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COMO O CÉREBRO
APRENDE COISAS NOVAS?
APRENDER COMO SE APRENDE PARA PODER APRENDER MAIS

Leandro Abreu
COMO O CÉREBRO
APRENDE COISAS NOVAS?
APRENDER COMO SE APRENDE PARA PODER APRENDER MAIS

Leandro Abreu
Antes de mais nada...
É importante que você saiba que o conteúdo deste pequeno livro é um
condensado de vários materiais relacionados ao tema aprendizagem, muitos deles
disponíveis gratuitamente na internet. O que isso quer dizer? Não há nenhum
segredo ou fórmula mágica à descobrir aqui, mas um conjunto de sugestões com
pleno potencial para melhorar o seu desempenho no dia-a-dia, seja você um
estudante ou não, afinal, estamos sempre aprendendo coisas novas, certo?

O sucesso dos métodos apresentados dependerá, definitivamente, da sua


disposição para botá-los em prática. Se você tem interesse em melhorar os seus
resultados, o primeiro passo já foi dado, porém, não se permita ser o típico
“aprendiz em inércia”, habitue-se a colocar em prática tudo o que absorve, só assim
o conhecimento, de fato, fará mudanças!

Muito obrigado por sua leitura.

Leandro Abreu

3
COMO O CÉREBRO
APRENDE COISAS NOVAS? CLIQUE NO CAPÍTULO
PARA ACESSAR

1
O que é o aprendizado? ............... 06
Aprendendo por dentro ................. 06

2
Onde acontece o aprendizado? ........ 08 08
Neuroanatomia da aprendizagem ...... 808
Processo de aquisição de memórias ... 909
09
Os tipos de memória .......................... 09
Crescendo e aprendendo ................... 10 10

3
Os erros mais comuns do aprendiz mal
orientado .........................................13
3
Apenas assistir aula ........................... 14
Estar presente, mas ausente ............. 14
4
Estudar apenas em grupo ................. 14
Esperar pela motivação ..................... 15 Métodos de retenção ........................ 717
Estudar na véspera ............................ 15 O consenso dos 30 dias ...................... 17 17
Não revisar a aula do dia e dormir .... 15 Revisão regressiva .............................. 1717
Aproveitar dias calmos ....................... 1818
Explorar conexões .............................. 1818
Método Pomodoro ............................. 19 19
Alternar conhecimentos ..................... 19 19
Escrever .............................................. 1919
Aprender de manhã ........................... 2020
Atividade física ................................... 2020
Explorando fantasias .......................... 2121
Referências ................................. 24 Mapas mentais ................................... 2121

S
1
O que é o aprendizado? ...................................... 06
Aprendendo por dentro ......................................... 06

5
1
O que é o aprendizado?
Aprender, em pura essência, é mudar no intuito de promover aprimoramentos, ou seja,
adquirir informações a fim de realizar com mais eficiência uma ação ou operação semelhante.
O aprendizado é a modificação do cérebro com a experiência. Ao realizar uma tarefa, o tecido
neural se altera de tal forma que, ao repeti-la, ele a processa de uma forma diferente.

APRENDENDO POR DENTRO

O cérebro é um sistema flexível e adaptável capaz de adquirir novas habilidades ao longo


de toda a vida. O aprendizado em si nos molda, uma vez que nossa personalidade é um
resultado de memórias, atos e vivências passadas. Quando nos deparamos com uma nova
experiência, um padrão de atividade elétrica é criado no cérebro. – As memorias são
padrões (ou caminhos) de atividade elétrica que se estendem pelas conexões entre as células
cerebrais. – Quando repetimos esses padrões elétricos muitas vezes, eles se tornam familiares.
Não costumamos reconhecer coisas que encontramos diversas vezes porque o cérebro já
codificou essa informação e nos habituou a ela. Por outro lado, percebemos subitamente algo
que não esperamos (surpresas) porque um novo padrão elétrico é criado naquele momento.

Ao que nos toca como seres humanos, o desenvolvimento da linguagem é um dos mais
notáveis e fundamentais processos de aprendizagem. Qualquer bebê tem potencial para
aprender qualquer língua, não importa onde ele tenha nascido, e ele não parece fazer muito
esforço pra isso. O cérebro é programado para decodificar rapidamente a língua que ouve, mas
essa capacidade diminui a medida que ficamos mais velhos. A linguagem é um recurso
extremamente sofisticado pois permite que façamos uso de uma nova plataforma de
aprendizado que não depende da execução ou da direta experimentação: a teoria. Podemos
compreender o funcionamento de um motor de um veículo, por exemplo, sem sequer nos
darmos ao trabalho de tocar ou ver o veículo.

