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Itaperuna, RJ
Junho / 2018
ELISANDRO FRANCISCO DA SILVA SANTOS
Itaperuna, RJ
Junho / 2018
Agradeço muito a Deus, diante de tantas
dificuldades que apareceram em nosso
caminho, por permitir meios para podermos
vencê-las, aumentado a cada dia a confiança
(fé) que estávamos no caminho que o Senhor
tinha traçado.
À minha esposa Diana Ribeiro de Souza
Santos e minha filha Maria Eduarda Ribeiro
Santos, que tiveram a compreensão
necessária nos momentos de ausência em
datas importantes para nossa família. E foi
em nosso lar onde busquei força para passar
por essas e outras dificuldades ao longo deste
sonho.
Dedico aos meus pais, Everardo Francisco
dos Santos e Elizabet de Souza e Silva
Santos, que me deram educação, dignidade e
suporte necessário para busca de objetivos e
sonhos
“A SORTE FAVORECE OS
DESTEMIDOS”. (ALEXANDRE, O
GRANDE).
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 7 Empilhadeira.................................................................................................... 23
O assunto abordado é de larga utilização nos atuais processos produtivos industriais do setor
de exploração e produção offshore de petróleo, e está em evidência no contexto relacionado a
acidentes e incidentes envolvendo esta atividade. O conhecimento dos equipamentos e
acessórios de içamento é de fundamental importância para o planejamento das operações de
movimentação de materiais e cargas. Visando aperfeiçoar o processo, o presente trabalho
aborda a importância do conhecimento dos recursos disponíveis para realização de forma
segura e dos riscos e perigos inerentes à atividade de movimentação/içamento de cargas em
embarcações que atuam nesse cenário.
The subject is widely used in the current industrial production processes of the offshore oil
exploration and production sector, and is evidenced in the context related to accidents and
incidents involving this activity. The knowledge of hoisting equipment and accessories is of
fundamental importance for the planning of operations of movement of materials and loads.
Aiming to improve the process, the present work addresses the importance of the knowledge
of the resources available to carry out safely and of the risks and dangers inherent in the
activity of handling / lifting loads in vessels that operate in this scenario.
Keywords: lifting equipment, lifting accessories, cargo handling, Offshore oil exploration
and production industry and Security aspects.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 11
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................... 12
2.1.1 Guindastes............................................................................................................ 13
2.1.4 Empilhadeiras...................................................................................................... 22
2.1.6 Talhas.................................................................................................................... 26
2.2.1.3 Torção................................................................................................................. 34
2.2.2 Cintas.................................................................................................................... 37
2.2.3 Manilhas............................................................................................................... 39
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................ 44
4 CONCLUSÃO........................................................................................................... 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS....................................................................... 46
1 – INTRODUÇÃO
11
2. DESENVOLVIMENTO
2.1.1 – Guindastes
12
No contexto da movimentação de carga, este é o dispositivo mais utilizado em
plataformas e navios. Infelizmente, existe um elevado grau de risco nas suas operações.
Devido os diversos acidentes e incidentes que este equipamento esteve envolvido,
foram criadas centenas de ações mitigadoras e alterações/evoluções tecnológicas para
minimizar os perigos para os operadores, para a equipe de içamento de cargas e para a
própria unidade marítima.
Um guindaste de contrapeso contém um eixo horizontal (a alavanca). Na física,
a alavanca é um objeto rígido que é usado com um ponto apropriado do fulcro para
multiplicar a força mecânica que pode ser aplicada a um ou a outro objeto. O princípio
da alavanca permite que uma carga pesada unida à extremidade mais curta do eixo
possa ser içada por uma força menor aplicada no sentido oposto (extremidade mais
longa do eixo). A relação do peso da carga à força aplicada é igual à relação dos
comprimentos do braço mais longo e do braço mais curto, e é chamada a vantagem
mecânica. Os cabos são enrolados várias vezes em volta de um bloco fixo e presos a um
ou a outro bloco que se unira à carga a ser içada. Quando a extremidade livre do cabo é
puxada manualmente ou por uma máquina, o sistema da polia emprega uma força à
carga que é igual à força aplicada multiplicada pelo comprimento do cabo que passa
entre os dois blocos. Este número é a vantagem mecânica.
