Evidência interna na publicação H.6.3–4, H.6A, H.8.2, H.9.N.1
30.N.4, 46.8 – sem tipo 40.1, H.9.N.1
– ausência 46.9 Fósseis (veja também Bola-de-carvão,
“ex” na citação de autor 46.5–7 Madeira) Pre.8, 13.3
Exclusão de tipo, veja sob Tipo – Comitê sobre Div.III.2
Exemplos no Código Pre.4 – descrição ou diagnose 43.1, 43.2
– votado 7.Ex.13.fn., Gl. – espécime-tipo 43.3
ex-tipo (ex typo), ex-holótipo (ex holotypo), – estado de preservação 1.2, 11.1
ex-isótipo (ex isotypo) 8B.2, Gl. – estádio do histórico-de-vida
1.2, 11.1, 59.N.2
Família (familia), abreviação 5A – nome, prioridade 11.7
– nome 18 – – publicação válida 3.1, 43.2
– – alternativo 10.6, 11.1, 18.5–6, Gl. – – – ilustração requerida 43.2–3
– – baseado em nome genérico ilegítimo – – tipo 7.N.1, 8A.3, 8.4–5
18.3 – ponto de partida 13.1(f)
– – conservação 14.1+4+5 – vs. não-fóssil 11.8, 13.3
– – correção de terminação 18.4 Frase-nome 23.6–7
– – forma 18.1–2 Fungi (veja também Anamorfo,
– – publicação válida 38.11 Teleomorfo), Comitê para
– – tipo 10.6
, 18.N.1 14.13, 42.3, 56.3, Div.III.2
– nível 3.1 – cultura viva do holótipo 8B.1
– – designada como ordem 18.2+N.3 – epíteto, derivado do nome do organismo
– – mudança 19A.1–2 associado 60.13
– subdivisão de, veja Subdivisão – excluindo os fungos
de família liquenizantes 14.13, 56.3, 57.2
Figura, veja ilustração – formas especiais 4.N.4
“Folium”, não como um nome genérico – fungos liquenizantes 14.13, 56.3, 57.2
20.Ex.6 – fungos não liquenizantes 59.1+N.3
Forma (forma), (veja também táxon – homonímia com nome de bactéria 54.N.1
infra-específico), abreviação 5A – hospedeiro 38E
– nível 4.1 – indicação de status sancionado 50E.3
Forma assexuada, veja Anamorfo – nomes de táxons superiores 16, 16A
Forma especial (forma specialis) 4.N.4 – lista de nomes aceitos 14.13
Forma sexuada, veja Teleomorfo – lista de nomes a serem rejeitados 56.3
Forma specialis, definição 4.N.4, Gl. – organismo associado 60.13
Formação arbitrária, epíteto 23.2 – originalmente atribuído a um grupo não
– nome genérico 20.1, 62.3 coberto por este Código 45
Formato Portátil de Documento 29.1 – parasita 4.N.4, 38E
– arquivo padrão 29A.1 – pleomórfico 57.2, 59

193
Índice de assuntos

– – legitimidade de nomes 59.1 – – nome formado arbitrariamente 62.3


– – nomes alternativos 59.N.3 – – quando o gênero é dividido 62A
– – prioridade de nomes 57.2, 59.N.2 – – tradição nomenclatural 62.1+N.1
– ponto de partida 13.1(d) Gênero monotípico 38.5–6, 40.6, Gl.
Fungos pleomórficos, veja Fungos, Genitivo, veja sob Substantivo
pleomórficos Grafia original 60.2, 61.1, Gl.
Fungos liquenizantes 13.1(d) – correção 33.2, 60.1
– indicação de 50F
Gasteromycetes, ponto de partida 13.1(d) – padronização 60.5–6+8–12
Genérico, veja Gênero – retenção 60.1, 60B.N.1, 61.1
Gênero (genera) (veja também – variante 61.3
notogênero) 3, 20, 20A Grafia, veja também Grafia
– abreviação 5A original, Ortografia
– monotípico 38.5–6, 40.6, Gl. – conservação 14.11
– nome 20, 20A – correção 23.7, 33.2, 60.1+3+5–6+8–12,
– – adjetivo usado como substantivo 60C.1, 60G.N.1, 61.1
20A.1(f), 62.3 – epítetos 60.8–12, 60A–H
– – coincidindo com o termo técnico 20.2 – erro 60.1+8–12, 60G.N.1, 61.1
– – como epíteto de autônimo 22.1–4+Ex.1 – linneano, nomes genéricos 13.4
– – composto arbitrariamente 20.1, 62.3 – – epítetos como frase-nome 23.7
– – conservação – padronização 60.1+5–6+8–12
10.4+N.2, 14.1+3–4, 60.N.1–3 – variante, veja Variante ortográfica
– – em homenagem à pessoa 20A.1(i), 60B Gravar, Sessão de Nomenclatura
– – em trabalhos de Linnaeus 13.4, 38.N.1 Div.III.3(2)
– – forma 20.1 Grego, gênero de substantivos 62.N.1
– – – aconselhável 20A.1(a+e+i) – elementos da palavra 60G
– – – não aconselhável 20A.1(b–d+f–h+j) – nomes de pessoa 60C.2
– – gênero gramatical, veja Gênero
 – transliteração 60A
– – hifenizado 20.3, 60.N.3
– – ilegítimo 22.5, 55.1 Hepaticae, ponto de partida 13.1(c)
– – letra inicial maiúscula 20.1 Herbário, abreviação 40.N.4, 40A.4
– – não considerados como tais 20.4 – a ser especificado
– – publicação válida 40.3+6, 38.7+11+N.1 9.21–22, 9D, 40.7+N.4, 40A.4

– – tipo 10.1–5+N.1–2 – exsicata 8.1, 9.14, 9A.3
– – – designação 10.1+5 – herbário do autor 9A.1
– – – inclusão 10.2–3 – política de acesso 7A
– – – indicação 40.1–4 Híbrido Pre.8, 3.2, 4.4, 20.N.1, 28.N.1,
– – vernáculos 62.3 32.4, 50, H.1–12

– nível 3.1 – antecipação da existência H.9.N.2
– – criado de seção ou subgênero 21B.4, 49 – espécie, veja Notoespécie

– subdivisão, veja Subdivisão de Gênero – estabelecimento de parentesco 52.N.3
Gênero gramatical, concordância em – – de importância secundária H.10.N.2
21.2, 23.5, 24.2, 60.N.4 – fórmula 23.6(d),
H.2,
– nome genérico 62, 62A H.2A, H.4.1, H.10.2, Gl.
– – atribuído pelo autor 62.1+3 – – definição H.2.1
– – composto 62.2 – – mais informativa H.10B.1
– – conservação 14.11 – fórmula condensada, veja Fórmula
– – correção de epítetos 23.5, 60.N.4 condensada

– – feminino quando homenageando – gênero, veja Notogênero e
pessoa 20A.1(i) Fórmula condensada

– – independente do autor original – mudança para status não-híbrido 50
62.2+4+Ex.2+4–6 – nome, veja sob Nototáxon

