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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA

MÁRCIO MOTA PEREIRA

SABER E HONRA:
A TRAJETÓRIA DO NATURALISTA LUSO-BRASILEIRO
JOAQUIM VELOSO DE MIRANDA E AS PESQUISAS EM
HISTÓRIA NATURAL NA CAPITANIA DE MINAS GERAIS
(1746-1816)

Belo Horizonte - MG
2018
MÁRCIO MOTA PEREIRA

SABER E HONRA:
A TRAJETÓRIA DO NATURALISTA LUSO-BRASILEIRO
JOAQUIM VELOSO DE MIRANDA E AS PESQUISAS EM
HISTÓRIA NATURAL NA CAPITANIA DE MINAS GERAIS
(1746-1816)

Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação


em História da Faculdade de Filosofia e Ciências
Humanas da Universidade Federal de Minas
Gerais, como requisito parcial para obtenção do
título de Doutor em História.

Linha de Pesquisa: Ciência e Cultura na História

Orientadora: Profª. Drª. Júnia Ferreira Furtado

Belo Horizonte – MG
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da
Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em História
2018
981.51 Pereira, Márcio Mota
P436s Saber e honra [manuscrito] : a trajetória do naturalista
2018 luso-brasileiro Joaquim Veloso de Miranda e as pesquisas
em história natural na capitania de Minas Gerais
(1746-1816) / Márcio Mota Pereira. - 2018.
412 f. : il.
Orientadora: Júnia Ferreira Furtado.

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Minas


Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas.
Inclui bibliografia

1.História – Teses.2. Ciência – História - Teses. 3.


História natural - Teses. 3.Miranda, Joaquim Vellozo de,
1733?-1816. 4. Minas Gerais – História - Teses. I.Furtado,
Júnia Ferreira. II. Universidade Federal de Minas Gerais.
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. III. Título.
Para minha mãe, Manoelina.
Para minha esposa, Ana Carolina.
Com amor!
AGRADECIMENTOS

