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SETOR DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS
DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
Reitor
Zaki Akel Sobrinho
Vice-Reitor
Rogério Andrade Mulinari
Diretora
Ettiene Cordeiro Guerios
Vice-Diretora
Clara Brener Mindal
Revisão
Claudia Cabral de Oliveira
Conselho Editorial
Américo Agostinho R. Walger; Ana Maria Soek; Rosineide Cirino Batista;
Sonia Maria Chaves Haracemiv; Tânia Stoltz
Equipe CIPEAD
André F. Silva, Angélica Juliani, Carlos A. Roballo, Gerson Santos, Fernanda Rios,
José Eduardo K. Ribeiro, Julia Abdul-Hak, Luiza N. B. Silva, Marcos Nascimento Jr,
Maria Elvira M. Santos, Melissa R. Formigoni, Silvia S. Reich, Vanessa R. Belão.
Mendes, João
Ferramenta Moodle e conceitual EAD / João Mendes, Sandramara
Scandelari Kusano de Paula Soares; Universidade Federal do Paraná,
Setor de Educação, Coordenadoria de Integração de Políticas de
Educação à Distância. - Curitiba : UFPR / CIPEAD, 2009.
93p. : il. algumas color.
ISBN 9788589799171
“Curso de Educação de Jovens e Adultos na Diversidade: Módulo I”
Inclui referências
CDD 371.35
APRESENTAÇÃO
1
Esse termo se refere às características da sociedade contemporânea em que a informação é de
significativa importância para o desenvolvimento das atividades humanas, utilizando uma diversidade
de recursos para obtenção, análise e processamento de informações.
Analisando as contribuições da EaD para a EJA, abordaremos
nesse material os principais conceitos relacionados a essa modalidade
de educação, destacando seus desafios, suas evolução e história e seus
componentes.
Para cada tema propomos reflexões e atividades
complementares, que serão realizadas em grupos ou individualmente,
de pesquisa e ação que poderão ser complementadas com as sugestões
de leitura.
As discussões aqui iniciadas não se encerram nesse módulo,
mas sim permearão todo o curso articulando temáticas, confrontando
diferentes modos de pensar e relacionar-se que se mostram no trabalho
com os processos educacionais da EaD.
Bom estudo!
1. DISCIPLINA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: A DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
2. CÓDIGO
EJA-01
4. EMENTA
Ambientação na Plataforma MOODLE. Fundamentos, definições, componentes
do processo educacional em EaD, evolução histórica da EaD, a relação entre
diversidade e EaD, as contribuições da EaD para a EJA.
5. OBJETIVOS
7. METODOLOGIA DE TRABALHO
No desenvolvimento de cada tópico você será solicitado a refletir sobre a
temática, por meio de algumas questões chaves colocadas num quadro como o
exemplo a seguir:
Para tanto, será necessário que você converse com seus colegas de turma,
tutor, amigos, familiares e anote considerações em seu caderno ou, se preferir,
insira-se no mundo da informática utilizando um editor de texto. Após nossos
trabalhos, retome suas anotações, faça as correções que achar necessário e
dialogue com seus colegas sobre o assunto.
Você também será solicitado a utilizar as ferramentas do ambiente de
aprendizagem virtual – Moodle: fórum, chat para realizar as atividades
sugeridas e para dialogarmos. Criamos também atividades para você resolver
nos momentos presenciais junto com o tutor do seu polo.
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ........................................................................ 94
1.1 CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
15
“A EaD define-se como um sistema de formação sem
condicionamento de lugar e com poucos condicionamentos de
tempo e ocupação do estudante. É uma modalidade de
formação com recursos, meios, sistemas de trabalho e de
organização próprios e característicos” (ROCA, 1998).
16
Analise alguns cursos oferecidos na modalidade
de EaD. Para isso, acesse os sites abaixo:
http://www.cead.unb.br/
http://www2.abed.org.br/
http://www.unirede.br/
De cada curso, anote os seguintes dados:
* Nome do curso
* Público alvo
* Duração
* Principais ferramentas utilizadas
De posse das informações e com base no texto:
Concepções de Educação a Distância, escreva
com suas palavras, uma definição de EaD.
17
EaD vem passando, ao longo do tempo, por diversas fases, associadas a
contextos sociais e econômicos.
Nesse sentido, a EaD se apresenta como uma modalidade de
educação que pode atender a necessidade de públicos com dificuldade
de acesso ao ensino presencial, como exemplo, pessoas que residem em
áreas geograficamente distantes ou trabalhadores, que por motivos
diversos, não encontram condições para frequentar estabelecimentos de
ensino.
No Brasil, destaca-se a longa trajetória da EaD marcada por
experiências, dificuldades e sucessos, onde diversos meios foram
empregados, entre eles, o rádio, o material impresso, a televisão, o
vídeo e as “novas” tecnologias de comunicação e informação. A seguir,
sem a intenção de dar a ideia de um determinismo tecnológico,
apresentaremos essas experiências.