– – não aparente 62.3 – nível, veja sob Nototáxon


194
Índice de assuntos

– originado de cultivo 28.N.1 – conservado posteriormente


– prefixo noto (n-) 3.2, H.1, H.3.1+3 14.9–10, 53.1, 55.3
– sinal de multiplicação – de nomes conservados 14.10
H.1–2, H.3.1+3, H.3A – desconsiderado o status de híbrido H.3.3
– status, indicação de 50, H.1.1, H.2 – escolha entre simultâneos 53.6
– táxon, veja Nototáxon
 – ilegítimo 21.N.1, 24.N.2, 53.1–2+N.1
– táxons parentais, veja sob Nototáxon
 – nomes provavelmente a serem
– variedade, veja Notomorfa confundidos 53.3–5
Híbrido entre gêneros H.6.2 – por conservação 14.9
Híbrido entre gêneros, veja Notogênero – por exclusão do tipo 48
Híbrido tri-genérico, nome H.6.4 – posterior 11.N.5, 15.N.1, 22.7, 48.1,
Hierarquia de níveis 2–5 53.1–2+N.1, Gl.
– táxons subordinados 25, 36.1(d) – prioridade igual 53.6
Hífen, em epítetos compostos – rejeitado, anteriormente 14.10
23.1, 23A.3(d), 60.9+N.3 – – legítimo 14.10
– em designação de híbrido H.10.2 – – posteriormente 53.N.1
– em nome genérico 20.3, 60.N.3 – sancionado 53.1–2+N.1
Holótipo (holotypus) – sem nível 37.3
(veja também Tipo) 9.1, 10.N.1, Gl. – subdivisões do mesmo gênero 21.N.1
– automático 7.3–6 – táxon não tratado como algas,
– dados da coleção 8A.2, 40.3 fungos ou plantas 54.1
– dados do espécime 8A.2, 40.3 – táxons infra-específicos, mesma
– desaparecido 9.2+7+11+13 espécie 24.N.2, 53.3
Homônimo posterior, veja Homônimo
– designação 7.5+9–10, 9.1+5
Horticultura, organismos usados em
– destruído 9.11+13
4.N.3, 28.N.2
– duplicata 9.3
Hospedeiro, nome do 38E
– epítipo sustentado 9.8
– adaptação a, forma especial 4.N.4
– equivalente em língua moderna 40.6
Hyperlink 30.N.2
– identificação ambígua 9.8
– indicação definida 7.5 Identificador para nomes de fungos 42, 42A
– ilustração 8.1+3, 8A.1–2, 9.1 – citação, como condição de publicação
– inclusão, em táxon subordinado válida 42.1
7.5, 22.1–2, 22A, 26.1–2, 26A
 – – estimulada na escolha de nomes,
– – em outro táxon 48 ortografia ou gênero gramatical 42A.2
– – único elemento 40.3 – distribuição pelo repositório reconhecido
– indicação 9.11, 40.1–7, 40A 42
– localização 40.7 Ilustração, recomendável 38D.1
– mais do que um táxon 9.2+11–12+N.1–2 – algas 44.2, 44A
– nome de espécie incluído – com análise 38.7–10, Gl.
10.2–3, 22.6, 40.3, 52.2(e) – como tipo 8.1, 8A, 9.1–2+7–8, 10.4,
– nome de espécie publicado 40.3+5+7
previamente 40.3 – de tipo 44A
– perdido 9.11+13 – equivalente à descrição 38.7+10–11
– preservado permanentemente – escala 38D.3
8.4+Ex.5, 7, 8B.2–3 – espécime utilizado 8A.1–2, 38D.2, 44A
– – em herbário público 7A – fósseis 9.15, 43.2–3
– redescoberto 9.19 – material original 9.2
– vivo 8.4, 8B.1–2 Impróprio, veja Incorreto
Homônimo (veja também Nomes similares “in” em citação 46.N.1
confundíveis) 14.10, 22.N.2, 53.1, Gl. Inadmissível, veja sob Epíteto
– anterior 14.6+10, 53.N.1 Inclusão de tipo 22.1–3, 22A,
– citação 46.3, 50C 26, 26A, 40.2, 52.1–2

195
Índice de assuntos

Incorreto (veja também Ortografia, – Código de Nomenclatura para plantas


correção), terminação em latim cultivadas Pre.11, 28.N.2+4–5, H.4.N.1
16.3, 18.4, 19.7, 32.2, Gl. – Código de Nomenclatura Zoológica
– nome 52.3, H.5.N.1 13.1(d), 14.4.fn.,
Index herbariorum 40.N.4 45.Ex.1–2+4–7+Ex.1.fn.
Index kewensis 41.7 – Comissão para Nomenclatura de
Index of fungi 41.7+Ex.16 Plantas Cultivadas Pre.11
Index fungorum 46A.N.1 – Congresso de Micologia 42.3
Indicação, de nível, veja Nível
 – Índice de Nomes de Plantas 46A.N.1
– de tipo, veja Tipo – Número Padrão de Livro [ou Série]
Infra-específico, autônimo 26 29.1
– epíteto (veja também Epíteto) – – inapropriado 30.N.1
24, 24A–B, 26, 26A–B, 27 – União de Ciências Biológicas Div.III.1.fn.
– – combinação binária em vez de 24.4 Isoepítipo 9C, Gl.
– – concordância gramatical 24.2 Isolectótipo 9C, Gl.
– – cultivar 28.N.2+4–5 Isoneótipo 9C, Gl.
– – forma 24.2 Isônimo 6.N.2, 14.15+N.1, Gl.
– – inadmissível 24.3–4 Isossíntipo 9.12+N.2, Gl.
– – nototáxon H.10.N.1, H.10A, H.11.2 Isótipo 9.4+12, Gl.
– – para ser evitado 24B.1, 26A.1–3
– – para ser retido 24B.2, 26A.3 Latim e latinização, uso aceito 60E
– – sob nome de espécie ilegítimo 55.2 – – nomes de pessoas
– níveis 4.1–2 23A.1–2, 60.7+N.2, 60C
– – nomes geográficos
– – mudança 24B.2
23A.1–2, 60.7+N.2, 60D
– – não indicada claramente 37.1
– – nomes vernáculos 60.7+N.2, 62.3
– – somente um admitido 37.4
– descrição ou diagnose
– nome 24, 26–27
39.1–2, 43.1, 44.1, 39A
– – forma 24.1
– elementos da palavra
– – homônimos dentro de espécies 53.4 32.2, 60B, 60C.1, Gl.
– – legítimo 55.2 – terminação 32.7, 60B, 60C.1, Gl.
– – publicação válida 35.1, 38.8+11 – transliteração para, veja Romanização
– táxon 24–27, H.10–12 – elementos da palavra 60G
– – atribuição a espécie 3.N.1 Latinização intencional 60.7
– – nível não indicado 37.4 Lectótipo (veja também Designação
– – tipo do nome da espécie incluído de tipo) 9.2, 10.N.1, Gl.
26.1–2, 26A, 27 – designação 9.1–12, 9A, 9D
Infragenérico, veja Epíteto, Infra- – – efetiva, requisitos 7.9–10, 9.22
específico, Espécie, Subdivisão de gênero – designado previamente 9.16, 26.2, 52.2(b)
Inglês, descrição ou diagnose – destruído 9.16
39.2, 39A, 43.1 – identificação ambígua 9.8
Instituição, veja Coleção e Herbário – ilustração 8.1, 8A.1, 9.2+15
International, Association – inclusão, em táxon nomeado
for Plant Taxonomy Div.III.2+4(a1) 26.2, 40.2, 52.2(b)+N.1–2
– Congresso de Botânica – localização para ser especificada 9.22
14.16+Ex.8, 34.2, 53.5, Div.III – nome de espécie publicado
– – Escritório de Nomenclatura previamente 40.3
Div.III.3–4(b2) – nomes de espécies fósseis 9.15
– – decisões – precedência sobre o neótipo 9.13
14.16, 32.10, 53.5, 56.2, Div.III.2(7) – primeiro a ser seguida 9.19
– – sessão plenária Div.III.1 – substituível 9.15+18
– Código de Nomenclatura de Bactérias – sustentado por epítipo 9.8
[Procariontes] Pre.8.fn., 14.4.fn., 54.N.1 – uso corrente preservado 9A.4

