Vous êtes sur la page 1sur 14

FACULDADE DE CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA INDUSTRIAL

TPC 2 de Química Ambiental:

Docente: Dr. César Luis Dimande

Agostinho Manuel Magimba

Maputo, Agosto de 2018


Índice
1. Transformação de amino para nitratos .................................................................................... 2

2. Síndrome de bebés azuis.......................................................................................................... 2

3. Gases do efeito estufa .............................................................................................................. 3

4. Comparação das capacidades caloríficas de alguns gases do feito estufa e outros. ................ 6

5. Efluentes indústrias.................................................................................................................. 6

6. Tipos de Efluentes ................................................................................................................... 7

7. Diferenças entre lixeira e aterro sanitário ................................................................................ 7

8. Degradação de matéria orgânica.............................................................................................. 8

9. Decomposição Anaeróbica ...................................................................................................... 8

10. Decomposição Aeróbica ...................................................................................................... 9

11. Smog Industrial .................................................................................................................... 9

12. Smog fotoquímico .............................................................................................................. 11

13. Contaminação por asbestos ou amiantos ........................................................................... 13

Agostinho Magimba Page 1


1. Transformação de amino para nitratos
A maior parte do amoníaco não é absorvida pelas plantas, sendo oxidado em nitrito pelas
bactérias nitrosas, que pertencem aos géneros: Nitrossomonas, Nitrosococus e Nitrosolobus,
utilizando a energia liberada nessa oxidação para produzir compostos orgânicos.

A reacção pode ser expressa da seguinte forma:

2NH3 + 3O2 → 2H+ + 2NO-2 + 2H2O + ∆𝐻

2. Síndrome de bebés azuis


Essa síndrome também é conhecida como tetralogia de Fallot, ou seja, o coração da criança
apresenta 4 características básicas:

 defeito do septo ventricular (o coração apresenta 4 câmaras, esse septo separa os


ventrículos direito e esquerdo que possuem uma musculatura mais desenvolvida e são
capazes de impulsionar o sangue para os pulmões e para o resto do corpo,
respectivamente),
 estreitamento da valva pulmonar ( por onde passa o sangue que vai para os pulmões ser
oxigenado)
 aorta deslocada
 espessamento da parede do ventrículo direito ( de tanto trabalho que o ventrículo faz para
fazer o sangue passar para os pulmões pela valva que está estreitada, ele acaba tormando-
se mais espesso e forte).

Figure 1: Ilustração de um bebe com síndrome de Bebes azuis

Agostinho Magimba Page 2


Logo, há uma grande dificuldade de tornar esse sangue do bebé oxigenado, com isso os tecidos
acabam ficando pouco oxigenados e o bebé adquire uma cor arroxeada ( cianose) e sofre de falta
de ar.

O excesso de nitrito em águas representa um potencial risco para a saúde, pois pode causar a
meta-hemoglobinemia ("síndrome do bebé - azul") em recém-nascidos e mesmo em adultos com
particular deficiência enzimática. A quantidade de nitrito deve também ser controlada devido à
possível formação de nitrosaminas carcinogênicas, pela sua reacção com aminas secundárias
presentes no estômago de mamíferos. O nitrato pode também ser convertido a nitrito pela acção
de algumas enzimas da saliva e bactérias específicas.

A síndrome do bebé - azul ocorre porque o nitrito oxida os iões ferrosos da hemoglobina a iões
férricos gerando a meta-hemoglobina, que é menos eficiente na absorção e transferência de
oxigénio para as células. De acordo com o grupo "KY Water Watch"24, o limite máximo de
nitrito em águas ingeridas por bebés é de 1,0 mg*L-1.

3. Gases do efeito estufa


Os gases de efeito de estufa (GEE) são substâncias gasosas que absorvem parte da radiação
infra-vermelha, emitida principalmente pela superfície terrestre, e dificultam seu escape para o
espaço. Isso impede que ocorra uma perda demasiada de calor para o espaço, mantendo
a Terra aquecida.

