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Documento assinado via Token digitalmente por RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, em 10/02/2017 17:44. Para verificar a assinatura acesse
No 17.054/2017-AsJConst/SAJ/PGR
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1. RELATÓRIO
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PGR Ação direta de inconstitucionalidade 5.539/GO
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IX – 2% ([...]) para o Fundo de Manutenção e Reaparelha-
mento da Defensoria Pública do Estado – FUNDEPEG.
§ 2o As parcelas acrescidas aos emolumentos e indevida-
mente recolhidas serão restituídas pelos órgãos ou pelas enti-
dades beneficiados à parte que fizer prova desse
recolhimento.
§ 3o Serão acrescidos, ainda, aos emolumentos, além das par-
celas previstas neste artigo, a taxa judiciária, prevista no Có-
digo Tributário Estadual, assim como a parcela dos valores
tributários incidentes, instituídos pela lei do município da
sede da serventia, por força de lei complementar federal ou
estadual.
Art. 16. A arrecadação e os devidos repasses das parcelas de
compensação dos atos gratuitos e de complementação da re-
ceita mínima das serventias deficitárias serão geridos pelo
Sindicato dos Notários e Registradores do Estado de
Goiás – SINOREG/GO ou, em caso de sua extinção, por
entidade representativa dos notários e registradores, indicada
pelo Corregedor-Geral de Justiça.
§ 1o A entidade mencionada no caput deste artigo deverá
contar, para a gerência dos recursos, com o auxílio de uma
comissão integrada por 5 ([...]) membros, e respectivos su-
plentes, todos delegatários titulares de comarcas do Estado
de Goiás, preferencialmente na seguinte conformidade:
I – 1 ([...]) tabelião de notas;
II – 1 ([...]) tabelião de protesto;
III – 1 ([...]) oficial de registro de imóveis;
IV – 1 ([...]) oficial de registro de títulos e documentos e re-
gistro civil das pessoas jurídicas;
V – 1 ([...]) oficial do registro civil das pessoas naturais.
§ 2o A comissão escolherá, dentre seus membros, um coor-
denador e respectivo suplente.
Art. 17. A aplicação dos recursos previstos no inciso VI do
§ 1o do art. 15 será feita da seguinte maneira:
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vis das pessoas naturais de acordo com o previsto nas tabelas
dessa Lei, com adoção de rateio proporcional ao valor dos
emolumentos de cada ato, caso necessário por insuficiência
do fundo;
III – em seguida, todas as demais espécies de atos gratuitos
ou com diferimento legal do pagamento de emolumentos,
com adoção de rateio proporcional ao valor dos emolumen-
tos de cada ato, caso necessário por insuficiência do fundo.
§ 1o Caberá ao Tribunal de Justiça fornecer à entidade men-
cionada no art. 16 desta Lei relatório dos selos relativos a
atos gratuitos e diferimento do pagamento de emolumentos.
§ 2o Visando à melhoria dos serviços prestados, o recebi-
mento dos valores mencionados no caput deste artigo está su-
jeito ao atendimento de requisitos mínimos de organização
administrativa e informatização, notadamente no que se refere
à implantação dos sistemas eletrônicos de envio e recebi-
mento de dados e de registro eletrônico, conforme definido
pela comissão gestora referida no § 1o do art. 16 desta Lei.
§ 3o Quando o ato for praticado com diferimento do paga-
mento de emolumentos, por previsão legal, como no pro-
testo de títulos do Poder Público e do registro da penhora
em reclamação trabalhista, o ressarcimento será realizado
após a prática de tal ato, mas, recebidos os valores devidos
pelo ato, deverá o delegatário devolver os valores a ele repas-
sados pelo FUNCOMP.
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Adotou-se o rito do art. 12 da Lei 9.868, de 10 de novembro
de 1999 (peça 8).
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destinação de recursos arrecadados por taxa, tema afeto ao direito
financeiro (peça 17).
É o relatório.
