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TESTAMENTO VITAL

Educação Moral e Religiosa Católica

Diogo Silvestre Alexandre nº3


Escola Básica e Secundária de Vilar Formoso
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALMEIDA
O Testamento Vital é um documento, registado eletronicamente ou em
papel, que consiste numa declaração antecipada de vontade, onde um cidadão
pode manifestar a sua vontade quanto ao tipo de tratamento, os cuidados de
saúde, que pretende ou não receber, caso ocorra uma situação em que se
encontre incapaz de expressar a sua própria vontade. Alem disto, o testamento
vital permite, também, a nomeação de um ou mais procuradores de cuidados de
saúde. Este documento é válido num período de cinco anos.
Em Portugal, o Testamento Vital pode ser feito por cidadãos nacionais,
estrangeiros e apátridas nacionais, desde que estes sejam maiores de idade e
que não se encontrem interditos ou inabilitados por anomalia psíquica é,
também, necessário possuir um número de utente e a forma mais recomendada
de realizar o registo é no Portal do Utente, com o devido acompanhamento do
processo.
Este documento tem como função principal declarar a vontade do cidadão
caso ocorra uma situação de, por exemplo “ter sido diagnosticada uma doença
incurável em fase terminal”, “de não existirem expetativas de recuperação na
avaliação clínica, de acordo com os conhecimentos atuais”, “em situação de
inconsciência por doença neurológica ou psiquiátrica irreversível, complicada por
intercorrência respiratória, renal ou cardíaca”, entre outras.
A forma mais simples para o cidadão preencher
o Testamento Vital é acedendo à Área do Cidadão,
descarregar o formulário com o Modelo de Diretiva
Antecipada de Vontade (DAV), preencher e entregar no
ACES ou ULS da sua área de residência. Desta forma,
o Testamento Vital será registado no sistema Figura 1 - Símbolo do Resgisto
informático da saúde, o RENTEV. Nacional do Testamento Vital

O RENTEV (Registo Nacional do Testamento Vital), é um sistema


informático cuja principal função é registar todos os testamentos vitais válidos
pelo serviço de saúde e dar assim a conhecer ao médico, quer no setor público,
quer no privado, a vontade declarada pelo cidadão.
Através deste documento, o cidadão pode ainda declarar a sua vontade
acerca do tipo de tratamentos que ele não deseja receber, como por exemplo,
“reanimação cardiorrespiratória”, “meios invasivos de suporte artificial de
funções vitais”, “a medidas de alimentação e hidratação artificiais para retardar
o processo natural de morte”, “a tratamentos que se encontrem em fase
experimental”, entre outros. Este documento apenas poderá ser impugnado
através de recursos tribunais.

DIOGO ALEXANDRE 1
Web grafia:
 https://www.publico.pt/2014/06/30/sociedade/noticia/perguntas-e-respostas-1660789
 https://servicos.min-saude.pt/utente/Info/SNS/RENTEV
 http://www.ordemenfermeiros.pt/comunicacao/Revistas/ROE_43.pdf
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Testamento_vital
 https://www.dgs.pt/paginas-de-sistema/saude-de-a-a-z/testamento-vital.aspx

Figura 1 - https://servicos.min-saude.pt/utente/Areas/Info/Assets/sns/img/rentev.jpg

Bibliografia:
 BARBOSA, A e NETO, Isabel G. - Manual de Cuidados Paliativos, Núcleo de
Cuidados Paliativos, Centro de Bioética, Faculdade de Medicina de Lisboa, 2ª Ed.,
Lisboa, 2010.

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