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VII SRST – SEMINÁRIO DE REDES E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES

INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES – INATEL


ISSN 2358-1913
SETEMBRO DE 2017

Construção de Rede Óptica de Acesso FTTH


Leonardo Chagas Rodrigues1, André Luis da Rocha Abbade2

II. LEVANTAMENTO DAS INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE


Abstract - This paper presents a description of the technology PROJETO DE CONSTRUÇÃO DA REDE ÓPTICA
of Construction of an Optical Access Network with GPON
O levantamento de informações para elaboração do projeto
technology, based on passive optical network aiming to increase
de rede óptica FTTH tem como objetivo realizar o estudo em
the broadband capacity and IPTV of the final client.
Keyword – FTTH; GPON; Optical Network Access campo, com a finalidade de mapear todos os endereços que
Construction. foram contemplados para a construção da rede óptica,
Resumo — Este trabalho apresenta uma descrição da referente a uma determinada localidade. Após essas
tecnologia de Construção de uma Rede Óptica de Acesso com informações colhida, é possível criar o projeto para a
tecnologia GPON, baseada em rede óptica passiva com objetivo construção da rede.
de aumentar a capacidade de banda larga e IPTV do assinante
final. A. Arquitetura de Rede FTTH (FIBER TO THE HOME)
Palavras-chave: FTTH; GPON; Construção de Rede Óptica de A norma GPON é definida pela ITU-T (International
Acesso. Telecommunications Union – Telecommunications),
organização normativa com uma abrangência global, que
I. INTRODUÇÃO define normas para redes e sistemas de telecomunicações. A
Devido ao aumento da diversidade de serviços oferecidos GPON é uma família de normas pertencente à série G,
aos assinantes e o acrescimento da capacidade dos mesmos, as sistemas e meios de transmissão para redes e sistemas digitais,
principais operadoras de telecomunicações do mundo estão com o número de série G.984, cujos elementos regulamentam
criando as redes convergentes baseadas em IP (Internet os diversos aspectos da rede GPON, desde as características
Protocol), que permitem oferecer mais serviços sobre a mesma gerais até o aumento da cobertura geográfica original,
infraestrutura. Atualmente, a tecnologia passiva mais utilizada passando pelos meios físicos, controle e gestão dos
que permite implantar estas redes é a denominada de GPON equipamentos de assinante.
(Gigabit Passive Optical Networks).
B. Características Gerais da GPON
As taxas iniciais obtidas de transmissão são de até 2,5 Gb/s
no enlace de descida (downstream – da estação ao assinante) e Uma Rede PON (Passive Optical Networks) consiste em um
de até 1,25 Gb/s no enlace de subida (upstream – do assinante OLT localizado dentro de uma central telefônica, denominado
à estação). A distância máxima entre o equipamento da central CO (Central Office), e uma série de terminais de rede óptica
- OLT (Optical Line Termination) e o do assinante - ONT associados, podendo ser ONT ou ONU (Optical Network Unit)
(Optical Network Termination), pode chegar a 30 km. A rede situados nas instalações do assinante ONT ou em armário de
GPON suporta protocolos Ethernet, ATM (Asynchronous rua ONU, como ilustrado na Figura 1.
Transfer Mode) e TDM (Time Division Multiplex). [1]
Equipamento ativo
Geralmente atende-se 64 assinantes por porta GPON,
Equipamento ativo
dividindo a taxa máxima de 2,5 Gb/s pelo total de assinantes,
mas em eventual necessidade, alguns assinantes,
principalmente comerciais ou empresariais, utilizarão taxas
maiores, e por essa razão a divisão de 1:64 pode ser otimizada
ou reduzida.
O objetivo do artigo é detalhar processos de elaboração e
realização do projeto de redes ópticas de acesso da operadora
que transporta informações como serviços de voz, dados e
vídeo, até a casa dos assinantes e como atender mais de um Fonte: Optical Fibre Cables and Systems, ITU-T manual, 2009
assinante com uma porta GPON utilizando uma única fibra. Fig. 1. Exemplo de uma ligação por fibra Óptica em rede PON.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Nacional de Os Elementos da rede GPON, OLT, ONT, ONU e NT
Telecomunicações, como parte dos requisitos para a obtenção do Certificado (Network Termination) ilustrados na Figura 1, são interligados
de Pós-Graduação em Engenharia de Redes e Sistemas de Telecomunicações. em rede óptica ODN (Optical Distribution Network), dessa
Orientador: Prof. MSc. André Luis da Rocha Abbade. Trabalho aprovado em
08/2017. forma os elementos de rede conseguem realizar as
comunicações entre si e levar os serviços de voz, dados e liderado pela OLT, que atribui a cada ONT um instante e um
vídeo para os assinantes. A condição de atender 64 assinantes intervalo de duração para que a ONT transmita a informação.
a partir de uma fibra da central é possível com a utilização de Diferente do sentido descendente, no ascendente o splitter
splitters, que são divisores ópticos passivos que serão agrupa, passivamente, todas as informações. Logo, se duas
descritos na sequência deste trabalho. informações chegarem ao splitter ao mesmo tempo haverá a
colisão dos dados. Por este motivo, a OLT precisa conferir o
C. Comprimentos de onda
atraso que ocorre na transmissão da informação de cada ONT
A GPON utiliza WDM (Wavelenght Division Multiplex) e com esta informação definir e gerenciar o instante que cada
alocando 3 comprimentos de onda, dois no sentido ONT pode transmitir.
descendente e um no sentido ascendente. Numa
implementação típica GPON, os valores utilizados para os
comprimentos de onda estão detalhados a seguir e ilustrados
na Figura 2.
Sentido descendente com duas portadoras, sendo:

1490nm:
Saída da OLT;
Sinal digital que possibilita a implementação de
serviços como IPTV (Internet Protocol Television),
VoIP (Voice over Internet Protocol), acesso internet,
VoD (Video on Demand) , entre outros;
Débito agregado: 2,5 Gb/s;
1550nm:
Saída do equipamento de RF (Rádio Frequência), Fig 3. Encaminhamento das Informações nos sentidos descendente e
RFoPON (RF over PON) sinal de RF que transporta ascendente.
vários canais de vídeo analógico.
Sentido ascendente com uma portadora, sendo: E. Camada Física, PMD (Physical Medium Dependent) –
1310nm: G.984.2 [1]
Saída da ONT; Em cada porta PON limita-se no máximo 128 terminais
Sinal digital (VoIP, Acesso Internet, Canal de Retorno
ONT, mas neste estudo estaremos limitando a 64 por ser
de IPTV e de VoD, entre outros);
normalmente utilizado pelas operadoras no Brasil. Isto será
Débito agregado: 1,25 Gb/s.
possível mediante a utilização de divisores ópticos passivos
(splitters).
F. Divisores de Potência Óptica – Splitters.
Os Splitters Ópticos são dispositivos multiportas do tipo:

N x N (N = 2, 3, 4) ou
1 x N (N = 2, 3, 4, 8, 16, 32)

Estes dispositivos permitem combinar ou dividir sinais


ópticos. São dispositivos bidirecionais, sendo entradas internas
não usadas terminadas para eliminar reflexões indesejáveis.
Estes dispositivos são realizados utilizando apenas fibra óptica
Fig. 2. Implementação Típica GPON.
pura, não dispondo de elementos ativos. Um splitter 1:2 que
divide igualmente pelas duas saídas a potência óptica na
D. Funcionamento genérico da Rede entrada, tem uma perda de inserção teórica (mínima) da
Na rede GPON, no sentido descendente (no nível físico) entrada para qualquer das saídas e de qualquer das saídas para
toda a informação chega a todos os extremos da rede. A Figura a entrada de 3dB, que é a metade da potência de entrada. Um
3 ilustra o encaminhamento das informações. No entanto, método simples de se estimar a perda de inserção de um
como as informações são criptografadas cada ONT pode splitter com saídas equilibradas e um número par de saídas é
reconhecer apenas a informação que lhe é destinada. No aumentar + 3dB cada vez que divide novamente por dois como
sentido do assinante para a estação todos os ONT acedem ao ilustra a Figura 4 [1]. Vale ressaltar que o valor real será maior
meio físico por multiplexagem no domínio do tempo. A do que esse, pois o splitter não é um componente perfeito e
atribuição de intervalos de tempo é um processo dinâmico, ocorrerão outras perdas além da simples divisão de potência.
1: 2 2 1: 4 4 1: 8 8 1: 16 16 1: 32 32 1: 64 64 H. Alcance Geográfico
O alcance geográfico de uma rede GPON está condicionado
>3dB > 6dB > 9dB > 12dB > 15dB > 18dB
pela atenuação máxima definida pela norma para cada classe
Typ. 3,5 a 3,9 dB +3dB +3dB +3dB +3dB +3dB de porta PON, para o percurso óptico entre o equipamento
GPON da estação e o equipamento ONT de assinante. Todos
Fig. 4. Estimativa de Perdas de Inserção do Splitter. os elementos abaixo contribuem para gerar atenuação na rede.
G. Arquitetura de Rede Splitters;
Conectores;
Em uma representação genérica da Rede de Distribuição,
evidenciam-se os pontos onde serão introduzidos elementos de Emendas;
infra-estrutura na rede GPON, sendo que os principais Extensão de fibra óptica.
componentes desta rede são: Os splitters são os componentes que mais contribuem para
ET – Estação Telefônica: Também chamada de Estação esta atenuação, que será maior quanto maior for o número de
GPON ou Central Office; divisões feitas, conforme ilustra a Figura 6.
Rede Primária – Formada pelos cabos de fibra óptica que
partem da Estação; Atenuação ≤ 28dB (PON classe B+)
ARDO – Armário de Distribuição Óptica;
DGOE – Caixa de Distribuição Óptica Externa com Central Telefônica ∑ Atenuações parciais no percurso
riser e

Splitters;
CDOIA
ARDO/CEOS

ODN - Rede Óptica de Acesso – Rede óptica que


interliga as OLT às ONU e ONT;
DGO – Distribuidor Geral Óptico;
CDOI
Elemento Perda unitária MÁX.
Fibra ótica 0,4 dB/Km

DGOI – Distribuidor Geral Óptico Interno; Fusão térmica 0,05 dB

DGOIA – Distribuidor Geral Óptico Interno de Andar;


Ligação mecânica 0,3 dB
Atenuações Par de conetores 0,3 dB
parciais
DGOE – Caixa de Distribuição Óptica Externa; Par de conetores de campo
Splitter 2:2
0,35 dB
3,7 dB

Drop – Linha de assinante óptica. Splitter 1:4 7,4 dB


Splitter 1:8 10,7 dB

A estruturação da rede de cabos Ópticos compreende três Splitter 1:32 17,1 dB

segmentos de rede: Fig. 6. Alcance Geográfico [1].

