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EXAME NACIONAL 2010 – ÉPOCA ESPECIAL – PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

1 As repulsões que se estabelecem entre estes


1.1. (C) A dissolução de dióxido de carbono, CO2, pares de electrões e os restantes dois pares
numa água aumenta a sua acidez, ou seja, de electrões de valência ligantes (que se esta-
contribui para o aumento da concentração de belecem entre o átomo de oxigénio e cada
H3O+ em solução, devido, principalmente, às átomo de hidrogénio) forçam a molécula a as-
seguintes reacções de I a III. sumir uma geometria angular.
" CO2 (aq)
I – CO2 (g) @ 1.5. Determinar o volume CO2 em 10 dm3 de ar.
" H2CO3 (aq) n(CO2)
II – CO2 (aq) + H2O (l) @ * 100 = 0,39 §
V(ar)
" HCO3- (aq) + H3O+ (aq)
III – H2CO3 (aq) + H2O (l) @
V(ar) * 0,39
Assim, na água da chuva dita “normal”, a con- § V(CO2) = §
100
centração de H3O+ é superior à concentração
10 * 0,39
de OH-, em virtude da presença de CO2 atmos- § V(CO2) = § V(CO2) =0,039 dm3
férico. Na chuva dita ácida, a concentração de 100
H3O+ é superior em virtude da presença de Determinar a quantidade de CO2 presente
compostos gasosos de enxofre e de azoto que em 0,039 dm3 de CO2 nas condições PTN.
originam ácidos fortes em meio aquoso. As n(CO2) 0,039
n(CO2) = § n(CO2) = §
reacções IV a VII mostram como esses gases, Vmolar 22,4
em contacto com a água, produzem ácidos e § n(CO2) = 1,74 * 10-3 mol
as respectivas ionizações desses ácidos: Determinar a o número de moléculas de CO2
" H2SO4 (aq)
IV – SO3 (g) + H2O (l) @ presente em 1,74 * 10–3 mol de CO2, nas
condições PTN.
" H3O+ ( aq) + HSO4- (aq)
V – H2SO4 (aq) + H2O (l) @
N(CO2) = n(CO2) * NA §
" 4 HNO3 (aq)
VI – 4 NO2 (g) + 2 H2O (l) + O2 (g) @ § N(CO2) = 1,74 * 10-3 * 6,02 * 1023 §
" H3O+ (aq) + NO3- (aq) § N(CO2) = 1,0 * 1021 moléculas
VII – HNO3 (aq) + H2O (l) @
O número de moléculas de dióxido de carbono
No caso da chuva ácida, além do CO2, contri-
presentes numa amostra de 10 dm3 de ar, nas
buem ainda para a acidez o SO3 e o NO2 pelo
condições PTN é 1,0 * 1021 moléculas.
que o seu pH é inferior ao da chuva dita “nor-
1.6. (C)
mal”.
2.
1.2. A principal causa de origem antropogénica re-
2.1.1.
ferida no texto, responsável pela emissão para
(A)
a atmosfera de compostos gasosos contendo
Determinar o número de oxidação do azoto
enxofre e azoto é a queima de combustíveis
no ácido nítrico HNO3.
fósseis.
– O n.o. do azoto, no composto HNO3 é mais
1.3. (B)
cinco (+5) porque o a soma algébrica dos nú-
V(solução) = 50,0 mL §
meros de oxidação de todos os átomos que
§ V(solução) = 50,0 * 10-3 dm3
constituem uma molécula é igual a zero (regra
pH = - log [H3O+] § [H3O+] = 10-pH §
da electroneutralidade), porque o número de
§ [H3O+] = 10-5,6
oxidação do oxigénio é menos dois (-2), exceto
n(H3O+)
[H3O+] = § nos peróxidos que é menos um (-1), e porque
V(solução) o número de oxidação do hidrogénio é um (1),
§ n(H3O+) = [H3O+] * V(solução) § excepto nos hidretos em que é menos um (-1).
§ n(H3O+) = (10-5,6 * 50,0 * 10-3) mol n.o.(N)HNO + 3 * n.o.(O)HNO + n.o.(H)HNO = 0 §
3 3 3
1.4. Na molécula de água, existem § n.o.(N)HNO + 3 * (-2) + 1 = 0 §
dois pares de electrões de va- O 3
§ n.o.(N)HNO = 6 − 1 § n.o.(N)HNO = 5
3 3
lência não ligantes no átomo de Determinar o número de oxidação do azoto
oxigénio (átomo central). H H
no composto NO2.
– O n.o. do azoto, no composto NO2 é mais qua-
tro (+4) porque a soma algébrica dos números

