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COMO

COLABORAR
COM STARTUPS
ESTE ESTUDO A TRADUÇÃO DO ESTUDO PARA O PORTUGUÊS EDIÇÃO ESPECIAL
FOI CONDUZIDO POR FOI REALIZADA PELA DO ESTUDO PARA
COMO
COLABORAR
COM STARTUPS
ESTUDO

1. INTRODUÇÃO

2. PRINCIPAIS CONCLUSÕES
2.1 Editoras e startups estão condenadas a se entender
2.2 Editoras raramente se encontram com startups
2.3 Os objetivos das reuniões são diferentes
2.4 Uma pessoa responsável por relações com startups
2.5 Excessiva concentração de startups com abordagens parecidas
2.6 Por que as editoras não investem mais nas startups?
2.7 Iniciativas de outros setores devem ser levadas em conta
2.8 Oportunidades de investimento na Europa e América Latina
2.9 Por que o capital de risco não investe mais no setor cultural?

2.9.1 Empresas de capital de risco indicam que as startups do setor cultural não costumam
gerar grandes “operações de saída” como em outros setores
2.9.2 Os investidores preveêm um crescimento fraco da indústria cultural nos próximos anos
2.9.3 Os investidores têm uma imagem ruim do comprometimento do setor com a inovação

3. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO ESTUDO

4. AUTORIA DO ESTUDO

Este estudo foi publicado sob a licença Creative Commons “Atribuição – Não Comercial – Não Derivativo”; o trabalho pode ser copia-
do e distribuído por quaisquer outros meios, desde que a autoria (Dosdoce.com) seja citada, não seja utilizado para fins comerciais nem
modificado de qualquer forma. A licença completa pode ser conferida em: http://creativecommons.org/

01
COMO
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COM STARTUPS
ESTUDO

INTRODUÇÃO
29%
Este estudo visa debater e res novas formas de descobrir e ler
1 refletir sobre como mel- livros no século XXI. Também podem
horar as relações entre as colaborar na definição de novos 71%
startups tecnológicas e as empresas do modelos de negócio ou no desen-
mundo do livro (editoras, livrarias, volvimento de funcionalidades específi-
bibliotecas, etc.) com a finalidade de cas. As possibilidades de colaboração
estabelecer conjuntamente áreas de são muito amplas, só é preciso dispo-
colaboração estratégica. sição para alcançar acordos.
PARTICIPANTES
Graças à participação no estudo de Depois de analisar e interpretar os 71% dos participantes desta
pesquisa eram editoras; os 29%
mais de 170 editoras e startups de resultados da pesquisa, estamos plena- restantes eram startups
todo o mundo (Espanha, Alemanha, mente convencidos de que as entida-
Itália, Reino Unido, Argentina, Chile, des “tradicionais” do mundo do livro
México, Estados Unidos, Suécia, Fran- (editoras, livrarias, bibliotecas, etc.), no
ça, entre outros países), os resultados melhor sentido da palavra, precisam Os resultados deste estudo indicam
da pesquisa indicam que ambas as par- trabalhar mais de perto com as que as editoras e startups estão con-
tes estão condenadas a se entender. novas empresas “nativas digitais”, denadas a se entender, para aproveitar
Comparativamente, a porcentagem de a fim de aproveitar melhor as oportu- oportunidades de negócios que a In-
participação de editoras é superior, nidades de negócios que a Internet ternet oferece. Na era da participação,
dado que existem mais editoras do oferece. Uma relação mais estreita todas as empresas devem estabele-
que startups especializadas no setor com os futuros empreendedores do cer alianças estratégicas, a fim de
cultural. Não obstante, segmentamos século XXI permitirá que as empresas enfrentar os desafios da era digi-
todas as respostas, para obter uma tradicionais ganhem acesso não só a tal. Não importa o quão grandes, pe-
análise detalhada de ambas as amos- produtos e serviços inovadores, mas quenas ou especializados que sejam,
tras. também proporcionará uma maior todas as editoras, livrarias ou bibliote-
compreensão das adversidades dos cas precisam se aliar a um ou mais
Em função das atuais restrições orça- modelos de negócios na economia parceiros de tecnologia, para sobrevi-
mentárias, a colaboração que pode digital. ver no século XXI. Enquanto na era
estabelecer-se entre editoras e star- analógica, cada empresa alcançava os
tups vai mais além de possíveis investi- Os empreendedores digitais frequen- primeiros lugares por conta própria,
mentos financeiros: ambas as partes temente encaram desafios com um na nova era da colaboração social
podem alcançar acordos de comercia- novo olhar. Estes jovens empresários a liderança setorial se consolidará
lização de conteúdos durante um tem- sempre tratam de encontrar uma nova através da colaboração empresa-
po limitado para testar uma determi- maneira de resolver um problema de rial. A principal vantagem competitiva
nada tecnologia, ou chegar a acordos negócio, ou atender uma necessidade na era digital é a criação de economias
de marketing, para oferecer aos leito- específica dos consumidores, de forma de escala através da agregação de tec-
diferente. Colaborar com eles permite nologias, conteúdos e serviços. O su-
MAIS DE 170 EDITORAS que as empresas tradicionais obten- cesso futuro de qualquer iniciativa
E STARTUPS DE EUROPA, ham uma compreensão mais profunda digital no setor Cultural dependerá da
ESTADOS UNIDOS sobre a dinâmica economia digital, sua capacidade de criar uma aliança
E AMÉRICA LATINA assim como as oportunidades de negó- estratégica entre várias empresas que
cio que surgem diariamente neste no- desejem colaborar no desenvolvimen-
PARTICIPARAM DO to de um projeto comum.
vo mundo.
ESTUDO