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seu uso em plataformas marítimas, como: a balança de carga para aferir com exatidão o
peso de cada material que está sendo içada, intertravamento entre algumas ações (uma
determinada ação não pode ser executada, se houver o mínimo de chance de causar
acidente ou incidente) e o bloqueio automático de execesso de peso a ser içado,
repeitando os limites do equipamento. Utilizado em serviços repetitivos, onde não é
necessária a variação do comprimento da lança, pois o mesmo é definido pelo tamanho
da área da embarcação que se deseja atender. Na concepção do projeto original da
unidade já são calculadas as variáveis e dimensionado o equipamento para as atividades
que são planejadas para aquela embarcação. São dotados de lanças treliçadas com tubo
de aço mais leve, e cantoneiras de aço mais pesadas, ou mistas.
Nas embarcações offshore, que atuam neste mercado, construídas nos últimos
dez anos, o avanço tecnológico permitiu a instalação de outro tipo de guindaste. Com
recursos de segurança superiores aos já desenvolvidos anteriormente, e que se diferem,
nas características dos componentes e princípios técnicos. Com muita precisão, tem a
possibilidade de colocar a carga em quase todas as posições dentro do trabalho.
O guindaste articulado offshore (Knuckle Boom) foi construído para atender as
diversas operações, deste ambiente de trabalho, com segurança e a máxima eficiência. O
mesmo é constituído por partes hidráulicos, mecânicas e dispositivos eletrônicos. Para
assim, alcançar o que se propõe na sua concepção. Através das articulações existentes
em sua lança, seus movimentos passam a ser mais precisos e direcionados. Já que, para
efetuar manobras o comprimento da lança pode atrapalhar em determinadas situações
e/ou interagir com os efeitos da natureza em uma embarcação (vento, chuva e ondas).
Neste equipamento, os movimentos verticais e horizontais da lança do guindaste
dependem da atuação do sistema elétrico/hidráulico. Pistões são responsáveis pelos
movimentos verticais. Elevando e estendendo a lança de acordo com a necessidade da
operação. Os movimentos horizontais (giro) são acionados através de motores elétricos
e/ou hidráulicos. Fazendo com o equipamento possa giram em cima de seu próprio eixo.
Uma das principais vantagens deste tipo de guindaste para uma embarcação
consiste na possibilidade de se ajustar a lança de acordo com o trabalho a ser realizado.
Com isso, a interação com os ventos e principalmente, com os movimentos do mar é
minimizada. Acarretando maior possibilidade de precisão do operador e segurança nas
manobras.
14
FIGURA 03: GUINDASTE ARTICULADO
FONTE: QGOG - LAGUNA STAR
15
Lembre-se de que as capacidades do diagrama de carga são baseadas nas seções
igualmente espaçadas, calculadas pelo fabricante do equipamento.
W = Peso da carga
L = Comprimento dos cabos
N° = Números de cabos
H = Altura (distância vertical entre o centro de gravidade da carga e o ponto de
amarração a cima dela)
L (ft)
H (ft)
E1 E2
Tensão = P(tons) x L(ft)
______________
N° x H(ft)
P (tons)
Sempre que os cabos sejam içados em ângulo, a tensão aplicada pelo peso da
carga em cada uma das suas pernas depende da medida do ângulo formado. Este
princípio aplica-se nos levantamentos com cabos múltiplos e com duplo
“estrangulamento”. O ângulo dos cabos é o ângulo interno formado pelos cabos.
À medida que ângulo dos cabos aumenta a tensão nas suas pernas também
aumentam. Apesar do peso da carga ser constante, a tensão nos cabos pode atingir
valores muito superiores ao peso da carga devido ao efeito dinâmico das mesmas.
Existe uma relação entre o comprimento dos cabos e a distância entre os olhais
de amarração nas cargas:
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Se o comprimento de cada estropo (cabo de aço) for dobro dessa diagonal, o ângulo
formado pelos cabos é de trinta graus.
Como margem de segurança, o maior ângulo permitido é de noventa graus.
Para se trabalhar com ângulos controlados, recomenda-se que o comprimento de
cada estropo (cabo de aço) seja maior do que a distância na diagonal, entre os olhais de
amarração da carga, obtendo um ângulo menor que sessenta graus, diminuindo o peso
que cada perna do estropo (cabo de aço) está suportando para elevação da carga.
