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SUMÁRIO
TÍTULO PÁGINA
Expediente
VOLUME 99 NÚMERO 1 JANEIRO—ABRIL 2018
Resumos
Introdução: Os avanços tecnológicos vêm influenciando a educação, uma vez que a velocidade da
informação associada ao progresso do conhecimento desafiam a inserção de metodologias de ensino
inovadoras que proporcionem uma formação crítica e criativa aos alunos, distanciando-se de métodos
antigos, vinculados a repetição e memorização. A simulação como metodologia de ensino em saúde
contribui significativamente para a formação de profissionais com maior qualificação, estimulando o
desenvolvimento de competências. Objetivo: Apresentar a experiência do uso da simulação realística
na formação de estudantes de graduação do curso de farmácia para a solução de problemas
vivenciados pelo profissional farmacêutico em setores de coleta sanguínea. Metodologia: Esse
estudo é um relato de experiência envolvendo 242 alunos do curso de Farmácia de uma Universidade
particular do Rio de Janeiro de 2015 a 2017. A teorização realizada através de aula expositiva
dialogada sobre as atividades desenvolvidas pelo farmacêutico responsável pelo posto de coleta de
laboratório clínico e complementada com projeção de vídeos relacionados ao contexto. Os alunos
foram divididos em grupos, responsáveis pela avaliação do cenário da sala de coleta e as possíveis
intercorrências advindas da flebotomia. A simulação foi praticada durante período de aula e contou
com a participação de três alunos atores – um simulando o paciente, o outro o flebotomista e o terceiro
o farmacêutico responsável pelo setor – demais alunos avaliadores do estudo de caso. Para avaliação
do desenvolvimento da atividade utilizou-se um manual sobre intercorrências na sala de coleta,
confeccionado pelos estudantes, servindo de subsídio para avaliação de competências. Ao final foi
realizado o debriefing, no qual todos os alunos, mediados pelo docente responsável, refletiram e
discutiram sobre a cena, que foi filmada e revisitada a fim de proporcionar avaliação dos pontos de
melhoria no atendimento farmacêutico clínico. Resultados: Os alunos desempenharam a atividade
proativamente, demonstrando mobilização de saberes para resolução dos problemas apresentados e
propostas de melhoria de atendimento farmacêutico. A atividade proporcionou aprendizagem
significativa, resultando em discussão dos aspectos éticos, técnicos e sociais envolvidos nas situações
vivenciadas. Conclusão: A realização da simulação realística mostrou-se como importante
ferramenta para o desenvolvimento do raciocínio crítico e formação de competências para resolução
de adversidades encontradas no exercício profissional.
Palavras chaves: Simulação realística, flebotomia; farmácia
Introdução: O termo "sustentável" provém do latim sustentare que significa sustentar; favorecer,
conservar. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos naturais deve
"suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras e de
suprir as suas". A sustentabilidade está relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem
agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente. É possível trabalhar as
deficiências através de ações de baixo custo e medidas simples. Outro componente facilitador desta
percepção de sustentabilidade está na aquisição dos equipamentos e materiais para a
operacionalidade da função hospitalar. Considerar como prioridade a aquisição daqueles que
tenham a identificação de reciclável, economia energética e possibilidade de reutilização. Objetivo:
Colocar em prática medidas sustentáveis dentro de uma farmácia em um hospital privado no Rio de
Janeiro, através de um conjunto de ações em uma gestão sustentável, com intuito de guiar o setor
através de processos que valorizem e recuperem todas as formas de recursos humanos, natural e
financeiro dentro da instituição. Métodos: Diversas medidas foram tomadas para uma gestão
sustentável. Enquanto a ANVISA foca a saúde pública e prevenção de acidentes, o CONAMA foca
no Meio Ambiente. A RDC 306 traz diretrizes para o gerenciamento de resíduos de saúde,
incluindo: segregação, acondicionamento, transporte, armazenamento, tratamento, coleta e
disposição final. Entre as estratégias adotadas por diversos tipos de unidades estão a minimização
dos resíduos gerados, pois o reaproveitamento ou reciclagem são limitados. Resultados: Uma
gestão farmacêutica sustentável é capaz de promover a redução dos resíduos e de impactar no valor
econômico, social e legal, já que entidades de vários países têm adotado políticas mais rígidas no
sentido de fomentar a redução, reciclagem ou reaproveitamento dos resíduos gerados. Conclusão:
Entende-se por ambiente hospitalar na linguagem “ecossistêmica”, o espaço no qual os
trabalhadores da saúde de diversas categorias, atendem as inúmeras necessidades de saúde dos
usuários, os quais buscam, de forma individual ou coletiva, ações de promoção, prevenção e
recuperação da saúde. Medidas sustentáveis adotadas na farmácia hospitalar, por exemplo, têm sido
de grande valia para a conscientização, contribuição para o meio ambiente e instituição.
Palavras-chave: Sustentabilidade; Gestão; Reciclagem;
6. SACH, I. Patterns of public sector in underdeveloped economies. New Delhi: Asia Publishing
House, 1964.
7. VEIGA, J. E. da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. 3.ed. Rio de Janeiro:
Garamond, 2008.
1. BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº. 585, de 29 de agosto de 2013, que
regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. Diário Oficial da
União, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 set. 2013. Seção 1, p. 186-188.
2. BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº. 586, de 29 de agosto de 2013, que regula
a prescrição farmacêutica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília, DF, 26 set. 2013b. Seção 1, p. 136-8.
5. IVAMA, A. M.; NOBLAT, L.; CASTRO, M. S.; OLIVEIRA, N. V. B. V.; JARAMILLO, N. M.;
RECH, N.Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica. Brasília: Organização Pan-Americana da
Saúde, 2002.
RESUMO: Enquanto algumas plantas eram utilizadas para o alívio da dor e do sofrimento, outras
possuíam propriedades euforizantes e alucinógenos e eram usadas em práticas religiosas ou rituais
mágicos sendo associadas a bruxaria e eram carregadas de misticismo. O presente trabalho tem
como objetivo analisar farmacologicamente três plantas solanáceas (Atropa belladona, Hyosciamus
níger e Mandragora oficinarum) usadas em rituais religiosos. Buscou-se na literatura sobre a
mitologia dos alucinógeno e a farmacognosia dos alcaloides, tendo como critério de exclusão
artigos publicados nos anos anteriores a 1999. Os alcaloides tropânicos presentes na Beladona,
Meimendro e Mandrágora estão presentes em alguns dos 85 gêneros da família das Solanaceae e
embora são muito semelhantes em suas propriedades físico-químicas, apresentaram misticismos e
usos diferenciados na antiguidade tais como: (1) A Atropa beladona era utilizado na idade média
por mulheres com objetivo de dilatar as pupilas e ficarem mais bonitas; (2) a Hyosciamus niger,
conhecida como Meimendro era usado para fazer profecias, envenenamentos, diminuir dores e
utilizada em unguentos de "voo de bruxas"; (3) Já a Mandrágora oficinarum era conhecida por seus
efeitos narcóticos e pela estranha forma de sua raiz que se parecia com o corpo humano, era
considerada uma planta com poderosa ação para a fertilidade, sendo descrita na Bíblia por esta
propriedade. Este estudo mostra que antigamente, devido à falta de conhecimento sobre os
alcaloides tropânicos, acreditavam-se que os efeitos alucinógenos e tóxicos das plantas fossem
mágicos fazendo com que a farmacognosia desempenhasse um papel fundamental na humanidade,
proporcionando um melhor entendimento sobre as plantas e seus efeitos.
Machado LC, Gnoatto AS, Kluppel ML. (2007); Estud Biol. 29(67): 215-224
Wadhwa J, Puri S. (2011); Int J Biopharm & Toxicol Res. 1(1): 47-60
Referências:
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worldwide and global estimates of its incidence. PLoS One, 7, 35671.
T. Ueda-Nakamura. (2006) Antileishmanial activity of eugenol-rich essential oil from Ocimum gratissimum.
Parasitology International 55, 99–105.
Introdução: A sífilis congênita é uma doença causada pelo Treponema pallidum, transmitido da
mãe para o feto, por via transplacentária, principalmente se a mãe não tiver sido tratada.1,2 O
tratamento farmacológico adequado para a cura materna e prevenção da transmissão do Treponema
pallidum para o feto é considerado apenas com o uso da penicilina. A droga de escolha para
tratamento do neonato também é a penicilina, porém, diante do problema nacional de
desabastecimento e falta da penicilina para tratamento da sífilis, surgiu a preocupação de mães e
neonatos com sífilis, não estarem recebendo tratamento adequado para esta doença.3,4 Objetivo:
Avaliar o perfil dos pacientes tratados com ceftriaxona para sífilis congênita, na ausência de
penicilina em um Hospital Universitário no município de João Pessoa- PB. Metodologia: Foi
realizado um estudo descritivo, do tipo transversal, documental e retrospectivo. A coleta de dados
foi realizada a partir da análise dos prontuários advindos do Serviço de Arquivo Médico e
Estatística (SAME), dos portadores de sífilis congênita (CID 10 – A 50.2) tratados com ceftriaxona,
internados no Hospital Universitário Lauro Wanderley no município de João Pessoa-PB, entre os
meses de julho de 2015 e dezembro de 2016. O Estudo foi submetido à aprovação pelo Comitê de
Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) e aprovado sob o número
do Parecer: 1.853.889/16. Foram identificados 21 prontuários, por meio da vigilância
epidemiológica do hospital, porém nove prontuários não foram localizados no SAME e dois não
atenderam aos critérios de inclusão. Resultados: Neste estudo observou-se em relação ao
diagnóstico das crianças, que 60% apresentaram VDRL reagente, 80% apresentaram o Raio X de
ossos longos sem anormalidades, 90% realizaram o exame de LCR, sendo que 66,7% dos estudos
do LCR não apresentaram anormalidades, 30% das crianças deram início ao tratamento entre dois e
nove dias de vida e 60% foram tratadas com ceftriaxona. Conclusão: Concluiu-se com esse estudo
que em relação à evolução do quadro clínico, não houve óbito entre as crianças tratadas com
ceftriaxona, nem a ocorrência de complicações. Além disso, todas receberam alta sem
intercorrências.
Palavras - chaves: Sífilis congênita, Penicilina, Ceftriaxona.
2. Brasil. Ministério da Saúde. (2012). Boletim Epidemiológico – Sífilis. Secretaria de Vigilância em Saúde -
Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais
Introdução: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica, autoimune, multifatorial
e de grande complexidade1. Acomete vários órgãos e sistemas, assim gerando elevados índices de
morbidade nos indivíduos acometidos2. O diagnóstico do LES é realizado a partir da observação das
suas manifestações clinicas e de exames laboratoriais3. Objetivo: Diante disso, esse estudo teve por
objetivo avaliar o perfil dos portadores de LES com comprometimento de órgãos e sistemas
internados em um Hospital de ensino do município de João Pessoa- PB (HULW). Metodologia:
Consistiu em um estudo descritivo, do tipo transversal, quantitativo, retrospectivo e documental. Os
dados foram coletados a partir da análise dos prontuários advindos do Serviço de Arquivo Médico e
Estatística (SAME), dos portadores LES com comprometimento de órgãos e sistemas internados em
um Hospital de ensino do município de João Pessoa-PB, entre os meses de junho de 2015 e agosto
de 2016. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro
Wanderley da Universidade Federal da Paraíba e aprovado sob o número de parecer: 1.901.974/17.
A partir do acesso ao livro de registro da clínica médica do HULW, foram identificados 30
portadores de LES, contudo, apenas 22 fizeram parte desse estudo, visto que em 02 prontuários não
havia diagnóstico de LES, em 01 não havia informações, 03 prontuários não foram localizados e 02
portadores da doença não apresentaram número de prontuário. Resultados: Foi observado que
95,5% dos portadores de LES são do gênero feminino, com idade entre 40 e 49 anos (36,40%,) e
entre 30 e 39 anos (32,00%). Os critérios de diagnóstico mais prevalentes foram doenças articulares
(16,81%), doenças hematológicas (15,93%), nefrite lúpica (12%) e fotossensibilidade (9,73%). Os
sistemas mais acometidos pelo LES foram o articular (23,90%), tegumentar (23,90%), excretor
(20,90%) e o hematológico (10,45%). Quanto à presença de comorbidades, observou-se que
(12,50%) não apresentaram coborbidades, e (12,50%) apresentaram Hipertensão Arterial.
Conclusão: Diante disso, conclui-se que o LES é uma doença de caráter multissistêmico,
prevalente em mulheres. Em adição, acomete, em maioria, os indivíduos acima de 30 anos,
consequentemente interferindo na sua qualidade de vida.
Referências
3. Assis MR, Baaklini CE. (2009); Revista Brasileira de Medicina. 66(9): 274-85
Referências:
1. Alvim MM. (2015); Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 27(4): 353-359
Rachel Nunes Ornellas1, Gilberto Barcelos Souza1, Amanda Castro Domingues da Silva2, Luiz
Filgueira de Melo Neto1, Nayara Fernandes Paes1, Mauricio Lauro de Oliveira Júnior1, Luiz
Stanislau Nunes Chini1, Bruna Figueiredo Martins2, Mariana Souza Rocha1, Águeda Cabral de
Souza Pereira1 & Márcia de Souza Antunes1.
1
Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil; 2Universidade Federal
Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: farmacia@huap.uff.br
Introdução: Interação medicamentosa é a alteração dos efeitos farmacológicos entre dois ou mais
medicamentos, administrados concomitantemente, podendo resultar em eventos adversos,
ocasionando danos ao paciente1. Neste contexto, é fundamental a atuação do farmacêutico na
equipe multiprofissional. Objetivo: Analisar a potencialização da ocorrência de efeitos adversos
provocados pela associação farmacológica entre morfina e petidina, durante um procedimento
cirúrgico. Metodologia: Estudo de caso utilizando metodologia observacional e prospectiva,
descrita em pesquisa realizada em um hospital universitário, em pacientes cirúrgicos, analisando os
efeitos adversos relacionados ao uso de opióides, correlacionando-os a possíveis intercorrências.
Projeto CAAE nº 65893617.3.0000.5243. Resultados: Paciente RMM, sexo masculino, 27 anos,
admitido em 20/04/2017, devido a uma fratura de fêmur esquerdo ocasionada por queda de
motocicleta no dia 08/04/2017, com anemia importante (Hematócrito 23,9 µm3 e Hemoglobina 7,8
g/dL). Foi submetido, no dia 26/04/2017, a uma osteossíntese de fêmur. Durante o perioperatório
foram administrados os seguintes medicamentos injetáveis: Cefazolina, Midazolam, Dipirona,
Ondansetrona, Petidina, Morfina, Bupivacaína isobárica. No pós-operatório imediato, o paciente
apresentou vários episódios de hipotensão e taquicardia. Segundo a literatura internacional, há
relatos de taquicardia e/ou hipotensão provocados pelo uso regular de Petidina e Morfina, devido ao
aumento dos níveis plasmáticos de histamina3. Adicionalmente, o paciente evoluiu com constipação
por 4 dias, também associada ao uso de opióides, como os já citados no perioperatório, assim como
Tramadol no pós-operatório2. Conclusão: O quadro clínico do paciente associado aos
medicamentos utilizados justificam a taquicardia e a hipotensão. Existe uma relação causal direta
entre a constipação e os medicamentos usados, principalmente a Morfina, pelo fato da mesma
possuir a capacidade de aumentar o tônus e reduzir a motilidade em diversas partes do trato
gastrintestinal3. Estes efeitos podem aumentar o tempo de recuperação do paciente, especialmente
Referências:
1.ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 4, DE 10/02/09 (DOU 11/02/09):
Dispõe sobre as normas de farmacovigilância para os detentores de registro de medicamentos de
uso humano. Brasília, Agosto de 2009.
3.Ignacio FM; Azevedo LCP; Toledo D. Como avaliar o trato gastrintestinal na unidade de terapia
intensiva. In: Toledo D; Castro M. Terapia Nutricional em UTI. Rio de Janeiro: Rubio, 2015.
Rachel Nunes Ornellas1, Gilberto Barcelos Souza1, Amanda Castro Domingues da Silva2, Luiz
Filgueira de Melo Neto1, Nayara Fernandes Paes1, Mauricio Lauro de Oliveira Júnior1, Luiz
Stanislau Nunes Chini1, Bruna Figueiredo Martins2, Mariana Souza Rocha1, Águeda Cabral de
Souza Pereira1 & Márcia de Souza Antunes1.
1
Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil; 2Universidade Federal
Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: farmácia@huap.uff.br
Introdução: Interação medicamentosa é a alteração dos efeitos farmacológicos entre dois ou mais
medicamentos, administrados concomitantemente, podendo resultar em eventos adversos,
ocasionando danos ao paciente1. Neste contexto, é fundamental a atuação do farmacêutico na
equipe multiprofissional. Objetivo: Analisar a ocorrência de eventos adversos provocados pela
interação medicamentosa entre Piperacilina + tazobactama, analgésicos Opióides e bloqueadores
neuromusculares, durante a internação para procedimento cirúrgico, resultando em bradicardia e
fibrilação atrial. Metodologia: Estudo de caso utilizando metodologia observacional e prospectiva,
em pacientes pós-cirúrgicos, analisando os efeitos adversos relacionados ao uso de Opióides,
correlacionando-os a possíveis intercorrências. Projeto CAAE nº 65893617.3.0000.5243.
Resultados: Paciente WSC, sexo masculino, 51 anos, portador de doença de Crohn, admitido em
01/02/2017, devido fístula de sigmoide, drenando através de três orifícios para a região interglútea
esquerda, e comunicando-se com a bexiga. Foi submetido a uma laparotomia exploradora com
drenagem de abscesso abdominal, enterorrafia e peritoneostomia no dia 27/03/2017. Durante o
procedimento cirúrgico foram administrados os seguintes medicamentos: Fentanila, Lidocaína,
Propofol, Cisatracúrio, Etilefrina, Norepinefrina, Dipirona, Ondansetrona, Neostigmina, Atropina,
Bupivacaína isobárica, Morfina e Piperacilina + tazobactama. No perioperatório, ao administrar o
antibiótico, por acesso venoso profundo (veia Jugular direita), o paciente apresentou fibrilação atrial
e bradicardia, de acordo com o relato médico. Episódios semelhantes, no pós-operatório imediato,
foram descritos pela equipe de enfermagem, também associados ao uso de Piperacilina +
tazobactama. Conclusão: A literatura aponta que a sobredose de opióides ou a interação destes com
outros medicamentos está entre as causas mais comuns de eventos adversos2. Esses efeitos são
dose-dependente e podem aumentar o tempo de recuperação dos pacientes, principalmente os
submetidos a procedimentos cirúrgicos3. No caso descrito, foi realizada a substituição do
Referências:
1.ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 4, DE 10/02/09 (DOU 11/02/09):
Dispõe sobre as normas de farmacovigilância para os detentores de registro de medicamentos de
uso humano. Brasília, Agosto de 2009.