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de oxidação de todos os átomos que consti- 2.3.


tuem uma molécula é igual a zero (regra da 2.3.1.
electroneutralidade) e porque o número de O azoto possui número atómico sete (7N) e a
oxidação do oxigénio é menos dois (-2), exceto sua configuração electrónica de estado funda-
nos peróxidos que é menos um (-1). mental é 1s2 2s2 2p3.
n.o.(N)NO + 2 * n.o.(O)NO = 0 § Assim, o azoto pertence ao grupo 15 da tabela
2 2
§ n.o.(N)NO + 2 * (-2) = 0 § periódica porque os seus átomos têm 5 ele-
2
§ n.o.(N)NO = 4 trões de valência e pertence ao 2.° período por-
2
Determinar a variação do número de oxida- que os eletrões de valência dos seus átomos
ção (Dn.o.). no estado fundamental se situam no nível a
Dn.o. = n.o.(N)NO - n.o.(N)HNO § que corresponde o número quântico principal
2 3
§ Dn.o. = 4 - 5 § Dn.o. = - 1 n = 2.
A variação do número de oxidação do azoto foi 2.3.2. (D)
menos um (-1). (D) Os eletrões de menor energia do átomo de
2.1.2. azoto são os que se encontram mais próximos
do núcleo, aqueles que sentem maior a ação
Determinar a massa de cobre pura (m(Cu)p)
atrativa do núcleo, ou seja, os que se encon-
tendo em conta o grau de pureza (g.p.).
tram na orbital 1s, pelo que será n = 1 e l = 0.
m(Cu)p
g.p.= * 100 § (A) Este conjunto (1,0,1,+1/2) de números
m(Cu)imp
quânticos é impossível, pois se l = 0, o número
m(Cu)imp * g.p.
§ n(Cu)p = § quântico magnético ou azimutal, ml, só pode
100
ser zero, ou seja, não podendo ser 1.
150 * 80 (B) Este conjunto de números quânticos é pos-
§ n(Cu)p = § n(Cu)p = 120 g
100 sível, mas não caracteriza uma orbital 1s, que
Determinar a quantidade de cobre. é aquela onde se situam os eletrões de menor
m(Cu) 120 energia do átomo de azoto no estado funda-
n(Cu) = § n(Cu) = §
M(Cu) 63,55 mental. Este conjunto de números quânticos
§ n(Cu) = 1,89 mol caracteriza uma das orbitais p do nível dois.
Determinar a quantidade de HNO3 necessá- (C) Este conjunto de números quânticos é pos-
ria para reagir com 1,89 mol de Cu. sível, mas não caracteriza uma orbital 1s, que
De acordo com a estequiometria da reação, é aquela onde se situam os eletrões de menor
n(HNO3) = 4 * n(Cu) energia do átomo de azoto no estado funda-
mental. Este conjunto de números quânticos
n(HNO3) = 4 * n(Cu) § n(HNO3) = 4 * 1,89 §
caracteriza, também, uma das orbitais p do
§ n(HNO3) = 7,56 mol
nível dois.
Determinar o volume de solução de ácido
3.
nítrico que contém 7,56 mol de HNO3.
3.1. No intervalo de tempo [0, t1] a gota de água
n(HNO3) n(HNO3)
[HNO3] = § Vsolução = § move-se com movimento acelerado, porque o
Vsolução [HNO3]
módulo da sua velocidade aumenta com o
7,56 tempo, mas não uniformemente; no intervalo
§ Vsolução = § Vsolução = 0,504 dm3
15,0 de tempo [t1, t2] o movimento é uniforme, por-
O volume mínimo de solução ácida que é ne- que o módulo da velocidade da gota se man-
cessário utilizar para fazer reagir todo o cobre tém constante.
presente na amostra é 0,50 dm3. o intervalo de tempo [0, t1] actuam sobre a
2.2. (B) Pares conjugados ácido base, são espécies gota de água a força gravítica, que se mantém
químicas que diferem entre si de um protão constante, e a força de resistência do ar, cuja
(H+). Esta condição só se verifica para o par intensidade vai aumentando com o aumento
HNO3/NO3-. do módulo da velocidade.