2. MÉRITO
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exercidos em caráter privado, constituem atividades próprias do
poder público. Possuem natureza jurídica de função pública e su-
jeitam-se a fiscalização e controle do Poder Judiciário, em razão
de sua inegável importância para validade, eficácia, segurança e
controle de atos negociais.1
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AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.
INCISO V DO ART. 28 DA LEI COMPLEMENTAR
166/99 DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.
TAXA INSTITUÍDA SOBRE AS ATIVIDADES
NOTARIAIS E DE REGISTRO. PRODUTO DA
ARRECADAÇÃO DESTINADO AO FUNDO DE
REAPARELHAMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
1. O Supremo Tribunal Federal vem admitindo a incidência
de taxa sobre as atividades notariais e de registro, tendo por
base de cálculo os emolumentos que são cobrados pelos ti-
tulares das serventias como pagamento do trabalho que eles
prestam aos tomadores dos serviços cartorários. Tributo ge-
rado em razão do exercício do poder de polícia que assiste
aos Estados-membros, notadamente no plano da vigilância,
orientação e correição da atividade em causa, nos termos do
§ 1o do art. 236 da Constituição Federal.
2. O inciso V do art. 28 da Lei Complementar 166/99 do Es-
tado do Rio Grande do Norte criou taxa em razão do poder
de polícia. Pelo que não incide a vedação do inciso IV do art.
167 da Carta Magna, que recai apenas sobre os impostos.
3. O produto da arrecadação de taxa de polícia sobre as ati-
vidades notariais e de registro não está restrito ao reaparelha-
mento do Poder Judiciário, mas ao aperfeiçoamento da
jurisdição. E o Ministério Público é aparelho genuinamente
estatal ou de existência necessária, unidade de serviço que se
inscreve no rol daquelas que desempenham função essencial
à jurisdição (art. 127, caput, da CF/88). Logo, bem aparelhar
o Ministério Público é servir ao desígnio constitucional de
aperfeiçoar a própria jurisdição como atividade básica do Es-
tado e função específica do Poder Judiciário.
4. Ação direta que se julga improcedente.2
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DESTINAÇÃO DE RECURSOS A FUNDO ESPECIAL
CRIADO PARA PROMOVER REEQUIPAMENTO DO
PODER JUDICIÁRIO. VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO
ART. 167, INCISO V, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.
NÃO OCORRÊNCIA.
1. Preceito contido em lei paranaense, que destina 0,2% [...] so-
bre o valor do título do imóvel ou da obrigação, nos atos prati-
cados pelos cartórios de protestos e títulos, registros de imóveis,
títulos e documentos e tabelionatos, ao Fundo de Reequipa-
mento do Poder Judiciário – FUNREJUS não ofende o art.
167, inciso V, da Constituição do Brasil. Precedentes.
2. A norma constitucional veda a vinculação da receita dos
impostos, inexistindo, na Constituição, preceito análogo per-
tinente às taxas.
Pedido julgado improcedente.3
3 STF. Plenário. ADI 2.059/PR. Rel.: Min. EROS GRAU. 26/4/2006, maioria
DJ, 9 jun. 2006.
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INSTITUIU O SELO DE CONTROLE DOS ATOS DOS
SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO, PARA
IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DAS
ATIVIDADES DOS NOTÁRIOS E DOS
REGISTRADORES, BEM COMO PARA OBTENÇÃO
DE MAIOR SEGURANÇA JURÍDICA QUANTO À
AUTENTICIDADE DOS RESPECTIVOS ATOS.
