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Introdução

Este trabalho tem por finalidade trazer-nos conhecimento e como funcionam


dispositivos como transistor de unijunção, TRIAC e tiristor de desligamento pelo
gatilho; tipos, características, funcionamento e aplicações.

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Transistor de unijunção (UJT)
Definição
O transistor de unijunção (UJT do inglês Uni-junction-Transistor) é um
dispositivo de três terminais, cuja construção básica é mostrada na figura
abaixo:

A placa (lâmina) de silício é levemente dopada com impureza do tipo N,


aumentando assim sua característica resistiva, com dois contatos de base
ligados nos extremos e um bastão de alumínio ligado à superfície oposta.

A junção PN do dispositivo é formada na fronteira entre o bastão de alumínio e


a placa de silício N. Note que o bastão de alumínio é juntado na placa de silício
em um ponto mais próximo do contato 2 (B2) do que do contato 1.

O encapsulamento do UJT tem a forma de um transistor comum, entretanto,


suas características elétricas são completamente diferentes. Ele é um gerador
de pulsos estreitos de alta potência e de curta duração. Assim, pode ser usado
tanto em circuitos de chaveamento como em osciladores.

Funcionamento

O UJT é polarizado aplicando-se a tensão VBB entre o B2 (+) e B1 (-). A


entrada de sinal é aplicada entre emissor (E) e a base 1 (B1).
Quando VBB é aplicado entre B2 e B1, uma corrente flui através de RBB e com
IE = 0, o UJT apresenta um comportamento resistivo entre as bases (RBB é
normalmente um valor entre 4k7 e 9k1).
A tensão aplicada entre as bases varia gradualmente de B1 até B2,
apresentando o valor Vj na junção dos resistores. Portanto, sem tensão
aplicada no emissor a junção PN está polarizada inversamente.

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Características do circuito:

 Vdd- É o diodo que representa a junção PN;


 Vcc- Tensão de polarização entre as base 1 e 2. (Os limites desta
tensão especificados pelo fabricante);
 Vee- tensão aplicada ao emissor sendo que Vcc deve ser maior que
Vee;
 RBB- é a resistência que pode ser medida entre os terminais B1 e B2
(sendo constituída da soma de rb1 e rb2) esta resistência possui valores entre
4 a 10 kΩ. (Rbb= Rb1 + Rb2)
 Na Fig. 2.1 enquanto VE < 0,7 + VRb1 o UJT estará cortado, pois o diodo
está reversamente polarizado. Quando VE = 0,7 + VBB = VP = tensão
no ponto de pico, o diodo fica polarizado diretamente e o UJT dispara.

 (eta) é a razão intrínseca de disparo, característica fornecida pelo

fabricante, dependendo da posição do emissor em relação ás


bases. Seu valor determina a relação entre o valor de Rb1 a Rb2.
Tipicamente o valor de está compreendido entre 0,5 e 0,8.
Simbologia do UJT

O símbolo do transistor de unijunção é mostrado abaixo

Aplicação

As aplicações destes dispositivos são inúmeras, dentre as quais: osciladores,


circuitos de disparo, geradores de dente de serra, etc.

Imagens do UJT

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TRIAC

Definição
O TRIAC é um componente semicondutor que nasceu da necessidade de se
dispor de interruptor controlado, que apresentasse as características funcionais
de um SCR, mas que permitisse o controle do ciclo completo da corrente
alternada.
O TRIAC na verdade é um SCR bidirecional, o que quer dizer que ele conduz a
corrente em ambos os sentidos.
A palavra TRIAC é uma abreviação da denominação inglesa Triode AC que
significa triodo para corrente alternada. Como o próprio nome indica, o
componente dispõe de três eletrodos.
Sua estrutura compõe-se de dois sistemas interruptores, sendo um PNPN e
outro NPNP, ligados em paralelo. Seu circuito equivalente é composto de dois
SCRs complementares, ou seja, ligados em paralelo com polaridade invertida.
Todos os terminais, inclusive a porta estão conectados em ambos os tipos de
cristais (P ou N), portanto a porta pode ser acionada tanto por pulsos negativos
como positivos.
Até receber um pulso, o TRIAC está em estado de não condução, ou seja,
bloqueio.
Na figura a seguir é mostrado o TRIAC com a disposição de seus cristais, seu
símbolo e sua equivalência em SCR:

A figura a seguir mostra o aspecto físico de um TRIAC largamente utilizado, o


TIC 226.