196
Índice de assuntos

Letra inicial maiúscula 20.1, 21.2, 60.2 “nec”, em citação de homônimo 50C
Letras, estrangeiras ao latim clássico Neótipo 9.7, Gl.
32.1(b), 60.4, 60B.N.1, 60C.4 – designação 9.11, 9B, 9D
– inicial 20.1, 21.2, 60.3, 60F – – efetiva, requisitos 7.9–10, 9.22
– uso permutável 60.5 – – primeira a ser seguida 9.19
Ligações 60.4+6 – designado previamente 9.8, 26.2, 52.2(b)
Limitação de prioridade, veja – identificação ambígua 9.8
sob Prioridade – ilustração 8.1, 8A.1, 9.7+13
Liofilização 8.4 – inclusão, no táxon nomeado
26.2, 52.2(b)+N.1–2
Madeira, fóssil 8A.3 – localização a ser especificada 9.22, 9D
Manuscrito 30.1, 30.5 – precedência do lectótipo 9.1
– nomes 23A.3(i) – substituível 9.18–19
– notas 9A.3 – sustentado por epítipo 9.8
Manuscrito indelével 30.4–5, Gl. – uso preservado 9.17
Marca d’água 30.N.2 Níveis intercalados 4.3
Matéria impressa efêmera 30A.2 Níveis suplementares 4.3
Matéria impressa (veja Nível Pre.I, Prin.IV, 2–5, 6.6, 11.1, Gl.
também Publicação), acompanhando – adicionais intercalados 4.3
exsicata 30.7+N.3 – alteração, citação de autor 49
– efêmera 30A.2 – antecipação 36.1(b)
– entregue ao transportador 31A – apropriado, para híbrido H.5
Material depositado, acesso controlado 7A – básico 2
– especificação de herbário 9.22, 40.7+N.4
– – prefixo sub- 4.2+N.1
Material manuscrito 30.1+5
– denotando termo
Material original 9.2–3+N.2–4, Gl.
3.1, 4.1–2, 21.1, 24.1, 32.N.1
– identificação ambígua 9.8
– – mal aplicado 37.6–9+N.1, Gl.
– não existente 9.13
– – uso informal 37.8, Gl.
– redescoberto 9.19(a)
Métodos mecânicos de – hierarquia 2
tipificação 9A.2, 10.5(b) – inapropriado, para híbrido H.5.N.1
Microfilme 30.1 – indicação 21.1, 21A, 24.1, 37.2+5
Microsporidia Pre.8, 13.1(d), 45.N.1 – infra-específico único 37.4
“mihi”, como citação de autor 46D – não indicado 37.1–3
Mistura 8.2, Gl. – nototáxon
Modificação deste Código Pre.7, Div.III 3.2, 4.4, 50, H.1.4–5, H.3.1, H.5, H.12
– Apêndice II–IV 14 – ordem relativa 5, 37.6–9
– Apêndice V 56.1 – particular Prin.IV
– Apêndice VI 34.1 – principal 3
– Apêndice VII 38.4 – prioridade fora do 11.2
– Apêndice VIII 53.5 – secundário 4.1+N.1
Morfa, veja Fungo, pleomórfico – simultâneo diferente 36.2
Morfologia, termo técnico 20.2 Nixus, em vez de ordem 17.2
Mudança de nome, razões próprias Pre.12 “nobis”, como citação de autor 46D
Mudanças desvantajosas de nome 56.1 Nobreza, prefixo indicando 60C.5(d)
Musci, ponto de partida 3.1(b) Nome (veja também Adjetivo,
Mycocaliciaceae 14.13, 56.3, 57.2 Autor, Nomenclatura, Nome
de pessoa, Substantivo) 6.3, 12, Gl.
Não publicado, material 30.1 – abreviado 60.11
– nomes 23A.3(i), 50G – alternativo 36.2, 59.N.3, Gl.
Não-fóssil, material 13.3 – – de família 10.6, 11.1, 18.5–6, Gl.
– táxon 13.3, Gl. – – de subfamília 10.6, 11.1, 19.8
– vs. fóssil 11.8, 13.3 – atribuição 46.2+5+N.3

197
Índice de assuntos

– baseado em um nome genérico – – variantes 61


7.1, 10.7, 16.1, 18.1+3, 19.4–6 – palavras, não nomes genéricos 20.4
– classe ou subclasse 16 – para não ser adotado 38C.1
– com sinal de interrogação 36.1, 52.N.1 – primeira sílaba 60.3
– compostos 60G – razões para mudança Pre.12
– confusos 57 – regularidade Pre.1
– contrário às regras Pre.5, Pre.12 – rejeitado, veja Rejeição

– correto 6.5, 11, 14.5–7, 15.3–4, H.4, Gl. – similares confundíveis 53.3–5, 61.5, Gl.
– conservado, veja Conservação
 – substituição 7.4
– criação sem valor Pre.1 – substituto declarado, veja
– derivado, do grego 60A Nome substituto
– – de nome de pessoa 60B – supérfluo 52.1+3
– de divisão ou filo 16.3+N.1 – tipo, veja Tipo

– de espécie 23 – uso corrente 57
– de família 10.6, 18, 19A.1 Nome confuso, para não ser usado 57
– de gênero 10.1–5, 20, 20A, 21B.4 Nome de autor, abreviatura 46A+N.1
– de híbrido, veja Híbrido
 – própria para ser usada 46D
– de ordem ou subordem – romanização 46B
17.1–2, 17A, 18.2, 19.2 Nome de pessoa (veja também Autor),
– de subdivisão, de família 10.6, 19, 19A anagrama 60B.N.2
– de subdivisão de gênero – em epítetos 23A.1–2, 60
10.1–2+5, 21, 21A–B, 22, 22A – em nome genérico 20A.1(i), 60B
– de subdivisão de subfilo – em nome notogenérico H.6.3–4, H.6A
ou subfilo 16.2+3 – forma latinizada bem-estabelecida 60C.2
– de subfamília, designada – grego ou latim 60C.2
como subordem 19.2+N.1 – latinização intencional 60.7
– de táxon acima de família – romanização 46B
10.7, 11.10, 16.1+N.2, 16A – sinais diacríticos 60.6, 60B.N.1
– de táxon de nível inferior Nome ilegítimo 6.4, 52–54, Gl.
ao de variedade 26A.3 – autônimos 27.2+Ex.1
– de táxon infra-específico – espécie 55.2
24, 24A–B, 25–26, 26A, 27 – família 18.3
– de táxon novo 6.9 – gênero 18.3, 55.1
– em tese 30.8+N.4+Ex.16–20 – híbrido 52.N.3
– em um novo nível (status novus) – homônimos 21.N.1, 24.N.2, 53.1–2, 54
6.10, 7.3, 41, Gl. – subdivisão de família 19.6
– – publicação válida 41 – tipo 7.5
– – restrições 41.2 – tornado legítimo posteriormente 6.4
– – tipo 7.3 – – por conservação 6.4, 14.1
– estabilidade Pre.1, 14.1–2, 56.1 – – por sancionamento 6.4, 53.2
– etimologia 60H Nome legítimo 6.5, 51, 52.3+N.1–3, Gl.
– eufonia Pre.1 – epíteto sob nome ilegítimo
– grafia ou rejeitado 55.1–3
13.4, 14.11, 33.2, 50F, 60, 60A–H, 61 – manutenção 51
– ilegítimo, veja Ilegítimo
 – nototáxon H.4.1
– letra inicial 20.1, 21.2, 60.3 – por conservação 14.1
– mal aplicado 7.3, 41.N.3, 48.N.1, 50D, 57 – prioridade 11.3–5, 53.N.1
– não validamente publicado Nome mal aplicado
14.15, 30.Ex.18–19, 7.3, 41.N.3, 48.N.1, 50D, 57
34.1, 35, 36.1–2, 37.1, 41.4+6–7 Nome provisório 23.Ex.12, 36.1, Ex.5, Gl.
– nível, veja Nível
 Nome rejeitado Gl.
– ortográficos, erros – combinação baseada em 14.4
33.2, 50F, 60.1+3+8–12, 61.1+N.1 Nome substituto 6.11, 7.4, 41, Gl.