Se pudéssemos mergulhar dentro de nossos cérebros e acompanhar de perto a


consolidação das nossas memórias, nos veríamos num ambiente rico em células onde uma
intensa atividade eletroquímica se manifesta. Nossas memórias mais fortes, como a
identidade dos nossos pais e irmãos, se estendem por longos trechos de conexões muito
bem estabelecidos formando redes neurais específicas que se conectam entre si. Redes
neurais muito acessadas ficam cada dia mais densas e fortes, já as pouco exploradas se
enfraquecem e, por fim, acabam sendo “deligadas”. Se, por acaso, planeja superar um
trauma, um antigo relacionamento ou mesmo um hábito, abandonar os pensamentos sobre
o assunto é um bom começo para a melhora. Tentar resolver um problema pensando
continuamente no problema não é um método de resolução eficiente.

6
2
Onde acontece o aprendizado? ............................ 08 08
Neuroanatomia da aprendizagem ............................ 08 8
Processo de aquisição de memórias ........................ 09
Os tipos de memória ................................................ 09
Crescendo e aprendendo ......................................... 10

7
2
Onde acontece o aprendizado?
O cérebro é o principal órgão e centro do sistema nervoso em todos os animais
vertebrados e muitos invertebrados. Sua função é integrar, controlar e gerenciar o
funcionamento de todos os outros órgãos, e no ser humano, em especial, é também
responsável por conferir o senso de identidade e inteligência ao indivíduo. Se queremos
compreender como ocorrem os processos intelectuais, primeiramente precisamos
compreender os mecanismos cerebrais responsáveis pela aprendizagem.

NEUROANATOMIA DA APRENDIZAGEM

Antes de mais nada, para compreender o processo de aquisição de conhecimentos você


precisará conhecer quatro regiões do cérebro: o hipotálamo, o sistema límbico, o hipocampo
e o córtex. Na imagem abaixo você encontra uma representação grosseira – admito – que
indica, aproximadamente, o local onde cada uma dessas estruturas se localiza. Observe:

O sistema límbico é a unidade responsável pelas emoções e comportamentos sociais e


por isso é conhecido popularmente como “Casa dos Sentimentos”. O hipotálamo e o
hipocampo são dois importantes componentes do sistema límbico.

O hipotálamo é um pequeno órgão encontrado na base do crânio, responsável por


controlar funções relacionadas à sobrevivência como fome, sede, saciedade e impulso sexual.

O hipocampo está localizado nos dois lados do cérebro humano e desempenha um


papel central nos processos relacionados à memória.

O córtex cerebral é a porção mais externa do cérebro, rica em neurônios e conhecida


pelos processamentos neuronais mais sofisticados e complexos. Desempenha importante
papel na memória, atenção, consciência, linguagem, percepção e pensamentos.

8
PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE MEMÓRIAS

As atitudes de um indivíduo podem desencadear uma resposta do hipotálamo como


“recompensa”, isto é: prazer. Como tendemos a repetir tarefas que nos proporcionam boas
sensações, o constante estímulo pode corroborar na criação de novas memórias e
comportamentos. O sistema límbico, por sua vez, participa da contextualização das memórias
e dos processos emocionais, atuando conjuntamente com o hipotálamo e a área pré-frontal
do córtex. Por fim, o hipocampo desempenha um papel importante na conversão de
memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.

Numa análise didática, o caminho que a informação percorre até ser incorporada ao
cérebro se resume em (1) percepção, (2) sistema límbico e (3) córtex. A informação (externa)
gera estímulos diversos nas células sensoriais. O cérebro, então, processa esses estímulos,
traduz a informação para algo compreensível e a armazena temporariamente no sistema
límbico. As informações mais relevantes – mais estimulantes ou mais repetidas – são
armazenadas, posteriormente, no córtex.

O Caminho da Informação

PERCEPÇÃO SISTEMA LÍMBICO CÓRTEX


Recepção Processamento Retenção

OS TIPOS DE MEMÓRIA

Um modelo que tem sido usado há muito tempo para explicar o processo de aquisição
de memórias é o que dá respaldo a três tipos básicos de memória: a memória operacional (ou
de trabalho), a memória de curto prazo e a memória de longo prazo. A memória de trabalho é
considerada por alguns cientistas um componente da memória de curto prazo. Ela atua no
momento em que a informação está sendo adquirida, retendo os dados por alguns segundos e
logo depois os descartando ou encaminhando para outras áreas do cérebro. Quando alguém
nos diz um número de telefone, por exemplo, a informação pode ser guardada se for muito
relevante para nós, ou pode ser prontamente descartada após o uso – o que é mais provável.

Quanto é 45 + 11 – 47?
Se não usou uma calculadora, você acaba de usar a sua memória de trabalho!
O resultado é o número desta página!

9
A memória de curto prazo trabalha por algumas horas com os dados provindos da
memória de trabalho, mantendo-os até que sejam gravados de forma definitiva ou sejam
descartados, o que depende do grau de relevância da informação para o indivíduo.
Informações repetitivas ou atreladas a uma intensa carga emocional comumente são
convertidas em memórias de longo prazo.