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Uma vez que, no intervalo de tempo [0, t1] o Determinar a componente escalar da velo-
módulo da velocidade da gota aumenta e o de- cidade ao atingir o solo.
clive da tangente à curva em cada ponto dimi- v = at § v = -10 * 0,58 § v = -5,8 m s-1
nui, a resultante das forças que actuam sobre A componente escalar da velocidade com que
a gota de água terá o sentido do movimento e a gota chegou ao solo é -5,8 m s-1.
intensidade decrescente, isto é, uma vez que 4.
durante a queda, a força gravítica e a força de 4.1.
resistência do ar têm sentidos opostos, no in- 4.1.1.
tervalo de tempo [0, t1], a resultante das forças (B) A modulação de um sinal, que pode ser em
que actuam sobre a gota de água terá o sentido AM ou FM, consiste em “somar” ao sinal que
do movimento e intensidade decrescente. se pretende transmitir uma onda eletromag-
3.2. (C) No intervalo de tempo [t1, t2], a velocidade nética de elevada frequência, designada onda
mantém-se constante pelo que a energia ciné- portadora. Para que ocorra a modulação do
sinal terá de existir um modulador.
tica também se manterá constante pois,
mv2 4.1.2.
Ec = . A massa da gota é constante pelo O fenómeno ondulatório esquematizado na Fi-
2
que, se a velocidade se mantém constante, gura 2 é a difração.
também a energia cinética se manterá. 4.1.3.
Sendo a energia mecânica (Em) dada pela ex- Para que ocorra reflexão total da radiação têm
pressão: de se verificar as seguintes condições:
mv2 O índice de refracção do núcleo da fibra tem
Em= Ec + Ep § Em= + mgh
2 de ser superior ao índice de refracção do re-
à medida que a gota cai verticalmente, a al- vestimento da fibra.
tura, h, diminui. Assim, embora a energia ciné- O ângulo de incidência na superfície de sepa-
tica se mantenha constante, h diminui, pelo ração núcleo-revestimento tem de ser supe-
que a energia potencial diminui e, consequen- rior ao ângulo crítico.
temente, diminui a energia mecânica. 4.2.
3.3. 4.2.1.
3.3.1. (D) O trabalho realizado pela força gravítica é
Inserindo nas “listas” os dados fornecidos na simétrico da variação de energia potencial gra-
tabela e através da função “CALC”, obtém-se vítica, ou seja, W»F = -DEp. Como o balão está
g

a equação da reta que traduz a relação entre a subir, está a afastar-se da superfície da
a posição da gota e o instante. O declive dessa Terra. Assim, à medida que se afasta a energia
reta traduz o valor da velocidade terminal da potencial aumenta (porque aumenta a altura,
gota de água, y = -0,875x + 0,7058. Assim, a h), pelo que a variação de energia potencial
componente escalar da velocidade terminal, será positiva (Ep(f) > Ep(i)). Deste modo, como
expressa com dois algarismos significativos a variação da energia potencial é positiva, o
será -0,88 m s-1. trabalho realizado pela força gravítica será ne-
3.3.2. gativo. Por outro lado, quanto maior for a va-
A gota cai em queda livre pois se se fez pre- riação de altura sofrida pelo balão, maior será
a variação da energia potencial, fazendo com
viamente o vácuo não existe resistência do ar.
que o trabalho da força gravítica que atua no
Determinar o tempo que a gota demora a
balão dependa do desnível (variação de altura)
atingir o solo.
entre os pontos A e B.
A gota atinge o solo quando y = 0 e como cai
4.2.2.
em queda livre, a = g.
(A) De acordo com o teorema da energia ciné-
at2 2(y - y0)
y = y0 - § = t2 § tica ou lei do trabalho-energia, o trabalho rea-
2 -g
lizado pela resultante das forças que atuam

V V
2(y - y0) 2(0 - 1,70) num corpo é igual à variação da energia ciné-
§t= §t= §
-g -10 tica, ou seja, W»F =DEc. Se o balão sobe com ve-
g
§ t = 0,58 s locidade constante, a variação da energia

