Este documento constitui uma escritura pública de instituição de servidão de passagem entre a Nova Celpra Implementos Industriais Ltda e a Copel Distribuição S/A. A Nova Celpra concede à Copel uma servidão perpétua de 3.792,10m2 em sua propriedade para a instalação e manutenção de linhas de transmissão de energia elétrica, em troca do pagamento de R$70.000,00 pela Copel. A escritura define os limites da área de servidão e os direitos e obrigações das partes
Este documento constitui uma escritura pública de instituição de servidão de passagem entre a Nova Celpra Implementos Industriais Ltda e a Copel Distribuição S/A. A Nova Celpra concede à Copel uma servidão perpétua de 3.792,10m2 em sua propriedade para a instalação e manutenção de linhas de transmissão de energia elétrica, em troca do pagamento de R$70.000,00 pela Copel. A escritura define os limites da área de servidão e os direitos e obrigações das partes
Este documento constitui uma escritura pública de instituição de servidão de passagem entre a Nova Celpra Implementos Industriais Ltda e a Copel Distribuição S/A. A Nova Celpra concede à Copel uma servidão perpétua de 3.792,10m2 em sua propriedade para a instalação e manutenção de linhas de transmissão de energia elétrica, em troca do pagamento de R$70.000,00 pela Copel. A escritura define os limites da área de servidão e os direitos e obrigações das partes
fazem: NOVA CELPRA IMPLEMENTOS INDUSTRIAIS LTDA - EPP e COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A, na forma abaixo:
S A I B A M quantos esta pública escritura de instituição de servidão de
passagem virem, que aos três dias do mês de março do ano de dois mil e quinze (03/03/2015), nesta Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, em Cartório, perante mim Escrevente Juramentada da Tabeliã, compareceram partes entre si, justas e contratadas, a saber: de um lado, como outorgante: NOVA CELPRA IMPLEMENTOS INDUSRIAIS LTDA - EPP, pessoa jurídica de direito privado como sede na Avenida Inconfidência Mineira, nº 1997, Vila Antonieta, na Cidade de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob nº 74.577.107/0001-33, com contrato social consolidado devidamente registrado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob nº 270.261/13-8 27/07/203 e Simplificada da Junta Comercial do Estado de São Paulo atualizada de 27/02/2015; cujos documentos ficam arquivados nestas notas às fls. _______ na pasta de Contratos Sociais sob nº ______; neste ato representada por seu sócios: FABIO DE ARAÚJO, portador da C.Identidade RG. 24.911.628-5-SP, inscrito no CPF/MF sob nº 250.206.078-86 e, RENATA ALVES CERQUEIRA DE ARAUJO, portadora da C.Identidade RG. 29.697.109-1-SP, inscrita no CPF/MF sob nº 262.283.448-97; ambos brasileiros, casados, empresários, residentes e domiciliados na Avenida Guilherme Giorgi, nº 928, ap. 153, Bloco C - Vila Carrão, na Cidade de São Paulo-SP, ora aqui de passagem; e de outro lado como outorgada: COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A, sociedade por ações, subsidiária integral da COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL, com sede à Rua José Izidoro Biazetto, nº 158, Curitiba- Capital deste Estado do Paraná, inscrita no CNPJ/MF sob nº 04.368.898/0001-06; neste ato representada por seu bastante procurador: JOÃO AUGUSTO CASTANHEIRA DE ALMEIDA, brasileiro, casado, assistente administrativo, portador da C.Identidade RG. 4.677.530-9-SSP-PR, inscrito no CPF/MF sob nº 740.247.019-91, com endereço profissional à Rua José Izidoro Biazetto, nº 158, Mossunguê, nesta Capital; nos termos do instrumento público de mandato lavrado nestas mesmas notas, em data de 22 de janeiro de 2015, às fls. 020/023 do livro nº 460-P. Os presentes identificados como os próprios por mim, Escrevente Juramentada, que esta subscrevo, através dos documentos apresentados, acima referidos, do que dou fé. Aí, pelas partes contratantes, me foi dito que convencionaram previamente entre si as cláusulas e condições para comporem este