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Mónica Almeida
Duração: 25 Horas
2013
UF06.02
Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho- Conceitos básicos
Ficha Técnica
Enquadramento
Destinatários
Ativos, empregados e desempregados, com idade igual ou superior a 18 anos e
escolaridade mínima à data de nascimento no caso de UFCD de nível 2 o 4º ano e
de UFCD de nível 3 o 9º ano.
Objetivos Globais
Identificar os principais problemas ambientais.
Promover a aplicação de boas práticas para o meio ambiente.
Explicar os conceitos relacionados com a segurança, higiene e saúde no
trabalho.
Reconhecer a importância da segurança, higiene e saúde no trabalho.
Identificar as obrigações do empregador e do trabalhador de acordo com a
legislação em vigor.
Identificar os principais riscos presentes no local de trabalho e na atividade
profissional e aplicar as medidas de prevenção e proteção adequadas.
Reconhecer a sinalização de segurança e saúde.
Explicar a importância dos equipamentos de proteção coletiva e de proteção
individual.
Pré – requisitos
(Exp. Escolaridade, idade, etc.)
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Conteúdos Temáticos
AMBIENTE
Principais problemas ambientais da atualidade
Resíduos
Definição
Produção de resíduos
Gestão de resíduos
Entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos
Estratégias de atuação
Boas práticas para o meio ambiente
SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO
CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS COM A SHST
Trabalho, saúde, segurança no trabalho, higiene no trabalho, saúde no trabalho,
medicina no trabalho, ergonomia, psicossociologia do trabalho, acidente de trabalho,
doença profissional, perigo, risco profissional, avaliação de riscos e prevenção.
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO NACIONAL DA SHST
Obrigações gerais do empregador e do trabalhador
ACIDENTES DE TRABALHO
Conceito de acidente de trabalho
Causas dos acidentes de trabalho
Consequências dos acidentes de trabalho
Custos diretos e indiretos dos acidentes de trabalho
DOENÇAS PROFISSIONAIS
Principais doenças profissionais
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
Riscos biológicos, Agentes biológicos, Vias de entrada no organismo, Medidas de
prevenção e proteção, Riscos Físicos (conceito, efeitos sobre a saúde, medidas de
prevenção e proteção), Ambiente térmico, Iluminação, Radiações (ionizantes e não
ionizantes), Ruído, Vibrações, Riscos químicos, Produtos químicos perigosos, Classificação
dos agentes químicos quanto à sua forma, Classificação, rotulagem e armazenagem, Riscos
de incêndio ou explosão, Classes de Fogos, Métodos de extinção,
Meios de primeira intervenção – extintores
Classificação dos Extintores
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Requisitos/Condições de Utilização
(Exp. Este suporte pedagógico foi pensado e constituído como um instrumento de
trabalho, pelo que poderá e deverá ser enriquecido com notas e reflexões do
utilizador, a partir da sua própria prática.
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Índice
Ambiente .................................................................................................................................... 5
Gestão de Resíduos ............................................................................................................... 6
Estratégias de atuação: reduzir, reutilizar, reciclar, recuperar e racionalizar ........................... 11
Águas e Águas Residuais ......................................................................................................... 18
Emissões Gasosas ..................................................................................................................... 25
Ruído ........................................................................................................................................ 31
Energia ..................................................................................................................................... 36
Higiene e Segurança no Trabalho ............................................................................................ 38
SHST: Enquadramento Legal................................................................................................... 39
Sinalização ............................................................................................................................... 40
Riscos Profissionais.................................................................................................................. 44
Movimentação Manual de Cargas ............................................................................................ 47
EPI ............................................................................................................................................ 50
Riscos Químicos ....................................................................................................................... 56
Riscos Ergonómicos ................................................................................................................. 61
O Perigo de Incêndio ................................................................................................................ 61
Requisitos básicos para a Sinalização de Emergência ............................................................. 68
Como Proceder em caso de Incêndio ....................................................................................... 69
Acidente Trabalho .................................................................................................................... 70
Doenças Profissionais .............................................................................................................. 74
Avaliação de Risco ................................................................................................................... 75
Pirâmide da Avaliação de Riscos ............................................................................................. 77
Bibliografia Aconselhada ......................................................................................................... 78
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AMBIENTE
O que é o Ambiente?