02
COMO
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ESTUDO

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

EDITORAS E
STARTUPS ESTÃO
CONDENADAS
A SE ENTENDER
Os resultados da pesquisa
2.1 indicam que as editoras e as
startups são plenamente
cientes de que estão condenadas a se
entender, se querem aproveitar as
oportunidades que a Internet oferece
ao mundo dos livros. 91% das editoras
participantes reconheceu abertamente
que devem ter um papel mais ativo na
94% 59%
promoção, criação e desenvolvimento
das startups. Paralelamente, 94% das
startups também afirmou que gostaria 94% das startups gostariam que as 59% das editoras se dispõem
editoras assumissem um papel mais a ceder alguns conteúdos
que as editoras assumissem um papel ativo no desenvolvimento de novas para testar novas tecnologias
mais proativo. empresas de tecnologia

Nos últimos anos, uma nova geração


de empresas inovadoras de tecnologia
aterrissou no setor cultural, oferecen-
do várias soluções e produtos para as valor ou não à editora, e por quê. uma startup.
editoras, livreiros, bibliotecas, museus, Este feedback sobre a sua utilidade
fundações, jornais, etc: desde platafor- real é altamente valorizado pelos em- Do exposto acima, pode-se deduzir
mas na nuvem para acessar o conteú- preendedores das startups, como que existe uma predisposição co-
do cultural, até ferramentas inovado- demonstram os 84% dos entrevistados laborativa tanto por parte das
ras para ajudar os consumidores a da pesquisa, que afirmaram que esta é startups, como das editoras, que
encontrar e comprar livros, música e a melhor maneira de ajudar a incenti- não chega a se materializar total-
filmes, de maneiras antes inimagináveis. var o desenvolvimento e consolidação mente. As razões podem estar em
Neste contexto de surgimento cons- da sua empresas. uma comunicação ou compreensão
tante de todos os tipos de startups defeituosa entre as partes
especializadas no setor cultural, a tro- No entanto, muitos empreendedores (lembremos que as editoras e os espe-
ca de informações entre editores e digitais declararam que raramente re- cialistas em tecnologia falam “línguas
startups sobre como cada grupo pode cebem “feedback” das editoras, já que diferentes”), ou podem ser outras
contribuir, é um dos pontos de cola- poucas vezes elas decidem testar no- razões, fora do escopo deste estudo.
boração mais desejados. 79% das edi- vas tecnologias através de projetos- Se ambas as partes realmente avaliam
toras que participaram do estudo, piloto. Apesar disso, 59% das editoras estar condenadas a se entender, deve-
apontaram que a principal contribuição se manifestaram disponíveis para riam fazer um maior esforço para con-
das startups seria a análise de como a transferir parte de seu conteúdo para cretizar uma transferência do conteú-
tecnologia pode ser usada e aplicada testes de tecnologia, pois isto é, se- do mais fluida, que permitisse testar
em cada editora, em outras palavras, gundo elas mesmas, uma das melhores potenciais benefícios das novas tecno-
se a tecnologia poderia agregar maneiras para ajudar a desenvolver logias, por meio de projetos-piloto.

