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Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal

PJe - Processo Judicial Eletrônico

30/08/2018

Número: 0601653-57.2018.6.07.0000
Classe: REPRESENTAÇÃO
Órgão julgador colegiado: Colegiado do Tribunal Regional Eleitoral
Órgão julgador: Relatoria Desembargador HÉCTOR VALVERDE SANTANNA
Última distribuição : 30/08/2018
Valor da causa: R$ 0,00
Assuntos: Conduta Vedada a Agente Público
Objeto do processo: Coligação pra fazer a diferença (MDB, AVANTE, PP, PPL, PSL) apresenta
representação por conduta vedada (art. 73 e 77, da Lei 9.540/97), com pedido liminar em face de
Rodrigo Sobral Rollemberg.
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ELEICAO 2018 IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR BRUNO RANGEL AVELINO DA SILVA (ADVOGADO)
GOVERNADOR (REPRESENTANTE) TAYNARA TIEMI ONO (ADVOGADO)
JUAN VITOR BALDUINO NOGUEIRA (ADVOGADO)
RODRIGO SOBRAL ROLLEMBERG (REPRESENTADO)
Ministério Público Eleitoral (FISCAL DA LEI)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
49809 30/08/2018 11:45 Representacao por conduta vedada Coligacao pra Petição Inicial Anexa
fazer a diferencca x Rollemberg - uso de servidor e v
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DESEMBARGADORA PRESIDENTE DO
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO DISTRITO FEDERAL – TRE/DF

Conduta vedada. Art. 73, I e III da lei


9.504/97. Uso de servidor e veículo do GDF,
em horário de expediente para campanha
eleitoral. Liminar para coibir a continuidade
e multa.

COLIGAÇÃO PRA FAZER A DIFERENÇA (MDB-AVANTE-PP-


PPL-PSL), vem, por seus procuradores abaixo assinados, com endereço no SIG,
quadra 01, lote 495, Edifício Barão do Rio Branco, sala 17, CEP 70.610-410, com
fundamento no artigo 73, I e III da lei 9.504/97, apresentar a presente

REPRESENTAÇÃO
(por conduta vedada, com pedido de liminar)

Em face de RODRIGO SOBRAL ROLLEMBERG, candidato ao cargo de


Governador do Distrito Federal pela Coligação “Brasília de mãos limpas” (PSB-PV-
PCdoB-PDT-REDE), portador do CPF n. 245.298.501-53 com endereço para
recebimento de intimações na QL 04, conjunto 01, casa 02, Lago Sul, Brasília, DF,
CEP 71610-215, pelos fatos e fundamentos a seguir.

Assinado eletronicamente por: BRUNO RANGEL AVELINO DA SILVA - 30/08/2018 11:45:05 Num. 49809 - Pág. 1
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Número do documento: 18083011450113700000000049300
I. Dos fatos

No dia 29 de agosto de 2018 um cidadão filmou servidor do Governo do


Distrito Federal distribuindo material de campanha, em horário de expediente e com
a utilização de veículo com símbolos oficiais do DF (vídeo anexo). Tal prática atrai a
incidência das condutas vedadas previstas no artigo 73, I e III da Lei 9.504/97 c/c
artigo 77 da Resolução/TSE 23.551/17, afetando o equilíbrio do pleito e devendo
gerar as devidas consequências.

As apurações preliminares feitas pelo portal “Metropoles”1 dão conta de que:

(...) o automóvel é da empresa Connecta, alugado pelo Executivo


local. O motorista é Júlio César Mariano Figueira, professor da
Secretaria de Educação lotado na Secretaria de Justiça e Cidadania
(Sejus).”

Embora a reportagem mencione que o material distribuído se referia ao


candidato Alberto Fraga, da análise do vídeo não se vê claramente de qual candidato
era o material, mas fica explícito que se trata de material de campanha e que era
distribuído por servidor do GDF, em horário de expediente e com a utilização de
carro oficial.