Apesar de alguns fabricantes anunciarem valores de divisão


Rede primária constituída pelos cabos ópticos que saem
da ordem de até 1:128, neste documento estamos utilizando a
da Central Telefônica levando fibras que vão alimentar
razão de 1:64. Na rede FTTH - GPON existem casos que
os splitters localizados nos elementos de rede ARDO
vamos utilizar a divisão final de 1:32. Isso acontecerá para os
ou DGOE ou mesmo DGOI, marcados em azul na casos em que os ONTs se situem a uma distância considerável
Figura 5. do OLT e não haja potência óptica suficiente para fazer a
Rede secundaria, constituída pelos cabos ópticos que divisão para 64 terminais. Teoricamente reduzindo de 1:64
saem dos elementos de rede como ARDO ou DGOE, para 1:32, há um ganho de pelo menos 3 dBs, o que representa
final da rede primária, marcados de vermelho na Figura aproximadamente 6 km a mais no alcance geográfico.
5, que vão alimentar os DGOIs.
Cabos Drop dos assinantes, marcados de amarelo na I. Construções de rede GPON FTTH
Figura 5, que saem das DGOI’s e fazem a ligação final Com o aumento da demanda de banda larga e sua tendência
dos assinantes, alimentando o seu equipamento terminal de crescimento cada vez maior, faz-se necessário que as
óptico. operadoras migrem suas redes de cobre para redes de fibra
óptica. Uma das opções para esta transição é utilizando
tecnologia GPON. A seguir é apresentada uma descrição dos
elementos utilizados para a construção da rede FTTH.
J. OLT
A OLT, localizada na estação telefônica, é um elemento de
rede ativo e sua principal função é gerenciar as informações de
downstream (da estação ao assinante) e upstream (do assinante
à estação) transmitidas para as ONTs e ONUs.
A OLT ilustrada na Figura 7 está dimensionada para atender
Fig.5. Arquitetura de Rede [3]. 8.192 assinantes, sendo 16 placas, cada placa com 8 portas
PON e cada porta pode atender 64 assinantes.
M. Cabo Jumper
Os jumpers ópticos (ou cordões ópticos de manobra) são
geralmente fabricados com uma única fibra óptica no seu
interior. Normalmente são utilizados na interligação entre os
DGO’s e possuem conectores em ambas extremidades.
N. Cabos Anti-chamas
Por motivo de segurança, dentro da estação telefônica são
utilizados cabos que tenham proteção anti-chama, conforme
ilustrado na Figura 9. Dessa forma, o projeto cumprirá a
norma ABNT NBR 14705:2010, que especifica que todos os
cabos internos devem ter em seu isolamento o material LSZH.
O termo LSZH significa "Low Smoke, Zero Halogen" (baixa
Fig. 7. Foto de uma OLT. fumaça, zero halogênio) [4]. No caso de um incêndio, cabos
que contém esse material em sua produção liberam pouca
K. Bastidor de Interligação. fumaça, não tóxica, essencialmente livre de halogênio e
O Bastidor de Interligação possui a função de interligar a reduzindo a propagação de chamas.
rede ativa (equipamento OLT da Central) com a terminação do
cabo óptico da rede passiva [1].
No Bastidor de Interligação podem ser instalados alguns
módulos, onde cada módulo possui capacidade de muitas
conexões, por exemplo 288. Sua função principal é receber a
fibra da OLT e realizar a interconexão com a fibra da rede
passiva.
As interconexões são feitas através de cordões ópticos
monofibra (jumpers ópticos) conforme ilustrado na Figura 8.
O tamanho do jumper é padronizado para evitar excesso de Fig. 9. Cabo anti-chamas.
fibra óptica no bastidor.
O. Porão de Cabos
O porão de cabos recebe todos os cabos da rede
subterrânea, onde é realizada a interligação entre a rede
externa e a rede interna da central.
Utilizamos uma caixa de emenda para interligar o cabo antí-
chamas com o cabo óptico externo da central telefônica. A
Figura 10 ilustra um modelo de caixa de emenda que é
utilizada na rede óptica de acesso FTTH. O material é
totalmente vedado para evitar que entre água ou qualquer
impureza em seu interior.

Fig. 8. Bastidor de Interligação.