Água/Água
Resíduos Residuais
Ar/Emissões
Gasosas
Ruído
Energia
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GESTÃO DE RESÍDUOS
Classificação de Resíduos
Resíduos Industriais;
Resíduos Hospitalares;
Resíduos Perigosos
É resíduo proveniente de habitações bem como outro resíduo que, pela sua natureza
ou composição, seja semelhante ao resíduo proveniente de habitações. (papel,
cartão, plástico, lata alimentares).
Resíduos Industriais
São resíduos gerados em processo produtivos industriais, bem como o que resulte das
atividades de produção e distribuição de eletricidade, gás e água.
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Resíduos Hospitalares
Resíduos Perigosos
São resíduos que apresentam, pelo menos, uma característica de perigosidade para
a saúde ou para o ambiente, nomeadamente os identificados como tal na Lista
Europeia de Resíduos.
A Nossa Contribuição
Plástico e metal;
Papel e Cartão;
Vidro e Madeira;
Separar Porquê?
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Enquadramento Legal
Âmbito:
Estabelece o regime geral da Gestão de Resíduos
“De acordo com este Decreto-Lei, a gestão do resíduo faz parte integrante
do seu ciclo de vida, sendo da responsabilidade do produtor.”
Responsabilidade do Produtor
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Âmbito:
Fixa as regras a que fica sujeito o transporte rodoviário de resíduos dentro do território
nacional (art.º2):
O produtor de resíduos;
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Produtor/Detentor
Transportador
Destinatário
SABIA QUE…
SE
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Politica dos 3R
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Reutilização
Utilização de um produto mais de uma vez para o fim para o qual foi concebido. A
utilização de materiais reutilizáveis diminui a quantidade de RSU que têm que ser
eliminados.
Exemplos de reutilização:
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SABIA QUE…
Ambiente
Madeira
Papel/Cartão
Metal
Uma lata de bebida pode ser infinitamente reciclada sem perda de qualidade.
O alumínio obtido a partir de embalagens usadas consome apenas 5% da energia
necessária na produção de alumínio a partir de matérias-primas minerais.
Recuperar
Os resíduos, que não têm forma de serem valorizados pela reciclagem ou compostagem, são
recuperados e transformados, por exemplo, em energia elétrica.
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Ecoponto;
Ecocentro;
Recolha porta-porta
Ecoponto
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Ecoponto – Plástico/Metal
Ecoponto- Vidro
Pilhão
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Ecocentro
Recolha Porta-a-Porta
Centro de Triagem
É uma infra estrutura que tem com objetivo a receção e separação, por processos
mecânicos e manuais, das fileiras de resíduos oriundos de ecopontos, ecocentros e
recolha seletiva porta –a -porta e subsequente acondicionamento e expedição para a
indústria recicladora.
O papel, plástico e o cartão são separados manualmente por qualidades (por tapetes
rolantes);
Uma linha de enfardamento e prensagem;
As embalagens de metal são separadas por um íman.
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Vantagens
Compostagem
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Aterro Sanitário
Para que o aterro funcione de uma forma controlada durante a fase de deposição dos
resíduos há uma série de procedimentos diários que devem ser respeitados.
Esses procedimentos incluem a compactação e cobertura regular com terras,
controlam-se os odores, os insetos, e a higiene do local.
Para controlar este problema são instaladas estruturas de drenagem deste gás, que
permitem a sua recuperação, utilização na obtenção de energia elétrica ou para
aquecimento.
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A água para ser utilizada para consumo humano, a água tem geralmente de ser tratada pelo
que é encaminhada para um Estação de tratamento de Água - ETA
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Os portugueses gastam uma média de 161l/dia/pessoa (de acordo com INSAAR, INAG.