O Protocolo de Quioto determina sete gases cujas emissões devem ser reduzidas:

 CO2 - Dióxido de Carbono


 N2O - Óxido nitroso
 CH4 - Metano
 CFCs – Clorofluorcarbonetos
 HFCs - Hidrofluorcarbonetos
 PFCs - Perfluorcarbonetos
 SF6 - Hexafluoreto de enxofre

Agostinho Magimba Page 3


a) Metano (CH4)

Um contribuinte importante para o efeito estufa é o metano, que é produzido por vários
processos naturais, como a fermentação em pântanos, e processos movidos pelo homem, como a
queima de biomassa vegetal, o plantio de arroz e a fermentação no aparelho digestivo do gado.
Boa parte do metano desaparece em reacções químicas na própria atmosfera e uma fracção
pequena é absorvida por microorganismos existentes no solo. Assim, muito das emissões de
metano apenas substitui a fracção do metano atmosférico que foi decomposta. Mesmo assim, o
metano ainda contribui com 15% do agravamento do efeito estufa.

A presente concentração atmosférica global do metano é de 1.72ppmv, mais do que o dobro de


sua concentração durante o período pré revolução industrial que era por volta dos 0.8ppm.

b) Clorofluorocarbonos ou CFCs

Um importante grupo de gases com efeito é constituído pelos Clorofluorocarbonos, ou CFCs.


São produtos da industrias químicas que nunca existiram na atmosfera até serem sintetizados há
60 anos São utilizados em refrigeradores, condicionadores de ar e spray (aerossóis) e constituem
o mais poderoso gás com efeito estufa: uma molécula de certo tipo de CFC é responsável pela
mesma contribuição ao efeito estufa de 10 mil moléculas de CO2. Os CFCs são responsáveis por
20% do agravamento do efeito estufa. Embora o uso dos CFCs tenham diminuído desde a década
de 70, sua concentração está aumentando mais rapidamente que a de qualquer outro gás com
efeito estufa, porque nenhum mecanismo natural que absorva os CFCs da atmosfera.

Em 1992 a concentração atmosférica global dos CFCs era:

 CFC-11: 280pptv (partes por trilhão por volume);


 CFC-12: 484pptv;
 CFC-113: 60pptv.

Durante as últimas décadas os CFCs vêm aumentando mais rapidamente do que qualquer outro
gás de efeito estufa. A forçante total dos halocarbonos é de 0.3W/m². Isto inclui os CFC-
11,12,113,114,115, metaclorofórmio e carbono tetraclorídrico. Os HFCs e os HCFCs somam no
total um valor de 0.05W/m².A producão de CFCs 11, 12 e 113 foi reduzida em 40% no período

Agostinho Magimba Page 4


de 1988-92. Entretanto a concentração de CFCs na atmosfera continuará significante durante o
próximo século devido a vida longa associada a esses componentes.

Toda a quantidade lançada na atmosfera contribui para aumentar a concentração desses gases. O
único processo que consegue destruir os CFCs é a acção da radiação ultravioleta nas camadas
mais altas da atmosfera. Contudo, isso provoca uma reacção secundária: a destruição da camada
de ozono, cuja principal consequência é o aumento da radiação ultravioleta que atinge a
superfície da Terra. Isso ocorre porque o ozono é um dos gases que absorvem a radiação
ultravioleta do Sol nas camadas mais altas da atmosfera, impedindo que grande parte dessa
radiação chegue até nós. As indicações que se tem no presente são de que esta destruição esta
causando aumento de 15% ao ano nos casos de câncer de pele, pois o excesso de radiação
ultravioleta provoca essa doença.

c) Dióxido de carbono (CO2)

O Carbono da Terra está armazenado em diferentes reservatórios: (1) os oceanos, (2) as reservas
de combustíveis fósseis do subsolo e do fundo do mar, (3) o solo, (4) a atmosfera e (5) a
biomassa vegetal. Dióxido de carbono é o maior contribuidor individual para o aumento da
forçante radioactiva dos gases de efeito estufa, sua contribuição está por volta dos 1.56W/m²
durante o período de 1765 até 1992.

O CO2 é de importância crucial em vários processos que se desenvolvem na Terra, participando,


por exemplo, da fotossíntese3, fonte de carbono para formação da matéria que compõem as
plantas terrestres e marinhas. Outro processo do qual o CO2, se refere à manutenção do calor da
Terra. A quantidade de CO2 na atmosfera e, portanto, a intensidade do efeito estufa, dependem
do equilíbrio entre as grandes quantidades de carbono armazenadas nos reservatórios (oceanos,
solo e atmosfera). As trocas de carbono entre esses reservatórios alteram-se levemente no
passado devido a mudanças geológicas, mas estão agora sofrendo alterações mais rápidas por
causa do homem. Desde o inicio da chamada Era Industrial4, a concentração atmosférica de CO2
cresceu 25%, de 580 para 730 bilhões de toneladas de carbono.

d) O óxido nitroso (NO2)

Agostinho Magimba Page 5


É produzido naturalmente pelos oceanos e pelas florestas tropicais. Fontes antropogénicas de
óxido nitroso são: a produção de nylon, ácido nítrico, actividades agrícolas, carros com três
modos de conversão catalítica, queima de biomassa e a queima de combustíveis fósseis.