Portanto, os elementos são suficientes para evidenciar a prática de conduta


vedada, sob responsabilidade do representado, que também é o responsável por
fazer cessar a conduta vedada, bem como adotar medidas preventivas, sob pena de
não valer para si qualquer atenuante.

1
https://www.metropoles.com/distrito-federal/servidor-usa-carro-do-gdf-para-entregar-material-de-
campanha-de-fraga. Acesso em 29 de agosto de 2018.

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Número do documento: 18083011450113700000000049300
No caso em comento, tratou-se de veículo que deveria estar a serviço da
Secretaria de Justiça e Cidadania - SEJUS, responsável por serviços como: proteção
a testemunhas, vítimas e familiares; ações de enfrentamento ao tráfico de pessoas e
apoio ao refugiado; apoio a dependentes químicos e familiares; assistência jurídica,
social e psicológica a vítimas de violência, ações culturais e esportivas, dentre outras
competências2.

Em relação ao servidor, apurou-se na matéria jornalística tratar-se de


professor da Secretaria de Educação, lotado na Secretaria de Justiça e Cidadania.
Todavia, em período eleitoral, tal servidor parece não fazer nem uma coisa e nem
outra, encontrando-se a serviço de campanha. Os fatos aqui expostos tornam
explícito outro problema, que é a cessão de servidores de áreas carentes para
“trabalhar” em outras áreas, falha já identificada pelo TCU em momentos
anteriores3.

É oportuno notar que o Governador pleiteia a reeleição para o cargo. Tal


possibilidade, embora encontre amparo constitucional, desequilibra naturalmente as
chances de sucesso entre os concorrentes, fazendo com que a Justiça Eleitoral tenha
que se posicionar de forma ainda mais enérgica quando se trata de uso indevido da
máquina pública em prol de campanhas eleitorais, independentemente de quem seja
o candidato beneficiado.

A gravidade da infração também reside no fato de que, além do teto de


gastos para cada cargo, há na legislação limite de gastos e de contratação mais
específicos, relacionados a aluguel de veículos (Lei 9504/97, art. 26, §, II c/c
Res/TSE 23.553/17, art. 45, II) e número de pessoas para trabalhar na campanha
(lei 9.504/97, art. 100-A c/c Res/TSE 23.553/17, art. 43).

2
http://www.sejus.df.gov.br/carta-de-servicos/
3
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2017/08/24/interna_cidadesdf,620278/tc
u-vai-decidir-sobre-o-futuro-de-professores-cedidos-a-outros-orgaos.shtml

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Assim, a conduta vedada em comento torna-se ainda mais grave por implicar
em significativo alívio no limite de gastos com veículos e de contratação de pessoas
para trabalhar na campanha (pois, neste caso, os veículos e os funcionários são
custeados pelo GDF), em evidente prejuízo aos demais candidatos.

III. Das condutas vedadas e suas consequências

As condutas acima narradas (utilização de veículo e servidor do Estado em


prol de campanha eleitoral) enquadram-se diretamente nas proibições do artigo 73, I
e III da lei 9.504/97, conforme a seguir:

Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as


seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de
oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

I - ceder OU USAR, em benefício de candidato, partido político


ou coligação, BENS MÓVEIS ou imóveis pertencentes à
administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de
convenção partidária;

III - ceder servidor público ou empregado da administração


direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder
Executivo, OU USAR SEUS SERVIÇOS, para comitês de
campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação,
DURANTE O HORÁRIO DE EXPEDIENTE NORMAL,
salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado;

Tais vedações possuem a expressa finalidade de coibir condutas tendentes a

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afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais, sendo
justamente o que vem ocorrendo neste caso, sendo necessária a intervenção da
Justiça Eleitoral não só para penalizar os responsáveis pelo fato já ocorrido, mas,
principalmente, para impedir que a conduta lesiva de utilização da máquina
pública seja reproduzida ao longo da campanha, seja em benefício do
Governador ou que, por sua omissão, venha a beneficiar outros candidatos.