Não poderia deixar de oferecer meu primeiro agradecimento à minha orientadora


ao longo dos últimos anos, professora Júnia Ferreira Furtado, por ter me acolhido e
depositado imensa confiança em minha proposta de pesquisa. A ela deixo expressa minha
admiração pessoal e acadêmica, bem como uma imensa dívida pelos muitos créditos de
aprendizagem, pelas sugestões, orientações, paciente leitura e re-leitura da Tese, assim
como por sua generosidade em partilhar suas análises e considerações.
Também sou grato aos docentes de quem fui aluno no Programa de
Pós-Graduação em História, da Universidade Federal de Minas Gerais, a saber; Profº.
José Newton Coelho Meneses, Profª. Júnia Ferreira Furtado, Profª. Kátia Gerab Baggio,
Profº. Luiz Carlos Villalta, e Profª. Vanicléia Silva Santos. A vocês, agradeço por
colaborarem com valiosas contribuições e reflexões sobre o tema de minha pesquisa, e
pela oportunidade de aprender e compartilhar conhecimentos que tornaram a presente
Tese um trabalho realizado por muitas mãos. À Edilene Oliveira e ao Maurício Mainart,
agradeço pela sempre presente cordialidade na secretaria e imprescindível auxílio junto
aos trâmites institucionais da Universidade.
À professora Regina Horta Duarte e ao professor Caio César Boschi, presentes na
Banca de Qualificação, agradeço pelas preciosas contribuições que com atenção procurei
seguir. Também são seus meus mais sinceros agradecimentos.
Não poderia deixar de agradecer aos colaboradores e colaboradoras dos vários
arquivos, bibliotecas e demais instituições em que pesquisei. Assim, em Belo Horizonte,
expresso minha gratidão aos funcionários do Arquivo Público Mineiro; do Setor de Obras
Raras da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa, e à Diná Marques, do Setor de Obras Raras
da Biblioteca Central da UFMG, por me facultar o acesso ao valioso material sob sua
responsabilidade. Em Ouro Preto, agradeço a Marco Antônio Ferreira Pedrosa, da
Fundação Gorceix, pelo relatório de estudos técnicos realizados para a criação do
Monumento Natural Jardim Botânico de Ouro Preto; à Bete e à Lúcia, do Arquivo
Histórico do Museu da Inconfidência, “Casa do Pilar”, ao Márcio Freitas, residente que é
no sobrado que foi de Joaquim Veloso de Miranda, e ao cordial Robson Campos, d“O
Passo”. Em Mariana, agradeço aos funcionários da Casa Setecentista e do Arquivo
Eclesiástico Dom Oscar de Oliveira, antigo Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de
Mariana. No Rio de Janeiro, agradeço aos funcionários do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro e principalmente da Fundação Biblioteca Nacional, pela sempre
presente atenção e presteza ali existentes.
Em Portugal, agradeço aos funcionários do Arquivo Histórico da Universidade de
Coimbra e do Arquivo Histórico do Museu Bocage, pelo valioso auxílio, ainda que a
distância. A Luís Beleza Vaz, de Vila Nova do Famalicão, agradeço pelo auxílio com a
genealogia dos Veloso de Miranda.
Em Santana dos Montes, agradeço ao José Geraldo, o “Bolão”, que
coincidentemente encontrei e que compartilhou comigo seu interesse pela história do
velho arraial do Morro do Chapéu. Neste local, também rendo meus agradecimentos ao
Isaías, da Fazenda Cachoeira do Santinho, por seu auxílio e precisão na localização das
ruínas da Fazenda de Mau Cabelo. À Creide e Patrícia, filhas do Sr. Josino Teixeira,
agradeço pelas informações prestadas sobre a Fazenda do Mau Cabelo. Ao Sr. Josino, em
especial, herdeiro que é das histórias desta fazenda, agradeço pelas horas de conversa
sobre a velha propriedade que havia sido de seu pai, também por nome Josino, conhecido
que era na região por Neném do Mau Cabelo, referência que assinala que há algum tempo
este era importante e conhecido topônimo, conquanto os últimos anos e o destino tenham
feito o mesmo cair no quase total esquecimento.
No intercurso do doutorado, agradeço à professora Vanicléia Silva Santos, ao
professor José Newton Coelho Meneses, e à minha orientadora de mestrado, professora
Lucia Maria Lippi Oliveira, pelas cartas que gentilmente me concederam para pleitear
uma permanência em Lisboa, por meio da Cátedra Jaime Cortesão, da Universidade de
São Paulo. Concomitantemente, agradeço à minha orientadora, professora Júnia Ferreira
Furtado, pelo incondicional apoio quando de minhas candidaturas ao estágio sanduíche.
Em Portugal, não poderia deixar de agradecer a professora Ângela Maria Vieira
Domingues, por sua cordialidade, atenção e por se disponibilizar, em duas ocasiões, a ser
minha co-orientadora.
Ao CNPq agradeço pelo valioso fomento, sem o qual não seria possível a
realização desse extenso trabalho.
De todos os agradecimentos, no entanto, os mais importantes são aqueles que
expresso aos meus, ou melhor, às minhas. À minha mãe, Manoelina, pelo amor, pela vida
e por não medir esforços para me proporcionar a melhor educação. Por ela eu sou o que
sou hoje. À Ana Carolina, minha esposa, agradeço pelo amor, pela paciência e pela
cumplicidade nos estudos. Ao meu pai, que virou saudades, mesmo estando longe, sei que
você falava bem deste seu bacuri, e com orgulho do que eu faço, ou do que eu fiz.
RESUMO

O objetivo da tese é analisar as pesquisas realizadas pelo naturalista luso-brasileiro


Joaquim Veloso de Miranda, durante as últimas décadas do século XVIII e primeiros
anos do século posterior, na capitania de Minas Gerais. Para tanto, utilizamos de
considerável acervo composto por fontes primárias, muitas das quais inéditas, e
responsáveis por expor aspectos de sua formação acadêmica, de suas relações sociais e de
suas pesquisas científicas, somadas à revisão bibliográfica, com a qual situamos esse
personagem no âmbito de sua temporalidade. Ao longo do século setecentista, sob o signo
do Iluminismo, vários mazombos, ou seja, naturais do Brasil e filhos de pais portugueses,
partiram para a Europa para estudar nas instituições acadêmicas daquele continente,
sobretudo a Universidade de Coimbra, onde pretendiam adquirir formação universitária e
ascender socialmente por meio da educação, no intuito de servirem à Coroa, e auferirem
não apenas as mercês decorrentes de tais práticas, mas também a honra por ser útil ao
Estado português. Após sua permanência em Coimbra, Joaquim Veloso de Miranda, aqui
historicizado no âmbito desse cenário, retornou à sua pátria, Minas Gerais, onde se tornou
um homem de confiança da administração da capitania e um dos mais importantes
naturalistas de sua geração. Nesse ínterim, procuramos corroborar a hipótese de que esse
savant luso-brasileiro, assim como fizeram seus pares, utilizou da formação acadêmica e
da produção de conhecimentos científicos para notabilizar-se no âmbito da sociedade
portuguesa, tendo sido responsável por praticar e não apenas por reproduzir o fazer
científico em sua Pátria.