A maior fonte de renovação do óxido nitroso são as reacções fotolíticas (na presença de luz) na
atmosfera. A concentração global atmosférica de óxido nitroso no começo de 1993 era de
310ppbv (partes por bilhão por volume), por volta de 8% maior do que o nível da concentração
durante o período que antecedeu a revolução industrial que era de 275ppbv.

4. Comparação das capacidades caloríficas de alguns gases do feito estufa e outros.


Gás de efeito estufa Capacidade
CO2 - Dióxido de Carbono 1.56W/m²
N2O - Óxido nitroso 0.1W/m²
CH4 – Metano 0.5W/m²
CFCs – Clorofluorcarbonetos 0.3W/m²
HFCs - Hidrofluorcarbonetos + PFCs - Perfluorcarbonetos 0.05W/m²

5. Efluentes indústrias
Efluentes industriais são os resíduos líquidos e gasosos provenientes das actividades
industriais que liberados no meio ambiente, sem o devido tratamento, têm gerado efeitos danosos
para toda a biodiversidade do planeta.

As características (tanto físicas, quanto químicas ou biológicas) de efluente industrial variam de


acordo com o tipo de indústria, com a matéria-prima utilizada, com a reutilização de água etc. O
efluente líquido pode ser solúvel ou conter sólidos em suspensão. Tais sólidos podem ou não
ter coloração, podem ser orgânicos ou inorgânicos, e ter temperatura baixa ou elevada. As
formas mais comuns para caracterizar a massa líquida são as determinações físicas
(temperatura, cor, turbidez, presença ou ausência de sólidos, etc.), as químicas (pH, alcalinidade,
teor de matéria orgânica, etc.) e as biológicas (presença de bactérias, protozoários, vírus, etc).

Agostinho Magimba Page 6


6. Tipos de Efluentes
Abaixo, estão listadas as das principais categorias dos efluentes industriais, assim como os
problemas gerados por elas:

 Água de lavagem: é o efluente gerado na utilização de água para a lavagem de: chão de
fábrica (desde que não tenha óleo e outros contaminantes; containers; equipamentos para
fabricação de produtos de higiene pessoal, medicamentos, bebidas e alimentos,
cosméticos; além de proveniente da fabricação de embalagens.
 Água residual: diferentemente da água de lavagem, agua residual é um subproduto da
produção de resinas ou do processo de tingimento de tecidos com pigmentos orgânicos;
 Efluentes industriais: surgem como resultado da limpeza e descontaminação de
equipamentos, nos tanques de absorção de materiais particulados (no sector de lixamento
de madeira), nos processos de testes de controlo de qualidade e de corantes, no pós-
tratamento físico-químico de produtos e também na locação de banheiros químicos, entre
outros;
 Lodo líquido: resultado do processo de degradação biológica do esgoto nas ETEs,
incluindo o tratamento de esgoto residencial ou hospitalar;
 Chorume de aterros classe II: apesar de não estar directamente ligado a actuação de
empresas ou indústrias, o chorume originado pela decomposição da matéria orgânica em
aterros sanitários é considerado um efluente industrial.

7. Diferenças entre lixeira e aterro sanitário


Nas Lixeiras o lixo era depositado directamente no solo, sem qualquer isolamento e raramente
havia cobertura do lixo depositado, com terras. Assim sendo, as águas poluentes (lixiviados)
infiltravam-se no solo e escorriam para as linhas de água; e os gases libertados pela fermentação
do lixo (biogás), eram directamente libertados para a atmosfera.

Num Aterro Sanitário, apenas são depositados certos tipos de lixo. Estes são espaços totalmente
vedados e com acesso controlado. Toda a área onde se irá depositar o lixo está
impermeabilizada, de modo a que não haja infiltrações poluentes no solo.

