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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS - UEA

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESA

FARMACOLOGIA

Orientador: Profª. Viviane da Costa Maia

Setembro de 2010
Manaus – AM
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS - UEA

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESA

FARMACOLOGIA

Vias de administração

Acadêmica:

Taiane Kimura Bentes

Trabalho sobre vias de


administração realizado com
objetivo de complementar a
primeira nota parcial na disciplina
Farmacologia ministrada pela
Professora Viviane da Costa Maia.

Setembro de 2010
Manaus – AM
1 INTRODUÇÃO

De modo geral, Entende-se por via de administração de um fármaco ao caminho


que se elege para fazer chegar esse fármaco até seu ponto final de destino: o alvo
celular. Dito de outra forma, a forma eleita de incorporar um fármaco ao organismo.

1- Administração Enteral (oral): a ingestão é o método mais comum de prescrição


de um fármaco. Além disso, é o mais seguro, mais conveniente e o mais econômico.
Muitas vezes, a via oral é contra-indicada por:

- o medicamento irritar a mucosa gástrica;

- o medicamento interferir na digestão;

- o paciente não poder deglutir.

Além disso, o paciente pode apresentar algum quadro cujas características o


impedem de ingerir drogas, como, por exemplo, patologias do sistema digestivo.
Algumas desvantagens da via oral incluem, portanto, a impossibilidade de absorção de
alguns agentes por causa de suas características físicas, os vômitos em resposta à
irritação da mucosa gastrintestinal, destruição de alguns agentes farmacológicos por
enzimas digestivas ou pelo pH gástrico básico, irregularidades de absorção ou
propulsão na presença de alimentos e outros fármacos e necessidade de cooperação
por parte do paciente.

2- Via Sublingual: alguns medicamentos são colocados debaixo da língua para serem
absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sangüíneos ali situados. A via
sublingual é especialmente boa para a nitroglicerina, que é utilizada no alívio da
angina (dor no peito), porque a absorção é rápida e o medicamento ingressa
diretamente na circulação geral, sem passar através da parede intestinal e pelo fígado.
Mas a maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via, porque a
absorção é, em geral, incompleta e errática.

3- Administração Retal - com freqüência, a via retal é utilizada quando a ingestão


não é possível por causa de vômitos ou porque o paciente se encontra inconsciente.
A administração de drogas via retal, por supositórios, tem como objetivo deixar
o fármaco livre do metabolismo de primeira passagem, no fígado, pois a droga entra
em vasos que a levam direto à veia cava inferior. Entretanto, muitas vezes, o
supositório penetra um pouco mais, situando-se em uma região drenada por veias que
drenam ao fígado e, dessa forma, não evitam o efeito de primeira passagem. Deve-se
ressaltar o desconforto que a via retal pode proporcionar ao paciente. Além disso, a
absorção retal costuma ser irregular e incompleta e muitos fármacos provocam
irritação da mucosa retal.

4- Administração Parenteral: a administração parenteral de fármacos apresenta


algumas vantagens nítidas em relação à via oral. A disponibilidade é mais rápida e
mais previsível. Além disso, a dose eficaz pode ser escolhida de forma mais precisa.
No tratamento de emergências, esse tipo de administração é extensamente valioso.

Todavia, a injeção do fármaco também tem suas desvantagens. Pode ocorrer


uma injeção intravascular acidental, a injeção pode vir acompanhada de forte dor e, às
vezes, é difícil para um paciente injetar o fármaco em si mesmo se for necessária a
automedicação. Os custos desse tipo de intervenção são outra consideração
importante.

Muitas vezes, a droga é impedida de ser administrada pela via parenteral, por
suas próprias características, ou pelas condições apresentadas pelo paciente.

5- Intravenosa: a concentração desejada de um fármaco no sangue é obtida com


uma precisão e rapidez que não são possíveis com outros procedimentos. Algumas
características são essenciais para que uma substância possa ser injetada pela via
intravenosa:

- não ser hemolítica;

- não ser cáustica;

- não coagular as albuminas;

- não produzir embolia ou trombose;

- não conter pirogênio;


Em relação às condições do paciente, podemos citar:

- a dificuldade de se encontrar veias adequadas à picada;

- a presença de tecidos com muitos hematomas ou mesmo feridos;

- a intensa dor sentida pelo paciente à aplicação, devida a sua doença ou outro
motivo.

Também é provável a ocorrência de reações desfavoráveis, na aplicação via


venosa. Uma vez injetado um fármaco, não há maneira de retirá-lo. Injeções
intravenosas repetidas dependem da capacidade em manter uma veia permeável. Em
geral, a injeção intravenosa deve ser administrada lentamente e com monitorização
constante das reações do paciente.

É importante ressaltar que a aplicação de drogas depende, além das condições


já propostas, do equipamento e do "aplicador", seja médico, enfermeiro ou outro
profissional da área de saúde. O equipamento deve ser adequado a cada método,
devendo ser, entre outras qualidades, descartável. O "aplicador" do método deve ser
capacitado de praticá-lo, já que tem em suas mãos uma grande responsabilidade.

