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Apresentação do Professor
ICMS-SP, CGU, Susep, Anvisa, Incra, TCM-CE, TCU, MinC, MPOG, DPU, MPU,
Seplag-RJ, Tribunais (FCC), TJSP, Abin, Senado Federal, Câmara dos
Deputados, Ministério do Turismo, INSS, Inmetro, TRT-21ª Região, TRT-12ª
Região, Petrobras, BNDES, PF, TJDFT, STJ, CEF, Banco do Brasil... A lista é
extensa. Atualmente, também estou trabalhando com aulas em vídeo (Ponto
Vídeo) e integrando a equipe dos professores que assessoram os candidatos
na elaboração de recursos (Ponto Recursos).
Meu endereço eletrônico é albert@pontodosconcursos.com.br.
Sempre que precisar, faça contato comigo. Mas lembre-se de que dúvidas,
críticas, sugestões e elogios (muitos, por favor!!!) sobre este curso devem ser
direcionados ao fórum de cada aula.
[...]
um veículo parado na estrada. O triângulo de sinalização deve
13 ser posicionado a alguns metros do automóvel acidentado, para
permitir que os demais usuários da via se antecipem e saibam
que existe um problema à frente.
Internet: <www.brasil.gov.br> (com adaptações).
[...]
7 para o crescimento. De acordo com a organização não
governamental Transparência Internacional, o país ocupa a 73.ª
posição no quesito corrupção, entre 182 países. [...]
Correio Braziliense, 19/9/2012, p. 6 (com adaptações).
Comentário – Essa foi de lascar! Ninguém esperava por isso. Observe a grafia
correta de alguns numerais ordinais e seus correspondentes cardinais: décimo
primeiro ou undécimo (11), décimo segundo ou duodécimo (12), vigésimo
(20), trigésimo (30), quadragésimo (40), quinquagésimo (50), sexagésimo
(60), septuagésimo (70), octogésimo (80), nonagésimo (90), centésimo (100),
ducentésimo (200), trecentésimo (300). Portanto a forma correta seria
septuagésima terceira.
Resposta – Item errado.
[...]
[...]
[...]
[...]
22 Os grandes líderes de mercado parecem ainda ter
dificuldade para entender o que está acontecendo de fato. O
discurso e a prática dessas empresas ainda estão baseados em
25 modelos ultrapassados, que veem os custos ainda da maneira
tradicional, deixando as externalidades para a sociedade.
E mais, não são apenas os grandes líderes do setor
28 privado que demonstram essa dificuldade. Uma manchete
recente em um grande jornal diário mostra que pesquisadores
e jornalistas também não entenderam as oportunidades que
31 estão surgindo a partir das transformações que estamos
vivendo. Eis o título da matéria: “Só estagnação econômica
pode reduzir aquecimento global, diz estudo”.
[...]
Ricardo Young. Mudanças no consumo. In: CartaCapital,
26/2/2010. Internet: <www.cartacapital.com.br> (com adaptações).
[...]
O planejamento caiu em descrédito com a queda do
16 Muro de Berlim, a implosão da União Soviética e a
contrarreforma neoliberal baseada no mito dos mercados que
se autorregulam. Seria ingênuo pensar que esse mito
19 desapareceu com a recente crise, mas, que ele está mal das
pernas, está. Chegou, portanto, o momento de reabilitar e
atualizar o planejamento. Até Jeffrey Sachs — diretor do Earth
22 Institute, da Columbia University, em Nova Iorque, e
conselheiro do secretário-geral das Nações Unidas —
pronuncia-se em favor de um planejamento flexível a longo
25 prazo, voltado para o enfrentamento dos três desafios
simultâneos da segurança energética, segurança alimentar e
redução da pobreza, buscando uma cooperação tripartite entre
28 os setores público e privado e a sociedade civil.
[...]
34 O fenomenal crescimento da economia mundial no
decorrer dos dois últimos séculos, baseado no uso das energias
fósseis, provocou um aquecimento global de consequências
37 deletérias e, em parte, irreversíveis. Seria, no entanto, um erro
considerar que o clima é a bola da vez e as urgências sociais
podem esperar. Em 2007, existiam, no Brasil, 10,7 milhões de
40 indigentes e 46,3 milhões de pobres. E, enquanto os latifúndios
de mais de mil hectares — 3% do total das propriedades rurais
do Brasil — ocupam 57% das terras agriculturáveis,
43 4,8 milhões de famílias sem-terra estão à espera do chão para
plantar.
[...]
Ignacy Sachs. Voltando ao planejamento.