03
COMO
COLABORAR
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ESTUDO

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

EDITORAS
RARAMENTE
SE ENCONTRAM
COM STARTUPS
Infelizmente, os resultados to do setor e alguns recursos internos,
2.2 da pesquisa indicam que a terão mais do que o suficiente para
maioria das editoras não lidar com qualquer desafio digital.
construiu parcerias colaborativas com
as novas empresas do século XXI. Na mesma linha, também nos surpre-
Embora 55% dos entrevistados tenham endeu que 4% das startups entrevista-
declarado que tiveram, pelo menos, das afirmem não ter tido qualquer
entre uma e cinco reuniões com mais reunião com as editoras ao longo de
de uma startup ao longo do ano passa- 2012. Desta vez, a interpretação que
do, poucas editoras têm uma relação se pode fazer deste dado é dupla. Por
próxima com elas. um lado, existem certos tipos de
startups que não precisam da
26% das editoras que participaram do 26% cooperação das editoras para colo-
estudo disseram que nunca se reuni- car em marcha seus modelos de negó-
ram com uma startup, enquanto ape- cios, pois são tão disruptivos, que elas
nas 9% das editoras teve entre 5 e 10 26% das editoras nunca se reuniu não precisam dos conteúdos, autores
reuniões com uma startup nos últimos com uma startup ou canais do setor editorial, e portan-
12 meses. Chama a atenção que um to, podem dispensá-los. Por outro
número tão grande de editoras não lado, pen-
tenha tido qualquer tipo de reunião samos que
com startups, assim como o baixo UM NÚMERO algumas
número de editoras que tem o hábito MUITO ELEVADO das star-
de manter encontros com empresas DE EDITORAS tups que
de tecnologia. NUNCA TEVE participa-
QUALQUER ram da
As razões e interpretações destes da- REUNIÃO COM pesquisa
dos da pesquisa, podem ser numero- STARTUPS podem
sas. A nossa experiência neste campo ainda estar
de trabalho, nos indica que muitos envolvidas
gestores culturais consideram as novas em um processo de formulação ou
empresas sua futura concorrência e, 10% incubação do projeto e, consequente-
portanto, as ignoram. Outros gestores mente, ainda não começaram seus
se reúnem com as startups para extra- contatos preliminares com o setor.
ir quaisquer dados ou informações Apenas 10% das editoras
Recomendamos a este último grupo
sobre a sua visão do futuro setor, mas afirmam ter mantido uma reunião que comece o mais cedo possível seus
sem nenhum desejo real de trabalhar por mês com uma startup, ao longo contatos, para testar a utilidade da sua
com elas, como veremos na seção do último ano tecnologia, uma vez que um excesso
seguinte. Os mais orgulhosos pensam de análise pode ocasionar uma
que, com seu com amplo conhecimen- paralisia empresarial.

04
COMO
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COM STARTUPS
ESTUDO

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

OS OBJETIVOS
DAS REUNIÕES
SÃO DIFERENTES

Após a análise de dados da ços tecnológicos sem compromisso mente uma lista de objetivos, com
2.3 pesquisa, entendemos mel- algum. a finalidade de deixar bem claro o que
hor porque a maioria das se espera de cada um.
reuniões entre editoras e startups são Esta falta de objetivos comuns ao or-
pouco produtivas: seus objetivos e ganizar as primeiras reuniões é clara- No entanto, parece que startups e
expectativas são totalmente diferentes. mente refletida nos resultados das editoras têm um ponto de interesse
mesmas. Apenas 35% das editoras em comum, que deveria ser mais utili-
Enquanto para 63,5% das editoras o manifesta ter concordado com um zado para estabelecer as primeiras
principal objetivo da reunião com as plano de próximos passos, após a reu- pontes de colaboração. Os resultados
startups é a troca de todos os tipos de nião inaugural com uma startup. O da pesquisa indicam que cerca de 45%,
opiniões sobre publicação digital, índice de prosseguimento das startups de ambos os grupos, vão a esses en-
73,5% das startups se reúnem com as não é muito maior: 43% consegue defi- contros com a vontade de explorar
editoras a fim de alcançar acordos de nir um plano de ação como resultado possíveis vias de colaboração, através
comercialização para suas plataformas das primeiras reuniões. Se ambas as acordos de marketing, publicidade,
e conteúdos. Em outras palavras, en- partes querem aumentar a produtivi- patrocínio, etc. Tais acordos, muitas
quanto alguns entram na reunião com dade dessas reuniões e não perder vezes, se tornam uma porta de entra-
expectativas para fechar negócios, os tempo com meros encontros informa- da para um relacionamento mais
outros só estão curiosos para tivos, recomendamos que na pri- próximo, e estratégico,
manter-se em dia, descobrir avan- meiro reunião se defina conjunta- a médio prazo.

63,5% 73,5% 45%

Para 63,5% das editoras, 73,5% das startups perseguem Cerca de 45% das editoras e
o principal objetivo é trocar opiniões acordos de comercialização em startups compartilham a motivação
sobre a edição digital suas plataformas de buscar acordos de marketing,
publicidade ou patrocínio