L. Distribuidor Geral Óptico - DGO


Fig. 10. Caixa de Emenda Óptica.
O DGO é um componente totalmente passivo e pode conter
vários módulos, cada módulo pode receber diversos cartões P. Levantamento de campo - Surveys
ópticos e cada cartão óptico pode receber diversas fusões e O objetivo do levantamento de campo (Survey) é fornecer
conexões. Alguns modelos existentes no mercado, contém 288 informações à equipe que irá projetar a rede óptica de acesso
conexões por módulo [1]. FTTH. Em sua finalização é possível obter as seguintes
O cabo da rede externa chega até o DGO e nele são informações:
realizadas as fusões de suas fibras com cordões ópticos que Endereço;
possuem conectores para a terminação do cabo na rede interna. Quantidade e destinação das UN (Unidades de Negócio);
Importante frisar que as fusões são realizadas no cartão óptico. Infraestrutura interna dos Edifícios: Caixas de Entrada
Interna, Prumadas e Caixas de Piso.
Após as informações de Surveys, a equipe de projeto realiza
a atividade de setorizar o município ou um bairro, e em cada
setor será agrupado uma quantidade de UN’s, conforme ilustra
a Figura 11. Um valor típico é agrupar 512 UN’s.

Fig. 13. Projeto Unifilar.

S. Ferramentas
É de extrema importância, que as equipes de campo
possuam as ferramentas adequadas para realizar o manuseio
dos cabos de fibra óptica. A seguir serão apresentadas as
principais ferramentas utilizadas.
Fig. 11. Setorização da área. Para a abertura do cabo é utilizado o roletador, que tem que
ser indicado de acordo com o diâmetro correto para manuseio
Q. Projeto Cartográfico
do cabo, para que permita a regulagem da profundidade de
Para iniciar o projeto, o primeiro passo é exportar as corte da lâmina para a espessura da capa externa ao abrir, de
informações do resultado do Survey para uma planta com
modo a não danificar os tubos e fibras no interior do cabo,
cartografia, com cada logradouro numerado.
conforme ilustra a Figura 14.
O Projeto cartográfico deverá mostrar a rede de dutos e a
rede aérea com perfis (para avaliar disponibilidade de dutos e
postes), marcação na planta das obras em curso e terrenos a
construir. É de extrema importância garantir que todos os
Surveys levantados estejam dentro da área do projeto
elaborado.
Desta forma os elementos de rede dimensionados serão os
necessários para o atendimento de todos os possíveis
RCS-114 Rippley/Miller ACS ou F1-ACS Rippley/Miller
assinantes numa determinada área. A Figura 12 ilustra um φcabo - 4.5 - 29mm φcabo – 8 - 28.6mm
modelo de projeto Cartográfico [1]. Abertura Long& Trans. Abertura Long& Trans.

Fig. 14. Exemplos de roletadores para cabos de fibra óptica. [5]

Para o corte do cabo de fibra óptica deve-se utilizar um


alicate de corte adequado ao diâmetro do mesmo, conforme
ilustra a Figura 15.

Fig. 12. Projeto Cartográfico.

R. Projeto Unifilar
O Projeto Unifilar, como ilustrado na Figura 13, mostra a
saída de cabos da estação telefônica e a distribuição das fibras
e cabos na área a ser atendida. Os elementos de rede deverão
estar devidamente identificados com respectiva nomenclatura.
Os cabos deverão ser acompanhados com suas respectivas Fig. 15. Alicate para Corte de Cabo.
etiquetas de acordo com a nomenclatura, identificação, O Alicate ilustrado na Figura 16 realiza o corte do elemento
capacidade do cabo, comprimento do lance (CL), fibras ativas, tensor normalmente constituído por kevlar.
fibras mortas e fibras diretas e/ou fusionadas no elemento de
rede anterior [1].
Para retirar o revestimento primário da fibra óptica são
utilizados os descascadores de fibra óptica. Estas ferramentas
possuem ranhuras dimensionadas adequadamente para retirar
as camadas de revestimento, que podem ter 900µm ou 250µm,
sem danificar a fibra óptica, expondo o vidro (casca) da
mesma. Na Figura 20 são ilustrados alguns exemplos de
descascadores de um ou mais furos.

Fig. 16. Alicate para Corte de Tensor de Kevlar.

Quando o cabo é produzido com material de proteção do


tipo aramidas requer a utilização de uma tesoura especial,
como por exemplo a tesoura ilustrada na Figura 17.
NoNik Vermelho Descascadores de múltiplos furos
De 900 a 250 µm Furo de menor diâmetro descasca fibra com
revestimento de 250 µm

Fig. 20. Descascadores de fibra óptica [5].

