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Fala músico!
Vou tentar abrir um pequeno portal para uma dimensão paralela e tentar
elucidar minimamente um assunto que está em alta no cenário musical
mundial.
Eu sei que tem muita gente querendo saber mais sobre essa tal de
Harmonia Negativa (ou Harmonia Invertida, ou Harmonia Simétrica). Mas
é importante segurarmos a adrenalina e acalmarmos os ânimos para não
prejudicar o raciocínio.
Como você pode perceber, fica claro que Harmonia Negativa não é nada
como Nissin Miojo. Conhecer Harmonia Negativa abre muito mais
possibilidades e ideias na hora de compor músicas, arranjos, harmonias
entre outros. É como se fosse uma nova e poderosa ferramenta de criação
musical, isso na experiência pessoal do Jacob Collier.
Mas até aí, poderia ser mais um dia comum no mundo da música não fosse
o fato de o assunto ter sido o estopim de diversas discussões que eclodiram
rapidamente na internet. O mistério foi crescendo à medida que as
pessoas pesquisavam sobre o assunto e não encontravam quase nada
escrito sobre o tema (inteligível ou não).
Será?
Para mim, tem muito mais frango nessa sopa. Mas, afinal, em
discussões de gênios quem sou para opinar?
Ressalvas
Aperte os cintos!
Por ora, vamos considerar essa nota (sol) nosso ponto de partida para o
“mundo invertido” (assim como dó é a partida para o mundo positivo).
Partiremos da nota sol, em movimento descendente, para encontrar a
“escala espelhada” de C, entitulada Escala Maior Negativa de G.
Tom Gerador
Veja:
Só decidi fazer essa observação para que não haja confusão com relação
aos graus, algo muito importante nessa matéria.
Com todas essas informações em mãos, você pode tocar qualquer melodia
“espelhada” no mundo negativo. Basta usar os graus relacionados.
Interessante, não?
“Misericórdia!”
Preste atenção:
Observe:
Com essas explicações, (eu espero) fica mais fácil construirmos uma
planilha com todos os Campos Harmônicos Positivos e Negativos para
quando precisarmos criar um arranjo ou rearmonizarmos uma música.
PS: Escreva nos comentários o que você achou do que ouviu, porque
assim podemos debater o assunto…
Então, aqui embaixo vai o caminho que ele apresentou para você
produzir um acorde negativo.
Na tonalidade de C:
Em vez de ter uma Cadência Perfeita você pode optar por uma
Cadência Plagal, apenas invertendo a polaridade do acorde.
Veja:
Interessante, não?
Agora é sua vez de ficar “brincando” com esses novos acordes e testá-los
em seus arranjos.
DICA: Quando a melodia permitir, troque o acorde positivo pelo
negativo e sinta a sonoridade. Dependendo da sensação que você quer
produzir no ouvinte um acorde negativo será muito mais atrativo
Concluindo… ou não!
UFA….!
Preste atenção:
Como eu já deixei bem claro, o tema Harmonia Negativa é um tanto
misterioso que irá gerar muitos debates pela frente. É um modo
contraintuitivo de pensar a música.
Para muitos, visitar esse “mundo invertido” vai ser uma aventura e tanto.
Para aqueles não tão empolgados, vai ser no mínimo interessante aprender
mais uma ferramenta para expandir suas ideias.