2.Kopf A; Pastel NB. Guia para o tratamento da dor em contexto de poucos recursos. Associação
Internacional para o Estudo da Dor (IASP), 2010.
1
Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil; 2Universidade Federal
Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: farmacia@huap.uff.br
Introdução: A Segurança do Paciente é uma temática que está em crescente expansão no Brasil,
principalmente pela criação da Portaria Nº 529 de 2013 do Ministério da Saúde, que iniciou o
Programa Nacional de Segurança do Paciente1. Nesse programa, um dos aspectos mais importantes
é a utilização do medicamento, descrita no Protocolo de segurança na prescrição, uso e
administração do medicamento2. Objetivo: Avaliar as prescrições em duas unidades de terapia
intensiva de um hospital universitário quanto à adequação ao Protocolo de Segurança na prescrição,
uso e administração de medicamentos do Ministério da Saúde. Metodologia: Foi realizado um
estudo retrospectivo, em um hospital Universitário de médio porte, localizado no estado do Rio de
Janeiro, onde foram analisadas as cópias das prescrições de um período de 20 dias do centro de
terapia intensiva e da unidade coronariana que chegaram ao Serviço de Farmácia no mês de
novembro de 2015. O referente estudo teve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o
CAAE 56278116.2.0000.5243. Resultados: Foram analisadas 323 prescrições relativas ao período
do estudo, totalizando 4.588 medicamentos, onde a média foi de 14,20 ± (4,22) medicamentos por
prescrição. Após análise das prescrições foram contabilizados: 703 erros referentes ao Corpo da
Prescrição, relacionados à identificação e localização do paciente e identificação do prescritor, com
média de 2,18 erros por prescrição. Foram encontrados 16.171 erros referentes aos Medicamentos
com média de 3,52 erros por Medicamento. Na totalidade foram identificados 16.874 erros, média
de 52,24 erros por Prescrição. Em 100% das prescrições foram encontradas inadequações quanto às
proposições do protocolo de segurança da prescrição, uso e administração de medicamentos.
Conclusão: A elevada taxa de erros na prescrição de medicamentos nos faz refletir sobre os
possíveis riscos infligidos aos pacientes. Nesse contexto, fica clara a necessidade de participação
ativa do farmacêutico hospitalar e clínico, que através de suas ações pode atuar como importante
barreira de segurança, intervindo diretamente junto ao prescritor quanto a tais questões.
Introdução: O cabelo deixou de ser uma proteção para se tornar um objeto de beleza e elevação
da estima. Muitos investem uma quantidade em demasia de tempo e dinheiro, para deixa-lo o mais
aprazível e atraente possível, sendo este utilizado não só para seu determinado fim, mas como objeto
revelador de beleza, personalidade e opinião, sendo também uma característica marcante em certas
culturas. Porém cada vez mais pessoas por diversos motivos como, desequilíbrio hormonal, estresse,
disfunções bioquímicas, doenças neoplásicas, desequilíbrio nutricional, entre outros; perdem seu
objeto de desejo fazendo com que adquiram baixa estima entre outros resultados indesejáveis,
promovendo a incansável busca por alternativas para que ele volte a crescer forte e saudável, fazendo
com que sua alta estima seja restabelecida. Objetivo: O presente trabalho tem o intuito de apresentar
uma alternativa para o tratamento adjuvante da alopecia, utilizando a Aloe barbadensis miller,
comumente conhecida como babosa, mostrando a morfologia capilar, a fisiopatologia e os tipos mais
conhecidos de alopecia e suas subdivisões, detalhes sobre esta planta rica em nutriente bem como sua
história, estrutura e composição química , sua aplicabilidade, e como ela pode ajudar na regressão
dos sintomas causados por esta patologia, mostrando onde cada composto se encaixa em cada tipo de
alopecia. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica em sites de levantamento
científico, em busca dos usos da Aloe barbadensis miller levantando a indagação da sua eficácia no
objetivo proposto. Resultados: Foram analisados 24 artigos de cunho científico para pesquisa
central, provando a eficácia da a Aloe vera em alguns tipos de alopecia, sendo esta utilizada como
adjuvante junto com outros tratamentos. Conclusão: A Aloe barbadensis miller, tem grande efeito
no tratamento da alopecia, podendo ser estudada com mais veemência para o seu uso contra essa
patologia, sendo possível em um futuro não ser utilizada só como adjuvante, mas como tratamento
único para esta patologia.
GORDON, KA., TOSTI, A., (2011) “Alopecia: evaluation and treatment”, Clinical, Cosmetic and Investigational
Dermatology, 4:101-106.
RIVITTI, EA. (2005) “Alopecia areata: revisão e atualização”, Anais Brasileiros de Dermatologia,
80(1):57-68.
2. Rocha AP, Resende AC, Souza MAV, et al. (2008). J Pharmacol Toxicol. 3:435-48
3. Cordeiro VSC, Carvalho LCRM, Bem GF et al. (2015). International jounal of applied research
in natural products
Introdução: Atualmente, o ensino tradicional tem passado por mudanças, que tem levado a busca
de diferentes modelos e estratégias como ferramentas no processo de ensino-aprendizagem1. Uma
estratégia efetiva tem sido o desenvolvimento de jogos associados a recursos tecnológicos, tais
como computadores, que são amplamente utilizados por todos2. Existe uma série de razões pelas
quais os jogos são apropriados para este processo em cursos de graduação. Muitos dos processos
cognitivos utilizados durante a reprodução de jogos, como por exemplo, autocontrole, motivação e
raciocinio lógico são componentes necessários no processo de aprendizagem3. Dentro deste
contexto, foi objetivo deste trabalho, relatar a experiência de elaboração/ aplicação de um jogo
didático, criado por acadêmicos de farmácia, e utilizado na disciplina de Parasitologia Clínica.
Metodologia: Na elaboração do jogo foram utilizados os Softwares, como: Corel PHOTO – PAINT
X8 (64-Bit). Os demais efeitos foram aplicados na plataforma Power Point 2016 fornecidos pela
Microsoft Informática; Microsoft office Excel 2016 e Here Maps. A programação foi executada com
auxílio de Hiperlinks espalhados por cada slide e minunciosamente conectados por meio deste
artifício elaborado pela Microsoft Corporation. O jogo foi elaborado para favorecer ao usuário uma
interface intuitiva em que pudesse identificar, através de um quiz, as doenças parasitárias mais
comuns, que tinham sido abordadas em sala de aula. Resultados e discussão: O jogo separa as
doenças parasitárias por países e para cada doença existe uma série de perguntas com níveis de
dificuldades diferentes. Na aplicação da atividade, a classe foi dividida em grupos de cerca de 5
alunos, cada representante do grupo sorteava um país e tinha que responder as questões referentes
aquela doença parasitária. Os alunos demonstraram interesse, empenho e espírito crítico havendo
lugar para debates em torno de determinadas questões, que não haviam surgido durante as aulas
expositivas. Também foi muito positivo o envolvimento dos alunos que participaram da elaboração
do jogo. Conclusão: O jogo foi testado em três turmas durante o semestre, sendo os resultados
bastante satisfatórios. Esta constatação permitiu perceber a utilidade desta ferramenta pedagógica,
que pode ser claramente utilizada na graduação ou por outras pessoas com interesse neste tema.
Cain, J. and Piascik, P. ARE SERIOUS GAMES A GOOD STRATEGY FOR PHARMACY
EDUCATION? American Journal of Pharmaceutical Education. V. 79, n: 4. Article 47. 2015
Andrielle Mendes Domard1, Bernardo Ouverney Borges1, & João Victor Carvalho Magalhães1
1- Centro Universitário Serra do Órgãos - UNIFESO, Teresópolis, Rio de Janeiro, Brasil
2-GFELLER D., Michielin O. & ZOETE V. (2013); Shaping the interaction landscape of bioactive
molecules. Bioinformatics.
3-DI MARZO V. (2009); The endocannabinoid system: its general strategy of action, tools for its
pharmacological manipulation and potential therapeutic exploitation. Pharmacol Res. 60:77–84.
Chatterjee DK, Fong LS, Zhang Y. (2008); Advanced Drug Delivery. Rev. 60, 1627–1637.
Luiz Filgueira de Melo Neto1, Rachel Nunes Ornellas2, Gilberto Barcelos Souza2, Amanda Castro
Domingues da Silva3, Nayara Fernandes Paes2, Mauricio Lauro de Oliveira Júnior2, Luiz Stanislau
Nunes Chini3, Bruna Figueiredo Martins3, Mariana Souza Rocha2, Águeda Cabral de Souza Pereira2
& Márcia de Souza Antunes2.
1
Universidade Salgado de Oliveira, São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil; 2Hospital Universitário
Antônio Pedro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil; 3Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de
Janeiro, Brasil. E-mail: farmacia@huap.uff.br
Referências:
Fiammetta Nigro¹, Cristal dos Santos Cerqueira Pinto¹, Elisabete Pereira dos Santos² & Claudia
Regina Elias Mansur¹
¹Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano, Universidade Federal do Rio de Janeiro
(IMA/UFRJ), Avenida Horácio Macedo n° 2030, Rio de Janeiro, Brasil, contato@ima.ufrj.br.
²Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio
de Janeiro (FF/UFRJ, Avenida Carlos Chagas Filho n° 373, Rio de Janeiro, Brasil,
demed@pharma.ufrj.br.
RESUMO
No mercado cosmético, existem diferentes grupos de ativos que podem ser utilizados na terapia anti-
idade, como os antioxidantes. Estes inativam os radicais livres antes que reajam com alvos biológicos,
reduzindo sua concentração no tecido e minimizando assim os danos causados por eles, como
ressecamento cutâneo e formação de rugas.1,2 A ubiquinona (coenzima Q10) é o único antioxidante
endógeno lipossolúvel, no entanto, existem obstáculos para sua reposição na derme, tais como baixa
solubilidade e permeabilidade ineficiente, resultando em baixa concentração sistêmica e, dessa forma,
são necessárias novas estratégias de administração desse ativo para aumentar sua eficácia.³ Os
polímeros apresentam diversas formas de aplicação e podem constituir nanossistemas de liberação
controlada e direcionada de ativos lipofílicos ou hidrofílicos. Dentre eles, encontram-se os niossomas,
constituidos por tensoativos não-iônicos.4 O objetivo do presente trabalho foi desenvolver sistemas
vesiculares poliméricos, os niossomas, contendo coenzima Q10, utilizando o método de hidratação
do filme de tensoativo. Este requer a seleção de uma combinação de tensoativos não-iônicos como o
monooleato de polioxietileno sorbitano (Tween 80) e copolímero em bloco de poli(óxido de etileno)
e poli(óxido de propileno) (Pluronic L64), além de colesterol, a fim de conferir estabilidade ao sistema
desenvolvido. Foram feitas análises de tamanho médio, resultando em vesículas estáveis de cerca de
200 nm, índice de polidispersividade (PDI) de 0,2 e distribuição de tamanho médio com curva
monomodal, indicando a homogeneidade de tamanho das vesículas obtidas. Ainda, foi determinado
o pH do sistema a fim de avaliar sua compatibilidade com a pele. Mediante a análise dos resultados,
pode-se concluir que os niossomas desenvolvidos apresentaram boa estabilidade e tamanho
nanométrico, além de serem compatíveis com o pH da pele, exibindo alto potencial para aplicação na
terapia anti-envelhecimento.
Palavras-chave: Niossoma, Ubiquinona, Antioxidante, Anti-idade, Cosméticos.
Ratnam DV, Ankola DD, Bhardwaj V, Sahana DK, Kumar MN. (2006); Journal of Controlled
Release. 113:189-207.
Molyneux, SL, Florkowski CM, George PM, Pilbrow, AP, Frampton CM, Lever M, Richards AM.
(2008) The Clinical Biochemist Reviews. 29(2):71–82.
Introdução: Durante a gestação, ocorrem diversas alterações no organismo materno, que torna a
gestante vulnerável a processos infecciosos que podem afetar sua saúde e a do feto.1 A Sífilis
congênita é uma dessas infecções transmitida ao concepto através da via transplacentária.2 Seu
tratamento consiste no uso da penicilina cristalina ou procaína.3 Objetivo: Avaliar o perfil das mães
e das crianças tratadas para sífilis congênita, em um hospital universitário do município de João
Pessoa-PB. Metodologia: Tratou-se de um estudo descritivo, do tipo transversal, documental e
retrospectivo. Os dados foram coletados dos prontuários dos portadores de sífilis congênita,
internados no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) no município de João Pessoa-PB,
entre julho de 2015 e dezembro de 2016. Os prontuários foram advindos do Serviço de Arquivo
Médico e Estatística (SAME), do HULW. Foram identificados 21 prontuários pela vigilância
epidemiológica do hospital, mas 09 prontuários não foram localizados no SAME e 02 não
atenderam aos critérios de inclusão. A pesquisa foi submetida à aprovação pelo Comitê de Ética em
Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley e aprovado sob o número do Parecer:
1.853.889/16. Resultados: Este estudo observou que 60% das mães das crianças com sífilis
congênita encontram-se na faixa etária de (20-34 anos), 80% delas são procedentes de João Pessoa-
PB, 80% realizaram as consultas de pré-natal, porém 60% fizeram mais de seis consultas, 80% das
mulheres apresentaram VDRL reagente, sendo que 40% realizaram o tratamento inadequado.
Quanto às crianças, foi observado que 60% correspondem ao gênero feminino, 80% apresentaram
peso ao nascer entre (1.500g – 3.499g) e em 60% delas, o dado sobre a presença de sinais e
sintomas não constava no prontuário, 50% das crianças permaneceram internadas de 11 a 20 dias e
40% delas foram tratadas com penicilina. Conclusão: Esse estudo, concluiu que embora a maioria
das mães das crianças com sífilis tenha realizado mais de seis consultas pré-natal, muitas receberam
tratamento inadequado, facilitando a transmissão da sífilis para as crianças, que apresentaram baixo
peso ao nascer e necessitaram realizar tratamento, permanecendo no hospital por vários dias. As
crianças evoluíram de forma satisfatória, recebendo alta sem maiores complicações.
Palavras - chaves: Sífilis, Sífilis congênita, Penicilina.
Costa MC, Demarch EB, Azulay DR, Périssé ARS, Dias MFRG, Nery JAC. (2010); Anais
Brasileiros de Dermatologia. 85 (6)
Brasil. Ministério da Saúde. (2007); Protocolo para a prevenção de transmissão vertical de HIV e
sífilis
Daniela Guedes1, Carolina Esper Ferreira1, Talita Martins da Silva1, Elizabeth Valverde Macedo1,2,
Carlos Augusto de Freitas Peregrino1,2 & Samanta Cardozo Mourão1,2
O diclofenaco sódico é um anti-inflamátório não esteroide (AINE) caracterizado por ser um potente
inibidor da enzima ciclooxigenase, mais seletivo para COX-2. Possui indicação para o alívio de dores
e inflamações e mais especificamente na artrite reumatóide, osteoartrites, burcites, tendinites, entre
outras¹. É um fármaco ácido que apresenta resistência a dissolução no pH baixo do suco gástrico, mas
permite uma rápida liberação em meio alcalino. Devido a baixa solubilidade, é classificado como
sendo de classe II no Sistema de Classificação Biofarmacêutica2. O diclofenaco de sódio está
disponível no mercado sob a forma de medicamento de referência, similar e genérico. Para garantir a
intercambialidade entre o medicamento de referência e as demais especialidades farmacêuticas, a
equivalência terapêutica deve ser atestada pelos estudos de equivalência farmacêutica e
bioequivalência, os quais são realizados com os lotes empregados no registro. Entretanto, vários
fatores da rotina produtiva podem impactar nos resultados obtidos dos lotes subsequentemente
produzidos e comercializados. A fim de verificar a qualidade e a equivalência farmacêutica dos
comprimidos de diclofenaco de sódio disponíveis no mercado do Rio de Janeiro, realizou-se um
estudo comparativo por meio de testes físico-químicos e análises dos perfis de dissolução. O estudo
foi realizado com medicamentos de referência, genérico e similar contendo 50 mg de principio ativo.
A qualidade foi verificada pelos testes físicos e dissolução realizada na etapa alcalina, conforme
descrito na Farmacopeia Americana (USP 40-NF 35)3. Todas as amostras foram aprovadas nos testes
de peso médio e dureza, de acordo com as especificações, e foram estatisticamente semelhantes entre
si. Entretanto, foram encontradas diferenças significativas nos parâmetros de dissolução dos
medicamentos genérico e similar em relação ao medicamento de referência. As análises dos perfis de
dissolução demonstraram que os medicamentos genérico e similar avaliados podem não apresentar
equivalência farmacêutica com o referência, de acordo com o Método Modelo Independente Simples
(f1 e f2)4. Os resultados sugerem a possibilidade de impactos negativos no tratamento
Referências:
United States pharmacopeia, USP 40-NF 35.Rockville: United States Pharmacopeial Convention;
2017.
BARBIERI, C. L. A.; DIAS, C.; SANTOS, M. A. N.; VERAS, M. A. S. M.; MORAES, J. C.;
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saúde do Município de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil, em 2010. Epidemiologia e Serviços
de Saúde, Brasília, v. 22, n.1, p. 29-139, 2013.