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O autoclismo
• Devem-se evitar descargas supérfluas, uma vez que cada descarga consome cerca de
10l de água;
• Alguns autoclismos permitem interromper a descarga completa, permitindo a
poupança de metade do volume do autoclismo;
• Já há uma variedade de dispositivos que permitem a poupança de água no autoclismo:
sistemas de regulação de volumes ou contrapesos, que se introduzem dentro do
autoclismo, sem interferir com os sistemas de descarga;
• Também já há no mercado alguns modelos de autoclismo de dupla descarga, que
permitem fazer descargas diferenciadas: uma menor, para fezes líquidas, e outra
maior, para fezes sólidas.
O banho
• O duche é melhor que o banho de imersão: enquanto que uma banheira cheia
consome cerca de 300l de água, um duche de 5 minutos gasta entre 50 a 60l, desde
que se fechem as torneiras enquanto nos ensaboamos;
• Podemos substituir a cabeça do chuveiro por um outro de baixo caudal (com
arejador), que mistura ar à água, mantendo a pressão e o conforto. Assim podemos
poupar até 50% da água gasta; Com uma torneira misturadora também é possível
diminuir o fluxo, pois é mais fácil controlar a temperatura da água.
Os lavatórios
• Fecha as torneiras sempre que não seja necessário deixar correr água (durante o
ensaboar das mãos, o lavar dos dentes, o lavar da cara). As torneiras abertas podem
gastar até 12l/minuto;
• Instala arejadores ou economizadores nas torneiras, pois estes podem reduzir o fluxo
do caudal da água, limitando-o até apenas 6l/minuto, ou menos!
• Mantém-te atento às fugas de água! Uma torneira a perder uma gota/segundo
representa um consumo até 1.000l/mês;
• Se pensas trocar as torneiras, pondera a possibilidade de instalar torneiras
misturadoras, e vê qual é o fluxo das novas torneiras que vais comprar: o ideal é que
sejam de 6 a 8l/minuto.
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A limpeza do lar
• Deve-se sempre varrer o chão antes de o lavar. Poupa-se muita água;
• A água utilizada para lavar a fruta ou os legumes, bem como a que sobra da limpeza
dos aquários pode utilizar-se para regar as plantas. Não a deites fora!
A lavagem do carro
• Gasta-se menos 90% de água lavando o carro com uma esponja e um balde (de 30 a
50l) em vez de se usar a mangueira;
• Em alternativa, as máquinas automáticas também gastam menos água do que as
mangueiras.
• Para reduzir o consumo de água potável, é possível planear a utilização de água não
apta para consumo humano, mas apta para outros usos, como a utilização de água
depurada, que pode ser utilizada para regar os jardins.
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• Em nossa casa também é possível pôr em prática algumas destas técnicas, como o
aproveitamento de águas pluviais, ou a reutilização de “águas cinzentas”, técnicas
estas que se começam agora a introduzir.
Aproveitar as águas pluviais
• A reutilização de águas pluviais nas nossas habitações baseia-se na recolha das águas
dos telhados, ou dos terraços, em reservatórios (que poderão até ser enterrados); esta
água serve para regar os jardins exteriores.
• Em alguns países do Centro da Europa também já se utilizam estas águas para encher
os autoclismos.
As “águas cinzentas” são aquelas que sobram dos banhos, das máquinas de lavar roupa, das
máquinas de lavar louça, dos lavatórios, e que, depois de uma depuração simples podem ser
reutilizadas por exemplo nos autoclismos.
A dificuldade desta medida reside na necessidade de se instalar um sistema secundário de
canalização, independente do sistema que abastece as máquinas e as torneiras.
Depois de falarmos sobretudo de poupança e de consumo de água, vamos conhecer o que
mais podemos fazer no sentido de se alcançar um consumo sustentável.
Uma prioridade tão importante quanto a poupança é a melhoria da água, antes de a utilizar.
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Um dos males que podemos evitar é a utilização das sanitas ou lava-loiças como escorredouro
de lixos diversos (pontas de cigarros, restos de comida, guardanapos de papel, cotonetes).
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• Para substituir estes produtos, já se vendem outros que respeitam o meio ambiente,
com reduzido teor de fosfatos e outros químicos poluentes, responsáveis por
contaminar rios e lagos.