T. Conectores
Existe uma variedade muito grande de conectores ópticos e
neste documento serão mencionados apenas os de utilização
mais comum em redes e equipamentos FTTH.
Há dois tipos de acabamento na face dos conectores ópticos
com impacto no seu desempenho na refletância (Retum Loss).
Fig. 17. Tesoura para Corte de Aramidas. Os conectores do tipo PC (Physical Contact) fazem um
acoplamento entre dois ferrolhos e suas terminações fazem um
Para a abertura dos cordões ópticos flexíveis monofibra são
ângulo de 90° com o eixo da fibra, ou seja, o acoplamento é
utilizados alicates descascadores que apresentam múltiplos perpendicular ao eixo da fibra. Já no conector do tipo APC
furos de descasque com diferentes diâmetros, como os (Angled Physical Contact) o acoplamento entre os dois
exemplos ilustrados na Figura 18. Em alguns descascadores é ferrolhos ocorre com uma superfície inclinada a 8° em relação
possível remover desde o revestimento exterior do cordão até à perpendicular do eixo da fibra. Isso faz que a reflexão de
o revestimento primário da fibra expondo o vidro (casca) da Fresnel na transição não seja confinada e retorne para o núcleo
fibra óptica. da fibra óptica [1].
Um conector muito utilizado é o conector SC. Ele é um
conector simples e eficiente, que usa um sistema fácil de
encaixe e oferece pouca perda de sinal (atenuação). É bastante
popular em redes com fibras multimodo e monomodo, mas
vem perdendo espaço para o conector LC, pois o LC é menor
e reduz a ocupação de espaço nos bastidores. O Conector SC
está ilustrado na Figura 21[6].
Conector SC
Alicate Descascador de 3 furos com dupla
Alicate Descascador com múltiplos furos funcionalidade:
para diferentes dimensões de cabo ótico • Para cabo (furo de maior diâmetro)
• Para fibra ótica : • Perdasde inserção típicas~0.3dB (par)
•φ revestimento fibra -900µm e
•φ revestimento fibra 250 µm • Refletânciatípica ~ -55 a -65 dB
• Nr. de ciclos de conexão ~ 1000
Fig. 18. Exemplo de alicates descascadores [5].

Para a abertura dos tubos loose, que são abertos numa certa Fig. 21. Conector e adaptador SC/PC.
extensão sem quebrar as fibras que contêm, existem
ferramentas próprias cuja designação em inglês é Middle Span O adaptador do conector SC ilustrado na Figura 21
Acess Tool, conforme ilustra a Figura 19. possibilita um alinhamento mecânico com elevada precisão,
que permite fazer a interligação entre dois conectores.
O conector LC, ilustrado na Figura 22, é um conector de
encaixe de dimensões reduzidas (mini-conector), por isso
muito utilizado em bandejas, cartões e painéis de
equipamentos, pois permite uma maior densidade de
conectores do que o SC.
MSAT Rippley/Miller O conector E2000, ilustrado na Figura 22, é um conector de
φtubos- 1,8 – 3,2mm Corning MSAT
φtubos– 2,7 – 3,0mm encaixe, tal como o SC, mas tem uma tampa de proteção que
Fig. 19. Ferramentas para abrir tubos Loose [5]. se fecha automaticamente quando o conector é retirado do
adaptador, garantindo a proteção mecânica do conector e física conhece, porque apresenta o melhor desempenho em termos
do técnico de campo. Estas características são muito de atenuação e máxima confiabilidade. Uma emenda for fusão,
interessantes para projetos de longa distância, pois garantem realizada dentro dos devidos critérios de qualidade, não é
menor risco de defeitos em enlaces críticos, entretanto este sensível aos agentes externos, tais como a temperatura,
conector tem custo unitário maior que o SC e que o LC, sendo humidade, poeiras e vibração.
preterido em projetos de redes locais, como é o caso da rede
GPON.
O conector FC, ilustrado na Figura 22, é um modelo de
conector utilizado há bastante tempo, é muito robusto e com
boas características mecânicas e por isso muito interessante
para instrumentos de teste, pois reduz o risco de precisar
enviar o equipamento para manutenção em função do desgaste
pelo grande número de conexões realizadas periodicamente.

E2000 FC LC
Fig. 24. Sujeira nos Conectores.

Concetor de encaixe Conector de encaixe Conector de encaixe Lenços de papel que não soltem fiapo Álcool Isopropílico a 99% Líquido de limpeza Cotonetes que não soltem pelos
Ferrulecerâmica Ferrulecerâmica Ferrulecerâmica
Tampa de protecção Chave de encaixe Mini conector
Fixação roscada

Fig. 22. Tipos de Conectores [7].

A qualidade da limpeza dos conectores é essencial, pois a


sujeira ou dano na superfície de um conector pode contribuir Lenços úmidos Ar comprimido seco e limpo Fita de limpeza Canetas de limpeza