Os lixiviados são retirados da área de Aterro e enviados para uma ETAR, onde serão tratados. O
mesmo se passa com biogás, que também é retirado e tratado, podendo mesmo ser feito o

Agostinho Magimba Page 7


aproveitamento energético destes gases. Os resíduos são cobertos diariamente com uma cama de
terra para evitar os mais cheiros e também o aparecimento de animais.

8. Degradação de matéria orgânica


A decomposição é um processo realizado por fungos e bactérias que promove a degradação da
matéria orgânica e a liberação de nutrientes ao meio.

Bactérias e fungos são responsáveis por um processo conhecido por decomposição, em que a
matéria orgânica de seres vivos é absorvida, e sais e outros elementos são liberados. Esse
processo é essencial para a manutenção da vida na Terra, pois garante o ciclo de nutrientes.

Decomposição é um termo usado para descrever os processos em que a matéria orgânica é


degradada em partículas menores e em nutrientes. Esse nutrientes são devolvidos ao meio e
podem ser reaproveitados por outros organismos. Assim sendo, podemos concluir que os
decompositores são organismos fundamentais para a realização dos ciclos biogeoquímicos, tais
como o do carbono e do nitrogénio, pois liberam essas substâncias para que possam ser
reutilizadas.

Factores que interferem na decomposição

Diversos factores interferem no processo de decomposição, tais como temperatura, humidade e


oxigénio. A temperatura é fundamental para a decomposição, pois o calor é um importante factor
de aceleração do processo, garantindo uma maior reprodução dos microorganismos. A humidade
também é importante porque garante um local adequado para a proliferação dos fungos e
bactérias, além de gerar um ambiente propício para a germinação de esporos. O oxigénio, por sua
vez, permite que ocorra a respiração celular e é fundamental para decompositores aeróbios.

9. Decomposição Anaeróbica
A decomposição anaeróbica é um processo de decomposição de matéria orgânica por bactérias
em um meio onde não há a presença de oxigénio gasoso. Este método é usado há muito tempo
pelo homem mesmo antes dele descobrir de que se tratava ou mesmo de saber sobre a existência
dos microorganismos responsáveis por isso (como na confecção de vinhos).

Agostinho Magimba Page 8


A decomposição anaeróbica da matéria orgânica ocorre em águas estagnadas ou nas águas
profundas de lagos, onde há ausência de oxigénio. Através da acção das bactérias anaeróbicas o
carbono presente na matéria orgânica é transformado em metano e dióxido de carbono. Neste
caso ocorre tanto a oxidação do carbono quanto a redução, sendo a matéria orgânica o agente
redutor e oxidante. A reacção pode ser representada da seguinte maneira:

2CH2O → CH4 + CO2

Material orgânico que contenha enxofre e em condições anaeróbicas leva à formação de gás
sulfídrico (H2S), que é um subproduto do metabolismo de bactérias heterotróficas e possui um
cheiro desagradável de ovo podre.

10. Decomposição Aeróbica


Digestão aeróbica é o processo de decomposição orgânica onde as bactérias aeróbicas, que
apenas sobrevivem na presença de oxigénio, conseguem rapidamente decompor os resíduos
orgânicos, tendo como produtos o gás carbónico CO2 e água. Este processo ocorre com alguma
celeridade e produz calor.

Inicia-se por uma fermentação ácida na qual os açúcares simples presentes na matéria são
fermentados e transformam-se em acetato (ácido acético). O processo termina após o consumo
de todo o oxigénio, que dá lugar à digestão anaeróbica que por sua vez irá produzir metano.

11. Smog Industrial


Smog industrial, do inglês, smoke (fumo) e fog ou smog (neblina) é uma espécie de nevoeiro ou
que resulta da mistura de gases, ou poluição do ar. Em geral, existem dois tipos de smog, a
industrial e fotoquímicos.

Emergentes, como resultado principalmente da Revolução Industrial, smog industrial é, talvez,


muitas vezes retratado como grande cinza smokestacks saindo chaminés de fábricas.
Aparentemente, esta é uma forma lógica, dado que a principal fonte de poluição industrial foi a
partir da queima de carvão para aquecimento e energia. Como resultado, os principais poluentes
industriais de dióxido de enxofre-smog é um composto em grande parte responsável pela
precipitação ácida.