[...] atividades estatais cujo exercício privado jaz sob a exclu-
siva fiscalização do Poder Judiciário, e não sob órgão ou enti-
dade do Poder Executivo, sabido que por órgão ou entidade
do Poder Executivo é que se dá a imediata fiscalização das
empresas concessionárias ou permissionárias de serviços pú-
blicos. Por órgãos do Poder Judiciário é que se marca a pre-
sença do Estado para conferir certeza e liquidez jurídica às
relações inter partes, com esta conhecida diferença: o modo
usual de atuação do Poder Judiciário se dá sob o signo da
contenciosidade, enquanto o invariável modo de atuação das
serventias extra-forenses não adentra essa delicada esfera da li-
tigiosidade entre sujeitos de direito; f) as atividades notariais e
de registro não se inscrevem no âmbito das remuneráveis por
tarifa ou preço público, mas no círculo das que se pautam por
uma tabela de emolumentos, jungidos estes a normas gerais
que se editam por lei necessariamente federal.
III – Taxa em razão do poder de polícia: a Lei mato-grossense
no 8.033/2003 instituiu taxa em razão do exercício do poder
de polícia. Poder que assiste aos órgãos diretivos do Judiciário,
notadamente no plano da vigilância, orientação e correição
da atividade em causa, a teor do § 1o do art. 236 da Carta-
cidadã. É constitucional a destinação do produto da arrecada-
ção da taxa de fiscalização da atividade notarial e de registro a
órgão público e ao próprio Poder Judiciário. Inexistência de
desrespeito ao inciso IV do art. 150; aos incisos I, II e III do
art. 155; ao inciso III do art. 156 e ao inciso III do art. 153,
todos da Constituição Republicana de 1988. [...].5
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blicos, não tratam de instituição de taxas incidentes sobre o pro-
duto da arrecadação de emolumentos de serviços notariais e
registrais.
Ao tempo em que seu art. 15, caput, dispôs competir aos no-
tários e registradores a integralidade dos emolumentos pelos
atos que praticarem – em reprodução parcial do art. 28 da Lei fe-
deral 8.935, de 18 de novembro de 1994 (Lei dos Serviços Nota-
riais e de Registro) 6 –, seu § 1o determinou que as parcelas
previstas nos incisos I a IX fossem contabilizadas em acréscimo
aos valores contantes das tabelas de emolumentos. As parcelas adi-
cionais de que tratam os incisos são calculadas mediante aplicação
de percentuais sobre os emolumentos cartorários, os quais variam
de 2% a 10% e, somados, podem atingir até 44% do valor dos
emolumentos legalmente fixados.
5 STF. Plenário. ADI 3.151/MT. Rel.: Min. CARLOS BRITTO. 8/6/2005, mai-
oria, DJ, 28 abr. 2006. Sem destaque no original.
6 “Art. 28. Os notários e oficiais de registro gozam de independência no
exercício de suas atribuições, têm direito à percepção dos emolumentos
integrais pelos atos praticados na serventia e só perderão a delegação nas
hipóteses previstas em lei.”
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ônus recai integralmente sobre os usuários dos serviços cartorá-
rios. Confirma-o não apenas a mencionada regra de percepção
integral de emolumentos (art. 15, caput) como a previsão do § 2o
desse dispositivo. Segundo ela, em caso de recolhimento indevido
das parcelas extraordinárias, sua restituição pelos órgãos ou pelas
entidades beneficiadas faz-se “à parte que fizer prova desse reco-
lhimento”. Caso se tratasse de taxa incidente sobre o produto de
emolumentos cartorários, restituição por cobrança indevida teria
de ocorrer em benefício do responsável pelo recolhimento do
tributo, ou seja, notários, tabeliães e oficiais de registro.
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Assim, guardada a subordinação apenas ao poder soberano –
no caso o poder constituinte, manifestado através de sua
obra, a Constituição –, cada centro de poder autônomo na
Federação deverá necessariamente ser dotado da competên-
cia de criar o direito aplicável à respectiva órbita.