para a degradação do desempenho de um sistema de Fig. 25. Kit de limpeza de conector óptico [5].
comunicação por fibra óptica.
Para obter uma fusão de 0,1dB exige-se a utilização de um
Em uma fibra óptica monomodo, com núcleo inferior a
clivador de boa qualidade, pois a clivagem precisa ser limpa e
10 µm, qualquer impureza em um conector pode impedir ou
perpendicular à fibra óptica [1].
interferir na passagem da luz, como ilustrado na Figura 23.
As máquinas de fusão de fibra óptica consistem,
basicamente, num sistema de alinhamento de precisão e um
Sinal transmitido Sinal refletido Sinal atenuado
par de eletrodos que, por arco-voltaico, geram uma
temperatura de 2000ºC, temperatura de fusão da sílica,
permitindo que ao aproximar as duas fibras, ocorra a emenda
por fusão. São também equipadas com um forno para retração
da manta termo contrátil que vai proteger a fibra exposta na
zona da emenda.
Núcleo Casca Ligação com sujeira As máquinas para executar emendas por fusão sofreram um
Fig. 23. Impureza nos conectores [2].
grande desenvolvimento na última década, existindo uma
grande diversidade de modelos, como ilustrado na Figura 26.
A existência de impureza num conector óptico, além de As máquinas de fusão utilizadas atualmente são
interferir na passagem de luz na ligação em que esse conector equipamentos muito sofisticados, com automatização da maior
é utilizado, pode danificar a face de um dos conectores, parte das manobras: Aproximação e alinhamento das
conforme ilustra a Figura 24. O risco na face de um conector extremidades das fibras a emendar e controle das descargas
constitui danos irreparáveis, o que tem como consequência a elétricas (arco-voltaico) em número e intensidade.
sua inutilização [1].
A melhor forma de manter o conector limpo é sempre
proteger a extremidade com seus respectivos protetores.
A Figura 25 ilustra os kits de limpeza mais utilizados.
U. Máquina de Fusão
É universalmente aceito que a emenda por fusão entre fibras
ópticas é o processo de interligação mais eficiente que se Fig. 26. Máquinas de Fusão de Fibra Óptica [8].
V. Ensaio de Ligação O Espalhamento de Rayleigh (Rayleigh Scattering) é um
O Ensaio de Ligação deve ser realizado todas as vezes que fenômeno intrínseco das fibras ópticas, sendo uniforme ao
uma atividade com fusão for finalizada. O ensaio permite longo de todo o comprimento do enlace. A luz ao chocar com
verificar se a fusão ou conectorização foi bem sucedido e não as partículas (impurezas) com um índice de refração diferente,
apresenta problemas com impacto no seu desempenho, tais provoca a difusão da luz. Parte da luz é refletida na direção
como fusão com atenuação acima do esperado ou macro contrária e é conhecida como retroespalhamento. O OTDR
curvatura resultante da instalação. apresenta em sua tela o nível do sinal retroespalhado medido
Em uma fusão ou conectorização por fibra óptica todos os em função da distância. A distância é calculada em função do
elementos de rede contribuem com uma parcela para o total de tempo que a luz demorou a retornar. Como o feixe óptico que
atenuação no enlace óptico, como podemos verificar no viaja pela fibra sofre mais atenuação quanto mais distante o
cálculo de atenuação estimada para a ligação ilustrada na ponto de onde ele é retroespalhado, o nível do sinal
Figura 27, apresentado na Tabela I. apresentado na tela vai reduzindo proporcionalmente a
atenuação do enlace. Se existirem descontinuidades, elas
1 conector 10 Km 5 fusões 1 conector
20 Km 10 fusões
1: 32 32
permitem identificar as emendas ou anomalias na transmissão
ao longo da ligação.
Fig. 27. Exemplo de uma ligação por fibra Óptica. Já a reflexão de Fresnel ocorre quando a luz passa de um
meio para outro, ou seja, de um meio com um índice de
TABELA I
CÁLCULO DE ATENUAÇÃO
refração para outro diferente, por exemplo, da fibra para o ar,
dá-se uma reflexão. Este efeito permite-nos identificar cortes
ATENUAÇÃO
NÚMERO na fibra óptica, emendas com bolha e conectores.
DE CONTRIBUIÇÃO Pode-se clivar a fibra óptica com ângulo (conector APC)
PARCIAL
ELEMENTOS
reduzindo significativamente a parcela da luz refletida que será
Distância FO (km) 30
confinada no sentido contrário, conhecida como perda de
Coeficiente de
atenuação FO aos 0,25 retorno. Ou seja, a perda de retorno é a parcela da reflexão de
1550nm (dB/km) Fresnel que de fato retorna pela fibra.
Atenuação total da A luz refletida na fronteira entre a fibra e o ar, tem valor
7,5
fibra (dB)
teórico de -14 dB, que significa que a potência óptica refletida
Número de fusões 15
estará 14 dB abaixo da potência óptica de transmissão. Um
Atenuação média da
0,1 conector do tipo UPC (Ultra Physical Contact), consegue
fusão (dB)
Atenuação total das
1,5
através de contato físico entre as fibras dos dois conectores,
fusões minimizar esta perda em função da qualidade de seu
Número de conectores 2 polimento, reduzindo o contato fibra/ar, pois a maior parte da
Atenuação média dos superfície estará em contato direto fibra/fibra. Nestas
0,5
conectores (dB)
Atenuação total dos condições, tem uma perda de retorno entre -35 e -50 dB.
1
conectores (dB) Já um conector do tipo APC que é clivado com ângulo, tem
Número de splitters uma perda de retorno entre – 55 e -65 dB.
1
1:32
Perdas de inserção de
16,7 16,7
splitter 1:32 (dB)
Atenuação total (dB) 26,7