Agostinho Magimba Page 9


Nevoeiro fotoquímico, hoje, uma das principais preocupações relacionadas smog, decorre
sobretudo do processo de combustão por veículos automóveis, bem como o aumento do uso de
combustíveis fósseis para aquecimento, da indústria e transporte. Estas actividades, juntamente
com cutiladas-e-queima de árvores e resíduos orgânicos agrícolas, levaram a grandes emissões
de poluentes primários dois principais, compostos orgânicos voláteis (COV) e óxidos de azoto.
Interagindo com a luz solar, poluentes primários formar vários produtos químicos perigosos,
conhecidos como poluentes secundários, ou seja peroxiacetilo nitratos (PAN) e de nível de
terreno (troposférico) ozono (ibid.). Presente em pequenas quantidades, esses poluentes
secundários não apresentam qualquer risco para as coisas vivas. Infelizmente, o limiar para
começar o ozono está determinada a ser cerca de 82 partes por bilhão ("Smog"). Considerando
isso com o facto de o ozono representa 90% de todas as smog encontrado em áreas urbanas,
poderia ser considerado quando o cerne da preocupação quanto às mentiras nevoeiro
fotoquímico.

A formação de smog cercos

Enquanto a simples libertação de quantidades maciças de poluentes do ar constitui uma das


principais causas de smog cercos, não compreendem toda a causar. Outros factores, incluindo a
topografia, padrões de vento, e a temperatura pode influenciar fortemente a gravidade da
poluição atmosférica um desastre.

Geralmente, as comunidades situadas nos vales com colinas e montanhas em torno tendem a ver
menos a circulação do ar e mais acúmulo de poluentes atmosféricos que os seus congéneres que
estão situados em um intervalo aberto ou perto do oceano. Em outro caso, padrões de vento pode
afectar a frequência da substituição do ar local com ar fresco. No entanto, quase todos os casos
graves smog poluição estão associados a temperaturas inversão.

Durante o dia, o sol aquece a superfície da Terra mais quente que o ar tão residência habitual
para mais perto da superfície da Terra, com temperaturas decrescentes com o aumento da
altitude. À noite, a situação se inverteu com resfriador do ar próximo à superfície e aquece
descansando no topo resultando no que é conhecido como temperatura inversão. Porque base
física dita que ar quente sobe e o ar mais frio cai, os poluentes atmosféricos são transportados
para cima simplesmente pelo ar quente na atmosfera onde se encontram dispersas e diluídas.
Assim, a atmosfera inferior é expurgar dos poluentes que se acumulam durante a noite.

Agostinho Magimba Page 10


Numa situação em que existe inversão temperatura durante o dia, o ar perto da superfície da
Terra não é o suficientemente quente para permitir que a sua subida para a atmosfera. Nesse
caso, os poluentes atmosféricos acumulam-se próximo da superfície da Terra, chegando a níveis
perigosos. Isso é muitas vezes facilmente ligado ao problema do smog no Inverno, em que o frio
anti-ciclónico atmosférico leva a um aumento da utilização de calor e energia em residências e
escritórios. Consequentemente, dá-se o aumento da quantidade de poluentes atmosféricos
libertados para a atmosfera, em resposta à geração de calor e energia. Porque a inversão de
temperatura está presente, ele efectivamente actua como uma tampa térmica, evitando, assim, os
poluentes atmosféricos a subir e a dispersar os seus níveis na atmosfera. Como resultado, pode
ocorrer um smog cerco.

É importante observar que a temperatura inversão pode também desempenhar um papel


importante no dia mais quente também. Tal como acima se referiu, luz solar reage com óxidos de
azoto e compostos orgânicos voláteis para formar o ozono troposférico. Dadas as condições
meteorológicas estáveis com baixa ventos, temperatura uma inversão, na forma de uma resolução
de ar altamente pressurizado sobre o ar mais frio abaixo-lhe pode levar a um acúmulo na
concentração de ozono ao nível do solo. Sem surpresa, as áreas urbanas, com suas ruas
congestionadas de trânsito, são mais propensos a sofrer de um desastre aéreo poluição do que os
seus vizinhos suburbanos e rurais.

Em qualquer caso, o ponto da questão é que, enquanto factores meteorológicos e topográficos


factores podem aumentar a ocorrência de smog cercos, eles não são a causa principal da poluição
do ar catástrofes; se as emissões baixas foram o suficiente como para não exceder o limite no
primeiro lugar, um cerco smog não teria ocorrido independentemente das condições.