05
COMO
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ESTUDO

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

UMA PESSOA
RESPONSÁVEL
POR RELAÇÕES
COM STARTUPS
Os resultados da pesquisa soa, ou equipe de pessoas, assumiria a cer”, cargo que já existe em muitas
2.4 indicam que as startups gos- gestão diária da identificação das organizações que já perceberam que a
tariam de ver um maior tendências digitais e seu impacto na tecnologia é a vantagem competitiva
compromisso das editoras, na hora de organização, assim como o relaciona- do século XXI. Estamos falando de um
se relacionarem. mento permanente com empresas de “mentor” dentro das editoras, que
tecnologia, para explorar possíveis identifique e apoie os projetos inova-
Além do mencionado “feedback”, a acordos estratégicos. Não estamos dores, para implementá-los, com a
maioria das startups considera que as falando de um “Chief Information Offi- finalidade de criar uma nova cultura
editoras deveriam nomear um interlo- corporativa mais aberta, inovadora e
cutor para facilitar a colaboração entre criativa, ainda que mantendo a identi-
as partes. Assim como em muitas or- dade da editora. Como a maioria das
ganizações existem figuras como o ESTABELECER A FIGURA editoras, pequenas e médias empresas,
responsável por Relações Institucio- DO “MENTOR” QUE APOIE não têm os recursos econômicos para
nais, atenção aos clientes, Relações PROJETOS MAIS criar esta posição na sua organização,
com Investidores, os empreendedo- INOVADORES AJUDARIA as associações do setor editorial
res digitais veriam com bons ol- A CRIAR UMA CULTURA poderiam assumir este papel, co-
hos a figura do responsável por CORPORATIVA MAIS mo uma de suas funções ou serviços
Relações com Startups. Esta pes- ABERTA para seus associados.

06
COMO
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ESTUDO

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

EXCESSIVA
CONCENTRAÇÃO
DE STARTUPS COM
ABORDAGENS PARECIDAS
Um dos resultados mais inte- satisfazer suas necessidades em maté- demandas, não atendidas pelas atuais
2.5 ressantes, revelados por este ria de distribuição online, e 17% delas soluções tecnológicas, podem
estudo internacional, é a estão interessadas em tecnologias que converter-se em oportunidades
excessiva concentração de startups melhorem os processos de recepção e de negócios para novos
com abordagens e soluções tecnológi- gestão interna de manuscritos. Estas empreendedores.
cas muito semelhantes.

88% das startups pesquisadas disseram


que suas tecnologias oferecem às edi-
toras serviços de valor agregado para
livrarias (comércio eletrônico de livros
em papel e ebooks), e 84% também
oferecem tecnologias relacionadas à
visibilidade e descoberta de livros na
Internet. Em outras palavras, os dados
indicam que há um excesso de
startups com soluções relacionadas 88% 84%
com comércio eletrônico e marketing
online, enquanto que apenas 4% das
startups fornecem soluções tecnológi- 88% das startups oferecem 84% das startups oferecem
tecnologias de valor agregado para a serviços voltados para a visibilidade
cas para enfrentar outros processos venda de livros e descoberta de livros online
essenciais no mundo editorial, como
gerenciamento de direitos
autorais, edição interna de
manuscritos, etc.

Os empreendedores digitais que inter-


pretarem estes dados com um olhar
inteligente, perceberão que existe
uma ampla gama de oportunida-
des de negócios que não estão
sendo atendidas pelas atuais iniciati- 44% 17%
vas digitais. Os dados da pesquisa indi-
cam que há alguns processos de gest-
ão, essenciais para editoras, que hoje 44% das editoras procuram 17% das editoras estão
não são atendidos por startups. Por soluções tecnológicas no âmbito interessadas em tecnologias
exemplo, 44% de editoras pesquisadas da distribuição online relacionadas com a recepção e
gestão interna de manuscritos
buscam soluções tecnológicas para

07
COMO
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ESTUDO

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

POR QUE
AS EDITORAS NÃO
INVESTEM MAIS
NAS STARTUPS?
Enquanto no mundo anglo-
2.6 saxão é uma prática dissemi-
nada – editoras e livrarias
investirem em startups especializadas
no setor, nos países de língua espan-
hola não existe essa cultura de investi-
mento. Se o próprio setor não investe
em tecnologias que supostamente irão 80% 78%
melhorar seus resultados, como um
número maior de investidores priva-
dos ou de risco irão investir nessas 80% das editoras espanholas e 78% das startups espanholas e
startups? latino-americanas estão dispostas latino-americanas gostariam que as
a investir em startups editoras se incorporassem aos seus
acionistas
Não obstante, os resultados do estudo
indicam que parece estar em anda-
mento uma mudança de atitudes
nos mercados de língua espan- financeiramente em startups. O estudo corporado à sua equipe diretiva, para
hola, dado que 80% das editoras es- também revela que esta mudança de uma gestão conjunta.
panholas e latino-americanas pesquisa- cultura no investimento do setor edi-
das manifestaram interesse em investir torial seria muito bem-vinda pelos Se as startups estão preparadas para
empreendedores, já que 78% das star- passar por estas mudanças, por que
tups espanholas e latino-americanas não há mais investimentos no setor?
SE O PRÓPRIO SETOR pesquisadas veriam com bons olhos a Quais são os obstáculos? Tudo parece
NÃO INVESTE EM incorporação de editoras como acio- apontar para uma predisposição reno-
TECNOLOGIAS QUE IRÃO nistas de suas empresas. As startups vada, proativa, de investimento. Con-
LHE BENEFICIAR, COMO não só estão dispostas a abrir as por- tudo, parece que não conseguimos
ATRAIR O INTERESSE tas a acionistas, como também consi- espantar o nosso tradicional receio
DE INVESTIDORES deram oportuno (mais de 74%) que quando se trata de capital
EXTERNOS? um representante da editora seja in- de risco.