Rádio
18
A educação radiofônica ganhou impulso com a fundação da
Rádio Sociedade, em 1923. Essa rádio foi fundada por uma equipe cujos
componentes faziam parte da Academia Brasileira de Ciências, sendo
seus líderes: Henrique Morize (1860-1930), francês naturalizado
brasileiro e Edgar Roquette Pinto (1884-1954), médico legista, educador
e antropólogo, nascido no Rio de Janeiro. Esse último fundou a primeira
emissora radiofônica sem fins lucrativos com objetivos sociais e
científicos. Em 1936, essa rádio foi doada ao Ministério da Educação e
da Cultura – MEC, que no ano seguinte criou o Serviço de Radiofusão.
O rádio consolidou-se num amplo veículo de EaD na década de
1940 na medida em que a programação abordava problemas regionais e
possibilitava a chegada de informações em comunidades isoladas. Para
Landim (1997, p. 101), esta experiência consistiu na transmissão de
19
programas voltados ao incentivo às discussões sobre aspectos da
política e interesses do país. O rádio representava um meio de
comunicação capaz de chegar “a todos” com baixo custo, linguagem
acessível e de fácil compreensão, pois na primeira metade do século XX,
cerca de 70% da população era analfabeta.
Nessa fase da EaD, o rádio, além de suas funções informativas
culturais e recreativas, podia exercer função educativa se dedicando ao
desenvolvimento comunitário, oferecendo informações e ensino
informal, podendo, de certa forma, preencher a falta do professor
tradicional (LANDIM, 1997, p. 102). Em nossos dias, o rádio se
apresenta como um importante veículo de comunicação com potencial
didático para a EaD, se destacando como meio auditivo e massivo,
comunicando instantaneamente notícias e informações.
Em 1960, uma parceria entre o MEC e a Confederação Nacional
dos Bispos do Brasil – CNBB, deu origem ao Movimento de Educação de
Base – MEB, destacando-se como o maior sistema de Educação
desenvolvido no país até o ano de 1987. Esse sistema atingiu mais de
cinco mil grupos locais, alfabetizando cerca de 500 mil camponeses
entre 1962 e 1964. Devido a sua alta qualidade educacional e
abrangência, esse movimento recebeu em 1968 um prêmio da
Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura
(UNESCO).
20
Material Impresso
21
De acordo com Landim (1997, p. 86), o material didático impresso, é
considerado a primeira geração de recursos didáticos em EaD,
exercendo um papel essencial na aprendizagem. Ainda segundo essa
autora, em nível mundial, cerca de 80% das atividades dessa
modalidade de ensino estão baseados em material didático impresso ou
nele se fundamentam.
Televisão
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Embora, como afirma Landim (1997, p. 106), a televisão apresentasse
alguns inconvenientes como: colocar o telespectador em situação
passiva, submetê-lo a horários fixos de emissão, além de não poder
recuperar o que já havia sido emitido, logo se percebeu seu potencial
educacional. A televisão se apresentava como importante ferramenta
para disseminar o conhecimento e, gradativamente, apresentava
significativa influência na vida de milhões de brasileiros.
Na década de 1960, o Governo Federal investiu em políticas de
EaD, com ações sistematizadas para atingir tal objetivo. Em 1967,
tiveram início as atividades da Fundação Padre Anchieta, mantida pelo
governo de São Paulo realizando transmissões por rádio e TV, o que
significava uma contribuição para a diminuição da marginalização
educacional da população, pois oferecia cursos supletivos, treinava
professores e desenvolvia programas de apoio à Educação.
Nesse contexto implantou, além da TV Educativa, a Comissão
de Estudos para Planejamento da Radiodifusão, que iniciou suas
transmissões em 1º de Setembro de 1970. Dois anos depois, implantou
o Programa Nacional de Telecomunicações (Prontel) criando assim, uma
integração didática e educativa do rádio e da TV articulados com a
Política Nacional de Educação.
A partir dessas políticas, o Governo Federal decretou pela
Portaria 408/70, a obrigatoriedade da transmissão gratuita do
programas educativos nas emissoras comerciais de rádio e televisão. Tal
obrigatoriedade se fundamentou na Lei 5.692/71, capítulo IV, artigos de
24 a 28, que dava ênfase na Educação de Jovens e Adultos.
23
Foram instaladas nove emissoras de televisão educativa entre
1966 e 1974, entre elas destacam-se: a TV Cultura de São Paulo e a TV
Educativa do Rio de Janeiro, todas com o objetivo principal de educar
pessoas adultas. Foi criado também o Projeto Sistema Avançado de
Comunicações Interdisciplinar, SACI, estabelecendo um sistema nacional
de tele educação via satélite, o EXERN – Experimento Educacional do Rio
Grande do Norte. Esse projeto promoveu a transmissão de sinais de TV
e Rádio para cerca de 500 escolas, com programação voltada para as
primeiras séries do então 1º Grau de ensino, além de cursos de
formação de professores. O projeto foi financiado e administrado pelo
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE.
Destaca-se também nessa fase o Projeto Minerva, cujo nome
teve o objetivo de homenagear a deusa grega da Sabedoria. Seus
programas eram transmitidos pelas emissoras de rádio em cadeia
nacional com o objetivo de levar conhecimento a população de baixa
renda que não apresentava condições financeiras de frequentar escolas
privadas.
Sua transmissão era de caráter obrigatório por todas as
emissoras do país. A partir de 1973, em conjunto com o MEC e a
Secretaria de Educação, o Projeto Minerva disponibilizou cursos
supletivos por meio da transmissão de aulas e matérias de apoio. Para a
obtenção do certificado o aluno se submetia aos testes trimestrais de
avaliação do desempenho.