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para parar e recusar-se a manusear cargas. Somente pessoal qualificado deve operar o
guindaste. A empresa é a responsável por assegurar a qualificação necessária do
operador, de acordo com os requisitos das autoridades nacionais.
Familiarize-se com o equipamento de emergência no guindaste. As instruções e
advertências devem ser lidas e seguidas. Apenas utilize o equipamento para o fim
prescrito e de acordo com as condições operacionais. Não opere quando a velocidade
do vento e outras condições climáticas excederem as especificações e normas vigentes.
Assegure o uso correto das travas de segurança nos blocos do gancho e nos giros.
Certifique-se de que a área de configuração esteja apta para a carga máxima imposta.
. O equipamento utiliza óleo hidráulico sob alta pressão. Cuidado com o risco de
ruptura da mangueira / tubo, resultando em vazamento deste óleo pressurizado. Se
houver contaminação de óleo hidráulico em seus olhos ou feridas abertas, lave
imediatamente com muita água fresca. Consulte um médico, se necessário. O óleo
hidráulico e os lubrificantes podem conter aditivos tóxicos que por contato repetitivo
com a pele ou inalação pode ser prejudicial para sua saúde. Analisar as fichas de
informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) e proteja-se conforme
necessário.
Antes de qualquer manutenção no sistema hidráulico, despressurize e bloqueie o
equipamento, evitando assim, o acionamento acidental. O ponto de combustão é 200
graus Celsius. No caso de um incêndio, esteja ciente de que o óleo hidráulico e a sua
névoa são inflamáveis.
O operador deve sempre poder ver a área de posicionamento da carga ou estar
em contato direto com um sinaleiro, que precisa ter a visão plena de onde será
estacionada o material ou carga. Esta área deve ser bem iluminada e o operador de
guindaste deve responder aos sinais apenas do sinaleiro, mas deve obedecer a sinal de
parada de emergência a qualquer momento, não importa a pessoa o que faça. O
guindaste não deve içar, abaixar ou balançar enquanto qualquer pessoa estiver na carga.
Nunca movimente cargas sobre pessoas. Se alguém não envolvido nas operações de
elevação entrar na área de trabalho, o operador deve estar informado imediatamente.
Sempre use proteção auditiva fora da cabine quando o guindaste estiver
funcionando. Mantenha a porta da cabine, janelas escotilha de ventilação natural
fechadas quando o guindaste está funcionando para manter o menor nível de ruído
dentro da cabine. Fique alerta para qualquer alarme.
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Deve-se também ter muito cuidado ao operar o guincho e o movimento da lança
quando o ângulo da lança for próximo ao seu valor máximo e o gancho está próximo ao
batente, pois a carga pode atingir a parte inferior da lança ou o cilindro da lança.
Nunca sobrecarregue deliberadamente o guindaste. Se defeitos ou desempenhos
anormais forem observados, o guindaste deve ser bloqueado para os serviços
imediatamente. Antes da operação de elevação de pessoas, consulte os procedimentos, o
operador deve ter comunicação contínua com as pessoas que serão içadas ou com
sinaleiro destinado a manobra.
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O tambor principal tem a função de acionar o cabo de perfuração,
movimentando as cargas dentro do poço. O freio é um mecanismo de grande
importância, pois realiza as funções de parar ou de retardar o movimento de descida de
carga no poço, permitindo dois tipos de freios: o freio principal, que é mecânico, por
fricção, tem a função de parar e assim manter a carga que está sendo movimentada; e o
freio secundário, que é hidráulico ou eletromagnético, e tem a função de apenas
diminuir a velocidade de descida da carga, de modo a facilitar a atuação do freio
principal.
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para a sua execução, e o içamento de cargas, com os princípios de segurança
normalmente adotados para realização desta atividade.
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contato repetitivo com a pele ou inalação pode ser prejudicial para sua saúde. Analisar
as fichas de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) e proteja-se
conforme necessário.
Antes de qualquer manutenção no sistema hidráulico/pneumático, despressurize
e bloqueie o equipamento, evitando assim, o acionamento acidental. O ponto de
combustão é 200 graus Celsius. No caso de um incêndio, esteja ciente de que o óleo
hidráulico e a sua névoa são inflamáveis.