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ESPECIFICAÇÕES MAIS COMUNS PARA OS TRIAC’s:
Da mesma forma que nos SCRs precisamos conhecer alguns parâmetros dos
TRIAC’s para o desenvolvimento de projetos:
Tensão máxima de trabalho (VDRM): É máxima tensão que pode aparecer nos
terminais de um TRIAC, quando ele se encontra no estado de não condução
(desligado). Para a maioria dos casos esse valor refere-se à tensão de pico de
uma tensão senoidal, já que a aplicação principal do dispositivo é em tensões
alternadas.
Corrente máxima (ITRMS): Trata-se do valor eficaz da corrente alternada
Corrente de disparo (IGT): É a corrente necessária para disparar o TRIAC. É
muito importante saber o máximo valor dessa corrente, geralmente
especificada pelo fabricante, para evitar danos ao mesmo.
DIFERENÇA IMPORTANTE ENTRE SCRs E TRIAC’s:
A diferença mais importante entre o funcionamento de um TRIAC e de um SCR
é que o SCR somente conduzirá pelo período de meio ciclo, quando for
corretamente disparado, bloqueando-se quando a corrente muda de
polaridade; no TRIAC essa condução se dá nos dois semiciclos e somente
ocorrerá o bloqueio quando a corrente passa pelo valor zero (ou muito próximo
a ele).
Isto implica numa pequena perda do ângulo de condução, mas não acarreta
problemas se a carga for resistiva, onde temos a corrente em fase com a
tensão.
No caso de cargas reativas, no enrolamento de um motor (por exemplo), é
preciso levar em conta no esquema do circuito que, no momento em que a
corrente passa pelo zero, não coincide com a mesma situação da tensão
aplicada. Isto acontece porque nesses momentos ocorrem impulsos de tensão
entre os dois terminais do TRIAC.

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Curva característica e seu funcionamento
Observe-se na fig. 2.3 que independentemente da polaridade, o TRIAC pode
ser disparado com pulsos positivos ou negativos no seu gatilho de controle. As
curvas são teoricamente simétricas porem na pratica, por dificuldades técnicas,
existem pequenas diferenças nos dois ramos do gráfico. Enquanto não houver
sinal no gate, o TRIAC permanece em estado de bloqueio desde que a tensão
entre seus terminais de potencia não ultrapasse a tensão de disparo direto do
dispositivo. Ao ser ultrapassado VBO do componente, este entra em condução
sendo a corrente através dele limitada somente pela impedância do circuito.
Variando-se a corrente de gate, pode-se variar VBO, isto é, a tensão de disparo
do TRIAC e desta maneira modular sua condição.

É bom observar que o principio físico de funcionamento do TRIAC é similar ao


do SCR, isto é, ocorre o efeito avalanche nos dois sentidos de condução. As
correntes IL e IH tem o mesmo significado e aplicação assim como dI/dt e dV/dt,
métodos de disparo e de comutação, bem como os efeitos destrutivos e
associação de tiristores em série em paralelo.
Aplicações básicas para TRIAC’s
Os TRIAC’s, com sua capacidade de controlar correntes alternadas de alta
intensidade, são cada vez mais usados no controle de equipamentos que
tenham motores ou cargas alimentadas pela rede de energia. Eles podem, em
muitos casos, substituir os relés com vantagens, mas é preciso saber como
fazer isso.

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Com um TRIAC é possível controlar correntes alternadas intensas a partir de
sinais externos relativamente fracos que podem ser gerados por sensores,
circuitos de todos os tipos ou chaves de baixa capacidade de corrente.
No entanto, como todo o semicondutor de ação rápida existe algumas
características que devem ser consideradas quando se usa um TRIAC numa
aplicação e que podem implicar em diferenças quando comparamos este tipo
de dispositivo a um relé comum de contatos mecânicos ou mesmo a uma
chave comutadora manual.
Aplicação dos TRIAC’s
O TRIAC’s assim como o SCR é eficientes controladores de potência no
acionamento de cargas resistivas como lâmpadas incandescentes,
resistências de fornos, ebulidores e outras, como também em cargas indutivas
como motores universais, de indução, sistemas de proteção, alarmes, etc.
O controle pode ser por fase ou por ciclo integral, a diferença está na
simplificação e custo reduzido no uso do TRIAC. Apesar da bidirecionalidade
do TRIAC, o mesmo não compete com o SCR quando se trata de controle de
grandes correntes.
Imagens do TRIAC