Dando continuidade ao Projeto Minerva, destacou-se também o
Curso “João da Silva”, que oferecia, em formato de telenovelas,
formação para as primeiras séries do então 1º Grau de Ensino.
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Criada em 1977, a Fundação Roberto Marinho disponibilizou o
Telecurso, que consistia num método de ensino supletivo de 1º e 2º
Graus e profissionalizante. Essa fundação se constituiu nas primeiras
iniciativas privadas a possibilitar a educação a milhões de brasileiros.
Em 1978, foi lançado o Telecurso de 2º Grau numa parceria entre a
Fundação Roberto Marinho e a Fundação Padre Anchieta, a TV Cultura
de São Paulo.
Em 1979, teve início o Movimento Brasileiro de Alfabetização –
MOBRAL, um projeto educacional com 60 programas de TV com a
apresentação dramatizada adaptada à tele aula, com duração média de
20 minutos.
Com o advento do vídeo cassete, os programas educativos
passaram a ser gravados. Aretio (1994) diz que para a EaD, o vídeo se
mostra mais útil que a TV, já que a transmissão televisiva comercial
dedica a maior parte do tempo de emissão ao lazer e a informação e,
geralmente a formação de caráter não sistemático e, em poucas
ocasiões, a educação.
Entre 1979 e 1983, foi lançado em nível de pós-graduação o
curso Tutorial a Distância, o POSGRAD. Esse curso tratava-se de um
sistema experimental pela Coordenação de Pessoal de Ensino Superior –
CAPES do MEC administrado pela Associação Brasileira de Tecnologia
Educacional (ABT) tendo como objetivo a capacitação de professores,
principalmente do interior do país.
Surgiram iniciativas de EaD tendo como principal meio
tecnológico a televisão. Como exemplo, a Fundação Maranhense de TV
Educativa. As aulas eram transmitidas em preto e branco para turmas
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com cerca de 40 alunos, com a supervisão de um Orientador de
Aprendizagem (AO) em cada uma das tele salas. Ao término de cada
módulo, eram realizados debates para aprofundar e sistematizar os
conceitos abordados.
Esse sistema atingiu, em 1981, 28 municípios com mais de 23
mil alunos. Além das tele aulas, os alunos recebiam materiais impressos
para aprofundamento dos conceitos. Eram atendidos com prioridade
alunos de baixa renda dos bairros periféricos e da zona rural. Citamos
ainda como exemplo dessas iniciativas, o desenvolvimento da “TV
ESCOLAR” promovido pela TVE Ceará, tendo como objetivo principal
atender o interior do estado oferecendo formação para as séries iniciais
do então 1º Grau de Ensino. Essa TV apresentava também, informações
culturais e esportivas, sendo reconhecida internacionalmente pela
significativa contribuição para a formação escolar e abrangência.
Em 1988, a reformulação da Constituição Brasileira,
determinou a valorização e a preferência a programações educativas,
culturais e informativas das emissoras de TV. Tal programação deve
apresentar programas semanais, com cerca de 30 minutos diários de
segunda a sexta-feira, ou com setenta e cinco minutos aos sábados e
domingos.
Com o crescente surgimento de Instituições de Ensino Superior,
observa-se também o envolvimento e investimentos em estratégias de
EaD. Além dessas instituições outras iniciativas privadas, mas com o
apoio do MEC, ocorreram como a criação do “Canal Futura”. Nesse
emblema a palavra educação foi substituída por conhecimento como
forma de atrair público.
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Esse canal apresenta filmes, novelas e seriados de cunho
educativos, além de telejornais e programas infantis voltados para a
difusão de conhecimentos diversos e úteis ao cotidiano dos
telespectadores. De acordo com o Instituto Datafolha, em 2006 (última
pesquisa realizada), o Canal foi assistido habitualmente por cerca de 19
milhões de pessoas.
O Canal Futura em 2008, contando com a parceria de Tvs
Universitárias, transmite sua programação em sinal aberto, atingindo
telespectadores de todo o Brasil. Dessa forma, destaca-se a significativa
colaboração desse canal para o desenvolvimento educacional do país.
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Vamos analisar aspectos dessa programação.
Para isso, acesse sites de 3 emissoras de TV e
busque informações sobre programas que
abordem assuntos comunitários ou de cunho
educativo.
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Para aprofundar seus conhecimentos sobre a EaD
ao longo da História, sugerimos a leitura dos
textos:
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Leia a seguir, os principais aspectos da regulamentação da EaD,
proposta por essa lei.
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em modalidade de educação presencial, ou seja, tinham o mesmo valor
formal.
Após essas ações de oficialização, novas regulamentações
foram decretadas com o objetivo de sistematizar e detalhar os processos
de EaD no Brasil. Em 1998, o Decreto nº 2.494 apontou os requisitos
para as instituições de ensino se credenciarem para a oferta de cursos a
distância, a regulamentação das matrículas de alunos, as normas para
transferências de alunos entre as modalidades presencial e a distância, a
certificação e a forma de avaliação da aprendizagem.
É importante destacar a definição de EaD presente nesse
decreto, a qual será redefinida em decretos posteriores. Assim, o
Decreto n° 2.494 aponta a EaD como:
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“Modalidade educacional na qual a mediação didático-
pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre
com a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo
atividades educativas em lugares e/ou tempos diferentes”.