2.1.4 – Empilhadeiras
PESO DA CARGA;
DISTÂNCIA DO CENTRO DE GRAVIDADE DA CARGA.
22
do eixo traseiro e em cada uma das rodas dianteiras. A área compreendida dentro dos
pontos de suspensão é chamada de “triângulo de estabilidade”.
Se o ponto de equilibrio inicidir fora do triangulo da estabailidade, a empilhadeira
tomba ao longo de umas das linhas do triângulo. Quando o ponto se desloca também, em
resposta a uma aceleração e desaceleração repentina e/ou viradas bruscas, a emplilhadera
tomba para frente.
A estabilidade é resultante de vários fatores. Distância entre eixos, largura total do
eixo de tração, altura de elevação e distribuição do peso são os maiores. Acessórios
requeridos e tipos de cargas a serem manipulados também são considerações importantes.
A transferência de peso e os movimentos do centro de gravidade resultantes, as
forças dinâmicas criadas quando a máquina está em movimento, freando, elevando,
inclinando e descendo cargas, são considerações de estabilidade.
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Estabilidade longitudinal – considerando a habilidade de parar a máquina, estando ela
em movimento, vazia ou carregada, com a carga aproximadamente a trinta centimetros do
solo;
Estabilidade lateral – considerando a habilidade de manobrar rapidamente, quando
estava trabalhando vazia, a carga abaixada, a trinta centímetros do chão;
Estabilidade lateral – considerando o alto empilhamento de cargas e o efeito ao
declive do solo, nas operações de alto empilhamento;
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ascendente ou descendente é feito pelo enrolamento ou desenrolamento do cabo de aço
ou corrente.
Os tipos de pontes rolantes variam em função dos fabricantes e são grandes as
opções oferecidas. De forma geral, as pequenas têm uma potência de carga até três
toneladas e as grandes podem chegar até cento e vinte toneladas. As pontes rolantes
podem ser montadas em pequenos vãos, de aproximadamente oito metros, até em
grandes vãos que chegam a trinta metros.
Convencionou-se dividir as pontes em grupos em função da capacidade de
carga. O grupo leve engloba as pontes de três a quinze toneladas; o grupo médio, as de
vinte a cinquenta toneladas e o grupo pesado, as de cinquenta a cento e vinte toneladas.
Os grupos médios e pesados são equipados com gancho auxiliares nos carros, que
permitem maior versatilidade no levantamento da carga.
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A manutenção de pontes rolantes cabe apenas a profissionais especializados,
sendo que, antes de qualquer serviço, é necessário o bloqueio mecânico/elétrico do
equipamento e instalar sinalização de alerta no quadro de energia de comando.
É obrigatório o uso de crachás de identificação, por parte dos operadores de
pontes-rolantes, constando nome, foto, tipo de equipamento autorizado a operar, prazo
de validade, data e assinatura do emitente. O crachá deve ficar visível a todos, conforme
previsto no item 11.1.6 da NR 11.
Utilize corretamente os equipamentos de proteção individuais indicados para a
atividade: capacete, luvas, óculos de segurança, protetores auriculares e botinas com
biqueira de aço. Observando se algum deles se encontra danificado solicite a
substituição imediata.
A operabilidade de pontes-rolantes só é permitida a profissionais devidamente
habilitados, treinados e aprovados em testes específicos, conforme se verifica no item
11.1.5 da norma regulamentadora 11.
Ao fazer movimentação de carga, avalie seu peso e demais condições e conheça
a capacidade da ponte rolante, selecionando o cabo de aço auxiliar adequado ao tipo de
carga e peso. Para o içamento, faça-o com cuidado e lentamente. Durante a elevação da
carga, certifique-se de que há espaço suficiente para que ela seja içada, tomando
cuidado com possíveis instalações aéreas (tubulações de água, gás e elétricas). Nunca
passe a carga sobre pessoas. É proibido suspender ou descer pessoas com a ponte.
Equipamentos que serão utilizados para movimentação de pessoas requerem condições
especiais de segurança, que as pontes rolantes não possuem.
Verifique sempre se os cabos ou correntes não estão cruzados. Além disto,
nunca os estique repentinamente. Não posicione mão e pés debaixo da carga. E
mantenha distância mínima de dois metros entre as cargas suspensas por pontes rolantes
que trabalhem no mesmo trilho.