instrumento, conforme especificadas: Cláusula Primeira: Pelo outorgante, por seus representantes, me foi dito que a justo título e aquisição legal, é senhor e legítimo proprietário do imóvel constituído pela Área de 187.825,93m², remanescente do Terreno constituído pelo lote n° 1 (um), da subdivisão do Imóvel denominado LA PLATA, antigo Timbu do Trigre, situado no Município e Comarca de Campina Grande do Sul, deste Estado, com os seguintes limites e confrontações. A poligonal tem inicio no ponto situado na divisa com faixa de domínio da Rodovia BR 116. Acesso Norte - BR - 476; deste ponto, segue por linha irregular confrontando com a faixa de domínio da Rodovia BR-116 Acesso Norte – BR- 476 numa extensão de 81,90m e por linha irregular ainda confrontando com a faixa de domínio da Rodovia BR – 116 Acesso Norte - BR - 476 numa extensão de 696,05m, deste ponto, segue as margens do Rio Timbú numa extensão de 140,00m confrontando com a chácara n° 14 de propriedade de Transportadora Cerejeira Ltda; deste ponto, ainda as margens do Rio Timbu segue numa extensão de 110,00m confrontando com a chácara nº 15 de propriedade de Transportadora Cerejeira Ltda; deste ponto, segue ainda as margens do Rio Timbu por uma extensão de 91,41m confrontando com a Área “C” de propriedade de Rodobens Administração e Promoções Ltda; deste ponto, segue por cerca de arame em linha reta confrontando com antigo João Margi – atual Rua Professor Dulio Calderari numa extensão de 155,37m; deste ponto, segue confrontando com a propriedade de SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná por cerca de arame em três linhas retas: a primeira com 40,00m, a segunda com 25,00m e a terceira com 40,00m; deste ponto, por cerca de arame confrontando novamente com antigo João Margi – atual Rua Professor Dulio Calderari por uma extensão de 382,91 m; deste ponto, segue por um muro em alvenaria confrontando com antigo lote n° 2 – atual lote “B” de propriedade de L'Mos do Brasil Industria Química Ltda, numa extensão de 76,83m; deste ponto, segue ainda por muro em alvenaria confrontando com antigo lote n° 2 – atual lote “A” de propriedade de Lagoa Santa Participações S/A, SCJ Participações Ltda e AJSC Participações Ltda, numa extensão de 180,00m, até chegar ao ponto onde teve inicio desta descrição; contendo um pavilhão industrial (22m x 72m), caixa d'água prédio caldeira, capitação de água, cabine de medição de força e cabine de força. Dito imóvel acha-se cadastrado na Prefeitura Municipal de Campina Grande do Sul, deste Estado, sob nº indicação fiscal nº 305100707800101. Imóvel esse havido pelo outorgante, conforme R-01 da matrícula sob nº 13.794 do livro 2 de registro geral do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Campina Grande do Sul, deste Estado. Que possuindo o outorgante, o imóvel acima mencionado inteiramente livre e desembaraçado de quaisquer ônus reais ou extrajudiciais, mesmo hipotecas legais ou convencionais, impostos e taxas, arrendamentos ou penhoras. Cláusula Segunda: O outorgante, através de seus representantes, constituem em favor da outorgada, servidão perpétua de passagem para as linhas de transmissão de energia elétrica, LT 69 KV, SANTA MÔNICA - QUATRO BARRAS, cuja área foi declarada de utilidade pública para fins de instituição de servidão administrativa pelo Decreto Estadual sob nº 690, em data de 25 de abril de 2007, compreendendo uma área de 3.792,10m2, com as seguintes divisas, metragens e confrontações: A poligonal tem inicio no marco 0=PP, situado no limite da faixa de segurança da LT 69 KV Santa Mônica – Quatros Barros, junto da linha seca de divisa e alinhamento predial da Rua Duilio Calderari. Parte com o azimute de 147°30'51”, segue 258,18m, pela cerca de divisa, confrontando com área do Lote n° 2 da subdivisão do imóvel La Plata, até o marco 1; com o azimute de 213°35'11”, segue 14,77m, pela cerca de divisa, limite da faixa de domínio da BR 116, até o marco 2. Com o azimute de 213º35'11", segue 14,77m, pela cerca de