198
Índice de assuntos

– publicação válida 41 – nomenclatura, veja Código Internacional


– restrições 41.2 de Nomenclatura Zoológica
– substituindo nome ilegítimo 58 – táxons 54A
– tipo 7.4 “non”, em citação de homônimo 50C
Nome supérfluo 52.1, Gl. Nostocaceae, ponto de partida 13.1(e)
– basiônimo ilegítimo 52.3 “noto-”, etimologia H.1.fn.
– ilegítimo 52.1 – prefixo 3.2, H.1, H.3.1+4
– não ilegítimo 52.3+N.1–2 Notoespécie 3.2, Gl.
Nome vernáculo 60.7, 62.3 – epíteto H.3.3
Nomen conservandum (veja – de gêneros diferentes H.11.1
também Conservação) 14, 14A, 50E.1, Gl. – nível 3.2, 32.4, 50
Nomen novum, veja Nome substituto – nome H.11.1
Nomen nudum 50B, Gl. Notogênero 3.2, Gl.
Nomen rejiciendum (veja também Nome – nome, veja fórmula Condensada
rejeitado) Gl. – nível 3.2, H.1, H.4–5, H.12
Nomen specificum legitimum 23.6 Notomorfa H.12.2+fn., Gl.
Nomen triviale 23.7 Nototáxon (veja também Híbrido)
Nomen utique rejiciendum 50E.N.1, 56, Gl. H.3.1, Gl.
Nomenclatura, biológica Pre.1 – circunscrição H.4.1
– Comitês 14.12–13+16, 14A, – nome (veja também Fórmula
29.3, 34.1–2, 34A, condensada) Pre.8, 28.N.1, 32.4, H.1–12

38.4, 42.3, 53.5, 56.2–4, – – citação de autor 50
56A, Div.III.2 – – correto H.4–5, H.8, H.11–12
– contrária às regras Pre.5+12 – – legítimo 52.N.3
– – estabilidade 14.2 – – validamente publicado
– – independência Prin.I 38.1(d), 40.1, 32.4, H.9,
– – mudança desvantajosa 14.1, 56.1 H.10.1(a)+3, H.12.2
– – princípios Prin.I–VI – nível, (veja também Notoespécie,
– de algas, fungos e plantas Pre.2–3+8 Notogênero, Notomorfa)
– Sessão Div.III.1–3+4(b) 3.2, 4.4, 32.4, 50, H.1,
– – votação Div.III.4(b) H.3.1, H.4–5, H.12
Nomes alternativos 36.2, Gl. – – apropriado H.5.1–2
– diferentes níveis 36.2 – – inapropriado H.5.N.1
– famílias 10.6, 11.1, 18.5–6, Gl. – – infra-específico 4.4, H.3.1,
– fungos pleomórficos 59.N.3
 H.4.N.1, H.10, H.10A–B, H.11.2, H.12
– publicação válida 36.2
 – – subdivisão de gênero H.7, H.9
– subfamília 10.6, 11.1, 18.5–6, Gl. – táxons parentais
Nomes científicos em latim Prin.V 52.N.3, H.2, H.2A, H.3.2,
Nomes de bactérias 54A H.4–5, H.5A, H.6.2+4, H.8–9,
– nomenclatura, veja Código Internacional H.10.2+N.2, H.10A, H.11, H.12.1+N.1
de Nomenclatura de Bactérias
 – variação H.4.N.1, H.12
– táxons 54A Novidades nomenclaturais 6.N.3–4, Gl.
Nomes geográficos, em epítetos – assegurar disponibilidade de espaço
23A.1+3(j), 60.7, 60D e tempo 30A.3
– uso de “St.” 60C.5(d) – autoria, como atribuído 46.2
Nomes confundidos, não usá-los 57 – – citar pelo nome 46D
Nomes similares confusos – – determinado por evidência externa
53.3–5, 61.5, Gl. 46.9
– decisão vinculante 53.5 – – inclusão de “ex” 46.10
– tratados como homônimos 53.3–5 – de fungo, depósito de informação
Nomes supragenéricos 37.2 em repositório reconhecido 42A.1
Nomes vernáculos 60.7, 62.3 – evitar a publicação em matéria efêmera
Nomes zoológicos 54A 30A.2

199
Índice de assuntos

– indicar como “novus” ou uma abreviação Parasita 4.N.4


32A – nome do hospedeiro 38.E
– menção no sumário ou resumo 30A.4 Parátipo 9.6, Gl.
Parentesco, veja Nototáxon, táxons
Oedogoniaceae, ponto de partida 13.1(e) parentais
Online, definição 29.2 Parênteses 21A, 49, 50
– publicação 29.1–2 Partículas, em nomes de pessoas
Opera utique oppressa 34.1, Gl. 46A.1, 60C.5
Ordem (ordo),
abreviação 5A Pedido para uma decisão 38.4, 53.5
– nome 17, 17A Periódico, data 31C
– nível 3.1 – popular 30A.2
– – denominado de outra forma 17.2 – separatas 31.3, 31C
– – pretendido como família 18.2+N.3 – taxonômico 30A.3
– relativo, de nível 5, 37.6 Periódicos, não científicos 30.6
Ordem natural (ordo naturalis) 18.2 Periódicos populares 30A.2
Ordem relativa de nível 5, 37.6–9 Pesquisadores de boa fé 7A
Organismo, usado em agricultura Phylum, veja Divisão
4.N.3, 28.N.2–5 Plantas (veja Algas, Fungos e Plantas,
Organismo(s) associado a fungos 60.13 Cultivadas e Organismos)
– categorias especiais em agricultura, – atribuídas originalmente a grupos não
silvicultura e horticultura cobertos por este Código 45.N.2
Pre.11, 5.N.3, 28.N.2+4–5 Pleonasmo 23A.3(e)
– cobertos por este Código Pre.2+8 Poliplóide H.3.Ex.3
– em cultivo 28 Ponto de partida, nomenclatural 13.1
– indivíduo, pertencendo a um táxon 2.1 – posição taxonômica de tipo 13.2
– outro que não plantas – publicação válida de nomes 13.1, 32.1(a)
vasculares, ilustração 38.10 Ponto final, eliminação 60.10
– parasita 38E Posição Prin.IV, 6.6, 11.1, Gl.
– parental, de um táxon-fóssil 1.2 – antecipação 36.1(b)
– pequeno, como tipo nomenclatural 8.2 Prefixo (veja também Elementos
– tratado como algas, fungos e plantas Pre.8 da palavra) 5A.1
– vivo, não como tipos 8.4 – em nome de pessoa 60B.N.2, 60C.4
Organismos cultivados Pre.11, 28 – Eu- 23.1
– oriundos da natureza 28.1 – noto- (n-) 3.2, 5A.1, H.1, H.3.1+4
Organismos pequenos, tipo 8.2 – sub- 4.2+N.1, 5A.1
Ortografia 60–61 Prefixo patronímico 60C.5(a–b)
– conservação 14.11 Preparação 8.2, 9.14
– correção 23.7, 33.2, 60.1+3+5–6+8–12, Pré-ponto de partida, autor 46.7
60C.1, 60G.N.1, 61.1 – publicação 38A
– epítetos 60.8–12, 60A–H Preservação (veja também Material
– erro 60.1+8–12, 60G.N.1, 61.1 depositado)
– Linneano, nomes genéricos 13.4 – impossível 8.4, 8B.2, 40.5
– – frases como epítetos 23.7 – local 7A, 8B.1, 40.7
– padronização 60.5–6+8–12 – permanente 8.1–4, 8B.2, 40.N.3
– variante, veja Variante ortográfica Presidente, International Association
for Plant Taxonomy Div.III.2(1)
Paginação 31C – Sessão de Nomenclatura Div.III.3(1)
– não contém 30.N.2 Primeiro, veja Prioridade
Palavra, em grego ou latim 60G Princípios Pre.3, Prin.I–VI
– não em epíteto ou nome 20.4(a), 35.N.1 Prioridade Gl.
– que permanece independentemente 60.9 – de autônimos 11.6
– última em compostos, – de designação de tipo 7.9–10, 9.19, 10.5
gênero gramatical 62.2 – de escolha 11.5+N.2, 53.6, 61.3, 62.3

