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JUL 1981 NBR 6689


Requisitos gerais para condutos de
instalações elétricas prediais
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Especificação
Origem: EB-154/1961
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:064.01 - Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 6689 - General requirements for conduits of building electrical installations
- Specification
Copyright © 1981, Descriptors: Conduit. Building electrical installation
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Reimpressão da EB-154/1961
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Conduto. Instalação elétrica predial 4 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 3 Definição
1 Objetivo
2 Documentos complementares Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de
3 Definição 3.1.
4 Condições gerais
5 Condições específicas 3.1 Conduto
6 Inspeção e formação da amostra
7 Aceitação e rejeição Canalização de qualquer natureza, destinada a conter
exclusivamente condutores elétricos.
1 Objetivo 4 Condições gerais

1.1 Esta Norma fixa os requisitos gerais a que devem sa- 4.1 Conforme o método de instalação a que se destinam
tisfazer os condutos a serem usados em instalações elé- ou são apropriados, distribuem-se, de acordo com o pre-
tricas prediais nos casos previstos na NBR 5410. visto na NBR 5410, em três classes, a saber:

1.2 Esta Norma se destina aos condutos de seção circular. a) classe I - para uso geral, inclusive embutido em
peças e partes estruturais da construção;
1.3 Esta Norma deve servir de base à elaboração das b) classe II - para uso embutido em paredes ou ou-
especificações individuais dos diversos tipos de condutos. tras partes da construção, quando a instalação for
feita após a execução da parte construtiva, em
2 Documentos complementares construções residenciais de alvenaria com o má-
ximo de dois pavimentos;
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
c) classe III - somente para uso exposto.
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão -
4.2 Os condutos da classe II são ainda subdivididos em:
Procedimento
a) IIA - satisfazendo à prova do prego;
NBR 6374 - Prego comum de cabeça cônica -
Padronização b) IIB - não satisfazendo à prova do prego.
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2 NBR 6689/1981

4.3 Os requisitos gerais de acabamento e acondicio- 5.1.3.1.1 Seu diâmetro externo deve ser constante e in-
namento, bem como os preceitos referentes à unidade variável, de modo a permitir a boa utilização dos aces-
que deve servir de base às compras, condições de forne- sórios correspondentes a cada espécie de conduto.
cimento e outras prescrições de ordem geral, devem ser
objeto, quando necessário, das normas individuais para 5.1.3.2 É admitida a curvatura dos condutos desde que,
cada espécie ou tipo de material. com a utilização de ferramentas simples e usuais, não se
rachem, partam ou deformem sensivelmente nessa ope-
4.4 São obrigatórias marcações ou etiquetas de difícil re- ração. A redução da seção interna nas curvas pré-fabri-
moção, aplicadas nos condutos, com as indicações da cadas, ou executadas no local de emprego, deve ser
classe, bem como o nome ou marca do fabricante. limitada, de forma a ser possível a passagem de esfera
metálica padronizada na Tabela 2.
5 Condições específicas
5.1.4 Acessórios
5.1 Condições impostas
5.1.4.1 Devem dispor de acessórios necessários às suas
5.1.1 Material
emendas, curvas, junções com as caixas de derivação,
5.1.1.1 Devem ser constituídos material não suscetível de etc., de modo a poder constituir uma rede contínua, que
atacar os condutos ou prejudicar a conservação de sua impeça o acesso de materiais estranhos até os con-
isolação ou revestimento. dutores.