divisa e limite da faixa de domínio da BR-116, até o marco 2. No azimute de 327º30'51", segue 256,74m, pelo limite da faixa de segurança da LT, confrontando com a área da mesma propriedade até marco 3. Com o azimute de 239°43'37”, segue 43,48m, pelo limite da faixa de segurança da LT, confrontando com a área da mesma propriedade até marco 4. No azimute de 28°28'02”, após 12,54m, pela cerca de divisa de alinhamento predial da Rua Porf. Duilio Calderari até o marco 5. Finalmente com o azimute de 57°41'05”, após 45,98m, pela cerca de divisa e alinhamento predial da Rua Prof. Duilio Calderari, incide no marco 6=0PP. Cláusula Terceira: A outorgada poderá, no exercício desta servidão, fazer todas as instalações necessárias, cortar árvores que impeçam a construção ou aquelas que possam vir a impedir o bom funcionamento das linhas e assegurar o acesso a todo o pessoal da COPEL, ou seus empreiteiros, devidamente credenciados, para fins de construção, inspeção, manutenção das linhas e transporte de materiais necessários a essas finalidades, ingressando livremente na aludida faixa através da propriedade do outorgante, se compromete a não construir dentro dos limites da Área de Servidão, limitando o uso e gozo nessa área ao que for compatível com a existência da servidão, abstendo-se de quaisquer atos que embaracem ou causem danos às linhas de transmissão, inclusive do plantio e cultivo da cana-de-açúcar, que fica expressamente proibido, obedecidos para tanto, os critérios técnicos fixados pela outorgada, com os quais os representantes da outorgante, expressam e previamente concordam, sendo proibidos: a)- moradias: casas de alvenaria, de madeira, barracos ou qualquer espécie de habitação; b)- indústrias, comércios, estacionamentos de veículos, canchas de futebol ou esportes em geral, áreas recreativas ou outras atividades que provoquem concentração de pessoas; c)- depósito de materiais inflamáveis e/ou explosivos tais como: pólvora, papéis, plásticos, lixo recicláveis, carvão, posto de gasolina; d)- pedreiras, mineração ou outras atividades que modifiquem o perfil do terreno da faixa sem prejuízo da estabilidade das estruturas das linhas de transmissão. Cláusula Quarta: As partes contratantes convencionaram que a servidão supra é constituída em troca do pagamento da importância de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), a ser paga no ato da assinatura deste instrumento. Cláusula Quinta: Tendo os representantes do outorgante recebido dito valor neste ato através do cheque sob nº 197203, emitido pela outorgada contra o Banco do Brasil S/A, agência 3306, desta Capital, em favor do outorgante, o qual foi conferido e achado conforme, pelo que os representantes do outorgante dão plena, geral e irrevogável quitação à outorgada COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A. Cláusula Sexta: Os representantes do outorgante, declaram por este instrumento serem cientes, que esta escritura somente se tornará perfeita e acabada quando registrada no Cartório de Registro de Imóveis competente; assumindo a responsabilidade em assinarem e providenciarem todos e quaisquer documentos necessários ao competente registro da presente escritura, inclusive escrituras de re-ratificações e aditamentos da servidão ora instituída em favor da COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A; e ainda, que os representantes da outorgante afirmam que os compromissos assumidos por esta escritura valem por si e seus sucessores a fazer sempre boa, firme e valiosa e isenta de dúvidas, respondendo pela evicção de direito se forem chamados à autoria. Cláusula Sétima: Os representantes do outorgante concordam com o registro desta escritura no Cartório de Registro de Imóveis competente, obrigando-se a respeitarem e a manterem por si e seus sucessores, a servidão ora constituída, para todos os efeitos de direito, declarando ainda sob responsabilidade civil e criminal, inexistirem ações reais e pessoais reipersecutórias relativas ao imóvel, nos termos do Parágrafo Terceiro, Artigo Primeiro, do Decreto Lei n.