• Observem bem as etiquetas, e escolham os detergentes que tenham o mais baixo teor
de fosfatos.
• Além disso, é muito importante utilizar os detergentes apenas.
Emissões Gasosas
O que é atmosfera?
• Diz-se que o ar está poluído, ou que existe Poluição Atmosférica, sempre que a
composição do ar altera quer por modificação das proporções dos seus constituintes
que por introdução de novas substâncias (poluentes).
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Existem outras fontes poluidoras que, em certas condições, se podem revelar importantes tais
como:
• a queima de resíduos urbanos, industriais, agrícolas e florestais, feita muitas vezes, em
situações incontroladas. A queima de resíduos de explosivos, resinas, tintas, plásticos,
pneus é responsável pela emissão de compostos perigosos;
• os fogos florestais são, nos últimos anos, responsáveis por emissões significativas de
CO2;
• o uso de fertilizantes e o excesso de concentração agropecuária, são os principais
contribuintes para as emissões de metano, amoníaco e N2O;
• as indústrias de minerais não metálicos, a siderurgia, as pedreiras e áreas em
construção, são fontes importantes de emissões de partículas.
O ozono (O3) é um gás constituído por três átomos de oxigénio. Misturado com outros gases
e partículas, o O3 é responsável pela formação do Smog (nevoeiro fotoquímico que cobre os
grandes centros urbanos e industriais, resultado da poluição atmosférica).
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É de notar que a radiação ultravioleta em pequena quantidade é benéfica pois contribui para a
produção de vitamina D, essencial ao nível do desenvolvimento dos ossos. Apesar da pequena
fração desta radiação que atinge o planeta ser essencial, as exposições à mesma não devem ser
prolongadas, dados os efeitos perigosos que esta pode provocar. Destacam-se o cancro de pele
e a cegueira (como consequência da doença cataratas) ao nível dos efeitos na saúde humana.
Tendo em vista a minimização dos fatores que contribuem largamente para a degradação da
camada de ozono, podemos evitar o uso de produtos com CFCs (clorofluorocarbonetos)
utilizados em sprays, embalagens de plástico, chips de computador, solventes para a indústria
eletrónica e, especialmente, aparelhos de refrigeração, como frigoríficos ou equipamentos de
ar condicionado.
O clima, ou seja, o “tempo médio” ou “estado médio” da baixa atmosfera tem variado
significativamente ao longo da história da Terra devido a causas naturais.
O principal gás tóxico é o dióxido de carbono (CO2) que resulta da combustão dos
combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural – e também da desflorestação. A
acumulação na atmosfera dos gases efeito de estufa (GEE) emitidos pelas atividades humanas
está a intensificar o efeito de estufa natural, provocando um aumento da temperatura média
global da baixa atmosfera ou troposfera.
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dilatação térmica da camada superficial dos oceanos que, associada ao degelo dos glaciares
das montanhas, provoca uma lenta subida do nível do mar.
Para evitar que elas se intensifiquem e que os seus impactos sejam muito graves, é
necessário reduzir as emissões de GEE. É esse o objetivo do Protocolo de Quioto e de outras
iniciativas a nível internacional que estão a ser planeadas para depois de 2012.
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Chuvas Ácidas
As chuvas ácidas são chuvas contaminadas por produtos tóxicos, tais como óxidos de enxofre,
de azoto e de carbono. Estes compostos são libertados para a atmosfera como produto da
atividade das centrais térmicas, indústrias, escapes de automóveis, entre outros, e vão reagir
com o vapor de água presente no ar. O produto desta reação é um ácido como por exemplo o
sulfúrico ou o nítrico. Ao saturar o vapor de água, origina-se chuva, uma chuva ácida.
Este problema tem aumentado muito com o crescimento populacional e industrial, sendo a
China, Europa Ocidental e Rússia, os locais onde as chuvas ácidas se apresentam como um
problema mais grave.