2.1.6 – Talhas
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FIGURA 09: TALHAS (ELETRICA E MANUAL)
FONTE: MANUTTECH.COM.BR/TALHAS
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Levantar cuidadosamente a carga. Nunca levantar aos trancos.
Sempre faça a elevação da carga em linha reta. Nunca em ângulos.
Nunca utilizar uma talha além de seu ciclo projetado de trabalho.
Não acione a talha em solavancos desnecessários.
Assegurar que a carga esteja livre para movimentação. A área deve estar
desobstruída.
Assegure-se sempre que a área de desembarque esteja desobstruída.
Assegurar-se que a carga está equilibrada e presa na corrente da talha.
Assegurar-se que a linga é própria para a carga e se o gancho é próprio e que esteja
fechado.
Ao operar a talha, estar atento ao movimento da carga para evitar acidentes com
pessoas que possam estar passando pelo local.
Utilizar o bom senso no transporte de cargas, observando onde ela está indo.
Assegurar-se que a corrente de carga está bem assentada, de maneira apropriada no
côncavo do gancho e com a trava fechada.
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2.1.6.1 – Aspectos de Segurança
Certifique-se de que o seu guincho manual seja mantido em condições de trabalho
cabo regularmente para examinar as ranhuras ou distorções. O cabo deve ser substituído
uma vez que qualquer das situações anteriores ocorra. Não puxe o cabo sobre ou ao redor
de um canto (quina viva). Saiba quanto é a carga permitida quando você estiver puxando,
para elevar a alavanca para nível adicional, isso vai danificar o guincho. Não opere o
guincho com menos de três voltas de cabo na bobina. Utilize sempre os acessórios de
equipamento.
hidráulico até a carga ficar elevada, sem haver contato com o piso. Para transportar a
paleteira até o ponto desejado, puxá-la pela alavanca com o acionador manual na posição
“neutro”. Para abaixar a carga, basta colocar o acionador manual na posição “abaixar”.
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FIGURA 11: POSIÇÕES DA ALAVANCA DA PALETEIRA MANUAL
FONTE: WWW.PALETRANS.COM.BR
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Movimentar a paleteira manual mais rápido que isso pode tornar sua operação
completamente insegura. A paleteira manual foi projetada para ser puxada, e não
empurrada. Por isso, evite ao máximo fazê-lo; mas, se não houver alternativa, empurre
com muito cuidado.
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arames era coberto com doze arames. Esta nova camada tem por força um passo
(distância em que um arame dá uma volta completa) diferente do passo do núcleo, o que
ocasiona um cruzamento com arames internos, e o mesmo se repete ao se dar nova
cobertura dos doze arames com mais dezoito, para o caso da fabricação de pernas de
trinta e sete arames.
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Na composição "Seale" existem pelo menos duas camadas adjacentes com o
mesmo número de arames. Todos os arames de uma mesma camada possuem alta
resistência ao desgaste. "Warrington" é a composição onde existe pelo menos uma
camada constituída de arames de dois diâmetros diferentes se alternando. Os cabos de
aço fabricados com essa composição possuem boa resistência ao desgaste e boa
resistência à fadiga. A composição "Filler" possui arames principais e arames finos, que
têm a função de enchimento para a boa acomodação dos outros arames.
Os arames de enchimento não estão sujeitos às especificações que os
arames principais devem satisfazer. Os cabos de aço fabricados com essa composição
possuem boa resistência ao desgaste, boa resistência à fadiga e alta resistência ao
amassamento. Por outro lado, ainda existem outros tipos de composições que são
formadas pela aglutinação de duas das acima citadas, como por exemplo, a composição
"Warrington-Seale", que possui as principais características de cada composição,
proporcionando ao cabo alta resistência à abrasão conjugado com alta resistência à
fadiga de flexão.
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sendo que as almas de fibras naturais são normalmente de sisal, e as almas de fibras
artificiais são geralmente de polipropileno.
As almas de aço garantem maior resistência ao amassamento e aumentam a
resistência à tração e podem ser formadas por uma perna de cabo (AA) ou por um cabo
de aço independente (AACI), sendo esta última modalidade preferida quando se exige
do cabo maior flexibilidade, combinada com alta resistência à tração. Com exceção dos
cabos até oito milímetros. Um cabo de seis pernas com alma de aço apresenta um
aumento de 7,5% na resistência à tração e aproximadamente 10% na massa em relação a
um cabo com alma de fibra do mesmo diâmetro e construção.
