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A formação do tipo mais comum de ligação cruzada, a ligação (D, D) 4 → 3 (Figura

1A, topo), é catalisada pela actividade de D, D-transpeptidase das enzimas vulgarmente


referidas como proteínas de ligação à penicilina. Estas enzimas catalisam a
transferência da ligação peptídica entre o quarto resíduo (centro quiral D) eo quinto
resíduo de uma haste dadora de pentapéptido para um grupo amida de cadeia lateral
(também um centro quiral D) no terceiro resíduo de uma haste aceitadora adjacente
(Normalmente um ácido diamino). Um segundo tipo de ligação cruzada, a ligação (L,
D) 3 → 3 (Figura 1A, fundo), é catalisada por L, D-transpeptidases tal como a aqui
estudada. Estas enzimas transferem a ligação peptídica entre o terceiro resíduo (centro
quiral L) de uma haste dadora de tetrapéptido para o grupo amida de cadeia lateral do
terceiro resíduo (centro quiral D) de uma haste aceitadora adjacente. Em ambos os tipos
de transpeptidases, a catálise prossegue através de um mecanismo de dois passos:
acilação da enzima pelo penúltimo péptido da haste doadora com a libertação do radical
C-terminal terminal, seguida por desacilação deste intermediário acilo-enzima por um
Receptor.

As ligações 3 → 3 foram identificadas pela primeira vez em 1974 por Wietzerbin et al.
No peptidoglicano de micobactérias (Wietzerbin et al., 1974), mas sua significância e
via biossintética permaneceu desconhecida até recentemente, quando seu predomínio
em Mtb foi demonstrado e LdtMt1 (ou MT0125, o produto do gene Rv0116c) foi
identificado como um L , D-transpeptidase que gera ligações 3 → 3 (Lavollay et al.,
2008). Frequentemente associada à virulência e resistência a β-lactama, foi observada
predominância de ligação 3 → 3 na mutação espontânea de Enterococcus faecium
(Mainardi et al., 2005), em outras micobactérias M. abscessus (Lavollay et al., 2011) e
Na bactéria formadora de esporos Clostridium difficile (Peltier et al., 2011).

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