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a prioridade da UAB é a formação de professores para a Educação
Básica.
Buscando aprimorar a EaD, o Sistema UAB tem como
parâmetros cinco eixos fundamentais:
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A UAB surgiu no contexto das várias ações desenvolvidas pelo
Governo Federal para expandir a Educação Superior no país, tendo em
vista a formação e inclusão social da população. As perspectivas desse
sistema relacionam-se a expandir gradativamente a oferta de cursos
superiores nas diferentes áreas do conhecimento, contribuindo dessa
forma para o aumento da formação em nível superior.
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despertando um vislumbramento com as tecnologias de comunicação e
informação, de modo a fazer acreditar que elas poderão levar por si só a
uma rápida democratização do acesso à educação e à formação. Ainda
para essa autora, “é preciso ir além da retórica e dos modismos
tecnológicos e analisar suas implicações sociais” tendo em vista a
garantia de um aprendizado efetivo.
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Ao pensar a educação de jovens e adultos que, por vários
motivos ficaram a margem do processo educacional, destaca-se o valor
da educação para a construção de uma cidadania ativa tendo a EJA
como espaço de um direito de desenvolvimento humano e profissional.
Soares (2001, p. 32) aponta que muitos desses jovens e adultos estão
imersos numa diversidade inerente às diferentes regiões do país, em
diferentes contextos sociais e desenvolveram uma cultura baseada na
oralidade. Como evidências de expressão dessa cultura, entre muitos
outros, podem ser citados, a literatura de cordel, os repentistas, o teatro
popular, o cancioneiro regional, as festas populares, as festas religiosas
e os registros de memória das culturas afro-brasileiras e indígenas.
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cada pessoa representam uma grande riqueza que é necessária
aproveitar. Para essa autora, quando se trata de estudantes
adolescentes ou adultos, é preciso considerar elementos tais como: as
diferentes disponibilidades horárias, as responsabilidades adquiridas ou
o aumento da capacidade de determinação pessoal de necessidades e
objetivos. Elementos esses que podem ser favorecidos pela EaD.
Para atender esse público, Pastor (1998, p.237) diz que é
necessário uma visão de diversidade que “permita buscar soluções para
cada problemática e respostas educacionais adequadas a cada
indivíduo”. Para isso, nossa cultura tem buscado respostas às
necessidades provenientes da diversidade dos indivíduos nos avanços
das chamadas “novas tecnologias” tendo em vista a aproveitar os
benefícios que oferecem. No contexto educacional isso equivale a refletir
sobre as possibilidades e limites desses recursos para a uma sociedade
mais equilibrada, igualitária e que respeite a diversidade.
Para Roca (1998, p. 185), pelo menos entre a maioria dos
profissionais da educação já existe a consciência de que cada pessoa é
diferente das outras. Assim, cada indivíduo tem seus objetivos pessoais,
um determinado estilo cognitivo, estratégias individuais de
aprendizagem que lhe parecem mais positivas, um ritmo próprio de
aprendizagem, etc.
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Nesse contexto, na relação entre a diversidade, EaD, avanços
tecnológicos e EJA, discutem-se formas de colocar a serviços dos jovens
e adultos com dificuldades de acesso à escola convencional, os recursos
tecnológicos de forma a permitir a participação na vida política e
produtiva da sociedade.
No entanto, é preciso considerar que esses avanços ou
instrumentos são gerados não para dar resposta as diferentes pessoas
de uma comunidade ou cultura. Para Pastor (1998, p. 238), esse
processo costuma ser o inverso. Na maioria das vezes, para serem
aproveitados para fins diferentes dos previstos esses recursos precisam
ser adaptados, porque da maneira como foram concebidos não levam
em consideração a diversidade da população.
Assim, para esse autor, a intervenção educacional em uma
sociedade tecnológica diversa necessita garantir o aproveitamento
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destes recursos como caminho de acesso à participação dos sujeitos na
construção da sua cultura.
Destacam-se nesse sentido, as Tecnologias da Informação e
Comunicação – TICs, que se referem aos recursos tecnológicos que
foram gerados pelas diferentes formas de tratamento da informação
como os computadores, CD-ROM, etc e da imagem como a televisão, o
vídeo, o cinema, os satélites, etc.
Nessa perspectiva, considerando a aplicação das TICs, o
processo educacional pode se converter numa tradução educativa da
diversidade cultural da sociedade. No entanto, nesse processo, é preciso
considerar algumas precauções. As TICs são também veículos de mídia.
Para Freire (2000, p. 109), é preciso enfrentar o extraordinário poder da
mídia, desmistificar a farsa ideológica, uma espécie de arapuca atraente
que facilmente caímos. Para esse autor, não se trata de lutar contra a
mídia, mas “não podemos nos pôr diante de um aparelho de televisão
[por exemplo,] “entregues” ou “disponíveis” para o que vier.
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2.1 OS COMPONENTES DA EAD NO CONTEXTO DA EJA
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Assim, de forma geral, podemos conceber o aluno de EJA na
modalidade EaD, como o jovem ou adulto que nunca frequentou ou que,
por algum motivo, abandou a escola. Esse aluno, normalmente trabalha,
o que implica um relativo pouco tempo para estudar. Destaca-se o
objetivo desse aluno em buscar a educação formal, como caminho para
alcançar ou manter condições de competitividade no mercado de
trabalho.