Estas chuvas são muito perigosas para o ambiente não só pela vasta destruição que provocam
mas também porque não interferem somente nos locais onde se formam os ácidos na
atmosfera. Dependendo nomeadamente das condições meteorológicas, as chuvas ácidas
podem afetar outros locais que se localizem em zonas afastadas. A chuva ácida pode originar
graves problemas como a destruição de florestas, lagos, reagir quimicamente nas rochas,
monumentos e edifícios, envenenar o solo, plantas e animais. No que toca à saúde humana,
esta também não passa despercebida, são de realçar problemas respiratórios cardíacos.
Embora a atividade humana não seja o único fator responsável por este problema, (existem
fontes naturais de produtos tóxicos, tais como as erupções vulcânicas) é sem dúvida a
principal, daí que seja de total relevância que se controlem os poluentes atmosféricos lançados
e se cumpram as estratégias elaboradas nessa medida.
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Ruído
O problema do Ruído no meio ambiente tem-se tornado, cada vez mais, numa fonte de
preocupação para a comunidade.
As fontes de ruído são inúmeras, podendo destacar-se as seguintes:
• Tráfego (rodoviário, ferroviário e aéreo);
• Industria;
• Unidades de comércio e serviços;
• Atividades de lazer (espetaculares e diversões).
O que é o Ruído?
• O Ruído pode ser definido como todo o som indesejado ou toda a energia acústica
susceptível de alterar o bem-estar das pessoas.
• A sua intensidade é medida em Decibéis dB (A), Unidade logaritmo do nível de
pressão sonora que corresponde praticamente á mais pequena variação da pressão
sonora que um ouvido humano pode distinguir nas condições normais de audição.
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Escala do Decibel
Os efeitos nocivos do ruído sobre o ambiente e a saúde humana dependem de vários fatores,
nomeadamente do tempo de exposição, da sua intensidade, do tipo de resíduos (temporário ou
permanente), da distância da fonte e da sensibilidade individual.
Ao nível da saúde humana podem destacar-se os seguintes efeitos:
• Perda da capacidade auditiva;
• Dificuldades de comunicação;
• Diminuição da capacidade de concentração
• Fadiga;
• Efeitos a nível cardiovascular e fisiológicos;
• Efeitos na saúde mental (ansiedade, stress emocional, dores de cabeça)
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1 – Tempo de exposição:
quanto maior
este tempo, maior o perigo.
2 – Tipo de Ruído:
Pode ser Continuo (sem parar),
Intermitente (ocorre de vez em quando)
ou de impacto ( Ocorre de repente).
4 – Intensidade;
Quanto maior a intensidade, maior
O risco para o trabalhador
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MEDIR O RUÍDO
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• 1Nível percentil, representado por LN, é o nível de pressão sonora que foi excedido
em N% do tempo de medição.
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Autoridades Competentes
Energia
O que é a Energia?
A energia pode ser definida como a capacidade para produzir trabalho. Manifesta-se sob
diversas formas (movimento dos corpos, eletricidade, calor, luz), transformáveis umas nas
outras de acordo com a lei da conservação da energia.
“A energia não se cria nem se destrói. Transforma-se”
Todas as formas de vida consomem e produzem energia. No entanto, atualmente, as principais
fontes de energia não são os seres vivos.
Quais as principais fontes de Energia?
• Fontes não renováveis – que se esgotam á medida que vão sendo utilizadas.
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Conceitos Gerais
Prevenção – Conjunto de medidas que devem ser tomadas para eliminar, reduzir ou controlar
os riscos. A prevenção deve ser uma prática em todas as fases da atividade da empresa.
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DL 441/91
Prevenção
DL 26/94
L 100/97
DL 143/99
Reparação
DL 248/99
Princípios Gerais
Empregador
Trabalhador
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Reparação
Sinalização
ONDE EXISTIR
Sinalização
Requisitos
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MANUTENÇÃO
Sinais de Segurança
São os que resultam da combinação de uma forma geométrica, uma cor (cor de segurança),
um símbolo e um desenho.