5.1.1.2 Devem resistir satisfatoriamente, nas condições 5.1.4.2 Os acessórios não devem diminuir de modo sen-
de utilização, à ação dos agentes químicos com os quais, sível a seção interna do conjunto, devendo permitir,
pela natureza do seu emprego, possam vir a estar em quando instalados, a livre passagem da bola indicada
contato (por exemplo: cal, cimento, óleo, etc.). na Tabela 2. Não devem, por qualquer outro modo, difi-
cultar ou pôr obstáculos à enfiação ou desenfiação dos
5.1.1.3 Devem suportar, sem se deteriorar, a ação dos condutores, e não devem ser suscetíveis de lhes causar
agentes ou condições ambientais normais a seu uso danos por ocasião dessas operações.
(por exemplo: luz, umidade, variações bruscas de tem-
peratura etc.). 5.1.4.3 Os acessórios devem satisfazer, no que lhes for
aplicável, às mesmas exigências relativas aos condutos.
5.1.1.4 Devem ser adequadamente protegidos, tanto ex-
terna quanto internamente, contra a corrosão conse- 5.1.5 Estanqueidade
qüente da umidade ou outras condições atmosféricas,
devendo os constituídos de materiais ferrosos serem re-
Os condutos, inclusive as emendas, devem ser estan-
vestidos por esmalte apropriado, zincagem ou outros
ques à água, dentro das condições normais de seu em-
processos de proteção adequados.
prego. Os condutos de classe I, incluindo emendas, de-
vem suportar, sem que haja penetração de água, uma
5.1.1.4.1 Condutores ferrosos, se simplesmente es-
pressão hidrostática de 0,005 MPa.
maltados, devem ter uma espessura mínima de parede
(a ser fixada em normas específicas) capaz de assegurar
grande durabilidade ao conduto. Condutos ferrosos de 5.1.6 Resistência ao calor
paredes finas devem se apresentar protegidos por tra-
tamento altamente eficiente (por exemplo: eletrodepo- Os condutos não devem sofrer deformações sensíveis
sição de zinco ou de chumbo). ou alterações químicas, nem desprender qualquer subs-
tância ou acusar a formação de bolhas, quando sub-
5.1.2 Conformação e acabamento metidos, em estufas, durante 1 h, às seguintes tem-
peraturas:
5.1.2.1 Não devem apresentar internamente arestas nem
asperezas cortantes ou abrasivas. Suas extremidades a) classe I: 150°C;
devem ser dotadas de acessórios capazes de encobrir
estes agentes danificadores, se existentes. b) classe II: 100°C;

5.1.2.1.1 Internamente, devem ter superfície suficiente-


c) classe III: 100°C.
mente lisa e contínua, para que não seja dificultada a en-
fiação e desenfiação dos condutos.
As amostras ensaiadas devem ainda, depois de res-
5.1.2.1.2 Sua superfície interna deve suportar, sem se da- friadas, suportar ensaios de resistência à compressão,
nificar, os esforços e ações normais correspondentes à ao choque e à flexão.
enfiação ou desenfiação dos condutos e de guias apro-
priadas. 5.1.7 Combustão

5.1.3 Seção Os condutos não devem continuar a queimar por mais


de 30 s, nem ter um comprimento de mais de 10 cm con-
5.1.3.1 Deve possuir seção circular uniforme, permitindo sumidos, depois de retirados da chama de um bico de
a livre passagem de uma bola metálica, de diâmetro pa- Bunsen, aplicada até a ignição, no mínimo durante
dronizado para a bitola do conduto (ver Tabela 1). 1 min.
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NBR 6689/1981 3

Tabela 1 Tabela 2

Bitola Diâmetro da esfera a passar Bitola Diâmetro da esfera a passar

do no conduto reto do no conduto curvas e acessórios

conduto (mm) conduto (mm)

1/2 13,5 1/2 11,5

3/4 19 3/4 16

1 25 1 21

1 1/4 32 1 1/4 27

1 1/2 38 1 1/2 32

2 50 2 42

2 1/2 61 2 1/2 51

3 76 3 64

4 100 4 85

5 125 5 106

6 150 6 127

5.1.8 Resistência mecânica b) classe II: 0,250 kg;

Devem possuir resistência mecânica compatível com os c) classe III: 0,500 kg.
esforços a que possam estar sujeitos durante a ins-
talação, ou em uso, os quais devem suportar sem se par- Deve ser usada amostra firmemente presa por duas bra-
tir, rachar ou deformar. çadeiras, espaçadas em 15 cm entre si, e aplicado o cho-
que aproximadamente no meio dessa extensão. Três cho-
5.1.8.1 Resistência à compressão (esmagamento) ques no mesmo ponto devem ser aplicados.