Nesse sentido, é imprescindível processos de ensino centrados no
estudante e mais apropriados às necessidades e diversidades. Assim, ao
pensar a EaD para essa clientela é preciso evitar a concepção que
postula que todos os estudantes têm o mesmo nível de pensamento e
necessidades, além de considerar, como já mencionamos a questão da
diversidade.
Porém vale destacar que o conceito de aprendente autônomo, ou
independente, capaz de autogestão de seus estudos ainda é
embrionário. Da mesma forma que o estudante autônomo é ainda uma
exceção no universo de nossas universidades, abertas ou convencionais
(BELLONI, 2006, p. 41). Nessa perspectiva, essa autora afirma que o
“ensino deve transforma-se para dar condições e encorajar uma
aprendizagem autônoma que promova a construção do conhecimento”.
Para isso é necessário um processo de ensino e aprendizagem
centrado no aprendente, cujas experiências dele sejam aproveitadas
como recurso. Para Belonni (2006, p. 42), o estudante não é o objeto ou
produto, mas o sujeito ativo que realiza sua própria aprendizagem.
Uma situação muito comum aos estudantes da EJA, é que estão
retornando aos estudos muitos anos depois da sua última experiência
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como aluno, sendo comum trazerem em “histórico escolar” experiências
negativas. Esse aspecto representa um desafio as instituições
provedoras de EaD voltados a essa clientela, pois envolve “mais
questões de ordem socioafetiva do que propriamente a conteúdos ou
métodos de cursos” (BELLONI, 2006, p. 45). Destaca-se nesse sentido a
necessidade de estratégias de contato, interação e motivação desses
estudantes. Essas estratégias podem se converter em garantia de
ingresso e permanência do aluno no curso.
Especificamente no caso do aluno da EJA, observa-se no ensino
presencial, a contribuição dos aspectos socioafetivos da interação
professor aluno como fator de motivação.
Como forma de atender às diversidades e necessidades do
aluno da EJA na modalidade a distância, ressaltamos a necessidade
apontada por Belloni (2006, p. 48) nas abordagens em EaD, que
enfatizam “abordagens realmente interativas, isto é, entres seres
humanos e não apenas com máquinas o que implica evitar ‘pacotes’ de
instrução programada”.
Nesse sentido, é necessário disponibilizar aos estudantes meios
que permitam a interação, oportunidades de discussão e relações
pessoais. Tais interações podem ocorrer por meio de recursos
tecnológicos ou de encontros presenciais. Para Belloni (2006, p. 48) faz-
se necessário que o diálogo seja estimulado não apenas entre
professores e estudantes, mas também, entre os próprios estudantes, o
que pode ocorrer por meio de grupos de estudos, grupos tutoriais, etc;
ou ainda, entre o estudante o meio social onde vive e trabalham.
45
Ressalta-se nesse contexto a contribuição das TICs para os processos
educacionais em EaD, tema esse que será abordado mais adiante.
http://www.psicopedagogia.com.br/guia/estudar.s
html
http://www.dadireitofmn.com.br/dowload/artigo/C
omo_Estudar_Melhor.doc
46
A primeira geração de EaD foi característica do século XIX
sendo impulsionada pelo desenvolvimento da imprensa e da expansão
do transporte ferroviário. Trata-se do ensino por correspondência.
Destacam-se como limitações dessa fase a lenta interação entre
professor e aluno e os contatos extremamente esporádicos,
normalmente, quando o aluno se submetia aos exames. Essa fase exigia
significativa autonomia por parte do aluno.
A autora caracteriza a segunda geração de EaD pela integração
dos meios de comunicação audiovisuais aos materiais impressos, o que
passou a ocorrer a partir dos anos 60. Nessa geração os objetivos
educacionais voltaram-se sobretudo a atingir o público de massa.
Como terceira geração de EaD, a autora sistematiza o modelo
que contemplamos em nossos dias e que vem se consolidando a partir
do final da década de 90. Essa geração se caracteriza pelo advento e
disseminação das TICs, além dos meios que já eram utilizados nos
processos educacionais de EaD.
Em cada uma dessas fases, destaca-se o papel significativo dos
meios tecnológicos, uma vez que nessa modalidade de educação, a
interação entre professor e aluno é indireta necessitando da mediação
dos meios de comunicação. Hoje, com as possibilidades oferecidas pelas
TICs, diversas mudanças podem ocorrer nas práticas de EaD.
Entre essas mudanças, Belloni (2006, p. 54) destaca aquelas
que facilitam o contato regular e eficiente entre os estudantes e a
instituição, fator esse crucial para a motivação do aluno e condição
indispensável para a aprendizagem autônoma. Para essa autora, os
meios de ensino trazidos pelas TICs envolvem todos os anteriores que já
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eram utilizados, mas agregados a recursos informatizados e redes
telemáticas com todas as suas potencialidades (banco de dados, e-mail,
lista de discussão, sites, etc), Cd-Rom didáticos, de divulgação científica,
etc.