2.2.1.3 – Torção
Quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita, diz-se que o cabo é de
"Torção à direita" (Z). Quando as pernas são torcidas da direita para a esquerda, diz-se
que o cabo é de "Torção à esquerda" (S). Nenhum cabo de aço com torção à esquerda
deve ser pedido ao fabricante sem que primeiro sejam consideradas todas as
características de sua utilização.
O cabo de torção regular ou normal, os arames de cada perna são torcidos em
sentido oposto à torção das próprias pernas (em cruz). Como resultado, os arames do
topo das pernas são posicionados aproximadamente paralelos ao eixo longitudinal do
cabo de aço. Estes cabos são estáveis, possuem boa resistência ao desgaste interno e
torção e são fáceis de manusear. Também possuem considerável resistência a
amassamentos e deformações devido ao curto comprimento dos arames expostos.
O cabo de torção Lang, os arames de cada perna são torcidos no mesmo sentido
que o das próprias pernas. Os arames externos são posicionados diagonalmente ao eixo
longitudinal do cabo de aço e com um comprimento maior de exposição que na torção
regular. Devido ao fato dos arames externos possuírem maior área exposta, a torção
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Lang proporciona ao cabo de aço maior resistência à abrasão. São também mais
flexíveis e possuem maior resistência à fadiga. Estão mais sujeitos ao desgaste interno,
distorções e deformações e possuem baixa resistência aos amassamentos. Estes cabos de
aço devem ter sempre as suas extremidades permanentemente fixadas para prevenir a
sua distorção e em vista disso, não são recomendados para movimentar cargas com
apenas uma linha de cabo, a não ser em casos especiais. Não se deve usar cabos de
torção Lang com alma de fibra por apresentarem pouca estabilidade e pequena
resistência aos amassamentos.
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Inspeção visual: é uma inspeção visual realizada pelo lingador a carga, sempre feita
antes da utilização e em locais danificados por içamentos;
Inspeção Minuciosa: Realizada por empresa contratada com técnicos devidamente
qualificados. Quando aprovado o equipamento é pintado ou uma parte dele com uma
cor característica, que muda com ano correspondente, identificando que aquele material
foi inspecionado. É marcada no equipamento a sua capacidade máxima de utilização
(CMU) e registrado em formulário próprio. Novas inspeções devem ser realizadas em
um período não superior a seis meses em instalações offshore;
Inspeção Anual: Realizada uma vez por ano por empresa contratada com técnicos
devidamente qualificados, com as mesmas exigências da inspeção minuciosa.
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Cabos Multipernas: 7,5:1
Cabos ou cabos com alma de aço: 5:1
Cabos ou cabos com alma de fibra: 7:1
Cabos de corrente: 6:1
Equipamento de içamento de pessoal: 10:1
Manilhas de ferradura ou tipo “D”: 6:1
CMU = Capacidade Máxima de Utilização
CMR = Carga Mínima de Ruptura
FS = Fator de Segurança
CMU = CMR : FS
2.2.2 – Cintas
38
máxima do gancho em contato com a cinta e em qualquer circunstância o ângulo interno
formado no olhal da cinta não pode ser superior a vinte graus. Ao se conectar uma cinta
com olhais flexíveis a um equipamento de elevação, a parte do conjunto que suporta a
cinta deve ser essencialmente reta, a menos que a largura de suporte da cinta seja
inferior a cento e cinquenta milímetros, caso em que o raio de curvatura da fixação do
dispositivo de elevação deve ser de no mínimo uma vez e meia a largura de suporte da
cinta.
As cintas não podem ser sobrecarregadas. Deve-se utilizar de modo correto o
indicado na etiqueta. No caso de cintas de varias pernas, o ângulo máximo com a
vertical não pode ser ultrapassado, sessenta graus. As boas práticas de segurança na
movimentação de cargas devem ser seguidas. As operações de guindar, suspender e
abaixar cargas devem ser planejadas antes de se iniciar a elevação (evitar movimentos
bruscos). As cintas planas devem ser corretamente posicionadas e fixas à carga de
maneira segura, de tal forma que a carga fique uniformemente distribuída pela largura
da cinta. As cintas nunca podem estar torcidas ou com nós. Não podem ser emendadas
cintas diretamente com outras cintas. Utilizar exclusivamente conectores ou manilhas.