200
Índice de assuntos

– de homônimos 53.6+N.1 – revistas não-científicas 30.6


– de nomes 11, 16A – revistas de resumos 30A.2
– – baseado em tipo fóssil – sementes-listas de trocas 30.6
vs. não-fóssil 11.8 – separatas 31.3, 31C
– – de fungos pleomórficos 57.2, 59.1+N.2 – taxonômica 46.1
– – de híbridos 11.9 – teses 30.8+N.4+Ex.15–20
– – de táxons superiores 11.10, 16A – válida, veja Publicação válida
– – legítimo 53.N.1 Publicação efetiva, como requerimento
– – limitação 11.2–4+6–7, 13–15 para publicação válida 32.1
– – – para nível 11.2 – catálogos comerciais 30.6
– – não afetado por, data – data 31.1+Ex.4
de conservação 14.N.3 – definição 6.1, 30, Gl.
– – – data de sancionamento 15.N.1 – listas de intercâmbio de sementes 30.6
– – táxons sem nível 37.3 – manuscrito indelével 30.4–5
– igual 11.5, 53.6 – matéria impressa acompanhando
– princípio Prin.III espécimes 30.7+N.3
Procariontes (veja também – material eletrônico 29.1+N.1
Bactéria) Pre.8.fn. – periódicos não científicos 30.6
Pronúncia, difícil em latim 20A.1 – teses 30.8+N.4+Ex.15–20
Proposta de dar um nome Pre.1 Publicação eletrônica 29, 29A,
Proposta, de emenda ao Código Div.III.4 30.1–3+N.1–2, 30A.1, 31.1–2
– para conservar nome 14.12+16, 14A – alterações não
– para rejeitar nome 14.16, 14A, 56.1–2 efetivamente publicadas 30.3
– para suprimir trabalho 34.1–2 – arquivamento 29A
Protólogo 8A.4.fn., Gl. – conteúdo 30.N.2
– conflito com 9.19(b), 9A.3, 10.5(a) – data quando lançada em paralelo
– genérico 10.2+4 com a matéria impressa 31.2
– guia em lectotipificações 9A.2 – versões preliminar e final 30.2, 30A.1
– referência bibliográfica 46.1 – versões preliminar e posterior
– referência de página 41.N.1 com paginação diferente 41.N.2
Pseudo-composto 60G.1(c), Gl. Publicação simultânea (veja também
Pteridophyta, ponto de partida 13.1(a) Prioridade de escolha)
Publicação (veja também Publicação 11.5–6, 13.1(e)+N.1, 36.2,
simultânea) 37.5, 46.8+N.3 53.6, 59.N.2–3, 61.3
– catálogos comerciais 30.6 Publicação válida 6.2, 12.1, 32–45, H.9
– data 31, 31A, 33 – apesar de dúvida taxonômica 36.1
– efetiva, veja Publicação efetiva – data 33.1, 45.1+N.2, 31B–C
– eletrônica, veja Publicação eletrônica – – não afetada por conservação 14.N.3
– em partes 37.5, 31B – – não afetada pela mudança de
– etiquetas de herbário impressas 30.Ex.14 grafia original 33.2
– evidência externa 46.9 – – não afetada por sancionamento 15.N.1
– evidência interna 30.8+N.4, 37.5, 46.8 – – para nomes de táxons não
– – ausência 46.9 originalmente cobertos por este
– independentemente de exsicata 30.N.3 Código 45.1+N.2
– índice 30A.4 – de autônimo 22.3, 26.3, 32.3
– local de, correto em todas – de basiônimo 32, 38, 41.3, 41A
as circunstâncias 14.15 – de combinação 35.1–2
– manuscrito indelével 30.4–5, Gl. – de nome, algas 44, 45.1+N.2
– matéria impressa acompanhando – – alternativo 36.2, 59.N.3
exsicatas 30.7+N.3 – – de combinação 35.1–2
– matéria impressa efêmera 30A.2 – – de espécies 38.5+7–8+11, 40.2–3+7
– online 29.1–2 – – de família 18, 38.11
– periódicos populares 30A.2 – – de fungos 42, 45

201
Índice de assuntos

– – de gênero 38.5+7+11, 40.3 – – indicação de nível 37.1


– – de gênero novo monotípico 38.5–6, 40.6 – – indicação de tipo 40, 40A
– – de híbrido 32.4, H.9, H.10.1 – – publicação efetiva 32.1(a)
– – – linneano 13.4, 38.N.1 – – referência à descrição ou diagnose
– – de nome substituto 41 7.7, 38.1+11–14, 38A,
– – de notoespécie ou híbrido 39.1–2, 43.1, 44.1
de nível inferior H.10.1 – – referência ao basiônimo ou
– – de notogênero H.9 sinônimo subtituído 41, 41A
– – de outros organismos que não – – – à descrição ou diagnose
plantas vasculares 38.10 7.7, 38.1+11–14, 38A, 39.1–2
– – de subdivisão de família 19.6, 38.11 – – – – completa e direta 38.13
– – de subdivisão de gênero 38.11, 40.2 – – – – de um gênero 38.12
– – de táxon-fóssil 43 – – – – indireta 38.13
– – de táxon infra-específico – – – – não aceitável 38.5
38.8+11, 40.2–7 – – – – restrita 38.11
– – de táxon não originalmente coberto – – – à ilustração 43.2, 44.2
por este Código 32.N.3, 45.1+N.2 – – – à página ou prancha 41.5+N.1
– – de táxon novo 38 – – – da data 61.5
– – em novo nível hierárquico 41
– de variante ortográfica 61.1 Publicações: 