Palavras chave: Ciência Iluminista; História Natural; Joaquim Veloso de Miranda;


Jardim Botânico; Minas Gerais.
ABSTRACT

The aim of the thesis is to analyze the researches carried out by the
Portuguese-Brazilian naturalist Joaquim Veloso de Miranda during the last decades of
the 18th century and the first years of the later century in the captaincy of Minas Gerais,
Brazil. For this, we use a considerable collection of primary sources, many of them
unpublished, and responsible for exposing aspects of their academic formation, social
relations and scientific research, together with the bibliographical revision, with which
we situate this person in the scope of its temporality. Throughout the Eighteenth century,
several mazombos, that is, Brazilian natives and sons of Portuguese parents, went to
Europe to study in in the various academic institutions of that continent, especially the
University of Coimbra, where they wanted to acquire university education and to ascend
socially through education, in order to serve the Portuguese Impire, and to receive not
only the favors derived from such practices, but also the honor of being useful to the
Portuguese State. After his stay in Coimbra, Joaquim Veloso de Miranda, here
historicized under this scenario, returned to his homeland, Minas Gerais, where he
became a man of confidence of the regional administration and one of the most
important naturalists of his generation. In the meantime, we sought to corroborate the
hypothesis that this Luso-Brazilian savant, as did his peers, used the academic carrer
and the production of scientific knowledge to become famous in the Portuguese society,
having been responsible for practicing and not just for reproduce the scientific
knowledge in their homeland.

Keywords: Enlightenment Science; Natural History; Joaquim Veloso de Miranda;


Botanical Garden; Minas Gerais.
LISTAS

LISTA DE IMAGENS
Modelo de Diários Filosóficos para preenchimento pelos
IMAGEM 1 109
naturalistas viajantes
Modelo de Diários Filosóficos para preenchimento pelos
IMAGEM 2 109
naturalistas viajantes
Imagens atribuídas a Joaquim Veloso de Miranda, publicadas no
IMAGEM 3 Florae et Faunae Lusitanicae Specimen (1788), de Domenico
Vandelli 163
Imagens atribuídas a Joaquim Veloso de Miranda, publicadas no
IMAGEM 4 Florae et Faunae Lusitanicae Specimen (1788), de Domenico 164
Vandelli
Imagem atribuídas a Joaquim Veloso de Miranda, publicadas no
IMAGEM 5 Florae et Faunae Lusitanicae Specimen (1788), de Domenico 164
Vandelli
Imagem atribuídas a Joaquim Veloso de Miranda, em carta
IMAGEM 6 165
endereçada de Domenico Vandelli para Sir Joseph Banks
Imagem atribuídas a Joaquim Veloso de Miranda, em carta
IMAGEM 7 165
endereçada de Domenico Vandelli para Sir Joseph Banks
Imagem atribuídas a Joaquim Veloso de Miranda, em carta
IMAGEM 8 166
endereçada de Domenico Vandelli para Sir Joseph Banks
Imagem atribuídas a Joaquim Veloso de Miranda, em carta
IMAGENS 9 166
endereçada de Domenico Vandelli para Sir Joseph Banks
Imagem atribuídas a Joaquim Veloso de Miranda, em carta
IMAGEM 10 167
endereçada de Domenico Vandelli para Sir Joseph Banks
Imagem atribuídas a Joaquim Veloso de Miranda, em carta
IMAGEM 11 167
endereçada de Domenico Vandelli para Sir Joseph Banks
IMAGEM 12 Prospecto dos jardins da Chácara e Cassa Episcopal, em Mariana 175
IMAGEM 13 Prospecto dos jardins da Chácara e Cassa Episcopal, em Mariana 175
Equipamento hidráulico utilizado para retirar água das minas de
IMAGEM 14 180
ouro e diamantes
IMAGEM 15 Gravura do Jardim Botânico da Bahia 205
Gravura da fonte e tanque do Horto e Jardim Botânico de Vila
IMAGEM 16 214
Rica
Gravura da fonte e tanque do Horto e Jardim Botânico de Vila
IMAGEM 17 215
Rica
Fotografia atual da antiga Casa de vivenda para o Horto e Jardim
IMAGEM 18 215
Botânico de Villa Rica
Fotografia atual dos jardins do Horto e Jardim Botânico de Villa
IMAGEM 19 216
Rica
Fotografia atual dos muros de contenção dos jardins do Horto e
IMAGEM 20 216
Jardim Botânico de Villa Rica
Fotografia atual da fonte e tanque que pertenceram ao Horto e
IMAGEM 21 217
Jardim Botânico de Vila Rica
IMAGEM 22 Fotografia atuais das ruínas da Fazenda do Mau Cabelo 266
IMAGEM 23 Fotografia atuais das ruínas da Fazenda do Mau Cabelo 267
IMAGEM 24 Fotografia atuais das ruínas da Fazenda do Mau Cabelo 267
IMAGEM 25 Fotografia atuais dos antigos moinhos da Fazenda do Mau Cabelo 268
IMAGEM 26 Fotografia atuais dos antigos moinhos da Fazenda do Mau Cabelo 268
IMAGEM 27 Fotografia atual do “mais alcantilado dos rochedos” 269