A memória de longo prazo é a que retém a informação de forma definitiva, permitindo


sua posterior recuperação ou evocação. Nela estão contidos todos os nossos dados
autobiográficos e todo conhecimento que adquiridos durante a vida. O limite da sua
capacidade ainda não é conhecido, mas há um consenso entre os pesquisadores que o
intervalo de tempo de uma vida não chega nem perto de ser suficiente para reunir a massa de
dados que seriam necessários para “preencha-la “ por completo. Isto é, podemos aprender
coisas novas por toda a vida, todos os dias, e ainda assim, nosso cérebro estaria plenamente
apito a aprender muito mais coisas.

CRESCENDO E APRENDENDO

Sinapses são zonas de contato entre uma terminação nervosa e outros neurônios e
células. É o processo de comunicação das células nervosas que permite todo o
desenvolvimento das funções do corpo, desde movimentar um membro até criar um
pensamento. Ao nascer, o cérebro humano apresenta algo em torno de 250 bilhões de
sinapses, dobrando esse número nos primeiros anos de vida. Um bebê tem o dobro de
sinapses que um cérebro adulto para o mesmo número de neurônios, o que faz com seu
cérebro infantil consuma até o dobro da energia de um cérebro adulto. Esse excesso de
conexões pode ser considerado uma espécie de matéria prima para o aprendizado.

Por muito tempo se acreditou que a formação de um indivíduo se dava somente pela
criação de novas conexões neurais, mas na realidade o que ocorre é um processo de
eliminação direcionada desse excesso de sinapses. Através da experiência – erros e acertos –
fortifica-se os caminhos sinápticos pelos quais buscamos mais resultados. O cérebro trabalha,
portanto, fortalecendo e otimizando as conexões mais utilizadas e enfraquecendo e removendo
as conexões menos utilizadas. Embora a capacidade de aprendizagem esteja disponível por
toda a vida, quanto mais cedo, maiores as possibilidades, uma vez que um jovem foi menos
exposto a esse processo.

Todo neurônio tem um prolongamento denominado axônio que atua como condutor dos
impulsos nervosos. Durante o processo de aprendizagem, os axônios são envolvidos por uma
camada de gordura chamada mielina que aumenta a fidelidade e a velocidade dos impulsos
elétricos. Quanto mais se treina uma determinada atividade, mais densa essa camada de
gordura se torna, otimizando as conexões que estão relacionadas àquela atividade específica.

Em determinados períodos, o cérebro é especialmente capaz de desenvolver certas


habilidades. Até os 10 anos de idade, por exemplo, existe uma maior facilidade no aprendizado
de regras gramaticais, o que torna interessante o ensino de uma segunda língua neste período.

10
Representação didática da poda neural:

Conexões neuronais no Conexões neuronais no


cérebro de uma criança: cérebro de um adulto:

A B C A B C

D E F D E F
Excesso de conexões, Conexões mais fortes e
pouco direcionamento. direcionadas.

Representação didática da modificação do neurônio com a experiência:

Praticando um esporte pela primeira vez:

Praticando o mesmo esporte por um ano:

Praticando o mesmo esporte por vários anos:

11
3
Os erros mais comuns do aprendiz mal orientado 13 13
Apenas assistir aula ................................................. 13
13
Estar presente, mas ausente ................................... 14 14
Estudar apenas em grupo ....................................... 14 14
Esperar pela motivação ........................................... 15 15
Estudar na véspera .................................................. 1515
Não revisar a aula do dia e dormir .......................... 15 15

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3
Os erros mais comuns do
aprendiz mal orientado
Foco e prática devem ser as principais condutas de quem deseja aprender algo. É preciso
dedicar mais horas do dia a certas especialidades e procurar métodos que garantam melhores
resultados, assim como se motivar e se vigiar. Quando uma atividade específica – como
estudar ou praticar um esporte – gera uma recompensa, por exemplo, a repetição é
estimulada. A prática induz a motivação e a motivação induz a prática, logo, pode-se dizer
que o aprendizado acontece dentro de um ciclo contínuo de atenção, prática e motivação.

AÇÃO

FOCO

MOTIVAÇÃO

Não importa, exatamente, por onde você comece. Algumas pessoas precisam de um
estímulo inicial para agir, outras preferem atuar de prontidão, tratando a motivação como algo
secundário, outras ainda, preferem fazer um planejamento antes de tudo. Escolha o que dá
mais certo para você, o que importa mesmo é dar início ao ciclo e mantê-lo!

O hábito e a habilidade de estudar comumente são tratados como algo inato ou óbvio
para a maioria das pessoas. Quase nenhuma escola oferece disciplinas ou conteúdos que
esclareçam para o aluno as etapas da aprendizagem e os caminhos mais eficientes para a
aquisição de novos conhecimentos. Muitas vezes o “aluno ruim” não passa de alguém que
não teve a oportunidade de aprender como estudar, e por não conhecer os mecanismos
deste processo acaba caindo em armadilhas e se prejudicando cada vez mais.