6- Subcutânea: só pode ser usada para administrar substâncias que não são irritantes
para os tecidos. A absorção costuma ser constante e suficientemente lenta para
produzir um efeito persistente. A absorção de substâncias implantadas sob a pele (sob
forma sólida de pellet) ocorre lentamente ao longo de semanas ou meses. Alguns
hormônios são administrados de forma eficaz dessa maneira;

7- Injeção Intramuscular: injeções intramusculares depositam a medicação


profundamente no tecido muscular, o qual por ser bastante vascularizado pode
absorvê-la rapidamente. Esta via de administração fornece uma ação sistêmica rápida
e absorção de doses relativamente grandes (até 5ml em locais adequados).
Pelo fato de possuir uma ação rápida, esta via é utilizada em quadros de
Reação Anafilática, através da administração intramuscular de Betametazona ou
Dexametasona, como conduta emergencial.
As injeções intramusculares são recomendadas para os pacientes não
cooperativos ou aqueles que não podem tomar a medicação via oral e para as
medicações que são alteradas pelo suco digestivo. Os tecidos musculares possuem
poucos nervos sensoriais, permitindo na injeção uma administração menos dolorosa
de medicações irritantes. O local de uma injeção intramuscular deve ser escolhido
cuidadosamente, levando em consideração o estado físico geral do paciente e a
proposta da injeção. As injeções intramusculares são contra-indicadas em pacientes
com mecanismo de coagulação prejudicados, em pacientes com doença vascular
periférica oclusiva, edema e choque, porque estas moléstias prejudicam a absorção
periférica. Além de não serem administrado em locais inflamados, edemaciado ou
irritado ou ainda em locais com manchas de nascença, tecido cicatrizado ou outras
lesões.

8- Via Intra-arterial: é raramente empregada, quer seja pelas dificuldades técnicas em


aplicá-la, quer seja pelos riscos que oferece. A justificativa de uso tem sido obter altas
concentrações locais de fármacos, antes de ocorrer sua diluição por toda circulação.
Uma variante dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde que foi substituída
pela punção de grandes vasos venosos para administrar fármacos em reanimação
cardio-respiratória.

9- Intratecal: empregada quando se deseja efeitos locais e rápidos nas meninges ou


no eixo cérebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas do
SNC. Os fármacos algumas vezes são injetados diretamente no espaço
subaracnóideo espinhal.

10- Intraperitoneal: por essa via, os fármacos penetram rapidamente na circulação


através da veia porta. A injeção intraperitoneal é um procedimento laboratorial comum,
embora raramente seja empregado na prática clínica.

11- Absorção Pulmonar: os fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e


absorvidos através do epitélio pulmonar e das mucosas do trato respiratório. As
vantagens são a quase instantânea absorção para o sangue, ausência de perda
hepática de primeira passagem e, no caso das doenças pulmonares, a aplicação local
do fármaco no ponto de ação desejado.

Entretanto, a administração via pulmonar apresenta algumas desvantagens:

- controle insatisfatório da dose;


- método de administração pouco prático;

- muitos fármacos voláteis e gasosos provocam irritação do epitélio pulmonar.

12- Aplicação Tópica:

Nas Mucosas - a absorção através das mucosas ocorre rapidamente. Na verdade, os


anestésicos locais aplicados para efeito local algumas vezes são absorvidos tão
rapidamente que provocam efeitos tóxicos sistêmicos.

Na Pele - poucas substâncias penetram facilmente através da pele íntegra. A


absorção daquelas que o fazem é proporcional à superfície sobre a qual são aplicadas
e à sua lipossolubilidade. A absorção ocorre com maior facilidade através de pele com
abrasão, queimaduras ou soluções de continuidade. As reações inflamatórias e outros
tipos de problemas que aumentam o fluxo sanguíneo cutâneo também aumentam a
absorção. Para a administração por essa via, não se deve receitar grandes
quantidades de drogas. Essas devem ser de fácil absorção e não irritantes do tecido.

No Olho - os fármacos oftálmicos de aplicação tópica são prescritos basicamente por


causa de seus efeitos locais. Em geral, não é desejável a absorção sistêmica que
resulta da drenagem através do canal nasolacrimal.
2 OBJETIVOS

a) Demonstrar o efeito sedativo do midazolam, administrador por


diferentes vias, sobre o tono postural, respiração e reflexos do
coelho.

b) Verificar os diversos tempos de latência, condicionados pelo uso de


diferentes vias de administração.
3 MATERIAIS E MÉTODOS

1. Caixas de compensado para contenção de coelhos (seis)

2. Tesoura para tricotomia

3. Toalhas

4. Pinça arterial

5. Pincel atômico

6. Seringas de 1, 2 e 5

7. Agulhas hipodérmicas: 5x10 (insulina); 25x7; 10x40

8. Gazes

9. Balança

10. Luvas cirúrgicas

Soluções:

1. Solução fisiológica a 0,9%

2. Midazolam 2mg/mL

Técnica de preparação dos animais:

• Animais utilizados: seis coelhos.

