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Termometria

(c) Prof. Fabio Oliveira

Instituto Federal Sul-rio-grandense - Passo Fundo

February 20, 2018

(c) Prof. Fabio Oliveira Termometria


17.1 - Equilı́brio térmico e temperatura

Lei zero da termodinâmica

Se dois corpos estão em equilı́brio térmico com um terceiro, então


os três corpos estão em equilı́brio térmico entre si.

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17.1 - Equilı́brio térmico e temperatura

Escalas termométricas:

Pontos notáveis:

Ponto de gelo fundente Ponto de ebulição

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17.1 - Equilı́brio térmico e temperatura

Escalas termométricas:

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17.1 - Equilı́brio térmico e temperatura

Escalas termométricas:

tC −0◦ C tF −32◦ F
100◦ C −0◦ C = 212◦ F −32◦ F

tC tF −32
100 = 180

tC tF −32
5 = 9

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Exemplo 17.1:

Viviane mede a temperatura de seu filhinho de seis meses, que está


doente, com um termômetro calibrado na escala Celsius, e lê 40◦ C .
Então, ela telefona ao médico procurando orientação. Quando ela
informa ao médico a temperatuta do bebê, o médico pergunta:
– Quanto é isso em Fahrenheit?
Ela faz a conversão, usando a equação 17.2, e responde: ”102◦ F “.
Ela fez a conversão corretamente?

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17.2 - Termômetros de gás e escala absoluta

Termômetro de gás a volume constante:

Mudanças de temperatura geram mudanças de pressão que são uti-


lizadas para medir-se as diferentes temperaturas.

tC −0 P−P0
100−0 = P100 −P0

P−P0
tC = P100 −P0 · 100◦

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17.2 - Termômetros de gás e escala absoluta
Termômetros de gás a volume constante concordam muito bem
quando reduz-se a quantidade de gás no interior do termômetro.

Exemplo: temperatura de ebulição do enxofre medidas com termômetros


de gás a volumes constantes:

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17.2 - Termômetros de gás e escala absoluta

Extrapolando-se o gráfico de um termômetro de gás a volume con-


stante para pressão nula, chega-se a temperatura que corresponde
a pressão nula.

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17.2 - Termômetros de gás e escala absoluta

Escala Absoluta de Temperaturas: Kelvin.

T = tC + 273, 15

Um ponto mais precisamente reprodutı́vel é o ponto triplo da


água, razão pela qual este ponto substituirá os pontos de gelo e de
vapor para a definição de uma escala termométrica absoluta.

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17.2 - Termômetros de gás e escala absoluta

A fórmula que relaciona a pressão e a temperatura absoluta, em


termos do ponto triplo da água é:

P
T = P3 T3

A Temperatura do ponto triplo da água é 273, 15◦ C .

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Exemplo 17.2.

O ”supercondutor de alta temperatura“ YBa2 Cu3 O7 se torna super-


condutor quando a temperatura cai para 92K . Determine a tem-
peratura limiar de supercondutividade em graus Fahrenheit.

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17.3 - A lei dos gases ideais

Lei de Boyle: Se a temperatura for constante, a pressão e o volume


de uma massa de gás são inversamente proporcionais.

PV = cste1

Lei de Gay-Lussac: A temperatura absoluta de uma massa de gás é


proporcional ao seu volume, quando a pressão é constante.

V = V0 (1 + α0 ∆t) 1
α0 = 273, 15◦ = T0 V = V0 (1 + t
T0 )

V = V0 ( TT0 +t
0
) T = T0 + t V = V0 TT0 V0
V =TT 0

V
T = cste2

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17.3 - A lei dos gases ideais

Tem-se que T = P T T3
P3 , ou seja, T = P · C1 , onde C1 = P3 . Pode-se
3

ainda reescrever esta expressão como C11 T = P ou P = C2 · T .

Ainda, da lei Boyle, tem-se que PV = C3 , onde C3 é outra constante.

Ora, se as temperaturas são tomadas com um termômetro de gás


a volume constante, então V na lei de Boyle é constante, e
pode-se reescrever a lei de Boyle como PV = C2 · T · V ou, como
V e C2 são constates, pode-se escrever C ≡ C2 · V e a lei de Boyle
pode finalmente ser reescrita como PV = C · T ou como PV T = C.