APENAS ASSISTIR AULA

Embora uma aula de qualidade traga resultados satisfatórios, o que fica cada vez mais
claro é que ela não passa de um acessório. Isto é, o processo de retenção do aprendizado deve
ocorrer fora da sala de aula! Os deveres de casa da escola ou as listas de exercícios e estudos
13
dirigidos da faculdade são sempre apresentados como adicionais ou revisões para o epicentro
do processo: a aula. Entretanto, pesquisadores e professores estão chegando a conclusão de
que a retenção do conhecimento é mais eficaz quando as atividades extra classe, incluindo o
estudo doméstico propriamente dito, recebem prioridade no processo. Durante a aula o aluno
assume uma postura passiva como ouvinte, ele está apenas interpretando a informação
transmitida pelo professor e armazenando temporariamente o que lhe chama mais atenção.
Se essa informação não for revisada nas próximas horas ou não for suficientemente relevante
para o aluno – e geralmente não é – ela será descartada naturalmente. A ideia, portanto, é
tornar a aula um complemento para os estudos extra classe, e não o contrário.

ESTAR PRESENTE, MAS AUSENTE

Muitas vezes, ao realizarmos uma tarefa, nossa atenção se volta para os nossos
pensamentos, sobretudo quando a tarefa não nos desperta muito interesse. Esse
comportamento parece ter se expandido nas últimas décadas, talvez porque as novas
gerações estejam crescendo em ambientes altamente estimulantes – isso ainda é discutido – e
as atividades menos empolgantes como estudar ou trabalhar não consigam atender a grande
demanda por estímulos no qual o jovem ou adulto foi acostumado. Tendemos a dar atenção a
coisas que desencadeiam profundas respostas emocionais imediatas ou à longo prazo.
Quando o professor não consegue gerar emoção suficiente, a atenção só será efetiva se o
conteúdo apresentado for de profundo interesse do aluno. É importante, portanto, que o
professor extrapole o conteúdo da disciplina para fora do contexto da sala de aula,
relacionando-o com o dia-a-dia, na tentativa de alcançar algo que o aluno dê valor. É claro que
o estudante também pode realizar pesquisas e tentar descobrir por conta própria como aquele
conteúdo pode se relacionar com algo que lhe interessa, mas poucos se dão à esse trabalho.

ESTUDAR APENAS EM GRUPO

Embora atividades em grupo estejam ganhando cada vez mais espaço nas escolas,
faculdades e empresas que buscam desenvolver a sociabilidade e a cooperação, os resultados,
no que diz respeito a criatividade e a aprendizagem, não estão sendo muito apreciados.
Quando estamos interagindo com outras pessoas, nosso cérebro desprende uma grande
parcela de energia analisando reações, respostas e possíveis pensamentos das pessoas que
nos cercam, e dessa forma a concentração dificilmente se consolidará de forma plena. No
estudo individual, o aluno se desprende do mundo real e passa a operar dentro da sua
mente, permitindo que a concentração aconteça de maneira efetiva em poucos assuntos. A
atenção do cérebro não é multifocal, quanto menor e mais específico é o seu foco, melhor
será trabalhada e adquirida a informação. No estudo em grupo, a atenção do estudante se
divide em diversos setores do ambiente, restando apenas pequenas parcelas para a matéria.
Não há mal algum em pedir auxílio para colegas ou mesmo ensinar conteúdos que domina
para outras pessoas, a reunião também é um excelente modo de trocar e aprimorar ideias.
Entretanto, o espaço individual ainda se mostra mais eficaz na retenção e criação de dados, e,
portanto, não pode ser descartado!

14
ESPERAR PELA MOTIVAÇÃO

Uma das principais crenças pelas quais o hábito da procrastinação acontece é a famosa
espera pela motivação para que, enfim, se tome a ação. – Pode até dar certo, mas geralmente
custa um bom tempo! – É possível gerar motivação antes de realizar uma atividade, mas essa
motivação “pré-ação” é muito breve e limitada. Obras motivacionais são famosas por oferecer
um alivio temporário aos seus leitores – que logo precisam de outra obra para se manterem
“felizes”. – A motivação genuína e duradoura ocorre durante a execução de uma ação, a partir
do contato real com a atividade que precisa ser feita. A única maneira do cérebro
compreender que uma conduta é vantajosa ou não é executando-a! A mesa de estudos nunca
conseguirá, por si só, despertar muita excitação, mas o desenrolar da aprendizagem no
cérebro pode animar o estudante. Quando ignoramos essa motivação “pré-ação”, nos
tornamos menos escravos das nossas pequenas vontades e a necessidade por ela se torna
menor a cada dia, uma vez que a motivação gerada na ação é muito mais intensa. Por fim,
naturalmente nos tornamos pessoas mais atuantes e produtivas.