Dafne Dayse Bezerra Macedo1, Flávia Pessoa de Belmont Fonsêca2, Leônia Maria Batista3&
Marcia Regina Piuvezam4
1
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, dafne_dayse_scc@hotmail.com;
2
Hospital Universitário da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, flavinhafarm@hotmail.com;
3
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, leoniab@uol.com.br; 4Universidade
Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, mrpiuvezam@ltf.ufpb.br
Referências
Introdução:.1 A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune de caráter inflamatório e crônico,
que atinge a membrana sinovial das articulações.2 Esta patologia acomete 1% da população mundial
e 0,5% no Brasil. O tratamento da AR se baseia no uso de medicamentos convencionais anti-
metabólitos e anti-inflamatórios além dos imunobiológicos utilizados naqueles pacientes refratários
à terapia clássica. 3Dentre os imunobiológicos usados no tratamento da AR destacam-se os inibidores
da citocina denominada fator de necrose tumoral α (terapia anti-TNF-α) que controlam a
sintomatologia da doença inibindo a inflamação e, podem ser tanto anticorpos monoclonais que
neutralizam o TNF-α (infliximabe e o adalibumabe) quanto receptor solúvel que se liga à citocina no
sítio inflamatório (etanercepte). 4 Objetivo: Revisar o uso da terapia anti-TNF-α no tratamento da
AR. Metodologia: O delineamento da pesquisa foi realizado com base na revisão da literatura
científica sobre o tratamento da AR com inibidores do TNF-α, utilizando os indexadores Google
acadêmico, Firefox UFPB e Scielo, além de livros acadêmicos, dissertações e teses publicadas no
período de 2000 a 2017. Resultados e Discussão: Um estudo realizado por ZANGHELINI et al
(2014) relatou o uso de etanercepte (45%), adalimumabe (37%) e inflimixabe (11%) por pacientes
com AR. MONTEIRO & ZANINI (2008) relataram que 62% dos indivíduos utilizavam inflimixabe
no tratamento da doença. Segundo PINHO (2012), os anti-TNF-α são largamente prescritos para o
tratamento desta patologia como o adalibumabe (79 prescrições), etanercepte (60 prescrições) e
infliximabe (14 prescrições). Conclusão: Concluímos que os imunobiológicos são medicamentos
eficazes no tratamento da AR e, que a terapia anti-TNF-α representa uma importante ferramenta
terapêutica no controle da sintomatologia desta enfermidade.
SHIRATORI, A. P., IOP, R. R., SILVA, F. C., JUNIOR, N. G. B., DOMENECH, S. C., GEVAERD,
M. S. Aspecto Sociodemográfico, Clínico e qualidade de Vida em Pacientes com Artrite Reumatoide.
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rheumatic diseases. Curr Opin Rheumatologia, v.14, p. 204-11, 2002.
ZANGUELINE, F. FILHO, J. A. R., SILVA, A. S., GALDINO, S. L. Perfil de pacientes com artrite
reumatoide em uso de inibidores do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), cadastrados no
Componente Especializado na Assistência Farmacêutica de Pernambuco, Brasil. Revista de Ciências
Farmacêuticas, v. 35, n. 2, p.251-256, 2014.
PINHO, Laura Braga de. Perfil dos usuários portadores de artrite reumatoide Cadastrados na
Farmácia de Medicamentos Especiais de Porto alegre/Rio Grande do Sul, 2012. Trabalho de
conclusão do curso. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto alegre, 2012.
Thassya Matias Ribeiro1, Giovanna Gusmão Zenaide Nóbrega Albuquerque2, Marli Martins Viana3,
Leônia Maria Batista4 & Islânia Gisélia Albuquerque Gonçalves5
1
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, thassyamatiasribeiro@gmail.com;
2
Hospital Universitário da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, ggnobrega@bol.com.br; 3Hospital
Universitário da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, mmviana01@gmail.com; 4Universidade
Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, leoniab@uol.com.br; 5Universidade Federal da
Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, islania.ltf@gmail.com
Introdução: Indivíduos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são caracterizados pela
necessidade particular de cuidados, igualmente diferenciado tratamento medicamentoso. Estes
pacientes apresentam diversas afecções e utilizam frequentemente muitos medicamentos,
possuindo, portanto maior probabilidade de problemas relacionados a medicamentos, como
interações medicamentosas1. Sabendo da situação clínica de um paciente de UTI é observado um
número frequente de óbitos nesse setor hospitalar2. Objetivo: Classificar os medicamentos
envolvidos em intervenções farmacêuticas, relatar frequência de alta/óbito de pacientes internados
em UTI em Hospital Universitário no município de João Pessoa-PB. Metodologia: Os dados
coletados referentes ao tempo de internação e alta/óbito foram retirados do livro de registro de
admissões da UTI adulta e as informações relacionadas aos medicamentos, foram coletadas das
fichas de intervenção farmacêutica, pertencentes à farmácia clínica do hospital. Após a coleta de
dados foram feitas tabelas e gráficos para análise dos mesmos, utilizando-se do programa Microsoft
Office Excel® 2013. Os medicamentos envolvidos em intervenções farmacêuticas foram
classificados segundo a ATC (Anatomical Therapeutic Chemical classification). Esse trabalho foi
submetido ao comitê de ética do Hospital Universitário Lauro Wanderley e aprovado com parecer
número 1.875.302. Resultados: Segundo classificação ATC as classes de medicamentos mais
prescritos envolvidos em intervenções farmacêuticas foram: Grupo J – Agentes anti-infecciosos de
uso sistêmico (27,06%), Grupo A – Trato digestivo e metabolismo (25,88%) e Grupo N – Sistema
nervoso (17,25%). Quanto a ocorrências de interações medicamentosas, observou-se que não houve
diferença entre os gêneros, sendo 50% das interações medicamentosas no gênero feminino,
igualmente para o masculino. Observou-se também que o período de permanência na UTI variou
entre 1 e 45 dias, tendo maior prevalência dos indivíduos que passaram de 1 a 5 dias e de 6 a 10
Referências:
Gimenes AHS, Baroni MMF, Rodrigues PJN. (2014); Revista Brasileira de Farmacia Hospitalar e
Serviços de Saúde. 5(4): 19-24
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Gerontologia. 20(2): 198-206
Fabio Luiz Costa de Souza1, Ernesto Diaz Rocha2, Andrey Fabiano Lourenço de Aguiar3, Ana
Claudia de Macêdo Vieira4, André Luís de Alcântara Guimarães5, Mario Gandra6 & Virgínia
Martins Carvalho7
1
UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, fabioluiz@pharma.ufrj.br
2
IPEN-CNEN, São Paulo, SP, Brasil, ediaz@usp.br
3
UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, andreyfla@gmail.com
4
UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, acmvieira@pharma.ufrj.br
5
UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, andreluis.guimaraes@gmail.com
6
UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, mariogandra@gmail.com
7
UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, virginiamc@pharma.ufrj.br
Referências:
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Natalia Espírito Santo da Costa Sá1*; Sara Nogueira do Nascimento de Lima, Henrique Moreira
Santos1; Maria Cristiane Pereira de Souza1; Mônica D. Ladeira1; Fernanda Ingrid de Rezende
Felix1; Daiane Cristina Ribeiro dos Santos1; Camila Moreira Ferreira de Oliveira1; Renata De
Mattos Pereira Barroso1; Lygia Rachel Ferreira Yussef Ali 2; Caio Fábio Alves Leonor 2; Riethe
Oliveira Rocha 3
Introdução: A alface (Lactuca sativa) é uma das verduras mais consumidas pelo brasileiro, em
saladas cruas. Desde o cultivo à comercialização pode haver contaminação por parasitos1,2.
Objetivo: O objetivo deste trabalho é identificar parasitos de interesse em saúde pública em
amostras adquiridas em diferentes estabelecimentos comerciais na zona norte da cidade do Rio de
Janeiro. Material e Métodos: Foram adquiridas alfaces (lisa, crespa, americana, roxa e chicole) de
cultivo hidropônico, convencional e orgânico em feiras livres, hortifrúti e supermercados. A
unidade amostral foi constituída um pé ou touceira, acondicionadas e encaminhadas ao laboratório
da universidade. As amostras foram submetidas a avaliação visual, descartando as folhas
deterioradas. Cada alface foi lavada em bacia com água destilada. O líquido da lavagem foi
submetido aos métodos de sedimentação espontânea (Hoffman, Pons & Janner) e de centrifugo-
flutuação (Faust e cols). Foram confeccionadas 5 lâminas por técnica parasitológica. Para
visualização das formas evolutivas em microscópio óptico binocular sob aumento de 100X e
confirmação das estruturas em 400X. Resultados e Discussão: Todas as amostras analisadas foram
encontrados ovos, cistos ou larvas de parasitas. Também foram encontrados contaminantes, como
insetos e larvas de vida livre. Ambas as técnicas parasitológicas evidenciaram os parasitos, como:
larvas de Strongyloides stercoralis; cistos de Entamoeba histolytica e Entamoeba coli; ovos
Enterobius vermicularis; cistos de Giardia lamblia ovos e larvas de ancilostomídeos, ovos de
diphyllobothrium latum e cistos de Chilomastix mesnili. Os resultados sugerem a possibilidade de
contaminação hídrica pela água de irrigação, pelos produtores ou lavagem das verduras, também
não deve ser descartada a hipótese de utilização de esterco animal como adubo. É de suma
Referências:
Brauer AMNW, Silva JC, Souza MAA (2016) Distribuição de enteroparasitos em verduras do
comércio alimentício do município de São Mateus, Espírito Santo, Brasil. Natureza on line 14 (1):
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Scherer, Karine, Eichelberger Granada, Camille, Stülp, Simone, Sperotto, Raul Antonio,
AVALIAÇÃO BACTERIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DE ÁGUAS DE IRRIGAÇÃO, SOLO
E ALFACE (Lactuca sativa L.) Ambiente & Água - An Interdisciplinary Journal of Applied
Science [en linea] 2016
Suelen da Silva Reis1, Carolina Esper Ferreira2, Thalita Martins da Silva2, Elizabeth Valverde
Macedo2, Carlos Augusto de Freitas Peregrino2, Eliana de Vares Cação3, & Emeli Moura de
Araújo1.
1
Faculdade de Farmácia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil
(reissuelen@id.uff.br); 2LURAEx, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro,
Brasil; 3FAU, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.
Referências:
Bruno Barbosa Bezerra1; Guilherme de Carvalho Santos1; Maria Luiza Verissimo Lage1, Nathália
Martins dos Santos1.
1 Centro Universitário Serra dos Órgãos, Estrada da Prata s/n,Teresópolis, RJ, CEP 25976340,
Brasil, coordcursofarmacia@unifeso.edu.br.
Koneman, E W, et al. Diagnóstico microbiológico. 5 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001, p. 494, 919-
920.
Tortora GJ, Funke, BR, Case Cl.- Microbiologia. 8ª ed. São Paulo: editora artmed; 2005.
Juliana da Silva Pacheco1, Edézio Ferreira da Cunha-Júnior1, Valter Viana Andrade-Neto1, Job
Domingos Inácio Filho1, Elmo Eduardo de Almeida-Amaral1 & Eduardo Caio Torres-Santos1.
1
Instituto Oswaldo Cruz-Fiocruz, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, ects@ioc.fiocruz.br.
The arsenal of drugs against leishmaniases is small, and each has a disadvantage in terms of
toxicity, efficacy, price or treatment regimen1. In the search for new drugs, our group performed a
screen with fifty available drugs belonging to several pharmacological categories, and
spironolactone, a potassium-sparing diuretic that acts as an aldosterone receptor antagonist, proved
to be the most promising drug candidate. This study was approved by Animal Ethics Committee of
Oswaldo Cruz Foundation (license number L-026/2015). Drug screening was evaluated by
phenotypic assay on Leishmania amazonensis promastigote. After the identification of
spironolactone as a promising drug we performed the intracellular amastigote assay of L.
amazonensis (CL model) and L. infantum (VL model) in murine peritoneal macrophages. In vitro
activity with IC50 < 10µM, we evaluated the efficacy on Balb/c mice infected subcutaneously with
L. amazonensis and Balb/c infected intraperitoneally with L. infantum. The treatment was effective
in controlling the cutaneous lesion and reduced the burden significantly as the treatment with the
drug of first choice, the meglumine antimoniate. The treatment of VL was effective in reducing the
load on the main affected organs (spleen and liver), however it was less effective than glucantime.
Thus, we evaluated the efficacy of the association between spironolactone and glucatime in VL
model. The association promoted a better control of the parasite load in the spleen with a 90%
reduction of glucantime compared to the reduction of 98% of the association. In the liver, there was
a reduction of 97% in the group treated with glucantime and 100% in the group treated with the
association. Interestingly, these animals became negative the culture test. In the search the
mechanism of action of spironolactone, we evaluated the interference in the sterol biosynthesis of
this parasite, due to the steroidal structure of this drug. Promastigotes treated with spironolactone
accumulated methylated sterols at positions 4 and 14, inferring a possible inhibition of the enzymes
of the pathway that demethylate at position to produce ergosterol. These results evidenced a
possibility of repositioning of spironolactone for use in association with the glucantime for the
treatment of leishmaniasis in Brazil.
References
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S, Gilbert IH. (2017); Nat Rev Microbiol. 15(7):447.
Rafaela Martins da Silva¹, Ingrid Baia Almeida¹, Hugo Andrade Oliveira¹, Rodrigo da Silva Bitzer¹
& Valter Luiz da Conceição Gonçalves¹.
¹Centro Universitário Serra Dos Órgãos – UNIFESO, Teresópolis, Rio de Janeiro,
coordcursofarmacia@unifeso.edu.br
A FAAH1 é uma proteína integral de membrana pertencente a uma grande família de enzimas que
compartilham uma região altamente conservada2. Essa estrutura está presente em muitos tecidos,
incluindo o cérebro, intestino, fígado, testículos, útero, rim, tecidos oculares, do baço e do pulmão5.
Inibidores seletivos da FAAH1 podem oferecer uma abordagem terapêutica racional no tratamento
de determinadas patologias, como, esclerose múltipla, certos tipos de dor, inflamação, neoplasias,
esquizofrenia, transtornos de estresse pós-traumáticos, algumas doenças intestinais e
cardiovasculares e entre outras4. O uso de inibidores seletivos da enzima FAAH1 parece oferecer
alívio terapêutico no local de eventos específicos nos tecidos onde os endocanabinóides são
produzidos, como parte de um mecanismo fisiológico de proteção, e não apresentam os efeitos
indesejáveis dos agonistas diretos de receptores endocanabinóides, que podem influenciar
negativamente os comportamentos cognitivos, psicomotores e de apetite1.
O presente trabalho tem como objetivo estabelecer uma nova classe de inibidores seletivos da
enzima FAAH1 derivados do glicerol, realizando um estudo toxicológico das moléculas da classe
α-ceto heterociclos.
Submetemos uma biblioteca de α-ceto heterociclos divididas em três séries, denominadas séries 1, 2
e 3. Todas as séries foram submetidas ao programa OSIRIS®, que aborda os riscos de toxicidade
baseado no banco de dados de substâncias químicas que apresentam efeitos tóxicos comprovados
(Registry of Toxic Effects of Chemical Substances, RTECS) e validados com um banco de dados
contendo fármacos comercialmente disponíveis. O mesmo indica a capacidade de ter efeitos
irritantes, tumorogênicos, mutagênicos ou efeitos maléficos na reprodução. Em conjunto com essas
operações o mesmo oferece o drug-score, que é utilizado para inferir o potencial de um composto
de se tornar um fármaco, sendo a combinação do drug-likeness, cLogP, LogS (solubilidade em
água), peso molecular e risco de toxicidade3. Desse processo 40 moléculas tiveram um bom
desempenho, tendo valores positivos em todas as etapas. Para estabelecer a natureza molecular e
farmacodinâmica dessas estruturas, estudos futuros de docking fármaco-proteína serão empregados.
Palavras-chaves: FAAH1, toxicologia, α-ceto heterociclos.
GIANG, D. K., e CRAVATT. B. F. Molecular characterization of human and mouse fatty acid
amide hydrolases. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of
America, 94, 6, 2238-2242. 1997.
THOMAS, E. A. et al. Fatty acid amide hydrolase, the degradative enzyme for anandamide and
oleamide, has selective distribution in neurons within the rat central nervous system. Journal of
Neuroscience Research. 50, 6, 1047-1052. 1997.
Sara Rezende dos Reis¹, Suyene Rocha Pinto², Sofia Nascimento dos Santos², Edward Helal-Neto³,
Ralph Santos-Oliveira²
1
Staty University (UEZO), Rio de Janeiro, RJ, Brazil, Av. Manuel Caldeira de Alvarenga - 1203;
2
Nuclear Engineering Institute (IEN), Rio de Janeiro, RJ, Brazil, Rua Hélio de Almeida - 75;
3
Oswaldo Cruz Foundation, Manguinhos, RJ, Brazil, Av. Brasil - 4365.
Abstract
The mononuclear phagocytic system is a key participant determining the half-life of
nanoparticles (NPs) in the bloodstream and influencing active targeting. Several strategies to
extend the circulation time of nanoparticles and to reduce MPS (Mononuclear Phagocyte
System) uptake have been developed so far. In fact, upon entering in the tumor interstitium, the
accumulation of albumin-coated nanoparticle is achieved by SPARC (secreted protein, acidic, and
rich in cysteine), an albumin-binding protein, overexpressed by several tumor types. Therefore, the
preferential accumulation of albumin in tumors along with its great biocompatibility and increased
half-life makes albumin the ideal nanocarrier for drug delivery platforms. Using a mouse model of
endometriosis (hyperexpressive of VEGF-Vascular endothelial growth factor), in accordance
with protocols approved by the Institutional Animal Care and Use Internal Review Board of
the Federal University of Pernambuco (CEUA-UFPE/CCB, nº 606/13), we evaluated the
potential of albumin coated-mesoporous silica doped with Bevacizumab (Anti-VEGF
Monoclonal Antibody (Mab)) nanoparticles as a drug delivery carrier in order to overcome
MPS clearance and keep the targeting.. We found that human albumin bath was able to reduce
unspecific uptake by liver and spleen but reduced accumulation of NPs to endometriosis site.
Our data suggest that although human albumin bath may help to overcome MPS clearance of
NPs, it affects NPs uptake by the target site. Is important to notice that since we were unable to
perform the determination of the concentration of albumin that coated nanoparticles this data may
vary in accordance with the coating-power of the albumin. We also suggest that others studies
quantifiying the amount of albumin that is absorved in the mesoporous silica nanoparticles should
be done and the relationship between albumin and recognition by the mononuclear phagocytic
system should be established.
References:
Chlenski A, Dobratic M, Salwen HR, Applebaum M, Guerrero LJ, Miller R, DeWane G, Solomaha
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Pereira1& Márcia de Souza Antunes1.
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Amanda Castro Domingues da Silva2, Rachel Nunes Ornellas1, Gilberto Barcelos Souza1, Luiz
Filgueira de Melo Neto1, Nayara Fernandes Paes1, Mauricio Lauro de Oliveira Júnior1, Luiz
Stanislau Nunes Chini2, Bruna Figueiredo Martins2, Mariana Souza Rocha1, Águeda Cabral de
Souza Pereira1 & Márcia de Souza Antunes1.