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17.3 - A lei dos gases ideais

Pela expressão PV
T = C pode-se verificar que C depende do número
de moléculas do gás, pois duplicando-se o número das mesmas, deve
duplicar o volume do gás.

Então, pode-se escrever C = kN, onde N é o número de moléculas


do gás e k é a chamada Constante de Boltzmann, tal que:

k = 1, 381 × 10−23 J/K = 8, 617 × 10−5 eV /K

A equação resultante da Lei de Boyle então pode ser escrita como:

PV = kNT

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17.3 - A lei dos gases ideais

Número de Avogadro:

O numero de Avogadro NA define a quantidade de coisas que


existem em um mol de uma substância, e vale:

NA = 6, 022 × 1023 mol −1

Então, o número de moles de uma substância corresponde ao


número (N) de moléculas da substância presentes na amostra,
dividido pelo número de moleculas necessárias para constituir um
mol (NA ) da substância:
N
n= NA

o que pode ser reescrito como:

N = nNA

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17.3 - A lei dos gases ideais

Lei dos gases ideais:

A partir do número de moles de uma amostra do gás, pode-se


reescrever PV = kNT como PV = nkNA T .

Fazendo-se R = kNA com:

R = 8, 314J/(mol · K ) = 0, 08206L · atm/(mol · K )

tem-se PV = nRT .

Aqui, R é a chamada constante dos gases ideais.

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17.3 - A lei dos gases ideais

Pressões parciais:

A pressão exercida por cada gás em um mistura, como se apenas


este componente da mistura estivesse presente.

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Exemplo 17.3:

Um tanque de oxigênio de 20L está a pressão de 0, 30Patm , e um


tanque de nitrogênio de 30L está à pressão de 0, 60Patm . A
temperatura de cada gás é 300K . O oxigênio é, então, transferido
para o recipiente de 30L que contém nitrogênio, e os dois gases se
misturam. Qual é a pressão da mistura, se a temperatura é
mantida igual a 300K ?

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Exemplo 17.4:

Qual é o volume ocupado por 1, 00mol de um gás ideal à


temperatura de 0, 00◦ C e a pressão de 1, 00atm?

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Exemplo 17.5:

Um gás tem um volume de 2, 00L, uma temperatura de 30, 0◦ e


uma pressão de 1, 00atm. Quando o gás é aquecido até 60, 0◦ e
comprimido para um volume de 1, 50L, qual é a sua nova pressão?

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Movimento das partı́culas (moléculas) que constituem os gases


monoatômicos e os gases poliatômicos (moléculas não
interagentes).

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Pressão exercida por um gás.

1 - Considerando a parede do lado direito.


2 - Molećulas que atingem a parede no tempo ∆t são as que estão
no volume |vx |∆tA.

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Pressão exercida por um gás.

3 - Apenas metade das moléculas na direção x estão indo para o


lado direito.
4 - Número de moléculas que atingem a parede no tempo ∆t é
1N
2 V |vx |∆tA.

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17.4 - Teoria cinética dos gases
Pressão exercida por um gás.

5 - O momento linear inicial de cada molécula é pi = mvx e o


momento linear final é pf = −mvx .
6 - O módulo da variação do momento linear na direção de x é
|∆p| = |pf − pi | = 2mvx . Considerandpo-se o número total de
moléculas, tem-se ∆p = 2mvx 12 V
N
vx ∆tA ou ∆p = V N
mvx2 ∆tA.
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17.4 - Teoria cinética dos gases
Pressão exercida por um gás.

∆p N 2
7 - Sabe-se que F = ∆t então F = V mvx A.
F N 2
8 - Finalmente, se P = A então P = V mvx .

9 - Ainda, pode-se escrever PV = 2N( 12 mvx2 )med , onde med


significa que considera-se a velocidade média na direção de x.
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17.4 - Teoria cinética dos gases

Energia e temperatura.

Se PV = NkT e se PV = 2N( 21 mvx2 )med então:

2N( 12 mvx2 )med = NkT ou ( 21 mvx2 )med = 12 kT

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Energia e temperatura.

Se (Kx )med = ( 21 mvx2 )med é a energia cinética média de cada


molécula na direção de x, então:

2N( 12 mvx2 )med = NkT ou (Kx )med = 21 kT

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Energia e temperatura.