Internet: <www.envolverde.com.br.> (com adaptações).
[...]
Comentário – Nós não precisamos do texto para saber que todas as palavras
indicadas são proparoxítonas (a-ná-li-se, A-ris-tó-te-les, ca-dá-ve-res) e
devem ser acentuadas por isso.
Resposta – Item certo.
FORMAL INFORMAL
Está Tá
Falar Falá
Queijo Quejo
Vamos Vamo
Vou Vô
Regência do verbo visar Ele visa o bem público. (deveria ser ao)
[...]
[...]
[...]
Albert Iglésia
Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 21
PACOTE DE EXERCÍCIOS COMENTADOS PARA TÉCNICO DO MPU - APOIO
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO - ESPECIALIDADE ADMINISTRAÇÃO
PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA
Resumo
Ortografia Ortografia
• MAL x MAU • SENÃO x SE NÃO
4 - Se não houver dedicação, ficarão reprovados.
1 - Ela se houve mal na prova.
(se = caso, conj. subord. adv. condic.; não = adv. de negação)
(adv. de modo, contrário de bem)
Ortografia Ortografia
• POR QUE x POR QUÊ • AFIM x A FIM DE
1 - Por que você não veio?
1 - Temos ideias afins. (adjet., refere-se a um subst.)
(adv. interrog., início da oração, equivale-se a por qual
motivo, o “que” é átono) 2 - Estudou muito, a fim de tirar o primeiro lugar.
(loc. prep., indica finalidade)
2 - Quero saber por que você não veio.
(a interrogação é indireta) • DEMAIS x DE MAIS
3 - Você não veio por quê?
1 - Estudei demais. (= muito, adv. de intensidade)
(final da frase, o “que” é tônico)
2 - Eu estudo muito; os demais, pouco. ( = outros, pron. indef.
4 - Quero saber o motivo por que você não veio. subst., vem precedido de artigo)
(prep. + pron. relat., equivale-se a pelo qual)
3 - Surgiram candidatos de mais. (contrário de de menos)
Ortografia Ortografia
• PORQUE x PORQUÊ • MAS x MAIS
1 - Não vim porque estava cansado. (conjunção) 1 - Ela estudou muito, mas não foi aprovada. (conj. coord.
advers.)
2 - Quero saber o porquê da sua falta. (preced. de artigo, é
subst., equivale-se a motivo, razão, causa) 2 - Ela era a aluna mais simpática da turma. (adv. de intens.)
3 - Menos ódio e mais amor. (pron. indef. adjet.)
• SENÃO x SE NÃO
• HÁ x A
1 - Estudem, senão ficarão reprovados. (= ou)
1 - Ele chegou da Europa há dois anos.
2 - Não fazia coisa alguma, senão criticar. (= mas sim, porém,) (refere-se a tempo passado)
3 - Essa pessoa só tem um senão. (= defeito, mácula, mancha) 2 - Ela voltará daqui a um ano.
(refere-se a acontecimento futuro)
Ortografia Ortografia
• DIA A DIA • TAMPOUCO x TÃO POUCO
1 - O dia a dia do operário brasileiro é desgastante. 1 - Não realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer
(subst., preced. por artigo, equivale-se a cotidiano) justificativa. (equivale-se a também não)
2 - Os preços das mercadorias aumentam dia a dia. 2 - Tenho tão pouco entusiasmo pelo trabalho.
(loc. adverb. de tempo, equivale-se a diariamente) (tão = adv. de intens., pouco = pron. indef. adjetivo, refere-se a
um substantivo)
• DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE
3 - Estudamos tão pouco.
a) O ônibus foi de encontro ao carro, causando a morte de duas (tão = adv. de intens., refere-se a outro advérbio; pouco =
pessoas. (indica posição contrária, colisão, confronto) advérbio de intensidade, refere-se a um verbo)
b) Assim que recebeu alta, o filho foi ao encontro do pai.
(sugere situação favorável, conformidade)
Ortografia Ortografia
• ONDE x DONDE x AONDE • Usa-se, normalmente, a letra X:
a) Onde você está? (usa-se com verbo estático que pede a QUANDO EXEMPLO CUIDADO
preposição em; na língua portuguesa não existe a suposta
1 – depois de ditongos ameixa, frouxo, peixe Recauchutar
contração nonde, que seria indicada por em + onde)
encher, encharcar,
b) Donde você vem? (usa-se com verbo de movimento que enchova, enchumaçar e
peça, em razão da sua regência, a preposição de, como o 2 – depois da sílaba EN enxame, enxergar
derivados dessas
verbo “vem”: “Donde” = De + onde)
palavras
c) Aonde você vai? (usa-se com verbo de movimento que
exige, também por causa de sua regência, a preposição a, mexa (verbo), mexerico
3 – depois da sílaba ME, mecha (substantivo) =
como a forma verbal “vai”: “Aonde” = A + onde)
quando “fechada” pronúncia “aberta”
Ortografia Ortografia
• AO INVÉS DE x EM VEZ DE • Usa-se, normalmente, a letra G:
QUANDO EXEMPLO CUIDADO
a) O dólar, ao invés de baixar, sobe.