ESTUDAR NA VÉSPERA

Muitos culpam a “má memória” para justificar o típico estudo na véspera da prova, mas
a procrastinação, sem dúvidas, é a grande razão para que a maioria dos alunos deixem suas
obrigações para os últimos instantes. Estudar um conteúdo perto da data do exame é
considerada uma das técnicas mais ineficazes na aquisição de conhecimentos, isso porque o
aluno tenta absorver a informação por força bruta, conseguindo até registra-la, mas apenas
em sua memória de curto prazo. A decoreba pode garantir uma boa nota, mas o
conhecimento desaparece rapidamente após o exame – quando se torna irrelevante para o
aluno. – A matemática, considerada uma das clássicas disciplinas mais complicadas da escola e
da faculdade, pode ter ganhado tal reputação devido a esse tipo de conduta. Cada novo
conhecimento da matemática necessita do domínio do conteúdo anterior. Se o aluno não
retém o conhecimento de maneira eficaz, apresentará uma dificuldade crescente a medida
que novos conceitos forem apresentados. O aprendizado é efetivo quando feito sem muitas
perturbações emocionais como estresse e ansiedade, e desenvolvido de maneira regular
através de revisões constantes.

NÃO REVISAR A AULA DO DIA E DORMIR

São as informações mais estimulantes do dia que partem do sistema límbico e seguem
para o córtex, a grande maioria de tudo o que nos é apresentado é descartado pelo cérebro
definitivamente. São raras as aulas capazes de gerar estímulos tão fortes nos alunos que se
dispense uma posterior revisão. Para garantir que o conteúdo apresentado pelo professor seja
retido, é preciso reforçar as ideias que ele transmitiu. Isso é possível por meio do estudo, que
deve ser feito no dia da aula e, preferencialmente, antes de dormir – Vale até para a soneca da
tarde! – É durante o sono que uma pequena parte das memórias de curto prazo é convertida
em memórias de longo prazo, e todo o restante se enfraquece até desaparecer!

15
4
Métodos de retenção .......................................... 17
O consenso dos 30 dias ............................................ 17
Revisão regressiva ..................................................... 17
Aproveitar dias calmos ..............................................18
Explorar conexões ..................................................... 18
Método Pomodoro ....................................................19
Alternar conhecimentos ............................................19
Escrever .....................................................................19
Aprender de manhã .................................................. 20
Atividade física .......................................................... 20
Explorando fantasias ................................................. 21
Mapas mentais ..........................................................21

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4

Métodos de Retenção
Embora não se saiba exatamente como o cérebro processa novos conhecimentos, as
evidências disponíveis reforçam métodos já utilizados por muitos pesquisadores e educadores.

O CONSENSO DOS 30 DIAS

Existe um consenso entre muitos psicólogos de que o intervalo de um mês é um tempo


estrategicamente eficaz para introdução de um novo hábito. É um número arbitrário, nem
todo tipo de comportamento necessita de 30 dias para ser implementado, assim como vários
outros podem demandar muito mais tempo, – anos talvez, se abrangermos os vícios químicos
– mas como estamos tratando de simples ajustes de conduta, como estudar ou ser mais
produtivo, a aplicação dos 30 dias funciona muito bem!

Nosso cérebro cria programas comportamentais – rotinas – cujo propósito biológico é


reduzir o gasto energético do cérebro. Nossa natureza é preguiçosa para as necessidades
modernas porque se desenvolveu num mundo onde nada do que nos é essencial hoje existia,
como leis, regras, estudos e empregos. Novidades demandam mais esforço para o cérebro que
precisa processar e interpretar dados que desconhece. Após um boa sequencia de repetições,
um programa automático é criado e não precisamos mais pensar e analisar precisamente para
executar a tarefa. Um novo hábito é criado, assim como um nova zona de conforto é gerada
em torno do novo comportamento. Mas não se engane, não é tão simples assim, o início do
processo demanda muita força de vontade pois como o gasto energético necessário é alto, a
mente fará de tudo para você desistir. – As estratégias de sabotagem do cérebro você conhece
bem: preguiça, auto engano, crenças inconsistentes, ansiedade, estresse etc. – O bom é que o
próximo dia é sempre mais fácil, pois a medida que as novidades envolvidas no processo vão
sendo familiarizadas, uma sensação de conforto e necessidade vai sendo instalada. Qual
comportamento você gostaria – ou precisa – incluir no seu dia-a-dia? Cole um calendário no
espelho do banheiro ou na geladeira e tente realizá-lo por 30 dias corridos! – Evite saltar o fim
de semana, caso contrário, não vai dar tão certo!

REVISÃO REGRESSIVA

Você já sabe que o cérebro descarta a maior parte das informações que retém durante
o dia, reciclando apenas aquelas mais estimulantes. Porém, mesmo que uma informação não
seja descartada numa primeira noite de sono, nas próximas noites ela corre sério risco de ser
eliminada também. Apenas experiências com altas dosagens emocionais se retém com