Nas três dimensões x, y e z tem-se:

Kmed = 23 kT

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Energia e temperatura.

Finalmente, a energia total associada ao movimento de translação


das moléculas que constituem o gás será

K = NKmed = 32 NkT

Mas, como NkT = nRT então K = 32 nRT .

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Velocidade quadrática média.

Se (vmed )2 = (vx )2med + (vy )2med + (vz )2med então:

(Kmed )x = 12 m(vx )2med torna-se Kmed = 12 mvmed


2

q
Mas, como Kmed = 32 kT então 12 mvmed
2 = 32 kT ou vmed = 3kT
m

Ainda, se NkT = nRT e nNA kT = nRT então NA kT = RT


q q
3kT 3RT
vmed = m ou vmed = M

Neste resultado, m é a massa de cada molécula e M é a massa


molar do gás em questão.

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Exemplo 17.8:

O gás oxigênio (O2 ) tem uma massa molar de cerca de 32, 0g /mol, e
o gás hidrogênio (H2 ) tem uma massa molar de cerca de 2, 0g /mol.
Calcule (a) a velocidade média de uma molécula de oxigênio quando
a temperatura é 300K e (b) a velocidade média de uma molécula
de hidrogênio à mesma temperatura.

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Teorema da equipartição de energia

”Quando uma molécula está em equilı́brio, há uma energia média


de 12 kT por molécula (ou 12 RT por mol) associada a cada grau de
liberdade.“

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Exemplo 17.8:

Um tanque termicamente isolado está separado, por uma divisória,


em duas seções de 20L. Uma seção de 20L contém um mol de
nitrogênio a 300K e a outra seção de 20L contém um mol de hélio
a 320K . A divisória é removida e os gases se misturam. Para a
mistura, a pressão parcial do gás nitrogênio é menor, igual ou
maior do que a pressão parcial do gás hélio? A temperatura final
da mistura final é menor, igual ou maior do que 310K ?

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Livre caminho médio

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Livre caminho médio

A molécula de raio r1 desloca-se com velocidade v no tempo t e


colide com todas as moléculas de raio r2 que estiverem dentro do
volume π(r1 + r2 )2 vt.

Se as moléculas são iguais, d = r1 + r2 é o diâmetro comum a elas.

N 2
O número total de moléculas neste volume é V πd vt = nV πd 2 vt.

Então, o livre caminho médio λ será a distância percorrida no


tempo t, ou seja, vt, dividida pelo número de colisões (de
moléculas) que estiverem neste caminho (volume):
vt 1 1
λ= nV πd 2 vt
ou λ = nV πd 2
→λ= √
2nV πd 2
.

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Livre caminho médio

A molécula de raio r1 desloca-se com velocidade v no tempo t e


colide com todas as moléculas de raio r2 que estiverem dentro do
volume π(r1 + r2 )2 vt.

Se as moléculas são iguais, d = r1 + r2 é o diâmetro comum a elas.

N 2
O número total de moléculas neste volume é V πd vt = nV πd 2 vt.

Então, o livre caminho médio λ será a distância percorrida no


tempo t, ou seja, vt, dividida pelo número de colisões (de
moléculas) que estiverem neste caminho (volume):
vt 1 1
λ= nV πd 2 vt
ou λ = nV πd 2
→λ= √
2nV πd 2
.

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17.4 - Teoria cinética dos gases

Tempo de colisão
∆x
Se v = ∆t , então o tempo entre colisões τ é dado como:
λ
τ= vmed

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Exemplo 17.10:

O centro local de controle ambiental quer saber mais sobre o


monóxido de carbono e como ele se espalha em uma sala. Você
deve (a) calcular o livre caminho médio de uma molécula de
monóxido de carbono e (b) estimar o tempo médio entre as
colisões. A massa molar do monóxido de carbono é 28, 0g /mol.
Suponha a molécula de CO viajando no ar a 300K e a 1, 0atm, e o
diâmetro, tanto das moléculas de CO quanto das moléculas de ar,
igual a 3, 75 × 10−10 m.

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Bibliografia

TIPLER, P. A.; MOSCA, G.; Fı́sica para Cientistas e Engenheiros,


volume 1, 6a edição, LTC, Rio de Janeiro, 2009.

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