1 – nos sufixos AGEM, viagem (substantivo), pajem, lajem, lambujem
Ao receber a notícia, chorou ao invés de sorrir.
O mundo, ao invés de melhorar, piora. IGEM e UGEM vertigem, ferrugem
2 – nos sufixos AGIO, EGIO, pedágio, colégio, prestígio,
(indica oposição, contrariedade, relação de antonímia)
IGIO, OGIO e UGIO relógio, refúgio
b) Em vez de ir para a farra, é melhor estudar. 3 – nas palavras derivadas margem monge/monja, eu dirijo
Ele lanchou em vez de ter almoçado. daquelas que possuem G margear (flexão do verbo dirigir).
Em vez de reclamar, tome uma atitude. no radical (você perceberá homenagem Imagine se mantivéssemos
(sugere mera substituição, simples troca) que esse princípio vale homenagear a letra “g” nas palavras
também para o emprego de derivadas (?!?!)
outras letras)
Ortografia Ortografia
• Usa-se, normalmente, a letra J: • Usa-se, normalmente, a letra S:
Ortografia Ortografia
• Usa-se, normalmente, a letra Ç: • Usa-se, normalmente, SS:
Ortografia Ortografia
• Usa-se, normalmente, a letra S: • Usa-se, normalmente, a letra Z:
QUANDO EXEMPLO
1 – nos substantivos que QUANDO EXEMPLO
chinês, japonês, baronesa, duquesa, sacerdotisa,
designam origem, título
poetisa 1 – nas terminações EZ e EZA, insensato – insensatez
honorífico e feminino
2 – nos sufixos ASE, formando substantivos nu – nudez
fase, ascese, eletrólise, apoteose
ESE, ISI e OSE
3 – nos sufixos OSO e abstratos derivados de claro – clareza
formoso, formosa, gostoso, gostosa
OSA
adjetivos belo – beleza
4 – nas palavras
iludir – ilusão, defender – defesa
derivadas daquelas que pé + udo = pezudo
divertir – diversão, inverter – inversão imergir – 2 – como consoante de ligação
possuem D, RT ou RG
imersão, submergir – submersão guri + ada = gurizada
no seu radical
Ortografia
• Usa-se, normalmente, a letra Z:
Acentuação Acentuação
REGRAS GERAIS REGRAS GERAIS
1 – MONOSSÍLABOS TÔNICOS terminação A(S), E(S), O(S) 4 – PROPAROXÍTONOS todos são acentuados.
Ex.: Elas são más. / Pisaram o meu pé. / Ninguém ficará só. Ex.: histórico, cântico, lâmpada, hífenes, pólenes.
Acentuação Acentuação
REGRAS GERAIS REGRAS ESPECIAIS
1 – HIATOS
2 – OXÍTONOS terminação A(S), E(S), O(S), EM, ENS a) Antes do NAO Depois do NAO
Ex.: cajá, cafés, cipó, armazém, armazéns
enjôo, vôo enjoo, voo
CUIDADO! Terminação I(S) ou U(S): sem acento crêem, lêem, dêem, vêem creem, leem, deem, veem
Ex.: Bangu, Nova Iguaçu, Muriqui, ali, dividi-lo
3ª pessoa do plural dos verbos crer, dar, ler e ver
Acentuação Acentuação
REGRAS GERAIS REGRAS ESPECIAIS
3 – PAROXÍTONOS terminação L, N, R, X, PS, I(S), US, UM, 1 – HIATOS
UNS, Ã(S), ÃO(S), ON(S), DITONGO ORAL
b) As vogais I(S) e U(S) sílaba tônica da palavra
Ex.: amável, abdômen, mártir, látex, bíceps, júri, íris, vírus, segunda posição do hiato
médium, álbuns, ímã, órfãs, órgão, sótãos, íon(s), vôlei, sozinhas ou acompanhadas de S
jóquei, história, gênio
Ex.: saída, saúde, país, baús, incluí-lo.