Dessa forma, as contribuições da TICs para EaD implicarão em
mudanças radicais nos modos de ensinar e aprender. Assim, unidades
de curso concebidas sob a forma de programas interativos
informatizados, tendem a substituir as unidades de cursos impressas
(BELLONI, 2006, p. 57).
Sobre a utilização do computador nos processos de ensino e
aprendizagem, Roca (1998, p. 92), afirma que esse recurso
desempenha um significativo papel na motivação para o aprendizado,
porém destaca que gera reações muito diferentes em função das
características pessoais dos usuários. Para a autora, “a atitude dos
estudantes costuma ser diferente conforme a sua idade, o seu nível de
formação e a sua profissão, entre outros fatores”.
Nesse sentido, ao pensar os processos educacionais na
Educação de Jovens e Adultos na modalidade em EaD, é imprescindível
considerar essas atitudes, pois estaríamos nos enganando se
considerássemos as tecnologias como o elemento básico número um dos
sistemas de formação a distância. Os elementos fundamentais
continuam sendo: o estudante e o professor. Para Roca (1998, p. 183),
em primeiro lugar, é imprescindível a vontade do estudante, que pode
ser ajudado, motivado e orientado com uma grande variedade de
recursos.
48
Nesse contexto, a eficácia de uma determinada TICs vai
depender, portanto, muito mais da concepção de cursos e estratégias do
que das características e potencialidades técnicas destas ferramentas
(BELLONI, 2006, p. 60). As TICs não podem ser simplesmente
adicionadas de forma convencional aos processos de aprendizagem. Elas
podem auxiliar o professor a problematizar o saber, a contextualizar
conhecimentos, “dar movimento” aos conteúdos para que os alunos
possam dele se apropriar.
Nas modalidades convencionais de educação o professor
mediatiza os conteúdos. Nesse caso, o meio mais importante é a
linguagem verbal direta, o que significa que mediatizar o ensino não é
uma competência totalmente nova. O que é novo é o grande elenco de
mídias cada vez mais atraentes disponíveis hoje e já sendo utilizadas
por alunos fora da escola (BELLONI, 2006, p. 60).
As TICs ofereçam ocasiões originais de aprendizagem,
provocando curiosidades, apresentando desafios, criando situações de
aprendizagem totalmente novas de conviviabilidade e interações mais
intensas do que a aula magistral baseada na autoridade do professor.
No entanto, Belloni (2006, p. 73) destaca que elas “não substituem os
livros didáticos, nem assumem suas funções, embora transformem
profundamente seu uso, que será muito mais de referência e síntese do
que de consulta e de estudo”.
Isso significa que pensar a aplicação das TICs nos educacionais,
não significa manter versões eletrônicas de meios já aplicados a esses
processos. Mas para ir além, pois a gama de atividades que as TICs
permitem desenvolver é muito extensa e envolve: oficinas de trabalho,
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simulações, debates, jogos, atividades dialógicas, busca de informações,
consultas, correções, exames interativos, trabalho por projetos, etc.
Para uma contribuição efetiva das TICs para a EaD, Roca
(1998, p. 200) ressalta que no meio delas pode-se buscar o
“desenvolvimento de ações que permitem ações educacionais a partir de
concepções mais “construtivistas” do processo de ensino e
aprendizagem de sujeitos autônomos”.
Assim, o paradigma que advêm é o da formação interativa
baseada em ambiente interativos multimídia que reúnem textos, sons,
gráficos, imagens fixas e em movimento, etc. Dessa forma, colocam o
controle da aprendizagem nas mãos do usuário possibilitando a escolha
entre diferentes roteiros e estratégias de aprendizagem.
Destacam-se também nos processos educacionais em EaD, a
televisão a cabo e a televisão via satélite. Estes recursos vêm sendo
bastante utilizados em centros de estudos, onde permitiram organizar
atividades muito variadas (assistência em grupo e com um debate
posterior, assistência individual, trabalho de grupos a partir dos
materiais recebidos, etc).
Ainda dentre as contribuições das TICs para os processos
educacionais em EaD, destacamos o papel da Internet e apresentaremos
a seguir suas principais características e recursos.
A Internet definida como uma rede mundial de computadores,
ou seja, uma rede de telecomunicações que permite conexão entre
milhares de computadores com o objetivo de compartilhar ou trocar
dados, oferece diversas ferramentas que possibilitam acesso a
comunicação e obtenção de bilhões de informações.
50
Surgiu em 1969, no contexto da Guerra Fria, com o objetivo de
descentralizar as informações. Assim, por exemplo, se um ataque viesse
a ocorrer e destruísse um determinado centro de dados, as informações
estariam a salvo num outro centro em qualquer lugar do mundo.
Porém seu uso popularizou-se a partir da década de 1980,
permitindo “romper” as fronteiras dos países disponibilizando os mais
variados tipos de informações, que podem ser acessadas a qualquer
momento do dia ou da noite. Dessa forma, pode-se, por exemplo,
“visitar” lugares famosos, fazer compra, bater papo, se comunicar com
pessoas distantes a custos reduzidos, etc.
Embora não tenha sido criada exclusivamente com objetivos
educacionais, a Internet, oferece amplas possibilidades de aplicação
como TICs no ensino e aprendizagem. A seguir, apresentamos algumas
ferramentas disponíveis na Internet ressaltando o potencial de aplicação
delas no contexto escolar.