Há dois tipos de ensaios que podem ser utilizados para uma


ligação por fibra óptica:
Ensaio de continuidade:
Injeção de luz visível;
Medição de potência óptica.
Ensaio de atenuação da ligação.
Fig. 28. Espalhamento de Rayleigh e Reflexões de Fresnel [2].
W. Funcionalidade do OTDR
O OTDR (Optical Time Domain Reflectometer) é um
equipamento utilizado para caracterizar uma fibra óptica, que X. Traço OTDR
consegue detectar, localizar e medir atenuações de eventos em O OTDR representa no eixo X a distância e no eixo Y a
qualquer localização da ligação. Os ensaios são feitos numa atenuação em dB, conforme ilustra a Figura 29Erro! Fonte de
das extremidades do enlace Óptico. referência não encontrada.. No início do gráfico existe uma
O funcionamento do OTDR depende de 2 fenômenos zona de saturação “zona morta”, em função da reflexão de
ópticos, ilustrados na Figura 28, o Espalhamento de Rayleigh e Fresnel no conector de entrada. Para se medir a atenuação no
a Reflexão de Fresnel. conector de entrada é necessário ter uma bobina de teste,
tipicamente com 200 a 1000 metros de fibra óptica antes do A largura do impulso do OTDR controla o tempo que o
conector do bastidor, para poder verificar a diferença do nível laser ficou ligado injetando luz na fibra óptica. Quanto mais
do sinal retroespalhado antes e depois do conector. longo o impulso, maior é o tempo de energia injetada e maior
Cada elemento da rede óptica apresenta uma “assinatura” será a zona morta. Impulsos longos (resolução pequena) são
própria no traço do OTDR, permitindo assim a sua usados para ver longas distâncias, mas aumentam a zona cega.
identificação, como pode ser observado na Figura 29Erro! Impulsos mais curtos (maior resolução) injetam menos
Fonte de referência não encontrada.. Pode-se distinguir energia, reduzindo a zona cega. Por exemplo, um impulso de
entre eventos reflexivos e eventos não reflexivos. Um evento 5 ns, é possível visualizar um conector a 3 metros, mas não o
reflexivo está sempre associado a uma interrupção da fibra o fim de fibra. Num impulso longo, não é possível observar o
que pressupões uma interface fibra/ar. Estes eventos conector a 3 metros, mas percebe-se o fim de fibra.
apresentam perda de inserção (atenuação) e refletância (pico A zona morta de atenuação, e consequentemente a largura
de reflexão). do impulso, está também relacionada com a distância mínima
Exemplos de eventos reflexivos: após um evento refletivo em que podem-se detectar e medir
um evento não refletivo, conforme ilustra a Figura 31.
Par de conectores;
Emenda mecânica;
Quebra de fibra;
Fim de fibra terminado em conector;
Emenda por fusão com bolha.
Quando há continuidade da fibra não ocorre à Reflexão de
Fresnel e não se consegue observar a refletância do evento.
São eventos não-reflexivos, portanto só apresentando
atenuação, exemplo [2]:
Mecanismo
Emendas por junta de fusão;
Fig. 30. Zona Cega [2].
Macrocurvaturas;
Splitters; A Zona Morta de Evento define a distância mínima entre
dois eventos reflexivos, conforme ilustra a Figura 32, para que
Fim de fibra não reflexivo (Pode ocorrer em conector
se possa medir a distância até o segundo evento. Por este
com acabamento APC ou eventualmente em fibra
motivo, para eventos muito próximos devem ser utilizados
rompida). impulsos curtos.

Atenuação (dB)

Fig. 31. Zona Morta de Atenuação (ADZ) [2].


Distância (Km)

Fig. 29. Traço OTDR [2].

Y. Zona Morta ou Zona Cega (Dead Zone – DZ)


A zona morta ou cega do OTDR corresponde a uma
distância inicial da fibra óptica que o OTDR não consegue
analisar, pois o nível de sinal de retorno é muito elevado e
provoca a saturação do seu fotodetector. Esta saturação tem
uma duração no tempo que corresponde à largura do impulso
mais o tempo de recuperação do fotodetector do OTDR, como Fig. 32. Zona Morta de Evento (EDZ) [2].
ilustra a Figura 30. Como o OTDR converte o tempo em
distância, na fibra óptica, este tempo de saturação corresponde Z. Gama Dinâmica (Dynamic Range-DR)
a uma distância que não se consegue analisar o sinal A gama dinâmica determina a distância máxima observável
retroespalhado. da fibra óptica e corresponde à diferença entre o nível de
potência óptica de injeção do OTDR e o nível de ruído, III. CONCLUSÕES
conforme ilustra a Figura 33, e estando por isso relacionado Para a construção da Rede Óptica de Acesso FTTH, a
com a distância máxima em que o OTDR consegue adquirir qualidade da execução do serviço é imprescindível para atingir
informação, ou a atenuação máxima que o sinal injetado o objetivo final. Constantemente na construção da rede
consegue vencer. A gama dinâmica também é diretamente devemos realizar o ensaio de ligação utilizando o OTDR para
proporcional a largura do impulso, pois quanto maior o monitorar os possíveis eventos causados por falha na
impulso, maior a potência óptica refletida. Assim, um OTDR execução.
para utilização em redes FTTH tem que possuir uma gama A importância de atender os 64 assinantes utilizando uma
dinâmica que lhe permita vencer a atenuação introduzida pelos única porta GPON em uma única fibra óptica trouxe o
splitters na ligação. A gama dinâmica necessária para um benefício de reduzir os custos de implementação para as
OTDR para ensaio em redes FTTH GPON está assim operadoras, levando os serviços de voz, dados e vídeos
diretamente relacionada com a classe de PON e com o fator de melhorando a qualidade dos serviços prestados.
divisão dos splitter utilizados na rede. Pode-se concluir que é necessário que se tenha a gestão do
processo de qualidade desde o início do projeto, para garantir
o sucesso de sua coordenação e verificar se o que foi projetado
foi executado adequadamente, assim, evita-se gastos
desnecessários e retrabalho devido a erros de execução.