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cinética é nula, pelo que o trabalho da resul- 6.1. (B) A potência é numericamente igual à ener-
tante das forças também tem de ser nula, isto gia transferida ou transformada na unidade de
E
é, se v = constante ±DEc = 0. Se DEc = 0 ± tempo, ou seja, é dada por P = . Partindo da
W»F = 0. Dt
g
5. definição de diferença de potencial entre dois
5.1. pontos de um circuito elétrico, pode obter-se
5.1.1. a expressão da energia transferida ou trans-
(D) O sistema químico considerado encontra- formada, isto é E = UIDt. Assim, a potência for-
se inicialmente em equilíbrio pois as suas con- necida ao circuito será equivalente a
centrações não variam entre o instante inicial, UIDt
P= § P = UI.
t0, e instante t1, instante em que se aplica uma Dt
perturbação. Deste modo, para determinar a potência forne-
Após lhe ter sido aplicada no instante t1 uma cida ao painel fotovoltaico, os alunos tiveram
perturbação, as concentrações de hidrogénio de medir a diferença de potencial nos terminais
e azoto aumentaram e a concentração de e a intensidade da corrente no circuito.
amoníaco diminuiu, o que significa que o sis- 6.2. O valor da resistência introduzida pelo reós-
tema evoluiu no sentido inverso. tato para o qual a potência fornecida ao cir-
5.1.2. cuito é máxima é 23 W.
(B) A grandeza quociente da reação, Q, per- 6.3. Determinar a potência fornecida pela lâm-
mite avaliar se a composição do sistema num pada ao painel, nas condições referidas.
determinado instante traduz uma situação de Efornecida
Pfornecida ao painel = §
equilíbrio ou de não equilíbrio. Traduz-se por Dt
uma expressão semelhante à de Kc. 36 J
[NH3]2 § Pfornecida ao painel = §
Assim, neste caso, Q = . Substi- 120 s
[N2] * [H2]3
§ Pfornecida ao painel = 0,30 W
tuindo pelos respetivos valores das concentra-
Obter, por leitura gráfica, a energia fornecida
ções, que no instante da perturbação assu-
pelo painel para uma resistência de 40 W.
mem o valor de 3,65 mol dm-3 para o
P (R = 40 W) = 0,027 W
amoníaco e para o hidrogénio e o azoto, respe-
Determinar o rendimento do painel fotovol-
tivamente, 8,80 mol dm-3 e 0,683 mol dm-3, a
taico.
expressão do quociente da reação no instante
Pfornecida pelo painel
da perturbação será: h= * 100
Pfornecida ao painel
[3,65]2
Q= 0,027
[0,683] * [8,80]3 h= * 100 § h = 9,0%
5.2. Determinar a energia libertada na formação 0,30
de duas moles de NH3 (2DH). O rendimento do painel para aquela resistên-
Elibertada na formação de duas moles amoníaco = - (2 * 92,6) cia inserida no circuito foi 9,0%.
Elibertada na formação de duas moles amoníaco = - 185,2 kJ 6.4. Os alunos tiveram o cuidado de manter a lâm-
Determinar a energia libertada no estabele- pada sempre à mesma distância do painel.
cimento das ligações na formação de duas Este cuidado foi necessário para assegurar
moles de NH3. que a intensidade da radiação incidente no pai-
2DH = [Epara quebrar as ligações de 1 mol de N2 e de 3 mol de H2] + nel fosse constante ao longo de toda a expe-
+ [Elibertada na formação de 2 moles de NH3] riência.
Elibertada no estabelecimento das ligações correspondentes à formação de 6.5. Através dos dados incluídos na tabela pode
= -185,2 + (-2,25 * 103) = concluir-se que a potência fornecida pelo pai-
2 moles de NH3
= -2,43 * 103 kJ. nel ao circuito é máxima quando o painel está
Assim, a energia libertada no estabelecimento colocado perpendicularmente à direcção da
das ligações químicas que correspondem à radiação incidente, isto é, a potência fornecida
formação de 2 mol de NH3 (g) é 2,43 * 103 kJ. pelo painel ao circuito diminui à medida que o
ângulo se afasta de um ângulo recto (90°).

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