PROIBIÇÃO
OBRIGAÇÃO
AVISO
SOCORRO
Incêndio
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PROIBIÇÃO
1 2 3 4
• Agulheta de incêndio
• Escada de Incêndio
• Extintor
OBRIGAÇÃO
Impõe um determinado comportamento consoante o desenho nesse inserido. Tem uma forma
circular, um contraste e fundo azul e o desenho em branco.
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AVISO
Indicam situações de risco potencial de acordo com o desenho inserido no sinal. São
utilizados em instalações, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Têm forma
triangular, o contorno e o desenho a preto e fundo amarelo.
SOCORRO
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Riscos Profissionais
Os principais tipos de risco profissionais que afetam os trabalhadores de um modo geral, estão
separados em:
� Riscos físicos
� Riscos químicos
� Riscos Biológicos
� Riscos Ergonómicos
Riscos Físicos
Mecânicos
Relacionados com o movimento de máquinas, ferramentas e instrumentos de trabalho,
os quais devem estar devidamente protegidos;
Iluminação
RUIDO
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Eletricidade
• Sendo uma forma de energia essencial a qualquer empresa, constitui um risco sempre
presente, muitas vezes por má utilização, ou adulteração das finalidades para que as
instalações elétricas foram criadas;
Vibrações
• Resultantes das trepidações de equipamentos mal protegidos, afinados ou ajustados,
provocam alterações da coluna, do sistema nervoso, ósseo e articular, bem como
dificuldades respiratórias;
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Incêndio
Riscos Químicos
Riscos Ergonómicos
As lesões por Esforço Repetitivo são problemas de saúde que ocorrem mais frequente nos
escritórios modernos. Estas lesões resultam de planos e estações de trabalho projetados de
forma inadequada.
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REGRA BÁSICA:
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5 6 7
8
Sempre que possível
peça ajuda aos seus
colegas
10
9
Mantenha os braços o
Não eleve um corpo mais próximo do corpo
possível
acima da cintura
com um único
movimento
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EPI
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Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho- Conceitos básicos
• Qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para a sua
proteção contra um ou mais riscos suscetíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no
trabalho.
• Se um só EPI servir para vários trabalhadores, será necessário velar pelo estrito
respeito das regras de higiene.
• A entidade patronal deve velar para que as informações necessárias à utilização dos
EPI se encontrem disponíveis na empresa sob uma forma que possa ser compreendida
pelos trabalhadores que os utilizam, a cujo conhecimento elas devem ser levadas.
• Os EPI devem ser usados pelo trabalhador exclusivamente nas circunstâncias para as
quais são recomendados e depois de a entidade patronal ter informado o trabalhador
da natureza dos riscos contra os quais o referido EPI o protege.
– Riscos Físicos;
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– Riscos Químicos;
– Riscos Biológicos.
• Para testar um novo EPI, devem tanto quanto possível, escolher-se trabalhadores com
um critério objetivo de apreciação.
• É indispensável a sua elucidação quanto aos riscos a controlar, bem como o ensaio de
mais de um tipo de proteção.
• A decisão final sobre a utilização do EPI deve ser tomada com base numa análise
cuidada do posto de trabalho, análise essa em que devem participar chefias e
trabalhadores.
•
• A co-decisão conduz a uma maior motivação para o seu uso.
Formação do Utilizador
• Para muitos EPI's é necessária uma ação de demonstração, quando são utilizados pela
primeira vez.
1) Porquê utilizar um determinado EPI e qual o tipo de protecção que ele garante?
1) Como utilizar o EPI e ficar seguro de que o EPI garante a protecção esperada?
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Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho- Conceitos básicos
• Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo onde os acidentes podem
atingir a maior gravidade.
• As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas a
diferentes causas:
• Ações mecânicas, através de poeiras, partículas ou aparas;
• Ações óticas, através de luz visível (natural ou artificial), invisível (radiação
ultravioleta ou infravermelha) ou ainda raios laser;
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Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho- Conceitos básicos
Proteção do Tronco
• O tronco é protegido através do vestuário, que pode ser confecionado em diferentes
tecidos.
• O vestuário de trabalho deve ser cingido ao corpo para se evitar a sua prisão pelos
órgãos em movimento. A gravata ou cachecol constituem, geralmente, um risco.