1
Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil; 2Universidade Federal
Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: farmacia@huap.uff.br
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Rita Cristina Azevedo Martins1, Elaine dos Anjos da Cruz da Rocha1, Jéssica Chaves Rivas1, Cassia
Britto Detoni da Silva1, Karla Rodrigues Miranda1, Juliana Tomaz Pacheco Latini1, Clemilson
Berto Junior1, Rayanne Lúcia Cruz Ribeiro1, Beatriz Pereira Peixoto1, Jessica de Almeida
Cordeiro1, Yasmin Tramontano Torres1, Carolina Gonçalves Pupe1, Arídio Mattos Junior1, Aminy
Santos Araújo2, Bianca Gioia Branco2, Maria de Fátima Rodrigues de Brito2, Cherrine Kelce Pires1,
Adriana de Oliveira Gomes1, Gilberto Dolejal Zanetti1,
Maria Fernanda Lacher de Almeida1, Edison Luis Santana Carvalho1.
1
Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus Macaé Professor Aloísio Teixeira, Rua Aloísio
da Silva Gomes, 50 CEP: 27930-560 – Macaé, RJ/Brasil; 2Secretaria Municipal de Saúde de Macaé
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Junior4, Claudia Regina Elias Mansur1, Elisabete Pereira dos Santos4, Ralph Santos-Oliveira5.
1
Instituto de Engenharia Nuclear, Rio de Janeiro, Brasil, Cidade Universitária - R. Hélio de
Almeida, 75 - Ilha do Fundão; 2Instituto de Macromoleculas Eloisa Mano, UFRJ, Rio de Janeiro,
Brasil, Cidade Universitária -Av. Horácio Macedo, 2030 - Centro de Tecnologia; 3Centro
Brasileiro de Pesquisa em Física, Rio de Janeiro, Brasil, R. Dr. Xavier Sigaud, 150 - Urca, Rio de
Janeiro; 4Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 5Escola de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro Brasil.
Bronaugh R L and Stewart R F 1985 Methods for in vitro percutaneous absorption studies IV: the
flow-through diffusion cell J. Pharm. Sci. 74 64–7
Franz T J 1975 Percutaneous absorption. On the relevance of in vitro data J. Investig. Dermatol. 64
190–5
Sartorelli P et al 2000 Percutaneous penetration studies for risk assessment Environ. Toxicol.
Pharmacol. 8 133–52
Leandro Serrano1, Vanessa Romário de Paula2, Marcelo Henrique Otenio 1,2, João Batista Ribeiro1,2,
Célio de Freitas2
1- Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados – UFJF – MG – Brasil; 2 -
Embrapa Gado de Leite – Juiz de Fora – MG – Brasil
Produtores de carne e leite de bovinos tem dificuldade de destinar carcaças dos animais mortos. Quase
sempre, as mesmas são descartadas inadequadamente, causando poluição ambiental, proliferando
agentes patogênicos, com risco a contaminação de animais e do ser humano. Esta pesquisa pretende
avaliar o efeito da compostagem na eliminação de microrganismos patogênicos. O estudo foi
realizado pela Embrapa Gado de Leite em Valença – RJ, Fazenda Santa Mônica. Foram instaladas
cinco pilhas de compostagem, em maio de 2017 (inverno), e nova montagem vai ocorrer no próximo
verão. Cada pilha, com uma carcaça bovina de +/- 450 kg, onde introduziu-se esferas plásticas
contendo microrganismos liofilizados, colocadas em pontos pré-definidos, assim distribuídas: boca,
úbere, rúmen, pele, abaixo da carcaça e acima da carcaça (cama). A pilha foi montada em um local
plano, piso de concreto, sua montagem, base e cobertura utilizou-se bambu triturado, com tamanho
de +/- 3 cm. Foi monitorado a temperatura do experimento, no qual variou após o 3º dia de
compostagem, de 50ºC à 68ºC. O pH de compostagem foi registrado em 6,2. Foi realizada a retirada
das esferas com 7, 15, 30, 60 e 90 dias, para análise no laboratório da Embrapa Gado de Leite. Nas
análises microbiológicas, foram utilizados meios de cultura de enriquecimento e seletivo, para
detecção da presença de bactérias patogênicas, como exemplo: E. coli, Salmonella sp. e Pseudomonas
sp. O resultado encontrado mostra a eliminação dos microrganismos em todas as coletas. A
compostagem é uma alternativa que pode ser adotada para a destinação adequada da carcaça de
animais mortos, especialmente para grandes animais. Porém, há a necessidade de garantir a ausência
de microrganismos patogênicos. O aumento do crescimento da atividade na pecuária bovina, no
Brasil, resulta, naturalmente, um aumento nos casos de mortes. Esta avaliação torna-se relevante por
verificar a efetividade do processo de compostagem.
SCHWARZ, M.; BONHOTAL, J.; HARRISON, E.; BRINTON, W.; STORMS, P. Effectiveness of
composting road-killed deer in New York state. Compost Science & Utilization, vol. 18, n. 4, p.
232-241, 2010.
Ana Ferreira Ribeiro1,2, Juliana Fernandes dos Santos2, Eliane Gouvea Oliveira Barros3, Rômulo
Medina de Mattos3, Luiz Eurico Nasciutti3, Lúcio Mendes Cabral1, Valéria Pereira de Sousa1
1
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Farmácia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil,
valeria@pharma.ufrj.br; 2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, ana.ribeiro@ifrj.edu.br; 3Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Instituto de Ciências Biomédicas, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, luiz.nasciutti@histo.ufrj.br.
Introdução: A Uncaria tomentosa (UT) é uma planta contendo alcalóides com ação antitumoral1-3,
cujo efeito pode ser potencializado pela incorporação em nanopartículas poliméricas (NPs), visto
que estas possibilitam a vetorização dos ativos para os tecidos tumorais4,5. Objetivo: Neste trabalho
foi avaliada a atividade antitumoral in vitro de NPs contendo o extrato de UT, em células de câncer
de próstata da linhagem LNCaP. Metodologia: As NPs foram preparadas pelo método da simples
emulsificação-evaporação do solvente, utilizando os polímeros biodegradáveis poli--caprolactona
(PCL) e poli (ácido láctico-co-ácido glicólico) (PLGA). Uma solução orgânica contendo o polímero
(PCL ou PLGA) e o extrato de UT foi adicionada, sob sonicação, a uma solução aquosa contendo
estabilizante apropriado. A emulsão resultante foi levada a evaporação para obtenção da suspensão
nanoparticulada. Foram preparadas NPs com o extrato de UT (NpPCL-UT e NpPLGA-UT) e sem o
extrato (NpPCL e NpPLGA), além de uma solução aquosa contendo o extrato de UT, preparada nas
mesmas condições utilizadas para as NPs, mas sem o polímero (Sol UT). As formulações foram
caracterizadas e incubadas com células LNCaP por até 72 h e a viabilidade celular foi determinada
pelo teste do MTT. Resultados: As NpPCL-UT apresentaram maior diâmetro médio (247,3 ± 9,9
nm) e eficiência de inclusão (81,6 ± 0,7%) em comparação às NpPLGA-UT (107,4 ± 3,0 nm e 64,6
± 2,0%). As células tratadas com Sol UT, em concentrações de 4 a 20 mcg/mL de alcalóides totais,
mostraram uma redução na viabilidade celular de maneira dependente da concentração e do tempo.
A 20 mcg/mL, a Sol UT causou praticamente 40% de redução na viabilidade celular, no tempo de
72 h. Ambas as formulações, NpPCL-UT e NpPLGA-UT, foram capazes de reduzir
significativamente a viabilidade das células LNCaP, sendo observada maior redução para a NpPCL-
UT. As NPs vazias NpPCL causaram redução significativa na viabilidade celular, ao contrário das
NPs vazias NpPLGA, o que pode ter contribuído para a maior atividade das NpPCL-UT.
Conclusão: As NPs avaliadas reduziram a viabilidade das células LNCaP, mostrando potencial para
uso no câncer de próstata.
Agradecimentos:
Herbarium Laboratórios Ltda., CAPES, LabCQ-UFRJ, LabTIF-UFRJ, Laboratório de interações
celulares-UFRJ.
Referências:
Heitzman ME, Neto CC, Winiarz E, Vaisberg AJ, Hammond GB. (2005); Phytochemistry. 66:5-29.
\
Pilarski R, Filip B, Wietrzyk J, Kura´S M, Gulewicz K. (2010); Phytomedicine, 17:1133-1139.
Kaiser S, Carvalho ÂR, Pittol V, Dietrich F, Manica F, Machado MM, de Oliveira LF, Oliveira
Battastini AM, Ortega GG. (2016); J. Ethnopharmacol. 189:90-8.
Byrne JD, Betancourt T, Brannon-Peppas L. (2008); Adv. Drug Delivery Rev. 60:1615-1626.
Danielle Barcelos Santos1, Caroline Ramalho Santos1, Cintia Fintelman de Almeida Outor2, Izabelle
Barcellos Santos3.
1
Alcada Farmácia de Manipulação veterinária, 2Assistência Veterinária Fintelman, 3Universidade
do Estado do Rio de Janeiro
Descrição do estudo
A miíase é uma infestação dos tecidos de vertebrados por larvas de dípteros que inclui os seres
humanos e animais domésticos. As miíases internas ocorrem quando há depósito de ovos nas
cavidades corporais. Nas manifestações de miíase cutânea, a ovoposição ocorre em ulcerações de
pele. Essas manifestações podem ser biontófogas, quando invadem tecidos vivos e integros e deles
se alimentam, um exemplo comum é a “mosca do berne” (Dematobia hominis); ou podem ser também
manifestações necrobiontófogas, que ocorre quando essas larvas se alimentam de tecidos mortos
desenvolvendo ferimentos, o exemplo mais comum é a mosca Cochliomyia hominivorax1. A
cicatrização de feridas tem sido amplamente estudada em medicina veterinária devido à alta
incidência de animais afetados por diferentes tipos de lesões. Nos últimos anos tem-se dado muita
atenção ao papel desempenhado pelas enzimas proteolíticas no processo de reparação dos tecidos
danificados e seu efeito na retirada de tecidos necróticos, desvitalizados e infectados da lesão. A
papaína (de origem vegetal extraída da Carica papaya) vem sendo utilizada há algum tempo em
estudos clínicos, com resultados favoráveis2. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar
evidências científicas encontradas na literatura sobre o uso da papaína no processo de cicatrização de
feridas e descrever um relato de caso de um cão, atendido em Niterói, com ferida de grande extensão
e gravidade no focinho causada por míiase e tratado com gel de papaína a 10% manipulado no Grupo
Tudodvet Farmácia Veterinária (Alcada Farmácia de Manipulação Veterinária). As imagens e as
informações apresentadas nesse trabalho foram autorizadas pela tutora do animal e pela veterinária
responsável por esse caso. Como resultado, o tratamento demonstrou efetividade na recuperação da
ferida, com a formação de grande quantidade de tecido de granulação e o aumento do processo de
desbridamento3. Por se tratar de um fitoterápico, de baixo custo e alta acessibilidade, o gel de papaína
a 10% pode ser utilizado no tratamento de feridas de grande extensão em cães e, assim como em
humanos, parece ter um efeito benéfico no processo de cicatrização4.
Ribeiro C.A, Scherer P.O e Sanavria A. - Rev. bras. med. vet. (2011) 33(3):137-141
D.J. Krahwinkel, Harry W. Boothe, Jr., Vet Clin Small Anim (2006), 739–757
M.Y.H. Porsani, L.A.R. Carvalho, C.S. Pereira, M. Paludetti, M.G. Zangeronimo, L.J. Pereira
- Bras. med. vet. zootec. (2016) v.68, n.5, p.1201-1206
Thamires de Oliveira Vieira¹, Fagner Santos do Carmo1,2, Eduardo Ricci Junior3, Cristal Cerqueira
Coutinho3,4, Marta de Souza Albernaz2,5, Emerson Soares Bernardes6, Sotiris Missailidis7 & Ralph
Santos-Oliveira2
1
Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Cidade Universitária - R. Hélio
de Almeida, 75 - Ilha do Fundão, thamires_mck@yahoo.com.br; 2 Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil, R. São Francisco Xavier, 524; 3 Universidade Federal do
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil, Av. Professor Rodolpho Rocco, s/n; 4 Instituto de
Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA), Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Cidade Universitária –
Av. Horácio Macedo, 2.030; 5 Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Rio de
Janeio, RJ, Brasil, R. Prof. Rodolpho Paulo Rocco, 255 - Cidade Universitária; 6 Instituto de
Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), São Paulo, SP, Brasil, Universidade de São Paulo - Av.
Prof. Lineu Prestes, 2242 - Cidade Universitária; 7 Instituto de tecnologia em imunobiológicos
(Biomanguinhos), Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Av. Brasil, 4365 – Manguinhos.
A detecção precoce e específica de tumores continua a ser uma barreira na oncologia, especialmente
em casos como o câncer de mama triplo negativo (TNBC). O TNBC vem sendo associada a uma
resposta imunológica específica originada pela grande expressão do gene da mucina 1 (MUC1). Os
aptâmeros podem se ligar aos seus alvos com alta afinidade e especificidade oferecendo um grande
potencial na segmentação de marcadores tumorais como o MUC1 por conta do seu pequeno
tamanho, falta de imunogenicidade e melhor penetração no tumor. Neste estudo, foram
desenvolvidos nanopartículas (NPs) marcadas com tecnécio-99m (99mTc) para o diagnóstico
precoce do TNBC. Os aptâmeros utilizados neste estudo foram selecionados usando abordagens
SELEX tradicionais. A partir disso foram preparados dois tipos de NPs. O primeiro grupo de NPs
estava sem o anti-MUC1e o segundo com o anti-MUC1. Feito isso a distribuição do tamanho, o
tamanho médio e o índice de polidispersão das NPs foram determinados por dispersão de luz
dinâmica. As NPs foram marcadas, com o 99mTc e a marcação foi caracterizada através da
cromatografia em papel. O xenoenxerto do tumor foi feito por injeção subcutânea, a avaliação da
biodistribuição das NPs foi realizada utilizando dois grupos, o primeiro grupo de controle usando as
NPs vazias e o segundo grupo de intervenção usando NPs carregados com aptâmeros. Os nano-
radiofármacos foram administrados retro-orbitalmente. Os grupos foram mortos por asfixia após 2
horas da administração. Os órgãos foram removidos e a atividade foi contada. As imagens spects
foram obtidas aos 90 minutos após a injeção de nano-radiofármacos. Os resultados da
Referências:
GLOBOCAN 2012: cancer incidence and mortality worldwide in 2012 – IARC; 2012. Available
from: http://globocan.iarc.fr/Pages/ fact_sheets_population.aspx. Accessed October 10, 2016.
Chappuis P, Rosenblatt J, Foulkes W. The influence of familial and hereditary factors on the
prognosis of breast cancer. Ann Oncol. 1999; 10(10):1163–1170.
Sorlie T. Molecular portraits of breast cancer: tumors subtypes as distinct disease entities. Eur J
Cancer. 2004;40(18):2667–2675.
Desirée Hernandes Barros Lopes1, Denis Fernandes da Silva Ribeiro2 & Stephanie Moura Barbosa3
1
Residente pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da família da Escola Nacional
de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz – ENSP/FIOCRUZ, Rio de Janeiro/
RJ, Brasil. E-mail: desiree.hernandes@gmail.com. 2 Residente pelo Programa de Residência
Multiprofissional em Saúde da família da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da
Fundação Oswaldo Cruz – ENSP/FIOCRUZ, Rio de Janeiro/ RJ, Brasil. E-mail:
ribeirodfs.enf@gmail.com. 3 Residente pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da
família da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz –
ENSP/FIOCRUZ, Rio de Janeiro/ RJ, Brasil. E-mail: moura.smb@outlook.com
A Atenção Primária à Saúde é um modelo de saúde que visa a melhoria da saúde e qualidade de vida
da população e prioriza ações de prevenção e promoção da saúde de forma integral e contínua. A
atuação do farmacêutico na Atenção Básica ocorre por meio da inserção no Núcleo de Apoio à Saúde
da Família (NASF), onde o farmacêutico atua de forma multiprofissional com outros diversos
profissionais da saúde. O objetivo do trabalho é a descrição e problematização da atuação do
farmacêutico junto ao NASF. A metodologia é baseada em um relato de experiência adquirida por
meio da vivência de um profissional farmacêutico em um programa de Residência Multiprofissional
em Saúde da Família inserido na Estratégia de Saúde da Família do munícipio do Rio de Janeiro/ RJ.
O farmacêutico atua como membro da equipe multiprofissional e contribui para a promoção da
eficácia e segurança da farmacoterapia, além disso possui diversas atribuições, algumas são comuns
a todos os membros do NASF como: a realização de apoio matricial que é fundamental para o
funcionamento do NASF, atuação no apoio técnico-pedagógico, investimento na participação social
e articulação de redes intersetoriais. E outras são especificas do seu saber profissional como: atenção
farmacêutica e intervenções farmacêuticas. Entretanto, uma série de fatores atravancam o fluxo do
farmacêutico no NASF, entre eles estão o isolamento do profissional na Farmácia da Unidade Básica
de Saúde, a enorme demanda de trabalho burocrático e administrativo, a dificuldade de conciliação
de agendas para a realização de interconsultas entre outros entraves. Sendo assim, concluímos que a
atuação do farmacêutico no NASF promove a qualificação do acesso da população a terapia
medicamentosa, visa o uso racional de medicamentos, além de proporcionar o cuidado farmacêutico
aos usuários do território.
Pedro Henrique Cordeiro Ferreira1,2, Benedito Carlos Cordeiro2, Jéssica Quintanilha Kubrusly2
1 – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) / MS. Rio de Janeiro – RJ.
Brasil, Rua Visc. Sta. Isabel, 274, Vila Isabel, e Mestrado Profissional em Ensino na Saúde –
Formação Docente Interdisciplinar para o SUS -, Universidade Federal Fluminense. Niterói – RJ.
Brasil. Rua Dr. Celestino, 74, Centro
2 – Universidade Federal Fluminense. Niterói – RJ. Brasil. Rua Dr. Celestino, 74, Centro.
Referências:
Conselho Federal de Farmácia (Brasil). (2015); Resolução CFF nº 617, de 27 de novembro de 2015.
Dispõe as atribuições e competências do farmacêutico nos Hemocentros Nacional e Regionais bem
como em serviços de hemoterapia e/ou bancos de sangue. D.O.U - Diário Oficial da União [da
República Federativa do Brasil], Brasília, DF, n. 230, 02 de dezembro de 2015, Seção 1, p. 77-8
Raiane Rosales Diniz 1,2, Juliana Patrão de Paiva 2, Renan Moret Aquino 2, Victtória Marinho Loli
2
, Bianca Aloise Maneira Corrêa Santos 2, Alicia Viviana Pinto 1, Katia Christina Leandro 1,
Marcelo de Pádula 2.