08
COMO
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ESTUDO

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

INICIATIVAS
DE OUTROS
SETORES DEVEM SER
LEVADAS EM CONTA
O mercado editorial pode mento, dentro da organização, da evo- comum para financiar coletiva-
2.7 aprender com as iniciativas lução tecnológica e modelos de negó- mente aquelas iniciativas que, indivi-
implementadas por outras cios emergentes em áreas estratégicas dualmente, seriam impossíveis de fi-
empresas e setores na hora de investir para o banco. De forma similar, a Te- nanciar. Seria uma forma eficiente para
e se relacionar com o mundo das star- lefónica se comprometeu a criar mais identificar talentos em tecnologia,
tups. de 1.000 novas empresas na Europa, apostar e impulsionar ideias originais e,
por meio de sua plataforma Wayra, subsequentemente, adaptá-las às pecu-
Por exemplo, recentemente, o banco uma iniciativa para apoiar projetos liaridades e preocupações cada
BBVA criou um fundo, Ventures empresariais de jovens do setor digital. editora.
BBVA, que planeja investir 100 milhões
de dólares em startups especializadas Alguns leitores deste relatório argu-
na transformação da indústria financei- mentarão que a maioria das empresas BBVA E TELEFÓNICA
ra. Através desta iniciativa, irá trabal- do setor editorial não têm a magnitu- SÃO EXEMPLOS
har em estreita colaboração com em- de dessas entidades. Podem estar DE COMPRIMISSO
preendedores para ampliar o conheci- corretos, mas isso não impede que o COM O
mento do banco sobre novas tendên- setor perceba a importância da cria- DESENVOLVIMENTO
cias digitais e impulsionar o conheci- ção de um fundo de investimento DAS STARTUPS DIGITAIS

09
COMO
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COM STARTUPS
ESTUDO

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

OPORTUNIDADES
DE INVESTIMENTO
NA EUROPA
E AMÉRICA LATINA
A Internet não tem frontei- tecnológica da rede de livrarias Barnes
2.8 ras. Este novo cenário cria & Noble. Por meio de sua política de
um novo mundo de investimento ativo em capital de risco,
oportunidades de investimento, este grupo editorial investiu nos últi-
além das barreiras geográficas. Se mos anos em várias startups do setor 83%
as startups espanholas e latino- educacional:
americanas não encontram apoio fi-
nanceiro em seus mercados de ori- · OneSchool, 750 mil dólares 83% das editoras internacionais
gem, elas irão buscar esse apoio nos · MasteryConnect, 1,1 milhão consideram muito oportuno investir
mercados internacionais, assim como de dólares em startups como parte de sua
editoras e livrarias de língua inglesa · Verbling, 1 milhão de dólares estratégia digital
buscam oportunidades de investimen- · Desmos, 800 mil dólares
to na Europa, Estados Unidos e Ásia. · Showme, 800 mil dólares
· LearnZillion, 2,4 milhões maioria das entidades do mundo do
Nos mercados anglo-saxões, onde de dólares livro, mas isto não significa que a von-
existe uma longa tradição de investi- tade de investir, embora em quantida-
mento em startups (acredita-se que Com objetivos similares, a Macmillan des menores, não possa ser imitada
um potencial “fracasso” pode se tor- Publishing alocou uma soma superior a pelo resto do setor. Assim como ve-
nar um ativo valioso, como aprendiza- 100 milhões de dólares, para adquirir mos as principais plataformas interna-
gem e experiência), a posição das edi- startups de tecnologia voltadas ao cionais (Amazon, Apple, GooglePlay,
toras é um tanto diferente. 83% das mercado editorial, como Prep-U, um Kobo, entre outros) competirem para
editoras internacionais pesquisadas sistema para salas de aula, i-Clicker, ocupar posições de liderança, vere-
consideraram muito oportuno investir uma empresa de pesquisa móvel para mos a chegada de investidores
em startups, como parte de sua es- salas de aula, e mais recentemente a internacionais para apostar forte-
tratégia digital. EBI, startup de avaliação de dados. Na mente nas startups criadas em
Escandinávia, Schibsted, um dos maio- nossos mercados locais. O surgi-
Não só existe uma tendência, isto res conglomerados nórdicos de mídia, mento deste capital de risco interna-
também se materializa em operações adquiriu 10% da Riidr, uma solução de cional acelerará ainda mais a corrida
financeiras. Recentemente, observa- publicação multi-plataforma. digital na Espanha e na América Latina.
mos como a editora britânica Pearson Seria uma pena as entidades do mundo
investiu cerca de 90 milhões de dóla- Sem dúvida, a magnitude desses inves- do livro ficarem fora da pole position
res ao adquirir 5% da Nook, a criação timentos está além do alcance da na nova corrida digital.

