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INTRODUÇÃO

O tema actual, vem nos explicar a forma como são organizados os circuitos
sequenciais e combinação de variáveis.

Circuitos sequenciais – São circuitos lógicos em que todas as entradas de portas


são supridas por fontes externas, não havendo realimentação, isto é, nenhuma ligação de
retorno das saídas das portas para as entradas das portas, constituem circuitos
combinacionais. Em tais circuitos, as saídas das portas são determinadas pelas entradas
das portas.

Outros circuitos que envolvem realimentação exibem a característica de que as


saídas não dependem apenas das entradas presentes, mais, também, até certo ponto, da
história das entradas no passado. Assim, as entradas presentes de pendem da sequencia
de valores lógicos na entrada que conduzem ate o presente e não somente dos valores de
entrada presentes.

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Em um circuito combinacional, a saída depende apenas de uma combinação
das entradas.

Bem, isso significa que, para obter-se o próximo estado do sistema (circuito
sequencial), é necessário lembrar-se do estado actual (em outras palavras, o caminho
que me leva à sala depende do lugar na casa onde estou). Significa que o sistema
necessita possuir memorizar o estado actual para alcançar o estado seguinte. A lição
disso é que o circuito sequencial necessita de elementos de memória.

Latch

A forma mais básica de implementar-se um circuito lógico de memória é


conhecida como latch, que significa, em português, trinco, ferrolho. Sua arquitectura é
composta de duas portas lógicas inversoras, possuindo duas saídas: a variável lógica Q
e o seu complemento lógico.

Note que, se você impõe nível lógico alto (1) em Q, seu complemento vai para o
nível lógico baixo (0). Esse estado (Q = 0) permanecerá até que você imponha nível
lógico baixo a Q. É ou não é um dispositivo de memória? Evidentemente, o latch só
consegue armazenar um único bit. Se você precisar armazenar palavra de mais de um
bit, você precisará de um latch para cada bit (por exemplo, uma palavra de 32 bits
precisa de um dispositivo de memória de 32 latch´s para ser armazenada). Um latch,
portanto, é um elemento básico de memória que opera sob níveis de sinal (isto é, activo
quando o sinal é 1 ou 0.

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Latch-SR

Pode-se, também, construir um latch com outras portas lógicas (OR e AND), e,
de quebra, ainda pode-se disponibilizar entradas para o latch. Um latch construido dessa
forma é chamado LATCH-SR. Veja o latch-SR construído com porta NAND.

Latch-SR com portas NAND Tabela Característica


S R Qt+1 Próximo estado
0 0 ? Estado não usado
0 1 1 Estado SET
1 0 0 Estado RESET
1 1 Qt Mantém o estado actual

Note que este Latch-SR possui duas portas NAND entrelaçadas com duas
entradas, S e R. Também possui duas saídas, uma denominada Q, e a outra sendo o
complemento de Q. Independentemente dos valores lógicos atribuídos a S e a R, estas
variáveis são referências aos valores da variável de estado do Latch-SR. Em primeiro
lugar, especifica-se o estado do Latch-SR através do par Q e seu complemento,

É claro que a escolha adequada das entradas poderá produzir um dos dois
estados, de acordo com a tabela característica vista acima. Note que o estado SET é
alcançado pela combinação S = 0 e R = 1. O estado RESET por S = 1 e R = 0. Já na
combinação S = 1 e R = 1, o estado actual é mantido. Finalmente, a combinação S = 0 e
R = 0, não é utilizada pelo simples fato de produzir um estado indefinido, daí o uso do
símbolo?

A outra implementação de latch com duas entradas faz uso de portas NOR.

Latch-SR com portas NOR Tabela Característica


S R Qt+1 Próximo estado
0 0 Qt Mantém o estado actual
0 1 1 Estado SET
1 0 0 Estado RESET
1 1 ? Estado não usado

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Note que a diferença entre as duas implementações está na combinação SR que
leva ao estado indefinido. É claro que o aparecimento de estado indefinido representa
uma desvantagem dos Latches-SR. Um avanço possível na direcção da eliminação desse
problema é a inclusão de um terceira entrada de controle, C. Seu diagrama lógico com a
respectiva tabela característica são dados por,

Latch-SR com entrada de controle Tabela Característica


C S R Próximo estado
Mantém o estado
0 X X
actual
Mantém o estado
1 0 0
actual
1 0 1 0
1 1 0 1
1 1 1 Estado não usado

Esta entrada de controlo "habilita" o latch; é usada para restringir entradas que
possam afectar o estado do latch.

Latch tipo D

Você pode notar que o latch-SR possui uma séria desvantagem: o estado
indefinido que não pode ser usado. Mas tem uma vantagem: com o entrada de controle,
não há necessidade de fazer-se uma combinação de S e R para manter-se o actual
estado. Por isso, necessita-se apenas da entrada de controle, C, e de mais uma única
entrada, a qual chamaremos de D. A esta nova configuração daremos o nome de latch
tipo D,

Tabela
Latch tipo D
Característica
Próximo
D D
estado
Mantém o
0 X estado
actual
1 0 0
1 1 1

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Observe que a entrada D substitui, com vantagem, as duas anteriores, S e R.
Primeiro porque você mantém o estado actual pela desabilitarão do latch via entrada de
controle, ou seja, C = 0; e depois, pela eliminação do estado indefinido, pelo fato de
você não mais permitir a combinação S = R = 1, pela inclusão de um inversor.

Mas há, também, uma desvantagem. É que, enquanto a entrada de controle é


mantida alta, e se houver uma flutuação no sinal D, a saída Q, do Latch D, também
flutuará, eventualmente mudando de estado. Significa que o estado do latch D não é
estável, o que será resolvido

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