17
facilidade na mente de longo prazo. Os estudos, por sua vez, não costumam oferecer
grandes doses emocionais ao estudante e por isso é necessário que ele realize revisões
periódicas para que a informação não seja perdida. Gosto de imaginar que a eficiência do
aprendizado decai dramaticamente a medida que “enrolamos” a sua execução. Usando valores
arbitrários (não considere-os literalmente), tentarei expor de uma forma clara o que quero
dizer. Se você teve um aula no período da manhã, por exemplo, revisá-la durante a tarde ou a
noite – qualquer horário antes de dormir – será extremamente efetivo. Se optar por
postergar a revisão para o dia seguinte, a capacidade de conectar seu raciocínio às memórias
construídas durante a aula será menos de 50% da capacidade disponível no dia anterior. No dia
seguinte, o mesmo, ou seja, menos de 25% do dia da aula e assim por diante. É claro que isso
é muito variável, a maneira como o conteúdo da aula afeta suas emoções ou a maneira como
ele se relaciona com outras memórias já estabelecidas em sua mente pode alterar
consideravelmente os valores que citei – e por isso são arbitrários. – O importante a ser
considerado, portanto, é que quanto maior a demora para fazer revisões, menos efetiva ela
será, e quando a enrolação se estende por dias, a aula presencial pode, inclusive, ser
descartada da memória definitivamente, isto é, a aula se torna uma total perda de tempo!

A revisão regressiva, como o próprio nome sugere, consiste em realizar revisões


diariamente, diminuindo o tempo dedicado conforme o passar dos dias. No dia da aula é
necessário que haja a revisão mais longa e mais dedicada, já nos dias seguintes o tempo
poderá ser reduzido progressivamente até que o conteúdo seja devidamente fixado na mente.
Essa forma de retenção prolonga a vida da informação na memória de curto prazo e induz a
sua fixação no cérebro através do foco e da repetição.

APROVEITAR DIAS CALMOS

Os dias mais tranquilos são os melhores para o estudo, não é? – Mas você sabe por quê?
– Como o cérebro geralmente registra as informações que trouxeram maior impacto
emocional durante o dia, dificilmente a matéria de matemática será capaz de competir com
os prazeres intensos de uma festa, por exemplo. Embora um evento marcado não seja uma
desculpa para anular uma tarde de estudo já que a informação ainda poderá ser retida por
meio da repetição, certamente em dias calmos, onde a matéria estudada tem mais chances de
se destacar em sua memória ao longo do dia, o aprendizado será mais eficiente. Dias calmos
também oferecem menos doses de estresse e ansiedade, o que favorece a concentração.

EXPLORAR CONEXÕES

O cérebro aprende coisas novas por meio de associações, ou seja, ele se “aproveita” das
relações entre as memórias. Quando uma nova informação se relaciona com uma memória
forte e já bem estabelecida, as chances de retenção são muito mais altas. É por isso que é tão
importante relacionar o conteúdo estudado com as circunstâncias do nosso dia-a-dia, assim
como botar em prática os ensinamentos aprendidos. A experiência é o caminho mais curto e
eficaz para o aprendizado.

18
MÉTODO POMODORO

O método Pomodoro é uma clássica estratégia utilizado pelos que querem acabar – ou
pelo menos minimizar – os efeitos da procrastinação. Foi desenvolvido por Francesco Cirillo no
final dos anos 80 e consiste, basicamente, em utilizar um cronômetro para dividir o tempo de
trabalho em períodos de 25 minutos – os pomodoros – com pequenos intervalos de 3 a 5
minutos entre eles. Na técnica original recomenda-se que os intervalos sejam mais longos, de
15 a 30 minutos a cada 4 pomodoros. O método se baseia na premissa de que pausas
frequentes podem melhorar a agilidade mental. De fato, alterar a atenção do cérebro pode
favorecer a atenção e a criatividade, sem contar que, quando executado rigorosamente, é um
grande aliado contra a problemática da procrastinação (a típica “enrolação” para começar ou
terminar uma tarefa). Não é preciso seguir os valores à risca, determine um tempo ideal para
seu pomodoro e seus intervalos, da maneira que considerar mais eficaz e eficiente para você.

ALTERNAR CONHECIMENTOS

Se focar num mesmo tipo de atividade por um longo tempo pode parecer vantajoso para
a concentração, mas não é. São inúmeros relatos de que durante a pausa, e não durante o
raciocínio em si, que a grande ideia ou a grande solução saltou à mente de cientistas, artistas e
escritores. Nosso cérebro também se “cansa”, apesar de nunca parar de trabalhar enquanto
estamos vivos. A concentração em demasia, principalmente quando feita por força bruta –
sem vontade – leva a mente a um estado de estafa – Exaustão! – Quando as mesmas áreas do
cérebro são usadas incessantemente por um longo período, cria-se um desgaste que, por fim,
prejudica seu funcionamento. O resultado é uma redução considerável da atenção e da
criatividade e um aumento instantâneo do estresse e da ansiedade. Ao invés de se dedicar ao
mesmo tipo de conteúdo por um longo período de tempo, tente alterná-lo com estudos ou
atividades distintas. Desta forma você permite que as áreas mais utilizadas no seu aprendizado
se recuperem da atividade intensa gerada durante seu treino ou estudo.