O World Wide Web (www) refere-se a uma teia que utiliza
vários recursos de textos, imagens, animações, vídeos, sons, etc, dando
origem a uma home page (página) ou site. Um site é composto por
várias páginas, que podem conter link (ligação) que direcionam o
usuário outros sites. Os sites possuem endereço eletrônico. Veja como
exemplo, o endereço eletrônico do site a seguir: www.ufpr.br
Muitos sites podem ser utilizados como fonte de informações
para a realização de atividades escolares, publicação de trabalhos,
baixar arquivos, etc.
O bate papo (Chat) se caracteriza como um espaço virtual de
comunicação entre pessoas possibilitando a comunicação em tempo
51
real. Eles são bastante utilizados para várias finalidades, desde o lazer,
até a discussão de temáticas relacionadas a grupos de interesses, como
exemplo, bate papo presente num site sobre Tecnologia Educacional,
onde pessoas interessadas no assunto pode trocar ideias com outros
profissionais.
No sites com temática escolar, o bate papo pode ser utilizado
como ferramenta de interação entre alunos e professores, tanto da
mesma escola, como de escolas ou instituições diferentes. Ele oferece a
vantagem de permitir, por exemplo, que alunos e tutores se
comuniquem ou esclareçam dúvidas em tempo real.
O correio eletrônico (e-mail) funciona de forma semelhante a
um correio, permitindo o envio e recebimentos de mensagens. Pode-se
anexar às mensagens arquivo contendo texto, fotos ou animações.
Oferece a vantagem de ser recebida a qualquer momento, de forma
rápida e de baixo custo.
No contexto educacional, o correio eletrônico possibilita ao
aluno e ao professor/tutor a troca de informações e compartilhamento
de arquivos.
A lista de discussão consiste num ambiente que permite
troca de informações, normalmente, sobre um mesmo assunto. São
apresentadas, numa página, temas, perguntas, problemas, etc e um
espaço onde os usuários digitam seus comentários ou replicam os
comentários realizados por outros usuários. Nela ficam registrados os
diálogos dos participantes sobre o tema, podendo ser analisados por
quem os acessa. Essas listas são elaboradas por empresas ou pessoas
com o objetivo de agrupar indivíduos interessados num mesmo tema.
52
Algumas listas de discussão funcionam de forma semelhante ao
correio eletrônico. Dessa forma as pessoas precisam ser inscritas numa
lista para receber as informações, comentá-las ou lançar novas questões
para serem debatidas.
Os blogs educativos são páginas da Internet que possibilitam
comentários sobre assuntos diversos, estimulando a produção textual e
exercitando nos estudantes o poder de argumentação, capacidade de
interpretação, etc.
A Internet, segundo Gonçalves (2008), tornou o mundo
“menor” provocando revoluções dos processos de comunicação,
disponibilizando serviços, etc. estimulando assim, a democratização das
informações e facilitando o acesso ao saber.
53
com materiais de qualidade significativa. Nesse contexto, destacam-se
sobretudo as telemáticas, que apresentam a vantagem de combinar a
flexibilidade da interação humana com a independência do tempo e no
espaço, agilizando processos.
Mesmo considerando as contribuições trazidas pelas TICs para
os processos em EaD, Roca (1998, p. 202) ressalta que “a
aprendizagem flexível, aberta e a formação a distância não exigem
implicitamente a utilização de recursos avançados”. Existe,
principalmente na EJA, um número significativo de exemplos destas
modalidades de EaD que utilizam como materiais de aprendizagem os
textos impressos e o correio eletrônico e o tradicional como forma de
distribuição e monitoramento dos processos educacionais.
54
2.4 O PROFESSOR EM EAD
55
trabalho de integração e coordenação de equipe. Assim, é necessário
acrescentar ao ato de ensinar:
56
Isso envolve múltiplas funções relacionadas ao papel do professor em
EaD.
Buscando uma identificação dessas múltiplas funções, Belloni
(2006, p. 83) apresenta o desdobramento da função docente, que no
ensino presencial é assegurada por um indivíduo.
57
Tecnólogo educacional (designer ou pedagogo
especialista em novas tecnologias, a função é nova, o
que explica a dificuldade terminológica). Organiza
pedagogicamente os conteúdos e realiza sua adequação
aos suportes técnicos a serem utilizados na elaboração e
produção de materiais. Busca assegurar a qualidade
pedagógica e comunicacional dos materiais didáticos e
assegurar a integração dos participantes da equipe
envolvida no ensino em EaD.
58
indispensáveis para o sucesso da aprendizagem, sendo esse profissional
o elemento chave para o alcance dos objetivos educacionais.
Presencial EaD
Alunos
Meios de ensino
Professor
59
Como forma de se inserir no mundo do trabalho, muitos
adolescentes, jovens e adultos buscam na escolarização as condições
para completar seus estudos, uma vez que por diversos motivos, foram
excluídos do processo educacional.
Nesse sentido, a EaD apresenta um significativo potencial de
contribuição para a formação, pois por suas características, permite
vencer determinados obstáculos e possibilitar o acesso ao conhecimento
por pessoas que estão geograficamente distantes ou que, por outros
motivos, encontram dificuldade de acesso à escola.