º 93.240, de 09.09.1986. Parágrafo Único: Pelos representantes do outorgante me foi dito que conferem poderes à outorgada, para que a mesma na forma representada, os represente perante Cartórios de Notas, Registros de Imóveis e demais repartições públicas em geral, com a especial finalidade de re-ratificar e aditar a presente, se necessário for para que a mesma alcance o Registro Imobiliário competente. Cláusula Oitava: Pela outorgada COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A, por seu procurador, me foi dito ainda: Primeiro: Que aceita a presente escritura como nela se contém por estar de acordo com os seus termos. Segundo: Que o outorgante poderá fazer plantações de pequeno porte na faixa de servidão das linhas de transmissão, desde que não perturbem o funcionamento, manutenção e segurança desta mesma linha, e nem tampouco contrariem as limitações de uso impostas pela presente escritura, isentando-se a outorgada de qualquer responsabilidade por danos materiais ou pessoais decorrentes do exercício desta faculdade. Terceiro: Que está isenta de impostos federais, estaduais e municipais por se tratar de instituição de servidão de passagem, exclusivamente para fins de distribuição de energia elétrica, nos termos do Artigo 1º do Decreto Federal n.º 2281 de 05.06.40; bem como as de Feitos Ajuizados, Justiça do Trabalho, as quais deixaram de ser obrigatórias através da Medida Provisória nº 656/2014. Em seguida apresentaram-me os seguintes documentos: a)- Bilhete de Distribuição: Distribuído ao 11º Tabelionato; b)- Certidão Negativa de ônus, expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Campina Grande do Sul-PR, em data de 09/02/2015; c)- Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros, sob nº 235112014-88888107, expedida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, em data de 11/09/2014, válida até 10/03/2015, e que fica arquivada nestas notas à fl. _____ em pasta própria CND-__, em nome do outorgante; d)- Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, expedida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, em data de _________, válida até __________ (código de controle da certidão: ______________), nome do outorgante; e)- Certidão Positiva com efeito de Negativa de Débitos nº 592/2015, expedida pela Prefeitura Municipal de Campina Grande do Sul-PR, em data de 19/02/2015, válida até 21/03/2015; f)- Certidão Negativa de Distribuição, Ações e Execuções Cíveis e Fiscais, e de Execuções Criminais, sob nº ae02f0636d2e9bedc27c597e767b39b4, expedida pela Justiça Federal, em data de 27/02/2015, em nome do outorgante; g)- Certidão Negativa de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual, sob nº 012903103-57, expedida pela Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná, em data de 27/02/2015, válida até 27/06/2015, em nome do outorgante; h)- Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas sob nº 83349218/2015, expedida pela Justiça do Trabalho (TRT) - Via Internet-, em data de 27/02/2015, válida até 25/08/2015, em nome do outorgante; i)- Guia de Recolhimento sob nº ________________, expedida pelo Funrejus, comprovando o pagamento no valor de R$ ___________; j)- Certidão de Ações e Execuções Cíveis, Fiscais, Criminais dos Juizados Especiais Federais Criminais Adjuntos, sob nº 20150000413728, expedida pela Justiça Federal de Primeiro Grau da Cidade de São Paulo-SP, em data de 27/02/2015, em nome do outorgante. E, de como assim o disseram, do que dou fé. A pedido lhes lavrei este instrumento que depois de lido e achado em tudo conforme, aceitam, outorgam e assinam, dispensando a presença de testemunhas, conforme faculta o Código de Normas da D.Corregedoria da Justiça do Estado do Paraná. Consulta à Central Nacional de Indisponibilidade de Bens relativo ao CNPJ 74.577.107/0001-33, HASH Nº 66ed.a990.de90.7670.8c28.f3e6.293e.aaac.6f6e.acfd. Ato protocolado em 03/03/2015 sob nº de ordem ___________.