ESCREVER

Apenas a leitura e pequenos grifos não são capazes de gerar uma retenção efetiva do
conhecimento, o que obriga o estudante a reler o conteúdo arduamente inúmeras vezes – e
nem assim há muitas garantias de um bom aprendizado. – A escrita é considerada um grande
método de estudo, mas a escrita real e desenvolvida integralmente pelo aluno e não a mera
cópia de um conteúdo. Já foi demonstrado em tomografias por emissão de pósitrons – exame
capaz de detectar regiões do cérebro em intensa atividade – que o ato de escrever gera uma
resposta cerebral mais intensa que a leitura. Elaborar resumos próprios sobre o conteúdo, isto
é, fechar o livro e escrever detalhadamente o que entendeu com suas palavras, pode ser um
grande meio de retenção. O problema é que a maioria dos estudantes simplesmente copia
deliberadamente trechos que julgam importantes nos livros. A escrita não precisa ser bonita
ou de fácil compreensão, já que o processo consiste, propriamente, em escrever e não gerar
resumos para posteriores revisões. – Você pode jogar o papel fora depois!

19
APRENDER DE MANHÃ

Lembre-se que estudar não é assistir aula, é uma atividade individual. Se por acaso não
tiver aula na parte da manhã, nem que seja só um dia na semana, ou mesmo um intervalo
entre aulas, não desperdice esse tempo com atividades banais. Existe certo consenso entre
especialistas e artistas sobre a produtividade e a criatividade no período da manhã após o
despertar completo – após o sono inicial passar. – A manhã é o horário preferido de muitos
escritores para desenvolver suas obras e há quem diga que tudo o que se faz na manhã vale
até cinco vezes mais do que o que foi feito em qualquer outra hora do dia. Mas é claro que de
nada vale dormir muito tarde e passar a manhã inteira lutando contra o sono. Durma cedo e
acorde cedo bem disposto(a), caso contrário, não vai funcionar.

Embora exista, sim, uma clara apreciação da manhã por muitas pessoas, inclusive eu, não
é provável que isso seja uma norma universal. Muitas pessoas não se dão bem com a manhã e
trocariam tudo por um sono profundo até o almoço. Se você é uma dessas pessoas não se
preocupe, a ideia é encontrar um período do dia onde sua mente funcione melhor. Que seja a
tarde, a noite ou até a madrugada, o importante é explorar esses momentos para produzir
mais e melhor, ou mesmo relaxar e apreciar boas sensações.

ATIVIDADE FÍSICA

Nada foi tão recomendado pelos profissionais da saúde nos últimos tempos como as
atividades físicas regulares nos mais diversos aspectos e para as mais distintas necessidades.
Uma consequência do mundo moderno, repleto de pessoas cada vez mais sedentárias com
profissões cada vez menos ativas. Pessoas mais suscetíveis à procrastinação comumente são
pessoas com pouco rendimento físico. Uma pessoa que não tem disposição para caminhar,
por exemplo, dificilmente terá muita disposição para escrever relatórios. Mas o problema vai
ainda mais longe, pessoas sedentárias estão sujeitas a inúmeros problemas de saúde,
incluindo a depressão, assim como uma maior tendência ao isolamento, irritabilidade e menos
disposição para realizar tarefas cotidianas.

A atividade física é conhecida por gerar uma sensação de bem-estar após sua plena
execução, e quando incorporada na rotina efetivamente – lembra dos 30 dias? – pode até se
tornar um vício. A liberação de dopamina ao longo do treino, quando o ritmo da atividade já
se estabeleceu, estimula a continuidade do exercício. Ao terminar, quando o corpo começa a
se resfriar, doses de endorfina proporcionam o prazer pós-treino tão comentado pelos atletas.
Mas não para por ai, o sistema imunológico também é favorecido na atividade e até mesmo a
autoestima já que outras substâncias correlacionadas também são trabalhadas durante o
processo. A atividade física é, portanto, uma espécie de remédio para os problemas criados
pela rotina moderna e é uma fonte saudável de disposição para realizar outras tarefas.

A mente (cérebro) funciona de maneira integrada ao corpo e ambos se influenciam


diretamente, não adianta cuidar de um só! Quando você cuida bem da sua mente, isso se
reflete em seu corpo e vice versa.

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EXPLORANDO FANTASIAS

Grandes vencedores de campeonatos e testes de memória ao redor do mundo,


costumam utilizar a imaginação ao máximo para otimizar a retenção de informações. Isso
inclui imaginar a informação de interesse em contextos improváveis, fictícios e bizarros, o mais
estranho possível. Eles sabem que o cérebro dá uma atenção extra a coisas novas e
aparentemente sem muito nexo, tentando processar tudo de uma forma compreensível.
Einstein dizia que se imaginava viajando na velocidade da luz, na tentativa de descobrir o que
se veria ou como seria a realidade nesse contexto. O recordista de memorização Dominic
O’Brien revela que para memorizar uma série de dados costuma relacioná-los em uma grande
história bizarra e sem sentido.