– não de nome, citado Aiton, Hort. Kew. (1789) 46.Ex.37
como sinônimo 36.1(c) Aiton, Hort. Kew., ed. 2 (1810–1813)
– – proposto em antecipação 36.1, H.9.N.2 46.Ex.23
– – provisório 36.1(b) Aublet, Hist. Pl. Guiane (1775) 23.Ex.9
– não pela referência para Berchtold & Presl, Přir. Rostlin
índices gerais 41.7 (1820) 18.*Ex., 38.Ex. 17
– não pela simples menção de Bornet & Flahault, Rév. Nostoc.
táxons subordinados 34.1(d) Hét. (1886–1888) 13.1(e)
– não quando termo mal aplicado Briton & Brown, Ill. Fl. N. U.S.,
denotar nível 37.6 ed. 2 (1910) 10.*Ex.7
– pontos de partida 13.1 Browne, Civ. Nat. Hist. Jamaica
– requisitos 32–45 (1756) 38.Ex.11
– – afirmação de parentesco H.9 Brummit & Powell, Auth. Pl.
– – citação de basiônimo ou sinônimo Names (1992) 46A.N.1
substituto 41.3+5 Burman, Fl. Ind. (1768) 26.Ex.16
– – – apesar da citação incorreta Don, veja Sweet
de autor 41.6 Forsskål, Fl. Aegypt-Arab. (1775)
– – – apesar de erro bibliográfico 41.6 23.Ex.10+12+15, 35.Ex.1
– – cumprimento com as condições sobre Fraser Brothers Nursery, veja Nuttall

a forma de nome 32.1(c), 32.2 Fries, E. M. Elench. Fung. (1828) 13.1(d)
– – de aceitação de nome 33, 36.1(a) – Syst. Mycol. (1821–1832) 13.1(d), 37.9
– – de associação de epíteto com nome Fries, T. M., Lich. Arct. (1861) 31.Ex.2
35.2 Gomont, Monogr. Oscill. (1892)
– – de citação de identificador aplicado 13.1(e), 46.Ex.36
por um repositório reconhecido 42.1 Hedwig., Sp. Musc. Frond. (1810)
– – de qualquer idioma 43.N.1, 44.N.1 13.1(b)
– – – decisão vinculante 38.4 Hirn, Monogr. Oedogon. (1900) 13.1(e)
– – – inglês 39.2, 39A, 43.1 Honckeny, Verz. Gew. Teutschl.
– – – latim 39.1–2, 39A, 43.1, 44.1 (1782) 23.Ex.14, 46.Ex.40
– – descrição ou diagnose 38.1+4–5+11+13 Jussieu, Gen. Pl. (1789) 13.1(a+c)
– – especificação de tipo de herbário 40.7 Kartesz, [contrib. in] Synth.
– – ilustração 38.7+10–11, 43.2, 44.2, 44A N. Amer. Fl. (1999) (CD-ROM)
– – – com análise 38.7–10, Gl. 30A.Ex.1

202
Índice de assuntos

Publicações (continuação): – ao basiônimo ou sinônimo substituto 41.1


Krocker, Fl. Siles (1787) 23.Ex.10 – às descrições ou diagnoses prévias
Kummer, Führer Pilzk. (1871) 41.Ex.6 38.1+11–14, 38.11,
38A, 44.1
Léveillé, Fl. Kouy-Tchéou (1914–1915) – – completa e direta 38.13
30.Ex.9 – – de um gênero 38.12
Link, Handbuch (1829–1833) 37.Ex.6 – – indireta 38.14
Linnaeus, Amoen. Acad., 4 (1759) – – não aceitável 38.5
33.Ex.1 – – restrita 38.11
– Fl. Monsp. (1756) 33.Ex.1 – às ilustrações prévias 43.2, 44.2
– Gen. Pl., ed. 5 (1754) 13.4, 38.N.1 Regnum, veja Reino
– Herb. Amboin. (1754) 36.Ex.2 Regras, ausência ou dúvida Pre.13
– Sp. Pl. (1753) 13.1(a+c–e)+4+N.1, – neste Código Pre.4+5
26.Ex.3–4, 35.Ex.5, 38.N.1 – retroatividade Prin.VI
– Sp. Pl., ed. 2 (1762–1763) Reihe, em vez de ordem 17.2
13.4, 38.N.1 Reino (regnum), nível 3.1
Maire, Fl. Afrique N., 3 (1955) 26.Ex.2 Rejeição, de nome
Miller, Gard. Dict., ed. 8 (1768) Pre. 9, 50E.2, 56, 56A, Gl.
35.Ex.5, 41.Ex.5 – de proposta 57
Nuttal, Cat. Pl. Upper Louisiana (1813) – – anulando a sanção 15.6
46.Ex.39 – – aprovação pelo Comitê Geral 56.4
Persoon, Syn. Meth. Fung. (1801) – – assunto autorizado para decisão 56.4
13.1(d) – – como ilegítimo 52–54, 58
Ralfs, Brit. Desmid. (1848) 13.1(e) – – contra nome conservado 14.4+6–7+10
Reyger, Tent. Fl. Gedan. (1763) – – legitimidade não afetada 14.10
23.Ex.14
– – proposta 14.16, 14A, 56.1–2
Rottbøll, Descr. Pl. Rar. Progr. (1772)
– – rejeitado 51
20.Ex.10, 35.Ex.4
Relações estratigráficas 13.3
Schaeffer, Fung. Bavar. Palat.
Relator-geral Div.III.2(1+7)+3(3)
Nasc. (1763-1774) 23.Ex.13
Repositório, digital 29A.2
Schlotheim, Petrefactenkunde (1820)
13.1(f) – reconhecido (para nomes de fungos)
Séguier, Pl. Veron. (1745–1754) 42, 42A
38.Ex.18 – – nomeação e cancelamento de 42.3
Sprague, Nom. Prop. Brit. Bot. (1929) – – requisitos para depósito de
7.Ex.13, 10.Ex.1+7 informações 42.2
Sternberg, Vers. Fl. Vorwelt, 1 (1820) Restauração, de nome rejeitado 14.6–7
13.1(f) Resumo de novidades nomenclaturais
Steudel, Nomencl. Bot. (1821–1824) 30A.4
35.Ex.5 Resumo em periódicos 30A.2
Stickman, veja Linnaeus (1754) Retenção de nome autorizado objeto
Sweet, Hort. Brit., ed. 3 (1839) 38*.Ex.3 para decisão 14.16
Walter, Fl. Carol. (1788) 20.Ex.9, 35.Ex.3 Retroatividade de regras Prin.VI
Webb & Heldreich, Cat. Pl. Hisp. (1850) Retrocruzamento H.4.1
30.Ex.10 Revistas de resumos 30A
Willdenow, Sp. Pl. (1797–1803) 31.Ex.1 Romanização de nomes de pessoas 46B.2
Winterl, Index Hort. Bot. Univ. Hung, Sancionando 13.1(d), 15, Gl.
(1788) 23.Ex.11 – anulada por conservação ou rejeição
15.6
“Radix”, não como nome genérico 20.Ex.6 – data não afetando prioridade 15.N.1
Recomendações, neste Código Pre.4+6 – dois pontos usados para indicar 50E.3
Referência de página 41.5+N.1, Gl. – grafia 15.1
Referência indireta 38.13–14, Gl. – homônimo 15.1–2+N.1, 53.1–2, 55.3
Referência, à página 41.5+N.1 – – anterior não ilegítimo 15.2