1
Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZ, Rio de Janeiro, Brasil;
2 Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Apesar de constituírem defesa artificial para proteger a pele da exposição solar, os fotoprotetores
possuem substâncias que podem ocasionar riscos à saúde quando em interação com a radiação solar1.
Estudos do nosso grupo de pesquisa demonstraram que o amplamente utilizado dióxido de titânio
(TiO2), se enquadra nessa categoria2. A RDC nº30/2012, estabelece que os métodos exigidos para a
avaliação de eficácia dos fotoprotetores são: a determinação do FPS; da resistência à água; do nível
da proteção UVA e da amplitude da proteção UV, não incluindo aspectos relacionados com sua
mutagenicidade e fotogenotoxicidade, ou seja, sua segurança3. Em virtude disso, o presente trabalho
objetivou o uso de S. cerevisiae em testes que permitam detectar os potenciais efeitos adversos das
substâncias presentes nos fotoprotetores, para serem utilizados como uma ferramenta de avaliação da
eficácia e segurança dessas formulações. Para a realização do projeto foi utilizada a cepa ogg1 de S.
cerevisiae, deficiente no gene Ogg1 responsável pelo sistema de reparo por excisão de bases que
repara purinas oxidadas, sendo, portanto, um bom bioindicador de lesões oxidativas 4. A fonte de
radiação usada nesse projeto foi a Luz Solar Simulada (LSS), que permite a mimetização de condições
equivalentes à exposição ao sol de forma mais fiel do que quando comparado à utilização das
lâmpadas isoladas de UVA e UVB. As substâncias fotoprotetoras testadas no projeto foram os filtros
TiO2 e ZnO, isolados e associados. Os testes consistiram do monitoramento da citotoxicidade
(sobrevivência celular) e fotogenotoxicidade (mutagênese) da cepa ogg1 após tratamento com tais
substâncias fotoprotetoras, com e sem a irradiação com a LSS. Foi possível constatar a segurança do
TiO2, que favoreceu a fotoproteção sem induzir fotomutagenicidade. Ao passo que o ZnO e
TiO2+ZnO foram substâncias fotossensibilizadoras para a cepa, desfavorecendo seu uso em
formulações fotoprotetoras. O presente trabalho apontou diferenças biológicas acerca do uso de
diferentes fontes de irradiação ultravioleta (lâmpadas isoladas UVA e UVB), alertando para maior
preocupação quanto a esse aspecto. Nesse sentido, o presente projeto contribuiu para fornecer
Referências:
Pinto AV, Deodato EL, Cardoso JS, Oliveira EF, Machado SL, Toma HK, Leitão AC, Pádula M.
(2010); Mutation Research. v. 688, p. 3-11, 2010
Brasil. Resolução RDC n° 30, de 1 de junho de 2012. Ministério da Saúde - MS. Agência Nacional
de Vigilância Sanitária – Anvisa. Disponível em:< http://www.anvisa.gov.br>. Acesso em: 16 out.
2016.
AMIB. Regulamento técnico para funcionamento de unidades de terapia intensiva. Disponível em:
http://www.amib.org.br/fileadmin/RecomendacoesAMIB.pdf; acessado em 16/05/2017.
Preslaski CR, Lat I, MacLaren R, Poston J. Pharmacist contributions as members of the
multidisciplinary ICU team. Chest. 2013 Nov;144(5):1687-1695. doi: 10.1378/chest.12-1615.
Marcelo Guimarães do Nascimento¹, Msc. Rodrigo Tonioni², Msc. Ludmila A. Manarino³ & Dr.
Claudio Cesar Cirne Santos 4
1
Universidade Salgado de Oliveira Campus São Gonçalo: Rua Lambari, 10 – Trindade - São
Gonçalo/RJ - CEP: 24456-570 Telefone: (21) 2138-3404 / (21) 2138-3473 / (21) 2138 - 3464
; 2 Universidade Salgado de Oliveira Campus Niterói - Rua Marechal Deodoro, 263 – Centro -
Niterói/RJ – CEP: 24030-060 Telefone: (21) 2138-4942
A propaganda para as indústrias farmacêuticas é uma etapa essencial, considerada uma extensão do
processo de pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. A influência da propaganda de
medicamentos na automedicação é um processo complexo, que envolve diversas áreas, os
prescritores, os dispensadores, os pacientes, que avaliam sobre as vantagens do produto por meio da
divulgação e os resultados dos estudos relacionados ao seu desenvolvimento, objetivando a sua
consequente comercialização. O que se pretende avaliar é a incidência da automedicação por parte
dos alunos de graduação de farmácia da Universidade Salgado de Oliveira nos CAMPI de São
Gonçalo e de Niterói, que influenciado pelo marketing de medicamentos compraram e fizeram uso
sem prescrição médica ou prescrição farmacêutica de um profissional capacitado e habilitado. Foi
disponibilizado um questionário de pesquisa entre os alunos, de todos os períodos do curso de
graduação de farmácia, onde foram ouvidos 185 alunos, entre os meses de Abril e Maio do ano de
2017. A avaliação foi realizada na instituição, onde 95% dos entrevistados disseram que já fizeram
ou fazem uso da automedicação, 47% dos alunos se sentem influenciados pelas propagandas dos
medicamentos, e 82% que admitiram comprar medicamentos por indicação, mesmo desconhecendo
sua indicação clínica, posologia e informações que só um profissional capacitado teria
conhecimento. Constatou-se entre a diferença de gênero uma maior suscetibilidade por parte do
sexo feminino, principalmente na faixa etária de 18 e 26 anos, e que a classe de medicamento mais
adquirido foram os analgésicos e antitérmicos. Desta forma, foi possível evidenciar que embora seja
um problema de saúde pública a automedicação ainda esta inserido na sociedade brasileira, por
múltiplas questões, como desinformação, fatores econômicas e propagandas feitas por laboratórios.
Cabe a todos os setores envolvidos, a combater esta prática que pode causar intoxicação,
mascaramento de diagnóstico, e até a morte do usuário.
Palavras chaves: Marketing de Medicamentos; Importância do Marketing; Automedicação; Riscos
da Automedicação; Importância da Propaganda na Automedicação
ARRAIS, Paulo Sérgio D., Perfil da automedicação no Brasil. Rev. Saúde Pública, 31 (1): 71-7,
1997. http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v31n4/2212.pdf (acessado em 21/09/2016 ás 20:50)
Blog.acelerato.com/gestao/a-importancia-do-marketing-para-as-empresas/
http://blog.acelerato.com/gestao/a-importancia-do-marketing-para-as-empresas/ (acessado em
18/09/2016 ás 17:56)
Guiadafarmacia.com.br/noticias/saude/9502-automedicacao-e-uso-incorreto-de-
medicamentospodem-levar-a-morte http://www.guiadafarmacia.com.br/noticias/saude/11417-
automedicacaopode-ser-fatal (acessado em 21/10/2016 ás 21:15)
LEITE, S. N.; VIEIRA, M.; VEBER, A. P. Estudos de utilização de medicamentos: uma síntese de
artigos publicados no Brasil e América Latina. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13,
supl. 1, p. 793-802, abr. 2008. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
81232008000700029&script=sci_abstract&tlng=pt (acessado em 15/09/2016 às 10:33)
Organização Mundial da Saúde. Guia para a boa prescrição médica. Porto Alegre: Editora Artmed;
1998. http://apps.who.int/medicinedocs/documents/s19180pt/s19180pt.pdf (acessado em
20/10/2016 ás 20:10)
Carina Torres Garruth Ferreira1,2, Jacqueline Augusto da Silva Campos1,2, Paloma Rodrigues
Alves1,2, Gabriela Ribeiro Dellamarque1,2, Camile Moreira Mascarenhas2 & Flávia Valéria dos
Santos Almeida2
1
Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil, carinagarruth@id.uff.br;
2
Instituto Nacional de Cardiologia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, farmacovigilancia@inc.saude.gov.br
Referências:
Camile Moreira Mascarenhas1, Carina Torres Garruth Ferreira1,2, Paloma Rodrigues Alves1,2,
Gabriela Ribeiro Dellamarque1,2, Jacqueline Augusto da Silva Campos1,2, Flávia Valéria dos Santos
Almeida1 & Michelle Menezes Machado1
1 Instituto Nacional de Cardiologia, Rio de Janeiro/RJ, Brasil. farmacovigilancia@inc.saude.gov.br
2 Universidade Federal Fluminense, Niterói/RJ, Brasil
Referências:
Santos L, Oliveira FT, Biancho FM, Jacoby T, Mahmud SDP, Fin MC, Winkler N. (2012); Rev
HCPA. 32(4): 490-5.
World Health Organization. (2011); WHO Technical Report Series. 961: 310-23.
1
UNIFESO, Teresópolis, Rio de Janeiro / RJ. nathaliamsfarm@gmail.com; ²Docente do curso de
Farmácia da UNIFESO, Teresópolis, Rio de Janeiro / RJ. isabelpharma@gmail.com
Resumo
Morinda citrifolia L. popularmente conhecida como noni, vem sendo amplamente utilizada pela
medicina popular como planta medicinal para tratar enfermidades devido a sua atividade
antibacteriana, antiviral, antifúngica, antitumoral, anti-helmíntica, analgésica, anti-inflamatória,
hipotensora, imunoestimulante, modulação imunológica, antioxidante, hipoglicemiante,
antidepressiva e antitumoral (SECRETTI et al 2015; SILVA, 2012; LIMA E LIMA, 2013;
PALIOTO et al 2015; COSTA et al. 2013).
O estresse oxidativo se da pelo excesso de radicais livres no organismo, causando também danos
teciduais. Esses radicais livres e outros oxidantes, estão sendo associados como grandes causadores
de diversas doenças como câncer, doenças cardiovasculares, catarata, declínio do sistema imune,
disfunções cerebrais, diabetes mellitus tipo I, aterosclerose, artrite reumatoide, mal de Parkinson e
envelhecimento precoce (COSTA et.al 2013; NASCIMENTO et.al 2011). Esse excesso pode ser
combatido por antioxidantes produzidos de forma endógena ou adquiridos de maneira exógena
(COSTA et.al 2013).
As atividades antioxidantes de compostos vegetais são avaliados por diferentes métodos,
colorimétricos, biológicos e eletroquímicos, e outros métodos instrumentais. Dentre os
colorimétricos sobressaem os que possuem habilidades antioxidante para neutralizar radicais como
DPPH (1,1-difenil-2-picrilhidrazila) (BORGES, 2011).
Assim, cada vez mais vem crescendo a curiosidade dos pesquisadores sobre produtos naturais com
atividades antioxidante. E é provável que o extrato da folha de Morinda citrifolia L seja uma fonte
promissora para a redução do estresse oxidativo. Portanto este trabalho tem como objetivo avaliar
pelo método colorimétrico e de DPPH a atividade antioxidante presente no extrato da folha do noni.
Por isso este trabalho tem por objetivo avaliar a atividade antioxidante de extratos de noni pelos
métodos colorimétricos e DPPH.
Para a avaliação da atividade antioxidante serão realizados testes colorimétricos para avaliação de
Flavonoides, taninos, cumarina e o teste de DPPH.
Referência:
BORGES, L. L.; LÚCIO, T. C.; GIL, E. S.; BARBOSA, E. F. Uma abordagem sobre métodos
analíticos para determinação da atividade antioxidante em produtos naturais. ENCICLOPEDIA
BIOSFERA, Centro Cientifico Conhecer - Goiania, vol.7, N.12; 2011.
COSTA, A. B.; OLIVEIRA, A. M. C.; SILVA, A. M. O.; FILHO, J. M.; LIMA, A. Atividade
antioxidante da polpa, casca e cementes do noni (Morinda citrifolia Linn.). Revista Brasileira
Fruticultura, Jaboticabal - SP, v. 35, n. 2, p. 345-354, Junho 2013.
LIMA, C. R.; LIMA, R. A. Identificação de metabólitos secundários presentes no extrato etanólico
dos frutos verdes e maduros de Morinda citrifolia L. Revista Saúde e Pesquisa, v. 6, n. 3, p. 439-
446, set./dez. 2013 - ISSN 1983-1870.
NASCIMENTO, J. C.; LAGE, L. F. O.; CAMARGOS, C. R. D.; AMARAL, J. C.; COSTA, L. M.;
SOUSA, A. N.; OLIVEIRA, F. Q. Determinação da atividade antioxidante pelo método DPPH e
doseamento de flavonóides totais em extratos de folhas da Bauhinia variegata L. Revista
Brasileira de Farmácia. 92(4): 327-332, 2011
SILVA, L. F.; SILVA, M. M.; SILVA, J. C.; PRAXEDES, W. D. S.; SENA, A. R.; SILVA, J. M.
Caracterização física de frutos de Noni (Morinda citrifolia L.) em estádio de maturação fisiológica.
VII CONNEPI. 2012 - ISBN 978-85-62830-10-5.
PALIOTO, G. F.; SILVA, C. F. G.; MENDES, M. P.; ALMEIDA, V. V.; ROCHA, C. L. M. S. C.;
TONIN, L. T. D. Composição centesimal, compostos bioativos e atividade antioxidante de frutos de
Morinda citrifolia Linn (noni) cultivados no Paraná. Revista Brasileira de Plantas Medicinais,
Campinas, v.17, n.1, p.59-66, 2015.
Luiz Filgueira de Melo Neto1, Rachel Nunes Ornellas2, Gilberto Barcelos Souza2, Amanda Castro
Domingues da Silva3, Nayara Fernandes Paes2, Mauricio Lauro de Oliveira Júnior2, Luiz Stanislau
Nunes Chini2, Bruna Figueiredo Martins3, Mariana Souza Rocha2, Águeda Cabral de Souza Pereira2
& Márcia de Souza Antunes2.
1
Universidade Salgado de Oliveira, São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil; 2Hospital Universitário
Antônio Pedro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil; 3Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de
Janeiro, Brasil. E-mail: farmacia@huap.uff.br
Referências:
Wachter RM. Compreendendo a segurança do paciente, 2ª Ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 529, de 01 de abril de 2013: institui o programa nacional de
segurança do paciente. Brasília, Abril de 2013.
Giani Christie Rodrigues, Brunno Renato Farias Vercoza Costa, Luiz Augusto Sousa De Oliveira,
Robson Roney Bernardo.
NUMPEX, Federal University of Rio de Janeiro, Biophysics Institute Carlos Chagas Filho, Pólo de
Xerém, Estrada de Xerém, Nº 27, Xerém – Duque de Caxias, Brazil. CEP: 25245-390.
Nos últimos anos, partículas com dimensões nanoméricas com cerca de um bilionésimo de um
metro ganharam propriedades físicas e químicas, contemplando interações únicas e diferenciadas
justamente por sua morfologia e tamanho que permitem um maior número de interações devido à
quantidade de átomos em sua superfície. Por meio destas propriedades, as nanopartículas têm sido
muito estudadas em aplicações como drug-delivery, utilizando nanopartículas metálicas como
Ferro, Prata e Cobre. O objetivo deste trabalho foi fabricar nanopartículas de cobre e testar sua
estabilidade com a quitosana, um polissacarídeo catiônico encontrado no exoesqueleto de
crustáceos, e no caso do presente estudo, extraído de um material geralmente descartado pela
maioria da população, a casca do camarão. As nanopartículas de cobre foram preparadas através da
reação de sulfato de cobre (0,5g) e vitamina C (1g) em 20 ml de água destilada, sendo aquecido a
até fervura. Foi realizada uma varredura no espectrofotômetro (190-1090 nm) em diferentes datas
visando verificar o tamanho das mesmas bem como sua estabilidade. Uma outra amostra, as
nanopartículas de cobre foram incorporadas a quitosana (0,16 g), submetidas a liofilização e a
microscopia eletrônica de varredura (MEV) para verificar a interação da quitosana com as
nanopartículas de cobre produzidas. A análise espectrofotométrica foi realizada em duas etapas: a
primeira no mesmo dia da produção da nanopartícula chamada de T0 (tempo zero), e a segunda em
uma semana após chamada de T1 (tempo 1). Foi verificado então que em T0, no comprimento de
540nm obtivemos o sinal intenso, e em T1 o manteve-se no mesmo comprimento (540nm)
demonstrando que a nanopartícula de cobre se manteve estável, não formando aglomerados. Na
análise no MEV, observou-se a interação da nanopartícula de cobre com a quitosana evidenciando
que a mesma interagiu em sua superfície tornando a mesma mais estável e com tamanho de 60-
80nm, sendo esta promissora em futuros trabalhos aplicados em drug-delivery.
Marcio Antonio de Barros Sena1,2, Marcos de Sá Rego Fortes3, Marly Melo Zanetti1, Samir
Ezequiel da Rosa1, Jairo José Monteiro Morgado1 & Marcos Dias Pereira2
1
Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx/RJ/Brasil)
2
Departamento de Bioquímica, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ/RJ/ Brasil). 3Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO/RJ/Brasil).
mabsmarcio@gmail.com
Introdução: a Síndrome Metabólica (SM) é a associação de vários fatores de risco para as doenças
cardiovasculares, vasculares periféricas e diabetes, como: intolerância à glicose, resistência à
insulina, obesidade abdominal, dislipidemia aterogênica e hipertensão. Alguns destes fatores podem
ter a sua gênese favorecida pela instalação de um quadro de estresse oxidativo, suplantando o
sistema antioxidante, levando a danos na membrana celular, proteínas e ao DNA. Por outro lado, a
prática regular de exercícios físicos parece induzir uma adaptação favorável no combate a estes
oxidantes. Objetivo: avaliar a capacidade antioxidante em indivíduos portadores de SM.
Metodologia: a amostra foi composta por 44 (32,0 ± 8,9 anos) militares do Exército Brasileiro,
voluntários a missão de paz no Haiti, oriundos de diversas organizações militares, praticantes de
exercício físico regular por, no mínimo, três vezes por semana. Foram divididos em dois grupos:
Gp1 (n=12) sindrômicos portadores de quatro fatores ou mais e Gp2 (n=32), sindrômicos
portadores de três fatores. A pesquisa foi aprovada no CEP do Hospital Naval Marcílio Dias (nº
52570815.2.0000.5256). Amostra de sangue foi obtida de jejum, em um único momento, por
farmacêutico bioquímico para avaliação de glicose (GLIC), triglicerídeos (TG) e HDL colesterol
(HDL-c), no Laboratório de Bioquímica do Exercício do Instituto de Pesquisa da Capacitação Física
do Exército; as avaliações dos biomarcadores de estresse oxidativo, tais como: proteína carbonilada
(PC), peroxidação lipídica (PL), tióis totais (TT) e capacidade antioxidante total (CAOT) foram
realizadas no Laboratório de Citotoxicidade e Genotoxicidade (LCG) da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Na estatística descritiva utilizou-se a média e o desvio padrão. Na estatística
inferencial, utilizou-se o teste t para amostras independentes (p < 0,05). Resultados: foi observado
um aumento significativo na GLIC (Δ%=11,3; p=0,004), TG (Δ%=62,0; p=0,006) e PC (Δ%=41,8;
p=0,049) no Gp1, quando comparado ao Gp2. Não foi observada diferença significativa entre os
outros biomarcadores estudados. Conclusão: o aumento na concentração sorológica de GLIC e TG,
além do número de fatores de risco, pode tornar o indivíduo mais suscetível a desenvolver um
Referências:
Ciolac EG, Guimarães GV. (2004); Rev Bras Med Esporte, (10): 4 – Jul/Ago.