• Pesagem e anotação do peso dos animais.

• Marcação com pincel (A, B, C, D, E, F)

• Colocação dos animais em caixas marcadas com as mesmas letras.

• Para administração intravenosa: punção da veia lateral da orelha (ver


demonstração de anestésicos locais).
• Para administração intraperitonial: injeta-se perpendicularmente ao plano
abdominal.

• Para administração subcutânea: faz-se uma prega cutânia no dorso do animal.

• Para administração oral: coloca-se a solução na cavidade oral por meio de


pipeta.

• Para administração retal: introduz-se aproximadamente 10 cm do cateter no


reto, pelo qual se administra o midazolam.
4 RESULTADOS

No coelho A foi-se feita a administração intravenosa de 2 mg/Kg de midazolam


e após dois minutos foi-se notada sonolência no animal. No coelho B, foi-se feita a
administração intramuscular de midazolan 2 mg/Kg no músculo da pata traseira do
animal e após dois minutos notou-se a perda do tônus postural, depois, no coelho C,
foi-se feita a administração intraperitonial de midazolan 2mg/kg, depois de 2 minutos
foi-se notado a diminuição dos movimentos (perda do tônus) e da respiração; no
coelho D foi feito uma administração subcutânea onde foi usado novamente o
midazolan na mesma quantidade utilizada nos animais anteriores, após dois minutos,
podemos ver uma aceleração da respiração, no coelho E, através da administração
oral (usando a mesma quantidade que nos outros experimentos), pode-se observar
que há a manutenção do tônus muscular e, por vim, no coelho F há a administração
do midazolam pela via retal e após dois minutos pode notar sonolência no animal.
5 CONCLUSÃO

A administração de medicamentos deve ser realizada com eficiência,


segurança e responsabilidade, a fim de que sejam alcançados os objetivos da
terapêutica implementada e, dessa forma, uma melhora no quadro clínico do paciente.
Para tanto, deve-se ter conhecimento de alguns dados quanto ao processo de
administração: informações farmacológicas do medicamento (farmacocinética,
farmacodinâmica, dose máxima e efetiva, além do intervalo entre as doses etc.), bem
como métodos, vias e técnicas de administração.

O método de administração dos medicamentos depende da rapidez com que


se deseja a ação da droga, da natureza e quantidade da droga a ser administrada e
das condições do paciente. As condições do paciente determinam, muitas vezes, a
via de administração de certas drogas.

Todavia, inúmeros problemas limitam a administração de drogas, por isso as


vias utilizadas para administração de fármacos apresentam contra-indicações em
alguns casos específicos.
BIBLIOGRAFIA

MEDSTUDENT. vias de administração: seus prós e contras. Disponível em


<http://webcache.googleusercontent.com/search?
q=cache:xebmDNb2uQ0J:www.medstudents.com.br/content/resumos/resumo_medstu
dents_20051128_01.doc+vias+de+administra%C3%A7%C3%A3o&cd=4&hl=pt-
BR&ct=clnk&gl=br> Acesso em 21 de setembro de 2010.

WIKILINGUE. vias de administração de fármacos. Disponível em


<http://pt.wikilingue.com/es/Vias_de_administra%C3%A7%C3%A3o_de_f
%C3%A1rmacos> Acesso em 22 de setembro de 2010.
ANEXO

EXERCÍCIOS DE CÁLCULOS PARA DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS

1) Quantos gramas de permanganato de potássio são necessários para preparar


250 mL a 2%?

2 g -------------- 100 mL

X g -------------- 250 mL

X= 250 x 2 /100 = 5 g de permanganato de potássio para preparar a solução.

2) Quantos gramas de cloreto de sódio são necessários para preparar 500 mL de


solução salina a 7,5%?

7,5g -------------- 100 mL

X g --------------- 500 mL

X= 500 x 7,5 /100 = 37,5 g de cloreto de sódio para preparar a solução.

3) Temos frascos de Decaron (dexametasona) com 2,5 mL, que contem 4 mg/mL.
Está prescrito 25 mg, quantos mL aplicamos?

2,5 mL ------------- 4 mg

X mL ------------ 25 mg

X = 2,5 x 25 /4 = 15,6 mL para aplicação de Decaron.


4) Um frasco de Keflex (cefalexina) 500 mg a ser diluído em 5 mL, administrar
135 mg, quantos litros isso representa?

500 mg -------------- 5 mL

135 mg -------------- X mL

X = 5 x 500 /135 = 1,35 mL de Keflex.

5) Temos um frasco de Mefoxim (cefoxitina) 1 g para ser diluído em 6 mL, está


prescrito 350 mg, quanto aplicaremos?

1000 mg ------------ 6 mL

350 mg ------------- X mL

X = 350 x 6 /1000 = 2,1 mL de Mefoxim.

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