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Para referencia: Artigo originalmente publicado pela Revista Eletrônica Derecho y Cambio
Social (ISSN 2224-4131/ D.L. 2005-5822), n.º 50, ano XIV, Lima, Peru, 2017. Disponível
em:
http://www.derechoycambiosocial.com/revista050/A_MEDIACAO_DE_CONFLITOS_NA_
PRAXIS_JUR%C3%8DDICA.pdf.
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Discente do Curso de Direito da Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim.
Licenciado em Ciências Biológicas, com habilitação em Ciências Naturais pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Alegre-ES. Consultor Ambiental. Professor de Ciências e
Biologia. Servidor de carreira do Poder Legislativo do Município de Marataízes/ES no cargo
de Técnico Legislativo.
gedson.as@gmail.com
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Professor Orientador. Doutorando vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia
e Direito da Universidade Federal Fluminense. Mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pelo
Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense.
Especialista em Práticas Processuais – Processo Civil, Processo Penal e Processo do
Trabalho pelo Centro Universitário São Camilo-ES. Professor do Curso de Direito da
Faculdade Metropolitana São Carlos – Unidade Bom Jesus do Itabapoana e líder do Grupo
de Pesquisa “Faces e Interfaces do Direito: Sociedade, Cultura e Interdisciplinaridade no
Direito”.
taua_verdan2@hotmail.com
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O objetivo do modelo de mediação proposto, de melhor efetividade, é o de transformar o
conflito e as relações humanas, bem como trabalhar as diferenças e transformar coletivamente a
realidade. (LEDERACH, 2012).
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“A mediação é uma forma ecológica de resolução dos conflitos sociais e jurídicos; uma forma
na qual o intuito de satisfação do desejo substitui a aplicação coercitiva e terceirizada de uma
sanção legal. A mediação como uma forma ecológica de negociação ou acordo transformador
das diferenças.” (WARAT, 1998. p.5). “O resultado da resolução do conflito pela via
jurisdicional consuma-se através da sentença, que é o ato pelo qual o Juiz decide a lide entre as
partes processuais, através da aplicação do Direito ao caso concreto posto em exame.” (SENA.
s.d. p. 4).
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A democracia e a liberdade não podem mais estar plena e verdadeiramente seguras num único
país, ou mesmo num grupo de países; sua defesa num mundo saturado de injustiça e habitado
por bilhões de pessoas a quem se negou a dignidade humana vai corromper inevitavelmente os
próprios valores que os indivíduos deveriam defender. (BAUMAN, 2007, p. 32). Nesse
processo, os valores intrínsecos dos outros como seres humanos singulares (e assim também a
preocupação com eles por si mesmos, e por essa singularidade) estão quase desaparecendo de
vista. (BAUMAN, 2004, p. 69).
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Propriedade autorreguladora de um sistema ou organismo que lhe permite manter o seu estado
de equilíbrio (BRASIL, s.d; s.p).
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Deriva da 2ª lei da termodinâmica. Entende-se como processo irreversível um processo no
qual um sistema não pode retornar ao seu estado inicial depois de ser modificado. Após
qualquer fato social, operado por um Direito vigente em qualquer época que, no futuro, pelo
processo natural de evolução social, ao identificar-se sua ineficácia, nada daquilo que foi
alterado voltará ao seu estado original, mesmo que ali seja aplicado efeito ex tunc, que, nesse
caso, tem o condão de retroagir um determinado efeito, continuará, portanto, irreversível,
entrópico (BRASIL, sp. sd.).
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“O que pode ser pensado como sistema, ao contrário do se tem como ambiente, é debatido na
pesquisa em teoria dos sistemas. Se se quiser evitar algo semelhante à lei da entropia, todos os
enunciados da teoria dos sistemas terão de ser formulados como enunciados sobre a distinção
entre sistema e ambiente, ou deverão partir da forma dessa distinção. Para responder a isso, a
antiga teoria dos sistemas propusera primeiramente a forma “sistema aberto. O aspecto mais
relevante dessa tese estava na lei da entropia, que trazia em seu bojo a concepção de que
sistemas apartados do seu ambiente paulatinamente são assimilados por esse mesmo ambiente, e
portanto, se dissolvem, pois perdem energia e a morte por exaustão é irreversível. Para a
constituição da complexidade, para a produção e conservação de “entropia negativa” [o termo
adequado é sintropia], faz-se necessário um intercâmbio contínuo com o ambiente – seja de
energia seja de informação.” (LUHMANN, 2016, p. 604).
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DESCARTES (1983).
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(...) “A última sessão, no dia 16 de setembro, iniciou com a fala da Dra. Elizabeth Kipman
Cerqueira, especialista em ginecologia e obstetrícia, ex-Secretaria de Saúde do Município de
Jacareí e Diretora do Centro Interdisciplinar de Estudos Bioéticos do Hospital São
Francisco/SP. Segundo assentou, não há a possibilidade de determinar a morte encefálica do
feto anencéfalo nascido vivo. Apontou que os problemas decorrentes da manutenção de uma
gravidez dessa espécie resolvem-se espontaneamente após o parto, mas as sequelas da
antecipação do parto são permanentes. Sustentou que o caso é de aborto eugênico e que se
pretende, com a descriminalização, estabelecer um controle de natalidade.” STF. ADPF 54/DF.
Rel.: Min. Marco Aurélio. Tribunal Pleno. DJe-092 30/08/2007.
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As matérias de Direito tratadas nos referidos acordos [...] quais sejam: a) pensão alimentícia;
b) divórcio; c) separação; d) cobrança de dívidas; e) regulamentação de visitas; f) despejo e
danos materiais;
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"Nesse sentido, a escolha do tema mediação interdisciplinar justifica-se nesta fase de crise do
Poder Judiciário quanto a sua capacidade real de atender efetivamente as demandas que lhe são
apresentadas, seja pela proposta que lhe é inerente de construir novo espaço não-adversarial e
voluntário de resolução de disputas; seja pela forma consensual e interdisciplinar em que tal
proposta se consubstancia, promovendo o empoderamento do cidadão e o resgate da
comunicação não violenta entre os conflitantes; ou ainda, seja pela ideia de desafogar o
judiciário e ampliar a possibilidade de aceitação da decisão última [...]". (CAVALCANTI, 2009,
p. 13).
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Exclusive casos novos.
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Exclui Magistrados, cedidos/requisitados, licenciados, afastados, terceirizados etc.
Nº de Nº de Nº de Nº de
% % % IC (%)
Servidores magistrados Conciliadores CEJUSC
Judiciário
434.159 96,16 17.338 3,84 6.427 1,48 649 11,0
Brasileiro
Judiciário
271.759 95,90 11.631 4,10 6.427 2,36 649 9,4
Estadual
Judiciário
7.872 95,6 361 4,4 69 0,88 1 10,9
Capixaba
Justiça do
56.693 94,0 3.600 6,0 00 00 00 25,3
Trabalho
Justiça
46.534 96,3 1.775 3,7 00 00 00 3,4
Federal
Tabela 02: Comparativo da distribuição da força de trabalho dedicada a conciliação
conforme levantamento do CNJ (2015; 2016).
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United Nations Educational, Scientific and Cultural. Tendo como seu acrônimo: Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO.
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UNESCO (1986).