Power SK, Nelson WB, Hudson MB. (2011); Free Radic Biol Med. 51: 942-50
Teles YCF, Monteiro RP, Oliveira MS, Ribeiro-Filho J. (2015); J Health Sci Inst. 33(1): 89-93
Marcio Antonio de Barros Sena1,2, Marcos de Sá Rego Fortes3, Marly Melo Zanetti1, Samir
Ezequiel da Rosa1, Jairo José Monteiro Morgado1 & Marcos Dias Pereira2
1
Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx/RJ/Brasil)
2
Departamento de Bioquímica, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ/RJ/Brasil). 3Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO/RJ/Brasil)
mabsmarcio@gmail.com
Referências:
Ciolac EG, Guimarães GV. (2004); Rev Bras Med Esporte, (10): 4 – Jul/Ago.
Power SK, Nelson WB, Hudson MB. (2011); Free Radic Biol Med. 51: 942-50
Silva HA , Carraro JCC , Bressan J, Hermsdorff HHM. (2015); Einstein. 13(2): 202-8
Nayara Fernandes Paes1, Bruna Figueiredo Martins2, Gilberto Barcelos Souza1, Maurício Lauro de
Oliveira Junior1, Rachel Nunes Ornellas1, Luiz Filgueira de Melo Neto1, Amanda Castro
Domingues da Silva2, Águeda Cabral de Souza Pereira1, Mariana Souza Rocha1, Luiz Stanislau
Nunes Chini1, Márcia de Souza Antunes1, Fabio Moore Nucci1 & Fabíola Giordani2.
1
Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil; 2Universidade Federal
Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: farmacia@huap.uff.br.
Referências:
American Society of Health-System Pharmacists. Best practices for Hospital & Health System
Pharmacy: position and guidance documents of ASHP. Bethesda, 2005-2006.
Leape LL, Cullen DJ, Clapp MD, Burdick E, Demonaco HJ, Erickson JI, Bates DW. Pharmacist
participation on physician rounds and adverse drug events in the Intensive Care Unit. JAMA 1999;
281(3): 267-270.
Ivama AM; Noblat L; Castro MS; Jaramillo NM; Rech N. Consenso brasileiro de atenção
farmacêutica: proposta. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 24 p.
Nayara Fernandes Paes1, Bruna Figueiredo Martins2, Gilberto Barcelos Souza1, Maurício Lauro de
Oliveira Junior1, Rachel Nunes Ornellas1, Luiz Filgueira de Melo Neto1, Amanda Castro
Domingues da Silva2, Mariana Souza Rocha1, Águeda Cabral de Souza Pereira1, Luiz Stanislau
Nunes Chini1, Márcia de Souza Antunes1, Fabio Moore Nucci1 & Fabíola Giordani2.
1
Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil; 2Universidade Federal
Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: farmacia@huap.uff.br
Introdução: Prescrever é o ato de definir o medicamento a ser utilizado, com a respectiva dose e
duração do tratamento1. Erros de medicação podem ocorrer em várias etapas do uso de
medicamentos, sendo a prescrição uma delas2. A RDC n° 10, de 02 de Janeiro de 2001, determina
que: “no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), as prescrições pelo profissional responsável
adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB), ou, na sua falta, a
Denominação Comum Internacional (DCI)”3. Em 2013, o Ministério da Saúde, a fim de promover
práticas seguras, desenvolveu o Protocolo de Segurança na prescrição, uso e administração de
medicamentos, que também preconiza o uso da DCB e, em sua ausência, a DCI4. Trabalho
previamente realizado na instituição de ensino deste estudo, identificou que 20% dos medicamentos
na unidade de internação de Hematologia estavam prescritos pelo nome comercial5. Objetivo:
Avaliar a adequação das prescrições da Hematologia à RDC n° 10 de 2010 após a implantação de
atividades de Farmácia Clínica no setor. Metodologia: Estudo retrospectivo e descritivo, realizado
em Julho de 2017, a partir das cópias das prescrições da Hematologia recebidas no Serviço de
Farmácia (CAAE n° 65893817.1.0000.5243). Resultados: Foram analisadas 111 prescrições,
totalizando 1302 medicamentos. Destes, 87% (n=1132) estavam em conformidade com a RDC n°
10 de 2010, enquanto que apenas 4% (n=53) foram prescritos pelo nome comercial. Conclusão:
Apesar da obrigatoriedade do uso da DCB e DCI nas prescrições de medicamentos em Instituições
Públicas de Saúde, ter sido preconizado desde 2001, ainda não é uma prática predominante no
referido hospital5. O uso dessa nomenclatura é um importante instrumento de comunicação técnico-
científica, que identifica a substância de forma inequívoca, porém simples6. A atuação do
Farmacêutico junto à Equipe Multidisciplinar contribui para a conscientização dos profissionais de
saúde, principalmente médicos, residentes e acadêmicos de medicina, sobre a importância da
adequação das prescrições e da necessidade de alterações em rotinas e procedimentos, com foco na
qualidade do serviço prestado e na Segurança do Paciente.
Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n°. 3.916, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política
Nacional de Medicamentos. Diário Oficial da União, n° 215, 10 de novembro de 1998. Seção 1,
p.16-18.
Cavallini ME; Bisson MP. Farmácia hospitalar. 2. ed. Barueri: Manole, 2010.
Manual das Denominações Comuns Brasileiras. Moretto, LD, Mastelaro, R. (Orgs.) São Paulo:
SINDUSFARMA, v. 16, 2013. 706 p.
Gilberto Barcelos Souza1, Nayara Fernandes Paes1, Amanda Castro Domingues da Silva2,
Luiz Filgueira de Melo Neto1, Rachel Nunes Ornellas1, Fabíola Giordani2, Mauricio Lauro de
Oliveira Júnior1, Luiz Stanislau Nunes Chini1, Bruna Figueiredo Martins2, Mariana Souza
Rocha1, Fabio Moore Nucci1, Águeda Cabral de Souza Pereira1 & Márcia de Souza Antunes1.
1
Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil; 2Universidade Federal
Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: farmacia@huap.uff.br.
Referências:
Nies AS. Princípios da terapêutica. In: Hardman JG; Limbird LE. (Org.). Goodman & Gilman: as
bases farmacológicas da terapêutica. 10. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005, p. 35- 50.
Ooi H, Colucci WS. Tratamento farmacológico da insuficiência cardíaca. In: Hardman JG; Limbird
LE. (Org.). Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 10. ed., Rio de Janeiro.
McGraw-Hill, 2005, p. 679-702.
Daniel Lins de Sales¹, André Luís Marcomini², Pedro Henrique da Rocha Franco³, Fábio Moysés
Lins Dantas4 & Maria Helena Miguez da Rocha-Leão5
1,5
Escola de Química da UFRJ, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Av. Athos da Silveira Ramos, 149;
2
Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar, São Carlos, São Paulo, Rodovia
Washington Luís (SP-310), Km 235; 3,4Laboratório de Tecnologia de Materiais Poliméricos do
INT, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Av. Venezuela, 82.
Referência:
Williams HD, Trevaskis NT, Charman SA, Shanker RM, Charman WN, Pouton CW, Porter CJH
(2013); Pharmacol. Rev. 65(1): 315-499
1
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, laryssa_lemos@hotmail.com
2
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, marihpharma@gmail.com
3
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, nataliahelena.ao@hotmail.com
4
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, lilian.venancio@incqs.fiocruz.br
5
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, renata.dalavia@incqs.fiocruz.br
6
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, anna.fust@incqs.fiocruz.br
7
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, michele.feitoza@incqs.fiocruz.br
8
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, katia.leandro@incqs.fiocruz.br
Referências:
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. RDC N° 46, de 18 de maio de 2000.
Aprova o Regulamento Técnico para a Produção e Controle de Qualidade de Hemoderivados de
Uso Humano. Diário Oficial União. 19 mai.2000.
Matos, G.C. (2006). Estudo de Utilização de Albumina Humana em Hospitais do Rio de Janeiro,
Brasil. Tese apresentada ao Curso de Doutorado em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde
Pública Sergio Arouca como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Saúde Pública.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, 2006.
160: 11-21.
Mariane Dantas Ramos Batista1, Patryck Gonçalves Santos2, Laryssa Lemos dos Santos3,
Gleyce Carolina Santos Cruz4, Renata de Freitas Dalavia Vale5
Anna Maria Barreto da Silva Fust6, Lilian de Figueiredo Venâncio7 & Michele Feitoza Silva8
1
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, marihpharma@gmail.com
2
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, patryck_15gs@hotmail.com
3
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, laryssa_lemos@hotmail.com
4
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, gleyce.cruz@incqs.fiocruz.br
5
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, renata.dalavia@incqs.fiocruz.br
6
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, anna.fust@incqs.fiocruz.br
7
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, lilian.venancio@incqs.fiocruz.br
8
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, michele.feitoza@incqs.fiocruz.br
Referências:
BRASIL. (2014) Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. RDC N° 35, de 12 de junho
de 2014. Dispõe sobre bolsas plásticas para coleta, armazenamento e transferência de sangue
humano e seus componentes na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Diário Oficial da União.
16 jun. 2014.
Patryck Gonçalves Santos1, Jonas Fernandes Oliveira2, Layz Santos Mars Carneiro3, Lilian de
Figueiredo Venâncio4, Anna Maria Barreto Silva Fust5, Renata de Freitas Dalavia Vale6
& Michele Feitoza Silva7
1
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, pgsantos.office@gmail.com
2
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, jfernandes@poli.ufrj.br
3
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, layz.mars@incqs.fiocruz.br
4
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, lilian.venancio@incqs.fiocruz.br
5
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, anna.fust@incqs.fiocruz.br
6
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, renata.dalavia@incqs.fiocruz.br
7
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, michele.feitoza@incqs.fiocruz.br
Referências:
BRASIL. (2013) Agência Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – NBR 13843 de 06 de fevereiro
de 2009. Artigos Têxteis Hospitalares – Compressa de Gaze – Requisitos e Métodos de Ensaio.
BRASIL. (1995) Instituto Nacional De Metrologia, Qualidade E Tecnologia – Inmetro. Portaria n.º
74, de 25 de maio de 1995. Regulamento Técnico Metrológico Estabelece os Critérios para
Verificação do Conteúdo Efetivo de Produtos Pré-medidos, com Conteúdo Nominal Igual, expresso
em unidades do Sistema Internacional de Unidades.. Disponível em: <
http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC000183.pdf >. Acessado em 16 de ago. 2017.
Natália Helena de Azevedo Oliveira1, Jonas Oliveira Fernandes2, Layz Santos Mars Carneiro3,
Gleyce Carolina Santos Cruz4, Lílian de Figueiredo Venâncio5, Anna Maria Barreto Silva Fust6,
Renata de Freitas Dalavia Vale7 & Michele Feitoza Silva8
1
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, natalia.oliveira@incqs.fiocruz.br
2
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, jfernandes@poli.ujrj.br
3
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, layz.mars@incqs.fiocruz.br
4
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, gleyce.cruz@incqs.fiocruz.br
5
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, lilian.venancio@incqs.fiocruz.br
6
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, anna.fust@incqs.fiocruz.br
7
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, renata.dalavia@incqs.fiocruz.br
8
INCQS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, michele.feitoza@incqs.fiocruz.br
As luvas são produtos médicos submetidos à legislação sanitária e com exigência de certificação
metrológica. São utilizadas durante as rotinas de serviços de saúde, permitem a manipulação de
pacientes de forma segura e contribuem para preservação da integridade física do profissional.
Dentre as legislações vigentes que tratam do controle da qualidade de luvas temos as normas RDC
Nº 55/2011 da ANVISA e a Portaria Nº 332/ 2012 do Inmetro, que estabelecem a certificação
metrológica do produto, além da RDC Nº 185/2001, RDC Nº 56/2001 e a RDC Nº 16/2013 que são
para todos os artigos de saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar o aspecto e os dizeres de
rotulagem de luvas utilizadas em 2 serviços de saúde e em 1 laboratório de referência nacional. As
amostras coletadas foram cadastradas no Harpya (Sistema de Gerenciamento de Amostras), na
modalidade de orientação, sendo codificadas por letras: A e B para os serviços e C para o
laboratório. Construiu-se formulários baseando-se nas legislações e com os mesmos avaliou-se 26
lotes de diversas marcas, sendo 18 estéreis e 8 não estéreis. Na análise de rotulagem todas as 26
amostras foram consideradas satisfatórias. No entanto, para 15 delas foram feitas sugestões aos
detentores. No aspecto, 4 amostras foram consideradas insatisfatórias e dentre os motivos observou-
se: presença de furos (1); manchas amareladas com partículas escuras (1), e outras que não estavam
indeléveis (2). Essas características encontradas contrariam a RDC Nº 56/2001 e a RDC Nº
55/2011. Dentre as amostras consideradas satisfatórias no ensaio de aspecto, 20 demandaram
observações e foram sugeridas melhorias aos detentores. O estudo proposto demonstra o impacto da
certificação para o produto luva, já que as amostras foram coletadas após a compulsoriedade e ainda
possibilita a discussão sobre não conformidades relevantes que podem causar danos aos pacientes.
Referências:
BRASIL. (2001) Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. RDC Nº 56, de 06 de abril de
2001. Estabelece os requisitos essenciais de segurança e eficácia aplicáveis aos produtos para saúde,
referidos no Regulamento Técnico anexo a esta Resolução. Diário Oficial da União. 10 abr. 2001.
BRASIL. (2012) Instituto Nacional De Metrologia, Qualidade E Tecnologia – Inmetro. Portaria n.º
332, de 26 de junho de 2012. Aprovar a revisão dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para
Luvas Cirúrgicas e de Procedimento Não Cirúrgico de Borracha Natural, Borracha Sintética e de
Misturas de Borrachas Sintéticas. Diário Oficial da União. 28 jun. 2012.
BRASIL. (2013) Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. RDC N°16, de 28 de março
de 2013. Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos e
Produtos para Diagnóstico de Uso In Vitro e dá outras providências. Diário Oficial União. 01 abr.
2013.
Natália Farias Santos¹, Thalita Martins da Silva2, Carolina Esper Ferreira2, Elizabeth Valverde
Macedo2, Carlos Augusto de Freitas Peregrino2, Eliana de Vares Cação3 & Emeli Moura de
Araújo1.
1
Faculdade de Farmácia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil
(emeliaraujo@id.uff.br); 2LURAEx, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro,
Brasil; 3FAU, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.
Sambandan DR, Ratner, D. (2011); Journal of the American Academy of Dermatology. 64(4):748–
758.
Bakos L, Wagner M, Bakos RM. et al. (2002); International Journal of Dermatology. 41:557-562.
Mansur JS, Breder MNR, Mansur MCA et al. (1986); Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de
Janeiro. 61(3):121-24.
Lêda Glicério Mendonça¹, Natalia Boechat², Francisco Romão Ferreira³ & Lúcia de La Rocque
Rodriguez4
1
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Rio de Janeiro (IFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil, leda.mendonca@ifrj.edu.br; 2Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil,
boechat.nataliag@gmail.com; 3Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e Universidade Estadual do
Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil, fromao@terra.com.br; 4Fundação Oswaldo Cruz
(FIOCRUZ) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil,
larocque@fiocruz.br
Descrição do estudo
A proposição do uso do cinema de comédia em sala de aula emergiu da necessidade de se encontrar
uma estratégia motivadora para auxiliar na apreensão dos conteúdos da Deontologia e Ética
Farmacêutica, disciplina baseada em normas e leis, campo de pouco interesse dos alunos de
graduação em Farmácia. Essa prática pedagógica já foi utilizada com sucesso em outros contextos e
tomou como base estudos similares conduzidos anteriormente no Programa de Pós-graduação em
Ensino em Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz. Dessa forma, o trabalho visa discutir a
apropriação do cinema de comédia como estratégia no ensino de Deontologia e Ética Farmacêutica
e analisar, consequentemente, como a sétima arte reflete a imagem do profissional que pesquisa
medicamentos. Para tal, analisamos cinco filmes internacionais, aclamados pela crítica e pelo
público: O inventor da mocidade (1952); O professor aloprado (1963); Júnior (1994); O professor
aloprado (1996) e Sem sentido (1998). Os dados apurados indicaram que a grande maioria dos
discentes apoia o uso do cinema como ferramenta facilitadora e aproximadora de campos de
estudos considerados tão áridos e distantes de sua realidade e indicaram a comédia como gênero
cinematográfico de grande aceitação. No decorrer da análise dos filmes selecionados constatou-se
que a imagem do cientista de medicamentos construída pelo cineasta geralmente é atrelada ao
homem, professor de Universidade, médico ou químico. As farmacêuticas foram excluídas. Quando
o farmacêutico aparece no cinema, sua imagem é atrelada à botica do século XIX. Revela ainda que
o papel da mulher como coadjuvante da ciência sofreu modificações ao longo do tempo, embora
ainda persista. Estes fatos acabam, de certa maneira, tanto refletindo o senso comum como
reforçando esse estereótipo e influenciando ao grande público. Esperamos, com este trabalho, não
apenas contribuir para encorajar o uso do cinema no ensino de Deontologia, mas de forma ampla,
naquelas disciplinas que são de difícil compreensão ou não são apreciadas pela maioria dos alunos,
como também trazer à luz a discussão do papel do farmacêutico como legítimo pesquisador de
Agradecimento
Ao CAPES pelo o auxílio financeiro à pesquisa realizada.
Referências:
Snyders G. (1996); Alunos felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários.
Cecy C, Oliveira GA, Costa EMMB. (2010); Metodologias ativas: aplicações e vivências em
educação farmacêutica.
Márcio Robert Mattos da Silva, Raphaela Aparecida Schuenck da Silva, Elisabete Pereira dos
Santos & Eduardo Ricci Júnior1
1
LADEG (Laboratório de Desenvolvimento Galênico), Faculty of Pharmacy, Federal University of
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil.