REFERÊNCIAS
[1] Material Interno OI/Telemar não divulgado, Infraestruturas Exteriores
FTTH.
[2] Reference Guide to fiber optic testing Vol 1, França: Second Edition,
2011.
Fig. 33. Gama Dinâmica do OTDR [2]. [3] ISEL, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (on-line). Disponível
na Internet. URL: https://www.isel.pt/projetos/dimensionamento-de-
AA. Microscópio Óptico com câmera rede-de-operador-ftth.
Este equipamento contém uma câmera de vídeo na ponta do [4] Sindicelabc (on-line). Disponível na Internet. URL:
http://www.sindicelabc.org.br/normas/docs/rev_14705_mar2010.pdf.
equipamento, com amplificação (tipicamente 200x ou 400x) e [5] PROVITEL (on-line). Disponível na Internet. URL:
adaptadores para diversos tipos de conectores ópticos. A http://www.lojaprovitel.com.br/home.asp?id=detalhes&codigo=119
inspeção direta no conector é transmitida para a tela do [6] Lino Rodrigues, Valnir. Curso de Fibra Óptica (on-line). Disponível na
Internet. URL:
microscópio óptico, dessa forma é possível verificar a http://netinforio.com.br/gestao/arquivosportal/file/CURSO%20DE%20FI
existência de impureza e/ou danos irreversíveis (riscos), BRA%20%C3%93PTICA_2015.pdf, 2017.
conforme ilustra a Figura 34. Este modo de inspeção de [7] DIAMOND (on-line). Disponível na Internet. URL:
http://www.diamond-brasil.com.br/pt/.
conectores ópticos é seguro para utilizar mesmo no caso do
[8] Fujikura (on-line). Disponível na Internet. URL:
conector ter sinal óptico, pois a visualização não é direta [2]. http://www.fujikura.com.

Leonardo Chagas Rodrigues1 Cursando a Pós Graduação Engenharia de


Redes e Sistemas de Telecomunicação na INATEL desde 2016. Em 2016
concluiu o MBA em Gestão de Projetos na Universidade Estácio de Sá. Em
2009 concluiu o Curso de Redes Avançadas em Telecomunicações, na
Universidade Estácio de Sá. Atualmente ocupa o cargo de Especialista de
telecomunicação III, na empresa Telemar Norte Leste S.A (OI), aonde já atuou
nas atividades de atendimento Especializado e Outsourcing, gerenciando
redes de dados corporativas através das plataformas: New Bridge, Nortel,
AWS, Huawei, Datacom, DXX. Atualmente faz parte da equipe de
planejamento de rede fixa, aonde tem a função de realizar o planejamento da
rede FTTH e acompanhamento da implantação de Rede, visando à ampliação
e melhoria da cobertura de banda larga e IPTV. Realiza a gestão das
Fig. 34. Microscópio Óptico com câmera. prestadoras de serviços a fim de cumpri prazo de SLA acordados para
entregas das obras, faz, também, a fiscalização das construções em campo e
BB. Cuidados no manuseio e na ligação com conectores. realizações de teste em fibra ótica. Acompanha reuniões com fornecedores a
A luz utilizada nas fibras ópticas é luz laser não visível e fim de homologar materiais para utilização na rede interna e externa.
pode ter potências elevadas. Por isto não se deve olhar
diretamente ou de frente para a extremidade de uma fibra André Luis da Rocha Abbade² Mestre em Telecomunicações pelo Inatel
óptica ou para o conector óptico, nem observar através de um em 2008. Em 1990 e 2002, obteve respectivamente os títulos de Engenheiro
Eletricista e Especialista em Engenharia de Redes e Sistemas de
microscópio de visualização direta, pois há o risco de provocar
Telecomunicações pelo Inatel. Em 2012 concluiu o curso de Pós-Graduação
danos irreparáveis na retina, dependendo da potência em Gestão Empresarial pela FGV. Atuou como engenheiro da Telemig/Oi no
envolvida. período de 1994 a 2001, ocupando diversos cargos nas áreas de engenharia de
provisionamento de redes até 1998 e de operação e manutenção de rede de
acesso e de transporte até 2001. É Prof. no Inatel desde 1999, tendo
ministrado as disciplinas “Técnicas de Atendimento a Terminais”,
“Comunicações Ópticas”, “Empreendedorismo e Inovação”; “Engenharia
Econômica” e “Matemática Financeira”. Atualmente ocupa também os cargos
de: Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Telecomunicações e Gerente de Educação Continuada no Inatel Competence
Center. Principais áreas de atuação: Comunicações Ópticas e
Empreendedorismo.

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