10
COMO
COLABORAR
COM STARTUPS
ESTUDO

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

POR QUE
O CAPITAL DE RISCO
NÃO INVESTE MAIS
NO SETOR CULTURAL?
Uma das principais motiva- caram em suas respostas que sim, Os modelos de negócio das empresas
2.9 ções deste estudo, foi inda- existe interesse do capital de ris- que compõem as indústrias cultural e
gar as razões do fraco inves- co, o que não existe são projetos criativa têm uma série de característi-
timento do capital de risco em star- que mereçam atenção. Que até um cas que dificultam a entrada de capital
tups do setor cultural. A própria inda- terço das startups pesquisadas com- privado. 66% das editoras pesquisadas
gação gerou opiniões conflitantes dos partilhem esta visão com as editoras, notam que muitos investidores não
entrevistados. Vários participantes indica o quanto este tópico será obje- têm conhecimento das peculiaridades
afirmaram que não deveríamos fazer to de debates e reflexões. do setor editorial, e que este descon-
esse tipo de pergunta, pois podería- hecimento gera desconfianças e pre-
mos gerar ainda mais desconfiança Vários experts em investimento inter- concepções, às vezes, infundadas.
entre os investidores, enquanto outros nacional indicam que os investidores Quais são as peculiaridades que tor-
agradeceram a pergunta, pela oportu- de risco e os investidores-anjo nam a indústria editorial, supostamen-
nidade de acabar com certos mitos. investem menos em startups cul- te, menos atrativa do que outros
Um simples dado resume o debate turais, comparando com iniciativas de setores? Em nossa opinião,
gerado: um terço dos entrevistados outros setores, devido às peculiarida- poderiam ser resumidas em três
(editores e startups, igualmente) indi- des do mundo do conteúdo cultural. categorias:

Empresas de capital de risco


indicam que as startups do
setor cultural não costumam
gerar grandes “Operações
de saída” como em outros
setores

Os investidores preveem um
crescimento fraco da indústria
cultural nos próximos anos
? Os investidores têm
uma imagem ruim
do comprometimento do
setor com a inovação

11
COMO
COLABORAR
COM STARTUPS
ESTUDO

POR QUE O CAPITAL DE RISCO NÃO INVESTE MAIS NO SETOR CULTURAL?

EMPRESAS DE CAPITAL DE RISCO


INDICAM QUE AS STARTUPS DO SETOR
CULTURAL NÃO COSTUMAM GERAR
GRANDES “OPERAÇÕES DE SAÍDA”
COMO EM OUTROS SETORES

Nos últimos anos, testemun- setores, não-culturais: o bilhão de capital de risco. É uma realidade que
2.9.1 hamos operações interessan- dólares pagos pelo Facebook na com- precisamos encarar, embora haja seg-
tes, como a venda do Huf- pra do Instagram, ou os 763 milhões mentos das indústrias culturais e criati-
fington Post para a AOL por 315 mi- de dólares pagos pela Playdom. Se vas, como startups relacionadas a
lhões dólares, ou a venda da Audible compararmos estas operações com os videogames e conteúdo educacio-
para a Amazon por 300 milhões de 1.4 bilhão de dólares pagos pelo Gru- nal, que estão atraindo enorme
dólares. Embora estas operações se- po Bertelsmann pela Random House, interesse dos investidores, devido ao
jam, sem dúvida, significativas, elas não um dos principais grupos editoriais seu potencial de crescimento, para
têm nada em comum com as quantias mundiais, é provável que entendamos além dos consumidores tradicionais de
ou avaliações de startups de outros melhor a postura das empresas de conteúdos culturais.

POR QUE O CAPITAL DE RISCO NÃO INVESTE MAIS NO SETOR CULTURAL?