CUIDADO! Terminação EM ou ENS: sem acento
CUIDADO! mia, via, lua, nua, paul, ruim, ainda, sair, juiz, rainha
Ex.: item, itens – hifens (cf. hífen ou hífenes) – polens (cf. pólen
xiita, vadiice, sucuuba
ou pólenes)
MAIS CUIDADO! friíssimo => proparoxítona
MUITO CUIDADO! Prefixos terminados em I ou U: sem acento Antes do NAO Depois do NAO Compare
Ex.: semi-histórico, super-homem MUITO CUIDADO!
baiúca, feiúra baiuca, feiura Piauí
Acentuação Acentuação
REGRAS ESPECIAIS REGRAS ESPECIAIS
2 – DITONGOS EU, EI e OI 4 – ACENTO DIFERENCIAL (´) ou (^)
Antes do NAO Depois do NAO
Antes do NAO Depois do NAO
chapéu, céu chapéu, céu
assembléia, papéis assembleia, papéis Pêra (substantivo = fruta – no plural não
jibóia, dói jiboia, dói levava acento: peras)
Pera
Péra (substantivo = pedra)
tônicos tônicos Pera (preposição arcaica)
abertos abertos Polo(a) (contração arcaica entre prep. por e
menos as paroxítonas artigo o/a)
Compare: Pólo (substantivo = cada uma das Polo
- chapeuzinho extremidades do eixo da Terra)
- seu Pôlo (substantivo = filhote de gavião)
Acentuação Acentuação
REGRAS ESPECIAIS REGRAS ESPECIAIS
3 – GUE, GUI, QUE, QUI 4 – ACENTO DIFERENCIAL (´) ou (^)
Antes do NAO Após o NAO
Antes do NAO Depois do NAO
agüentar, pingüim averigúe, apazigúe sem trema
eloqüente, tranqüilo argúi, argúem e sem Póla (substantivo = pancadaria)
Pola
apazigúe, obliqúes acento agudo Pôla (substantivo = broto de árvore)
trema Fôrma (subst. = molde)
acento agudo Facultativo
U = semivogal U = vogal Forma (subst. = disposição exterior de algo)
Pôr (verbo) Pôr
Compare: Por (preposição) Por
- guerra, quero, quilo
- água, oblíquo
Acentuação Acentuação
REGRAS ESPECIAIS REGRAS ESPECIAIS
4 – ACENTO DIFERENCIAL (´) ou (^) 4 – ACENTO DIFERENCIAL (´) ou (^)
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um veículo parado na estrada. O triângulo de sinalização deve
13 ser posicionado a alguns metros do automóvel acidentado, para
permitir que os demais usuários da via se antecipem e saibam
que existe um problema à frente.
Internet: <www.brasil.gov.br> (com adaptações).
[...]
7 para o crescimento. De acordo com a organização não
governamental Transparência Internacional, o país ocupa a 73.ª
posição no quesito corrupção, entre 182 países. [...]
Correio Braziliense, 19/9/2012, p. 6 (com adaptações).
[...]
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O planejamento caiu em descrédito com a queda do
16 Muro de Berlim, a implosão da União Soviética e a
contrarreforma neoliberal baseada no mito dos mercados que
se autorregulam. Seria ingênuo pensar que esse mito
19 desapareceu com a recente crise, mas, que ele está mal das
pernas, está. Chegou, portanto, o momento de reabilitar e
atualizar o planejamento. Até Jeffrey Sachs — diretor do Earth
22 Institute, da Columbia University, em Nova Iorque, e
conselheiro do secretário-geral das Nações Unidas —
pronuncia-se em favor de um planejamento flexível a longo
25 prazo, voltado para o enfrentamento dos três desafios
simultâneos da segurança energética, segurança alimentar e
redução da pobreza, buscando uma cooperação tripartite entre
28 os setores público e privado e a sociedade civil.
[...]
34 O fenomenal crescimento da economia mundial no
decorrer dos dois últimos séculos, baseado no uso das energias
fósseis, provocou um aquecimento global de consequências
37 deletérias e, em parte, irreversíveis. Seria, no entanto, um erro
considerar que o clima é a bola da vez e as urgências sociais
podem esperar. Em 2007, existiam, no Brasil, 10,7 milhões de
40 indigentes e 46,3 milhões de pobres. E, enquanto os latifúndios
de mais de mil hectares — 3% do total das propriedades rurais
do Brasil — ocupam 57% das terras agriculturáveis,
43 4,8 milhões de famílias sem-terra estão à espera do chão para
plantar.
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Ignacy Sachs. Voltando ao planejamento.
Internet: <www.envolverde.com.br.> (com adaptações).
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