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Tiristor de Desligamento pelo gatilho (GTO)
Definição
GTO é um tipo de tiristor usado em altas potências que, além de poder ser
ligado por um pulso positivo de corrente no gatilho, como um SCR
convencional, pode também ser desligado por um pulso negativo de corrente
no gatilho. Entretanto, a corrente negativa necessária para o bloqueio do GTO,
embora seja de curta duração, é de cerca de 20% da corrente nominal da
chave, logo, um GTO de 5000A requer um pulso de corrente de 1000A durante
o bloqueio.
Desvantagem do GTO
Uma das dificuldades que os projetistas encontram ao utilizar SCRs em seus
projetos é que esses componentes, uma vez disparados, assim se mantêm
mesmo depois que o sinal de comporta tenha desaparecido.

Esse comportamento deve-se justamente à sua estrutura equivalente a dois


transistores que se realimentam, conforme mostra a figura 1.

Conforme podemos ver, não adianta aplicar uma corrente negativa na


comporta, pois ela simplesmente o transistor equivalente de realimentação de
modo a impedir que ele continue conduzindo. O único meio de se desligar esse
circuito é fazendo com que a corrente principal caia abaixo do valor de
manutenção.

No caso de um GTO, o que se faz e estruturar o componente de uma forma


diferente de um SCR comum, conforme mostra a figura 2.

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Essa estrutura leva a um componente que apresenta as seguintes diferenças
em relação a um SCR comum:

 As interconexões das camadas de controle são mais finas, minimizando


a distância entre a porta e o centro das regiões catódicas e aumentando
assim o perímetro das regiões da porta.

 Existem regiões n- que curto-circuitam as regiões anódicas de modo a


acelerar o desligamento.

 A tensão de ruptura inversa é muito baixa

O resultado disso é o GTO, um componente cujas curvas características são


mostradas na figura 3.

Simbologia do GTO

Como se trata de um tipo especial de SCR o seu símbolo é semelhante,


apenas observando-se a indicação de que ele pode ser desligado por um sinal
aplicado à comporta. Na figura 4 mostramos os símbolos adotados para
representar esse componente.

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Funcionamento do GTO

O disparo de um GTO, assim como seu desligamento, deve ser feitos com
circuitos e formas de onda apropriadas. Na figura 5 temos o circuito usado para
essa finalidade onde se observa a necessidade de uma tensão negativa para o
desligamento. Assim, nos circuitos com GTO’s, devem ser usados circuitos de
disparo simétricos.

Veja que, para disparar o GTO é preciso aplicar um sinal que tenha uma subida
rápida, ou seja, um dI/dt elevado. Se o sinal for lento, apenas uma parte do
dispositivo entra em condução, com uma distribuição desigual da energia, o
que pode causar a queima do dispositivo.

Uma vez que a condução esteja estabelecida, deixa-se uma corrente Igon de
manutenção circulando, para se assegurar que o dispositivo não desligue
espontaneamente.

Para levar o GTO ao corte, deve ser aplicada uma corrente Ig elevada, cuja
intensidade depende das características do dispositivo.

Essa corrente é interrompida tão logo o dispositivo desligue. No entanto, deve


ser mantida por algum tempo uma tensão negativa na comporta, para se evitar

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que o GTO venha a ligar de forma espontânea. Na figura 6 temos um circuito
típico para aplicação de um GTO, numa carga indutiva.

Aplicação do GTO

GTO’s são usados em aplicações de altas tensões, elevadas correntes e


baixas frequências de comutação, como em trens elétricos.

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Conclusão
Vimos neste trabalho tipos de dispositivos suas finalidades e aplicações,
vantagens e desvantagens e como são os funcionamentos dos mesmos; as
características de cada e no final qual é mais usado. Para mim o TRIAC é o
mais importante por ser mais utilizado em aparelhos domésticos e lâmpadas,
mas no final das contas todos são importantes, pois cada qual tem sua
finalidade.

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Bibliografia
www.angelfire.com/on/eletron/triac.html

www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/244

www.dee.ufc.br/~fantunes/Elet_Potencia/Apostila/cap01.pdf

www.newtoncbraga.com.br/.../878-conheca-o-gto-e-igct-art122.html

www.mspc.eng.br/eletrn/semic_310.shtml

www.ezuim.com/downloads.html

www.network54.com/.../Apostila+CTA+-+SCR+UJT+-+Cristal+Quart...

w.colegiopelicano.com.br/.../apostilas/Eletronica%20Industrial%2...

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