Introduction: The Icaridin is one of the newer repellents and its use in the development of products
is growing1. The Icaridin is insoluble in water2. Thus, Icaridin was incorporated into the Pluronic
F127® which is a biocompatible polymer widely used by the pharmaceutical and cosmetic
industry3. The formulation based in a nanoemulsion was used to incorporate the repellent. The
association of Pluronic with Icaridin is an innovation, because this association has not been found in
the literature. Aim of study: Development and characterization nanoemulsion containing Icaridin.
Materials & Methods: The repellent Icaridin (Galena), Conserve Novamint® (IPEL), propylene
glycol (Galena), Pluronic F127® (Sigma, MO, USA) and distilled water were used. Preparation of
nanoemulsion: The formulation was prepared by addition of methylisothiazolinone (Conserve
Novamint®) and propylene glycol in an amount of distilled water. Subsequently Pluronic F127®
was dispersed in the aqueous solution and keep in the refrigerator at 8°C. Finally, Icaridin was
slowly incorporated into the micellar dispersion under constant homogenization of an ultrasonic
processor (cycle 1, potency 100%). The amount of the Pluronic F127® in the nanoemulsion was
5%. Characterization of nanoemulsion droplets: Droplet size analysis of nanoemulsion was
determined in triplicate by photon correlation spectroscopy (PCS) in terms of average diameter
using a Zetasizer Nano ZS instrument (Malvern Instruments, UK) at 25 °C. The formulations were
diluted 1:10 with distilled water and analyzed. The organoleptic characteristics color, odor,
appearance and pH (potencial of Hydrogen) were evaluated. Results: The average droplet size of
nanoemulsion and polidispersity index (PDI) were 43 ± 3,98 nm and 0,5 ± 0,1, respectively. These
values may be due to their method of preparation. The nanoemulsion showed a transparent, odorless
and homogeneous appearance. The pH of the formulation was neutral (7,3) and can be administered
to the skin. Conclusions: The formulation was successfully produced. The mean droplet size
demonstrated that the formulation is nanostructured. Safety and efficacy in vivo studies will be next
steps of the project.
Demirci S, Dogan A, Karakus E, Hahcr Z, Topço A, Demirci E, Sahin F. (2015); Biol Trace Elem.
Res. Doi 10.1007/s12011-015-0338-z.
Stephanie de Moura Araujo Fernandes1, Sabrina Calil Elias2 & Thaísa Amorim Nogueira3.
1
Faculdade de Farmácia - Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil
(stephaniefernandes1000@yahoo.com.br); 2Faculdade de Farmácia - Universidade Federal
Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil (sabrinacalil@idd.uff.br ); 3Faculdade de Farmácia –
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, Brasil (thata_amorim@yahoo.com.br).
1
Graduação em Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal Fluminense,
Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, yasmin_aguiar@hotmail.com;
2
Instituto de Química, Departamento de Química Orgânica, Universidade Federal Fluminense,
Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, gqoluci@vm.uff.br;
Introdução: Muitas vezes, o desinteresse dos alunos dos Cursos de Farmácia por algumas matérias
previstas na matriz curricular é bastante alto. Isso acontece, pois, grande parte dos conteúdos é
simplesmente apresentada aos estudantes sem, necessariamente, informá-los a respeito da sua
aplicabilidade. Nesse sentido, integrar o que é apresentado nas disciplinas iniciais à prática
farmacêutica pode se apresentar como uma excelente ferramenta para consolidar os conhecimentos
de forma lúdica e motivadora1. Objetivo: Dentro deste enfoque, este trabalho tem por objetivo a
proposição de experimentos que propiciem uma integração de conteúdos de disciplinas
experimentais de Química com técnicas básicas da vida profissional do Farmacêutico.
Metodologia: Dessa forma, foram realizados dois experimentos integrados, na disciplina de
Química Orgânica Experimental V, oferecida no segundo período, a uma turma de 12(doze) alunos.
O primeiro consistiu na obtenção dos óleos essenciais de cravo e canela, através da técnica de
hidrodestilação2. Após o cálculo de rendimento da extração e teste do grupo funcional do principal
componente, presente no óleo de cada matriz, foram confeccionadas pomadas com os óleos obtidos,
utilizando vaselina como base. Ao término do experimento os alunos responderam um questionário,
para avaliar a compreensão das práticas, em especial quanto a função de cada um dos componentes
da pomada. As práticas foram realizadas em grupos de 2(dois) alunos, que ao final levaram as
pomadas para casa em recipiente apropriado. Os experimentos foram realizados em duas aulas
práticas de 3(três) horas cada uma, adequados ao tempo de aula. Resultados: As práticas
propiciaram a discussão de temas como extração, polaridade e solubilidade das substâncias. Através
da confecção da pomada, foi feita a integração dos conteúdos de Química com o cotidiano do
Farmacêutico, fomentando o interesse do aluno quanto ao uso de óleos essenciais em formulações
usadas em aromaterapia3. Conclusão: Os experimentos, além de integrar o conteúdo da disciplina
ao cotidiano do profissional de Farmácia, permitiram também ampliar a visão discente no tocante as
Referências:
Ely, CR.; Lindner, EL.; Amaral, LC. (2009); Diversificando em Química: propostas de
enriquecimento curricular. Mediação: Porto Alegre.
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13th ed.; Merck & CO: Rahway.
Santos, AS. (2011); Óleos essenciais: uma abordagem econômica e industrial, Rio de Janeiro,
Interciência.
1
Consultora técnica farmacêutica, Resende, Rio de Janeiro, Brasil.
Email: anatarga8@gmail.com
Profissional de saúde, não afiliada a instituição.
Referências
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em serviços de saúde e dá outras providências. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2871504/%281%29RDC_36_2013_COMP.pdf/ca75ee
9f-aab2-4026-ae12-6feef3754d13. Acesso em 10/09/2017.
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30 (Update 12/19/2016). Disponível em: https://www.fda.gov/MedicalDevices/Productsand
MedicalProcedures/InVitroDiagnostics/ucm227935.htm. Acesso em 10/09/2017.
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in risk infection. eJIFCC. 2014Sep4; 25(2):188-194. Disponível em: www.ncbi.nlm.nih.gov /
pubmed/27683466. Acesso em 10/09/2017.
Manual MSD. Infecções estafilocócicas. Infecções por S. aureus. Versão Saúde para a Família.
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Acesso em 10/09/2017.
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8. Disponível em: www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2771515/. Acesso em 10/09/2017.
Thompson ND, Schaefer MK. “Never Events”: Hepatitis B outbreaks and patient notifications
resulting from unsafe practices during assisted monitoring of blood glucose, 2009-2010. J Diabetes
Sci Technol. 2011Nov1; 5(6):1396-1402. Disponível em: www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/22226257. Acesso em 10/09/2017.
Larissa Aparecida Dimas Rodrigues1, Mayara Viana de Almeida1 & Liane Franco Pitombo1
1
Centro Universitário Serra dos Órgãos, Teresópolis/RJ, Brasil, Estrada da Prata s/n, Prata,
Teresópolis, RJ, CEP:25976-340.
O emprego de plantas na prevenção ou cura de enfermidades é uma cultura antiga, mas ainda
presente nos dias atuais1-2. No entanto, a grande maioria das plantas brasileiras utilizadas para fins
medicinais carece de estudos a fim de comprovar sua eficácia e seu reconhecimento como
medicamento3. Além disso, as plantas medicinais são freqüentemente conhecidas por seus nomes
populares, o que gera riscos e confusões, visto que espécies diferentes são conhecidas pelo mesmo
nome em diferentes regiões do país4. Por esta razão é importante atrelar o conhecimento das
propriedades das plantas a seus nomes científicos5, bem como reconhecê-las no ambiente natural,
antes de serem secas e/ou processadas. Os objetivos do presente trabalhado incluem: capacitar os
estudantes na identificação visual de plantas herbáceas e árvores nativas da Mata Atlântica com
propriedades medicinais presentes na Floresta Escola do UNIFESO, preparar excicatas das plantas
herbáceas identificadas, organizar um registro fotográfico das plantas herbáceas e árvores nativas
selecionadas para estudo, e atuar na manutenção da Floresta Escola através da preservação das
coroas das árvores, controle de pragas e competidores, e rega. As plantas herbáceas estudadas
cresceram de forma espontânea no solo da Floresta Escola, sendo identificadas visualmente e
fotografadas durante os intervalos de uso da ceifadeira para corte do capim e competidores. Os
registros fotográficos foram comparados com dados da literatura. As árvores nativas do bioma Mata
Atlântica foram cultivadas na Floresta Escola em meados do ano de 2014, em local de pastagem de
3000m2, no Campus Quinta do Paraíso (UNIFESO – Teresópolis/RJ). Posteriormente foram
listadas as propriedades medicinais e/ou alimentares de todos os vegetais catalogados. Até o
momento foram registradas várias espécies de plantas herbáceas que creceram espontaneamente no
solo da Floresta Escola e que posssuem propriedades medicinais/alimentícias, dentre elas:
alfavacão, caruru, erva de capitão, erva macaé, erva moura, erva de S. João, hortelã, jurubeba,
melissa, picão branco, serralha verdadeira, taioba, tanchagem, entre outras. Entre as árvores da
Mata Atlântica foram identificadas 12 espécies com propriedades medicinais: angico, assa-peixe,
embaúba, goiaba, ipê-roxo, fumeiro, mulungu, pau-jacaré, pata-de-vaca, pitanga, sibipiruna e
panacéia.
Sobrinho FAP, et al. (2017); Rev Acad: Ciênc Anim 9(2): 195-206
Machado MAB. et al. (2017); Facit Business and Technol Journ 1(2): 31-54
Thalita Martins da Silva1,2, Carlos Augusto de Freitas Peregrino1, Elizabeth Valverde de Macedo1,
Lenise Arneiro Teixeira2, Luciana Ramires Esper2 & Samanta Cardozo Mourão1,2
1
Laboratório Universitário Rodolpho Albino, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de
Janeiro, Brasil; 2Faculdade de Farmácia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro,
Brasil;
Introdução: A Uncaria tomentosa é uma planta medicinal utilizada na medicina popular para o
tratamento de diversas enfermidades como inflamações e reumatismo. Os crescentes problemas
associados ao limitado espectro de ação dos antibióticos e à resistência múltipla aos mesmos tem
aumentado o interesse pelo estudo dos efeitos antimicrobianos das drogas vegetais. Objetivo: O
presente trabalho avaliou a capacidade antimicrobiana de extratos vegetais de U. tomentosa frente a
patógenos comumente encontrados em ambientes hospitalares. Metodologia: Cepas de
Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa
coletadas de ambientes hospitalares foram testadas utilizando diferentes concentrações (2,5; 5; 10;
20; 30; 40; 50 e 60 mg/mL) dos extratos aquoso, alcoólico e hidroalcoólico (50%) obtidos a partir
da rasura de Uncaria tomentosa e também do extrato etanoico comercial (55 °GL) e extrato seco
comercial de Uncaria tomentosa. Os extratos foram incorporados em meio de cultura apropriado à
avaliação antimicrobiana e os crescimentos microbianos testados utilizando replicador de Steers.
Um total 28 cepas foram avaliadas, sendo 7 de cada espécie microbiana, incluindo a cepas padrão.
Resultados: As cepas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa foram
inibidas em diferentes percentuais dependendo do tipo de extrato. Apenas o extrato alcoólico e o
extrato seco comercial foram capazes de inibir 100% das cepas testadas. As cepas de
Staphylococcus epidermidis foram inibidas por todos os extratos testados. Os patógenos Gram-
negativos mostraram-se menos susceptíveis à ação antimicrobiana do extrato vegetal. O aumento da
frequência de micro-organismos resistentes torna importante o desenvolvimento de novas drogas ou
de alternativas complementares à terapia. Mesmo considerando as diferentes polaridades, os
extratos obtidos apresentam atividade antimicrobiana semelhante frente aos microrganismos
testados. Conclusão: Os extratos vegetais de U. tomentosa possuem atividade antimicrobiana
representando grande potencial de contribuição para a saúde pública.
Referências:
Matheus Henrique Romão1, Izabelle Barcellos Santos1, Graziele Freitas de Bem1, Lenize Costa dos
Reis Marins de Carvalho1, Thamires Barros Tavares1, Amanda Farias de Medeiros1, Ricardo
Andrade Soares1, Dayane Teixeira Ognibene1, Roberto Soares de Moura1, Cristiane Aguiar da
Costa1 & Angela de Castro Resende1
Introdução: Estudos prévios de nosso grupo mostram que o extrato hidroalcoólico do caroço do
açaí (ASE) apresenta propriedade vasodilatadora1 e produz efeitos antihipertensivo, antioxidante e
hipolipidêmico,2,3 além de reduzir os níveis de renina em modelo de hipertensão4. Portanto, o
objetivo deste estudo foi avaliar o efeito preventivo do tratamento com o ASE sobre as alterações
hepáticas em modelo animal de obesidade, comparando-o com os efeitos de fármacos inibidores do
SRA: enalapril (ENA) e o telmisartam (TEL). Metodologia: Camundongos machos C57BL/6
foram separados em cinco grupos: controle (dieta 10% lipídeos); HF (dieta 60% lipídeos); HF+ASE
(300 mg/kg-1), HF+ENA (30 mg/kg-1) e HF+TEL (10 mg/kg-1). Protocolo aprovado pela
comissão de ética da UERJ (CEUA/034/2015). A dieta foi administrada concomitantemente com
estes tratamentos, realizados por gavagem intragástrica, durante três meses. A massa corporal,
glicemia e pressão arterial foram avaliados durante o período de tratamento. Ao fim do tratamento e
posteriormente ao sacrifício dos animais foram avaliados o peso do fígado, o perfil lipídico hepático
através de kit colorimétrico, a atividade das enzimas antioxidantes e o dano oxidativo através da
peroxidação lipídica e carbonilação de proteínas em homogenato de fígado por espectrofotometria.
A esteatose foi avaliada histologicamente e quantificada por sistema de 36 pontos. Resultados: No
grupo HF houve um aumento do peso, da glicemia e da pressão arterial, alterações prevenidas pelo
tratamento com ASE e ENA. O TEL demonstrou apenas efeito anti-hipertensivo. O tratamento com
ASE e ENA preveniram o aumento dos níveis de triglicerídeos hepáticos observado nos grupos HF
e HF+TEL. O aumento do peso do fígado e a esteatose observados no grupo HF foram prevenidos
pelo tratamento com ASE e ENA. Os níveis hepáticos de colesterol não foram diferentes nos
animais estudados. O tratamento com ASE e ENA preveniram a redução da atividade antioxidante
observada no grupo HF. Conclusão: Nossos resultados indicam que o ASE preveniu os efeitos
deletérios da dieta HF, podendo ter sua eficácia comparada ao ENA. Esses efeitos benéficos do
ASE devem envolver a redução do ganho de peso, o efeito antioxidante e possivelmente a
Referências:
Rocha AP, Carvalho LC, Sousa MA, et al. (2007); Vascul Pharmacol. 46: 97-104.
Oliveira PR, Costa CA, de Bem GF, et al. (2015); PLoS ONE 10(12): e0143721.
De Oliveira PR, da Costa CA, de Bem GF, et al. (2010); J Cardiovasc Pharmacol. 56; 619-626.
Costa CA, Oliveira PR, de Bem GF, et al. (2012); Naunyn-Schmiedeberg's Arch Pharmacol
385:1199–1209
Alicia Viviana Pinto(4), Alvaro Leitão(1), Lucio Mendes Cabral(5) e Marcelo de Pádula(2).
(1) Laboratório de Radiobiologia Molecular, IBCCF, UFRJ.
(2) Laboratório de Microbiologia e Avaliação Genotóxica, FF, UFRJ.
(3) Laboratório de Modelagem Molecular & QSAR 3D, FF, UFRJ.
(4) Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, FIOCRUZ.
(5) Laboratório de Tecnologia Industrial Farmacêutica, FF, UFRJ.
* e-mail: jupaiva_rj@hotmail.com
Introdução: A radiação ultravioleta (UV), emitida pelo sol, é capaz de contribuir na geração de
carcinogênese, mesmo em células proficientes em mecanismos de reparo do DNA. Alguns
componentes usados em formulações para fotoproteção possuem características indesejadas,
como o Dióxido de Titânio (TiO2) que apresenta atividade oxidativa, gerando espécies reativas de
oxigênio, porém já foi relatado aumento significativo do FPS após o encapsulamento de TiO 2.
Objetivo: Preparar e caracterizar nanossistemas formados por silicatos minerais (MMT) e filtros
solares inorgânicos (TiO2 e Óxido de Zinco [ZnO]), avaliar seus efeitos letais e mutagênicos
(potencial fotoprotetor) em diferentes cepas da levedura Saccharomyces cerevisiae, a fim de
desenvolver formulações fotoprotetoras. Material e Métodos: Foram irradiadas diferentes cepas
(selvagem e ogg1::TRP1) sob lâmpada de UV-B (taxa de dose = 15 J/m2/s) e simulador solar
(LSS) (taxa de dose = 25 J/m2/s de UV-A e UV-B = 1,2 J/m2/s). A eficácia de fotoproteção é
evidenciada pela sobrevivência celular e a segurança de fotoproteção pela mutagênese.
Resultados e discussão: Após radiação UV-B, a combinação de filtros físicos composta por
MMT+TiO2+ZnO, em diferentes tamanhos de partícula, aumentaram a fração de sobrevivência,
quando comparado ao controle e a frequência de mutação aumentou de 4 a 6 vezes. Portanto,
foram mais eficazes ao proteger as células, porém esta eficácia está atrelada ao aumento número
de mutantes CanR, indicando possível aumento na formação de ERO após uso da radiação UVB.
Após uso da LSS, somente a combinação de filtros em escala nanométrica, provocou aumento na
frequência de mutação, quando comparadas ao controle, ratificando o efeito tóxico do ZnO após
radiação UV. Conclusão: Serão desenvolvidas formulações para proteção solar com diferentes
filtros orgânicos e inorgânicos que apresentaram melhor perfil de fotoproteção nos testes com
levedura S. cerevisiae. Ainda, sugere-se que lesões produzidas pela radiação UV possuem
contribuição oxidativa significativa, o que é biologicamente relevante em termos de danos no DNA.
RESUMO
BRICOLA, S. (2012); Farmácia clínica: Mais do que um conceito, uma prática essencial.
Disponível em: http://portal.crfsp.org.br/comissoes-assessoras/comissoes/2515-comissao-de-
farmacia-clinica.html. Acesso em 02/12/2012.
SOARES, J.C e SILVA, D.L. (2010); A realidade dos serviços prestados UPA 24H na região
sudeste. São Paulo. Editora Atheneu; Pág. 40.