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Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho- Conceitos básicos
A proteção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade de lesões a partir de
efeitos mecânicos, térmicos, químicos ou elétricos. Quando há possibilidade de queda
de materiais, deverão ser usados sapatos ou botas revestidos interiormente com
biqueiras de aço, eventualmente com reforço no artelho e no peito do pé.
Em certos casos verifica-se o risco de perfuração da planta dos pés (ex: trabalhos de
construção civil) devendo, então, ser incorporada uma palmilha de aço no respetivo calçado.
• Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais frequente que ocorre na
indústria. Daí a necessidade da sua proteção.
• O braço e o antebraço estão, geralmente menos expostos do que as mãos, não sendo
contudo de subestimar a sua proteção.
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Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho- Conceitos básicos
Em todos os trabalhos que apresentam risco de queda livre deve utilizar-se o cinto de
segurança, que poderá ser reforçado com suspensórios fortes e, em certos casos associado a
dispositivos mecânicos amortecedores de quedas.
Riscos Químicos
PRATELEIRAS
• As garrafas e contentores maiores estarem armazenados a menos de 60 cm do chão;
• Contentores de produtos químicos corrosivos estarem abaixo do nível dos olhos;
• As prateleiras estarem inclinadas ou ter guardas para evitar a queda dos contentores;
• Existir espaço suficiente e os compostos não estarem uns em cima dos outros;
• Não haver garrafas vazias nas prateleiras;
• As prateleiras serem estáveis, resistentes e devidamente presas às paredes;
• As prateleiras estarem limpas, libertas de poeiras e de contaminação dos químicos.
ROTULAGEM
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Sinalização de recipientes
SIMBOLOS DE PERIGO
"E" EXPLOSIVO
"O" OXIDANTE
• Este símbolo refere-se a uma substância que produz calor quanto reage
com outras substâncias, particularmente inflamáveis.
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• Este símbolo refere-se a uma substância líquida que entra em ignição quando seus
vapores entram em contacto com uma fonte de calor.
"T" TÓXICO
• Este símbolo refere-se a uma substância altamente perigosa à saúde
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• Este símbolo refere-se a uma substância que se inalada, ingerida, ou em contacto com
a pele, pode causar danos imediatos à saúde e a longo prazo pode levar à morte.
"C" CORROSIVO
• Este símbolo refere-se a uma substância que pode causar risco à saúde. Pode haver
reação alérgica.
• Este símbolo refere-se a uma substância que pode causar irritação em contacto com a
pele.
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• Este símbolo refere-se a uma substância que causa danos ao meio ambiente.
Exemplo de Etiqueta
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POSTURA DE REFERÊNCIA
Riscos Ergonómicos
Principais causas:
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OS elementos SÃO:
• Calor: faz com que o material combustível, seja ele qual for, liberte vapores
suficientes para a ignição acontecer.
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Meios de Prevenção
• O fogo de classe A pode ser evitado tomando medidas simples, fruto de uma boa
administração interna.
• Nas empresas com quadro de pessoal que abrigue cinquenta ou mais trabalhadores, o
armazenamento de água deve ser substancial e sob pressão. Assim, o inicio do fogo de
classe A pode ser combatido com facilidade.
Meios de Prevenção
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Fogos de Classe C
• Fogos que resultam da combustão de gases como o metano, gás natural, propano,
butano, etano, acetileno, etc.. Para este tipo de fogos são adequados os seguintes tipos
de agentes extintores: pó químico seco do tipo ABC, pó químico seco do tipo BC,
dióxido de carbono e gases inertes.
Meios de Prevenção
• O fogo de Classe D, surge dos metais: magnésio, do zircónio etc. A melhor forma de
evita-los é adoptando medidas relativas aos cuidados com o seu manuseio.
• O combate a este fogo normalmente é feito com a instalação de chuveiro automático
(Sprinkler).
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Fogo Classe E
Esta designação já não se usa, mas por vezes ainda se fala nela.
São fogos em materiais e ou equipamentos que estão ligados à energia elétrica, isto é, estão
sobre tensão.
