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Simone de Beauvoir disse que n�o se nasce mulher, torna-se.

Com essa afirma��o,


buscava evidenciar que ser mulher n�o � uma quest�o de ter cromossomos XX
(aprendemos em Gen�tica que h� muito mais combina��es do que XX e XY, e as pessoas
trans nos dizem muito mais do que isso), mas que as quest�es s�cio-hist�ricas t�m
peso relevante nas quest�es de g�nero.

Ao evidenciar o peso do social na subjetiva��o enquanto mulher, Beauvoir nos faz


refletir sobre que contexto social � esse. Temos que, no Brasil, xxxx mulheres s�o
assassinadas por minuto, sendo que mais da metade destas � pelas m�os de pessoas
com quem tem/teve algum relacionamento �ntimo. Somos o quinto pa�s em feminic�dio
do mundo, e o Paran� � o terceiro dos estados brasileiros nessa lista. No Brasil,
xxx mulheres s�o estupradas por minuto. Cerca de xxx% dos trabalhos dom�sticos e
xxx% dos trabalhos de cuidados s�o realizados por mulheres, em jornadas triplas e
at� qu�druplas. Entretanto, a desigualdade salarial � de xxxxx% a menos para
mulheres em mesmo cargo que homens. Essas, entre outras quest�es, est�o resultando
em um fen�meno chamado de feminiliza��o da pobreza.

No dia 8 de mar�o de 1xxxx, oper�rias entraram em greve na f�brica xxxx, em xxxxxx,


por motivos de xxxxx. Seus patr�es as trancaram na f�brica e atearam fogo,
assassinando xxxx trabalhadoras, num ato cujo simbolismo nos remete a tantas outras
mulheres que foram queimadas nas fogueiras medievais, acusadas de serem bruxas por
sua sexualidade, seu conhecimento, sua rela��o com a natureza, sua liberdade. A
data de 8 de mar�o � o Dia Internacional da Mulher, para que n�o nos esque�amos
desse e de tantos outros epis�dios, pois a condi��o atual da mulher ainda � de
cidad� de segunda categoria, ou o segundo sexo, como afirmouo Beauvoir. Quais
formas de subjetiva��o s�o poss�veis �s mulheres considerando essa realidade que �
at� mesmo invisibilizada?

O dia 8 de mar�o de 2017 marca a greve internacional das mulheres, pois "se n�o nos
querem vivas, que produzam sem n�s", em refer�ncia aos gritantes indices de
viol�ncia contra a mulher e desigualdade de g�nero no mundo todo.

� Tempo de Di�logo � protagonista e parceira da luta das mulheres, pelo direito �


vida, � dignidade, � integridade f�sica e psicol�gica, e � equidade em todos os
�mbitos!

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