12. Smog fotoquímico


Smog fotoquímico é a poluição do ar, sobretudo em áreas urbanas, por ozono troposférico e
outros compostos originados por reacções fotoquímicas, reacções químicas causadas pela luz
solar. O efeito visível disto é uma camada roxa acinzentada na atmosfera.

Agostinho Magimba Page 11


Descobriu-se esse tipo de smog pela primeira vez em Los Angeles, na década de 1940, e
costuma-se acontecer em cidades com uma grande movimentação de veículos, que causam
grande acumulação de poluentes, como o óxido nítrico (NO) e os Compostos Orgânicos Voláteis
(COVs).

Com a mistura de poluentes encontrados no ar, o Smog fotoquímico, pode originar:

 Óxidos de nitrogénio, como o dióxido de nitrogénio


 Ozono troposférico
 Compostos Orgânicos Voláteis (COVs)
 Peróxido de acetil nitrato (PAN)
 Aldeídos.

O smog é um problema sério em muitas cidades e afecta a saúde humana. Gases como o ozono,
dióxido de enxofre, dióxido de nitrogénio e monóxido de carbono são prejudiciais especialmente
para idosos, crianças e pessoas com problemas cardiopulmonares como enfisema, bronquite e
asma, e a exposição prolongada pode causar morte prematura.

Como se formam os smogs

O processo de formação do smog abrange centenas de reacções diferentes envolvendo um


número indeterminado de substâncias químicas. Os reagentes que produzem o tipo mais comum
de smog são principalmente as emissões provenientes de automóveis, embora nas áreas rurais
alguns dos ingredientes originem-se das florestas.

O smog é o exemplo mais conhecido de poluição do ar, que ocorre na maioria das cidades
brasileiras. Ele consiste de gases, como o ozono, e de uma fase aquosa contendo compostos
orgânicos e inorgânicos solúveis em água na forma de partículas suspensas.

 A luz solar por exemplo, que aumenta as concentrações dos radicais livres participantes
do processo químico da neblina de fumaça (que é o smog), é um dos principais
ingredientes para este processo, os outros são ozono, ácido nítrico e compostos orgânicos
oxidados em partes. Aí está a diferença entre o smog de Londres e o smog fotoquímico:
enquanto o de Londres é constituído por fumaça, neblina, SO2, H2SO4, fuligem e outros

Agostinho Magimba Page 12


poluentes e ocorre no inverno (inversão térmica), o smog fotoquímico ocorre em dias
quentes e secos, na presença de luz solar.

NO2 + O2 → NO + O3

NO + O2 → NO2 + 1/2O2

1/2 O2 + O2 → O3

 "Reactores químicos gigantescos" é a definição dada a algumas atmosferas urbanas.


 A presença excessiva de dióxido de nitrogénio é responsável pela cor castanha presente
na atmosfera de uma região envolvida pelo smog. Os catalisadores automotivos
convertem hidrocarbonetos e o NO2 em compostos não tóxicos, mas que contribuem para
o efeito estufa.

CxHy (hidrocarboneto) + O2 → CO2 + H2O (catalisador)

2 NO2 + 2CO → N2 + 2CO2 (catalisador)

2 NO2 + 3 CO → N2O + 3CO2 (catalisador)

13. Contaminação por asbestos ou amiantos


As doenças relacionadas com o asbesto são causadas pela inalação de fibras de asbesto. As
enfermidades envolvem: asbestose, carcinoma do pulmão, formação de placa e espessamento
pleural não maligno, derrames pleurais benignos e mesotelioma. Asbestose e mesotelioma
desencadeiam dispneia progressiva, bem como derrames extensos e placas. O diagnóstico baseia-
se em história, radiografia de tórax ou achados radiológicos e, na vigência de doença maligna,
em biopsia tecidual. O tratamento é sintomático, com excepção de doenças malignas, que podem
requerer cirurgia, quimioterapia, ou ambos.

A asbestose é uma consequência muito mais comum da exposição ao asbesto do que o câncer.
Trabalhadores da construção civil e naval e da indústria têxtil, indivíduos que trabalham com
reformas de residências, trabalhadores que realizam a redução de asbesto e mineiros expostos às
fibras de asbesto encontram-se entre as muitas categorias de trabalhadores sob o risco de doença.
Pode ocorrer exposição de forma indirecta entre membros da família de trabalhadores expostos e
entre aqueles que vivem na proximidade de minas.

Agostinho Magimba Page 13

Vous aimerez peut-être aussi