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Teresa Reis,
Maio 2010
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Sofrimento
Finalidade:
Objectivos:
Objectivos (continuação)
William Shakespeare
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Definição de dor
Sofrimento
Definição de Dor
“Dor é tudo aquilo que a pessoa que a vive diz que é e existe da
forma que a pessoa diz que existe “
McCaffery,1972
Definição de Dor
Sofrimento
Gameiro, 1998
Mecanismo de Transmissão da Dor
Reacção Inflamatória
Libertação de substâncias químicas
Processo mediado
Medula Informação dolorosa é
por encaminhada
Neurotransmissores
Respostas Projectada
Neurovegetativas para
de fuga ou ataque
Localizada espacialmente
Carácter Emocional
e de desconforto
Mecanismo de Transmissão da Dor
Sistema Nociceptivo
Sistema Supressor
da Dor
Mecanismo de Transmissão da Dor
Classificação da Dor
Aguda
Crónica
- Não maligna
- Oncológica
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Sofrimento
Tipos de Dor
De acordo com os mecanismos neurofisiológicos a dor pode
ser classificada em:
•Nociceptiva (somática ou visceral)
•Neuropática
•Aguda
•Crónica
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Sofrimento
Dor Nociceptiva
Ocorre por estimulação dos receptores periféricos por pressão,
compressão ou alterações químicas relacionadas com a doença.
Dor Somática
Resulta da activação de nociceptores em estruturas periféricas
como a pele ou estruturas profundas como os músculos,
tendões e ossos, ou seja, é uma dor do sistema músculo-
esquelético;
Causada por processo inflamatório;
Dor bem localizada;
Agravada pela tosse, espirros, movimento e palpação.
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Sofrimento
Dor Nociceptiva:
Dor visceral
Resulta de processos de compressão, distensão e infiltração,
tem origem nas vísceras;
Incluí todos os orgãos (vísceras) localizados nas cavidades
(craneana,torácica,abdominal e pélvica);
Dor profunda, difusa e reflexa
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Sofrimento
Dor Neuropática ou de Desaferenciação
É um tipo de dor que ocorre em uma ou mais partes do corpo e é associada a
lesões que ocorrem em qualquer parte de uma via nervosa, ou seja, nos nervos
periféricos, na medula ou no cérebro
Pode ocorrer como resultado de:
Cirurgia, QT ou RT
Infiltração tumoral dos nervos periféricos ou da espinal medula
Compressão do tecido nervoso por massa tumoral
Doenças infecciosas que afectam os nervos através da libertação de tóxinas
ou pela degeneração provocada pela presença de microrganismos
Traumatismos em estruturas nervosas por acidentes ou fracturas
Diabetes mellitus que na fase degenerativa lesa a capa que reveste os nervos
(bainha de mielina) – neuropatia diabética
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Sofrimento
Nevralgia do trigémio
Nevralgia pós-herpética
Dor Neuropática
Lesões das fibras finas
Manifesta-se como uma sensação de queimadura, aperto e peso
Lesões das fibras grossas
Manifesta-se por uma dor aguda penetrante como um choque
eléctrico;
Lesões mistas
Quando existem ambos os tipos de dor (o mais comum)
Pode ser ou não acompanhada de parestesias de uma determinada
parte do corpo
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Sofrimento
Tipos de Dor
Dor Aguda
IASP
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Sofrimento
Tipos de Dor
Dor Aguda
Início súbito
Grande intensidade
Causa conhecida
Duração curta
Acompanha-se de sinais fisiológicos: sudorese,
vasoconstrição, taquipneia, taquicardia
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Sofrimento
Tipos de Dor
Dor Crónica
IASP
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Sofrimento
Tipos de Dor
Dor crónica
Dor contínua e persistente
Início mais ou menos insidioso
Causa conhecida ou não
Curso de intensidade variável
Duração prolongada
Mais resistente ao tratamento
Pode alterar a personalidade, o estilo de vida e a capacidade
funcional
O Enfermeiro Face ao Alívio da Dor e do
Sofrimento
Redução da Marcha
Perturbações do Sono
Outros
AVALIAÇÃO DA DOR
MENSAGEM
MUDANÇA DE
COMPORTAMENTOS
Áreas de Intervenção do Enfermeiro
Avaliação da Dor
Cuidados físicos
Estratégia Terapêutica
Terapêutica Farmacológica
Terapêutica Não Farmacológica
Áreas de Intervenção do Enfermeiro
Intensidade da dor,
Características da dor (cortante,tipo mionha, penetrante,
tipo queimadura, tipo facada, etc.)
localização da dor,
O que a agrava,
O que a alivia;
Resposta ao último fármaco analgésico.
AVALIAÇÃO DA DOR
Exemplo de uma Avaliação Objectiva da Dor Aguda
pós-operatória:
Hipertensão
Taquicardia
Taquipneia
Diafurese
Inquietação e agitação
AVALIAÇÃO DA DOR
Relativamente à dor crónica, questões a colocar:
-
AVALIAÇÃO DA DOR
ESCALA VERBAL – Questionário da dor de McGill
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Escala de Faces
0 1 2 3 4 5
Acupuntura:
Massagem
Efeito semelhante ao calor
Problemas de coagulação
Lesões da pele
Tromboflebites
Quando existem metásteses ósseas
Aromoterapia
Musicoterapia
Técnicas de Distracção
Tratamento Farmacológico
Técnicas Invasivas
Tratamento Farmacológico
Opióides para
Escada Analgésica dor intensa
Dor
(O.M.S.) Opióides para
dor moderada
Dor
Não opióides Codeína Morfina
Tramadol
AINE’s
Paracetamol Buprenorfina
Pela Boca
Pelo Relógio
Para o indivíduo
Efeitos Adversos dos Opiáceos
Sedação
Depressão respiratória
Retenção urinária
Prurido
Terapêutica Adjuvante
Antidepressivos (ex: Amitriptilina):
Antihistamínicos:
Ansióliticos:
Via Oral
Via Transdérmica
Via Subcutânea
Via Transmucosa oral
Via Rectal
Via Endovenosa
Via Epidural
Tratamento Farmacológico
Via Subcutânea:
Bloqueio epidurais
Bloqueios neurolíticos
Radioterapia antiálgica
Quimioterapia
Bloqueios (continuação):
Radioterapia antiálgica:
Quimioterapia:
Via Epidural
Espaço Epidural – espaço virtual que se situa entre
canal medular ósseo e o ligamento amarelo, a nível
posterior
Material para colocação de
Cateter Epidural
Cuidados de Enfermagem a doentes com
analgesia por cateter epidural
Observar o local de inserção do cateter epidural:
- Infecção
- Sangramento
- Extravasamento do fármaco
A dosagem do bolús
Cuidados de Enfermagem a doentes com
analgesia por PCA
Monitorizar:
Grau de sedação
Intensidade da dor
T.A. ; F.C. e oximetrias digitais periféricas
Aparecimento de náuseas e vómitos
Balanço Hídrico (não desalgaliar se algaliado no pós operatório)