Assim, considerando as diversidades e necessidades de cada
estudante, faz-se necessário estimular a autonomia, de forma que o
aluno seja capaz de promover a autogestão de seus estudos. Nessa
perspectiva, o advento e aplicação das TICs nos processos educacionais
da EaD, possibilitam interação mais efetiva entre o professor e o aluno.
Porém, a simples inserção desses recursos não é garantia de
interação e alcance dos objetivos educacionais na EJA na modalidade de
EaD. Tal inserção significa ir além do que já é realizado com os
materiais convencionais. Equivale a promover situações de
aprendizagem que provoquem curiosidades, apresentem desafios e que
facilitem a apropriação de conceitos complexos por parte do aluno.
Dessa forma, as TICs potencializam as contribuições da EaD
para os processos educacionais de jovens e adultos, pois aos materiais
convencionais podem ser conjugados novos recursos. Isso estimula a
interação de ambientes de aprendizagem reunindo textos, sons,
gráficos, imagens fixas e em movimento, atendendo dessa forma, as
diversidades da EJA.
60
Autor: Prof. Sandramara S. Kusano
de Paula Soares
3.1 APRESENTAÇÃO
Prezado Cursista,
63
Uma das principais características do moodle é a facilidade de
uso. A estrutura central do ambiente permite que o professor/tutor
estabeleça um cronograma baseado em atividades semanais, por tópico
ou social.
Bons Estudos !
64
3.2 COMO ACESSAR O MOODLE DA CIPEAD/UFPR
65
3.3 COMO ACESSAR O CURSO
66
3.4 MODIFICAR PERFIL E SENHA
67
3.4.1 MUDANDO SUA SENHA
68
Fig. 03 – Tela com dados a serem modificados.
69
O quadro destacado na cor vermelho é para inserir uma
descrição sua, como por exemplo, um mini-currículo.
Neste quadro pode-se inserir imagem, emoticons, links
para web, entre outros recursos disponibilizados na barra
de ferramentas.
4. Ao concluir, clique no botão “Atualizar perfil”
Observações:
Pode-se inserir FOTO no seu perfil. O arquivo com a
imagem não deve ultrapassar 2Mb e deve estar no formato
.jpg ou .png.
o Você pode utilizar um programa de desenho (como o
paint, por exemplo) para alterar o formato da imagem
e reduzir o tamanho da foto.
Todos os campos indicados na cor vermelha devem ter seu
preenchimento obrigatório.
70
Fig. 04 – Enviar mensagem – Item Participantes.
71
3. Abrirá a tela com o perfil do participante selecionado.
Para enviar uma mensagem, clique no botão “Enviar
mensagem” (Fig. 06).
72
Fig. 07 – Envio da Mensagem.
3.6 FÓRUM
73
3.6.1 PARTICIPAÇÃO NO FÓRUM
74
3.6.2 INSERIR IMAGEM NO FÓRUM
Você pode inserir uma imagem junto com sua mensagem a ser
postada no fórum.
Como fazer:
1. Clique em “Responder”
2. No campo “Anexo”, clicar no botão “Arquivo...”
75
3. Escolha a imagem e clique no botão “Abrir” (Fig. 10).
Fique atento para o tamanho do arquivo, que não pode
ultrapassar 2Mb.
76
Fig. 11 – Anexar arquivo no Fórum
77
As tarefas serão enviadas através de um arquivo (texto, imagem,
etc.). É necessário utilizar um editor de sua preferência (fora do
ambiente Moodle), como o Microsoft Word ou BrOffice Writer.
Para enviar uma tarefa:
78
Fig. 13 – Janela para busca de arquivo.
79
Para entrar na sala:
80
Figura 15 – Entrando na sala do Chat.
81
4. Para enviar uma mensagem basta digitá-la na caixa de
texto na parte inferior da tela e pressionar a tecla "Enter"
no teclado.
5. É possível, dentro do bate-papo, chamar a atenção de um
usuário, caso ele não esteja respondendo. Para isso basta
clicar em “bip” ao lado do nome dele. Aparecerá na tela
uma mensagem de que você está chamando a atenção
desse usuário.
82
Fig. 17 – Acessar Diário de Bordo.
83
4. Na parte superior da tela aparece a pergunta a ser
respondida e o quadro maior, ao centro, é o espaço para
você escrever no diário.
5. Para concluir, clique no botão “Salvar mudanças”.
3.10 GLOSSÁRIO
Fig. 20 – Glossário.
84
Existem duas formas de procurar a palavra desejada:
85
Fig. 21 – Inserir novas palavras no Glossário.
3.11 ESCOLHA
86
a opinião dos alunos sobre algum tema. Um exemplo seria uma enquete
para saber qual a opinião dos alunos sobre o ensino de educação à
distância.
87
3.12 LIÇÃO
88
1. Para responder a Lição, leia o enunciado, selecione a
alternativa que julgar certo e clicar no botão “Salvar a
resposta selecionada”.
2. Em seguida será exibida sua resposta e o feedback da
mesma.
89
Figura 27 – Responder a Pesquisa de Avaliação.
90
3. Essa é apenas um exemplo. Para responder a Pesquisa,
leia o enunciado, selecione as alternativas e clicar no
botão “Enviar respostas”.
3.14 QUESTIONÁRIO
91
Fig. 30 – Responder ao Questionário.
92
REFERÊNCIAS