Rótulo de um Extintor
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Extintores
• Portanto, os meios de primeira intervenção são aqueles que normalmente são usados
no combate ao incêndio no seu início e antes da chegada dos Bombeiros, procurando-
se assim extinguir ou pelo menos limitar o incêndio.
• Apesar das suas limitadas capacidades, eles são de extrema importância quando
utilizados corretamente.
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Sinalização de Extintores
• Em locais que possuam piso rústico, como indústrias, depósitos, estacionamentos, etc.,
há necessidade de se efetuar sinalização de piso.
• Deve estar a uma altura de 1,8 m, medida do piso acabado à base da sinalização e
imediatamente acima do equipamento sinalizado.
Regras de Funcionamento
De facto os extintores são o equipamento mais fácil de utilizar, no entanto, a sua eficácia
depende do respeito de algumas regras:
• Devem ser colocados em locais bem visíveis, longe do acesso das crianças e de fontes
de calor, e devem ter o acesso desobstruído;
• Devem estar carregados e prontos a funcionar;
• A distância máxima a percorrer até a um extintor não deve exceder 25 m.
• O operador deve ler, previamente, o manual de instruções de funcionamento, por
forma a saber utilizá-lo quando necessário;
USO DO EXTINTOR
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• Pressione a alavanca;
Sinalização de Emergência
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Evacuação
Procedimentos de Emergência
• Apalpe a porta antes de a abrir. Nunca abra uma porta se ela estiver quente.
• Se o fumo estiver a entrar por baixo da porta, mantenha-a fechada e procure calafetá-
la com toalhas molhadas.
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• Se possível cubra o nariz e a boca com um pano húmido. Isso permite-lhe respirar
melhor.
• Nunca use elevadores. Você poderá ficar preso no seu interior se forem desligados, o
que é comum nos casos de incêndio. Use as escadas.
Feche as janelas e as portas atrás de si quando sair. Isso demorará o avançar do fogo.
Acidente Trabalho
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Prejuízos da Empresa
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As estatísticas informam que os acidentes atingem, principalmente, pessoas na faixa etária dos
20 aos 30 anos, justamente quando estão em plena condição física.
Muitas vezes, esses jovens trabalhadores, que sustentam suas famílias com se o trabalho,
desfalcam as empresas e oneram a sociedade, pois passam a necessitar de:
• É importante ressaltar que, apesar de todos os cálculos, o valor da vida humana não
pode ser materializado, sendo o mais importante no estudo o conjunto de benefícios
que a micro ou pequena empresa consegue com a adoção de boas práticas de Saúde e
Segurança no Trabalho, pois, além de prevenir acidentes e doenças, está vacinada
contra os imprevistos acidentários, reduz os custos, otimiza conceito e imagem junto à
clientela e potenciaria a sua competitividade.
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Doenças Profissionais
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Avaliação de Risco
Risco
Calculado:
R = Probabilidade x Gravidade
Tipo de Risco
Risco Aceitável - Risco que foi reduzido a um nível que possa ser aceite pela organização,
tomando em atenção as suas obrigações legais e a sua própria política da segurança e saúde do
trabalho.
Risco potencial - Está associado ao facto, da resistência do corpo eventualmente atingido,
ser inferior a uma determinada energia (causadora do acidente)
Risco efetivo - É a probabilidade do Homem estar exposto a um risco potencial
Tipo de Risco
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Avaliação de Riscos
Perigo - Fonte ou situação que pode causar dano (materiais, máquinas, equipamentos e meio
ambiente) ou lesão (pessoas).
Situação Perigosa -Ocorrência como propiciadora de risco.
Risco - combinação da probabilidade e da (s) consequência (s) da ocorrência de determinado
acontecimento perigoso (NP 4397 de 2001).
Avaliação de Riscos
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Avaliação de Riscos
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Bibliografia Aconselhada
WWW.dgct.mts.gov.pt
www.igit.gov.pt
www.ishst.pt
www.catim.pt
www.pt.osha.eu.int
www.apambiente.pt
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