203
Índice de assuntos

– – criação de 48.3 – – indireta 41.3


– indicação pela citação de autor 50E.3 – – mera referência cruzada de bibliografia
– nome ilegítimo 6.4, 52.1 41A
– nomes que competem 15.3–4 – restrições 41.2
– tipificação de nomes – sem indicação de nível 37.3
7.5, 9.2+10+N.4, 10.2+5 – tipo 7.4
– trabalhos 13.1(d) Sinônimo Gl.
– citação como 36.1, 50A
Seção (sectio) (veja também Subdivisão – heterotípico 14.4, Gl.
de gênero) 4.1, 21.1 – homotípico 14.4, Gl.
– abreviação 5A – indiferente ao prefixo “noto-“ H.3.4
– epíteto, a partir de nome de pessoa 60B – indiferente ao sinal de multiplicação
– – o mesmo que para subgênero 22A H.3.4
– – preferível um substantivo 21B.2 – nomenclatural 14.4, Gl.
– mudança em nível 21B.4 – objetivo 14.4.fn., Gl.
Secretário, International Association for – subjetivo 14.4.fn., Gl.
Plant Taxonomy Div.III.2(1) – substituído 41.5
Seleção de tipo, veja Designação e – taxonômico 14.4, Gl.
Lectótipo Síntipo(s) 9.5, 10.N.1, 40.N.1, Gl.
Selvagem, organismos em cultivo 28.1 – designado como lectótipo 9.12
Semente-listas de intercâmbios 30.6 – duplicata 9.12
Separatas 31.3, 31C – inclusão de tudo 52.2
Séries (veja também Subdivisão de gênero) Sistema binário linneano 20.2
4.1, 21.1 – símbolos 23.3
– abreviação 5A Soma de táxons subordinados 25
– epíteto, um adjetivo plural 21B.2 Spermatophyta, ponto de partida 13.1(a)
Sexo, de pessoas 60.N.4, 60C.1(a–b) Sphagnaceae, ponto de partida 13.1(b–c)
Silvicultura, organismos usados em ”Spina”, não um nome genérico 20.Ex.6
4.N.3, 28.N.2 Spiritus asper 60A.Ex.1
Símbolo feminino H.2A.1 “St.”em epítetos 60C.5(d)
Símbolo masculino H.2A.1 Status, híbrido vs. não-híbrido 50
Símbolos de sexo H.2A.1 – de nome 6.1–6, 12, Gl.
Símbolos (veja também Sinal Status novus, veja Nome, em novo nível
de multiplicação 23.3 sub-, em designação de nível 4.1
– feminino Subclasse (subclassis), nome 16.3
9.Ex.6, 23.Ex.2, 40.Ex.1, H.2A.1 – nível 4.2
– linneano 23.3, 23.Ex.2 Subdivisão (subdivisio) ou subfilo, nome
– masculino 9.Ex.6, 40.Ex.1, H.2A.1 16.2+3
Sinais diacríticos – nível 4.2
46B.2, 60.6, 60B.N.1, 60C.4 Subdivisão de família 4.N.2, Gl.
Sinais, veja Símbolos – incluindo tipo do nome de família
Sinal de aspas 50F 19.4–5
Sinal de interrogação 36.1, 52.N.1 – nome 19, 19.A
Sinal de multiplicação H.1–2, H.3.1, H.3A – – ilegítimo 19.6
Sinônimo heterotípico 14.4, Gl. – – publicação válida 19.6, 32.1, 38.1+11
Sinônimo homotípico 14.4, Gl. – – terminação 19.1+3+7, 19A.1, 32.2
Sinônimo nomenclatural 14.4, Gl. – – tipo 10.6
Sinônimo objetivo 14.4.fn., Gl. Subdivisão de gênero 4.N.2, Gl.
Sinônimo subjetivo 14.4.fn., Gl. – atribuído a gênero 3.N.1
Sinônimo substituído 6.11, Gl. – autônimos 22.1–4, N.1, 22B
– referência 41, 41A – – tipo 7.6, 10A
– – completa e direta 41.5+7, 41A – epíteto 21, 21A–B

204
Índice de assuntos

– – concordância gramatical 21.2 – epíteto um adjetivo plural 21B.2


– – de espécies constituintes 22.6 Subséries (veja também Subdivisão de
– – entre parênteses, em nomes de espécies gênero) 4.2
21A – epíteto um adjetivo plural 21B.2
– – etimologia 60H Substantivo, veja Substantivo
– – forma 21.2–3, 21B.3, 60B Substantivo (veja também Gênero
– – fórmula condensada H.7.1, H.8.1 gramatical), em justaposição 23.5
– – inadmissível 21.3 – como epíteto
– – letra inicial maiúscula 21.2 21.2, 21B.2–3, 23.1+6,(a), 60.N.4
– – mesmo em níveis diferentes 22A – – genitivo 23A.1–2, 60C.1(a–b)
– – para adotar 21B.2+4, 22A, 60B – – genitivo plural 21.2

– – para evitar 21B.3 – – seção 21B.2–3
– – sob nome genérico ilegítimo 55.1 – – subgênero 21B.2–3
– híbrido 32.N.2, H.7, H.8.1, H.9 – como nome 20.1
– homônimos 21.N.1, 53.3 – – adjetivo plural 18.1, 19.1
– nome 21.1 – composto 60G
– – ilegítimo 21.N.1, 53.4 – descritivo 23.1, 23.6(a)
– – legítimo 55.1 Substituto declarado, veja Nome substituto
– – publicação válida 32.1, 35.2, 38.11, H.9 Subtribo (subtribus) (veja também
– – tipo 10.1–3+5+N.1, 22.6, 22A Subdivisão de família), nome 19.3
– mudança de nível 21B.4 – nível 4.2
– nomenclaturalmente típico 10A, 22.1–2 Sub-variedade (subvarietas) (veja também
Subespécie (veja também Táxon infra- Táxon infra-específico) 4.2
específico) 4.2 Sufixo, veja Elementos da palavra
– epíteto, mesmo em nível de
Tautônimo 23.4, Gl.
variedade 26A.1–2
Táxon (táxons) Pre.1, Prin.I–V, 1.1, Gl.
– – manutenção em níveis abaixo de
– fóssil, veja Táxon-fóssil
variedade 26A.3
– incertae sedis 3.N.1
Subfamília (subfamilia) (veja também
– mudança em nível 19A, 21B.4, 49, 24B.2
Subdivisão de família), nome 19.1
– não originalmente coberto por este
– nível 4.2
Código 32.N.3, 45.1+N.2
– – designada como subordem 19.2+N.1
– não tratados como algas, fungos ou
Subforma (veja também táxon Infra- plantas Prin.I, 54
específico) 4.2 – novo 54A
Subgênero (veja também Subdivisão de – parental, veja sob Híbrido

gênero), abreviado como subg., – sem nível 37.1–3
não “subgen.” 5A – subordinado 25, 36.1(d)
– epíteto, preferivelmente substantivo – transferido 49, 50
21B.2 – tratados como algas, fungo ou plantas
– – de nome de pessoa 60B Pre.8, Prin.I, 45.5, 54
– – mesmo em níveis diferentes 22A – tratados como plantas 45.N.2
– mudança de nível 21B.4 – um nome correto Prin.IV, 11.1
– nível 4.2, 21.1+N.1 Táxon-fóssil 1.2, Gl.
Subordem (subordo), nome 17.1 Táxons sem nível 37.1–3
– nível 4.2 Táxons subordinados 25, 36.1(d)
– – entendido como subfamília 19.2 Teleomorfo 59.N.1–2, Gl.
– – terminação imprópria em latim 32.2 Terminação (veja também Elementos
Subphylum, veja Subdivisão da palavra) 16.1+3–4, 17, 18.1, 19.1+3,
Subregnum 4.2 19A.1,20A.1(a), 60.12, 60B–D,
Subseção (subsectio) (veja também H.6.3–4, H.6A, H.8.2
Subdivisão de gênero) 4.2 – contrária às regras 60.12