LING apud MIRANDA. (2012); Intervenções realizadas pelo farmacêutico clínico na unidade
de primeiro atendimento. Eisten (São Paulo) vol.10 Nº1 Jan/Mar.2012, p.2.
FAIRBANKS, R.J, HILDEBRAND J.M, KOLSTEE, K.E, SCHNEIDER S.M, SHAH M.N. (2007);
Medical and nursing staff highly value clinical pharmacists in the emergency department.
Emerg Med J. 24(10):716-9.
COSTA J.M, ABELHA L.L, DUQUE F.A.T. (2013); Experiência de implantação do serviço de
farmácia clínica em um hospital de ensino. Rev. Bras. Farm. 94 (3): 250 – 256. Disponível em:
http://www.rbfarma.org.br/files/rbf-v94n3-08.pdfm. Acesso em 25/08/2017.
Andreza da Costa de Santana1, Anna Carolina Machado Marinho1, Patricia Conde de Lima1, Ozeias
de Lima Leitao1, Debora Alves Fonseca1, Raissa Lamin Teixeira1, Claudia Maria da Conceicao1,
Filipe Soares Quirino da Silva1 & Silvana do Couto Jacob1
1Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saude, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
E-mails: andreza.santos.costa07@gmail.com; anna.marinho@incqs.fiocruz.br;
patricia.lima@incqs.fiocruz.br; ozeias.leitao@incqs.fiocruz.br; deborallves7@gmail.com;
raissalamin@gmail.com; claudia.conceicao@incqs.fiocruz.br; filipe.soares@incqs.fiocruz.br;
silvana.jacob@incqs.fiocruz.br
O monitoramento dos produtos no mercado e um dos instrumentos valiosos para a efetividade das
acoes de vigilancia sanitaria. E para tanto a pesquisa atribuida as analises laboratoriais se faz
necessario a fim de que se produza conhecimento e se verifique a conformidade dos produtos com
as normas sanitarias1. O desenvolvimento de metodologias fisico-quimicas que sao capazes de avaliar
a qualidade com acuracia dos produtos biol6gicos e um grande desafio para a vigilancia sanitaria. A
heparina (Hep), droga com propriedades anticoagulantes e antitromb6ticas, entra neste contexto
devido aos eventos adversos ocorridos entre 2007 e 2008, onde diversos pacientes apresentaram
reacoes alergicas e levados a 6bito2. Com a mobilizacao da sociedade cientifica e dos
6rgaos reguladores, a investigacao destes lotes suspeitos apontou um grande teor de dermatan
sulfato (DS), impureza prevista em quantidades inferiores a 1%, evidenciando purificacao
ineficiente deste produto biol6gico; e condroetina supersulfatada (OSCS), especie nao-natural, cuja
estrutura e atividade se assemelham a heparina, sendo de dificil deteccao pelos metodos padroes
farmacopeicos em vigor no periodo da crise3,4. Por mais que houvesse a busca por parte dos
compendios oficiais e a literatura em melhorar as analises, ha grande deficiencia de metodos fisico-
quimicos relacionados ao produto acabado. Os compendios oficiais contem diversas metodologias
fisico-quimicas para a materia-prima heparina s6dica e calcica, e para forma farmaceutica injetavel
e preconizado apenas a analise de material particulado e de pH5. O objetivo deste trabalho foi analisar
tres amostras distintas de heparina como produto acabado a partir de metodo
cromatografico de identificacao de Hep, DS e OSCS e metodo cromatografico de quantificacao
relativa de DS e OSCS. Observa-se a presenca de DS na maior parte das amostras analisadas, no
entanto a quantificacao nao pode ser realizada em todos os casos, porque este metodo e menos
sensivel do que o de identificacao. A unica amostra passivel de quantificacao estava dentro do
Agradecimentos:
A estrutura cedida pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saude. Ao auxilio
financeiro proporcionado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnol6gico e
pela Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria.
Referencias:
Guerrini M, Beccati D, Shriver Z, Naggi AM, Bisio A, Capila I, Lansing J, Guglieri S, Fraser B, Al-
Hakim A, Gunay NS, Viswanathan K, Zhang Z, Robinson L, Venkataraman G, Buhse L, Nasr M,
Woodcock J, Langer R, Linhardt R, Casu B, Torri G, Sasisekharan R. (2008); Nature Biotechnology.
26(6): 669-675.
Trehy ML, Reepmeyer JC, Kolinski RE, Westenberger BJ, Buhse LF. (2009); Journal of
Pharmaceutical and Biomedical Analysis 49: 670-673
Luis Filipe Cavalcanti Santos1, Michelle Alvares Sarcinelli2,3, Marta de Souza Albernaz4, Marzena
Szwed5, Alexandre Iscaife3, Kátia Ramos Moreira Leite3, Mara de Souza Junqueira6, Emerson
Soares Bernardes7, Emerson Oliveira da Silva2, Maria Ines Bruno Tavares2, Ralph Santos-Oliveira1
1
Instituto de Engenharia Nuclear, Comissão Brasileira de Energia Nuclear, Rio de Janeiro, Brasil;
2
Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro, Brasil; 3Laboratórios de Investigação Médica, Faculdade de Medicina, Universidade de
São Paulo, São Paulo, Brasil; 4Setor de Radiofarmácia, Hospital Universitário Clementino Fraga
Filho, Rio de Janeiro, Brasil; 5Departamento de Termobiologia, Faculdade de Biologia e Proteção
ambiental, Universidade de Lodz, Lodz, Polônia; 6Laboratório de Oncologia Experimental,
Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil; 7Centro de Radiofarmácia,
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), São Paulo, Brasil.
Descrição do Estudo
Introdução: Anticorpos Monoclonais na forma de nanopartículas poliméricas ganham evidência e
conferem a essa nova categoria de medicamento diversas vantagens, principalmente por reduzir o
número de reações adversas e, no caso dos radiofármacos, reduzir também a quantidade de radiação
(dose) administrada ao paciente. Objetivo: Nesse estudo, um nanoradiofármaco foi desenvolvido
utilizando ácido polilático (PLA)/álcool polivinílico (PVA)/montmorillonita (MMT)/nanopartículas
de trastuzumab marcadas com tecnécio-99m (99mTc) para diagnóstico por imagem de câncer de
mama. Materiais e métodos: Além do desenvolvimento do nanoradiofármaco, afim de se obter a
confirmação da formação das nanopartículas, testes de microscopia de força atômica e
espalhamento dinâmico de luz foram realizados, bem como a medição da citotoxicidade da
nanopartícula e sua biodistribuição com o 99mTc em animais saudáveis e induzidos. Esse estudo e
os procedimentos com os animais foram aprovados pela comissão de ética no uso de animais da
Universidade Federal de Pernambuco (CEUA-UFPE) sob o número: 23076020578201327.
Resultados: Os resultados da microscopia de força atômica revelou que as nanopartículas eram
esféricas, com uma faixa de tamanho entre ~200-500 nanômetros. A análise de espalhamento
dinâmico de luz demonstrou que até 90% das nanopartículas produzidas tinham um tamanho de 287
nanômetros com potencial zeta de – 14,6 mV. Os resultados de citotoxidade revelaram que as
nanopartículas eram capazes de alcançar as células do câncer de mama. Os dados de biodistribuição
demonstraram que as nanopartículas de PLA/PVA/MMT/trastuzumab marcadas com 99mTc tinham
uma excelente depuração renal e também uma alta adesão pela lesão, já que cerca de 45% das
nanopartículas de PLA/PVA/MMT/trastuzumab injetadas aderiram à lesão. Conclusão: Os dados
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Med. 2001;31(4):278–285.
Câmara Técnica de Farmácia Clínica. Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro.
Brasil.
As atividades relacionadas à farmácia tiveram início com a criação das boticas, no século X, época
em que a farmácia e a medicina eram uma única profissão. No final do século XIX e início do século
XX inicia-se o processo da industrialização dos medicamentos, gerando com isso um distanciamento
dos profissionais e pacientes. Diante disso, uma enorme insatisfação por parte dos profissionais deu
origem, na década de 1960 nos Estados Unidos, a um movimento denominado Farmácia Clínica,
tendo como objetivo reaproximar o profissional dos pacientes e da equipe de saúde1,2. No Brasil as
primeiras ações ocorreram com a criação da Lei N.o 8.080/1990 e foi quando se ouviu falar pela
primeira vez em Atenção Farmacêutica. Uma ação complementar a essa foi a criação da Política
Nacional de Medicamentos com o objetivo de garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade
dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso da população àqueles considerados
essenciais. A pratica de Atenção farmacêutica encontra-se inserida no contexto da Assistência
Farmacêutica e não é possível a realização da Atenção Farmacêutica sem a Farmácia Clínica, já que
a mesma fundamenta-se essencialmente no acompanhamento farmacoterapêutico3,4,5,6,7,8. Os primeiros
serviços de farmácia clínica no Brasil aconteceram em 1981 e desde a sua implantação tem se
mostrado promissor, apresentando resultados de redução das reações adversas previsíveis, tempo de
internação, mortalidade e custos. 9,10,11,12,13Com base nesses resultados verificou-se a possibilidade de
se estender o serviço de atendimento clínico farmacêutico aos consultórios farmacêuticos, que se
tornou possível com a regulamentação da atividade através da Resolução 586/2013 e da Classificação
Nacional de Atividades Econômicas21, ações conquistadas pelo Conselho Federal de Farmácia.
Tornando assim uma realidade no Estado do Rio de Janeiro, que conta hoje com cerca de sessenta
farmacêuticos prescritores, possibilitando assim um atendimento farmacoterapêutico aos pacientes
de unidades básicas, fazendo valer o que transcrevia a Política Nacional de Saúde sobre o direito de
saúde universal, sendo dever do estado promover a assistência terapêutica integral. Gerando assim
um novo modelo de cuidado que visa a integralização do profissional as equipes de saúde e melhoria
dos serviços terapêuticos prestados à população14,15,16.
Pereira, L. R. L.; Freitas, O. A evolução da Atenção Farmacêutica e a perspectiva para o Brasil. Rev
Bras Cien Farm 2008; vol. 44, n. 4, out/dez., 2008.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). The role of the pharmacist in the health care
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BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Lei N.º 8.080/1990.
Brasil. Conselho Federal de Farmácia. Tarcisio José Palhano relata o início e a consolidação da
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em: 29/08/2017.
McMullin ST, Hennenfent JA, Ritchie DJ, Huey WY, Lonergan TP, Schaiff RA, et al. A prospective,
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1999;159(19):2306-9.
Debora Alves Fonseca1, Anna Carolina Machado Marinho1, Patricia Conde de Lima1, Ozeias de
Lima Leitao1, Andreza da Costa de Santana1, Raissa Lamin Teixeira1, Claudia Maria da Conceicao1,
Filipe Soares Quirino da Silva1 & Silvana Couto Jacob1
1
Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
E-mails: deborallves7@gmail.com; anna.marinho@incqs.fiocruz.br;
patricia.lima@incqs.fiocruz.br; ozeias.leitao@incqs.fiocruz.br; andreza.santos.costa07@gmail.com;
raissalamin@gmail.com; claudia.conceicao@incqs.fiocruz.br; filipe.soares@incqs.fiocruz.br;
Silvana.jacob@incqs.fiocruz.br
A L-Asparaginase (ASP) e uma enzima que age diminuindo a concentração de L-asparagina livre
no plasma impedindo a proliferação de células cancerígenas. A ASP atua no tratamento de crianças
com Leucemia Linfoblastica Aguada (LLA) atendidos pelo SUS no âmbito da politica Nacional
para Prevenção e Controle do Câncer. Atualmente, a ASP e o único medicamento disponível com
esse fim. Em janeiro, a Anvisa autorizou, em caráter excepcional, a importação de um novo
fabricante da ASP, uma vez que não possui registro no Pais. Dentre outras ações, a Anvisa solicitou
ao INCQS a avaliação preliminar de diferentes fabricantes (A e B). O primeiro distribuído ao SUS
de forma centralizada entre 2013 e 2016 e o segundo a partir do presente ano 1,2,3. Este trabalho teve
como objetivo avaliar diferentes formulações de ASP mediante a técnica de eletroforese em gel de
poliacrilamida. Foram selecionados dois produtores diferentes com apresentação de 10000UI
frasco-ampola na forma de pó liofilizado, as amostras selecionadas foram diluídas em agua purificada
tipo I ate concentração final de 80µg/mL. Uma amostra de material de referência (MR) foi preparada
concomitantemente, assim como o padrão de proteínas marcadoras Low Range (Bio-Rad®), todas
as soluções foram então submetidas a eletroforese em gel descontinuo de poliacrilamida na presença
do tensoativo aniônico dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE) a 12%. A corrida eletroforetica foi
desenvolvida a 30mA e 110V. Os géis obtidos foram corados com Comassie e Nitrato de prata e
digitalizados no densitometro pelo programa QuantityOne (Bio- Rad®). As amostras sao
provenientes de E. coli e de acordo com a literatura possuem 348 aminoácidos, pI 5,96 e massa molar
(MM) de 37kDa. Com base nos resultados adquiridos podemos concluir que o método utilizado foi
promissor e estudos complementares estao sendo realizados por outras técnicas. E, também, evidente
a importância da Vigilância Sanitária, visando garantir que os mesmos não ofereçam riscos nem
danos a saúde da população.
Junior, JGS. Eletroforese De Proteínas: Guia Teórico-prático (2001); 1a ed. Rio de Janeiro: Interciência
1:125p
Abribat, T.; Sainte Foy Les Lyon. (2012); Pegylated L-Asparaginase. US. License:
2012/0100121 A1, 2012.
Márcia dos Angeles Luna Leite¹, Ana Lígia Bender1, Christiane Colet1, Denise Bueno1, Letícia
Abruzzi Ghiggi1, Luciana Oliveira de Carvalho1, Luis César de Castro1.
1
Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil,
Rua São Nicolau, 1070.
Descrição do estudo
Introdução: A quebra de paradigma na educação perpassa pela crescente inserção de ferramentas
da Educação a Distância (EaD) na formação de profissionais da saúde. O Decreto 9.057/20171, que
redefine os aspectos da oferta de cursos à distância, constitui matéria de debate nas instituições de
ensino superior e deve ser estendido à sociedade. O objetivo da atividade em ambiente de fórum
regional compreendeu a contextualização dos pressupostos da educação à distância e a análise
docente das potencialidades e fragilidades do uso desta modalidade.Método: Mediante o emprego
da Técnica do Grupo Nominal2, docentes farmacêuticos e coordenadores de cursos de farmácia de
um estado do Sul do Brasil apontaram e hierarquizaram potencialidades e fragilidades da Educação
a Distância. Resultados: As cinco principais potencialidades do uso da EaD foram: 1º Gestão da
Aprendizagem; 2º Uso da Tecnologia no processo de ensino aprendizagem; 3º Flexibilidade de
horário e local de estudo; 4º Complementariedade ao ensino presencial; 5º Outra forma de interação
no processo de ensino aprendizagem. Os cinco principais fatores apontados como fragilidades
preponderantes no modelo de EaD foram: 1º Limitações para o desenvolvimento de habilidades; 2º
Falta de aproximação interpessoal para a criação do vínculo; 3º Falta de comprometimento do aluno
com as atividades a distância; 4º Falta de formação específica do docente para o uso das novas
tecnologias; 5º Desinteresse do aluno pelas atividades a distância. As discussões apontaram para a
necessidade de apropriação docente quanto à legislação vigente, bem como de atualização quanto às
metodologias educacionais. A percepção da qualificação profissional docente quanto às
metodologias presenciais, e especialmente em modelo à distância, aponta a preocupação objetiva
para com o fortalecimento na formação farmacêutica. Conclusão: Tecnologias de informação
compreendem importantes recursos contemporâneos na construção do conhecimento. Habilidades
específicas, especialmente procedimentais e atitudinais, encontram especial dificuldade para
construção de competências em modelo de EaD.
JONES, J.; HUNTER, D. Qualitative research: consensus methods for medical and health services
research. British Medical Journal, 311, 376-380. 1995.
Introdução: O termo Home Care, do inglês, pode ser traduzido para a língua portuguesa como
cuidado no lar. O atendimento domiciliar pode ser definido como um conjunto de ações de saúde,
realizados em ambiente domiciliar, por uma equipe multiprofissional em conjunto com os
familiares, visando a recuperação, prevenção, atenção, o cuidado e o bem-estar do paciente. O
farmacêutico juntamente com a equipe multiprofissional, buscará que o paciente possua um
tratamento farmacoterapêutico efetivo. Isto ocorrerá por ações como a Assistência Farmacêutica,
Atenção Farmacêutica e a Farmacovigilância, que juntas promoverão o uso racional de
medicamentos. Objetivo: Avaliar quais medicamentos, por classe farmacológica, foram mais
dispensados em um Home Care, no Município do Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2015 a
dezembro de 2016. Metodologia: A pesquisa foi realizada através da análise de dados gerados por
um sistema denominado Incoway (IW), contendo informações quantitativas do processo de
dispensação de todos os medicamentos padronizados pela unidade, sem dados de pacientes, não
sendo necessário a submissão ao CEP. Foram considerados na pesquisa somente fármacos nas
formas farmacêuticas em comprimidos e cápsulas e, dados relevantes a quantidade dispensada de
cada medicamento por classe farmacológica, onde trabalhou-se apenas com cinco principais classes,
sendo elas: antimicrobianos, anti-hipertensivos, analgésicos e anti-inflamatórios e, fármacos que
atuam no sistema nervoso central. Resultados: A Nitrofurantoína, Losartana, Dipirona e Quetiapina
foram os medicamentos mais dispensados no período estudado. Analisando o total do quantitativo
encontrado para esses quatro medicamentos nos 24 meses no estudo, a Quetiapina, um fármaco
agente no sistema nervoso central, apresentou 53% do quantitativo total das medicações mais
dispensadas, perfazendo 43.358 comprimidos dispensados de janeiro de 2015 a dezembro de 2016.
Esses medicamentos mais dispensados, atendem em sua totalidade características de enfermidades
que normalmente são diagnosticadas em pacientes em atendimento domiciliar, onde na maioria dos
casos são idosos. Conclusão: Em virtude do atual aumento na expectativa de vida e o crescente
número de idosos na população, aumentou-se o índice de doenças crônicas ligadas ao
envelhecimento, o uso de medicamentos para essas morbidades e a utilização de serviços de saúde,
como o Home Care.
EXPEDIENTE
Editores Emeritos Nuno Alvares Pereira (in memoriam)
Levy Gomes Ferreira
Salvador Alves Pereira (in memoriam)
Editora-chefe Dr. Robson Roney Bernardo