LISTA DE MAPAS
Mapa das Salitreiras Naturais de Linhares, na Mata do Distrito
MAPA 1 189
da Formiga, vertentes do Rio São Francisco
MAPA 2 Plano [de Belém] do Pará e Horto de São José 203
MAPA 3 Mapa Topográfico do Orto Botanico do Ouro Preto 214
Mapa da Conquista do Mestre de Campos Regente Chefe da
MAPA 4 245
Legião Inácio Correia Pamplona

LISTA DE TABELAS
Escravos de Joaquim Veloso de Miranda (1816), por suas origens
TABELA 1 279
étnicas e geográficas
Escravos de Joaquim Veloso de Miranda (1816), por suas idades,
TABELA 2 284
valores e profissões
Impressos da livraria particular de Joaquim Veloso de Miranda,
TABELA 3 298
por áreas de conhecimento
ABREVIATURAS

1 – Arquivos, Bibliotecas e outras Instituições


ACL – Academia de Ciências de Lisboa
ACMSP – Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo
ACRL – Academia Real das Ciências de Lisboa
AEDOO – Arquivo Eclesiástico Dom Oscar de Oliveira (Antigo AEAM – Arquivo
Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana)
AHCSM – Arquivo Histórico da Casa Setecentista de Mariana
AHEx – Arquivo Histórico do Exército Brasileiro
AHI – Arquivo Histórico do Itamaraty
AHMB – Arquivo Histórico do Museu Bocage
AHMI – Arquivo Histórico do Museu da Inconfidência, “Casa do Pilar”
AHU – Arquivo Histórico Ultramarino
AML – Arquivo Municipal de Lisboa
AMP – Arquivo do Museu Paulista
ANRJ – Arquivo Nacional do Rio de Janeiro
ANTT – Arquivo Nacional da Torre do Tombo
APEP – Arquivo Público do Estado do Pará
APM – Arquivo Público Mineiro
AUC – Arquivo da Universidade de Coimbra
BNP – Biblioteca Nacional de Portugal
FBN – Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IEB – Instituto de Estudos Brasileiros
IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais
IHGB – Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
MCUL – Museu de Ciências da Universidade de Lisboa
NHM – Museu de História Natural de Londres

2 – Fundos e Coleções
AHU, BA – Arquivo Histórico Ultramarino, Bahia
AHU, CE – Arquivo Histórico Ultramarino, Ceará
AHU, ES – Arquivo Histórico Ultramarino, Espírito Santo
AHU, MA – Arquivo Histórico Ultramarino, Maranhão
AHU, MG – Arquivo Histórico Ultramarino, Minas Gerais
AHU, MT – Arquivo Histórico Ultramarino, Mato Grosso
AHU, PE – Arquivo Histórico Ultramarino, Pernambuco
AMP, FJB – Arquivo do Museu Paulista, Fundo José Bonifácio
ANRJ, CC – Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, Casa dos Contos
APM, CC – Arquivo Público Mineiro, Casa dos Contos
APM, CMOP – Arquivo Público Mineiro, Câmara Municipal de Ouro Preto
APM, FCMM - Arquivo Público Mineiro, Fundo Câmara Municipal de Mariana.
APM, RT - Arquivo Público Mineiro, Registro de Terras
APM, SC – Arquivo Público Mineiro, Secretaria do Governo da Capitania
APM, SG – Arquivo Público Mineiro, Secretaria do Governo da Província
FBN, CC – Biblioteca Nacional, Casa dos Contos
FBN, FA – Biblioteca Nacional, Coelção Freire Alemão
3 – Impressos e Periódicos
AFBN – Anais da [Fundação] Biblioteca Nacional
AMHN – Anais do Museu Histórico Nacional
RAPM – Revista do Arquivo Público Mineiro
RIHGB – Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
RIHGMG – Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais
RIHGSJDR – Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei

4 – Gerais
C.f.: Conferir
Cx.: Caixa
Doc.: Documento
Fl./Fls.: Folha/Folhas
Nº./nº.: Número
P./p.: página
Vol.: Volume
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 15
Apresentação do tema 15
Apresentação dos capítulos e Metodologia 27

PARTE 1 – DE MAZOMBO A “NATURALISTA A SERVIÇO DO REI”: A


FORMAÇÃO DO ILUSTRADO LUSO-BRASILEIRO JOAQUIM VELOSO 39
DE MIRANDA

CAPÍTULO 1 – JOAQUIM VELOSO DE MIRANDA E SEU TEMPO 40


1.1 – De qual Veloso vamos falar? 40
1.2 – Os Veloso de Miranda: um clã mazombo 52
1.3 – Joaquim Veloso de Miranda: entre a fé e as ciências 70

CAPÍTULO 2 – DA ESTOLA À HISTÓRIA NATURAL: A TRAJETÓRIA


77
DE VELOSO DE MIRANDA NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
2.1 – Um mazombo vai para Coimbra 77
2.2 – A formação acadêmica de Joaquim Veloso de Miranda em Coimbra 80
2.3 – De aluno a mestre: um ano de professorado 93

CAPÍTULO 3 – O MOVIMENTO ILUSTRADO LUSO-BRASILEIRO:


INSTITUIÇÕES, POLÍTICAS, PERSONAGENS E PROCEDIMENTOS 98
PARA O ESTUDO DA HISTÓRIA NATURAL
3.1 – A Academia Real de Ciências de Lisboa 99
3.2 – A tipografia da Academia Real de Ciências de Lisboa 102
3.3 – As instruções para as viagens filosóficas e para o estudo da História
105
Natural no além-mar
3.4 – Conhecer para dominar: os filósofos luso-brasileiros e as viagens
115
filosóficas
3.4.1 – Alexandre Rodrigues Ferreira 115
3.4.2 – João da Silva Feijó 120
3.4.3 – Joaquim José da Silva 123
3.4.4 – Manuel Galvão da Silva 126
3.5 – A política ilustrada de Dom Rodrigo de Souza Coutinho 132
PARTE 2 – UM SAVANT MAZOMBO DE VOLTA ÀS MINAS 146

CAPÍTULO 4 – DAMIÃO DOS SAIS, VELOSO DAS VELLÓSIAS: ENTRE


147
PESQUISAS BOTÂNICAS E MINERALÓGICAS
4.1 – De volta às Minas, um padre sem batinas 147
4.2 – Um naturalista pioneiro 159
4.3 – “Ao lento fogo, com que sábio tira, Os úteis sais da terra”: a
177
mineralogia de Damião

CAPÍTULO 5 – UM HORTO E JARDIM BOTÂNICO EM VILA RICA 198


5.1 – Sobre hortos e jardins botânicos na América portuguesa 198
5.2 – Horto e Jardim Botânico de Vila Rica: um espaço de pesquisas em
209
História Natural das Minas

CAPÍTULO 6 – ALVÉOLOS DE UMA GRANDE COLMEIA: VELOSO DE


227
MIRANDA E SEUS AUXILIARES NAS MINAS
6.1 – Entre assessores e observadores privilegiados 227
6.1.1 – Antônio José Vieira de Carvalho, o cirurgião 229
6.1.2 – Luiz José de Godói Torres, o médico 235
6.1.3 – João Gomes da Silveira de Mendonça, o militar 239
6.1.4 – Manoel Ribeiro Guimarães, o engenheiro 244
6.1.5 – Apolinário de Souza Caldas, riscador e pintor 246
6.1.6 – José Gervásio de Souza Lobo, o riscador 248
6.1.7 – Escravos afeitos à História Natural 254

CAPÍTULO 7 – “FILÓSOFO NATURALISTA A SERVIÇO DO REI” E DE


257
SI MESMO
7.1 – A Secretaria do Governo da Capitania (1799-1804) 257
7.2 – A Fazenda do Mau Cabelo e o legado que não foi 263
7.2.1 – A produção de salitre 270
7.2.2 – Milho, rezes e chapéus 276
7.3 – As mãos e os pés do naturalista 278
7.4 – “No remanso da filosofia”: o simples viver no Mau Cabelo 285
CAPÍTULO 8 – A BIBLIOTECA VELOSIANA 291
8.1 – Das livrarias e dos seus préstimos nos sertões do ouro 292
8.2 – A biblioteca velosiana 296

CONCLUSÃO 308

REFERÊNCIAS 322

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