205
Índice de assuntos

– correção quando imprópria – – subdivisão, de família 7.1, 10.6


18.4, 19.7, 60.7+11–12 – – – de Gênero 10.1–5+N.3, 10A, 22.6
– epíteto de nome geográfico 60D – – subfamília, alternativo 10.6, 19.8
– – de nome de pessoa 60.12, 60B–C – – táxon acima de família
– em latim se possível 20A.1 7.1, 10.7, 16.1, 17.1
– incorreta mas nome validamente – – validamente publicado por referência
publicada 32.2 7.7
Termo mal aplicado 37.6, Gl. – de nome susbtituído 7.4
Termo técnico, morfologia 20.2 – de variantes ortográficas 61.2+5
Tetraplóide 28.Ex.3, H.3.Ex.3 – definição 7.2
Teses 30.8+N.4+ex.15–20 – depósito 7A, 8B.1, 40.7
Tipificação automática, veja também – desaparecido 9.2+7+11+13
Tipo 7.5, 10.6–7, Gl. – designação mecânica 9A.2, 10.5
Tipificação, veja Designação, Lectótipo, – designação, veja também Designação

Neótipo
 Gl.
– princípio Prin.II, 10.7 – detalhe concreto 40.N.2
Tipo 7.5, 10.6–7, Gl. – do contexto de descrição 7.7–8, 9.N.1
Tipo (typus) (veja também Holótipo, – duplicata 8.3+fn., 9.4
Lectótipo, Neótipo, etc) Prin.II, 7–8+10, Gl. – espécie-padrão 7.*Ex.13
– aceitação, pela tipificação do autor 7.10 – espécime único 8.1
– anamórfico 59.1 – estado metabolicamente inativo
– automático 8.4, 8B.2–3, 40.N.3
7.3–6, 10.6–7, 16.1, 17.1, 22.6, Gl. – exclusão 47, 48, 52.2, 58.N.1
– conservação (veja também – identificação ambígua 9.8
Preservação) 10.4+N.2, 14.9 – ilustração 8.1, 8A.1–2, 9.1–2+7–8, 40.5
– correção de citação 9.Ex.2
– inclusão, em táxon nomeado
– correção de termo 9.9+N.4
10.2–3, 22.1–3, 22A, 26,
– cultura 8.4, 40.N.3
26A, 40.1, 52.1–2
– dados da coleção 8A.1–2, 40.3
– – em outro táxon 48
– dados do material ilustrado 8A.2
– – único elemento 40.3
– de autônimo 7.6
– de basiônimo 7.3 – indicação 9.11, 24.3, 40, 40A
– de combinação nova 7.3 – indicação definitiva 7.5
– de fórmula condensada 40.1, H.9.N.1 – interpretativo 9.8
– de nome, alternativo 10.6, 18.5 – localização 7A, 8B.1, 40.7
– – com ponto de partida posterior 7.8 – mais do que um indivíduo 8.2
– – conservado 10.4+N.2, 14.3+8–9, 48.N.2 – mais do que um táxon 9.11, 9A.4
– – de fungo pleomórfico – mal uso de termo 9.9
57.2, 59.1+N.2–3 – não conspecífico com o material
– – em novo nível 7.3 associado com o protólogo 10.2
– – erroneamente aplicado 7.3 – não conspecífico com o material
– – espécie ou táxon infra-específico associado com o tratamento sancionante
8–9, 8A–9B 10.2
– – família 10.6, 18.N.1 – nem sempre típico do táxon 7.2
– – – alternativo 10.6, 18.5 – número que identifica 9D, 40A.3
– – – incluído em subdivisão de família – original
19.4 9.1, 14.Ex.10, 22.2, 48.2+N.2, 52.2
– – táxon-fóssil 8.5, 13.3 – posição taxonômica 13.2, H.10.N.2
– – gênero 10.1–5, 10A, 14.3 – preservação, impossível 8.4, 8B.2, 40.5
– – ilegítimo 7.5 – – local 7A, 8B.1, 40.7
– – nototáxon 40.1, H.9.N.1, H.10.N.2 – – permanente 8.1–4, 8B.2, 40.N.3
– – rejeitado 14.3 – previamente designado
– – sancionado 7.5, 9.2+10+N.4, 10.2+5 9.16, 22.2, 26.2, 52.2(b)

206
Índice de assuntos

– redescoberto 9.19 Transliteração para latim, veja


– relações estratigráficas 13.3 Romanização
– requerido 40.2 Tribo (tribus) (veja também Subdivisão de
– sérios conflitos com o protólogo família) no Sistema de Fries 37.9
9.19(b), 10.5(a) – nível 4.1
– teleomórfico 59.1+N.2 – nome 19.3
– termo equivalente Typus, veja Tipo
7.10, 7.Ex.12–13, 40.6
– único espécime 8.1 Uredinales, ponto de partida 13.1(d)
– vivo 8.4+Ex.6, 8B.1–2 URL (Localizador de Recurso Uniforme)
Tipo nomenclatural, veja Tipo 30.N.2
Tipografia, assunto de 60.2 Uso clássico, veja Tradição
Trabalho, veja publicação
 Uso, veja Costume e Tradição

Trabalhos suprimidos Pre.9, 34.1, Gl. – corrente, para ser seguido dependendo da
– aprovação pelo Comitê Geral 34.2 recomendação do Comitê Geral
– proposta em estudo 34A.1 14A, 34A, 56A
– supressão autorizada objeto para decisão Ustilaginales, ponto de partida 13.1(d)
34.2
Tradição, clássica Variante, veja sob Ortografia
60A.1, 60C.3, 60E, 60G.1, 62.N.1 Variante ortográfica 61.2, Gl.
– nomenclatural 60.11, 62.1–2 – – citação 50F, 61.N.1
– – correção 61.4
Transcrições (e outros assuntos – – na publicação original 61.3
relacionados): – – não validamente publicada 61.1
ae, para ä, æ, è, é ou ê 60.6 – – similar confusa 61.5, Gl.
ao, para å 60.6 Variedade (varietas) (veja também Táxon
e, para è, é ou ê 60.6 infra-específico e Notomorfa)
grego para latim 60A 4.1, H.12.2+fn.
h, para spiritus asper 60A.Ex.1 – abreviação 5A
i & j usado permutavelmente 60.1, 60.5 – epíteto, mesmo em nível de subespécie
k, admissível em nomes científicos 60.4 26A.1–2
letras estrangeiras ao latim clássico – – diferente de abaixo de variedade 26A.3
60.4, 60C.4 – único nível infra-específico 37.4
ligações 60.4 Versão de registro 30.Ex.6–7
n, para ñ 60.6 Vice-relator Div.III.3(4)
oe, para ö, ø ou œ 60.6 Vogal de ligação 60.Ex.21, 60G.1(a)(2)
Símbolos linneanos 23.3–4 Vogal, conectando
sinais diacríticos 60.6, 60C.4 16.1, 60.Ex. 21, 60G.1(a)(2), H.6.2+4
spiritus asper 60A.Ex.1 – final 60B.1(a), 60C.1(a+c)
ss, para ß 60.4 – transcrição 60.5–6
u & v usado permutavelmente 60.1, 60.5 Voto, final Div.III.4(b)
ue para ü 60.6 – institucional Div.III.4(b2)+fn.
w, admissível em nomes científicos 60.4 – pessoal Div.III.4(b)
x, usado para × H.3A – preliminar Div.III.4(a)
y, admissível em nomes científicos 60.4 – qualificações Div.III.4

Transferência, híbrido/não-híbrido World Wide Web 29.2


50, H.10.N.1 World directory of collections of
– para outro gênero ou espécie 49 cultures of microoganisms 40.N

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