OS INVESTIDORES PREVEEM
UM CRESCIMENTO FRACO DA INDÚSTRIA
CULTURAL NOS PRÓXIMOS ANOS
Tanto investidores quanto empresas. Isto não é surpreendente, austeridade europeias, como o au-
2.9.2 profissionais do setor preve- levando em conta a situação econômi- mento do IVA para 21%, que têm
em um crescimento fraco da ca atual e a aplicação de medidas de causado um colapso no consumo
indústria cultural nos próximos anos. cultural. Ainda que essas projeções
Para 73% das editoras, uma das princi- possam ser precisas e venham a con-
pais razões para o receio dos investi- 73% DAS EDITORAS tribuir para afastar investimentos, não
dores é, justamente, esta previsão. Da ATRIBUEM O RECEIO as consideramos a principal razão para
mesma forma, 73% das editoras recon- DOS INVESTIDORES o desinteresse dos investidores, uma
hece abertamente que suas próprias ÀS PERSPECTIVAS vez que muitas indústrias estão sofren-
empresas fornecem um retorno sobre SOMBRIAS QUE do reduções drásticas em seus planos
o investimento menor que o de outras AMEAÇAM O SETOR de crescimento.

12
COMO
COLABORAR
COM STARTUPS
ESTUDO

POR QUE O CAPITAL DE RISCO NÃO INVESTE MAIS NO SETOR CULTURAL?

OS INVESTIDORES TÊM UMA


IMAGEM RUIM DO COMPROMETIMENTO
DO SETOR COM A INOVAÇÃO

A ideia arraigada da falta de do grandes investimentos no âmbito timento em P&D, etc.) serão cruciais
2.9.3 comprometimento do setor da inovação, apostando em todo tipo para atrair o interesse das empresas
editorial com a inovação de iniciativas digitais, ainda há um lon- de capital de risco.
constitui, possivelmente, um dos ele- go caminho a percorrer para chegar à
mentos que causa mais receio entre os média de investimentos alcançada por
investidores. 36% das editoras entre- outros setores do nosso meio. Alte-
vistadas admitiram que a má imagem rar esta percepção com fatos con- HÁ UM LONGO CAMINHO
do setor, pela sua falta de inovação cretos (acordos estratégicos com em- A PERCORRER PARA
nos últimos anos, não atrai mais inves- presas de tecnologia, mais visibilidade CHEGAR AO NÍVEL DE
tidores. Embora nos últimos anos a para as iniciativas lançadas nos merca- INOVAÇÃO DE OUTROS
indústria como um todo tenha realiza- dos internacionais, aumento do inves- SETORES

POR QUE O CAPITAL DE RISCO NÃO INVESTE MAIS NO SETOR CULTURAL?

OS REPRESENTANTES DE STARTUPS SENTEM O


MESMO SOBRE O POUCO INTERESSE
DOS INVESTIDORES NO SETOR CULTURAL?

Surpreendentemente, a resposta é sim. contra 73% das editoras. Como as representantes de startups, que
Como as editoras, 70% dos empreen- editoras, 68% dos empreendedores mantêm contato com a comunidade
dedores digitais que participaram da afirmam que muitos investidores financeira quase diariamente, indicam a
pesquisa admite que sua própria em- ignoram as características únicas ignorância sobre o setor e sua má re-
presa fornece menos retorno sobre o do setor cultural, e que esta ig- putação, em termos de inovação, co-
investimento, do que outras empresas. norância gera muitos preconceitos e mo dois dos principais obstáculos na
Porém, os empreendedores do mal-entendidos. Além disso, 54% dos hora de investir em empresas do setor
século XXI tem uma visão mais empresários admitem que a má ima- cultural, é essencial que os dois grupos
positiva sobre o potencial da gem da indústria, por conta do fraco (editoras e startups) trabalhem em
indústria – apenas 40% esperam um investimento em inovação nos últimos conjunto para melhorar a imagem do
crescimento fraco nos próximos anos, anos, pode afastar investidores. Se os setor cultural entre os investidores.

13
COMO
COLABORAR
COM STARTUPS
ESTUDO

PROCESSO
DE ELABORAÇÃO
DO ESTUDO
Este estudo foi realizado entre os meses de dezembro
3 de 2012 e fevereiro de 2013, nas etapas que
descrevemos a seguir:

01 05 08
Dezembro 2012 Abertura da primeira fase de parti- Janeiro 2013
Desenvolvimento de dois ques- cipação por convite. Foram envia- Coleta e análise das respostas de
tionários: um para as editoras e dos 100 e-mails a uma relação de 174 questionários.
outro para as startups. profissionais do mundo do livro e
startups, para convidá-los a parti- As respostas foram recebidas de
Cada um dos questionários con- cipar da pesquisa. 87% gentilmente organizações de vários países do
tinha 10 questões: 5 de múltipla participaram. Terminado o prazo mundo: Alemanha, Chile, México,
escolha (3 respostas); 4 de respos- previsto, os resultados foram ta- Itália, Suécia, Noruega, Finlândia,
ta única; e uma convidando a fazer bulados e foi realizada uma avalia- Reino Unido, Espanha, Holanda,
sugestões ou comentários, de for- ção preliminar. Reino Estados, Colômbia, Argenti-
ma anônima. na, França, Canadá, entre outros.