E porque é a Constituição que faz a partilha, tem-se como
consequência lógica que a invasão, não importa por qual
das entidades federadas, do campo da competência legisla-
tiva de outra resultará sempre na inconstitucionalidade da
lei editada pela autoridade incompetente. Isto tanto no caso
de usurpação de competência legislativa privativa, como no
caso de inobservância dos limites constitucionais postos à
atuação de cada entidade no campo da competência legisla-
tiva. No mesmo sentido posiciona-se ANNA CÂNDIDA DA
CUNHA FERRAZ (1989:69) ao concluir que “em ambas as hi-
póteses a questão se resolve pela regra da competência
constitucional e não pela supremacia do direito federal”. 7
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a necessidade de observância da garantia constitucional da proibi-
ção de confisco, assim decidiu essa Corte:
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causa, assim, a uma situação de onerosidade excessiva, que
descaracterize essa relação de equivalência entre os fatores
referidos (o custo real do serviço, de um lado, e o valor exi-
gido do contribuinte, de outro), configurar-se-á, então,
quanto a essa modalidade de tributo, hipótese de ofensa à
cláusula vedatória inscrita no art. 150, IV, da Constituição da
República. Jurisprudência. Doutrina.
TRIBUTAÇÃO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA PRO-
PORCIONALIDADE.
– O Poder Público, especialmente em sede de tributação,
não pode agir imoderadamente, pois a atividade estatal acha-
se essencialmente condicionada pelo princípio da razoabili-
dade, que traduz limitação material à ação normativa do Po-
der Legislativo.
– O Estado não pode legislar abusivamente. A atividade legisla-
tiva está necessariamente sujeita à rígida observância de diretriz
fundamental, que, encontrando suporte teórico no princípio
da proporcionalidade, veda os excessos normativos e as prescri-
ções irrazoáveis do Poder Público. O princípio da proporcio-
nalidade, nesse contexto, acha-se vocacionado a inibir e a
neutralizar os abusos do Poder Público no exercício de suas
funções, qualificando-se como parâmetro de aferição da pró-
pria constitucionalidade material dos atos estatais.
– A prerrogativa institucional de tributar, que o ordena-
mento positivo reconhece ao Estado, não lhe outorga o po-
der de suprimir (ou de inviabilizar) direitos de caráter
fundamental constitucionalmente assegurados ao contribu-
inte. É que este dispõe, nos termos da própria Carta Política,
de um sistema de proteção destinado a ampará-lo contra
eventuais excessos cometidos pelo poder tributante ou,
ainda, contra exigências irrazoáveis veiculadas em diplomas
normativos editados pelo Estado.9
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[...] taxas são tributos que têm como fato gerador o exercí-
cio regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado
ao contribuinte ou posto à sua disposição. Pressupõe[m],
pois, atuação administrativa do Estado, diretamente relacio-
nada ao contribuinte, indicada pelo legislador como fato ge-
rador da obrigação tributária. Efetivamente, cada ente
federado tem competência para cobrar taxas pelos serviços
que preste ou pelo poder de polícia que exerça no desempe-
nho da sua competência política-administrativa. [...]
O montante cobrado a título de taxa, diferentemente do
que acontece com os impostos, não pode variar senão em
função do custo da atividade estatal. Conforme PAULO DE
BARROS CARVALHO, “em qualquer das hipóteses previstas para
a instituição de taxas – prestação de serviço público ou
exercício do poder de polícia – o caráter sinalagmático
deste tributo haverá de mostrar-se à evidência...”. [...] JOSÉ
MAURÍCIO CONTI esclarece que a vedação se justifica “na
medida em que impede a criação de taxas que, na verdade,
seriam impostos disfarçados, ou seja, não corresponderiam a
valores cobrados em função do serviço prestado ou do
exercício do poder de polícia”. 10
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I a IX, da Lei 19.191/2015 – as quais, repita-se, equivalem pratica-
mente à metade do montante devido a título de emolumentos –,
não guarda relação de proporcionalidade com o custo da atividade
estatal de fiscalização do serviço.
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sociológica, econômica nem juridicamente idônea para isso.
3. CONCLUSÃO
RJMB/WCS/AMO-Par.PGR/WS/2.305/2017
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