IV. Da necessidade de concessão de tutela de evidência/urgência para cessar


imediatamente a conduta lesiva

É inequívoca a utilização de veículo e servidor público a serviço do GDF em


prol de campanha eleitoral. É irrelevante, nesse momento, quem seja o beneficiário
(se o próprio Governador ou terceiro), sendo suficiente, por ora, identificar que é o
representado quem detém o poder de gestão e a responsabilidade de fazer cessar a
utilização indevida da máquina pública.

O fato apresentado demonstra que, caso não seja concedida a liminar ora
requerida para que o Governador se abstenha de utilizar (ou permitir que utilizem) a
máquina pública em campanha eleitoral, a sua utilização poderá se tornar rotina na
eleição de 2018, com danos ainda mais graves à lisura do processo eleitoral.

Por essa razão, requer-se a aplicação do § 4o do artigo 73 da lei 9.504/97,


segundo o qual:

§ 4º O descumprimento do disposto neste artigo [73] acarretará a


SUSPENSÃO IMEDIATA DA CONDUTA VEDADA, quando
for o caso, e sujeitará os responsáveis a multa no valor de cinco
a cem mil UFIR.

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É oportuno registrar que estão presentes os requisitos suficientes para que a
tutela seja antecipada uma vez que “a defesa articulada pelo réu é inconsistente ou
provavelmente o será”4. Assim, encontra-se atendido o requisito do inciso IV do art.
311, do CPC, para a concessão da Tutela Provisória pela Evidência. Vejamos:

Art. 311, CPC/2015. A tutela de evidência será concedida,


independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco
ao resultado útil do processo, quando: (...)
IV – a petição inicial for INSTRUÍDA COM PROVA
DOCUMENTAL SUFICIENTE DOS FATOS
CONSTITUTIVOS DO DIREITO DO AUTOR, a que o réu
não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.

Na remota hipótese de entender V. Exa pela concessão da tutela de evidência


nos termos do artigo 311 do CPC, é certo que o presente caso preenche os
pressupostos para concessão da Tutela Provisória pela Urgência (art. 300, CPC,
segundo o qual “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco do resultado
útil do processo”).

A PROBABILIDADE DO DIREITO está presente, haja vista que o


vídeo anexado não deixa dúvidas da prática das condutas vedadas previstas no artigo
73, I e III da lei 9.504/97. Da mesma forma, se faz presente o PERIGO DE
DANO, pois, com o tempo reduzido de campanha, a permanência da utilização da
máquina pública na eleição conduzirá a DANO IRREVERSÍVEL à lisura do
processo eleitoral, demandando atuação firme e em tempo adequado pela Justiça
Eleitoral.

4Cf. MARINONI; Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo curso
de processo civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015, p. 200.

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De outro lado, não há perigo de irreversibilidade da medida, pois, caso a
representação seja julgada improcedente ao final, nenhum ato lícito terá deixado de
ser praticado pelo representado, que, por lei, deve se abster de utilizar ou permitir a
utilização da máquina pública em prol de campanhas eleitorais, restando presentes
todos os requisitos autorizadores do artigo 300 do CPC.

Dessa forma, diante da ocorrência de fato concreto, já provado de antemão,


é o caso de concessão de liminar para determinar que o candidato Rodrigo
Rollemberg se abstenha de fazer uso da máquina pública em campanhas eleitorais,
sua ou de terceiros.

Deve, ainda, na condição de Governador, adotar medidas necessárias para


que a prática cesse imediatamente, sob pena de se tornar inequívoco beneficiário ou
até mesmo autor do fato (ainda que por omissão), atraindo para o dano gravidade
suficiente para configuração do abuso de autoridade, nos termos do § 5o do artigo
73 da lei 9504/97 c/c artigo 22 da LC 64/90, segundo os quais:

Art. 73. § 5o Nos casos de descumprimento do disposto nos incisos


do caput e no § 10, sem prejuízo do disposto no § 4 o, o candidato
beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à cassação do
registro ou do diploma.

Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato ou Ministério


Público Eleitoral poderá representar à Justiça Eleitoral, diretamente
ao Corregedor-Geral ou Regional, relatando fatos e indicando
provas, indícios e circunstâncias e pedir abertura de
investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso
do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilização
indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de

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candidato ou de partido político, obedecido o seguinte rito:

(...)
XIV – julgada procedente a representação, ainda que após a
proclamação dos eleitos, o Tribunal declarará a inelegibilidade do
representado e de quantos hajam contribuído para a prática do ato,
cominando-lhes sanção de inelegibilidade para as eleições a se
realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição em que se
verificou, além da cassação do registro ou diploma do candidato
diretamente beneficiado pela interferência do poder econômico ou
pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de
comunicação, determinando a remessa dos autos ao Ministério
Público Eleitoral, para instauração de processo disciplinar, se for o
caso, e de ação penal, ordenando quaisquer outras providências que a
espécie comportar;

Na hipótese de descumprimento da liminar que ora se requer deferimento e,


sendo o caso de incidência dos dispositivos acima, pugna-se, desde já, pela
conversão da presente Representação em Ação de Investigação Judicial Eleitoral,
com redistribuição a Corregedoria deste e. TRE/DF, nos termos dos precedentes
deste Corte5.

5 (...) Resultam prejudicadas as alegações de incompetência de Juiz Auxiliar para o processamento e


julgamento de representação por conduta vedada fundada em abuso de poder político, bem como
de inadequação da via eleita, quando o próprio Juiz Auxiliar, reconhecendo a natureza de
Ação de Investigação Judicial Eleitoral da representação, declina da sua competência para
o julgamento pelo Corregedor Regional Eleitoral, que determina a reclassificação do feito,
ratifica os atos já praticados e processa-a sob o rito previsto na LC nº 64/90. (...)
(INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL n 172365, ACÓRDÃO n 7052 de 27/10/2016,
Relator(a) CARMELITA BRASIL, Publicação: DJE - do TRE-DF, Tomo 15, Data 27/01/2017,
Página 4/5)

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V. Conclusão

Ante o exposto, requer-se:

1. A concessão de liminar inaudita altera pars para determinar que o


representado, na condição de Governador do Distrito Federal, se abstenha de
utilizar a máquina pública em prol de sua campanha ou de terceiros, devendo
comprovar nos autos, no prazo de 24 horas, as providências adotadas com a
finalidade de coibir novas práticas de uso da estrutura de Governo em campanhas
eleitorais;

2. A intimação do representado para, querendo, contestar a presente ação;

3. A oitiva do Ministério Público Eleitoral para manifestação;

4. No mérito, requer:

4.1. A procedência da representação para, confirmando a liminar, determinar que


o representado, na condição de Governador do Distrito Federal, se abstenha de
utilizar a máquina pública em prol de sua campanha ou de terceiros, devendo
comprovar nos autos, no prazo de 24 horas, as providências adotadas com a
finalidade de coibir o uso da estrutura de Governo em campanhas eleitorais;

4.2. A aplicação da multa prevista no § 4o do artigo 73 da lei 9.504/97;

4.3. Em caso de descumprimento do dever de adotar as providências necessárias


para cessar o uso da máquina pública nas eleições, que a presente representação seja
convertida em AIJE (art. 22 da LC 64/90), com todas as implicações daí
decorrentes;

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5. Desde já arrola-se como testemunha o servidor identificado como Júlio César
Mariano Figueira, lotado na Secretaria de Justiça e Cidadania do GDF, para que
identifique quem era o beneficiário do material de propaganda distribuído.

6. Que todas as publicações e intimações advindas deste processo sejam


feitas em nome de Bruno Rangel Avelino da Silva, inscrito na OAB/DF sob o
n. 23.067, sob pena de nulidade.

Pede deferimento,
Brasília, 30 de agosto de 2018.

Bruno Rangel William Guimarães


OAB/DF 23.067 OAB/PI 2.644

Juan Nogueira Taynara Tiemi Ono


OAB/DF 59.392 OAB/DF 48.454

Edward Johnson Vladmir Belmino de Almeida


OAB/DF 59.088 OAB/AP 1404-B

Rodrigo Mesquita
OAB/DF 41.509

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