Síndrome de Burnout em trabalhadores da
saúde.
Introdução:Investiga a intimidade do trabalho
com o adoecer, principalmente de profissões
que demandam uma carga emocional intensa
do trabalhador em condições muitas vezes
limite como as dos profissionais de saúde.
Conceito/Saúde - OMS - (1948)
“Um estado de completo bem-estar físico,
mental e não meramente, a ausência de uma
doença ou enfermidade”.
Conceito -Síndrome de Burnout
Síndrome do Esgotamento Emocional (E.E.),
Despersonalização (D) e sentimento de baixa
auto-realização no trabalho (RP↓) (MASLACH e
JACKSON
Burnout: História e Conceito
Freudenberger (1974) - Descreveu um estado
de esgotamento que observou em
trabalhadores voluntários de um serviço
médico.Para o autor é o resultado de
esgotamento, decepção e perda de interesse
pela atividade de trabalho próprias das
profissões que exigem contato direto com
pessoas em prestação de serviços.
Burnout: Quadro Clínico (FRANÇA, 1987)
Sintomas físicos:
- Fadiga constante e progressiva, distúrbios do
sono, peso nas pálpebras, dores no pescoço,
ombros e dorso, sudorese e cefaléia (tensional
ou enxaqueca), opressão precordial e
palpitações, diarréia, perda do apetite e
emagrecimento, predomina a astenia, o
cansaço intenso.
Sintomas psíquicos:
- Diminuição da memória (evocativa e fixação),
de concentração, capacidade de tomar decisões
diminuída, frente a problemas tem dificuldade
em analisá-lo, diante da múltipla escolha, fica
com a que lhe parece mais fácil, vai exigir
menos de si., tanto físico como
intelectualmente.
- Fixação de idéias, obsessão por determinados
problemas, nem sempre importantes, tendência
a ruminar pensamentos, podendo gerar tensão
e ansiedade. Não é rara a ideação fantasiosa,
manifestação paranóide, sente-se injustiçado,
não compreendido, não devidamente
apreciado.
- Há lentificação do pensamento e dificuldade
para aprender fatos novos. Diminuição da
espontaneidade, criatividade e, em geral o
rendimento intelectual está reduzido como um
todo.
Sintomas emocionais:
- O desânimo é o elemento mais constante, de
maior tonalidade, perda de entusiasmo, da
alegria, há ansiedade com freqüência e um
quadro depressivo (comumente situacional,
aparece no ambiente que provoca stress - o
trabalho). O indivíduo torna-se impaciente,
irritadiço, pessimista.
- Sentimento de auto-depreciação e de culpa,
com a diminuição da performance profissional e
social caem a auto-estima e a confiança em si
mesmo.
Distúrbios do comportamento:
- Tendência ao isolamento, dificuldade em
contatar seus clientes, procura evitar encontros
sociais, pode tornar-se negligente ou
excessivamente escrupuloso no trato com os
clientes.
- Há perda de interesse pelo trabalho, pelo
lazer, dificuldade em aceitar situações novas,
preferindo manter-se na rotina, cada vez mais
restrita, o que torna seu comportamento menos
flexível, mais rígido, estereotipado.
- Há perda de iniciativa, torna-se inibido,
moroso no desempenho de suas funções,
podendo levar ao absenteísmo, ao aumento de
consumo de álcool, fumo e drogas
tranqüilizantes.
Burnout: Processo de Construção
(CARLOTTO & GOBBI, 2001)
Esta síndrome tem sido abordada a partir de
quatro perspectivas:
- Clínica (FREUDENBERGER, 1974): estudos
dirigidos à etiologia, sintomas, evolução clínica
e tratamento da síndrome.
- Social-Psicológica (CHRISTINA
MASLACH,1976): proposta mais aceita e
utilizada por pesquisadores e estudiosos do
tema. Identifica o ambiente de trabalho, as
características relacionadas às atividades
desenvolvidas pelo sujeito, como base para as
variáveis preditoras de burnout.
- Organizacional (CARY CHERNISS, 1980):
- Amplia o modelo social-psicológico,
enfatizando as características organizacionais
como geradora de burnout.
- Refere que as três dimensões da síndrome
(E.E., D. e R.P. ) representam três mecanismos
de enfrentamento usados contra o stress, a
frustração e o trabalho monótono.
- Social-histórica (SEYMOUR SARASON,
1983):
- Enfatiza o impacto da sociedade, mais que
questões individuais ou organizacionais, como
determinantes de burnout. O atual modelo de
sociedade baseado em valores individualistas
que não favorecem o comprometimento dos
profissionais em ocupações voltadas para o
atendimento de outras pessoas.
Morte/Finitude
Ponto de vista sociológico:a tanatologia
recebe contribuição sociológica/antropológica.
-questões sobre o destinos dados aos corpos
-a tanatologia do ponto de vista sociológico visa
estudar a cultura das pessoas em relação a
morte( cor relacionada ao luto PRETO)
Ponto de vista biológico:n se morre mais
como antes-avanços tecnológicos
-a morte agr é declarada,há um padrão
-questão do congelamento de embriões
-a tanatologia do ponto de vista biol/ético se
questiona qts pessoas tiveram q morrer para
atingirmos o avanço(testes nazistas)
Ponto de vista psicológico: luto só sentido se
houver laço afetivo.Perda de ente querido.
Fatores de risco para o luto:indica a possib.
Dele ser patológico(extrapola intensidade-
atinge o físico- e tempo-se prolonga demais).
1. idade do morto:morte de idoso/de
jovem,filhos enterram pai/pai enterram filhos.
2.vínculo afetivo:n necessariamente tem q ter
partilha de DNA.Rutura dele por morte é um
fator RELEVANT.
3.parentesco:proteger os q tem nosso DNA,1°
por sobrevivência,agora,cultura.
4.NASH:tipos de
morte.Natural,Acidente,Suicídio e Homicídio.
5.Tempo da morte:abrupta/esperada
6.local do morto
7.Assistência
8.experien. Anteriores:luto n
concluído,aproveita a oportunidade para
descarregar.
9.personalidade da pessoa:luto depende de
cada um.
Evolução do luto:
Luto em fases.Inicía com a parte pior
depois vai melhorando.
Worden:o luto há ativ. E n fases.Há tarefas e
contra-tarefas.O resultante entre elas é como
será o luto.
-1ª tarefa: contato c a realidade da
perda.Contra-tarefa:negação (manter o lugar do
morto na mesa)
-2ªtarefa:sentir a dor da perda.Contra-
tarefa:pessoas ao redor chamam pra sair.(ngm
gosta de ver outro sofrer,embora seja
necessário)
-3ªtarefa:recolocação do self:obrigado a ter
uma nova rotina.Contra-tarefa:a pessoa não
muda a rotina e costuma a fazer as coisas como
o morto gostava.
-4ªtarefa:recolocação do morto:a vida vence
sobre a morte e coloca-se o morto onde ele
deve estar.Amando o morte onde ele está,mas
aprende tb a amar outras coisas.