Outra técnica mental que vem mostrando resultados surpreendentes é a visualização


criativa. O método consiste em simplesmente fechar os olhos e se imaginar numa dada
situação, se esforçando para que a experiência imaginada seja o mais real possível. Imaginar
profundamente que está realizando musculação, por exemplo, gera efeitos nos músculos
semelhantes aos que se observa num treino normal. A técnica é frequentemente citada por
atletas e, segundo eles, aprimora a concentração na hora de praticar o esporte, melhorando os
resultados. No caso dos estudos, é difícil imaginar um jovem que se disponha a visualizar
equações de física tal como Einstein ou Newton, mas se imaginar aplicando o conhecimento
num futuro trabalho ou mesmo dando uma aula sobre o assunto pode ser um bom começo.

A criatividade e a inspiração ganham forças quando nos desprendemos dos aspectos


rotineiros da realidade. O biólogo e escritor Richard Dawkins cita estes aspectos como
componentes do “anestésico da familiaridade”. Os fenômenos naturais perdem seu
encantamento, segundo ele, devido a sua familiaridade com nosso cotidiano. Para se encantar
com o mundo de novo você precisa romper com esse anestésico, sendo a ciência um dos
meios mais eficazes de fazê-lo. Basta ver um filme de ficção científica, um documentário
sensacionalista ou ter contato com alguma ideia que, de certa forma, minimize a percepção do
presente (ou suas circunstâncias), permitindo que você se “transporte” para um elevado nível
de consciência onde coisas improváveis começam a ser vistas como possiblidades. Muitos
empreendedores se destacaram por enxergar oportunidades ousadas em mercados pouco
conhecidos. Quando a mente se habitua com o ambiente, ela perde, passo a passo, a sua
capacidade de criar coisas novas. A fantasia, portanto, tem o poder de treinar a mente para
enxergar “além” do que se vê.

MAPAS MENTAIS

Criar mapas mentais pode facilitar – e muito – a compreensão, a retenção e a velocidade


com que se absorve um conhecimento. O mapa mental nada mais é do que um modelo de
apresentação de conteúdo cujo principal objetivo é expor as informações de maneira clara e
bem distribuída. Ao invés de elaborar longos textos e resumos, destacamos as palavras chaves
e fazemos associações entre elas, de modo que o cérebro compreenda as ideias de uma forma
muito mais prática. Este método pode acelerar muito o estudo, além de melhorar a eficácia

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das futuras revisões. Esse modelo distributivo com as informações interconectadas é muito
semelhante ao sistema utilizado pelo cérebro na construção de memórias, e talvez por isso ele
funcione tão bem.

Há quem se queixe da ausência dos textos e definições no papel, mas tudo isso irá surgir
na mente ao simples correr dos olhos nas palavras e frases chave. A ideia do mapa mental é
facilitar o acesso às informações contidas na sua mente. Se você precisa estudar um livro
inteiro, por exemplo, recomendo que faça uma leitura integral deste livro num primeiro
momento e depois o releia destacando as palavras e frases chave, isto é, as palavras e frases
mais relevantes que conferem identidade e sentido ao texto. Rapidamente você perceberá que
o conteúdo, de fato, é bem menor do que a informação apresentada no livro, e todo esse
“espaço restante” é preenchido com frases que não são necessariamente fundamentais ao
estudo, mas estão ali para conferir sentido ao texto. Experimente e você entenderá melhor.
Logo abaixo você confere um mapa mental básico que abrange brevemente o conteúdo
apresentado neste capítulo. Eu usei um modelo tradicional, mas você pode personalizar os
seus da maneira que achar conveniente.

Como aprender mais?

Mapa
mental

Aprender Aprender
Mudar hábitos
mais rápido de manhã

30 dias Relacionar
Métodos de Aprender
conteúdos
melhor
retenção
Alternar
conteúdos

Não dormir! Escrever


Procrastinação

Revisar aula do dia Criar


fantasias

Revisar nos Pomodoro Atividade


próximas dias física

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“A alegria que se tem em pensar e aprender
faz-nos pensar e aprender ainda mais.”

Aristóteles

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Esta obra foi baseada em vários conteúdos oferecidos por diversos sites, tais como:
drauziovarella.com.br; universia.com.br; jcconcursos.uol.com.br; mundovestibular.com.br;
maisaprendizagem.com.br; portaleducação.com.br; infoescola.com; e; cerebromente.org.br.

As duas únicas imagens externas foram extraídas de: pixabay.com (cérebro, conhecimento, art, design,
2029391) e freeiconspng.com (brain, icon, png, 2536). Ambas livres para modificação e uso comercial.

Os conteúdos audiovisuais que conferiram base para diversos temas apresentados foram: A
Consolidação da Memória – Miguel Nicolelis; Palestra: Conheça Seu Cérebro – Bruce Hood; Palestra:
Professor Pier – Wizard 2012; e; Documentário: A Neurociência do Aprendizado – Suzana Herculano-
Houzel.

Algumas obras literárias também deram suporte ao conteúdo construído, tais como: Origens da
Inteligência – Sergio Navega; e; Desvendando o Arco-íris – Richard Dawkins.

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