Devem resistir a uma carga estática aplicada sobre uma 5.1.8.3 Resistência à tração
geratriz com os valores seguintes:
Devem resistir à aplicação de uma carga, de valor abaixo
indicado, aplicada na extremidade de uma amostra e na
a) classe I: 450 N por cm de comprimento;
direção de seu eixo:
b) classe II: 30 N por cm de comprimento;
a) classe I: 500 N;
c) classe III: 120 N por cm de comprimento. b) classe II: 100 N;

As cargas devem ser aplicadas sobre um comprimento c) classe III: 500 N.


mínimo de 5 cm de geratriz, no terço central da amostra,
que deve ter um comprimento de 60 cm e estar com- O ensaio deve ser feito sobre os condutos com as res-
pletamente apoiada sobre uma superfície plana e incom- pectivas emendas.
pressível. Após o ensaio, deve ser admitida uma alte-
ração no diâmetro externo do tubo de no máximo 10% 5.1.8.4 Resistência à flexão (somente para os condutos da
da sua medida original. classe III)

5.1.8.2 Resistência aos choques Uma amostra com 80 cm de comprimento deve ser presa
por duas braçadeiras, distantes uma da outra em 50 cm.
Devem resistir, colocados sobre uma superfície plana e Aplicada no meio do intervalo entre os dois apoios, uma
incompressível, à queda livre de uma esfera de aço po- carga estática de 2500 N, não deve ocorrer, pelo flexio-
lida, de uma altura de 40 cm, sendo os seguintes os va- namento do tubo, flecha superior a 10 mm. O ensaio
lores da massa da esfera a empregar: deve ser realizado em uma temperatura de 60°C, sendo
a medida da flecha efetuada após 30 min de duração de
a) classe I: 4 kg; ensaio.
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4 NBR 6689/1981

5.1.8.5 Resistência à perfuração (prova do prego) termoplástico. Estes condutores devem ser percorridos
por uma corrente de 15 A durante 1 h, sendo então ele-
Devem ser considerados aprovados na prova do prego vada a corrente de dois deles para 60 A durante 120 s.
os condutos que, em um ensaio com prego de arame de Após o ensaio os condutores não devem ficar presos no
aço de 62 mm de comprimento a 3 mm de diâmetro conduto, nem este deve apresentar deformações sen-
(62 x 30 - NBR 6374, ou bitola comercial 17 x 27), per- síveis ou alterações físicas ou químicas.
cutido até amassar a ponta ou entortar, não forem per-
furados ou achatados.
5.2 Condições especiais
5.1.9 Dissipação de calor
Os tubos de características especiais devem satisfazer
5.1.9.1 O emprego de condutos constituídos de material aos ensaios suplementares, que devem constar em
isolante, em uma fase experimental, até maior acúmulo normas específicas (por exemplo: tensão aplicada,
de dados sobre dissipação de calor, fica restrito a tubos resistência de isolamento, etc.).
até bitola 1 inclusive, devendo o limite da condução de
corrente dos condutores utilizados nestas instalações ser 6 Inspeção e formação da amostra
reduzido em 20%.

Nota: Esta prescrição foi estabelecida em 1961, não tendo sido O modo de realizar a inspeção e o critério para a formação
revista até a presente data. da amostra representativa a ser remetida ao laboratório
de ensaio devem constar, quando necessário, nas nor-
5.1.9.2 Os condutos devem suportar, sem desprendi- mas individuais para cada espécie ou tipo de material.
mento de quaisquer substâncias ou formação de bolhas,
ao ensaio descrito em 5.1.9.2.1.
7 Aceitação e rejeição
5.1.9.2.1 Em uma amostra de conduto de 15 mm (bito-
la 1/2), com 1 m de comprimento, devem ser enfiados As condições de aceitação e rejeição devem constar nas
nove fios de 2 mm2 (nº 14), isolados com material normas específicas para cada espécie ou tipo de conduto.

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