Danos às etiquetas de identificação podem ser evitados, mantendo-as distantes
da carga e do gancho de elevação.
2.2.3 – Manilhas
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2.2.3.1 – Aspectos de Segurança
Nunca exceder a carga máxima de trabalho gravada no corpo da manilha e evite
cargas aplicadas lateralmente na manilha. É proibido soldar a manilha. Inspecione a
manilha periodicamente e sempre verifique, antes da sua utilização, os seguintes itens:
corpo e pino estão identificáveis como sendo do mesmo tamanho (tipo e aço), a
marcação está legível, as roscas do pino e do corpo da manilha não estão danificadas, o
corpo e o pino não demonstram trincas/torções/desgastes excessivos ou qualquer defeito
e verificar sempre antes da utilização se o pino está montado corretamente no corpo da
manilha. Estritamente proibido trocar o pino da manilha por outro que não seja
adequado para a carga de trabalho aplicada.
A polia (roldana) e patesca é uma peça mecânica, seu uso é muito comum em
diversas operações de movimentação de carga, utilizada para transferir força e
movimento. Uma polia é constituída por uma roda de material rígido, normalmente
metal, antigamente era comum em madeira, lisa ou sulcada em sua periferia. Acionada
pelo deslizamento do cabo de aço no seu interior, transferindo movimento e energia a
40
carga desejada. Quando associada à outra polia de diâmetro igual ou não, a polia realiza
trabalho equivalente ao de uma engrenagem. Deve sempre ser dimensionado para o
cabo de aço com diâmetro correto ao groove da polia, podendo gerar desgastes
prematuros das polias e dos cabos e/ou acidentes quando não seguidos os
procedimentos corretamente.
Para os efeitos de especificação entende-se por patesca o conjunto constituído de
roldana, eixo da roldana, eixos auxiliares, gancho e dois tirantes sendo um destes
articuláveis, para permitir a colocação do cabo de aço por acesso lateral. O conjunto
destina-se basicamente a redução do esforço. Quando, com o auxílio de cabos, é
utilizado para tracionar cargas.
41
2.2.5 – Ferramentas de Controle de Cargas
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2.2.5.1 – Aspectos de Segurança
O controle de cargas requer atenção em pequenos detalhes, evitando possíveis
acidentes e/ou incidentes:
O cabo guia na maioria das operações de movimentação de carga corre por cima
de outras cargas posicionadas no convés, por isso, nunca se deve fazer qualquer tipo de
nó que possibilite que o cabo se prenda, ocasionando acontecimentos indesejáveis.
É necessária uma inspeção visual no cabo guia antes da sua utilização, pois sua
matéria prima geralmente é muito susceptível as intempéries. Manchas escuras e
esfacelamento do cabo são sinais importantes para descarte do mesmo.
A percepção do momento de pegar o cabo guia, quando a carga está sendo
movimentada, é de tamanha importância. Exigindo experiência dos responsáveis pela
movimentação de carga, pois aumenta consideravelmente os riscos para trabalhador,
com isso, utilize o gancho do bastão para conseguir “pescar” o cabo guia mantendo-se
fora do raio de queda da carga.
Com o içamento da carga, não se deve enrolar o cabo guia nas mãos e/ou pernas,
pois existe a possibilidade do mesmo se entrelaçar e içar quem esteja manuseando o
cabo.
É necessária uma inspeção visual no bastão regulável antes da sua utilização,
observando a integridade de suas proteções e se sua haste não está travada.
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3 – RESULTADOS E DISCUSSÕES
44
4 – CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
46
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR, 10015: Construção Naval - Moitão e
Cadernal para Movimentação de Carga em Embarcações - Ensaio de Carga. Rio de
Janeiro: ABNT, 2014.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR, 3108: Cabos de Aço para Uso Geral -
Determinação da Carga de Ruptura Real. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO, 2408: Cabos de Aço para Uso
Geral - Requisitos Mínimos. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR, 13541-2: Linga de Cabo de Aço. Rio
de Janeiro: ABNT, 2017.
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SIMAQ - Capturado dia 28 maio 2018 - Disponível na Internet https://simaq.com.br/
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