70% dos participantes responde-


ram um questionário para entida-
06 des do mundo do livro, enquanto
02
os 30% restantes responderam ao
Lançamento de uma segunda cha-
Dezembro 2012 questionário preparado especifica-
mada, aberta para a participação
Testes internos da adequação dos mente para os representantes das
em meios sociais especializados.
questionários com especialistas. novas empresas de tecnología.
Após a avaliação dos resultados e
sem observarem-se desvios signifi-
cativos entre os dois grupos, os
resultados das duas fases foram
03 somados, obtendo-se uma amos- 09
tra de resultados mais ampla.
Tradução de ambos os questioná- Janeiro 2013
rios para o Inglês, a fim de obter Interpretação dos resultados e
uma maior participação internacio- elaboração do relatório com as
nal. 07 principais conclusões do estudo .
Todas as respostas são tratadas de
forma anônima, não havendo re-
04 gistro dos entrevistados.
10
Janeiro 2013
Publicação dos questionários na Fevereiro 2013
plataforma SurveyMonkey. Publicação do relatório.

14
COMO
COLABORAR
COM STARTUPS
ESTUDO

AUTORIA DO ESTUDO
Como colaborar com startups
Este estudo foi conduzido por Gabriel Portell e
Javier Celaya, da Dosdoce.com. A tradução do estudo
para o português foi realizada pela Simplíssimo,
empresa brasileira especializada em produção de
ebooks e treinamentos técnicos na área. O design e
layout ficaram por conta de Ibai Cereijo, a Woo Media.
A imagem da capa pertence à fotógrafa Alicia Martín.

Dosdoce.com nasceu em março de infográficos "Direitos do Usuário na


2004, com o objetivo de analisar o uso Nuvem" e versões em catalão, inglês e
das novas tecnologias no setor cultu- português do estudo "Guia de referên-
ral. Ao longo destes anos, desenvolve- cia para redes sociais". Em 2012, publi-
mos mais de 20 estudos e relatórios camos "Cronologia da edição digital
sobre o uso de novas tecnologias em (1912-2012)", a publicação das versões
diferentes áreas do setor cultural. Em em novembro de 2009 "A visibilidade em catalão e basco dos infográficos
Novembro 2005, publicamos nosso dos museus na Web 2.0". Publicamos "Direitos do Usuário na Nuvem" e,
primeiro estudo, "O papel da comuni- em 2010 "A visibilidade das Galerias recentemente, compartilhamos os
cação na promoção do livro". Em de Arte no Facebook" e "Guia de refe- resultados da pesquisa "Anatomia do
2006, publicamos dois novos estudos, rência para redes sociais". Começamos perfil do editor digital". Em setembro
"O uso de tecnologias Web 2.0 em 2011 com a publicação da segunda de 2012, publicamos o estudo "A ges-
entidades culturais" e "Desafios das edição do estudo "As galerias de arte tão e as redes sociais", em colabora-
editoras independentes". Em outubro na web 2.0" e no meio do ano publica- ção com a Fundação CEDE e o Grupo
de 2007, publicamos o estudo mos o estudo "Futebol 2.0", que anali- BPMO.
"Tendências da Web 2.0 no setor edi- sa a forma como clubes de futebol
torial". Em outubro de 2008, em par- incorporam as tecnologias da Web
ceria com a rede social Ediciona, publi- 2.0, em suas estratégias de comunica-
camos o estudo "A digitalização de ção, promoção das equipes, jogadores, Para mais informações:
Livros na Espanha". Em março de 2009 eventos, etc. E terminamos o ano de Javier Celaya
publicamos o estudo "Visibilidade das 2011 com a publicação, em setembro, Email: info@dosdoce.com
cidades na Web 2.0", em outubro de do estudo "Indústria Editorial 2.0", e
2009, a segunda edição do estudo "A em novembro, do estudo "Conexões
Telefone: +34.606.367.708
digitalização de livros na Espanha”, e entre museus nas redes sociais", os

Todos estes relatórios possuem uma abordagem informativa e são especialmente voltados para profissionais da comunicação, com pouco
conhecimento sobre essas novas ferramentas, mas muito interessados em conhecer os benefícios decorrentes da implementação em suas
organizações. Como mencionado acima, estes textos de estudos são publicados sob licença Creative Commons, “Atribuição-Não Comer-
cial-Não Derivativa”, ou seja, é permitida a cópia e distribuição por qualquer meio, desde que você mantenha os créditos aos autores, não
faça uso comercial da obra e a mantenha na íntegra, sem quaisquer modificações.
A licença completa pode ser encontrada em: http://creativecommons.org/

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ESTE ESTUDO
FOI CONDUZIDO POR

A TRADUÇÃO DO ESTUDO PARA O PORTUGUÊS


FOI REALIZADA PELA

EDIÇÃO ESPECIAL
DO ESTUDO PARA

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