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ROTEIRO
- Baseado na estrutura da lei
1) SINARM
2) Registro
3) Porte
4) Crimes
4.1) Disposições gerais sobre crimes
4.2) Crimes em espécie
5) Disposições gerais do ED
6) Disposições finais
* Direitos: Confere o direito de o proprietário possuir uma arma em casa ou no local de trabalho
(proprietário da empresa ou seu representante legal). (art. 5, caput)
* Renovação: prazo não superior a 03 anos (art. 5, p. 2). No ato da renovação deverão ser observados
os requisitos do art. 4.
* Observações importantes:
- EMPRESA: art. 4º, parágrafos 3º e 4º
- MUNIÇÃO: art. 4º, parágrafo 2º
- VENDA ENTRE PESSOAS FÍSICAS: art. 4º, parágrafo 5º
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* Espécies de porte:
a) Porte comum: art. 10, ED
* Compt: Polícia Federal, prévia autorização do SINARM (AFUPerm)
* Refere-se ao cidadão comum
* Deve comprovar: necessidade do porte por razão de exercício de atividade profissional
de risco ou de ameaça à sua integridade física.
* Deve cumprir os requisitos do art. 4 (CORINA 25). Necessidade de prévio CRAF
(posse). * Flagrado embriagado ou sob efeito droga = perde porte
I – Forças Armadas
II – Integrantes do art. 144 da CF (PF, PRF, PFF, PC, PM, CBM) e FNSP
III – Guardas Municipais de Capitais e Cidades com + 500.000 hab
* Formação funcional em estabelecimento de ensino policial
* Sujeição à fiscalização e controle interno
* Supervisão MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
IV – Guardas Municipais 50mil < Cidades < 500.000hab, qd em serviço
* Formação funcional em estabelecimento de ensino policial
* Sujeição à fiscalização e controle interno
* Supervisão MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
V - Agentes da ABIN e agentes do Dpt. Segurança da Presidência da República
VI – Integrantes dos órgãos policiais da CD e do SF (art. 51, IV e 54, XIII)
VII – Quadro efetivo Agentes e Guardas Prisionais / Escoltas de Presos / Guarda
Portuária
VIII – Empresas de Segurança Privada e Transporte de valores
IX - Integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas
X – Carreiras de ARF e AFT, cargos: Auditor Fiscal e Analista Tributário
XI – Servidores de Tribunais, MPU, MPE – uso exclusivo de funções segurança.
Em vermelho: porte no trabalho, fora do trabalho, arma particular, arma da instituição, em TODO
TERRITÓRIO NACIONAL.
Em azul: porte no trabalho, fora do trabalho, arma particular, arma da instituição, no
MUNICÍPIO.
Em verde: Agentes e Guardas prisionais: arma de fogo no trabalho e fora do trabalho, particular
ou da instituição, desde que: dedicação exclusiva, formação funcional, e estejam subordinados a
fiscalização e controle interno.
** ATENÇÃO STF x GUARDAS MUNICIPAIS: em decisão liminar, datada de 29.06.18, o Ministro
Alexandre de Moraes, na medida cautelar na ADI 5948/DF, permitiu que todos os guardas municipais,
independente da quantidade de habitantes de seu município, portem arma de fogo, ao argumento de se prestigiar a
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isonomia entre todos os integrantes da carreira de guarda municipal bem como em atenção à eficiência do serviço
público. Observem que se trata de uma decisão liminar, ainda não definitiva. Não houve efetiva e definitiva
declaração de inconstitucionalidade do inciso III (trecho: das capitais dos Estados e com mais de 500.000
(quinhentos mil) habitantes) e do inciso IV. Portanto, atualmente, todos os guardas municipais, de todos os
municípios, estão autorizados a portar arma de fogo, dentro e fora do serviço, arma da instituição ou particular, no
âmbito de sua circunscrição (município).
Cidades < 50 mil Não tinham porte de arma de Porte de arma de fogo no
Ex.: Pirenópolis fogo. trabalho, fora do trabalho, arma
da instituição ou particular, no
território de sua circunscrição
G) CONDUTAS EQUIPARADAS AO CRIME DE POSSE E PORTE DE USO RESTRITO, art. 16, p.u
g.1) As condutas equiparadas se aplicam tanto às armas de uso permitido, quanto às armas de uso
restrito. Ou seja, o parágrafo único é tipo penal autônomo em relação às condutas do caput.
II- modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de
uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade
policial, perito ou juiz;
- Elemento subjetivo especial: são 2!
* Cuidado! Não tem MP. Logo: fato atípico.
III- possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar;
- Objeto material: artefato incendiário ou explosivo. Exemplo: bomba de fabricação caseira,
coquetel molotov, granada.
- Granada de gás lacrimogênio ou de pimenta: fato atípico.
IV- portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou
qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado
- pune quem porta, possui, adquire, transporta ou fornece arma de fogo com numeração
raspada. Atenção: independente se for arma permitida ou restrita.
- Único objeto material: arma de fogo
- CAI MUITO: arma permitida com número adulterado = art. 16, p.u.
V- vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo
a criança ou adolescente; e
- Revogou art. 242 do ECA
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VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou
explosivo.
• Adulterar sinal identificador de arma – Configura o inciso I
• Adulterar a arma finalidade de transformar permitido em restrito ou induzir a erro juiz,
perito e delegado – Configura o inciso II
• Adulterar sinal identificador de munição ou acessório – Fato atípico
• Adulterar munição (não o sinal identificador, mas a munição em si) – Inciso VI
• Adulterar acessório – Fato atípico
ii) ART. 20: Crimes dos arts. 14, 15, 16, 17, 18 praticados por integrantes dos órgãos e empresas do art. 6º , do
art. 7º (empresa privada de segurança e transp.. valores), e art. 8º (entidade. Desportiva) do ED = aumento da
metade da pena.
Atenção: STJ entende que, para uso permitido, a abolitio deve abranger o período do hiato, entendendo se
tratar de mera prorrogação de prazo.
STF entende que não abrange/retroage.
• Após 31/12/2009, não é mais possível a regularização de qualquer arma de fogo (art. 30).
• Porém, ainda é possível a entrega da arma (permitida ou restrita) para destruição (art. 32). Quem fizer a
entrega espontânea receberá indenização e não será punido por posse ilegal de arma de fogo (de uso
permitido ou restrito). Para tanto, deve comunicar a devolução à Polícia Federal, recebendo para tanto
uma guia de trânsito, que permitirá ao indivíduo levar a arma ao local indicado.
• Agora, contudo, não há mais abolitio ou vacatio. Quem for surpreendido em poder de arma de fogo sem
autorização, responderá pelo crime respectivo do Estatuto do Desarmamento.